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1 REVISTA EKO - N001 - NOVEMBRO - ANO 2009 CUBA RAFAEL MORGAN BICICLETAS UMA VISÃO DIFERENTE SOBRE O DESIGN ENTREVISTA EXCLUSIVA PARIS SE REVOLTA COM VANDALOS DO PROJETO DE ALUGEL

Eko magazine

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academic work in editorial design

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REVISTA EKO - N001 - NOVEMBRO - ANO 2009

CUBA

RAFAEL MORGAN

BICICLETAS

UMA VISÃO DIFERENTE SOBRE O DESIGN

ENTREVISTA EXCLUSIVA

PARIS SE REVOLTA COM VANDALOS DO PROJETO DE ALUGEL

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Jose Javier Serrano Etxeberría

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EditorialEKO é uma revista de design que em geral aborda temas mais amplos, como moda,cinema, tecnologia natureza e outros assuntos. A cada edição é abordado um tema onde a revista terá sua principal base. Sempre com uma boa entrevista e convidados da aréa pra falar um

pouco pra os leitores. Através de um trabalho acadêmico foi criado a revista, coordenado pela professora/designer/jornalista Patrícia Amorim e professora de design editorial onde o aluno teve que produzir um projeto grafico pra revista ou jornal, desde o naming ao impresso.

REVISTA EKO - N˚01 - NOVEMBRO - ANO 2009

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Sumário

Capa // Cuba de portas abertas para o design

Capa // Cartazes cubanos e sua importância na história

Internacional // Paris sofre com depredaçã á lei das bicicletas

Sustentabilidade// Designers desenvolvem produtos com responsabilidade ambiental

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Entrevista// Designer brasileiro Rafael Morgan fala de seus projetos

Design // Produtos que usam tipografia como identidade

A Prancheta // Brinquedos dos beatles

Objetos // Umas listas de super PenDrivers diferentes

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O belo modo Cubano de pensarUm olhar // Mesmo antes da revolução cubana, o seu povo mostra com propriedade um design elegante e com responsabilidade ambiental

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OO professor Cláudio Portugal que o Design é (grosso modo) a ciência que estuda como comunicar

uma idéia aos seres humanos. “Como fazer a ponte?” é a sua pergunta. Mais especificamente no Design Gráfico, estão fortemente envolvidas as noções de Projeto, Processo e Reprodução. Isso ocorre em detrimento a predominância da subjetividade, singularidade ou mesmo à noção de autoria. Com isso a “arte” se desloca de um patamar místico (que tantos “artístas” procuram preservar) para a realidade material e fora das grandes galerias: a realidade dos meios de produção e da vida cotidiana. É nessa realidade que as contradições sociais estão mais fortemente colocadas e onde a arte pode ter uma papel mais interessante do que servir ao ego de colecionadores milionários.

Em último caso, o Design pode ser uma porta de acesso para o estudo da produção semiótica, intrinseca a qualquer sociedade. Em especial, quando a sociedade se movimenta e “sente os grilhões que a acorrenta”, surgem grandes movimentos também nas formas de produção dos significados. Mais do que no cotidiano urbano de logotipos super-modularizados e tipografias super-refinadas (tudo super-bem-financiado), é numa situação de revolução social que esse conceito de “comunicação de idéias” acaba sendo retomado com mais força e de forma mais ampla.

Então, a minha paixão por Design Gráfico se intensifica quando olho para trás e vejo a produção desses momentos, nos quais a sociedade se questiona e busca concretizar ideais de transformação. Uma dessas épocas singulares é o período da revolução

cubana, que ao meu ver está em sua fase inicial, ainda que evidentemente tenha dificuldades. Mas calma, não estou aqui para uma análise da revolução cubana em sí. Estou aqui porque a Marcia (minha companheira de casa) chegou de sua visita ao seus pais, que moram no Canadá, e trouxe uma encomenda especial: a edição nº344 da revista Communication Arts, cuja capa reproduzo acima. Nela, uma longa reportagem sobre o Design gráfico cubano, entitulada “Cuba sí!” que será em breve devorada e ruminada neste blog. Mesmo que a capa cause um certo estranhamento, o inicio da matéria traz uma perspectiva interessante: “The Cuban Revolution of 1959 was a watershed event that bestwoded on Cubans extraordinary gifts of social justice and equality, dramatic avances in public health and education, and a equitable distribution

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e o design californiano do final dos anos 60, um grupo de artistas gráficos cubanos desenvolveu um trabalho rico em formas, cores e texturas. Suas criações possibilitaram o surgimento de uma escola peculiar de artes gráficas na América Latina.

A Exposição da Caixa percorre a obra de 12 destes grandes designers, entre os quais Azcuy, Bachs, Dámian, Dimas, Julio Eloy, Niko, Reboiro, Raul Martinez. São cartazes que retratam, além do cinema cubano pós-revolução, produções de vários

países, como as do leste europeu, norte-americanas e brasileiras. Na mostra encontram-se peças gráficas para filmes como os de Glauber Rocha e Julio Bressane. O objetivo da exposição é apresentar ao público um importante período da história cultural de Cuba a partir de 1959, que reflete a sua imagética por meio da comunicação visual.

Na abertura, haverá uma mesa redonda com Pablo Pacheco Lopez, vice-presidente do ICAIC, e professor Alexandre Guedes, curador da exposição. Este encontro será uma oportunidade ímpar para que profissionais e estudiosos da área possam discutir o design enquanto forma de expressão artística e sua importância para a requalificação do que entendemos.

of the national wealth”. (Alguém quer fazer a tradução?)

Uma das mídias que considero mais interessantes e importantes, não só na produção cubana, mas na maioria das produções gráficas de situações revolucionárias, é o cartaz. É a mídia que traz o formato da tela na perspectiva do Design Gráfico: um cartaz é um quadro reproduzido aos milhares, a partir de uma matriz que muitas vezes oculta seu autor. E a escola cubana é pródiga em cartazes geniais, como este em que Cuba (o jacaré verde no mapa) se põe em armas, manuseadas pela mão américa latina. É a Revolução Cubana retratada num cartaz. Num outro sentido possível, Cuba é o instrumento da revolução bolivariana, que vai extinguir os paises latino-americanos e fazer nascer uma só nação. Vale lembrar que Chê Guevara, mais do que argentino ou cubano foi um cidadão revolucionário da América Latina: prova é que morreu na Bolívia, organizando lá mais focos de guerrilha para uma revolução que não devia se restringir a um só país.

Por fim coloco aqui uma série de cartazes (retirada da revista) produzidas em comemoração aos 10 anos da Revolução Cubana. Juntos, os cartazes formam a palavra “REVOLUCION” e são um bom exemplo de criatividade na utilização dessa mídia, que mesmo sem poder contar com muitos recursos técnicos (devido ao embargo norte-americano) ajudou a constituir uma escola até hoje respeitada em todo o planeta. Ela dá um sentido diferente ao que é arte porque a sociedade cubana, depois da revolução, dá um sentido diferente a sua própria história. Muda a vida, muda o Design (ou a arte, se preferir).

Cartazes Cubanos, um olhar sobre o cinema mundial, que traz ao Brasil uma seleção de 80 cartazes produzidos da década de 1960 até o início dos anos 90 pelo ICAIC – Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica. Utilizando a serigrafia como técnica de impressão e tendo como principais referências estilísticas a estética dos cartazes poloneses, tchecos e húngaros, o Push Pin Studio de Nova York, a pop art

As ruAs em hAvAnA são

gAleriAs de Arte

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ção da internet

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O maior destaque para os cartazes cubanos vem do forte influencia do cinema, acima

, cartazes de grandes filmes cubanos impressos em serigrafica.

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O sistema de bicicletas públicas foi implantado em 2007. Jovem fazendo uso da bicileta alugada (acima). Estacionamento das biciclatas (esquerda) o usu[ario pode passar 24hr com a bicicleta

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ção da internet

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Não se contava com os vândalos Mal exemplo // O sistema de bicicletas públicas de Paris, sofre com depredações e roubos constantes

Quando as populações de várias cidades europeias aderiram com entusiasmo ao sistema de aluguel

de bicicletas públicas, em meados dos anos 90, vislumbrou-se uma possibilidade real de abrandar o caos urbano causado pelo trânsito. A implantação do sistema em Paris, em 2007, tornou-se símbolo de seu sucesso. O Vélib (de vélo, bicicleta, e liberté, liberdade) colocou em circulação 20 600 bicicletas distribuídas por 1 450 pontos da capital francesa. Por apenas 1 euro, pode-se alugar uma delas e deixá-la em outro ponto da cidade num prazo de até 24 horas.

De imediato houve redução do trânsito e uma melhora da qualidade do ar. Dois anos depois, o programa enfrenta um problema que põe em risco sua continuidade: 80% das bicicletas já foram depredadas

ou roubadas. Em outras cidades, como Barcelona e Copenhague, a porcentagem de depredação e roubo não chega a 10% da frota das bicicletas de aluguel.

O prejuízo não é pequeno. Cada bicicleta do Vélib, fabricada especialmente para o sistema e com estrutura reforçada, custa 3 500 dólares. Exemplares da frota roubada do Vélib já foram encontrados à venda no mercado negro do Leste Europeu e do norte da África. Outros foram abandonados em estradas, muitas vezes depois de ter as rodas retiradas. “Um índice de vandalismo no sistema de aluguel de bicicletas superior a 10% da frota só se explica pela ocorrência de problemas sociais”, disse a VEJA o consultor americano Paul DiMaio, especialista em políticas públicas de transporte. Para os franceses, a destruição e o roubo das bicicletas têm como protagonista a mesma parcela da população que, em

2005, promoveu uma onda de incêndios em carros, prédios, escolas e repartições públicas. São moradores dos subúrbios pobres, muitos deles imigrantes com dificuldades de adaptação, que se sentem marginalizados pela sociedade.

As bicicletas que integram o Vélib se converteram em alvo de seu ressentimento. Como a maior parte dos 400 quilômetros de ciclovias disponíveis em Paris está na região central e glamourosa da cidade, as bicicletas são associadas ao estilo de vida que eles chamam de “burguês boêmio”. “Chegou o momento de usar o transporte alternativo também como forma de inclusão social, ou o sistema pode ficar inviável”, disse a VEJA o sociólogo francês Bruno Marzloff, especialista em mobilidade urbana. Enquanto isso não acontece, a empresa concessionária do Vélib conserta 1 500 bicicletas por dia.

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Enquanto o mundo está em causa do vírus H1N1, mais de 2 000 000 crianças morrem todos os anos por

razões de segurança relacionadas com os sistemas de saúde existentes na maioria dos países em desenvolvimento.

Eu pensei que poderia ser bom para colocar nossa histeria coletiva em perspectiva com este post de hoje. O saco peepoo é um banheiro para uso humano único para evitar deserções Humanos contaminar a água eo meio ambiente.

Através de sua auto-desinfecção saco peepoo, mesmo que nenhum serviço de recolha e tratamento disponível ou

não desenvolvidos, que não contaminam o ambiente. A ligação tradicional entre água e saneamento é, portanto, cortar. Alone saco peepoo é um projeto sustentável. Cada usuário contribui com a

sociedade eo meio ambiente. Outro exemplo de preocupação

é a A Harmless-Dissolve, da empresa Cyberpac, é uma embalagem plástica biodegradável, que pode ser dissolvida em

água quente ou colocada junto à compostagem, como qualquer produto biológico.

Entre outras coisas, o material é usado para embalar iscas de peixe, já que ela dissolve na água, liberando a isca.

É feita de um substrato biodegradável cinco vezes mais forte que o polietileno normal. Esse polímero degrada completamente no meio ambiente: microorganismos, como fungos, podem utilizá-lo como comida. “Insetos o adoram”, explica o site.

A embalagem não deixa resíduos tóxicos. Ao final do processo, se transforma em dióxido de carbono, água e biomassa.

A preocupação do design com o mundoDesign // Os problemas que o mundo passa atualmente, e motivo de preocupação para designers de todo o mundo

cada vez mais irão surgir projetos

como esses

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Peepoo A bolsa é biodegradável e pode ser usado como adubo natural.

Acima, uma demonstração de como a Harmless-Dissolve de dissolve na água

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EnRafael Morgan é um designer industrial no Brasil, cujo trabalho, como o Drop Light and the Puzzle

Revisited presidente, tem recebido alguma atenção nos últimos tempos. Seu portfólio inteiro está cheio de peças interessantes, mas ficaram desapontados ao saber que alguns dos mais interessantes ainda são protótipos, como é difícil encontrar uma empresa disposta a produzir projetos inovadores no Brasil. Quando nós pensamos sobre isso, percebemos que pouco se ouviu falar sobre o design brasileiro, para salvar os irmãos Campana fantástica, então nós pedimos Rafael alguns de seus pontos de vista sobre a situação atual no Brasil para designers que querem sair. Rafael nos deu algumas dicas sobre a cena, tudo isso com o coração.

Light Drop Como um designer no Brasil,

o que você sente são os principais obstáculos para começar seu trabalho produzido? O que você acha do sucesso dos irmãos Campana?

Bem, há tantos obstáculos que aqui é difícil nomeá-los todos. Parece que a maioria das principais empresas brasileiras têm medo de inovar, você sabe, eles fazem um monte de dinheiro produzindo clássico ou mal concebidos produtos. Há um monte de bons designers no Brasil, mas a maioria deles estão desempregados ou são forçados a conceber coisas medíocres em seus trabalhos. É muito frustrante, acredite em mim, eu fui um desses. Mas eu nunca vou desistir. Eu realmente acredito que nasci para fazer o que eu faço e vai continuar fazendo isso até o fim dos meus dias.

Acho que a única chance de sucesso para o inovador e avant-garde designers brasileiros é tentar projeto para obter mais industrializados e os países de mente aberta e é isso que tenho tentado fazer. Foi o que aconteceu com Humberto e Fernando Campana. Eles são muito talentosos artistas (designers), eles têm estilo, identidade e um cara de Itália realmente acreditava em seu trabalho. Não há absolutamente nenhum mercado para seu trabalho no Brasil, mas alguns de seus desenhos são cultuados lá fora, em museus de arte e casas de milionários em todo o mundo. Não tenho palavras para

O Brasileiro que se destaca design internacionalRafael Morgan //Designer brasileiro é premiado mais uma vez pela ADG por projeto novo

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ção da internet

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descrever o trabalho Campana ... É simplesmente fantástico, criativo e diferente de tudo o mais no mercado.

Em Design Industrial, o principal problema ético é que as grandes empresas não gostam de investir em novos projetos, novas e originais. Na maioria das vezes eles apenas enviar alguns rapazes para Feira de Milão (mobiliário e design de outros eventos internacionais relacionados) para tirar algumas fotos do que eles acham que é viável e que eles só copiar tudo, sem pagar direitos autorais. Aqui os grandes caras pensam: “Por que eu iria pagar por um projeto novo se eu posso copiar um sucesso de graça?”

Os grandes caras aqui pensam que investir em melhor concebido e produtos inovadores é um desperdício de tempo, eles simplesmente copiar modelos de sucesso sem pagar um centavo por isso. Acredite ou não, é verdade.

Estamos no meio de uma grave

crise ética aqui, é por isso que eu tentar espalhar algumas mensagens otimistas e questões importantes através de meus projetos.

O mundo já está cheio de “coisas” - como designer, porque você optar por criar mais?

Projetando as coisas bonitas que podem realmente fazer as pessoas pensar sobre as coisas que realmente importa nunca é suficiente. Poesia e arte nunca são suficientes.

Eu acho que o importante aqui não é o objeto em si, é o que está por trás disso, é a história que ele conta, os sentimentos e as emoções evocadas por ela.

Na maioria dos meus projetos que eu tento fazer uma mistura bem equilibrada de arte, poesia visual, semiótica, design e outras coisas que considero importantes. É minha natureza, eu amo design e artes e vou continuar fazendo esse tipo de coisa louca, até o dia que eu morrer.

Entrevista

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Beleza entre letras Tipografia // A designer americana Jessica Hische usa as letras como base

Uma das mais “cabulosas” tarefas dos designers hoje em dia reside na árdua procura por referências bacanas

de fontes script e caligráficas que realmente funcionem e não beirem a breguice, cafonice ou lugar comum. Podemos encontrar ótimas fontes textuais aos montes na internet e em qualquer computador que se preze há pelo menos uma verdana da vida pra deixar o seu trabalho com uma cara “respeitável”. Já com as fontes script, o buraco é BEM mais embaixo.

Sentindo na pele o que é essa angústia de não encontrar a fonte script perfeita, ou pelo menos uma referência da mesma, não pude conter a satisfação ao me deparar com o trabalho da designer, ilustradora e tipógrafa americana Jessica Hische. Desde simples cartões, passando por capas de livros e revistas, logomarcas, rótulos, fontes e impressos diversos, Jessica imprime aos seus trabalhos uma identidade tipográfica fantástica desenvolvendo letterings maravilhosos e exclusivos. Adicionado a isso, ainda exercita a ilustração com maestria em seu portifólio. Poderia se pensar que um trabalho tão exclusivo e com uma veia tão artesanal só funcionaria com uma clientela restrita e específica. Mas logo temos uma grata surpresa ao notar a variada e vistosa lista de clientes de Jessica, que já carimbou seu talento em peças para Tiffany & Co., Victoria’s Secrets, The New York Times, American Express, Forbes, etc.

Como se não fosse suficiente a

Tipográfia é a ferramenta fundamental nos projetos

da designer que vão de cartôes de visita a produtos

de varejo

Mais: jessicahische.blogspot.comwww.jhische.com

notória vocação tipográfica da designer para me deixar de queixo caído, Jessica ainda revela que não usa uma tablet (aka mesa digital) e desenvolvia seus trabalhos usando somente o trackpad do seu laptop! Com isso deixa bem claro que a tipografia realmente é o seu grande amor, e com certeza é um amor correspondido. E roxo! Haja tendinite!

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ção da internet

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Money, that’s all they want!Toys // Beatles são inspiração pra designers de todo o mundo

Oassunto Beatles se faz onipresente em minha vida desde os meus 12 anos e, natural e progressivamente,

a banda foi se tornando um referencial, quase um sinônimo da minha pessoa. Quantas e quantas vezes não ouvi a seguinte frase: — Marina, vi um objeto (leia-se uma variedade infinita) dos Beatles que era a sua cara! E o que antes me fazia ficar contente e ávida por ter o tal produto, há algum tempo me fez observar no quanto a figura dos Beatles foi e até hoje é um catalisador de vendas de produtos que têm a imagem do grupo associada.

Indubitavelmente, o fascínio gerado pela banda nas inúmeras gerações que tiveram contato com o legado deixado pelos fabfour é a grande engrenagem que movimenta esse mercado beatlemaníaco. E isso gera lucro certo, quando falamos de milhões de beatlemaníacos mundo afora, sedentos por estar cercados de coisas que lembrem seus ídolos. Mas, tirando as lentes da tietagem e

enxergando o cenário de uma forma mais realista e mercantilista, fica evidente que desde o fim da banda, a venda de produtos com o nome do grupo deixou há muito de ter à frente pessoas pura e simplesmente fãs do quarteto e que realizam seu trabalho pelo sincero e genuíno desejo de propagar a imagem dos Beatles através dos anos. E não falo somente do lucro propriamente dito, mas também de um fator preponderante no mundo comercial atual: a visibilidade. Isso fica

claro quando vemos uma montadora do porte da BMW MINI, ao comemorar os 50 do Mini Copper S, lançar uma versão única, exclusiva e customizada do modelo em homenagem a um dos seus célebres clientes, o beatle George Harrison. A versão do automóvel, cópia fiel do modelo usado e personalizado pelo guitarrista, será doada à Olívia Harrison, sendo posteriormente leiloada em prol da instituição filantrópica que George criou em 1973.

A PRANCHETAMarina Pontualwww.aprancheta.com

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Não é apenas um Pendrive Se tem uma coisa com que as pessoas gostam de testar a criatividade é pen drive. Tem de todo tipo e muitos são inúteis e bizarros, mas tem também vários fantásticos por aí. Uns são só bonitinhos, outros são tão modernos que assustam. Se eu pudesse teria um milhão, mas enquanto não posso me dar ao luxo de colecionar, fiz uma lista dos 10 mais legais que já vi na internet.

CLE USB//R$ 80

Apacer Fingerprint//R$ 100

EagleTec//R$ 70

USB Flash Drive Lighter//R$ 110

Zip Zip USB//R$ 128Mais: www.gadgets.fosfor.se

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