3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    1/27

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANAS

    I:;;~ni 00gn22 l:;;~Orin kirini I~~gb~ ni s il~ (;:wa

    I:;;~gb~ ni is il~ ~ waEni k sis,A m jalelvv k k,Lis ok,Ati d,K p o, ko 1.p M (Zx)(Marcha escolar)

    GlossrioI:;;~ trabalho/profisso; gb~ agricultor/fazendeiro; il~pas/nao; en (subs.) pessoa; jale (vb.) roubar/virar ladro;iw kk fazer estudos; laisi (conj.) sem; Qk

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    2/27

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANAS3. Iy r-e n rik?4. IQ alra rik?5. ~gbQn r'e n rik?6. Kini is t WQP9 julo ni il Br-asil?7. I~~ wo ni o dra ju T'j t.ir-e?8. I~~ wo ni o k f'rn lati se? Kirii Id ey?

    8.1. A negao \L b d f . k''' . 1'1 ./.em re as ormas negativas o, ma', a ai que ja VImos numcapitulo anterior? Agora observe as diversas formas de negao presente nacano em cima:

    1. Eni k s s (quem no trabalhar)2. Iw kfk , lls QkQ (lit. ter instruo sem ter (saber usar) aenxada)Se pode dizer que a negao em Yoruba pode ser resumida pelas seguintesfrmulas:

    1. Negao = k + oraao verbal.Exemplo:Orao positiva: Olkti da rn bori(Olakiti se vestiu de rn)Orao negativa: Olkti k da rn bori(Olakiti no se vestiu ... )2. Negao = Iis + substantivo.Exemplo: Orao positiva: Owo w, or- si w

    (quem tem dinheiro tem amigos)Orao negativa: Lis owo, r- k s(sem dinheiro no tem amigos)

    69.

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    3/27

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANASNota:AA negao de verbos o mais freqente no dia-a-dia, sendo que a outra seusa mais em expresses poticas.AAgora, tente negar as afirmaes feitas nas seguintes oraes:

    i. Or-ko mi ni Adwl.ii. Il Brs ni a ti bi mi.iii. Or- ni Ftim ati Z Santana.iv. Maria Anglica gbQ Yorub dradra.v. Ob 'tl ni QkQ Morem jsor'oe

    Orin kejiLil B h se' s tisa21 H10 le bawon se (oluk)Egbe: I~~ n is njLl :B se's tl lTIO le bawon se (arnso)Egbe: I~~ nIs njLl :B b ses l y mo le bawon se (agb

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    4/27

    KGBDUN: ABC DA LNGUA ECULTURA IORUBANASB tn se' ~~ onsw mo le bawon se ,I;;~ n 'i;;~njB tn se' s aljap mo le bawon se ,I$~ n is njB tn ses abgeb mo le bawon $e ,I$~ n 'i;;~njB tn se's dkt lTIO le bawon se ,(orusegun)I$~ n s njB tn se' s drb mo le bawon $e ,(awumto)I;;~is njB ses ma yaa bawon $e(onigbjam/ ar-r-un)Egbe: Is n is nj

    Ll Ib se' s agbp mo le bawon seEgbe: I;;~n is njLl : Ib w se's rk mo le bawon se , (agbjQ)Egbe: I$~ n 'i~ njGbogbo Eni ba jale 10 b' QmQj(Adaptao e rearranjo meu )

    Lil :Egbe:Lil :Egbe:Lil :Bgbe:Ll :Egbe:Lil :Bgbe:Ll :

    GlossrioI' ,., r ~ T d f - , b B' b ( ) 7 \ 1se n 1: ;>~ n$. (exp.: . o a pro .issaoe no re; o a se exp. Iv esmo sefosse; ts (Ing. Corrup) professor; t.l (Ing. Corrup) alfaiate; ly (lng.Corrup) advogado; akle gari; ad j juiz; bb (Ing. Corrup) cabelereiro-ag bp faxineira; brik (Ing. Corrup) banqueiro;Dnr-ew Wadi awon is t ti awon Yor irb lj lati ma se.Kin Id ey?A (Procure saber as profisses que os iorubanos tm vergonha de exercer eo porqu. Existiria uma tal discriminao profissional em seu pastambm? Porqu?)

    71

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    5/27

    KGBDUN : ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANAS

    8.3. Expresso idiomtica: Gbj l + substantivoAObserve a seguinte orao no poema acima:B o b gbj l won =Bi o b gbj l (QrQ)* ly at ibb (Ou seja, se voc decidir no trabalhar porque acredita que a riqueza deseus pais ser suficiente para voc ...)O professor lhe explicar o peso do ditado que resume esse ensinamento:Agbj lgn fi ara r~ fun ~l ta ..8.4. A filosofia de ~t~ e ltljARepare bem no ensinamento que fica por trs do aviso acima. Trata-se deuma profunda filosofia iorubana construda em torno dos conceitos de~t e ltlj , ou seja, atos de vergonha. Alem do conceito de tabus equizilas que lidam com advertncias de ordem religiosa, o dual conceito de~t~ e ltlj formam o outro par do cdigo penal que regulamentam asociedade iorubana.

    74

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    6/27

    KGBDUN : ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANASVejamos primeiro o conceito de ~t~ que leva ao itij.;\Repare na stima linha do poema acima:o 't tn ni mo SQ fun Qo conceito de ~t~ muito importante na sociedade iorubana. muitomais profundo do que o seu equivalente em portugus ficar devendo napraa porque implica uma eterna dvida moral que quase impossvel dee saldar. Isso justamente por uma razo bvia que outro ditado iorubanoxpressa to nitidamente:

    WQn n o ygb~ 00 nd, eryn ml ni o f 'fd' h' , 251 ano

    o ditado acima citado mostra o quanto impossvel limpar o nome naociedade iorub-africana, uma vez que ficou sujo. Outra advertncia quee impe aqui que sujar o nome em iorub no se limita apena ao fato dedever dinheiro ou ter o seu nome na lista da Serasa ou SPC. A dvida aqui mais moral e tica do que matrial. . Implica cometer um ato vergonhoso.Por exemplo, o roubo ou o simples fato de ficar preso constituem ~t~ naociedade iorubana. Uma pessoa que foi surprendida com tais atosreprovveis perde todo o respeito na comunidade. Ningum mais orespeitar. Um proverbo prova isto: QrQ o dn lenu Iy ole: ou seja umame (farmlia) cujo filho ladro perde a voz na sociedade. Agora imaginegravidade da situao numa sociedade onde no somente aquele quesujou sofre as conseqncias, mas todos os familiares com quem eleartilha o mesmo sobrenome ou orki idl.De fato, esse conceito de ~t~ um dos mecanismos com os quais segulamenta a sociedade iorubana. Isso porque ningum escapa ao seucance. Mesmo os rei-sagrados sabem que quando caem no e t , est naora de ir dormir , o que significa, na linguagem da corte reservadazsLit. Quando voc acusado de ter cargado sem limpar o traseiro, a quantas pessoas voc vai mostrar oseu traseiro para provar que o tinha limpo?

    75

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    7/27

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANASapenas pessoa real, cometer suicdio ritual mediante a abertura de umacabaa potente que o rei teria recebido durante a sua entronizao para taiseventualidades.Na cultura iorubana, so muitos os comportamentos que possam trazer ~t~a uma pessoa ou uma farm1ia. O pior de todos 'ol jj', ou seja, roubo.Como diz a msica de Olakitijan que j estudamos numa lio anterior:En b jale Iekarr/' t b drn bor/ aso ol l d bora/ dabora, d bole p~p~UOlaktljan '. No h como limpar umnome depois de t-lo sujo obu seja, quem j foi flagrado roubanduma vez, mesmo se volte a usar a roupa mais cara do mundo (compradtalvez com dinheiro legtimo), ningum o respeitar nunca mais, porqusempre pairar sobre a cabea dele a sombra daquele furto original. P ~isso que outro ditado afirma que Or-ko rere sn ju wr ti f'dklQ , ou seja, um nome limpo vale mais do que muito ouro e prata.Coincidentemente, so dez os comportamentos principais capazesprovocar e t na sociedade iorubana: QI~ (preguia), ol (roubo), as(abusos da sexualidade/prostituio), opirr- (mentiroso), QmQ le (bastardo), odale (traio), 1:;;~(misria), :;;l (m fortuna provocadaincompetncia ou ataque espiritual), atoroje (mendicidade), e por ltimgbese (dvidas).Seu professor lhe explicar o grau de gravidade e o nvel de tolerncia qa sociedade iorubana concede a cada um dos estados acima listados as .como os 'castigos' que atraem. Porm, saiba que uma pessoa que sofre dprimeiros trs j possui a pior combinao de vcios possvel. No podehaver nada pior para um iorubano do que ser acusado de ser: )l~, ol acokan yk lQwQL*Dnr-awASe tpale ewi i$~ ni oogun 1:;;~ .J'rr turn won kkQrQ n r~ pel olk atiwon

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    8/27

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANASokan y ku refere se neste contexto acomportamentos

    sexuais considerados infames ..5. O estigma infamante de ole :

    o Veja se consegue decifrar a seguinte cano escolar luz de tudo o que j.emos falando neste captulo. Preste ateno sua carga de afirmaoeolgica:Kni r i . fole ~e ly t mow?Kni ri fole se ly t mow?Kni ri fole se ly t mow?Ly ti mow kk k r jale,Kk k r jale ma kk der-Kni ri fole se ly t mow?Ay y m fole ~'QmQ26 t mo b,Ay y m fole ~QmQt mo b,OmQt mo b kk k jale,Kk k jale bb k tQAy y m fole ~QmQt mo b.

    :'6 fise outro conceito muito potente na cultura iorubana. Consiste na prtica nefasta de atacarmagicamente uma pessoa, amarrando-lhe a vontade para obrig-I o a fazer coisas que no farianormalmente. Por exemplo, acredita-se que os inimigos podem fazer fise que tornar uma pessoa emladro incorrigvel, o que acabar arruinando tal vtima levando ultimamente sua morte e trazendo-~t~a seus familiares com que partilha o mesmo nome.

    77 .

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    9/27

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANAS

    GlossrioKni n fole se? (exp. idiom.) para que que vou roubar. ly t mow(exp. coloq.) na minha vida; kk k n jal (locuo verbal) em vez deroubar; ma kk der- (loc. complementar) prefiro torn-me escravo;Ay (subst.) pessoas malvadas; ~ m fole ~QmQ (rogo) por favor noenfeiticem meu filho com esprito de ladro; bb k to (loc.complementar) prefiro que v-ia morto antes;

    8. 6. Expresso 'kk k + verbo':Exemplo: kk k jale ... (em vez de.. .)ARepare na locuo formada por esta expresso e veja tambm a locuocomplementar que a acompanha:

    'Ma kk + verbo' (prefiro ...)Juntas, as duas locues formam uma orao complexa. Kk k n jal, makk der. Voc poder formar este tipo de oraes?No se esquea que precisa conjugar a expresso conforme as pronomespessoas usadas:Kk k mi (n) + verboKk k iW Q (o) + verboKk k un () + vervoKk k wa (a) + verboK k k eyin (~) + verboK k k won (won) + verboCompunha algumas na sala de aula para o professor corrigir.8.7. Kko awn gblhn kkek (ap kta)AObserva a seqncia da formao de frases nas oraes seguintes:

    78

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    10/27

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANAS

    1. Emi rise is olk.2 . IWQ rise is adj.3. un rise is olp.4. AWQn ornode ko gbQdQ sis rr'5. AWQn argb ti se s tiwon koj.

    8.8. Awon s il~ Yor-irb lI:Wadi awon il ti awon is wony tiwQPQ ni il~ Yor-ubaA(pesquise as cidades iorubanas que ficaram famosas com as profissesseguintes):

    I~~ ode, s algbede, is aso hhun, is ar r-r-e, is ernudd, is ogun jj, abbl.8.9. Nomesde profisses: Onf + substantivoARepare na profuso de grupos profissionais cujos nomes

    comeam por On (aquele-que- produz/faz/vende). Exemplo:Onsu = on + isu (igname). OniYQ = on + iYQ (sal).ANo se esquea que o mesmo princpio regente nas seguintes profisses,s que no seu caso, sofrem o efeito da eliso que provoca outrasmodificaes morfolgicas devido vogal principal em cada caso. Vejaalguns exemplos:

    Elja = oni + eja (peixe)Also = oni + aso (roupas/tecidos)OlQ~~ = oni + Q~~ (sabo)

    APoderia explicar o porque das modificaes nas razes? Pea a explicaoao seu professor.

    79

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    11/27

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANAS8.10. Dnraw:(a). Construa o nome profissional para quem exerce cada umadas profisses listadas em 8.8. em cima prestando ateno em geral aoverbo que forma o ncleo da profisso exercida.(b). Identifique os profissionais mencionados na seguintecano:

    Ondd, onrnnrnn,Ondd, onrninrnn,Alkr, onggrIgbt o t, 1b~gb kale,1 ; wa woj ni Laf'iajiDkt t bn yyn (2x)Lalisn b bn yobeB w w~j~ lsbrt

    80

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    12/27

    o

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANAS

    I k Q kesn

    Orin 1: A r'anm I'so syn ni {k) hunsoA ran' mo r so sytn ni (k) hunsoA ran'rno I'so Isy m ni (k) hunsoA'$Q t mo r, olw fara m lw,Bt ti mo \1119, olw jogn \d~raG e l e t mo vr, sukusuku bambamEni (t) b w k bA r'anrno I'so sy rn ni(k) hunso

    ( Duro Lad po Ajagun-NJ jGlossrio~'mQ (ran QfJ1Q)mandar comprar; A~Q (subst.) roupa; Isyrn nome de urna cidade no noroeste do Reino Yoruba:unso (hun aso) (vb.) tecer roupa; olw (subst.) pessoa rica/nobre; fara (m) (vb.) procurar a companhia (deo igual a ele); ro (vb.) vestir; Bt (subst.) sapatos; jogn (vb.) ter direito a ...(sentido de herdar); Ider-a_ bst.) conforto/luxo; G e l e (subst.) rorso- w (vb.) amarrar ; sukusuku hamham exp. id iom , mostrandogncia: En (t) h w k b (exp. de desprezo) lt. quem no gostar do meu jeito de ser, que se suicide':

    27 Provrbio que se usa para dizer que algo tarde demais, ou seja, quando algum quer trancar a portadepois de roubado, se diz para tal pessoa que: A~Q ey k h Orndye m, Ornye ti r-nhhwojs . O que literalmente quer dizer: esta roupa j no serve para cobrir a vergonha de Ornye (nomede pessoa (fem.) bastante comum em iorub), porque ela j entrou toda nua na feira. oprtuna lembraraqui que a feira um lugar mgico em meios iorubanos. Um lugar de livre circulao no s de pessoasfsicas, mas tambm de pessoas espirituais que habitam os outros dois mundos iorubanos (o mundo dosmortos e o dos que ho-de-nascer). O mercado ainda abriga outros seres invisveis que podem procurarentrar em contato com os humanos, ou para lhes fazer o bem ou o mal. Por isso que se acredita que umapessoa que enlouquece ainda poder ser curada se os seus familiares no o deixarem entrar na feiranaquele estado, isso porque, se diz que no momento em que um recm-louco entra na feira, os espritosmalficos vo ao seu encontro para sancionar e ratificar o seu estado de loucura. Assim, nenhumBabalwo ou Onisegn (curandeiro) poder mais cur-Io. , pois isso que o provrbio acima estafirmando a respeito do estado de Omye, sendo que uma das primeira sintomas de loucura a vontadesbita de querer jogar fora as roupas e andar nu em pblico. Diz-se geralmente de uma pessoa que sofrede loucura crnica, ti j oj , ou seja, j entrou na feira. Portanto, torna-se incurvel em estado deloucura.

    81

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    13/27

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANAS

    t.pale ek9.1. Expresses vestimentrias:

    A Repare nas seguintes sentenas da cano:A~9 t mo ro,Bt t mo wQ,GEJe t mow,AObserve a seguir algumas das expresses vestimentrias em iorub:Verbo + SubstantivoRo + asoW + geleD + fllW Q + btW Q + ~wu

    9.2. As profisses hereditrias:A lio fala de atividades tradicionais e da hereditariedade de algum -profisses na sociedade iorubana. Conforme deixa transparecer a canacima, a arte de tecer e fiar tecidos conhecidos como aso k ou kjip(aqui conhecidos sob o termo geral de panos de costa), usando a tecnologitradicional mais repandida na regio de sytn.Procure saber de seu professor quais as especialidades profissionais dz,outras regies iorubanas.

    8

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    14/27

    KGBD1JI'~: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANAS

    or exemplo, analisando as es e orkl orl~2B em baixo, descubra eme partes do mundo iorubano se exercem as seguintes atividades_ onmicas:1. Ar r-ir- (tinturagem)11. Ernu dd (produo e comercializao de vinho depalma)111. Oge sse e ernu mmun (vaidade e consumo devinho de palma)IV. I~~ algbede.v. I;;~ epo sise (produo de azeite de dend).

    'k' '1'wQn or-i 1or1~:Orin 2: Kker h, ernu l~ ~ d'gb h, ernu l~ ~ gun,Odrnod If'e, odmod If'e,Emu l~ ~ mun o,Odmod If'e, drnod If'e,

    Se poderia dizer que os orkls representam verdadeiros arquivos orais, ou seja, volumes de etnotextosLe Goff, 1996) com os quais se conserva tradicionalmente a histria, os feitos e os captulos gloriosos eo-to-gloriosos das famlias iorubanas, o que faz dos orikis uma espcie de 'livros' de histriascomposto em forma de narrativas lricas. Por extenso, os oriki r-Ile fazem referncia origem doscls, das linhagens e naes iorubanas. Como afirmou um professor emrito em estudos iorubanos,muitos dos topnimos e etinnimos assim como outras referncias histricas cujas etimologias sordidas na longa noite do tempo so conservados intactos nos orikis (Babalola, 2001). Da mesma forma,uitas das particularidades que distinguem as diversas 'naes' iorubanas como os ritos, as proibies, asuizilas e os tabus tm a sua explicao nos orki oril. Por exemplo, o orki oril que explicaporque os descendantes de Onikoyi no deveriam comer kt (rato selvagem) enquanto a simplesferncia de ojrebese no orki de f~j suficiente para explicar porque os membros da casa reale De-Ire nunca usam as marcas tribais (escarificao) tidas como indispensveis para os seus congneresde QyQ. comum referir-se a orki orJ~como iran (linhagem) porque representa na realidade atotalidade das referncias que dizem respeito aos membros de um cl. Portanto, se pode dizer que o

    orki oril constitue a primeira identidade de cada indivduo iorubano sem o qual a referncia doindivduo tida como incompleta. Assim, para se identificar, basta dizer de que 'iran' , e as pessoas jro uma idia do que foi sua histria e quais suas proibies. (vide Adeboye Babalola, wn orkioril mr/tdn19ghn, Ikeja, Longman (Nigeria), 2000).

    83

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    15/27

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANAS

    O 1 ,ge ~ ~ se o. (cantiga folclrica)GlossrioKker (adj.) pequeno/jovem: gb (adj.) grande/velho:

    d/ gim (ernu) (vb.) ato de ir ao topo da palmeira para tiraro vinho de palma: dmod (adj.) sinnimo de kk.er-: Oge(se) (subst.) vaidade:

    Orin 3: Osogbo rok~ogbo il arrok 1..sl~re O pe t,re pet V1Qn gba o,Osun Osogbo p~l~ o,P~ l~ o, O lQmQYQYQ

    ,Or-ki 1 - h - e m o gn (cantiga folclrica)Sak Q111Qgn Q rokegb~d~ rQ bab ...Irerngn orno wseEjgbQjQ QmQ AbQgnyeMb tete dyOmQ algb~d~ ni mb j~,M a dd lj , ma dd lnu,M ' b' l' , ,. a sag Qn lsa y \.VOrlWOrl ...

    84

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    16/27

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANAS

    - A to procurada etimologia do etinnimo 'jeje' que aparentemente s sobreviveu aqui no Brasil onde secomo uma referncia para tradio de candombl ewe-fon pode se encontrar neste oriki. Aotrrio do que pensam alguns estudiosos, a palavra 'jeje' no vem de jeji, termo iorubano que-_ . ca 'estrangeiro'. O termo 'jeje' vem seguramente deste oriki or/I de lran jej que uma dasagens originais que ocuparam a rea centra da atual Repblica de Benin (antigo Daom), fruto dasiras migraes de ncleos iorubanos que se i1stalaram no espao que se extende at Tado na atual-; epblica de Togo. Visto que os fons eram os ltimos a chegar no espao geogrfico que hoje constitui a_-0 central da Repblica de Benin, incorporaram na sua lngua e cultura muito elementos j- - nvolvidos pelos seus vizinhos. Um exemplo disso a presena de muitos voduns que so os paralelos- alguns orix iorubs, voduns esses cujos nomes ainda refletem a sua oruigem iorub. Por exemplo on Legba o mesmo E ; ; u Elg bar-a; enquanto o Srig dos iorubanos virou Hevioso e o sistema devinhao chamado If em meios iorubanos conhecido simplesmente como f entre os ewe-fon. (Vide

    ::ROKO A. Flix, Mosatques dhistoire bninoise (Tome I). Historicamente, os Aresas cuja linhagem usa-' 'ej como seu oriki oril introduziram a tcnica da produo do azeite de dend por toda a extenso_ regio onde hoje se encontram no somente os fons/danxoms, mas tambm os ajas, gns etc, sendouma 'casta' de guerreiros ambulantes que colocavam a sua arte ao servio de qualquer rei, formandodos primeiros focos de interpenetrao tnica daquela regio. Talvez fosse isso uma das possveislicaes pelos diversos etinnimos com que so referidos na histria diasprica. Por exemplo, osmos jeje so conhecidos em Cuba como arar, outro termo cuja origem ainda no foi desvendada_ o historiadores at o momento atual (O antroplogo beninense Brice Sogbossi me informou=-rimamente que a provvel etimologia desse termo foi uma cidade com o mesmo nome arar que existiapoca da escravido mas que hoje no existe mais). A minha tese a respeito da origem de jeje que,povo usava com maior freqncia a sua identidade de ajeje aqui no Brasil, como isso acontece ainda~e em meios iorub-africano onde muitas vezes, muitas pessoas s preferem citar o seu oril em vez~ dar o seu nome prprio ou nome de famlia, Isso no deveria surpreender sobremaneira, visto que, derdo com Stuart Hall, cada ser humano possui vrias identidades e natural escolher aquela que nos d_ maior vantagem segundo o contexto e a situao. Parece-me que isso o sentido que se pode ler nancluso de Beatriz Galotti Mamogonian no artigo intitulado Do que o Preto Mina capaz: etnia ezesistncia entre africanos livres no qual afirma: A construo da identidade tnica nag na Bahia e sua:::cduo para mina no Rio demostra a fluidez da identidade nas condies da dispora, enquanto o usontundente por parte do grupo de sua identidade durante a resistncia demonstra que era um argumentoido e forte (Afrosia No. 24, 2000, p. 71-95). Por sinal, alm da sua presena no ork, uma daszantigas de louvao da linhagem Aresa comum em meios iorubanos contemporneos ainda diz assim:_-..blpopc,Sn mi o, dkun jej onr-es o .

    85

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    17/27

    KGBDUN ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANAS

    Ede Mqdy 1 \1(, )S9,r I\1QdyIrys, Ara njepoO , , \ , . . . . - ,mo seru-n-o-seruN ru br-es n nw ol-o-bupo nf ya Mode laraAr es dd 1~gbQn, pupa 1bro.

    86

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    18/27

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANAS

    Orin kinni.Imtt b' or run mlel

    J ko r'orn'J' ko r'ornW~ k o mG eknn r'eJ' eun to dra lsik ma jeun ju(Marcha escolar)

    Glossrio.Ti (vb.) acordar; ror-n (run orin) limpar osdentes com o pau dentrilcio tradicional; W~ (vb.)tomar banho; m (vb.) ficar limpo; G (vb.)cortar; eknn (subst.) unhas; jeun (vb.)comer; lsik (adj.) na hora certa; ma jeun ju(exp. imperativo) no coma demais

    Orin kej m't't l l sgun ar-n gbogbom t't l l sgun r-un gbogbo' (Zx)rnt't il,m t't ara,m tt aso,Im tt eriu,

    87 ..,

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    19/27

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANAS

    rn'tt irun,mt t orije,ImQtt l le ~~gun run gbogbo' (Zx)

    GlossrioIrnQtt (subst.) higiene; l~ (vb.) poder; sgun (vb.)vencer; rim (subst.) doenas; gbogbo (adj.)tudo/todos; il (subst.) casa; ara (subst.) corpo; enu(subst.) boca; irun (subst.) cabelo; orije (subst.) comida;

    Faa uma comparao entre essas canes e a filosofia greco-romana demens-sana-in-corpore-sano.A O valor da Higiene: A importncia da higiene tamanha que quem no apratique, no mnimo desprezado pela sociedade. Assim ficou gravado emalguns oriki-il e diversas cantigas com que se satirizam os chamados(jbun,,30 como se v no seguinte fragmentos do orki dos Ij~~~:30 Na verdade, os bn so to mal vistos que a observao da falta de higiene como caracterstica deuma comunidade suficiente para impedir casamentos com suas filhas. De fato, a higiene para oiorubanos vai muito mais alm de que simples limpeza corporal, mas abrange todo o que diz respeito qualidade de vida, sade fsica, moral e mental. Por exemplo, o fato de no ser circuncidado considerado uma ndice de bn em muitos meios africanos. Na filosofia moral africana, ser obn seconsidera ligado tambm falta de coragem (para sofrer as exigncias de manter a higiene, como no casode circunciso que requer muita coragem, sobretudo nas sociedades onde a circunciso faz parte dos ritoda passagem para a vida adulta). Por isso, o afnj (elegante, circunciso) visto como um ser nobre.corajoso e superior. O romancista camarons Ferdinand Oyono monstra na obra Une vie de boy como osujeito africano que servia de boy (empregado domstico) para o comandante (administrador) colonialperdeu todo temor que tinha dos brancos no dia em que descobriu que o seu mestre no era circunciso, e apartir daquele dia, nem achou digno dele como homem superior mostrar qualquer emoo de sofrimentonos momentos em que o colonialista praticava nele as violncias fsica e mentais com que espera aprovar a superioridade de raa branca/colonizadora. Essa mesma imagem foi retratada em um filmenigeriano da poca colonial chamado Mister Johnson cujo personagem principal tinha o mesmo desprezo

    88

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    20/27

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANAS

    Ij~;; ser-, QmQ Qw rnokunQmQ olbi wQwQ-ti-wQ;QmQ olbi wowo-t i-wo,QmQ afnj w' oj gberidke-QmQ obun w' oj pa S 1 < ; > - S 1 < ; > ,Obm S 1 < ; > - S 1 9 n r' er ir afnj wol ...(fonte popular dos orki)

    10.1. Adjetivos possessivosA Repare na estrutura das seguintespossessivos que contm: oraes. Observe os adjetivos

    - G knn reMura ss or ~ mi- Iy r-e Iee lw lw(eknr, re)( < ; > r ~ ~ m )(ly re)

    AObserve a correspondncia entre os pronomes pessoais (sujeitos) e osadjetivos possessivos em iorub na tabela abaixo:Adjetivos possessivos:Pronomes AdjetivoseSSOaIS ossessivos Exem ilosEmi Mi QWQ .m ,,re e o...IWQ Ry Mura si~ re r- ~ mOun R~ QmQ to m ly r~ lj, ,,ni yoo taS1mQ naa pa.Awa Wa I~ be ni is il~ e wapelos seus mestres coloniais por razes anlogas. Por isso que soa to falso as afirmaes de certosespecialistas que procuram explicar a etimologia do etinnimo nag como decorrente de uma supostareferncia a hbitos higinicos (ou falta dele) que teria caracterizado os escravos assim chamados. Comoj descubrimos em outras ocasies a etimologia de ng predata tanto a fundao do imprio daomcomo tambm a chegada de escravos nag-iorubs no Novo Mundo (cf. Iroko A. Flix, op. cit.)

    89

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    21/27

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANASYn Ey n ornod, y ko ek yn ...y n Et W

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    22/27

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANAS

    _c.FaaO mesmo exerccio com est cano de Ilesanrni que se encontra na- o nmero 4:Agbn tidi m Q, gbogbo oj li r e l \JV,Isu t o di s'gbon, gbogbo r~ 10 d s'gbgbon t o r-abo, gbogbo Ara Ia jQ j~ t.ngbon on r-e Isle, ~y ara r-e snsl.

    91

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    23/27

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANAS

    Or in kinriiE nn f'aja p 'Ojf,Oja fi rQ

    Ojo ri rQSer- nn iM won ajoK aso Q r-e,M ba ttrtK ottrtu,M ba rn o (Zx)

    GlossrioOj (SUbSL ) chuva; rQ (vb.) cair; ser (vb.) brincar;won (vh.) andar (na chuva); tutu (adj.) frio; t t (m) (subst.) o frio/fazer frio/ficar esfriado.

    11. 1. Frases complexas, oraes consequenciais:AObserve as seguintes oraes:M won ojo, (no ande na chuva).[k aso r-e m ba tutu (para evitar que a sua roupa se mole)iK tt ir, m ba m oL (para que no apanhes uma gripe)

    2 Negao de imperativos: M + imperativoARepare que em iorub, como s vezes acontece em lngua portuguesa eoutras lnguas europias, para evitar equvocos permitido deixar o

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    24/27

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANAS

    nome/pronome da pessoa que representa o sujeito de uma oraoimperativa.Exemplo: Jd, wole (Entrel, (Jide))Para negar uma tal frase, basta colocar m antes do verbo.Exemplo: Jd, m wole (No entre (aqui}', lide)

    A Agora procure saber o sujeito (e o signifado) da epgrafe dopresente captulo:1; m f'ojo p'Oj, e m f'ojo p'j mio

    Or in kej:Ojo ma rQjo ma rQItura 10 j~Bo b rQ,Ewko o y>Bo h rQ,gbdo o PQnm>B b rQ,Isu o le taBo h rQ,Og~d~ PQnlT I> ,Bo h rQ,Emi o l e jeunBo h r-,, ~, , ,Em 1 o le VI[ >~>B h ,0 a r-o,Enli le lrni lr bo rQ;Emi o le yookun

    GlossrioItura (subst.) conforto; B b (exp.)se voc no ...; Ewko (subst.) plantas;YQ (vb.) crescer; gbdo (subst.)milho; PQnrnQ (vb.) (pon orno) darfrutos (planta); Isu (subst.) ignarne; (ta)(vb) produzir tubrculos; Og~d~(subst.) banana; wQ~Q (vb.) (wQ aso)vestir-se; lrni lara (exp.) ter sade(lit.) ter gua no corpo; yookn (vb.)ficar bem elevida (lit) ficar barrigudo;

    93

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    25/27

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANAS

    11 3 E - dici I B ' , b'. xpressao con lClona 00 a...:ARepare no uso repetitivo da expresso b b na cano. A expresso uma maneira elptica de dizer: bi lWQ k b ... , ou seja, se voc no(fizer tal).. , Repare ainda que uma orao como essa normalmenteseguida de uma orao consequencial no sentido negativo.Exemplo: Bi j o ba rQ, erni le jeun(se no chover, eu no poderei comer)

    AAgora, tente inventar uma orao consequencial que convenha paracompletar as seguintes frases:1. B ern k ba ais, ng k Ie... (se eu no trabalhar,no poderei ...)11. B lWQ ko b k ek yanj, o ko le ... (se voc noestudar bem, no vai poder ...)111. B awa ko ba ni owo, a k le ... (se ns no tivermosdinheiro, no poderemos ...)IV. B y n ko ba lo s Njrla, ~ ko l . . . (se vocs noforem para Nigria, no podero ...)v. B awon ara Isr-eli ko ba kr ni Gaza, awon araPalestini k n ... (se os Israelenses no desocuparem azona de Gaza, os Palestinos no podero ...)

    11.4. Padro de beleza iorub-africanoAlcepare no valor esttico-cultural contida nas expresses lmi lara eyokn do modo que se explicitam na cano acima. Discute com o seuprofessor e colegas a diferna fundamental entre o padro de beleza esade eurocntrica e afrocntrica avaliando essas divergncias luz deconcursos de beleza promovidos em meios de afro-descendentes nadispora a exemplo do consagrado concurso anual de Prolas Negraspromovido pelo Bloco Cultural l Aiy para eleger a Deusa do bano queporta a bandeira do Bloco no carnaval baiano.

    94

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    26/27

    a

    eu

    e

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANAS

    se com seu professor ainda este trechinho da musica de Akeem......-'me veja a referncia irnica feita ao padro de beleza:

    S ~ r ebn Oluwa lara sis 07A r ebun Oluwa lara sis o,Sis yonrr-ydi bi enikobeSis yornin-yod bi erii kobA r ebn Oluwa lara sis o, (r l)A r ebun Oluwa lara sis

    ( Blackman Akeem Kareem)(lit.) vocs no viram a bno (beleza) de Deus nocorpo da jovem? Tanto a barriga como a trasseiradela esto arredondadas, igual a leiras bem feitas,isto a beleza de Deus no corpo da jovem ou seja, ajovem est grvida

    . . A estrutura ma + infinitivo_~Observeo papel de 'ma' nas oraes seguintes:j ma ro (caia, chuva caial)Funs ma 19 s U ylrib ni ola. (Funs VaI a Europanh).D para perceber que a estrutura 'ma' + infinitivo' tem dupla funo emrub? A depender do tipo de sujeito que rege a frase, 'ma + infinitivo'e transformar a frase em frase imperativa como em A acima ou frase.: futuro perifrstico como em B acima. Portanto, quando o sujeito irrealomitido na frase, trata-se de uma orao do tipo A.

    Exemplo: Ob tl ma gbq ohn eriu mi( grande Oxal, escute a minha prece ) (lit: escute

    95

  • 8/13/2019 3. Eko Kejo - Kokanla p. 68-96

    27/27

    KGBDUN: ABC DA LNGUA E CULTURA IORUBANAS

    a palvra da minha boca)Por outro lado, quando o sujeito real trata-se de uma ocorrncia do futurperifrstico, ou seja, verbo 'ir' + infinitivo.

    Exemplo: En ito pur- ma jale(Aquele que mente (hoje) vai roubar (um dia))

    96