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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MEC - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO RESOLUÇÃO Nº 13/2013, DE 05 DE MARÇO DE 2013 Dispõe sobre a revisão e atualização do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Computação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – Câmpus Avançado Uberlândia – 2013/1. PROCESSO Nº 23199.000141/2013-81 O CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO, no uso das atribuições que lhe conferem as Portarias nºs 206 de 29/03/2011, publicada no DOU de 12/04/2011, 569 de 30/07/2012, publicada no DOU de 31/07/2012, 1023-I de 22/11/2012, publicada no DOU de 23/11/2012, 1028-I de 23/11/2012, publicada no DOU de 26/11/2012, em sessão realizada no dia 26 de novembro de 2012, RESOLVE: Art. 1º - Aprovar a revisão e atualização do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Computação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – Câmpus Avançado Uberlândia – 2013/1. Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor nesta data. Uberaba, 05 de março de 2013. Roberto Gil Rodrigues Almeida Presidente

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MEC - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO

RESOLUÇÃO Nº 13/2013, DE 05 DE MARÇO DE 2013

Dispõe sobre a revisão e atualização do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Computação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – Câmpus Avançado Uberlândia – 2013/1.

PROCESSO Nº 23199.000141/2013-81

O CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO, no uso das atribuições que lhe conferem as Portarias nºs 206 de 29/03/2011, publicada no DOU de 12/04/2011, 569 de 30/07/2012, publicada no DOU de 31/07/2012, 1023-I de 22/11/2012, publicada no DOU de 23/11/2012, 1028-I de 23/11/2012, publicada no DOU de 26/11/2012, em sessão realizada no dia 26 de novembro de 2012, RESOLVE: Art. 1º - Aprovar a revisão e atualização do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Computação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – Câmpus Avançado Uberlândia – 2013/1. Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor nesta data. Uberaba, 05 de março de 2013.

Roberto Gil Rodrigues Almeida Presidente

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO – Câmpus Avançado Uberlândia

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Computação

Outubro de 2012

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO – Câmpus Uberlândia

PRESIDENTA DA REPÚBLICA Dilma Vana Roussef

MINISTRO DA EDUCAÇÃO

Aloizio Mercadante Oliva

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Marco Antonio de Oliveira

REITOR

Roberto Gil Rodrigues Almeida

PRÓ-REITOR DE ENSINO Luiz Alberto Rezende

DIRETORA – CÂMPUS AVANÇADO UBERLÂNDIA

Elisa Antônia Ribeiro

DIRETOR DE ENSINO Juvenal Caetano de Barcelos

COORDENADORA GERAL DE ENSINO

Leila Márcia Costa Dias

COORDENADOR DO CURSO André Souza Lemos

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NOSSA MISSÃO

Ofertar a Educação Profissional e Tecnológica por meio do Ensino, Pesquisa e Extensão promovendo o desenvolvimento na perspectiva de uma sociedade inclusiva e democrática.

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ÍNDICE 1. Identificação institucional ............................................................................................................................... 6 2. Identificação do curso ................................................................................................................................... 7 3. Aspectos Legais ............................................................................................................................................. 8

3.1. Legislação referente à criação, autorização e reconhecimento do curso .............................................. 8 3.1.1. Criação: (Portaria) ........................................................................................................................... 8 3.1.2. Autorização (Resolução / Conselho Superior) ................................................................................ 8 3.1.3. Reconhecimento (Portaria MEC) .................................................................................................... 8

3.2. Legislação referente ao curso (Lei de regulamentação do curso MEC – Parecer/Resolução CNE) .... 8 3.3 . Legislação referente à regulamentação da profissão ........................................................................... 9

4. Breve histórico da Instituição ......................................................................................................................... 9 5. Justificativa (social e institucional) ............................................................................................................... 10 6. Objetivos ...................................................................................................................................................... 12

6.1. Objetivo Geral: ...................................................................................................................................... 12 6.2. Objetivos Específicos: .......................................................................................................................... 12

7. Princípios norteadores da concepção curricular .......................................................................................... 13 8. Perfil do egresso .......................................................................................................................................... 14

Áreas de abrangência para o mercado de trabalho .................................................................................... 15 9. Organização curricular e administração acadêmica .................................................................................... 16

9.1. Formas de Ingresso: ............................................................................................................................. 16 9.2. Periodicidade Letiva: ............................................................................................................................ 16 9.3. Turno de funcionamento, Vagas, Nº. de turmas e Total de vagas anuais: .......................................... 16 9.4. Prazo de integralização da carga horária ............................................................................................. 16 9.5. Fluxograma ........................................................................................................................................... 17 9.6. Matriz Curricular ................................................................................................................................... 18 9.7. Resumo da Carga Horária Semestral .................................................................................................. 19 9.8. Distribuição da Carga horária Geral ..................................................................................................... 19

10. Concepção Metodológica .......................................................................................................................... 19 11. Atividades Acadêmicas .............................................................................................................................. 22

11.1. Estágio Supervisionado ...................................................................................................................... 22 11.2. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC ........................................................................................... 22 11.3. Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais ou Atividades Complementares .............................. 23

Objetivos das atividades complementares .............................................................................................. 23 Desenvolvimento das atividades complementares ................................................................................. 24

11.4. Práticas Pedagógicas ou Práticas de Ensino ..................................................................................... 24 12. Unidades Curriculares ............................................................................................................................... 25 13. Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão ............................................................................. 46

13.1. Relação com a Pesquisa e com a Extensão ...................................................................................... 46 13.2. Relação com os outros cursos da Instituição ou área respectiva ...................................................... 47

14. Avaliação .................................................................................................................................................... 48 14.1. Da aprendizagem ............................................................................................................................... 48 14.2. Autoavaliação ..................................................................................................................................... 51

15. Aproveitamento de Estudos ....................................................................................................................... 52 16. Atendimento ao Discente ........................................................................................................................... 52 17. Coordenação de Curso .............................................................................................................................. 53

17.1 Equipe de apoio e atribuições: Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante – NDE ............. 55 18. Corpo Docente do Curso ........................................................................................................................... 57 19. Corpo Técnico Administrativo .................................................................................................................... 57

19.1. Corpo Técnico Administrativo ............................................................................................................. 57 20. Infraestrutura física .................................................................................................................................... 58

Campus Avançado Uberlândia (bairro Altamira) –.................................................................................. 58 Recursos Áudio-Visuais............................................................................................................................... 58 Laboratórios de Informática ......................................................................................................................... 59 Biblioteca ..................................................................................................................................................... 64

21. Diplomação e Certificação ......................................................................................................................... 64 22. Referências ................................................................................................................................................ 65

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1. Identificação institucional

Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro - IFTM Câmpus: Uberlândia CNPJ: 10.695.891/00005-25 Endereço: Rua Blanche Galassi nº 150, bairro Altamira, Uberlândia, CEP 38411-104 Cidade: Uberlândia Telefone: (34) 3221-4801 Site : http://www.iftm.edu.br/avuberlandia E-mail: [email protected] Endereço da Reitoria: Rua Barão do Rio Branco n. 770 – Bairro São Benedito – CEP: 38.020.300 Uberaba-MG Telefone da Reitoria: (34) 3326-1100 Site da Reitoria: http://www.iftm.edu.br/ FAX da Reitoria: (34) 3326-1101 Mantenedora: Ministério da Educação - MEC

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2. Identificação do curso Curso: Licenciatura em Computação Titulação conferida: Licenciado em Computação Modalidade: Presencial Área do Conhecimento Informática/ Informação e Comunicação Turnos de funcionamento:

Serão oferecidas duas turmas anuais, uma no período matutino, outra no período noturno

Integralização Mínima: 7 semestres Máxima: 14 semestres Nº de vagas ofertadas: 30 vagas (uma turma) por semestre, 60 vagas (duas turmas) anuais Ano da 1ª oferta: 2010 Comissão Responsável pela Elaboração do Projeto: André Souza Lemos Carlos Magno Medeiros Queiroz (Presidente) Elisa Antônia Ribeiro Leila Márcia Costa Dias Data: ____/____/_____ Diretoria de Ensino do Campus Diretor do Campus Carimbo e Assinatura

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3. Aspectos Legais

3.1. Legislação referente à criação, autorização e reconhecimento do curso

3.1.1. Criação: (Portaria)

Portaria nº 15 de 05/02/2010 – Direção Geral - Constitui Comissão responsável pela formulação do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Computação. 3.1.2. Autorização (Resolução / Conselho Superior)

Resolução Ad Referendum nº. 35/2010, de 05/10/2010 - autoriza o funcionamento do Curso de Licenciatura em Computação no Instituto Federal Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – Campus Avançado Uberlândia. 3.1.3. Reconhecimento (Portaria MEC)

3.2. Legislação referente ao curso (Lei de regulamentação do curso MEC – Parecer/Resolução CNE)

• Lei nº 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. • Parecer CNE nº 776/97, que orienta para as diretrizes curriculares dos cursos de graduação. • Parecer CNE nº 1070/99, que estabelece as propostas de diretrizes curriculares, construídas pela

Secretaria de Educação Superior/MEC, como referencial para a autorização e reconhecimento de cursos, enquanto essas propostas não são homologadas pelo CNE.

• Parecer CNE/CP nº 9, aprovado em 8 de maio de 2001, que trata das Diretrizes Curriculares para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica em Cursos de Nível Superior.

• Parecer CNE/CP nº 21/2001, aprovado em 6 de agosto de 2001, que dispõe sobre a duração e carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

• Parecer CNE/CP nº 28/2001, de 2 de outubro de 2001, que dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior.

• Parecer CNE/CP nº 27/2001, de 2 de outubro de 2001 – dá nova redação ao item 3.6, alínea c, do Parecer CNE/CP nº 9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais p/ a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

• Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, que Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

• Resolução CNE/CP Nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior.

• Proposta de diretrizes curriculares de cursos da área de computação e informática, da Comissão de Especialistas de Ensino de Computação e Informática (CEEInf/SESu/MEC), de 1999. Obs.: Uma versão atualizada destas diretrizes – que também foram consideradas na elaboração do

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presente Projeto Pedagógico – foi objeto de consulta pública para apresentação de sugestões, por iniciativa do Ministério da Educação (http://formularios.mec.gov.br/consulta-diretrizes-curriculares). Essa consulta encerrou-se em 31 de março de 2011, não havendo, até a data de elaboração deste documento, nenhuma outra notícia quanto à sua tramitação.

3.3 . Legislação referente à regulamentação da profissão

4. Breve histórico da Instituição O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro, doravante denominado IFTM, foi implantado pela Lei 11.892 de 29 de dezembro de 2008, originário da transformação e fusão das autarquias federais CEFET Uberaba e Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia. O IFTM é composto de uma Reitoria localizada no município de Uberaba e os campi de Uberaba, Uberlândia, Ituiutaba e Paracatu e dois campi Avançados de Uberlândia e Patrocínio. É uma Instituição especializada na oferta de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, Tecnológica de Graduação e de Pós-Graduação, formação inicial e continuada de trabalhadores e participante do Programa Nacional de Educação Profissional Integrado à Educação Básica na Modalidade de EJA (PROEJA), integrando-se ao Sistema Federal de Ensino. O Câmpus Avançado Uberlândia foi instituído a partir da incorporação ao patrimônio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro - IFTM de um imóvel de 2.226 m2 de área construída, situado em terreno com 4.370 m2 de área à rua Blanche Galassi nº 150, bairro Altamira, Uberlândia – MG, denominado Centro de Excelência em Serviços de Uberlândia. A incorporação ocorreu mediante celebração de Termo de Compromisso entre o Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Empresarial, o Município de Uberlândia, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, assinado em 03/12/2009 e publicado no Diário Oficial da União em 07/12/2009. O Centro de Excelência em Serviços de Uberlândia foi construído com recursos do Programa de Expansão da Educação Profissional e Tecnológica - PROEP repassados à Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Empresarial – FADE, mantida pela Associação Comercial e Industrial de Uberlândia – ACIUB, através da então Secretaria de Educação Média e Tecnológica – SEMTEC do Ministério da Educação – MEC, mediante Convênio de nº 192/1999/PROEP. Sendo a FADE uma fundação de direito privado destinada a promover o aperfeiçoamento de padrões técnicos e científicos das empresas o objetivo da construção do Centro de Excelência em Serviços era promover educação profissional, preparando profissionais qualificados para á área de serviços em Uberlândia, através da oferta do Curso Técnico em Gestão de Atividades em Comércio e Serviços.

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A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica – SETEC em atendimento ao disposto na Portaria Ministerial nº 376, de 02 de fevereiro de 2005, do Ministério da Educação institui Grupo de Trabalho sob a supervisão da Diretoria de Articulação e Projetos Especiais da SETEC, através da Portaria nº 183, de 18 de abril de 2008, publicada no DOU de 22 de abril de 2008, que tem como atribuição a avaliação dos resultados da execução do Programa de Expansão da Educação Profissional e Tecnológica – PROEP, quanto aos seus aspectos técnico-pedagógicos. O Relatório Final deste Grupo de Trabalho elenca as instituições não governamentais que receberam recursos do PROEP e não conseguiram cumprir o proposto nos convênios, no que se refere aos aspectos técnico-pedagógicos, sendo a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Empresarial de Uberlândia, através Centro de Excelência em Serviços uma das instituições citadas neste relatório. A Lei nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008 institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia propiciando à Diretoria de Articulação e Projetos Especiais da SETEC, juntamente com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, com base no Relatório Final do Grupo de Trabalho da Portaria nº 183/2008 iniciar no ano de 2009 o processo de incorporação destas instituições não governamentais aos Institutos Federais – Ifs, no caso de Uberlândia ao IFTM. A Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia, a partir da publicação da Lei nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008 passa a integrar o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM com a denominação de Campus Uberlândia. O art. 14 da Lei nº 11.892/2008 estabelece que cada Instituto Federal- IF, no prazo máximo de 180 dias deverá elaborar e encaminhar ao Ministério da Educação proposta de Estatuto e Plano de Desenvolvimento Institucional. Seguindo o estabelecido na lei o IFTM elabora seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), e o Campus Uberlândia, conhecedor da possibilidade de incorporação do Centro de Excelência em Serviços de Uberlândia ao Patrimônio do IFTM, planeja a oferta de cursos de tecnologia na área de serviços, como: Curso de Tecnologia em Sistemas para Internet e Curso de Tecnologia em Logística, como também cursos de licenciatura para acontecerem no espaço físico do então Centro de Excelência em Serviços de Uberlândia. O Termo de Compromisso – Convênio nº 192/1999/PROEP, de 3 de dezembro de 2009 cria o Núcleo Avançado de Uberlândia vinculado ao IFTM, mediante incorporação do Centro de Excelência Empresarial em Serviços de Uberlândia, onde o compromisso dos partícipes deste termo é por meio de mútua e ampla colaboração, em implementar ações, somando e convergindo esforços, mobilizando recursos, agentes e trabalhos, com vistas à implantação desse Núcleo. Posteriormente, em 1º de fevereiro de 2010 o Núcleo Avançado de Uberlândia é inaugurado pelo Presidente da República com o nome de Campus Avançado Uberlândia. A partir de fevereiro de 2010 o IFTM inicia a execução anual de seu Plano de Desenvolvimento Institucional, e o Campus Uberlândia, no que se refere à implantação dos cursos propostos no PDI, passou a ofertar no espaço físico do Câmpus Avançado Uberlândia, no 1º semestre letivo de 2010, o curso de Tecnologia em Sistemas para Internet, com turma de 30 alunos, no período noturno. No 2º semestre letivo do mesmo ano, seguindo a execução do PDI, o Campus Avançado Uberlândia passa a ofertar a segunda turma de 30 alunos no período matutino do curso de Tecnologia em Sistemas para Internet e a primeira turma de 30 alunos no período noturno do curso de Licenciatura em Computação. Continuando a execução do PDI, para o 1º semestre letivo de 2011 foi ofertada também a primeira turma de 30 alunos, no período noturno, do Curso de Tecnologia em Logística, no espaço físico do Campus Avançado Uberlândia. Desde o segundo semestre de 2011, o curso de Técnico em Meio-Ambiente passou a ser oferecido no Campus Avançado Uberlândia, e a partir do segundo semestre de 2012 será oferecido, também nesse câmpus, o curso de Técnico em Redes de Computadores.

5. Justificativa (social e institucional)

Um curso – um caminho de formação – presume um itinerário, ou será um caminhar não planejado, que se produz no seu próprio tempo, e há formas do tempo que diferem entre si. Currículo é palavra aparentada, e tem comumente o sentido de itinerário de formação, embora tenhamos o conhecimento de que as concepções de currículo são polifônicas, elas mesmas convidam a uma movimentação. De início, nossa tarefa se define elencando os imperativos a que atendemos na construção deste curso, já que é em função destes que uma metodologia se enunciará, ou seja, é a partir deles que uma proposta pedagógica pode constituir-se.

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São as seguintes as demandas a que atendemos que justificam a criação de um curso de Licenciatura em Computação no IFTM, Campus Uberlândia: Expectativas de formação da sociedade e do setor produtivo – Informática, Computação, Tecnologia da Informação e da Comunicação, parecem, às vezes, nomes provisórios, de coisas que não se conhece bem. Outras terminologias se perderam pelo caminho (Cibernética, Processamento de Dados, Análise de Sistemas, a lista prossegue), sem mesmo ter abandonado o pensamento mágico da ficção científica. Os profissionais de Informática parecem sentir falta de uma regulamentação da profissão, mas, ao mesmo tempo recuam diante da possibilidade de perder a flexibilidade e a liberdade que a ausência de regramento lhes dá. À produção tecnológica propriamente dita parecem não fazer falta as definições de território, as denominações de profissão. Nas empresas em que a informática é atividade-meio ou atividade-fim, outras territorialidades substitutas aparecem – a da função e a do cargo, por exemplo. Nas universidades, a área do conhecimento tem força, mas novamente é o cargo e a função que se lhe sobrepõem: um professor de medicina é médico, um professor de computação é... professor (pode ser, para além disso, engenheiro, matemático, físico, etc.). Para o cidadão, uma tecnologia e uma ciência que não param de advir podem produzir euforia ou atordoamento, mas é algo que as pessoas se habituaram a atribuir a um “espírito do tempo” que os mais sofisticados aprenderam a apelidar de “pós-modernidade”. A princípio, parece que não haveria a necessidade de incluir a computação no repertório da educação básica. O censo do INEP (INEP s.d.), aliás, indica que a formação de professores de informática ou computação seria uma “formação de professor de disciplinas profissionais” (junto com a formação de professores de artes, construção civil, decoração, eletricidade, enfermagem, etc.), e não uma “formação de professor de matérias específicas” (junto com a formação de professores de biologia, física, geografia, história, matemática, etc.). A estrutura dessa divisão parece obedecer a uma arquitetura de saberes cujo fundamento transcende às circunstâncias da sua realização. Uma construção que se pode fazer funcionar, em princípio, a despeito das transformações tecnológicas, culturais e históricas, adaptando-a apenas no aspecto da implantação – e é disso que tratam, por exemplo, os Parâmetros Curriculares Nacionais (SEB/MEC 1996). Não é o caso, aqui, de nos ocuparmos de um questionamento dessa arquitetura de saberes, apenas o de apontar alguns sintomas da sua adoção inquestionada, sintomas estes que vão indicar caminhos para um curso de formação de professores de computação/informática. Apesar do consenso crescente no sentido de que a cultura tecnológica cada vez mais impõe necessidade de um genuíno trabalho de alfabetização, a pergunta “o que precisa saber o cidadão a respeito da informática?” não é feita. Ainda antes da popularização da Web, Bonnie Nardi (1993) dizia que a tradição da indústria da informática coloca o usuário leigo em uma de duas posições: a da tutela, e a da cumplicidade. No primeiro caso, trata-se de converter o sistema computacional em dispositivo que incorpora a responsabilidade de dar conta da impotência do usuário ao ubseqü-lo. No segundo, convoca-se o usuário a assumir parte dessa responsabilidade, mas de modo individual. Dada a desproporção de forças entre um usuário isolado e uma indústria altamente organizada e integrada, observa-se que, por maior que seja a boa vontade dos projetistas de software e hardware, a voz do usuário está ali para não ser ouvida. A passagem do tempo não modificou essencialmente esse panorama. A Web, vista como plataforma, e também os dispositivos móveis, criaram uma perspectiva de emancipação do usuário, mas a visão predominante é a de que ela só pode se dar na medida em que os dispositivos sejam mais e mais “fáceis de usar” – irrefletidamente –, sem perceber que uma economia do conhecimento é uma economia da participação. Esse desajuste tem um efeito perverso do lado da oferta de produtos e serviços de informática. Ali, é a pergunta “por que a carência de profissionais de informática qualificados parece não ter solução?” que não pode ser feita. O trabalho do profissional de informática não pode ser realmente organizado e padronizado se permanece sobrecarregado por uma necessidade de adaptação a cada singularidade do lado do usuário; essas singularidades não se domesticam somente pelo lado do produtor, requerem a participação do consumidor. Formação de usuário pode parecer um contrassenso, já que a posição do usuário parece ser, por natureza, passiva. No entanto, como um motorista de automóvel – na verdade muito mais ainda –, o cidadão em contato com a tecnologia da informação é participante e mesmo co-criador, e a adoção dessa tecnologia pela sociedade como um todo é um fenômeno sistêmico por excelência, ou seja, não se explica pelas interações individuais. Por outro lado, até as formas hierárquicas de organização são de pouca ajuda: os redutores de complexidade nos vão fazer andar em círculos. Uma formação básica em computação, ao alcance de todos, pode, com efeito, alterar a relação entre os parâmetros de toda essa equação produtiva, sem a necessidade de grandes investimentos. A formação de “usuário” de sistemas de informação e

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computação é na verdade uma longa e continuada alfabetização. Não é algo que se resolva por si, requer e implica uma visão coletiva, e merece a atenção da sociedade: é uma questão de cidadania. Acreditamos que é respondendo aos sintomas mencionados, ainda que talvez não de modo inteiramente consciente, que se mobilizaram tantas instituições educacionais brasileiras – servindo a SBC de caixa de ressonância –, de modo independente, mas que parece sincronizado, na oferta de cursos de licenciatura em informática e computação, sem nem mesmo ter muita clareza a respeito do destino do profissional que vêm formando. É intrigante que estes cursos pareçam ser ao mesmo tempo muitos e muito poucos. Muitos para uma carreira que não tem ainda lugar estabelecido na estrutura das instituições de ensino, muito menos reconhecimento por parte da sociedade. Muito poucos para uma sociedade que se ressente da mistificação da tecnologia da informação. Entretanto, fazendo uma analogia, a história mostra que a chegada do alfabetizador a uma comunidade segue a mesma dinâmica: a partir de um estranhamento inicial, segue-se um tempo de adaptação, até o momento em que a sua presença se torna irreversível. Perfil da oferta na região – De acordo com o censo do INEP (idem) tínhamos, em 2008, 69 cursos de formação de professores de computação (informática) no Brasil. O banco de dados do e-MEC (MEC s.d.) indica que, na região do Triângulo Mineiro, há apenas um curso de licenciatura na área da computação (das Faculdades Associadas de Uberaba – FAZU), e, indo um pouco mais longe, outros cursos presenciais encontram-se somente no estado de São Paulo (o mais próximo em Ribeirão Preto, do Instituto de Ensino Superior COC), Goiás (cidades de Sanclerlândia, Silvânia e Posse, da Universidade Estadual de Goiás – UEG, e em Goiânia, da Universidade Salgado de Oliveira), e no Distrito Federal (em Brasília, da Universidade de Brasília). Com exceção do curso da UnB, todos são de implantação recente. Do ponto de vista de uma logística da oferta de vagas em cursos de licenciatura na região, é possível prever que a demanda por essa formação parece não estar reprimida, justamente como efeito paradoxal da ausência de oferta. Parece-nos oportuno, especialmente no caso das instituições públicas de ensino, anteciparmos o crescimento dessa demanda, que deve ser, ao menos inicialmente, de caráter exponencial, uma vez desencadeado.

6. Objetivos

6.1. Objetivo Geral:

Formar professores capazes de atuar nos quatro últimos anos do ensino fundamental (6º ao 9º), no ensino médio, e ainda na educação profissional técnica de nível médio. No exercício profissional do licenciado em computação estão implícitas: a colaboração com profissionais de diversas áreas, a qualificação e o comprometimento com a gestão do processo de ensino-aprendizagem, a visão da complementaridade do processo educativo, da tecnologia e da ciência da computação, o estímulo à pesquisa, à criação, e ao investimento na própria formação.

6.2. Objetivos Específicos:

1. Dominar os conteúdos básicos relativos às áreas de conhecimento que serão objetos de sua atividade de ensino, praticando formas de realizar a transposição didática.

2. Atuar no mercado tecnológico e suprir as demandas referentes ao ensino de computação e utilização de tecnologias como ferramenta pedagógica, qualificando educadores e profissionais de outras áreas para a utilização dessas tecnologias.

3. Solucionar problemas reais da prática pedagógica, observando as etapas de aprendizagem dos alunos, como também suas características sócio-culturais mediante uma postura reflexivo-investigativa.

4. Resolver os problemas na área da informática, mediante o emprego dos métodos de investigação científica, identificados no contexto educacional e social de forma individual ou coletiva.

5. Participar de forma proativa no/do processo de discussão, planejamento, execução e avaliação do projeto político pedagógico da instituição em que esteja inserido.

6. Colaborar para a disseminação do conhecimento da ciência da computação na sociedade em geral a partir da inserção desse conhecimento nos currículos regulares do ensino básico na rede de ensino.

7. Desempenhar atividades relacionadas à sua atuação como: avaliar criticamente materiais didáticos; preparar e desenvolver recursos didáticos e instrucionais relativos à prática de ensino e trabalhar em laboratórios didáticos, utilizando a experimentação em informática como recurso de ensino e

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aprendizagem. 8. Assegurar e incentivar um permanente processo de discussão e de pesquisa sobre as práticas

educativas frente aos avanços tecnológicos. 9. Atuar com ética, independência, criticidade, criatividade e tratamento interdisciplinar do processo

pedagógico na Educação Básica, com o objetivo de contribuir para a construção de uma sociedade mais igualitária e humanizada.

7. Princípios norteadores da concepção curricular O IFTM, em sua atuação, observa os seguintes princípios norteadores: I. Compromisso com a justiça social, equidade, cidadania, ética, preservação do meio ambiente,

transparência e gestão democrática; II. Verticalização do ensino e sua integração com a pesquisa e a extensão; III. Eficácia nas respostas de formação profissional, difusão do conhecimento científico e tecnológico e

suporte aos arranjos produtivos locais, sociais e culturais; IV. Inclusão de um público historicamente colocado a margem das políticas de formação para o

trabalho, dentre esse, as pessoas com deficiências e necessidades educacionais especiais; V. Natureza pública e gratuita do ensino, sob a responsabilidade da União. Nosso ponto de partida para uma visão de concepção curricular é o que prescreve a regulamentação vigente. Para além da que disciplina os cursos de licenciatura de um modo geral, há aquela que baliza as formações ligadas às ciências da computação. No que diz respeito a esse último grupo, nos afeta o movimento desencadeado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996), da qual emanam as diretrizes de cada área de formação. No caso da computação, foi constituída pelo Ministério da Educação, a Comissão de Especialistas de Ensino de Computação e Informática (CEEInf). A composição da CEEInf, encarregada de formular uma proposta de diretrizes curriculares, refletiu a mobilização da comunidade científica brasileira da área, representada pela Sociedade Brasileira de Computação:

“Essas Diretrizes Curriculares são o resultado de discussões realizadas no âmbito da Sociedade Brasileira de Computação, através do Workshop de Educação em Computação (WEI/98), das discussões realizadas no Seminário dos Consultores do SESu/MEC (Belo Horizonte, agosto/1998), das contribuições enviadas ao SESu/MEC em decorrência do Edital Nº 4, das discussões realizadas nas Escolas Regionais de Computação, das discussões entre professores via internet mas, mais diretamente das contribuições e revisões feitas pelos seguintes professores: [segue lista de nomes]” (CEEInf/SESu/MEC 1999, 2)

Considerando o atraso na homologação das diretrizes curriculares, o Conselho Nacional de Educação emitiu parecer 1070/99 estabelecendo as propostas de diretrizes curriculares, construídas pela Secretaria de Educação Superior/MEC, como referencial para a autorização e reconhecimento de cursos. O documento da CEEInf estabelece, então, que:

“Os cursos da área de Computação e Informática podem ser divididos em quatro grandes categorias, não equivalentes entre si:

• Os cursos que tem predominantemente a computação como atividade fim; • Os cursos que tem predominantemente a computação como atividade meio; • Os cursos de Licenciatura em Computação, e os • Cursos de Tecnologia (cursos ubseqüente)” (CEEInf/SESu/MEC 1999, 17).

Fica evidenciado, no restante do documento, que o profissional licenciado em computação é, acima de tudo, um educador, ainda que eventualmente atue em espaços e situações atípicos, fora das instituições de ensino. Ocorre que, como salientamos na descrição do perfil profissional, pela própria natureza do conhecimento da computação, que é teórico-prático, e que inevitavelmente incide sobre as práticas cotidianas, é natural que o licenciado em computação sirva como intercessor no que diz respeito à gestão dos processos educacionais – particularmente no que tange à apropriação das tecnologias pela coletividade, nas instituições em que atuar –, e também no que diz respeito ao desenvolvimento, adaptação, e ao aprimoramento de tecnologias aplicadas à educação.

Somam-se ao documento da CEEInf as recomendações mais específicas da comunidade científica brasileira, consubstanciadas no Currículo de Referência para Cursos de Licenciatura em Computação da SBC. Salientamos:

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“A formação profissional da licenciatura deverá adquirir identidade própria e integrar a formação pedagógica e a formação específica. Tais pressupostos exigem dos alunos e docentes, durante todo o percurso da formação, uma atitude ativa e reflexiva sobre a prática, os currículos e conteúdos apresentados e sobre o processo de aprendizagem, estabelecendo-se dinâmicas pedagógicas diferenciadas e próprias daquelas desenvolvidas na praxe dos cursos de bacharelado.

É necessário portanto introduzir mecanismos que evidenciem claramente o papel do licenciado, visando a tomada de consciência e mudança de postura frente ao contínuo processo de formação docente. Esse requisito exige o estabelecimento do vínculo do aluno com o curso desde o momento do ingresso. Isso implica dizer que o processo de formação da licenciatura deverá ser caracterizado desde o início do curso, pelas matérias que compõem o currículo, com práticas de ensino diferenciadas daquelas adotadas para os cursos de bacharelado, ainda que sejam preservadas as similaridades do seu campo formativo.

(...) O projeto pedagógico do curso deverá garantir a identidade da licenciatura como um processo de formação contínuo desde o início do curso e não apenas em disciplinas, matérias pedagógicas e estágios ao final do curso.” (SBC 2002, p. 8)

Levando em consideração a pauta de recomendações presente nessa coleção de documentos, acrescida do que é próprio da missão e da visão do IFTM enquanto instituição integrante do Sistema Nacional de Educação Tecnológica, concebemos a proposta metodológica do curso dividida em três temas norteadores, a saber: multidisciplinaridade e transdisciplinaridade; pesquisa enquanto princípio educativo; ensino problematizado e contextualizado.

8. Perfil do egresso

Tomamos como referência na concepção do perfil profissional do egresso o que nos traz o Currículo de Referência para Cursos de Licenciatura em Computação da Sociedade Brasileira de Computação (SBC 2002), reinterpretando-o e atualizando-o à luz dos novos desenvolvimentos da formação, levando em consideração, também, o legado da realização de cursos do gênero em instituições e modalidades diversas, presentes em todas as regiões do território nacional.

Entendemos o licenciado em computação, em primeiro lugar, como um profissional ligado ao exercício do diálogo entre as disciplinas nos espaços da educação. Como tal, esse profissional agrega-se às equipes de coordenação pedagógica, nas quais atua de início como um facilitador da introdução de novas tecnologias, não apenas no sentido prático (ou das práticas), mas particularmente no nível da discussão de metodologias e concepções. Nessa qualidade, a sua intervenção no plano das atividades de concepção, planejamento e gestão pedagógicas pode, ou não, ser definida como algo transitório, dependendo da maior ou menor dificuldade de amadurecimento da cultura tecnológica na comunidade em que atua. Por outro lado, do ponto de vista da docência técnica e tecnológica, o lugar do profissional de informática também já é, de certa forma, conhecido. Multiplicam-se e espalham-se as experiências de cursos introdutórios ao uso dos laboratórios de informática nas instituições de ensino, e também de cursos voltados para a utilização de ferramentas de software as mais diversas, integrados ou não ao currículo tradicional, com variados graus de sucesso. Também já não são novidade, no ensino médio, os cursos profissionalizantes de formação de técnicos em informática, generalistas ou já voltados para uma especialidade. Situar-se-ia o licenciado na incumbência de ocupar o espaço aberto pelo seus precursores, sejam eles docentes oriundos de outras licenciaturas, ou profissionais de informática convertidos em educadores. Há, do nosso ponto de vista, um terceiro caminho de inserção do licenciado em computação, talvez menos explorado, mas não menos importante. Esse caminho seria a via da docência da computação enquanto ciência, ou seja, enquanto área do conhecimento própria, reconhecida no âmbito da educação básica com a mesma especificidade das áreas mais tradicionais – ou, numa perspectiva multidisciplinar, como mais uma matriz epistemológica a participar do diálogo dos saberes. Entendemos que a falta de cobertura desse

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campo do conhecimento pelo currículo escolar é uma lacuna severa. Imaginamos que a presença do licenciado em computação na escola só se determine com mais clareza na medida em que possa ser convocado a partir da sua identificação com um campo de conhecimento próprio. Restabelecer a questão tecnológica a partir de um patamar científico, que pode assim ser transposto como conhecimento comum, vai favorecer a uma humanização da tecnologia. Crescendo o reconhecimento do cientista da computação, cresce também a autonomia do leigo no plano das práticas, reduz-se a dependência dos especialistas, restabelece-se certo equilíbrio perdido. Visto dessa maneira, o perfil do profissional licenciado em computação deve agregar as seguintes capacidades fundamentais:

• Compreender e participar da construção de processos educativos e de aprendizagem, de forma a estabelecer relações e integrar as áreas de computação e educação de maneira transversal e multidimensional;

• Posicionar-se, enquanto educador, na perspectiva da intercomplementaridade dos saberes e dentro de uma visão em que o sujeito, ao construir conhecimentos, constitui a si mesmo e interfere diretamente na realidade, hoje planetária, mediada pela computação enquanto tecnologia da inteligência, da comunicação e da sensibilidade;

• Contribuir para a aprendizagem empreendedora, na perspectiva de valorização dos indivíduos, de suas capacidades, do alargamento da sua visão de sociedade, e da sua perspectiva de transformação dos espaços de produção econômica, de expressão cultural e de cidadania.

A constituição do licenciado em computação deverá partir de três categorias de elementos formativos, voltados, respectivamente: ao desenvolvimento das competências tecnológicas específicas; à releitura autônoma do conhecimento científico da computação; ao protagonismo no âmbito dos diversos espaços da educação: em escolas, empresas e organizações da sociedade civil. A partir destas categorias, é possível elencar as seguintes capacidades específicas:

• Reconhecer e identificar os contextos educacionais que possam exigir ou beneficiar-se de suporte computacional já existente;

• Ser capaz de avaliar e participar da (re)construção e da gestão de propostas pedagógicas, como facilitador da interlocução dos saberes da educação e da computação;

• Conceber a ciência da computação como campo próprio do conhecimento humano – por sua natureza intimamente ligado aos processos de ensinar e aprender – de forma autônoma, crítica e investigativa;

• Especificar, desenvolver, compor, implantar, adaptar e fazer evoluir as novas plataformas e dispositivos computacionais voltados para situações de ensino-aprendizagem;

• Selecionar e aplicar soluções de software e hardware adequadas às demandas educacionais das instituições de ensino e organizações em geral.

Áreas de abrangência para o mercado de trabalho

• Docente de computação no ensino fundamental, médio e profissionalizante; • Professor no ensino corporativo, no treinamento e qualificação de funcionários; • Administrador de laboratório em instituições de ensino. • Consultor em secretarias de educação, instituições de ensino e em empresas; • Consultor técnico para construção de ambientes de aprendizagem informatizados; • Desenvolvedor de atividades de pesquisa de tecnologia em informática, de acordo com as últimas

tendências do mercado; • Empreendedor na especificação, avaliação e desenvolvimento de software educacional (virtual e

presencial).

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9. Organização curricular e administração acadêmica

9.1. Formas de Ingresso:

O ingresso no curso ocorrerá por meio de processo seletivo para os cursos superiores da Instituição, de caráter eliminatório e classificatório, com o aproveitamento dos candidatos até o limite das vagas fixadas para o curso em edital, conforme regulamentação específica. A admissão no curso de Licenciatura em Computação do IFTM – Campus Uberlândia ocorrerá mediante a observação das seguintes exigências por parte dos candidatos:

• Que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo de admissão, para preenchimento das vagas iniciais;

• Transferidos de outros cursos do IFTM, mediante processo seletivo de admissão específico, condicionado, dentre outras exigências, à existência de vagas remanescentes;

• Portadores de diploma de graduação, devidamente registrado, classificados em processo seletivo de admissão específico, condicionado, dentre outras exigências, à existência de vagas remanescentes;

• Transferidos ex officio, na forma da lei; • De outros países, por meio de convênio ou acordo cultural.

No caso de vagas ociosas, decorrentes de desistência, transferência e trancamento de matrícula de estudantes regulares do curso, as mesmas serão consideradas “vagas remanescentes” e abertas para transferência interna, externa e para reingresso aos portadores de diploma, obedecendo às datas fixadas no calendário institucional e às condições estabelecidas pelos regulamentos no edital aberto ao processo seletivo.

9.2. Periodicidade Letiva:

Matrícula Periodicidade Letiva Semestral Semestral

9.3. Turno de funcionamento, Vagas, Nº. de turmas e Total de vagas anuais:

Turno de funcionamento Vagas/ turma Nº. de turmas/ano Total de vagas anuais Matutino 30 1 30 Noturno 30 1 30

9.4. Prazo de integralização da carga horária

Limite mínimo (semestres) Limite máximo (semestres) 7 14

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9.5. Fluxograma

1o período 2o período 3o período 4o período 5o período 6o período 7o período360h 360h 375h 415h 460h 430h 325h

História da Educação Brasileira

Sociologia da Educação

DidáticaPolíticas

Educacionais e Legislação

LIBRAS Avaliação Educacional Gestão Educacional

60ch 4h-a/s 30ch 2h-a/s 60ch 4h-a/s 45ch 3h-a/s 60ch 4h-a/s 60ch 4h-a/s 60ch 4h-a/s

Metodologia CientíficaFundamentos Filosóficos da

Educação

Psicologia da Educação II

Educação Inclusiva Projeto de Licenciatura Educação a DistânciaTrabalho de Conclusão

de Curso

30ch 2h-a/s 30ch 2h-a/s 30ch 2h-a/s 60ch 4h-a/s 45ch 3h-a/s 60ch 4h-a/s 60ch 4h-a/s

Análise e Produção de Textos

Psicologia da Educação I

Prática de Ensino de Computação

Estágio Curricular I Estágio Curricular II Estágio Curricular III Estágio Curricular IV

45ch 3h-a/s 30ch 2h-a/s 60ch 4h-a/s 100ch 4h-a/s 100ch 100ch 2h-a/s 100ch

Matemática DiscretaMetodologia do

Ensino da Computação

Teoria da ComputaçãoInteração Humano-

ComputadorTecnologia

EducacionalDesign

Instrucional Avaliação e Seleção de

Recursos Comp.

60ch 4h-a/s 30ch 2h-a/s 60ch 4h-a/s 60ch 4h-a/s 60ch 4h-a/s 60ch 4h-a/s 45ch 3h-a/s

Introdução a Informática

Linguagens FormaisSistemas

Operacionais

Fundamentos de Redes de

Computadores

Tópicos Avançados em Redes de

Computadores

Sistemas Distribuídos

Inteligência Artificial

75ch 5h-a/s 60ch 4h-a/s 60ch 4h-a/s 75ch 5h-a/s 60ch 4h-a/s 60ch 4h-a/s 60ch 4h-a/s

Lógica de Programação

Arquitetura de Computadores

Programação Orientada a Objetos

Fundamentos de Banco de Dados Banco de Dados

AvançadosImplementação e

Teste de Sistemas

90ch 6h-a/s 60ch 4h-a/s 105ch 7h-a/s 75ch 5h-a/s 60ch 4h-a/s 90ch 6h-a/s

Algoritmos e Estrutura de Dados Análise e Projeto de

Sistemas

120ch 8h-a/s 75ch 5h-a/s

Carga Horária

2325 Formação Pedagógica400 Formação Geral200 Formação Científica

2925

Estágio

Carga horária total Formação Tecnológica (S.I.)

Descrição Legenda

Componentes curriculares, práticas, TCC Formação Específica

Atividades ComplementaresFormação Tecnológica (S.C.)

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9.6. Matriz Curricular

Per. Código Unidade Curricular Carga Horária (Horas)

Teórica Prática Total

Lógica de Programação 30 60 90 Análise e Produção de Textos 45 - 45 História da Educação Brasileira 60 - 60 Matemática Discreta 60 - 60 Introdução à Informática 60 15 75 Metodologia Científica 30 - 30

Total 285 75 360

Per. Código Unidade Curricular Carga Horária (Horas)

Teórica Prática Total

Algoritmos e Estruturas de Dados 30 90 120 Sociologia da Educação 30 30 Psicologia da Educação I 20 10 30 Linguagens Formais 30 30 60 Arquitetura de Computadores 45 15 60 Metodologia do Ensino de Computação - 30 30 Fundamentos Filosóficos da Educação 30 - 30

Total 210 150 360

Per. Código Unidade Curricular Carga Horária (Horas)

Teórica Prática Total

Programação Orientada a Objetos 30 75 105 Psicologia da Educação II 20 10 30 Didática 30 30 60 Teoria da Computação 45 15 60 Sistemas Operacionais 30 30 60 Prática de Ensino de Computação - 60 60

Total 240 135 375

Per. Código Unidade Curricular Carga Horária (Horas)

Teórica Prática Total

Estágio Curricular I 100 100 Políticas Educacionais e Legislação 45 - 45 Educação Inclusiva 60 - 60 Interação Humano-Computador 30 30 60 Fundamentos de Redes de Computadores 60 15 75 Fundamentos de Bancos de Dados 45 30 75

Total 240 175 415

Per. Código Unidade Curricular Carga Horária (Horas)

Teórica Prática Total

Estágio Curricular II - 100 100 Projeto de Licenciatura 30 15 45 LIBRAS 30 30 60 Tecnologia Educacional 45 15 60 Análise e Projeto de Sistemas 45 30 75 Tópicos Avançados em Redes de

Computadores 30 30 60

Bancos de Dados Avançados 30 30 60 Total 270 190 460

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Per. Código Unidade Curricular Carga Horária (Horas)

Teórica Prática Total

Estágio Curricular III - 100 100 Avaliação Educacional 30 30 60 Educação a Distância 30 30 60 Design Instrucional 60 - 60 Implementação e Teste de Sistemas 45 45 90 Sistemas Distribuídos 30 30 60

Total 225 205 430

Per. Código Unidade Curricular Carga Horária (Horas)

Teórica Prática Total

Estágio Curricular IV - 100 100 Gestão Educacional 60 - 60 Trabalho de Conclusão de Curso 30 30 60 Avaliação e Seleção de Rec. Comp. 30 15 45 Inteligência Artificial 30 30 60

Total 120 205 325

9.7. Resumo da Carga Horária Semestral

Períodos Carga Horária (horas) 1º Período 360 2º Período 360 3º Período 375 4º Período 415 5º Período 460 6º Período 430 7º Período 325

Total 2.725* *Excluídas as horas de atividades complementares.

9.8. Distribuição da Carga horária Geral

Componentes Curriculares (parte

teórica e prática específica)

Atividades Complementares

Práticas Pedagógicas Estágio TCC Total (horas)

do curso

1.865* 200h 400h 400h 60h 2.925** *Somatória das horas de carga horária semestral, excluídas as horas de práticas pedagógicas, estágio e trabalho de conclusão de curso. **Incluindo as atividades complementares.

10. Concepção Metodológica

Multidisciplinaridade e Transdisciplinaridade A organização do currículo em componentes sobreviveu ao assédio das novas formas de organização das trajetórias de formação. Há algo do espírito de uma taxonomia dos saberes – que vem sempre acompanhada por uma “atomística”, ou seja, por uma hipótese dos campos de saber indivisíveis – típica da matriz positivista. Ela ainda mantém o seu encanto e a sua força, justamente porque, mesmo perdendo a capacidade de organizar e orientar o trabalho da ciência, não perdeu a capacidade de organizar a vida dos cientistas, seja no meio acadêmico – onde converteu-se em poderoso dispositivo de controle, amparado pela utilização da tecnologia da informação –, seja como membro da sociedade civil. As noções de multi- e transdisciplinaridade são parte da terminologia resultante do esforço de acomodação do sistema das

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disciplinas a esse novo momento, fazendo participarem do discurso dos saberes os temas transversais e os problemas que aparecem nas interfaces entre as áreas clássicas do saber. Ora, a informática e a computação já eram, desde o início, e são cada vez mais, uma formidável coleção de problemas de interface. Viria a computação a compor o diagrama das disciplinas clássicas, renovando-o, ou já faria parte de um tempo em que os elementos interdisciplinares venham a ganhar autonomia, também na organização do trabalho acadêmico? A territorialidade dos cursos de engenharia de computação e ciência da computação inclina-se a favorecer o primeiro ponto de vista, ainda que haja dificuldades intransponíveis. Se, como dizia Edsger Dijkstra, a ciência da computação não trata dos computadores mais do que a astronomia trata dos telescópios, nos caberia atribuir talvez a computação ao território maior da matemática pura, mas sabemos que não é tão simples assim. Apenas nos habituamos a adiar a solução definitiva para um tempo que, adivinhamos, provavelmente nunca chegará. Já no caso das formações em sistemas de informação, bem como no das licenciaturas, nem mesmo a interdisciplinaridade é remédio suficiente. Nelas, aparecem com força os temas transversais, a complexidade dos problemas da gestão (que não é só controle), e da formação (que não é só ensino). Não convém, portanto, à proposta desse curso, fazer precipuamente a justificativa e a explicitação dos modos de saída do sistema das disciplinas, mas justamente do modo como se pode retornar ao diálogo com eles, tendo em vista que, na construção da terminologia dos componentes curriculares, apesar dos atritos, é preciso respeitar o espírito disciplinar, por precarizado que esteja. Além disso, consideramos estratégica a afirmação – conjuntural, episódica – da computação como disciplina autônoma, sem caráter de um movimento vanguardista, mas apenas na medida em que isso não apresente mais dificuldades do que as resolva. É assim que imaginamos que esse diálogo é mais produtivo entre os eixos de formação do que entre os componentes curriculares individuais. No interior destes últimos, optamos assim por respeitar a terminologia consagrada, enquanto o planejamento do convívio entre eles vai produzindo ressonâncias férteis, como as que existirão na tecnologia para ensinar e aprender que aprende ela própria, e também na relação pedagógica que se transforma ao fazer parte de circuitos comunicativos que se diferenciam e se complexificam. Pesquisa enquanto princípio Educativo A realização dos estágios curriculares, de acordo com a legislação mais recente, que obriga os cursos de formação de professores a dedicar uma extensa carga horária a esse fim, provocou uma mudança de grandes proporções na visão coletiva que se tem da formação inicial como uma atividade que envolve o aprender pela observação direta e pela intervenção nos espaços da escola. É aí que visualizamos, no projeto do curso, o lugar onde se manifesta com mais intensidade o problema da pesquisa enquanto princípio da educação; é dali que ele se irradia para os demais momentos de prática de ensino, e para a visão da formação como um todo. E educar pela pesquisa nos leva a pensar em uma educação em permanente transformação: a pesquisa tem no seu núcleo a mudança, ela é também pesquisar sobre pesquisar, e saber sobre o próprio não saber, o que nos traz à lembrança o pensamento da complexidade de Edgar Morin (2000). A proposição de educar pela pesquisa não é nova, mesmo no Brasil. Um dos seus propositores mais emblemáticos entre nós é possivelmente Pedro Demo (1997), embora a herança de um Paulo Freire, bem como a interpretação corrente entre nós das pedagogias baseadas (mais ou menos livremente) em Piaget e/ou Vigotsky não deixem de apresentar inúmeros pontos de contato precoces com a ubse, de modo que às vezes pode ela passar por uma obviedade. Entendemos que não é esse o caso, ou seja, que as experiências que se tem feito ao longo dos anos nos deixaram com mais indagações do que resultados (de pesquisa), e que nos cabe aqui problematizar a noção mais uma vez – ainda que muito brevemente. Ao entrar nos espaços da escola, o professor em formação se depara com um duplo dilema. Deve posicionar-se entre os ensinamentos que recebe, de uma escola que se deseja para o futuro, e o que lhe propõe, com a autoridade que tem, a escola do presente. Deve também aplicar a um modelo ainda predominantemente “ensinante”, as metodologias “aprendentes” que, supostamente, traz da sua instituição de formação. Soma-se a isso, no nosso caso específico, o problema que comporta a produção de tecnologia educacional, que diante do vazio de consensos a respeito das suas possibilidades e riscos, se encontra no cerne dessa disputa entre o relacional e o antirrelacional, entre o pedagógico e algo que muitas vezes vai mesmo, selvagemente, na direção do antipedagógico.

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Um parêntese: se contemplarmos o panorama das instituições de ensino superior – que são as instituições onde ensino e pesquisa deveriam associar-se naturalmente, harmonicamente – mesmo ali o que observamos, ainda hoje, é uma tensão constante entre formas dialógicas e abertas de produção do conhecimento e formas estritamente hierárquicas, fechadas. Não é difícil entender que a proposição de educar pela pesquisa não pode avançar sem o complemento de uma diretriz metodológica complementar, que sirva ao estudante como referência estratégica, diante da sucessão de indeterminações que o espera. Essa diretriz é, para nós, o ensino problematizado e contextualizado. Ensino Problematizado e Contextualizado Entendemos a prática do ensino como algo que faz uso da integração da potencialidade dos saberes com a sua atualidade na cultura, nos espaços de produção material e de serviços, e na vida cotidiana. É uma abordagem que já aparece no Brasil com alguma força no ensino de ciências naturais, por exemplo com o uso de situações de estudo (Maldaner e Zanon 2001), ou sob outras roupagens: PBL – Problem-Based Learning [Aprendizagem Baseada em Problemas] (Barrows e Tamblyn 1980), Aprendizagem Situada (Lave e Wenger 1991), são exemplos. São, em geral, abordagens inspiradas naquilo que se costuma chamar de teoria da atividade, oriunda dos trabalhos de Lev Vigotsky. Muitas vezes, trata-se de uma contestação de propostas construtivistas ditas de interferência mínima, e caminham na direção de compor o legado do construtivismo com uma abordagem pedagógica ativa, problematizadora, e que implica uma participação intensa do professor, ainda que permaneça a déia da retomada da iniciativa pelo estudante. Aí se assenta o enfoque estratégico, que permitirá ao licenciando, se não superar, ao menos aprender a conviver com os dilemas que a situação a que nos referimos acima lhe impõe. Na matriz curricular, o itinerário dos estágios convive com o desenvolvimento do Projeto de Licenciatura e com as práticas de ensino, que começaram antes de ambos. O ponto culminante do Projeto de Licenciatura é o Trabalho de Conclusão de Curso, que trata (vide respectiva seção) de um desenvolvimento voltado, seja a uma proposta metodológica de ensino de computação, seja a uma tecnologia de informática aplicada à educação, seja a uma conjunção dos dois. Mesmo no que diz respeito às metodologias do ensino de computação, é natural que o estudante se volte aos aspectos tecnológicos da docência. Essa é a natureza da sua reflexão, desde o início: a metodologia do ensino da computação já está, para ele, marcada pela presença das tecnologias da informação como tecnologias da inteligência, mesmo no ensino da própria computação. Qual é, entretanto, a visão de tecnologia aplicada à educação que anima todo esse percurso interdisciplinar? A resposta a essa pergunta é que irá nortear a construção dos projetos de licenciatura como momentos de problematização e, portanto, como o encaminhamento da proposição estratégica que mencionamos, seja na forma de situações de estudo, seja sob outras formas que vierem a ser consideradas adequadas. Para nós, a tecnologia aplicada à educação situa-se num divisor de águas das tecnologias aplicadas à comunicação – habitualmente denominadas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) – tomadas num sentido mais amplo. De um lado, estão as tecnologias voltadas à difusão dos conteúdos (que herdamos do jornalismo em suas diversas modalidades), e de outro, as tecnologias aplicadas à produção cultural (artística inclusive). Essas duas vertentes se constituem de modo interdependente, mas apresentam também contrastes evidentes. De um lado estão os sistemas tutores, mais ou menos inteligentes, cujo fundamento é a inclusão, no seu funcionamento, de um modelo do estudante. O tutor (e, por extensão, o professor) deve, portanto, de alguma maneira compreender antecipadamente o estudante, e dar forma a um ambiente de aprendizagem mais ou menos fechado, onde as interações possam seguir um protocolo relativamente bem definido. Não quer dizer que um sistema desse tipo não possa ser lúdico e atraente, ao contrário: esse é um dos seus requisitos. A pedagogia que privilegia a difusão dos saberes prioriza, tradicionalmente, esse tipo de tecnologia, que opera de acordo com o modelo do broadcasting, ou seja, de uma origem unívoca e ativa – que para isso foi autorizada – com destino a uma coletividade homogênea e passiva. De outro lado, situa-se o contraponto das tecnologias vistas como participativas, como é o caso dos jogos de RPG interativos (Rodrigues 2004), onde o estudante é incluído no desenvolvimento do material a ser utilizado na relação de ensino-aprendizagem, e a metodologia é permeável ao que se tornar possível na relação pedagógica como um todo, ou seja, aos sinais fracos e ao “ruído” exterior ao ambiente da escola, que vem da sociedade, da cultura. Não é possível desprivilegiar nenhuma dessas duas abordagens na formação do profissional licenciado em computação, uma vez que, como dissemos, aparecem imbricadas, e os recursos tecnológicos originados em um podem aparecer aplicados à outra. É preciso sempre, entretanto,

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ter marcada a sua diferença de modo inclusive a poder empregá-las de maneira adequada, tendo em mente que uma educação baseada na contextualização e na problematização não pode nunca prescindir da participação do estudante.

11. Atividades Acadêmicas

11.1. Estágio Supervisionado

Obrigatório O Curso de Licenciatura em Computação prevê uma carga horária mínima obrigatória de Estágio Supervisionado de 400 horas. O estudante poderá se matricular no Estágio Supervisionado após ter concluído o 3º período. O Estágio é, efetivamente, um momento privilegiado de passagem à ação, por parte do estudante. Esse momento, entretanto, não deve simbolizar uma oposição entre o aspecto teórico e o prático da docência, mas justamente a sua continuidade, uma vez que teoria é também ação. Isso é ainda mais verdadeiro se considerarmos que um dos pilares do exercício da profissão – inclusive à luz da nova legislação – é a formação continuada, de modo que o estágio pode ser considerado como a etapa inicial desse processo integrador. A finalidade do estágio curricular é também, portanto, “(...) integrar o processo de formação do aluno, futuro profissional, de modo a considerar o campo de atuação como objeto de análise, de investigação e de interpretação crítica, a partir dos nexos com as disciplinas do curso. O estágio curricular é campo de conhecimento, portanto volta-se a uma visão ampla deste” (Pimenta e Lima 2011, p.24). Naturalmente, a experiência do contato com a realidade das instituições de ensino onde realizará seu trabalho de campo é fundamental para a inserção futura no cotidiano dessas instituições, como profissional habilitado. E mesmo para aqueles que não vierem a exercer futuramente a docência no seu sentido mais estrito, que é o da regência de classe (lembrando que o licenciado em computação é um profissional multifacetado), o estágio representa um momento de tomada de conhecimento, não só do espaço da escola propriamente dito, mas, ainda que de forma indireta, do funcionamento do sistema educacional brasileiro, nos seus diversos níveis. As normas para o desenvolvimento do Estágio Supervisionado serão de acordo com a Lei Federal nº 11.788/2008, pelo Regulamento de Estágio do IFTM que regula o estágio no âmbito do Instituto e pelas Normas para Elaboração de Relatório de Estágio no âmbito do IFTM. De acordo com o Parecer CNE/CP nº 28, de 2 de outubro de 2001, será oportunizado aos alunos do curso que estiverem “em efetivo exercício regular da atividade docente na educação básica”, a redução na duração das suas atividades de estágio (de no máximo 200 horas), conforme plano de trabalho a ser elaborado pelo aluno, em conjunto com a supervisão de estágios e com a coordenação do curso. Professor Supervisor de Estágios No momento da construção desse documento, a supervisão de estágios está a cargo da professora Eliane Teresa Borela.

11.2. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), cuja carga horária é de 60 horas, é obrigatório. O estudante, para iniciar as atividades referentes a ele – com a devida orientação – deverá ter seu Projeto de Licenciatura definido ao concluir, com aproveitamento, o componente curricular “Projeto de Licenciatura”, ou seja, o estudante poderá iniciar o desenvolvimento de seu trabalho de conclusão de curso a partir do 6º período, e concluí-lo no 7º período, durante o componente curricular “Trabalho de Conclusão de Curso”. Os campos de desenvolvimento deste trabalho podem compreender:

1. Pesquisa teórica sobre os temas relacionados à licenciatura em computação;

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2. Pesquisa empírica sobre os processos e as práticas pedagógicas relacionadas ao ensino da computação;

3. Desenvolvimento de produtos ou materiais didáticos com o emprego das tecnologias da informação e da comunicação.

As normas para o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso são objeto de regulamentação específica, que disciplina o desenvolvimento da atividade em todos os cursos superiores do IFTM. Professora Supervisora de Trabalhos de Conclusão de Curso No momento da construção desse documento, a supervisão de TCC está a cargo da professora Luciana Araújo Valle de Rezende.

11.3. Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais ou Atividades Complementares

As Atividades Complementares do Curso de Licenciatura em Computação são práticas acadêmicas obrigatórias e curriculares, e assim constarão no histórico escolar do estudante. São coordenadas pelo Colegiado do Curso e pelo Coordenador de Atividades Complementares e têm por objetivo enriquecer e ampliar os conhecimentos do (a) estudante a partir de seu interesse pessoal e profissional – flexibilizar o currículo pleno e proporcionar a possibilidade de aprofundamento temático e interdisciplinar, com vistas à ampliação de conhecimentos. Contribuem, dessa forma, não só para o processo ensino-aprendizagem privilegiando a formação social e profissional, como também para o desenvolvimento de habilidades específicas. De acordo com o regulamento das Atividades Complementares do IFTM (Resolução nº 36/2011), elas estão definidas nas seguintes modalidades:

• Atividades de ensino; • Atividades de pesquisa; • Atividades de extensão; • Atividades artístico-culturais; • Atividades esportivas.

Cada uma dessas modalidades é detalhada em categorias de atividades que são consideradas para efeito de pontuação, no anexo da referida resolução.

O estudante, ao longo do curso, deverá realizar as atividades e reunir os respectivos comprovantes, como declarações ou certificados, que deverão ser levados para registro junto ao setor responsável, para as devidas anotações junto à Coordenação de Atividades Complementares, encarregada do controle das atividades complementares do curso. Todas as atividades complementares deverão ser comprovadas e protocoladas por iniciativa do próprio discente, através de formulário específico. Serão aceitos certificados e declarações de atividades, que se enquadrem nas categorias especificadas, desde que tenham sido realizadas a partir do primeiro período do curso. Objetivos das atividades complementares

As atividades de estudos complementares terão a função de contribuir para a flexibilização do currículo, servindo de instrumento para que estudantes e Instituição possam definir e reorientar ações ao longo da implementação do projeto pedagógico para garantir a consecução dos objetivos do curso. Com esse propósito, o desenvolvimento das atividades complementares deverá:

• Contribuir para a formação do perfil desejado, possibilitando que o estudante complemente as habilidades e competências desenvolvidas em cada etapa do curso com vivências diversificadas;

• Permitir a implementação de ações que compensem ou propiciem o enriquecimento da formação do estudante em atividades extracurriculares, promovendo uma articulação entre teoria e prática;

• Dar ao estudante oportunidades de realizar atividades e/ou projetos de seu interesse, trabalhar sua

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vocação, desenvolver suas aptidões e decidir sobre os rumos de sua carreira profissional; • Contribuir para a autonomia intelectual do estudante; • Estimular a formação continuada; • Promover a integração do ensino com a pesquisa e a extensão; • Possibilitar a inserção de atividades em equipe, favorecendo o desenvolvimento das habilidades de

comunicação, relacionamento, cooperação, liderança; • Oportunizar o desenvolvimento de habilidades, postura e potencial empreendedor; • Inserir os estudantes em ações comunitárias e humanitárias, estimulando o contato com a realidade

social, econômica e cultural.

Desenvolvimento das atividades complementares

As atividades complementares deverão ser acompanhadas, reconhecidas, registradas e contabilizadas de acordo com critérios de adequação e equilíbrio que assegurem o cumprimento dos objetivos a que se destinam. O detalhamento desses critérios e dos mecanismos institucionais de acompanhamento e registro seguirá regimento específico. Professor Supervisor de Atividades Complementares No momento da construção desse documento, a supervisão de atividades complementares está a cargo do professor Thiago Bruno Caparelli.

11.4. Práticas Pedagógicas ou Práticas de Ensino

As práticas pedagógicas são entendidas como um dos princípios organizadores do desenvolvimento do curso, o que as situa como premissa do trabalho desenvolvido na maioria dos componentes curriculares. É algo já estabelecido, e inclusive consagrado em legislação, que essas práticas são o coroamento do processo de formação do educador, que é um processo de transformação de si, do qual as práticas são um ingrediente essencial. Vale lembrar, entretanto, que esse entendimento é ainda relativamente recente, e seus desdobramentos na reconstrução dos cursos de formação de professores, particularmente nos últimos dez anos, ainda estão em processo. Para além desse sentido mais geral, do ponto de vista mais concreto da organização das práticas na matriz curricular do curso de Licenciatura em Computação, há uma divisão em dois momentos. Num primeiro momento, os componentes curriculares da formação tecnológica e científica da computação, que têm um papel propedêutico (e que por isso mesmo têm lugar nos primeiros períodos/semestres do curso), são candidatos às iniciativas de transposição didática para o currículo da educação básica, de acordo com aquilo que se propõe como perfil profissional do egresso. Sendo assim, as práticas pedagógicas, nesses componentes (Lógica de Programação, Introdução à Informática, Linguagens Formais, Algoritmos e Estruturas de Dados, Arquitetura de Computadores e Sistemas Operacionais) têm em mente, além do sentido mais geral das práticas de ensino, ajudar a criar as condições para que a Ciência da Computação e o pensamento computacional, venham a fazer parte da formação para a cidadania na contemporaneidade. Há, como é de se esperar, componentes curriculares que trazem a questão das práticas a um primeiro plano: Metodologia do Ensino de Computação, Prática de Ensino de Computação e Didática. Neles, além de um tratamento abrangente e direto dessas questões, será realizada uma primeira consolidação do trabalho das práticas iniciado nas demais disciplinas dos três primeiros períodos, no sentido do amadurecimento do ensinar como processo, e até mesmo da própria metodologia da transposição didática. Além disso, propõem estes componentes caminhos para a condução das práticas no restante do curso, o segundo momento a que nos referíamos antes, no qual as práticas de ensino têm já um caráter mais próximo da preparação para o exercício concreto da profissão docente, até porque se desenrolam em paralelo ao desenvolvimento dos estágios. Atendendo à exigência legal, de que essas práticas tenham uma contabilização efetiva, foi determinado um conjunto de componentes em que essas práticas estão previstas de forma particularizada (ver tabela a seguir). Essa divisão é de caráter aproximativo e sugestivo: estimamos que em outros componentes as práticas também possam acontecer, complementando as horas elencadas a seguir, de modo até a ultrapassar, no total, o patamar das quatrocentas horas exigidas. Levando isso em consideração, é possível que, por razões ligadas ao desenvolvimento material dos conteúdos, o número de horas de práticas dos componentes listados a seguir não totalize rígida e exatamente o número indicado.

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Período Componente Curricular Prática de Ensino

(horas)

I Lógica de Programação 15

Introdução à Informática 15

II

Algoritmos e Estruturas de Dados 20

Psicologia da Educação I 10

Linguagens Formais 15

Arquitetura de Computadores 15

Metodologia do Ensino de Computação 30

III

Psicologia da Educação II 10

Didática 30

Sistemas Operacionais 15

Prática de Ensino de Computação 60

IV Fundamentos de Redes de Computadores 15

Fundamentos de Bancos de Dados 15

V

LIBRAS 30

Análise e Projeto de Sistemas 15

Tópicos Avançados em Redes de Computadores 15

VI Educação a Distância 30

Avaliação Educacional 30

VII Avaliação e Seleção de Rec. Comp. 15

Total: 400h

Nos componentes em que acontecerem as práticas pedagógicas serão então desenvolvidos, além das atividades específicas, trabalhos (individuais ou coletivos), que são projetos e experimentos pedagógicos, discriminados nos respectivos planos de ensino. Além disso, em alguns casos, serão propostos seminários sobre temas determinados. O sistema de avaliação é descrito no plano de ensino de cada componente curricular, e, em alguns momentos privilegiados, a título de amostragem (inclusive para fins de autoavaliação), serão feitos registros fotográficos e em vídeo.

12. Unidades Curriculares

Unidade Curricular: Algoritmos e Estruturas de Dados

Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

2° 30h 90h 120h --- Ementa: Tipos abstratos de dados. Manipulação de cadeias de caracteres. Noções de complexidade algorítmica. Algoritmos de busca e ordenação. Recursividade. Alocação dinâmica de memória. Estruturas de dados: listas, pilhas, filas, árvores de pesquisa. Manipulação de arquivos (texto e binário). Objetivos:

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Aprender fundamentos de algoritmos e técnicas de programação. Entender estruturas de dados fundamentais e adquirir uma visão comparativa das mesmas com respeito a aplicabilidade e performance. Bibliografia Básica: CORMEN, T. H. Algoritmos: Teoria e Prática. Campus, 2001. TENENBAUM, A. M. Estruturas de Dados Usando C. Makron Books, 1995. ZIVIANI, N. Projeto de Algoritmos: com Implementação em Pascal e C. 2ª.ed. Cengage Learning, 2004. Bibliografia Complementar: ASCENCIO, A. F. G.; CAMPOS, E. A. V. de. Fundamentos da programação de computadores: algoritmos, Pascal e C/C++. Prentice Hall, 2002. LOPES, A.; GARCIA, C. Introdução a Programação: 500 Algoritmos Resolvidos. 1a ed. Campus, 2002 SCHILDT, H. C. Completo e Total. 3a. ed. Makron Books, 1997. TAMASSIA, R., GOODRICH, M. Estruturas de Dados e Algoritmos em Java. 4ª. ed. Bookman, 2007. Unidade Curricular: Análise e Produção de Textos Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

1° 45h --- 45h --- Ementa: O componente proporcionará aos acadêmicos uma visão ampla do processo de comunicação a partir de uma fundamentação linguística que possibilitará o exercício da prática da leitura associada à capacidade de pensar e perceber a realidade. O componente trabalha a interpretação, a intelecção e a produção de textos, oferecendo uma visão precisa da tipologia textual. Sendo assim, os estudantes tornarão o processo de leitura de textos ativo, analítico e crítico, e poderão analisar criticamente os textos produzidos por eles próprios. Estas linhas de ação permitem melhorar o nível vocabular dos discentes, preparando-os para o uso correto do vernáculo, levando em conta o contexto e as variações linguísticas. Do ponto de vista eminentemente técnico, o componente enfocará, ainda, o estudo da gramática do discurso acadêmico: a estrutura do texto, parágrafo e do período. Objetivos: Promover o desenvolvimento de níveis complexos de interpretação e intelecção de textos, destreza, coesão e coerência na produção de textos. Aperfeiçoar a competência linguística dos estudantes. Desenvolver uma escrita de autoria reflexiva e, por isso, construtora de conhecimentos. Bibliografia Básica: FAULSTICH, Enilde L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. Petrópolis: Vozes, 1996. KAUFMAN, Ana Maria, RODRÍGUEZ, Maria Helena. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artmed, 1995. LUFT, Celso Pedro. Novo Manual de Português. 5. ed. São Paulo: Globo, 1999. MARTINS, Luciano. Escrever com criatividade. São Paulo: Contexto, 2001. Bibliografia Complementar: OLIVEIRA, Maria Helena Cozzolino e MONTEIRO, Conceição Perkles. Didática da linguagem – Como aprender, como ensinar. São Paulo: Saraiva, 1993. OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 2003. SQUARISI, Dad. Dicas da Dad – Português com humor. Brasília: Correio Braziliense, 2001. TERRA, Ernani. Práticas de linguagem: leitura & produção de textos: ensino médio. São Paulo: Scipione, 2001. TIBA, Içami. Disciplina, limite na medida certa. São Paulo: Gente, 1996. _________. Quem ama, educa. São Paulo: Gente, 2001. Unidade Curricular: Análise e Projeto de Sistemas Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

5° 45h 30h 75h --- Ementa: Processos de desenvolvimento tradicionais e ágeis. Modelagem de Negócio. Técnicas de levantamento de requisitos, definição de escopo, Análise de Requisitos. UML(Linguagem de Modelagem Unificada). Padrão de desenvolvimento em camadas. Objetivos: Conhecer fundamentos e boas práticas dos aspectos essenciais de análise e projeto de um sistema. Bibliografia Básica: FILHO, W. P. P. Engenharia de Software: Fundamentos, Métodos e Padrões. 3ª ed . Rio de Janeiro: LTC, 2009. McLAUGHLIN, B.; POLLICE, G.; VAZQUES, D, W. Use a Cabeça Análise e Projeto Orientado ao Objeto.

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Rio de Janeiro: Alta Books, 2007. TONSIG, S. L. Engenharia de Software – Análise e Projeto de Sistemas. 2a.ed. Ciência Moderna, 2008. FREEMAN, E., FREEMAN, E. Use a Cabeça Padrões de Projetos. 2a.ed. Altabooks, 2007. Bibliografia Complementar: SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software. 8ª ed. São Paulo: Addison Wesley, 2007. PRESSMAN, R.S. Engenharia de Software. 6ª ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006. PILONE, D., MILES, R. Use a Cabeça Desenvolvimento de Software. Altabooks, 2008. FOWLER, M. Padrões de Arquitetura de Aplicações Corporativas. Porto Alegre: Bookman, 2006. GOVERNOR, J., HINCHCLIFFE, D., NICKULL, D. Web 2.0 Architectures: What Entrepreneurs and Information Architects Need to Know. O’Reilly, 2009. Unidade Curricular: Arquitetura de Computadores Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

2° 45h 15h 60h --- Ementa: Caminho dos Dados e Controle. Arquiteturas RISC e CISC. Pipeline. Arquiteturas avançadas: processadores superescalares, superpipeline, multiprocessadores, multicomputadores e arquiteturas paralelas e não convencionais. Objetivo: Apresentar os conceitos, os vários tipos, o princípio de funcionamento, os aspectos de desempenho e as aplicações das várias arquiteturas dos sistemas computacionais. Bibliografia Básica: STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. 8ª. ed. Pearson, 2010. TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores. 5ª. ed. Pearson, 2006. PATTERSON, D. A. & HENNESSY, J. L. Organização e projeto de Computadores – A interface hardware/software. 3ª.ed. Campus, 2005. Bibliografia Complementar: VASCONCELOS, L. Hardware na Prática. 3ª .ed. Laércio Vasconcelos, 2009. WEBER, R. F. Arquitetura de Computadores Pessoais. 2ª. ed. Bookman, 2008. MONTEIRO, M. A. Introdução à Organização de Computadores. 5ª. ed. LTC, 2007. Unidade Curricular: Avaliação Educacional Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

5° 30h 30h 60h ---- Ementa: Conceituação. Pressupostos epistemológicos e vertentes teóricas da avaliação educacional. A avaliação do rendimento escolar e os aspectos legais. O processo de avaliação da aprendizagem: concepção de ensino versus avaliação. Relação avaliação/medida. Função da medida e da avaliação. Princípios de avaliação. Modalidades da avaliação. Etapas da avaliação. Técnicas e instrumentos de avaliação. O papel da avaliação na construção do sucesso/fracasso escolar e suas interfaces com a prática social global. Avaliação institucional e seus determinantes. Objetivos: Reconhecer as diferentes formas de avaliar o processo ensino aprendizagem e sua contextualização histórica e conceitual e e identificar o papel da avaliação no sistema de ensino Bibliografia Básica: DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. Campinas: Papirus, 1994. DIAS SOBRINHO, José. Avaliação da educação superior. Petrópolis: Vozes, 2000. HOFFMANN, Jussara M. L. Avaliação, mito e desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Mediação, 1997. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 4 ed. São Paulo: Cortez, 1996. ROMÃO, José. E. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. Guia da Escola Cidadão, 2ª ed. São Paulo: Cortez/Instituto Paulo Freire, 1999. VIANNA, Heraldo M. Avaliação educacional e seus instrumentos: novos paradigmas. Rio de Janeiro: Fundação Carlos Chagas, 1997.

Bibliografia Complementar: AFONSO, Almerindo J. Avaliação educacional: regulação e emancipação. São Paulo: Cortez, 2000. BONAMINO, A., BESSA, N., FRANCO (orgs.). Avaliação da educação básica – pesquisa e gestão. São Paulo: Loyola, 2004.

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LEITE, D. Reformas universitárias: avaliação institucional participativa. Petrópolis: Vozes, 2005. HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001. Unidade Curricular: Avaliação e Seleção de Recursos Computacionais Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

7° 30h 15h 45h ---- Ementa: Levantamento e elaboração de projeto de infraestrutura, especificação de recursos e orçamento para implantação de sistemas computacionais em instituições de ensino. Objetivos: Fazer o levantamento, elaboração de projeto de infraestrutura, especificação de recursos e orçamento para implantação de sistemas computacionais em instituições de ensino. Bibliografia Básica: OLIFER, N.; OLIFER, V. Redes de Computadores: Princípios, Tecnologias e Protocolos para o Projeto de Redes. Rio de Janeiro: LTC, 2008. DIMARZIO, J. F. Projeto e arquitetura de redes: um guia de campo para profissionais de TI. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2001. SOUSA, L. B. Projetos e Implementação de Redes. São Paulo: Érica, 2007.

Bibliografia Complementar: KUROSE, J. F; ROSS, K. W. Redes de Computadores e a Internet – Uma abordagem top-down. 5. ed. Addison-Wesley, 2006. VIANA, M. P. WebDeveloper: Arquitetura da Internet e Servidores Web. São Paulo: Ciência Moderna, 2005, Vol. 1. RUSCHEL, A. G. Do Cabeamento ao Servidor. São Paulo: Brasport, 2007. MILLER, F.; CICCARELLI, P. Princípios de Redes: Manual de Projeto. Rio de Janeiro: LTC, 2009. CARVALHO, L. G. Segurança de Redes. São Paulo: Ciência Moderna, 2005. Unidade Curricular: Bancos de Dados Avançados Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

5° 30h 30h 60h ---- Ementa: SQL avançado: operações de conjuntos, junções, subconsultas, técnicas de otimização em consultas SQL. Controle de concorrência. Recuperação de falhas. Administração de banco de dados: estratégias de backup, gerência de usuário. Índices, visões e cursores. Programação em SGBD (Triggers e procedures). Bancos de dados orientados a objetos. Objetivos: Conhecer e saber aplicar boas práticas para melhoria de projeto físico, performance e integridade de bases de dados. Aprofundar conhecimentos da linguagem SQL. Conhecer tópicos fundamentais de administração de banco de dados. Bibliografia Básica: DATE, C. J. Introdução a Sistemas de Bancos de Dados. Campus, 2004. ELMASRI, Ramez E. NAVATHE S. Sistemas de Banco de Dados. Addison-Wesley, 2005. GUIMARAES, C. Célio. Fundamentos de Bancos de Dados: Modelagem, Projeto e Linguagem Sql. Editora Unicamp, 2008. Bibliografia Complementar: SILBERSCHATZ, A; KORTH, Henry F; SUDARSHAN, S. Sistema de Banco de Dados, Editora Campus, 2006. ABREU, Maurício P.; MACHADO, Felipe Nery R. Projeto de Banco de Dados – Uma Visão Prática, Editora Érica, 2002. BEAULIEU, A. Aprendendo SQL: Dominando os Fundamentos de SQL. Novatec, 2010. Unidade Curricular: Design Instrucional Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

6° 60h ---- 60h ---- Ementa: Estratégias metodológicas: contextualização e paradigmas. Modelos Educacionais. Etapas do planejamento e desenvolvimento de objetos digitais de aprendizagem para educação a distância. Planejamento e

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elaboração de material didático integrando textos, gráficos, tabelas, imagens, vídeos, animações e áudio. Objetivos: Compreender o papel do designer instrucional na equipe de educação a distância. Instrumentalizar os estudantes para a adoção de abordagem crítica no design de instruções online. Promover a eficácia informacional e a otimização de soluções na produção de material instrucional. Planejar e desenvolver material didático para aprendizagem online. Bibliografia Básica: FILATRO, Andréa. Design Instrucional na Prática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2009. PALLOFF, Rena; PRATT, Keith. Construindo comunidade de aprendizagem no ciberespaço: estratégias eficientes para salas de aula online. Porto Alegre: Artmed, 2002. PALLOFF, Rena; PRATT, Keith. O aluno virtual: um guia para trabalhar com estudantes online. Porto Alegre: Artmed, 2004. Bibliografia Complementar: FREEMAN, Richard. Planejamento de sistemas de educação à distância: Um manual para decisores. The Commonwealth of Learning, 2003. Disponível em < http://www.abed.org.br/col/planejamentosistemas.pdf > MORAN, J. M., MASETTO, M. & BEHRENS, M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 3ª ed. São Paulo: Papirus, 2001. VALENTINI, C. B. & SACRAMENTO S., E. M. do (org). Aprendizagem em ambientes virtuais: compartilhando idéias e construindo cenários. Caxias do Sul: Educs, 2005. Unidade Curricular: Didática Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

3° 30h 30h 60h ---- Ementa: Concepções de educação. Implicações dos modelos teóricos sobre os conceitos no cotidiano da ação educativa. Abordagem teórico-prática epistemológica dos conteúdos referentes ao ensino-aprendizagem voltados para o ensino da computação/informática. Planejamento da prática pedagógica: objetivos, conteúdos, procedimentos, recursos e a avaliação do ensino-aprendizagem. O ensino e aprendizagem no EJA: as práticas pedagógicas e seus reflexos na ação docente. Objetivos: Desempenhar um duplo papel na formação do profissional: o educativo, que envolve a percepção de fenômenos que interferem no processo ensino-aprendizagem e o instrutivo, que visa articular as diversas áreas do saber, através de ações pedagógicas que envolvam os conhecimentos específicos da área de informática. Bibliografia Básica: LOPES, Antonia Osima et al. Repensando a didática. 3. Ed.Campinas: Papirus, 1989. LIBANEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. VIANNA, Ilca O. de. Planejamento participativo na escola: um desafio ao educador . São Paulo, EPU,1986. Bibliografia Complementar: MORIN, E. Os setes saberes necessários à educação do futuro. 2ª Edição. São Paulo:Cortez,2000. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. NÓVOA, Antônio. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa: Educa. 2002. Unidade Curricular: Educação a Distância Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

6° 30h 30h 60h ---- Ementa: Pressupostos políticos, históricos, filosóficos e legislativos da EAD. Cenário atual e perspectivas. Análise dos parâmetros de qualidade em EAD. Tutoria e Avaliação em EAD. Objetivos: Apresentar o histórico da EAD aos estudantes e sua correlação com a sociedade atual. Instrumentalizar o estudante quanto aos aspectos legais da EAD. Analisar parâmetros e indicadores de qualidade de cursos em EAD para autorização de execução desses cursos. Compreender a importância da tutoria na EAD e sua correlação com a avaliação e o projeto de um curso na modalidade a distância. Bibliografia Básica: LITTO, F. M, FORMIGA, M. (orgs). Educação a distância: o estado da arte.São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.

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MOORE, M. e KEARSLEY, G. Educação a Distância: uma visão integrada. São Paulo, Thomson Learning, 2007. Bibliografia Complementar: BRASIL. Secretaria de Educação a Distância. Legislação de Educação a Distância. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12778%3Alegislacao-de-educacao-a-distancia&catid=193%3Aseed-educacao-a-distancia&Itemid=865 > BRASIL, Ministério da Educação – Secretaria de Educação a Distância. Referenciais de Qualidade para Cursos a Distância. Disponível em http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/ReferenciaisQualidadeEAD.pdf BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. INSTITUTO DE PESQUISAS ANÍSIO TEIXEIRA. Instrumento de autorização de curso para oferta na modalidade a distância. Disponível em: < http://www.inep.gov.br/download/superior/ead/Instrumento_Autorizacao_curso_EAD.pdf > O´ROURKE, Jennifer. Tutoria no EAD: Um manual para tutores. The Commonwealth of Learning, 2003. Disponível em < http://www.abed.org.br/col/tutoriaead.pdf > MORAN, J. M., MASETTO, M. & BEHRENS, M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 3ª ed. São Paulo: Papirus, 2001. Unidade Curricular: Educação Inclusiva Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

4° 60h ---- 60h ----- Ementa: Envolve a compreensão das bases conceituais do movimento histórico e dos fundamentos da Educação Inclusiva. Aborda estudos sobre a legislação vigente referente ao tema e sobre o Desenvolvimento Humano e Aprendizagem, por meio da diversidade de propostas teórico/práticas inclusivas, além da conceituação e diferenciação de termos fundamentais, tais como: exclusão, integração, inclusão, diversidade, pluralidade, igualdade e diferença. Introduz à questão da presença da cultura afro brasileira e indígena, principalmente no que diz respeito à sua abordagem do ponto de vista inclusivo e não somente informativo. Objetivos: Refletir sobre a importância histórica da Educação Inclusiva, suas perspectivas futuras e as transformações que vêm exercendo no movimento educacional nacional. Reconhecer no âmbito escolar e não-escolar, as práticas educacionais excludentes, bem como as inclusivas. Embasar os estudantes da licenciatura com alternativas de adequação e contextualização curricular que garantam a aprendizagem de todo e qualquer estudante, respeitando as diferenças humanas. Bibliografia Básica: AZEVEDO, Gustavo Maurício Estevão de. Incluir é sinônimo de dignidade humana. Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica, Brasília: SETEC, v.1, 2008. MACEDO, Lino. Ensaios pedagógicos: como construir uma escola para todos. Porto Alegre: Artmed, 2005. MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão escolar – O que é? Por quê? Como fazer? 2ª ed. São Paulo: Editora Moderna, 2006. PERRENOUD, Philippe. A Pedagogia na escola das Diferenças. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. Bibliografia Complementar: CARMO, Apolônio Abadio do. Escola não seriada e inclusão escolar: pedagogia da unidade na diversidade. Uberlandia: EDUFU, 2006. CLAXTON, Guy. O desafio de aprender ao longo da vida. Porto Alegre: Artmed, 2005. DESSEN, Maria Auxiliadora; COSTA, Anderson Luz Junior. A ciência do desenvolvimento humano, tendências atuais e perspectivas futuras. São Paulo: Artmed, 2005. DIAS, Claudia. Usabilidade na web: criando portais mais acessíveis. AltaBooks, 2003. INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL. Tecnologia Assistivas nas Escolas – recursos básicos de acessibilidade sócio-digital para pessoas com deficiência. Disponível em: www.itsbrasil.org.br/pages/23/TecnoAssistiva.pdf. Acessado em 14 jun 2010. PAROLIN, Isabel Cristina Hierro. Aprendendo a incluir e incluindo para aprender. São José dos campos: Pulso Editorial, 2006. PIERUCCI, Antonio Flávio. Ciladas da diferença. São Paulo: Editora 34, 1999. PIMENTA, Selma Garrido. Saberes Pedagógicos e Atividades Docentes. São Paulo: Cortez, 1999. SANTOS, Boaventura de Souza. A construção multicultural da igualdade e da diferença. Coimbra: Centro de Estudos Sociais. Oficina do CES nº 135, janeiro de 1999. SEMINÁRIO DE PESQUISA E EXTENSÃO DA UEMG, 7., 2005, Diamantina. Anais... Diamantina: UEMG, 2005. v. 7.CD-ROM.

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SONZA, Andréa Poletto; CONFORTO, Débora; SANTAROSA, Lucila. Acessibilidade nos portais da Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação. Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica, Brasília: SETEC, v.1, 2008. VALENTE, José Armando. (Org.). O computador na sociedade do conhecimento. Coleção Informática na Educação. PROINFO/MEC, 2000. Unidade Curricular: Estágio Curricular I Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

4° ---- 100h 100h ----- Ementa: Tecnologias no âmbito educacional: concepções e metodologias. Normas e responsabilidades do estagiário. Observação em instituição de ensino básico, técnico, tecnológico e/ou de planejamento/ gestão educacional. Elaboração do Projeto de Estágio. Execução do projeto elaborado. Construção do Relatório de Estágio evidenciando os fenômenos observados e reflexão crítica. Objetivos: Propiciar ao estudante a compreensão do papel da(s) tecnologia(s) no âmbito da educação formal. Proporcionar o estabelecimento de correlações entre a teoria e sua aplicabilidade. Bibliografia Básica: CARNEIRO, R. Informática na Educação: representações sociais do cotidiano. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2002. MORAN, J. M. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. Campinas: Papirus, 2000. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores. São Paulo: Cortez. 1995. Bibliografia Complementar: BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 2006. BURIOLLA, M. F. O Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 2007. MORIN, Edgar; CIURANA, Emilio-Rogere; MOTTA, Raúl Domingo – Educar na era planetária: o pensamento complexo como método. São Paulo: Cortez, 2003. TAJRA, S. F. Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor da atualidade. 3 ed. São Paulo: Érica, 2001. Unidade Curricular: Estágio Curricular II Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

5° --- 100h 100h ---- Ementa: Observação a ser realizada em instituição de ensino básico, técnico ou tecnológico, em espaços de ensino de informática (laboratório de ensino de informática e/ou sala de aula). Elaboração do Projeto de Estágio contemplando a integração entre conhecimentos adquiridos e a prática. Construção do Relatório de Estágio evidenciando os fenômenos observados e reflexão crítica. Objetivos: Propiciar ao estudante apreender o ato de ensinar no contexto da informática. Estudar/compreender a organização e contextualização dos conhecimentos de informática no âmbito dos ensinos básico, técnico ou tecnológico. Bibliografia Básica: CARNEIRO, R. Informática na Educação: representações sociais do cotidiano. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2002. PICONEZ. S. B. (org.) A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 1991. WEISS, A. M. L.; CRUZ, M. L. R. M. A informática e os problemas escolares de aprendizagem. 3 ed. Rio de Janeiro: DP&A editora, 2001. Bibliografia Complementar: BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 2006. BURIOLLA, M. F. O Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 2007. CANDAU. V. M. (Org.) A didática em questão. Petrópolis: Vozes, 2003. CATARINA, M. L. I., Marco, N. A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 1993. MORAN, J. M. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. Campinas: Papirus, 2000. MORIN, Edgar; CIURANA, Emilio-Rogere; MOTTA, Raúl Domingo. Educar na era planetária: o pensamento complexo como método. São Paulo: Cortez, 2003. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores. São Paulo: Cortez. 1995. TAJRA, S. F. Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor da atualidade. 3 ed. São Paulo: Érica, 2001.

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Unidade Curricular: Estágio Curricular III Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

6° ---- 100h 100h ---- Ementa: Reflexão e ação fundamentadas nos conhecimentos constituídos e na observação da realidade vivenciada. Construção/execução do Projeto de Estágio. Ação (regência e/ou desenvolvimento de atividades de concepção, planejamento ou gestão pedagógicas. Construção do Relatório de Estágio evidenciando a(s) ação(ões) desenvolvida(s) e reflexão crítica e as contribuições advindas da prática do estágio para a formação do(a) licenciando(a), bem como para a educação. Objetivos: Propiciar ao estudante estagiário aprender por meio do exercício da regência de aulas e/ou concepção, planejamento ou gestão pedagógica no contexto da informática. Proporcionar oportunidades para o desenvolvimento de práticas inter, multi e transdisciplinares. Desenvolver a reflexão crítica como ferramenta para a constituição de conhecimentos. Bibliografia Básica: CANDAU. V. M. (Org.) A didática em questão. Petrópolis: Vozes, 2003. PICONEZ. S. B. (org.) A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 1991. WEISS, A. M. L.; CRUZ, M. L. R. M. A informática e os problemas escolares de aprendizagem. 3 ed. Rio de Janeiro: DP&A editora, 2001. Bibliografia Complementar: BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Informática e formação de professores. Secretaria de Educação à Distância. Brasília: SEED, 2000. v.1 ______ Informática e formação de professores. Secretaria de Educação à Distância. Brasília: SEED, 2000. v.2. ______ Projetos e ambientes inovadores. Secretaria de Educação à Distância. Brasília: SEED, 2000. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 2006. CATARINA, M. L. I., Marco, N. A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 1993. MORAN, J. M. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. Campinas: Papirus, 2000. MORIN, Edgar; CIURANA, Emilio-Rogere; MOTTA, Raúl Domingo. Educar na era planetária: o pensamento complexo como método. São Paulo: Cortez, 2003. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores. São Paulo: Cortez. 1995. TAJRA, S. F. Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor da atualidade. 3 ed. São Paulo: Érica, 2001. Unidade Curricular: Estágio Curricular IV Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

7° ---- 100h 100h ----- Ementa: Regência em instituição de ensino básico, técnico ou tecnológico, em espaços de ensino (laboratório de ensino de informática e/ou sala de aula). Elaboração do Projeto de Estágio contemplando a integração entre conhecimentos adquiridos e proposição de prática(s) inovadora(s), sucedida por reflexão crítica demonstrando facilidades, dificuldades e limitações no decorrer da ação. Construção do Relatório de Estágio evidenciando as contribuições advindas da prática do estágio para a formação do(a) licenciando(a), bem como para a educação. Objetivos: Propiciar ao estudante estagiário aprender por meio do exercício da regência de aulas e/ou concepção, planejamento ou gestão pedagógica no contexto da informática. Proporcionar oportunidades para o desenvolvimento de práticas inter, multi e transdisciplinares. Desenvolver a reflexão crítica como ferramenta para a constituição de conhecimentos. Bibliografia Básica: CANDAU. V. M. (Org.) A didática em questão. Petrópolis: Vozes, 2003. PICONEZ. S. B. (org.) A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 1991. WEISS, A. M. L.; CRUZ, M. L. R. M. A informática e os problemas escolares de aprendizagem. 3 ed. Rio de Janeiro: DP&A editora, 2001. Bibliografia Complementar: BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 2006. CATARINA, M. L. I., Marco, N. A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 1993. MORAN, J. M. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.

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MORIN, Edgar; CIURANA, Emilio-Rogere; MOTTA, Raúl Domingo. Educar na era planetária: o pensamento complexo como método. São Paulo: Cortez, 2003. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores. São Paulo: Cortez. 1995. TAJRA, S. F. Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor da atualidade. 3 ed. São Paulo: Érica, 2001. Unidade Curricular: Fundamentos de Bancos de Dados Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

4° 45h 30h 75h ---- Ementa: Introdução ao estudo dos bancos de dados. Conceitos de modelagem de dados e de abstrações. Modelagem entidade-relacionamento. O modelo relacional. Normalização. Fundamentos de álgebra relacional e cálculo relacional. Definição, consulta e manipulação de dados usando SQL. Objetivos: Apresentar os conceitos fundamentais de bancos de dados. Propiciar a familiarização com o processo de modelagem de dados e a sua aplicação prática através de sistemas de gerenciamento de bancos de dados relacionais, com o uso da linguagem SQL. Bibliografia Básica: DATE, C. J. Introdução a Sistemas de Bancos de Dados. Campus, 2004. ELMASRI, Ramez E. NAVATHE S. Sistemas de Banco de Dados. Addison-Wesley, 2005. GUIMARAES, ubse C. Fundamentos de Bancos de Dados: Modelagem, Projeto e Linguagem Sql. Editora Unicamp, 2008. Bibliografia Complementar: SILBERSCHATZ, A; KORTH, Henry F; SUDARSHAN, S. Sistema de Banco de Dados. Editora Campus, 2006. ABREU, Maurício P.; MACHADO, Felipe Nery R. Projeto de Banco de Dados – Uma Visão Prática. Editora Érica, 2002. BEAULIEU, A. Aprendendo SQL: Dominando os Fundamentos de SQL. Novatec, 2010. Unidade Curricular: Fundamentos de Redes de Computadores Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

4° 60h 15h 75h ---- Ementa: Conceitos de redes de computadores, protocolos e serviços de comunicação. Modelos de referência: OSI e TCP/IP. Enlace de dados, conexões ponto-a-ponto e canais de difusão. Serviços de rede: sem conexão e orientados a conexão. Roteamento. Interligação entre redes. Internet. Serviços de transporte. A camada de aplicação. Objetivos: O estudante deve adquirir os conceitos fundamentais relacionados às redes de computadores, em particular à Internet, e passar a conhecer as tecnologias e ferramentas que serão necessárias nos demais componentes do curso e na sua vida profissional. Bibliografia Básica: CARISSIMI, A. S.; GRANVILLE, L. Z. Redes de Computadores. Bookman, 2009. KUROSE, J. F; ROSS, K. W. Redes de Computadores e a Internet – Uma abordagem top-down. Addison-Wesley, 2006. OLIFER, N.; OLIFER, V. Redes de Computadores: Tecnologias e Protocolos para o Projeto de Redes. Rio de Janeiro: LTC, 2008 Bibliografia Complementar: TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores. Campus, 2003. MORAES, A. F. de Redes de Computadores: Fundamentos. Érica, 2006. VASCONCELOS, L.; VASCONCELOS, M. Manual Prático de Redes. Laércio Vasconcelos, 2006. Unidade Curricular: Fundamentos Filosóficos da Educação Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

2° 30h ---- 30h ---- Ementa: O componente propõe a investigação e o questionamento dos fundamentos filosóficos da educação. Estudo

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e debate dos pressupostos epistemológicos, éticos e culturais da práxis educativa e seu desenvolvimento histórico em diferentes concepções filosóficas da educação. Discussão da pertinência e desdobramentos dessas concepções filosóficas na educação contemporânea e na relação com a tecnologia. Objetivos: Construir referências filosóficas sobre a educação e o ensino que embasem práticas educativas profissionais e cidadãs. Analisar práticas e contextos educacionais à luz de princípios filosóficos numa perspectiva do desenvolvimento do pensamento crítico e da relação do ser humano com a tecnologia. Bibliografia Básica: SEVERINO, Antônio J. Filosofia da Educação. São Paulo: FTD, 1994. (152 p.). GEORGEN, Pedro (org). Ética e Educação – Reflexões Filosóficas e Históricas. Campinas: Autores Associados, 2005. (188 p.). DUSEK, Val. Filosofia da Tecnologia. São Paulo: Loyola, 2009. (312 p.). KANT, Immanuel. Sobre a Pedagogia. Piracicaba: Editora Unimep, 1966. (108 p.). NOGUEIRA, Renato Jr. Aprendendo a Ensinar – Uma Introdução aos Fundamentos Filosóficos da Educação. São Paulo: Ibpex, 2009. (208 p.). Bibliografia Complementar: BERTICELLI, Ireno A. Epistemologia e Educação: Da Complexidade, Auto-Organização e Caos. Chapecó: Argos, 2006. FREIRE, Paulo. Educação como prática da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. HABERMAS, J. A Ética da Discussão e a Questão da Verdade. São Paulo: Martins Fontes, 2007. TUGENDHAT, E. Lições sobre Ética. Petrópolis: Vozes, 1997. ARANHA, Maria Lúcia A. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 2006. Unidade Curricular: Gestão Educacional Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

6° 60h ------ 60h ----- Ementa: Fundamentos teóricos da Administração. Teorias da Administração. Gestão educacional e desafios do cotidiano escolar. A gestão democrática da unidade escolar: o processo administrativo e sua dimensão político-pedagógica. Autonomia das escolas. Educação, gestão democrática e participação popular. Organização e funcionamento dos Conselhos. Objetivos: Estudar os princípios organizacionais da gestão da educação, compreendendo a estrutura, o funcionamento, a organização e a gestão da educação brasileira a partir da legislação que rege a educação básica, de forma contextualizada, compreensiva, crítica e reflexiva. Bibliografia Básica: LIBANEO, José Carlos. Organização e Gestão da escola: Teoria e Prática. 5 ed. Goiânia: Alternativa, 2004. FERREIRA, N.S.C. Aguiar, M.A.S. (Orgs.) Gestão da Educação: impasses, perspectivas e compromissos. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2006. LUCK, Heloísa et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 1998. VEIGA, Ilma Passos e RESENDE, Lúcia M. G. de (orgs.). Escola: espaço do projeto político- pedagógico. Campinas: Papirus, 1998. VIEIRA, Sofia Lérche (org) Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro, DP&A, 2002. Bibliografia Complementar: ANTUNES, Celso. Coordenação do Trabalho Pedagógico: do projeto político pedagógico ao cotidiano da sala de aula. 5 ed. São Paulo. Libertad, 2004. AGUIAR, Márcia Ângela. Supervisão escolar e política educacional. São Paulo. Cortez, 1991. FERREIRA, Naura Carrapeto. Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 2000. MENEGOLLA, M. Sant’anna, I.M. Por que Planejar? Como Planejar? Currículo – Área – Aula. Rio de Janeiro: Vozes, 2000. LUKE, Heloisa. Ação Integrada: administração, supervisão e orientação educacional. Petrópolis, Rio de Janeiro, 2002. PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar: Introdução crítica. 2 ed. São Paulo. Cortez,1987. Unidade Curricular: História da Educação Brasileira Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

1° 60h ---- 60h ---- Ementa:

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História, Historiografia e Educação: uma história disciplinar da História da Educação. Os processos de transmissão cultural das sociedades ocidentais e brasileira a partir do séc. XIX. A Educação no Ocidente: Século XIX, Século XX e Época Atual. Modernização e escolarização no Brasil: grupos escolares, escola nova, tecnicismo e formação da cidadania. As leis nacionais de diretrizes e bases da educação e seus desdobramentos. A Educação Escolar na Região do Triângulo Mineiro. História, manifestações culturais e contribuições dos povos africanos e indígenas na formação do povo brasileiro. Objetivos: Conhecer, analisar e criticar a História da Educação Brasileira no contexto atual, seus problemas e perspectivas com vistas ao questionamento da realidade, identificando os problemas da educação e refletindo sobre algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo formas de atuação política institucional e organizações coletivas da sociedade civil. Bibliografia Básica: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 10 jan. 2003. BRASIL. Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. DEMO, Pedro. A nova LDB: ranços e avanços. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 2002. GHIRALDELLI, Paulo, Jr. História da Educação. São Paulo: Cortez, 2004. LIMA, Simone Valéria P. História da Educação – Ajudando na prática. Uma vivência em sala de aula. Recife: Bagaço, 2005. RIBEIRO, Maria Luísa Santos. História da Educação Brasileira. 15. ed. (revista e ampliada). Campinas/SP. Editora Autores Associados, 1998. Bibliografia Complementar: BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 2006. DEMO, Pedro. Desafios modernos da educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001. GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. São Paulo: Editora Ática, 1995. OLIVA, Anderson Ribeiro. A história africana nas escolas: entre abordagens e perspectivas. BRASIL, Ministério da Educação; CEAD. Educação Africanidades Brasil. Brasília: Mec/CEAD/UnB, 2006. (on line). MANACORDA, Mário Alighiero. História da educação da antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez, 1997. CADERNOS DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO. Disponível em http://www.faced.ufu.br/nephe/che.htm. Unidade Curricular: Implementação e Teste de Sistemas Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

6° 45h 45h 90h ---- Ementa: Formulários CRUD simples e mestre-detalhe. Login e perfis de usuários. Relatórios e sub-relatórios. Estudo de caso com aplicação de negócio e uso de ferramentas de desenvolvimento atuais. Teste de Software: verificação e validação de software. Objetivos: Conhecer fundamentos e boas práticas dos aspectos essenciais de desenvolvimento de um sistema orientado a objeto e com acesso a banco de dados. Utilizar técnicas e ferramentas para implementação dos tópicos estudados. Capacitar o estudante a realizar teste no software, desta forma, ele será capaz de identificar a presença de defeitos, lógicos e funcionais, no software. Bibliografia Básica: DELAMARO, M, E.; JINO, M.; MALDONADO, J. C. Introdução ao Teste de Software. São Paulo: Editora Campus, 2007. PILONE, D., MILES, R. Use a Cabeça Desenvolvimento de Software. Altabooks, 2008. SIERRA, K.; BATES, B. Use a Cabeça! Java. Rio de Janeiro: AltaBooks. 2005. GONÇALVES, E. Dominando Relatorios Jasperreports com Ireport. Ciência Moderna, 2008. Bibliografia Complementar: BRAUDE, E. Projeto de Software: Da programação à arquitetura: uma abordagem baseada em Java. Porto Alegre: Bookman. 2005. DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J. Java: Como Programar. 8a.ed. São Paulo: Prentice-Hall. 2010.

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BARNES, D. J., KÖLLING, M. Programação orientada a objetos com Java. 4a.ed. Prentice Hall (Pearson), 2009. FOWLER, M. Padrões de Arquitetura de Aplicaçoes Corporativas. Porto Alegre: Bookman, 2006. FREEMAN, E., FREEMAN, E. Use a Cabeça Padrões de Projetos. 2a.ed. Altabooks, 2007. Unidade Curricular: Inteligência Artificial Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

7° 30h 30h 60h ---- Ementa: Resolução de problemas. Agentes Inteligentes. Representação do conhecimento. Sistema especialista. Aprendizagem de máquina. Redes neurais artificiais. Computação evolucionária. Objetivos: Apresentar os conceitos básicos e fundamentais da IA. Estudar e compreender seus métodos, técnicas e aplicações. Pesquisar e utilizar software, ferramentas e outros recursos da IA. Capacitar para a realização de futuros estudos em maior profundidade em áreas específicas da IA. Bibliografia Básica: RUSSEL, S; NORVIG, P: Inteligência Artificial. 2a.ed. São Paulo: Campus, 2004. BITTENCOURT, G: Inteligência Artificial – Ferramentas e Teorias. 3a.ed. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2006. COPPIN, B. Inteligência Artificial. Rio de Janeiro: LTC, 2010. Bibliografia Complementar: LUGER, G. F. Inteligência Artificial: Estruturas e Estratégias Para a Solução. 4a.ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. HAYKIN, S. S. Redes Neurais – Principios e Praticas. 2a.ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. LINDEN, R. Inteligência Artificial. 2a.ed. Brassport, 2008. JONES, M. T. Artificial Intelligence: A Systems Approach. Jones and Bartlett Publishers, 2008. ZHONGZHI, S. Advanced Artificial Intelligence. World Scientific Publishing Company, 2010. Unidade Curricular: Interação Humano-Computador Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

4° 30h 30h 60h Ementa: Fatores humanos em softwares interativos: teoria, princípios e regras básicas. Estudo de processos para o desenvolvimento de interfaces homem-computador. Metáforas de interface. Estilos interativos. Linguagens de comandos. Manipulação direta. Dispositivos de interação. Padrões para interface. Avaliação de Interfaces. Usabilidade: definição e métodos para avaliação. Comunicabilidade e Acessibilidade. Objetivos: Adquirir fundamentos teórico-práticos para refletir, avaliar e conceber interfaces de qualidade para diferentes tipos de aplicações. Bibliografia Básica: CYBIS, Walter.; BETIOL, Adriana H.; FAUST, Richard. Ergonomia e Usabilidade: Conhecimentos, Métodos e Aplicações. 2. ed. São Paulo: Novatec, 2010. ROCHA, Heloísa V.; BARANAUSKAS, Maria C. C. Design e Avaliação de Interfaces Humano-Computador. Campinas: NIED/UNICAMP, 2003. PREECE, J.ennifer; ROGERS, Yvonne.; SHARP, Hellen. Design de Interação: Além da Interação Homem-Computador. Porto Alegre: Artmed, 2005. Bibliografia Complementar: NIELSEN, J; LORANGER, H. Usabilidade na Web: Projetando websites com qualidade. Rio de Janeiro: Campus, 2007. DIAS, Claudia. Usabilidade na Web: criando portais mais acessíveis. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007. PREECE, J; ROGERS, Y; SHARP, H. Design de Interação: Além da interação humano-computador. Bookman, 2005. NILSEN, Jakob. Projetando Websites. Rio de Janeiro: Campus, 2000. NETTO, A, A, O. IHC: Modelagem e Gerência de Interfaces com o Usuário. São Paulo: Visual Brooks, 2004. Unidade Curricular: Introdução à Informática Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

1° 60h 15h 75h ----

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Ementa: Sistemas digitais: sistemas de numeração, lógica booleana, tabela verdade, simbologia, aritmética binária, blocos básicos (comparador, multiplexador, demultiplexador, codificador e decodificador). Sistemas computacionais: blocos básicos, ciclo de instrução, linhas de controle, instruções em assembly. Desempenho. Microcomputadores: histórico, processadores, placa mãe, memórias, sistemas de armazenamento. Diferença entre estação de trabalho e servidores. Objetivos: Introduzir os conceitos básicos de sistemas digitais para viabilizar o entendimento dos sistemas computacionais e a lógica para programação. Apresentar as partes básicas que compõem os computadores pessoais e como elas interagem entre si, considerando os aspectos funcionamento e desempenho, de modo a proporcionar o embasamento necessário para o estudo de sistemas operacionais e aplicações de computadores em geral e como servidor. Bibliografia Básica: STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. Pearson, 2010. WEBER, R. F. Arquitetura de Computadores Pessoais. Porto Alegre: Bookman, 2008. POLLONI, E. G. F.; PERES, F. E.; FEDELI, R. D. Introdução À Ciência da Computação. 2ª Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. Bibliografia Complementar: VASCONCELOS, L. Hardware na Prática. 3ª. ed. Laércio Vasconcelos, 2009. PATTERSON, D. A. & HENNESSY, J. L. Organização e projeto de Computadores a interface hardware/software. São Paulo: Campus, 2005. MOKARZEL, F. C.; SOMA, N. Y. Introdução à Ciência da Computação. São Paulo: Campus. 2008. VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: Conceitos Básicos. São Paulo: Campus, 2004. MONTEIRO, M. A. Introdução à Organização de computadores. Rio de Janeiro: LTC, 2007. Unidade Curricular: LIBRAS Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

7° 30h 30h 60h ---- Ementa: História da educação do surdo. O processo de aquisição da linguagem do surdo. Língua gestual portuguesa. A linguagem e a surdez. Línguas de Sinais. Língua Brasileira de Sinais. Praticando LIBRAS (saudações, alfabeto, número, verbo, substantivos, adjetivos, pronomes, etc. profissões, alimentos e bebidas, animais, família, tempo, estados do Brasil, regiões, cores, natureza, vestimenta e acessórios, Hino Nacional Brasileiro). Objetivos: Instrumentalizar os graduandos para a aquisição de noções básicas da Língua Brasileira de Sinais e para a compreensão do processo educacional do estudante surdo, que visa garantir-lhes acessibilidade à comunicação e ao desenvolvimento de competências para a realização de atividades pedagógicas em todos os níveis, etapas e modalidades da educação básica. Bibliografia Básica: COUTINHO, D. LIBRAS e Língua Portuguesa: semelhanças e diferenças. João Pessoa: Arpoador, 2000. HONORA, M.; FRIZANCO, M. L. E. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais. Desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. Revisão especializada: Flaviana Borges da Silveira Saruta (surda), Língua Brasileira de Sinais, Brasília: SEESP/MEC, Editora Ciranda Cultural, 1998. QUADROS, R.M.; KARNOPP, L. B. (org.) Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição de linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. SOARES, M. L. A educação do surdo no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2005. Bibliografia Complementar: ALBRES, N. de A.; VILHALVA, S. Língua de Sinais: Processo de aprendizagem como segunda língua. Rio de Janeiro: Arara Azul, 2005. BRASIL / SEESP – Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC / SEF / SEESP, 2001. SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. DANESI, M. C. (org.) O admirável mundo dos surdos: novos olhares do fonoaudiólogo sobre a surdez. Porto Alegre: Edipucrs, 2001. LODI, A. C. B.; HARRISON, K.M.P.; CAMPOS, S.R.L. de; TESKE, O. (org.) Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002.

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LACERDA, C. B. F; GÓES, M.C.R. de. (org.) Surdez: Processos educativos e subjetividade. São Paulo: Editora Lovise, 2000. Ministério da Educação e Secretaria de Educação Especial. Saberes e Práticas de Inclusão. Brasília – DF, 2004. SILVA, I. R; KAUCHAKJE, S.; GESUELI, Z. M. (org.) Cidadania, surdez e linguagem: desafios e realidades. São Paulo: Plexus, 2003. THOMA, A. da S; LOPES, M.C. (Org.) A invenção da surdez: cultura, alteridade e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2004. Unidade Curricular: Linguagens Formais Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

2° 30h 30h 60h Ementa: Linguagens formais, sua hierarquia e representação. Formalismos operacional/reconhecedor (autômatos), denotacional/funcional (expressões regulares) e axiomático/gerador (gramáticas). Elementos de semântica formal. Objetivos: Apresentar os principais métodos de tratamento formal de linguagens, privilegiando as aplicações da teoria à ciência da computação. Bibliografia Básica: AHO, A.; LAM, M. S.; SETHI, R.; ULLMAN, J. Compiladores – Princípios, técnicas e ferramentas. São Paulo: Pearson, 2008. HOPCROFT, J. E.; MOTWANI, R.; ULLMAN, J. D. Introdução à Teoria de Autômatos, Linguagens e Computação. Rio de Janeiro: Campus, 2002. MENEZES, P. B. Linguagens Formais e Autômatos. Porto Alegre: Bookman, 2008. Bibliografia Complementar: MANNA, Z. Mathematical Theory of Computation. Nova York: McGraw-Hill, 1974. RAMOS, M. V. M.; JOSÉ NETO, J.; VEJA, I. S. Linguagens Formais – Teoria, Modelagem e Implementação. Porto Alegre: Bookman, 2009. STUBBLEBINE, T. Guia de Bolso – Expressões Regulares. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007. Unidade Curricular: Lógica de Programação Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

1° 30h 60h 90h ---- Ementa: Fundamentos de computação relacionados a programação. Algoritmos. Expressões aritméticas e comparativas. Operadores e expressões lógicas, tabelas verdade e propriedades. Variáveis e comando de atribuição. Entrada e saída. Estruturas de controle. Arranjos unidimensionais e bidimensionais. Tipos estruturados. Modularização: funções e procedimentos. Tipo abstrato de dados. Objetivos: Aprender a solucionar problemas computacionais por meio de programas de computador utilizando princípios e técnicas de programação estruturada. Bibliografia Básica: FORBELLONE, A. L. Lógica de Programação. 3ª. ed. Prentice Hall, 2005. ASCENCIO, A. F. G.; CAMPOS, E. A. V. de. Fundamentos da programação de computadores: algoritmos, Pascal e C/C++. Prentice Hall, 2002. FARRER, H. Algoritmos Estruturados. Rio de Janeiro: LTC, 1999. Bibliografia Complementar: SCHILDT, H. C. Completo e Total. 3a. ed. Makron Books, 1997. ZIVIANI, N. Projeto de Algoritmos: com Implementação em Pascal e C. 2ª.ed. Cengage Learning, 2004. GUIMARÃES, A. M., LAGES, N. A. de C. Algoritmos e Estruturas de Dados. Rio de Janeiro: LTC, 1994. EDMONDS, J. Como pensar sobre algoritmos. Rio de Janeiro: LTC, 2010. Unidade Curricular: Matemática Discreta Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

1° 60h --- 60h ---- Ementa:

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Teoria dos Conjuntos. Introdução à lógica matemática. Álgebra de conjuntos. Relações. Funções parciais e totais. Indução matemática. Recursão e relações de recorrência. Estruturas algébricas. Objetivos: A matemática discreta é o campo problemático de onde se origina a teoria da computação, pura e aplicada. O objetivo do componente é proporcionar ao estudante as condições instrumentais para a elaboração posterior dos conceitos de linguagem computacional e sistema computacional. Deve também permitir a justificação e um mapeamento inicial da ciência da computação enquanto teoria. Bibliografia Básica: GERSTING, J. L. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação. Rio de Janeiro: LTC, 2004. MENEZES, P. B. Matemática Discreta para Computação e Informática. Porto Alegre: Bookman, 2008. SCHEINERMAN, E. R. Matemática Discreta: uma Introdução. São Paulo: Thomson Pioneira, 2010. Bibliografia Complementar: MENEZES, P. B.; TOSCANI, L. V.; LÓPEZ, J. G. Aprendendo Matemática Discreta com Exercícios. Porto Alegre, Bookman, 2009. ROSEN, K. Matemática Discreta e Suas Aplicações. Porto Alegre: McGraw-Hill/Artmed, 2008. RUSSELL, B. Introdução à Filosofia Matemática. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. Unidade Curricular: Metodologia Científica Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

1° 30h ---- 30h ----- Ementa: Introdução à Metodologia Científica. Formas de conhecimento e ciência. Linguagem usual e linguagem científica. Metodologia do trabalho acadêmico. Objetivos: Propiciar noções fundamentais sobre a produção do conhecimento científico, ressaltando a importância da teoria do conhecimento e o uso de técnicas de pesquisa. Estimular o processo de pesquisa na busca, produção e expressão do conhecimento, despertando no estudante o interesse e valorização desta em sua vida pessoal e profissional. Bibliografia Básica: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Normas da ABNT sobre documentação. Rio de Janeiro, 2002 (Coletânea de normas). KÖCHE, J. C. Fundamentos da Metodologia Científica: teoria da ciência e prática da pesquisa 18.ed. Petrópolis: Vozes, 1997, 132p. SILVA, A. M. ; PINHEIRO, M. S. DE F.; FRANÇA, M. N. Guia para a normalização de trabalhos técnicos científicos: projetos de pesquisa, monografias, dissertações e teses. 5.ed. Uberlândia: EDUFU, 2006. Bibliografia Complementar: HENNING, G. Metodologia do ensino de Ciências. 3. ed. Porto alegre: Mercado Aberto, 1986. MARCONI, M. DE A,; LAKATOS, E. M. Metodologia Científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 20. ed. São Paulo: Cortez, 1996. DELIZOICOV, D. ANGOTTI, J. A. Introdução à Metodologia Científica. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1992. Unidade Curricular: Metodologia do Ensino de Computação Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

2° ---- 30h 30h ----- Ementa: História da ciência da computação. Epistemologia da computação: originalidade do conhecimento da computação. Aprendizagem, cognição e computação. Fenômenos de rede e inteligência coletiva. Objetivos: Investigar os aspectos sociais das aplicações de sistemas computacionais, com ênfase no impacto das novas sociabilidades advindas da utilização da Web como plataforma, e seus desdobramentos, para a construção de uma sociedade fundada no aprendizado. Avaliar o percurso do ensino de computação e seus pressupostos metodológicos, no passado, presente e futuro, elaborando o modo como afeta e é afetado pelos seus desdobramentos sociais, econômicos e culturais. Bibliografia Básica: CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000. _______. A galáxia internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. LATOUR, Bruno. Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo,

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Unesp, 2000. LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva. Por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Loyola, 1998. Bibliografia Complementar: LÉVY, P. O que é o virtual? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1996. LEVY, P. Cibercultura. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1999. SILVA, T. T. da (org.). Antropologia do ciborgue. As vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. SMITH, B. C. On the origin of objects. Cambridge: MIT Press, 1996. Unidade Curricular: Políticas Educacionais e Legislação Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

4° 45h 45h Ementa: Estudo analítico das políticas educacionais no Brasil com destaque para a política educacional no contexto das políticas públicas; organizações dos sistemas de ensino considerando as peculiaridades nacionais e os contextos internacionais; políticas educacionais. A realidade atual da educação básica no Brasil e em Minas Gerais. O sistema educacional vigente no país: princípios, regras, normas e leis. Análise crítico-comparativa do aspecto legal e da realidade da educação no Brasil. Formação do educador à luz da legislação e sua atuação profissional. Objetivos: Criar condições para a compreensão e análise das políticas de Educação Básica no Brasil, verificando seus impactos nos sistemas de ensino e nas unidades escolares, com vistas a fundamentar a reflexão e a intervenção na realidade educacional. Bibliografia Básica: BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília/DF: 1988. ______. Centro de Documentação e Informação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96 de 20 de Dezembro de 1996. Brasília/DF; Coordenação de Publicações, 1997. DEMO. Pedro. A nova LDB: ranços e avanços. 3 ed. São Paulo: Papirus, 1997. HADDAD, Sérgio, et al (Org.). O Banco mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez,1998. SAVIANI, Demerval. Educação brasileira: estrutura e sistema. Campinas: Autores Associados. 1996. ______. Da nova LDB ao novo Plano Nacional de Educação: por uma outra política educacional. SP: Autores Associados, 1998. SHIROMA, Eneida Oto e outros. Política educacional. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. Bibliografia Complementar: AZEVEDO, Janete M. Lins de. A educação como política pública. Campinas: Autores Associados, 1997. MENESES, G. C. et. al. Estrutura e funcionamento da educação nacional – leituras. São Paulo: Pioneira, 1998. SANDER, B. Sistemas na educação brasileira – solução ou falácia? São Paulo: Saraiva, 1985. SAVIANI, D. Educação brasileira – estrutura e sistema. 6 ed., São Paulo; Cortez, 1987. Unidade Curricular: Prática de Ensino de Computação Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

3° 60h 60h Ementa: A transposição didática na ciência da computação. Concepções de ensino de programação de computadores, de arquitetura e organização de computadores, e dos fundamentos teóricos da computação para a educação infantil, o ensino fundamental, o ensino médio, a educação de jovens e adultos e o ensino superior. Seminários de ensino de computação. Estudo crítico do material didático disponível para o ensino da computação. Objetivos: Criar espaços para uma primeira abordagem do exercício da docência em computação, considerando as especificidades de cada conteúdo; explorar de modo prático a docência dos conteúdos fundamentais da computação. Bibliografia Básica: ALMEIDA, G. P. Transposição didática: por onde começar? São Paulo: Cortez, 2007. BELL, Tim; WITTEN, Ian H.; FELLOWS, Mike. Computer Science Unplugged – Ensinando Ciência da Computação sem uso do computador. Tradução coordenada por Luciano Porto Barreto, 2011. Disponível em http://csunplugged.org/sites/default/files/books, acessado em 29 jul 2011.

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LITTO, F. M. Repensando a Educação em Função de Mudanças Sociais e Tecnológicas Recentes. In: Oliveira, Vera Barros de.Informática em Psicopedagogia. São Paulo: Editora SENAC, 1996. TUCKER, A., DEEK, F., JONES, J., McCOWAN. D., STEPHENSON, C., VERNO, A. A Model Curriculum for K-12 Computer Science. Final Report of the ACM K-12 Task Force Curriculum Committee. 2006. http://csta.acm.org/Curriculum/sub/K-12ModelCurr2ndEd.pdf (Acessado em 24/09/2010). Bibliografia Complementar: MENEZES, P. B. Matemática Discreta para Computação e Informática. Porto Alegre: Bookman, 2008. SIERRA, K.; BATES, B. Use a Cabeça! Java. Rio de Janeiro: AltaBooks. 2005. STELLMAN, A.; GREENE, J. Use a Cabeça! C#. Rio de Janeiro: AltaBooks. 2008. Unidade Curricular: Programação Orientada a Objetos Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

3° 30h 75h 105h ----- Ementa: Abstração, classes, objetos, troca de mensagens entre objetos, encapsulamento, sobrecarga de métodos, construtores. Herança, sobreposição de métodos, classes abstratas, interfaces, polimorfismo. Aplicabilidade dos conceitos. Boas práticas de projeto e implementação orientados a objetos: princípios de reutilização, alta coesão, baixo acoplamento, exemplos de padrões de projetos. Objetivos: Analisar as características das linguagens orientadas a objetos, identificar as construções tipicamente utilizadas na implementação desta classe de linguagens de programação. Motivar a adoção deste paradigma de programação. Desenvolver aplicações usando alguma linguagem de programação orientada a objeto. Bibliografia Básica: BARNES, D. J., KÖLLING, M. Programação orientada a objetos com Java. 4a.ed. Prentice Hall (Pearson), 2009. SIERRA, K.; BATES, B. Use a Cabeça! Java. Rio de Janeiro: AltaBooks. 2005. FREEMAN, E., FREEMAN, E. Use a Cabeça Padrões de Projetos. 2a.ed. Altabooks, 2007. DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J. Java: Como Programar. 8a.ed. São Paulo: Prentice-Hall. 2010. Bibliografia Complementar: SINTES, A. Aprenda Programação Orientada a Objetos em 21 dias. Makron Books, 2002. GAMMA, Erich. Et al. Padrões de Projeto – Soluções Reutilizáveis de Software Orientado a Objetos. Porto Alegre: Bookman, 2000. STELLMAN, A.; GREENE, J. Use a Cabeça! C#. Rio de Janeiro: AltaBooks. 2008. BUENO, A. D. Programação Orientada a Objeto com C++. São Paulo: Novatec. 2003. WEISFELD, M. A. The Object-Oriented Thought Process. 3a.ed. Addison-Wesley, 2008. BRAUDE, E. Projeto de Software: Da programação à arquitetura: uma abordagem baseada em Java. Porto Alegre: Bookman. 2005. Unidade Curricular: Projeto de Licenciatura Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

5° 30h 15h 45h ----- Ementa: Metodologia do trabalho acadêmico. A pesquisa científica: elaboração de um projeto de licenciatura. Objetivos: Empregar as diretrizes metodológicas para elaborar trabalhos acadêmicos. Demonstrar o uso de habilidades para a redação de projetos de pesquisa, monografia e artigos científicos de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Bibliografia Básica: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Normas da ABNT sobre documentação. Rio de Janeiro, 2002 (Coletânea de normas). SILVA, A. M. ; PINHEIRO, M. S. DE F.; FRANÇA, M. N. Guia para a normalização de trabalhos técnicos científicos: projetos de pesquisa, monografias, dissertações e teses. 5.ed. Uberlândia: EDUFU, 2006. ÖCHE, J. C. Fundamentos da Metodologia Científica: teoria da ciência e prática da pesquisa 18. ed. Petrópolis: Vozes, 1997. Bibliografia Complementar: HENNING, G. Metodologia do ensino de Ciências. 3.ed. Porto alegre: Mercado Aberto, 1986. MARCONI, M. DE A,; LAKATOS, E. M. Metodologia Científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

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SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 20.ed. São Paulo: Cortez, 1996. DELIZOICOV, D. ANGOTTI, J. A. Introdução à Metodologia Científica. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1992. Unidade Curricular: Psicologia da Educação I Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

2° 20h 10h 30h ---- Ementa: Objeto de estudo da Psicologia. A Psicologia como ciência. Psicologia do desenvolvimento- conceito, principais processos e princípios do desenvolvimento. Fatores que interferem no desenvolvimento: papel da hereditariedade e do ambiente. O desenvolvimento humano integral: aspectos afetivos, sociais, cognitivos e biológicos. Fases do desenvolvimento, da infância à fase adulta. Psicologia da aprendizagem: principais conceitos. Fatores interferentes na aprendizagem. Relações interpessoais e processo de ensino-aprendizagem. Objetivos: Promover conhecimentos acerca do desenvolvimento biopsicossocial e da aprendizagem humana que habilitem o aluno a atuar adequadamente no contexto escolar. Definir os processos e princípios que norteiam o desenvolvimento, bem como as fases evolutivas humanas, a fim de fundamentar de modo científico o fazer pedagógico; analisar conceitos e estudos acerca da aprendizagem e possibilitar uma visão crítica sobre o processo de ensinar e aprender. Bibliografia Básica: COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. (orgs.)Desenvolvimento psicológico e Educação. Psicologia Evolutiva. Porto Alegre: Artmed, 2004. __________(orgs.) Desenvolvimento psicológico e educação- Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artmed, 2004. COLLARES, C. A. L.; MOISÉS, M. A.A. A transformação do espaço pedagógico em espaço clínico. A patologização da educação. Série Idéias. São Paulo: FDE, 1994. PATTO, M. H. S. Introdução à Psicologia escolar. São Paulo: T.A. Queiroz, 1995. Bibliografia Complementar: MOYSÉS, M. A. A. & COLLARES, C. A. L. A história não contada dos distúrbios de aprendizagem. Cadernos Cedes 28. O Sucesso escolar: um desafio pedagógico. Campinas: Papirus, 1992. OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento, um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1995. PATTO, M. H. S. A produção do fracasso escolar- histórias de submissão e rebeldia. São Paulo: T. A. Queiroz, 1994. VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001. VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.& LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone Editora, 2001. Unidade Curricular: Psicologia da Educação II Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

3° 20h 10h 30h Psicologia da Educação I Ementa: Psicologia e trabalho pedagógico. Principais teorias do desenvolvimento. Principais teorias da aprendizagem. Educação inclusiva. As dificuldades de aprendizagem. Psicologia, o fracasso escolar e o papel do professor. O ensino mediado pelo computador. Indisciplina e processo educativo. Violência escolar: o bullying e cyberbullying na escola. Objetivos: Promover formação sobre principais estudos e pesquisas na área do desenvolvimento e aprendizagem e possibilitar uma análise do individuo como ser integral. Ofertar conceitos e teorias sobre a constituição social do psiquismo humano propiciando uma visão crítica do desenvolvimento e da aprendizagem humanas. Formar o acadêmico para uma atuação docente crítica, criativa e fundamentada em bases científicas. Bibliografia Básica: AQUINO, J. G. Indisciplina e o processo educativo- alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Editora Summus, 2000. COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. (orgs.)Desenvolvimento psicológico e Educação. Psicologia Evolutiva. Porto Alegre: Artmed, 2004. FONTANA, R.; CRUZ, M. N. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997. GLAT, R. Educação inclusiva: cultura e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: 7 letras, 2007. LIMA, R. A. L. E FIGUEIREDO, J. A tecnologia a serviço dos brutos. In: VEJA.com. Edição 2163. 05 de maio

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de 2010. Disponível em: http://veja.abril.com.br/050510/tecnologia-a-serviço-brutos-p-098.shtml (Acesso em 01/09/2010). MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. Rio de Janeiro : Vozes. 1990. MOYSÉS, M. A. A. & COLLARES, C. A. L. A história não contada dos distúrbios de aprendizagem. Cadernos Cedes 28. O Sucesso escolar: um desafio pedagógico. Campinas: Papirus, 1992. Bibliografia Complementar: COLL, C.; PALACIOS, J. & MARCHESI, A. (orgs.) Desenvolvimento psicológico e educação – Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artmed, 2004. FACCI, M. G.D. Valorização ou esvaziamento do trabalho do professor? Um estudo crítico-comparativo da teoria do professor reflexivo, do construtivismo e da psicologia vigotskiana. Campinas, SP: Autores Associados, 2004. LEONTIEV, A. N. O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa. Livros Horizonte. 1978. STAINBACK, S. & STAINBACK, W. Inclusão – um guia para educadores. Porto Alegre: Artmed, 1999. VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Trad. Maria da Penha Villalobos. São Paulo: Ícone; Editora da Universidade de São Paulo, 1991. Unidade Curricular: Sistemas Distribuídos Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

6° 30h 30h 60h ---- Ementa: Conceitos e fundamentos das computações distribuídas. Exemplos de sistemas distribuídos. O modelo cliente/servidor. Princípios de tolerância a falhas. Cache. Transações distribuídas. Controle de concorrência. Programação para Internet: sockets. Multicast. Objetos distribuídos e invocação remota: RPC, Corba, Java RMI. Web services. Computação em nuvem. Objetivos: Apresentar as questões fundamentais do projeto e implementação de sistemas distribuídos, bem como os pontos fortes e as limitações desta abordagem. Bibliografia Básica: COULOURIS, G., KINDBERG, T., DOLLIMORE, J. Sistemas Distribuídos: Conceitos e Projeto. 4ª.ed. Bookman, 2007. TANENBAUM, A., VAN STEEN, M. Sistemas Distribuídos – Princípios e Paradigmas. 2a.ed. Prentice Hall (Pearson), 2008. GROSSO, W. Java RMI. O’Reilly Media, 2001. Bibliografia Complementar: ARMBRUST, M. et al. Above the Clouds: A Berkeley View of Cloud Computing. Technical Report – University of California at Berkeley, 2009. http://www.eecs.berkeley.edu/Pubs/TechRpts/2009/EECS-2009-28.html Distributed Systems – Google Code University http://code.google.com/edu/parallel/index.html Unidade Curricular: Sistemas Operacionais Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

3° 30h 30h 60h ---- Ementa: Conceitos de sistemas operacionais. Gerenciamento de memória. Processamento de entrada e saída. Escalonamento. Concorrência. Gerenciamento de armazenamento auxiliar. Aspectos de instalação, configuração e administração de sistemas operacionais. Estudos de caso: Windows e Linux. Objetivos: O estudante deverá descrever características técnicas e arquitetura de sistemas operacionais, conhecer os métodos de gerenciamento de memória e de armazenamento auxiliar, além das principais estratégias de escalonamento de processos, conhecendo os diversos métodos de implementação e gerenciamento da concorrência entre processos. Bibliografia Básica: ANENBAUM, A. S. Sistemas Operacionais Modernos. 3a.ed. São Paulo: Prentice Hall. 2010. DEITEL, H. M; DEITEL, P.J; CHOFFNES, D.R. Sistemas Operacionais. 3a.ed. São Paulo: Prentice Hall. 2005. FERREIRA, R. E. Linux: guia do administrador do sistema. 2a.ed. São Paulo: Novatec. 2008.

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Bibliografia Complementar: MAIA, L. P., MACHADO, F. B. Arquitetura de Sistemas Operacionais. 4a. Ed. Rio de Janeiro: LTC. 2007. OLIVEIRA, R. S. ; CARISSIMI, A. S.; TOSCANI, S. S. Sistemas Operacionais. 3a.ed. São Paulo: Bookman. 2008. SILBERSCHTZ, A. ; GALVIN, P. ; GAGNE, G ; Sistemas Operacionais. Rio de Janeiro: Campus. 2000. MACHADO, F. B.; MAIA, L. P. Arquitetura de Sistemas Operacionais. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. CARDOSO, Adilson da Silva. Conectiva Linux 9.0. Rio de Janeiro: Brasport, 2004. Unidade Curricular: Sociologia da Educação Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

2° 30h ---- 30h ----- Ementa: A educação como processo social. Estudo das correntes sociológicas que constituem as bases teóricas para a prática educacional, permitindo aos futuros docentes a possibilidade de análise de questões inerentes à relação educação/sociedade. Objetivos: Proporcionar ao estudante um contato de natureza geral com a sociologia, procurando despertar o interesse pelo valor da disciplina como componente presente no cotidiano e propiciar meios que o levem a desenvolver um espírito crítico face aos fenômenos sociais, sobretudo na prática educacional. Bibliografia Básica: BOMENY, Helena. Os intelectuais da educação. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia – o discurso competente e outras falas. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2006. DEMO, Pedro. Sociologia da Educação. Brasília: Ed. Plano, 2004. FLORESTAN, Fernandes. Capitalismo dependente e classes sociais na América Latina. São Paulo: Global Editora, 2009. GENTILI, Pablo; FRIGOTTO, Gaudêncio. A cidadania negada: políticas de exclusão na educação e no trabalho. São Paulo: Cortez, 2002. GIROUX, Henry. Cruzando as fronteiras do discurso educacional: novas políticas em educação. Porto Alegre: ARTMED, 1999. LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 1999. MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2001. Bibliografia Complementar: APPLE, Michael. Educação e poder. Porto Alegre: ARTMED, 1989. BAUER, Carlos. Introdução crítica ao humanismo dialógico de Paulo Freire. São Paulo: Sundermann, 2008. DURKHEIM, Emile. Educação e Sociologia. São Paulo: Edições 70, 2001. FORACCHI, Marialice; MARTINS, José de Souza. Sociedade e sociologia: leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 1994. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2008. FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a Crise do Capitalismo Real. São Paulo: Cortez, 1995. SAVIANI, D. Escola e Democracia. Campinas: Autores Associados, 2008. Unidade Curricular: Tecnologia Educacional Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

5° 45h 15h 60h ---- Ementa: Envolve a compreensão das bases conceituais e epistemológicas da tecnologia, sua evolução temporal e sua relação com o desenvolvimento humano e a aprendizagem. Aprofunda para o uso na educação, em particular com ênfase nas tecnologias digitais, tais como hipertextos, áudios, vídeos, imagens e ferramentas de acessibilidade. Objetivos: Refletir sobre a questão da tecnologia e sua influência no cotidiano e na aprendizagem. Reconhecer no âmbito escolar e não-escolar, as tecnologias e sua aplicação na educação. Embasar os estudantes da licenciatura com alternativas de contextualização curricular que garantam a aprendizagem de todo e qualquer estudante, respeitando as diferenças humanas. Bibliografia Básica: BRIGGS, Asa, BURKE, Peter. Uma história social da mídia: de Gutenberg à Internet. Trad. Maria Carmelita Pádua Dias. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

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MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio C. (Orgs.) Hipertexto e gênero digitais: novas formas de construção do sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004. MATTAR, João; VALENTE, Carlos. Second Life e Web 2.0 na educação: o potencial revolucionário das novas tecnologias. São Paulo: Novatec, 2007. Bibliografia Complementar: PRIMO, A.F.T. Interação mediada por computador: comunicação – cibercultura – cognição. Porto Alegre: Sulina, 2007. MORAN, José Manuel. Como utilizar as tecnologias na escola. A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá. Papirus, 2007. KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. São Paulo: Papirus, 2003PAROLIN, Isabel Cristina Hierro. Aprendendo a incluir e incluindo para aprender. São José dos Campos: Pulso Editorial, 2006. SANTAROSA, Lucila M. C. Tecnologias Digitais Acessíveis. Porto Alegre: JSM Comunicação, 2010. VALENTE, José Armando. (Org.). O computador na sociedade do conhecimento. Coleção Informática na Educação. PROINFO/MEC, 2000. MORAN, J. M., MASETTO, M. & BEHRENS, M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 3ª ed. São Paulo: Papirus, 2001. Unidade Curricular: Teoria da Computação Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

3° 45h 15h 60h ----- Ementa: Noções de programa, máquina e computação. Máquina de registradores. Máquina de pilhas e máquina de Turing. Funções recursivas. Noções de computabilidade efetiva. Decidibilidade, Computabilidade, Complexidade, Tratabilidade. Objetivos: Capacitar o estudante para o desenvolvimento rigoroso das ubseq e modelos básicos associados à computabilidade e à solucionabilidade de problemas, bem como a formalização das noções de programa, máquina, computação, e o estudos dos formalismos que os representam. Bibliografia Básica: DIVERIO, T. A.; MENEZES, P. B. Teoria da Computação. Porto Alegre: Bookman, 2008. (ISBN: 8577802671). PAPADIMITRIOU, C. H.; LEWIS, H. Elementos de Teoria da Computação. Porto Alegre: Bookman, 2004. (ISBN: 8573075341). SIPSER, M. Introdução à Teoria da Computação. São Paulo: Thomson Pioneira, 2007. (ISBN: 8522104999). Bibliografia Complementar: LUCCHESI, C. L. Et al. Aspectos teóricos da computação. Rio de Janeiro: IMPA, 1979. MENEZES, P. B.; HAEUSLER, E. H. Teoria das Categorias para Ciência da Computação. Porto Alegre: Bookman, 2008. TENÓRIO, R. Computadores de papel: máquinas abstratas para um ensino concreto. São Paulo: Cortez, 2001. Unidade Curricular: Tópicos Avançados em Redes de Computadores Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

5° 30h 30h 60h ---- Ementa: Qualidade de Serviço em redes de computadores. Multicast. ATM. Instalação e configuração de sistemas operacionais de Redes. Gerenciamento de desempenho da rede. Configurar e Utilizar sistemas de seguranças em redes. Desenvolver diagramas de projetos de redes. Avaliar a capacidade de expansão da rede. Objetivos: O estudante deve adquirir os conceitos avançados relacionados às redes de computadores, e passar a conhecer sobre a administração, segurança e projetos de redes. Bibliografia Básica: CARISSIMI, A. S.; GRANVILLE, L. Z. Redes de Computadores. Bookman, 2009. KUROSE, J. F; ROSS, K. W. Redes de Computadores e a Internet – Uma abordagem top-down. Addison-Wesley, 2006.

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OLIFER, N.; OLIFER, V. Redes de Computadores: Princípios, Tecnologias e Protocolos para o Projeto de Redes. Rio de Janeiro: LTC, 2008 TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores. Campus, 2003. MORAES, A. F. de Redes de Computadores: Fundamentos. Érica, 2006. VASCONCELOS, L.; VASCONCELOS, M. Manual Prático de Redes. Laércio Vasconcelos, 2006. Bibliografia Complementar: TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores. Campus, 2003. MORAES, A. F. de Redes de Computadores: Fundamentos. Érica, 2006. VASCONCELOS, L.; VASCONCELOS, M. Manual Prático de Redes. Laércio Vasconcelos, 2006. Unidade Curricular: Trabalho de Conclusão de Curso Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

7° 30h 30h 60h ---- Ementa: Técnicas de redação de texto técnico: monografia. Técnicas de exposição oral e postura em público. Objetivos: Redigir a monografia, observando a metodologia estabelecida no projeto aprovado e as normas estabelecidas pela ABNT. Realizar as leituras subsidiárias e/ou pesquisa de campo, conforme projeto. Elaborar a apresentação final do projeto de licenciatura com uso de técnicas de apresentação em público. Bibliografia Básica: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Normas da ABNT sobre documentação. Rio de Janeiro, 2002 (Coletânea de normas). KÖCHE, J. C. Fundamentos da Metodologia Científica: teoria da ciência e prática da pesquisa 18.ed. Petrópolis: Vozes, 1997, 132p. SILVA, A. M. ; PINHEIRO, M. S. DE F.; FRANÇA, M. N. Guia para a normalização de trabalhos técnicos científicos: projetos de pesquisa, monografias, dissertações e teses. 5.ed. Uberlândia: EDUFU, 2006. Bibliografia Complementar: HENNING, G. Metodologia do ensino de Ciências. 3.ed. Porto alegre: Mercado Aberto, 1986. MARCONI, M. DE A,; LAKATOS, E. M. Metodologia Científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 20.ed. São Paulo: Cortez, 1996. DELIZOICOV, D. ANGOTTI, J. A. Introdução à Metodologia Científica. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1992.

13. Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão

13.1. Relação com a Pesquisa e com a Extensão

O Plano de Desenvolvimento Institucional do IFTM observa, no seu primeiro capítulo, seção 1.3 (“Finalidades, Objetivos e Princípios”), item c, subitem III, que um de seus princípios norteadores é a “verticalização do ensino e sua integração com a pesquisa e a extensão”. A interpretação usual dessa proposição é a visão da educação como uma atividade que não acontece em isolamento do mundo do trabalho e do mundo da vida, e que também não está isolada do desenvolvimento da pesquisa científica, ou seja, que a transposição didática não constitui uma espécie de “barreira de proteção” das formas fixadas, estabilizadas do saber – que seria própria do trabalho escolar – em relação à influência transformadora das novas concepções e descobertas, e em relação às demandas e imposições da sociedade como um todo. O curso de Licenciatura em Computação, pela natureza da sua concepção metodológica (vide seção 11), encara estas questões com naturalidade. No campo da pesquisa, o curso coloca-se na condição de caixa de ressonância e campo de aplicação da investigação dos ambientes da educação e da informática, em especial no que tange ao enfrentamento conceitual criativo, tanto naquilo em que convergem como naquilo em que divergem os paradigmas da produção do conhecimento da computação e da educação. Uma influência que se dá, seja na reconstrução permanente destes ambientes em todos seus espaços, seja no âmbito do próprio exercício da profissão da informática. É assim que são pensadas as interlocuções entre as pesquisas realizadas, no IFTM, no âmbito da educação e da informática, e o modo como ocorrem os projetos dos licenciandos, na trilha que associa as disciplinas de Metodologia Científica, Projeto de

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Licenciatura e Trabalho de Conclusão de Curso.

Quanto à extensão, destaca-se a implementação de políticas de fomento à atividades que permitam a integração da instituição à comunidade. A extensão é aqui tratada como eixo fundante, pois é a partir dela que encontramos espaço de socialização e experimentação de conhecimentos e vivência prática dos estudos em ambientes reais, como nas escolas, nas coordenadorias e secretarias de educação, e também nas empresas e organizações da sociedade civil, sempre com o objetivo de uma interferência dupla, tanto no local da extensão como no próprio curso de Licenciatura em Computação.

13.2. Relação com os outros cursos da Instituição ou área respectiva

A relação do curso com outros cursos do IFTM se dá em três dimensões: Relação com as outras licenciaturas Por ocasião dos encontros dos fóruns de coordenações de curso e equipes pedagógicas, um diálogo vem se estabelecendo entre as equipes envolvidas nos diversos cursos de formação de professores do IFTM. Desde 2010, também, realiza-se, anualmente, a Semana das Licenciaturas do IFTM, evento que congrega os professores e alunos dos cursos de Licenciatura em Química, Licenciatura em Ciências Sociais, Licenciatura em Ciências Biológicas (Campus Uberaba) e Licenciatura em Computação (Campus Uberlândia). A aproximação ensejada por essa sistemática de diálogo e cooperação tem permitido um desenvolvimento harmônico e consonante, o compartilhamento de experiências, a padronização das boas práticas, sem prejuízo da singularidade e das especificidades de cada formação e de cada projeto pedagógico. Relação com os cursos de formação técnica de nível médio O IFTM oferece, em todos os seus campi e polos, cursos técnicos de nível médio na área de Informática, na modalidade presencial e/ou à distância. Esses cursos são oferecidos normalmente de modo integrado ao ensino médio (especialmente os presenciais), mas há também na forma concomitante e subsequente (pós-médio). É natural que, especialmente no caso dos cursos que são oferecidos no Câmpus Uberlândia, sejam eles um espaço privilegiado de extensão do curso de Licenciatura em Computação, onde não apenas possam alguns dos licenciandos realizar atividades de estágio curricular, mas também participar em diversas atividades de pesquisa e de extensão dos próprios câmpus. É também importante que o IFTM veja no corpo docente e discente dos cursos de licenciatura (e falamos aqui especialmente da Licenciatura em Computação), um interlocutor privilegiado a cada momento em que se puser a repensar as concepções pedagógicas, os modelos de gestão e os perfis de formação, particularmente no que diz respeito à informática, à computação e áreas correlatas. Relação com outros cursos da mesma área do conhecimento Considerando que este Projeto Pedagógico de Curso foi concebido com base na visão do Plano de Desenvolvimento Institucional, que por sua vez foi construído por ocasião da criação do IFTM num momento em que a interlocução entre os diversos câmpus ainda era imatura, sua interlocução mais intensa se dá com o outro curso superior da mesma área do conhecimento que atualmente é oferecido no campus Uberlândia, a saber, o curso de Tecnologia em Sistemas para a Internet. Pensando em uma adequação dos currículos, em uma utilização qualificada do corpo docente e dos recursos materiais, elencamos um conjunto de componentes curriculares que formariam uma espécie de “núcleo comum” de facto, entre os dois cursos. Não se trata, cabe ressaltar, de um núcleo comum formalmente estabelecido, já que as especificidades dos dois cursos impõem que se evite a fixação desse dispositivo como norma, ou seja, ele tem caráter menos conceitual do que prático – embora as equipes dos dois cursos fertilizem-se mutuamente quanto ao desenvolvimento das respectivas propostas curriculares. Quanto aos cursos de outros campus (no momento, apenas o de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, oferecido no Campus Uberaba): a existência de alguns componentes comuns pôde ser contemplada. É de se pensar que, na medida em que o desenvolvimento do Instituto avance, produzindo uma integração cada vez maior, vá ser favorecida a adoção de uma visão comum para todos os cursos da área de Informática e Computação do Instituto, à luz das diretrizes curriculares nacionais para os cursos da área, que esperamos ver aprovadas em breve.

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14. Avaliação

14.1. Da aprendizagem

A concepção de avaliação do processo de ensino-aprendizagem instituída pelo PPC do Curso de Licenciatura em Computação do IFTM – Campus Uberlândia, estabelece o implemento de uma prática de avaliação no seu sentido formativo e dialógico. A avaliação da aprendizagem é, portanto, um procedimento didático coerente com os paradigmas de ensinar e aprender fundados em uma epistemologia da aprendizagem significativa, ou seja, mediante um processo de avaliação que impulsione o aluno e o professor a aprenderem constantemente, requerendo de todos, orientação e otimização do processo de geração do conhecimento e das aprendizagens. A compreensão que se tem sobre a ação de avaliar, expressa por este documento, é a de que avaliação: é um componente permanente da ação pedagógica, consequentemente, é “uma atividade de ensino, onde o aluno precisa desenvolver competências para contribuir com a construção da sua existência e com a sociedade, faz-se necessário que a avaliação não se caracterize como momento específico da ação pedagógica, mas que seja “um componente permanente dela, uma vez que é parte essencial do processo de aprender, praticar e difundir.” (Perrenoud 1998, 111) Portanto, a epistemologia que orienta o processo de avaliação de ensino aprendizagem, no contexto deste curso, está balizada no paradigma dialógico que busca, constantemente, na avaliação uma forma de acompanhamento da aprendizagem dos discentes. Nessa concepção, a avaliação tem como finalidade a orientação do trabalho dos discentes, a autonomia dos futuros profissionais em relação ao seu processo de aprendizagem e a qualificação para o mercado de trabalho, bem como o reconhecido do docente acerca da sua prática. A avaliação do processo de ensino aprendizagem a ser desenvolvida no curso busca coerência com o seu PPC, bem como os princípios e fundamentos que orientam a existência e a consolidação dos Institutos Federais, cujo princípio é o desenvolvimento de competências para a atividade profissional, no que importa colocar o foco da avaliação na capacidade de acionar conhecimentos e de buscar outros necessários à atuação profissional. Sendo assim, parte-se do pressuposto de que é necessário que os docentes do curso, em conjunto, busquem dimensionar a sua prática de avaliação da aprendizagem em oposição ao modelo avaliativo predominante ainda, fortemente empregado nos processos educativos em vários níveis e modalidades de ensino, ou seja, uma concepção de avaliação baseada na epistemologia positivista. Nesta impera o julgamento de resultados obtidos pelo educando ao final do curso com a finalidade exclusiva de estabelecer conceitos de aprovação e reprovação. A proposta de avaliação do ensino aprendizagem, como coloca Gimeno (1995), está em fornecer informações ao aluno que o ajudem a progredir até a autoaprendizagem, oferecendo-lhe notícias do estado em que encontra e as razões do mesmo, para que utilize esse dado como guia de autodireção, meta da educação. Pedagogicamente, a função verdadeira da avaliação da aprendizagem é a de auxiliar na construção de uma aprendizagem satisfatória. Uma necessidade absoluta, considerando que a “avaliação a serviço dos alunos, é especificar seus critérios, seu sistema de expectativas” (Hadji 2001, 46).

Ficam sob a responsabilidade do professor, em observância a esses preceitos, a elaboração, a aplicação e a correção dos instrumentos avaliativos. Para garantir uma avaliação de fato formativa e pedagógica, orientadora dos percursos tanto dos docentes quanto dos discentes, os professores devem utilizar diferentes instrumentos de avaliação, em coerência com o conteúdo ministrado e os objetivos que se propõem a alcançar. Deste modo, avaliar as competências dos futuros profissionais é verificar não apenas se adquiriram os conhecimentos necessários, mas o quanto e o como fazem uso deles para resolver situações-problema, reais ou simuladas, relacionadas de alguma forma com o exercício da profissão, bem como o desenvolvimento de atitudes éticas. A trajetória de formação de cada aluno é individualizada, para tanto se propõe formas de instrumentos de avaliação diversos que deverão estar presentes no curso, como a avaliação continuada das atividades de estágio pelos parceiros, a avaliação coletiva nas atividades acadêmico-científico-culturais, atividades profissionais simuladas, elaboração de projetos, pesquisa bibliográfica, produtos de rotinas de trabalho semanal, a defesa do trabalho de final de curso perante uma banca examinadora. Podem ser ainda consideradas outras formas de avaliação, como: observações do professor (que observa a participação, o interesse, o espírito colaborativo, etc.); autoavaliação (o estudante

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observa e descreve seu desenvolvimento e dificuldades); testes e provas em diversas formas (rotineiros, desafiadores, testes em várias etapas, prova em grupo, testes relâmpagos, provas cumulativas, testes elaborados pelos estudantes, provas com avaliação aleatória); atividades (teatro, música, entrevistas, pesquisa de campo, jogos); mapas conceituais (organização pictórica dos conceitos, exemplos e conexões percebidos pelos estudantes sobre um determinado assunto); trabalhos em grupo ou coletivos; uso da linguagem; atividades de culminância (projetos, monografias, campeonatos, olimpíadas, seminários, exposições, semana científica, coletâneas de trabalhos).

Sem uma avaliação que explicite claramente o que se espera dos discentes, e para onde se quer chegar, o processo de tomada de decisão apresenta maior risco e incerteza, comprometendo a eficiência e eficácia frente à finalidade do Curso de Licenciatura em Computação do IFTM – Campus Uberlândia que é: formar profissionais da educação para atuar com ética, independência, criticidade, criatividade e conhecedores dos conteúdos básicos relacionados às áreas de conhecimento que serão objetos de sua atividade profissional com o objetivo de contribuir para a construção de uma sociedade mais igualitária e humanizada.

No que diz respeito à sistemática e registro da avaliação estabelecidos neste projeto pedagógico, reproduzimos aqui trechos do Regulamento da Organização Didático-pedagógica dos Cursos de Graduação do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, particularmente da seção III (“Da Verificação do Aproveitamento Acadêmico e da Promoção”). Dizem os artigos, de 75 a 85:

“Art. 75. A avaliação da aprendizagem dar-se-á por meio de acompanhamento constante do estudante, mediante participação e realização de atividades, trabalhos e/ou provas e deve recair sobre os objetivos e/ou competências de cada unidade curricular e dos que compõem o perfil profissional de cada curso, constantes no respectivo projeto pedagógico.

§ 1º. Nesse processo de avaliação do alcance de objetivos e/ou construção de competências, além dos instrumentos indicados no caput deste artigo, podem ser adotadas diferentes formas e instrumentos de avaliação que levem o estudante ao hábito da pesquisa, da reflexão, da criatividade e aplicação do conhecimento em situações variadas.

§ 2º. Os critérios e instrumentos de avaliação devem ser esclarecidos aos estudantes pelo professor no início de cada unidade curricular, juntamente com a entrega do plano de ensino, observadas as normas estabelecidas neste regulamento e no projeto pedagógico de cada curso, o que deverá acontecer até o 15º (décimo quinto) dia letivo após o início das aulas.

§ 3º. O professor deverá discutir e analisar os resultados de cada avaliação com a turma, garantindo que esse procedimento se dê sempre antes da avaliação subsequente.

§ 4º. Os resultados das avaliações deverão ser utilizados pelo professor como meio para identificação dos avanços e dificuldades dos estudantes, com vistas ao redimensionamento do trabalho pedagógico na perspectiva da melhoria do processo ensino-aprendizagem.

Art. 76. O número de atividades avaliativas a ser aplicado em cada período letivo deverá ser de, no mínimo, 3 (três) para cada unidade curricular.

§ 1º. Cada atividade avaliativa não poderá exceder a 40% do total de pontos distribuídos no respectivo período.

§ 2º. É vedado ao professor repetir nota de atividade avaliativa em substituição àquela em que o estudante não comparecer.

Art. 77. O registro do aproveitamento acadêmico compreenderá a apuração da assiduidade e o resultado de todas as atividades avaliativas em cada unidade curricular.

§ 1º. O professor deverá registrar no diário as atividades desenvolvidas nas aulas, os resultados das avaliações e a frequência, mantendo-o atualizado e, no final do período letivo, encaminhar o relatório final devidamente assinado à CRCA, seguindo-se o previsto no calendário acadêmico.

§ 2º. Ao final de cada período avaliativo o professor terá prazo máximo de 10 (dez) dias para finalizar, no diário eletrônico, o registro da frequência e dos resultados das atividades avaliativas referente à(s) unidade(s) curricular(es) sob sua responsabilidade. Após este prazo, o sistema será bloqueado e o seu desbloqueio dar-se-á mediante requerimento formal do professor à CRCA.

§ 3º. O acompanhamento quanto à pontualidade e à atualização dos registros acadêmicos será de responsabilidade da Coordenação de Curso em conjunto com a equipe pedagógica.

Art. 78. Ao final do período letivo, para cada unidade curricular serão totalizadas e registradas as faltas e

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uma única nota/conceito.

Art. 79. O resultado final das atividades avaliativas desenvolvidas em cada unidade curricular, em relação ao período letivo, quanto ao alcance de objetivos e/ou construção de competências, será expresso em conceitos com sua respectiva correspondência percentual, de acordo com a tabela a seguir:

Conceito Descrição do desempenho Percentual (%)

A O estudante atingiu seu desempenho com excelência. De 90 a 100

B O estudante atingiu o desempenho com eficiência. De 70 a 89

C O estudante atingiu o desempenho mínimo necessário. De 60 a 69

R O estudante não atingiu o desempenho mínimo necessário. De 0 a 59

Art. 80. O estudante será considerado aprovado na unidade curricular quando obtiver, no mínimo, conceito “C” na avaliação da aprendizagem e 75% de frequência às aulas.

Art. 81. A frequência às aulas e às demais atividades acadêmicas é obrigatória, sendo considerado reprovado o estudante que não comparecer a pelo menos 75% da carga horária total da unidade curricular, compreendendo aulas teóricas e/ou práticas.

§ 1º. O registro da frequência ocorre a partir da efetivação da matrícula pelo estudante, sendo vedada a mesma, decorridos mais de 25% da carga horária prevista para a unidade curricular.

§ 2º. O abono de faltas será concedido nos casos previstos em Lei por meio de requerimento e documento comprobatório, protocolado na CRCA.

Art. 82. O estudante que por motivo justificado, previsto em lei e/ou em atendimento à solicitação institucional, não comparecer à atividade avaliativa poderá, dentro do prazo de dois 2 (dois) dias letivos após o seu retorno à instituição, apresentar requerimento com a devida justificativa à CRCA, solicitando nova oportunidade.

§ 1º. No prazo de 2 (dois) dias letivos, a CRCA deverá encaminhar o requerimento com a justificativa à Coordenação de Curso para apreciação.

§ 2º. Caso o parecer seja favorável, a Coordenação de Curso terá prazo de cinco (5) dias letivos para tomar as providências necessárias, informando ao interessado com, no mínimo, 24 (vinte e quatro) horas de antecedência, quanto à data, horário e local da segunda oportunidade de avaliação.

§ 3º. A atividade avaliativa decorrente de nova oportunidade deverá ser norteada pelos mesmos critérios da avaliação que o estudante deixou de fazer.

Art. 83. O estudante reprovado em 3 (três) ou mais unidades curriculares num mesmo semestre ou cumulativamente ao longo do curso, deve matricular-se preferencialmente nas unidades em que estiver retido.

§ 1º. A matrícula, no mesmo semestre, em outras unidades curriculares só ocorrerá mediante aceite e orientação favorável da Coordenação do Curso.

§ 2º. O estudante poderá, em casos especiais, cursar unidade curricular em outro curso e turno da instituição, mediante aceite dos coordenadores dos cursos.

Art. 84. Poderão ser oferecidas unidades curriculares em caráter especial, de acordo com proposta apresentada pela Coordenação do Curso e aprovado pelo Colegiado de Curso e Diretoria de Ensino ou equivalente.

Art. 85. O estudante poderá solicitar revisão de avaliação, no prazo máximo de 3 (três) dias letivos após a publicação do resultado, mediante requerimento fundamentado e acompanhado do instrumento de avaliação, dirigido à CRCA.

§ 1º. O pedido de revisão ocorrerá mediante a negativa do professor em fazê-la, quando solicitada pelo estudante.

§ 2º. A CRCA terá prazo de 2 (dois) dias letivos para encaminhar a solicitação à Coordenação de Curso.

§ 3º. A Coordenação de Curso, juntamente com a equipe pedagógica, terá prazo de 3 (três) dias letivos para análise e parecer referente à solicitação.

§ 4º. Caso o parecer seja favorável, a Coordenação de Curso, no prazo máximo de 4 (quatro) dias letivos,

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providenciará a revisão, a qual contará com a presença do estudante e de uma banca composta por um professor da área, um membro da equipe pedagógica e o coordenador do curso.

§ 5º. Deverá estar à disposição da banca, prevista no parágrafo anterior, para análise e parecer:

I. a avaliação realizada pelo estudante; e

II. os critérios de avaliação utilizados pelo professor da unidade curricular.

§ 6º. A Coordenação de Curso, em conjunto com o membro da equipe pedagógica, no prazo máximo de 3 (três) dias letivos após a revisão, encaminhará parecer conclusivo a CRCA, a qual informará ao requerente.”

14.2. Autoavaliação

Garantir a qualidade do ensino oferecido, propiciar a formação do cidadão como pessoa com autonomia intelectual e pensamento crítico e promover a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos, são objetivos instituídos pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), tendo em vista ao cumprimento da sua missão: “ofertar a Educação Profissional e Tecnológica por meio do Ensino, Pesquisa e Extensão promovendo o desenvolvimento na perspectiva de uma sociedade inclusiva e democrática”. Destarte, essas prerrogativas atribuídas a esse modelo de Instituição Federal, implicam recorrer, sistematicamente, a processos de acompanhamento e avaliação das atividades implementadas, no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão e da valorização da interdisciplinaridade, são fundamentais para a condução da vida acadêmica no sentido de se garantir a oferta de uma educação com qualidade, pois essa é uma condição sine qua non para a promoção de uma sociedade mais justa e democrática. O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) é o plano de trabalho que, se bem desenvolvido e cumprido, é o responsável pela garantia da almejada qualidade do processo educacional em todas as suas dimensões. Sendo assim, a compreensão do atual contexto em que as exigências de formação e qualificação de futuros professores são ampliadas e intensificadas, tendo em vista o atendimento à complexidade e à rapidez da produção do conhecimento, especialmente, na área da computação, somado aos novos contornos delineados para a docência – a pesquisa como principio educativo e a formação continuada -, vários instrumentos de avaliação poderão ser utilizados com o objetivo de se fazer o monitoramento das atividades desenvolvidas, zelando, assim pelo atendimento aos objetivos estabelecidos no PPC, no Projeto Político Institucional (PPI) e no PDI. Em consideração a essa perspectiva, o PPC do Curso de Licenciatura em Computação do IFTM – Campus Uberlândia prevê que, por intermédio da Coordenação de Curso, e das demais instâncias colegiadas (Colegiado de Curso e do Núcleo de Desenvolvimento Estruturante), se dê o acompanhamento e a avaliação do curso, a partir de critérios e recursos previamente discutidos, com a participação do corpo docente, cobrindo os seguintes aspectos: o contexto do curso – campo de trabalho, perfil do ingressante; finalidade do curso – alcance dos objetivos e das estratégias, evolução das áreas do conhecimento pertinentes ao curso; o resultado do projeto do curso – índice de evasão e reprovação e desempenho dos egressos. Como forma de obtenção destes dados sobre o curso, a coordenação adotará como mecanismos: o acompanhamento e a verificação dos planos de ensino, o acompanhamento do cumprimento das atividades planejadas, a realização de entrevistas periódicas com os representantes de turma, promoção de pesquisa sobre o perfil do ingressante, expectativas sobre o curso e o campo profissional e o acompanhamento desse percurso mediante uma pesquisa ao final do curso com o objetivo de levantar as potencialidades e as fragilidades identificadas pelos discentes durante o curso; estudo e reflexão do PPC nas reuniões de colegiado de curso e do NDE tendo em vista a atualização e/ou alterações no seu formato, sempre em atenção à aproximação de “uma concepção de ensino humanizado, pautado na ética e na interação com a sociedade”, (IFTM 2009, 28), e também, conforme preconizado nos objetivos do Curso de Licenciatura em Computação do IFTM, visando a garantir a abertura para possíveis reajustes e futuras reformulações do PPC. Além desses mecanismos, estabelecidos no âmbito do funcionamento interno do Curso de Licenciatura em Computação, o IFTM realiza sistematicamente o processo de avaliação institucional, por meio das

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Comissões Próprias de Avaliação (CPA), existentes nos seus campus, sob a coordenação direta da Reitoria, atendendo ao disposto na Lei n. 10.861, de 14/04/2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). O SINAES foi criado com o objetivo de assegurar o processo nacional de avaliação das instituições de educação superior, dos cursos de graduação e do desempenho acadêmico de seus estudantes, fundamentado na necessidade de promover a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional, da sua efetividade acadêmica e social e, especialmente, do aprofundamento dos seus compromissos e responsabilidades sociais. Elementos como articulação entre ensino, pesquisa e extensão e valorização da interdisciplinaridade são fundamentais para a condução da vida acadêmica. (IFTM 2009, 29) Os resultados da autoavaliação institucional geram possibilidades concretas para que a Coordenação do Curso e a Gestão do IFTM reúnam informações acerca do curso, e com base nesse diagnóstico da realidade institucional, estabeleça metas, objetivos e estratégias de melhoria e avanço do curso e das pessoas envolvidas. Os resultados apresentados colocam-se com a finalidade de que a autoavaliação institucional deva mostrar à sociedade e à própria comunidade acadêmica seu papel social, refletido na qualidade do ensino que desenvolve e, ainda, preparar-se para atender satisfatoriamente às exigências legais, de um lado, e ao propósito da Instituição – que é preservar a sua identidade, respeitando os que conduzem o processo ensino- aprendizagem no espaço escolar. Além dos resultados da autoavaliação conduzida pela CPA servirem como referência própria para a gestão e funcionamento do curso, servirão de preparação, futuramente, para os outros momentos de avaliação do Curso de Licenciatura em Computação do IFTM, a saber: o Exame Nacional do Desempenho de Estudantes (ENADE), e o processo de avaliação externa, executado por comissão nomeada pelo INEP, que são os outros elementos do SINAES.

15. Aproveitamento de Estudos

Poderá ser concedido o aproveitamento de estudos aos estudantes mediante requerimento enviado à Coordenação de Registro e Controle Acadêmico pelo próprio estudante ou por seu representante legal, obedecendo aos prazos previstos no calendário acadêmico, acompanhado dos documentos exigidos pelo Instituto. O aproveitamento de estudos será feito nas unidades curriculares concluídas com aprovação e a verificação de rendimentos dar-se-á após análise do processo, com base no parecer do Colegiado e Coordenação de Curso, respeitado o mínimo de 75% de similaridade dos conteúdos e da carga horária da(s) unidade(s) do curso pretendido e demais critérios estabelecidos no Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação do IFTM.

16. Atendimento ao Discente

O atendimento aos estudantes no IFTM – Campus Uberlândia é realizado por meio da Coordenação Geral de Atendimento ao Educando, especialmente no que diz respeito à alimentação, serviço de enfermagem, serviço de apoio psicológico, esporte e lazer. No âmbito pedagógico, é realizado pela Coordenação de Curso, Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) e Coordenação Geral de Ensino (CGE). Enfatiza-se que o serviço de apoio psicológico é realizado pelo Setor de Apoio e Assessoria Escolar, que atua na mediação entre o estudante e a instituição de ensino, favorecendo processos de prevenção de dificuldades do desenvolvimento e da aprendizagem, bem como assistência curativa, em alguns casos. O referido setor é existente na instituição desde 2004, e tem se adaptado às transformações ocorridas neste ambiente educacional, primando pela qualidade de seus serviços e o atendimento igualitário às demandas de seus diferentes cursos. O objetivo é propiciar acompanhamento psicopedagógico ao estudante de modo a colaborar para a promoção do seu desempenho acadêmico e sua realização como ser humano integral (psíquico, social, cultural, intelectual) e cidadão pleno, no âmbito de sua formação profissional. O acompanhamento psicopedagógico é realizado por meio de atividades em grupo e individuais, através de projetos transdisciplinares, orientação profissional, orientação psicológica, orientação de estudos, assessoria escolar, apoio a relações interpessoais e desenvolvimento psicossocial.

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Programa de ações afirmativas Inserindo-se no crescente conjunto de iniciativas, governamentais ou não, que se voltaram recentemente para o enfrentamento do gigantesco desafio da inclusão social no Brasil, o IFTM lançou recentemente o programa de ações afirmativas. De acordo com o Regulamento do Programa de Ações Afirmativas do IFTM, no seu artigo 4, são as seguintes as modalidades de ações afirmativas oferecidas aos seus estudantes:

“a. Acesso: composto por ações vinculadas ao programa de inclusão social, ao ingresso pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU) e à isenção da taxa de inscrição do vestibular para professores da rede pública e candidatos de baixa renda comprovada;

b. Permanência: composta por ações vinculadas ao programa de assistência e auxílio estudantil, ao programa de bolsas acadêmicas e ao programa de bolsas de iniciação científica e tecnológica; atividades científico-culturais em geral etc;

c. Acompanhamento e Sucesso: de ações de Nivelamento Acadêmico; de atividades de Monitoria; de atividades do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI); do Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE); do Programa de Educação Tutorial (PET); do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID); o Programa de Consolidação das Licenciaturas (PRODOCÊNCIA); e outras ações pertinentes.”

O IFTM – Campus Uberlândia encontra-se em fase de estruturação do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE), e no Campus Avançado Uberlândia está em implantação o melhoramento das vias de acessibilidade e equipamentos específicos, de tal forma que a unidade de funcionamento do curso esteja em breve contemplada com banheiros e bebedouros adaptados, estacionamento privativo, elevador, rampas em todas as dependências, dentre outros equipamentos. O curso de Licenciatura em Computação tem um projeto vinculado ao PIBID, com diversos bolsistas em atuação, desde o ano de 2011. O programa de assistência estudantil funciona no Campus Avançado Uberlândia, também desde 2011. As atividades de monitoria acontecem regularmente nesse campus, onde também é oportunizado o acesso dos alunos a bolsas de iniciação científica e tecnológica, de acordo com editais publicados regularmente. Desde o início do seu funcionamento, o Campus Uberlândia já adotava a isenção da taxa de inscrição no vestibular, para professores da rede pública e candidatos de baixa renda comprovada. O processo seletivo a ocorrer em dezembro de 2012, para ingresso em 2013, também vai operar de acordo com o que prevê a Lei de Cotas Sociais, que prevê cotas de vagas para candidatos oriundos de escolas públicas, e, dentre estes, para aqueles que tenham baixa renda comprovada, e/ou se autodeclararem pretos, pardos ou indígenas.

17. Coordenação de Curso

O curso será coordenado por um membro do corpo docente do Instituto, responsável pela supervisão das suas atividades acadêmicas. É figura inerente ao processo de gestão do curso e aos objetivos e compromissos da Instituição, tendo as seguintes atribuições de acordo com o Regulamento da Organização Didático-pedagógica dos Cursos de Graduação do IFTM, no seu artigo 31, cujos itens são reproduzidos a seguir:

“I. cumprir e fazer cumprir as decisões e normas emanadas do Conselho Superior, Reitoria e Pró-Reitorias, Direção Geral do Campus, Colegiado de Cursos e NDE;

II. presidir as reuniões do NDE e executar, junto com o NDE, as providências decorrentes das decisões tomadas;

III. realizar o acompanhamento e avaliação dos cursos, em conjunto com a Equipe Pedagógica e o NDE;

IV. orientar os estudantes quanto à matrícula e integralização do curso;

V. analisar e emitir parecer sobre alterações curriculares encaminhando-as aos órgãos competentes;

VI. pronunciar sobre aproveitamento de estudo e adaptação de estudantes subsidiando o Colegiado de Curso, quando for o caso;

VII.participar da elaboração do calendário acadêmico;

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VIII. elaborar o horário do curso em articulação com as demais coordenações;

IX. convocar e presidir reuniões do curso e /ou colegiado e/ou do NDE;

X. orientar e acompanhar, em conjunto com a equipe pedagógica, o planejamento e desenvolvimento das unidades curriculares, atividades acadêmicas e desempenho dos estudantes;

XI. promover avaliações periódicas do curso em articulação com a Comissão Própria de Avaliação – CPA e com a equipe pedagógica;

XII. representar o curso junto a órgãos, conselhos, eventos e outros, internos e externos à Instituição;

XIII. coordenar, em conjunto com a equipe pedagógica, o processo de elaboração, execução e atualização do Projeto Pedagógico do Curso junto ao NDE;

XIV. analisar, aprovar e acompanhar, em conjunto com a equipe pedagógica, os planos de ensino das unidades curriculares do curso;

XV. incentivar a articulação entre ensino, pesquisa e extensão;

XVI. analisar e emitir parecer sobre a aceitação de matrículas de estudantes transferidos ou desistentes ou portadores de graduação, de acordo com as normas vigentes;

XVII. participar do planejamento e do acompanhamento das atividades acadêmicas previstas no Projeto Pedagógico do Curso;

XVIII. participar e apoiar a organização de atividades extraclasses inerentes ao curso (palestras, seminários, simpósios, cursos, dentre outras);

XIX. participar da organização e implementação de estratégias de divulgação da instituição e do curso;

XX. atuar de forma integrada com a Coordenação de Registro e Controle Acadêmico – CRCA;

XXI. implementar ações de atualização do acervo bibliográfico e laboratórios específicos do curso bem como sua manutenção;

XXII. solicitar material didático-pedagógico;

XXIII. participar do processo de seleção dos professores que irão atuar no curso.

XXIV. acompanhar e apoiar o planejamento e a condução do estágio supervisionado dos estudantes, em conjunto com a coordenação de estágio e setores competentes;

XXV. estimular, em conjunto com a equipe pedagógica, a formação continuada de professores;

XXVI. participar, em conjunto com a equipe pedagógica, da construção do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI.”

Coordenador do curso: Prof. Dr. André Souza Lemos

O professor André Souza Lemos, antes de ingressar no IFTM pertenceu ao corpo docente da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, onde exerceu atividades de ensino, pesquisa e gestão de 1992 a 2008. Naquela instituição, foi docente por vários anos em cursos de formação de profissionais de informática (Bacharelado em Informática, Bacharelado em Sistemas de Informação, Licenciatura em Computação e Bacharelado em Ciência da Computação) e também, regularmente, em cursos de outras áreas de formação (Comunicação Social e Pedagogia). Foi coordenador dos cursos de Bacharelado em Informática (de 1995 a 199) e em Sistemas de Informação (de 2001 a 2003). Pertenceu também, naquela instituição, ao corpo docente do Curso de Pós-Graduação em Educação nas Ciências, onde orientou quatro alunos do curso de mestrado, todos eles profissionais de Informática que buscavam o diálogo interdisciplinar com a pesquisa em Educação.

Ingressou no IFTM em janeiro de 2010. Pertence ao corpo docente dos cursos de Licenciatura em Computação e Tecnologia em Sistemas para a Internet. No curso de Licenciatura, leciona as disciplinas de Matemática Discreta, Linguagens Formais e Teoria da Computação.

Regime de Trabalho: 40h – Dedicação exclusiva

Carga horária dedicada à coordenação: 14 h

Titulação:

• Bacharel em Ciência da Computação – Ênfase em software básico

• Mestre em Ciência da Computação

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• Doutor em Comunicação e Semiótica: Tecnologias da Informação

17.1 Equipe de apoio e atribuições: Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante – NDE

Colegiado de Curso O Artigo. 3º do Capítulo III do Regulamento do Colegiado dos Cursos do IFTM, aprovado em 19/12/2011, pela Resolução nº 131/2011, declara que “O Colegiado de Curso é um órgão deliberativo, normativo, técnico-consultivo e de assessoramento no que diz respeito ao ensino, pesquisa e extensão, tendo por finalidade acompanhar a implementação do projeto pedagógico, propor alterações do currículo, planejar e avaliar atividades acadêmicas do curso, observando-se as normas do IFTM”. No seu artigo 11, o referido regulamento especifica as atribuições do colegiado, a saber:

“I. Cumprir e fazer cumprir as decisões e normas emanadas do Conselho Superior, Reitoria, Pró-Reitorias e Direção Geral do Campus;

II. Apreciar, emitir parecer e encaminhar à análise e possível aprovação do conselho superior, as alterações propostas pelo NDE para adequações no Projeto Pedagógico do Curso, bem como no respectivo currículo do curso;

III. Homologar, no início do período letivo, os planos de ensino das disciplinas, compatibilizando-os com o Projeto Pedagógico do Curso;

IV. Promover sistematicamente e periodicamente avaliações do curso;

V. Propor medidas para o aperfeiçoamento e integração do ensino, pesquisa, extensão e gestão do curso, tendo como referência os resultados da Comissão Própria de Avaliação – CPA;

VI. Propor ao Conselho Superior e setores específicos do IFTM, medidas e normas referentes às atividades acadêmicas, disciplinares, administrativas e didático-pedagógicas necessárias ao bom desempenho e qualidade do curso;

VII. Analisar e definir a oferta de novas vagas e de vagas remanescentes do curso, para cada período letivo, e encaminhá-la à diretoria de ensino, dentro do prazo estabelecido no Calendário Acadêmico;

VIII. Acompanhar o cumprimento das normas específicas de Estágios, Atividades Complementares e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), propondo adequações, quando necessário, para homologação pelo Conselho Superior respeitadas as normas vigentes;

IX. Estabelecer equivalências de estudos e indicar as disciplinas a serem adaptadas ou dispensadas, em casos de aproveitamentos de estudos;

X. Analisar e dar parecer nos casos encaminhados pela coordenação de curso em que o estudante requerer revisão do resultado de aproveitamento de estudos;

XI. Aprovar o plano e o relatório anual de atividades do Colegiado elaborado pelo presidente, para envio à Diretoria de Ensino, ou órgão equivalente, para divulgação institucional;

XII. Aprovar a programação periódica e propor datas e eventos do Curso para o Calendário acadêmico;

XIII. Analisar e aprovar planos de aplicação de recursos postos à disposição do Curso ou por agências financiadoras externas, apresentados pelo Coordenador;

XIV. Decidir sobre os pedidos de prorrogação de prazo;

XV. Deliberar sobre as solicitações de dilação de prazo para integralização do curso, no prazo máximo de 30 (trinta) dias a partir da solicitação do estudante, respeitadas as normas vigentes;

XVI. Propor juntamente com a Diretoria de Ensino ou equivalente, a possibilidade de aprovação da oferta de unidades curriculares em caráter especial ou optativa, de acordo com proposta apresentada pela Coordenação do Curso e Regulamentação didático-pedagógica;

XVII. Analisar as solicitações dos estudantes nos casos de desligamentos por motivos previstos na regulamentação da organização didático-pedagógica dos cursos do IFTM;

XVIII. Propor convênios, normas, procedimentos e ações que permitam a melhoria da qualidade do curso e

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sua integração com a comunidade;

XIX. Deliberar sobre requerimentos de alunos no âmbito de suas competências;

XX. Deliberar sobre transferências ex-officio;

XXI. Constituir comissões de assessoramento e apoio à coordenação, para o desenvolvimento de projetos e programas específicos relacionados à área acadêmica;

XXII. Exercer as demais funções que lhe sejam previstas em lei, no Regimento Geral e Regulamentações aprovadas pelo Conselho Superior.”

O Colegiado de Curso, na ocasião da aprovação deste PPC, é composto pelos seguintes representantes: Docentes:

• André Souza Lemos • Carlos Magno Medeiros Queiroz • Eliane Teresa Borela • Luciana Araújo Valle de Rezende • Paulo Irineu Barreto Fernandes • Ricardo Soares Boaventura

Discentes:

• Geise Divino da Silva • Maria Carolina Cardoso Cunha

Núcleo Docente Estruturante – NDE

O NDE constitui-se de um grupo de docentes com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.

Compete ao Núcleo Docente Estruturante: 1. Participar efetivamente do acompanhamento/atualização do projeto pedagógico do curso; 2. Estabelecer os objetivos do curso, indicando o compromisso deste em relação ao ensino, à

pesquisa, à extensão e ao perfil do egresso; 3. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; 4. Acompanhar, atualizar, articular e adequar o projeto pedagógico do curso de acordo com a

Comissão Própria de Avaliação - CPA, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE, o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, o Projeto Pedagógico Institucional – PPI, a demanda do mercado de trabalho e o exercício profissional;

5. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo;

6. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mundo de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;

7. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação;

O Núcleo Docente Estruturante, na ocasião da aprovação deste PPC, é composto pelos seguintes professores: André Souza Lemos Carlos Magno Medeiros Queiroz Elisa Antonia Ribeiro Nélio Muniz Mendes Alves Rogério Ribeiro Cardoso Wilton de Paula Filho

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18. Corpo Docente do Curso

Nº Docente Titulo Área de Concentração

Regime de

Trabalho

1 Alex Dias MESTRE Engenharia

Elétrica 40h

2 André Souza Lemos

DOUTOR Comunicação e Semiótica

40h/DE

3 Bruno Queiroz Pinto MESTRE Computação 40h/DE

4 Carlos Magno Medeiros Queiroz

MESTRE Engenharia Elétrica

40h/DE

5 Daniela Portes Leal Ferreira

MESTRE Engenharia Elétrica

40h/DE

6 Edson Angoti Júnior MESTRE Engenharia

Elétrica 40h/DE

7 Eliane Teresa Borela MESTRE Engenharia

Elétrica 40h/DE

8 Elisa Antonia Ribeiro DOUTORA Educação 40h/DE

9 Gustavo Prado Oliveira MESTRE Engenharia

Mecânica 40h/DE

10 Johann Max Hofmann Magalhães

MESTRE Engenharia Elétrica

40h/DE

11 Luciana Araújo Valle de Rezende

MESTRE Educação 40h/DE

12 Nélio Muniz Mendes Alves

DOUTOR Engenharia Elétrica

40h/DE

13 Paulo Irineu Barreto Fernandes

MESTRE Filosofia 40h/DE

14 Ricardo Soares Bôaventura

MESTRE Ciência da Computação

40h/DE

15 Rogério Ribeiro Cardoso MESTRE Engenharia

Elétrica 40h/DE

16 Silone Ferreira da Silva MESTRE Engenharia

Elétrica 40h/DE

17 Sirley Cristina Oliveira DOUTORA História Social 40h/DE 18 Sueli Gomes de Lima MESTRE Linguística 40h/DE

19 Thiago Bruno Caparelli MESTRE Engenharia

Elétrica 40h/DE

20 Wilton de Paula Filho MESTRE Engenharia

Elétrica 40h/DE

19. Corpo Técnico Administrativo

Nível Superior Nível Intermediário Nível de Apoio 20 h 30 h 40 h 20 h 30 h 40 h 20 h 30 h 40 h

00 00 19 00 00 57 00 00 20

19.1. Corpo Técnico Administrativo

Título Quantidade Doutor 00 Mestre 09 Especialista 29 Aperfeiçoamento 00 Graduação 17 Médio Completo 32

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Médio Incompleto 00 Fundamental Completo 04 Fundamental Incompleto 05

Total de servidores 96

20. Infraestrutura física

Campus Avançado Uberlândia (bairro Altamira) – Infraestrutura e laboratórios

Dependências Quantidade Área (m2)

Sala de professores 1 30,8

Sala de reuniões 2 38,55

Salas de aula 12 545,6

Laboratórios de informática 5 277,2

Laboratório de Infraestrutura 1 30,8

Laboratório de Pesquisa 1 24,0

Sala de coordenações de cursos 1 25,46

Sala de reuniões 1 13,09

Biblioteca 1 160,0

Secretaria 1 19,8

Auditório 1 129,93

Guarita 1 7,29

Almoxarifado 1 6,14

Arquivo 1 9,36

Tesouraria/Contabilidade 1 19,55

Secretaria 1 19,8

Atendimento 1 8,73

Supervisão Pedagógica 1 23,28

Recursos Áudio-Visuais

O IFTM – Campus Avançado Uberlândia – conta com o Núcleo de Recursos Áudio-Visuais, por meio do qual os equipamentos listados nos quadros abaixo são disponibilizados ao curso, aos professores e estudantes, para o desenvolvimento de aulas, seminários, trabalhos de campo, visitas, entre outras atividades que demandem sua utilização.

Item

Quantidade

Amplificador profissional 2

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Base (1 saída para microfone sem fio) 2

Base (2 saídas para microfone sem fio) 2

Caixas de som 7

Câmera fotográfica 1

Cassete adapter 5

CD Player 1

Deck Duplo 1

Filmadora 1

Microfone sem fio 10

Mixer de áudio profissional 2

No-break 1

Notebook 1

Projetor multimídia 4

Retroprojetor 6

Tripé para microfone 1

TV (20”) 1

TV (29”) 10

TV (34”) 1

Laboratórios de Informática

Com o intuito de propiciar um espaço adequado para aplicação dos conhecimentos adquiridos durante o curso, são disponibilizados os seguintes laboratórios:

• 2 (dois) laboratórios de aplicações: estes laboratórios são utilizados pelos diversos conteúdos curriculares vinculados ao desenvolvimento de sistemas. Os estudantes terão ferramentas adequadas para vivenciar o desenvolvimento de tais sistemas.

• 1 (um) laboratório de redes de computadores: propicia suporte às aulas práticas de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos, bem como infraestrutura para pesquisas nessas áreas.

• 1 (um) laboratório de arquitetura de computadores: propicia a prática de configuração de arquiteturas de sistemas computacionais e sua devida implantação. Neste laboratório o estudante vivenciará a configuração de computadores servidores e instalações de softwares de infraestrutura necessários para o desenvolvimento das aplicações. Este laboratório também será utilizado para a implementação de projetos de pesquisa e extensão.

Laboratórios de Aplicações

Estes laboratórios favorecem o desenvolvimento dos seguintes componentes: Lógica de Programação, Algoritmos e Estruturas de Dados, Programação Orientada a Objetos, Fundamentos de Banco de Dados, Interface Humano-Computador, Análise e Projeto de Sistemas, Bancos de Dados Avançados, Implementação e Teste de Sistemas, Tecnologia Educacional, Design Instrucional e Inteligência Artificial. A configuração, tanto de hardware quanto de software de cada um destes laboratórios, é apresentada na tabela a seguir:

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Laboratórios de Aplicações

Hardware Software

Laboratório 01 Laboratório 02 Laboratórios 01 e 02

Processador Intel Core 2 Quad HD de 320 Gb Memória de 4 GB Gravador de DVD 6 Portas USB 3.0 1 Placa de Rede Ethernet

1 Placa de Rede Wireless

Processador Intel Core i5 HD de 320 Gb Memória de 4 GB Gravador de DVD 6 Portas USB 3.0 1 Placa de Rede Ethernet

1 Placa de Rede Wireless

Microsoft Windows 7 IDE Eclipse IDE Netbeans IDE Visual Studio Microsoft Visio Microsoft Project Jude Comunity Edition DBDesign Suite de Escritório (Office) LanSchool Apache Postgresql Mysql Microsoft SQLServer PHPAdmin MySqlAdmin PHPAdmin

MySqlAdmin

31 computadores 30 computadores TOTAL: 61 computadores

Cada laboratório de aplicação é equipado com um projetor multimídia e um roteador wireless 802.11/n. Laboratório de Redes de Computadores

Este laboratório favorece o desenvolvimento dos seguintes componentes: Arquitetura de Computadores, Fundamentos de Redes de Computadores, Tópicos Avançados em Redes de Computadores, Sistemas Operacionais e Sistemas Distribuídos.

Laboratórios de Redes de Computadores

(30 computadores)

Hardware Software

Processador Intel Core i5 HD de 320 Gb Memória de 4 GB Gravador de DVD 6 Portas USB 3.0 2 Placas de Rede Ethernet

1 Placa de Rede Wireless

Linux Ubuntu, Windows 7 e Windows Server IDE Eclipse IDE Netbeans IDE Visual Studio Microsoft Visio Microsoft Project Jude Comunity Edition DBDesign Suite de Escritório (Office) LanSchool Apache Postgresql Mysql Microsoft SQLServer PHPAdmin MySqlAdmin PHPAdmin

MySqlAdmin

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Além dos 30 computadores, este laboratório é composto pelos seguintes equipamentos:

Laboratório de Arquitetura de Computadores

Este laboratório é dividido em três seções independentes: Projeto, Infraestrutura e Desenvolvimento. A seção de Projetos será destinada ao desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão. A seção de Infraestrutura será utilizada nos componentes curriculares voltados ao projeto e configuração de infraestrutura. A seção de Desenvolvimento conterá computadores dedicados exclusivamente ao acesso remoto por parte dos estudantes de componentes voltados ao desenvolvimento de software. Este laboratório contém nove computadores clientes para serem utilizados durante as aulas, além dos servidores. Este laboratório irá favorecer os seguintes componentes curriculares: Sistemas Operacionais, Sistemas Distribuídos, Análise e Projeto de Sistemas, Bancos de Dados Avançados, Implementação e Teste de Sistemas, Tecnologia Educacional, Design Instrucional e Avaliação e Seleção de Recursos Computacionais. As configurações, tanto de software quanto de hardware dos computadores clientes deste laboratório, são mostradas na tabela a seguir:

Laboratórios de Arquitetura de Computadores

(9 computadores)

Hardware Softwares

Processador Intel Core i5 HD de 500 Gb Memória de 4 GB Gravador de DVD 6 Portas USB 3.0 2 Placas de Rede Ethernet

1 Placa de Rede Wireless

Linux Ubuntu e Windows Server IDE Eclipse IDE Netbeans IDE Visual Studio Microsoft Visio Microsoft Project Jude Comunity Edition DBDesign Suite de Escritório (Office) LanSchool Apache Postgresql Mysql Microsoft SQLServer PHPAdmin MySqlAdmin PHPAdmin

MySqlAdmin

Projetos – Para desenvolvimento dos projetos de pesquisa e extensão serão disponibilizados três

Item Quantidade

Projetor Multimídia 1

Switch Gerenciável 48 portas 10/100/1000 1

Switch Normal 16 portas 10/100/1000 5

Rack de rede c/ mínimo 12 baias • profundidade mínima de 1.000 mm • portas traseiras e dianteiras • largura mínima de 600mm

1

Patch Panels 16 portas 5

Roteador Gerenciável com desempenho mínimo de 350 Mbps 1

Roteador wireless 802.11/n 1

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computadores distribuídos da seguinte maneira: dois como servidores web e de aplicações e outro como servidor de dados. As configurações, tanto de software quanto de hardware, são apresentadas nas tabelas a seguir:

Servidor Web e de Aplicações

(2 computadores)

Hardware Softwares

Servidor Rack Processador Intel® Xeon Quad Core Memória de 8GB 2 HDs de 250GB cada (Sata 7200 RPM)

2 Placas de Rede Ethernet

Sistema Operacional Linux Apache Apache Tomcat Glassfish

JBoss

Servidor de Dados

(1 computador)

Hardware Softwares

Servidor Rack Processador Intel® Xeon Quad Core Memória de 6GB 2 HDs de 500 GB cada (Sata 7200 RPM) # 2 Placa de Rede Ethernet

Sistema Operacional Linux Postgresql Mysql

MysqlAdmin

Infraestrutura – Os componentes curriculares voltados ao projeto e configuração de infraestrutura do curso de Licenciatura em Computação terão à disposição cinco computadores com as seguintes configurações:

Servidor Web e de Aplicações

(5 computadores)

Hardware Softwares

Servidor Torre Monitor Teclado Mouse Processador Intel® Xeon Memória de 4GB HD de 250GB (Sata 7200 RPM)

2 Placa de Rede Ethernet

Sistema Operacional Linux(3) e Windows Server(2) Apache Apache Tomcat GlassFish

JBoss

Servidor de Dados

(2 computadores)

Hardware Softwares

Servidor Torre Monitor Teclado Mouse Processador Intel® Xeon Memória de 4GB HD de 250GB (Sata 7200 RPM)

2 Placas de Rede Ethernet

Sistema Operacional Linux(1) e Windows Server(1) Mysql MysqlAdmin PostGreeSQL

Microsoft SqlServer (apenas S.O windows)

Desenvolvimento – Dois servidores irão oferecer condições e recursos para que os estudantes do curso possam acessá-los remotamente para desenvolvimento dos softwares propostos nos componentes curriculares. Estas máquinas também poderão ser utilizadas pelos estudantes para a elaboração dos

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Trabalhos de Conclusão de Curso. As configurações, tanto de software quanto de hardware dos servidores Web e de Aplicação, bem como o servidor de dados, são mostradas nas tabelas a seguir:

Servidor Web e de Aplicações

(1 computador)

Hardware Softwares

Servidor Rack Processador Intel® Xeon Memória de 4GB HD de 250GB (Sata 7200 RPM)

2 Placas de Rede Ethernet

Sistema Operacional Linux Apache Apache Tomcat GlassFish

JBoss

Servidor de Dados

(1 computador)

Hardware Softwares

Servidor Rack Processador Intel® Xeon Memória de 4GB 2 HDs de 500GB cada (Sata 7200 RPM)

2 Placas de Rede Ethernet

Sistema Operacional Linux MySql

MySqlAdmin

Além dos 9 computadores clientes e dos 12 servidores, o laboratório de Arquitetura de Computadores é composto pelos seguintes itens:

Item Quantidade

KVM Switch mínimo de 6 Portas 1

Switch Normal 48 portas 10/100/1000 (laboratórios) 1

Patch Panels 16 portas (laboratórios) 1

Rack c/ mínimo de 12 baias (laboratórios e servidores dedicados) - profundidade mínima de 1.000 mm - portas traseiras e dianteiras

- largura mínima de 600mm

1

Roteador Gerenciável com desempenho mínimo de 350 Mbps (seção infraestrutura) 1

Switch Gerenciável 48 portas 10/100/1000 (seção infraestrutura) 1

Switch Normal 16 portas 10/100/1000 (seção infraestrutura) 2

Rack de rede c/ mínimo 12 baias (seção infraestrutura) - profundidade mínima de 1.000 mm - portas traseiras e dianteiras

- largura mínima de 600mm

1

Patch Panels 16 portas (seção infraestrutura) 4

Ar Condicionado 48.000BTU 1

NoBreak 30000 KVA 3

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Biblioteca

A Biblioteca e Anfiteatro do Instituto Federal do Triangulo Mineiro – Campus Uberlândia – formam um complexo arquitetônico de 1.174m2. A Biblioteca possui uma área de 756,5m2, sendo: quatro cabines para estudo em grupo; 1 sala para multimídia, contendo televisor, computador, tela de projeção e data show; sala para estudo individual com 11 baias; laboratório de pesquisa com 22 computadores. A Biblioteca tem capacidade para atender simultaneamente a cerca de 206 usuários; um hall compondo a área de atendimento e empréstimo, consulta ao acervo com 2 terminais e exposição, sala para o acervo de livros e outra para o acervo de periódicos, coleção de referência, multimídia e trabalhos acadêmicos, três sanitários e uma sala para os serviços de coordenação e processamento técnico. Há acesso para portadores de necessidades especiais em uma das portas. A biblioteca do Campus Uberlândia funciona de segunda a sexta-feira ininterruptamente das 7h30min às 22h. O setor dispõe de 03 servidores, sendo 01 bibliotecária e 02 auxiliares de biblioteca. O acervo da Biblioteca é aberto, possibilitando ao usuário o manuseio das obras. É composto por livros, folhetos, teses, dissertações de mestrado, trabalhos de conclusão de curso eletrônicos, obras de referência, periódicos, mapas, fitas de vídeo, cd-rom, dvd e por outros materiais. Aos usuários vinculados ao Instituto Federal – Campus Uberlândia, e Campus Avançado Uberlândia – cadastrados na biblioteca é concedido o empréstimo domiciliar de livros, exceto obras de referência, periódicos, publicações indicadas para reserva, folhetos e outras publicações conforme recomendação do setor. As modalidades de empréstimo são estabelecidas conforme regulamento da biblioteca. A biblioteca possui 2 computadores locais para acesso ao catálogo on-line, permitindo ao estudante efetuar consultas, reservas e renovações pela Internet. O usuário consegue pesquisar o acervo, renovar e reservar os materiais da biblioteca de qualquer computador ligado a Internet, pois, todo o acervo encontra-se totalmente informatizado no que diz respeito aos trabalhos de catalogação, controle de periódicos, estatísticas do acervo, reserva, renovação, empréstimos e consultas ao catálogo. A biblioteca utiliza o programa PHL. A Biblioteca disponibiliza desde o segundo semestre de 2008 os TCC dos estudantes do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos na íntegra em nossa Biblioteca Digital de TCC, disponível na página da biblioteca, no site do Instituto. A Biblioteca do Campus Avançado Uberlândia funciona de 7h30min às 11h30min e 18h30min às 22h30min de segunda à sexta-feira. O setor dispõe de 01 bibliotecária e 01 auxiliar de biblioteca, possui uma área de 120m2, com capacidade para atender 40 usuários, dividida em área para estudo em grupo, acervo e atendimento ao usuário. Possui 329 exemplares de livros que atendem aos cursos de Sistemas para Internet e Licenciatura em Computação e outros cursos previstos no PDI, com previsão para compra de livros e outros materiais. A Biblioteca está sendo organizada para atender aos estudantes com consultas, empréstimos e reservas on-line, acesso a internet e aos materiais e oferecer um espaço adequado para estudo.

Campus Títulos Exemplares

Uberlândia 7401 13377

Avançado Uberlândia 135 405

21. Diplomação e Certificação

Após a integralização da matriz curricular, com aproveitamento, incluindo todas as unidades curriculares, as Atividades Complementares, o Trabalho de Conclusão de Curso e a realização do Estágio Supervisionado Obrigatório, o estudante terá o direito a receber o diploma de Licenciado em Computação.

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22. Referências

BARROWS, H. S., e R. M. Tamblyn. Problem-based learning: An approach to medical education. Nova York: Springer, 1980.

CEEInf/SESu/MEC. “Diretrizes Curriculares de Cursos da Área de Computação e Informática.” 1999.

DEMO, Pedro. Educar pela Pesquisa . Campinas: Autores Associados, 1997.

GIMENO, S.J. El curriculum: una reflexión sobre la práctica. Madri: Morata, 1995.

HADJI, C. A avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.

IFTM. Plano de Desenvolvimento Institucional. Uberaba, 2009.

INEP. “Censo da Educação Superior.” Inep. http://www.inep.gov.br/superior/censosuperior/default.asp (acesso em 8 de 7 de 2010).

LAVE, Jean, e WENGER, Etienne. Situated Learning. Legitimate peripheral participation. Cambridge: University of Cambridge Press, 1991.

MALDANER, Otávio A., e ZANON, Lenir B.. “Situação de estudo: uma organização do ensino que extrapola a formação disciplinar em ciências.” Espaços da escola (Unijuí) 41 (2001): 45-60.

MEC. “e-MEC.” e-MEC. http://emec.mec.gov.br/ (acesso em 8 de 7 de 2010).

MORIN, Edgar. Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro. São Paulo: Cortez, 2000.

NARDI, Bonnie. A small matter of programming: perspectives on end user computing. Cambridge: MIT Press, 1993.

PERRENOUD, P. Construir as Competências desde a Escola. Porto Alegre: Artmed, 1998.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2011.

RODRIGUES, Sonia. Roleplaying Game e a Pedagogia da Imaginação no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

SBC. “Currículo de Referência para Cursos de Licenciatura em Computação.” 2002.

SEB/MEC. “Parâmetros Curriculares Nacionais.” 1996. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf (acesso em 15 de 7 de 2010).