Serviço Social e Estudo de Caso

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    1/32

    Servio Social de Casos:

    escola diagnstica

    Fonte: HAMILTON, Gordon. Teoria e Prtica do ServioSocial de Casos.2.ed. Rio de Janeiro,: Agir 1973.

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    2/32

    Assistentes Sociais de Caso

    Mary Richmond (18611928)Gordon Hamilton (18921967)Florence Hollis (19071987)

    Lydia Rapoport (19231971)Charlotte Towle (1896 0 1966)Jessie Taft (18821960)Virginia Robinson ( 18831997)Helen Harris Perlman (19062004)

    escola funcional

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    3/32

    POSTULADOS BSICOS DO SERVIOSOCIAL DE CASOS

    Todo o ato humano consiste em dois

    elementos: pessoa e situao, isto , realidadesubjetiva e objetiva, que se influenciam

    mutuamente;

    O mtodo caracterstico do Servio Socialincorpora em seus processos bsicos tantoconhecimentos cientficos quanto valores

    sociais para realizar os objetivos.

    HAMILTON, 1973, p.17)

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    4/32

    PROCESSO PSICOSSOCIAL

    O homem um organismo biolgico-social:

    o caso, o problema e o tratamento so sempre

    considerados pelo assistente social como umprocesso psicossocial.

    Um caso social no determinado pela natureza docliente (famlia, criana, velho, adolescente) nempode ser distinguido pela natureza do problema

    (incapacidade econmica ou problema de

    comportamento).

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    5/32

    PROCESSO PSICOSSOCIAL

    Um caso social um fato humano no qual sempreexistem fatores econmicos, fsicos, mentais,emocionais e sociais, que atuam em maior ou

    menor intensidade.

    Um caso social composto de fatores internos eexternos ou ambientais.

    No se lida com pessoas ou com o ambiente, nosentido material do termo, mas trata-se dos

    indivduos em relao no somente com suas

    experincias sociais, mas tambm com ossentimentos em relao s mesmas.

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    6/32

    PROCESSO PSICOSSOCIAL

    Assim, quando se trata de um caso social,consideram-se tanto os fatores internos como os

    externos, estando ambos entrelaados.

    [ . . . ]No somente impraticvel separar fatoresambientais e emocionais, mas preciso que asreservas psico-biolgicas do cliente sejam

    utilizadas na compreenso das situaes reais.

    (HAMILTON, 1973, p. 18)

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    7/32

    Mtodo e Processos

    Existem fatores no ambiente que so

    incontrolveis e o Servio Social nunca os podercontrolar; somente a reorganizao da estrutura

    total ser capaz de faz-lo.

    [ . . . ]

    Existem atualmente, como alis sempre existiram,

    duas maneiras bsicas de resolver os problemassociais: por meio de uma organizao da estruturasocial ou por meio de um trabalho individualizado,

    com as pessoas ou os grupos, atravs de

    processos educativos.

    (HAMILTON, 1973, p. 31)

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    8/32

    Servio Social de Casos

    Tentativas de definio do Processo de ServioSocial de Casosarelao ntima entre a adaptao

    do indivduo e o melhoramento das condiessociais.

    (HAMILTON, 1973, p. 37)

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    9/32

    Servio Social de CasosDefinies deMary Richmond

    processo pelo qual se desenvolve a personalidade,

    atravs de ajustamentos realizadosconscientemente entre os indivduos e o seu meio(RICHMOND, Mary. What is Social Case Work, p. 98 Apud HAMILTON, 1973, p. 37)

    ... a arte de ajudar as pessoas a ajudarem-se a simesmas, cooperando com elas a fim de benefici-

    las e, ao mesmo tempo, sociedade em geral(RICHMOND, Mary. The long view p. 374 Apud HAMILTON, 1973, p. 18)

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    10/32

    Servio Social de CasosDefinies deMary Richmond

    A essncia do processo de Servio Social de

    Casos a utilizao consciente e dirigida dasrelaes entre o assistente social e o cliente, para

    atingir os objetivos do tratamento.

    [ . . .]No Servio Social de Casos, o cliente estimuladoa participar no estudo de sua situao, nos planos a

    serem feitos e no esforo para resolver suasituao, usando seus prprios recursos e os da

    comunidade que lhe sejam necessrios ou

    favorveis a seu caso.(HAMILTON, 1973, p. 38)

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    11/32

    Quatro processos caractersticos doServio social de Casos

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    12/32

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    13/32

    Relaes Humanas na prtica

    [ . . .] No Servio Social, a maior parte das vezes, as

    relaes profissionais so tambm condicionadas pelaestrutura da obra social e no pela especialidade

    profissional do indivduo.

    [ . . .]

    As relaes profissionais no so meras associaes deamizade. O contato no sem objetivo. Os clientes trazemao Servio Social de Casos seus sentimentos, atitudes e

    comportamentos que experimentam com outros. A famlia importante, culturalmente falando, porque a pessoa tende alevar pelo mundo atitudes adquiridas em grande parte,

    atravs do convvio familiar.

    (HAMILTON, 1973, p.45)

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    14/32

    Relaes Humanas na prtica

    Relacionamento quanto ao objeto etransferncia

    [ . . .] Somente quando h umintercmbio para fins profissionais que

    surge o cliente.

    [. . .]Os fatores que condicionam o usoque o cliente faz do relacionamento so:

    - a necessidade emocional- - o objetivo do tratamento

    - - funo da Agncia

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    15/32

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    16/32

    As Relaes Confideciais

    Uma das consideraes

    moralmente mais importantes a

    natureza das relaes dentro dasquais as confidncias do clientedevem ser resguardadas. Os

    assuntos pessoais do cliente devemser resguardados. Os assuntospessoais do cliente no devem

    jamais ser objeto de mexericos ou deconversas particulares ou empblico.

    (HAMILTON, 1972, p.57)

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    17/32

    O Papel do Cliente na Mudana de Atitude

    (HAMILTON, 1973, p.67-68)

    [ . . .] no processo de Servio Social de Casos, a

    escolha cabe tanto quanto possvel ao cliente,decidindo sobre o que lhe convm, e no ao

    assistente social.

    [ . . .]

    O cliente tem o direito de ser ele mesmo, de tomarsuas decises, de usar suas aptides e recursos e

    de solucionar seus problemas. Isso umaconsequncia do principio de ajuda prpria

    profundamente enraizado ao Servio Social.

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    18/32

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    19/32

    O Processo da Entrevista

    O Histrico Fornecido pelo- Interpretao e Explicao

    - Possibilidades e Trmino

    do Tratamento-

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    20/32

    O Histrico Fornecido Pelo Cliente

    Valorizao e aceitao (p.73-76)

    Ponto de partida: o pedido de auxilio(p. 76-78)

    Dados especficos e palavrasoportunas (p.78-82)

    Observaes sobre assuntos difceis econflitos (p.82-86)

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    21/32

    Interpretao e Explicao

    Faz-se de diversas maneiras:

    - dar explicaes- esclarecimentos

    - mostrar um tipo de comportamentocaracterstico

    - interpretar motivaes

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    22/32

    Possibilidades e Trmino do Tratamento

    O trmino do tratamento

    sempre relacionado com adificuldade apresentada no incio

    e com suas modificaesreconhecidas em cooperao como cliente. Se novos objetivos so

    mais tarde visados, no tratamento,

    pode-se continuar, mas no seconservam abertos os casos para

    ver se algo acontece.

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    23/32

    Utilizao dos Recursos Sociais e aExperincia

    -A Famlia como Experinciade Vida

    -Outros AjustamentosSociais

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    24/32

    A Famlia como Experincia de Vida

    O Servio Social de Casosocupa-se diretamente da

    famlia como experincia devida, e, em substituio famlia, da colocao em

    lares substitutos, eminstituies divididas por

    grupos, abrigos provisrios,creches, colnias de frias,

    auxiliares de economiadomstica e assim por

    diante.

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    25/32

    Outros Ajustamentos Sociais

    -Adoo

    -O processo de grupo comoexperincia de vida

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    26/32

    Outros Ajustamentos Sociais

    -Adoo

    -O processo de grupo comoexperincia de vida

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    27/32

    NORMAS DE FUNCIONAMENTOINTERNO E COLABORAO ENTREAGNCIAS DE SERVIO SOCIAL

    O Significado da Funo

    Estrutura e Funo da

    Agncia

    Cooperao entre asAgncias

    Fichrio Central dosAssistidos

    Relatrios de Casos

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    28/32

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    29/32

    Cooperao entre as Agncias

    [ ... ] A cooperao entre as agncias

    de Servio Social pouca significaoter, a no ser com o objetivo de

    educao, uma diviso de trabalhoapropriada e completo respeito e

    proteo aos direitos do indivduo,dentro da responsabilidade da

    comunidade. [ . . .] Os assistentes

    sociais no devem insistir para ler osrelatrios de outras agncias. Os

    relatrios devem ser sempreconfidenciais e reservados [. . .].

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    30/32

    Estrutura e Funo da Agncia

    Sendo o Servio Social realizado

    atravs da estrutura das vrias

    agncias, o assistente social deve sercapaz de identificar-se com as

    agncias, de modo construtivo e deaprender a utilizar-se dos servios,

    conhecendo seus regulamentos, demaneira a ajudar realmente o cliente.

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    31/32

    Fichrio Central dos Assistidos

    O Fichrio Central de Assistidos,

    Social Service Exchange ou Central

    Index, uma iniciativa que ajuda a

    orientar o trabalho de vrias agncias

    ou departamentos, no interesse docliente. A ideia surgiu do trabalho dasprimeiras obras de assistncia social,

    sendo que hoje a maioria das

    consultas e de registros de casos proveniente das obras mantidas pelogoverno. [ . . .]

  • 8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso

    32/32

    Relatrios de Casos

    As principais consideraes do relatrio

    so:- dados objetivos suficientes e

    significativos, tanto sobre as condiessociais quanto psicolgicas;

    - - a anlise da situao feita peloassistente social;

    - - o diagnstico do caso e o plano de

    tratamento;- o esquema preliminar eprogressivo do tratamento

    compreendido e- - relato da soluo final do caso.

    (HAMILTON 1973 p 161)