SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - … · 071 3645-1211 3645-1426 3645-1047 ba [email protected] 1 - endereÇo completo 3 - cep 4 - municÍpio 5 - uf ... 17/02/2011

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

00306-9 CIA FERRO LIGAS BAHIA FERBASA 15.141.799/0001-03

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Legislação Societária

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRE CIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUSADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS IN FORMAÇÕES PRESTADAS.

4 - NIRE

Data-Base - 31/12/2007

399.500.505-53

00385-9

José Luiz Santos Vaz Sampaio

Deloitte Touche Tohmatsu

01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Ender eço para Correspondência com a Companhia)

Gilvan Rodrigues Durão Filho

Estrada de Santiago S/N

48120-000 Pojuca BA

Santiago

071 3645-8700 3645-8716 3645-8716

071 3645-8011 3645-1349 3645-1047

01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR

EXERCÍCIO

1 - Último

2 - Penúltimo

3 - Antepenúltimo

01/01/2007

01/01/2006

01/01/2005

31/12/2007

31/12/2006

31/12/2005

1 - NOME

2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO

4 - CEP 5 - MUNICÍPIO

7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX

12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX

01.02 - SEDE

Cia. de Ferro Ligas da Bahia - Ferbasa Santiago

48120-000 Pojuca

071 3645-8700 3645-8716 3645-8717

3645-10473645-14263645-1211071

BA

[email protected]

1 - ENDEREÇO COMPLETO

3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX

11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX

15 - E-MAIL

6 - UF

[email protected]

16 - E-MAIL

1 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL

2 - BAIRRO OU DISTRITO

4 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 5 - CÓDIGO CVM

6 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 7 - CPF DO RESP. TÉCNICO

Pág: 117/02/2011 17:09:27











Data-Base - 31/12/2007

5 - ATIVIDADE PRINCIPAL

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

1 - ÍTEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

Total

6 - TIPO DE CONSOLIDADO

Empresa Comercial, Industrial e Outras

1 - TIPO DE EMPRESA

Operacional

2 - TIPO DE SITUAÇÃO

Privada Nacional

3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO

Número de Ações

(Mil)1

31/12/20072

31/12/20063

31/12/2005

1 - Ordinárias

2 - Preferenciais

3 - Total

Em Tesouraria

4 - Ordinárias

5 - Preferenciais

6 - Total

Do Capital Integralizado

11.040

7.360

3.680 3.680

7.360

11.040

01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

3.680

7.360

11.040

5

05

5

0

5

5

5

0

1060 - Metalurgia e Siderurgia

4 - CÓDIGO ATIVIDADE

Metalurgia

01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO

1 - ÍTEM 2 - EVENTO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - ESPÉCIE ECLASSE DEAÇÃO

7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO3 - APROVAÇÃO

01 RCA ON 0,960000000014/12/2007 14/01/2008Juros Sobre Capital Próprio

02 RCA PN 1,056000000014/12/2007 14/01/2008Juros Sobre Capital Próprio

03 PROPOSTA ON 0,6660000000Dividendo

04 PROPOSTA PN 0,7326000000Dividendo

01.09 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES

2 - ASSINATURA1 - DATA

01/02/2008

217/02/2011 17:09:28 Pág:








02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 31/12/20054 - 31/12/20063 - 31/12/2007


Data-Base - 31/12/2007



1 Ativo Total 547.752645.352 568.874

1.01 Ativo Circulante 302.927363.349 311.781

1.01.01 Disponibilidades 103.758168.641 99.195

1.01.02 Créditos 30.56054.005 80.096

1.01.02.01 Clientes 30.56054.005 80.096

1.01.02.02 Créditos Diversos 00 0

1.01.03 Estoques 156.951137.005 123.141

1.01.04 Outros 11.6583.698 9.349

1.02 Ativo Não Circulante 244.825282.003 257.093

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 9.93415.071 9.599


1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 1.1301.049 790

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 00 0

1.02.01.02.02 Com Controladas 1.1301.049 790

1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 00 0

1.02.01.03 Outros 8.80414.022 8.809

1.02.01.03.01 Impostos a recuperar 5.6345.249 5.001

1.02.01.03.02 Imposto de renda contr.social diferidos 1.9415.028 1.765

1.02.01.03.03 Depósitos judiciais 8583.509 1.565

1.02.01.03.04 Outros 371236 478

1.02.02 Ativo Permanente 234.891266.932 247.494

1.02.02.01 Investimentos 31.17235.474 33.420

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 00 0

1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 00 0

1.02.02.01.03 Participações em Controladas 31.09435.396 33.342

1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 00 0

1.02.02.01.05 Outros Investimentos 7878 78

1.02.02.02 Imobilizado 203.676231.458 214.074

1.02.02.03 Intangível 00 0

1.02.02.04 Diferido 430 0

17/02/2011 17:09:28 Pág: 3








02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)



Data-Base - 31/12/2007



2 Passivo Total 547.752645.352 568.874

2.01 Passivo Circulante 48.57555.420 40.032

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 4.0610 0

2.01.02 Debêntures 00 0

2.01.03 Fornecedores 20.33517.609 15.718

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 1.8422.093 3.246

2.01.05 Dividendos a Pagar 11.3297.839 4.127

2.01.06 Provisões 00 0

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 00 0

2.01.08 Outros 11.00827.879 16.941

2.01.08.01 Salários e encargos sociais 9.78116.117 11.474

2.01.08.02 Juros sobre capital próprio 010.878 4.525

2.01.08.03 Outros 1.227884 942

2.02 Passivo Não Circulante 2.30014.361 1.631

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 2.30014.361 1.631

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 00 0

2.02.01.02 Debêntures 00 0

2.02.01.03 Provisões 2.3002.270 1.534

2.02.01.03.01 Provisões para contigências 2.3002.270 1.534

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 00 0

2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 00 0

2.02.01.06 Outros 012.091 97

2.02.01.06.01 Fornecedores 04.608 0

2.02.01.06.02 Impostos e contrib. sociais 1.1772.805 1.936

2.02.01.06.03 Depósitos judiciais impostos (1.177)(2.334) (1.936)

2.02.01.06.04 Previdência Privada 06.564 0

2.02.01.06.05 Outros 0448 97

2.02.02 Resultados de Exercícios Futuros 00 0

2.04 Patrimônio Líquido 496.877575.571 527.211

2.04.01 Capital Social Realizado 386.223497.902 455.414

2.04.02 Reservas de Capital 12.41416.888 20.034

2.04.03 Reservas de Reavaliação 00 0

2.04.03.01 Ativos Próprios 00 0

2.04.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 00 0

2.04.04 Reservas de Lucro 98.24060.781 51.763

2.04.04.01 Legal 17.52221.990 19.121

2.04.04.02 Estatutária 00 0

2.04.04.03 Para Contingências 00 0

2.04.04.04 De Lucros a Realizar 00 0

2.04.04.05 Retenção de Lucros 80.71838.791 32.642

2.04.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 00 0

17/02/2011 17:09:29 Pág: 4








02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 -31/12/20054 -31/12/20063 -31/12/2007


Data-Base - 31/12/2007



2.04.04.07 Outras Reservas de Lucro 00 0

2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 00 0

2.04.06 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 00 0

17/02/2011 17:09:29 Pág: 5








03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 01/01/2005 a 31/12/20054 - 01/01/2006 a 31/12/20063 - 01/01/2007 a 31/12/2007


Data-Base - 31/12/2007



3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 545.768568.564 507.157

3.02 Deduções da Receita Bruta (118.333)(121.732) (108.900)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 427.435446.832 398.257

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (328.209)(351.178) (334.850)

3.05 Resultado Bruto 99.22695.654 63.407

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (22.997)(15.281) (12.126)

3.06.01 Com Vendas (4.205)(4.648) (4.434)

3.06.02 Gerais e Administrativas (26.522)(31.777) (22.408)

3.06.03 Financeiras 13.45618.491 11.661

3.06.03.01 Receitas Financeiras 18.73231.289 19.397

3.06.03.02 Despesas Financeiras (5.276)(12.798) (7.736)

3.06.03.02.01 Despesas Financeiras (5.276)(1.498) (3.028)

3.06.03.02.02 Juros sobre o capital próprio 0(11.300) (4.708)

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 084 158

3.06.05 Outras Despesas Operacionais (8.860)0 0

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 3.1342.569 2.897

3.07 Resultado Operacional 76.22980.373 51.281

3.08 Resultado Não Operacional (2.978)(1.340) (2.976)

3.08.01 Receitas 00 0

3.08.02 Despesas (2.978)(1.340) (2.976)

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 73.25179.033 48.305

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (22.075)(28.313) (16.286)

3.11 IR Diferido (2.167)3.263 (176)

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias (4.576)(7.908) (4.575)

3.12.01 Participações (4.576)(7.908) (4.575)

3.12.02 Contribuições 00 0

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 011.300 4.708

3.15 Lucro/Prejuízo do Período 44.43357.375 31.976

PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais)

LUCRO POR AÇÃO (Reais)

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)

5,19937 2,89769 4,02655

11.035 11.035 11.035

Pág: 617/02/2011 17:09:29








04.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RE CURSOS (Reais Mil)



Data-Base - 31/12/2007



4.01 Origens 88.25097.304 58.218

4.01.01 Das Operações 75.74578.209 54.897

4.01.01.01 Lucro/Prejuízo do Período 44.43357.375 31.976

4.01.01.02 Vls. que não repr. mov. Cap. Circulante 31.31220.834 22.921

4.01.02 Dos Acionistas 00 0

4.01.03 De Terceiros 12.50519.095 3.321

4.02 Aplicações 98.87958.276 40.821

4.03 Acréscimo/Decréscimo no Cap. Circulante (10.629)39.028 17.397

4.04 Variação do Ativo Circulante (42.898)51.568 8.854

4.04.01 Ativo Circulante no Início do Período 345.825311.781 302.927

4.04.02 Ativo Circulante no Final do Período 302.927363.349 311.781

4.05 Variação do Passivo Circulante (32.269)12.540 (8.543)

4.05.01 Passivo Circulante no Início do Período 80.84440.032 48.575

4.05.02 Passivo Circulante no Final do Período 48.57552.572 40.032

Pág: 717/02/2011 17:09:30








05.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQ UIDO DE 01/01/2007 A 31/12/2007 (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO REAVALIAÇÃO CAPITAL LUCRO ACUMULADOS

3 - CAPITAL SOCIAL LÍQUIDO

4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO


Data-Base - 31/12/2007



5.01 Saldo Inicial 0455.414 20.034 51.763 0 527.211

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 00 0 0 0 0

5.03 Aumento/Redução do Capital Social 042.488 (13.027) (29.461) 0 0

5.04 Realização de Reservas 00 0 0 0 0

5.05 Ações em Tesouraria 00 0 0 0 0

5.06 Lucro/Prejuízo do Período 00 0 0 57.375 57.375

5.07 Destinações 00 0 35.610 (57.618) (22.008)

5.08 Outros 00 9.881 2.869 243 12.993

5.08.01 Constituição de Reservas 00 9.881 2.869 0 12.993

5.08.02 Outros 00 0 0 243 0

5.09 Saldo Final 0497.902 16.888 60.781 0 575.571

8Pág:17/02/2011 17:09:30













Data-Base - 31/12/2007



5.01 Saldo Inicial 0386.223 12.414 98.240 0 496.877

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0(559) 614 0 0 55

5.03 Aumento/Redução do Capital Social 069.750 0 (69.750) 0 0



5.06 Lucro/Prejuízo do Período 00 0 0 31.976 31.976

5.07 Destinações 00 0 23.273 (32.108) (8.835)

5.08 Outros 00 7.006 0 132 7.138

5.09 Saldo Final 0455.414 20.034 51.763 0 527.211

9Pág:17/02/2011 17:09:31













Data-Base - 31/12/2007



5.01 Saldo Inicial 0280.041 30.396 140.807 0 451.244

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 00 (559) 0 0 (559)

5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0106.182 (30.424) (75.758) 0 0



5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 00 0 0 44.433 44.433

5.07 Destinações 00 0 33.219 (44.548) (11.329)

5.08 Outros 00 12.973 0 115 13.088

5.09 Saldo Final 0386.223 12.386 98.268 0 496.877

10Pág:17/02/2011 17:09:31








07.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reai s Mil)



Data-Base - 31/12/2007



1 Ativo Total 552.356650.059 572.976

1.01 Ativo Circulante 327.630391.506 338.285

1.01.01 Disponibilidades 127.555197.564 125.815

1.01.02 Créditos 29.55053.165 79.290

1.01.02.01 Clientes 29.55053.165 79.290


1.01.03 Estoques 156.657137.146 123.200

1.01.04 Outros 13.8683.631 9.980

1.02 Ativo Não Circulante 224.726258.553 234.691

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 16.98622.995 16.934


1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 00 0

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 00 0

1.02.01.02.02 Com Controladas 00 0

1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 00 0

1.02.01.03 Outros 16.98622.995 16.934

1.02.01.03.01 Impostos a recuperar 13.69713.965 13.022

1.02.01.03.02 Imposto de renda e contrib. diferidos 1.9415.202 1.765

1.02.01.03.03 Depósitos judiciais 9703.580 1.657

1.02.01.03.04 Outros 378248 490

1.02.02 Ativo Permanente 207.740235.558 217.757

1.02.02.01 Investimentos 124124 124

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 00 0

1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 00 0

1.02.02.01.03 Participações em Controladas 00 0

1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 00 0

1.02.02.01.05 Outros Investimentos 124124 124

1.02.02.02 Imobilizado 207.573235.434 217.633

1.02.02.03 Intangível 00 0

1.02.02.04 Diferido 430 0

17/02/2011 17:09:32 Pág: 11








07.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Re ais Mil)



Data-Base - 31/12/2007



2 Passivo Total 552.356650.059 572.976

2.01 Passivo Circulante 49.72155.560 40.169

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 4.0610 0

2.01.02 Debêntures 00 0

2.01.03 Fornecedores 19.98317.588 15.697

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 3.3172.217 3.379

2.01.05 Dividendos a Pagar 11.3507.876 4.152

2.01.06 Provisões 00 0

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 00 0

2.01.08 Outros 11.01027.879 16.941

2.01.08.01 Salários e encargos sociais 9.78316.117 11.474

2.01.08.03 Juros sobre capital próprio 010.878 4.525

2.01.08.04 Outras contas a pagar 1.227884 942

2.02 Passivo Não Circulante 2.52315.139 1.927

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 2.52315.139 1.927

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 00 0

2.02.01.02 Debêntures 00 0

2.02.01.03 Provisões 2.5173.048 1.743

2.02.01.03.01 Provisões para contigências 2.5173.048 1.743

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 00 0

2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 00 0

2.02.01.06 Outros 612.091 184

2.02.01.06.01 Fornecedores 04.608 0

2.02.01.06.02 Impostos e contribuiçôes sociais 1.2642.892 2.023

2.02.01.06.03 Depòsitos judiciais impostos (1.258)(2.421) (1.936)

2.02.01.06.04 Previdência Privada a Pagar 06.564 0

2.02.01.06.05 Outros 0448 97

2.02.02 Resultados de Exercícios Futuros 00 0

2.03 Part. de Acionistas Não Controladores 3.5883.789 3.669

2.04 Patrimônio Líquido 496.524575.571 527.211

2.04.01 Capital Social Realizado 386.223497.902 455.414

2.04.02 Reservas de Capital 12.41416.888 20.034

2.04.03 Reservas de Reavaliação 00 0

2.04.03.01 Ativos Próprios 00 0

2.04.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 00 0

2.04.04 Reservas de Lucro 97.88760.781 51.763

2.04.04.01 Legal 17.52221.990 19.121

2.04.04.02 Estatutária 00 0

2.04.04.03 Para Contingências 00 0

2.04.04.04 De Lucros a Realizar 00 0

2.04.04.05 Retenção de Lucros 80.36538.791 32.642

17/02/2011 17:09:32 Pág: 12








07.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Re ais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 -31/12/20054 -31/12/20063 -31/12/2007


Data-Base - 31/12/2007



2.04.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 00 0

2.04.04.07 Outras Reservas de Lucro 00 0

2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 00 0

2.04.06 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 00 0

17/02/2011 17:09:32 Pág: 13








08.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reai s Mil)



Data-Base - 31/12/2007



3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 545.768568.564 507.157

3.02 Deduções da Receita Bruta (118.515)(121.913) (109.082)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 427.253446.651 398.075

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (327.058)(349.519) (333.251)

3.05 Resultado Bruto 100.19597.132 64.824

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (22.968)(15.218) (11.949)

3.06.01 Com Vendas (4.205)(4.648) (4.434)

3.06.02 Gerais e Administrativas (26.900)(32.082) (22.674)

3.06.03 Financeiras 17.30021.912 15.152

3.06.03.01 Receitas Financeiras 22.67534.773 22.915

3.06.03.02 Despesas Financeiras (5.375)(12.861) (7.763)

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 00 7

3.06.05 Outras Despesas Operacionais (9.163)(400) 0

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 00 0

3.07 Resultado Operacional 77.22781.914 52.875

3.08 Resultado Não Operacional (2.723)(1.332) (2.976)

3.08.01 Receitas 00 0

3.08.02 Despesas (2.723)(1.332) (2.976)

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 74.50480.582 49.899

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (23.592)(29.880) (17.776)

3.11 IR Diferido (2.167)3.437 (176)

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias (4.576)(7.908) (4.575)

3.12.01 Participações (4.576)(7.908) (4.575)

3.12.02 Contribuições 00 0

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 011.300 4.708

3.14 Part. de Acionistas Não Controladores (89)(156) (104)

3.15 Lucro/Prejuízo do Período 44.08057.375 31.976

PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais)

LUCRO POR AÇÃO (Reais)

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)

5,19937 2,89769 3,99456

11.035 11.035 11.035

Pág: 1417/02/2011 17:09:32








09.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RE CURSOS CONSOLIDADAS (Reais Mil)



Data-Base - 31/12/2007



4.01 Origens 90.628100.139 61.052

4.01.01 Das Operações 78.92781.559 58.605

4.01.01.01 Lucro/Prejuízo do Período 44.08057.375 31.976

4.01.01.02 Vls. que não repr. mov. Cap. Circulante 34.84724.184 26.629

4.01.02 Dos Acionistas 00 0

4.01.03 De Terceiros 11.70118.580 2.447

4.02 Aplicações 98.37459.461 40.845

4.03 Acréscimo/Decréscimo no Cap. Circulante (7.746)40.678 20.207

4.04 Variação do Ativo Circulante (38.194)53.221 10.655

4.04.01 Ativo Circulante no Início do Período 365.824338.285 327.630

4.04.02 Ativo Circulante no Final do Período 327.630391.506 338.285

4.05 Variação do Passivo Circulante (30.448)12.543 (9.552)

4.05.01 Passivo Circulante no Início do Período 80.16940.169 49.721

4.05.02 Passivo Circulante no Final do Período 49.72152.712 40.169

Pág: 1517/02/2011 17:09:33

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Legisl ação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS DATA-BASE - 31/12/2007

00306-9 CIA FERRO LIGAS BAHIA FERBASA 15.141.799/00 01-03

12.01 - PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - SEM R ESSALVA

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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Aos Acionistas, Conselheiros e Diretores da Companhia de Ferro Ligas da Bahia - FERBASA Pojuca – BA

1. Examinamos os balanços patrimoniais da COMPANHIA DE FERRO LIGAS DA BAHIA – FERBASA (“Companhia”), controladora e consolidado, levantados em 31 de dezembro de 2007 e de 2006, as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido (controladora) e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia e controladas; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia e controladas, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da COMPANHIA DE FERRO LIGAS DA BAHIA - FERBASA, controladora e consolidado, em 31 de dezembro de 2007 e de 2006, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido (controladora) e as origens e aplicações de seus recursos correspondentes aos exercícios findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

4. Nossos exames foram conduzidos com o objetivo de emitir parecer sobre as demonstrações financeiras básicas referidas no primeiro parágrafo, tomadas em conjunto. As demonstrações dos fluxos de caixa que estão sendo apresentadas para propiciar informações suplementares sobre a controladora e consolidado, não são requeridas como parte integrante das demonstrações financeiras básicas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As demonstrações dos fluxos de caixa foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos no parágrafo 2 e, em nossa opinião, essas demonstrações suplementares estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras básicas referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e de 2006, tomadas em conjunto.

Salvador, 1 de fevereiro de 2008

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU José Luiz Santos Vaz Sampaio Auditores Independentes Contador CRC- n° 2SP 011.609/O-8-F “BA” CRC – BA n° 015.640/O-3



13.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

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RELATÓRIO ANUAL 2007 Prezado Acionista, O ano de 2007 foi marcado pela continuidade de esforços no sentido de controlar os custos operacionais da companhia, a fim de minimizar os efeitos da valorização do real frente ao dólar, que foi de 9,81% em relação à média de 2006 e aprovação do plano de investimento para 2008/2009, de R$ 138 mil, a fim de continuarmos no processo de modernização e expansão da empresa. Devemos destacar os aspectos positivos do exercício, tais como: 1- Aprovação do projeto de expansão da capacidade instalada da unidade de produção de Ferro

Silício 75% com a construção do Forno XIII, que deverá entrar em operação em 2009, sendo que sua produção já está comprometida no atendimento aos mercados interno e externo.

2- Estudos estão sendo feitos no sentido da companhia tornar-se auto-produtor ou produtor independente de energia elétrica, dentro do seu plano estratégico ao longo prazo.

3- Início da implantação pela BDO Trevisan do modelo de Gestão, a fim de que possamos alcançar em um futuro próximo o grau de Governança Coorporativa.

4- Aprovação pelo Conselho de Administração para que a assinatura do contrato seja efetivada referente à avaliação mineral e associação – Joint Venture de níquel, cobre, cobalto, ouro, platina e todos os outros minerais combinados com tais minerais, nas áreas de direitos minerários do Grupo Ferbasa e da Companhia Vale do Rio Doce S.A, com base na recomendação técnica do relatório final de pesquisa elaborado pela Diretoria de Mineração.

5- Aumento de 79,43% do Lucro Líquido do Exercício, passando de R$ 31.976 mil em 2006, para R$ 57.375 mil em 2007, resultado alcançado, praticamente, com a mesma quantidade vendida (2006 – 204.247 t / 2007 – 205.034 t).

Vale ressaltar que a Fundação José Carvalho, entidade filantrópica, e nosso acionista majoritário, com 50,08% das ações totais, sendo 98,77% de ações ordinárias e 25,75% de ações preferenciais, atende crianças de vários municípios, com ensino gratuito de qualidade, alimentação, assistência médica e fardamento. Encerramos 2007 com a convicção de que os esforços feitos pelo corpo de funcionários e colaboradores foram recompensados e esperamos que em 2008 possamos alcançar um novo patamar, visando um melhor desempenho da empresa em nível nacional e internacional. Esperamos que nosso país mantenha uma política de crescimento sustentável e tenha como conseqüência uma melhora na situação de todos os que vivem no Brasil.

Pojuca, 29 de fevereiro de 2008 José Joaquim de Santana

Presidente do Conselho de Administração




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1. DESEMPENHO OPERACIONAL

82,53%

17,47%

82,59%

17,41%

83,12%

16,88%

2007 2006 2005

Vendas (%)

M. Interno M.Externo

PRODUÇÃO (t) 2007 2006 2005 LIGAS Ferro Cromo Alto Carbono 141.427 113.293 140.304 Ferro Cromo Baixo Carbono 13.170 17.672 15.429 Ferro Silício Cromo 12.943 8.221 14.570 Ferro Silício 75% 57.908 62.517 60.336 225.448 201.703 230.639 A produção total foi de 225.448 t, 11,76% superior ao exercício anterior. Para recompor o estoque de FeCrAC convertemos os fornos que estavam produzindo FeSi75% na Fábrica I para produzir FeCrAC, isso justifica o aumento de 24,83% na produção dessa liga e, conseqüente redução em 7,37% na produção de FeSi75%. Mantivemos temporariamente os fornos de FeCrBC desligados para ajustarmos os estoques às condições adversas de mercado. Produção prevista para 2008: FeCrAC - 166.426 t, FeCrBC - 16.981 t, FeSi75% - 59.821 t, FeSiCr – 11.908 t, totalizando 255.136 t incremento de 13% em relação a 2007, aproveitando as condições favoráveis de mercado e disponibilidade de energia competitiva. Se ocorrer como o programado esta será, historicamente, a maior produção da Ferbasa. VENDAS (t) 2007 2006 2005 Mercado Interno Ferro Cromo Alto Carbono

125.507 127.245 127.579

Ferro Cromo Baixo Carbono

13.633 14.434 17.077

Ferro Silício Cromo 49 25 16 Ferro Silício 75% 30.021 26.975 22.841 169.210 168.679 167.513 Mercado Externo Ferro Cromo Alto Carbono

3.430 50 75

Ferro Cromo Baixo Carbono

2.055

Ferro Silício 75% 30.339 35.518 33.943 35.824 35.568 34.018 Total (MI + ME) 205.034 204.247 201.531




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Em 2007, as vendas no mercado interno tiveram desempenho estável em relação a 2006, com pequenas variações, sendo a maior delas a de FeSi75%, que cresceu no mercado interno e reduziu a exportação. Os destaques das vendas em 2007 foram as exportações de FeCrAC e FeCrBC que em 2006 praticamente não existiram e só foram viabilizadas pelo crescente aumento de preço e disponibilidade de estoque. No total, as vendas do mercado interno e externo atingiram 205.034 t, praticamente estáveis em relação ao ano anterior . O setor siderúrgico nacional caminha para uma sólida expansão de produção nos próximos cinco anos, sinalizando forte demanda para o ferro silício 75%, ao tempo em que o mercado externo, notadamente o asiático, exporta tecnologia para geração de energia solar tendo como matéria prima principal as ligas de silício de alta pureza, respaldando o plano de expansão de produção da FERBASA do seu novo forno XIII anunciado em dezembro de 2007. O FeCrAC e FeCrBC tiveram aumento de seus preços médios em reais, respectivamente da ordem de 15% e 9% em relação a 2006. Da mesma forma o FeSi75 teve crescimento do preço médio em real de 9,04% no mercado interno e 12,84% no mercado externo. Estamos prevendo crescimento das vendas de FeCrAC e FeCrBC para 2008, principalmente no mercado externo, devido ao aumento da commoditie que deverá acontecer a partir do 1º trimestre/08. Quanto ao FeSi75% (mercado interno+externo) as vendas deverão permanecer estáveis, no mesmo nível de 2007 em função da limitação da capacidade de produção instalada. O preço do FeSi75 deverá também crescer em 2008 em todos os mercados, devido ao aumento da demanda . CONSUMO PRÓPRIO (t) 2007 2006 2005 Ferro Cromo Alto Carbono 7.994 4.666 8.417 Ferro Silício Cromo 8.560 11.999 10.560 Ferro Silício 75% 230 Total 16.554 16.665 19.207 ESTOQUES (t) 2007 2006 2005 Ferro Cromo Alto Carbono 22.381 18.168 36.786 Ferro Cromo Baixo Carbono 1.496 4.014 748 Ferro Silício Cromo 4.699 365 4.170 Ferro Silício 75% 2.702 6.628 6.604 Total 31.278 29.175 48.308




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57.375

31.976

44.433

2007 2006 2005

Lucro LíquidoR$ mil

VALOR ADICIONADO = R$ mil228.419

Pessoal e encargos;

33,84%

Lucros retidos ; 16,74%

JCP e dividendos;

8,38%

juros e aluguéis ;

1,84%

Impostos, taxas e

contribuições ; 39,20%

2. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO (Controladora)

Lucro líquido de R$ 57.375 mil, 79,43% superior se comparado ao resultado de 2006, equivalente à lucra- tividade de 12,84%. Este resultado foi alcançado em função de aumento dos preços internacionais, controle dos custos de produção, aumento da receita financeira e diminuição das despesas financeiras. Indicadores Econômicos

2007 2006 2005

Endividamento (%) 12,12 7,65 10,56

Liquidez corrente (%) 6,56 7,91 6,10

Margem Líquida (%) 12,84 8,03 10,40 Lucro EBITDA (R$ mil) 79.403 53.748 77.671

Margem EBITDA (%) 17,77 13,50 18,17

Lucro por ações 5,20 2,90 4,03 Dando continuidade à política de solidez, mantivemos nosso endividamento em nível satisfatório, consequentemente, a liquidez em uma posição que nos permita atravessar as turbulências do mercado internacional, tendo em vista que os preços das ligas estão balizados pelo mercado externo. Com todas as intempéries do ano de 2007, conseguimos uma melhora significativa dos índices. Geração de Caixa

17,7713,50

18,17

2007 2006 2005

Margem Ebitda (% )




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A geração de caixa medida pelo EBITDA (lucro antes da depreciação e exaustão, do resultado das participações societárias, resultado não operacional líquido, resultado financeiro líquido, imposto de renda e contribuição social) foi de R$ 79.403 mil em 2007, contra 53.748 mil no exercício anterior, representando um acréscimo de 47,73%. O EBITDA (LAJIDA) não é uma medida de mensuração em BR GAAP e não representa o fluxo de caixa para os períodos apresentados e por isso não deverá ser considerado como uma medida alternativa para o lucro líquido, como um indicador de nosso desempenho operacional ou como uma alternativa para o fluxo de caixa como fonte de liquidez.

Ajuste do lucro líquido ao EBITDA 2007 2006

Variação %

EBITDA (LAJIDA) 79.403 53.748 47,73

Depreciação/Exaustão (20.090) (17.025) Resultado de participações societárias 2.569 2.897 Resultado não operacional líquido (1.340) (2.976) Resultado financeiro líquido 18.491 11.661 Imposto de renda e contribuição social (25.050) (16.462) Participações estatutárias (7.908) (4.575) Reversão de JCP 11.300 4.708 Lucro líquido do exercício 57.375 31.976

Receita líquida de Vendas 446.832 398.257

Margem EBITDA % 17,77 13,50 31,63 Destinação do Lucro Do lucro líquido apurado, após as deduções legais, a diretoria executiva sugere à Assembléia Geral de Acionistas da Companhia dividendos de 35,11%, a qual ocorreu da seguinte forma: a) Juros sobre o capital próprio no montante bruto de R$ 11.300 mil, conforme deliberação do Conselho de Administração ocorrida em 14 de dezembro de 2007, com pagamento aprovado para 14 de janeiro de 2008 (ações ordinárias: R$ 0,9600 por ação, ações preferenciais: R$ 1,0560 por ação, representativo de 20,73% do lucro líquido do exercício); b) Proposta de distribuição de dividendos complementares para Assembléia Geral Ordinária, no montante de R$ 7.839 mil (ações ordinárias: R$ 0,666 por ação, ações preferenciais: R$ 0,7326 por ação, representativo de 14,38% do lucro líquido do exercício.




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38.31429.461

69.750

2007 2006 2005

Investimentos R$ mil

3. INVESTIMENTOS

Dando continuidade ao plano de investimentos, a Companhia aplicou no exercício de 2007 o montante de R$ 38.314 mil, assim distribuídos:

Diretoria de Reflorestamento 24,05%

Diretoria Industrial 22,36%

Diretoria de Mineração 31,50%

Diretoria Superintendência e Meio Ambiente

17,95%

Diretoria de Recursos Humanos 2,62%

Diretoria Comercial 1,33%

Diretoria Financeira 0,19%

A aplicação dos recursos encontra-se assim distribuída: Na fábrica: reforma geral do Forno VIII (FeCrAC); ampliação e modernização do Forno V (FeCrAC); continuação da ampliação da subestação 230 Kv; aquisição de novos equipamentos para nosso laboratório, permitindo maior segurança nos resultados das análises; implantação de 1.283 hectares de floresta de eucalipto (total de 18.500 hectares), com isso atingimos o programa de consumo de carvão vegetal à produção de ferro ligas. Na mineração de cromo: destacamos os investimentos na abertura de rampas e galerias subterrâneas proporcional a reposição da reserva extraída, aquisição de carreta de perfuração hidráulica, caminhões fora de estrada, sistema de deposição de rejeitos que permitirá fazer uma deposição adequada visando a questão financeira e ambiental, e gasto com infra-estrutura local. Na área ambiental: sistema de multiciclones e lavadores de gases do Forno VIII da fábrica de ferro cromo, construção de tanques para tratamento de resíduos, melhorando as condições no que tange a produção, minimizando agressões ambientais, e implantação da estação de tratamento de efluente (ETE) ao tempo em que o CRA - Centro de Recursos Ambientais do Estado da Bahia concedeu Licença de Operação em 27 de dezembro de 2006, com validade de 4 anos, tendo em vista a assinatura do Termo de Compromisso traçado entre o órgão ambiental e a empresa.




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4. RESPONSABILIDADE SOCIAL

No ano de 2007, consideramos como fato marcante, a aprovação pelo conselho de administração, a contratação da empresa LAFABBRICA DO BRASIL, que atua em projetos educacionais e culturais voltados à prática do investimento social privado. Esta contratação tem como objetivo a prestação de consultoria na implantação e manutenção do Programa de Responsabilidade Social da FERBASA, visando, dessa forma, continuar primando pela relação ética e transparente com todos os seus públicos, através do estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, medidos através de indicadores sociais. Indicadores Sociais (em números) Reais - mil

Laboriais

Alimentação 1.592

Salários e encargos 69.112

Saúde 3.334

Participação no lucro - empregados 5.300

Subtotal (1) 79.338

Sociais

Desenvolvimento profissional e Educação ambiental 2.204

Educação 3.224

Outros 295

Subtotal (2) 5.722

TOTAL 85.060,00

Destacamos a política de relacionamento com auditores independentes, na prestação de serviços não relacionados à auditoria externa, referendados por princípios que preservem a independência do auditor, estabelecidos assim: a) o auditor não deve auditar seu próprio trabalho; b) o auditor não deve exercer funções gerenciais; c) o auditor não deve advogar para seu próprio cliente. Em conformidade com o estabelecido na Instrução CVM no 381/03, informamos que durante o exercício de 2007, não foram contratados serviços não relacionados à auditoria externa junto aos auditores independentes.

5. RELACIONAMENTO COM AUDITORES INDEPENDENTES




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6. PERSPECTIVAS E CONSIDERAÇÕES O crescimento contínuo da economia mundial vem influenciando positivamente na alavancagem de nossa economia, amparado pelo saldo superavitário da balança comercial ano a ano, caracterizado na sua maior parte pela exportação de commodities com altos preços e com boas perspectivas de continuidade nos próximos anos tendo a China como destaque deste processo. No setor siderúrgico, a China representa cerca de 37% de toda produção mundial de aço bruto, alcançando 486 milhões de toneladas em 2007, seguida pela União Européia que totalizou, no mesmo ano, 206 milhões de toneladas de um total mundial de 1,317 bilhão de toneladas. Da mesma forma, no seguimento de aço inoxidável, a China cresceu assustadoramente em dois anos (150%), produzindo 3 milhões de toneladas em 2005, 5,3 milhões de toneladas em 2006 e 7,5 milhões de toneladas em 2007 para uma produção mundial de 29 milhões de toneladas, praticamente igual ao ano anterior. Atrelado a esta boa fase internacional, as ações governamentais na área econômica no controle da inflação e geração de emprego, vem concatenando resultados animadores para o futuro, fazendo com que o consumo interno possa realmente impulsionar novas expansões da produção industrial que garantam a sustentação do crescimento contínuo. O conjunto destes fatores deve impulsionar a demanda pelas ligas de cromo e silício 75 em todos os mercados, garantindo a comercialização de todo o estoque a preços superiores aos registrados no ano anterior, traduzindo em melhor resultado para 2008. Com todo este cenário favorável, a Companhia irá agilizar seus investimentos estratégicos de expansão na área metalúrgica, na geração de energia própria para abastecimento de pelo menos 50% das nossas necessidades, vislumbrando novos horizontes, de uma FERBASA que cresce de forma sólida, garantindo aos seus acionistas margens de lucro constante. A falta de energia temporária na África do Sul tem elevado o preço do ferro cromo alto carbono em até 50% no mercado Spot, podendo influenciar ainda mais o preço do mercado regular, caso persista tal situação por mais de dois meses, como divulgado pelos maiores produtores de ferro ligas daquele país. Quanto ao nosso pleito pela continuidade dos contratos de energia regulados entre as empresas da Abrace-NE e a Chesf a partir de 2010, está atualmente bem amparado tecnicamente, tendo em vista o resultado de preço do recente leilão de energia nova de uma das usinas do Complexo do Rio Madeira, perfeitamente compatível com nossa proposta apresentada ao Ministério das Minas e Energia, com a disposição adicional das empresas de investirem em geração própria corroborando com a necessidade do país. Ademais, concentraremos esforços nas ações gerenciais de redução de custos de todas as áreas produtivas, continuidade do programa de Segurança Saúde e Meio Ambiente com o envolvimento de todos os níveis hierárquico, avanço do programa de Gestão Governamental com a implantação




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das mudanças sugeridas e finalmente propiciando cada vez mais um ambiente saudável e de crescimento profissional aos seus funcionários e colaboradores. Agradecemos a confiança e o bom relacionamento com clientes, acionistas, fornecedores e entidades governamentais, o empenho de todos os funcionários e colaboradores que compartilharam com o resultado alcançado pela Companhia neste ano de 2007. Pojuca, 29 de fevereiro de 2008. A Diretoria



14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E DE 2006

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A Cia. de Ferro Ligas da Bahia – FERBASA está localizada em Pojuca e as empresas sob seu controle acionário têm por objetivo a fabricação e comercialização dos diversos tipos de ferro ligas; a pesquisa e exploração de jazidas e beneficiamento de minérios para consumo próprio, para industrialização e comercialização; fabricação e comercialização de cal virgem e cal hidratada; a elaboração, execução e administração de projetos de florestamento, reflorestamento, silvicultura e manejo sustentado, incluindo-se planos de proteção ambiental, visando a obtenção de madeiras para uso próprio ou comercialização; a transformação de florestas em carvão vegetal; aproveitamento econômico de resíduos sólidos gerados no processo de fabricação do ferro ligas, incluindo-se a produção e comercialização de brita de escória, para a construção civil e asfalto a frio; estabelecimento e exploração de qualquer indústria que, direta ou indiretamente se relacione com seu objeto, inclusive, mediante participações em outras sociedades, como acionista ou quotista.

A partir de novembro de 1997, as controladas: Indústria de Minérios Damacal Ltda., Mineração Vale do Jacurici S.A., REFLORA - Reflorestadora e Agrícola S.A., e a partir de janeiro de 2004, a Silício de Alta Pureza da Bahia S.A. – Silbasa arrendaram as suas principais atividades à FERBASA, objetivando a redução da carga tributária.

Dado o nível atual da produção a Companhia detém minério de cromita suficiente para fazer frente às suas necessidades durante os próximos trinta anos.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

Foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as disposições complementares da CVM – Comissão de Valores Mobiliários e consoante os seguintes critérios contábeis:

Disponibilidades

As aplicações financeiras estão registradas ao custo, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço, que não supera o valor de mercado.

Contas a receber de clientes

São demonstradas ao valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidos até a data do balanço, ajustados por provisão para perda, se necessária.




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Estoques

São avaliados ao custo médio de aquisição ou de fabricação, inferiores ao valor de mercado. O custo dos estoques está baseado no princípio do custo médio e incluem gastos incorridos na aquisição, transportes e armazenagens dos estoques. No caso de estoques de produtos acabados e estoques de produtos em elaboração, o custo inclui parte das despesas gerais de fabricação, baseadas na capacidade normal de operação.

Materiais de suprimento são registrados com base no custo de aquisição e baixados como custo da produção por ocasião do consumo ou obsolescência.

Investimentos

Os investimentos em sociedades controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial. Os demais investimentos são registrados ao custo, ajustado por provisão para perda, se necessário.

Imobilizado

É registrado pelo custo de aquisição ou construção, deduzido da depreciação calculada pelo método linear e exaustão pela taxa correspondente à relação entre o volume de madeira vendida e de minério exaurido e o volume total previsto.

ICMS – Desenvolve

Foi publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia – DOE, em 07 e 08 de outubro de 2006, Resolução no 70/2006, que retifica e ratifica a Resolução no 131/2005 de 27 de abril de 2005, concedendo à Companhia os benefícios do Programa de Desenvolvimento Industrial e de Integração Econômica do Estado da Bahia - DESENVOLVE, com a finalidade de ampliação da produção de ferro ligas, nos seguintes termos:

• Diferimento do lançamento e do pagamento do ICMS nas importações e nas aquisições neste Estado

e em outra unidade da Federação, relativamente ao diferencial de alíquotas, de bens destinados ao ativo fixo, para o momento em que ocorrer sua desincorporação;

• O saldo devedor mensal do ICMS relativo às operações próprias que exceder o valor nominal de R$

1.911 mil, terá o seu pagamento dilatado pelo prazo de 72 (setenta e dois) meses, sob o qual incidirá taxa de juros de 65% (sessenta e cinco por cento) da TJLP ao ano ou outra que venha a substituí-la;

• O saldo devedor mensal do ICMS passível do incentivo (R$ 1.911 mil) será corrigido a cada 12

(doze) meses pela variação do IGP-M;

• Concessão do prazo de 12 (doze) anos para fruição dos benefícios, contados a partir da publicação.




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Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido

Através do Parecer nº 524/98 – SESIT – PJ, da Secretaria da Receita Federal, a Companhia obteve, em 22 de maio de 1998, reconhecimento da prorrogação do incentivo da redução de 50% do imposto de renda (IRPJ) devido até 31 de dezembro de 2010. Adicionalmente, a Companhia obteve Portaria DAI/ITE - 0195/2000 de 10 de novembro de 2000 da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), concedendo a isenção de imposto de renda de pessoa jurídica e adicionais restituíveis sobre toda a produção que exceder a 28.400 toneladas/ano até o limite de 271.200 toneladas/ano, pelo prazo de 10 anos, aplicável retroativamente ao ano-calendário de 1997. A parcela correspondente aos incentivos é reconhecida em uma reserva de capital no patrimônio líquido que pode ser usada para aumentar o capital social ou absorver prejuízos acumulados. As provisões para imposto de renda e contribuição social foram constituídas às alíquotas de 15% (quinze por cento), mais adicional de 10% (dez por cento), e 9% (nove por cento), respectivamente, sobre o lucro contábil, ajustado pelas adições e exclusões admitidas.

Em função da modernização total de empreendimento industrial na área de atuação da extinta Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE, a Companhia pleiteou junto a Agência de Desenvolvimento do Nordeste - ADENE, reconhecimento de benefício fiscal de Redução do Imposto de Renda, tendo em vista o término deste incentivo. Em 27 de dezembro de 2006, a Agência de Desenvolvimento do Nordeste - ADENE, expediu um Laudo Constitutivo de no 0301/2006, relativo à concessão de incentivos fiscais, pelo prazo de 10 anos retroativos a 2006, com percentual de redução de 75% sobre o imposto de renda e adicionais não restituíveis. A Companhia protocolou junto à Secretaria da Receita Federal em 17 de janeiro de 2007, processo no 13502.00046/2007-02, visando o reconhecimento do direito de redução do referido incentivo, concedido pela Agência de Desenvolvimento do Nordeste – ADENE, para o qual obteve homologação tácita. Os impostos e contribuições diferidos provenientes de diferenças temporárias são reconhecidos de acordo com a Instrução CVM nº 371/02 e Deliberação 273/98, com base no histórico de rentabilidade e análise de recuperação futura desses créditos.

Reconhecimento da receita

O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência do exercício. A receita de venda de produtos é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios inerentes ao produto são transferidos para o comprador. Uma receita não é reconhecida se há incerteza significativa na sua realização.

Uso de estimativas

As estimativas contábeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos as estas estimativas e premissas incluem a estimativa de vida útil dos bens do imobilizado durante o curso normal das operações, bem como premissas para recuperação do valor residual do imobilizado e, provisão para perdas em estoques e provisão para contingências.




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A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes devido a imprecisões inerentes ao processo para sua determinação. A administração da Companhia revisa as estimativas e premissas regularmente e entende que não haverá divergências materiais quando da realização destas.

Lucro líquido por ação

Está calculado com base no número de ações existentes na data do levantamento do balanço patrimonial, menos as ações em tesouraria.

3. PRINCÍPIOS DE CONSOLIDAÇÃO As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as normas estabelecidas pela Instrução n° 247, de 27 de março de 1996, da Comissão de Valores Mobiliários – CVM e incluem a Cia de Ferro Ligas da Bahia – Ferbasa e suas Controladas que foram consolidadas conforme abaixo:

Participação % 2007 e 2006

Controladas

Mineração Vale do Jacurici 100,00 Reflora - Reflorestadora e Agrícola S.A. 99,96 Indústria de Minérios Damacal Ltda. 100,00 Silício de Alta Pureza da Bahia S.A. - Silbasa 51,26 Sociedades em conta de participação - Pontes I 80,18

• Os saldos ativos e passivos, as receitas e despesas entre as empresas consolidadas, bem como a

participação da controladora no patrimônio líquido das controladas foram eliminados; • A participação de terceiros no patrimônio líquido e resultado da Companhia está destacada

respectivamente nos balanços patrimoniais e nas demonstrações de resultado.




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4. DISPONIBILIDADES

2007 2006 2007 2006R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil

Caixa e bancos 3.298 2.826 3.346 3.102 Aplicações de liquidez imediata 165.343 96.369 194.218 122.713 Total 168.641 99.195 197.564 125.815

Controladora Consolidado

As aplicações financeiras são representadas por fundos de renda fixa, cujo rendimento tem correspondido a aproximadamente 100% da variação dos Certificados de Depósito Interbancários - CDI.

5. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES – CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTE


Mercado interno 44.191 73.439 44.191 73.473 Mercado externo 7.848 5.817 7.848 5.817 Câmbios não liberados (*) 1.126 - 1.126 - Coligadas e controladas 1.889 1.630 - - Total 55.054 80.886 53.165 79.290 Ativo circulante (54.005) (80.096) (53.165) (79.290) Ativo não circulante 1.049 790 - -


(*) Referente ao recebimento de valores pagos por clientes do mercado externo (exportações), ainda não internalizados no Brasil. O principal cliente da Companhia é a Acesita S.A., que representa aproximadamente 42,40% (2006, 68,10%) do total do contas a receber no final do exercício.




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Contas a receber por idade de vencimento Controladora Consolidado31/12/2007 31/12/2007

A vencer 39.466 39.326 Vencidas de 0-30 dias 13.705 13.705 Vencidas de 31-60 dias 14 14 Vencidas há mais de 60 dias 1.869 120 Total 55.054 53.165 Ativo circulante (54.005) (53.165) Ativo não circulante 1.049 -

6. ESTOQUES


Produtos acabados 51.079 48.146 51.079 48.146 Matérias-primas 44.531 41.598 44.584 41.651 Minérios de cromo 20.232 14.860 20.232 14.860 Materiais para manutenção e outros 21.066 17.540 21.154 17.546 Importações em andamento 97 997 97 997 Total 137.005 123.141 137.146 123.200


7. IMPOSTOS A RECUPERAR – CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTE




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Descrição 2007 2006 2007 2006R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil

IPI a recuperar - - 7.092 7.092 Imposto de renda a recuperar 415 3.023 945 3.997 Contribuição social a recuperar 543 1.342 774 1.642 ICMS a recuperar 5.705 5.334 5.881 5.447 PIS a recuperar - 76 471 547 FINSOCIAL/COFINS a recuperar 463 2.553 1.126 2.586 Outros 184 59 184 59 Total 7.310 12.387 16.473 21.370 Ativo circulante (2.061) (7.386) (2.508) (8.348)

Ativo não circulante 5.249 5.001 13.965 13.022


IPI a recuperar - Consolidado O crédito presumido de IPI, regulado nos termos da Lei n.º 10.276/2001 e da Instrução Normativa da SRF n.º 69/2001, da controlada Silbasa, transitado em julgado, foram calculados para fins de desoneração do custo produtivo, através do ressarcimento da COFINS incidentes nas aquisições de insumos utilizados nos produtos destinados à exportação. O ressarcimento deste crédito vem sendo pleiteado junto à Receita Federal. COFINS - Leis n.os 7787/89, 7894/89, 8147/90 A Companhia impetrou Mandado de Segurança para que seja reconhecido o direito de proceder à compensação das parcelas pagas a maior a título de FINSOCIAL com parcelas vencidas ou vincendas da COFINS, não se submetendo às ordens emanadas pela Instrução Normativa n.º 67/92 (inconstitucionalidade das Leis n.os 7787/89, 7894/89, 8147/90, que majoraram a alíquota do FINSOCIAL).

A Companhia obteve o transitado e julgado quanto aos créditos provenientes desta ação. Em 26 de outubro de 2006, a Secretaria da Receita Federal do Brasil, deferiu o Pedido de Habilitação de Crédito Reconhecido por Decisão Judicial Transitada em Julgado, Processo Administrativo 13502.000490/2006-39. Atualmente a Companhia vem compensando o crédito, com a COFINS, o saldo remanescente está registrado e atualizado na rubrica de impostos a recuperar cujos valores montam, R$ 463 mil (2006, R$ 2.163 mil).

8. DEPÓSITOS JUDICIAIS




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Refere-se a depósitos sobre processos fiscais, trabalhistas e questionamentos quanto à legalidade e constitucionalidade de determinados tributos. Os valores estão demonstrados a seguir:


ICMS 3.018 1.092 3.018 1.092 Outros 491 473 562 565 Total 3.509 1.565 3.580 1.657


ICMS - Ação Ordinária nº 1719407-2/2007; nº 1203920-6/2006 e nº 753213-8/2005 A Companhia ajuizou judicialmente, Ação Anulatória de Lançamento Fiscal dos Autos de Infração no 233038.0001/07-3 e no 2711480717/04-5 dos exercícios de 2007 e 2005, lavrados pela Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia, relativos a questionamento de creditamento do ICMS incidente nas aquisições de bens utilizados no processo produtivo. Os valores depositados em juízo em 31 de dezembro de 2007 montam R$ 1.231 mil (2006, R$ 858 mil) controladora e consolidado.

Auto de infração do ICMS A Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia lavrou no exercício de 2006 os autos de infração no 269140.0004/06-5 e no 206910.0003/06-9 em decorrência da suposta utilização indevida de créditos do ICMS referente a aquisição de material para uso e consumo próprio do estabelecimento, e da suposta ausência de recolhimento de diferencial entre as alíquotas internas e interestaduais, nas aquisições de mercadorias adquiridas de outras unidades da Federação e destinadas a consumo do estabelecimento. O valor depositado em juízo totaliza em 31 de dezembro de 2007 R$ 1.787 mil (2006, R$ 234 mil). A opinião dos seus assessores jurídicos é de que são possíveis as chances de êxito.

9. INVESTIMENTOS

Ações possuídasParticipação Patrimônio

Data- Ordinárias no capital Capital líquido Lucro doAno 2007 base ou quotas Preferenciais integralizado social ajustado exercício

% R$ mil R$ mil R$ mil

Silício de Alta Pureza da Bahia S.A. - Silbasa 31/Dez 4.172 - 51,26 6.955 7.762 321 Mineração Vale do Jacurici S.A. 31/Dez 8.439 8.437 100,00 26.240 28.174 2.001 Reflora - Reflorestadora e Agrícola S.A. 31/Dez 2.597 - 99,96 3.448 2.359 345

Ano 2006

Silício de Alta Pureza da Bahia S.A. - Silbasa 31/Dez 4.172 - 51,26 6.955 7.517 215 Mineração Vale do Jacurici S.A. 31/Dez 8.439 8.437 100,00 22.419 26.648 2.622 Reflora - Reflorestadora e Agrícola S.A. 31/Dez 2.597 - 99,96 3.448 2.013 126

(Em milhares)




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Movimentação dos investimentos:

Silício de Alta Mineração RefloraPureza da Bahia S.A. Vale do Reflorestadora e

Silbasa Jacurici S.A. Agrícola S.A. Outros TotalR$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil

Saldos em 31 de dezembro de 2005 3.768 24.648 1.886 792 31.094

Dividendos (26) (623) - - (649)

Equivalência patrimonial 111 2.623 126 37 2.897


Dividendos (40) (475) - - (515)

Equivalência patrimonial 164 2.001 345 59 2.569


10. IMOBILIZADO

Taxasanuais de

depreciação2007 2006 2007 2006

R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil %

Terrenos 15.175 15.164 15.920 15.909 Edificações 36.899 33.156 41.246 37.503 4Máquinas e equipamentos 156.331 138.267 162.762 144.698 10Veículos e tratores 36.177 32.172 45.373 41.369 20Móveis e utensílios 3.503 3.073 3.567 3.137 10Informática 5.309 4.520 5.551 4.555 20Jazidas 10.301 7.499 10.301 7.499 ( * )Reflorestamento 75.938 66.794 75.938 66.794 ( * )Outras imobilizações 126 145 141 162 10Imobilizações em andamento 32.090 34.047 32.810 34.051 Subtotal 371.849 334.837 393.609 355.677 Depreciações e exaustões acumuladas (140.391) (120.763) (158.175) (138.044) Total 231.458 214.074 235.434 217.633


(*) Na base proporcional dos cortes efetuados (reflorestamento) e minérios exauridos (jazidas). A Companhia registrou baixas contra o resultado não operacional de aproximadamente R$ 881 mil (2006, R$ 2.038 mil) controladora e consolidado, referente a máquinas, equipamentos, instalações e edificações, devido principalmente à obsolescência. Os valores registrados na rubrica de obras em andamento referem-se a projetos que estão sendo desenvolvidos nas áreas de mineração, metalurgia e reflorestamento.




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11. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS

Trabalhistas Fiscais Cíveis Total

Saldos em 31 de dezembro de 2005 241 1.573 486 2.300 Constituição 125 - - 125 Reversão/baixa - (384) (180) (564) Total de contingências 366 1.189 306 1.861 Depósitos judiciais - (327) - (327) Saldos em 31 de dezembro de 2006 366 862 306 1.534

Constituição 561 2.244 290 3.095 Reversão/baixa (822) (1.189) (334) (2.345) Depósitos judiciais (14) - - (14) Saldos em 31 de dezembro de 2007 91 1.917 262 2.270

Trabalhistas Fiscais Cíveis Total

Saldos em 31 de dezembro de 2005 326 1.573 618 2.517 Constituição 125 - 93 218 Reversão/baixa - (384) (180) (564) Total de contingências 451 1.189 531 2.171 Depósitos judiciais (14) (413) (1) (428)

Saldos em 31 de dezembro de 2006 437 776 530 1.743 Constituição 1.149 2.244 290 3.683 Reversão/baixa (824) (1.189) (334) (2.347) Depósitos judiciais (31) - - (31) Saldos em 31 de dezembro de 2007 731 1.831 486 3.048

Controladora

Consolidado

Autos de Infração e Notificações Fiscais

• Tributos Federais – IR/PIS/COFINS/CSSL

A Companhia responde, administrativamente, a autos de infração lavrados pela Delegacia da Receita Federal de Camaçari relativos a questionamentos sobre as declarações de PIS e COFINS dos anos base 1998 e 2000 e erros no preenchimento da DIPJ de 1999. A administração, baseada na opinião dos seus assessores jurídicos, constituiu provisão para fazer face às perdas consideradas como prováveis no montante de R$ 1.090 mil em 31 de dezembro de 2007 e de 2006.

Ações Indenizatórias




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• Processos trabalhistas e cíveis A Companhia e suas controladas possuem diversos processos judiciais decorrentes de reclamações formuladas por ex-empregados e de reparação de danos e perdas materiais e morais. Baseada na opinião de seus assessores jurídicos, a administração mantém registrada a provisão para fazer face às perdas consideradas como prováveis no montante de R$ 810 mil, controladora e R$ 1.477 mil, consolidado (2006, R$ 1.115 mil, controladora e R$ 1.425 mil, consolidado).

Processos judiciais – contingências ativas/passivas

• Contingência ativa PIS - Leis n.° 2445 e 2449/88

A Companhia obteve decisão judicial quanto aos créditos provenientes da ação ajuizada visando a declaração do direito da empresa de não recolher o PIS com base nos Decretos-Leis nos 2445 e 2449/88, já declarados inconstitucionais, bem como de ter restituído os valores que foram pagos a maior a título da citada contribuição. Em vista a procedência da ação, foi requerida a Execução da mesma, tendo sido apresentada planilha com a descriminação dos valores a serem restituídos. A União Federal opôs Embargos à Execução e, ao julgá-los, o juiz homologou o laudo pericial, fixando o montante de R$ 2.444 mil relativo à Companhia. A União Federal interpôs recurso de apelação e os autos encontram-se no Tribunal Regional Federal 1ª Região.

• Contingências passivas

Notificações fiscais do INSS

A Companhia está se defendendo de notificações fiscais de lançamento de débitos do Instituto Nacional da Seguridade Social – INSS, relativa a responsabilidade solidária originada por ausência de comprovação de recolhimento prévio específico das contribuições previdenciárias por contratação de empresas prestadoras de serviço de cessão de mão-de-obra e construção civil no período de 1996 a 1998. Essas notificações estão sendo defendidas em instância administrativa, apresentando para 31 de dezembro de 2007 o valor total atualizado de R$ 381 mil.

Auto de infração do IBAMA (no 548374) A Companhia possui auto de infração do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) no montante de R$ 691 mil para 31 de dezembro de 2007. Esse auto de infração está sendo defendido judicialmente e, baseada na opinião de seus assessores jurídicos, a administração mantém registrada a provisão para fazer face às perdas consideradas como prováveis no referido montante. Auto de infração da CFEM

A Companhia possui auto de infração do Departamento Nacional de Produtos Minerais – DNPM relativo à Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Naturais – CFEM no montante de R$ 41 milhões. Esse auto está sendo defendido na esfera administrativa, no qual a Companhia




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solicita a anulação do mesmo, tendo em vista que os auditores do DNPM não consideraram os recolhimentos efetuados ao longo do período fiscalizado.

Com base na opinião dos seus assessores jurídicos, de que são possíveis as chances de êxito das questões, a administração não efetuou nenhuma provisão às demonstrações financeiras.

12. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES – NÃO CIRCULANTE


Contribuição social sobre o lucro líquido2.327 1.741 2.327 1.741 ICMS 91 100 91 100 COFINS 318 - 386 - PIS 69 - 82 - Outros - 95 6 182 Total 2.805 1.936 2.892 2.023 ( - ) Depósitos judiciais (2.334) (1.936) (2.421) (1.936) - Total 471 - 471 87


Os depósitos judiciais referem-se à defesa sobre processos fiscais e questionamentos quanto à legalidade e constitucionalidade de determinados tributos, comentados a seguir:

CSLL – Exportações – EC n.o 33/2001

A Companhia impetrou Mandado de Segurança pleiteando o reconhecimento do direito líquido e certo de não incluir na base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, as receitas oriundas de exportação, a partir de 31 de dezembro de 2001, inclusive, conforme determinado pela Emenda Constitucional no 33, declarando-se, por conseguinte, serem compensáveis os valores indevidamente recolhidos a maior com a própria CSLL e outros tributos administrados pela Receita Federal do Brasil, aplicando-se a Taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC. Este processo obteve decisão improcedente no juízo de primeira instância, e está atualmente aguardando recurso de julgamento apresentado no Tribunal Regional Federal.

O saldo dos valores depositados em juízo em 31 de dezembro de 2007, montam R$ 2.244 mil (2006, R$ 1.741 mil).

ICMS – Ação Cautelar n.º 549625/2004

A Companhia ajuizou ação anulatória de débito fiscal, questionando o auto de infração n.º 279695.0008/03-06 do exercício de 2004, lavrado pela Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia. A ação está respaldada na integral garantia do tributo exigido, através de recolhimento voluntário, conforme DAE




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(Documento de Arrecadação Estadual) no montante de R$ 91 mil. A referida ação encontra-se em fase de julgamento perante a 1a Vara da Fazenda Pública do Estado da Bahia.

13. PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social

O capital subscrito e integralizado está representado em 31 de dezembro de 2007 e de 2006 por 11.040 mil ações nominativas sem valor nominal, sendo 3.680 mil ações ordinárias, das quais 5 mil estão em tesouraria, e 7.360 mil ações preferenciais. A Companhia pode, por deliberação em Assembléia Geral, promover o aumento das diversas espécies e classes existentes, sem guardar proporção com as demais ou criar uma nova classe de ações preferenciais, observando o limite de 2/3 do total das ações emitidas para as ações preferenciais sem direito a voto, ou sujeitas a restrições quanto a tal direito. A Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 10 de abril de 2007 aprovou o aumento de capital, sem modificação do número de ações, no montante de R$ 42.488 mil, sendo R$ 13.027 mil provenientes da incorporação de incentivos fiscais do Imposto de Renda (Lei 4.239/63 e Lei 8.191/91), e R$ 29.461 mil da incorporação parcial do saldo da Reserva de lucros para investimentos, passando o capital social para R$ 497.902 mil.

Ações em Tesouraria

O objetivo da aquisição dessas ações refere-se ao reembolso dos acionistas dissidentes e estão representadas por 5 mil ações ordinárias. O custo médio de aquisição foi de R$ 0,06 por ação e o valor de mercado destas ações, considerando o preço de fechamento de cotação em bolsa de valores é de R$ 50,00 por ação em 28 de dezembro de 2007.

Direito das ações

As ações ordinárias só poderão pertencer a brasileiros ou pessoas jurídicas com a totalidade do capital social pertencente a brasileiros.

As ações preferenciais não têm direito a voto e têm garantia estatutária de pagamento de dividendos 10% superiores àqueles pagos aos possuidores de ações ordinárias e prioridade no reembolso de capital.

Apropriação do lucro

De acordo com o estatuto social, as importâncias apropriadas às reservas de lucros, são determinadas como segue:

• Reserva legal A reserva legal é constituída com a destinação de 5% do lucro do exercício, até alcançar 20% do capital social, e sua utilização está restrita à compensação de prejuízos, após terem sido absorvidos os saldos de lucros acumulados e das demais reservas de lucros, e ao aumento do capital social a qualquer momento a critério da Companhia.

• Reserva para a realização de investimentos




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Os lucros, após a apropriação da reserva legal e atribuição dos dividendos a serem distribuídos aos acionistas, são transferidos para a conta de reserva para a realização de investimentos, a ser realizada de acordo com o orçamento de capital da Companhia. O orçamento de capital da Companhia, com a justificativa de retenção de lucros para a reserva para investimentos propostos para o exercício de 2007, incluindo as fontes de recursos e aplicações de capital, estará sendo submetido pelos órgãos da administração à Assembléia Geral Ordinária que deliberará sobre o balanço do exercício. O saldo referente à apropriação da reserva para investimentos do exercício de 2006 foi aprovado na Assembléia Geral Ordinária de 10 de abril de 2007.

Dividendos propostos e juros sobre capital próprio

Aos acionistas é garantido dividendo obrigatório de 25% sobre o lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações. A Administração deliberou distribuir juros sobre o capital próprio em conformidade com a Lei no 9.249/95, que serão imputados ao valor dos dividendos propostos, relativos ao exercício de 2007, para todos os efeitos legais. Os juros sobre o capital próprio no valor de R$ 11.300 mil foram contabilizados como despesa financeira no exercício para fins fiscais. Em atendimento à deliberação CVM no 207/96, foi revertido no resultado, não produzindo desta forma efeito no lucro líquido do exercício.

A distribuição de dividendos pode ser assim demonstrada:

Em R$ mil Em R$ mil

Total ON PN Total ON PNLucro líquido do exercício 57.375 31.976 (-) Reserva legal (2.869) (1.599) Lucro líquido ajustado 54.506 30.377

Percentual sobre o lucro líquido ajustado 35,11% 29,08%

Lucros distribuídos antecipadamente: Juros sobre capital próprio 11.300 0,960 1,056 4.708 0,400 0,440

Proposta de distribuição complementar:Dividendos 7.839 0,666 0,7326 4.127 0,350 0,386Total 19.139 8.835

Por ação Por ação

2007 2006Em Reais (R$) Em Reais (R$)

14. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Os principais riscos de mercado a que a Companhia está exposta na condução das suas atividades são:




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• Risco de crédito

O risco surge da possibilidade de a Companhia vir a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes. Para reduzir esse tipo de risco e para auxiliar no gerenciamento do risco de inadimplência, a Companhia vem monitorando as contas a receber de clientes.

• Risco de taxa de câmbio As transações comerciais de venda da Companhia para o mercado externo representam 13,54%, controladora e consolidado, do total das vendas no exercício e suas vendas para o mercado interno são efetuadas com base no preço das commodities de ligas de cromo e ferro silício. Os valores dessas transações são baseados nas cotações do dólar, os quais podem gerar ganhos ou perdas. O contrato de swap, cujo vencimento ocorreria em abril de 2006, foi liquidado em janeiro de 2006, apresentando perdas de R$ 338 mil. O contrato teve como objetivo reduzir a exposição ao risco da variação da taxa de câmbio em função das importações de matérias-primas (coque metalúrgico).

• Valor de mercado dos instrumentos financeiros Para determinar o valor estimado de mercado dos instrumentos financeiros, foram utilizadas as informações disponíveis e metodologias de avaliação própria. As estimativas não indicam, necessariamente, que tais instrumentos possam ser operados no mercado diferentemente das taxas utilizadas. O uso de diferentes informações de mercado e/ou metodologias de avaliação poderão ter um efeito relevante no montante do valor estimado de mercado.

15. SEGUROS

Face à natureza de sua atividade, à distribuição das florestas em diversas áreas distintas e às medidas preventivas adotadas contra incêndio e outros riscos, é política da companhia contratar cobertura de seguros apenas para os bens do ativo imobilizado sujeito a riscos e por montantes considerados suficientes para fazer face a eventuais perdas. Não é prática da Companhia contratar seguros para a totalidade dos investimentos florestais.

Em 31 de dezembro de 2007, a Companhia e suas controladas possuíam cobertura de seguro contra incêndio de equipamentos, explosões, danos elétricos, veículos e responsabilidade civil no valor de R$ 63.381 mil (2006, R$ 61.075 mil).

16. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Os valores do imposto de renda e contribuição social que afetaram o resultado do exercício são demonstrados como segue:

2007 2006 Controladora Consolidado Controladora Consolidado R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil




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Lucro contábil antes do imposto de renda e contribuição social, menos participação estatutária 73.733 75.282 45.960

47.554

Alíquota combinada do imposto de renda e contribuição social 34% 34% 34% 34%

Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação (25.069) (25.596) (15.626) (16.168)

Ajustes ao lucro líquido que afetam o resultado do período:

Resultado de equivalência patrimonial 873 - 985 - Outros (854) (847) (1.821) (1.784) Imposto de renda e contribuição social no resultado (25.050) (26.443) (16.462) (17.952)

Do montante de R$ 17.696 mil (2006, R$ 12.261 mil) de imposto de renda registrado no resultado do exercício, a parcela de R$ 9.262 mil (2006, R$ 7.006 mil) foram incorporados à reserva de incentivos fiscais. A contribuição social monta R$ 7.354 mil (2006, R$ 4.201 mil).

Os saldos de imposto de renda e contribuição social diferidos registrados no ativo realizável a longo prazo no montante de R$ 5.028 mil (2006, R$ 1.765 mil) são decorrentes de diferenças temporárias. Com relação a esses créditos, estima-se que os mesmos serão realizados nos próximos exercícios.

Os estudos técnicos acima mencionados correspondem às melhores estimativas da Administração sobre a evolução futura da Companhia e do mercado que a mesma opera. Com relação aos créditos constituídos, estima-se que os mesmos serão realizados no exercício de 2008.

17. PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS

O estatuto social da companhia estabelece que o resultado do exercício, depois de deduzidos os prejuízos acumulados e a provisão do imposto de renda, serão deduzidos: • Até 10% para distribuição aos empregados, a critério da Diretoria Executiva e obedecida as normas

estabelecidas pela companhia sobre o assunto, e, • Até 10% do saldo resultante para gratificação aos administradores.

Entretanto, as normas estabelecidas pela Companhia para o valor da participação nos lucros para distribuição aos empregados e no Acordo Coletivo de Participação dos Lucros/Resultados, possuem as seguintes condições negociadas para o exercício de 2007:

• A participação nos lucros corresponderá ao número de meses trabalhados no exercício de 2007;




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• Farão jus à participação nos lucros todos os funcionários que contarem com 01 a 03 anos no final do exercício, no atual contrato, e que estiverem na empresa na data do efetivo pagamento da distribuição;

• Os funcionários com 03 (três) anos de serviços completados até 31 de dezembro de 2007 ou com

tempo superior, receberão 2,7 (dois ponto sete) salários base;

• Os funcionários com 02(dois) anos de serviços completados até 31 de dezembro de 2007 receberão 1,35 (um ponto trinta e cinco) salário base; e,

• Os funcionários com 01 (um) ano completado até 31 de dezembro de 2007 receberão 0,68 (zero

ponto sessenta e oito) salário base.

18. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS - LÍQUIDAS


(Constituições) reversão de provisões (2.928) 443 (3.428) 350 Impostos, taxas e contribuições (2.509) (2.225) (2.517) (2.250) Créditos Fiscais - PIS/FINSOCIAL (1) 4.850 686 4.874 686 Indenizações Trabalhistas (668) (197) (668) (197) Cessão Exploração Solo 814 1.592 814 1.592 Outras 525 (141) 525 (174) Total 84 158 (400) 7


(1) Trata-se de créditos fiscais de PIS e COFINS não cumulativos apurados sobre aquisições de peças e serviços para manutenção no período compreendido entre 2003 e 2006.

19. RECEITAS (DESPESAS) NÃO OPERACIONAIS – LÍQUIDAS


Valor residual dos ativos permanentes baixados(898) (2.081) (898) (2.081) Outras (442) (895) (434) (895)

Total (1.340) (2.976) (1.332) (2.976)


20. PLANO DE APOSENTADORIA COMPLEMENTAR




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A Companhia implantou plano de previdência complementar, atendendo a uma antiga reivindicação dos funcionários e que integra o programa de responsabilidade social empresarial, prevista no art. 29 do Estatuto Social. Este plano de previdência complementar foi instituído a partir de contrato firmado com a BRASILPREV Seguros e Previdência S/A, relativo ao plano de contribuição definida, o qual está dividido em três categorias: • Os participantes do grupo 1 responderão por 50% (cinqüenta por cento) do valor relativo à

contribuição mensal total, limitada a 8% (oito por cento) do valor do seu salário. A Companhia responderá por 50% (cinqüenta por cento) do valor da contribuição mensal total, relativo a cada participante, e a parcela que exceder os 8% (oito por cento) do salário do participante do grupo 1. Estão classificados neste grupo os funcionários que possuíam até 31 de dezembro de 2006, idade inferior a 55 anos.

• As contribuições relativas aos benefícios contratados para os participantes do grupo 2, serão

integralmente custeadas pela Companhia, que efetuará uma única contribuição no momento do desligamento do participante. Estão classificados neste grupo os funcionários que possuíam, em 31 de dezembro de 2006, idade superior a 55 anos.

• As contribuições relativas aos benefícios contratados para os participantes do grupo 3, serão

integralmente custeadas pela Companhia, que efetuará contribuições mensais ao plano. Estão classificados neste grupo os funcionários que tenham idade igual ou superior a 55 anos e que optaram pelo plano após 31 de dezembro de 2006.

O desembolso com as contribuições dos Grupos 1 e 3 corresponderam a R$ 1.314 mil em 31 de dezembro de 2007. Em 31 de dezembro de 2007, a Companhia registrou passivo atuarial relativo às contribuições do Grupo 2 no montante de R$ 6.564 mil, tendo sido alocado ao custo R$ 5.135 mil e à despesa R$ 1.429 mil.

Este plano de benefício vem atender a necessidade de adequar a Companhia às melhores práticas de administração de pessoal e foi registrado de acordo com os procedimentos previstos na Deliberação CVM no 371/2000.

21. AJUSTE DE EXERCÍCIOS ANTERIORES - 2006

Refere-se basicamente a reversão parcial das reservas de incentivo fiscal de isenção do Imposto de Renda – Lei 4.239/63, constituídas nos anos de 2004 e 2003, incorporada ao capital social, em função das retificações das Declarações de Imposto de Renda Pessoa Jurídica - DIPJ, daqueles anos-calendários.

22. SALDOS E TRANSAÇÕES COM ACIONISTAS E PARTES RELACIONADAS




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TRANSAÇÕES SALDOS

Realizável alongo prazo

Despesas Contas a Contas a Custos com gerais e receber de Dividendos receber de Dividendos Juros sobre oarrendamento administrativas clientes a receber clientes Fornecedores propostos capital próprio

R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ milAcionistasFundação José Carvalho 3.066 (2) 3.809 5.491

InterligadasSilício de Alta Pureza da Bahia S.A. Silbasa 840 840 (1) 40 1.049 (1)Mineração Vale do Jacurici S.A. 960 475Reflora e outros 156 21

Total em 31 de dezembro de 2007 1.956 3.066 840 515 1.049 21 3.809 5.491

Total em 31 de dezembro de 2006 1.956 2.240 840 649 790 21 2.004 2.288

Ativo circulante Passivo circulante

(1) Contas a receber de controlada, sob o qual não há incidência de encargos financeiros. (2) Como incentivo a projetos sociais, a Companhia firmou Convênio de Cooperação Educacional com a Fundação José Carvalho, cujo objetivo é o de custear as despesas incorridas no processo educativo da escola Rural Rolf Weinberg e Escola Rural Tina Carvalho. Este convênio tem como vigência 1o de janeiro a 31 de dezembro de 2007 e, conforme termo de aditivo firmado entre as partes, o valor máximo estabelecido de contribuição para o ano letivo de 2007 é de R$ 3.720 mil.

23. ALTERAÇÃO DA LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA BRASILEIRA, COM VIGÊNCIA A PARTIR DE JANEIRO DE 2008

Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638, a qual modifica as disposições da Lei das Sociedades por Ações - Lei nº 6.404/76. A referida Lei estabelece diversas alterações sobre a elaboração das demonstrações financeiras, visando ao alinhamento com as normas internacionais de contabilidade, e atribui à CVM o poder de emitir normas para as companhias de capital aberto. As principais alterações introduzidas pela Lei têm aplicação a partir de 2008 e referem-se a: (a) substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos pela demonstração dos fluxos de caixa; (b) obrigatoriedade de elaboração da demonstração do valor adicionado; (c) possibilidade de inclusão da escrituração tributária na escrituração mercantil, com segregação entre as demonstrações mercantis e as tributárias; (d) criação do subgrupo “Ajuste de avaliação patrimonial”, no patrimônio líquido; (e) normatização dos critérios de avaliação e classificação de instrumentos financeiros; (f) obrigatoriedade de avaliação do grau de recuperação de ativos não circulantes; (g) alteração dos parâmetros de avaliação de coligadas pelo método de equivalência patrimonial; (h) possibilidade da criação da reserva de incentivos fiscais; e (i) obrigatoriedade da contabilização de novos ativos a valor de mercado, nos casos de incorporação, fusão ou cisão. Em razão de essas alterações terem sido recentemente promulgadas e algumas ainda dependerem de regulamentação por parte dos órgãos reguladores para serem aplicadas, a Administração da Companhia ainda não avaliou todos os efeitos que referidas alterações poderiam resultar em suas demonstrações financeiras e nos resultados dos exercícios seguintes.



15.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS

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DFP - Alteração noGrupo 1- Dados da Empresa: item 8 – Proventos em dinheiro Foi informado como valor do Provento por Ação: ON 0,4240 PN 0,4660 Valor do Provento por Ação correto: ON 0,6660 PN 0,7326 INFORMADO CORRETO








ÍNDICE

GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO


Data-Base - 31/12/2007



PÁGINA

01 01 IDENTIFICAÇÃO 1

01 02 SEDE 1

01 03 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1

01 04 REFERÊNCIA DO DFP 1

01 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 2

01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2

01 07 SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2

01 08 PROVENTOS EM DINHEIRO 2

01 09 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 2

02 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 3

02 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 4

03 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 6

04 01 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 7

05 01 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2007 A 31/12/2007 8



07 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO 11

07 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO 12

08 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO 14

09 01 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONSOLIDADAS 15

12 01 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - SEM RESSALVA 16

13 01 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 17

14 01 NOTAS EXPLICATIVAS 26

15 01 DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS 45

Pág: 4617/02/2011 17:09:45

Documents

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - … · 071 3645-1211 3645-1426 3645-1047 ba [email protected] 1 - endereÇo completo 3 - cep 4 - municÍpio 5 - uf ... 17/02/2011