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PROJETO ESCOLA EM CENA SESC INTERIOR SETEMBRO 2010 SESC ARAÇATUBA/BIRIGUI Local: Teatro Municipal Paulo Alcides Jorge Araçatuba LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: Le Cirque MagiqueREALIZAÇÃO: Cia. Dos Arlequins DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo 1 e 2 do Ensino Fundamental. Sinopse: O circo chega à cidade de forma retumbante, com palhaços, mágicos, trapezistas, atirador de facas, malabaristas, equilibristas, mala mágica e o incrível homem-bala. SESC ARARAQUARA LINGUAGEM: Teatro/ Narração de Histórias ESPETÁCULO: Projeto De quem é essa história? Autora do mês: Heloísa Prieto DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo 1 do Ensino Fundamental. Sinopse: Heloísa Prieto adora contar histórias. Tanto que a contação deste mês é só sobre ela e sobre suas obras. Vamos conhecer algumas histórias que ela reuniu: umas para sonhar, outras para rir e pensar e outras pra sentir uma pontinha de medo! Buuu! Vamos lá pra mais uma história do projeto “De quem é essa história?”. SESC ARARAQUARA LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: O misterioso fim de Pâmela Sanches

SESC SÃO PAULO - culturaecurriculo.fde.sp.gov.brculturaecurriculo.fde.sp.gov.br/Administracao/Anexos/Documentos... · roteiro inteligente e bem alinhavado pelo diretor e roteirista

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PROJETO ESCOLA EM CENA

SESC – INTERIOR

SETEMBRO 2010

SESC ARAÇATUBA/BIRIGUI Local: Teatro Municipal Paulo Alcides Jorge – Araçatuba LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: “Le Cirque Magique” REALIZAÇÃO: Cia. Dos Arlequins DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo 1 e 2 do Ensino Fundamental. Sinopse: O circo chega à cidade de forma retumbante, com palhaços, mágicos, trapezistas, atirador de facas, malabaristas, equilibristas, mala mágica e o incrível homem-bala.

SESC ARARAQUARA LINGUAGEM: Teatro/ Narração de Histórias ESPETÁCULO: Projeto De quem é essa história? Autora do mês: Heloísa Prieto DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo 1 do Ensino Fundamental. Sinopse: Heloísa Prieto adora contar histórias. Tanto que a contação deste mês é só sobre ela e sobre suas obras. Vamos conhecer algumas histórias que ela reuniu: umas para sonhar, outras para rir e pensar e outras pra sentir uma pontinha de medo! Buuu! Vamos lá pra mais uma história do projeto “De quem é essa história?”.

SESC ARARAQUARA LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: O misterioso fim de Pâmela Sanches

REALIZAÇÃO: Léo Santarosa DURAÇÃO: 55 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo 2 do Ensino Fundamental. Noturno EM e EJA Sinopse: História de uma excêntrica milionária e seu desastroso fim. Em meio a jóias, vestidos e glamour, Pâmela Sanches é a figura central desta trama de folhetim onde o universo da farsa toma conta dos personagens que são todos suspeitos. Quem teria motivos para dar cabo de Pâmela? Descubra isso e muito mais nesta comédia hilariante onde os personagens são um show a parte. Qualquer semelhança é mera coincidência.

SESC BAURU LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: Cindi Hip-Hop – Pequena Ópera Rap REALIZAÇÃO: Núcleo Bartolomeu de Depoimentos

DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos da 7ª. e 8ª. série (Manhã) e do Ensino Médio e EJA (Noturno). Sinopse: “Cinderela” é um dos contos de fadas mais populares de todos os tempos. Existem cerca de 3000 versões desta fábula em diversos países como China, Eslovênia, Inglaterra e Brasil. Mas quem são estas “Cinderelas” nos dias de hoje? Partindo deste forte arquétipo, a partir da história original, foi criada uma fábula contemporânea, para falar de questões relevantes aos jovens do nosso país que, apesar de toda adversidade e obstáculos, não desistem nunca de seus sonhos. Vontade versus oportunidade, a diferença de classes, as relações com a família, trabalho, amor, conhecimento e cultura, o preconceito, a má distribuição de renda, a reflexão sobre as possíveis saídas diante de um projeto de vida massacrado por um pensamento excludente. Cinderelas do cotidiano: 4 histórias paralelas que transportam personagens como “madrasta” ou a “fada-madrinha” para os dias de hoje. Quem são essas figuras que representam o impedimento ou o “toque essencial” para o momento de virada desses jovens nesse tempo em que vivemos? Em um formato inédito “ópera rap”, o espetáculo traz atores - mcs (representantes da junção teatro e hip hop) que através da música, de coreografias e da contracena com o vídeo contam a história desses jovens urbanos e seus conflitos em busca de suas identidades. Com o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos VENCEDOR DO PRÊMIO FEMSA MELHOR ESPETÁCULO JOVEM VENCEDOR DO PRÊMIO COOPERATIVA - MELHOR DRAMATURGIA

SESC CAMPINAS LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: Circus – A nova tournée REALIZAÇÃO: Cia. Circo de bonecos

DURAÇÃO: 55 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo 1 do Ensino Fundamental. Sinopse: "CIRCUS - A Nova Turnê" é um espetáculo, indicado para crianças, que recria o mundo maravilhoso do circo em quadros curtos e engraçados. Apesar de ser um espetáculo dedicado às crianças, ele não se restringe somente ao público infantil. O roteiro inteligente e bem alinhavado pelo diretor e roteirista Eduardo Amos foi construído de forma a envolver também os adultos. A intenção é simples: divertir com talento! No palco uma tenda de circo é armada onde "CIRCUS” acontece. O mundo maravilhoso do circo é recriado em quadros curtos, ágeis e engraçado. Na montagem, a palavra é substituída pelo gesto do clown e pela trilha musical circense. Os bonecos feitos por Marco Lima são encantadores e divertidos. O trabalho de manipulação seguro e preciso de Claudio Saltini e Teka Queiroz, que acontece à vista do público sem truques nem efeitos especiais, fazem com que os bonecos ganhem vida própria! O espetáculo é uma piada só, mas irresistível. No picadeiro de um cirquinho mambembe, dois saltimbancos apresentam números circenses inusitados: a Família Ovos com números de equilibrismo... As Minhocas trapezistas, o Árabe e seu Camelo abusado, a Mosca Dançarina e muitos outros bonecos fazem de tudo para divertir e entreter platéias de todas as idades! Apoiada em canções circenses, a montagem mistura fantoches, marionetes e bunraku (técnica na qual um mesmo boneco é manipulado simultaneamente por mais de uma pessoa). A mágica é que tudo isso acontece com os manipuladores sempre à vista do público, sem truque de iluminação, nem efeitos especiais! Um charme adicional é a opção pelos chamados entreatos, em que os dois atores-manipuladores surgem na boca de cena para anunciar a próxima atração fazendo inesquecíveis números de clowns. É um recurso que dá mais agilidade e graça ao espetáculo. CIRCUS - A Nova Turnê" propõe um verdadeiro teatro interativo e de participação espontânea do público. Desta vez, são as crianças que levam os adultos ao teatro, não para explicar a peça, mas para participar de uma descoberta: o prazer de uma tarde no circo!" Ganhador do Prêmio APCA 2000, como Melhor Espetáculo de Animação, “CIRCUS A Nova Turnê" é uma singela homenagem ao universo circense recheado de tiradas espertas! Pode não ser o maior espetáculo da Terra... Mas, é certamente um dos mais engraçados!

SESC CATANDUVA LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: As aventuras de Pepino

REALIZAÇÃO: Cia. Rodamoinho DURAÇÃO: 55 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo 2 do Ensino Fundamental. Sinopse: “As aventuras de Pepino” é a história de um rapaz que segue ao pé da letra o que sua mãe lhe diz. Toda noite, ele e sua mãe tocam – sanfona e bandolim napolitano - para espantar os bichos e para dormir, pois é tradição de família. Pepino não consegue se dar bem nos trabalhos que lhe aparecem. O menino sai de casa e enfrenta vários desafios. Resolve os problemas de uma moça chorona e encontra seu rumo.

SESC PIRACICABA LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: O comecim das coisas REALIZAÇÃO: La cascata Cia. cômica

DURAÇÃO: 55 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA. Sinopse: O espetáculo conta a história da criação do mundo e a relação entre o homem e Deus, representada por quatro contadores de histórias. Inspirado no livro do Gênesis e na cultura popular no Vale do Paraíba, a peça reconta o mito universal utilizando elementos regionais.

SESC PRESIDENTE PRUDENTE LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: Caixa de sons imaginários REALIZAÇÃO: Grupo Batucantante

DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE Este espetáculo é recomendado para alunos dos Ciclos 1 e 2 do Ensino Fundamental. Sinopse: Show de música infantil que ensina ritmos brasileiros combinando palavras e melodias com batucada feita no corpo, combinando palavras e melodias com percussão corporal proporcionando vivencias descontraídas para incentivar a musicalidade da garotada a partir de ritmos brasileiros. No

espetáculo Caixa de Sons Imaginários, o Batucantante utiliza uma caixa colorida para convidar o publico a imaginar sons e com o corpo transformar esses sons em musica. Brincar como se tocasse um tambor, um chocalho ou um agogô ou imitar o vento. Com uma proposta lúdica e educativa, Batucantante compõe novas melodias e faz adaptações de canções folclóricas para abraçar crianças e adultos desapressados e juntos, todos brincarmos com a deliciosa brincadeira de fazer sons! Recentemente o grupo participou do programa Cambalhota, da TV Cultura.

SESC RIBEIRÃO PRETO LINGUAGEM: Teatro/ Leitura Dramática ESPETÁCULO: DOM CASMURRO DE MACHADO DE ASSIS REALIZAÇÃO: Cia Casa da Arte

DURAÇÃO: 90 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos 7ª. e 8ª. série (Tarde) e do Ensino Médio e EJA. Direção de Miriam Fontana Sinopse: Dom Casmurro é um livro que conta através de seu narrador-personagem Bentinho uma história comum de um possível adultério que, pela genialidade de seu autor, não se “constitui apenas por um livro, mas por vários que se escondem uns dentro dos outros de forma a permitir a cada leitor e a cada leitura uma impressão diferente que vai mudando de acordo com o tempo”. Os personagens apresentam características fortíssimas com relação ao comportamento do ser humano revelando uma faceta íntima e subjetiva, difíceis de serem colocadas a prova e a julgamento e, como diz o próprio Bentinho, “leitores das minhas entranhas”. São personagens bastante complexos que colocam Machado de Assis no patamar da universalidade por meio de Bentinho a quem incumbiu a responsabilidade de se revelar a si mesmo e aos outros, com uma análise profunda de seus personagens que ora se aproxima de Deus ora do Diabo; ora do amor ora do ódio; ora da união ora da repulsa numa intensidade gigantesca que chega ao limiar da efemeridade e fugacidade da vida. A partir da obra Dom Casmurro, de Machado de Assis. Após a leitura bate papo com um especialista em literatura.

SESC RIBEIRÃO PRETO LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: A festa da Lapa REALIZAÇÃO: Núcleo de Teatro Queratina

DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos de 7ª. e 8ª. série (tarde).

Sinopse: O espetáculo é uma adaptação do livro de contos Cheiro da Terra, da escritora Lucília Junqueira de Almeida Prado, e diversos temas são retratados: o mundo do café, a lavoura, os dramas familiares, os amores. A Festa da Lapa tem Cheiro da Terra, reafirma nossas raízes, vindos dos fundões, das fazendas, do povo que na voz de Lucília faz poesia: “E, sem olhar para trás, prossegue na sua fuga... na sua fuga sem alternativa de volta. E aquilo que sente não é receio de corpo, nem tristeza d’alma. Antes, um deleite... um deleite...”. Sobre a autora Lucília Junqueira de Almeida Prado. Uma vida interiorana dedicada à família e à literatura. Autora autodidata que morou a maior parte de sua vida na fazenda e começou a escrever somente aos 44 anos. O começo dessa história aconteceu em São Paulo. A escritora nasceu na capital, mas quando fez quatro anos, estourou a crise econômica mundial de 1929, fazendo com que o seu pai, advogado, fosse um dos tantos prejudicados pela situação econômica e social. Mudou-se com toda a família para uma fazenda herdada de seu avô, no Triângulo Mineiro. Aos noves anos, regressou a São Paulo para cursar o ginásio no antigo Colégio das Cônegas de Santo Agostinho, conhecido como “Des Oiseaux”. Lá, o professor de português profetizou que a então menina seria escritora. Casou-se aos 19 anos com um fazendeiro e voltou a morar no campo, só que dessa vez perto de Orlândia. Nesta fase, dedicou-se à vida familiar. Quando completou 44 anos, os seus cinco filhos já estavam morando na cidade para seguir os estudos. E então, nesse momento, começou a escrever. “Acho que a primeira função da mulher é ser mãe, fazendeira e esposa. Com os meus filhos estudando fora, eu havia cumprido o meu papel e poderia realizar o grande sonho da minha mocidade: ser escritora”, conta. Primeiro veio o livro O Rei do Mundo, ambientado na fazenda. Vencedor de prêmios, a história foi adotada como leitura em várias escolas. Foi por meio dessa experiência que começou a dialogar com os estudantes sobre sua narrativa. Em uma dessas prosas, no Colégio Otoniel Mota, em Ribeirão Preto, um dos alunos pediu para que escrevesse uma história que se passasse na cidade, perto de alguma rua. O pedido resultou na obra Uma Rua Como Aquela, livro vencedor do Prêmio Jabuti de Literatura Juvenil em 1971, hoje com mais de 70 edições. “Soube da conquista do Prêmio Jabuti por um telefonema. Quando vi um dos meus filhos, eu gritei: ‘Ganhei o Jabuti! Ganhei o Jabuti’. Então ele respondeu com a maior cara de pau do mundo: É macho ou fêmea?”, recorda a escritora se divertindo. De lá pra cá, novos livros foram escritos e, com eles, recebeu mais de oito prêmios, sendo o mais importante deles o “Pen Clube Internacional”, pelo conjunto de sua obra. Quando perdeu o marido, em 1997, mudou-se para Ribeirão Preto, já que os seus filhos já moravam e trabalhavam na cidade. Hoje em dia, mesmo longe da fazenda, continua avessa a telefone celular e computador. Escreve tudo a mão, do lado direito do caderno. O lado esquerdo é usado para fazer possíveis correções e enxertos. Para pesquisar, faz uso de enciclopédias. Terminado o livro, reescreve toda a história com as novas alterações em outro caderno e, só então, entrega a última versão para o seu escrivão transcrever para o computador. Depois de conquistar o público infantil e juvenil, acaba de lançar o livro adulto “A Esperança Tem Muitas Faces”, pela Editora Planeta, ambientado na época da Segunda Guerra Mundial. Atualmente, tem mais de uma dezena de romances adultos inéditos. “Não editei antes, pois fiquei muito conhecida como escritora de livros infantis”, revela. Para organizar sua obra, a escritora, por conta própria, está imprimindo toda a sua literatura, tanto os livros publicados, a maioria já esgotados, quanto os ainda não editados. “O objetivo é deixar pronto para os meus descendentes lerem”, explica.

Depois disso, irá se dedicar ao seu derradeiro livro. Nele, vai contar a história de vida que passou ao lado do marido. O livro já tem nome provisório: “Talvez se chame Histórias de um Casal”, diz a escritora ainda apaixonada.

SESC RIBEIRÃO PRETO LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: Balonário – O Balão do Imaginário REALIZAÇÃO: Cia Navega Jangada (São Paulo)

DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE. Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo 1 do Ensino Fundamental. Cair de balão em uma ilha deserta, descobrir a amizade entre homem e animal, lutar para poder comer, passar por terríveis tempestades, se apaixonar por uma borboleta e ainda rir de tudo isso... pode acontecer!!! O espetáculo Sinopse: Zé, Catita e mais dois amigos, aventureiros baloneiros, não se sabe quando nem onde, acabam indo parar em uma pequena ilha deserta, após uma forte corrente de vento que derruba o balão em que viajam. Sem saber o que fazer, Zé tenta se virar com o que possui: uma lona de balão, um cesto, um pente, um espelho, um rádio e muito bom humor. Descobre-se diante das adversidades a amizade e a lúdica paixão entre humanos e animais. Zé e Catita - boneco e manipuladora; rompem com a tradicional manipulação às escuras, estabelecendo uma nova relação boneco+manipulador, a qual chamamos personagem+cúmplice. Um dos focos do espetáculo é trabalhar a linguagem não verbal, motivo pelo qual a música passa a ter importância fundamental na encenação. Cerca de 20 instrumentos estão presentes nesta apresentação, entre eles violão, viola, flauta, xilofone, cavaquinho, acordeon, entre outros que são utilizados por dois músicos/atores. Trabalha-se tanto manipulação direta quanto a manipulação com varas. Com base na técnica do “bunraku”, a Cia propõe um desafio: ao invés de três pessoas manipularem um mesmo boneco, apenas uma pessoa executa esta ação.

SESC SANTOS LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: O causo do seqüestro do carbono REALIZAÇÃO: Teatro Widia

DURAÇÃO: 60 minutos

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE. Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo 2 do Ensino Fundamental. Sinopse: Seu Nilo, um nordestino que trabalha na terra é nomeado Embaixador do Meio Ambiente pela ONU, com seu jeito humilde e engraçado ele sai mundo afora dando palestras sobre o seqüestro do carbono, desperdício de água, acúmulo de lixo, respeito ao próximo, cidadania e política internacional sobre o meio ambiente. Ele conta os causos, canta músicas da cultura popular brasileira e toca instrumentos musicais. Os principais temas abordados na peça são relacionados à Saúde do nosso Planeta, demonstrando que a preservação ambiental influencia também no bem estar individual e coletivo. Comunicação, Arte e Meio Ambiente Em função dos problemas atualmente presentes no Planeta, temas como Meio Ambiente, Saúde e Bem Estar coletivo, são assuntos que vêem sendo discutidos e estudados tendo como objetivo a transformação social e ambiental. Nos dias de hoje, muitas ferramentas são utilizadas para estabelecer uma comunicação rápida e pulverizada (de massa), como a internet, as televisões e os jornais. A arte em seu conceito de conscientização e questionamento vem ao encontro das necessidades do mundo atual, através de sua comunicação irreverente, direta e pessoal, causando uma sensibilização mais eficaz em função de trabalhar a comunicação “de ser humano para ser humano”.

SESC SÃO JOSÉ DO RIO PRETO LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: O comecim das coisas REALIZAÇÃO: La Cascata Cia Comica

DURAÇÃO: 50 min

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE. Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA.

Sinopse: O espetáculo teatral ‘O Comecim das Coisas’ conta a história da criação do mundo e a relação entre Deus e o homem, representada por quatro contadores de histórias. Inspirada no livro Gênesis e na cultura popular do Vale do Paraíba, a peça reconta o mito universal utilizando elementos regionais. Partindo da hipótese de que as primeiras montanhas do mundo formaram o Vale do Paraíba, e o primeiro rio, “fruto da lágrima divina” foi o Paraíba do Sul, Deus se inspirou na beleza de suas primeiras obras do Vale para dar vida ao homem, a mais especial de suas criaturas. Deus, Adão, Eva e a Serpente são os personagens que figuram essa conhecida história sobre a criação do mundo. Com isso a peça aborda temas essenciais, comum à condição humana em qualquer lugar do tempo e do espaço.

SESC SÃO CARLOS LINGUAGEM: Teatro

ESPETÁCULO: A lua e o poeta

REALIZAÇÃO: Cia da Casa Amarela

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE. Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo 2 do Ensino Fundamental.

“Só mistério nos faz viver. Só o mistério...”

Sinopse: Esse é o espírito da obra lorquiana, aqui apresentado em “A LUA E O POETA”. Sua essência granadina, sua alma andaluza, sua poesia telúrica. Seus medos, seu fascínio pela Lua e sua ternura infantil. O homem. O poeta. A alma.

Em “A LUA E O POETA”, Garcia Lorca (Carlinhos Rodrigues) chega ao Jardim de Carmen no último dia de

vida, sabendo que era perseguido pelo governo de Franco. Como refúgio final, encontra-se sozinho no

local e revive seus sonhos e ideais, reencontrando-se com a criança (Drika Vieira) que existe dentro dele.

Com muita sensibilidade, “A LUA E O POETA” fala do quanto sonhamos, idealizamos, desejamos e

buscamos em vida e o quanto tudo isso pode nos transformar em alguém feliz, realizado e, acima de tudo,

livre. Em “A LUA E O POETA”, Lorca representa todos nós que imaginamos: um mundo de verdade, sonhos

e beleza.

A laranjeira seca representa o homem sem frutos. “Lenhador, corta-me a raiz. É triste viver sem laranjas”

Também representa a solidão, a verdade crua e a semente plantada. O jardim representa nosso universo

interior, único e misterioso que guarda emoções, sentimentos e sonhos. O objetivo de “A Lua e O Poeta” é estabelecer uma reflexão em torno da vida e obra do poeta Federico García Lorca, no momento crucial de sua vida: a noite anterior à sua prisão e conseqüente execução. A encenação privilegia o lúdico e o mistério de sua obra, numa atmosfera ao mesmo tempo andaluza e surrealista, presentes em toda sua criação. E revela o profundo mergulho à sua essência, através de sua alma feminina e infantil, representada no espetáculo pela menina que brinca no Jardim de Carmen, local preferido do poeta para fugir do mundo, longe dos olhares curiosos, único lugar de Granada em que ele se sentia bem. Apesar da temática trágica – típica do poeta – o espetáculo se desenvolve num crescente que envolve jogos de criança, música, dança e poesias, tudo inspirado na vida e nos próprios poemas e peças lorquianas, destinadas à juventude, utilizando-se de elementos essenciais da obra de García Lorca. As músicas compostas exclusivamente para o espetáculo criam o clímax necessário, obedecendo o fluxo da criação da própria peça, já que todo a encenação nasce e é desenvolvida através de improvisações do grupo, com presença dos músicos, técnico e coreógrafo. O objetivo especial de “A Lua e O Poeta” é levar às crianças e jovens a poesia de um autor que tão claramente e fortemente influenciou a juventude espanhola, a ponto de ser considerado um perigo pelo governo de Franco. Embora as questões políticas não sejam expostas diretamente na encenação, estão nas entrelinhas da busca por um mundo melhor, mais lúdico, poético e sonhador. Não buscamos o óbvio quando se pensa em Lorca, ou seja, não haverá ciganos, tecidos, tendas, etc. A presença da dança e do flamenco servem para ambientar o espetáculo que utilizará desses elementos como pretexto para criar o jogo dramático entre a menina e o poeta que se tornam amigos e se reconhecem como uma pessoa só. A laranjeira seca faz menção ao surrealismo tão presente na poética lorquiana e inspirada em Salvador Dali – amigo íntimo do poeta. A obra de Lorca tem cheiro de flor-de-laranjeira e a laranjeira seca está sem

frutos, sem folhas, sem flores, ou seja, estéril. Nesse momento crucial da vida do autor, é assim que está Granada, a Espanha, o povo que perde uma de suas maiores personalidades, em todos os tempos.

SESC SÃO JOSÉ DOS CAMPOS LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: Violão, Viola e Outras Cordas DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE. Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo 2 do Ensino Fundamental. Um espetáculo show onde a música conduz a história numa viagem pelo universo caipira com suas histórias fantásticas, lendas e simpatias através do teatro de sombras. As imagens do campo inspiradas na obra do pintor Almeida Junior produzem um ambiente mágico e lúdico. Sinopse: Fruto de uma pesquisa sobre a vida das pessoas no interior de São Paulo, especialmente os violeiros da região do Vale do Paraíba. A peça traduz em imagens a vida nas pequenas cidades; a figura do violeiro, os personagens destas cidades, suas histórias, lendas, brincadeiras de crianças e simpatias. A peça trabalha com os sentidos da audição e visão aonde o público irá descobrir o instigante e extraordinário mundo das sombras.

SESC TAUBATÉ LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: Casa de tijolos REALIZAÇÃO: Cia. Hiato de teatro

DURAÇÃO: 55 minutos

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE. Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo 1 e 2 do Ensino Fundamental Sinopse: O espetáculo mistura brincadeira, a narração e a interação com o público para recontar a fábula Os Três Porquinhos. Tudo começa quando os dois irmãos mais novos chegam à casa de tijolos para pedir abrigo após o Lobo ter derrubado suas casas. É então que, juntos, crianças e porcos elaboram um plano para espantar o lobo que se aproxima, enfrentar seus medos e descobrir a importância dos combinados e da cooperação. A Casa de Tijolos é um espetáculo infantil que tem como base de sua encenação jogos, brincadeiras e improvisação para criar junto com o público esse grande jogo de faz de conta.

O conto dos Três Porquinhos vem das tradições de rodas de fogueira. E é assim que o espetáculo começa; como uma roda em que a história vai se materializando na frente do espectador. Cenário e figurino vão surgindo conforme a história é contada. Constrói-se, então, esse mundo simbólico. Um espaço relacional para a ação inventiva. Nesta história o lobo nunca aparece. Ele é uma ameaça iminente e a sua possível chegada a qualquer momento transforma o público em atores. E todos têm que formar um plano junto, para defender A Casa de Tijolos desse possível invasor.

SESC TAUBATÉ LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: Cindi Hip Hop REALIZAÇÃO: Núcleo Bartolomeu de Depoimentos DURAÇÃO: 60 minutos

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE. Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA. Cindi Hip Hop - pequena ópera rap Sinopse: “Cinderela” é um dos contos de fadas mais populares de todos os tempos. Existem cerca de três mil versões desta fábula em diversos países, tais como China, Eslovênia, Inglaterra e Brasil. Mas quem são as “Cinderelas” nos dias de hoje? Partindo deste arquétipo e da história original, foi criada uma fábula contemporânea para falar de questões relevantes aos jovens do nosso país que, apesar de toda adversidade e obstáculos, não desistem nunca de seus sonhos. Vontade versus oportunidade, a diferença de classes, as relações com a família, trabalho, amor, conhecimento e cultura, o preconceito, a má distribuição de renda, a reflexão sobre as possíveis saídas diante de um projeto de vida massacrado por um pensamento excludente. Cinderelas do cotidiano: quatro histórias paralelas que transportam personagens como a “madrasta” ou a “fada-madrinha” para os dias de hoje. Quem são essas figuras que representam o impedimento ou o “toque essencial” para o momento de virada desses jovens nesse tempo em que vivemos? Em um formato inédito baseado numa “ópera rap”, o espetáculo traz atores-mcs (representantes da junção teatro e hip hop) que através da música, de coreografias e da contracena com o vídeo contam a história desses jovens urbanos e seus conflitos em busca de suas identidades Cindi Hip Hop tem como público alvo adolescentes e jovens de 12 a 18 anos, professores e educadores dos ensinos fundamental e médio. A linguagem utilizada é direta. Os diálogos são reais, concretos, sem abandonar a poesia, mas ao mesmo tempo trazendo verossimilhança às questões cruciais que permeiam o cotidiano da juventude brasileira. Temas que por aproximação ou oposição trazem uma reflexão ao espectador. Questões que são ponto de partida para outras, que se desdobram no espetáculo levando o público a procurar respostas para perguntas: Quem sou eu? Que tempo é esse que me toca viver?

SESC – CAPITAL

SETEMBRO 2010

SESC CONSOLAÇÃO LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: O bobo do rei REALIZAÇÃO: Companhia Vagalum Tum Tum

DURAÇÃO: 60 minutos

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE . Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo 1 do Ensino Fundamental.

O ator e diretor Angelo Brandini, dos Doutores da Alegria, mostrou ousadia há três anos ao adaptar para as crianças ‘Otelo’, uma das famosas tragédias de Shakespeare. ‘Othelito’, que misturava a linguagem de palhaço de sua Cia. Vagalum Tum Tum a alguns elementos da commedia dell’arte, foi um sucesso. Agora, Brandini e grupo voltam a investir no universo trágico do bardo inglês (e aliviá-lo) em 'O Bobo do Rei', baseada em ‘Rei Lear’. O resultado é hilariante.

Sinopse: Livremente inspirado em Rei Lear, de William Shakespeare (1554-1616), O Bobo do Rei conta a história de um rei que, cansado de tanta responsabilidade, decide dividir seu lindo reino entre as três filhas.

No centro da narrativa, um monarca entediado (o ator Davi Taiu) decide dividir o reino entre as três filhas. Ganhará mais terras aquela que lhe demonstrar mais afeto e gratidão. Tímida, a caçula Cordélia (Tereza Gontijo) não consegue expressar os sentimentos, fica sem nada e acaba expulsa. Suas ambiciosas irmãs mais velhas, Regane e Goneril (os divertidos Anderson Spada e Val Pires), fingem carinho, mas, assim que conquistam o poder, abandonam o pai. Para animá-lo, Cordélia se disfarça de bobo da corte e passa a lhe fazer companhia. Toda a trama, embalada por músicas e efeitos sonoros de Erickson Almeida, é perpassada por cenas bem-humoradas, como a da dancinha das irmãs malignas ou a dos puxa-sacos do rei, representados por bonecos. E o melhor: não sobra nem um pingo de tragédia.

SESC CONSOLAÇÃO LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: A revolução dos bichos REALIZAÇÃO: Cia.Fractal

DURAÇÃO: 60 minutos

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE. Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo 2 do Ensino Fundamental Sinopse: A Revolução dos Bichos de George Orwell - Adaptação de Peter Hall. Ganhou o “14º Festival Cultura Inglesa”. Os animais de uma fazenda se revoltam contra o trabalho excessivo e o tratamento tirânico que recebem. Inspirados pelo sonho de um velho porco, o animal mais inteligente do lugar, os bichos, fazem a revolução e assumem a fazenda. Publicada em 1945, “A Revolução dos Bichos” foi imediatamente interpretada como uma fábula satírica sobre os descaminhos da Revolução Russa, chegando a ter sido utilizada pela propaganda anticomunista, que deturpava o objetivo do autor que, na verdade estava se manifestando contra o totalitarismo em qualquer regime de governo. Mais do que nunca esta pequena obra-prima da ficção inglesa parece falar aos nossos dias, quando a concentração de poder e de riquezas, a manipulação da informação e as desigualdades sociais parecem atingir um ápice histórico.

SESC CARMO LINGUAGEM: Teatro/Narração de histórias ESPETÁCULO: O rouxinol e a rosa REALIZAÇÃO: Prana Teatro de Animação

DURAÇÃO: 60 minutos

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo 1. Sinopse: Contação de Histórias Apresenta o universo mágico das histórias infantis, serão apresentadas as histórias de fadas de Oscar Wilde, que se revelam eternas e sempre atuais, repletas de lirismo e poética. O Rouxinol e a Rosa Na Literatura Universal, os contos de fadas são, sem dúvida, as histórias mais populares. Mexem com o imaginário de crianças e adultos e nos transformam em parceiros de heróis, princesas e de seres mágicos. Ainda que os personagens estejam travestidos em animais, eles tratam de sentimentos como egoísmo, amor, generosidade e avareza, vivenciam as pequenas e as grandes misérias inerentes à nossa espécie e, ainda, aquelas provocadas pelas nossas próprias ações. Essas histórias possibilitam a elaboração de perdas, conflitos, situações difíceis; fazem refletir sobre os comportamentos e atitudes morais e éticas. Em O Rouxinol e a Rosa, Oscar Wilde narra a história de um de um jovem estudante apaixonado por uma moça que promete dançar com ele se ela ganhar rosas vermelhas. No jardim, não há rosas vermelhas, só brancas e amarelas. Um pequeno rouxinol, em nome do amor, resolve ajudar o rapaz e sai em busca de uma rosa vermelha.

SESC INTERLAGOS LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: Cachorro morto REALIZAÇÃO: Cia. Hiato

DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos da 7ª. e 8ª. série (Tarde) e do Ensino Médio e EJA. Sinopse: Bruno sabe de cor todos os países do mundo e suas capitais, assim como os números primos até 7.507. Luciana gosta do estado de Massachussets, mas não entende nada de relações humanas. Thiago e Maria Amélia adoram listas, padrões e verdades absolutas. Aline odeia o amarelo e o marrom e, acima de tudo, odeia ser tocada por alguém. Todos esses atores mergulham na ficção para emprestar seus corpos e emoções a uma outra vida e, ao confundir realidade e ficção, nos contam a história de um portador da Síndrome de Asperger. Criado entre professores especializados e pais que definitivamente não sabem lidar com suas necessidades especiais, o protagonista da peça nunca vai muito além de seu próprio mundo, não consegue mentir nem entende metáforas ou piadas. É também incapaz de interpretar a simples expressão facial de qualquer pessoa. O próprio personagem define seu cérebro como um computador com grande memória fotográfica, capaz de resolver complicadas equações matemáticas, mas com nenhuma habilidade para lidar com emoções ou pessoas. Um dia, esses cinco atores encontram o cachorro da vizinha morto no jardim. São acusados de assassinato e presos. Depois de uma noite na cadeia, decidem descobrir quem matou o animal, montando “uma peça de mistério e assassinato”. A contradição entre seus problemas de comunicação e a metalinguagem proposta cria um jogo cênico lúdico, em que o mergulho na matemática é um caminho para que se descubra muito mais do que se procurava.

SESC IPIRANGA LINGUAGEM: Dança ESPETÁCULO: Oras Bolas REALIZAÇÃO: Cia Noz de Teatro

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo 1. Sinopse: ‘Oras Bolas’ é um espetáculo que envolve as técnicas de dança, música, artes plásticas e animação de objetos que se transformam em bonecos à medida que são manipulados pelos atores. No universo de bolas de todos os tipos: animadas, como figurinos, em luz negra brilhando e dançando, dois personagens, Menino Quadradinho e Menina Triângulo, passeiam evidenciando as diferenças e estabelecendo contatos. O menino brinca apenas com sua caixa, aludindo a uma fase na qual a criança brinca somente consigo mesma. No decorrer do espetáculo ele começa a interagir com formas redondas,

de forma lúdica, dançando e se divertindo com bolas que flutuam no ar, até chegar o momento em que sai de vez do pensamento egocêntrico, e brinca com outras formas geométricas. Através de experiências lúdicas com bolas descobriu-se a essência desta forma no ser humano e no planeta. O universo redondo, formas geométricas, brinquedos, baldes e balaios transformam-se em personagens inusitados dando origem a histórias (scrats). A trilha sonora mistura diálogos relâmpagos, músicas cantadas ao vivo e outras compostas especialmente para a encenação.

SESC IPIRANGA

Linguagem: Teatro Espetáculo: Cachorro Morto Realização: Cia. Hiato CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo 2, Ensino Médio e EJA. Sinopse: O espetáculo teatral Cachorro Morto conta a história de um autista que sabe tudo sobre matemática e quase nada sobre seres humanos. Ao multiplicar esse protagonista pelos corpos dos cinco atores, a cena cria uma narrativa envolvente que não se limita a fronteiras de qualquer natureza. Através de jogos matemáticos, a peça questiona nossa forma de pensar e nossa incansável compulsão por “entender”. Como se estivéssemos dentro da cabeça do protagonista, fragmentado em cinco versões, somos levados a acompanhar as metamorfoses dos atores por um mundo de construções impossíveis, explorações do infinito, padrões e fórmulas matemáticas.

O ponto de partida para a criação do espetáculo “Cachorro Morto” foi à relação entre a matemática e outras formas de comportamento e cognição. Este é o espetáculo fundador de um grupo interessado em investigar diferentes formas de comportamento, pensamento, compreensão e sensação do mundo como matéria-prima artística. O artista gráfico holandês M.C. Escher serve de inspiração para todo o espetáculo. Seu preenchimento regular dos planos, modelos geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente em outras formas que são a matéria-prima para os jogos corporais dos atores entre si, com o espaço e com o público. Os impressionantes efeitos de ilusões de ótica de Escher, com notável qualidade técnica e estética, repetem-se em elementos da cena, seja nos gestos repetidos pelos atores ou na construção do cenário. A cena estrutura-se, essencialmente, sobre o corpo dos atores e em sua interação com animações digitais. São eles que, chamados por seus próprios nomes, sem nunca saírem de cena e transformados em diferentes personagens, multiplicam as imagens de um portador de Asperger, desenham um caleidoscópio de emoções e, através do suporte multimídia, modificam nosso olhar. As animações A projeção de animações no chão do espaço cênico colabora para a criação de um universo lúdico, em que muitos números e fórmulas interagem com os atores; geometrias e fórmulas surgem e preenchem os lugares abstratos do espetáculo. Números formam um cachorro morto no chão ou desenham uma chuva de algarismos, ou ainda concretizam as experiências narradas pelos atores.

SESC OSASCO Local: SESC Osasco, Av. Sport Club Corinthians Paulista, 1300, Jardim das Flores, Osasco. LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: Bonecos Urbanos REALIZAÇÃO: Cia. Bonecos Urbanos

DURAÇÃO: 55 minutos Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo 1 do Ensino Fundamental Sinopse: Espetáculo repleto de personagens impregnados de vida e de humor, com tipos extraídos do dia-a-dia de todos nós, levando o público a ingressar instantaneamente neste universo de magia. Desde o primeiro movimento, o público se envolve com o espetáculo de forma tão espontânea, que nem percebe que também está fazendo teatro. A trilha sonora varia de ritmos modernos até o lirismo das marchas circenses. Com a Cia. Bonecos Urbanos.

SESC OSASCO Local: SESC Osasco, Av. Sport Club Corinthians Paulista, 1300, Jardim das Flores, Osasco. LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: O comecim das coisas REALIZAÇÃO: La Cascata Cia. Cômica

DURAÇÃO: 50 minutos Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo 1 do Ensino Fundamental. Sinopse: Inspirada no livro Gênesis e na cultura popular do Vale do Paraíba, a peça reconta o mito universal utilizando elementos regionais, partindo da hipótese de que as primeiras montanhas do mundo formaram o Vale do Paraíba.

SESC POMPEIA LINGUAGEM: Leitura Dramática/Literatura ESPETÁCULO: Projeto Contos Brasileiros DURAÇÃO: 1h30 CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA.

Sinopse: Atores paulistas de teatro são convidados a lerem contos previamente selecionados da literatura brasileira. Após as leituras, um pesquisador ou professor fala ao público sobre os autores e contos escolhidos, apresentando o contexto onde as obras foram criadas e realçando traços da escrita em questão. Nesta edição o pesquisador que fará a mediação é o também escritor João Luiz Carrascoza. Os atores são Susan Damasceno e Donizete Mazonas.

Programação – edição de setembro

1- Conto: Osmo (extraído das coletâneas “Fluxo, Floema” e “Ficções”, de Hilda Hilst) – leitura por Donizete Mazonas sobre a autora Hilda Hilst nasceu em Jaú, interior de São Paulo em 1930 e faleceu em Campinas, em 2004, Hilda Hilst é reconhecida, quase pela unanimidade da crítica brasileira, como uma das nossas principais autoras. Segundo o crítico Anatol Rosenfeld, “Hilda pertence ao raro grupo de artistas que conseguiu qualidade excepcional em todos os gêneros literários que se propôs - poesia, teatro e ficção”. E é no conto, na narrativa curta, que a autora constrói alguns de seus personagens mais intrigantes, com uma economia de conflitos internos que parece superar qualquer dinâmica ativa, externa. No ato de narrar suas aventuras ou quando destrincham as questões que os inquietam é que se tornam vividamente humanos; é na linguagem que eles encontram um lugar para ser. “quem se adentrar por essa magia lúcida, no entanto, terá uma visão completamente inédita do relato em prosa. cronologicamente depois de guimarães rosa mas com igual audácia de empreendimento, Hilda Hilst arma um espelho polifacetado, prismático, da nossa condição sobre a terra. ela não se detém diante do excremento, do assassínio, do acoplamento com animais, das amarras do sentimentalismo nem da moral para pesquisar, freneticamente, a casca que recobre a ferida de se ser. não promete ao final conciliações com uma divindade bárbara, a exigir sacrifícios inumanos para nunca ser compreendida, apenas esboçada no oco, no vazio, no informe.” Léo Gilson Ribeiro, 1977 – prefácio para primeira edição de “ficções” “o espanto diante da criação de Hilda Hilst crescerá à medida que as gerações futuras consigam apreender a grandeza imune ao efêmero desta vivência escrita, deste arame esticado sobre o abismo da prosa resplandecente deste maior escritor vivo em língua portuguesa.” Léo Gilson Ribeiro, 1977 – prefácio para primeira edição de “ficções” sobre o conto Em Osmo, o narrador-personagem nomeia o conto, e confessa (sua versão) sobre sua história. Ao longo da narrativa nos fornece elementos de sua personalidade e trajetória, nos fazendo cúmplices do que conta. Filho único, compreende-se que de mãe solteira, quando criança ele é deixado em casa sozinho às noites, quando sua mãe sai com amigos para dançar. Este parece ser um importante dado biográfico do narrador, dado que dá ênfase ao relato desta peculiaridade de sua infância. Já adulto, no tempo em que conta, ele é bem sucedido nos negócios e tem hábitos de leituras metafísicas, gosta muito de pensar em Deus. Mas o Osmo é também um serial killer, que confessa 3 crimes durante a narrativa. Suas vítimas são recorrentes: mulheres com quem se envolve, e que o convidam para dançar. Como numa seqüência tática, ele recusa o convite, a princípio, mas depois cede à insistência, e dança com elas, para depois matá-las, no que chama “grande ato”. Osmo é um conto confessional onde um assassino frio assume a narração para oferecer sua versão sobre

os fatos, sem remorso ou qualquer outro tipo de sentimento em relação às vítimas. Ele não faz nenhum tipo de defesa em causa própria, sequer. Nos conta de maneira quase neutra o que o move em direção ao crime, indefinidamente praticado, e impunemente. 2- Conto: O Destino Desfolhou (extraído da coletânea “Os Dragões não conhecem o Paraíso”, de Caio Fernando Abreu). leitura por Susan Damasceno sobre o autor

Caio Fernando Abreu foi contista, romancista, dramaturgo e jornalista. Publicou seu primeiro conto, O Príncipe Sapo, na revista Cláudia, em 1963. A partir de 1964 cursou Letras e Arte Dramática na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mas abandona ambos os cursos para dedicar-ser ao jornalismo. Transferiu-se para São Paulo em 1968, após ser selecionado, em concurso nacional, para compor a primeira redação da revista Veja. No ano seguinte, perseguido pela ditadura militar, refugia-se na chácara da escritora Hilda Hilst (1930 - 2004), em Campinas, São Paulo. A partir daí passa a levar uma vida errante no Brasil e no exterior. Fascinado pelo contracultura, viaja pela Europa de mochila nas costas, vive em comunidade, lava pratos em Estocolmo, e considera a possibilidade de viver de artesanato em uma praça de Ipanema. Na década de 1980, escreve para algumas revistas e torna-se editor do semanário Leia Livros. Em 1990, vai a Londres, lançar a tradução inglesa de Os Dragões Não Conhecem o Paraíso. Vai para a França, em 1994, a convite da Maison des Écrivains Étrangers et des Traducteurs de Saint Nazaire, onde escreve a novela Bien Loin de Marienbad. Em setembro do mesmo ano escreve em sua coluna semanal, no jornal O Estado de S. Paulo, uma série de três cartas denominadas Cartas para Além do Muro, onde declara ser portador do vírus HIV. Faleceu, em decorrência de complicações da AIDS em 1996.

Sobre o Conto Em “O destino desfolhou”, um homem recorda a sua paixão, quando menino, por Beatriz, garota um pouco mais velha. Depois de saber que ela tem uma doença mortal, ele, amando-a em silêncio, é movido pela urgência e a pede em namoro. Mas Beatriz só o deseja como amigo. E, consciente da brevidade de sua vida, lança-se a relacionamentos fugazes, entregando-se a todos os meninos da pequena cidade onde vivem, menos a esse garoto que se declarou a ela e, seguindo, depois, para a cidade grande. A história, não-linear, é construída em fragmentos, como pétalas de uma flor, e só as conheceremos, uma a uma, à medida que avançamos na leitura. No início do conto, o personagem é menino, mas, enquanto vai se recordando dos fatos, amadurece, torna-se jovem e nos mostra o lento desfolhar de seu amor, até o cair da última pétala com uma notícia que chega sobre sua amada.

SESC POMPEIA LINGUAGEM: Teatro/ Narração de histórias ESPETÁCULO: Projeto “De quem é essa história?” – Edição Cecília Meireles REALIZAÇÃO: Cia. Polichinelo

DURAÇÃO: 50 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo 1 do Ensino Fundamental.

Sinopse: A cada edição a vida e obras de um escritor da literatura para crianças serão apresentadas ao público infantil, por meio de narrações de histórias, com bonecos animados. São escritores brasileiros, pioneiros na arte de escrever para o público infantil. Trata-se de um projeto que visa estimular o gosto e criar o hábito da leitura. Entre os escritores, estão: Monteiro Lobato e suas encantadoras personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo; Cecília Meireles, e seus belos poemas de Ou Isto ou Aquilo; e Maria Clara Machado e as divertidas personagens de seu teatro, Pluft, o Fantasminha e O Cavalinho Azul. Este projeto nasceu no SESC Araraquara, em 2007, e ganhará algumas edições em São Paulo, no SESC Pompéia, em 2010. Ou Isto ou Aquilo A Cia Polichinelo apresenta poemas de Cecília Meireles, dos mais belos e clássicos da poesia infantil brasileira, promovendo uma viagem, recheada de imagens sutis e delicadas, à casa da avó, aos jogos e brinquedos, ao mundo dos animais e das flores. Nesses poemas, tudo ganha vida... E podemos nos emocionar com a menina que quer ser bailarina, nos divertir com as garotas Arabela e sua flor amarela, Carolina e Maria, ou ainda visitarmos a chácara de Chico Bolacha.

Cecília Meireles Escritora fluminense. Uma das maiores poetisas da língua portuguesa, autora do Romanceiro da Inconfidência, de 1953. Também organizou a primeira biblioteca infantil brasileira, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, em 1937. Autora dos seguintes livros infantojuvenis: Criança, Meu Amor, de 1924; A Festa das Letras, de 1937 e em co-autoria com Josué de Castro; o clássico Ou Isto ou Aquilo, de 1964 (ano em que ela morreu). Postumamente foi publicado O Menino Atrasado, em 1966; e Poesias: ou Isto ou Aquilo & Inéditos, em 1969. Seus poemas infantis não ficam restritos a esse público, permitindo diferentes níveis de leitura. Os adultos muito se divertem.

SESC SANTANA LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: Espoleta REALIZAÇÃO: Banda Mirim

DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo 1 e 2 do Ensino Fundamental. Sinopse: Espoleta. Escrito por Marcelo Romagnoli especialmente para o grupo, com músicas originais de Tata Fernandes e Banda Mirim – e com um samba inédito de Zeca Baleiro – o espetáculo promove o encontro da cultura popular com o ambiente erudito da Ópera. São onze atores-músicos que não saem de cena, cantando e tocando ao vivo violão, piano, percussão, instrumentos de sopro, sanfona, baixo acústico, gaita, panelas e outros. Com Espoleta a Banda Mirim quer mergulhar ainda mais no teatro musical e apresentar às crianças e

jovens um jeito brasileiro de criar e, principalmente, de misturar. Misturar o popular, o melodrama tosco das encenações perdidas pelo interior do Brasil, com o ambiente estereotipado e rígido da ópera; misturar as influências italianas com as tupiniquins. O texto conta as confusões de Espoleta, um criado esperto que vive fazendo tramóias e armando encontros, interpretado pela atriz Cláudia Missura. Seu patrão é um Barão desafinado que vive com sua família num velho castelo. Ele sonha ser cantor de ópera e quem trabalha duro para ensinar o gordinho a cantar é a filha da cozinheira. É véspera da Lua de São Pastelão e a tradição manda comer porpeta de peru. Espoleta é incumbido de comprar um peru na feira, mas acaba gastando as moedas num circo-teatro da Família Solemar. A família Solemar viaja pelo mundo apresentando seu melodrama pobre de rua. Duas velhas e um jovem cheio de vida são comandados pelo sambista negro Palovino, interpretado pelo cantor Rubi. Espoleta convida os artistas para o castelo. A paixão do moço do circo pela filha da cozinheira e o encontro entre estes dois mundos – a ópera e o popular – movem a trama. Cultura Popular e Ópera O circo-teatro interessa ao grupo por que é uma arte popular nacional. Vem cheio de referências musicais e estéticas que o inspira, como as dramáticas interpretações de canções de infortúnio, à moda de Vicente Celestino. A Família Solemar, na peça, é uma companhia de atores viajantes que apresenta o drama “A escrupulosa Meire”, tentando arrecadar uns trocados e alguma comida com seu circo-teatro. Seu diretor é o apaixonado sambista Palovino Solemar, herói incansável que preserva com sua família a tradição mambembe. O circo-teatro é o símbolo de uma arte que resiste e cujo principal combustível é a paixão. Seu exagero dramático, a pobreza e a fome, tudo é a ópera da rua, impulsiva, brasileira. O texto do espetáculo foi escrito a partir de um roteiro básico, como nas apresentações de Commedia Dell`Arte que existiam na Idade Média. Entretanto, a encenação não segue os modos da Commedia Dell`Arte de criar, ou seja, a cena não é improvisada. A dramaturgia é completa. A Comédia Dell'Arte é uma forma teatral italiana e única no mundo. É baseada na improvisação e no uso de máscaras que representam alguns personagens fixos. Os tipos da commèdia dell´arte são tão reconhecíveis na Itália quanto no Brasil. O astuto Arlecchino, que inspira o personagem Espoleta, pode muito bem ser um malandro nordestino ou um esperto mineirinho. O Pantaleone, que é a sombra do Barão, pode se o coronel fazendeiro. Os enamorados, representados pelo casal apaixonado, povoam o imaginário popular mundial. Já a Ópera é esse gênero artístico que consiste num drama encenado com música. A possibilidade de brincar com o jogo música falada X música cantada é um dos campos de interesse desta encenação. O trabalho foi inserir suavemente melodias e ritmos nas falas do texto e várias camadas vocais são exploradas na estrutura sonora, na representação e na direção musical. Interessou ao grupo, sobretudo, a ópera italiana, com seus matizes exagerados. O compositor Giacomo Puccini e sua elevada carga sentimental é o campo de referência do grupo, principalmente com a TOSCA. Com direção de Marcelo Romagnoli, cenários de Marisa Bentivegna e figurinos de Marina Reis, Espoleta promete diversão de qualidade para crianças e adultos. SINOPSE Musical da Banda Mirim sobre o amor e a arte. O texto conta as confusões do criado Espoleta, que promete ao desafinado patrão uma ópera em seu castelo. Mas, para economizar algumas moedas, contrata uma companhia de circo-teatro para a apresentação. O espetáculo brinca com a mistura entre o popular e o erudito.

SESC SANTO ANDRÉ LINGUAGEM: Teatro/Dança ESPETÁCULO: Pelos Ares REALIZAÇÃO: Cia. Provisório Definitivo

DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo 1 e 2 do Ensino Fundamental. Sinopse: PELOS ARES é a história de um menino que, ao realizar um sonho, se vê envolvido em situações que o fazem refletir sobre as conseqüências de seus atos. Em suas aventuras, valores como respeito ao próximo e à família e a descoberta de sentimentos, são abordados com profunda delicadeza e sensibilidade. Por se tratar de transposição de literatura para o teatro, privilegia-se a narrativa, uma vez que o texto original traz elementos fantasiosos imprescindíveis para a encenação. Junta-se a isso, a utilização de signos MULTIMÍDIA – o vôo é representado por um recurso simples, relativo à imaginação. O menino fecha os olhos e o mundo voa nele. Ele é constituído da matéria das coisas que voam. O espaço voa nele, as casas voam nele, a mãe, os amigos, tudo voa nele. Uma projeção com diversas imagens banha o corpo e o espaço inicialmente, depois vai alcançando cada um daqueles que é tocado pela sensibilidade e pelo dom do menino, até que banha tudo e toma o espaço, esparramando o sonho, contagiando todos, inclusive o público. O palco, na forma de um imenso espaço vazio, pronto pra ser ocupado por toda sorte dos desejos dos personagens. A iluminação completa essa atmosfera que traz a lembrança de uma época de infância vivida com liberdade, nas ruas e quintais da vizinhança Nosso objetivo com este espetáculo é criar as condições para que tanto crianças quanto adultos, possam mergulhar num universo de representação lúdica e simbólica para, através da apreciação desse delicioso texto de Pedro Guilherme, poderem (re) compor parte de seus imaginários. SOBRE O AUTOR PEDRO GUILHERME Jovem dramaturgo, 29 anos, é o quarto texto escrito por ele para a Cia. Provisório-Definitivo. Seu primeiro texto, TODO BICHO TUDO PODE SENDO O BICHO QUE SE É recebeu indicação de Melhor Texto para o Prêmio Femsa Coca-Cola 2007. Seu segundo texto, FAMÍLIA DRAGÃO, outro infantil, estreou esse ano no SESC Sorocaba. GANGUE é um texto escrito para o público jovem, à espera de apoio financeiro para entrar em cartaz. Sempre com toques de humor e fantasia, seus textos dialogam com a sociedade de hoje. Atualmente terminou a primeira versão de PELOS ARES, escrito exclusivamente para o 14º Festival Cultura Inglesa. SOBRE A PESQUISA DA CIA. PROVISÓRIO-DEFINITIVO Após ler contos de Virginia Woolf, Oscar Wilde e Edgar Allan Poe, o grupo resolveu pesquisar escritores ingleses contemporâneos que se dedicam à literatura infantil. Foi quando nós nos deparamos com Sally Gardner. Começamos a ler A menor menina de todos os tempos. Devido ao encantamento por esse livro decidimos ler toda obra da sua coleção de “aventuras encantadas”. Os outros livros mágicos (chamados

assim mesmo) da autora são: A menina mais forte do mundo, O menino invisível, O menino dos números mágicos, O menino dos pés de ouro, além, claro, do título que inspirou nossa peça, O menino que sabia voar. Escolhemos o último como fonte de inspiração por ser, além de muito atual, um tema sensível que abre caminhos pra brincar com a imaginação das crianças e dos adultos. Além da reflexão em relação à diferença entre realidade e fantasia. SOBRE O ESPETÁCULO A magia tão presente no universo das histórias inglesas e universais para crianças é o traço marcante dessa história. Assim como a importância das diferenças para se ressaltar a individualidade. Essa última, uma característica fortíssima no livro da Sally e tema recorrente dos trabalhos da Cia. Provisório-Definitivo. Mas a isso, somamos a dificuldade humana de lidar com coisas extraordinárias ao entendimento, e com o processo de crescimento e mudanças que passamos ao longo da vida. E ao discutir como lidamos com essas dificuldades e como passamos por todas essas mudanças de uma maneira única, estranhamente, estamos discutindo sobre liberdade.

SESC SANTO ANDRÉ LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: Bate Papo REALIZAÇÃO: Cia Arthur Arnaldo

DURAÇÃO: 60 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é indicado para alunos do Ensino Médio e EJA. Sinopse: Descrito pela crítica Maria Lucia Candeias como “uma espécie de obra prima”, a peça, escrita pelo dramaturgo irlandês Enda Walsh para o National The Theatre de Londres em 2005, conta a história de seis adolescentes em salas de bate-papo na internet. Vagando pelas salas de bate bate-papo do Harry Potter e Britney Spears, os adolescentes encontram um alvo especial para exercício do bulling digital: um adolescente deprimido. Por meio do poder das palavras tenta convencer Jim cometer suicídio e transmiti-lo pela internet.

SESC SÃO CAETANO SESC SÃO CAETANO Local: Teatro Santos Dumont – Avenida Goiás 1111 – Centro – São Caetano do Sul Tel: 11 - 4223-8826 (SESC São Caetano) LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: O armário mágico REALIZAÇÃO: Cia. O grito

DURAÇÃO: 55 minutos

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo 1 do Ensino Fundamental. Sinopse: Indicado ao Prêmio Coca-Cola Femsa em três categorias: ator e revelação (atriz e autora), o espetáculo O Armário Mágico da Cia. O Grito estreou em janeiro de 2009 no Centro Cultural São Paulo, já passou por várias unidades do SESC São Paulo e participou do XVI Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente e da Festa Internacional de Teatro de Angra dos Reis/RJ. Dirigidos por Roberto Morettho, os atores Alessandro Hernandez (prêmio APCA de melhor ator no Teatro Infantil em 2005 pelo espetáculo Marujo o Caramujo e a Minhoca Tapioca) e Léia Rapozo interpretam duas crianças vizinhas que se conhecem de forma mágica e estabelecem um vínculo secreto, por intermédio do fantástico mundo da música. Depois de idas e vindas por meio de uma ligação misteriosa entre seus guarda-roupas, as crianças Malu e Tim aprendem a aceitar suas diferenças e suas personalidades. Depois de perder os cabelos em decorrência de um tratamento médico, a pequena Malu fica envergonhada e se recusa a sair de casa. Ao mesmo tempo, Tim, filho de artistas famosos, também se tranca em seu quarto: além de não conhecer ninguém na cidade, fala de um jeito engraçado e confunde as palavras, por ter passado sua infância de escola em escola, de País em País. Um dia, Malu ouve um barulho estranho em seu armário. Ao encostar sua orelha nele para ouvir melhor, é transportada magicamente para o guarda-roupa de Tim. A peça tem dramaturgia de Paula Chagas Autran, trilha sonora original do maestro Amalfi, com livre inspiração no livro Pula-Elástico, de Zoran Pongrasic. Sobre a cenografia O grande desafio cenográfico era resolver a questão da “viagem de armário”. Para isso, Silvana Marcondes (que assina também o figurino e os adereços) criou um armário de fundo duplo, que é manipulado pelos próprios atores. “Às vezes o armário está no quarto da Malu, outras no do Tim. Em alguns momentos, podemos ver os dois quartos. Além disso, propomos jogos para o armário, como forma de simbolizar outras coisas. Nós o transformamos em uma ambulância, em uma carroça de teatro medieval, em um camarim... São formas de brincar e estimular a imaginação das crianças”, explica Alessandro. Sobre o grupo Fundada em 2003, a Cia O GRITO foi criada no Departamento de Artes Cênicas da ECA-USP, a partir de um grupo de estudos sobre dramaturgia e encenação contemporânea com experimentações entre cena e texto. A companhia tem em seu histórico espetáculos como Poe, Edgar, Caça aos Ratos, A Terra Onde Nunca se Morre, Marujo o Caramujo e a Minhoca Tapioca e O Caso da Casa.

SESC VILA MARIANA LINGUAGEM: Teatro ESPETÁCULO: Assembléia dos bichos REALIZAÇÃO: Companhia de Atores Bendita Trupe

DURAÇÃO: 55 minutos CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo 1. Sinopse: Escrito por Claudia Vasconcellos, a peça aborda temas como ética, ecologia, cidadania e

solidariedade ao contar a história da Assembléia Anual dos Bichos, evento que reúne no Brasil espécies do mundo todo para discutir seus problemas. Apesar de ser rigorosamente proibida a entrada de gente, um ser humano disfarçado assistiu a reunião e pode agora relatar o que viu e ouviu. São intercaladas histórias relativas a diversos animais, as quais fazem referência a conhecidos contos de fadas, anedotas e fábulas. Release Assembléia dos Bichos é um espetáculo infantil recomendado para crianças de 3 a 12 anos, escrito pela premiada Claudia Vasconcellos, numa encenação de Johana Albuquerque com a Companhia de Atores Bendita Trupe, que aborda temas como ética, ecologia, cidadania e solidariedade ao contar a história da Assembléia Anual dos Bichos, evento que reúne no Brasil espécies do mundo todo para discutir seus problemas. Com muito humor são intercaladas histórias relativas a diversos animais, as quais fazem referência a conhecidos contos de fadas, anedotas, fábulas à moda de Esopo, tudo com um toque bem brasileiro. Assembléia dos Bichos é espetáculo recomendado pelo Estado de São Paulo e pela Vejinha, foi eleito melhor espetáculo infantil 2005 pela Folha de São Paulo, ganhou o Grande Prêmio da Crítica - APCA de 2005, e o prêmio de melhor atriz para Jacqueline Obrigon. Assembléia de Bichos ganhou 05 troféus do Prêmio Coca-Cola/Femsa 2005 (melhor espetáculo; melhor texto; melhor atriz; melhor ator e revelação de figurino). Assembléia dos Bichos estreou em São Paulo, no Teatro SESC Anchieta, e cumpriu uma temporada de enorme sucesso, de março a maio de 2005, com 3 apresentações inteiramente gratuitas por semana. Voltou em cartaz em junho no Teatro Folha, ficando em cartaz por dois meses aos fins de semana. De setembro a outubro, transferiu-se para o Teatro Alfa. Em 2006 fez curta temporada de 03 semanas no SESC Santana e voltou também para outra curta temporada no Teatro Alfa. Na seqüência, esteve em cartaz no Teatro Cultura Inglesa de Pinheiros, de março a maio, e realizou uma tournée pelos teatros do SESI em 10 cidades do interior de São Paulo, entre maio e julho, como também circulou nos CEUS da cidade de SP e participou do Projeto Coca- Cola leva ao Teatro. Em agosto fez temporada de um mês no Teatro do SESC Pompéia. Também realizou espetáculos no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília e encerrou o ano com duas apresentações beneficentes no Teatro Humboldt.

São Paulo Cia de Dança Teatro Alfa

Rua Bento de Andrade Filho, 722 – São Paulo – SP.

THEME AND VARIATIONS (1947) - TEMA E VARIAÇÕES Coreógrafo: George Balanchine (1904-1983) Música: Movimento final da Suíte nº3 para Orquestra em Sol Maior, Op. 55, de Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893) Figurinos: Tania Agra Remontagem: Ben Huys CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo 1, 2, EM e EJA. Balanchine evoca o período de florescimento da dança clássica com Theme and Variations. O movimento final da Suíte nº3 consiste em 12 variações. No início, 12 bailarinas e um casal principal apresentam os temas que serão retomados ao longo da coreografia. A obra exige muito dos intérpretes, pois como todas as obras de Balanchine, o vigor técnico, a leveza, a força, habilidade nos desequilíbrios e virtuosismo são necessários. No desenrolar da obra, o casal intercala sua participação com o corpo de baile e o trabalho termina com uma grande polonaise para 26 bailarinos. O trabalho, coreografado para a School of American Ballet (SAB), estreou em Nova York, em 1947.

As apresentações de Theme and Variations, um Ballet Balanchine®, são feitas mediante acordo com a The George Balanchine Trust e foram produzidas de acordo com os padrões do Balanchine Style® e Balanchine Technique®, estabelecidos e fornecidos pela Trust.

COREOGRAFIA George Balanchine nasceu na Rússia em 1904. Começou a estudar balé aos 10 anos na Escola de Dança de São Petersburgo. Formou-se em 1921 e integrou o balé do GATOB (nome pelo qual foi conhecidoa a companhia do Teatro Maryinski de 1919 a 1934; a partir de 1935, o balé passa a ser conhecido como Balé Kirov). Paralelamente à formação em dança, estudou no Conservatório de Música de Petrogrado. Estreou como coreógrafo em 1923 e no ano seguinte passou a integrar os Balés Russos (1909-1929), de Sergei de Diaghilev (1872-1929), onde dançou e, pouco depois, passou a coreografar. Em 1933, foi convidado por Lincoln Kirstein para criar uma identidade americana para o balé por meio de uma escola clássica nos Estados Unidos, a School of American Ballet, que daria origem ao New York City Ballet. Morreu em Nova York em 1983. MÚSICA

Pyotr Ilyich Tchaikovsky, primeiro compositor russo a dar ao balé sua plena dimensão orquestral, nasceu

em Votkinsk, na Rússia, em 1840. Foi aluno da Escola de Direito de São Petersburgo, mas logo abandonou

a carreira para dedicar-se à música, após ingressar no Conservatório de São Petersburgo em 1863, já com

23 anos. Seu grande esforço fez com que progredisse rapidamente nas aulas de composição, piano, flauta

e órgão e, em 1865, tornou-se professor da Sociedade Musical Russa de Moscou, onde se aproximou por

um tempo do nacionalista Grupo dos Cinco, do qual logo se afastaria por defender um cosmopolitismo que

unia elementos russos e estrangeiros. Compôs três das mais marcantes obras para balé de todos os

tempos: O Lago dos Cisnes (1877), A Bela Adormecida (1890) e O Quebra-Nozes (1892). Morreu aos 53

anos vítima de cólera, em 1893. Tchaikovsky estudou no Conservatório de São Petersburgo, onde

posteriormente Balanchine estudou piano para complementar seus estudos em dança. Ele é um dos mais

populares e influentes compositores românticos de todos os tempos. SECHS TÄNZE (1986) - SEIS DANÇAS Coreógrafo: Jirí Kylián Assistente de coreografia: Patrick Delcroix Música: Seis Danças Alemãs K 571, de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) Remontador: Patrick Delcroix Figurinos: Jirí Kylián Desenho de luz: Joop Caboort

Sechs Tänze (Seis Danças), de Kylián, é um trabalho que une dança e humor. A obra sintetiza os séculos XVIII e XIX de agitações sociais, guerras e revoluções que aconteceram desde a criação da peça pelo compositor austríaco, enquanto tece indiretamente a crítica do coreógrafo aos valores vigentes. Embora os bailarinos usem figurinos do século 18, o trabalho se classifica como uma leitura das imagens contemporâneas do mundo atual. Kylián compôs seis peças aparentemente sem sentido, e que, obviamente, ignoram suas conexões, porém são significantes face ao conturbado mundo contemporâneo.

COREOGRAFIA Jirí Kylián nasceu em Praga (República Tcheca), em 1947. Iniciou seus estudos em seu país natal. Aos 20 anos, ganhou uma bolsa de estudos para o Royal Ballet em Londres. Em 1968, foi contratado pelo Stuttgart Ballet sob a direção de John Cranko. Nessa companhia fez seus primeiros trabalhos como coreógrafo. Assume a direção artística do Nederlands Dans theatre, em 1976, e, com essa companhia, torna-se um dos maiores nomes da atualidade da dança, por seu estilo virtuoso e contemporâneo.