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ATA 19ª SESSÃO ORDINÁRIA 14ª LEGISLATURA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA Em 6 de abril de 2006 ANAIS E ATA DA DÉCIMA NONA SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA, DA DÉCIMA QUARTA LEGISLATURA, REALIZADA ÀS QUATORZE HORAS DO DIA SEIS DE ABRIL DOIS MIL E SEIS. Presidentes: GILBERTO PENIDO GERALDO CELESTINO Secretário: VADINHO MOREIRA Vereadores presentes: Adilson Valente, Adriana, Alan Neto, Alencar, Armando Gomes de Matos, Dr. Ricardo Rui, Dudu, Edmilson Americano, Edson Antonio Albertão, Edson David, Eraldo Souza, Francisco Barros, Francisco Bodão, Geraldo Celestino, Gilberto Penido, Gileno, Jonas Dias, José Carlos Dalan, José Luiz Ferreira Guimarães, Luiza Cordeiro, Marcelo Albuquerque, Nando Menezes, Nelson Ferreira Alvim, Paulo Roberto Cecchinato, Professor Auriel, Toninho Magalhães Filho, Toninho Raimundo, Unaldo Santos, Vadinho Moreira, Wagner Freitas e Zappa. (31) Ausências justificadas: Dr. José Carlos Maruoka, Dr. Ulisses e Otávia da Silva Tenório. (03) Vereadores licenciados: Maria Helena Gonçalves, Paulo Carvalho e Silvana Mesquita. (03) O SR. PRESIDENTE (Fazendo soar a campainha) número legal. Sob a proteção de DEUS, iniciamos os nossos trabalhos. Passemos ao Grande Expediente, uma vez que não tivemos inscritos no Pequeno Expediente nem na Tribuna Livre.

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A T A

19ª SESSÃO ORDINÁRIA 14ª LEGISLATURA

2ª SESSÃO LEGISLATIVA Em 6 de abril de 2006

ANAIS E ATA DA DÉCIMA NONA SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA, DA DÉCIMA QUARTA LEGISLATURA, REALIZADA ÀS QUATORZE HORAS DO DIA SEIS DE ABRIL DOIS MIL E SEIS.

Presidentes: GILBERTO PENIDO GERALDO CELESTINO

Secretário: VADINHO MOREIRA

Vereadores presentes: Adilson Valente, Adriana, Alan Neto, Alencar, Armando Gomes de Matos, Dr. Ricardo Rui, Dudu, Edmilson Americano, Edson Antonio Albertão, Edson David, Eraldo Souza, Francisco Barros, Francisco Bodão, Geraldo Celestino, Gilberto Penido, Gileno, Jonas Dias, José Carlos Dalan, José Luiz Ferreira Guimarães, Luiza Cordeiro, Marcelo Albuquerque, Nando Menezes, Nelson Ferreira Alvim, Paulo Roberto Cecchinato, Professor Auriel, Toninho Magalhães Filho, Toninho Raimundo, Unaldo Santos, Vadinho Moreira, Wagner Freitas e Zappa. (31)

Ausências justificadas: Dr. José Carlos Maruoka, Dr. Ulisses e Otávia da Silva Tenório. (03)

Vereadores licenciados: Maria Helena Gonçalves, Paulo Carvalho e Silvana Mesquita. (03)

O SR. PRESIDENTE (Fazendo soar a campainha) – Há número legal. Sob a proteção de DEUS, iniciamos os nossos trabalhos. Passemos ao Grande Expediente, uma vez que não tivemos inscritos no Pequeno Expediente nem na Tribuna Livre.

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– Passa-se ao

G R A N D E E X P E D I E N T E

– São lidos:

PARECER Nº 029/06 da Comissão de Justiça e Redação, da Comissão de Finanças e Orçamento e da Comissão de Obras e Serviços Públicos, exarado ao Projeto de Lei no 505/05, de autoria do Vereador Wagner Freitas, dispondo sobre: “Obrigatoriedade da instalação de banheiros infantis”.

PARECER Nº 022/06 da Comissão de Justiça e Redação, da Comissão de Finanças e Orçamento, da Comissão de Higiene e Saúde Pública e da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, exarado ao Projeto de Lei no 012/06, de autoria do Vereador Marcelo Albuquerque, dispondo sobre: "A realização de campanha permanente de conscientização e vacinação contra a rubéola, dirigida a jovens do sexo feminino na fase da puberdade".

PARECER Nº 044/06 da Comissão de Justiça e Redação, exarado ao Projeto de Decreto Legislativo no 001/06, de autoria do Vereador Toninho Raimundo, dispondo sobre: “Outorga o título honorífico de cidadão Guarulhense ao Senhor Waldomiro Carlos Ramos”.

– São lidos e aprovados sem debate, após aprovação dos pedidos de urgência:

REQUERIMENTO Nº 050/06, de autoria do Vereador Dr. Ricardo Rui, requerendo que seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos solicitando informar quantos pacientes foram internados, de janeiro de 2001 a dezembro de 2005, no Hospital Municipal de Urgências de Guarulhos, bem como solicita outras informações.

REQUERIMENTO Nº 051/06, de autoria do Vereador Dr. Ricardo Rui, requerendo que seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos solicitando informações sobre o contrato referente ao processo administrativo no 5.861/2006.

REQUERIMENTO Nº 052/06, de autoria do Vereador Dr. Ricardo Rui, requerendo que seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos solicitando informações sobre o contrato referente ao processo administrativo no 5.217/2005.

REQUERIMENTO Nº 056/06, de autoria de vários Vereadores, requerendo que seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos solicitando informar se é do conhecimento da Administração a situação em que se encontra a Praça Santos Dumont, bem como solicita outras informações.

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REQUERIMENTO Nº 057/06, de autoria do Vereador Toninho Raimundo, requerendo que seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos solicitando informar a razão de a Lei 4978/97 que dispõe sobre a existência de empacotadores nos supermercados existentes na Cidade não estar sendo cumprida.

REQUERIMENTO Nº 058/06, de autoria de vários Vereadores, requerendo que seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos solicitando informar se é do conhecimento da Administração a existência de um buraco existente entre a Avenida Otávio Braga de Mesquita e a Avenida Martins Junior, bem como solicitam outras informações.

REQUERIMENTO Nº 059/06, de autoria de vários Vereadores, requerendo que seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos solicitando informar o valor total que a Previdência deve para cada farmácia que fazia parte do convênio com a Previdência Municipal, bem como solicitam outras informações.

REQUERIMENTO Nº 055/06, de autoria do Vereador Toninho Magalhães Filho, requerendo que seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos solicitando informar se existe projeto a ser executado no galpão de madeira situado entre as Ruas Gualter Moreira Luna, Amabili Santarim, Uracara e Córrego dos Japoneses, no Jardim São Roberto, bem como solicita outras informações.

REQUERIMENTO Nº 060/06, de autoria do Vereador Edson Antonio Albertão, requerendo que seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos solicitando que sejam enviados, a esta Casa de Leis, os parâmetros legais que nortearam a ação de reintegração de posse por parte da Prefeitura na área localizada na Estrada das Lavras, Bairro Quarto Centenário, bem como cópia de inteiro teor dos processos administrativos que originaram tal ação.

REQUERIMENTO Nº 062/06, de autoria de vários Vereadores, requerendo que seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos solicitando informar se a área existente entre as Ruas Nisal, Gibrail Ferreira Leão e Avenida Transguarulhense, localizada no Jardim Moreira, é de propriedade dessa Administração.

REQUERIMENTO Nº 064/06, de autoria dos Vereadores Toninho Raimundo e Dr. Ricardo Rui, requerendo que seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos solicitando informações sobre licitação das linhas de transporte coletivo, bem como solicitam outras informações.

REQUERIMENTO Nº 065/06, do Vereador Dr. Ricardo Rui, requerendo que seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos solicitando informar se existe projeto de implantação, em convênio com o Governo do Estado, de novas instalações para o IML.

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O SR. VADINHO MOREIRA – Para justificar o voto, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, para justificar o voto, o Vereador Vadinho Moreira.

O SR. VADINHO MOREIRA (Para justificar o voto) – Senhor Presidente, por gentileza, o requerimento.

– O requerimento é passado às mãos do Vereador.

O SR. VADINHO MOREIRA (Para justificar o voto) – Senhor Presidente, demais Vereadores, votei favoravelmente a este requerimento sobre projeto a ser implantado no Instituto Médico Legal e já faço aqui um pedido ao Vereador Doutor Ricardo Rui, que assim que tenha a resposta desse requerimento, entregue uma cópia a este Vereador. Senhor Presidente, demais Vereadores, o IML, que está localizado lá no Vila Rio, realmente existe lá um funcionário que trabalha de uma maneira lamentável apesar das reformas que foram feitas por esta Administração – que já fiz vários elogios a ela – só que existem ainda alguns pontos a serem repensados.

Conversando com alguns amigos, me parece que a administração da funerária, o Doutor Rui, inclusive estive conversando com ele...

– Manifestações no Plenário.

O SR. VADINHO MOREIRA (Para justificar o voto) – Não, doutor... O Rui, não é doutor ele não, é Rui, o poderoso Rui. Estive conversando com ele sobre um funcionário, de quem já falei aqui nesta tribuna, um funcionário despreparado, chamado de Adilson Freitas, porque um munícipe, uma pessoa que este Vereador conhece, esteve lá na funerária, Vereador Edson Antonio Albertão, e foi maltratada por esse funcionário. Ela acompanhou uma família que precisava do serviço funerário e foi explicar a ela os direitos que tem o cidadão, que a municipalidade tem que fornecer o serviço gratuito: o translado, o caixão, e a pessoa teria que comprar as flores.

A família não tinha dinheiro, condições financeiras, e essa pessoa indicou um lugar em frente, que seria mais barato, porque a pessoa realmente não tinha condições e esse funcionário, com o nome de Adilson Freitas, falou, quando ela chegou com as flores, que não era para trazer de fora, que teria que comprar dentro da funerária. Desta maneira, narrado por essa pessoa que eu conheço. Inclusive já fiz uma reclamação por escrito ao Senhor Rui, Diretor da Funerária, e estou aqui esperando as providências que ele irá tomar e, posteriormente, dependendo, se não for a contento deste Vereador, irei fazer uma representação aqui na Casa contra esse funcionário. Esse funcionário, que já teve reclamação na Comissão de Direitos Humanos daqui desta Casa. Ele já esteve aqui prestando algumas informações porque já foi... já existem mais queixas desse funcionário. É um péssimo funcionário. Maltrata vários munícipes

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da nossa Cidade. Inclusive, Senhor Presidente, – Tive até o cuidado, Vereador Edson Antonio Albertão, um dos poucos que me ouvem aqui nesta Casa, e é recíproco e verdadeiro. Quando V.Exa. está falando também, eu fico muito atento – conversei com vários funcionários lá da funerária para saber se realmente esse funcionário que, até, teve uma vez que o chamei de imbecil. Fui até chamado assim: “Não chame disso o funcionário”, mas esse não merece ser chamado de funcionário, mas sim de imbecil. Aí o pessoal falou: “Não, mas fala que é despreparado”, mas tem funcionário que não tem como – e não é comissionado, é funcionário concursado. Os próprios companheiros dele de serviço falaram: “Vadinho, esse cara é arrogante. É um “mala”. Aí eu liguei para o Doutor Rui... O Senhor Rui, Doutor Rui não, para o Senhor Rui, e ele falou que iria apurar, que essa munícipe fizesse por escrito e ela o fez e está na mão do Senhor Rui, Diretor da funerária.

Então, estou aqui. Usei esse pouco tempo para narrar novamente esse fato para esta Casa e irei fazê-lo várias vezes, até que esse funcionário comece a ter respeito com toda pessoa que chegue naquele recinto. Infelizmente, quem vai naquele recinto não gosta nem de comparecer. Vai lá porque é obrigado. É o que eu tenho a falar no momento. Muito obrigado, Senhor Presidente, pela paciência de V.Exa.

O SR. ZAPPA – Para justificar o voto, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Para justificar o voto, o Vereador Luiz Alberto Zappa, líder do PMDB, um dos maiores partidos do nosso País.

O SR. ZAPPA (Para justificar o voto) – Deveria ser, mas não é, infelizmente, não é? Senhor Presidente, Senhores Vereadores, eu quero aqui, de público, parabenizar o Vereador Doutor Ricardo Rui do PPS e autor deste requerimento de no 65 de 2006. Digo isso, Senhor Presidente, porque é um requerimento importante para a cidade de Guarulhos. O Vereador Alberton, que sempre militou muito na área da saúde, conhece as condições precárias do IML de Guarulhos, que são realmente antiquadas. Aquele IML foi inaugurado em agosto de 1975 pelo Doutor Sérgio Iglesias, que era o diretor do Departamento de Higiene e Saúde na ocasião, e até hoje, praticamente, continua sendo o mesmo IML. Quando foi inaugurado, Guarulhos tinha 400 mil habitantes.

O SR. PRESIDENTE (Fazendo soar a campainha) – Silêncio, por favor.

O SR. ZAPPA (Para justificar o voto) – E hoje tem mais de um milhão e 200 mil. Ocorre, Vereador Albertão, que o problema não é da Prefeitura de Guarulhos. É um convênio com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. À Prefeitura, à municipalidade, cabe apenas o SVO, o Serviço de Verificação de Óbito. É essa a competência da Prefeitura. Mas, os casos de mortes violentas são de competência do Estado.

Então, o Vereador Ricardo Rui faz esse requerimento solicitando se há estudo para a implantação de um novo convênio, para que se

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tenham novas instalações. O convênio já existe, não é preciso fazer um novo, mas novas instalações são necessárias, porque com a população que hoje tem Guarulhos, com a pujança que é a cidade, aquele IML é realmente uma verdadeira calamidade pública. Ali não tem condições. Se acontece um acidente maior com um grande número de óbitos, não tem onde colocar os cadáveres no IML, Vereador Gileno, tem que ficar no chão, encostado num canto, porque não há espaço físico para a colocação dos cadáveres que serão autopsiados, tamanha é a negligência do Governo do Estado com relação ao IML de Guarulhos.

Tem que se falar a verdade, porque é competência do Governo do Estado, da Secretaria de Segurança Pública, cujo governador era o senhor Alckmin e agora é Cláudio Lembro. Eles precisam tomar providências nesse sentido, a Secretaria da Saúde junto com a Prefeitura do município, para melhorar as condições físicas e as condições de trabalho e também de pessoal do nosso IML, porque realmente é precária a situação. É uma vergonha para Guarulhos ter um IML como aquele. Concorda, não é, Vadinho?

– Manifestações no Plenário.

O SR. ZAPPA (Para justificar o voto) – Eu sei. E eu estou justificando o voto porque você foi o primeiro, e eu sempre estou de acordo com as suas opiniões e as minhas manifestações são sempre idênticas às suas. Eu sei que é até uma coincidência, mas são sempre as mesmas. Então, nós dois estamos brigando e esperamos que esse IML seja reformulado, seja ampliado – não para nos atender, porque nós não vamos morrer, então, não vai ser preciso ainda, não, mas pelo menos nossos familiares terão um bom atendimento.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO – Peço a palavra.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, para justificar o voto , o Vereador Albertão.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Para justificar o voto) – Não mais que dois minutos; eu acho que não há necessidade. Mas eu queria alertar, tanto o Vereador Vadinho como o Vereador Zappa e também o Vereador Rui, que fez essa petição, esse pedido para que sejam enviadas informações, que existem outros problemas. O fato é que há realmente a necessidade de reformulação. O nosso IML é arcaico, é absolutamente inoperante, do ponto de vista daquilo que poderia ser. Por exemplo, Vereador Vadinho, o reconhecimento de cadáveres é feito por fotografia. Só que eles pegam o filme e têm que encher primeiro o filme para depois mandar revelar. Então, Deus o livre e o guarde, se o senhor tiver que reconhecer alguém no IML e já tiver sido sepultado, porque passam um tempo eles sepultam, e o senhor chegar lá e o filme não estiver cheio, o senhor vai ter que voltar depois, num outro momento, quando eles mandarem revelar o filme.

Todo mundo sabe... Até a Câmara Municipal já tem – e olha que a Câmara Municipal, em termos logísticos, é ruim; o trabalho da Câmara é um dos mais imperfeitos que existe em termos de equipamentos e assim por

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diante, no entanto, já tem – aquela máquina na qual você registra no computador, que é feito na hora, Vereador. Olha, é algo extremamente barato, absolutamente insignificante, do ponto de vista orçamentário, e a Prefeitura e o Governo do Estado deveriam entrar num acordo para poder providenciar. Isso faria sofrer menos as pessoas e isso é importante.

Outra coisa que eu queria dizer aos Vereadores é sobre a questão da região de Nazaré Paulista. Todo mundo que morre da Capelinha para lá é levado para Bragança Paulista. É horrível essa situação e tem que ser resolvida, porque não é nem em Bragança Paulista, é caminho de Serra Negra. E não tem ônibus, é uma dificuldade horrível para as pessoas terem que ir ao IML de Bragança Paulista para poderem cuidar do féretro dos seus entes queridos.

Então, eu só queria deixar essas duas colocações, dizendo inclusive ao Vereador Dalan, que me assiste – já que a Comissão de Saúde não tem feito isso, mas o Vereador Rui, o Vereador Jonas Dias e o Vereador Maruoka têm se esforçado bastante; obviamente esse momento político é um momento que deixa pouco tempo para essas questões –, para abrir um expediente para podermos conversar com as autoridades do Estado e municipais, para tentarmos sanar esses problemas, que são de fácil solução e só não se solucionam por falta de vontade política.

O SR. PRESIDENTE – Requerimento nº 063/06. Retiradas duas assinaturas. Declaro prejudicado.

Requerimento nº 068/06.

– É lido:

REQUERIMENTO Nº 068/06 de autoria do Vereador Zappa, requerendo que seja oficiado ao senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando informações sobre a existência ou não de cronograma oficial no qual constem as finalizações das obras de reforma do Teatro Padre Bento.

O SR. PRESIDENTE – Em votação o pedido de urgência. Os Vereadores favoráveis permaneçam como estão e os contrários se manifestem. (Pausa) Aprovada a urgência. Em discussão o Requerimento. (Pausa) Encerrada a discussão. Em votação. (Pausa) Os Vereadores favoráveis permaneçam como estão e os contrários se manifestem. (Pausa) Aprovado. Encaminhe-se.

O SR. ZAPPA – Para justificar, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Para justificar o voto, o Vereador Luiz Alberto Zappa.

O SR. ZAPPA (Para justificar o voto) – Senhor Presidente, este nosso requerimento é no sentido de que, se tem uma informação, o Vereador Albertão sabe, o Teatro Padre Bento é um prédio que foi tombado pelo patrimônio histórico e artístico nacional, que faz parte do acervo cultural do município e ele está praticamente há um ano e meio com as reformas paralisadas. E nós precisamos realmente de um incentivo cultural na cidade. Mas está uma briga. A Prefeitura começou a reformar. Apareceu uma ONG, uma entidade, dizendo que

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é proprietária do teatro e pediu na Justiça a continuação da reforma desse teatro. Com isso, quem está sofrendo é a comunidade, que está deixando de ter um teatro do mais alto estilo de construção e da mais alta qualidade que um teatro pode ter em suas dimensões e em suas áreas de características físicas. Com isso fica-se esse impasse.

Então, o nosso requerimento é no sentido de o senhor Prefeito adotar providências para que esse teatro, ou pela Prefeitura ou pela ONG, que diz que é responsável e proprietária do teatro, arque com essa reforma; ou então que a Secretaria de Cultura do Estado providencie a reforma. O que nós não podemos deixar é que esse teatro, que tanto serve a população de Guarulhos, permaneça fechado até hoje, indevidamente utilizado; não sei para que fim, mas deixando de atender à sua finalidade principal, que é o incentivo à cultura e às artes desta cidade. É um teatro histórico, antigo; era o cinema do Padre Bento, e toda aquela população do Jardim Tranqüilidade e do Gopoúva utilizavam e freqüentavam. E é preciso que se reforme, Senhor Presidente. Nós temos urgência que isso aconteça.

O SR. PRESIDENTE – Registrado.

O SR. GERALDO CELESTINO – Pela ordem, Senhor Presidente. Para justificar o voto.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, para justificar o voto, o Vereador Geraldo Celestino.

O SR. GERALDO CELESTINO (Para justificar o voto) – Senhor Presidente, Senhores Vereadores, eu estava ouvindo atentamente o Vereador Zappa fazer colocações acerca desse requerimento. Estive acompanhando o processo referente à reforma do Teatro Padre Bento. É lamentável para a cultura do Município de Guarulhos... Eu não consigo falar.

O SR. PRESIDENTE (Fazendo soar a campainha) – Peço silêncio, por favor.

O SR. GERALDO CELESTINO (Para justificar o voto) – É lamentável, Senhor Presidente, Senhores Vereadores, o que acontece com a Prefeitura de Guarulhos. Não vou fazer aqui... Muitos Vereadores colocam que o Geraldo Celestino é desafeto do Edmilson. Não tenho nada contra o Edmilson de Souza. O nosso Secretário, porque é Secretário de Cultura do Município de Guarulhos, quando eu venho a tribuna e digo que para os amigos tudo e para os adversários há lei de vez em quando, é o que está acontecendo com o teatro Padre Bento. A Prefeitura conseguiu o comodato junto à CDHU daquele prédio e imediatamente começou a reforma. Existe uma ONG, não me lembro agora o nome dessa ONG, a ONG entrou com uma liminar, porque são eles que iriam administrar o teatro Padre Bento e conseguiu reverter o comodato e essa ONG passaria a administrar o teatro Padre Bento, Vereador Zappa. Só que os membros da ONG que conseguiram a liminar para reformar o Padre Bento são adversários do Prefeito Municipal. Imediatamente, o Prefeito, democrático, socialista, que defende os trabalhadores, suspendeu as obras no teatro do Padre

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Bento. Um absurdo. “Tenho divergências políticas, não vamos continuar a reforma”. Ali é para uso da cultura do Município. O Governo do Estado cedeu para o Município. Agora, por uma briga política nos vamos paralisar a reforma daquilo lá? É o que aconteceu, Senhores Vereadores.

Aí, quando eu digo que este governo não é democrático, é um governo autoritário, que só serve aos amigos, dizem que o Vereador é um ferrenho opositor ao governo, mas tem que ser ferrenho opositor porque é um absurdo o que acontece no Município de Guarulhos. É verba para Almeida, Sebastião Almeida, não é verba pequena, não, são 700 mil reais por mês. Nando Menezes, o cantor das multidões, que me ouve atenciosamente, faz parte da cultura evangélica, tenho uma grande admiração pelo senhor, Vereador.

O Governo Municipal suspende a reforma do teatro municipal, porque são adversários do alcaide, da sua excelência, o Senhor Elói Alfredo Pietá. Uma vergonha para o Município de Guarulhos.

Eu vou propor à Comissão de Educação e Cultura que convoque o Secretário de Cultura do nosso município para que venha a esta Casa, senhores Vereadores, prestar explicações, o porquê dessa perseguição àquela ONG que é presidida pelo senhor Portásio. Então, o Governo Municipal não tem nada de democrático, é um governo que diz que defende a Cultura, mas a Cultura tem que ser de acordo com os ideais do Prefeito, de acordo com as cores do partido do Prefeito. É lamentável para a Educação do nosso Município e para a Cultura do Município. Principalmente, vindo um autoritarismo de um governo que quando era oposição sempre defendeu o direito da cultura, o direito dos trabalhadores. Hoje, quando estão no poder, fazem totalmente ao contrário. É lastimável, como diz o Bóris Casói, Vereador Dudu: ”Isso é uma vergonha!”

O SR. PRESIDENTE – Convido o Vereador Geraldo Celestino, uma vez que o primeiro-vice não está presente, a assumir os trabalhos por alguns instantes.

– Assume a Presidência da Sessão, o Vereador Geraldo Celestino.

O SR. EDMILSON AMERICANO – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Questão do ordem, o Vereador Americano.

O SR. EDMILSON AMERICANO (Pela ordem) – Senhor Presidente, demais Vereadores, a questão de ordem neste momento é para estar relembrando a todos os Vereadores que fazem parte da CEI sobre o loteamento da Imobiliária Mediterrâneo para que compareçam amanhã, às 10 horas, na sala da Presidência, para que possamos dar inicio ao relatório final dessa Comissão. Vale lembrar que nós estamos com o nosso prazo esgotado e nós estamos precisando da participação de todos os Vereadores nesse sentido. Só relembrado, os Vereadores já receberam o ofício, mas eu faço um apelo para que estejam presentes às 10 horas.

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O SR. ALENCAR – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Pela ordem, o Vereador Alencar.

O SR. ALENCAR (Pela ordem) – Nós estamos em votação de qual requerimento?

O SR. PRESIDENTE – Do Requerimento nº 069.

O SR. ALENCAR (Pela ordem) – Senhor Presidente, Senhores Vereadores, público presente, quero aproveitar essa questão de ordem, primeiramente, rebater as falas do Vereador Geraldo Celestino dizendo que o deputado Sebastião Almeida recebe dinheiro da Prefeitura. É totalmente infundadas, totalmente inverídicas e colocadas de forma maldosa aqui nessa tribuna, tentando passar uma impressão como se o deputado ou qualquer outra pessoa na Cidade de Guarulhos recebesse verba da Prefeitura Municipal. Quero dizer que assim como o Diet, o Stella Maris, o Água&Vida, o Instituto Alan kardec, e outros, prestam serviço à Prefeitura para o Programa Saúde da Família, que remuneram médicos, enfermeiros, auxiliares, agentes, um conjunto de profissionais para o atendimento da população nas Unidades Saúde da Família. Então, esse dinheiro é destinado a esse programa. Quem quiser, pode ter um acesso aos balancetes dessas entidades que elas prestam à Prefeitura Municipal de Guarulhos e são públicas essas informações.

Então, essas colocações aqui que repetidamente têm sido feitas pelo Vereador Geraldo Celestino não tem fundamento e são colocadas de forma maldosa. Ele devia estar preocupado, sim, com qual foi a destinação do vestido da Dona Lu, o que a Nossa Caixa Estadual está fazendo com o dinheiro e não estar falando mentiras aqui nessa tribuna.

Mas, Senhor Presidente, eu falava há pouco com o Vereador – finalizando aqui –, peço que V.Exa. se pudesse suspender a Sessão por cinco minutos para que pudéssemos conversar, os Vereadores, sobre uma possível Sessão Extraordinária para a votação de alguns projetos de extrema importância para o Município de Guarulhos.

O SR. PRESIDENTE – Indefiro o pedido de V.Exa. momentaneamente. Às 15h20min, Vereador, este Vereador suspenderá os trabalhos para que os Vereadores se reúnam na sala da Presidência. Requerimento nº 069/06, ao Senhor Secretário para a leitura.

– São lidos e aprovados sem debate, após aprovação dos pedidos de urgência:

REQUERIMENTO Nº 069/06 de autoria do Vereador Dr. José Carlos Maruoka, requerendo que seja oficiado ao Senhor Presidente do IPREF solicitando informações sobre o balancete do Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos Municipais de Guarulhos – Ipref.

REQUERIMENTO Nº 070/06 de autoria do Vereador Dr. José Carlos Maruoka, requerendo que seja oficiado ao Senhor Presidente da Câmara

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Municipal de Guarulhos solicitando informações sobre o balancete da Câmara Municipal de Guarulhos no mês de janeiro/06.

REQUERIMENTO Nº 071/06 de autoria do Vereador Dr. José Carlos Maruoka, requerendo que seja oficiado ao Senhor Superintendente do SAAE solicitando informações sobre o balancete do SAAE do mês de janeiro/06.

REQUERIMENTO Nº 072/06 de autoria do Vereador José Carlos Maruoka, requerendo que seja oficiado ao Superintendente do SAAE solicitando informar quais os serviços prestados a essa autarquia pela Fundação Getúlio Vargas.

O SR. PRESIDENTE – Passo a Presidência ao Presidente, de direito, Vereador Gilberto Penido.

– Reassume a Presidência da Sessão, o Vereador Gilberto Penido.

O SR. PRESIDENTE – Quero agradecer ao Vereador Geraldo Celestino, Segundo-Vice Presidente, que dirigiu os trabalhos tão brilhantemente.

O SR. GERALDO CELESTINO – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, o Vereador Geraldo Celestino.

O SR. GERALDO CELESTINO (Pela ordem) – Peço a palavra como líder do PSDB.

O SR. PRESIDENTE – Não pode elogiar. Com a palavra, como líder do PSDB, o Vereador Geraldo Celestino.

O SR. GERALDO CELESTINO (Como Líder da Bancada) – Antes pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. ZAPPA – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem.

O SR. GERALDO CELESTINO (Pela ordem) – A indicação do PSDB ao Projeto de Lei nº 039/06, que trata de abertura de crédito, o PSDB indica o Vereador Eraldo de Souza.

– Manifestações no Plenário.

O SR. GERALDO CELESTINO (Pela ordem) – Ele está aqui. Está com muita saúde, daqui a pouco estará presente.

O SR. ZAPPA – Questão de ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Questão de ordem, o Vereador Luiz Alberto Zappa.

O SR. ZAPPA (Pela ordem) – Senhor Presidente, não sei se ouvi ou não ouvi bem, mas quando o Vereador Geraldo Celestino pediu a palavra para falar em nome da liderança do PSDB, do qual ele é líder nesta Casa, o

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senhor disse que não podia elogiar. Que só podia elogiar ou que não podia elogiar? Eu não entendi o que o senhor quis dizer, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Eu elogiei e continuo com o elogio.

O SR. ZAPPA (Pela ordem) – Então, ficou na mesma, Senhor Presidente. Continuo não entendendo o que o senhor quer dizer com isso, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Um Vereador de quatro mandatos como V.Exa., Vereador Luiz Alberto Zappa, que está há muito tempo na Prefeitura, são Vereadores que todos nós temos de respeitar, com a sua experiência e a experiência do Vereador Geraldo Celestino. Foi isso que elogiei, Vereador.

O SR. ZAPPA (Pela ordem) – Agora, entendi, Senhor Presidente. Agora, estou entendendo. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE – Está entendido. Eu elogiei V.Exa. Está entendido.

Com a palavra, como líder do PSDB, o Vereador Geraldo Celestino.

O SR. GERALDO CELESTINO (Como Líder da Bancada) – Senhor Presidente, Senhores Vereadores, público presente, me sinto muito à vontade para usar esta tribuna e falar em nome do meu partido, o Partido da Social Democracia, o PSDB, que tem como candidato a presidência da república, como pré-candidato, o nosso Governador Geraldo Alckmin e que tem como pré-candidato a governador, o Senhor José Serra.

Muito me orgulha vir a esta tribuna e todas as vezes que um partido atacar o PSDB, estaremos de prontidão para, de imediato, vir à tribuna e defender os companheiros do nosso partido. Eu faço isso, Senhor Presidente, com muita tranqüilidade, porque depois dos últimos acontecimentos em nosso País, eu me sinto muito à vontade para defender o nosso partido, porque temos moral para isso.

Eu ouvi atentamente o Vereador Alencar...

O SR. PRESIDENTE – Peço silêncio, por favor, a todos. Com a palavra, Vereador.

O SR. GERALDO CELESTINO (Como Líder da Bancada) – Eu me sinto muito à vontade e me admira quando o Vereador Alencar, líder do Governo nesta Casa, que tão bem defende o Governo Municipal, o que é a sua função, colocar a questão do Deputado Sebastião Almeida, do qual foi assessor no passado e é um dos maiores defensores na tribuna desta Casa daquele Deputado.

Quando digo que a entidade, aquela ONG Água e Vida pertence ao Senhor Sebastião Almeida, não estou mentindo. Eu solicitei toda documentação à Prefeitura Municipal e a tenho em meu gabinete. O Deputado Sebastião Almeida foi presidente do Conselho Superior da entidade, foi fundador

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da entidade Água e Vida e hoje a sua filha é a tesoureiro daquela ONG Água e Vida.

Não tenho nada contra a questão do Almeida ter uma entidade ou não ter, o que discuto é o favorecimento de verbas públicas para uma entidade ligada ao Partido dos Trabalhadores. Isso, ninguém vai tirar a razão deste Vereador de vir e colocar nesta tribuna. Quando foi colocada aqui a questão das verbas publicitárias, que favoreciam alguns deputados da base do Governo Estadual...

O SR. PRESIDENTE – Por favor, peço silêncio mais uma vez.

O SR. GERALDO CELESTINO (Como Líder da Bancada) – Está difícil, Senhor Presidente. Os Vereadores do PT não têm moral nenhuma para falar do Governador do Estado! Vir falar do vestido da Dona Lu Alckmin? Meu Deus do céu, por que não vêm falar da cueca do Genoino? A cueca com 100 mil dólares. Cem mil dólares a dois e 20, dá 220 mil reais. Transportando, um assessor do deputado do ceará, que é irmão do Ex-Presidente do PT, o Senhor José Genoino. Que moral os senhores têm para vir a esta tribuna falar do PSDB? Estão de lama até o pescoço.

Ontem, mais um mensaleiro. Foi feita uma articulação no Congresso Nacional, na Câmara dos Deputados, e mais um mensaleiro é absolvido. Logo no dia, Senhores Vereadores, em que foi aprovado o relatório da CPI dos Correios e vários Ministros, do Partido dos Trabalhadores, serão indiciados: José Dirceu, Luiz Gushiken. O Ministro da Economia quebra o sigilo bancário de um caseiro, porque o caseiro disse que o viu, que o presenciou na mansão da alegria, a mansão dos lobistas, a mansão das festinhas, lá, em Brasília. Um simples caseiro falou uma verdade na CPI. Que moral este partido tem para vir que tribuna e defender a quadrilha que foi implantada no Distrito Federal? Não tem moral nenhuma, Senhores Vereadores. E a cada dia mais, a cada dia que passa é uma denúncia nova. Hoje, vivemos em um País que o Ministro da Justiça dá conselhos para bandidos, orientou depoimento de Delúbio Soares no passado, num passado recente, orientou depoimento de José Dirceu. Todos sabem da parceria do advogado Malheiros com Márcio Thomaz Bastos, nosso Ministro da Justiça. Um Ministro da Justiça que antes de estar defender o cidadão, defendo a lei, manda assessores à casa do Palocci, que presenciaram crime de sigilo bancário. Uma instituição do porte da Caixa Federal, a credibilidade que a Caixa Federal tem neste País, e o Ministro da Fazenda jogar na lata do lixo toda credibilidade desse banco.

– O senhor Presidente faz soar a campainha.

O SR. GERALDO CELESTINO (Como Líder da Bancada) – Então, Senhores Vereadores, não tenho medo de vir a esta tribuna. Vamos para o debate, sim. Guarulhos é uma Cidade com um milhão e 200 mil habitantes. Vamos discutir as questões nacionais e vamos falar para a população quem é o Partido dos Trabalhadores, quem são essas pessoas que tomaram o poder no País, que nunca tiveram projeto de governo, tiveram projeto de poder. E se não é o Roberto Jefferson, as denúncias em Brasília, eles tinham um projeto para se

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eternizar no poder. Era Lula 2006, José Dirceu 2010, mas, graças a Deus, Senhor Presidente, a quadrilha foi desmascarada. Devagar, estamos mostrando a cara desse partido que vai ficar conhecido como o partido que conseguiu montar a maior quadrilha já vista na história política recente deste País, Vereador Auriel, que me ouve atentamente e que deverá rebater na tribuna, pois é um militante assíduo do Partido dos Trabalhadores aqui, no Município de Guarulhos. Dói no coração, Vereador, dói no coração, o senhor ser obrigado a vir a esta tribuna para defender o indefensável.

O SR. PROFESSOR AURIEL – Peço a palavra em nome da liderança do Partido dos Trabalhadores.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, como líder do Partido dos Trabalhadores, o Vereador Auriel Brito Leal.

O SR. PAULO ROBERTO CECCHINATO – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, o Vereador Paulo Roberto.

O SR. PAULO ROBERTO CECCHINATO (Pela ordem) – Senhor Presidente, não sei se V.Exa. poderá me informar quanto o Município repassou em espécie, em dinheiro, para a Maternidade Jesus, José e Maria.

O SR. PRESIDENTE – Vereador, não tenho lembrança do valor. Passou por esta Casa... Acredito que foi...

– Manifestações no Plenário.

O SR. PRESIDENTE – Não, foi mais. Não me lembro o valor. Parece-me que foram 300 mil. Não me lembro, Vereador.

O SR. PAULO ROBERTO CECCHINATO (Pela ordem) – Tudo bem, Senhor Presidente. Agradeço essa informação extra-oficial de V.Exa.

O SR. PRESIDENTE – Vou procurar saber e responderei a V.Exa.

O SR. PAULO ROBERTO CECCHINATO (Pela ordem) – Pode ser que a União tenha passado, o Estado e o Prefeito em uma oportunidade, em um encontro amistoso me falava que estava se empenhando em repassar. Só que parece que a determinada entidade, a maternidade, não quer aceitar doações espontâneas; ela quer, sim, eles administrarem, mas o município bancar. O que eu acho um erro.

Mediante as denúncias que vêm ocorrendo – hoje acabou de chegar mais uma denúncia, uma criança nasceu fora do tempo, com o cordão umbilical enrolado ao pescoço, e a mãe passou mal; as pessoas procuram, mas eles não dão informação –, eu mandei algumas pessoas minhas pedirem informação, mas eles não dão. A criança na UTI é mais uma denúncia que eu recebo.

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Só que eu acho, falo até ao líder do governo que está aqui, o Vereador Alencar, que tem que se tomar providências no sentido de se apurar todas essas irregularidades que estão ocorrendo no hospital. Porque, enquanto isso não ocorrer, se a Prefeitura ou o Estado não intervir no hospital, este Vereador não vota mais em nenhuma verba para essa maternidade, porque as denúncias continuam chegando e providências não são tomadas. Eu não estou aqui querendo defender a Administração, mas o Prefeito já me disse uma vez extra-oficialmente: “Nós temos ido buscar”, naquele momento em que a direção do hospital esteve aqui, mas eles não aceitam outras doações, a não ser do Estado, da União e do município.

Encerrando, Senhor Presidente, eu peço que V.Exa. encaminhe esta minha fala ao Prefeito Municipal, à Secretaria da Saúde do Município, à Secretaria da Saúde do Estado e ao Sistema Único de Saúde do Brasil, para que seja tomada alguma providência. Caso contrário, nós teremos que pedir uma Comissão de Estudos para apurar e tentar sanar essas irregularidades que vêm acontecendo.

Ninguém tem informação daquele hospital, pode ser parlamentar, pode ser o que for. Não fui como parlamentar, fui como um cidadão e não consegui informação. Só sei que a criança está na UTI e não sei em que estado se encontra. Mas peço, encarecidamente, a V.Exa. que encaminhe então às devidas Secretarias e ao Prefeito da cidade.

O SR. PRESIDENTE – Vereador, pelo novo Regimento, V.Exa. faça um pedido formal e a Diretoria de Plenário já vai formalizar. V.Exa. assine e envie a este Presidente que, com certeza, encaminharei ao Executivo.

O SR. ZAPPA – Questão de ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, o Vereador Luiz Alberto Zappa.

O SR. ZAPPA (Pela ordem) – Senhor Presidente, eu ouvi atentamente as palavras do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, e ele realmente trouxe uma denúncia grave a esta Casa nesta tarde. Senhor Presidente, esta denúncia do Vereador Paulo Roberto é uma denúncia que coloca em risco todo tipo de atendimento feito. Então, eu gostaria que V.Exa., através da Comissão de Higiene e Saúde, presidida pelo Vereador Ricardo Rui, marcasse uma audiência pública e convocasse as autoridades competentes para que viessem prestar conta do que vem acontecendo nessa maternidade, porque realmente são denúncias graves essas feitas pelo Vereador Paulo Roberto, Senhor Presidente.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, o Vereador José Carlos Dalan.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN (Pela ordem) – Em qual estágio da sessão nos encontramos neste momento?

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O SR. PRESIDENTE – No Grande Expediente, Vereador.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN (Pela ordem) – Muito obrigado, Senhor Presidente. Eu usei esse artifício até para aproveitar a fala do Vereador Paulo Roberto, já que é muito pertinente a questão que ele traz ao conhecimento desta Casa e por outras informações que têm chegado a este Vereador, no que diz respeito à Maternidade JJM. E não é só isso. Recentemente, estiveram lá algumas conselheiras do Conselho Municipal da Saúde, mas, simplesmente, Vereador Paulo Roberto, foram colocadas porta afora pelo então diretor da Irmandade, que se recusa a dar informações a respeito do atendimento. E, além do mais, Senhores Vereadores, eu não sei se vocês se lembram do episódio do menino Jesus, na época da mortalidade que estava ocorrendo, quem era o responsável pelo Departamento de Finanças, pasmem, hoje esse mesmo senhor está tomando conta das finanças do JJM.

Então, eu vou compactuar com V.Exa. Até que nós tenhamos um estudo, não dá para aprovar mais nada nesta Casa, até porque pessoas que no passado tiveram condenação estão hoje respondendo pelas finanças daquele hospital. Cabe a esta Casa, sim, verificar isso, porque se recusaram a dar informações ao Conselho Municipal de Saúde, porque vão verbas públicas para lá. Então o Conselho tem que acompanhar, esta Casa tem que acompanhar.

Faço coro com V.Exa. para nós aprovarmos essa Comissão de Estudo para verificarmos isso.

O SR. GERALDO CELESTINO – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, o Vereador Geraldo Celestino.

O SR. GERALDO CELESTINO (Pela ordem) – Senhor Presidente, o senhor é guardião da Lei Orgânica e do Regimento Interno. Todas as doações de verbas para Jesus, José e Maria passam por esta Casa, então, esta Casa também é responsável por aquela maternidade. Então, eu gostaria que V.Exa. solicitasse à Comissão de Saúde do Município que marcasse uma audiência pública e convidasse a direção daquele hospital para estar presente no Poder Legislativo, prestando contas das verbas repassadas àquele hospital.

Terminando os minutos que me restam, faço parte do PSDB, 70 por cento da despesa são bancadas pelo Governo do Estado, através de doações. Eu, como líder do PSDB, vou cobrar do Secretário Estadual da Saúde uma providência nesse sentido. Eu não vou me alongar muito, porque o Vereador Auriel quer me responder sobre as críticas feitas, e o Vereador Jonas Dias está escondido. Eu vejo que há uma diferença, porque o Jonas Dias é líder do PT, mas passou a palavra para o Vereador Auriel, que pediu. Eu sinto que o meu amigo Jonas, fundador do PT, a quem respeito muito, não agüenta mais defender o partido. Como o Auriel só chegou em 1996, é novato, veio depois da era Tadeu, Roseli Thomeu, vai fazer o papel de bater no Geraldo Celestino. O Jonas Dias está ouvindo da porta, o que é regimental, já que é o vice-líder, e eu vou ficar aqui

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para ouvir o senhor criticar o PSDB, e depois eu vou fazer a defesa do meu partido.

O SR. PRESIDENTE – Respondendo à questão de ordem do Vereador Geraldo Celestino e de outros Vereadores, o presidente da Comissão de Saúde está presente e se quiser se manifestar...

O SR. ADILSON VALENTE – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, o Vereador Adilson Valente.

O SR. ADILSON VALENTE (Pela ordem) – Senhor Presidente, só para justificar a ausência da Vereadora Otávia; ela não pôde vir por causa de uma reunião que ela teve em caráter de urgência.

O SR. PRESIDENTE – Vereador, a Vereadora pode justificar na próxima sessão ou ser feita pelo líder do PRP.

O SR. ADILSON VALENTE (Pela ordem) – Só que eu queria justificar também a ausência do Vereador Maruoka, que é o líder, que teve que fazer um atendimento em caráter de urgência.

O SR. PRESIDENTE – Justificadas as duas.

O SR. EDMILSON AMERICANO – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, o Vereador Americano.

O SR. EDMILSON AMERICANO (Pela ordem) – Senhor Presidente, estamos percebendo que, pelos trabalhos desta sessão, pelo jeito, vamos ficar mais uma vez naquela questão da esposa do Governador Geraldo Alckmin, outros vão falar do Lula. Eu faço um apelo, e sobre isso estava falando com um colega Vereador. Eu vou sugerir um projeto de resolução, para que criemos um outro dia de sessão – três dias de sessão –, sendo que, nos dois dias normais, essas questões não seriam permitidas, e um dia em específico só para essas discussões, porque as questões do município de Guarulhos acabam não se resolvendo. Então, fica complicado. A mídia já acompanha o Congresso, a Assembléia, que estão o tempo todo na mídia, nos jornais, e vamos ficar só reproduzindo o que está em todos os jornais, tanto nas questões estaduais como nas federais.

Eu acho que está na hora de esta Casa produzir mais. Eu respeito aqueles que vêm aqui defender os seus partidos, e aí acabam cutucando uns aos outros, e é natural. Mas é um apelo. Vamos criar um dia específico para isso, e aí a população pode até deixar de ler jornal e de ver entrevistas na TV e vir aqui ver os debates.

O SR. PRESIDENTE – Vereador Americano, respondendo a V.Exa., já existe na Casa o antigo pinga-fogo, que é o Pequeno Expediente.

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Quem quiser poder fazer inscrição antecipada, a não ser que seja proibido, porque já existe o espaço para discutir partido, discutir um ou outro assunto.

O SR. DR. RICARDO RUI – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, o Vereador Doutor Ricardo Rui.

O SR. DR. RICARDO RUI (Pela ordem) – Já que foi citada a questão Comissão de Saúde, eu lembro que amanhã tem uma audiência pública sobre a questão da Saúde no Município. Foi publicado, hoje, no Jornal Olho Vivo e foi convidado a Diretoria do Hospital Jesus, José e Maria para vir aqui se manifestar. Esse assunto não estava em pauta, mas pode ser levantado amanhã pelo Vereador interessado nesse assunto.

Eu tenho visitado a Maternidade, sempre que eu vou lá sou bem tratado. Tenho o celular do Doutor Jacó, que é o Diretor Administrativo e ele vem me passando as dificuldades. A Maternidade era aqui na antiga Santa Casa onde a Prefeitura fez a parceria com o Hospital Jesus, José e Maria, que é uma entidade filantrópica, espírita. A Prefeitura tem lá 80 funcionários e o restante dos funcionários, mais de 300, são pagos pela Maternidade. A Prefeitura paga somente 50 por cento dos insumos como luva, fio de sutura, gazes, aquilo que é de uso diário para a Maternidade. Qeur dizer, não é fácil tocar o serviço dessa maternidade com 600 partos/mês, inclusive parte de gravidez de alto risco. Então, precisamos avaliar e...

– Manifestações no Plenário.

O SR. DR. RICARDO RUI (Pela ordem) – É, mas isso é uma parceria que a Prefeitura quis fazer com o Hospital. Então, amanhã é um dia propício para se discutir essa questão, a Casa está reservada das 9 às 18 horas para discutirmos toda a questão da Saúde do Município. Obrigado.

O SR. ZAPPA – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Registrado. Com a palavra, pela ordem, o Vereador Luiz Alberto Zappa, artigo 149.

O SR. ZAPPA (Pela ordem) – Senhor Presidente Gilberto Penido, o senhor é do PL, não é?

O SR. PRESIDENTE – Sim, Vereador.

O SR. ZAPPA (Pela ordem) – Este Vereador é do PMDB. Então, a partir da próxima Sessão, eu quero me inscrever para falar em todas as sessões durante o Pequeno Expediente, em nome do PMDB, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – É só V.Exa. assinar a lista no Pequeno Expediente. Eu faço um apelo a todos os Vereadores dos partidos que queiram rebater Geraldo Alckmin, Lula, e outros, mas a disputa maior hoje é Geraldo Alckmin e Lula, creio eu, Garotinho, todos, que se escrevam. Tem o horário, pode estar só os dois Vereadores, três Vereadores, que a Sessão corre normalmente para que não ocupamos o tempo dos processos da nossa Cidade.

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A SRA. LUIZA CORDEIRO – Peço a palavra pelo artigo 149, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pelo artigo 149, a Vereadora Luiza Cordeiro. V.Exa. pediu a palavra pela ordem?

O SR. PAULO ROBERTO CECCHINATO – Eu tinha pedido a palavra pela ordem, mas eu respeito.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, a Vereadora Luiza Cordeiro.

A SRA. LUIZA CORDEIRO (Pela ordem) – Senhor Presidente, demais Vereadores, público presente, eu enquanto mãe, enquanto mulher, inclusive fiz laqueadura no segundo filho e, portanto, não terei mais e não vou fazer reversão desse quadro, quero aqui protestar contra os ataques que eu ouvi e que já vem acontecendo há muito tempo à Maternidade Jesus, José e Maria. Graças a essa Maternidade que a Administração Elói Pietá não tem tido desgaste na área da Saúde na área neonatal. Eu tenho recebido “n” denúncias contra a maternidade do Hospital Geral.

Eu tenho me acautelado de vir aqui porque sabemos que a questão de parto é uma questão delicada e todas as vezes que eu procurei a doutora Agnes, que é funcionária do Estado, me atendeu, o pessoal me levou e me explicou a situação. Esses dias, numa Conferência da União Brasileira das Mulheres, eu coloquei para as companheiras que essa estatística de se diminuir as cesarianas no nosso país e a pressão forte da Organização Mundial de Saúde é bastante perigosa, porque há uma indução ao parto normal, a política de indução ao parto normal. Você nunca sabe e o médico não tem condição de avaliar qual é a capacidade de suporte da mãe e do bebê a essa indução. Então, precisamos, primeiro, nos inteirar dessas particularidades para não cometermos uma injustiça com uma maternidade que presta um serviço de excelência. Eu tenho certeza, Vereador DAlan e demais Vereadores, de que se amanhã nós quisermos a qualquer hora, ou se ainda hoje, fazer uma visita à Maternidade, atenderão todos os Vereadores e abrirão todas as portas, porque essa é a política. Agora, a nossa Cidade não assimilou uma entidade que tem resolvido os problemas cruciais de maternidade. Podemos discutir melhor esse assunto, mas eu acho que tem um caráter político-ideológico e eu espero também que não seja também religioso nessa questão da Maternidade Jesus, José e Maria.

O SR. PAULO ROBERTO CECCHINATO – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, o Vereador Paulo Roberto Cecchinato.

O SR. PAULO ROBERTO CECCHINATO (Pela ordem) – Senhor Presidente, eu peço a V.Exa., se possível, tenho certeza de que interpretou o que eu pedi, o que é que eu pedi a V.Exa. em relação ao hospital Jesus, José e Maria?

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O SR. PRESIDENTE – V.Exa. apenas pediu para verificar o quanto a Prefeitura repassa para a Maternidade e citou um caso sobre uma criança.

O SR. PAULO ROBERTO CECCHINATO (Pela ordem) – Que se investigasse o caso.

O SR. PRESIDENTE – Sim.

O SR. PAULO ROBERTO CECCHINATO (Pela ordem) – Qual é a obrigação nossa de Vereador? É ficar defendendo as entidades ou trazendo os casos que a população passa? Pelo menos, a oposição no passado trazia as denúncias, então, a oposição, de repente, passa a ser situação, é aquela história da vidraça e do estilingue e nós passamos a defender. Eu acho normal. Isso, o que eu entendo, é fazer política. Eu não estou aqui pra defender a maternidade nem para criticar a maternidade. Aliás, sim, se for para fazer a crítica construtiva, eu farei, como fiz agora. O que eu quero é que se existe uma Comissão de Saúde nesta Casa, se existe Secretaria de Saúde no Município, se existe Secretaria de Saúde do Estado, se existe o Prefeito Municipal que está lá instalado no gabinete, é para que se apure. Eu não estou aqui falando se a maternidade ou o médico está certo ou errado, não. Aliás, eu estou defendendo simplesmente uma cidadã que depende de ser internada, porque é uma obrigação do Estado, porque ela foi dar a luz e não tinha condições, foi lá. Até entendo que está lá instalado, mas recebe também subsídios da Municipalidade, recebe do Estado e quer me parecer até do SUS. Então, a minha obrigação, eu digo isso devido às colocações da Vereadora Luiza Cordeiro, eu estou fazendo aqui justamente o que ela fazia no passado, ela vinha e fazia as denúncias que achava plausível e eu estou fazendo isso aqui hoje. Eu acho que é um direito daquela cidadã que está lá internada querer saber da situação do seu filho e que não querem informar, porque eu mandei uma pessoa lá. Não que me identificar como Vereador, não. Eles têm que atender à população igual ao Vereador, não é só Vereador ser bem atendido, não, não aceito isso, não. Eu peço, reitero e insisto com V.Exa. que seja apurado. Se não tem nada a dever, vamos passar o atestado de idoneidade para esse médico e para esse hospital.

O SR. PRESIDENTE – Vereador, respondendo a V.Exa., o Vereador Doutor Ricardo Rui até colocou que amanhã na audiência pública ele vai tentar esclarecer esse caso. V.Exa. pediu para encaminhar ao Governo Municipal e também já está deferido por esta Presidência. A Maternidade Jesus, José e Maria só atende as pessoas realmente carentes, as pessoas do SUS, não atende convênio. V.Exa. até perguntou se recebe dinheiro do SUS, só atende SUS, não atende convênio particular nenhum. Eu também todas as vezes que eu visitei a Maternidade Jesus, José e Maria, fizemos várias campanhas. A Casa, no ano passado, através dos funcionários da Casa, os Vereadores e Vereadoras fizeram até uma campanha de alimento para a Maternidade, em que arrecadamos duas toneladas. Domingo passado foi feito um bingo beneficente para a Maternidade. No dia 10 de maio está marcado um chá em benefício à Maternidade Jesus, José e Maria, no qual vão participar todas as mulheres, todos que assim quiserem aderir a esse chá beneficente e principalmente às esposas

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dos Vereadores, às Vereadoras, vai ser feito um convite. V.Exa., com certeza, não criticou a Maternidade Jesus, José e Maria. V.Exa. apenas citou um fato, o qual o presidente da Comissão de Saúde desta Casa, o Vereador Doutor Ricardo Rui, amanhã na audiência pública com certeza vai tentar esclarecer e vai esclarecer o quanto o Executivo encaminhou a Maternidade. Uma vez que toda verba passa por esta Câmara. Tantos os Vereadores, as Vereadoras, e o Presidente da Casa sempre marcou Sessão Extraordinária logo que chega para que seja votado em tempo recorde.

– São encaminhadas:

INDICAÇÃO Nº 395/06 do Vereador Gileno, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando a desratização para as margens do córrego localizado na Rua Padre Roberto Landel de Moura, no bairro Jardim Adriana II.

INDICAÇÃO Nº 396/06 do Vereador Gileno, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando a limpeza e conservação das margens do córrego localizado na Rua Padre Roberto Landel de Moura, no bairro Jardim Adriana II.

INDICAÇÃO Nº 397/06 do Vereador Gileno, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando a urgente limpeza e desratização dos bueiros da Rua Angra dos Reis, Jardim Bethel.

INDICAÇÃO Nº 398/06 do Vereador Gileno, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando a urgente troca das lâmpadas em toda extensão da Rua Ismael Manoel da Silva, Jardim Las Vegas.

INDICAÇÃO Nº 399/06 do Vereador Gileno, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando a urgente manutenção das luminárias da Rua Soldado Aleixo Herculano Maba, esquina da Rua Antonieta, Jardim Milton.

INDICAÇÃO Nº 400/06 do Vereador Gileno, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando a limpeza e conservação das margens do córrego localizado na Avenida Benedito Caetano da Cruz, final da Avenida Rouxinol, Parque Continental IV.

INDICAÇÃO Nº 401/06 do Vereador Gileno, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando a instalação de placa denominativa na Viela Sino, localizada entre as Ruas Soldado Paulo Tansini e Soldado Otto Unger, Jardim Papai.

INDICAÇÃO Nº 402/06 do Vereador Gileno, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando a instalação de placa denominativa na Viela Sino, localizada entre as Ruas Soldado Paulo Tansini e Soldado Otto Unger, Picanço.

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INDICAÇÃO Nº 403/06 do Vereador Jonas Dias, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando o recapeamento asfáltico da Rua Wilson de Souza.

INDICAÇÃO Nº 404/06 do Vereador Dudu, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando a urgente limpeza e conservação da praça localizada na Avenida Teofilândia, altura do nº 32, próxima do PA do Jardim Maria Dirce.

INDICAÇÃO Nº 405/06 do Vereador Dudu, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando o urgente desassoreamento do Córrego Panambi, Cidade Industrial Satélite.

INDICAÇÃO Nº 406/06 do Vereador Dudu, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando a urgente desafetação de todos os locais de fabricação de palets, no bairro Cidade Satélite.

INDICAÇÃO Nº 407/06 do Vereador Dudu, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando a urgente conservação, revitalização e iluminação da Praça Estrela do Norte, bairro Cidade Industrial Satélite.

INDICAÇÃO Nº 408/06 do Vereador Dudu, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando a manutenção da iluminação pública na Avenida Guanabara, bairro Água Azul.

INDICAÇÃO Nº 409/06 do Vereador Dudu, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando a urgente sinalização de trânsito informando: área escolar, proibido tráfego de veículos pesados, principalmente caminhões e mão única na Rua Elias Dabarian e Senador Teotônio Vilela, em ambas, no sentido da Rua Dilermano Reis.

– São aprovadas:

MOÇÕES Nºs 163 e 164/06 do Vereador Dudu, requerendo Moção Congratulatória para com o Instituto de Educação e Cidadania – IEC e o Centro Social Brasil Vivo – C.S.B.V.

O SR. PRESIDENTE – Devido ao término do tempo regimental para esta parte da Sessão, encerramos o Grande Expediente e passemos à Ordem do Dia.

– Passa-se à

O R D E M D O D I A

O SR. DR. RICARDO RUI – Pela ordem, Senhor Presidente.

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23/56 19a. SO (06-04-06)

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, V.Exa..

O SR. DR. RICARDO RUI (Pela ordem) – Pelo artigo 149.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pelo artigo 149, o Vereador Ricardo Rui.

O SR. DR. RICARDO RUI (Pelo Artigo 149 do Regimento Interno) – Sobre a questão da Maternidade Jesus, José e Maria, quero informar aos Vereadores que hoje a Prefeitura de Guarulhos detém a gestão plena da Saúde. Então, o Secretário Municipal da Saúde pode, tem poderes para fazer as ações da maneira que quiser. Quando a subvenção passa pela Câmara, ela não tem agilidade para liberar esse recurso. Então, às vezes demora tempo para o recurso chegar até a maternidade.

Senhor Presidente, usando este artigo, porque está com clima de que esta Sessão irá se encerrar, então, estou informando ao Senhor Presidente, aos Vereadores e ao público presente que estou protocolando na Casa o requerimento de cassação do mandato do Prefeito Municipal Senhor Elói Pietá, tendo em vista matéria veiculada em jornal. Em sete de dezembro de 2005, fiz uma questão de ordem ao senhor sobre essa questão e não obtive resposta, mas para não se protocolar um processo sem estudar, o estudei minuciosamente. Está todo aqui, inclusive a minha questão de ordem de sete de dezembro. Então passo à minha assessoria para protocolar, porque a Casa tem cinco dias para estudar a questão da Fundep, Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa, e Fundac, Fundação para o Desenvolvimento de Arte e Comunicação, contrato que foi feito sem licitação. O Executivo já derrotado no Tribunal de Contas e caberia a esta Casa, como ao Departamento Jurídico a aplicação do artigo 12; cabe a qualquer partido político, a qualquer Vereador. Então, este Vereador está protocolando e informa aos Senhores Vereadores. Muito obrigado.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, o Vereador José Carlos Dalan.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN – Requeiro a palavra pelo artigo 149.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Respondendo ao Vereador Doutor Ricardo Rui, V.Exa. pediu resposta sobre esse processo e está lá para eu assinar. Não assinei ontem. Está pronto e peço ao meu assessor que busque esse processo para que eu possa assinar e entregar em mãos. Ficou pronto ontem e este Presidente não assinou por causa da Sessão. Depois, este Presidente saiu meio rápido por compromisso, mas tem a resposta para V.Exa.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO – Pela ordem, Senhor Presidente.

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O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, primeiramente, o Vereador José Carlos Dalan.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN (Pela ordem) – Eu requeri pelo artigo 149.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, Vereador.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN (Pelo Artigo 149 do Regimento Interno) – Senhor Presidente, na minha fala, quando concordei com a questão de ordem do Vereador Paulo Roberto a respeito do JJM foi no sentido de colaborar com vários...

O SR. PRESIDENTE – Peço silêncio, por favor, há um Vereador na tribuna.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN (Pelo Artigo 149 do Regimento Interno) – Com vários pontos levantados a respeito da maternidade. E se mencionei é porque tive o relato das conselheiras da saúde que lá estiveram para averiguar e acompanhar a questão da maternidade. De certa forma, elas foram muito mal-recebidas pelo diretor-presidente, que não me recordo o nome agora, mas disse que é um desembargador e que não falaria com conselheiras. De modo que as trataram muito mal. Abriu a porta do seu gabinete e falou: “A porta é a serventia da rua. Por favor, ponham-se fora daqui”.

Ora, se existe um Conselho Municipal de Saúde, o papel das conselheiras é de fiscalizar a questão da saúde no Município. Quando me referi a isso é porque também trouxeram a este Vereador que lá se encontra um ex-diretor do Menino Jesus e que, na época do genocídio, ele estava à frente disso. Elas se assustaram e eu também me preocupei quando falaram que esse tal diretor está lá também. Então, não se tem aqui a questão política ou ideológica ou religiosa, que a Vereadora Luiza Cordeiro levantou. Em hipótese alguma. Cabe a esta Casa verificar, porque não dá para votarmos, votarmos, votarmos. Que se precisa, precisa. Eu tenho o meu projeto, a minha lei, a mãe-canguru está instalada lá. Sou o primeiro a querer zelar por aquilo lá. Realmente, precisa, mas não se trata de nada disso. O que se trata é que precisa ser apurado.

Agora, às vezes é até melhor uma crítica para ajudar a construir do que ficar fazendo elogio, passar a mão na cabeça, o que não leva a nada.

O SR. PRESIDENTE – Registrado.

Com a palavra, pela ordem, o Vereador Edson Albertão.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Pela ordem) – Primeiro que estou estranhando o comportamento desta Casa. Foi feito, protocolado um pedido de cassação do Prefeito e parece que passa em brancas nuvens, ou a cassação é algo natural para se pedir ou ninguém entendeu o discurso do Vereador Ricardo Rui. Como eu entendi e estava atendo, tenho a impressão de que deveríamos, pelo menos, fazer um debate em termos do regramento que existe a respeito desse procedimento.

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Então, pela ordem, estou levantando a seguinte situação para que o senhor responda à Casa: Qual o procedimento que será adotado agora, Senhor Presidente, em relação ao protocolado?

O SR. PRESIDENTE – Vereador, vamos fazer o recebimento e teremos cinco dias para trazer isso ao plenário.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Pela ordem) – Pois é, Senhor Presidente, mas temos um problema. Eu já me informei e são cinco dias úteis.

O SR. PRESIDENTE – Corridos, Vereador.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Pela ordem) – Cinco dias corridos? Cinco dias corridos, pior. A semana que vem não haverá sessão na Câmara Municipal.

O SR. PRESIDENTE – Não, Vereador.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Pela ordem) – Portanto, essa matéria deverá ser apreciada na sessão de terça-feira ou se houver sessão extraordinária, na primeira sessão que houver?

O SR. PRESIDENTE – Sim, Vereador.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Pela ordem) – Desde que decorridos os cinco dias?

O SR. PRESIDENTE – Sim, Vereador.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Pela ordem) – Será votado em plenário, Senhor Presidente?

O SR. PRESIDENTE – Vereador, o que vai acontecer é que a Presidência irá receber esse processo, irá analisar e aí remeterei ao Plenário, aos Vereadores.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Pela ordem) – Aí, terá de ser votado?

O SR. PRESIDENTE – Vereador, depende do que tem no conteúdo, depende se é legal. Depende disso, Vereador.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Se for legal, será formada uma comissão com um de cada partido para analisar o processo, antes de vir ao Plenário para ser votado, Vereador.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN (Pela ordem) – Senhor Presidente, quem é autor do requerimento que está pedindo a presente cassação?

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O SR. PRESIDENTE – Não recebi ainda, Vereador. Deste aqui que estou respondendo?

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN (Pela ordem) – É, desse.

O SR. PRESIDENTE – Deste é uma ONG, Central das Organizações Unidas do Brasil. É uma ONG que tem sede na Cidade de Atibaia.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN (Pela ordem) – Não é o Vereador Ricardo Rui que está protocolando o pedido?

O SR. PRESIDENTE – Esse é outro, que não recebi ainda.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN (Pela ordem) – É justamente o do Vereador Ricardo Rui que estou fazendo a questão de ordem, sobre a cassação do Prefeito que o Vereador Ricardo Rui acabou de se manifestar na tribuna. Ele está pedindo como Vereador, como cidadão ou como presidente de partido político?

O SR. PRESIDENTE – Não recebi ainda, Vereador.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN (Pela ordem) – Senhor Presidente, os trâmites a serem encaminhados... Será constituída uma comissão especial após a análise...

O SR. PRESIDENTE – Se for legal, com certeza.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN (Pela ordem) – Quem irá emitir esse parecer, Senhor Presidente?

O SR. PRESIDENTE – A comissão.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN (Pela ordem) – Que comissão?

O SR. PRESIDENTE – Vereador José Carlos Dalan, o Regimento Interno diz o seguinte: a Câmara irá analisar o processo, que não recebi ainda e não sei o que é, do Vereador Doutor Ricardo Rui. Analisando, aí sim, se houver legalidade; se não tiver legalidade a Presidência terá que responder ao requerente, ao autor o porquê de ter montado a comissão ou não.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN (Pela ordem) – Senhor Presidente, o Vereador Paulo está me recordando que parece que os trâmites era de imediato formar uma comissão processante de estudos para analisar a veracidade dos fatos e, aí, sim, trazer o relatório para ser constituído de fato o pedido de cassação. Mas o Vereador Paulo Roberto está me lembrando que tem um rito especial.

O SR. PRESIDENTE – Sim, Vereador. Nós mesmos aprovamos aqui, porque naquela época chegavam pedidos de cassação todo dia, toda hora. Todas vezes que recebíamos um processo de cassação, de improbidade administrativa, nós montávamos uma comissão e depois não havia veracidade. Por isso, aprovamos na Câmara Municipal que teria que passar primeiro pela Presidência, depois pelas comissões para ver a legalidade para expor o fato alegado.

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O SR. JOSÉ CARLOS DALAN (Pela ordem) – Esse processo, V.Exa. irá remeter às comissões técnicas da Câmara?

O SR. PRESIDENTE – Não, Vereador.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN (Pela ordem) – Ao jurídico da Câmara?

O SR. PRESIDENTE – Não, Vereador. É pelo artigo 65 da Lei Orgânica do Município. Se V.Exa. quiser, peço ao Secretário para que leia.

Item 1º. Ao Senhor Secretário para a leitura.

O SR. PROFESSOR AURIEL – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Desculpe. O Vereador Auriel Brito Leal pediu a palavra para um comunicado pela liderança do Partido dos Trabalhadores. Com a palavra, o Vereador Auriel Brito Leal, como líder do PT.

Eu peço silêncio, por favor, a todos.

O SR. GERALDO CELESTINO – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, o Vereador Geraldo Celestino.

O SR. PROFESSOR AURIEL (Pela ordem) – Senhor Presidente, o senhor me concedeu a palavra, e eu já estava com a palavra.

O SR. PRESIDENTE – Mas V.Exa. não começou ainda. Com a palavra, pela ordem, o Vereador Geraldo Celestino.

O SR. GERALDO CELESTINO (Pela ordem) – Senhor Presidente, de acordo como artigo...

O SR. PROFESSOR AURIEL (Pela ordem) – Senhor Presidente, o senhor está infringindo. Eu já havia iniciado.

O SR. PRESIDENTE – Então, Vereador Geraldo, aguarde o Vereador Auriel. Aqui está muito barulho. Eu peço silêncio, por favor. Suspendo a sessão por 30 segundos, só para que todos possam sentar. Vereador Auriel Brito Leal, até peço desculpas, mas é que nós estamos recebendo aqui o Vereador Eraldo Souza, que passou por uma operação, e os Vereadores estão cumprimentando-o. Então, eu suspendo a sessão por 30 segundos.

– É suspensa a Sessão às 15h46min, sendo reaberta às 15h49min.

O SR. PRESIDENTE – Reabertos os trabalhos.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Vereador, não cabe questão de ordem. O Vereador Auriel já tinha iniciado sua palavra como líder do Partido dos

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Trabalhadores. Após a palavra do Vereador Auriel, aí, sim. Com a palavra o Vereador Auriel Brito Leal. E eu peço silêncio a todos, por favor.

O SR. PROFESSOR AURIEL (Como Líder da Bancada) – Estamos vendo uma situação de pessoas tentando cercear a nossa palavra. Nessa questão, eu acho que é fundamental vermos o crescimento que o Brasil está tendo e a diminuição da desigualdade social que tem acontecido no Brasil. Então, isto é importante: a diminuição da pobreza em 25 por cento, nesses quatro anos do Governo Lula. Então, isso é fundamental. A geração de emprego, se não foram os 10 milhões que o Lula prometeu, já chegou a quatro milhões o número de emprego com carteira registrada; recordes de emprego. Também a questão da balança comercial favorável ao Brasil. Ou seja, as exportações crescendo. Tudo isso gera um desconforto à oposição, porque as pessoas mais pobres deste Brasil têm tido, não com a eficácia que gostaríamos que acontecesse, a diminuição da pobreza.

Eu concordo com V.Exa., quando diz que não podemos dar esmola para as pessoas, sobre a questão da Bolsa Família, do Bolsa Escola, mas temos que ter alguma maneira de ter alguma política para fazer com que as pessoas não morram de fome e fazer com que empregos sejam criados. E isso o governo tem feito. Eu acho que há itens com relação à política econômica que nós poderíamos ter melhorado para poder gerar mais emprego. Eu vejo que tudo isso faz com que a economia do Brasil tenha tido um grande crescimento e uma grande melhora na qualidade de vida da população mais necessitada deste País.

Mas eu não poderia concordar com V.Exa., Vereador do PSDB. Eu concordo que houve alguns deslizes por parte de alguns figurões do Partido dos Trabalhadores, mas também vocês não são os paladinos da verdade, porque vocês estão envolvidos nesse esquema de corrupção, foram vocês que criaram a questão, de 1998 para cá, com o PSDB de Minas Gerais, do Aécio Neves e também do Eduardo Azeredo, senador e presidente do partido. Isso vem lá de trás. E vocês até compraram o rapaz, o caseiro, para envolver o ex-Ministro da Fazenda, que caiu num golpe.

Eu vejo tudo isso como uma fraude por parte do PSDB. E vários envolvimentos do PSDB, como o de agora, na questão da Nossa Caixa, com envolvimento do Governo do Estado, e também envolvimento na questão dos vestidos da primeira-dama, esposa de Geraldo Alckmin – mais de uma centena de vestidos de grife, bancados pelas propagandas, por altos estilistas que doaram voluntariamente, porque é do PSDB. Então, não podemos concordar com isso, assim como o envolvimento do PSDB de Rondônia, cujo governador, Ivo Cassol, fez esquema de compra de votos com parlamentares daquele Estado. A mídia abafou, e quando sai questões de envolvimento de esquema de corrupção do PSDB, a grande mídia, principalmente a Rede Globo não coloca à população para saber o que está acontecendo. Agora, quando há um grande fato ocorrido por qualquer deslize de alguns elementos do Partido dos Trabalhadores, isso é colocado na mídia, em manchete. Isso é muito importante sabermos.

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A Prefeita de Francisco Morato, na grande São Paulo, esteve envolvida em esquema de compra de bananas. Eu não sei se vocês ficaram sabendo.

O SR. PRESIDENTE – Para encerrar, Vereador.

O SR. PROFESSOR AURIEL (Como Líder da Bancada) – Para finalizar, Senhor Presidente. Por tudo isso, eu tenho convicção de que é um jogo do PSDB para tirar o presidenciável Geraldo Alckmin e para colocar o José Serra, ex-Prefeito de São Paulo.

Então, fica aqui o meu repúdio a todos aqueles que fazem da política um alvo de enriquecimento ilícito por parte própria da sua pessoa, que isso não ocorra nem com os elementos do PT e muito menos com as pessoas do PSDB, porque isso é uma vergonha para o parlamento e para a política nacional.

O SR. EDMILSON AMERICANO – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Pela ordem. Eu peço silêncio, por favor.

O SR. EDMILSON AMERICANO – Para fazer um comunicado de bancada.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, o Vereador Albertão.

O SR. MARCELO ALBUQUERQUE – Pelo artigo 149.

O SR. PRESIDENTE – primeiramente, o Vereador Albertão, depois V.Exa.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Pela ordem) – Eu continuo preocupado em relação a esse marasmo que existe quando um Vereador desta Casa protocola um pedido de cassação. Eu que já vi vários nesta Casa há oito anos, cada vez que acontecia isso era uma comoção, no mínimo, e as pessoas parecem estar absolutamente ausentes de um processo político tão importante. Eu só queria indagar de V.Exa. se o artigo 65 da nossa Lei Orgânica está em vigor?

O SR. PRESIDENTE – Está, Vereador. É que V.Exa. já pediu a palavra pela ordem pela segunda vez, Vereador. Só pode pedir uma vez.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Pela ordem) – sim, mas agora deixa eu concluir, porque senão vai ficar uma...

O SR. PRESIDENTE – É o Regimento, Vereador.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Pela ordem) – Temos um problema, senhor Presidente... Eu peço pelo artigo 149, Senhor Presidente, mas vou reivindicar a resposta do senhor.

O SR. PRESIDENTE – Então, após o Vereador Marcelo Albuquerque, que pediu pelo 149. Após o Vereador Marcelo ,V.Exa.

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O SR. MARCELO ALBUQUERQUE (Pela ordem) – Senhor Presidente, existe nesta Casa uma comissão especial para analisar o Projeto de Lei nº 039/06 que trata da abertura de crédito para a Câmara?

O SR. PRESIDENTE – Sim, Vereador.

O SR. MARCELO ALBUQUERQUE (Pela ordem) – Quantos partidos foram já foram indicados?

O SR. PRESIDENTE – Tem vários partidos que não indicaram ainda, Vereador.

O SR. MARCELO ALBUQUERQUE (Pela ordem) – Que não indicaram ainda. Então, eu gostaria de indicar pelo Partido Republicano Brasileiro este Vereador.

O SR. PRESIDENTE – Registrado.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO – Peço a palavra pelo artigo 149.

O SR. PRESIDENTE – O Vereador quer só indicar, Vereador? Vereador Albertão?

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO – Pois não?

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, Vereador.

O SR. ALAN NETO (Pela ordem) – Senhor Presidente, pelo PL nº 039/06, quero indicar, pelo PSC, o próprio Vereador Alan Neto

O SR. PRESIDENTE – Registrado, Vereador. Com a palavra, pelo artigo 149, o Vereador Albertão.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Pelo Artigo 149 do Regimento Interno) – Pelo artigo 149, mas eu vou ser obrigado a dialogar com o senhor, porque o artigo 65 da nossa Lei Orgânica determina um procedimento diferente daquilo que o senhor enunciou numa primeira resposta. Talvez, haja confusão. Eu não estou considerando o pedido de cassação feito pela ONG de Atibaia, porque este pedido de cassação, talvez, falte, eu não sei, é algo que tem que ser juridicamente analisado, legitimidade porque a nossa lei prevê que as denúncias deverão ser feitas por Vereador ou por partido político. Nesse nosso novo caso, o Vereador Ricardo Rui é da Câmara Municipal de Guarulhos, portanto Vereador, e é também, me parece, do PPS, do Partido Popular Socialista. Em sendo assim, não se discute a legitimidade do denunciante. Em não se discutindo, tem que haver o seguinte procedimento, se o senhor assim o concordar em termos de interpretação: o senhor deverá acolher as denúncias e simplesmente fazer a denúncia no 5º dia útil após o protocolado. Como não teremos Sessão na semana que vem, sessões, teremos que fazer a leitura na primeira Sessão ou Ordinária ou Extraordinária que acontecer após cinco dias do protocolado.

Aí será montado uma Comissão Especial para analisar a pertinência ou não do pedido feito, que deverá ter todos os partidos, todas as

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agremiações partidárias. É uma Comissão Especial que deverá analisar e trazer para o plenário onde o procedimento deverá obter três quintos dos votos. É esse o procedimento que V.Exa. vai adotar?

O SR. PRESIDENTE – Vereador, só com questão aos cinco dias, são cinco dias corridos. Também V.Exa. indagou, o que eu estou respondendo aos Vereadores é a legitimidade da ONG. Agora, eu não recebi essa outra, não sei o que é essa outra, não sei o conteúdo que está, mas, com certeza, é Vereador, o Vereador tem legitimidade. Com certeza.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Pela ordem) – Não caberá ao senhor nem ao julgamento?

O SR. PRESIDENTE – Sobre legitimidade, não, com certeza, não.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Pela ordem) – Então, deverá haver, neste caso, o encaminhamento previsto na nossa Lei Orgânica, ou seja, a leitura desses pedidos na primeira Sessão subseqüente ao protocolado.

O SR. PRESIDENTE – Sim, Vereador.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Pela ordem) – Aí, então, a montagem de uma comissão especial que deverá exarar parecer em 10 dias. É isso, Senhor Presidente, que será feito?

O SR. PRESIDENTE – Vereador, ele tem legitimidade, qualquer Vereador tem legitimidade para apresentar o processo que for. O que a Câmara, a Presidência vai analisar? Se tem provas. Vereador, a legalidade, não estou falando. Ele tem a legitimidade. Agora, o que a Câmara vai analisar, a presidência da Câmara vai analisar através de sua assessoria jurídica? Vai analisar se tem provas.

– Manifestações no Plenário.

O SR. PRESIDENTE – Vereador, esta Presidência não respondeu ainda, Vereador. V.Exa. está fazendo um pré-julgamento que talvez seja inócuo, que talvez não haja necessidade, Vereador. É que eu não recebi ainda, não tenho o processo, Vereador.

– Manifestações no Plenário.

O SR. PRESIDENTE – Nos cinco dias, com certeza, se for isso, vai se fazer isso. Não posso mudar o Regimento, Vereador.

– Manifestações no Plenário.

O SR. PRESIDENTE – Pode ter certeza.

O SR. GERALDO CELESTINO – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem.

– Manifestações no Plenário.

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O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, como líder do PHS, o Vereador Americano.

O SR. EDMILSON AMERICANO (Como Líder da Bancada) – Senhor Presidente, senhores Vereadores, demais aqui presentes, eu vou acabar sendo repetitivo, mas eu quero estar dizendo que esta Câmara tem que dar um basta ao que está acontecendo nesta Casa. O Vereador Albertão mesmo aqui colocou que quando há um pedido de cassação, é um assunto sério, há um clamor, independente das questões políticos que cada um pensa, porém é um assunto pertinente ao Município de Guarulhos, aos cidadãos aqui de Guarulhos. Ora, parece que ignoram o que falamos, mas a imprensa está na hora de pegar e falar o que está acontecendo nesta Casa. O tempo todo fica se discutindo as questões federais, estou sendo repetitivo, porque não adianta, lá fora somos cobrados. Toda a hora a imprensa fica nos achincalhando nos jornais, na televisão, às vezes, até com uma certa falta de respeito. Mas como vamos cobrar respeito se não damos? Eu duvido que os eleitores dos Vereadores aqui de Guarulhos votaram na gente para ficarmos repetindo o que está nos jornais. Ora, então, por que não vai trabalhar na Rede Globo? Se quiser ficar falando as questões federais ou será que isso daí...

O SR. PRESIDENTE – Eu peço a todos. Vereador americano, um momentinho.

O SR. EDMILSON AMERICANO (Como Líder da Bancada) – Eu estou gritando mesmo, Penido.

O SR. PRESIDENTE – Eu sei.

O SR. EDMILSON AMERICANO (Como Líder da Bancada) – A questão aqui não é regimental, é comportamental.

O SR. PRESIDENTE – eu peço silêncio, por favor, aqueles que puderem se sentar, por favor, vamos conduzir os trabalhos, os Vereadores, a assessoria dos Vereadores.

O SR. EDMILSON AMERICANO (Como Líder da Bancada) – Eu já terminei, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Aqueles que puderem se sentar, por favor, eu entendo até que...

O SR. EDMILSON AMERICANO (Como Líder da Bancada) – Vamos que vamos, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Deixa se acomodarem, por favor.

Peço, mais uma vez, aos Vereadores que puderem sentar nas suas cadeiras, a assessoria dos Vereadores. Eu entendo até porque o Vereador Eraldo Souza ficou uns 3 ou 4 dias sem estar presente na Câmara, passou uma cirurgia, aí, todos, lógico, estão perguntando como é que foi. Mas, graças a Deus, está restabelecido e está no nosso convívio novamente, com certeza todos estavam orando para que isso acontecesse. Com a palavra.

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O SR. EDMILSON AMERICANO (Como Líder da Bancada) – Senhor Presidente, só para tentar concluir nosso raciocínio, como ouvi o Vereador Edson Albertão falando de um assunto tão sério, tão importante, concordo, Vereador Edson Albertão, de debatermos exaustivamente sobre não só esse assunto tão importante e tão grave, caso confirmado, como sobre qualquer outro assunto pertinente à Cidade de Guarulhos.

Vereador Edson Albertão, sei que V.Exa. até conceitualmente, às vezes fala: “Vereador, temos de discutir as questões nacionais”. Mas estamos vendo que aqui é um “foge do pau”. Entendo que o trabalho da oposição é, sim, criticar, é natural criticar o Governo Municipal. E o trabalho da base de sustentação é defendê-lo. Acho que é isso que tem de ser feito, mas não se consegue defender atacando o outro. Não adianta falar: “Olha, fulano é ladrão, mas fulano também é”; “Olha, no Estado, o fulano dá vestido”; “Ah, mas no Senado tem o Delubinho”. Poxa, gente, isso está no Jornal Nacional! Vamos pautar os nossos trabalhos como na própria Rede Globo, no SPTV, eles dão notícias locais, notícias nacionais são no Jornal Nacional. Nós não estamos produzindo! Estamos sendo motivo de chacotas o tempo todo. O pior é que quem não participa disso e que é a maioria dos Vereadores, Vereador Dudu. Temos de nos tocar que esse monopólio de dois partidinhos, perdão, dois partidos. Dois partidos, estão prejudicando os trabalhos, porque cada um tem lá... Um vai com o Elói e consegue tudo direto, o outro consegue com o Governador, e são pagos para isso, talvez. Sei lá.

Agora, duvido, Vereador Dudu, que nós consigamos provar para o nosso eleitor que esse trabalho aqui é sério. Então, ou pára isso aqui ou vamos começar, todos nós... Cada um que começar a falar de PT, PSDB, com todo respeito, nós virmos aqui e falar também dos nossos partidos. Aí, a Casa não vai andar, gente! Acho que cada um tem de defender o seu partido, mas volto a falar e posso estar errado, eu acho que nas questões municipais. Foi falado aqui, como o debate do Vereador Paulo Roberto, que falou do Jesus, José e Maria. Veio aqui a Vereadora Luiza Cordeiro discordando e debateu-se sobre esse assunto. Está aqui o Vereador Ricardo Rui, que também entrou no tema da mesma forma. O Vereador Vadinho, o tempo todo vem aqui, ora para defender, ora para criticar as questões municipais. Ou será que isso é vontade de ser deputado e não tem... Não tem o... Não posso dizer... O roxo, por causa da Ata, a palavra não posso repetir. Mas, não tem aquele negócio roxo para sair candidato.

Então, está na hora de trabalharmos por Guarulhos. Temos nossos deputados estaduais, temos nossos deputados federais, nossos senadores, e assim faça o trabalho deles, porque senão vai passar o ano e esse pessoal que vem aqui já estão com aquele negócio cheio, com o saco cheio mesmo de ficar ouvindo essas ladainhas.

O SR. ERALDO SOUZA – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, o Vereador Eraldo Souza.

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O SR. ERALDO SOUZA (Pela ordem) – Senhor Presidente, Senhores Vereadores, eu gostaria de agradecer a todos Vereadores e Vereadoras, às pessoas que torceram pela nossa saúde. Eu tive um problema na coronária, fiz duas angioplastias esses dias, mas, graças a Deus, a nossa saúde está 100 por cento. Infelizmente nos ausentamos por uma Sessão e gostaria até de justificar que foi por motivo de saúde.

Eu queria dizer o seguinte que entupiram duas coronárias. Faz um ano e cinco meses que este Vereador tenta aprovar um projeto nesta Casa e se, de fato, o cara for levar a sério, ele entope tudo. Essa é a realidade. Infelizmente, nesta Casa, temos que deixar que a onda nos leve, porque do contrário, Senhor Presidente, a minha coronária, agora, graças a Deus, ela foi desentupida, mas quando ouvi aqui há poucos minutos um Vereador dizer que o PT rouba, porque o PSDB roubou, sinceramente, dá vontade de voltar para a UTI. Obrigado.

O SR. DR. RICARDO RUI – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, o Vereador Ricardo Rui.

O SR. DR. RICARDO RUI (Pela ordem) – Senhor Presidente, a sua explicação aqui não ficou muito clara. Solicito a leitura do inciso I do artigo 65 da Lei Orgânica do Município.

O SR. PRESIDENTE – Defiro o pedido de V.Exa. Ao Senhor Secretário para a leitura.

Quero esclarecer, Vereador Ricardo Rui, que já conversei com o Vereador Edson Albertão e vou seguir a Lei Orgânica do Município.

– É lido:

“I – A denúncia de que trata o parágrafo único do presente artigo deverá ser dirigida ao Presidente da Câmara e conter de forma clara e precisa os fatos imputados, a descrição da conduta atacada, a indicação das provas, com a juntada de documentos e relação de testemunhas se houverem”.

O SR. DR. RICARDO RUI (Pela ordem) – Portanto, Senhor Presidente, está bem claro aqui que toda documentação já foi juntada, inclusive, o parecer do Tribunal de Contas por duas vezes, porque o Prefeito já recorreu ao Tribunal de Contas e perdeu por duas vezes. E dizer que, Vereador Eraldo, que está se recuperando, grande amigo, quem tem de enfartar nesta Casa é a oposição, não a situação. Mas, infelizmente, ele teve esse problema na coronária.

Quero dizer que esta Casa não é uma indústria de projetos. Não estamos aqui para ficar votando projetos e, sim, exercer a função do Vereador, que é fiscalizar o Executivo. Então, essa é a função. Temos que debater. É uma questão grave essa da Fundec e da Fundac. Temos outras questões, que estamos avaliando. Temos a questão da Cobra Computadores. Temos a questão do transporte coletivo, temos outros contratos sem licitação nesta Cassa e a questão da Hemeroteca, que ainda não terminou. Estou encaminhando ao Ministério Público amanhã à tarde. Muito obrigado.

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O SR. PRESIDENTE – Registrado.

O SR. GERALDO CELESTINO – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, o Vereador Geraldo Celestino.

O SR. TONINHO RAIMUNDO – Peço a palavra pelo artigo 149.

O SR. PRESIDENTE – Primeiramente, o Vereador Geraldo Celestino, depois o Vereador Toninho Raimundo.

O SR. GERALDO CELESTINO (Pela ordem) – Senhor Presidente, eu solicitei e o Vereador Auriel Brito Leal estava na tribuna e não pude falar de acordo com o artigo 149.

O SR. PRESIDENTE – V.Exa. já pediu pelo artigo 149. Está vendo como V.Exa. fala.

O SR. GERALDO CELESTINO – Eu fui impedido de falar, porque o Vereador Auriel estava na tribuna, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Não foi nesse momento, Vereador. Foi às 15 horas e 20 minutos.

O SR. GERALDO CELESTINO – Na outra parte da Sessão, Senhor Presidente?

O SR. PRESIDENTE – Sim, Vereador. Com a palavra, o Vereador Toninho Raimundo pelo artigo 149.

O SR. TONINHO RAIMUNDO (Pelo Artigo 149 do Regimento Interno) – Senhor Presidente, Senhores Vereadores, público presente, queremos nesta oportunidade saudar e dizer ao Vereador Eraldo da nossa alegria em tê-lo de volta a esta Casa.

Senhor Presidente, nós ouvimos atentamente todos Vereadores que nos antecederam. Notadamente, Vereador Americano, queremos fazer coro à sua fala. Uma vez que, Senhor Presidente e Senhores Vereadores, é evidente que estamos em um Parlamento, que é lugar de parlar, lugar de discutir, mas o que está acontecendo nesta Casa, Senhor Presidente, lamentavelmente, nós discutimos Brasília, nós discutimos vestido da esposa do Alckmin e não discutimos Guarulhos.

O Doutor Ricardo Rui disse com muita propriedade que todos pedidos que fez aqui, requerimentos, pedidos de cassação. Na verdade, quando temos de discutir assuntos pertinentes a Guarulhos, a maioria das vezes fugimos desses assuntos e vamos falar de Lula, vamos falar de Brasília e nos esquecemos de Guarulhos. Nós estamos aqui há um ano e três meses de mandato sem a aprovação de um projeto e do jeito que vai, Senhor Presidente, vamos terminar nosso mandato sem que tenhamos qualquer projeto aprovado. Isso realmente nós vemos com bastante tristeza. Nós temos que mudar o

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procedimento desta Casa para que possamos cumprir o nosso mister, que é fiscalizar e legislar. Muito obrigado, Senhor Presidente.

Aproveitando a oportunidade, nós queremos indicar este Vereador para a Comissão de Análise do PL nº 039, que trata de abertura de crédito especial para a Câmara. Muito obrigado, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Registrado.

O SR. VADINHO MOREIRA – Pela ordem, Senhor Presidente. Peço a palavra pelo artigo 149.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pelo artigo 149, o Vereador Vadinho Moreira.

O SR. VADINHO MOREIRA (Pelo Artigo 149 do Regimento Interno) – Senhor Presidente, demais Vereadores e público presente, eu ouvi atentamente os Vereadores que me antecederam na tribuna fazendo apelo aos Vereadores para que esta Casa possa votar projetos, para que parem de discutir o que se passa em níveis estadual e federal no nosso país. Concordo plenamente com os senhores Vereadores.

De vez quando eu uso esta tribuna e faço algumas críticas e até elogios, mas a pessoas, não a partidos. Se eu estivesse sentado à galeria, se eu não fosse do meio político – e sabemos o que se passa, Vereador Geraldo Celestino –, eu jamais votaria no PSDB ou no PT, porque é tanta sujeira, tanta denúncia. Eu acho que vocês têm que começar a parar um pouco de atacar e falar as coisas boas – eu, conversando agora há pouco com o Vereador Jonas Dias, citei isso –, começar a falar sobre as propostas, o que fizeram. Aí sim vocês engrandecem o partido. Nós fomos candidatos, Vereador Bodão, e muitas pessoas nos criticaram em nossos bairros. Eu, por duas vezes fiz campanha na minha vida pública, mas nunca critiquei nenhum concorrente, nenhum adversário, eu sempre falei de mim. As pessoas só fazem críticas quando geralmente não têm nada a falar delas, porque nada fizeram. Não é verdade, Vereador Bodão? Eu faço um apelo, realmente.

Na questão da CEI, vamos esperar. Perdemos mais de 40 minutos em debates, se haverá cassação. Mas nem chegou o processo, ninguém leu ainda. Vamos esperar o momento certo para que possamos entrar nesse debate.

Agora, eu não poderia deixar de falar isso; inclusive sou acostumado a nunca criticar partido e sim pessoas, porque a instituição é maior. O PT é maior que vereador, que deputado, maior que senador, maior que o Presidente. A instituição tem que ser preservada e tem que ser respeitada. Então, quando tiver ataque, que se faça falando de pessoas.

Na reunião que tivemos agora nesta semana, o meu partido, o Partido Social Liberal, diante de tantas denúncias que se ouvem hoje na cidade, no Estado e no nosso país, tanto do PSDB como do PT, resolveu lançar o nome deste Vereador para concorrer, se possível, ao Governo do Estado. Eu vejo que hoje é uma opção a mais para o nosso Estado, Vereador Bodão.

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– Manifestações no Plenário.

O SR. VADINHO MOREIRA (Pelo Artigo 149 do Regimento Interno) – Muito obrigado. Já começo com dois votos: o meu e de V.Exa. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Fazendo soar a campainha) – Com a palavra, pelo artigo 149, o Vereador Jonas Dias.

O SR. JONAS DIAS (Pelo Artigo 149 do Regimento Interno) – Para justificar a ausência do Vereador Ulisses Correia por motivos de saúde.

O SR. PRESIDENTE – Justificada.

O SR. JONAS DIAS (Pelo Artigo 149 do Regimento Interno) – E já que eu tenho tempo disponível, eu gostaria de concordar em parte com alguns Vereadores que utilizaram a tribuna falando que nós perdemos tempo discutindo as questões nacionais. Guarulhos não é uma ilha, ela está inserida no contexto estadual e municipal. O grande problema que acontece é que as pessoas vêm aqui para falar besteira, bobagem, com discursos sem nenhum conteúdo político, com ataques pessoais, ataques a partidos. Esse é o problema. E isso é uma discussão muito rasteira, porque não soma, não serve para o engrandecimento da Casa, não serve de conteúdo nenhum para as pessoas que aqui vêm. Isso, sim, eu sou contra. Mas o fato de os Vereadores usarem a tribuna para discutir projetos ou discutir questões nacionais é plenamente legítimo. Nós somos eleitos para quê? Para dizer SIM ou NÃO? Não, para discutir as questões do município, do Estado, da nação, porque Guarulhos realmente não é uma ilha.

Agora, eu percebo que aqui na Casa ninguém quer fazer nada mesmo. Aí, sim, o discurso do Americano está certo. Não se votou absolutamente nada este ano, dois ou três projetos em final de sessão. Há projetos importantes, a pauta está cheia de projetos bons e projetos que não têm nenhuma relevância para o município. Mas há muitos bons projetos, como o projeto do convênio municipal.

O SR. PRESIDENTE (Fazendo soar a campainha) – Silêncio, por favor.

O SR. JONAS DIAS (Pelo Artigo 149 do Regimento Interno) – Mas não se discute questões que façam o município crescer, que resolvam ou que tenham alguma relevância para o município. Mas, esse jogo da oposição, que está o tempo todo atacando, eu sou contra. Tanto é que hoje eu não quis responder ao meu amigo Geraldo Celestino, porque, sinceramente, Geraldo, há uns discursos que são repetitivos, desprovidos de conteúdo político, que não servem para absolutamente nada.

O SR. PRESIDENTE – Item 1º. Ao Senhor Secretário para a leitura.

ITEM 1º – Segunda Votação da nova redação do Projeto de Lei nº 388/05 de autoria da Prefeitura Municipal, dispondo sobre: "Altera a Lei nº

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4818/96, que estabelece o Zoneamento do Município de Guarulhos". (Permissão de instalação de estabelecimentos de ensino e saúde nas zonas aeroportuárias).

O SR. PRESIDENTE – A discussão deste projeto foi encerrada ordinária realizada em 23 de março. A votação, procedida na sessão ordinária realizada no dia 4 de abril, foi declarada prejudicada devido ao registro de apenas 19 votos. Em votação. Ao Senhor Secretário para a chamada.

VEREADOR SIM NÃO AUS VEREADOR SIM NÃO AUS

ADILSON VALENTE X LUIZA CORDEIRO X

ADRIANA X MARCELO ALBUQUERQUE X

ALAN NETO X MARIA HELENA GONÇALVES** - - -

ALENCAR X NANDO MENEZES X

ARMANDO GOMES DE MATOS* X NELSON FERREIRA ALVIM* X

DR. JOSÉ CARLOS MARUOKA X OTÁVIA DA SILVA TENÓRIO X

DR. ULISSES X PAULO CARVALHO** - - -

DUDU X PAULO ROBERTO CECCHINATO X

EDMILSON AMERICANO X PROFESSOR AURIEL X

EDSON ANTONIO ALBERTÃO X RICARDO RUI X

EDSON DAVID X SILVANA MESQUITA** - - -

ERALDO SOUZA X TONINHO MAGALHÃES FILHO X

FRANCISCO BARROS X TONINHO RAIMUNDO X

FRANCISCO BODÃO X UNALDO SANTOS X

GERALDO CELESTINO X VADINHO MOREIRA X

GILENO X WAGNER FREITAS X

JONAS DIAS X ZAPPA X

JOSÉ CARLOS DALAN X GILBERTO PENIDO - - -

JOSÉ LUIZ FERREIRA GUIMARÃES X

* Suplentes em exercício ** Vereadores licenciados *** Vereador suplente licenciado

RESULTADO:

SIM: 25

NÃO: 03

AUSENTES: 05

A SRA. ADRIANA – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, a Vereadora Adriana.

A SRA. ADRIANA (Pela ordem) – Para consignar a minha presença e meu voto é SIM.

O SR. PRESIDENTE – Registrado.

O SR. ALENCAR – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, o Vereador Alencar.

O SR. ALENCAR (Pela ordem) – Senhor Presidente, o item que foi votado agora foi sobre o zoneamento?

O SR. PRESIDENTE – O item 1º, Vereador.

O SR. ALENCAR (Pela ordem) – E teve duas emendas aprovadas?

O SR. PRESIDENTE – Sim, Vereador.

O SR. VADINHO MOREIRA – Pela ordem, Senhor Presidente.

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O SR. PRESIDENTE – Pela ordem, o Vereador Vadinho Moreira.

O SR. VADINHO MOREIRA (Pela ordem) – Consignando a minha ausência e, acompanhando o parecer da Comissão de Justiça e Redação, eu voto favorável.

O SR. MARCELO ALBUQUERQUE – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, o Vereador Marcelo.

O SR. MARCELO ALBUQUERQUE – Consignar a minha presença e o meu voto é SIM.

O SR. SECRETÁRIO – Senhor Presidente, 25 Vereadores votaram SIM, 3 votaram NÃO e 5 ausências.

O SR. PRESIDENTE – Aprovado. À Sanção.

A SRA. LUIZA CORDEIRO – Peço para justificar, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Para justificar o voto, a Vereadora Luiza Cordeiro.

A SRA. LUIZA CORDEIRO (Para justificar o voto) –Senhor Presidente, demais Vereadores, quero aqui consignar que eu sempre encaminhei, discuti favoravelmente esse projeto, porque sou uma das que acreditam que precisamos regularizar as escolas, as UBS, todos aqueles equipamentos que servem à população ali. Nós votamos uma emenda do Vereador Paulo Carvalho que melhorou e muito o projeto, mas lamentavelmente não posso concordar com a forma simples com que esta Casa aprovou uma emenda, a Emenda Aditiva nº 01, porque você restringe a possibilidade de ter novas instituições de ensino no Centro da Cidade, cria obstáculo. Essa emenda na lei é nociva, não a esse Projeto de Lei, é nociva a essa Cidade.

Esta Vereadora alertou que tivemos recentemente a presença do Presidente Lula aqui em Guarulhos, lançando um projeto saudável para a nossa juventude que é a criação de uma universidade federal na região dos Pimentas. Mas a minha esperança é que tenhamos campus de universidade pública também no Centro de Guarulhos. Eu sempre fico pensando e a nossa obrigação, Vereador Dalan, é refletir, às vezes, é discordar, mas discutir o que é melhor para a Cidade. Eu sempre fico pensando que uma das causas do atraso da nossa Cidade em vários campos e se reflete também no político, porque nós e o nosso coletivo refletimos o pensamento da maioria da sociedade, somos reflexos da sociedade, não somos seres estranhos, não somos melhores nem piores do que qualquer cidadão. Somos parcela e representamos a sociedade com a qual vivemos. Somos homens talhados por uma história, por concepções que foram sendo acumuladas nas famílias, na sociedade e, aí, somos um resultado disso.

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Se um político erra, se ele corrompe, é porque existe esse espírito dentro da sociedade. Agora, vamos nos conformar com isso? Não, temos que dar o exemplo, porque também não somos representantes para falar: “Olha, a sociedade é assim”. Aí, vamos nos conformar com isso. É muito bom que a própria sociedade, uma boa parcela, fica direto e reto cobrando uma melhor postura política. Quando os políticos forem melhor, isso vai significar que a sociedade, no seu conjunto, ela melhorou. É um pensamento bastante abstrato, mas, em termos de qualidade, temos que buscar novas posturas e novos comportamentos.

Aí, eu fiquei extremamente preocupada com essa emenda. Eu acho que é uma emenda tendenciosa, pode estar representando lobbies de interesses dessa ou daquela universidade ou faculdade ou ensino superior, que já está no Centro, e aí eu fecho a porteira para outros, eu fecho possibilidades, eu crio obstáculos. É a minha avaliação sincera dessa emenda. Aí, até porque eu disse que toda essa preocupação com o trânsito, todo e qualquer novo empreendimento, seja ele educacional ou comercial, industrial, ou qualquer empreendimento que tiver sendo construído no Centro que for aprovado, ele obrigatoriamente tem dentro das exigências que a Prefeitura vai fazer, vai fazer um estudo de impacto viário. A Prefeitura não liberará, não autorizará, nenhum novo equipamento se não tiver esse estudo. Mas vamos supor que se vá utilizar um prédio que já está construído. Aí, essa emenda pode coibir, e me preocupa muito, porque a sociedade que vivemos, que não é a dos meu sonhos, que não é a socialista, a sociedade capitalista, no mínimo, você tem que ter a liberdade de empreendimento. Aí, é um contra-senso, ou então você faz a reserva de mercado que é o que essa emenda, na minha visão propôs. Se o Prefeito sancionar, Vereador Dudu, sem vetar, nós vamos estar compactuando e o Prefeito também vai compactuar com a reserva de mercado. Então, espero até que ele vete e eu espero poder apreciar esse veto com muita responsabilidade e votar contra.

Então, me somei ao Vereador Edson Albertão e ao Vereador Dalan, coisa que eu não fiz na votação anterior, para deixar aqui registrado a minha enorme preocupação com tipos de emenda como essa. Então, é isso. Eu acho que temos obrigação de refletir mais, às vezes, algumas emendas, alguns adendos que vão fazer o conjunto de uma lei que é boa e que é importante para a população da região aeroportuária. É isso.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO – Peço a palavra.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, para justificar o voto, Vereador?

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Pela ordem) – Isso.

O SR. PRESIDENTE – Vereador Albertão, com a palavra, para justificar o voto.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Para justificar o voto) – Então, na verdade, votei contra. Se no início eu tinha dúvidas, se tal lei era benéfica ou não ao povo, com as discussões que eu fiz com o Vereador Marcelo

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e o Alencar, com as discussões que eu fiz com o Vereador Paulo Carvalho, com as conversas que eu tive com o Vereador Dalan, com os moradores, com as autoridades do movimento ambiental, eu cheguei à conclusão de que o que eu fiz foi uma coisa absolutamente correta. Votar NÃO num projeto desse é, pelo menos, ter coerência de fazer com que as coisas não sejam do jeito que uma prefeitura quer ou de que uma autoridade qualquer queira. Porque veja, Vereador Dudu – você gosta de prestar atenção, eu gosto do senhor por causa disso, sabe? –, se o senhor é coibido, o Vereador Chiquinho Barros que mora naquela região, se a lei determina que o senhor não pode construir escola, como é que o senhor vai construir? O senhor pode ser o que o senhor quiser, o senhor e nós todos estamos sob uma tutela maior que é um acordo feito na sociedade, que é um pacto de convivência, que se chama lei. Se a lei diz que pode, você faz, se a lei diz que não pode, você não faz.

Em considerando que no Brasil nenhum cidadão pode dizer que desconhecia a lei, eu posso crer que o Prefeito Elói Pietá sabia muito bem o que estava fazendo quando construiu equipamentos sociais na cabeceira da pista. Eu tenho certeza de que a Administração sabe muito bem que não pode construir escola, que não pode construir hospitais, bibliotecas, onde faz com que as pessoas corram risco, que a freqüência daquele local possa ser uma situação de possibilidade de acidente. Ora, o Prefeito construiu ao arrepio da lei. Não teve menor respeito por coisa alguma.

A Prefeitura Municipal e a Secretaria de Assuntos Jurídicos são muito valentes com o povo pobre. Quando se trata do povo pobre, é colocar a guarda metropolitana para arrancar o pessoal, é gritar, não tem que mostrar papel nenhum, “quem manda aqui sou eu”. Eles são valentes quando se trata do povo pobre. Agora, quando se trata do povo rico ou de instituições poderosas eles são uns covardes, um borra-botas, como se diz em Minas Gerais. Porque, veja, tinha um termo de ajustamento de conduta com a Infraero. A Infraero teria um prazo para determinar o tratamento acústico de tais residências e de qualquer outro local, cuja Infraero causasse poluição sonora, que causasse ruídos. A Prefeitura deixou perder o prazo. A Prefeitura não foi atrás. O termo de ajustamento de conduta venceu e a Prefeitura nem um pouco se preocupou, estava mais preocupada com o povo pobre do Lavras. Esses, sim, tinham de ser arrancados dos seus barracos, das suas lonas a pontapé.

Agora, a Infraero, ainda mais no Governo Lula, temos de discutir melhor, temos de ter tranqüilidade, porque é uma empresa deficitária. O que é absolutamente mentiroso, Vereador Dalan. A taxa de embarque de 23 reais e 50 centavos em todos aeroportos dos Brasil é a taxa de embarque mais cara que existe no mundo. Há pouco tempo tinha uma empresa fazendo o preço da passagem aérea a 50 reais. O sujeito pagava a metade da passagem para poder embarcar. Então, o que temos de fato?

Temos uma ilegalidade cometida pela Prefeitura, uma irresponsabilidade cometida pela Prefeitura e um verdadeiro e descabido desrespeito a esta Casa, porque ela já fez a coisa lá pensando em aprovar aqui um ano depois! Sem prever que houvesse qualquer proposta contrária, qualquer

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posição de resistência. Está certo, tem 30 Vereadores da base de sustentação, mas o que é que os prende com tanta força a aceitar tamanha desfaçatez, tamanho autoritarismo? Alguns Vereadores vêm aqui e reclamam: “Os Vereadores não têm força para nada. Nós pedimos informações e não vêm. Queremos verificar documentos e não têm”. Eu mesmo tenho sofrido isso. Agora, uma coisa é certa, a desmoralização desta Casa de Leis é enorme. Eles primeiro fazem os equipamentos, primeiro constroem as escolas, uma delas está exatamente na cabeceira da pista. Vereador Chiquinho Barros, passei hoje lá e está na cabeceira da pista! No entanto, eles constroem da forma como querem. Aliás, nem precisava estar lá, Vereador, corrija-me se estiver errado, mas podia ser um pouco mais distante daquele local. Aquilo lá é uma verdadeira afronta a qualquer condição de segurança. Eles constroem os equipamentos pensando o seguinte: “Depois, mandamos uma mensagem para a Câmara na forma de lei e a Câmara vai aprovar”. É mais ou menos aquele troço daquela música: Está dominado. Está tudo dominado. Não se preocupa, não, fazemos o que queremos e depois damos um jeito de tornar legal o que fizemos ilegal”.

Não sei quem é jurista aqui. Não sei quem é advogado. Não sei quem deixou de ser... Sei que teve um que passou na Ordem dos Advogados e mudou até de nome. É terrível, não é, tucaninho? Tem coisas que... Mas, enfim...

O SR. PRESIDENTE – Vereador.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Para justificar o voto) – Muito obrigado, o senhor vai me alertar e vou terminar.

O SR. PRESIDENTE – Para encerrar, Vereador.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Para justificar o voto) – Vou encerrar, sim, senhor, imediatamente. Eu só queria dizer que esta Casa, assim a exemplo do Presidente, tem de se colocar de forma altiva. Tem de se colocar de pé, não pode estar de boca, caída, vencida, humilhada como está, se cometeu uma ilegalidade tem de ser efetivamente incriminado. Agora, a discussão que deve ser feita junto com o Executivo é assim: “Senhor Prefeito, sou Vereador eleito pelo povo, me respeite, por favor”, porque isso não está acontecendo. E não digo por mim. Não digo mesmo por mim, porque voto sempre contra o Prefeito nas coisas que considero contrárias ao interesse do povo. Agora, aqueles, que estão votando a favor do Prefeito pelo menos exija respeito. Exijam que as coisas sejam diferentes. Não dá para mandar para cá uma lei para regulamentar àquilo que há um ano foi feito ilegalmente. Muito obrigado.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN – Peço a palavra para justificar o voto, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra para justificar o voto, o Vereador José Carlos Dalan.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN (Para justificar o voto) – Senhor Presidente, demais Vereadores e populares que nos acompanham nesta presente Sessão, eu votei contrariamente a este Projeto de Lei justamente baseado até nas palavras do Vereador Edson Albertão, que já na minha

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discussão do projeto deixei claro esse ponto de vista que o Vereador Albertão, ora defendeu na tribuna. Se a Infraero proíbe até de fazermos uma melhoria nas nossas residências, falo isso porque moro na zona aeroportuária. Não conseguimos. Agora, a Prefeitura construiu uma belíssima EMEI e EMEF, são duas juntas, justamente na cabeceira da pista do Presidente Dutra. É um horror na hora que o avião... Se o piloto um dia perder o timer do tempo, ele vai levar metade do telhado embora. Deus queira que isso nunca aconteça. É um perigo. Isso é um perigo.

E aí, quem vai se responsabilizar por essa tragédia? É o Prefeito? Não, é a Câmara! É a Câmara, sim, senhores! Foi a Câmara que aprovou a regularização de uma ilegalidade. Sim, porque a partir do momento em que esta Casa aprovou em segunda e será publicada, porque tenho certeza de que a emenda do Vereador Geraldo Celestino será vetada. A Vereadora Luiza Cordeiro tem toda razão, foi esse também o ponto que nos pegou. Já éramos contra o projeto e isso nos levou a votar mais contra ainda, porque isso é reserva de mercado. É um perigo. A partir do momento em que isso virar lei, aí ele tirou toda responsabilidade de suas mãos. Quer dizer, o ônus fica repartido com esta Casa.

Ontem, eu estava me lembrando por que o Vereador Ulisses apresentou aquele projeto, que ontem foi até motivo de chacota, de euforia nesta Casa, proibindo a aterrissagem e a decolagem de aeronaves no período das 24 horas às seis horas da manhã. Talvez, foi até pensando nisso: “Se o Prefeito pode construir, então, eu posso proibir as aeronaves de não levantar vôo no nosso Município no período noturno”. Se for por esse sentido, tudo é válido. Então, a intenção dele foi louvável. Já que a Câmara aprovou, como acabou de aprovar, então, vai aprovar. Fica proibida a circulação de aeronaves a partir de tal hora. Aí, quando um vôo sair de Miami ou do Japão, quando chegar aqui, à meia-noite tem de parar ali e ficar esperando dar seis horas da manhã para poder chegar em Guarulhos. Brincadeiras à parte.

Senhores, quero aproveitar esse final da minha fala, Senhor Presidente, para deixar esta Casa ciente de que hoje pela manhã estivemos no abrigo do Jardim Presidente Dutra, de onde veio a óbito Maiara, uma menina de um ano e cinco meses. Senhores e senhoras, eu chorei naquele local pelo tamanho grau de desumanidade em que se encontram aquelas famílias. É inaceitável que aquilo esteja acontecendo. Estou com dor de cabeça até agora do odor fortíssimo, da insalubridade fortíssima que está. São 80 crianças totalmente desnutridas que ali estão. É um crime! A pessoa que fez aquilo ali tem de ser presa. É inadmissível aceitar uma coisa dessas. O que mais nos doeu foi que quando estávamos saindo, as crianças estavam chegando com os uniformes da escola, dado pela Prefeitura. Quer dizer, sai de uma creche bonita e entra numa coisa horrorosa, desumana como aquela. Gente do céu! Por sorte também não combinamos nada. O Secretário de Assistência Social hoje, o ex-Vereador, Macedo chegou ao local e sabedor do espírito cristão que norteia aquele homem, que da mesma origem minha, ele chorou copiosamente pelo que viu lá. E ele disse: “Eu vou perder o meu cargo, mas essas famílias não ficam aqui”. Tanto é

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que estão reunidos na Habitação para resolve isso. E daqui a pouco, juntamente com a Bia, nós estaremos protocolando no Ministério Público a interdição daquele albergue, ou melhor, daquele depósito. É inadmissível o que está lá. Só estou aguardando ligarem, estão subindo para nós assinarmos e protocolarmos.

E mais ainda: vamos responsabilizar aqueles que fizeram aquilo, porque é inadmissível. Se não tomarem uma medida urgente, mais crianças vão morrer ali. E também cabe a esta Casa não se furtar, porque eu acho que Vereador tem que servir para alguma coisa neste município. Pelo amor de Deus! Tem que servir. Não é só dizer amém, não. Nós temos que acordar, senhores. Temos que pensar no município, votar, aprovar, dar sustentação aos projetos de interesse da cidade? Temos, mas só compete a nós, legisladores, olhar pela vida do mais rico ao mais miserável que está jogado em um calabouço, porque é o que é aquilo. Acho que nem no tempo da... não sei nem o que dizer. Nós vemos o Haiti, a Etiópia, aquelas coisas, mas o Haiti está do nosso lado e fazemos de conta que não queremos ver.

O SR. ALENCAR – Senhor Presidente, para justificar o voto.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, para justificar o voto, o Vereador Alencar.

O SR. ALENCAR (Para justificar o voto) – Eu vou ser breve, porque nós temos uma pauta ainda extensa e é importante que possamos votar. Quero dizer que votei favoravelmente ao projeto, que estava na Casa desde novembro e não conseguíamos votar, já que o quórum era especial, qualificado de dois terços, porque havia manobras sucessivas de esvaziamento da sessão para que não votássemos. E não estávamos conseguindo votar por causa de uma emenda constante desse projeto. Havia cinco emendas no total e nós aprovamos, salvo engano, uma emenda do Vereador Ulisses, uma emenda do Vereador Paulo Carvalho, e depois foi aprovada uma emenda do Vereador Geraldo Celestino, que emperrava a votação do projeto. Estava difícil, mas este ano chegamos à votação da emenda e agora a votação do projeto em segunda discussão.

Eu quero dizer que o Executivo mandou o projeto para esta Casa, alterando o zoneamento.Em relação à Terceira Pista, se vier, vai mexer com a cidade e vai ter que mexer com as estruturas locais. E tem que se mexer, Vereador Albertão – e pode dizer que eu defendo isso –, garantindo moradia devida, adequada e digna a todos aqueles que serão afetados.

Agora, existe uma situação de fato e nós não podemos tapar nossos olhos. O Vereador Dalan disse que pode haver problema de aeronave bater em uma escola. Mas essa escola já existia. Será que nós iríamos hoje tirar a escola? São soluções que temos que debater muito e encontrar a devida resposta. O Executivo vem sendo cobrado sucessivamente pelo Ministério Público e pela Justiça para que dê uma solução, cobrando-o pelas obras que lá estão. E tenho certeza de que o Executivo estadual também, porque lá na região também tem escola estadual. E não pode ficar assim. O que se faz? Destrói-se a escola se não se pode construir mais novas? Deixa-se de atender e transporta para regiões

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distantes? Então, esse é o problema que ocorre naquela região. E esse projeto veio para regularizar essa situação.

Dizendo mais um pouco em relação à questão da Terceira Pista do aeroporto, Vereador Albertão. Já houve um debate mais forte por um tempo, acho que agora acalmou um pouco. Mas tenho certeza que, quando vier novamente o debate da Terceira Pista, esta Casa não pode se omitir do debate devido e apontar soluções, dialogar com a Infraero e com os Poderes estadual, federal e municipal, para nós podermos opinar, poder interferir, poder ver o que realmente é melhor para aquele povo que vai ser atingido por essa questão. Aliás, não só o povo de lá, o povo da região central e de algumas outras rotas também é atingido, porque o avião passa, faz barulho, traz incomodo e afeta a saúde de muita gente.

Quero aproveitar também para dizer sobre o abrigo, Vereador Dalan. Tenho certeza absoluta de que o ex-Vereador Macedo, atual Secretário Municipal, não vai perder o cargo, porque ele é um Secretário Municipal deste governo, um ex-Vereador deste partido, do PT, e vai fazer um trabalho para a solução de um abrigo adequado, para que as pessoas possam ser acolhidas de forma digna, para que se tenha uma solução devida. Tenho certeza de que esse é o compromisso e o pensamento também do Prefeito Elói Pietá, tratar bem o seu povo e de fazer tudo aquilo de interesse do povo e dar, vamos dizer assim, soluções possíveis e adequadas. Nós não podemos também achar que tudo vai ser um castelo.

Fico contente que o Vereador Dalan, hoje do P-SOL, tenha tido uma conversa com o Secretário Macedo, do PT, que disse a ele claramente que está procurando uma saída, um jeito de solucionar aquele problema e de repente, quem sabe, transportar as pessoas para outro abrigo ou construir moradias em locais devidos. Obrigado.

A SRA. LUIZA CORDEIRO – Questão de ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, a Vereadora Luiza Cordeiro.

A SRA. LUIZA CORDEIRO (Pela ordem) – Senhor Presidente, qual é o horário de término desta sessão?

O SR. PRESIDENTE – Às 17h34min.

A SRA. LUIZA CORDEIRO (Pela ordem) – Senhor Presidente, desculpe usar este expediente, mas é que eu estava olhando na agenda e é de interesse de muitos Vereadores o problema do canal de circunvalação dessa região que vai da Ponte Grande até próximo aos presídios. A Comissão de Meio Ambiente marcou para amanhã, às 14h30min, uma vistoria, até para ver possíveis alternativas de saídas de trânsito da Ponte Grande direto para a Ayrton Senna. E aí vamos ver também a área da Klabin – eu já levantei essa preocupação aqui. Nós faremos essa vistoria amanhã, às 14h30min, a partir da Ponte Grande. Os

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Vereadores interessados estão convidados pela Comissão de Meio Ambiente. Obrigada.

O SR. GERALDO CELESTINO – Para justificar o voto, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, para justificar o voto, o Vereador Geraldo Celestino.

O SR. GERALDO CELESTINO (Para justificar o voto) – Senhor Presidente, Senhores Vereadores, público presente, votei favoravelmente ao projeto, e nesse projeto foi aprovada uma emenda de autoria deste Vereador. Sofremos críticas por parte de alguns Vereadores desta Casa, mas faz parte da democracia – cada Vereador é independente em seu voto e tem sua opinião própria.

Nós apresentamos emenda para a questão do pólo gerador de tráfego. Nós não estamos obstruindo a vinda de universidades ao centro de Guarulhos. O que nós exigimos em nossas emendas é que, para se instalar uma universidade em Guarulhos, Vereador Dudu, será necessário ter 30 por cento de vagas. Se a universidade tiver vagas para mil alunos, terá que ter estacionamento para, no mínimo, 300 veículos.

Hoje o centro de Guarulhos está com o trânsito totalmente estrangulado. Para se entrar em Guarulhos às 19 horas, horário das escolas, é praticamente impossível. Então, essa nossa emenda só veio tentar melhorar a questão do pólo gerador de tráfego que é o centro de Guarulhos. E as universidades públicas e particulares também têm que ir para a periferia, porque é lá onde estão os alunos, o pessoal mais carente que necessita estudar próximo à sua casa.

Então, eu não vejo preocupação em alguns Vereadores sobre a questão da qualidade de vida dos estudantes do nosso município. Então, essa emenda só vem a ajudar. E ouvindo atentamente os longos debates aqui nesta Casa, sempre os Vereadores de oposição, principalmente este Vereador, que é do PSDB, não vou deixar de discutir as questões nacionais, porque o Governo Federal pertence ao Partido dos Trabalhadores, o Governo Municipal também pertence ao PT. Algumas questões, quando colocamos aqui a questão de Saúde, a questão da Cultura, questão da Educação, envolve o governo federal e o governo municipal. Eu vou continuar discutindo as questões nacionais, questões do município de Guarulhos. O Vereador Jonas Dias disse que o nosso discurso não tem conteúdo, mas dói no ouvido, sim, nos tímpanos, Vereador Jonas Dias, porque é triste, V.Exa. é um trabalhador, ajudou a fundar esse partido e hoje uma elite dominante, Silvio pereira, José Genuíno, Delúbio Soares, acabaram com o seu partido, acabou com o sonho de V.Exa., mas como o PDS virou Arena, depois virou PP, o PT vai continuar existindo. Eu tenho certeza.

Esse Vereador não quer obstruir a Sessão. O Vereador Auriel que falou como líder da bancada do PT, ficou 45 minutos na tribuna...

O SR. PRESIDENTE – Silêncio, por favor.

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O SR. GERALDO CELESTINO (Para justificar o voto) – ...tentando falar como líder do partido. Não era o Vereador Geraldo Celestino que estava obstruindo, eram os Vereadores que fazem parte da base de sustentação, que é regimental pedir a palavra pela ordem, faz parte do trabalho do Vereador, faz parte do Regimento Interno. Então, este Vereador não obstruiu a Sessão. Quisera eu ter o poder para conseguir obstruir a Sessão para os nossos trabalhos não andar. Só que a base do governo, os senhores têm que ter claro, não são petistas, eles estão na base, quase 100% dos Vereadores de outros partidos não gostam do PT, eles estão na base por uma questão política, por uma questão que faz parte da democracia o governo ter uma base de sustentação, tem acordos políticos, uns tem secretarias, um tem mais outro tem menos, mas fazem parte da base, que não é crime nenhum. Então, tem que saber o seguinte: a maioria não gosta do PT, estão na base por um momento político. Quase 100% não votam nos candidatos deste partido.

Então, este Vereador fica tranqüilo, não está obstruindo a Sessão, não quero obstruir a Sessão, eu quero fazer a discussão política. Existem denúncias em nível nacional, quisera eu se fosse o Governo Fernando Henrique, meu Deus do céu, era passeata, era cara pintada, estaria todo mundo na rua, mas o Lulinha paz e amor, a oposição também é responsável, porque as denúncias não partiram da oposição, partiram de assessores incompetentes, assessores corruptos, que faziam caixa para o PT, lá em Brasília.

O SR. PRESIDENTE – Peço silêncio, por favor.

O SR. GERALDO CELESTINO (Para justificar o voto) – A primeira denúncia não partiu do PSDB, partiu do Waldomiro Diniz, que dormia com o José Dirceu, morava no mesmo apartamento, no bom sentido. A outra denúncia, foram funcionários do Correio. O Roberto Jefferson, que fazia parte da tropa de choque do Collor e da tropa de choque do Lula, derrubou o José Dirceu. Aí, vem Rogério Moratti, que exercia um cargo de confiança na Prefeitura de Ribeirão Preto. Então, eu não vejo, Ricardo Rui, nenhum Vereador da oposição, Vereador, deputado da oposição ou senador em Brasília, denunciando o PT. Quem denunciou, foram os próprios componentes do Partido dos Trabalhadores. Isso dói nos tímpanos.

Aí, fala que o discurso não tem nexo, não tem conteúdo político, é política, sim, Vereador Jonas Dias, senhores Vereadores, discutir a questão nacional, faz parte. Nós estamos no contexto nacional como o Vereador Jonas Dias colocou muito bem na tribuna, estamos no contexto nacional, temos que discutir, sim, as questões que envolvem a nossa Cidade. Estão chegando as eleições. Guarulhos tem 700 mil eleitores, faz parte da democracia, é decisivo na eleição presidencial, e o embate PT X PSDB vai continuar, sim, goste ou não goste os senhores. Vai continuar o embate na Câmara Municipal, porque aqui é um espaço democrático, porque aqui é um lugar de discutir, discutirmos as eleições presidenciais, porque é o próximo governo que vai dar o rumo ao nosso país, à política econômica, à política social que vai ser desenvolvida no nosso país para os próximos quatro anos.

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Eu espero a Deus que o Lulinha paz e amor não se reeleja, faz parte da democracia...

O SR. PRESIDENTE – Para encerrar, Vereador.

O SR. GERALDO CELESTINO (Para justificar o voto) – ... os senhores vão pedir voto para o Lula, nós vamos pedir voto para o Geraldo Alckmin, isso faz parte. Eu torço, é claro, que o Geraldo Alckmin seja eleito o nosso presidente.

O SR. DUDU – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, o Vereador Dudu.

O SR. DUDU (Pela ordem) – Justificar o voto.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, para justificar o voto.

O SR. DUDU (Para justificar o voto) – Senhor Presidente, nobres pares, público presente, eu quero também dizer sobre o abrigo que estivemos lá, realmente o abrigo é uma vergonha desta Administração. Eu acho que já passou o momento desta Administração, que faz um bom trabalho, na qual este Vereador admira o trabalho desta Administração, deixar com que surja todo um trabalho permitindo que aquele abrigo continue no Presidente Dutra. Fui lá, também conheci, Vereador Dalan, é um absurdo, a maior humilhação que um ser humano pode passar é ficar naquele abrigo. Mas iremos também de falar com o Vereador Macedo, agora Secretário, pedir os encaminhamentos que ele vai fazer agora, a partir deste momento, como Secretário, que realmente tome urgentemente uma precaução quanto a essa humilhação que as pessoas passam naquele local. Eu também queria justificar o voto, dizer que votei SIM porque aqueles equipamentos públicos que lá estão, imaginem agora nós votarmos contrários àqueles equipamentos, sendo que a população ali ficou tão contente com a inauguração, e são tão importantes para aquela região, uma região carente, aquelas escolas.

Nós quando permitimos que o aeroporto viesse à nossa Cidade já sabíamos do risco que a população de Guarulhos iria correr. A escola é mais um risco, não sei por que a instalação foi feita aí, mas já que foi feita, imaginem nós dizermos àquela população: “Olha, a escola não vai mais poder ficar aqui”. A Câmara decidiu e os alunos então vão ter que aguardar um novo equipamento público.

Eu acho que o que temos que discutir aqui é o seguinte: a contrapartida que a infraero nos dá na nossa Cidade, isso temos que discutir. O que a Infraero está dando em contrapartida ao nosso município? É uma discussão. Por quê? São tantos ônus que causa à nossa Cidade, querosene, o barulho, que ontem nós discutimos, das aeronaves. Digo, Dalan, não é só a escola que corre o risco, não, todos nós, moradores da Cidade. Eu mesmo moro próximo de um conjunto lá residencial, um condomínio, 112 apartamentos, que é próximo. O barulho também é terrível e há um perigo de uma aeronave cair lá.

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Senhor Presidente, eu como líder interino tenho mais três minutos?

O SR. PRESIDENTE – não, Vereador, V.Exa. tem três minutos.

O SR. DUDU (Para justificar o voto) – Só? Então, está bom. Então eu vou concluir dizendo o seguinte: nós não teríamos como votar contrário àqueles equipamentos políticos, portanto, eu acho que votei conscientemente para que continuem aquelas escolas naquele local, até que se defina um novo local. Obrigado, senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Nesse momento, marcamos Sessão Extraordinária tantas quantas necessárias até o final da apreciação dos projetos no dia 17 de abril, numa segunda-feira, às 9 horas da manhã, para apreciarmos o PL nº 041/06, que trata do SAAE, financiamento com a Caixa Econômica Federal; PL nº 481/05, que é o ISS; PL nº 033/06, que é a Coordenadoria da Mulher, Igualdade Racial; PR nº 004/06, que é referente ao Colégio de Líderes; PR nº 005/06, horário da Sessão; PR nº 008/06, parecer das comissões; PL nº 018/06, programa Habitacional.

Então, está marcada na próxima segunda-feira, não na semana que vem, na segunda-feira, dia 17.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN (Pela ordem) – Qual o horário dessa sessão extraordinária, Senhor Presidente?

O SR. PRESIDENTE – Às nove horas, Vereador.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN (Pela ordem) – Senhor Presidente, evidentemente que a sessão nunca começa às nove horas, provavelmente começará por volta das 10 horas. Pelo andar da importância dos projetos que tem aí, ao meu ver alguns projetos polêmicos e isso deverá adentrar o período da tarde. Nós já havíamos, Senhor Presidente, a Comissão de Direitos Humanos já havia agendado uma audiência pública para as 15 horas neste plenário para discutir a questão de um loteamento na região da Cidade. Acabei de emitir todos os ofícios convocando os respectivos palestrantes.

O SR. PRESIDENTE – Para que horário, Vereador?

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN (Pela ordem) – Às 15 horas. Eu gostaria de saber de V.Exa. se mantenho, porque há um risco, ou se vejo uma nova data antes de eu expedir esses convites, haja vista que acabei de assinar.

O SR. PRESIDENTE – Vereador, o início é às nove horas. Se V.Exa. puder mudar para a próxima segunda-feira, dia 24, ou para uma quarta-feira, Vereador.

O SR. JOSÉ CARLOS DALAN (Pela ordem) – Vou verificar, Senhor Presidente, porque é um assunto polêmico, que inclusive foi motivo da

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Tribuna Livre, do Elton, que envolve a Guinle, da Dersa, enfim, uma questão de loteamentos. Eu irei consultá-lo, mas como a sessão tem prioridade, veremos uma nova data.

O SR. MARCELO ALBUQUERQUE – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, o Vereador Marcelo Albuquerque.

O SR. MARCELO ALBUQUERQUE (Pela ordem) – Vereador, estou meio confuso com o horário que o senhor falou, porque na primeira vez que o senhor falou, falou às nove horas e, agora, explicando ao Vereador Dalan, falou 19 horas.

O SR. PRESIDENTE – Falei nove horas as duas vezes, Vereador.

O SR. MARCELO ALBUQUERQUE (Pela ordem) – Entendi 19 horas. Peço desculpas a V.Exa.

O SR. PRESIDENTE – Às 19 horas é o horário da audiência deles.

O SR. MARCELO ALBUQUERQUE (Pela ordem) – Peço desculpas a V.Exa.

O SR. PRESIDENTE – É dia 17 de abril às nove horas da manhã.

O SR. MARCELO ALBUQUERQUE (Pela ordem) – Está certo. Só quero deixar registrado ao senhor que chegarei... O senhor convocou tantas quantas forem necessárias e estarei aqui por volta das 11, 11 e meia da manhã, devido a compromissos na faculdade.

O SR. PRESIDENTE – Registrado, Vereador.

Item 2º. Ao Senhor Secretário para a leitura.

ITEM 2º – Primeira Discussão e Votação do Projeto de Lei nº 523/05 de autoria Prefeitura de Guarulhos, dispondo sobre: “Institui o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil e Volumosos”.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Sim, Vereador.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Pela ordem) – Eu queria pedir a palavra, mas estou sendo alertado que há uma ausência de quórum. Aí, eu falo, falo, falo, então, eu queria pedir ao senhor que verificasse ao menos visualmente.

O SR. PRESIDENTE – Defiro o pedido de V.Exa. Ao Senhor Secretário para a chamada.

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VEREADOR PRES AUS VEREADOR PRES AUS

ADILSON VALENTE X LUIZA CORDEIRO X

ADRIANA X MARCELO ALBUQUERQUE X

ALAN NETO X MARIA HELENA GONÇALVES** - -

ALENCAR X NANDO MENEZES X

ARMANDO GOMES DE MATOS* X NELSON FERREIRA ALVIM*

X

DR. JOSÉ CARLOS MARUOKA X OTÁVIA DA SILVA TENÓRIO X

DR. ULISSES X PAULO CARVALHO** - -

DUDU X PAULO ROBERTO CECCHINATO X

EDMILSON AMERICANO X PROFESSOR AURIEL X

EDSON ANTONIO ALBERTÃO X RICARDO RUI X

EDSON DAVID

X SILVANA MESQUITA** - -

ERALDO SOUZA X TONINHO MAGALHÃES FILHO X

FRANCISCO BARROS X TONINHO RAIMUNDO X

FRANCISCO BODÃO X UNALDO SANTOS X

GERALDO CELESTINO X VADINHO MOREIRA X

GILENO X WAGNER FREITAS X

JONAS DIAS X ZAPPA X

JOSÉ CARLOS DALAN X GILBERTO PENIDO X

JOSÉ LUIZ FERREIRA GUIMARÃES* X

* Suplentes em exercício ** Vereadores licenciados ***Vereador suplente licenciado

RESULTADO: PRESENTES: 20

AUSENTES: 14

O SR. SECRETÁRIO – Senhor Presidente, 20 Vereadores presentes e 14 ausentes.

O SR. PRESIDENTE – Há número legal. A discussão desse projeto foi iniciada na Sessão Ordinária realizada em quatro de abril. Os Vereadores Vadinho Moreira, Alencar e Luiza Cordeiro utilizaram-se da palavra. Continua em discussão. (Pausa) Encerrada a discussão. Em votação. Ao Senhor Secretário para a chamada.

VEREADOR SIM NÃO AUS VEREADOR SIM NÃO AUS

ADILSON VALENTE X LUIZA CORDEIRO X

ADRIANA X MARCELO ALBUQUERQUE X

ALAN NETO X MARIA HELENA GONÇALVES** - - -

ALENCAR X NANDO MENEZES X

ARMANDO GOMES DE MATOS* X NELSON FERREIRA ALVIM* X

DR. JOSÉ CARLOS MARUOKA X OTÁVIA DA SILVA TENÓRIO X

DR. ULISSES X PAULO CARVALHO** - - -

DUDU X PAULO ROBERTO CECCHINATO X

EDMILSON AMERICANO X PROFESSOR AURIEL X

EDSON ANTONIO ALBERTÃO X RICARDO RUI X

EDSON DAVID X SILVANA MESQUITA** - - -

ERALDO SOUZA X TONINHO MAGALHÃES FILHO X

FRANCISCO BARROS X TONINHO RAIMUNDO X

FRANCISCO BODÃO X UNALDO SANTOS X

GERALDO CELESTINO X VADINHO MOREIRA X

GILENO X WAGNER FREITAS X

JONAS DIAS X ZAPPA X

JOSÉ CARLOS DALAN X GILBERTO PENIDO - - -

JOSÉ LUIZ FERREIRA GUIMARÃES* X

* Suplentes em exercício ** Vereadores licenciados *** Vereador suplente licenciado

RESULTADO:

SIM: 21

NÃO: -

AUSENTES: 12

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O SR. EDMILSON AMERICANO – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, o Vereador Americano.

O SR. EDMILSON AMERICANO (Pela ordem) – Para consignar a minha presença e o meu voto é SIM.

O SR. PRESIDENTE – Consignada, Vereador.

O SR. SECRETÁRIO – Senhor Presidente, 21 Vereadores votaram SIM e 12 ausências.

O SR. PRESIDENTE – Aprovado para a Ordem do Dia da próxima Sessão. Item 3º. Ao senhor Secretário para a leitura.

A SRA. ADRIANA – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, a Vereador Adriana Afonso.

A SRA. ADRIANA (Pela ordem) – Para análise do Projeto de Lei nº 039, gostaria de indicar, pelo PDT, esta Vereadora.

O SR. PRESIDENTE – Deferido o pedido de V.Exa.

Item 3º. Ao senhor Secretário para a leitura.

ITEM 3º – Primeira Discussão e Votação do Projeto de Lei nº 481/05 de autoria da Prefeitura de Guarulhos, dispondo sobre: “Acrescenta dispositivos à Lei Municipal nº 5986/03, que dispõe sobre o lançamento, arrecadação e fiscalização do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN, sobre as empresas agenciadoras de trabalho temporário”.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO – Há emendas?

O SR. PRESIDENTE – Há duas emendas. Em discussão o projeto e as emendas.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO – Peço a palavra pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – Com a palavra, pela ordem, o Vereador Edson Albertão.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Pela ordem) – Peço que seja feita a leitura das emendas.

O SR. PRESIDENTE – Defiro o pedido de V.Exa. Ao Senhor Secretário para a leitura.

– São lidas as Emendas Aditivas nºs 01 e 02 de autoria dos Vereadores Zappa e Toninho Raimundo, apresentadas ao Projeto de Lei nº 481/05.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO – Peço a palavra.

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O SR. PRESIDENTE – Vereador, não há mais quórum.

O SR. EDSON ANTONIO ALBERTÃO (Pela ordem) – Então, eu não queria discutir sem quórum.

O SR. PRESIDENTE – Visualmente não há quórum.. Dou por encerrada a presente sessão.

– Encerra-se a Sessão às 17h16min.

– SECRETÁRIO – – PRESIDENTE –

OBS: OS DISCURSOS AQUI TRANSCRITOS NÃO FORAM REVISTOS PELOS ORADORES.

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ANEXO I À ATA DA DÉCIMA NONA SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA, DA DÉCIMA QUARTA LEGISLATURA, REALIZADA ÀS QUATORZE HORAS DO DIA SEIS DE ABRIL DOIS MIL E SEIS.

Declaração de bens do nobre Vereador José João de Macedo,

conforme dispositivo regimental.

Declara o nobre Vereador José João de Macedo, ao término de

suas funções como Vereador na Câmara Municipal de Guarulhos, possuir os

seguintes bens:

– Um automóvel Fiat Palio ano 1997/1997 – placas BXL-8709 – cor vermelha.

Guarulhos, 30 de março de 2006

(a) José João de Macedo

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ANEXO II À ATA DA DÉCIMA NONA SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA, DA DÉCIMA QUARTA LEGISLATURA, REALIZADA ÀS QUATORZE HORAS DO DIA SEIS DE ABRIL DOIS MIL E SEIS.

Declaração de bens do nobre Vereador Alexandre Kise,

conforme dispositivo regimental.

Declara o nobre Vereador Alexandre Kise, ao assumir suas

funções como Vereador na Câmara Municipal de Guarulhos, possuir os seguintes

bens:

– Um automóvel Volkswagen – modelo Pólo – ano 2003 – placas DIC-7511;

– Automóvel Chevrolet Celta – ano 2003/2004 – placas DMI-8797, adquirido em 14/03/06, alienado junto ao Banco ABN AMRO Real;

– Direito de uso de linha celular no 9629-5787; – Saldo bancário e caixa conforme declaração IR; – Um terreno em área rural de 2.068 m2 na Cidade de

Pinhalzinho – SP – conforme instrumento particular de compra e venda.

Guarulhos, 04 abril de 2006

(a) Alexandre Kise

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ANEXO III À ATA DA DÉCIMA NONA SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA, DA DÉCIMA QUARTA LEGISLATURA, REALIZADA ÀS QUATORZE HORAS DO DIA SEIS DE ABRIL DOIS MIL E SEIS.

Declaração de bens do nobre Vereador Nelson Ferreira Alvim,

conforme dispositivo regimental.

Declara o nobre Vereador Nelson Ferreira Alvim, ao assumir

suas funções como Vereador na Câmara Municipal de Guarulhos, possuir os

seguintes bens:

SITUAÇÃO EM 31/12/2004 31/12/2005

– Prédio residencial no 130, casa 02, na Rua Tailândia e seu respectivo terreno no bairro Jardim Santa Cecília em 03/10/91, valor até 31/12/94 (R$ 22.000,00)

26.941,20 26.941,20

– Veículo Gol 1.8 ano 1993/1994, adq. em 04/97, valor R$ 9.000,00, adq. de Barcelona Veículos Ltda.

9.000,00 9.000,00

– Caderneta de poupança Banco Sudameris 1.815,00 3.505,47 – Numerários em caixa 19.000,00 19.000,00

Guarulhos, 04 de abril de 2006

(a) Nelson Ferreira Alvim