Upload
internet
View
111
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
Seu consumo estaria relacionado ao desenvolvimento
de:
Anemia ferropriva em crianças (sangramento intestinal),
Diarréias, câimbras vários tipos de alergia,
Cáries dentárias,
Diabetes e nefrose,
Síndrome do cólon irritável
Problemas respiratórios,
Erupções cutâneas e acne,
Leucemia, esclerose múltipla e artrite reumatóide (doenças auto-
imunes),
Arteriosclerose e infartos (excesso de lactose).
Leite e desenvolvimento de doenças
Leite e desenvolvimento de doenças
O leite de vaca contêm:
59 hormônios ativos,
Vários alérgenos,
Gordura e colesterol,
Herbicidas, pesticidas, dioxinas (até 2.200 vezes o nível aceitável),
52 antibióticos poderosos,
Sangue, pus, fezes, bactérias e vírus.
Leite e desenvolvimento de doenças
O leite de vaca contêm:
Grande quantidade do hormônio do crescimento (IGF-1) :
Fator-chave ("combustível“) para todos os tipos de câncer
(crescimento rápido e proliferação dos cânceres de seio, próstata e
cólon).
Suspeita: provavelmente promova TODOS os cânceres.
Leite e desenvolvimento de doenças
O leite de vaca contêm:
Caseína (80% de sua proteína):
Aglutinante poderoso.
Polímero usado para fazer plásticos e excelente cola ótima para
mobílias
resistentes ou rótulos de cerveja.
Usada como aglutinante em diversos alimentos industrializados
(“caseinato de alguma coisa”).
Agente alergênico poderoso (histamina).
“Outra séria complicação que resulta do consumo de leite de vaca, é a
nefrose. Para surpresa, descobriram que quando o leite de vaca era
eliminado da sua dieta, a perda de proteínas cessava e as crianças
recuperavam rapidamente. Depois da dita recuperação, se administrou
novamente leite de vaca às crianças, e num período de três dias, as
crianças começavam a perder novamente os níveis de proteínas no
sangue. ““Dada a intolerância do leite, os intestinos sangram e vertem entre
um e cinco milímetros de sangue. ... a quantidade de sangue é
pequena para poder ser detectada nas paredes e só se pode
detectar a alteração, mediante análises clínicas químicas. Estima-se
que a metade dos casos de crianças com déficit de ferro nos EUA se
devem a este problema gastrointestinal derivado do consumo de
leite de vaca.”
“O conteúdo de colesterol daquelas três xícaras de
leite é igual ao de 53 fatias de bacon. Conhece algum
médico que aprove essa quantidade de bacon por dia?
“
“O leite de vaca, por mais sadio que seja,
sempre está infectado com bactérias fecais
que se depositam no úbere e nas mamas.”
“O leite da vaca pode conter resíduos de tudo
o que a vaca come... inclusive coisas como
restos radiativos de testes nucleares – (não
esqueçam o problema do estrôncio-90 na
década de 50).”
O consumo de leite de vaca é benéfico para a saúde de
humanos adultos??
Leite: saudável e fonte significativa de cálcio (saúde dos ossos,
crescimento e função nervosa),
Alguns estudos indicam que: proteína no leite interfere na
utilização do cálcio para formação da massa óssea:
Aumenta o nível de acidez no sangue resposta para
equilibrar essa acidez liberação de cálcio dos ossos.
Leite e saúde: controvérsias
Negativismo atribuído ao leite:
Mais relacionado a pecuária ou a saúde??
Consumo de leite X prejuízos ao homem - conflitos de
interesses:
Fazendas de gado leiteiro,
Fábricas de laticínios,
Ativistas dos direitos dos animais e ambientalistas.
Leite e saúde: controvérsias
Leite: alimento “só para crianças“??
Benefícios só na infância e a juventude (formação do organismo) e não
na vida adulta??
Evidências: quantidade de cálcio nos ossos dos indivíduos aumenta
pelo menos até a 1ª. metade da terceira década de vida.
Neurônios e outras células do organismo: replicam-se durante toda a
vida.
Indivíduos idosos: redução da massa óssea e muscular.
Leite e saúde: controvérsias
Leite de vaca: alimento “próprio para bezerros" ??
Consumo pelo homem não é “natural” ??
Substâncias presentes no leite de vaca: importantes para a
saúde do homem.
Alimentação humana: constituída por um amplo espectro de
alimentos.
Seleção natural: capacidade do ser humano em digerir a
lactose.
Leite e saúde: controvérsias
Paajanen et alAm J Clin Nutr 2005;82:
1327–35.
Objetivo:
Avaliar as diversas queixas gastrointestinais e seus mecanismos
imunológicos relacionados ao consumo de determinados alimentos,
especialmente o leite de vaca, em adultos jovens.
Métodos:
Avaliados 827 adultos (16 – 21 anos).
Preenchimento de questionário sobre sintomas gastrointestinais
relacionados ao consumo de alimentos.
Indivíduos sintomáticos (n=47): exame clínico (sangue e tolerância à
lactose).
Teste de tolerância à proteína do leite (duplo-cego e placebo-
controlado).
Paajanen et alAm J Clin Nutr 2005; 82:
1327–35.
Resultados
10% dos indivíduos referiram ter apresentado algum sintoma
gastrointestinal no ano anterior, especialmente relacionados a
alimentos.
Teste de tolerância a lactose: positivo em 34% (n=16) indivíduos
sintomáticos.
Indivíduos sintomáticos: maior restrição dietética X grupo controle,
especialmente do consumo do leite de vaca.
Teste de tolerância à proteína do leite: sem diferenças nos
sintomas entre os que consumiram a bebida-placebo x bebida rica
em proteína do leite.
Paajanen et alAm J Clin Nutr 2005; 82:
1327–35.
Resultados
10% dos indivíduos referiram ter apresentado algum sintoma
gastrointestinal no ano anterior, especialmente relacionados a
alimentos (76/80).
Teste de tolerância a lactose: positivo em 34% (n=16) indivíduos
sintomáticos.
Indivíduos sintomáticos: maior restrição dietética X grupo controle,
especialmente do consumo do leite de vaca.
Teste de tolerância à proteína do leite: sem diferenças nos
sintomas entre os que consumiram a bebida-placebo x bebida rica
em proteína do leite.
Mito: consumo de leite favorece desenvolvimento do câncer
(lactose e IGF-1)Lactose x câncer Indivíduos intolerantes à lactose: proteção contra câncer colorretal.
Fermentação da lactose não digerida favoreceria crescimento de
bactérias benéficas no TGI.
Szilagyi et al (2006)
Meta-análise comparando população com baixa tolerância à lactose e
baixo consumo de leite (asiáticos) x com maior tolerância e maior
consumo (americanos e europeus):
Sem diferença significativa nos efeitos protetores da intolerância à
lactose.
Weiss PClinical Journal of Oncology Nursing 2007, 12: 359-360
Szilagyi et al (2006)
Meta-análise comparando população com baixa tolerância à lactose e
baixo consumo de leite (asiáticos) x com maior tolerância e maior
consumo (americanos e europeus):
Sem diferença significativa nos efeitos protetores da
intolerância à lactose.Populações com maior tolerância à lactose: maior
consumo de cálcio
Cálcio: possível proteção contra câncer colorretal
Inibe hiper-proliferação da mucosa,
Inibe precipitação de sais biliares,
Estimula crescimento de lactobacillos que competem
com o crescimento de patógenos. (Szilagyi et al, 2006)
Weiss PClinical Journal of Oncology Nursing 2007, 12: 359-360
Szilagyi et al (2006)
Meta-análise comparando população com baixa tolerância à lactose e
baixo consumo de leite (asiáticos) x com maior tolerância e maior
consumo (americanos e europeus):
Sem diferença significativa nos efeitos protetores da
intolerância à lactose.Populações com maior tolerância à lactose: maior
consumo de cálcio
Cálcio: possível proteção contra câncer colorretal
Inibe hiper-proliferação da mucosa
Inibe precipitação de sais biliares
Estimula crescimento de lactobacillos que competem
que crescimento de patógenos (Szilagyi et al, 2006)
Weiss PClinical Journal of Oncology Nursing 2007, 12: 359-360
Weiss PClinical Journal of Oncology Nursing 2007, 12: 359-360
Mito: consumo de leite favorece desenvolvimento do câncer
(lactose e IGF-1)
Lactose x câncer Consumo de lactose: possível favorecimento do desenvolvimento do
câncer ovariano.
Lactose galactose concentração gonadotropinas proliferação
epitélio ovariano.
Larsson et al (2005); Stein & Colditz (2007)
Estudos de meta-análise:
Sem relação entre consumo diário de laticínios e
câncer ovariano.
Lorini et alActa Biomedic 2005; 76:
31-35
Objetivo:
Avaliar a eficácia de 2 estratégias para prevenir a agressão auto-imune
precoce contra as células pancreáticas e, consequentemente, o
desenvolvimento do DM tipo I.
Métodos: Avaliação de recém-nascidos.
Avaliação genética: seleção dos mais susceptíveis.
Randomização: suplementação de vitamina D (500U/dia)
mais dieta isenta de caseína nos 12 meses iniciais de vida X
suplementação de vitamina D mais dieta livre.
Lorini et alActa Biomedic 2005; 76:
31-35
Resultados preliminares (18
meses):
Estudo de longo prazo ( 5 anos).
Resultados ainda não definitivos.
Lozoff et alAm J Clin Nutr 2006;
84:1412–21
Objetivo:
Aplicar um modelo fisiológico para identificar fatores de risco para
deficiência de ferro.
Avaliar estes fatores sob diferentes condições de suplementação de
ferro.
Métodos
Avaliadas 1657 crianças chilenas com peso ao nascer > 3kg.
Randomizadas entre 3 tratamentos: suplementação com doses altas (>
250ml/dia de fórmual rica em ferro)ou baixas de ferro (< 250ml/dia da
mesma fórmula) ou sem suplementação.
Regressão logística para identificar preditores da anemia com ou sem
deficiência de ferro.
Lozoff et alAm J Clin Nutr 2006;
84:1412–21
Resultados:
Prevalência de deficiência de ferro aos 12 meses: 34,9% .
Único preditor consistente da deficiência de ferro e anemia ferropriva:
nível sérico baixo de hemoglobina aos 6 meses de vida.
Ingestão de leite: NÃO foi preditor de anemia ferropriva ou de
deficiência de ferro.
Bernbaum et alEnviron Health Perspect
2008; 116:416–420
Considerações importantes:
EUA: 25% das fórmulas infantis são à base de soja.
Fórmulas com soja: contêm isoflavonas (base dos efeitos benéficos à
saúde da soja, especialmente para mulheres na pós menopausa).
Adultos: raramente excedem ingestão de 25% de calorias vindas da
soja (Baird et al, 1995).
Crianças alimentadas com fórmulas à base se soja: alcançam 100%
Fórmulas infantis à base de soja: contêm estrógeno em quantidade
variada que pode ser equivalente de 0,01 a > 1 comprimido de
anticoncepcional/dia
Goldberg et alPediatrics 2002; 110:826–
832
Relação entre consumo de leite e DM tipo I
American Academy of Pediatrics (1994):
Modificação dos guidelines para alimentação de crianças: famílias com
histórico de DM I deveriam evitar fórmulas infantis à base de leite de
vaca.
Juvenile diabetes Research Foudantion (2000)
Sem evidências científicas que apoiem a relação entre consumo de
leite de vaca e aumento no risco de desenvolvimento do DM I em
crianças ou adultos.
Goldberg et alPediatrics 2002; 110:826–
832
Intolerância à lactose
Prevalência: ~ 25% dos adultos americanos apresentam algum grau de
intolerância.
Problema comum: “auto-diagnóstico” sem confirmação bioquímica.
Sintoma de desconforto gastrointestinal em geral- atribuído ao
consumo de leite (intolerância).
Goldberg et alPediatrics 2002; 110:826–
832
Intolerância à lactose
Diversos estudos verificaram que:
Consumo de 1 a 2 copos diários de leite em adultos e crianças com
deficiência de lactase foi bem tolerado, apresentando poucos ou nenhum
sintoma adverso
Consumo diário de leite e derivados: pode auxiliar na
melhora da intolerância à lactose em indivíduos
deficientes.(Pribila et al, 2000; Briet et al, 1997)
Goldberg et alPediatrics 2002; 110:826–
832
É possível atingir o consumo recomendado de cálcio
sem a ingestão de leite??
Cálcio: Nutriente de extrema importância (especialmente em crianças).
Encontrado em quantidades significativas em poucos alimentos.
Consumo X biodisponibilidade de fontes alternativas.
Leite e derivados: responsáveis por > 70% da ingestão de cálcio
nos EUA.
Goldberg et alPediatrics 2002; 110:826–
832
É possível atingir o consumo recomendado de cálcio
sem a ingestão de leite??
Cálcio: Nutriente de extrema importância (especialmente em crianças).
Encontrado em quantidades significativas em poucos alimentos.
Consumo X biodisponibilidade de fontes alternativas.
Leite e derivados: responsáveis por > 70% da ingestão de cálcio
nos EUA.
Goldberg et alPediatrics 2002; 110:826–
832
É possível atingir o consumo recomendado de cálcio
sem a ingestão de leite??Exemplo prático:
Cálcio do leite: ~ 30% biodisponível
1 copo de leite (~300mg de cálcio) – absorção de ~ 90mg.
Mesma quantidade de cálcio (90mg) proveniente do brócoli (rico
em cálcio):
consumo de 2,5 copos de brócoli.1 copo de espinafre: fornece ~250mg de cálcio
Para absorver mesma quantidade de cálcio do leite:
necessário o consumo de mais de 8 copos de
espinafre!
Weaver et al, 1999
Goldberg et alPediatrics 2002; 110:826–
832
É possível atingir o consumo recomendado de cálcio
sem a ingestão de leite??Exemplo prático:
Cálcio do leite: ~ 30% biodisponível
1 copo de leite (~300mg de cálcio) – absorção de ~ 90mg.
Mesma quantidade de cálcio (90mg) proveniente do brócoli (rico
em cálcio):
consumo de 2,5 copos de brócoli.1 copo de espinafre: fornece ~250mg de cálcio
Para absorver mesma quantidade de cálcio do leite:
necessário o consumo de mais de 8 copos de
espinafre!
Weaver et al, 1999