Ano XIII - Nº 3.103 - 12 páginas - R$ 1,00

O JORNAL QUE ESCREVE O QUE VOCÊ GOSTARIA DE DIZERwww.onorte.netMontes Claros | sexta-feira, 24 de março | 2017

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JOGOS ESTUDANTIS

Participantes reclamam de desorganização

A fase municipal dos Jogos Estudantis – JEMG começou esta semana em Montes Claros e pros-segue até domingo. Conforme denúncia de O Norte, a prefeitura não ofereceu o apoio neces-sário para o evento, frustrando dezenas de alunos/atletas que foram alijados da competi-ção com a redução do número de equipes do município. Em 20 de março, a assessoria de comunicação da prefeitura enviou nota afir-mando que “forneceria logística” e “disponibili-zaria ambulância e profissionais de saúde. No entanto, não é isso que acontece. Tanto os servi-ços de segurança como de atendimento médico não estariam sendo realizados.

- Meu filho se sentiu mal durante os jogos e não tinha uma ambulância sequer para atendê--lo. Tivemos de nos virar. Então, decidimos tirá--lo das competições por falta da estrutura que o município garantiu que teríamos. A frustração é enorme – diz um pai de estudante ouvido por O Norte.

LEIA MAIS NA PÁGINA 03 Sorriso das crianças esconde a frustração pelo descaso da prefeitura com o esporte em Montes Claros

A PRAÇA É DO MATO

Moradores do bairro São José estão sendo for-çados a se acostumarem

palco de vários eventos municipais, hoje, parece mais um terreno baldio, propício à proliferação de animais peçonhen-tos. Tornou-se um local perigoso, já que, com o abandono, usuários de drogas e grupos de mar-ginais estão ocupando o espaço de dia e de noite. S e g u n d o a m o r a d o r a Cibelli Nunes, a prefei-tura até agora não mos-trou nenhum interesse em atender aos apelos para que a praça passe por uma limpeza geral.

- D o j e i t o q u e e s t á ninguém mais frequenta o local. Dá medo – diz ela.

PÁGINA 04 – CIDADE

Bebê com doença rara precisa de ajuda

O pequeno montes-clarense, Bruno Pinheiro Araújo tem cinco meses de idade e foi diagnosticado com a doença de AME (Atrofias Musculares Espi-nhais) do tipo 1. A doença é rara e ainda desconhe-cida para muitos profissionais da saúde, não tem cura e também não existem medicamentos que possam aliviar os sintomas - geralmente a criança nasce normal e vai perdendo todos os movimentos ao longo do tempo, inclusive os da deglutição, fala e respiração.

Sem recursos para bancar o tratamento da criança – ela precisa de um medicamento que custa três milhões de reais, a família de Bruninho espera pelo apoio da população. Desde o início deste mês, Bruninho está internado em um hospital da cidade, com pneumonia e grandes dificuldades respirató-rias. Ele já passou por cirurgia de traqueostomia e está se recuperando graças à fé da família e amigos.

SAIBA COMO COLABORAR NA PÁGINA O8 - SAÚDE

Fatel e a força do cantoFatel deixou Montes Claros em 1989. Foi

para São Paulo em busca de oportunidades para mostrar seu talento musical. E se deu muito bem. Conseguiu espaços importantes na maior cidade do país e se tornou uma cantora ainda mais experiente, competente e das mais autênticas em relação à música brasileira. Fatel é a nossa personagem desta semana em GALERIA. Ela ressalta a sua tra-jetória e as pessoas que estiveram - e estão ao seu lado -, sempre lhe dando o apoio necessário para crescer ainda mais na pro-fissão de fé.

c o m o m a t o n a P ra ç a Flamarion Wanderley. O local, outrora utilizado

p e l a p o p u l a ç ã o c o m o á r e a d e l a z e r , p a r a caminhadas e que já foi

VISITA AO MERCADO PARA CONHECER

AROMAS E SABORESAlunos do primeiro período do curso de nutrição da

Fasi – Faculdade de Saúde Ibituruna, da disciplina de Pisec 1, fizeram uma visita técnica ao Mercado Municipal de Montes Claros. Considerado um dos principais pontos turísticos da cidade, ele oferece aos visitantes aromas e sabores os mais diversos.

O mercado conta com restaurantes, bares, bancas de temperos, de legumes, frutas, lojas de artesanatos entre outros, o que proporciona um movimento diário e intenso de pessoas. De acordo com a professora Ettiene Batista, o objetivo da visita foi levar os alunos ao local para conhece-rem a culinária da região e os alimentos que fazem parte do cardápio do montes-clarense.

PÁGINA 04 LEIA EM GALERIA – PÁGINA 06

Foto: Márcia Vieira

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Opinião02 | Montes Claros | sexta-feira, 24 de março | 2017

POR ARTUR LEITE (*)

O governador Fernando Pimentel tem demons-trado muita preocupação com o sucateamento emi-nente de instituições do Ensino Superior que é man-tido pelo Estado de Minas Gerais. Desde quando assumiu que a sua equipe ligada à Educação tem estudado uma maneira de manter o interesse de milhares de alunos em cursar o ensino superior tanto na UEMG como na Unimontes. Nesta semana, ele tomou uma decisão interessante e acertada ao anunciar um projeto que foi encaminhado para a Assembléia Legislativa com a finalidade de garantir cota para as populações desassistidas e a permanên-cia delas nas universidades.

A proposta trata da atualização do sistema de reserva de vagas e regulamenta o Programa de Assistência Estudantil nas universidades do Estado de Minas Gerais (Uemg) e Estadual de Montes Claros (Unimontes). Como se sabe o sistema de reserva de vagas já existe nas duas instituições de ensino supe-rior, entretanto, a legislação que o instituiu garantia o acesso sem incorporar a assistência aos estudantes por ela contemplados, desconsiderando a importân-cia para garantir a permanência e minimizar a evasão decorrente da vulnerabilidade socioeconô-mica dos beneficiados. No evento de lançamento ele afirmou que “não adianta ter uma política de cotas e não ter condições efetivas do estudante de continuar cursando. Muitas vezes ele é obrigado a abandonar o curso porque não tem a bolsa, não tem o recurso

EXPEDIENTEAs criações intelectuais publicadas neste exemplar não podem ser utilizadas, reprodu-zidas, estocadas em banco de dados ou pro-cesso similar em qualquer forma ou meio mecânico, eletrônico, microfilmagem, fotocó-pia, gravação etc, sem autorização escrita dos titulares dos direitos autorais. Os textos das colunas assinadas não refletem, necessaria-mente, a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores.

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O Supremo Tribunal Federal negou recurso para suspender parte da investigação sobre o ex-presi-dente Lula na Operação Lava Jato. Por unanimidade, o plenário rejeitou uma reclamação na qual os advo-gados questionaram a decisão do ministro Teori

Zavascki – morto em acidente aéreo em janeiro – que devolveu ao juiz federal Sérgio Moro as investi-gações contra o ex-presidente na Lava Jato, após anular um grampo telefônico entre Lula e a ex-pre-sidenta Dilma Rousseff.

Tortura no BrasilEntidades da sociedade civil acusaram ontem o

Estado brasileiro de adotar uma política institucio-nal de encarceramento em massa, que levou a popu-lação detida a quase triplicar desde 2000 (hoje são 622 mil presos), e de ser conivente com a prática de tortura e violação sistemática de direitos humanos dentro das prisões.

A denúncia foi levada à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, órgão da Organização dos Estados Americanos responsável por promover o

respeito a direitos humanos no continente. Mais de 120 detentos morreram em prisões brasileiras neste ano.

“Colocar mais gente na cadeia não está resol-vendo o problema da criminalidade, mas segue sendo a política principal do Brasil”, diz James Cavallaro, responsável pela Relatoria de Direitos de Pessoas Privadas de Liberdade da Comissão.

Ele atuou na comissão no caso sobre o massacre do Carandiru, que completa 25 anos em outubro.

“Agora estou aqui como comissário ouvindo as mesmas histórias, com a mesma indiferença das autoridades e a mesma política de colocar mais gente nas cadeias”, afirmou.

Marco Severo, diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional, negou haver uma política deliberada de encarceramento em massa. Segundo ele, o aumento da população carcerária é fruto de legislações e medidas adotadas por diferentes gover-nos nas últimas décadas.

ASSISTÊNCIA AOS COTISTASnecessário”.

Segundo o governador, a medida é de grande importância, tendo em vista a crise econômica que pode dificultar ainda mais a permanência dos estu-dantes no ensino superior. “Estamos garantindo que o Estado fará o aporte e, aí sim, tornará efetiva as políticas públicas que a gente considera justas”, completou.

Há muito que se procurava uma solução para o problema e o subsecretário de Ensino Superior da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes), Márcio Rosa Portes, salientou que a lei em vigor, de 2004, não definiu claramente a assistência estudantil. “Agora, melhoramos a redação, garantindo aos grupos e etnias as cotas nas duas universidades esta-duais e, ao mesmo tempo, construímos um pro-grama de assistência para garantir a permanência do aluno e que ele conclua o curso”, disse, lem-brando que, após aprovação do projeto de lei, um decreto regulamentará no âmbito estadual os prin-cípios e diretrizes estabelecidos pelo Programa Nacional de Assistência Estudantil.

O reitor da Unimontes , João dos Reis Canela, ganha assim suporte para combater as críticas que vem recebendo em relação à evasão de alunos enquadrados neste perfil nos últimos anos. Ele con-firma que a evasão chega a 40% dos alunos. “É um número expressivo e preocupante. Por isso, a pro-posta vem em boa hora e é fundamental para que diminuamos a evasão”, destacou.

O chefe de gabinete da Uemg, Eduardo Andrade Santa Cecília, que representou o reitor da instituição na solenidade, também acredita que o resultado da proposta será positivo. “Não tínhamos ordena-mento jurídico, até então, que viabilizasse essa assis-tência ao estudante, às vezes com renda de um ou dois salários mínimos. Essa renda familiar pode impedir que ele more, se alimente, se vista. Resul-tado: ele volta para sua cidade de origem ou muda de curso”, afirmou.

Além do desempenho em sala de aula, o rendi-mento dos cotistas nas provas que dão acesso ao ensino superior tem surpreendido. A nova proposi-ção compõe um conjunto de ações afirmativas que visam à inclusão e manutenção no ensino superior de estudantes oriundos de escolas públicas, de pes-soas negras ou de etnia indígena, com deficiência física com necessidades de educação especial e clas-sificados como social e economicamente vulnerá-veis. Pela proposta, cada uma das duas instituições de ensino superior vinculadas ao governo do Estado deverá reservar, em cada curso de graduação, pós--graduação e curso técnico de nível médio por elas mantido, um percentual de vagas (mínimo 45%) para os grupos de candidatos (afrodescendentes – 20%, desde que carentes; egressos da escola pública, desde que carentes – 20%; pessoas com deficiência - 3%; indígenas – 2%).

BOA MEDIDA.

(*) Jornalista e Professor

JOANIRPOR RAPHAEL REYS

1957. A terra de Figueira comemorava o seu Cente-nário e como uma das atrações principais houve apresentação do sanfoneiro Sivuca. A propaganda do evento artístico chegou até o nosso Joanir Maurício, pintor, caçador de mocós, sanfoneiro dos bons, seres-teiro.

Ao receber a notícia do evento e por não conhecer o artista contratado, Joanir, consertando o chapéu Ramenzon XXX na cabeça ao estilo cowboy, desconsi-derou. Torceu o nariz e falou: Quem? Sivuca! Mais quá!

Em cima do seu cavalo alazão, corpo torto pelo peso do Smith and Wesson 38, reafirmou a sua supe-rioridade de sanfoneiro sobre o tal de Sivuca.

Ao interlocutor que ressalvava as qualidades do artista visitante disse: sou mais eu! Além de sanfo-neiro sou desenhista, pintor, caçador dos bons e mar-

ceneiro. De um pedaço qualquer de madeira bruta faço um sanfoneiro marca Sivuca, com um pé de bode na mão!

Já ia rompendo quando voltou e completou o seu raciocínio: debaixo da minha sanfona de oito baixos eu respeito somente Luiz Gonzaga e olhe lá!

Dona Estela, sua esposa, que assistia ao diálogo, deu-lhe um ingresso para o show, caso ele resolvesse ir ver o tal de Sivuca.

No dia do espetáculo, boca da noite Joanir já tomava a sua Viriatinha quando deu a sapituca de ver o tal de sanfoneiro falado. O céu tinha cara de chuva e Joanir montou no seu fiel alazão, vestiu a capa Colo-nial três Coqueiros, calçou a sua bota Agabê, conser-tou o pau de fogo no currião e partiu.

Andando no seu pisadô manso, característico dos Mauricio, chegou ao Cine Montes Claros onde já acon-tecia o show perto do encerramento do mesmo. Tomou, sorrateiramente ao seu modo, o rumo dos

fundos do palco, levantou discretamente uma bei-rada da cortina e se pasmou.

Sivuca, encerrando o show e para delírio da pla-téia que o aplaudia de pé, tocava no teclado da oito baixos os nomes das pessoas que eram lançados pela platéia. Dedilhava como os diabos e fazia a sanfona falar o que quisesse.A galera pulava como uma farân-dola de diabretes!...

Acabrunhado com o que viu, Joanir botou a sua sanfona no saco e gramou o beco de volta para casa.

Ao chegar em casa, apanhou a sua oito baixos, botou em cima de um velho pilão de madeira no quintal, tacou querosene no instrumento e ato seguinte efetuou seis disparos certeiros.

O fogaréu torrou a sanfona que chiava emitindo sons fantasmagóricos e desarmônicos.

Em seguida, o nosso Joanir tirou o chapéu em sinal de respeito ao sanfoneiro nordestino e encerrou aí a sua carreira de tocador de oito baixos tupiniquim...

Política| 03Montes Claros | sexta-feira, 24 de março | 2017

O plenário do Senado aprovou ontem um projeto de lei que impede que mulheres presas sejam algemadas durante os procedimentos de trabalho de parto. O projeto foi aprovado na Câmara durante a semana da mulher e agora seguirá para sanção presidencial. O texto proíbe

ainda o uso das algemas antes e logo depois da presa dar à luz. A medida foi incluída no Código de Processo Penal e atende também às determinações da Súmula Vinculante 11, editada pelo Supremo Tribunal Federal para regular o uso de algemas no Brasil.

JOGOS ESTUDANTIS

Participantes reclamam de desorganização

Professor leva água para alunos durante jogos

Márcia VieiraRepórter

A fase municipal dos Jogos Estudantis – JEMG começou esta semana e prossegue até domingo. Conforme denúncia de O Norte, a prefeitura não ofereceu o apoio necessá-rio para o evento, frus-t r a n d o d e z e n a s d e alunos/atletas que foram alijados da competição

com a redução do número equipes do município.

Em 20 de março, a assessoria de comunica-ção da prefeitura enviou nota dizendo que estaria “fornecendo logística e disponibilizando ambu-lância e profissionais para que a realização seja um sucesso”.

Mas a real idade é outra. A reportagem foi até o Ginásio Ana Lopes,

o n d e p e r m a n e c e u durante a realização dos jogos e constatou que não havia ambulância e tam-pouco segurança, como afirmara a assessoria.

Na manhã de terça--feira, 22, um aluno que participava de jogo sen-tiu-se mal. Não encon-trando ambulância, foi socorrido por familiar e teve que desistir da com-petição.

P.E. S., pai do aluno V. S. se indignou com a situ-ação. Ele criticou a atual administração pelo fato inédito e que despresti-gia o esporte em Montes Claros.

- Isso, essa falta de apoio da prefeitura, nunca aconteceu antes. Deixamos nossos filhos se envolverem no esporte porque acreditamos que existem por trás pessoas preparadas para cuidar deles. Se a prefeitura não tem condição de promo-ver o evento, porque então iludir os alunos? Meu filho é um deles. Deixou a competição frustrado com a estru-tura que recebeu por parte do município.

O atleta de futsal G.F. revelou que é a segunda vez que participa da competição estudantil.

- Os jogos estão bons, mas a organização já foi melhor em outras edi-ções. Em relação à segu-rança, a verdade é que falta policiamento aqui,

entre outras coisas. Pode acontecer algum pro-blema e é perigoso para nós.

Já Vitor Batista, joga-dor de futsal do Poliva-lente, saiu vitorioso da competição, mas recla-mou da diminuição do numero de jogos - que a prefeitura reduziu ale-gando falta de recurso.

- Para ser campeão tem que ser invicto, não pode perder nenhuma. Saí vitorioso, mas acho injusto outros não terem tido a mesma chance que eu. Deveria acontecer ao menos uma repescagem – destacou.

Sara Silva, aluna do Carlos Albuquerque, concorda com Vítor. Ela joga futsal e diz estar mais tensa, já que é apenas um jogo.

- Já tem um ano que estamos tentando chegar ao nosso alvo que é a vitó-ria. Vamos tentar, mas acho isso horrível. A falta de organização me entris-teceu. Isso é um dever do município e ele faltou com esta obrigação.

A reportagem flagrou um dos professores car-regando uma garrafa com água, que serviria para matar a sede dos alunos. Ao ser abordado, desabafou sobre o pro-blema que os atletas enfrentam para partici-parem dos jogos.

- É um evento público feito pelo governo e a

prefeitura teria que arcar com a parte dela. Mas está deixando a desejar, com relação à estrutura.

Já outro professor, que carregava um kit de pri-meiros socorros, resu-miu que a prefeitura deixou bem claro que faria o mínimo pelo evento.

- Não temos apoio. A prefeitura deixou bem claro que o problema seria nosso e que nós teríamos que nos que nos virar. E é isso que e s t a m o s f a z e n d o : o impossível para que os atletas de Montes Claros não sejam prejudicados pela indiferença da pre-feitura.

Um terceiro professor

salientou que a posição da prefeitura desanimou os estudantes que esta-vam empolgados para a competição.

- Os alunos treinaram meses e meses para chegar aqui e mostrar seu talento. O que eles não estão podendo fazer, já que foram excluídos dos jogos. Não é justo que isso aconteça. Pelo menos umas três partidas eles deveriam jogar. Nunca vi uma estrutura tão ruim como a desse ano.

Entramos em contato com a assessoria de comunicação municipal para esclarecimentos sobre a reclamação dos envolvidos, mas até o fechamento da edição não obtivemos retorno.

Sara Silva: A falta de organização me entristeceu

Autoridades prosseguem em busca do credenciamento do Hospital Mário Ribeiro

Vereadores de Montes Claros deram mais um passo rumo à luta pelo cre-denciamento pelo SUS do Hospital das Clínicas Mário Ribeiro. Nesta quinta-feira 23, a Comissão de Saúde da Câmara reuniu-se com o deputado Carlos Pimenta, que assumiu a presidência da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, para discutir a pauta.

- Sou absolutamente favorável ao credencia-mento do Hospital Mário Ribeiro. Um corpo clínico muito bom, bons profis-sionais trabalhando, tec-n o l o g i a a v a n ç a d a . O grande convênio que está preparado para atender é realmente o SUS. Já estive com o secretário de Estado da Saúde e alertei da necessidade de se fazer

este credenciamento.O deputado diz que o

estado alegou falta de um teto financeiro para média e alta complexidade e que por isso a comissão terá que ir à Brasília tentar aumentar o teto.

REFERÊNCIAO Hospital das Clínicas

Mário Ribeiro é referên-cia na região pelo atendi-mento humanizado e possui equipamentos dos mais avançados. São 300 leitos distribuídos em três p a v i m e n t o s . D e s t a c a também pela realização de cirurgias oftalmológi-cas, cirurgias plásticas, eletivas, e partos com acompanhamentos para a gestante e o bebê.

Já são inúmeros os atendimentos a pessoas

de baixa renda. O creden-ciamento pelo SUS vai tornar o hospital acessível a toda a população.

Marlon Xavier, presi-dente da Comissão de Saúde da Casa reconhece o diferencial do hospital e

afirma que o assunto pelo seu credenciamento avan-çou.

- A r e u n i ã o c o m o

deputado Carlos Pimenta foi produtiva. Pedimos agenda com o Estado no início de abril e nossa comissão irá junto com a comissão da Assembleia cobrar este credencia-mento e também o retorno da gestão plena de saúde ao município.

O p r e s i d e n t e d a Câmara, Cláudio Prates entende que é necessária a participação de todos e o apoio do governo.

- S e t r a b a l h a r m o s juntos, pelas unidades hospitalares, quem vai ganhar com isso é a popu-lação. O hospital pode ser essa opção de que Montes C laros tanto prec isa . Trazer este assunto para a câmara e para os deputa-dos é positivo. (Márcia Vieira)

Deputado Carlos Pimenta: Sou absolutamente favorável ao credenciamento do Hospital Mário Ribeiro

Fotos: Márcia Vieira

Cidade04 | Montes Claros | sexta-feira, 24 de março | 2017

Artur Leitejorarturleite@ig.com.br

PLENARINHO

O Ministério da Saúde lança ontem o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose, com ações para reduzir a inci-dência da doença na população. Atualmente, a doença atinge 32,4 pessoas por cem mil habitantes no Brasil. A medida ratifica o compromisso do país com a Organização

Mundial da Saúde e marca o Dia Mundial de Com-bate à Tuberculose, celebrado anualmente em 24 de março. Para sensibilizar a população sobre a doença, o ministério veicula até o dia 30 a campa-nha Todos Juntos contra a Tuberculose.

GESTÃO DA SAUDEDiversos setores da sociedade, principalmente ligados à

saúde, estão sem entender a atitude do prefeito Humberto Souto que não quer ser o gestor da saúde na região. Durante meses, o ex-prefeito Ruy Muniz tentou retomá-la depois de um ato político do governo que retirou a mesma da prefeitura. Agora, quando todos se unem em torno do assunto, o chefe do Executivo foi taxativo e abriu mão dela com argumento de que dá prejuízo e que estaria sendo usada para “cabide de emprego”. Quem entende?

PRESTÍGIOO ex-prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda per-

corre o interior do estado já levando o seu nome para con-correr ao governo de Minas Gerais. Esteve em Muriaé para acertar com Lael Varella, ex-deputado e de muito prestigio por lá. Deverá vir a Montes Claros e tem sofrido pressão do deputado Julio Delgado para que ele seja o coordenador aqui na região. Lacerda está sem saber o que fazer.

REVITALIZAÇÃOA deputada federal Raquel Muniz tem sido baluarte na

luta pela revitalização do Velho Chico. O governo de Minas acaba de anunciar algumas intervenções, mas a falta de Estação de Tratamento de Água e Esgoto (ETE) é um pro-blema a ser sanado. Enquanto as obras de revitalização do Rio São Francisco não são executadas por conta da falta de recursos, a situação de agonia na bacia se agrava com o avanço do assoreamento e a redução do seu volume. Em vários locais, sem a implantação das prometidas ETEs, o rio se torna cada vez mais poluído, enquanto moradores sofrem com a falta de redes de esgoto. O que se tem assistido é o volume do rio diminuindo cada vez mais, com o aumento dos problemas ecológicos e sociais. Na visão de Silvia Freed-mann, coordenadora do Alto São Francisco do Comitê da Bacia Hidográfica “na prática só existem ações da sociedade civil e de ribeirinhos”, diz ela, que coordena uma região que abrange mais de 240 municípios na bacia do Velho Chico em Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal e parte da Bahia.

BEM NA FITA!Os cotistas estão bem na fita, pois como se sabe, em

agosto de 2012, a então presidente da República, Dilma Rousseff, sancionou o projeto de lei que estabeleceu a reserva de 50% das vagas nos processos seletivos de uni-versidades e institutos federais para alunos que cursaram todo o ensino médio na escola pública. Após quase cinco anos da criação da política de ação afirmativa, os benefi-ciários da Lei de Cotas têm apresentado, em muitos casos, desempenho igual ou superior aos dos demais alunos.

NÃO PREJUDICAMQuando em sala de aula pela Unimontes, e também nos

corredores, os comentários são de que havia um desafio na qualidade do ensino ministrado com a chegada dos cotistas. Mas os números e o desempenho desmentem. “O desempe-nho está ligado à dedicação e está provado que o aluno cotista é muito dedicado à vida acadêmica. E só não é mais porque, muitas vezes, tem dificuldade de se manter na cidade, de se alimentar, de fazer a aquisição de livros. Especialistas vão mais além ao confirmarem que é uma “é uma distorção falar que o aluno recebe a vaga sem esforço nenhum. Tem reserva, mas só se classificam aqueles com as melhores notas.

SAÚDEO deputado Carlos Pimenta, como este jornalista anteci-

pou, foi mesmo o escolhido para comandar a Comissão de Saúde da assembleia Legislativa de Minas Gerais. Pimenta, veterano na Casa deve fazer um excelente trabalho. Ele ocupa a vaga de outro norte-mineiro, o deputado Arlen Santiago, que agora está na Mesa Diretora.

CARROSDos 23 vereadores, 11 deles fizeram opção de usarem

os carros licitados pela Câmara Municipal. Vão pagar em torno de R$ 1.650 mensais por cada veículo, além de R$ 900 de gasolina. Vão ter que explicar demais para o eleitorado sobre as escolhas. Na ponta do lápis são quase R$ 29 mil que saem da conta do contribuinte.

DIÁLOGONa política o ato de dialogar é muito importante para

resolver questões pendentes. Agora mesmo o presidente da República, Michel Temer, admitiu procurar o ex-chefe de Estado Luiz Inácio Lula da Silva para uma conversa sobre a atual situação do país. Em fevereiro deste ano, ao prestar condolências a Lula pela morte de dona Marisa Letícia, o peemedebista escutou do antecessor um sinal verde para a retomada do diálogo. “Michel, quando quiser conversar comigo, me chame”, afirmou o petista. Ao ser questionado sobre a abertura de diálogo por parte de Lula, Temer confirmou a intenção de procurá-lo para um bate--papo. Porém, o chefe de Estado não quis dar mais detalhes sobre o teor da conversa.

Alunos do curso de nutrição visitam mercado para conhecer alimentos e culinária regional

A visita ao mercado municipal foi realizada pelos alunos de nutrição

Lucimery LopesEstagiária

Alunos do primeiro período do curso de nutrição da Fasi – Faculdade de Saúde Ibituruna, da disciplina de Pisec 1, fizeram uma visita técnica ao Mercado Municipal de Montes Claros. Considerado um dos principais pontos turísticos da cidade, ele ofe-rece aos visitantes aromas e sabores.

No mercado, encontram-se restau-rantes, bares, bancas de temperos, legumes, frutas, lojas de artesanatos entre outros, o que proporciona um movimento diário e intenso de pes-soas.

De acordo com a professora Ettiene Batista, o objetivo da visita foi levar os alunos ao local para conhece-rem como é a culinária da região e os alimentos que fazem parte do cardá-pio do montes-clarense.

- A visita ao Mercado Municipal de Montes Claros teve o intuito de demonstrar aos alunos do curso de Nutrição a relação existente nos con-teúdos que serão vistos em sala de aula com a prática do dia a dia. Por isso, mostramos aos acadêmicos como é a gastronomia da nossa região e as histórias que originaram a nossa culinária, como o nosso arroz com pequi e carne de sol. Eles puderam conhecer também frutas exóticas, lanches alternativos, diferentes tipos

de queijos, vinhos entre outras igua-rias que são encontradas apenas no mercado – afirma a professora.

CULINARIA LOCALDurante a visita, os alunos, além

da oportunidade de conhecer vários alimentos e especiarias típicas do norte de Minas, receberam explica-ções da docente sobre a importância de cada alimento para a saúde.

- Participaram da visita em torno de 30 acadêmicos da disciplina de Pisec 1. Em cada barraca que passa-mos, mostrei a eles alimentos funcio-nais e nutracêuticos que são comer-cializados na região – explica a docente.

Os alunos também visitaram os

restaurantes do mercado, que enfati-zam a culinária local, conhecendo a variedade de frutas, verduras e espe-ciarias regionais. O acadêmico Ian Gregory Pereira Santana destacou o que achou mais interessante durante a visita.

- A visita foi bem legal, aprendi sobre alimentos que nem sabia da existência e conheci pratos típicos da nossa região. Entre as atividades que realizamos, estava a procura por pratos típicos da nossa região, frutas exóticas e algumas plantas ou ervas medicinais. Provei alguns queijos e pudemos aprender muitas coisas sobre os alimentos. Foi altamente produtiva a visita – destaca o acadê-mico.

A PRAÇA É DO MATOCom a sujeira tomando conta da Flamarion Wanderley, moradores do bairro São José acusam a

prefeitura de se manter indiferente ao problema que aumenta a insegurança na região

Vitor CostaEstagiário

Os moradores do bairro São José estão tendo que se acostumar com o mato na Praça Flamarion Wanderley. O local é utilizado pela população como área de lazer, caminhada e já foi palco de vários eventos munici-pais.

Segundo a moradora Cibel l i Nunes, a praça não possui uma estru-tura, é simples, tem área com brin-quedos para crianças, uma boa quadra, mas que toda essa estrutura foi tomada pelo mato.

- Já não podemos freqüentar a praça como antigamente. É um des-caso muito grande dos atuais admi-nistradores, já que a praça sempre foi bem cuidada. O bairro é cheio de criança e jovens que vêm de outras cidades para estudarem aqui, além de idosos que fazem caminhadas ao entardecer. Mas, com mato alto, nós moradores ficamos sem saber o que fazer porque o desconforto em utili-zar um local cheio de mato é grande. Depois, tem o receio de esconder ani-mais peçonhentos como cobras e escorpiões - reclama Cibelli.

INDIGNAÇÃOOutro morador que cobra provi-

dências da prefeitura é Ricardo Neves. Ele reside no bairro há cerca de cinco anos e se diz indignado com o estado de abandono da praça.

- A palavra é essa: indignação. Isso não era comum de ser ver por aqui, todo esse estado de abandono. Não era assim. Sempre que o mato

crescia, algum morador entrava em contato com a prefeitura e solicitava a campina, que sempre acontecia com muita rapidez. Nós não deixáva-mos que ficasse desse jeito, até porque é nossa obrigação, como moradores, zelar pelo local público e cobrar da prefeitura o trabalho que pagamos para que seja feito. Mas até agora eles não mandaram ninguém para limpar essa sujeira – desabafa Ricardo.

Além do mato alto, outros proble-mas causam preocupação em quem vive no local. As pessoas que preci-sam passar pela área à noite, por exemplo, relatam insegurança. O estudante Marcelo Dantas, natural do

interior do estado da Bahia, passa pelo local de segunda à sexta depois das 23h. E sempre com receio.

- Fico receoso porque pessoas mal intencionadas e usuários de droga podem se esconder no mato e atentar contra algum cidadão de bem. Já fui assaltado quando voltava da facul-dade. A polícia realizou buscas pelas proximidades da praça, mas não encontrou ninguém. A minha mãe veio me visitar de Caculé e ficou cho-cada em ver como uma praça da região central está tão descuidada. Ela até brincou perguntando se na cidade tinha prefeito. É que esse quadro de abandono desvaloriza o local em que a gente mora.

A praça já comportou em um evento cerca de seis mil pessoas, segundo dados dos organizadores

Atualidade| 05Montes Claros | sexta-feira, 24 de março | 2016

Estudo internacional, coordenado por pesquisadores brasileiros e publicado nesta quinta-feira (23) na revista Nature Ecology and Evolution, aponta perda significativa de espécies nativas do Cerrado nos próximos 30 anos se o ritmo atual de desmatamento do bioma continuar. A razão para isso é que há 4.600 espécies de plantas endêmicas no bioma, que não existem em nenhum outro lugar do planeta. Os pesquisadores estimam que até 1.140 espécies, poderão desaparecer pelo desmatamento acumulado.

Fora da reforma previdenciária

Pelo menos 86% do funcionalismo público em atividade no País estão fora do alcance da PEC que altera as regras de apo-sentadorias e pensões

A decisão do presi-dente Michel Temer de retirar os servidores esta-duais e municipais da reforma da Previdência, anunciada na terça-feira 21, acabou deixando 86% do funcionalismo público em atividade no País fora do alcance da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que altera as regras de aposentadorias e pen-sões em tramitação no Congresso Nacional.

D o t o t a l d e 6 , 2 1 4 milhões de servidores públicos (federais, esta-duais e municipais), 5,362 milhões não farão parte da reforma depois que o presidente cedeu às pres-são dos grupos organiza-dos e anunciou o recuo na proposta.

PRECEDENTEA decisão abre um pre-

cedente para que outras c a t e g o r i a s e s c a p e m

também do alcance da reforma. A equipe econô-mica tenta minimizar o impacto da mudança para conter uma piora da con-fiança no ajuste fiscal pelos analistas do mer-cado, mas, no Congresso, a retirada de outras catego-rias do funcionalismo público federal já é dada como certa.

Os policiais federais fazem forte pressão e as chances de conseguirem ficar de fora da reforma com apoio dos parlamen-tares aumentou com a concessão feita pelo Pla-nalto. Juízes e procurado-res federais vão brigar para ficarem de fora e há emendas já apresentadas para isso. E os Estados, que enfrentam problemas graves nas suas contas em razão do aumento cres-cente do déficit da Previ-dência dos servidores, reclamaram da decisão.

Mais de 5,1 milhões de contribuintes entregaram declaração do Imposto de Renda

Mais de 5,1 milhões de contribuintes acertaram as contas com o Leão em três semanas de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2017

S e g u n d o b a l a n ç o divulgado pela Receita Federal, 5.153.440 decla-rações foram recebidas até as 17h de ontem (23), d e u m t o t a l d e 2 8 , 3 milhões de documentos esperados. O prazo de e n t r e g a c o m e ç o u n o último dia 2 e vai até as 23h59 de 28 de abril.

O programa gerador da declaração está dispo-nível no site da Receita Federal. A declaração é obrigatória para quem recebeu rendimentos tri-butáveis superiores a R$ 28.559,70 no ano passado.

Neste ano, a declara-ção do Imposto de Renda teve uma série de mudan-ças. As principais são a redução da idade mínima, de 14 para 12 anos, na apresentação do CPF de dependentes e a incorpo-ração do Receitanet - pro-grama usado para trans-

mitir a declaração, ao programa gerador do documento.

MAISPrecisa ainda declarar

o Imposto de Renda quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusiva-mente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil; quem obteve, em qual-quer mês de 2016, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeitos à incidência do imposto ou realizou operações em bolsas de valores, de mer-cadorias e de futuros.

Quando se trata de ati-vidade rural, é obrigado a declarar o contribuinte com renda bruta superior a R$ 142.798,50. A Receita Federal pagará a restitui-ção do IRPF em sete lotes, entre junho e dezembro deste ano.

06 | Montes Claros | sexta-feira, 24 de março | 2017

Galeria Mesclando músicas de autoria própria e de autores consagrados, a cantora montes-clarense Fatel chega aos 59 anos brilhando nos palcos do Brasil

Fatel e a força do canto POR ADRIANA QUEIROZ

A cantora Maria de Fátima Barbosa Pinho, conhe-cida como Fatel, nasceu em Montes Claros no dia 02 de agosto, onde começou sua carreira. Neste ano, ela celebra 59 anos. É filha dos saudosos Manoel Soares Costa e Dona Renê Barbosa, ambos comerciantes.

Suas influências foram a Jovem Guarda (Marti-nha), Tropicália (Gal Costa) e Clara Nunes. No forró, Luiz Gonzaga e Dominguinhos. Mas tem um nome que não pode ficar de fora: Marinês.

- Marinês foi quem me inspirou desde criança e com quem depois tive a honra de conviver, de pro-mover seu trabalho e de ser sua representante artís-tica em São Paulo. E claro, a Anastácia (a maior par-ceira de Dominguinhos, autora de “Eu Só Quero um Xodó”), atualmente com 76 anos, de quem tenho orgulho de ser amiga desde que cheguei a Sampa - lembra.

Em março de 1989, Fatel decidiu se mudar defini-tivamente para São Paulo. No dia 02 de agosto deste mesmo ano, quando a cantora celebrava seu aniver-sário, morria o Rei do Baião. A cantora havia conhe-cido Luiz Gonzaga em Montes Claros, no Festival da Canção em 1977, e o reencontro com o rei aconteceu em 1988, na exposição agropecuária de Guanambi--BA. De lá para cá, guarda boas lembranças.

- Antes, eu vivia pelo mundo, mas morando em Montes Claros. Cantei no conjunto Le Cheris, no Automóvel Clube. Trabalhei na noite, cantando também em Brasília e Belo Horizonte, onde fiz gran-des amizades - conta.

Fatel fala com carinho de sua família, fica emo-cionada ao falar de seus oito irmãos, sendo que quatro estão vivos, ela em São Paulo e os três em Montes Claros, de uma época inesquecível em que reunia os amigos da música, de um movimento que perdura até hoje.

- Era sempre com dificuldades, mas com muita alegria que nos encontrávamos. Iniciei no Grupo Agreste, participei de vários festivais, alguns na Escola Normal, no FUCAP, promovido pelo DCE, tendo à frente o saudoso Reginauro Silva, entre outros. Depois me integrei também ao Grupo Raízes, na sua última formação, com o qual gravei um com-pacto duplo. Paralelo aos trabalhos com os grupos, eu cantava com o conjunto MC5. Aí era trabalho remunerado, eu ganhava minha graninha viajando para a Bahia quase todos os finais de semana - revela.

Para a cantora, embarcar para São Paulo em defi-nitivo foi uma busca por mais espaço para a sua música.

- Já havia gravado meu 1º LP em 1987, em São Paulo e Téo Azevedo, meu padrinho artístico, foi um grande incentivador para que eu pudesse seguir em frente.

Fatel confessa que sofreu preconceito várias vezes ao enfrentar o mundo.

- Como todas nós mulheres, saindo de casa, sozi-nha. Não foi fácil. Enfim, nada que me incomodou e que me incomode. Sempre fui muito na minha, e nunca fui ambiciosa. Trabalho muito pra pagar minhas contas e não deixei que absolutamente nada me desviasse do foco - diz.

TRABALHO, PARCERIAS, REDES SOCIAISAdepta às redes sociais, ela diz que é a internet é

uma ferramenta indispensável para divulgar seu trabalho.

- Seja como cantora, divulgadora ou produtora artística eu uso a internet, sem falar do monte de amigos e amigas que reencontrei através dela, pes-soas que eu não vejo há anos – conta.

Com relação ao seu trabalho na LW- Pintando o Sete, há 10 anos ela faz a produção de um programa na Rádio Imprensa FM 102,5 que vai ao ar todos os domingos. “Pintando o Sete” é só de cultura popular nordestina. É um projeto do pernambucano Luiz Wilson, forrozeiro, poeta, compositor e comunica-dor.

Uma diva chamada Fatel

- Através do projeto do rádio, promovemos even-tos, onde cantamos e levamos outros artistas do seg-mento. Fazemos toda a produção e divulgação. Somos somente nós dois. Luiz cuida das contrata-ções, parcerias comerciais e, eu, cuido da promoção. Em dias de eventos, normalmente temos alguns auxiliares - diz.

Em 30 anos de carreira, Fatel gravou poucos discos. Confessa que uma produção fonográfica é cara e o espaço para a cultura popular nordestina (ela canta forró pé de serra) é muito restrito, quase não se tem espaço para divulgar nas rádios e TVs.

- É preciso muito tempo para “correr”, daí prefiro usar minha influência para promover outros e fico mais na área de produção mesmo. Gravei três vinis, participei de dois compactos com cantores de Montes Claros, Jorge Santos e Grupo Raízes e ainda mais três CDs: “Fatel canta Téo”, “Mais que nunca” e “Caminhos do Coração”, este o mais recente, lan-çado em 2012. É exatamente o que tem uma das músicas que mais gosto de cantar, “Caminhos do Coração”, um xote belíssimo de Gonzaguinha que retrata exatamente minha vida pelo mundo e as tantas famílias que me acolheram por onde passei.

Um trecho: “Principalmente por poder voltar, a todos os lugares aonde já cheguei, pois lá deixei um

prato de comida, um abraço amigo, um canto pra dormir e sonhar.” Enfim, sou uma pessoa feliz, por tantos amigos Brasil afora. Em São Paulo, devo ter umas 10 famílias que me adotaram e me acolheram e acolhem com todo amor - reconhece.

OUTRAS GRAVAÇÕES: Fatel participou de vários CDs de amigos poetas

em São Paulo. Do cantor Luiz Wilson participou de vários, tanto na produção artística quanto nos ban-king e também em composições. Em Janeiro deste ano, ele lançou o CD comemorativo dos 30 anos de sua carreira, e gravou de sua autoria o xote “A Tampa e a Panela” (em parceria com Fatel), sucesso em vários estados do Nordeste e em Sampa.

Fã do rádio em todo o tempo, não se desliga dele. Além do jornalismo pela Nova Brasil, fica atenta à boa música brasileira, além das programações espe-ciais de forró de qualidade, rádios do Nordeste, por aplicativos. Na madrugada de São Paulo, não perde o “Forró Nativa” com Mano Veio e Mano Novo. São seus amigos desde que ela foi para São Paulo.

- Todos os dias eu me realizo com algo. Hoje, por exemplo, esta entrevista, para mim, é uma grande realização. Mas mais realizada seria cantar em Montes Claros. Este povo da secretaria de Cultura nunca me contrata. Por eu não morar ai? Ué! Estes cantores que contratam e pagam cachês absurdos pra cantarem no dia do aniversário da cidade também não moram em Montes Claros e são chama-dos, não é?

Em 1980, Fatel ganhou um grande festival de Sete Lagoas. Melhor música e melhor intérprete com “O Forasteiro”. (De Pedro Boi e Braúna) Melhor arranjo (MC5) e melhor instrumentista, que foi para Sergio Damasceno (flauta transversal) Enfim, ganhamos todos os prêmios do festival, muito conceituado na época.

FATEL POR FATEL:Música: Caminhos do CoraçãoMontes Claros: JuventudeSão Paulo: AmadurecimentoGosta de ouvir: MPBComida: Arroz com pequiMomento feliz: EsteLivro: De acordo com a época. “As Meninas”, de Lígia Fagundes Teles, no passado, e atualmente “Mesa da cozinha lá de Casa”, de Fátima Marco-lino

| 07Montes Claros | sexta-feira, 24 de março | 2017

Ruth Jabbu rInterina: Alessandra Ataide Jabbur

colunistaruthjabbur@gmail.com alessandrajabbur@yahoo.com.brwww.connect.com.br/ruthjabburhttp://www.onorte.net/colunista_ruth-jabbur

| 09Montes Claros | sexta-feira, 24 de Março | 2017

Ruth Jabbur colunistaruthjabbur@gmail.com alessandrajabbur@yahoo.com.brwww.connect.com.br/ruthjabburhttp://www.onorte.net/colunista_ruth-jabbur

Esse maravilhoso casal, a médica Jaqueline Borém Pi-menta e o empresário Thiago Caires Nascimento, estão felicíssimos com a gravidez da primeira filhinha, que re-ceberá o nome de Isadora Maria. Desejo que aproveitem ao máximo esse momento que é mágico. Com certeza um presente de Deus em suas vidas. Felicidades!!!

Hoje, quero agradecer a minha amiga Dáfinne Costta, funcionária do atendimento, da Agência Estilo Banco do Brasil, pelo carinho com que me recebe. Ela é sempre muito solícita e simpática, uma excelente profissional! Um grande abraço minha querida!

A simpática e sapeca Isabela, recebendo o aconche-go desta colunista. Ela é filha dos meus amigos Elen Mocellin e Edemir Alves, que tive o prazer de encon-trá-los recentemente. Um grande beijo minha linda!

Durante almoço em um restaurante da cidade, encontrei com o meu doce amigo Roy Chaves, comemorando o aniversário da sua afilhada Tereza Raquel, como um verdadeiro padrinho atencioso e carinhoso. É muito bom rever os amigos, prin-cipalmente em datas comemorativas. Parabéns Tereza Raquel! Que você tenha muita alegria, paz, saúde e felicidade. Na primeira foto esta colunista com Raquel Chaves, Roy e a afilhada, a aniversariante Tereza Raquel. Na segunda foto, Luciano Guimarães, Raquel e Daniele Chaves, a aniversariante Tereza Raquel, Duda, esta colunista e Roy Chaves.

Num encontro casual com essa graciosidade de menina, uma adolescente encantadora e edu-cadíssima! Ela é a Isadora Pinheiro Athayde, filha de Joice e Antõnio Augusto Athayde Júnior.

Não me canso de ressaltar o carinho e afeto por essa grande profis-sional da beleza, a minha amigona Silvânia Nascimento. Além de expert nas madeixas, é um ser humano incrível, digna da mais profunda admi-ração pela forma incansável com a qual se dedica ao seu objetivo e profis-são com determinação e respeito com suas clientes. Quero agradecer a equipe Sil Stúdio por tudo. Na primeira foto ao lado, esta colunista com Silvânia Nascimento, e na segunda foto com a maquiadora e cabeleireira Railda Santiago, responsável por minha make e penteado do dia. Sucesso meus amores! Confira as promoções e agende seu horário pelos telefones: (38) 3081-1812 / 9 9122-4306 zap: 9 9966-8498.

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Saúde08 | Montes Claros | sexta-feira, 24 de março | 2017

O Brasil deve produzir 70 milhões de doses da vacina contra a febre amarela esse ano para evitar o desabasteci-mento da rede pública. Segundo Ministério da Saúde, 58,8 milhões de brasileiros já receberam doses da vacina. A pasta, no entanto, descarta a necessidade de vacinar toda

a população contra a doença - que já matou 37 pessoas desde dezembro de 2016, a maior parte em Minas Gerais. No total, 494 pessoas receberam diagnóstico positivo para a doença. Outras 933 situações estão em investigação e mais de 200 municípios foram afetados.

Bebê com doença rara precisa de ajuda em Montes Claros

Medicamento custa R$ 3 milhões

Christine AntoniniRepórter

O pequeno montes-- c l a r e n s e , B r u n o Pinheiro Araújo tem cinco meses de idade e foi diagnosticado com a doença de AME (Atrofias Musculares Espinhais) do tipo 1. A doença é rara e ainda desconhe-cida para muitos profis-sionais da saúde.

A AME não tem cura e t a m b é m n ã o e x i s t e m e d i c a m e n t o s q u e possam aliviar os sinto-m a s - g e ra l m e n t e a criança nasce normal e vai perdendo todos os movimentos ao longo do tempo, inclusive os da deglutição, fala e respi-ração.

Desde o início deste m ê s , B r u n i n h o e s t á internado em um hospi-tal da cidade, com pneu-

monia e grandes dificul-dades respiratórias. Ele já passou por cirurgia de traqueostomia e está se recuperando graças à fé da família e amigos.

A mãe do bebê, Caro-lina Pinheiro também passa por dificuldades com a saúde. Ela tem doença púrpura, uma redução do número de plaquetas no sangue. Carolina afirma que teve a gestação tranquila e por ser o primeiro filho a atenção foi redobrada.

- D e s c o b r i m o s a d o e n ç a q u a n d o e l e estava com dois meses. A pediatra encaminhou para um neurologista e ela pediu exame que chama eletroneuromio-grafia, pois ele estava perdendo os movimen-tos. Daí veio o diagnós-tico. Agora, temos que fazer mais exames em

B e l o H o r i z o n t e p a ra fechar o relatório do diag-nóstico - pontua Carolina.

MEDICAMENTO CAROPara amenizar o pro-

gresso da doença, Bruni-nho precisa do medica-

mento SPINRAZA, que ficou mais de dez anos em estudo – o remédio somente é encontrado fora do Brasil e seu p r e ç o é d e R $ 3 milhões.

Mas, antes de tomar

a medicação, o pequeno g u e r r e i r o t e m q u e passar por uma cirurgia de gastrostomia. Sem o m e d i c a m e n t o , n ã o existe perspectiva de vida, é o que aponta os médicos. Caso o quadro

do Bruninho estabilize e ele faça uso do medica-mento, é possível que consiga levar uma vida normal, como andar, comer pela boca, segu-rar um brinquedo etc.

- Sem o medicamento, o meu filho não terá chance de viver, pois ficará em uma cama sem qualquer quali -dade de vida e, prova-velmente, chegará a óbito ainda na infância – diz a mãe, aflita e que espera pela solidarie-dade das pessoas.

Para ajudar a família a tratar de Bruninho, os interessados podem contribuir com qual-quer quantia através de d e p ó s i t o b a n c á r i o : Conta Caixa Poupança - Agência 3044 Operação 013 Conta 35 .575 -5 . Mais informações pelo telefone 3222-7807.

Febre amarelaVACINA PARA CRIANÇAS DE TODO O BRASIL

O Ministério da Saúde estuda a inclusão da vacina contra a febre amarela no calendário rotineiro de imunização das crianças de todas as regiões do Brasil, não só das áreas consideradas endêmicas. A proposta é que já comece a valer a partir do ano que vem. As crianças receberiam duas doses – a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos.

- Estamos estudando a possibilidade de introdu-zir a vacina. É preciso avaliar o risco-benefício. Você tem que colocar na balança qual o benefício de dar essa vacina (em áreas que não têm casos

da doença). O benefício é que em longo prazo, em 20 anos, teremos toda a população do Brasil imu-nizada e não precisare-mos fazer uma campa-nha - afirmou a coorde-nadora do Programa Nacional de Imuniza-ções, Carla Domingues.

RISCOSO ministério avalia

ainda os riscos da vaci-nação em massa. Os efei-tos adversos da vacina, quando ela induz uma resposta excessiva do o r g a n i s m o e a c a b a levando ao desenvolvi-mento da febre amarela, ocorrem na proporção de um para 3 milhões de

doses nos períodos de v a c i n a ç ã o r o t i n e i ra . Quando há um surto e a imunização é ampliada, essa proporção chega a um caso a cada 500 mil vacinados.

Hoje, há 3.529 municí-pios com recomendação de imunizar a população contra a febre amarela – nesses , já funciona o esquema de vacinar crian-ças aos 9 meses e 4 anos. Outros 113 foram incluí-dos como áreas de vacina-ção prioritária por causa da transmissão da doença. A estimativa do ministério é que ainda precisam ser vacinados 25,5 milhões de pessoas com idades entre 15 e 59 anos. As crianças receberiam duas doses – a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos

Educação| 09Montes Claros | sexta-feira, 24 de março | 2017

Em 2014, dos 158 milhões de brasileiros de 15 anos de idade ou mais entrevistados sobre a frequência a curso de qualificação profissional, apenas 3,4 milhões cursavam essa modalidade. As informações são do Suplemento Edu-cação Profissional, da Pesquisa Nacional por Amostra de

Domicílios (Pnad). A qualificação é a modalidade da educação profissional mais acessível à popula-ção, uma vez que muitos dos seus cursos não requerem escolaridade mínima para frequentá--los, segundo o IBGE.

Mais uma etapa da Reforma do Ensino Médio

A nova etapa de análises será feita com base na reforma do ensino médio, sancionada em fevereiro pelo presidente Michel Temer

O Comitê Gestor da Base Nacional Curricu-lar Comum e Reforma do E n s i n o M é d i o d e v e começar na próxima segunda (27) a analisar uma nova rodada de contribuições a Base Nacional Curricular C o m u m d o E n s i n o Médio. O governo traba-lha com a expectativa de enviar a base ao Conse-lho Nacional de Educa-ção até o fim do ano.

A nova etapa de análi-ses será feita com base na reforma do ensino médio, sancionada em fevereiro pelo presi-dente Michel Temer. Proposta como medida provisória pelo governo em 2016, a reforma já tinha força de lei desde setembro, mas ainda depende da definição da base curricular para ser implementada.

O texto inicial rece-beu cerca de 12 milhões de contribuições e retor-

nou para o governo, para que, então, fosse enviado aos 27 comitês estaduais. A discussão agora volta ao ministé-rio, e o resultado dela vai exigir mudanças na formação inicial e conti-nuada de professores e nas avaliações do minis-t é r i o e d o s e s t a d o s acerca dos resultados da educação. O material didático também deve passar por um processo de revisão.

A Base Nacional Cur-ricular Comum deve ocupar 60% da carga horária do ensino médio, segundo a reforma. Os 40% restantes serão preenchidos pelos cha-mados itinerários for-mativos, em que o estu-dante poderá escolher entre cinco áreas de e s t u d o : l i n g u a g e n s , matemática, ciências da n a t u r e z a , c i ê n c i a s humanas e formação técnica e profissional.

FNDE oferece capacitação à distância para gestores

Estão abertas as inscrições para o segundo período de 2017 dos cursos de capacitação à distância do programa Formação pela Escola

As capacitações são voltadas para gestores e técnicos educacio-nais das redes públi-cas de ensino, conse-l h e i r o s d e c o n t r o l e social e cidadãos inte-ressados em conhecer as ações e programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da E d u c a ç ã o ( F N D E ) , autarquia vinculada ao Ministério da Edu-cação.

Para se inscrever, o interessado deve pro-curar a coordenação do programa em seu estado e preencher a ficha cadastral com o curso de preferência.

As capacitações têm como propósito aper-feiçoar a qualidade da gestão e o fortaleci -

m e n t o d o c o n t r o l e social sobre os recur-sos públicos destina-dos à educação. São nove cursos ofereci-d o s : c o m p e t ê n c i a s b á s i c a s ; P r o g r a m a D i n h e i r o D i r e t o n a E s c o l a ( P D D E ) ; P r o -grama Nacional de Ali-m e n t a ç ã o E s c o l a r (Pnae); programas de t ra n s p o r t e e s c o l a r ; programas do l ivro ; Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profis-sionais da Educação ( F u n d e b ) ; c o n t r o l e social para conselhei-ros; Sistema de Infor-maç ões sobre Or ça-mentos Públ icos em E d u c a ç ã o ( S i o p e ) e censo escolar da edu-

cação básica – Sistema Educacenso.

PARTICIPAÇÃO O p r e s i d e n t e d o

FNDE, Silvio Pinheiro, destaca a importância da ampla participação dos gestores educacio-nais.

- Muitos dos proble-m a s q u e e s c o l a s e municípios enfrentam s ã o j u s t a m e n t e p o r d e s c o n h e c e r o u t e r pouca intimidade com as ferramentas que o FNDE disponibi l iza . Sendo assim, é de suma importância que gesto-res e técnicos educa-cionais de todo o Brasil se capacitem e possam fazer o melhor uso pos-sível de nossos progra-mas e ações. O FNDE

quer capacitar cada vez mais e trazer para perto os gestores que acompanham e execu-tam nossas ações para o público final.

O interessado deverá procurar a coordena-ção de seu estado para saber sobre a disponi-bil idade do curso. A capacitação, realizada p o r m e i o d a p l a t a -forma de educação a distância Moodle, deve ser concluída em até 45 dias. Tutores estão dis-poníveis para auxiliar os cursistas e solucio-nar dúvidas dos alunos. A relação de coordena-ções estaduais do pro-grama e a ficha de ins-crição estão disponí-v e i s n o p o r t a l eletrônico do FNDE.

Governo pode se tornar responsável pelo piso salarial dos professores

Diante das dificuldades financeiras de estados e municípios, o piso salarial nacional dos professores da educação básica da rede pública poderá passar ser pago pelo governo federal. É o que determina o projeto de lei do Senado (PLS) 155/2013, do senador Cristovam Buarque.

O projeto já foi aprovado pela Comissão de Cons-tituição, Justiça e Cidadania, onde teve como relator o senador José Maranhão. Agora aguarda votação da Comissão de Assuntos Econômicos e, posterior-mente, da Comissão de Educação, Cultura e Esporte.

Segundo o texto, o piso salarial deverá ser pago diretamente pela União a todos os professores que atuam na educação básica pública do país. O projeto estabelece como pré-requisito a seleção prévia dos docentes segundo critérios a serem definidos pelo Ministério da Educação 60 dias após o início da vigência da lei.

O piso salarial deverá ser pago diretamente pela União a todos os professores que atuam na educação básica pública do país

Esporte10 | Montes Claros | sexta-feira, 24 de março | 2017

SAPATADA NA RECHONCHUDA

Nairlan Clayton Barbosanairlanclayton@hotmail.com

O chamado da Williams pesou para Felipe Massa cancelar a aposentadoria e aceitar o convite para dis-putar pela 15.ª vez uma temporada de Fórmula 1. Até perto do Natal, porém, o piloto não pensava nesta pos-

sibilidade. Estudava propostas de categorias como o Mundial de Endurance (WEC), a DTM e a Fórmula E como possíveis destinos, fora analisar projetos como embaixador de marcas e de comentarista de televisão.

Futebol: lucros e dividendos

O analisar nesta sapatada de hoje os lucros das equipes brasileiras, pergunto para onde vai a receita dos clubes. E a disparidade entre o futebol profissional dos grandes clubes e dos times do inte-rior.

Enquanto um Atlético da vida fatura mais de 200 milhões ao ano, o Ateneu luta para simples-mente colocar um gramado num estádio.

Para melhor entendermos.Atlético e Cruzeiro lucraram em 2016. Ao menos

essa é a previsão feita pelo “Itaú BBA”, que se baseia em receitas e despesas estimadas dos clubes de futebol do Brasil. Os valores exatos serão divul-gados separadamente pelas diretorias de cada time ao longo de 2017.

Além dos times mineiros, também foram estu-dados Botafogo, Corinthians, Flamengo, Flumi-nense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco.

De acordo com o relatório, o Atlético faturou R$ 235 milhões em 2016 - sexto maior valor entre os 12 clubes incluídos no ranking. As despesas totali-zaram R$ 229 milhões. Dessa forma, o saldo é de R$ 6 milhões - segundo menor valor entre as equipes estudadas.

Apenas o Internacional aparece abaixo do Atlé-tico no ranking de saldo. O clube gaúcho totalizou um prejuízo de R$ 20 milhões, segundo o estudo.

O faturamento foi R$ 10 milhões, menor que o de 2015. As despesas, entretanto, aumentaram R$ 14 milhões. A avaliação do banco para o Atlético em 2017 é: “Cortar custos deveria ser uma priori-dade”.

Por se tratar de uma previsão, o estudo alerta que pode errar numa eventual subestimação de receitas em 2016.

O Cruzeiro aparece na sétima posição no ran-king de faturamento (R$ 227 milhões). As despesas totalizam R$ 216 milhões. O saldo é de R$ 11 milhões - quarto menor valor entre os times estu-dados.

Entre os 12 clubes do relatório, Atlético e Vasco (R$ 8 milhões) tiveram menos lucro. O Internacio-nal teve prejuízo.

Se comparado ao valor de 2015 (R$ 269 milhões), o faturamento caiu drasticamente em R$ 42 milhões. Os custos reduziram em R$ 7 milhões, o que ajudou a balancear o cenário, aponta o estudo. A avaliação do banco para o Cruzeiro em 2017 é: “Vender atletas e cortar custos, ou não há espaço para investimentos”.

Por se tratar de uma previsão, o estudo alerta que pode errar numa eventual superestimação das receitas em 2016.

De acordo com o estudo, Flamengo e Palmeiras lideram o ranking dos que mais lucraram em 2016. O clube carioca teve R$ 146 milhões de receita líquida, contra R$ 112 milhões dos paulistas. São Paulo (R$ 107 milhões) e Corinthians (R$ 101 milhões) aparecem na sequência.

Em linhas gerais, o cenário de 2016 foi positivo. O faturamento total dos 12 clubes estudados foi de R$ 3,25 bilhões em 2016, um crescimento de 19,6% em relação a 2015. A expectativa é de que os custos e despesas tenham aumentado 25%, atingindo R$ 2,66 bilhões.

Carinho todo especialMontes Claros Vôlei visita alunos da Escola Vovó Clarice, antes de viagem para

segunda partida contra o Campinas e tem uma recepção de gala.

Carinho recebido e retribuído aos alunos da Escola Vovô Clarice pelos atletas do Montes Claros Vôlei

Foto: Fredson SouzaO Montes Claros Vôlei

segue viagem para Cam-pinas na tarde desta quinta-feira (23), mas antes uma pausa para exercer a responsabili-dade social e levar ale-gria aos jovens estudan-tes da cidade.

A i n s t i t u i ç ã o d e ens ino que rec e b e u nossos at letas nesta manhã foi a Escola Vovó Clarice, especializada no e n s i n o d e c r i a n ç a s , jovens e adultos espe-ciais.

Estar conectados com crianças especiais é algo motivador. O MocVôlei foi recebido com uma roda musical, feita pelos alunos, onde todos can-taram juntos. Posterior-mente cada atleta foi apresentado individual-mente, e as crianças tiveram a oportunidade de abraçar, fotografar e conversar muito com cada atleta.

Além disso, cartinhas escritas pelos próprios alunos foram lidas e entregues aos atletas.

Participar deste tipo de ação torna a equipe m a i s h u m a n i z a d a , saindo um pouco do clima tenso dos campeo-

natos e recebendo o cari-nho sincero daqueles que tanto a admira.

De acordo com Bob, c a p i t ã o d o M o n t e s Claros Vôlei “É muito bom sentir o carinho dessas pessoinhas tão especiais e saber que fizemos a vida delas um pouquinho mais doce. Só não tenho certeza se elas têm dimensão do bem que nos fazem com aqueles sorrisos, gritos e abraços tão sinceros e cheios de amor puro.”

Afirma.A instituição Vovó

Clarice foi criada há 31 anos, com objetivo de prestar assistência às pessoas com deficiên-cia e suas famílias, bus-cando melhorar a sua qualidade de vida e a integração à sociedade

A diretora da Escola Vovó Clarice, Luciana B ra n t A l b u q u e r q u e expl ica que “Nossos alunos são todos defi-ciente, desde pequenos lutam contra os precon-

ceitos e as barreiras, a vida é um desafio, por isso eles são campeões. Concluo que este é um encontro entre os cam-peões do Vovó Clarice e os campeões do Montes Claros Vôlei. Para nós é u m a a l e g r i a m u i t o grande poder selas esta vitória”.

Todas as escolas da região podem se ins-crever. Para mais deta-lhes, entre em contato pelo telefone (38) 3224-5469

De promessa à moeda de trocaAtacante Clayton teve negociação arrastada no Atlético e agora virou moeda

de troca para a vinda de Marlone para o time mineiro.

Foto: Bruno Cantinni

Clayton virou moeda de troca no time do Atlético

Clayton chegou ao Atlético no ano passado como maior investi-mento para a tempo-rada e agora deixa o clube como um reserva pouco aproveitado em 2017. O atacante será emprestado ao Corin-thians até o final deste ano, em uma negocia-ção que envolveu a che-gada de Marlone ao G a l o , t a m b é m p o r empréstimo até dezem-bro.

C layton f icou em c a m p o a p e n a s 2 3 7 minutos dos 1.146 dis-putados pelo Atlético na atual temporada, ou seja, jogou 20,68% do tempo de bola rolando do t ime. Desses , 90 minutos foram no jogo em que o Galo escalou uma formação toda reserva, contra a Cha-pecoense, pela Primeira Liga. Marcou seu único gol este ano contra os catarinenses.

Foi titular em apenas em outra partida, a pri-meira do ano, contra o América de Teóf i lo Otoni. Ele ocupou a

vaga de Luan, vetado momentos antes do duelo no Independên-cia. Não se manteve e voltou para o banco de reservas. Entrou no decorrer de quatro par-tidas.

No total de 52 jogos com a camisa do Atlé-tico, Clayton nunca con-seguiu se firmar no time. Foram apenas oito gols marcados. Ele chegou a lamentar que teve interrompido o melhor momento na equipe, no ano passado,

por Marcelo Oliveira, então técnico do Galo.

A contratação de Clayton pelo Atlético teve a concorrência de P a l m e i ra s e C o r i n -thians. Uma longa reu-n ião do pr es ident e Daniel Nepomuceno com o Figueirense, em fevereiro de 2016, em Florianópolis sacra-mentou a compra de 50% dos direitos do jogador por aproxima-damente R$ 13 milhões. Ele assinou por cinco anos com o Galo. O

registro do contrato na CBF também teve com-plicações, sendo efeti-vada apenas duas sema-nas após o acerto.

Variedade| 11Montes Claros | sexta-feira, 24 de março | 2017

HORÓSCOPO | NÃO SAIA SEM LER

OCORRÊNCIAS

Áries (21/3 a 20/4)

Um excelente dia para trabalho em equipe e uso da criativi-

dade. Lembrando que o planeta Vênus está retrógrado em seu signo, o que indica reavaliações emocionais e nas relações. Momento em que você deve agir com muita ética, tempe-rança e cooperação.

A L u a e s t á s e movendo no setor afetivo e criativo dos l ibrianos. Um dia

com boas perspectivas ligadas à inventividade, criatividade e ino-vação. Retorno de situações ante-riores de suas relações, é necessá-rio resolvê-las com calma.

Excelente dia para a cooperação e união de pessoas em torno

de um objetivo comum. Resultados materiais e profissionais interes-santes podem ocorrer neste momento. Retorno de antigos pro-jetos e contatos profissionais inte-ressantes.

Um dia interessante para explorar seus potenciais criativos. Reflexões sobre o que

tem valor e como você está lidando com o dinheiro. Reavaliação de pro-jetos de parcerias profissionais caracteriza o atual momento.

Um excelente dia para o trabalho e realizações dos taurinos. O uso da inventivi-dade e do poder de iniciativa está enfatizado. Momento de profun-das reavaliações com fortes lições de autoestima e amor-próprio.

Um dia importante para a interiorização, reflexão e observação dos escorpia-

nos. Questões familiares, emocio-nais e profissionais estão em pauta. Procedimentos estéticos não são aconselhados nesta fase em que Vênus está retrógrado.

Um dia que enfatiza os relacionamentos e as amizades dos nativos de Leão. Momento opor-

tuno para repensar seus pontos de vista sobre amor e relaciona-mento. A ética, diplomacia e tole-rância são essenciais para resol-ver conflitos.

A Lua está se movi-mentando em seu s igno, s imbol i -zando a importân-

cia das emoções e da sensibilidade. Forte desejo de independência, autonomia e novas experiências. Cuidado com pontos de vista muito dogmáticos e inflexíveis.

Momento interessante para contato com pessoas que estão distantes, gemi-

niano. Retomada de assuntos pen-dentes do passado que são necessá-rios resolver. Cuidado com a imposi-ção inflexível dos seus pontos de vista que gera atritos nos relaciona-mentos.

Um dia que favorece con-tatos e uma expressão positiva de suas capaci-dades. O inusitado e o

inconvencional podem se fazer pre-sentes nos seus contatos hoje. Atenção com decisões e escolhas e suas conse-quências sobre os relacionamentos.

Um dia que favorece o trabalho e a criativi-dade dos virginianos.

Uma visão mística é essencial para compreender o significado de saúde. Métodos alternativos e técnicas inconvencionais fazem bem ao corpo e a uma vida mais saudável.

Um dia em que a intui-ção e as emoções dos pis-cianos estão enfatizadas. Possibilidade de atritos

envolvendo acordos e contratos. Momento em que você deve pon-derar para tomar as melhores decisões, pisciano.

Câncer (21/6 a 21/7)

Touro (21/4 a 20/5)

Leão (22/7 a 22/8)

Gêmeos (21/5 a 20/6)

Virgem (23/8 a 23/9)

Libra (23/9 a 22/10)

Capricórnio (22/12 a 20/1)

Escorpião (23/10 a 21/11)

Aquário (21/1 a 19/2)

Sagitário (22/11 a 21/12)

Peixes (20/2 a 20/3)

Resumo de novelasMalhação

Bárbara aceita manter Tânia na Forma desde que Joana se afaste da academia. Bárbara ques-tiona o interesse de Caio pela empresa de Ricardo. Nanda tenta se divertir na praia com Renato, Jéssica e Belloto. Lucas e Martinha arrumam o quarto do bebê. Lúcia alerta Martinha sobre o compor-tamento com Lucas. Luiza discute com Lucas. Nanda fica desconcer-tada ao ver Rômulo com Sula na praia. Bárbara pede que Tita re torne à academia . Tânia repreende Joana por ter acredi-tado no acordo com Bárbara. Caio visita Ricardo no hospital.

Novo MundoJoaquim se declara para

Anna e a pede em namoro. Dom João e Carlota expulsam Noèmie do palácio real, e Pedro avisa que irá com a amante. Thomas des-confia da intimidade entre Joa-quim e Anna. Elvira é descoberta no navio de carga e é obrigada a trabalhar com a tripulação. Pedro promete a Noèmie que seu casamento com Leopoldina não atrapalhará o relacionamento dos dois. Thomas oferece um jantar romântico a Anna. Joa-quim se aproxima de Piatã. Anna aceita namorar Joaquim. Há uma passagem de tempo. Anna e Joa-quim trocam juras de amor eterno. O navio atraca em sua última parada antes de chegar ao Brasil.

Rock StoryJúlia pede que Daniel consiga

uma permissão do juiz para que ela vá a Recife fazer uma surpresa para Gui. Romildo garante a Lorena que acabará com a vida de Alex. Alex desconfia de Lorena. Yasmin promete a Zac que irá a Brasília no final da turnê da 4.4. Néia é obrigada a varrer as ruas por ter assumido o crime de Léo. Edith fica ressabiada ao ver que Júlia pretende surpreender Gui. Marisa avisa a Luizão que não irá trabalhar. Eva descobre que Manu pintou as paredes do apartamento. Nanda inventa mentiras sobre sua relação com Gordo para Eva. Néia descobre que Yasmin foi para Recife. Léo avisa a Néia que fará a irmã se decepcionar com Zac. Nicolau desmaia.

A Lei do AmorLetícia permite que Tiago a

visite. Magnólia arma um plano para escapar da prisão. Letícia conversa com Tiago, e Antônio se irrita. Ana Luiza sugere que Tiago invista em Marina. Ruty Raquel se diverte com Misael e seus filhos. Sílvia e Yara apoiam Ciro. Luciane pede que Venturini proteja Salete. Misael se inco-moda com o trabalho de Flávia. Magnólia assassina Zélia. Pedro aprova o namoro entre Laura e Olavo. Salete é absolvida e Hércu-les pensa em atentar contra a prefeita. Helô tem um mau pres-sentimento. Magnólia foge da prisão.

A JBS suspendeu a produção de carne bovina em 33 das 36 unidades do país por três dias. A empresa disse que o objetivo é ajustar a produção até que haja uma decisão sobre as restrições impostas na importação da carne brasileira. Na próxima semana, a companhia deve operar em todas as unidades com uma redução de 35% da capacidade produtiva. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou que a investigação da Polícia Federal dentro da Operação Carne Fraca não coloca em dúvida a qualidade da carne brasileira.

Baleado na sala de casaUm homem de 30 anos foi baleado com dois

tiros. O crime aconteceu no Bairro Jardim Alvo-rada. A esposa da vítima disse à PM que eles estavam na sala de casa com um amigo, quando foram surpreendidos por um homem armado. Após o crime, o suspeito fugiu em um carro que estava nas proximidades da casa sentido ao Bairro Antônio Pimenta. A vítima tem passa-gens por furto, roubo, tráfico e porte ilegal de armas. A motivação do crime é desconhecida.

Tentativa de assassinato em Juramento

Um vereador de Juramento foi baleado em uma praça no Centro da cidade que fica a menos de 40 km de Montes Claros. A família suspeita que a moti-vação da tentativa de homicídio seja uma briga antiga na Justiça por disputa por ponto de taxi. Antes de ser eleito vereador, Enedino Braz de Almeida Araújo (PSDB), trabalhava como taxista na cidade. Segundo a Polícia Militar, o carro que o sus-peito utilizou na fuga foi encontrado na MG-308.

Rapaz coloca fogo em casa Um jovem de 18 anos foi preso em Unaí

depois de colocar fogo na casa onde mora com a companheira há três anos. Para os militares, a adolescente, de 16 anos, contou que o casal fez uso de bebida alcoólica e crack, e, em seguida ficou nervoso e ateou fogo na sala. Ninguém ficou ferido. O casal tem dois filhos que estão sob a tutela do Conselho Tutelar.

Paula Fernandes surge de cara lavada na cama e surpreende fãs

Desde que ficou solteira, Paula Fernandes, 32, mudou um pouco de postura e tem se mostrado mais gente como a gente nos últimos tempos. Uma prova disso aconteceu recentemente quando a famosa surgiu ao natural em suas redes sociais.

Na quarta-feira (22), a cantora sertaneja divulgou o selfie que se destacou no Instagram. Aparente-mente nua e na cama, a morena compartilhou o clique assim que acordou. “Minha menininha bran-quela é chamada de Tieta, Unicórnio e Elefantinho. Adoro quando ela me acorda”, legendou Paula se referindo a sua cadelinha de estimação. Apesar disso, não foi a mascote quem chamou a atenção na imagem. “Nossa, maquiagem faz milagres”, detonou uma internauta ao ver a artista de cara lavada.

“Não parece a mesma pessoa. É isso que dá encher a cara de maquiagem”, criticou outro segui-dor de Paula Fernandes. Porém, alguns fãs virtuais exaltaram a beleza da morena e ainda comentaram que ela fica mais bonita ao natural. “Você não pre-cisa de make para estar maravilhosa”, publicou um deles. “A beleza maior vem de dentro. Está linda”, postou outra pessoa na web.

Zezé Di Camargo homenageia Wanessa em rede social: ‘meu mundo’

Parece que o desentendimento entre Zezé Di Camargo e a f i lha mais velha, Wanessa, é mesmo coisa do passado. O sertanejo usou as redes sociais para homenagear a cantora, e postou uma declaração de amor para a primo-gênita no Instagram, nesta quarta-feira (22).

“Queria eu voltar no tempo, só para reviver o momento quando você veio ao mundo. Um menino de 20 anos, na sala de espera de um hospital. Mãos suadas, ansioso à espera de sua chegada. No seu choro, o meu sorriso: nasceu. Era a primeira vez que ouvia sua voz. Voz que

hoje o mundo ouve. Descobri al i , naquele momento, que era uma menina. Já tinha na mente o nome: Wanessa”, escreveu Zezé Di Camargo na legenda de uma foto em que apa-rece ao lado da filha.

Zezé Di Camargo também explicou porque resolveu batizar a filha como Wanessa, usando a letra ‘W’. “Como já disse uma vez: W de World, que de cabeça pra baixo é M. M de mundo. Você nasceu para conquistar o mundo. Ou melhor você é meu mundo. Ou melhor ainda: você é minha filha”, concluiu o cantor.

Magnus Medeiros magnus@connect.com.br magnus.medeiros@hotmail.com

magnus.medeiros.37

12 | Montes Claros | sexta-feira, 24 de março | 2017

ANNA CECÍLIA: UMA BELA FESTA DE 15 ANOSToda comemoração planejada com amor,

carinho e zelo, se transforma em noite ines-quecível, repleta de momentos imorredores

que marcam não somente a vida da homenageada, como a de todos os seus familiares e amigos que dela participam. E foi isso que presenciamos no último final de semana, quando a bela menina-moça ANNA CECÍLIA MIRANDA ganhou de seus extremados pais, Jane Ferreira Santos e Waldemiro Miranda uma bela festa pela passagem dos seus risonhos quinze anos.

Anna Cecília em pose especial para esta colunaAnna Cecília com seus pais Jane e Waldemiro e seus irmãos

Maria Clara e João Pedro

SUNTUOSA DECORAÇÃO DE ROMERO MACIEL

O salão de festas recebeu uma decoração de “encher os olhos” mercê de tanta beleza, criatividade e riqueza de detalhes. O autor do projeto? Só poderia ser ROMERO MACIEL, que se supera a cada trabalho sob sua responsabilidade. Decoração focada em branco, rosa e azul tiffani, para a entrada, profusão de árvores francesas brancas. No hall de entrada do salão, árvo-res francesas com primaveras desidratadas em tons de rosa dégradé. Bolos e doces dispostos em mesas imperiais douradas, com painel em tecido azul tiffani, complementadas por flores em tons rosa e branca e espelhos ao fundo. Mesas de convidados em tecido champanhe, tendo ao centro, arranjos em flores, também, nas cores rosa e branca. Espaço para adolescentes com mais árvores francesas, lounges com puffs dourados. A mesa da família foi outro ponto que chamava a atenção: com cadeiras Tiffani e rosas em profusão. Um ambiente requintado, digno de uma princesa.

Detalhe da decoração de Romero Maciel

ANDAMENTO DA INESQUECÍVEL FESTANo hall de entrada, Anna Cecília (vestindo modelo

palha com dourado, criação de John Smith) com seus pais Jane e Waldemiro e Jane Miranda e os irmãos Maria Clara e João Pedro, recebiam os convidados e posavam para a lente de Eudes Lúcio e sua competente equipe. Com os convidados já ocupando todas as mesas do salão, surge a debutante da noite acompa-nhada de pais e irmãos, trajando agora um belo modelo azul tiffani (também by John Smith) sendo

recebida com delirantes aplausos e muita euforia por todos os presentes e se dirigindo para a pista de danças. Dançou uma coreográfica valsa com seu emo-cionando pai, Waldemiro Miranda, com o avô João Vitório, com o irmão João Pedro e, para terminar, valsa coreografada com a irmã Maria Clara. Depois do tradi-cional “parabéns pra você”, a feliz aniversariante brin-dou com seus pais, irmãos, os avós Maria Helena e João Vitório e sua madrinha Maria da Conceição.

A entrada triunfal de Anna Cecília com seus pais ao salão de festas

Anna Cecília dançando a valsa com seu pai, Waldemiro Miranda

Um momento de carinho com seus pais O tradicional brinde de champanhe

MAIS DETELHES DA C0MEMORAÇÃOUMA EFICIENTE equipe de garçons do Duca & Nazareth

serviu em abundância bebidas finas e importadas, intercaladas por finos salgados. Mais tarde, um lauto e delicioso jantar.../ ARTÍSTICO BOLO e deliciosos doces e bombons levaram as assi-naturas dos experts Giancarlo, Rivane Miranda e Fátima Esco-bar, tirando muita gente do regime.../ NA PISTA foi montado um moderno barzinho de drinks e coquetéis, comandado por Kleber da empresa Nightbartendes.../ A ANIMAÇÃO DA PISTA esteve sob a batuta do experiente e preferido das festas elegan-tes, EDUARDO ABÓBORA, coadjuvado pelo famoso DJ SERGI-NHO da Agência UP, que contou também com robô de Led e animadores de pista, num grande show (Fascinium Entreteni-mentos) incendiando os ânimos da juventude presente até a manhã de domingo..../ NANDA MOREIRA, da Fascinum Entrete-nimentos, foi responsável pelas coreografias das valsas, rece-bendo elogios pelo seu talento e inconteste simpatia.../ SÂNVIA MAYANA, do PALLAZZO CERIMONIAL, deu provas do porquê sua empresa é considerada a mais completa, atuante e eficiente no ramo em todo o Norte de Minas. Brilhou!.../ FINALIZANDO: Uma noite que por muito tempo será comentário, pela sua leveza, ambiente bem familiar e perfeita nos seus mínimos detalhes. NOTA MIL.../ AS FOTOS levam a assinatura de EUDES LÚCIO PHOTHOGRAPHY.

Annna Cecília na pista

Anna Cecília em mais uma pose para a poderosa lente de Eudes Lúcio

Anna Cecília ao lado do artístico bolo