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Processo TCMRJ 40/2415/2011
Data 02/06/2011 Fls
Rubrica
SGCE/ 2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
J:\CADASTRO\SMO\Transcarioca\Contratos 07 2011 e 71 2012 - Etapa1 Barra Penha\27ªe 28ª Visitas - 7ª a 10ª medições\relatorio 27ª e 28ª visitas.doc
ACOMPANHAMENTO DAS OBRAS PÚBLICAS
Órgão / entidade
Secretaria Municipal de Obras - SMO/CGO
Datas das 27ª e 28ª visitas
17/01/2013 e 19/03/2013
Contrato selecionado
Contrato nº 07/2011 e Termo de Cessão 71/2012 – Implantação do Transcarioca – Corredor T5 – Corredo r exclusivo de BRT entre a Barra da Tijuca e Penha
Equipe
José Renato M. S. Oliveira Engenheiro Matrícula: 40/901.657
Maria Claudia Lameira Garcia Assessora - Engenheira Matrícula: 40/900.388
Processo TCMRJ 40/2415/2011
Data 02/06/2011 Fls
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SGCE/ 2ª Inspetoria Geral de Controle Externo
J:\CADASTRO\SMO\Transcarioca\Contratos 07 2011 e 71 2012 - Etapa1 Barra Penha\27ªe 28ª Visitas - 7ª a 10ª medições\relatorio 27ª e 28ª visitas.doc
SUMÁRIO
RELATÓRIO DAS 27ª E 28ª VISITAS – DIAS 17/01/2013 E 19/03/2013
RESULTADOS OBTIDOS:
A) ANÁLISE DE RESPOSTAS DE DILIGÊNCIA - OFÍCIO Nº TCM/GPA/SCP/00656/2012 REFERENTES A 22ª, 23ª E 24ª V ISITAS TÉCNICAS B) ACOMPANHAMENTO DE QUESTIONAMENTOS LEVANTADOS ANTERIORMENTE AGUARDANDO ANÁLISE DAS RESPOSTAS
PELA 2ª IGE C) 27ª E 28ª VISITAS: ABRANGÊNCIA: 7ª A 11ª MEDIÇÕES DO TERMO DE CESSÃO 71/2012 D) CONCLUSÃO
Anexos
1. Ofícios de apresentação;
2. Relatório FINCON;
3. Resposta da SMO ao Ofício nº TCM/GPA/SCP/00656/2012;
4. Relação de incorreções levantadas durante as visitas técnicas e já solucionadas;
5. Relação de incorreções levantadas durante as visitas técnicas que estão sendo
acompanhadas até a correção definitiva;
6. Cópia das faturas da 7ª a 11ª medições do Termo de Cessão 71/2012;
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J:\CADASTRO\SMO\Transcarioca\Contratos 07 2011 e 71 2012 - Etapa1 Barra Penha\27ªe 28ª Visitas - 7ª a 10ª medições\relatorio 27ª e 28ª visitas.doc
RELATÓRIO DAS 27ª e 28ª VISITAS – DIAS 17/01/2013 e 19/03/2013
1) CONTRATO Nº: 07/2011
OBJETO: Implantação do Transcarioca – Corredor T5 – Corredor exclusivo de BRT entre a Barra da Tijuca e Penha
EMPRESA: Consórcio Transcarioca BRT – Andrade Gutierrez S/A (Líder) e Delta Construções S/A
FUNDAMENTO LEGAL/MODALIDADE DA LICITAÇÃO: CO nº 31/2009
TCMRJ DO CONTRATO : 40/001.311/2011
PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº: 06/370.618/2009
PT: 15.03.15.451.0365.1719
PRAZO TOTAL (incluindo prorrogações): 1.080 dias corridos
DATA DE INÍCIO (memorando de início): 17/03/2011
VALOR TOTAL CONTRATADO: 798.434.594,74
PARCELA BNDES: R$ 532.365.808,76 (67%)
PARCELA PCRJ: R$ 266.068.785,98 (33%)
MEDIÇÕES REALIZADAS:
Medição Etapa Período de Execução Valor R$ %
1ª 1ª 17/03/2011 a 15/04/2011 8.625.755,91 1,08
2ª 2ª 16/04/2011 a 15/05/2011 5.085.455,12 0,64
3ª 3ª 16/05/2011 a 14/06/2011 9.122.765,13 1,14
4ª 4ª 15/06/2011 a 14/07/2011 3.708.400,73 0,46
5ª 5ª interm. 15/07/2011 a 10/08/2011 44.305.118,20 5,55
6ª 5ª complem. 11/08/2011 a 13/08/2011 8.650.811,95 1,08
7ª 6ª 14/08/2011 a 12/09/2011 14.453.093,16 1,81
8ª 7ª 13/09/2011 a 12/10/2011 10.022.257,75 1,26
9ª 8ª 13/10/2011 a 11/11/2011 8.530.185,95 1,07
10ª 9ª interm. 12/11/2011 a 29/11/2011 50.028.582,62 6,27
11ª 9ª complem. 30/11/2011 a 11/12/2011 14.404.578,15 1,80
12ª 10ª interm. 12/12/2011 a 31/12/2011 0,00 0,00
13ª 10ª complem. 01/01/2012 a 10/01/2012 19.824.459,29 2,48
14ª 11ª 11/01/2012 a 09/02/2012 24.470.275,38 3,06
15ª 12ª 10/02/2012 a 10/03/2012 6.511.291,43 0,82
16ª 13ª 11/03/2012 a 09/04/2012 20.873.580,25 2,62
17ª 14ª interm. 10/04/2012 a 03/05/2012 24.462.388,20 3,06
Total acumulado Contrato 07/2011 273.078.999,22 34,20
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2) TERMO DE CESSÃO Nº 71/2012 DO CONTRATO Nº 07/2011:
OBJETO: Implantação do Transcarioca – Corredor T5 – Corredor exclusivo de BRT entre a Barra da Tijuca e Penha
EMPRESA: Andrade Gutierrez S/A
FUNDAMENTO LEGAL/MODALIDADE DA LICITAÇÃO: CO nº 31/2009
TCMRJ DO CONTRATO : 40/003.785/2012
PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº: 06/370.618/2009
PT: 15.03.15.451.0365.1719
PRAZO TOTAL (incluindo prorrogações): 624 dias corridos
DATA DE INÍCIO (assinatura do Termo de Cessão): 15/06/2012
PREVISÃO DE TÉRMINO: 28/02/2014
VALOR TOTAL CONTRATADO: 525.355.590,76
VALOR TOTAL LIQUIDADO: R$ 251.963.693,69
VALOR TOTAL EMPENHADO: R$ 472.820.037,54
INFORMAÇÕES COMUM AOS DOIS CONTRATOS:
VALOR LIQUIDADO (Contrato 07/11+Contrato 71/12): R$ 525.042.692,911
VALOR EMPENHADO (Contrato 07/11+Contrato 71/12): R$ 745.899.036,761
MEDIÇÕES REALIZADAS:
Medição Etapa Período de Execução Valor R$ % *
1ª 1ª 04/05/2012 a 08/06/2012 21.433.302,94 4,08
2ª 2ª 09/06/2012 a 08/07/2012 25.561.471,44 4,87
3ª 3ª 09/07/2012 a 07/08/2012 18.491.167,47 3,52
4ª 4ª 08/08/2012 a 06/09/2012 17.937.973,30 3,41
5ª 5ª 07/09/2012 a 06/10/2012 13.117.223,55 2,50
6ª 6ª interm 07/10/2012 a 22/10/2012 11.681.347,81 2,22
7ª 6ª complem 23/10/2012 a 05/11/2012 10.070.174,60 1,92
8ª 7ª interm 06/11/2012 a 30/11/2012 37.330.825,26 7,11
9ª 7ª complem 01/12/2012 a 05/12/2012 5.166.599,68 0,98
10ª 8ª interm 06/12/2012 a 31/12/2012 18.405.454,95 3,50
11ª 8ª complem 01/01/2013 a 04/01/2013 1.742.272,25 0,33
1 Fonte: Relatório FINCON de 22/05/2013, incluindo Termo de Cessão de Contrato nº 71/2012.
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Medição Etapa Período de Execução Valor R$ % *
12ª 9ª 05/01/2013 a 03/02/2013 23.274.740,20 4,43
13ª 10ª 04/02/2013 a 05/03/2013 22.765.400,39 4,33
14ª 11ª interm 06/03/2013 a 10/03/2013 1.109.173,85 0,21
15ª 11ª complem 11/03/2013 a 04/04/2013 23.876.566,00 4,54
Total acumulado Contrato 71/2012 251.963.693,69 47,96
Total acumulado Contratos 07/2011 e 71/2012 525.042 .692,91 65,76
* Obs: Percentuais relativos ao valor total contratado remanescente (Contrato nº 71/12). FISCAIS DA OBRA : Eduardo Fagundes Carvalho, Manuel Afonso Rodrigues e
Raimundo Viana Ribeiro
SITUAÇÃO : Edital CO nº 31/2009 (processo nº 40/005.206/2009) – conhecimento em sessão de 29/11/2010.
Contrato nº 07/2011 (processo nº 40/001.311/2011) – sobrestado na 2ª IGE.
1º Termo Aditivo nº 81/2011 ao Contrato nº 07/2011 (processo nº 40/003922/2011) – sobrestado na 2ª IGE.
2º Termo Aditivo nº 126/2011 ao Contrato nº 07/2011 (processo nº 40/006594/2011) – sobrestado na 2ª IGE.
3º Termo Aditivo nº 065/2012 ao Contrato nº 07/2011 (processo nº 40/003548/2012) – sobrestado na 2ª IGE.
Termo de Cessão nº 71/2012 do Contrato nº 07/2011 (processo nº 40/003785/2012) – sobrestado na 2ª IGE.
5º Termo Aditivo nº 198/2012 ao Contrato nº 07/2011 (processo nº 40/008305/2012) – sobrestado na 2ª IGE.
Resultados obtidos:
a) Análise de Respostas de Diligência - Ofício nº T CM/GPA/SCP/00656/2012 referentes a 22ª, 23ª e 24ª Visitas Técnicas
a.1) 12ª e 13ª visitas : Inserção do item de jet grouting de 1,20 m de diâmetro
(referência: item b.6 do relatório da 12ª e 13ª visitas) com análise de resposta de
diligência nos itens a.1.3 do relatório da 18ª e 19ª visitas e b.1 do relatório da 22ª a 24ª
visitas.
Observação: O Item Especial 821, “execução de coluna de solo cimento tipo jet
grouting, CCP diâmetro de 1,20 m com capitel JSG de 1,20 m”, foi inserido na planilha
orçamentária sob a justificativa de garantir a “estanqueidade da laje de fundo dos
mergulhões da Barra da Tijuca”. O custo total do serviço inserido é de R$ 37.528.209,92,
equivalente a mais de 5% do valor total da obra.
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Solicitamos que a SMO se manifeste a respeito da adoção de espessuras inferiores a
3 m para a laje de fundo.
Resposta: “Encaminhamos as considerações do projetista sobre os estudos do
tampão em jet grouting:
Análises numéricas preliminares mostraram a necessidade de se implantar antes da
escavação, uma laje de Jet Grouting (JG) com 3 m de espessura no fundo da escavação
pelas seguintes razões:
• As análises preliminares mostraram que uma escavação com 9 m em
cantilever leva a um momento enorme, superior a 2 MN.m / m, ou seja, maior
que uma parede diafragma pode suportar.
• O terreno é constituído de areia, material muito permeável, cujo rebaixamento
do lençol, se for feito externamente, abrangerá uma área muito grande e
implicará em recalques significativos afetando construções próximas como a
cidade da música, supermercado Carrefour e poderá secar o lago do bosque
da barra;
Por estas razões, o projeto adotou uma laje provisória de JG com 3 m de espessura
com objetivo de criar uma estronca e um selo de fundo. Com este selo inferior, o
rebaixamento será realizado somente na parte interna, sem efeitos colaterais em
estruturas adjacentes.
No que diz respeito ao emprego de jet grouting (JG) no fundo da escavação
funcionando como estronca e tampão impermeabilizante foram realizadas 4 simulações
numéricas: com travamento superior sem JG, com travamento superior com JG, sem
travamento superior sem JG e sem travamento superior com JG.
As comparações dos resultados das simulações numéricas que podem ser analisadas
no memorial descritivo e justificativo MD-F01-B12-0002-0, mostram que é totalmente
justificável o emprego de JG, pois houve redução significativa do deslocamento total
máximo, do deslocamento da parede diafragma, do esforço cortante e do momento fletor,
que, para essa situação, ficaram dentro dos limites máximos aceitáveis.
Outro aspecto relevante da questão se refere à estabilidade de fundo da escavação
que sem a utilização de JG não se apresentaria em condições satisfatórias durante toda
fase de escavação, podendo ocorrer ruptura de fundo antes mesmo de se chegar a
profundidade prevista em projeto. O fator determinante dessa condição de ruptura é
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constituído pela poropressão de aproximadamente 90 kPa atuando no fundo da
escavação.
Simulações com espessuras inferiores a 3m de JG também foram realizadas, porém
ocorria elevada plastificação deste elemento o que significa ocorrência de tração devido à
flexão. Como este tampão não é armado existia a probabilidade de ruptura.
Outra situação considerada foi a utilização de JG com 2m de espessura juntamente
com poços de alívio com a finalidade de reduzir o efeito da subpressão na laje de fundo
reduzindo assim a flexão, porém esta solução foi descartada por questões executivas já
que o fluxo de água no interior do mergulhão seria bastante elevado dificultando as
escavações.”
Nossa Análise: Reafirmamos que a adoção do tampão de fundo com jet grouting não
é condição sine-qua-non para a execução da referida obra. Ao contrário, escavações de
porte muito superior são feitas há décadas com técnicas convencionais mais simples de
custo inferior (esgotamento de fundo de escavação, estroncamento provisório e laje de
fundo em concreto).
Dessa forma, entendemos que a adoção dessa solução se traduz em conveniência
executiva, e não em imperativo de natureza técnica. O próprio projetista admite em parte
quando usa o termo “dificultando as escavações”, extraído do texto transcrito acima, e
não impossibilitando as escavações.
Em resumo, o custo estimado para a execução dos dois mergulhões da Cidade da
Música e do Carrefour foi de cerca de R$ 67 milhões. Quando da lavratura das 2ª e 3ª
rerratificações, apenas a inserção do serviço de jet grouting de fundo com 1,20 m de
diâmetro, onerou os valores previstos em mais R$ 66 milhões, o que por si só representa
praticamente o custo inteiro revisto para os dois mergulhões. No total, o valor estimado,
somando-se as duas parcelas apresentadas acima, chega a R$ 133 milhões.
Entendemos que a administração não esgotou a análise das possibilidades de
soluções para a obra, não apresentando estudo comparativo de custos e prazos que
subsidiasse as decisões tomadas.
Encerrando a questão, registramos que a solução adotada onerou a obra em pelo
menos R$ 66 milhões, o que pode levar a um futuro desequilíbrio financeiro no Contrato.
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a.2) 16ª e 17ª visitas : Análise das alterações em relação ao Projeto Básico
(referência: item a.2 do relatório da 16ª e 17ª visitas) com análise de resposta de
diligência no item a.2 do relatório da 22ª a 24ª visitas.
Observação: Durante o acompanhamento da obra, vêm sendo observadas diversas
alterações significativas referentes ao projeto básico.
Em relação aos Mergulhões da Barra da Tijuca, solicitamos que sejam enviadas
justificativas, baseadas em estudos viários e cálculos estruturais, que subsidiem as
modificações de traçado e de partido estrutural implementadas.
No que diz respeito à justificativa para adoção de parede diafragma de 80 cm de
espessura, sem custo definido no SCO Rio, em substituição à de 60 cm, item FD
15.05.0050 do SCO Rio, foram encaminhadas as memórias de cálculo MC-F01-B20-0004
de Cálculo das Paredes Diafragma e Laje de Cobertura e MC-F01-B12-0003 de
Geotecnia.
Inicialmente, cabe observar que a memória de cálculo MC-F01-B20-0004 se baseia
nos esforços obtidos na MC-F01-B12-0003 para o dimensionamento das paredes
diafragmadas, conforme o item 6.1 da primeira memória. No entanto, os valores de inércia
apresentados na Tabela 4 do item 9.2 da memória MC-F01-B12-0003, que afetam
diretamente os esforços encontrados nas análises encaminhadas, são divergentes dos
calculados por esta Corte de Contas.
Solicitamos que a SMO se manifeste a respeito da divergência de valores de inércia
encontrada.
Resposta: “O projetista analisou as divergências das inércias das paredes diafragma
encaminhando as seguintes justificativas:
Os momentos de inércia (I) constantes na memória de cálculo MC-F01-B12-0003
revisão A dos mergulhões chamados de Cidade da Música e Carrefour divergem dos
valores calculados pelo TCMRJ devido a erro de digitação dos mesmos. O erro aconteceu
devido a uma fórmula errada constante na planilha para calcular os momentos de inércia,
porém os valores corretos calculados através do comando “massproperties” do AutoCAD
foram utilizados nas análises numéricas do programa de elementos finitos Plaxis.
Portanto, os esforços a que as paredes diafragma estão submetidas, devido aos empuxos
de terra, são os mesmos apresentados nesta memória de cálculo havendo apenas que
corrigir a tabela 4 – propriedades dos elementos estruturais nos campos momento de
inércia (I) do elemento individual e rigidez à flexão (EI), conforme apresentado abaixo.
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Apesar da Seção “T” com 320cm x 320cm e 60cm de espessura atender aos
requisitos de segurança no dimensionamento (análise global das lamelas) e valores de
deformações aceitáveis a seção “T” com 80cm que foi usada no projeto é a mais
adequada devido aos esforços empuxo localizados na região de encontro entre as
lamelas da parede diafragma. Ocorre que nesta região de encontro entre lamelas
adjacentes existe cerca de 80cm de seção (ver figura abaixo) sem armadura devido ao
processo construtivo das paredes diafragma com clamshell. Os esforços devido ao
empuxo se concentram de certa forma na região mais rígida da seção (alma), contudo
existem também esforços localizados nestas zonas sem armadura. Desse maneira foi
especificado a espessura de 80cm e não a de 60cm para garantir que não haja efeitos de
ruptura localizada ou fissuração excessiva que comprometam a integridade da seção
nestas regiões entre lamelas. Adicionalmente a contenção deve ser estanque à água
presente no solo contido. Sendo assim a especificação de uma seção mais espessa está
em acordo com a boa prática de engenharia para que se obtenha êxito na funcionalidade
da estrutura projetada.”
Nossa Análise: Inicialmente, registramos o consenso de que a seção de 60 cm de
espessura da parede diafragma atende os requisitos de segurança e deformação na
análise global da estrutura. Sem embargo, o projetista declara a necessidade de manter a
parede de 80 cm em alguns trechos em função da segurança local nas juntas entre as
paredes, e como forma de aumentar a estanqueidade à percolação da água.
Com relação à segurança local no trecho de juntas, não foram observadas, nas
memórias de cálculo encaminhadas a esta Corte de Contas, considerações referentes a
essa condição. Não obstante, o projetista não ponderou em suas alegações que,
exatamente nessas regiões de junta, foram realizadas colunas de jet grouting com 60 cm
de diâmetro que, não só reforçam as referidas regiões, mas também provêem
estanqueidade à estrutura, motivo pelo qual foram realizadas.
Assim sendo, entendemos que a argumentação apresentada não esclarece a
questão. Solicitamos que seja encaminhada a memória de cálculo referente à estabilidade
local da parede, e que o projetista se manifeste acerca do apontado.
a.3) 16ª e 17ª visitas : Análise das impropriedades encontradas na 6ª e 7ª medições
(referência: item a.1 do relatório da 16ª e 17ª visitas e item a.1.1 do relatório da 22ª a 24ª
visitas)
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Observação: Item 182 – O serviço de remoção de árvores realizado na rua Pedro
Correia e área da Ponte Estaiada na 6ª medição está mais próximo da descrição prevista
no item SCORio PJ 20.10.0100 (Destocamento de árvores de médio porte até 60 cm e
raízes profundas com auxílio mecânico) do que do item utilizado no orçamento PJ
20.10.0300 (Remoção de árvore de médio porte, compreendendo a poda com emprego
de caminhão de carroceria fixa, elevador equipado com caçamba, moto serra, escada,
corda, serrote, machados, sinalização de desvio de tráfego, e destocamento de árvores
de médio porte até 60 cm e raízes profundas com auxílio mecânico). Os custos dos
serviços descritos são respectivamente de R$ 448,29 e R$ 824,11 (I0 = Out/2009),
gerando uma diferença de R$ 164.609,16 a maior.
Resposta: “O item PJ 20.10.0100 é apenas para o destocamento. O serviço de
remoção de árvores é composto da poda (PJ 20.10.0250) e do destocamento (PJ
20.10.0100).”
Nossa Análise: Entendemos que a limpeza de camada vegetal para implantação de
canteiro de obras em áreas virgens, como o caso apontado, não requer a remoção
cuidadosa de que se reveste o item PJ 20.10.0300, cuja forma de execução inclui
implementos necessários à realização em ambiente urbano, sujeito a dano pessoal e
patrimonial. Adicionalmente, vale ressaltar que o fato do item pertencer à categoria de
serviços de Parques e Jardins já deixa clara a sua destinação, diversa portanto daquela
atribuída na medição em análise, qual seja a de implantação de canteiro de obras.
Recomendamos que este serviço seja substituído por outro mais adequado à situação e
que a medição seja corrigida.
Resposta: “Os cortes de árvore foram executados conforme as autorizações para
remoção de vegetação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, números: 001744
(Ayrton Senna) com 248 árvores com 5.684m2 de vegetação e 001686 (da Rua Cel. Pedro
Correa) com 231 árvores (onde foram executadas 190 nesta medição).
Como vegetação rasteira incluem-se cerca de 2000 unidades de Leocenas
(vulgarmente conhecidas como tiririca do brejos) que foram destocadas sem o corte
cuidadoso.
A supressão vegetal deve seguir as orientações do Plano Básico Ambiental que no
sub item 5.2.9.5.2 preconiza que o procedimento de supressão “deverá ser efetuado por
métodos semimecanizados (motosserra)” e requer ainda avaliação dos riscos de
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acidentes, limpeza do tronco a ser cortado, preparação de caminhos de fuga, além do
emprego de “técnicas especiais de corte” quando necessário.”
Nossa Análise: Não concordamos com a utilização do item da categoria PJ para
medição do serviço em pauta, por não se enquadrar inteiramente na sua descrição,
devendo a SMO tomar as providências que considerar cabíveis.
Resposta: “Reitera-se a resposta anterior pela seguinte justificativa: o
empreendimento possui a licença de instalação LI N0 IN003471 emitida pelo Instituto
Estadual do Ambiente – INEA, que fiscaliza o atendimento das condicionantes de sua
licença. O não cumprimento de quaisquer condicionantes dessa licença enquadra o
empreendedor como infrator e o submete a sanções previstas na Lei Estadual nº 3467/00
e na Lei Federal nº 9605/98 e poderá levar ao cancelamento da licença e conseqüente
embargo das atividades de obra.
Por este fato, os procedimentos de supressão vegetal realizados atendem a
condicionante 11.2 licença de instalação LI N0 IN003471, posto que seguem as
determinações do Plano Básico Ambiental – PBA, Programa Ambiental de Construção –
PAC, em especial, o Subprograma de Controle da Supressão da Vegetação. Com isso, o
serviço realizado foi ambientalmente adequado e se enquadra no item PJ20.10.0300.
Como já ressaltado, a não realização destes serviços de acordo com as diretrizes
ambientais acarretará infração e/ou cancelamento da licença e interrupção da obra.
Esclarecemos que apenas as espécimes devidamente registradas nas Licenças de
Supressão Vegetal foram medidas neste item.”
Nossa Análise: Uma vez que a SMO justifica a medição dos cortes de árvores
através do item PJ20.10.0300 devido as determinações constantes do Plano Básico
Ambiental – PBA, Programa Ambiental de Construção – PAC, em especial, o
Subprograma de Controle da Supressão da Vegetação, solicitamos o encaminhamento da
Licença de Supressão Vegetal da área da Ponte Estaiada e do Subprograma de Controle
da Supressão da Vegetação.
a.4) 16ª e 17ª visitas : Itens de Serviços de Engenharia de Tráfego (ST) (referência:
item c.11 do relatório da 16ª e 17ª visitas e a.9 do relatório da 22ª a 24ª visitas)
Observação: Abrangência: 1ª medição
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As memórias de cálculo dos itens 643, 644, 647, 657 e 658 contabilizam a instalação
de postes, entre outros, no entanto, apesar de serem serviços sucedidos da instalação de
placas de sinalização, as mesmas não foram medidas.
O item 656 medido apresenta o maior custo unitário daqueles previstos para placas
de sinalização, sendo que poderiam ter sido utilizados em seu lugar os itens 653, 654 ou
655 previstos no orçamento, uma vez que se trata de sinalização provisória para obra.
Resposta: “A correção será efetuada na próxima medição que contiver itens de ST”
Nossa Análise: Não foram feitas correções nos itens ST até a 4ª medição do
Contrato nº 71/2012.
Resposta: “Ainda não foram medidos itens de ST, informamos que a inclusão das
placas será feita na próxima medição que contiver esses itens.”
Nossa Análise: As correções serão confirmadas a partir da 11ª medição (inclusive).
Observação: Abrangência: 3ª a 5ª medições
Item 639: Foi medida uma unidade a mais de poste simples de 4’’ de diâmetro em
relação ao item 599 (bloco semafórico de pedestre).
Resposta: “A correção será efetuada na próxima medição que contiver itens de ST”
Nossa Análise: Não foram feitas correções nos itens ST até a 4ª medição do
Contrato nº 71/2012.
Resposta: “Ainda não foram medidos itens de ST, informamos que a inclusão das
placas será feita na próxima medição que contiver esses itens.”
Nossa Análise: As correções serão confirmadas a partir da 11ª medição (inclusive).
Observação: Abrangência: 3ª a 5ª medições
Item 648: Foram medidas 3 unidades de assentamento de poste simples de diâmetro
maior que 4’’, enquanto os itens 639 e 599 correspondentes ao fornecimento de postes
totalizaram 9 unidades medidas.
Resposta: “A correção será efetuada na próxima medição que contiver itens de ST”
Nossa Análise: Não foram feitas correções nos itens ST até a 4ª medição do
Contrato nº 71/2012.
Resposta: “O item será corrigido na próxima Medição”
Nossa Análise: As correções serão confirmadas a partir da 11ª medição (inclusive).
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a.5) 22ª a 24ª visitas : Memória 37 - Escavação de material para execução da viga de
coroamento da parede de diafragma - trecho sem cobertura (referência: item d.5.1 do
relatório da 22ª a 24ª visitas)
O item 56 considerou o valor dobrado para a área de demolição de pavimento
asfáltico de 10 cm de espessura.
Adicionalmente, os itens 42, 43 e 32 adotaram 20 cm como valor da espessura do
pavimento asfáltico para o cálculo do volume demolido, quando o valor de espessura
considerado no item 56 é de 10 cm.
Resposta: “Neste local a espessura do pavimento encontrado foi de 20cm, por isso
consideramos na memória duas vezes a base de 10cm para calcular a área de demolição.
Conseqüentemente os itens relacionado de Carga e descarga, disposição final e
transporte também consideraram o volume real de 20cm de asfalto multiplicado pela área
demolida.”
Nossa Análise: Acolhemos a justificativa.
a.6) 22ª a 24ª visitas : Memória 84 - Demolição de pavimento asfáltico na Estrada
Coronel Pedro Correia entre as estacas 317 e 343 – LE (referência: item d.5.2 do relatório
da 22ª a 24ª visitas)
Foram medidos 910 m3 de escavação de material de 1ª categoria referente à retirada
da base do antigo pavimento na estrada Cel. Pedro Correia entre as estacas 317 e 343.
No entanto, o levantamento de seções transversais primitivas, utilizado para o cálculo de
escavação de terraplenagem em material de 1ª categoria entre as estacas 314 e 334 LE
(Memória 67), não considerou o referido volume de solo nas estacas coincidentes (317 a
334).
Resposta: “A afirmação é correta e devemos considerar as seguintes deduções para
correção na próxima Medição:
Comprimento (Est. 317 a 334) = 340,00 m
Item 19: Escavação = 833,00 m³
Item 29: Carga = 1.416,10 t
Item 30: Disposição Final: 1.416,10 t
Item 827: Transporte: 52.112,48 t.Km
Nossa Análise: A correção será confirmada quando das próximas medições.
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a.7) 22ª a 24ª visitas : Memória 1 - Escavação de material de 3ª categoria (referência:
item d.6 do relatório da 22ª a 24ª visitas)
Consideramos inadequada a utilização do item MT 10.25.0350 “Escavação em
material de 3a categoria (rocha sã fraturada), sem uso de explosivos, utilizando
equipamento de ar comprimido e encunhamento generalizado. O preço se refere a
taludes ou valas com largura mínima de 3m ate 1,50m de profundidade, exclusive
escoramento e limpeza” para a medição dos 23.134,70 m3 de desmonte de rocha
efetuados no Mergulhão de Campinho e Viaduto de Madureira. O referido item, cujo custo
unitário é R$ 242,36, além de ser destinado a taludes e valas de até 1,50 m de
profundidade, não contempla a utilização de explosivos, o que encarece a sua
composição.
No caso das escavações desenvolvidas no Mergulhão de Campinho, conforme
mostram as Figura 69 e 70, foi adotado o uso sistemático de explosivos para o desmonte
do material de 3ª categoria. Dessa forma, recomendamos que o serviço realizado seja
enquadrando no item MT 05.45.0150 “Escavação de rocha ou material de 3ª categoria,
com utilização de fogo cuidadoso (Smoothing blasting), a céu aberto, em área urbana”,
cujo custo unitário é R$ 66,72 (I0 = 10/2009).
Resposta: “O serviço de escavação em rocha do mergulhão de Campinho foi
executado em uma área densamente povoada com vias de transito importantes, o
desmonte deu-se também em uma área definida pelas estruturas das fundações do
próprio mergulhão, constituídas por estacas tipo raiz.
Foi efetuado um smooth blasting fazendo-se um pré-corte próximo às estacas e
fraturando o maciço para então proceder-se ao desmonte sem explosivos das bancadas e
dos matacões.
Mais correto seria fazer-se a composição de um item de perfuração e detonação
cuidadosa para fragmentação de maciços com o item MT 10.25.0350 referente a
escavação sem explosivos de rocha fragmentada que foi utilizado. Entendemos que ao
medir apenas o item MT 10.25.0350 obteve-se um ganho para o erário.
Nossa Análise: Entendemos que o desmonte de maciço rochoso através de
quaisquer um dos serviços acima mencionados não pode ser sucedido por outra medição
referente ao mesmo volume, sob pena de medição em duplicidade.
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Esse entendimento encontra amparo no fato que matacões ou blocos de rocha com
dimensão superior àquela possível de ser transportada para fora da praça de desmonte,
são na realidade o produto de um plano de fogo ineficiente.
Ricardo e Catalini (1990)2 postulam que “A escolha do plano de fogo considerado o
mais adequado para um determinado trabalho de escavação de rocha dependerá, em
primeiro lugar, do equipamento disponível para executá-lo...Escolhe-se o mais
econômico, desde que produza, na prática, demolição da rocha em blocos de dimensões
compatíveis com a finalidade do desmonte. De nada valerá um plano de fogo que indique
baixo consumo de explosivos por metro cúbico e também necessidades mínimas de
furação, mas que resulte em blocos que não caibam na caçamba da carregadeira frontal
ou escavadeira...”.
Assim sendo, ratificamos a recomendação que o serviço realizado e já medido seja
enquadrado no item MT 05.45.0150 “Escavação de rocha ou material de 3ª categoria,
com utilização de fogo cuidadoso (Smoothing blasting)” e que sejam efetuados os ajustes
necessários nas medições futuras para ressarcimento desses valores.
a.8) 22ª a 24ª visitas : Memória 41 - Execução do pavimento rígido do mergulhão de
campinho; e Memória 42 - Execução do pavimento flexível do mergulhão de campinho
(referência: item d.7 do relatório da 22ª a 24ª visitas)
A função das bases de concreto rolado (item 727) e de brita graduada tratada com
cimento (item 744), tanto no pavimento rígido quanto no pavimento flexível, é de transferir
adequadamente a carga do tráfego para o solo de fundação, que é de menor capacidade
de suporte.
No entanto, essas mesmas bases estão sendo medidas em trechos onde o solo de
fundação é na realidade a espessa placa de concreto (80 cm) de fundo do mergulhão de
Campinho.
Solicitamos esclarecimentos sobre o motivo de não haver uma estrutura de pavimento
reduzida específica para os trechos em questão.
Resposta: “Para o pavimento flexível não haveria alterações, a espessura do
pavimento rígido poderia ser reduzida se ele fosse armado e aderido à laje do mergulhão
2 H. S. Ricardo & G. Catalini (1990) Manual Prático de Escavação: Terraplenagem e Escavação em Rocha, 2ª Ed., São
Paulo, Editora Pini.
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através de grampos. Para tanto a construção desta laje, em sua face superior, teria que
acompanhar as inflexões do geométrico considerando todas as inclinações de
sobreelevações das curvas, rampas de descida e caimentos de drenagem tornando o
projeto e execução da mesma muito complexos.”
Nossa Análise: Acolhemos a justificativa.
a.9) 22ª a 24ª visitas : Memória 54 - Execução de manta tipo geogrelha para
construção de aterro de conquista - ramo 400 (referência: item d.8.1 do relatório da 22ª a
24ª visitas)
O material de reforço considerado na medição da execução do aterro de conquista foi
a greogrelha Fortrac 80/30-20 ou similar, normalmente utilizada em reforços de aterros
definitivos sem laje de tabuleiro, cuja necessidade de resistência nominal à tração é maior
em função da elevada fluência do material. Para situações construtivas temporárias, como
a dos aterros de conquista, é usual a utilização de geotêxtil não-tecido de baixa a média
gramatura, cujo custo unitário é sensivelmente menor.
Assim sendo, solicita-se à jurisdicionada uma reavaliação técnica da medição do
referido item nas condições apresentadas.
Resposta: “O titulo do item na memória 54 não está conforme o serviço executado
pois neste trecho o aterro já estava conquistado, o que foi executado foi um reforço para
possibilitar o transito dos equipamentos pesados que executaram as fundações da Ponte
Estaiada.
O material de reforço considerado foi utilizado para a construção de uma base segura
para o trafego de equipamentos de cravação de estaca escavada. Foram levados em
consideração carregamentos de aproximadamente 80 toneladas e as medidas de sua
base de sustentação.
Estes conjuntos de perfuração levam a aplicação de elevadas tensões no solo,
impossibilitando o uso de geotextis não tecido de baixa e média gramatura, este
usualmente utilizado como solução convencional de terraplanagem quando são utilizados
equipamentos de menor peso para dar início a execução de aterros.”
Nossa Análise: Acolhemos a justificativa.
a.10) 22ª a 24ª visitas : Memória 84 - Execução de pavimento rígido na rua Domingos
Lopes / rua Quaximã (referência: item d.8.2 do relatório da 22ª a 24ª visitas)
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O volume de 421,05 m3 de concreto de 40 MPa referente ao item IE 011.147 entre as
estacas 914 + 12,45 e 933 + 10 foi medido em duplicidade, uma vez que já havia sido
considerado na Memória 121 da 17ª Medição.
O quantitativo de 2.186,43 kg de aço CA-25 de diâmetro 25mm (ET 10.05.0077),
correspondente às estacas 914 + 12,45 e 930 + 18,75, foi medido em duplicidade uma
vez que já havia sido considerado na Memória 121 da 17ª Medição.
Resposta: “Observamos que o item 796 – IE011.147 relativo ao concreto de 40MPa
não foi medido na 17ª medição apenas na 3ª Medição do termo de cessão.
Quanto a quantidade de 2.186,43 kg de aço CA25 de diâmetro 25mm verificamos que
houve uma duplicidade de levantamentos e a correção será efetuada na próxima
medição.”
Nossa Análise: A correção será confirmada quando das próximas medições.
a.11) 22ª a 24ª visitas : Memória 102 - Execução da rede de drenagem na av. das
Américas e Terminal Alvorada; Memória 196 - Execução da rede de drenagem na Estrada
Coronel Pedro Correia lado; Execução de Caixa Ralo na Estrada Coronel Pedro Correia
lado (referência: item d.8.3 do relatório da 22ª a 24ª visitas)
A natureza do serviço de escavação das caixas de ralo, bem como as dimensões das
cavas executadas (entre 1,10 m e 1,70 m), não demandam a adoção de escavação
manual, cujo custo é de R$ 15,92 por m3, em detrimento de processo mecanizado cujo
custo com retro-escavadeira é de R$ 3,84 por m3.
Recomendamos que serviços dessa natureza sejam medidos por itens de escavação
mecanizada, à exceção de casos excepcionais.
Resposta: “Acatamos a recomendação; e quando não for possível, como as fotos
anexas, mediremos o item de escavação manual.”
Nossa Análise: A recomendação será verificada quando das próximas medições.
a.12) 22ª a 24ª visitas : Memória 107 - Execução da plataforma 1 (referência: item
d.8.4 do relatório da 22ª a 24ª visitas)
A largura de plataforma considerada na Memória 1 da 17ª Medição foi de 7,60 m e
não 7,50 m, levando a valores medidos a maior nos itens DR 55.05.0050, ET 05.55.0050,
ET 45.10.0071 e AD 35.15.0050.
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Resposta: “A afirmação é procedente e a Correção será efetuada na próxima
medição.”
Nossa Análise: A correção será confirmada quando das próximas medições.
a.13) 22ª a 24ª visitas : Memória 158 - Encamisamento das estacas do muro do meio
(referência: item d.8.5 do relatório da 22ª a 24ª visitas)
O volume de concreto bombeado de 30 MPa (ET 45.10.0071) referente ao
encamisamento dos pilares 1, 2 e 3 foi medido em duplicidade uma vez que já havia sido
considerado na Memória 117 da 17ª Medição.
Resposta: “A memória de cálculo considerada na 3ª medição, apresenta o volume
total dos pilares de 1 a 9 (91,93 m³) excluindo-se o volume das estacas (38,42 m³) e o
volume medido na 17ª medição (35,61 m³), assim sendo, consideramos este cálculo
correto.”
Nossa Análise: Acolhemos a justificativa.
a.14) 22ª a 24ª visitas : Memória 249 - Execução do bloco de fundação - Bloco P2
referência: item d.8.6 do relatório da 22ª a 24ª visitas)
O volume de concreto de 30 MPa (ET 45.10.0071) referente à parte superior do bloco
P2 em forma de tronco de pirâmide quadrangular foi calculado equivocadamente como
produto da média das bases multiplicado pela largura e pela altura, chegando a um valor
de 588 m3. Na realidade, a fórmula para cálculo do referido volume é V = h / 3 x (Ag +
√(Ag + Ap) + Ap), onde h é a altura do tronco de pirâmide, Ag é a área da base maior e
Ap a área da base menor. Adotando-se h = 1,20m, Ag = 21,6m x 15,60m e Ap = 12,60m x
6,60m, conforme projeto BR-P372-EXE-DE-ARM-CG-004-02-B-PR, o valor encontrado
para o volume é de 352,5 m3, levando a uma diferença a maior de 235,5 m3.
Resposta: “A correção será efetuada na próxima medição.”
Nossa Análise: A correção será confirmada quando das próximas medições.
b) Acompanhamento de questionamentos levantados ant eriormente aguardando análise das respostas pela 2ª IGE
A seguir estão destacadas as impropriedades apontadas em relatório da 25ª e 26ª
visitas, cujas respostas foram encaminhadas pela SMO em 25/04/2013, as quais serão
analisadas e incorporadas no próximo relatório.
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25ª e 26ª visitas : 5º Termo Aditivo e 4ª, 5ª e 6ª Medições do Termo de Cessão
71/2012.
Item Impropriedades 4ª Medição do Termo de Cessão 71/2012
c.5.1 Memória 49 – Fresagem e pavimentação asfáltica na rua Domingos Lopes, entre est. 917+10 a est. 926+10 Na pavimentação da área de 722,80 m2, cuja base é de brita graduada tratada com cimento, foi cobrado o serviço de pintura de ligação (BP 10.05.0400) juntamente com o serviço de imprimação (BP 05.05.0400), mesmo havendo apenas uma camada de pavimento asfáltico (SMA).
Item Impropriedades
5ª Medição do Termo de Cessão 71/2012 c.6.1 Memória 117 - Execução de muro em bloco de concreto na avenida Vicente de Carvalho, n. 203a
Foi medido o escoramento de forma entre 5m e 8m de altura (ET 20.30.0150) para o muro em questão, quando a estrutura tem altura máxima de 2,40m.
Item Impropriedades 6ª Medição do Termo de Cessão 71/2012
c.7.1 Memória 8 - Estrada dos Bandeirantes - Execução da galeria de drenagem retangular; Memória 33 - Execução da rede de drenagem - deságüe rua Turvo / Vicente de Carvalho; Memória 35 - Estrada dos Bandeirantes - Escavação para galeria de drenagem; Memória 42 - Execução da rede de drenagem - deságüe rua Guerima - Vicente de Carvalho; Memória 45 - Execução de ramais de ralo - deságüe rua Guerima - Vicente de Carvalho; Memória 46 - Execução de ramais de ralo - deságüe rua Guerima - Vicente de Carvalho. Nas memórias referenciadas, o reaterro com pó-de-pedra foi medido através do item MT 15.05.0300 de “reaterro de vala, com pó-de-pedra, compactado manualmente”, cuja execução é manual. No entanto, durante as visitas técnicas, vem sendo observada a utilização de métodos mecanizados e de maior produtividade na execução dos referidos serviços. O custo unitário do serviço medido (MT 15.05.0300) é de R$ 57,17, sendo R$ 15,18 referentes exclusivamente a mão-de-obra. Considerando a elevada extensão da obra e as grandes dimensões das cavas a serem reaterradas, recomendamos a adoção do item MT15.10.0100 “aterro de vala com trator, carregadeira e retro-escavadeira, com material de boa qualidade, utilizando vibro compactador portátil e operador”, cujo custo unitário é de R$ 2,12, trazendo maior celeridade e economicidade à obra.
Item Impropriedades 5ª Termo Aditivo ao Contrato nº 07/2011
c.8.1 (item 883) IE 00.01.2175 - Serviços de elaboração de projeto estrutural final de engenharia de obras de arte especiais (ponte especial em estrutura estaiada) Da análise da memória de cálculo do item especial, observa-se uma discrepância entre a quantidade de horas previstas para o engenheiro master (1.850 hrs), cuja participação é mais pontual na concepção, orientação e revisão dos trabalhos, e outros profissionais encarregados da elaboração propriamente dita do projeto, como o consultor de serviços técnicos, o coordenador de serviços técnicos e o desenhista pleno (1.850 hrs), cuja participação é muito mais intensa durante todo o projeto. Adicionalmente, a quantidade de horas previstas para o engenheiro master corresponde a 231 dias corridos de envolvimento exclusivo no referido projeto, o que na prática representa cerca de 1 ano, prazo esse já considerado bastante extenso para a elaboração do projeto. Dessa forma, entendemos que a quantidade de horas prevista é excessiva e que deve ser revista pela jurisdicionada.
c.8.2 (item 878) IE 00.01.2178 - Montagem do Terminal Rodoviário Alvorada Da análise da memória de cálculo do item especial, observa-se que a quantidade de horas
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Item Impropriedades 5ª Termo Aditivo ao Contrato nº 07/2011
destinada ao item MOI001750 (engenheiro sênior de serviços técnicos de consultoria) é de 30 hrs/ton x 768,79 ton = 23.063,7 hrs. Essa quantidade de horas corresponde a 1 engenheiro sênior (185 hrs por mês) durante mais de 10 anos para a montagem de todo o Terminal. Da mesma forma, a quantidade de horas de montador (MOD 001800) corresponde a 20 profissionais trabalhando 24 horas por dia durante mais de um ano. Entendemos que a quantidade de horas prevista para pessoal nesse item especial é excessiva e que deve ser revista pela jurisdicionada.
c) 27ª e 28ª visitas: Abrangência: 7ª a 11ª Mediçõe s do Termo de Cessão 71/2012 O cronograma financeiro encontra-se adiantado, haja vista que contabilizando todas
as medições realizadas no Contrato nº 07/2011 e Termo de Cessão nº 71/2012, foram
medidos, até a 25ª etapa (inclusive), R$525.042.692,91 (65,76%) do total inicialmente
contratado, quando estava previsto para esta etapa o valor acumulado de
R$459.099.891,98 (57,5%).
Atualmente, as frentes de trabalho se concentram nas regiões da Barra da Tijuca,
Jacarepaguá, Madureira, Vicente Carvalho e Penha, com execução de serviços de
terraplenagem, drenagem e pavimentação, assim como das obras de arte previstas. Os
canteiros, com os principais pontos de interesse apresentados neste Relatório, estão
localizados nos mapas constantes da Figura 1 (Zona Norte) e Figura 2 (Zona Oeste).
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Figura 1 - Localização das obras na Zona Norte.
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Figura 2 - Localização das obras na Zona Oeste.
c.1) Execução – Obras de Arte
c.1.1) Mergulhão da Cidade da Música e Mergulhão Carrefour
Atualmente os Mergulhões Billy Blanco (anteriormente denominado Cidade da
Música) e Carrefour foram concluídos, encontrando-se em pleno funcionamento, cujos
registros fotográficos constarão do próximo relatório.
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27ª visita – 17/01/2013 28ª visita – 19/03/2013
Figuras 03 e 04 – Mergulhão Carrefour.
28ª visita – 19/03/2013
Figuras 05 e 06 – Mergulhão Carrefour.
c.1.2) Ponte estaiada av. Ayrton Senna e Viadutos de acess o
Estão sendo executados os serviços referentes a armação e concretagem dos
pilones, dos tabuleiros, dos apoios das rampas de acesso e prolongamento da av. Via
Parque da Lagoa da Tijuca.
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27ª visita – 17/01/2013
Figura 07 – Execução dos pilones do apoio 3. Figura 08 - Execução dos pilones do apoio 2.
28ª visita – 19/03/2013
Figura 09 – Execução dos pilones do apoio 3. Figura 10 - Execução dos pilones do apoio 2.
28ª visita – 19/03/2013
Figura 11 – Execução dos apoios do Viaduto de acesso a av. Abelardo Bueno.
Figura 12 - Execução dos apoios do Viaduto de acesso a av. Via Parque da Lagoa da Tijuca.
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c.1.3) Viaduto João XXIII
A Secretaria Municipal de Obras inaugurou, no dia 07/03/2013, a ampliação do
Viaduto João XXIII, que liga as Avenidas Brás de Pina e Lobo Júnior, na Penha.
O Viaduto foi batizado com o nome de Luiz Carlos da Vila, sambista e compositor
carioca, antigo morador da região.
27ª visita – 17/01/2013
Figuras 13 e 14 – Encontro 2
27ª visita – 17/01/2013
Figura 15 – Apoio P7 Figura 16 – Apoio P6
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27ª visita – 17/01/2013
Figura 17 – Apoio P5 Figura 18 – Apoio P4
27ª visita – 17/01/2013
Figura 19 – Apoio P3B Figura 20 – Apoio P3A
27ª visita – 17/01/2013
Figura 21 – Apoio P2 Figura 22 – Apoio P1
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27ª visita – 17/01/2013
Figura 23 – Apoio P0 Figura 24 – Encontro 1 ao fundo
28ª visita – 19/03/2013
Figura 25 – Encontro 2 Figura 26 – Apoio P7
28ª visita – 19/03/2013
Figura 27 – Apoio P6 Figura 28 – Apoio P5
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28ª visita – 19/03/2013
Figura 29 – Apoio P4 Figura 30 – Apoio P3B
28ª visita – 19/03/2013
Figura 31 – Apoio P3A Figura 32 – Apoio P2
28ª visita – 19/03/2013
Figura 33 – Apoio P1 Figura 34 – Apoio P0
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c.1.4) Ponte sobre o Arroio Guerenguê e Ponte sobre o Arroio Pavuna
Estão sendo realizados serviços de alargamento, regularização do pavimento,
escavação e execução dos apoios da ponte.
28ª visita – 19/03/2013
Figura 35 – Execução da Ponte sobre o Arroio Guerenguê.
Figura 36 – Alargamento da via para execução da Ponte sobre o Arroio Pavuna.
c.2) Execução – Trecho 1
c.2.1) Estrada dos Bandeirantes
Estão sendo realizados serviços de drenagem, canalização de rio, recomposição da
pista e do canteiro central e pavimentação.
27ª visita – 17/01/2013
Figuras 37 e 38 – Execução da pavimentação do BRT.
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28ª visita – 19/03/2013
Figuras 39 e 40 – Execução da canalização de rio e pavimento rígido do BRT.
c.3) Execução – Trecho 3
Está sendo executado o sistema de drenagem da Av. Vicente de Carvalho e
pavimentação do BRT.
27ª visita – 17/01/2013
Figuras 41 e 42 – Execução da drenagem na av. Vicente de Carvalho
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28ª visita – 19/03/2013
Figura 43 – Execução da pista do BRT na av Vicente de Carvalho
Figura 44 - Execução da drenagem na av. Vicente de Carvalho
27ª visita – 17/01/2013
Figura 45 – Execução do sistema de deságüe da drenagem da Av. Vicente de Carvalho.
Figura 46 – Contenção na rua Engº Mario de Carvalho
28ª visita – 19/03/2013
Figura 47 – Execução da pavimentação do BRT na av. Vicente de Carvalho
Figura 48 – Contenção na rua Engº Mario de Carvalho
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28ª visita – 19/03/2013
Figuras 49 e 50 – Execução da drenagem e pavimentação na av. Braz de Pina.
c.4) Execução – Terminais
c.4.1) Terminal Alvorada
Estão sendo realizados os serviços de terraplenagem, pavimentação e montagem da
estrutura metálica do terminal.
27ª visita – 17/01/2013
Figura 51 – Execução da pista do BRT Transcarioca
Figura 52 – Execução da passagem sob o terminal e av. das Américas.
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28ª visita – 19/03/2013
Figura 53 – Ampliação da montagem da estrutura metálica de cobertura.
Figura 54 – Montagem da estrutura metálica sobre a passagem subterrânea.
c.5) Análise da 7ª Medição do Contrato 07/2011
c.5.1) Memória 240 - Execução de superestrutura - P onte Estaiada
A execução das aduelas tipo “A-0” dos apoios P2 e P3 foi medida através do item ET
55.10.0709, cujo custo unitário é de R$ 26.264,52, que admite em sua composição um
vão entre apoios de 25 m a 30 m de comprimento.
No entanto, considerando o raciocínio proposto pela Jurisdicionada para o caso de
uma ponte estaiada, o vão entre apoios deve ser aquele entre os estais/apoios. No caso
da aduela “A-0”, o vão é de 14,5 m, conforme mostra a Figura 55, o que o enquadra no
item ET 55.10.0703, cujo custo unitário é de R$ 20.636,43, e que admite em sua
composição um vão entre apoios de 12,5 m a 17,5 m.
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Figura 55 – Dimensões das aduelas nas proximidades dos apoios P2 e P3.
c.5.2) Memória 243 - Estrada Coronel Pedro Correia - Execução do pavimento rígido
- Pavimentação
Os serviços de execução de pintura de ligação (BP 10.05.0400), base de concreto
rolado (IE 00.00.7998), saibro para base de solo melhorado (SC 15.05.0550) e execução
de aterro (BP 05.05.0250) na Estrada Coronel Pedro Correia, entre as estacas 271+15,00
e 277+14,95 LD/LE, já haviam sido parcialmente cobrados na 17ª Medição – Memória 70,
entre as estacas 271 e 274+10 LE. O mesmo ocorre com os serviços medidos entre as
estacas 279+1,72 e 279+11,08, já cobrados também na 17ª Medição – Memória 70.
c.6) Análise da 8ª Medição do Contrato 07/2011
c.6.1) Memória 1 - Execução da parede de diafragma – lamelas – Mergulhão da
Cidade da Música
As profundidades adotadas para cálculo das áreas de parede diafragma a serem
medidas não correspondem ao previsto no projeto DE-F01-B21-0007-G, conforme mostra
a Figura 56.
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Figura 56 – Profundidade das lamelas do Mergulhão da Cidade da Música.
Dessa forma, a profundidade das lamelas 5 e 6 é de 9,5m em vez de 10,0m; no caso
das lamelas 5A e 6A é de 8,5m em vez de 9,0m; e no caso das lamelas 5B e 6B é de
7,5m em vez de 8,0m.
c.6.2) Memória 34 - Execução de coluna de jet grout ing com ø 1,20m – lamelas –
Mergulhão Carrefour
As colunas de jet grouting relativas aos furos de número 312 a 320 entre os muros 1 e
2 foram medidas em duplicidade.
c.6.3) Memória 58 - Fornecimento e montagem da cobe rtura metálica do Terminal
Alvorada
O item especial IE 012177 de fornecimento de material para montagem do Terminal
Rodoviário Alvorada foi elaborado tendo como base cotações (fls 6V29 a 6V36 do
Processo 06/371870/2012) que adotam uma quantidade de aço de 400 t, enquanto
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apenas na referida memória já foram medidas cerca de 765 t, isto é, 91% a mais que o
cotado.
A quantidade contratada tem influência direta no custo de peças fabricadas,
notadamente naquelas que não são de catálogo, ou seja, de execução por encomenda.
Assim, entendemos que as referidas cotações não dão respaldo para o quantitativo
medido e que novas cotações deverão ser feitas para subsidiar todo o escopo do projeto.
Não obstante o questionamento levantado acima, solicitamos uma justificativa para o
significativo aumento no quantitativo de aço previsto para a cobertura, bem como a
memória de cálculo do levantamento do peso de aço global.
c.7) Análise da 9ª Medição do Contrato 07/2011
c.7.1) Memória 4 - Execução da armação dos blocos d e fundação - Bloco P3
Não foi possível identificar no quadro de ferros da planta de referência ARM-CG-003-
00-0-PR, o quantitativo de 34.558 kg de aço CA-50 de diâmetro 12,5mm.
c.8) Análise da 10ª Medição do Contrato 07/2011
c.8.1) Memória 10 - Execução de fresagem e paviment o flexível na av. Abelardo
Bueno entre est 193+0 a est 208+18 ( LE )
O serviço BP 10.05.0550 de reforço ou tratamento de trincas com geogrelha flexível
(Hatelit) considerou 84 estacas executadas na pista 1 e 66 na pista 2 quando o trecho de
referência (entre estacas 176 e 215) possui apenas 39 estacas de extensão.
c.8.2) Memória 10, 11, 22 e 46 - Execução de pavime nto flexível
Nas memórias referenciadas acima foi utilizada a geogrelha Hatelit na restauração do
pavimento flexível existente nas avenidas Abelardo Bueno e Ayrton Senna, e na rua
Caiçara. A função precípua da geogrelha é prevenir a propagação de trincas porventura
existentes no pavimento antigo, evitando assim que o mesmo tenha que ser retirado por
completo. No entanto, cabe salientar que a referida solução tem custo elevado e não deve
ser empregada em qualquer caso. O emprego em ruas de baixo volume de tráfego, como
o caso da rua Caiçara, é de pouca efetividade. Assim sendo, recomenda-se parcimônia
na utilização da solução, tendo em vista que não houve previsão da sua adoção no
orçamento original, o que pode afetá-lo significativamente.
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d) Conclusão
Sugerimos que seja dada ciência ao Conselheiro Relator dos fatos apresentados com
sugestão de envio de ofício em apartado , com fixação de prazo, se assim entender, com
cópia do relatório da 27ª e 28ª visitas técnicas, visando à manifestação da SMO/CGO
quanto ao apontado nos itens c.5, c.6, c.7, c.8 e que sejam tomadas as providências no
que diz respeito ao assinalado nos itens a.2, a.3, a.7, permanecendo o presente no
aguardo da 29ª visita técnica.
2ª IGE, 24 de maio de 2013.
José Renato M. S. Oliveira Engenheiro
Matrícula nº 40/901.657
Maria Claudia Lameira Garcia Assessora – Engenheira Matrícula nº 40/900.388