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SIC QUESTÕES E COMENTÁRIOS QUESTÕES COMENTADAS REVALIDA

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O SIC Questões Comentadas Revalida surgiu com a constatação da carência de um

material que preparasse profi ssionais médicos para exames de validação de seu

diploma expedido no exterior. Neste volume, encontra-se uma compilação dessas

provas, totalizando mais de 1.000 questões, tanto objetivas quanto dissertativas.

Os comentários, elaborados por especialistas, mestres, doutores e pós-doutores de

tradicionais centros médicos do Brasil, complementam o suporte de que o candidato

necessita para se sentir pronto para o Revalida.

Acompanha este volume, como base teórica, o SIC Resumão Revalida.

MedcelAprendizado que garante conquistas.

APRESENTAÇÃO

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ASSESSORIA DIDÁTICA

Alexandre Evaristo Zeni RodriguesGraduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Clínica Médica e em Dermatologia pela Fa-culdade de Medicina de Jundiaí (FMJ). Professor assistente do Serviço de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Tau-baté (UNITAU).

Andrezza Bertolaci Medina Graduada pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ). Especialista em Hematologia e Hemoterapia pelo Hospital das Clínicas da Facul-dade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Médica hematologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).

Antonela Siqueira CataniaGraduada em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNI-FESP). Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela UNIFESP. Pós-doutora em Endocrinologia pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP). Título de especialista em Endo-crinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Antonio Paulo DuranteGraduado pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos (FCMS). Resi-dência Médica em Cirurgia Geral e em Cirurgia Pediátrica e mestre em Gastroenterologia Cirúrgica pelo Hospital do Servidor Público Esta-dual de São Paulo (HSPE-SP). Doutor em Experimentação Cirúrgica e Cirurgia Pediátrica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Título de especialista em Cirurgia Pediátrica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Pediátrica e em Videocirurgia pela Sociedade Brasileira de Videocirurgia (SOBRACIL). Assistente do Serviço de Cirurgia Pediátrica do HSPE-SP e do Hospital Municipal Infantil Menino Jesus.

Bruno Peres Paulucci Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Otorrinolaringologia e subespecialista em Cirurgia Plástica facial pelo HC-FMUSP, onde também cursou douto-rado e é médico colaborador. Pós-graduado em Medicina Estética e Cirurgia Plástica Facial pelo Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITEP). Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial (ABORL-CCF) e da Academia Brasileira de Cirurgia Plás-tica Facial (ABCPF).

César Augusto GuerraGraduado em Medicina e especialista em Clínica Médica e em Geriatria pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), onde é preceptor da unidade hospitalar da Residência de Geriatria.

Cibele Marino PereiraGraduada pela Faculdade de Medicina de Catanduva (FAMECA). Resi-dência em Ortopedia e Traumatologia pelo Hospital do Pari (São Pau-lo). Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Fellow em Oncologia Ortopédica pelo Hospital A. C. Camargo. Pós-graduanda em Fisiologia do Exercício Aplicada à Clínica pela Uni-versidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Ortopedista no Hospital Municipal do Jabaquara Dr. Arthur Ribeiro de Saboya.

Daniel Cruz NogueiraGraduado em Medicina pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Especialista em Oftalmologia pela Santa Casa de Miseri-córdia de São Paulo. Fellow em Retina pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Membro do Hospital dos Olhos de Dourados - Dourados - MS. Precep-tor de catarata na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Estágio em retina e vítreo na University of California, San Francisco (UCSF - EUA).

Durval Alex Gomes e CostaGraduado em Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Minei-ro (UFTM). Especialista em Infectologia pelo Hospital Heliópolis. Dou-tor em Doenças Infecciosas pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Médico infectologista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Estadual Mário Covas, Santo André. Médico in-fectologista do Serviço de Moléstias Infecciosas do Hospital do Servi-dor Público Estadual de São Paulo.

Eduardo BertolliGraduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Cirurgia Geral pela PUC-SP. Título de especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Especialista em Cirurgia Oncológica pelo Hospital do Câncer A. C. Camargo, onde atua como médico titular do Serviço de Emergência e do Núcleo de Câncer de Pele. Título de especialista em Cancerologia Cirúrgica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia. Membro titular do CBC e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológi-ca (SBCO). Instrutor de ATLS® pelo Núcleo da Santa Casa de São Paulo.

Fábio Roberto CabarGraduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Pau-lo (FMUSP). Mestre e doutor em Obstetrícia e Ginecologia pelo HC--FMUSP, onde é médico preceptor do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. Título de especialista pela Federação Brasileira das Asso-ciações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).

Gabriel Fernando Todeschi VarianeGraduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Especialista em Pediatria pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP). Título de especialista em Pediatria (TEP) pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Especia-lizando em Neonatologia pelo Serviço de Neonatologia do Departa-mento de Pediatria da ISCMSP. Instrutor do Curso de Suporte Avança-do de Vida em Pediatria – PALS (Pediatric Advanced Life Support) –, treinado e credenciado pela American Heart Association.

Kelly Roveran GengaGraduada pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista em Clínica Médica pela Casa de Saúde Santa Marcelina, em Hemato-logia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e em Terapia Intensiva pelo Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE).

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Licia Milena de OliveiraGraduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) e em Filosofi a pela Universidade São Judas Tadeu (USJT). Especialista em Psiquiatria e em Medicina Legal pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) e em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Ambulató-rio de Ansiedade (AMBAN) do Instituto de Psiquiatria do HC-FMUSP. Título de especialista em Psiquiatria e Psiquiatria Forense pela Asso-ciação Brasileira de Psiquiatria. Médica assistente do Instituto de Psi-quiatria no HC-FMUSP. Membro da comissão científi ca e do ambulató-rio de laudos do NUFOR (Núcleo de Estudos de Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Perita ofi cial do Juizado Especial Federal de São Paulo.

Lúcia Cláudia Barcellos KunenGraduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Especialista em Gastroenterologia e em Endoscopia pelo Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE-SP). Título de especialista em Gastroenterologia pela Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG). Título de especialista em Endoscopia pela Sociedade Brasileira de Endoscopia (SOBED).

Mariana Fabbri Guazzelli de Oliveira Pereira Sartorelli Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela FMUSP.

Mariana PóvoaGraduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Resi-dência em Pediatria pelo Instituto de Pediatria Martagão Gesteira, da UFRJ, e em Cardiopediatria pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC). Instrutora de Pediatria do Centro de Treinamento Berkeley, cardiope-diatra e ecocardiografi sta do grupo Baby Cor e plantonista do Hospital Pro Criança Jutta Batista.

Marina GemmaGraduada em Obstetrícia pela Escola de Artes, Ciências e Humanida-des da Universidade de São Paulo (EACH-USP). Mestre em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP).

Renato Akira Nishina KuwajimaGraduado em Medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Especialista em Clínica Médica pela Irmandade da Santa Casa de Mi-sericórdia de São Paulo (ISCMSP). Residente em Cardiologia pelo Ins-tituto Dante Pazzanese. Médico emergencista do Hospital do Câncer A. C. Camargo.

Ronald ReverditoGraduado em Medicina pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Especialista em Cirurgia Geral pela Associação Benefi cente de Campo Grande – Hospital Santa Casa e em Cirurgia do Aparelho Digestivo pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP).

Talita ColomboGraduada pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ). Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pelo Com-plexo Hospitalar Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Especialista em Reprodução Humana pelo Hospital São Lucas da Pon-tifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Médica plantonista do Centro Obstétrico do Hospital Dom João Becker.

Tatiana Mayumi Veiga IriyodaGraduada em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Residência Médica em Clínica Médica e em Reumatologia pela UEL. Especialista em Aperfeiçoamento em Dor pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Título de especialista em Reu-matologia pela Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

Thatiane FernandesGraduada em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Residência em Psiquiatria pelo Hospital Universitário Pedro Er-nesto, da UERJ, e em Psiquiatria Forense pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Títu-lo de especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquia-tria. Médica assistente do Núcleo de Psiquiatria Forense (NUFOR) do HC-FMUSP. Perita da Justiça Federal do Estado de São Paulo.

Thiago Fernandes DiazGraduado pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista em Clínica Médica e Nefrologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Médico ne-frologista da Real e Benemérita Sociedade de Benefi cência Portugue-sa de São Paulo e da Clínica Renal Class/Grupo CHR. Médico chefe de plantão do Hospital Estadual de Vila Alpina.

Thiago Prudente BártholoGraduado em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Clínica Médica e em Pneumologia pela UERJ. Pós-graduado em Medicina Intensiva pela Faculdade Redentor e em Tabagismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Médico pneumologista da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) e da UERJ. Chefe do Gabinete Médico do Colégio Pedro II (Rio de Janeiro). Mestre em Pneumologia e doutorando em Pneumologia pela UERJ, onde é coordenador dos ambulatórios de Asma e de Tabagismo.

Victor Celso Cenciper FioriniGraduado em Medicina e especialista em Clínica Médica pela Uni-versidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Título de especialista em Clínica Médica pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM) e em Neurologia pela Academia Brasileira de Neurologia, da qual é membro titular. Residência em Neurologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Professor de Neurologia do Centro Universitário São Camilo e médi-co neurologista do corpo clínico dos Hospitais Sírio-Libanês, Oswaldo Cruz e Santa Catarina.

Revisão técnicaNatália Varago Franchiosi

Tamires de Menezes França

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ÍNDICE

QUESTÕES - Clínica Médica ..............................................................11

QUESTÕES - Clínica Cirúrgica ..........................................................75

QUESTÕES - Ginecologia e Obstetrícia ....................................... 127

QUESTÕES - Pediatria ..................................................................... 165

QUESTÕES - Saúde da Família ..................................................... 205

COMENTÁRIOS - Clínica Médica .................................................. 243

COMENTÁRIOS - Clínica Cirúrgica ............................................... 299

COMENTÁRIOS - Ginecologia e Obstetrícia ...............................335

COMENTÁRIOS - Pediatria .............................................................377

COMENTÁRIOS - Saúde da Família .............................................. 411

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Clín

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édica

Que

stõe

sQuestõesClínica Médica

2016 - INEP 1. Durante uma campanha de prevenção de acidentes ocupacionais em ambiente hospitalar, uma mulher de 32 anos, auxiliar de enfermagem, foi submetida a sorologia para hepatite C, por teste rápido presencial, revelando--se reativa. Está ansiosa, pois não entende bem o que tal resultado signifi ca, já que “não sente nada” e “não tem ideia de como foi contaminada”. É referenciada ao Serviço de Apoio ao Trabalhador (SAT), no ambulatório do hospital onde trabalha. Na 1ª etapa de investigação, além de responder às dúvidas que a paciente apresentar durante o atendimento, será necessário que o médico do SAT priorize:a) a avaliação das provas de função hepáticab) a pesquisa de coinfecções pelo vírus HBV e HIVc) a realização de teste de genotipagem para o HCVd) a solicitação de teste de quantifi cação de carga viral

do HCV

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

2016 - INEP 2. Uma mulher de 40 anos, solteira, iniciou seguimento no ambulatório de hepatites após seus exames de roti-na terem apresentado resultado positivo para o anti-corpo anti-HCV. Ela relatou ser enfermeira em UTI há 15 anos e negou comorbidades ou quaisquer outros fato-res de risco para contaminação pelo HCV. Na consulta de triagem, o exame físico foi normal, e os resultados de exames laboratoriais não apresentaram alteração, à exceção das transaminases hepáticas, com valores 4 vezes acima do normal. No retorno ambulatorial, após 6 meses, foram observados os seguintes resultados dos exames: anticorpo anti-HCV positivo (2ª amostra); PCR em tempo real quantitativo para HCV-RNA com carga viral de 6000.000UI/mL (log = 5,78); HCV genótipo 2; transaminases nos mesmos níveis dos exames anterio-res; alfafetoproteína normal; ELISA anti-HIV negativo. A ultrassonografi a de abdome não evidenciou alteração no parênquima hepático, e a biópsia hepática, realizada em seguida, evidenciou fi brose portal sem septos (ME-TAVIR F1). Considerando-se o caso, qual é a conduta in-dicada e o que deverá ser informado à paciente sobre a possibilidade de resposta ao tratamento?a) iniciar terapêutica com interferona peguilada; infor-

mar à paciente que o genótipo 2 do HCV tem pouca resposta aos medicamentos, apesar da sua baixa car-ga viral pré-tratamento

b) iniciar terapêutica com interferona peguilada e riba-virina; informar à paciente que o genótipo 2 do HCV tem pouca resposta aos medicamentos, apesar da sua baixa carga viral pré-tratamento

c) iniciar terapêutica com interferona peguilada; infor-mar à paciente que o genótipo 2 do HCV tem boa chance de resposta viral sustentada após 24 semanas de tratamento, tendo em vista a baixa carga viral de início

d) iniciar terapêutica com interferona peguilada e riba-virina; informar à paciente que o genótipo 2 do HCV tem boa chance de resposta viral sustentada após 24 semanas de tratamento, tendo em vista a baixa carga viral de início

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

2016 - INEP 3. Em um município, foram registradas epidemias de dengue em 2004, 2010 e 2014, associadas à introdução do vírus dengue (DEN-V) dos tipos 3, 2 e 4, respectiva-mente. Em 2016, há notifi cação de casos de zika e chi-kungunya. Na Unidade Básica de Saúde desse municí-pio, foi atendida uma mulher de 23 anos e 16 semanas de gestação, relatando febre não medida, cefaleia e mialgia de início abrupto e com piora progressiva de intensidade até a manhã do dia do atendimento, quando acordou me-lhor e notou a pele avermelhada; o quadro teve início há 4 dias. Não apresenta queixa de artralgia, sangramento ou qualquer outro sinal de alarme, relata ter tido dengue clássica há 4 anos e nega comorbidades e uso recente de medicamentos. O cartão vacinal da paciente encontra--se em dia. Ao exame físico, apresenta-se afebril e com discretos exantemas maculopapulares por todo o corpo, sem outras alterações, e a prova do laço teve resultado negativo. O resultado dos exames revela hematócrito = 41% (VR = 33 a 47,8%); hemoglobina = 13,1g/dL (VR = 12 a 15,8g/dL); plaquetas = 108.000/mm3 (VR = 130.000 a 450.000/mm3); leucócitos = 4.800/mm3 (VR = 3.600 a 11.000/mm3); eosinófi los = 3% (VR = 0 a 7%); segmen-tados = 53% (VR = 40 a 70%); linfócitos = 35% (VR = 20 a 50%); monócitos = 9% (VR = 3 a 14%); AST = 43U/l (VR <34U/l); ALT = 38U/l (VR = 10 a 49U/l); ureia = 43mg/dL (VR = 19 a 49mg/dL); e creatinina = 1,1mg/dL (VR = 0,53 a 1,00mg/dL). No exame de ultrassonografi a, observa-se que o feto está ativo e normal. Esse caso deve ser notifi -cado à vigilância epidemiológica, e a mãe, tranquilizada

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Clín

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õesQuestões

Clínica Cirúrgica

2016 - INEP 1. Um homem de 40 anos, tabagista e etilista crônico, procura a assistência médica relatando mal-estar geral, náuseas e vômitos e refere que apresenta icterícia pro-gressiva há 4 meses e perda de 8kg de peso no mesmo período. Afi rma que procurou o serviço médico outras vezes, motivado pela coloração escura da urina e ama-relada da pele, mas que não realizou exames solicitados nessas ocasiões. O médico solicita tomografi a de abdo-me e exames laboratoriais, que apresentam o seguinte resultado: hemoglobina = 8,2g/dL (VR = 13 a 16,5g/dL); hematócrito = 26% (VR = 36 a 54%); leucócitos totais = 13.000/mm3 (VR = 3.600 a 11.000/mm3); glicemia de je-jum = 210mg/dL (VR = 70 a 99mg/dL); LDH = 350U/l (VR = 50 a 115U/l); aspartato aminotransferase = 60U/l (VR <34U/l); alanino aminotransferase = 66U/l (VR = 10 a 49U/l); gamaglutamiltransferase = 200U/l (VR <73U/I); bilirrubina total = 7mg/dL (VR = 0,3 a 1,2mg/dL); bilirru-bina direta = 5,8mg/dL (VR até 0,35mg/dL); bilirrubina indireta = 1,2mg/dL (VR até 1mg/dL); fosfatase alcalina = 250U/l (VR = 13 a 43U/l). A tomografi a de abdome é mostrada a seguir:

Assinale a opção em que são apresentados o diagnósti-co e a conduta adequada ao caso:a) neoplasia de vesícula biliar; esclarecer o paciente so-

bre a doença e indicar cirurgia por via laparoscópicab) neoplasia de vesícula biliar; indicar tratamento por

via endoscópica (prótese endoscópica) e esclarecer o paciente sobre o prognóstico da moléstia

c) neoplasia de cabeça de pâncreas; esclarecer o pacien-te sobre a doença e seu prognóstico e indicar cirurgia (hepatojejunostomia e gastrojejunostomia)

d) neoplasia de cabeça de pâncreas; indicar cirurgia (gastroduodenopancreatectomia com ressecção da artéria mesentérica superior e anastomose primária) e discutir o prognóstico com o paciente

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

2016 - INEP 2. Uma mulher de 40 anos comparece ao ambulatório de Cirurgia Geral de um hospital de atenção secundária com história de dor no hipocôndrio direito irradiada para o hemidorso ipsilateral, de início súbito, forte intensidade e caráter intermitente, predominantemente pós-ingesta lipídica, com períodos de acalmia, associada a náuseas e vômitos. Refere inúmeras crises de dor nos últimos 3 anos, com algumas internações para medicação intra-venosa. Relata ainda que, na última crise, há 3 meses, recorda-se de “ter fi cado com os olhos amarelados e a urina escura”. A paciente traz a ultrassonografi a realiza-do durante a última internação, com laudo descritivo de “vesícula biliar de paredes espessadas, contendo cálculos e hepatocolédoco dilatado de 1,3cm com sombras acústi-cas posteriores em seu interior”. Diante do quadro clínico apresentado, a conduta adequada ao caso é:a) realizar colecistectomia por laparotomia eletiva, com

papilotomia endoscópicab) realizar colecistectomia videolaparoscópica e explo-

ração radiológica intraoperatória das vias biliaresc) realizar colangiopancreatografi a endoscópica retró-

grada com posterior colecistectomia videolaparoscó-pica eletiva

d) realizar colangiopancreatografi a endoscópica retró-grada com colecistectomia por laparotomia associada a coledocoduodenoanastomose eletiva

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

2016 - INEP 3. Uma mulher de 25 anos chega ao hospital com quadro de dor abdominal difusa, principalmente no andar supe-rior, e vômitos há 3 dias, com piora progressiva nas últi-mas 24 horas. Relata, também, frequentes episódios de dor abdominal após a alimentação nos últimos meses, com remissão espontânea. Refere o uso de contracep-tivo oral desde os 14 anos e nega outras comorbidades. Ao exame físico, não se encontram alterações, exceto a dor abdominal moderada no andar superior, sem dor à

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õesQuestões

Ginecologia e Obstetrícia

2016 - INEP 1. Uma mulher de 50 anos comparece, com sua atual companheira de 34 anos, a uma consulta com o gineco-logista solicitando informações sobre a possibilidade de terem um fi lho do sexo masculino. O casal é hígido e nega antecedentes de doenças genéticas em familiares. Nessa situação, de acordo com as normas éticas do Con-selho Federal de Medicina, deve-se informar ao casal que as técnicas de reprodução assistida:a) podem ser empregadas para casais homoafetivosb) limitam a idade máxima da doadora de óvulos a 30

anosc) permitem que o casal conheça a identidade do doador

do sêmend) são passíveis de aplicação quando há intenção de se-

lecionar o sexo do fi lho

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2016 - INEP 2. Uma mulher de 40 anos comparece ao hospital com queixa de caroço na mama esquerda, surgido 3 meses após o trauma no local. Ao exame físico, palpa-se nódulo de 3cm no quadrante superior externo da mama esquer-da, de consistência endurecida, acompanhado de retra-ção de pele e equimose, sem sinais fl ogísticos. Nesse caso, o diagnóstico diferencial do carcinoma mamário é:a) fi broadenomab) necrose gordurosac) abscesso mamáriod) tumor fi loide de mama

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2016 - INEP 3. Uma mulher de 26 anos, profi ssional do sexo, é usuá-ria de dispositivo intrauterino (DIU) de cobre há 1 ano. Ela procura uma Unidade Básica de Saúde com queixa de dor abdominal no hipogástrio associada a corrimento de odor fétido e nega febre. Relata que sua última mens-truação ocorreu há 7 dias. Ao exame físico, verifi cam-se abdome doloroso à palpação profunda no hipogástrio e ruídos hidroaéreos preservados, e observa-se conteúdo vaginal bolhoso, amarelado, com odor fétido, útero de tamanho normal e anexos de tamanho normal, doloro-sos à palpação bilateralmente. De acordo com esse qua-dro clínico, a conduta indicada é:

a) retirar o DIU e prescrever antibioticoterapia em nível ambulatorial

b) manter o DIU e prescrever antibioticoterapia em nível ambulatorial

c) retirar o DIU e encaminhar para antibioticoterapia em nível hospitalar

d) manter o DIU e encaminhar para antibioticoterapia em nível hospitalar

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2016 - INEP 4. Uma mulher de 65 anos, diabética, nulípara, com me-nopausa há 15 anos, procura a Unidade Básica de Saúde referindo sangramento vaginal há 1 semana, sem outras queixas, e nega uso de terapia hormonal. Ao exame físi-co, encontra-se em bom estado geral, com sinais vitais normais e IMC = 32kg/m2, sem outras anormalidades ao exame físico. O resultado da ultrassonografi a transvagi-nal evidencia útero com 60cm3, miométrio homogêneo e endométrio com espessura de 8mm, além de ovários não visibilizados. Com base nessas informações, a con-duta adequada é:a) solicitar histeroscopiab) solicitar tomografi a computadorizada da pelvec) prescrever progestogênio e repetir a ultrassonogra-

fi a após 30 diasd) prescrever anti-infl amatório não hormonal e solicitar

retorno em 3 meses

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

2016 - INEP 5. O Gráfi co a seguir apresenta a mortalidade proporcio-nal por causa no Brasil, de 1930 a 2004:

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Pedi

atria

Que

stõe

sQuestõesPediatria

2016 - INEP 1. Um menino de 8 anos é atendido na Unidade Básica de Saúde (UBS) do seu bairro com quadro suspeito de meningite. O paciente é transferido para uma unidade hospitalar, onde é confi rmado o diagnóstico de menin-gite meningocócica 24 horas após o início dos sintomas. O serviço de vigilância epidemiológica do município en-tra em contato com a UBS da área de abrangência onde reside o menino e solicita a adoção de medidas para a prevenção de casos secundários da doença, não sendo identifi cado nenhum outro caso suspeito de meningite até 36 horas após o início dos sintomas. O menino aten-dido mora com a mãe e uma irmã de 3 anos e estuda em uma escola municipal localizada na área de abrangência da UBS. Considerando as medidas de prevenção e con-trole de casos secundários de doença meningocócica, a equipe da UBS deverá providenciar:a) quimioprofi laxia com ceftriaxona para mãe, irmã e

todas as crianças que estudam na mesma sala do pa-ciente

b) quimioprofi laxia com rifampicina para mãe, irmã e os profi ssionais de saúde da UBS que realizaram o aten-dimento inicial da criança

c) quimioprofi laxia com ceftriaxona para mãe e irmã e vacina conjugada contra o meningococo tipo C a todas as crianças que estudam na mesma sala do pa-ciente

d) quimioprofi laxia com rifampicina para mãe e irmã e vacina conjugada contra o meningococo tipo C a todas as crianças que estudam na mesma sala do paciente

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

2016 - INEP 2. Uma menina de 4 anos, pesando 18kg, é trazida pe-los pais ao pronto atendimento após detectarem que ela ingeriu 6 comprimidos de 750mg de paracetamol há aproximadamente 3 horas. No momento da consulta, a criança apresenta náuseas e dor abdominal. Diante des-se quadro, a conduta imediata é:a) administrar piridoxinab) administrar N-acetilcisteínac) administrar xarope de ipecad) realizar lavagem gástrica

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

2016 - INEP 3. Um menino de 9 anos é levado à consulta médica pela tia. Ela refere que, há 4 meses, o menino vem apresen-tando períodos de choro alternados com irritabilidade e que está mais triste. Além disso, seu rendimento escolar tem diminuído progressivamente e, à noite, tem acorda-do com frequência, devido a pesadelos. Questionada se ocorreu algo diferente na vida do menino que pudesse ter ocasionado os sintomas, a tia refere que a mudança de comportamento coincidiu com a época em que o na-morado da mãe passou a morar com eles, e que, até en-tão, era um menino alegre, falante e estudioso. Segundo a tia, o namorado da mãe é agressivo e consome álcool diariamente. Ao exame clínico do menino, observam-se hematomas nos membros superiores e inferiores e 3 lesões semelhantes a queimadura de cigarro. O médico suspeita que a criança esteja sendo vítima de violência. Nesse caso, além de convocar a mãe para comparecer ao serviço de saúde, o médico deve:a) fazer Boletim de Ocorrência Policialb) notifi car a suspeita ao Conselho Tutelarc) agendar retorno em 15 dias para reavaliaçãod) solicitar perícia para confi rmar a suspeita de violência

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2016 - INEP 4. Uma adolescente de 12 anos é levada à Unidade Bási-ca de Saúde, com febre de 39,5°C há 5 dias, associada a odinofagia e dor abdominal. Ao exame físico, apresenta regular estado geral e adenomegalia cervical posterior bilateral móvel e de consistência elástica, com linfono-dos de 3cm no maior diâmetro e exsudato branco-acin-zentado nas amígdalas. O fígado apresenta-se palpável a 2cm do rebordo costal direito, e o baço, palpável a 4cm de rebordo costal esquerdo. De acordo com o quadro clí-nico descrito, a hipótese diagnóstica é:a) difteriab) herpanginac) amigdalite bacterianad) mononucleose infecciosa

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2016 - INEP 5. Um menino de 4 anos é atendido na Unidade Básica de Saúde (UBS), com história de febre e tosse produtiva

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Saúde da Família

2016 - INEP 1. A Equipe de Saúde da Família (ESF) de uma Unidade Básica de Saúde observou aumento no número de crian-ças com atraso do desenvolvimento neuropsicomotor no seu território de atuação. Uma pesquisa mostrou que 90% desses casos são representados por fi lhos de imi-grantes latinos, de língua espanhola, que trabalham em ofi cinas de costura. Após diversas visitas a essas ofi ci-nas de costuras, a equipe da ESF concluiu que o atraso do desenvolvimento neuropsicomotor é causado por falta de estímulo adequado: os pais trabalham ininter-ruptamente e não têm tempo de dispensar atenção e estímulo necessários a essas crianças, que fi cam muito tempo deitadas, ao lado dos pais, enquanto eles cos-turam. Considerando os fatores ambientais, sociais e ocupacionais que prejudicam a saúde das crianças que vivem nessas condições, a ESF deve:a) encaminhar as crianças ao CAPS infantil para iniciar

tratamento medicamentosob) notifi car o Conselho Tutelar e denunciar à polícia local

os maus-tratos recebidos pelas criançasc) encaminhar as crianças ao serviço de Neurologia In-

fantil de referência para exames complementares de imagem

d) realizar abordagem nas ofi cinas, envolvendo os mem-bros da comunidade, a fi m de conscientizá-los da falta de estímulo adequado às crianças e construir possí-veis soluções

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2016 - INEP 2. Um município de 15.000 habitantes deseja cobrir 100% do seu território com equipes de Saúde da Família para organizar a Atenção Básica e melhorar seus indica-dores de saúde. O gestor responsável deve apresentar um projeto para a implantação de todas as equipes, se-guindo os princípios da Estratégia de Saúde da Família. Nessa situação, o projeto de implantação de equipes deve conter:a) a priorização do atendimento da demanda espontâ-

nea, devendo a demanda agendada priorizar doenças crônicas, gestantes e crianças para puericultura

b) a realização de ações de prevenção primária, secun-dária, terciária e quaternária, equilibrando as deman-das agendadas com o atendimento à demanda espon-tânea

c) a priorização do agendamento de atendimento a pa-cientes com doenças crônicas, gestantes e crianças para a puericultura, devendo a demanda espontânea ser direcionada às Emergências e Unidades de Pronto Atendimento

d) a realização de ações de prevenção primária e se-cundária de forma equilibrada com o atendimento de demanda espontânea, enquanto as ações de preven-ção terciária e quaternária devem ser direcionadas às Emergências e Unidades de Pronto Atendimento

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2016 - INEP 3. Durante reunião do Conselho Municipal de Saúde de um município de 200.000 habitantes, a equipe de Saú-de da Família responsável pelos atendimentos de uma Unidade Básica de Saúde foi informada de que, nos úl-timos 8 meses, se constatou aumento de 40% nas taxas de suicídio e de tentativa de suicídio naquela localidade. Que medidas de intervenção coletiva são indicadas para esse município?a) criar grupos de apoio terapêutico e incentivar a cria-

ção de grupos de convívio em escolas municipais e outros espaços públicos

b) realizar novas contratações de médicos psiquiatras e psicólogos e encaminhar pacientes com ideação suici-da para internação compulsória

c) estimular a divulgação detalhada dos eventos de sui-cídio e tentativas de suicídio que ocorrerem na cidade através dos meios de comunicação disponíveis

d) realizar campanhas entre os profi ssionais da Atenção Básica para que evitem perguntar aos pacientes so-bre suicídio, já que isso pode incentivar o comporta-mento suicida

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2016 - INEP 4. Um homem de 50 anos, sedentário, tabagista há 20 anos, com consumo médio de 1 maço de cigarros por dia e IMC = 29kg/m2, inicia acompanhamento na Uni-dade Básica de Saúde (UBS). Relata ter sido avaliado há 5 meses por cardiologista, o qual solicitou exames e prescreveu sinvastatina 20mg/d e ácido acetilsalicílico (AAS) 100mg/d. Além disso, o cardiologista recomen-dou perda de peso e cessação do tabagismo. O paciente

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ComentáriosClínica Médica

Questão 1. Analisando as alternativas:a) Incorreta. A prova de função hepática só será indicada se houver, realmente, hepatite confi rmada (só o teste rá-pido não a confi rma).b) Incorreta. É importante que as coinfecções sejam in-vestigadas, mas após a confi rmação do diagnóstico de hepatite C.c) Incorreta. O teste de genotipagem é importante para saber o tipo do vírus da hepatite C e guiar o tipo de tra-tamento, mas só deve ser feito após a confi rmação do diagnóstico.d) Correta. O teste rápido utilizado tem o mesmo peso do anti-HCV. Isso quer dizer que não é exame que defi ne a hepatite C, apenas o contato com o vírus. Pode haver, ainda, falso positivo, por isso o exame que confi rma a doença é a carga viral de hepatite C (PCR HCV).Gabarito = D

Questão 2. Analisando as alternativas:a) Incorreta. O genótipo 2 apresenta boa resposta ao tra-tamento, e a carga viral é alta. Não se fazia tratamento apenas com interferona peguilada.b) Incorreta. Há boa resposta ao tratamento.c) Incorreta. Há carga viral alta, e a boa resposta ocorre mesmo nessa situação.d) Correta. Em partes, pois desde julho de 2015 o trata-mento indicado para genótipo 2 é feito com sofosbuvir + ribavirina, por 12 semanas (o sofosbuvir é um antivi-ral de ação direta novo). Entretanto, esse tratamento só seria liberado para pacientes com biópsia F3 ou F4, ou em situações especiais como F2 há mais de 3 anos e manifestações extra-hepáticas da hepatite C, portanto a paciente (que é F1) não se trataria, ainda, pelo esquema do Ministério da Saúde.Gabarito = D

Questão 3. Analisando as alternativas:a) Incorreta. Não há critérios de internação (grupo B, apenas pela gestação, senão seria grupo A), e a paciente também deve ser pesquisada para chikungunya.b) Incorreta. A paciente pode ter dengue novamente, que deve também ser investigada.c) Incorreta. Não há indicação de internação (grupo B), por isso a paciente deve voltar ao acompanhamento, pelo risco de queda de plaquetas em 24 a 48 horas, mas sem a necessidade de internação no momento.d) Correta. Para o grupo B (sem sangramentos, sem sinais

de alerta, mas com fator de risco, que no caso é a ges-tação), o paciente pode ser encaminhado para casa na suspeita de dengue, com retorno ambulatorial em 24 a 48 horas e avaliação de plaquetas e sinais de alarme. A pa-ciente deve ser orientada a hidratação oral importante e a retorno em qualquer momento antes da data marcada se sinais de alarme ou de sangramentos. A avaliação de zika, dengue e chikungunya deve ser feita, pois há casos das 3 doenças na cidade e risco para a criança pelo zika, apesar de ao ultrassonografi a no momento ser normal.Gabarito = D

Questão 4. Analisando as alternativas:a) Incorreta. São 6 os países que diminuíram os casos: Brasil, Portugal, Japão, Cuba, Etiópia e Equador.b) Incorreta. São 6 países (Brasil e mais 5 países).c) Correta. Apesar de a Etiópia ter a maior queda em nú-mero absoluto (cerca de 150 pacientes de redução por 100.000), é o Equador que tem a maior redução (em tor-no de 30%, de 170 para 50 casos por 100.000).d) Incorreta. Portugal teve menor redução percentual do que Equador e Etiópia. Gabarito = C

Questão 5. Analisando as alternativas:a) Incorreta. Como o paciente é morador de rua, o tra-tamento supervisionado pode não dar certo. Para esse perfi l de paciente, a sugestão é a internação em hospi-tais específi cos para determinar o cumprimento do tra-tamento supervisionado (já teve 2 abandonos prévios). b) Incorreta. O tratamento deve ser feito para garantir que dessa vez o paciente termine todo ele. A internação deve ser mantida pelo maior período possível, ou pelo menos nos 2 meses iniciais do tratamento com 4 drogas.c) Incorreta. O albergue não tem condições de lidar com paciente com 2 falhas prévias por abandono.d) Correta. A referência são hospitais de tratamento espe-cífi co de tuberculose, que garantam que o tratamento su-pervisionado (DOT) seja feito, garantindo a cura dessa vez. Gabarito = D

Questão 6. Analisando as alternativas:a) Incorreta. Estamos diante de um paciente com asma não controlada apresentando episódios consecutivos de exacerbação. No momento, encontra-se em crise asmá-tica. Na admissão, de acordo com os parâmetros FC, FR, SatO2, sibilos difusos e pico de fl uxo expiratório, classifi -

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ComentáriosClínica Cirúrgica

Questão 1. Analisando as alternativas:a) e b) Incorretas. São considerados fatores de risco para câncer da vesícula biliar a presença de litíase (70 a 90% dos casos), vesícula “em porcelana”, pólipos de vesícula, colangite esclerosante primária, infecção crônica por Salmonella, cistos biliares congênitos, junção anormal do ducto pancreatobiliar, medicamentos (metildopa, contraceptivos orais e isoniazida), exposição a carcinó-genos (trabalhadores das indústrias de óleo, papel, sapa-tos, química, têxtil e celulose), obesidade e tabagismo. A maioria daqueles com lesão precoce é assintomática ou com sintomas inespecífi cos de colelitíase. Dentre os sin-tomáticos, o sintoma mais comum é dor, seguido de ano-rexia, náusea e vômito. Icterícia obstrutiva e obstrução duodenal podem ocorrer. O teste inicial costuma ser a ultrassonografi a, que pode evidenciar espessamento ou calcifi cação mural, massa protruindo no lúmen ou fi xa, perda da interface entre a vesícula e o fígado ou infi ltra-ção hepática direta. A acurácia para estadiamento local e a distância é de apenas 38%. A tomografi a pode identi-fi car uma massa na vesícula e visualizar o envolvimento linfonodal e metástases a distância. O tratamento inclui a colecistectomia por via aberta, com um rim de tecido hepático (colecistectomia estendida), exceto na doença T1a (tumor limitado à lâmina própria, sendo a colecis-tectomia isolada adequada), e pode incluir ressecção de ducto biliar, linfonodos, ressecção hepática mais extensa ou ressecção de órgãos adjacentes envolvidos. c) Correta e d) Incorreta. A apresentação do adenocar-cinoma de pâncreas varia de acordo com a localização tumoral. Aqueles na cabeça do pâncreas mais frequen-temente apresentam icterícia, esteatorreia (descrita em 25% dos casos; perda da habilidade de secretar enzimas ou bloqueio no ducto principal) e perda de peso. Como nos demais tumores periampulares, a manifestação clínica mais comum (sinal clínico) é a icterícia obstruti-va (56%), que vem acompanhada de colúria (59%), aco-lia fecal e prurido. Pancreatite crônica não hereditária, como a causada pelo álcool, é fator de risco. As altera-ções laboratoriais incluem aumento das bilirrubinas, principalmente à custa da direta (bilirrubina conjugada), elevação de fosfatase alcalina e gamaglutamiltransfera-se. As aminotransferases estão elevadas discretamente nos casos em que a icterícia é intensa. A tomografi a re-vela lesão focal hipodensa, mal delimitada (achados da tomografi a), associada à dilatação de vias biliares, de-terminando a sua relação com as estruturas adjacentes,

principalmente vasculares. São critérios de irressecabili-dade: doença extrapancreática incluindo extenso envol-vimento linfático peripancreático, envolvimento linfono-dal além dos tecidos peripancreáticos e/ou metástase a distância; e envolvimento direto da artéria mesentérica superior, veia cava inferior, tronco celíaco ou artéria hepática, defi nido como ausência de plano gorduroso entre o tumor e essas estruturas na tomografi a. O tra-tamento é defi nido após o estadiamento. Os pacientes com lesões ressecáveis sem disseminação sistêmica, e que apresentem condições operatórias, são candidatos a ressecção radical. Nas neoplasias da região cefálica, a ressecção invariavelmente inclui duodenectomia, com ou sem gastrectomia. A gastroduodenopancreatectomia é a operação clássica descrita por Whipple (remoção da cabeça do pâncreas, duodeno, primeiros 15cm do jejuno, colédoco, vesícula biliar e gastrectomia parcial), com re-construção por anastomoses gastrojejunal, hepatojeju-nal e pancreatojejunal em alça única. Aos portadores de doença irressecável o tratamento tem caráter apenas paliativo, sendo os principais sintomas a icterícia e a dor. As cirurgias paliativas para descomprimir a via biliar são: anastomose entre a vesícula biliar e o jejuno (colecisto-jejunostomia – só considerar se o ducto cístico entra no colédoco em um sítio distante do tumor), ou entre o co-lédoco e o jejuno (coledocojejunostomia – só realizar se colédoco >1cm). Nos casos com obstrução do duodeno, como tratamento paliativo, pode-se realizar passagem de prótese metálica autoexpansível por endoscopia, sendo preferida em relação à gastrojejunostomia na-queles sintomáticos que não têm intenção de ressecção cirúrgica. Mesmo quando tratado com intenção curativa, o adenocarcinoma do pâncreas tem prognóstico ruim, e a maioria é incurável ao diagnóstico. Menos de 20% têm sobrevida acima de 1 ano, e apenas 4% têm sobrevida acima de 5 anos após o diagnóstico.Gabarito = C

Questão 2. Coledocolitíase é a presença de um cálculo no ducto colédoco. A maioria é secundária à passagem de cálculos da vesícula para o colédoco. Tipicamente, apresenta-se com dor tipo cólica biliar e laboratório com padrão colestático (aumento de bilirrubina, GGT e fos-fatase alcalina). Um guideline de 2010, da American So-ciety for Gastrointestinal Endoscopy (ASGE), propôs uma estratifi cação baseada na probabilidade de coledocoli-tíase. São considerados preditores muito fortes: coledo-

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ComentáriosGinecologia e Obstetrícia

Questão 1. Analisando as alternativas:a) Correta. A Resolução CFM nº 1.358/921 foi revogada e substituída pela Resolução CFM nº 1.957/10, ganhando novas regras. Assim, a nova Resolução passa a regular o núm ero de embriões utilizados, assim como a gestação de substituição (doação temporária de útero) e o acesso à técnica por mulheres solteiras e em uniões homosse-xuais. O que muda:- Permite que todos possam ser usuários da técnica, dei-

xando implícito que isso inclui uniões homoafetivas e mulheres solteiras.

Continuam proibidos: - Sexagem, exceto quando feita para evitar doenças liga-

das ao sexo;- Divulgação do nome de doadores/receptores.A doação deve ser voluntária e sem fi ns lucrativos. A partir da última resolução do CFM (CFM nº 2.013/13), é permitida a chamada doação compartilhada, isto é, uma mulher em tratamento para engravidar pode doar parte dos seus óvulos para outra mulher, em troca do custeio de parte do tratamento. Por essa resolução, a idade--limite para ser doadora é de 35 anos.b) Incorreta. A idade máxima da doadora de óvulos é de 35 anos.c) Incorreta. A identidade do doador de sêmen deve ser mantida sob sigilo.d) Incorreta. Não é permitida a escolha do sexo, exceto em casos de doenças ligadas a ele. Gabarito = A

Questão 2. Analisando as alternativas:a) Incorreta. O fi broadenoma é um nódulo regular e mó-vel, de consistência fi broelástica e crescimento lento.b) Correta. A necrose gordurosa quase sempre está as-sociada à história de trauma local ou cirurgia prévia; é uma área mal defi nida à palpação, e a imagem mamo-gráfi ca apresenta calcifi cações grosseiras enoveladas, a PAAF mostra histiócitos polimorfonucleares ou cistos oleosos. c) Incorreta. O abscesso mamário apresenta área de fl o-gose e fl utuação.d) Incorreta. O tumor fi loide é uma massa bem defi nida, fi rme e multinodular.Gabarito = B

Questão 3. Trata-se de um caso de doença infl amatória pélvica. Neste caso, na ausência de sinais de gravidade e

presença do DIU, a recomendação inicial é de tratamento ambulatorial e reavaliação em 48 a 72 horas, mantendo o DIU.Gabarito = B

Questão 4. Analisando as alternativas:a) Correta. Trata-se de um caso de sangramento uteri-no na pós-menopausa, com espessamento endometrial (normalidade <5mm); o exame mais recomendado para investigação diagnóstica é a histeroscopia com biópsia endometrial.b) Incorreta. O exame mais recomendado para investiga-ção da cavidade endometrial é a histeroscopia.c) Incorreta. A prescrição de hormônios é contraindicada a pacientes com sangramento uterino anormal de etio-logia desconhecida.d) Incorreta. O sangramento pós-menopausa deve ser investigado.Gabarito = A

Questão 5. Analisando as alternativas:a) Incorreta. No período observado, houve aumento na mortalidade por causas externas.b) Incorreta. A mortalidade por doenças transmissíveis, no Gráfi co, inclusa nas doenças infecciosas e parasitá-rias, diminui no período avaliado.c) Incorreta. A mortalidade por causas cardiovasculares, no Gráfi co, inclusa nas doenças do aparelho circulatório, aumentou no período avaliado.d) Correta. Embora, para responder à questão, a única habilidade necessária seja a interpretação do Gráfi co, pode-se ressaltar que o perfi l de mortalidade no Brasil vem se modifi cando ao longo dos últimos anos; houve aumento das doenças do aparelho circulatório – rela-cionadas ao estresse dos grandes centros urbanos, se-dentarismo, obesidade, tabagismo –, aumento dos casos de câncer – múltiplos fatores etiológicos e aumento dos diagnósticos – e doenças respiratórias – relacionadas à poluição e tabagismo – em detrimento das doenças in-fectoparasitárias, que tiveram redução em virtude de melhores condições de saneamento básico e maior aces-so aos serviços de saúde.De acordo com dados do Ministério da Saúde (OMS), o perfi l nacional da mortalidade modifi cou-se durante os últimos anos, evidenciando que atualmente as doenças do aparelho circulatório em associação à vida agitada nos grandes centros urbanos, sedentarismo, estresse,

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ComentáriosPediatria

Questão 1. Analisando as alternativas:a) Correta. A profi laxia para doença meningocócica deve ser feita a pessoas que convivem com o paciente no do-micílio (como a mãe e irmã) e crianças que mantenham contato em recinto fechado (como instituições) por pelo menos 4 horas nos 7 dias prévios. Vale ressaltar que a dose de escolha é a rifampicina, mas também podendo ser usados ceftriaxona, espiramicina e ciprofl oxacino.b) Incorreta. A profi laxia não está recomendada a pro-fi ssionais de saúde que atenderam a criança. Somen-te profi ssionais de saúde que entram diretamente em contato com secreções orais do paciente é que têm indicação de profi laxia. Isso incluiria reanimação boca a boca ou ausência de proteção durante a intubação endotraqueal.c) Incorreta. As crianças também devem receber profi -laxia com antibiótico, como a mãe e a irmã. Não está in-dicada a aplicação da vacina conjugada como vacinação de bloqueio.d) Incorreta. As crianças também devem receber profi -laxia com antibiótico, como a mãe e a irmã. Não está in-dicada a aplicação da vacina conjugada como vacinação de bloqueio.Gabarito = A

Questão 2. Analisando as alternativas:a) Incorreta. A piridoxina é o antídoto da isoniazida e da hidralazina (e derivados).b) Correta. A N-acetilcisteína é um antídoto que reduz a toxicidade do paracetamol ao fornecer grupos sulfi -drílicos que neutralizam um metabólito tóxico do para-cetamol que ocasiona toxicidade nos hepatócitos. Este pode ser administrado até 8 horas após a ingestão do paracetamol.c) Incorreta. O xarope de ipeca tinha como indicação a indução do vômito. Contudo, isso aumenta o risco de broncoaspiração, além de outras lesões, não sendo mais indicado.d) Incorreta. A lavagem gástrica pode ser utilizada se realizada até 2 horas após a ingestão de paracetamol.Gabarito = B

Questão 3. Analisando as alternativas:a) Incorreta. O Boletim de Ocorrência Policial não é reco-mendado e não deve ser realizado pelo médico.b) Correta. A notifi cação ao Conselho Tutelar é funda-mental para que ocorram investigação do caso e, princi-

palmente, proteção da criança. Cabe ressaltar que a no-tifi cação ao Conselho é obrigatória por lei, sendo dever do profi ssional de saúde que suspeita de maus-tratos à criança ou ao adolescente.c) Incorreta. O correto em casos de maus-tratos é pro-mover a proteção da criança, preferencialmente nesse caso realizando internação hospitalar.d) Incorreta. Não há necessidade de perícia. O médico, no entanto, deve realizar descrição detalhada das lesões, da anamnese e do estado clínico da criança.Gabarito = B

Questão 4. Analisando as alternativas:a) Incorreta. A difteria é caracterizada por placas pseu-domembranosas branco-acinzentadas, aderentes à amígdala e que invadem estruturas vizinhas, podendo evoluir com linfonodomegalia cervical. Contudo, não cur-sa com hepatoesplenomegalia.b) Incorreta. A herpangina é causada pelo coxsackie, oca-sionando vesículas na orofaringe. Essas vesículas podem aparecer também nos pés, nas mãos e nas nádegas.c) Incorreta. A amigdalite bacteriana ocorre pela infec-ção por Streptococcus pyogenes, ocasionado sinais se-melhantes ao relatado, mas não acompanhados por he-patoesplenomegalia.d) Correta. A mononucleose ocorre por infecção pelo ví-rus Epstein-Barr, ocasionado febre prolongada com si-nais de acometimento orofaríngeo, linfonodomegalia e hepatoesplenomegalia.Gabarito = D

Questão 5. Analisando as alternativas:a) Incorreta. Não é indicada a administração de ceftria-xona na falha terapêutica do tratamento para pneumo-nia, devendo ser utilizada somente na pneumonia grave.b) Incorreta. Se houve falha de tratamento em 72 horas, é mandatório modifi car a escolha de tratamento.c) Incorreta. Não há sinais de gravidade da pneumonia, somente falha terapêutica. Desta forma, é possível man-ter a criança sem internação.d) Correta. Segundo a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria, ao paciente que está receben-do tratamento ambulatorial e não houve melhora clí-nica em 72 horas é recomendada a troca da amoxicili-na isolada para amoxicilina-clavulanato, com aumento da dose.Gabarito = D

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ComentáriosSaúde da Família

Questão 1. Analisando as alternativas:a) Incorreta. A 1ª abordagem deve ocorrer na Unidade Básica de Saúde (UBS) e por meio de terapia comporta-mental.b) Incorreta. A falta de atenção dispensada às crianças não confi gura uma forma de maus-tratos.c) Incorreta. A 1ª abordagem deve ocorrer na UBS e por meio de terapia comportamental.d) Corret a. Neste caso, foram excluídas causas orgânicas e de maus-tratos; tendo sido estabelecida como etiolo-gia do atraso no desenvolvimento psicomotor a falta de estímulo, deve-se avaliar a capacidade dos pais da crian-ça em corrigir essa situação (escolaridade, capacidade de compreensão do problema, tempo disponível, inte-resse, saúde mental, abuso de substâncias) e, sempre que possível, empregar ferramentas comportamentais para auxiliar essa família na resolução do problema com técnicas comportamentais, dispensando o emprego de medicações e afastamento sempre que possível.- Maus-tratos: negligência e ausência de cuidados bási-

cos e de proteção à criança e ao adolescente diante de situações evitáveis. A consequência é o não atendimen-to a necessidades físicas e emocionais prioritárias;

- Violência física: é o uso da força física por pais ou res-ponsáveis, com o objetivo de ferir o corpo, deixando ou não marcas evidentes da agressão;

- Violência psicológica: é toda ação ou omissão que cau-sa dano à autoestima, à identidade ou ao desenvolvi-mento, como hostilidade, desvalorização do indivíduo, xingamentos contínuos, intimidação e abandono emo-cional;

- Violência sexual: é o abuso do poder, por meio do qual a criança ou o adolescente são usados para gratifi cação sexual de um adulto ou de outra criança maior, por meio de força física, coerção ou intimidação psicológica.

Gabarito = D

Questão 2. Analisando as alternativas:a) Incorreta. As dicotomias e rivalidades entre indivi-dual e coletivo, clínica e saúde pública, prevenção e cura, doença e saúde, demanda espontânea e agenda progra-mada, efetivamente, não contribuem para a melhoria da vida real das pessoas e, às vezes, até ajudam a piorar. Portanto, a demanda agendada e a programada devem existir em harmonia. b) Correta. O atendimento em saúde na Atenção Básica deve permear a prevenção primordial (evitar a emergên-

cia e o estabelecimento de estilos de vida que contribuam para um risco acrescido de doença), a prevenção secun-dária (interromper o desenvolvimento de uma condição de saúde adversa por meio de diagnóstico e tratamento precoces), a prevenção terciária (ações voltadas para a recuperação da saúde, que visam à redução dos danos, à limitação das incapacidades ou, ainda, à reabilitação do indivíduo) e a prevenção quaternária (risco de adoeci-mento iatrogênico, excessivo intervencionismo diagnós-tico e terapêutico e medicalização desnecessária). Os usuários devem ser acompanhados regularmente pelas ações programáticas, mas também na demanda espon-tânea, visto que as Urgências e Emergências devem ser assistidas em todos os pontos de atenção à saúde, entre eles, os serviços de Atenção Básica. c) Incorreta. Perde legitimidade perante os usuários uma unidade que os acompanha na atividade programada e não os acolhe no momento de agudização. Os vários ti-pos de demanda podem, em grande parte, ser acolhidos e satisfeitos na Atenção Básica, inclusive com as modali-dades de tecnologias leve-duras (conhecimentos, proto-colos) e duras (materiais, equipamentos).d) Incorreta. A Atenção Básica deve, no que lhe compe-te, realizar ações de prevenção terciária e quaternária. A coordenação da integralidade em seus múltiplos as-pectos é, inclusive, um dos fundamentos e diretrizes da Atenção Básica. Gabarito = B

Questão 3. Analisando as alternativas:a) Correta. É importante incentivar a criação de espaços de inclusão social, com ações que ampliem o sentimento de pertinência social nas comunidades, buscando consti-tuir redes de apoio e integração. O NASF deve integrar--se a essa rede, organizando suas atividades a partir das demandas articuladas junto às equipes de Saúde da Família, devendo contribuir para propiciar condições à reinserção social dos usuários e a uma melhor utilização das potencialidades dos recursos comunitários na busca de melhores práticas em saúde.b) Incorreta. A internação psiquiátrica é destinada para situações extremas, quando os recursos extra-hospi-talares falharam. As equipes profi ssionais da Atenção Primária têm competência para administrar essa situa-ção. A proximidade da equipe de Saúde da Família com a comunidade possibilita a identifi cação de situações de vulnerabilidade que exigem ações específi cas dos profi s-

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