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Universidade São Tomás de Moçambique Correcção do teste de Direito de seguros Docente: Momad Mucusse Discente: Simião Fenias código: 11004113

Simiao Fenias Correcao Do Teste de Seguros

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seguro de acidente de trabalho

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Universidade So Toms de Moambique

Correco do teste de Direito de seguros

Docente: Momad Mucusse

Discente: Simio Fenias cdigo: 11004113

Maputo aos 31 de Maro de 2015Correco do teste

1-R: A actividade seguradora em Moambique supervisionada pelo ISSM (Instituto de Superviso de Seguros de Moambique), art5 Decreto-lei n1/2010 de 1 de Dezembro. Esta entidade pblica dotada de personalidade jurdica com autonomia administrativa e financeira. Esta entidade detm as funes de fiscalizao e superviso das sociedades comerciais ligadas e habilitadas ao exerccio da actividade seguradora, mediao de seguros, resseguro, as actividades de gesto de fundos complementares, bem como das polticas de investimento do Instituto Nacional de Segurana Social e fundo de penses do Banco de Moambique.No que refere a tutela, esta actividade feita mediante autorizao dada pelo ministro que superintende a rea das finanas, art4. Este no s tutela os seguros, tambm actividades inerentes ou que avenam, como o caso da mediao dos seguros e de gesto de fundos complementares, onde fixa providencias que adequam estas actividades. A autorizao para o exerccio destas actividades s dada mediante um aval que feito pelo ISSM no qual mostra que a sociedade que requere a actividade seguradora cumpre com os requisitos para o exerccio desta actividade, art3 RJS.

1.2-R: A actividade seguradora em Moambique feita sob forma de dois tipos de sociedades, annimas e mtua de seguros constitudas para o exerccio da actividade de seguro directo, de resseguro ou de micro-seguro, com sede social em Moambique, bem como com sucursais de seguradoras e micro-seguradoras estrangeiras constitudas no seu pais de origem sob forma de sociedade comercial, art2 em conjugao com art13 do RJS respectivamente.

1.3R: as modalidades de seguro so:a) Seguro de danos, prevista no art181 e ss. RJS;b) Seguro de pessoas, previsto no art219 e ss RJS;c) Operaes de capitalizao, previstas no art258 e ss;Quanto aos ramos, os seguros dividem-se em dois grandes ramos a saber:a) Vida, previsto nos art.s 6,15, e 81 RJS, bem como o Decreto-Lei n1/2010 de 31 de Dezembro.b) No vida, tambm previsto nos art.s 6,15, e 81 RJS, bem como o Decreto-Lei n1/2010 de 31 de Dezembro.2.R: toda a responsabilidade civil, tem como pressuposto a reparao ou indeminizao de bens pertencentes a esfera jurdica de terceiros. Ora tal facto implica acautelar possveis desavenas na convivncia social. Qualquer tipo de bem tutelado por este instituto, desde que se verifiquem factores que reencham tal violao ou dano. Sendo assim todos os ramos do Direito, na sua forma de manifestao incluem este tipo de instituto. Na matria ligada aos contractos, v-mos de forma clara aquilo que e a responsabilidade civil, que vai dos preparos contratuais, sua efectivao, ate sua extino, dando aquilo que so os direito e deveres (obrigaes) das partes. No contexto de Direito dos seguros clarividente que temos os pontos mencionados no pargrafo, art. 79 RJS n2. O assegurado depois de cumprir com o pagamento do premio, e sendo entregue a aplice,art101 e 102 conjugado com 106 RJS, automaticamente passa a responsabilidade para asseguradora, que por sua vez tem a convico de obrigatoriedade de cobrir todos os riscos que advierem do bem assegurado. Esta responsabilidade e activada assim que se efectivarem os riscos previstos no contrato. Esta responsabilidade civil herdada do Direito civil, nos art. 483, 562 e ss, sendo assim no pode ser vista de forma isolada. No art. 194 RJS, mostra de forma clara o caracter indemnizatrio pela violao ou pela efectivao dos riscos previstos no contrato, mas mediante o capital do seguro por sinistro, por lesado ou por perodo da vigncia do contrato. Aqui tambm se abre espao para a responsabilidade civil simples, Art483, 562 e ss, no caso de o capital de seguro no cobrir a totalidade do risco.

3.R: No que refere a responsabilidade civil automvel, o legislador deixa bem claro sobre a sua forma de efectivao, proibindo a circulao de viaturas normais e desportivas na via pblica, sem que tenha o seu respectivo seguro. Quer dizer isto que o seguro obrigatrio, tendo como fim proteger terceiros nos casos previstos como de risco (danos patrimoniais ou no patrimoniais). Art157 e 158 do cdigo de estrada (Decreto-lei n1/2011 de 23 de Maro). Este seguro vai garantir que se indemnizem e se reparem danos decorrentes dos acidentes de viao.

4.1R: a seguradora em questo, no nosso ordenamento jurdico no encontra cobertura legal para poder exercer a actividade seguradora, a luz dos art. 2 e 13.para que uma seguradora se constitua tem de se formar sob dois tipos de sociedade, annimas e mtuas de seguro, quer com cede nacional ou no estrangeiro. Sendo assim considera-se que este seguro exerce a actividade de forma ilcita. Nem os condicionais exigidos no art17, so visveis, e verificado isso, no pode exercer essa actividade pois no est autorizada, art7 n1 RJS respectivamente.

4.2R: O Ordenamento jurdico nacional, concernente ao limite mximo de responsabilidade em matria de seguro automvel fixa o valor de trezentos mil meticais (300.000 MT) como mximo para acautelar riscos decorrentes deste. Isso condicionado com o tipo de viatura assegurada. Art.2 Decreto N 47/2005.

4.3R: passando aquilo que so os limites mximos estabelecidos por lei acima referido (trezentos mil meticais), Raul vai ter de arcar com as responsabilidades que rondam no valor de 150.000 meticais. Pois este cumpre com aforma basilar de responsabilidade civil que tratamos na questo n2, ora quando se esgotam os capitais mximos previstos pela lei obrigatrio que o assegurado, dispa-se do contrato de seguro, respondendo aquilo que so os danos causados a terceiros. Pois mostra-se que o seguro fez cumprir aquilo que o valor previsto na base legal. Esta responsabilidade civil, no obstante a do cdigo civil nos art.s 483 e 562 e ss.