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Simples Nacional - 4ª ed€¦ · A obra também recepciona as normas aplicáveis até 31.12.2017, introduzidas pela Lei Complementar no 155/2016, especifi camente no que diz respeito

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E� e livro contempla as normas cada� rais e t� butá� as do Simples Nacional aplicáveis até 31.12.2017. Essa nova edição mantém uma sé� e de exemplos práticos, inclusive para as empresas pre� adoras de serviços sujeitas ao Anexo IV que recolhem a cont� buição previdenciá� a patronal à parte, não inclusa no Simples, e àquelas sujeitas ao fator “r”.

A obra também recepciona as normas aplicáveis até 31.12.2017, introduzidas pela Lei Complementar no 155/2016, especifi camente no que diz respeito ao:

1) parcelamento de débitos (vigência a partir de 28.10.2016): Os débitos vencidos atéa competência do mês de maio de 2016 e apurados na forma do Simples Nacional (LCno 123/2006) poderão ser parcelados em até 120 (cento e vinte) meses;

2) aporte de capital por meio de inve� idor-anjo (vigência a partir de 01.01.2017): paraincentivar as atividades de inovação e os inve� imentos produtivos, a sociedade enqua-drada como microempresa ou empresa de pequeno porte, será admitido o aporte decapital (por pessoa física ou jurídica), que não integrará o capital social da empresa.

A obra é direcionada aos profi ssionais das áreas contábil e fi scal, auxiliares, micro e pequenos empresá� os e e� udantes.

O livro focaliza os aspectos formais das microempresas e das empresas de pequeno por-te e os aspectos fi scais quando enquadradas no Simples Nacional. Os temas abordados são os mais va� ados possíveis. Entre eles: cálculo do impo� o devido, esc� ta contábil e fi scal, enquadramento, desenquadramento, di� � buição de lucros e cump� mento de ob� -gações acessó� as.

E� e mate� al também traz capítulo específi co voltado ao Microempreendedor Individual (MEI), cuja caracterí� ica p� ncipal é e� imular o pequeno empreendedor a manter-se re-gular perante a legislação t� butá� a mediante recolhimento dos impo� os e cont� buições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fi xos mensais.

Trata-se de um conteúdo de fundamental importância no desenvolvimento das tarefas diá� as, além de se revelar um mate� al de e� udo e de reciclagem profi ssional.

O livro é de� inado à atualização de contadores, auditores e demais profi ssionais da área contábil e fi scal que lidam direta ou indiretamente com a apuração ou ge� ão de t� butos. Também é recomendada como leitura adicional para as disciplinas afi ns dos cursos de Ciências Contábeis.

9 7 8 8 5 3 7 9 2 8 7 0 7 >

ISBN 978‐85‐379‐2870‐7

Simple

s Nac

ional

4a edi

ção

SIMPLES NACIONAL• Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP)

• Microempreendedor Individual (MEI)

(Atualizado pela LC nº 155/2016 - Regras aplicáveis em 2017)

4ª EDIÇÃO

CLEÔNIMO DOS SANTOS é bacharel em Ciências Contábeis, com MBA em Controlado-ria Estratégica. Professor universitário em cursos de graduação e pós-graduação. Assessor e consultor de empresas em matéria de Imposto de Renda e Contabilidade. É autor dos livros: “Auditoria Fiscal e Tributária”, “Depreciação de Bens do Ativo Imobilizado”, “Quanto Vale sua Empresa”; “Como Calcular e Recolher PIS/Pasep e Cofins”, “Contribuição Social Sobre o Lucro - Cálculo, Apuração e Recolhimento”, “Normas Contábeis na Prática - Um Guia para o Dia a Dia das Empresas”, “Contabilidade Fundamental”, “Principais Providências para Fechamento de Balanço”, “Auditoria Contábil”, “Análise Financeira e Orçamentária, Contabilidade Fundamental”, “Plano de Contas - Uma Abordagem Prática”, “Fechamento de Balanço - Teoria e Prática”, “Manual da Demonstração dos Fluxos de Caixa”, “Manual das Demonstrações Contábeis”, Contabilidade na Atividade Imobiliária” e coautor dos li-vros: “Estrutura e Análise de Balanços”, Exame de Suficiência em Contabilidade” e “Im-posto de Renda Pessoa Jurídica para Contadores”.

Sumário

Apresentação ....................................................................................................... 19

Parte I Normas CadastraIs e outras

Capítulo 1 - O Estatuto, a Definição de ME e EPP e as alterações promovi-das pela LC nº 155/2016 ................................................................................... 251. A LEI COMPLEMENTAR Nº 123/2006 - BREVE HISTÓRICO ................ 25

1.1. Vigência ........................................................................................... 26

2. DEFINIÇÃO DE ME E EPPT .................................................................... 26

2.1. Proporcionalização dos limites ........................................................ 27

2.2.1. Momento em que se deve reconhecer a receita para fins de aferição dos limites de receita bruta ................................... 27

2.2. Conceito de receita bruta ................................................................ 28

2.3. Inexistência de efeitos do enquadramento sobre contratos vigentes 28

3. PESSOAS JURÍDICAS EXCLUÍDAS .......................................................... 28

4. EXCLUSÃO E MODIFICAÇÃO DE ENQUADRAMENTO ...................... 29

5. FUNÇÃO BÁSICA E PRÁTICA DO COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL (CGSN) ................................................................................. 30

6. ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 155/ 2016 ........................................................................................................... 31

6.1. Parcelamento de débitos (vigência a partir de 28.10.2016) ............ 32

6.2. Aporte de capital por intermédio de investidor-anjo (vigência a partir de 01.01.2017) ...................................................................... 32

6.3. Demais alterações (vigência a partir de 01.01.2018) ...................... 34

6 Simples NacionalCleônimo dos Santos

Capítulo 2 - Enquadramento e Desenquadramento da ME e EPP ................. 371. ASPECTOS INTRODUTÓRIOS ................................................................ 37

1.1. Registro dos atos constitutivos, alterações e extinções - Regras ge-rais ................................................................................................... 38

1.1.1. Dispensa de exigências ....................................................... 38

1.1.2. Cobrança de débitos depois da baixa ................................. 38

1.1.3. Documentos que não podem ser exigidos pelos órgãos en-volvidos na abertura e fechamento da empresa .................. 39

2. REGISTRO EMPRESARIAL ...................................................................... 40

3. NOME EMPRESARIAL ............................................................................. 41

3.1. Utilização da expressão “Microempresa/Empresa de Pequeno Porte” 41

4. VISTO DE ADVOGADO NO CONTRATO SOCIAL ................................. 42

5. REUNIÕES E ASSEMBLEIAS .................................................................... 42

6. TRANSFORMAÇÃO DE SOCIEDADE EMPRESÁRIA EM EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA (EIRELI) OU EM EMPRESÁRIO INDIVIDUAL .................................................................... 43

7. ENQUADRAMENTO/REENQUADRAMENTO/DESENQUADRA-MENTO ..................................................................................................... 43

8. SIMPLIFICAÇÃO DE REQUISITOS DE SEGURANÇA ............................ 45

9. ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO PROVISÓRIO ..................................... 46

10. “ENTRADA ÚNICA DE DADOS” ............................................................. 47

11. AUTENTICAÇÃO DE LIVROS CONTÁBEIS ........................................... 47

Capítulo 3 - Outras Normas Simplificadoras .................................................. 491. PREVISÕES DO NOVO ESTATUTO ......................................................... 49

2. DISPENSA DE ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL PARA O “PEQUENO EM-PRESÁRIO” ............................................................................................... 50

3. SIMPLIFICAÇÃO DAS RELAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁ-

RIAS ........................................................................................................... 51

3.1. Obrigações trabalhistas das quais estão dispensadas as ME e as EPP 51

3.2. Obrigações trabalhistas a que estão sujeitas as ME e as EPP .......... 51

3.3. Acesso à Justiça do Trabalho ........................................................... 52

3.4. Da Segurança e da Medicina do Trabalho ....................................... 52

4. FISCALIZAÇÃO ORIENTADORA ............................................................ 52

5. PARTICIPAÇÃO DE ME E EPP EM LICITAÇÕES PÚBLICAS ................. 53

Simples Nacional 7Sumário

6. “CONSÓRCIO SIMPLES” ......................................................................... 54

7. OUTRAS NORMAS DE ESTÍMULO ÀS ME E EPP ................................... 54

Parte II sImPles NaCIoNal

Capítulo 4 - Simples Nacional - Conceitos Gerais .......................................... 571. ASPECTOS INTRODUTÓRIOS ................................................................ 58

2. DEFINIÇÃO E LIMITES DE RECEITA BRUTA A SEREM OBSERVADOS 59

2.1. Empresas Exportadoras - Limite de receita para fins de opção e permanência no Simples Nacional .................................................. 60

2.2. Início de atividade no próprio ano-calendário ................................ 60

2.3. Início de atividade no ano-calendário imediatamente anterior ....... 61

2.4. Momento em que se deve reconhecer a receita para fins de aferi-ção dos limites de receita bruta ....................................................... 61

3. RECEITA BRUTA - COMPOSIÇÃO .......................................................... 61

3.1. Aportes de capital feitos por investidor-anjo ................................... 62

4. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES ABRANGIDOS PELO SIMPLES NA-CIONAL .................................................................................................... 63

4.1. Outras contribuições a que as ME e EPP estão dispensadas de re-colhimento ...................................................................................... 64

5. TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES NÃO ABRANGIDOS PELO SIMPLES .. 64

5.1. A questão da contribuição previdenciária sobre a receita bruta ...... 67

6. FORMALIZAÇÃO DA OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL .................. 68

6.1. Início de atividades no decorrer do ano-calendário ........................ 69

6.2. Agendamento da opção ................................................................... 70

6.3. Adoção de domicílio eletrônico ...................................................... 71

7. OPÇÃO DOS ESCRITÓRIOS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS - CONDI-ÇÕES A SEREM CUMPRIDAS .................................................................. 72

8. REQUISITOS NECESSÁRIOS AO ENQUADRAMENTO - UTILIZAÇÃO DO CNAE .................................................................................................. 73

8.1. Códigos do Cnae que impedem a opção ......................................... 73

8.2. Códigos do Cnae que abrangem concomitantemente atividade im-peditiva e atividade permitida ......................................................... 78

8.2.1. Alterações na relação de códigos impeditivos .................... 80

8 Simples NacionalCleônimo dos Santos

9. SUBLIMITES DE RECEITA BRUTA .......................................................... 80

9.1. Reflexo da opção e efeito no recolhimento do ISS .......................... 82

9.1.1. Adoção de sublimites pelos Estados e Distrito Federal ...... 82

9.2. Consequências aplicáveis à EPP que ultrapassar o sublimite de receita bruta ..................................................................................... 82

9.2.1. Efeitos do impedimento ..................................................... 82

9.2.2. Hipótese em que o impedimento não retroagirá ao início da atividade ........................................................................ 83

9.2.3. Início de atividade no ano-calendário imediatamente an-terior ................................................................................... 83

10. RESULTADO DO PEDIDO DE OPÇÃO .................................................... 84

11. QUEM ESTÁ IMPEDIDO DE OPTAR PELO SIMPLES NACIONAL ........ 84

12. ATIVIDADES CUJO INGRESSO NO SIMPLES NACIONAL É EXPRES-SAMENTE ADMITIDO ............................................................................. 88

13. EXCLUSÃO DO SIMPLES NACIONAL .................................................... 88

13.1. Exclusão por comunicação (iniciativa do contribuinte) ................. 89

13.1.1. Situações que equivalem à comunicação obrigatória ......... 90

13.2. Exclusão de ofício ........................................................................... 91

13.2.1. Impugnação ........................................................................ 92

13.2.2. Efeitos da exclusão de ofício .............................................. 92

13.2.2.1. Conceito de prática reiterada.............................. 94

13.2.3. Extinção dos motivos da exclusão ..................................... 94

14. INFRAÇÕES E PENALIDADES ................................................................ 94

14.1. Juros e multa de mora ..................................................................... 95

14.2. Descumprimento de obrigação principal ........................................ 95

14.2.1. Reduções aplicáveis ............................................................ 96

14.3. Falta de apresentação ou apresentação de informações por meio do PGDAS-D ou apresentação com incorreções ou omissões ......... 96

14.3.1. Redução da multa ............................................................... 97

14.3.2. Hipótese em que não se considera prestadas informações . 97

14.4. Falta de comunicação de exclusão do Simples Nacional ................ 97

15. TRIBUTOS PAGOS A MAIOR OU INDEVIDAMENTE ............................ 97

15.1. Restituição ....................................................................................... 97

15.2. Compensação .................................................................................. 98

Simples Nacional 9Sumário

Capítulo 5 - Simples Nacional - Cálculo do Valor Devido Mensalmente ...... 1011. BASE DE CÁLCULO ................................................................................. 104

1.1. Devolução de mercadorias............................................................... 104

1.2. Cancelamento de documento fiscal ................................................ 105

1.3. Valores que compõem e valores que não compõem a receita bruta 105

1.4. Escambo ou outra forma de contraprestação não convencional para adimplir obrigações que compõem a receita bruta .................. 106

2. ADOÇÃO DO REGIME DE RECONHECIMENTO DE RECEITA (CAI-XA OU COMPETÊNCIA) ......................................................................... 106

2.1. Aspectos gerais sobre a adoção do regime de caixa ......................... 107

3. SEGREGAÇÃO DAS RECEITAS E APLICAÇÃO DA ALÍQUOTA ............ 107

4. TABELAS COM ALÍQUOTAS APLICÁVEIS NO CÁLCULO DO IMPOS-TO ............................................................................................................. 108

4.1. Tabela com alíquotas e partilha do Simples Nacional aplicáveis ao comércio .......................................................................................... 109

4.1.1. Receita auferida na venda de veículos em consignação mediante contrato estimatório ........................................... 110

4.2. Tabela com alíquotas e partilha do Simples Nacional aplicável à indústria .......................................................................................... 111

4.3. Tabela com alíquotas e partilha aplicáveis às receitas de serviços relacionados no inciso III do § 1º do artigo 25-A da Resolução CGSN nº 94/2011 ............................................................................ 113

4.3.1. Transporte turístico com frota própria praticado por agên-cias de viagem e turismo .................................................... 115

4.3.1.1. Receita auferida .................................................. 116

4.3.2. Receita auferida na venda de veículos mediante contrato de comissão ........................................................................ 116

4.4. Tabela com alíquotas e partilha do Simples Nacional aplicáveis às receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no inciso IV do § 1º do artigo 25-A da Resolução CGSN nº 94 ........... 117

4.4.1. A questão da Contribuição Previdenciária Patronal (CPP) 118

4.4.1.1. CPP das ME/EPP sujeitas ao Anexo IV .............. 119

4.4.1.2. Outras obrigações previdenciárias das ME e das EPP ..................................................................... 122

4.4.1.3. Prestação de serviços mediante cessão de mão de obra ou empreitada ........................................ 123

10 Simples NacionalCleônimo dos Santos

4.4.1.4. Serviços prestados à ME e à EPP por cooperados 124

4.4.2. CPP devida com base na receita bruta ................................ 125

4.5. Tabela com alíquotas e partilha do Simples Nacional aplicáveis à prestação de serviços relacionados no inciso V do § 1º do artigo 25-A da Resolução CGSN nº 94 sujeita ao fator “r” ........................ 125

4.5.1. Aplicação do fator (r) ......................................................... 127

4.6. Tabela com alíquotas e partilha do Simples Nacional aplicáveis à prestação de serviços relacionados no inciso V-A do § 1º do artigo 25-A da Resolução CGSN nº 94 ...................................................... 128

4.6.1. Aplicação do fator (r) ......................................................... 130

4.7. Locação de bens móveis .................................................................. 131

4.8. Atividade com incidência simultânea de IPI e de ISS ...................... 132

4.9. Prestação do serviço de escritórios de serviços contábeis - ISS re-colhido diretamente ao município .................................................. 134

4.10. Serviços de transportes e de comunicação ...................................... 135

4.11. Medicamentos e produtos magistrais .............................................. 137

4.12. Segregação das receitas decorrentes de exportação ......................... 138

4.13. Importação, industrialização ou comercialização de pro-duto sujeito à tributação concentrada ou à substituição tributária ............................................................................. 138

4.13.1. Tratamento do ICMS .......................................................... 139

4.14. Informações a serem fornecidas pelas prestadoras de serviços su-jeitos ao ISS ..................................................................................... 139

4.15. ISS e ICMS - Alguns esclarecimentos .............................................. 140

5. DETERMINAÇÃO DO VALOR DEVIDO .................................................. 140

5.1. Tratamento da receita bruta para fins de determinação da alíquota aplicável ........................................................................................... 141

5.2. Exemplo de cálculo do valor devido ............................................... 142

5.3. Exemplo de cálculo do valor devido, com a utilização do fator (r) - Empresa com treze meses ou mais de atividade............................ 142

5.4. Exemplo de cálculo do valor devido, com a utilização do fator (r) - Empresa com menos de treze meses de atividade ......................... 144

6. MAJORAÇÃO DA ALÍQUOTA EM FACE DO EXCESSO DE RECEITA .. 146

6.1. ME ou EPP que não possuir filiais e exceder o limite ..................... 146

6.2. ME ou EPP que não possuir filiais e não exceder o limite .............. 148

Simples Nacional 11Sumário

6.3. ME ou EPP que possuir filiais e exceder o limite ............................ 149

6.4. ME ou EPP que possuir filiais e não exceder o limite de receita bruta ................................................................................................ 150

6.5. ME ou EPP, sem filiais, sediada em Estados ou no Distrito Federal (DF) que estabelecer sublimites - Tratamento tributário ................ 150

6.5.1. ME ou EPP que não possuir filiais e exceder o sublimite estabelecido pelo Estado ou pelo Distrito Federal ............. 150

6.5.1.1. Majoração de alíquota na hipótese de início de atividade ............................................................. 151

6.5.2. Cálculo de relação percentual no caso de excesso de subli-mite estabelecido pelo Estado ou DF ................................. 151

6.5.3. Cálculo da relação percentual no caso de excesso do limi-te de R$ 3.600.000,00 ......................................................... 151

6.5.4. Cálculo do valor devido em relação à parcela que exceder o sublimite estabelecido pelo Estado ou DF ...................... 151

6.5.5. Cálculo do valor devido em relação à parcela que não exceder o sublimite estabelecido pelo Estado ou DF ...................................... 152

6.5.6. Cálculo do valor devido em relação à parcela que exceder o limite de R$ 3.600.000,00 ............................................... 152

6.6. ME ou EPP, com filiais, sediada em Estados ou no Distrito Federal (DF) que estabelecer sublimites - Tratamento tributário ................ 153

6.6.1. ME ou EPP que possuir filiais e exceder o sublimite esta-belecido pelo Estado ou pelo Distrito Federal ................... 153

6.6.1.1. Majoração de alíquota na hipótese de início de atividade ............................................................. 154

6.6.2. Cálculo de relação percentual no caso de excesso de subli-mite estabelecido pelo Estado ou pelo Distrito Federal ..... 154

6.6.3. Cálculo da relação percentual no caso de excesso do limi-te de R$ 3.600.000,00 ......................................................... 154

6.6.4. Estabelecimentos localizados em entes federados que não adotem sublimites .............................................................. 154

6.6.5. Estabelecimentos localizados em entes federados que adotem sublimites .............................................................. 155

6.6.6. Regra aplicável a todos os estabelecimentos que excede-rem o limite de R$ 3.600 mil .............................................. 155

6.6.7. Tratamento da receita bruta excedente ao sublimite .......... 156

12 Simples NacionalCleônimo dos Santos

7. RETENÇÃO NA FONTE DE ISS DA ME OU EPP.................................... 156

8. ME OU EPP OPTANTE PELO SIMPLES NA CONDIÇÃO DE SUBSTI-TUTA TRIBUTÁRIA .................................................................................. 158

8.1. Tratamento em relação ao ICMS ..................................................... 158

8.1.1. Inexistência de preços para comercialização ...................... 158

8.2. Data de vencimento do ICMS devido por substituição tributária ... 159

9. ME OU EPP OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL NA CONDIÇÃO DE SUBSTITUÍDA TRIBUTÁRIA .............................................................. 159

10. IMUNIDADE ............................................................................................. 160

10.1. Sujeitos passivos com sede no Município de Tubarão (SC) – tri-buto com vencimento em de outubro, novembro e dezembro de 2016 – prorrogação do prazo de recolhimento ............................... 160

11. TRIBUTAÇÃO DOS VALORES DIFERIDOS ............................................. 160

12. ISENÇÃO, REDUÇÃO OU VALOR FIXO DO ICMS OU ISS E BENEFÍ-CIOS E INCENTIVOS FISCAIS ................................................................ 160

12.1. Concessão dos benefícios ................................................................ 160

12.2. Estabelecimento de valores fixos para recolhimento do ICMS ou do ISS ............................................................................................... 161

12.3. Escritórios de serviços contábeis ..................................................... 163

12.4. Concessão de isenção ou redução específica para ME ou EPP ....... 163

12.4.1. Concessão de isenção ou redução de Cofins, PIS/Pasep e ICMS para produtos da cesta básica ................................... 163

12.5. Vedação à utilização ou destinação de incentivo fiscal ................... 164

13. VEDAÇÃO AO APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS .............................. 164

13.1. Concessão de crédito de ICMS ........................................................ 164

13.2. Pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não cumulativa do PIS e da Cofins ........................................................................... 164

14. UTILIZAÇÃO DE APLICATIVO ESPECÍFICO PARA CÁLCULO DO VALOR DEVIDO (PGDAS-D) ................................................................... 165

14.1. Alteração das informações prestadas no PGDAS-D ......................... 165

15. PRAZOS DE RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS DEVIDOS ................... 166

16. FORMA DE RECOLHIMENTO ................................................................ 166

16.1. Geração do DAS .............................................................................. 167

16.2. Informações que devem constar do DAS ......................................... 168

16.3. Normas aplicáveis à rede arrecadadora de tributos federais ........... 168

Simples Nacional 13Sumário

17. OMISSÃO DE RECEITA ............................................................................ 169

17.1. Atividades incluídas no campo de incidência do ICMS e do ISS .... 169

Capítulo 6 - Parcelamento de Débitos .............................................................. 1711. ASPECTOS GERAIS .................................................................................. 171

1.1. Regras específicas ............................................................................ 172

2. DÉBITOS QUE NÃO PODEM SER PARCELADOS .................................. 173

3. RESPONSÁVEIS PELA CONCESSÃO E ADMINISTRAÇÃO DO PAR-CELAMENTO ........................................................................................... 173

4. FORMALIZAÇÃO DO PEDIDO................................................................ 174

5. DEFERIMENTO DO PEDIDO .................................................................. 174

6. CONSOLIDAÇÃO DO PARCELAMENTO ............................................... 174

7. VALOR DAS PRESTAÇÕES E PAGAMENTOS ......................................... 175

8. REPARCELAMENTO ................................................................................ 175

8.1. Desistência de parcelamento ........................................................... 176

8.2. Reparcelamento para inclusão de débitos relativos ao ano-calen-dário de 2011................................................................................... 176

9. RESCISÃO DO PARCELAMENTO ........................................................... 176

10. AUTONOMIA CONCEDIDA À RFB ......................................................... 177

11. REGRAS DE PARCELAMENTO TRAZIDAS PELA LC Nº 155/2016 ....... 177

11.1. Prestação mínima ............................................................................ 178

11.2. Parcelas a serem recolhidas no período da pré-consolidação .......... 178

11.3. Exigências por ocasião da consolidação .......................................... 178

11.4. Parcelamento de débitos que observaram regras anteriores ............ 178

11.5. Regras de atualização ...................................................................... 178

11.6. Regulamentação do parcelamento instituído pela LC nº 155/2016 pela PGFN ....................................................................................... 179

Capítulo 7 - Simples Nacional - Imposto de Renda sobre Ganhos de Capi-tal na Alienação de Ativos ................................................................................. 1811. GANHOS DE CAPITAL - NÃO INCLUSÃO NO SIMPLES ....................... 182

1.1. O que dispõe a legislação que rege o Simples Nacional .................. 182

2. DETERMINAÇÃO DO GANHO DE CAPITAL ......................................... 184

2.1. Dedução da depreciação, amortização ou exaustão ........................ 184

2.1.1. Determinação dos encargos ................................................ 185

14 Simples NacionalCleônimo dos Santos

2.2. Correção monetária do custo de aquisição ..................................... 185

2.2.1. Empresas que mantêm controle individualizado de bens .. 185

2.2.2. Inexistência de controle individualizado ........................... 186

2.2.2.1. Custo de bens adquiridos até 31.01.1989 .......... 186

2.2.2.1.1. Conversão do custo de aquisição do bem em OTN - Procedimento ........... 187

2.2.2.2. Custo de bens adquiridos de 1º.02.1989 até 31.12.1995 .......................................................... 190

2.2.2.2.1. Indexadores a serem utilizados no cálculo da baixa de bens .................... 190

2.2.2.3. Correção complementar pelo IPC/1990 ............. 196

2.2.2.4. Correção especial facultativa de 31.01.1991 ...... 197

3. ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE RENDA .................................................... 198

4. PRAZO E FORMA DE RECOLHIMENTO ................................................ 198

5. EXEMPLO ................................................................................................. 198

6. TAXAS DE DEPRECIAÇÃO FIXADAS PELA SECRETARIA DA RECEI-TA FEDERAL............................................................................................. 199

Capítulo 8 - Simples Nacional - Distribuição de Lucros aos Sócios .............. 2231. ISENÇÃO DOS RENDIMENTOS .............................................................. 223

2. COMO DETERMINAR O VALOR DO RENDIMENTO ISENTO ............. 223

2.1. Determinação do valor isento com base em “presunção de lucro” . 224

2.1.1. Percentuais aplicáveis sobre a receita bruta mensal ........... 224

2.1.2. Exemplo de cálculo ............................................................ 225

2.2. Determinação do valor isento com base em escrita contábil........... 228

Capítulo 9 - Simples Nacional - Obrigações Fiscais Acessórias .................... 2291. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DAS ME E EPP OPTANTES PELO SIM-

PLES NACIONAL ..................................................................................... 230

1.1. Impedimento das exigências de obrigações acessórias adicionais .. 231

1.2. Requisitos para a exigência de informações .................................... 232

1.2.1. Exigência pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Mu-nicípios da escrituração fiscal digital ................................. 233

1.2.2. Dispensa da exigência da escrituração fiscal digital ou obrigação equivalente ......................................................... 233

Simples Nacional 15Sumário

1.3. A ME ou a EPP envasadora de bebidas não alcoólicas - Manuten-ção de equipamento de contadores de produção ............................ 234

2. DOCUMENTOS FISCAIS E CONTÁBEIS ................................................ 234

2.1. ME ou EPP impedida de recolher ICMS e o ISS pelo Simples Na-cional em virtude de excesso de sublimites .................................... 235

2.2. Substituto tributário ........................................................................ 235

2.3. Devolução de mercadoria a contribuinte não optante pelo Simples Nacional .......................................................................................... 235

2.4. ISS de responsabilidade do tomador do serviço .............................. 236

2.5. Emissor de Cupom Fiscal (ECF) .................................................... 236

2.6. Empresa que adquirir mercadoria de empresa enquadrada no Sim-ples Nacional - Aproveitamento do crédito de ICMS ...................... 236

2.6.1. Vedação à utilização da expressão que permite o aprovei-tamento do crédito do ICMS por empresa adquirente das mercadorias ........................................................................ 237

2.6.2. Vedação ao aproveitamento do crédito do ICMS pelo ad-quirente da mercadoria ....................................................... 238

3. LIVROS FISCAIS E CONTÁBEIS .............................................................. 238

3.1. Outros livros de utilização obrigatória ............................................ 239

4. DECLARAÇÕES ........................................................................................ 240

4.1. Incorporação, cisão, extinção ou fusão ........................................... 240

4.2. Retificação da Defis ......................................................................... 240

4.3. Inatividade da ME ou da EPP .......................................................... 241

4.4. Declaração eletrônica de serviços .................................................... 241

4.5. Informações sobre tributos devidos não abrangidos pelo Simples Nacional .......................................................................................... 241

4.6. Apresentação da Declaração Única e Simplificada de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DASN) ................................................. 241

4.7. Outras exigências que podem ser impostas pelos Estados e pelo Distrito Federal ........................................................ 242

5. CERTIFICAÇÃO DIGITAL PARA A ME E EPP ........................................ 243

6. DA FISCALIZAÇÃO E DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES DO SIM-PLES NACIONAL ..................................................................................... 244

7. AUTO DE INFRAÇÃO E NOTIFICAÇÃO FISCAL .................................. 244

8. ROUBO, FURTO, EXTRAVIO, DETERIORAÇÃO, DESTRUIÇÃO OU INUTILIZAÇÃO ........................................................................................ 245

16 Simples NacionalCleônimo dos Santos

Capítulo 10 - Simples Nacional - Obrigações Fiscais Acessórias - Livro Caixa .................................................................................................................... 2471. O QUE DEVE SER ESCRITURADO NO LIVRO CAIXA .......................... 248

2. NORMAS E PERIODICIDADE PARA ESCRITURAÇÃO .......................... 248

3. ASPECTOS FORMAIS DO LIVRO CAIXA ................................................ 249

3.1. Termos de abertura e de encerramento ........................................... 250

3.1.1. Modelo de termo de abertura ............................................. 250

3.1.2. Modelo de termo de encerramento .................................... 251

4. PRAZO PARA ESCRITURAR .................................................................... 251

5. RECONHECIMENTO DAS RECEITAS PARA DETERMINAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DO TRIBUTO ......................................................... 251

5.1. Regime a ser adotado - Procedimentos............................................ 252

5.1.1. Serviços ou operações com mercadorias a prazo - Trata-mento da parcela não vencida quando se adota o regime de caixa ............................................................................... 253

5.1.2. Registro dos valores a receber por empresa optante pelo regime de caixa ................................................................... 253

5.1.3. Operações dispensadas do “registro de valores a receber” . 255

5.1.4. Extensão da obrigatoriedade de utilização do “registro de valores a receber” às operações realizadas por meio de cheques ............................................................................... 255

5.1.5. Consequências pela não manutenção do “registro dos va-lores a receber” ................................................................... 255

6. CRITÉRIOS GERAIS DE ESCRITURAÇÃO .............................................. 255

6.1. Saldo inicial ..................................................................................... 255

6.2. Operações que devem ser escrituradas no livro Caixa - Alguns exemplos ......................................................................................... 256

6.2.1. Pagamentos efetuados com cheques .................................. 256

6.2.2. Recebimentos ..................................................................... 257

6.2.3. Aplicações financeiras ........................................................ 257

6.2.4. Aplicações em bolsas de valores e assemelhadas ................ 257

6.2.5. Débitos em conta corrente.................................................. 257

6.2.6. Cobrança bancária de duplicatas ........................................ 258

6.2.7. Desconto bancário de duplicatas ........................................ 258

7. EXEMPLO DE LIVRO CAIXA ESCRITURADO........................................ 258

Simples Nacional 17Sumário

Capítulo 11 - Simples Nacional - Obrigações Fiscais Acessórias - Livro Registro de Inventário ........................................................................................ 2631. OBRIGATORIEDADE DE ESCRITURAÇÃO E ITENS A SEREM ARRO-

LADOS ...................................................................................................... 263

2. MODELO A SER UTILIZADO - ALTERNATIVAS ADMITIDAS ............... 264

2.1. Livro Modelo 7 do Sinief (IPI/ICMS) .............................................. 264

2.2. Utilização de fichas numeradas ....................................................... 265

2.3. Utilização de sistema de processamento de dados .......................... 265

3. TERMOS DE ABERTURA E DE ENCERRAMENTO ................................ 265

3.1. Responsáveis por assinar os termos de abertura e de encerramen-to ..................................................................................................... 266

3.2. Modelo de termo de abertura .......................................................... 266

3.3. Modelo de termo de encerramento ................................................. 267

4. PRAZOS PARA ESCRITURAÇÃO E LEGALIZAÇÃO ............................... 267

5. ÓRGÃOS COMPETENTES PARA AUTENTICAR O LIVRO .................... 267

5.1. Formalização ................................................................................... 268

6. GUARDA E CONSERVAÇÃO ................................................................... 268

7. EXEMPLO DE LIVRO REGISTRO DE INVENTÁRIO .............................. 269

Capítulo 12 - Simples Nacional - Microempreendedor Individual (MEI) .... 2711. MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI) ...................................... 272

2. DEFINIÇÃO DE MEI ................................................................................ 272

3. RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS DEVIDOS EM VALORES FIXOS..... 273

3.1. ICMS e ISS ....................................................................................... 274

3.2. Alteração na relação de atividades permitidas ao MEI .................... 274

4. OPÇÃO PELO SIMEI ................................................................................ 275

4.1. Informações a serem prestadas ........................................................ 275

5. BENEFÍCIOS NA VIGÊNCIA DO SIMEI .................................................. 275

5.1. Contribuição para a Seguridade Social ............................................ 276

6. RECOLHIMENTO DO VALOR DEVIDO POR MEIO DO DOCUMEN-TO DE ARRECADAÇÃO (DAS) ............................................................... 277

7. CONTRATAÇÃO DE EMPREGADO ......................................................... 277

7.1. Dispensa de obrigações ao MEI que não contratar empregado ....... 278

7.2. Vedação à cessão ou locação de mão de obra .................................. 278

18 Simples NacionalCleônimo dos Santos

7.2.1. Cessão ou locação de mão de obra ..................................... 278

7.2.2. Dependências de terceiros .................................................. 278

7.2.3. Serviços contínuos .............................................................. 278

7.2.4. “Colocação à disposição da empresa” ................................ 279

7.2.5. Situações para as quais há a obrigatoriedade de recolhi-mento da CPP e do cumprimento das obrigações acessó-rias relativas à contratação de contribuinte individual ...... 279

7.3. Identificação de elementos da relação de emprego ou de emprego doméstico ........................................................................................ 279

8. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS .................................................................... 279

8.1. Dispensa de documentos ................................................................. 280

8.2. Documentos a serem apresentados ................................................. 280

9. CADASTRO FISCAL ESTADUAL OU MUNICIPAL DO MEI ................... 280

10. DECLARAÇÃO ANUAL PARA O MEI - DASN-SIMEI ............................. 281

10.1. Extinção do empresário individual ................................................. 281

11. DECLARAÇÃO ÚNICA DO MEI (DUMEI) .............................................. 282

12. PERDA DO DIREITO AO TRATAMENTO DIFERENCIADO .................. 282

13. DESENQUADRAMENTO DO SIMEI ........................................................ 282

13.1. Comunicação de desenquadramento .............................................. 283

13.2. Desenquadramento de ofício ........................................................... 284

13.3. Recolhimento dos tributos depois do desenquadramento .............. 284

13.3.1. Quando a receita bruta não exceder em mais de 20% o limite de R$ 60.000,00 ....................................................... 284

13.3.2. Quando a receita bruta exceder em mais de 20% o limite de R$ 60.000,00.................................................................. 284

14. INFRAÇÕES E PENALIDADES ................................................................ 285

14.1. Redução de multa ............................................................................ 285

15. ATIVIDADES PERMITIDAS AO MEI ........................................................ 285

CAPÍTULO 1

o eStAtuto, A definição de me e epp e AS AlterAçõeS promovidAS

pelA lC nº 155/2016

1. A LEI COMPLEMENTAR Nº 123/2006 - BREVE HISTÓRICO1.1. Vigência

2. DEFINIÇÃO DE ME E EPP2.1. Proporcionalização dos limites

2.2.1. Momento em que se deve reconhecer a receita para fins de aferição dos limites de receita bruta

2.2. Conceito de receita bruta2.3. Inexistência de efeitos do enquadramento sobre contratos vigentes

3. PESSOAS JURÍDICAS EXCLUÍDAS

4. EXCLUSÃO E MODIFICAÇÃO DE ENQUADRAMENTO

5. FUNÇÃO BÁSICA E PRÁTICA DO COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL (CGSN)

6. ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 155/20166.1. Parcelamento de débitos (vigência a partir de 28.10.2016)6.2. Aporte de capital por meio de investidor-anjo (vigência a partir de

01.01.2017)6.3. Demais alterações (vigência a partir de 01.01.2018)

1. A LEI COMPLEMENTAR Nº 123/2006 - BREVE HISTÓRICO

Depois de razoável tempo de discussão no Congresso Nacional, foi edi-tada a Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006 (DOU de 15.12.2006), que estabeleceu as normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Esse diploma legal, embora tenha especial ênfase para as normas rela-tivas ao “novo” Simples (regime único de arrecadação de impostos e contri-buições vigente a partir de 1º.07.2007), disciplinou, também, outros temas

26 Simples NacionalCleônimo dos Santos

relevantes para as empresas desse porte, como a simplificação de obrigações trabalhistas e previdenciárias, o acesso a crédito, ao mercado, à tecnologia, etc.

Faz todo sentido a ênfase que é dada ao regime tributário: a desonera-ção fiscal é, em geral, o mais relevante item da pauta de reivindicações das pequenas empresas.

Contudo, há também importantes aspectos relativos a simplificações procedimentais que facilitam muito o dia a dia das ME e EPP (e suas rela-ções com o Poder Público e a sociedade) que foram objeto de disciplina pela LC nº 123/2006.

A LC sob foco foi objeto de várias alterações pelas Leis Complementa-res nos 127/2007, 128/2008, 139/2011 e 147/2014. A última alteração se deu por meio da LC nº 155/2016.

1.1. Vigência

Conforme expressamente declarado em seu artigo 88, a LC nº 123/2006 entrou em vigor na data de sua publicação (15.12.2006), “ressal-vado o regime de tributação das microempresas e empresas de pequeno porte, que entra em vigor em 1º de julho de 2007”.

No entanto, no artigo 89, o diploma pareceu trazer certa imprecisão ao afirmar que ficariam revogadas, a partir de 1º.07.2007, tanto a Lei nº 9.317/1996 (Lei do Simples) quanto a própria Lei nº 9.841/1999, que é o antigo Estatuto das ME e EPP.

A revogação somente a partir dessa data para a Lei nº 9.317/1996 é coerente, porque as novas normas tributárias somente a partir dela entrarão em vigor. Todavia, quanto ao antigo Estatuto, parece-nos que a revogação poderia ter sido declarada de imediato.

2. DEFINIÇÃO DE ME E EPPT

De acordo com o Estatuto, até 31.12.2017, consideram-se microem-presas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário (a que se refere o artigo 966 do Código Civil/2002), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:

a) no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e