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SIMPLIFICANDO A INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS Esté livro é ideal para quem pretende dominar a interpretação de texto, pois o livro traz teoria simplificada e também vários exercícios de provas anteriores. As questões foram separadas por assunto, com intuito de ajudar o aluno a compreender melhor o conteúdo estudado. Prepare para simplificar seus estudos com este livro. --> De Servente de Pedreiro, vendedor de Picolés a Professor Bem-sucedido. Conheça a história de vida do professor Leo <--

SIMPLIFICANDO A INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS · INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS Esté livro é ideal para quem pretende dominar a interpretação de texto, pois o livro traz teoria simplificada

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SIMPLIFICANDO A INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

Esté livro é ideal para quem pretende dominar a interpretação de texto, pois o livro traz

teoria simplificada e também vários exercícios de provas anteriores. As questões foram separadas

por assunto, com intuito de ajudar o aluno a compreender melhor o conteúdo estudado. Prepare

para simplificar seus estudos com este livro.

--> De Servente de Pedreiro, vendedor de Picolés a Professor Bem-sucedido.

Conheça a história de vida do professor Leo <--

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A vida de um sonhador:

Aos 13 anos morava sozinho, passei muitas dificuldades na vida, porém sempre sonhava ser grande. Embora não tivesse a menor chance, já que eu e meus irmãos de 12 e 14 anos vivíamos sós e éramos os mais pobres de toda a família. Chorei muito pela ausência de minha mãe e a falta de um pai presente nos momentos difíceis pelos quais eu e meus irmãos passamos. Trabalhava como servente de pedreiro e caseiro para que pudesse ganhar dinheiro para pagar o aluguel, a comida, minhas roupas, a luz e água, ou seja, tornei-me homem muito cedo e aprendi a ser responsável... Aprendi também uma grande virtude com meu pai: a honestidade.

Vim para Divinópolis aos quase 18 anos, por intermédio de minha “querida” tia, a quem devo muito ... Comecei a trabalhar em um sítio como caseiro, entretanto meus sonhos continuavam dentro de mim. Voltei para a escola e terminei o segundo grau, com 21 anos fui para a cidade e comecei a trabalhar como porteiro em uma escola. Logo pensei em fazer uma faculdade, porém sabia que o salário que ganhava não daria para arcar com todos os custos, você já deve ter vivido isso. Ficava devendo 6 meses e quando chegava a rematrícula, renegociava as atrasadas e ficava devendo o semestre atual. Uma vez ouvi uma “doce frase”: “não damos conta, vamos desistir.” Porém eu não desisti, fui em frente e derramei muitas lágrimas... chegou o dia da formatura e lá se encontravam algumas pessoas que viram um jovem que talvez nada seria, tornando-se um graduado.

Comecei a lecionar e, em pouco tempo, fiz uma parceria, começando, então, a ganhar um bom salário. Pouco tempo depois, lancei alguns livros para concursos públicos (em um ano vendi mil livros), isso me deixou contente. Montei um site e lancei outros livros e DVDs. Três anos depois montei meu próprio curso. Quem diria, de um servente, que viveu grande parte de sua vida sem o auxílio dos pais, nasceu um empreendedor. Hoje não tenho o que reclamar, pois o que ganhava em um ano de trabalho, conquisto hoje em apenas um mês. Não importa a profissão escolhida, mas sim o quanto se dedica a ela. Antes de vencer as pessoas ou os problemas, vença a você mesmo, pois aí está seu pior inimigo.

MAS, não foi mérito meu: Sempre existiu um ser muito grandioso que nunca me abandonou em minha trajetória, e que sempre plantava em mim o desejo de crescer como pessoa; seu nome você já sabe. A ELE toda HONRA, GLÓRIA E PODER.

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para

que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16

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O QUE É TEXTO

O texto é todo enunciado que apresente

sentido: um gesto, uma fala, uma imagem...

Para que possamos entendê-lo é necessário

compreendermos o CONTEXTO, que é a

relação entre o texto e a situação em que a

mensagem ocorre. Uma mesma frase pode ter

vários sentido, tudo depende do momento em

que ela é exposta:

Esta cobra é perigosa

- Maria, minha sogra é uma cobra.

- É do tipo cascavel, pois sei que esta cobra é

uma das mais venenosas.

- Não, Maria! Falo que ela é muito ruim.

- Agora entendi...Desse tipo de cobra, eu

espero não sofrer jamais.

Perceba que a palavra “cobra” apresenta dois

sentidos. Tudo depende do contexto para que

se possa entender claramente o sentido dela.

Para que o interlocutor entenda o que

dizemos, é necessário que ele saiba de que

se trata o assunto, caso contrário ele ficará

sem entender a mensagem.

Os textos podem ser verbais (constituídos por

meio de palavras) e não-verbais (constituídos

por apenas imagens). Eles também podem

apresentar a fusão desses dois tipos: texto

misto, pois apresenta, ao mesmo tempo,

palavras e imagens.

ELEMENTOS DO TEXTO

Frase: enunciado com sentido.

Maria me ama muito.

Frase nominal: frases formadas por palavras,

no entanto não apresentam verbo.

Bom dia para vocês!

Frase verbal : é toda frase constituída em

torno de um verbo.

Não te amo mais.

Oração: frase que apresenta verbo.

Paula falou a verdade para mim.

Período: é o conjunto de orações, ele se

finaliza no ponto final de uma estrutura verbal.

Ontem à noite, os alunos fizeram o dever,

depois foram para casa.

Período simples : frase em que ocorre a

presença de uma oração ou locução verbal.

Ela não veio à festa ontem.

Período composto : frase em que ocorre a

presença de duas ou mais orações.

Ela não veio à festa ontem, pois estava muito

doente.

Parágrafo: conjunto de períodos formados por

orações presentes em um texto.

A fome é um problema não só do Brasil, mas

também de vários outros países. Esse mal,

além de causa muitas doenças, é o que mais

mata pessoas em todo o planeta. Quem sofre

muito com isso é o continente africano.

SENTIDO DENOTATIVO E CONOTATIVO

DENOTAÇÃO - É o significado real da

palavra. É o uso da palavra no seu sentido

“próprio, literal, dicionarizado”.

1. O presidente quebrou a perna.

2. Construiu um muro em sua casa.

CONOTAÇÃO - É um novo significado que a

palavra pode adquirir dentro de um

determinado contexto. Na conotação, as

palavras assumem um sentido “figurado”.

1. O presidente quebrou sua palavra.

2. Enfrentamos tantos muros na vida.

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EXERCÍCIOS

1. Assinale a alternativa em que há expressão

empregada em sentido figurado:

a) ...nove meses antes, ele passara algumas

semanas fora ...

b) ...adormecida, nem se mexeu.

c) “Ou seja, o bebê acende o cérebro da

mãe...”

d) ...começou a treinar para isso ...

e) ... Joel não tem qualquer dúvida sobre a

paternidade...

2. Assinale a alternativa que apresenta

expressão empregada em sentido figurado:

a) ...lembranças podem ser suprimidas de

nosso cérebro...

b) Se se tratasse de uma dor no ombro, ou no

joelho, ele não hesitaria...

c) ...já no dia seguinte, lá estava Paulo no

Instituto...

d) ...mas o que ele agora buscava era a

verdade, a amarga verdade.

e) Foi ao Instituto, falou com a secretária...

3. Assinale o trecho do texto em que foi

empregada a linguagem denotativa:

a) “Mantive um laço estreito com esse

universo [...]”.

b) “[...] durmo de janelas e cortinas abertas,

para sentir a respiração do mundo”.

c) “Assaltantes explodem bancos em cidades

do interior antes tranquilas”.

d) “Migalhas humanas soterradas por maldade

e frieza [...]”.

e) “[...] a velha mãe se manifesta em

estertores que podem ser apenas normais

4. Marque a alternativa que apresenta, na

parte destacada, expressão em sentido

figurado:

a) Quando, porém, abriu a porta da sala ... b) Com suas previsões o senhor está

brincando com fogo.

c) …Asdrúbal entregou-lhe o dinheiro todo

que recebera …

d) Ele faliu e depois se matou . e) “Vai arrebentá-la com um tiro” , pensou…

5. Há emprego do sentido figurado das

palavras em:

a) ...os brasileiros estão entre os povos mais

atrasados...

b) No ranking geral, os suíços ocupam o

primeiro lugar.

c) Os brasileiros dão mais importância às

relações sociais...

d) Como ser pontual se o trânsito é um

pesadelo...

e) ...não se pode confiar no serviço público?

6. Assinale a alternativa em que há uma

expressão em sentido figurado:

a) Ambas as baterias podem ser carregadas

em simples tomadas domésticas...

b) ...destinam-se a reduzir o esforço físico do

ciclista nas ladeiras.

c) ...a criação de sistemas de aluguel de

bicicletas a baixo custo.

d) Um dos mais famosos é o Batman.

e) No primeiro espinho, ele desiste de lutar.

GABARITO

1 C 2 D 3 C

4 B 5 D 6 E

NÍVEIS DE LINGUAGEM

A linguagem padrão / culta / formal é

quando o texto obedece aos padrões

gramaticais. Esse tipo de linguagem é

encontrada em jornais, revistas, debates,

livros didáticos...

Características:

● Emprego correto das palavras

● Linguagem denotativo

● Obediência às regras gramaticais

● Precisão vocabular

Vamos ao cinema assistir ao filme.

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A linguagem coloquial / popular/ informal é

utilizada na comunicação cotidiana, pois

evidencia o aspecto mais simples da língua.

Características:

● Emprego incorreto das palavras

● Linguagem conotativa

● Não obedece às regras gramaticais

● Imprecisão vocabular

● Emprego de gírias

● Formas reduzidas das palavras

● Emprego de expressões do dia a dia

A gente vai explicar tudo que aconteceu.

Maria é um anjo em minha vida.

Vamos no cinema assistir o filme.

Darei aula de crase hoje.

Pegue o bagulho aqui.

Vou pra sua loja mais tarde.

A gíria é uma linguagem peculiar oriunda de

um determinado grupo (social ou profissional)

que, por ser expressiva, normalmente passa a

ser utilizada pela comunidade em geral. Há

dois tipos de gíria: o de domínio técnico

(jargão profissional) e o de domínio popular

(social). São exemplos: fumo, legal, perua,

brega, fofoca, ralé, boy, cafona, suingue...

Exemplo: Minha mãe ainda é uma coroa .

O jargão é uma linguagem praticada por

pessoas que exercem a mesma atividade, por

exemplo, atores, jornalistas, bandidos,

prostitutas, enquanto a gíria de domínio

popular é praticada por um certo grupo social.

Em relação à dona Fabiana, o prognóstico é

favorável.

O dialeto ou regionalismo é a forma que

cada região emprega certas palavras e

expressões. Há, no Brasil, por exemplo,

falares amazônico, nordestino, baiano,

fluminense, mineiro, paulista:

jerimum – abóbora (Nordeste ou Norte)

rapariga – designar moça (Rio Grande do Sul)

é o bicho – algo muito bom (Pernambuco)

trem - um objeto, coisa (Minas)

Comprei um trem muito bom naquela loja.

Estrangeirismos são palavras estrangeiras

presentes na língua portuguesa: deletar,

clicar, plugar, abajur, garagem, toalete,

delivery, on sale, bookstore...

Gosto de comer hot-dog no final de semana.

EXERCÍCIOS

1. “O descumprimento do dever de punir pelo

ente público termina por solapar a

solidariedade que cimenta a vida civilizada,

lançando a sociedade no desamparo e na

violência sem quartel’”. A linguagem

empregada nesse segmento do texto deve ser

caracterizada como:

a) familiar despreocupada

b) culta erudita

c) coloquial culta

d) regional antiga

e) formal simples

2. Há exemplo de registro coloquial no

seguinte trecho:

a) O verdadeiro autor da peça foi o escritor de

discursos presidenciais H. Daryl.

b) Cem mil pessoas morreram quase

instantaneamente.

c) A Segunda Guerra acabou, começava a

guerra fria.

d) Aconselhado por Jimmy Byrnes (secretário

de Estado), o presidente queria mostrar aos

soviéticos que não apenas tinha a bomba,

mas tinha peito para usá-la.

e) A bordo do navio Augusta, no retorno para

os EUA depois de participar da cúpula aliada

em Postdam (Alemanha), Truman autorizou o

bombardeio.

Em números absolutos, isso significa que, em

2008, dos 11,1 milhões de internados no SUS,

563 mil foram vítimas de erros evitáveis. Para

Walter Mendes, pesquisador da Fiocruz e

consultor do comitê do programa de

segurança do paciente, embora haja

limitações metodológicas ao extrapolar os

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resultados para o resto do país, os estudos

indicam a magnitude do problema."É um

quadro barra pesada. Nos países

desenvolvidos, existem políticas de segurança

bem consolidadas. Aqui estamos acordando

com um pouco de atraso", diz ele.

3. A linguagem do pesquisador pode ser

caracterizado como:

a) formal

b) coloquial

c) regional

d) erudita

e) técnica

4. Assinale a frase em que a linguagem do

texto apresenta coloquialidade:

a) “...o futebol incentiva o respeito à lei, às

regras, à disciplina, à hierarquia.

b) “...era uma representação da vida de cada

um, na qual a sobrevivência é sempre

decorrente daquela capacidade de dar uma

volta nas situações”.

c) “Como na vida, no futebol luta-se pela

vitória através do trabalho, do esforço de cada

um”.

d) “A tensão do futebol é igual à tensão da

vida, compostas, ambas, pela insegurança de

um resultado positivo, pelos riscos e pela

incerteza”.

e) “Na vida, como no futebol, nada é definitivo:

estamos sempre transitando entre vitórias e

derrotas”.

Leia o texto a seguir, retirado do livro A origem

curiosa das palavras, de Márcio Bueno, José

Olympio Editora, RJ, 2003. Brevidade:

qualidade do que é breve; o termo designa

também um bolinho doce feito de polvilho. A

guloseima foi batizada com esse nome porque

pode ser feita com grande facilidade e por

desmanchar rapidamente na boca.

5. O assunto tratado no texto é relativo à

Língua Portuguesa e foi publicado em uma

espécie de dicionário, destinado a

curiosos.Entre as características próprias

desse tipo de texto, identificam-se as marcas

próprias do uso:

a) regional, pela presença de léxico de

determinada região do Brasil.

b) literário, pela abundância de figuras de

linguagem.

c) técnico, por meio de estruturas da

definição.

d) coloquial, por meio de registro de

informalidade.

e) oral, por meio de expressões típicas da

oralidade.

6. Assinale a alternativa em que não se

verifica o uso de linguagem coloquial:

a) “— Que há?

— Abra a porta pra mim entrar.” (Mário de

Andrade)

b) “Não quero mais o amor, / Nem mais quero

cantar a minha terra. / Me perco neste

mundo.”(Augusto Frederico Schmidt)

c) "Quando oiei a terra ardendo / Quá foguera

de São João” (Luiz Gonzaga)

d)“ — Qué apanhá sordado? / — O quê? / —

Qué apanhá? / Pernas e braços na calçada.”

(Oswald de Andrade)

e) “Dê-me um cigarro / Diz a gramática / Do

professor e do aluno / E do mulato sabido”

(Oswald de Andrade)

GABARITO

1 B 2 D 3 B

4 B 5 C 6 E

SEMÂNTICA

Estuda o sentido que as palavras apresentam

dentro de um determinado contexto.

● Sinonímia:

É a palavra que mantém semelhança de

sentido.

Casa - Moradia - Lar - Abrigo - Residência

● Antonímia:

É a relação de contradição entre duas

palavras.

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Economizar - gastar

● Homonímia: são palavras que possuem a

mesma grafia ou a mesma pronúncia , mas

com significados diferentes entre si.

● Homófonas: apresentam o mesmo som,

mas grafia diferente.

1. A sessão foi ótima. (de cinema)

2. Esta seção da loja é boa. (departamento)

● Homógrafas: apresentam escritas iguais,

mas sons diferentes.

1. Eu gosto de você. (verbo)

2. Meu gosto é diferente. (substantivo)

● Homônimos perfeitos: apresentam grafia

e pronúncia iguais.

1. Eu cedo, mas você também! (verbo)

2. Acordei cedo. (advérbio)

Paronímia: é a relação que se estabelece

entre duas ou mais palavras que possuem

significados diferentes, mas são muito

parecidas no som (parônimos).

1. Cavaleiro - cavalheiro

2. Absolver - absorver

Polissemia: é o fato de uma determinada

palavra ou expressão adquirir novos sentidos

além de seu sentido original.

1. Ele ocupa um alto posto na empresa.

2. Abasteci meu carro no posto da esquina.

Hiperonímia: é representada por aquelas

palavras que dão ideia de um todo, isto é, de

significado mais abrangente. Perceba que a

frase será construída do “maior” para o

“menor”, ou seja, do mais “abrangente” para o

mais “específico”.

hiperônimo ⇨ maior para o menor

Gosto de esporte, pois ajuda na saúde.

Então, jogo vôlei toda semana.

Adoro comer frutas pela manhã, exceto

banana.

Hiponímia: representa o grupo de palavras

que se associam à de sentido abrangente.

Perceba que a frase será construída do

“menor” para o “maior”, ou seja, do mais

“específico” para o mais “abrangente”.

hipônimo ⇨ menor para o maior

Pratico vôlei, natação e futebol , pois esses

esportes ajudam na saúde.

Adoro comer maçã, banana e muitas outras

frutas pela manhã.

EXERCÍCIOS

Palestra de duas horas, para número superior

a 400 pessoas, com direito a telão e

PowerPoint, progride bem e conclui-se bem se

o palestrante mantém o ritmo, “passeia

“dentro” do tema” , combinando conceitos e

exemplos, informações e metáforas,

pequenas histórias e rápidas indicações de

leitura, chistes e recomendações, ironias e

“broncas”, perguntas retóricas e apresentação

de músicas. Palestrante é um professor no

palco.[...] PERISSE, Gabriel. Gêneros

didáticos. Profissão Mestre , nov. 2008.

1. A expressão destacada no texto é um

exemplo de:

a) sinonímia

b) antonímia

c) semântica

d) conotação

e) denotação

Assim cresceu Negrinha – magra, atrofiada,

com os olhos eternamente assustados. Órfã

aos quatro anos, por ali ficou feito gato sem

dono, levada a pontapés. Não compreendia a

ideia dos grandes. Batiam-lhe sempre, por

ação ou omissão. A mesma coisa, o mesmo

ato, a mesma palavra provocava ora risadas,

ora castigos.

LOBATO, Monteiro. Negrinha. In: MORICONI,

Ítalo (org). Os cem melhores contos brasileiros

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do século . Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, p.

78.

2. A expressão “feito gato sem dono, levada a

pontapés” nos leva a entender que Negrinha

vivia abandonada e maltratada. Segundo a

situação que nos foi apresentada no texto,

esse é um caso de:

a) sinonímia

b) denotação

c) conotação

d) polissemia

e) homonímia

“A feição deles é serem pardos, maneira de

avermelhados, de bons rostos e bons narizes,

bem feitos. Andam nus, sem cobertura

alguma. Não fazem o menor caso de encobrir

ou de mostrar suas vergonhas; e nisso têm

tanta inocência como em mostrar o

rosto.Ambos traziam os beiços de baixo

furados e metidos neles seu ossos brancos e

verdadeiros, de comprimento duma mão

travessa, da grossura dum fuso de algodão,

agudos na ponta como furador. Metem-nos

pela parte de dentro do beiço; e a parte que

lhes fica entre o beiço e os dentes é feita

como roque de xadrez, ali encaixado de tal

sorte que não os molesta, nem os estorva no

falar, no comer ou no beber ”.

3. Esse é um fragmento da Carta de Pero Vaz

Caminha, em que dava notícia do

descobrimento do Brasil ao rei de Portugal,

descrevendo os índios da nova terra. Para

fazer a descrição de coisas

surpreendentemente novas, Pero Vaz

Caminha apela para:

a) comparações com as realidades do mundo

europeu.

b) vocábulos que não existem na língua

portuguesa.

c) hiperônimos, vocábulos de sentido muito

amplo.

d) sinônimos mais cultos, já que a carta era

dirigida ao rei.

e) vários eufemismos a fim de reduzir a

rudeza da cena.

4. Observe as frases.

I. O paciente submeteu-se a SESSÕES de

sangria, utilizando-se de sanguessugas.

II. Encontrou, na SEÇÃO de remédios, o que

procurava para o seu alívio.

O par de palavras SESSÃO / SEÇÃO

relaciona-se ao estudo da:

a) homonímia

b) sinonímia

c) paronímia

d) antonímia

e) polissemia

5. A relação semântica está abaixo indicada

EQUIVOCADAMENTE na alternativa:

a) estado de SÍTIO (parágrafo 1) / sítio (de

Dona Benta): homonímia

b) CIRCUNSTÂNCIAS da vida (parágrafo 2) /

contingências: sinonímia

c) DERRADEIRO teste de caráter (parágrafo

4) / primeiro: antonímia

d) verruga PELUDA no nariz (parágrafo 5) /

pelada: polissemia

e) morte IMINENTE (parágrafo 6) / eminente:

paronímia

6. Há ERRO óbvio no comentário a respeito

da significação da palavra destacada em:

a) o valor liberdade, tão eclipsado / palavra

em sentido figurado, metáfora.

b) o Estado, (...) pode impor a pena /

homônimo de “pena” com valor de “pluma”.

c) com a privação de liberdade / sinônimo de

“supressão”.

d) prisão decorrente de sentença penal

condenatória / antônimo de “oriunda”.

e) dá-se início ao cumprimento da pena /

parônimo de “comprimento”.

7. Observe a palavra coral no par de frases

abaixo. “[...] cantei em coral...” / Mergulhei e

arranhei a perna num coral. A relação entre

as duas palavras é a mesma em:

a) O perigo é iminente./ O eminente

deputado fez uma declaração.

b) Passei em frente a seu edifício hoje./

Implodiram o prédio condenado.

c) A manga que comi estava docinha./

Rasguei a manga da camisa.

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d) Comprei figo na feira, / mas a fruta não

estava boa.

8. Em houve tensão política e houve tenção

de declarar guerra, as palavras sublinhadas

formam um par de vocábulos:

a) Parônimos

b) Sinônimos

c) Antônimos

d) Homônimos

e) Homônimos perfeitos

Na passagem “Não tomamos cuidado, e o

capital vai metendo sorrateiramente o bedelho

até em nosso ciclo de amizades.”, a palavra

“capital” está empregada com o sentido de

“acúmulo de valores”. Noutros contextos

frasais, porém, ela pode assumir acepções

distintas - por exemplo, em “A saúde é nosso

maior capital”, “As 25 maiores empresas de

capital aberto do mundo”, “Atividades capitais

para o desenvolvimento econômico” etc.

9. Exemplos disso são característicos de

propriedade semântica da palavra

denominada de:

a) Homonímia

b) Ambiguidade

c) Polissemia

d) Conotação

e) Denotação

GABARITO - SEMÂNTICA

1 D 2 C 3 A

4 A 5 D 6 D

7 C 8 D 9 C

COESÃO TEXTUAL

A coesão é o ligamento entre as partes do

texto. Ocorre quando uma palavra faz

referência à outra dentro do texto. Tal

referência pode ser como o termo anterior ou

posterior.

Coesão referencial:

Ocorre quando se empregam expressões que

retomam ou antecipam certas palavras ou

ações no texto.

Coesão lexical:

Ocorre quando há substituição de uma

palavra por outra, como sinônimos,

antônimos, hiperônimos...

Coesão sequencial:

Ocorre quando se empregam conectivos

“preposições, conjunções, advérbios”, criando

uma sequência das ações no texto.

Coesão sintática:

É feita por meio de mecanismos sintáticos,

como concordância e elipses.

ELEMENTOS COESIVOS

PRONOMES

Servem para substituir um substantivo ou

acompanhá-lo, são divididos em:

Indefinidos: se referem sempre à 3.ª pessoa

gramatical, indicando que algo ou alguém é

considerado de forma indeterminada e

imprecisa: alguém, ninguém, outrem, tudo,

nada, cada, algo, algum, algumas,

nenhuns, nenhuma, todo, todos, outra,

outras, muito, muita, pouco, poucos, certo,

certa, vários, várias, tanto, tantos, quanta,

quantas, qualquer, quaisquer, bastante,

bastantes.

Relativos: relacionam-se sempre com o

termo da oração que está antecedente ao

mesmo, servindo de elo de subordinação das

orações que iniciam: que, quem, onde, o

qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja,

cujos, cujas, quanto, quanta, quantos,

quantas, quando, como .

Demonstrativos: situam alguém ou algo no

tempo, no espaço e no discurso, em relação

às próprias pessoas do discurso: quem fala,

com quem se fala, de quem se fala: este,

esta, estes, estas, isto, esse, essa, esses,

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essas, isso, aquele, aquela, aqueles,

aquelas, aquilo, o, a, os, as, mesmo(s),

mesma(s), próprio(s), própria(s), tal, tais,

semelhante(s).

Possessivos: transmitem, principalmente,

uma relação de posse, ou seja, indicam que

alguma coisa pertence a uma das pessoas do

discurso: meu, minha, meus, minhas, teu,

tua, teus, tuas, seu, sua, seus, suas, nosso,

nossa, nossos, nossas, vosso, vossa,

vossos, vossas, seu, sua, seus, suas.

Tônicos e átonos: podem ser tônicos ou

átonos. Quando tônicos, são sempre

precedidos de uma preposição: mim, comigo,

ti, contigo, ele, ela, nós, conosco, vós,

convosco, eles, elas . Quando átonos, não

são precedidos de uma preposição : me, te, o,

a, lhe, nos, vos, os, as, lhes.

Retos: são aqueles que substituem os

substantivos e indicam as pessoas do

discurso, assumindo a função de sujeito da

oração: eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas.

Qualquer que tivesse sido seu trabalho

anterior, ele o abandonara, mudara de

profissão e passara pesadamente a ensinar

no curso primário: era tudo o que sabíamos

dele . O professor era grande, gordo e

silencioso, de ombros contraídos. (Clarice

Lispector)

NUMERAIS

Servem para quantificar, determinar, ordenar

um substantivo, são divididos em:

1. Coletivos: dúzia, dezenas, centenas

2. Multiplicativos: dobro, triplo

3. Ordinais: primeiro, segundo, terceiro

4. Fracionários: terço, quarto, quinto

5. Cardinais: um, dois, três

Havia dois amigos em uma floresta cujos

nomes eram Paulo e Marcos. Sabe-se que o

primeiro tinha muito medo, entretanto o outro

não. Os dois estavam perdidos lá fazia muitos

dias.

SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS

São palavras que substituem um substantivo,

o sinônimo apresenta o mesmo sentido, já o

antônimo apresenta sentido oposto.

● Sinônimos: adversário e antagonista

● Antônimos: bendizer e maldizer

O homem acordou feliz naquele dia. O

felizardo ganhou um bom dinheiro na loteria.

Agora, o sortudo mudará de país, pois não é

mais pobre.

SUBSTANTIVAÇÕES

Ocorrem quando uma classe de palavra é

substantivada, ou seja, deixa de ser um verbo

e passar a ser um substantivo; um adjetivo

que vira um substantivo.

● Beijar = o beijo

● Infeliz = o infeliz

● Ler = a leitura

Ler é um ótimo exercício para exercitar o

cérebro, além disso, a leitura melhor o

vocabulário do leitor e o torno mais

conhecedor do mundo.

ADVÉRBIOS

São palavras que indicam circunstâncias, ou

seja, apresentam várias ideias e sentidos.

Eles modificam o verbo, o adjetivo ou o

próprio advérbio.

1. Lugar: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora,

acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá,

acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe,

debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro,

afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo,

externamente, a distância, à distância de, de

longe, de perto, em cima, à direita, à

esquerda, ao lado, em volta.

2. Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde,

outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda,

antigamente, antes, doravante, nunca, então,

ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal,

primeiramente,, sucessivamente, às vezes, à

tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez

em quando, de quando em quando, a

qualquer momento, de tempos em tempos, em

breve, hoje em dia.

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3. Modo: bem, mal, assim, adrede, melhor,

pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às

pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade,

às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse

modo, dessa maneira, em geral, frente a

frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a

maior parte dos que terminam em "-mente":

calmamente, tristemente, propositadamente,

pacientemente, amorosamente, docemente,

escandalosamente, bondosamente.

4. Afirmação: sim, certamente, realmente,

decerto, efetivamente, certo, decididamente,

deveras, indubitavelmente.

5. Negação: não, nem, nunca, jamais, de

modo algum, de forma nenhuma, tampouco,

de jeito nenhum.

6. Dúvida: acaso, porventura, possivelmente,

provavelmente, quiçá, talvez, casualmente,

por certo, quem sabe.

7. Intensidade: muito, demais, pouco, tão, em

excesso, bastante, mais, menos, demasiado,

quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a

quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de

muito, intensamente, bem (quando aplicado a

propriedades graduáveis).

8. Exclusão: apenas, exclusivamente, salvo,

senão, somente, só, unicamente.

9. Inclusão: ainda, até, inclusivamente,

também, mesmo..

10. Ordem: ultimamente, primeiramente,

depois.

Ele viveu em Divinópolis, lá havia muitos

parentes dele. Então , preferiu viver nessa

cidade a ir para o exterior.

ELIPSE

É a omissão de uma palavra dentro do texto,

sendo fácil sua identificação, pela desinência

do verbo é possível fazer a identificação da

pessoa.

Os jogadores viajaram muito durante esta

temporada, sabe-se que os atletas estão

cansados. Por essa razão, merecem um

descanso .

Na sala, somente vinte alunos.

Houve a omissão do verbo "havia".

REPETIÇÃO

É a retomada da mesma palavra com intuito

de reforçar tal termo ou destacá-lo.

Os jogadores viajaram muito durante esta

temporada, sabe-se que os atletas estão

cansados. Por essa razão, os jogadores

merecem um descanso.

HIPERÔNIMO

É quando o termo parte do mais genérico para

o mais específico, havendo entre eles uma

relação lógico.

Os atletas viajaram muito durante esta

temporada, sabe-se que os jogadores de

futebol estão cansados.

HIPÔNIMO

Vocábulo mais específico em relação ao de

um outro mais geral.

Os jogadores viajaram bastante durante esta

temporada, por isso os atletas estão muito

cansados.

TIPOS DE COESÃO TEXTUAL

ENDOFÓRICOS

Estão relacionados a elementos dentro do

texto, podendo ser anafóricos ou catafóricos.

Maria pediu isto : livros, canetas e papel. Ela

ainda exigiu que eu comprasse tudo novo.

ANAFÓRICOS

São elementos que fazem referência ao termo

anterior no texto:

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Maria estava muito doente, ela não virá à

festa. Sabe-se que a mulher nunca falta.

CATAFÓRICOS

São elementos que fazem referência ao termo

posterior no texto.

Qualquer que tivesse sido seu trabalho

anterior, ele o abandonara, mudara de

profissão e passara pesadamente a ensinar

no curso primário: era tudo o que sabíamos

dele , o professor , gordo e silencioso, de

ombros contraídos.

EXOFÓRICOS

Estão relacionados a elementos fora do texto,

esse processo de coesão serve para indicar,

apontar algo no texto.

DÊITICOS

Indicam o elemento que não está presente no

corpo do texto, pois apontam para elementos

que estão presentes para o falantes. Esses

fazem referência a tempo, lugares ou a

pessoas: eu, ele, agora, hoje, aqui, ali, lá, lhe,

isto…

Eu não sei se ele irá lá. Então, ficarei por

aqui.

Perceba que precisamos de um contexto para

entender a que esses elementos se referem,

uma vez que eles fazem referência a termos

extralinguísticos.

EXERCÍCIOS

O Nordeste é marcado pela diversidade nas

suas seis regiões naturais. Nelas são

encontradas áreas densamente povoadas,

áreas com população rarefeita, poucas ilhas

de umidade, espaços serranos em que o

verde ainda se mantém preservado e imensos

vazios, nos quais se identifica estágio de

desertificação. Para entendê-lo, há que se

partir das peculiaridades apresentadas por

essas diferenças, embora estas também

estejam em processo de descaracterização.

Diário do Nordeste (CE), 11/3/2010 (com

adaptações).

1. Em “entendê-lo”, a forma pronominal “-lo”

refere-se ao termo:

a) “O Nordeste”

b) “verde”

c) “estágio de desertificação”

d) “estágio”

e) “processo de descaracterização”

Pensamento Metropolitano

A moral dominante, segundo a qual o calote e

a desobediência a Washington são mais

escandalosos do que a fome, é a dos ricos do

mundo. Os que a encampam, aqui nas

colônias, não são ingleses, mas cultivam os

hábitos e o pensamento metropolitano e não

conseguem ser e pensar de outro jeito.

2. Na oração “Os que a encampam, aqui nas

colônias...”, “a” refere-se a:

a) desobediência

b) o calote

c) colônias

d) moral dominante

e) fome

“Álcool, tabaco, jogo, sexo e drogas: essas

são as dependências mais conhecidas – e

censuradas – pela sociedade. Mas há outros

vícios comumente aceitos que podem ser

igualmente nocivos: a dependência do celular,

do computador, da internet e até mesmo do

trabalho. Fruto das novas tecnologias, essas

manias não são tóxicas, mas reduzem a

liberdade e alteram o comportamento social

das pessoas. E vêm se tornando mais e mais

frequentes.”

3. O termo abaixo que NÃO se relaciona a

nenhum termo anterior do texto é:

a) essas

b) outros

c) que

d) mas

e) essas

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Meu ideal seria escrever...

Meu ideal seria escrever uma história tão

engraçada que aquela moça que está doente

naquela casa cinzenta quando lesse minha

história no jornal risse, risse tanto que

chegasse a chorar e dissesse — “ai meu

Deus, que história mais engraçada!”. E então

a contasse para a cozinheira e telefonasse

para duas ou três amigas para contar a

história; e todos a quem ela contasse rissem

muito e ficassem alegremente espantados de

vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse

como um raio de sol, irresistivelmente loiro,

quente, vivo, em sua vida de moça reclusa,

enlutada, doente. Que ela mesma ficasse

admirada ouvindo o próprio riso, e depois

repetisse para si própria — “mas essa história

é mesmo muito engraçada!”.

Que um casal que estivesse em casa mal-

humorado, o marido bastante aborrecido com

a mulher, a mulher bastante irritada com o

marido, que esse casal também fosse atingido

pela minha história. O marido a leria e

começaria rir, o que aumentaria a irritação da

mulher. Mas depois que esta, apesar de sua

má vontade, tomasse conhecimento da

história, ela também risse muito, e ficassem

os dois rindo sem poder olhar um para o outro

sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso

do outro, se lembrasse do alegre tempo de

namoro, e reencontrassem os dois a alegria

perdida de estarem juntos.

4. Em “Mas depois que esta, apesar de sua

má vontade, tomasse conhecimento da

história...”, o pronome esta refere-se à:

a) história

b) irritação da mulher

c) casa deles

d) mulher

“O cristianismo impregna, com maior ou

menor evidência, a vida cotidiana, os valores

e as opções estéticas até mesmo d os que o

ignoram. Ele contribui para o desenho da

paisagem dos campos e das cidades. Às

vezes, ganha destaque no noticiário. Contudo,

os conhecimentos necessários à interpretação

dessa presença se apagam com rapidez. Com

isso, a incompreensão aumenta”.

5. Nesse texto, há alguns elementos que

estabelecem relações anafóricas; o elemento

que se refere a uma oração anterior é:

a) os

b) que

c) o

d) isso

e) essa

6. NÃO se verifica a presença de um conector

e de seu referente:

a) “Amanhã faz um mês que a Senhora está

longe de casa”.

b) Joana cumpriu todos os seus propósitos,

menos este: o de fazer ginástica.

c) “... a pilha de jornais ali no chão, ninguém

os guardou embaixo da escada”.

d) O modelo da estante é igual àquele que

está naquela revista.

e) A obra de cujo autor falei é muito cara.

GABARITO

1 A 2 D 3 D

4 D 5 D 6 E

TIPOLOGIA TEXTUAL

1. TEXTO NARRATIVO: é o texto que conta um acontecimento, um fato, uma história. ● Predominância de verbos no passado. ● Presença de personagens, lugar, tempo,

clímax, narrador. ● O que, quando, onde, com quem e como

aconteceu? ● Foco na 1º pessoa "eu" e na 3º pessoa. ● Verbos que expressam ação. ● Geralmente mesclada de descrição. Ocorre em: episódio, conto, fábula, crônica, romance, novela, depoimento, piada, relato... O MENINO QUE JUNTAVA LATINHA Lucas Luiz, turma: B31 Era uma vez um menino que juntava latinha e ia todas as manhãs vender latinha e um dia uma senhora chamada Maria convidou o menino que se chamava Rui para morar com ela. E ele aceitou e parou de vender latinhas e foi estudar e conseguiu um curso de

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informática. E ele conseguiu um trabalho de informática e parou de morar com ela e comprou uma casa para ele morar e depois de quatro anos ele montou uma empresa de informática para as crianças pobre da vila e eles são muitos queridos por isso que não consegue cobra deles. Um dia eu fiz uma festa na informática, tinha bolo, negrinho, pastel, salgadinho, refrigerante e etc... No outro dia ele pediu para todo mundo que contribuísse novamente com um real para outra festa, e a festa foi muito legal. E outro dia ele precisava de um monitor e o menino Carlos foi o monitor e ficava aguardando bem. Rui nunca faltava na informática.Mas um dia assaltaram-na, mas um menino chamado Guilherme chamou os amigos e agarraram os ladrões e chamaram a polícia para prender os ladrões; e, no outro dia, eles foram jogar futebol no campinho e chegou mais gente para jogar. E todos viveram felizes para sempre. 2. TEXTO DESCRITIVO: é o texto que descreve um objeto, uma pessoa, um lugar. ● Apresenta sensações (paladar, visão,

audição, tato, olfato). ● Predominância de verbos de ligação (ser,

estar, ficar, continuar...). ● Predominância de verbos no presente ou

no passado. ● Presença de muitos adjetivos (qualidades)

e atributos. ● Apresenta descrição minuciosa do objeto. ● Ausência de ação verbal. Ocorre em: cardápio, folhetos turísticos, anúncios, classificados... "José Ribamar é, no colégio, o menino que usa dentes de fora, monstruoso e intempestivo, assassino frio de gatos, canários e sabiás, matador de gambás, preás e outros bichos que só de ver, brrr! Dão-nos calafrios. A própria imagem do terror: ele tira partido de sua própria aparência má, mostrando ainda pior. Faz com que a própria mãe espere sôfrega, a hora de abrir o colégio e a professora, ainda mais sôfrega, a hora de fechá-lo."(José Ribamar Rainho - O Monstro – Millor Fernades) 3. TEXTO ARGUMENTATIVO: é o texto cujo objetivo é persuadir o leitor ou levá-lo a uma reflexão sobre determinado tema. ● Linguagem denotativa. ● Presença de argumentos. ● Objetividade e clareza.

● Introdução, desenvolvimento e conclusão. ● Texto apresenta impessoalidade. ● Apresenta dados, comparações, citações,

afirmações, justificativas. ● Procura persuadir o leitor. ● Apresenta bastantes conjunções. Ocorre em: sermão, ensaio, monografia, dissertação, tese, ensaio, manifesto, editorial de jornais e revistas... A execução de criminosos e oponentes políticos tem sido usada por quase todas as sociedades, tanto para punir crimes como para suprimir oposições políticas. Na maioria dos países que a praticam, a pena de morte é reservada para assassinato, espionagem, traição ou no âmbito do direito militar. Em alguns países, crimes sexuais como estupro, adultério, incesto e sodomia levam à pena de morte, assim como crimes como apostasia (renúncia formal à religião do Estado) nas nações islâmicas. 4. TEXTO EXPOSITIVO : é o texto focado em apresentar informações sem se preocupar com a persuasão. ● Linguagem clara e objetiva. ● Apresenta muitos dados. ● Procurar trazer conhecimento ao leitor. ● Linguagem denotativa. ● Intenção de explicar o conteúdo. ● Há conjunções e articuladores textuais. Ocorre em: aula, resumo, textos científicos, enciclopédia, revistas e jornais, apresentação, livros didáticos, artigos... O telefone celular A história do celular é recente, mas remonta ao passado –– e às telas de cinema. A mãe do telefone móvel é a austríaca Hedwig Kiesler (mais conhecida pelo nome artístico Hedy Lamaar), uma atriz de Hollywood que estrelou o clássico Sansão e Dalila (1949). Hedy tinha tudo para virar celebridade, mas pela inteligência. Ela foi casada com um austríaco nazista fabricante de armas. O que sobrou de uma relação desgastante foi o interesse pela tecnologia. Já nos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial, ela soube que alguns torpedos teleguiados da Marinha haviam sido interceptados por inimigos. Ela ficou intrigada com isso, e teve a ideia: um sistema no qual duas pessoas podiam se comunicar mudando o canal, para que a conversa não fosse interrompida. Era a base dos celulares, patenteada em 1940.

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5. TEXTO INJUNTIVO OU INSTRUCIONAL: é o texto focado em ensinar a realizar. ● Linguagem objetiva e clara. ● Predominância de verbos no imperativo ● Verbos também no infinitivo. ● Uso de verbo no futuro do presente. ● Dita regras, comportamentos, ações... Ocorre em: previsões do tempo, receitas culinárias, manuais, leis, bula de remédio, convenções, regras e eventos. Massa: 2 xícaras (chá) de açúcar 100g de margarina ou manteiga 4 ovos (claras separadas) 1 xícara (chá) de leite 3 xícaras (chá) de farinha de trigo 1 colher (sopa) de fermento em pó Calda: 2 xícara (chá) de açúcar ½ abacaxi cortado em fatias Modo de preparo a calda: Derreta o açúcar em uma assadeira redonda (faça um caramelo) Retire do fogo Corte o abacaxi em fatias e distribua sobre a calda Reserve Massa: 1. Na vasilha da batedeira, coloque o açúcar,

as gemas e a manteiga e misture 2. Junte o leite e a bata até obter um creme

homogêneo, desligue 3. Adicione a farinha e bata novamente,

desligue 4. Adicione as claras em neve e mexa para

se agregar aos demais ingredientes 5. Adicione o fermento 6. Coloque a massa obtida na assadeira

reservada 7. Leve ao forno pré-aquecido 180°c até

dourar 8. Desenforme quente para não grudar 9. Dica substitua o abacaxi por banana ou

maçã 6. TEXTO PREDICATIVO: é o texto focado em falar sobre o futuro. ● Fala do futuro. ● Levar a pessoa a crer em alguma coisa. ● Verbos no futuro do indicativo ● Verbos no futuro do subjuntivo.

Ocorre em: previsões astrológicas, previsões meteorológicas, bíblia, sonhos ou desejos. E vós ouvireis falar de guerras e rumores de guerras, todavia não vos desespereis, porque é preciso que tais coisas ocorram, mas ainda não será o fim. Matheus 24:6 7. TEXTO DIALOGAL: é o texto focado em criar um diálogo.. ● Apresenta diálogo entre os interlocutores. ● Frases curtas. ● Presença de sinais de exclamação; ● Presença de interrogações e travessões. ● Presença de perguntas. Ocorre em: entrevista, conversa telefônica, chat, reuniões, diálogos. - Olá! - Então, tudo bem? - Boa tarde. - Por favor, poderia me ajudar com isso?

EXERCÍCIOS

Único bioma de ocorrência exclusiva no Brasil, que já ocupou 10% do território nacional, a caatinga experimenta um processo acelerado de desmatamento — que pode significar a desertificação do semiárido nordestino. Com 510 espécies de aves e 148 de mamíferos, a caatinga padece da ausência de uma política clara de conservação que estanque o processo de desflorestamento e ajude a impedir a formação de um deserto em pleno Nordeste, ameaça concreta diante do aquecimento global do clima no planeta. Quase dois terços da área sob risco de desertificação no Brasil estão na caatinga, que já teve, a exemplo do cerrado, aproximadamente metade de sua extensão, que é de 826.000 km², destruída. Jornal do Comércio (PE), 16/3/2010 (com adaptações). 01. Assinale a opção correspondente ao tipo textual predominante no texto: a) narrativo b) descritivo c) dissertativo d) dialógico e) persuasivo Madrugada na aldeia Madrugada na aldeia nervosa, com as glicínias escorrendo orvalho, os figos prateados de orvalho, as uvas multiplicadas em orvalho, as últimas uvas miraculosas. O

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silêncio está sentado pelos corredores, encostado às paredes grossas, de sentinela. E em cada quarto os cobertores peludos envolvem o sono: poderosos animais benfazejos, encarnados e negros. Antes que um sol luarento dissolva as frias vidraças, e o calor da cozinha perfume a casa com lembrança das árvores ardendo, a velhinha do leite de cabra desce as pedras da rua antiquíssima, antiquíssima, e o pescador oferece aos recém-acordados os translúcidos peixes, que ainda se movem, procurando o rio. (Cecília Meireles.Mar absoluto, in Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p.311) 02. A respeito do gênero do texto, pode-se afirmar que se trata de um: a) texto com predominância narrativa e informativa, pois narra e informa sobre fatos ocorridos em um contexto temporal. b) texto dissertativo, pois se assemelha ao artigo de opinião, acrescentando valores acerca do assunto discutido. c) texto descritivo, porque detalha pormenores da cidade de Catas Altas. d) texto dissertativo/ descritivo, uma vez que apresenta tese e há detalhamento nas ideias apresentadas. Segredo Há muitas coisas que a psicologia não nos explica. Suponhamos que você esteja em um 12º andar, em companhia de amigos, e, debruçando-se à janela, distinga lá embaixo, inesperada naquele momento, a figura de seu pai, procurando atravessar a rua ou descansando em um banco diante do mar. Só isso. Por que, então, todo esse alvoroço que visita a sua alma de repente, essa animação provocada pela presença distante de uma pessoa da sua intimidade? Você chamará os amigos para mostrar-lhes o vulto de traços fisionômicos invisíveis: “Aquele ali é papai”. E os amigos também hão de sorrir, quase enternecidos, participando um pouco de sua glória, pois é inexplicavelmente tocante ser amigo de alguém cujo pai se encontra longe, fora do alcance do seu chamado. Outro exemplo: você ama e sofre por causa de uma pessoa e com ela se encontra todos os dias. Por que, então, quando essa pessoa aparece à distância, em hora desconhecida aos seus encontros, em uma praça, em uma praia, voando na janela de um carro, por que essa ternura dentro de você, e essa admirável compaixão? Por que motivo reconhecer uma pessoa ao longe sempre nos induz a um movimento interior de doçura e piedade?

Às vezes, trata-se de um simples conhecido. Você o reconhece de longe em um circo, um teatro, um campo de futebol, e é impossível não infantilizar-se diante da visão. Até para com os nossos inimigos, para com as pessoas que nos são antipáticas, a distância, em relação ao desafeto, atua sempre em sentido inverso. Ver um inimigo ao longe é perdoá-lo bastante. Mais um caso: dois amigos íntimos se veem inesperadamente de duas janelas. Um deles está, digamos, no consultório do dentista, o outro visita o escritório de um advogado no centro da cidade. Cinco horas da tarde; lá embaixo, o tráfego estridula; ambos olham distraídos e cansados quando se descobrem mutuamente. Mesmo que ambos, uma hora antes, estivessem juntos, naquele encontro súbito e de longe é como se não se vissem há muito tempo; com todas as graças da alma despertas, eles começam a acenar-se, a dar gritos, a perguntar por gestos o que o outro faz do outro lado. Como se tudo isso fosse um mistério. E é um mistério. (Paulo Mendes Campos) 03. Com relação à tipologia textual, podemos afirmar que o texto é: a) uma dissertação b) uma descrição c) uma crônica d) uma paródia e) uma reportagem A estação do Pantanal Começa neste mês a época ideal para viajar ao Pantanal, sem as chuvas que atrapalham a vida dos turistas entre novembro e abril. Avistar animais fica fácil, pois eles se reúnem em torno das lagoas. A pesca esportiva é permitida, dentro de certos limites. O período de seca também é bom para mergulho. Maio e junho ainda são considerados meses de baixa temporada. É possível encontrar pacotes entre 1400 e 2600 reais, por pessoa, para três noites, com transporte aéreo incluído. Na alta temporada, os pacotes podem custar o dobro. Além de caminhadas e cavalgadas, é possível passear de lancha, fazer a focagem noturna de animais e conhecer a rotina das fazendas locais. Diferentes regiões do Pantanal resultam em viagens diferentes. O Pantanal Norte, aonde se chega via Cuiabá, é o melhor acesso para conhecer o parque nacional e atravessar a rodovia Transpantaneira, rica em animais silvestres. No Pantanal Sul, com acesso via Campo Grande, ficam fazendas que têm boa estrutura de passeios e hospedagem. (Veja, 12/05/04)

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04. De acordo com o tipo de composição, o texto é predominantemente: a) narrativo-informativo b) descritivo-narrativo c) descritivo-informativo d) narrativo-argumentativo e) expositivo-argumentativo Leia este fragmento do livro “Tosco”, de Gilberto Mattje. “– Por que saber histórias de gente que já morreu, professora? A turma ria do meu questionamento e eu me sentia o cara. Faltava às aulas. Dizia que ia para a escola, mas não ia. Na escola, descobri que dificilmente reprovaria, então eu só bagunçava. Quando a professora me chamava a atenção, eu gritava de volta.”MATTJE, G. D. Tosco. Campo Grande: Alvorada, 2009. p. 21. 05. O trecho pertence, predominantemente, a que tipologia textual: a) Argumentativa b) Explicativa c) Injuntiva d) Descritiva e) Narrativa LEÃO (22/7 a 22/8) A justiça está atuando em seu favor, resolva pendências jurídicas. Dispor das suas ideias e pensamentos criativos é recomendável, mas não dramatize na exposição dos mesmos. Tendo estes cuidados, poderá prosperar. Encontros e reuniões significativas e importantes devem acontecer. Novos amigos chegam e antigos reaparecem. Dentro do possível, faça algo em prol da comunidade. Saúde – Sistema hepático e imunológico pede atenção. Cuide também da saúde dos olhos. Prefira atividades físicas leves, yoga, tai chi chuan e caminhada são boas opções. Evite tratamentos radicais. SALES, Clene. HORÓSCOPO O que os astros apontam para este mês. Pense leve, São Paulo, Editora Grupo Um Ltda., n. 133, p. 66, jul. 2003. 6. No que diz respeito à tipologia, podemos afirmar que o texto é, predominantemente: a) narrativo, porque há o relato de fatos reais ou fictícios, com a participação de personagens cuja ação é contada por um narrador. b) descritivo, pois caracteriza um ser, representando um retrato verbal, uma imagem do que é descrito, por meio do uso de adjetivos. c) argumentativo, porque o seu objetivo é a defesa, por meio de argumentos convincentes, de uma ideia ou opinião.

d) expositivo, em que há uma identificação de fenômenos. e) injuntivo, cujos enunciados incitam à ação com emprego de verbos no imperativo.

GABARITO

1 C 2 C 3 C

4 C 57 E 6 E

FUNÇÕES DA LINGUAGEM

Elementos da comunicação Emissor: transmite a mensagem. Receptor: recebe a mensagem. Mensagem: é o conteúdo. Referente: é a situação ocorrida (contexto). Canal: o meio utilizado. Código: elementos (gesto - fala - escrita). 1. Função emotiva ou expressiva: ● Focado no emissor (eu). ● Expressa sentimentos, emoções. ● Sinais de interjeições reticências, pontos

de exclamação. ● Verbos na 1ª pessoa. Exemplo: O sono está perdido. Sinto-me um pouco só. Acho que estou carente. Pego o telefone. Talvez seja bom falar com alguém. É muito tarde. Vou fazer um suco de amora… Ocorre em: poemas, músicas, desabafos, cartas, conversas. 2. Função conativa ou apelativa: ● Foco no receptor (tu - você). ● Presença de vocativo. ● Intuito de convencer ou persuadir. ● Verbos no modo imperativo. Exemplo: Há quanto tempo você sonha com um carro importado? Chegou a sua vez! Você que é moderno, dinâmico e empreendedor, merece o melhor pelo menor preço. Você vai se sentir elegante e seguro com a beleza e a tecnologia o Speed. Venha conhecê-lo no nosso showroom. Ocorre em: cartas, propagandas, revistas, desabafos, sermões, debates.

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3. Função referencial ou denotativa: ● Foco no referente (contexto). ● Intenção principal do emissor é informar. ● Linguagem objetiva (denotativa). ● Assuntos relevantes e atuais. Exemplo: A II Guerra foi a guerra da sociedade industrial, no que ela tem de mais avançado e mais tenebroso. O computador, o avião a jato, o tecido sintético, o radar e o foguete balístico fora inventados ou desenvolvidos em função do conflito. O medo de que os nazistas chegassem lá primeiro levou os Estados Unidos a fabricar a bomba atômica, que seria jogada sobre Hiroshima e Nagasaki para encerrar a guerra com o Japão. Ocorre em: cartas, editorial, revistas, notícias, aula, livros, debates. 4. Função metalinguística: ● Foco no próprio código. ● Apresenta uma autoexplicação. ● Livro transmitido em filmes. ● Poeta falando do ato de escrever. ● Professor explicando a matéria. Exemplo: amor sm (lat amore) 1 Sentimento que impele as pessoas para o que se lhes afigura belo, digno ou grandioso. 2 Grande afeição de uma a outra pessoa de sexo contrário. 3 Afeição, grande amizade, ligação espiritual. 4 Objeto dessa afeição. 5 Benevolência, carinho, simpatia. 6 Tendência ou instinto que aproxima os animais para a reprodução.... Ocorre em: traduções, conceitos, dicionários, livros, biografias. 5. Função fática: ● Foco no canal. ● Cria diálogos. ● Prolongar a comunicação. ● Presença de interrogação. ● Presença de perguntas. Exemplo: Bom Dia! Como vai você? Crianças! Atenção por favor! Vocês estão prestando atenção? Bem! Diante dos fatos, o que você me recomenda? Por favor, pare de falar!

Ocorre em: cartas, propagandas, debates, telefonemas, conversas, cumprimento, chat. 6. Função poética: ● Foco na mensagem. ● Preocupação com a estética do texto. ● Rimas e musicalidades. ● Presença de figuras de linguagem. ● Preocupação com as palavras e a forma. Exemplo: Amanheceu pela terra um vento de estranha sombra, que a tudo declarou guerra. Paredes ficaram tortas, animais enlouqueceram e as plantas caíram mortas. O pálido mar tão branco levantava e desfazia um verde-lívido flanco. Das linhas claras da areia fez o vento retorcidas, rotas, miseráveis teias. (Cecília Meireles) Ocorre em: cartas, hino músicas, poemas, propagandas.

EXERCÍCIOS

Leia o texto: “Dengue: pagamento de bônus a agentes cria polêmica no Tocantins”, para responder às questões de 1 a 10: Brasília – Dados do Ministério da Saúde mostram que de janeiro a 11 de fevereiro deste ano foram identificados 743,7 casos de dengue para cada 100 mil pessoas em Palmas, capital do Tocantins. Em números absolutos, foram 1.403 casos este ano, contra 312 no mesmo período do ano passado. A capital tocantinense só perde para a cidade do Rio de Janeiro em quantidade de casos, no conjunto dos dez municípios com população superior a 100 mil pessoas. Um dos pontos de divergência entre o governo do estado e a prefeitura da capital é o pagamento de bônus aos agentes de controle da dengue, que visitam as casas, o comércio e as empresas em busca de criadouros do mosquito transmissor, onde borrifam larvicida e orientam os moradores para prevenir a doença.Em dezembro passado, a prefeitura de Palmas recebeu verba adicional do Ministério da Saúde de cerca de R$ 300 mil

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para combate à doença. A partir daí, decidiu oferecer bônus no valor de R$ 150 aos agentes que cumprirem a meta de vistoriar 25 imóveis por dia. No total, o município dispõe de 96 agentes para inspecionar 80 mil imóveis, entre casas, terrenos baldios e centros comerciais. Segundo o diretor de Vigilância em Saúde de Palmas, Cláudio Garcia, o incentivo tem dado bom resultado. Antes do bônus, os agentes inspecionavam, em média, 15 imóveis diariamente. Nas primeiras semanas do ano, foram 41 mil visitas – 10 mil a mais em relação a janeiro de 2011. A ideia da bonificação é inspirada, informou Garcia, em iniciativa adotada em Minas Gerais e que teve sucesso. “Estamos fazendo aquilo que deu certo em outro lugar”, disse Garcia à Agência Brasil. O diretor reconhece, porém, que o aumento das visitas não irá refletir de imediato na queda dos casos de dengue no município. Na avaliação do diretor estadual de Vigilância de Doenças Vetoriais e Controle de Zoonoses, Whisllay Bastos, os agentes deveriam ser deslocados e as ações reforçadas em áreas da cidade que estão descobertas, em vez da premiação. “Não faz muito sentido. O Ministério Público também está questionando”. A promotora do Ministério Público do Tocantins Maria Roseli Pery critica a iniciativa. Para ela, Palmas vive um surto de dengue porque os agentes e a gestão da secretaria municipal têm falhado. “Ele [agente] entra na residência para acabar com o foco e não realiza a atividade de forma eficiente. Essa bonificação, a meu ver, é equivocada”, disse a promotora de Justiça, responsável por cuidar de temas de saúde pública. Maria Roseli Pery quer ainda uma lista com os nomes dos agentes que não cumpriram as obrigações. (...) Fonte: Agência Brasil. Publicado em 21/02/2012(Disponível em:http://www.redebrasilatual.com.br/temas/saude/2012/02/dengue-pagamento-de-bonus-a-agentes-criapolemica-no-tocantins) 01. A função da linguagem predominante no texto é: a) Referencial b) Conativa / apelativa c) Poética d) Fática Considere o texto a seguir para responder a pergunta: “Não só baseado na avaliação do Guia da Folha, mas também por iniciativa própria, assisti cinco vezes a ‘Um filme falado’. Temia que a crítica brasileira condenasse o filme por não ser convencional, mas tive a satisfação imensa quando li críticas unânimes na imprensa. Isso mostra que, apesar de

tantos enlatados, a nossa crítica é antenada com o passado e o presente da humanidade e com as coisas que acontecem no mundo. Fantástico! Parabéns, Sérgio Rizzo, seus textos nunca me decepcionam”. (Fonte: Luciano Duarte. Guia da Folha, 10 a 16 de junho 2005). 02. As funções da linguagem estão baseadas nos elementos da comunicação, predominam num texto à medida que se focaliza algum de seus elementos discursivos. Sendo assim, há sempre uma função predominante, em relação às demais. No texto a função dominante é a: a) fática b) referencial c) metalinguística d) emotiva e) poética LEÃO (22/7 a 22/8) A justiça está atuando em seu favor, resolva pendências jurídicas. Dispor das suas ideias e pensamentos criativos é recomendável, mas não dramatize na exposição dos mesmos. Tendo estes cuidados, poderá prosperar. Encontros e reuniões significativas e importantes devem acontecer. Novos amigos chegam e antigos reaparecem. Dentro do possível, faça algo em prol da comunidade. Saúde – Sistema hepático e imunológico pedem atenção. Cuide também da saúde dos olhos. Prefira atividades físicas leves, yoga, tai chi chuan e caminhada são boas opções. Evite tratamentos radicais. SALES, Clene. HORÓSCOPO O que os astros apontam para este mês. Pense leve, São Paulo, Editora Grupo Um Ltda., n.133, p. 66, jul. 2003. 03. Uma das funções da linguagem tem como finalidade valorizar a elaboração da linguagem como meio de expressão e, para tanto, usa recursos como as figuras de linguagem, a exemplo do que ocorre no penúltimo parágrafo do texto. Podemos dizer que há a predominância da função: a) fática. b) conativa c) poética d) referencial e) emotiva Maos dadas Não serei o poeta de um mundo caduco. Também não cantarei o mundo futuro. Estou preso à vida e olho meus companheiros. Estão taciturnos, mas nutrem grandes esperanças. Entre eles, considero a enorme realidade.

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O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas. Não serei o cantor de uma mulher, de uma história, Não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista Da janela, não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida, Não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins. O tempo é a minha matéria, o tempo presente, Os homens presentes, a vida presente. Carlos Drummond de Andrade 04. Dentro do texto, que outra função da linguagem nele predomina: a) Metalinguística b) Referencial ou Informativa c) Emotiva ou Expressiva d) Conativa ou Apelativa e) Fática 05. De acordo com a fala do garoto: " Por que me deu zero, professora?", podemos concluir que ocorre a predominância da função: a) poética b) metalinguística c) conativa d) expressiva e) fática 06. Com base na frase abaixo podemos concluir que no estudo das funções da linguagem ocorre a predominância da função: "Meu carro é muito bom, posso lhe vender por apenas R$5 mil." a) fática b) poética c) metalinguística d) denotativa e) conativa

GABARITO

1 A 2 D 3 C

4 C 5 E 6 E

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JESUS AMA MUITO VOCÊ! O mundo em que vivemos passa

por muitas mudanças, e todas elas estão ocorrendo de forma rápida: muitos terremotos, furacões, ataques terroristas, aquecimento global. Além disso, problemas como corrupção, igrejas totalmente capitalistas, apostatando-se do que Jesus Cristo nos ensinou; a falta de amor entre as pessoas. Tudo isso está escrito na bíblia, embora você possa não querer acreditar; dou a você esse direito assim como eu também tenho o direito de expressar minha fé. Jesus Cristo ama muito você e tem um propósito muito grande em sua vida; não falo apenas aqui na terra, mas sim no CÉU, lugar onde qualquer um gostaria de estar e viver. Para que isso seja possível, é necessário que você creia que Jesus Cristo morreu na cruz por você e que Ele é o filho do Deus eterno.

Em breve, Jesus voltará para nos buscar; gostaria que você estivesse dentro desse grupo, por isso não poderia deixar de lhe falar isso. Por mais que me chame de doido ou "sem noção", creio na bíblia e sei que tudo escrito ali é verdade. Percebeu como as famílias hoje são destruídas pelos vícios (droga, bebida, cigarro, jogos), como a falta de amor nos leva a matar pessoas por simples opiniões, simples dívidas ou simples discussões.

A bíblia relata que, nos fins dos tempos, por se multiplicar o pecado, o amor de muitos esfriaria de tal forma: Isso é fato! Haveria furacões e terremotos em vários lugares, além de guerras e rumores de guerras, fome, apostasia. Perceba que os dias estão cada vez mais rápidos, os anos estão “voando”, a bíblia fala que Deus abreviaria os dias nos fins dos tempos.

As pessoas vivem hoje em busca de dinheiro, poder e fama; são tão

insatisfeitas com a vida que mesmo assim não se sentem felizes. Pessoas famosas e muito ricas já provaram que este mundo não traz felicidade. O único que pode preencher o homem e dá a ele paz de espírito é Deus. É isso que gostaria de oferecer a você! Talvez você não crê mais em Deus por um problema que ocorreu em sua vida, pois sempre O culpamos por quaisquer “desgraças" que nos ocorrem. Talvez tenha perdido a fé e deixado a cruz para trás: não conversa mais com Deus, não lê a bíblia, não procura viver uma vida santa, pois Ele buscará um povo que o teme. NÃO pare, por favor; Ele está perto de voltar e está lhe concedendo mais uma chance.

Deus o ama tanto que entregou seu

único filho - Jesus Cristo - para morrer por você.

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