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PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS SIMULADO ENEM A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É AMARELA. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA. 2016 2 a Série CADERNO 2 PROVA 1 Instituição de ensino: Aluno: Selo FSC aqui 19995777 LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e questões numeradas de 47 a 90, dispostas da seguinte maneira: a. as questões de número 47 a 68 são relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; b. as questões de número 69 a 90 são relativas à área de Matemática e suas Tecnologias. ATENÇÃO: as questões de 47 a 49 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões relativas à língua estrangeira (Inglês ou Espanhol) escolhida. 2. Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAÇÃO, se os dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala. 3. Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA e da FOLHA DE REDAÇÃO com caneta esferográfica de tinta preta. 4. Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá ser substituído. 5. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções identificadas com as letras A , B , C , D e E . Apenas uma responde corretamente à questão. 6. No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfica de tinta preta. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. 7. O tempo disponível para estas provas é de três horas e trinta minutos. 8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO- -RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação. 9. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO. 10. Quando terminar as provas, entregue ao aplicador o CARTÃO- -RESPOSTA e a FOLHA DE REDAÇÃO. 11. Você somente poderá deixar o local de prova após decorrida uma hora e quarenta minutos do início da sua aplicação. 12. Você será excluído do exame caso: a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou relógios de calcular, bem como rádios, gravadores, fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie; b. se ausente da sala de provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES, antes do prazo estabelecido, e/ou o CARTÃO-RESPOSTA; c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas; d. se comunique com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma; e. apresente dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal.

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PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASPROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

SIMULADO ENEM

A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É AMARELA. MARQUE -A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.

2016

2a Série

CADERNO 2

PROVA 1

Instituição de ensino:

Aluno:

Selo FSC aqui

1999

5777

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:

1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e questões numeradas de 47 a 90, dispostas da seguinte maneira:

a. as questões de número 47 a 68 são relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;

b. as questões de número 69 a 90 são relativas à área de Matemática e suas Tecnologias.

ATENÇÃO: as questões de 47 a 49 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões relativas à língua estrangeira (Inglês ou Espanhol) escolhida.

2. Verifi que, no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAÇÃO, se os dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala.

3. Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA e da FOLHA DE REDAÇÃO com caneta esferográfi ca de tinta preta.

4. Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá ser substituído.

5. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções identifi cadas com as letras A , B , C , D e E . Apenas uma responde corretamente à questão.

6. No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfi ca de tinta preta. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação

em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.

7. O tempo disponível para estas provas é de três horas e trinta minutos.

8. Reserve os 30 minutos fi nais para marcar seu CARTÃO--RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.

9. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO.

10. Quando terminar as provas, entregue ao aplicador o CARTÃO--RESPOSTA e a FOLHA DE REDAÇÃO.

11. Você somente poderá deixar o local de prova após decorrida uma hora e quarenta minutos do início da sua aplicação.

12. Você será excluído do exame caso:a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou

relógios de calcular, bem como rádios, gravadores, fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;

b. se ausente da sala de provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES, antes do prazo estabelecido, e/ou o CARTÃO-RESPOSTA;

c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas;

d. se comunique com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;

e. apresente dado(s) falso(s) na sua identifi cação pessoal.

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Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. No entanto, colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularida-des ou omissões de crédito e consequente correção nas próximas edições.

As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publici-dade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.

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LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 3

PROPOSTA DE REDAÇÃOA partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema A cooptação do jovem brasileiro pelo crime organizado, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

BRASIL ESTÁ PERDENDO SEUS JOVENS DE ATÉ 17 ANOS PARA O CRIME ORGANIZADO

Os recentes casos vitimando menores de idade têm chamado atenção para a quantidade de adolescentes envolvidos

com atividades ilícitas

Com idades entre 14 e 17 anos, negros, escolaridade em atraso e moradores da periferia, são os dados do perfil dos jovens

vitimados pelo tráfico de drogas ou outras atividades ilícitas.

De acordo com o Índice de Mortalidade de Adolescentes (IHA), até 2016, 36 735 brasileiros entre 12 e 18 anos não comple-

tarão a adolescência. […]

[…]

PEREIRA, Daniela. Brasil está perdendo seus jovens de até 17 anos para o crime organizado. Tribuna da Bahia, Salvador, 1o dez. 2014. Disponível em: <www.tribunadabahia.com.br/2014/12/01/brasil-esta-perdendo-seus-jovens-de-ate-17-anos-para-crime-organizado>. Acesso em: 21 dez. 2015.

TEXTO II

CRESCE NÚMERO DE MENORES INFRATORES EM MINAS

[…]

Um dos aliciados pelo crime na capital, o menor M., de 17 anos, morador da Região Leste de BH, teve sua primeira expe-

riência com o roubo de uma mochila e de um celular em um ponto de ônibus no Bairro Floresta. Foi há dois anos, dias depois

que M. viu a mãe morrer – assassinada na sua frente, por traficantes –, e o irmão ser preso, também por venda de drogas. […]

“Roubei, porque queria ter uma boa condição. Ter vida boa, ter as coisas que todo mundo tem. Um bom tênis, celular, moto. O

crime faz você conseguir isso rápido. Hoje, vendo drogas para me sustentar” […]

Mesmo com a rotina criminosa, o adolescente nunca foi detido. Daqui a 16 dias, a maioridade vai bater à porta, e M. já teme

pelas consequências de seu atual comportamento. “Tenho vontade de sair do tráfico, mas já tentei arrumar emprego e não

consegui. Quando estiver com 18 anos, não vou ‘dar mole’ como dou hoje”, disse ele, referindo-se ao modo como se expõe na

venda de maconha e crack, na vila onde mora.

LOPES, Valquiria. Cresce número de menores infratores em Minas. Estado de Minas, Belo Horizonte, 3 abr. 2015. Disponível em: <www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/04/03/interna_gerais,634085/menores-crescem-no-crime.shtml>. Acesso em: 21 dez. 2015.

TEXTO III

RELAÇÕES DE PODER E CONTROLE SOCIAL EM ÁREAS DE GRANDE EXPOSIÇÃO À VIOLÊNCIA

[…]

Uma característica importante das organizações criminosas que precisa ser destacada é o seu recurso universal à violência.

Diferentemente das organizações tradicionais da máfia, cujas relações estavam pautadas por laços de família e fidelidade ao

grupo com base na deferência à consanguinidade, as organizações criminosas recorrem à violência inclusive na interação entre

seus membros […]

Nesse sentido, o medo possui papel instrumental na consolidação da imagem das lideranças que exercem controle sobre

seus grupos de influência, atividades e locais e de atuação. O medo de ser vítima de violência por parte daqueles que detêm

poder de fogo e, consequentemente, poder de vida e morte sobre o outro, dissemina-se nas localidades onde a convivência

com grupos criminosos é cotidiana.

[…] Do ponto de vista geográfico, esse fenômeno consiste na formação de territórios controlados, redutos de poder do crime

organizado que daí comandam a sua atuação na cidade, mobilizando, para isso, “exércitos” formados pela população excluída

pela segregação e desigualdade social ligada ao tráfico de entorpecentes e à contravenção […]

PIMENTA, Melissa de Mattos. Relações de poder e controle social em áreas de grande exposição à violência. Civitas – Revista de Ciências Sociais, Porto Alegre, v. 15, n. 1, p. 87, jan./mar., 2015. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/view/16934/12834>. Acesso em: 21 dez. 2015.

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LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 4

TEXTO IV

A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL LEVARIA O CRIME ORGANIZADO A ALICIAR JOVENS AINDA MAIS NOVOS

O Brasil não tem estatísticas sobre o total de crianças e adolescente cooptados pelo crime organizado, mas sabe-se que

isso ocorre com frequência. Alguns fatores são determinantes para esse quadro. Um deles é a ilusão, alimentada pelas orga-

nizações criminosas, de que as sanções aplicadas aos adolescentes são menos severas, o que, como já se demonstrou, não

corresponde à realidade. […]

[…]

A redução da maioridade penal levaria o crime organizado a aliciar jovens ainda mais novos. Ministério Público do Estado do Paraná – MPPR, Curitiba, 23 jun. 2015. Disponível em: <www.mppr.mp.br/modules/noticias/article.php?storyid=5461>. Acesso em: 29 set. 2015.

Sanção: pena que corresponde à violação; execução de uma lei.

Instruções:

• O texto deve ser escrito à tinta e em até 30 linhas.

• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:

• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insufi ciente”;

• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;

• apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos;

• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.

A correção da Redação deve considerar os seguintes critérios:

Critério/Competência Observar

1) Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. Utilizar a norma culta da língua portuguesa, evitando erros de ortografi a e de pontuação.

2) Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.

Tratar da cooptação do jovem brasileiro pelas organizações criminosas. Poderá abordar a redução da maioridade penal, desde que não fuja do tema proposto, caso contrário, será considerado que o texto apenas tangenciou o tema, recebendo uma pontuação menor.

3) Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Argumentar e defender um ponto de vista de forma coesa e coerente, utilizando-se do seu conhecimento prévio sobre o assunto. Trechos que sejam cópias dos textos motivadores serão desconsiderados na correção.

4) Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Apresentar um bom domínio dos instrumentos coesivos e de diversidade lexical, evitando ambiguidades e redundâncias.

5) Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Elaborar uma proposta de intervenção que esteja de acordo com o ponto de vista defendido no decorrer do texto, sem desrespeitar os direitos humanos.

COMENTÁRIO:A redação desenvolvida deve discutir a cooptação do jovem brasileiro pelas organizações criminosas. Deve-se observar os aspectos sociais, culturais, geográfi cos e eco-nômicos que permeiam a vida do mesmo, assim como o impacto de políticas públicas neste contexto. Redações que apresentem tais características e possíveis soluções para o tema devem ser valorizadas, enquanto textos que se limitem a reproduzir as ideias contidas na coletânea ou que tangenciem o tema devem receber desconto nas notas atribuídas.

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LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 5

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Questões de 47 a 68Questões de 47 a 49 (opção Inglês)

QUESTÃO 47

Disponível em: <http://www.juxtapoz.com/images_old/stories/2012/August2012/Aug06/Barbara-Kruger-Installation-2-retouched.jpg>. Acesso em: 22 dez. 2015.

Barbara Kruger é uma artista plástica norte-americana conhecida por seu trabalho por meio do qual comumente trata de questões sociais e políticas. A foto apresentada é de sua mais recente instalação no Museu Hirshhorn, em Washington, D.C. Nessa foto, podemos ler, entre outras, as seguintes frases: “You want it. You buy it. You forget it.” e “Plenty should be enough”, as quais tratam

A do hábito consumista de nossa sociedade, caracterizado por compras desnecessárias e necessidade de acúmulo de bens materiais.

B do caráter capitalista da sociedade contemporânea, em que todos devem economizar para acumular o máximo de capital possível.

C do hábito das mulheres de não se satisfazerem com o que compram, buscando sempre novidades para adquirirem.

D do incentivo da sociedade capitalista para compras conscientes, de modo a otimizar o uso dos recursos fi nanceiros.

E do caráter consumista da sociedade contemporânea, a qual destrói o meio ambiente para satisfazer sua necessidade de consumo.

QUESTÃO 48

O cartaz lido tem como objetivo

A conscientizar a população sobre a violência doméstica praticada contra as mulheres, incentivando-as a pôr um fi m a essa situação.

B incentivar as mulheres a revidar as agressões praticadas por seus maridos para, em seguida, denunciá-los.

C demonstrar como uma relação violenta pode causar ferimentos e, por consequência, a morte.

D criticar as mulheres que permanecem em relações abusivas, lembrando-as de que deveriam exigir sempre serem bem tratadas.

E divulgar os efeitos devastadores da violência contra a mulher, a qual não pode fazer nada para sair da situação de abuso doméstico.

QUESTÃO 48Conteúdo: Interpretação de texto verbal e não verbalC2 | H7Difi culdade: MédiaA imagem tem como objetivo incentivar as mulheres a agir e a denunciar os casos em que são vítimas de violência. Não há crítica sobre as mulheres que sofrem abuso ou a sugestão de que elas são incapazes de agir. Pelo contrário, elas são incentivadas a fazer algo em relação a esse tema.

QUESTÃO 47Conteúdo: Interpretação de textoC2 | H7Difi culdade: MédiaA primeira frase “You want it. You buy it. You forget it” (Você quer. Você compra. Você esquece.) trata do hábito de fazer compras impulsivas, baseadas no querer, as quais são desnecessárias, pois logo tais objetos são esquecidos. “Plenty should be enough” (Muito deve ser o sufi ciente), trata da necessidade de acúmulo de bens, não havendo limites para o quanto seria o sufi ciente. Não há, nas frases citadas, referências à economia ou ao fato de a crítica se referir apenas às mulheres. Também não se fala de consumo consciente ou questões ambientais.

Kruger, Barbara. Belief+Doubt. Hirshhorn Museum, Washington, DC, 2012.

DON’T BE SILENCED.

SAY NO TO

DOMESTIC VIOLENCE.

Polo

nez/

Shut

ters

tock

.com

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QUESTÃO 49

HUMANS DON’T WANT A ROBOT THAT IS TOO PERFECT

[…]

New research from the School of Computer Science at the University of Lincoln in Lincoln, England, shows that humans prefer

interacting with robots that make mistakes, express “boredom” or become overexcited. In the study, participants interacted with

two types of robots. In the first phase, the robots didn’t make mistakes or express “emotions,” but in the second phase, both

robots let loose, so to speak.

[…]

The researchers “overwhelmingly found” that people “paid attention for longer and actually enjoyed the fact that a robot could

make common mistakes, forget facts and express more extreme emotions, just as humans can,” said Mriganka Biswas, the Ph.D.

student who conducted the research, […].

“We believe that if we want robots to stay at our home and help us in our daily tasks then [people will need] to have some form

of relationships with it,” Biswas wrote in an email to The Huffington Post. “Our study suggests to make the robot more user-friendly,

more close and personal to its users by making it human-like and fallible, so that users can more easily relate.”

[…]

SHAPIRO, Lila. Humans Don’t Want A Robort That Is Too Perfect. The Huffington Post, 16 out. 2015. Disponível em: <http://www.huffingtonpost.com/entry/humans-robots-flawed_56214746e4b0bce347009c35>. Acesso em: 22 dez. 2015.

Segundo as pesquisas da School of Computer Science da Universidade de Lincoln, na Inglaterra, sobre a relação entre humanos e robôs, as pessoas preferem

A interagir com robôs que cometem erros, expressam tédio ou excitação, porque se identifi cam com eles, tornando mais fácil a cons-trução do relacionamento entre humano e robô.

B robôs que não cometam erros ou expressem emoções como os humanos, pois isso seria perigoso no relacionamento diário entre humanos e robôs.

C se relacionar com robôs que expressam emoções de felicidade, pois isso traz harmonia para a relação entre máquina e homem.

D interagir com robôs que não cometem erros, de demonstrar sentimentos, pois conseguem se relacionar sem pôr suas tarefas em risco.

E se relacionar com robôs perfeitos, incapazes de expressar sentimentos de raiva ou tédio, de modo a tornar a relação entre humano e robô mais efi ciente.

QUESTÃO 49Conteúdo: Interpretação de textoC2 | H6Difi culdade: MédiaSegundo a pesquisa, as pessoas preferem se relacionar com robôs que não sejam perfeitos, capazes de cometer erros, expressar sentimento de tédio, excitação, esquecer fatos etc. Os pesquisadores acham que esse resultado se deve ao fato de as pessoas buscarem construir relacionamentos com o robô que estará realizando atividades diárias para elas. Dar características humanas aos robôs permite que os humanos se identifi quem mais com eles, facilitando o processo de construção do relacionamento entre eles.

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LC - 2a Série | Caderno 2 - Amarela - Página 7

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Questões de 47 a 68Questões de 47 a 49 (opção Espanhol)

Texto para as questões 47 e 48.

EL ZAPATITO DE CRISTAL O EL VERDADERO YO DE LA

MARCA Y LOS COLABORADORES

Todos conocemos desde la niñez la historia de Cenicienta.

Ella conoce al príncipe, se va corriendo del baile, pierde en las

escaleras su zapatito de cristal. Entonces, el príncipe manda a

sus guardias a probar el zapatito a todas las jóvenes del pueblo.

El problema es que no le calzaba a ninguna.

En ocasiones encontramos compañías que llevan su

marketing al extremo de desconectar su mensaje de lo que

son. La identidad que reflejan con su producto o servicio es tan

diferente que decepciona a los clientes. […] Hay una enorme

brecha entre la promesa del mensaje de marketing y el producto

o servicio finalmente entregado.

La clave para resolver este problema es volver al liderazgo

y cultura organizacional.

[…]

¿Qué pasa si reemplazamos en el párrafo anterior las pa-

labras “liderazgo y cultura” por la palabra “marca”? Éste es el

mensaje que obtenemos: la marca necesita proveer una visión,

un sueño. La marca necesita ocuparse genuinamente de las

personas, con una promesa de valores y el cumplimiento de

esa promesa. Necesita comunicar, para crear conexión y a

través de esa conexión construir confianza, tanto a través de

ideas, emociones y acciones. La marca dirige un sistema de

toma de decisiones que persigue el sueño, respetando valores

y comportamientos clave. Y a través de esas proposiciones

y acciones, la marca genera emociones tales como orgullo,

sensación de pertenencia, pasión, esperanza y otros estados

de ánimo positivos.

[…]

BRAUN, Eduardo. El zapatito de cristal o el verdadero yo de la marca y los colaboradores. Comunidad de negocios – La Nacion, Economía, 20 set. 2015. Disponível em: <http://

www.lanacion.com.ar/1829531-el-zapatito-de-cristal-o-el-verdadero-yo-de-la-marca-y-los-colaboradores>. Acesso em: 22 dez. 2015.

QUESTÃO 47

O autor do texto utiliza a história da Cinderela para

A fazer uma analogia entre a história da princesa e as campanhas de marketing nem sempre bem-sucedidas.

B mostrar que tal qual no conto de fadas, as campanhas de marketing sempre encontram soluções mágicas para as empresas.

C traçar um paralelo entre a história da Cinderela e o consumidor: ambos sempre terminam com um fi nal feliz.

D fazer uma analogia entre o príncipe e os consumidores, pois ambos são fi éis e movidos pela paixão.

E traçar um paralelo entre os contos de fadas e as campanhas de marketing, pois ambos procuram a perfeição.

QUESTÃO 48

Após algumas considerações, o autor do texto sugere utilizar a palavra “marca”, porque

A segundo ele, as empresas não devem se preocupar em ser líderes de seu ramo de atuação, mas em criar propagandas que promovam, no consumidor, o desejo de comprar.

B dessa forma as propagandas deixarão de ser enganosas, já que as empresas entregarão o produto e o serviço que real-mente se propõem a oferecer.

C quando a empresa passa a dar maior importância para sua marca, ela cumpre o que promete em suas propagandas, pois reconhece a importância de manter uma relação de confi ança entre ela e o consumidor.

D a marca é mais importante que a liderança no ramo de atuação e também que a própria cultura organizacional da empresa, pois o objetivo é fazer o consumidor não deixar de comprar seus produtos ou serviços.

E ao cuidar melhor de sua marca, os consumidores passarão a ter emoções positivas e, com isso, se tornarão fi éis àquele produto, levando a empresa a ser líder no mercado e promo-vendo uma cultura organizacional mais positiva.

QUESTÃO 47Conteúdo: Interpretação de textoC2 | H6Difi culdade: DifícilO autor da matéria faz uma analogia entre a história da Cinderela, cujo príncipe encan-tado busca em todas as moças do povoado encontrar aquela por quem se enamorou, e as empresas que buscam agências de publicidade as quais consigam transmitir a mensagem de seus produtos, mas encontram apenas agências de publicidade que criam anúncios publicitários sem sequer conhecê-las, fazendo campanhas que des-conectam o consumidor de sua marca.

QUESTÃO 48Conteúdo: Interpretação de textoC2 | H5Difi culdade: MédiaSegundo o autor, se a empresa dá importância para sua marca, percebe que ela deve se ocupar genuinamente dos consumidores, ou seja, promover sensações positivas nas pessoas, cumprindo o que promete em suas ações de marketing, que devem ser transformadas em publicidades por agências que conhecem profundamente a empresa e o produto ou serviço que essa empresa quer vender. Isso estabelece uma relação de confi ança entre o consumidor e a marca, tal como aponta a alternativa C.

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QUESTÃO 49

Este gráfico mostra que a cozinha argentina foi a mais premiada da última edição do Latin America’s 50 Best Restaurants (Os 50 melhores restaurantes da América).

RESTAURANTES GANADORES POR CIUDAD

LA COCINA DE BUENOS AIRES, LA MÁS PREMIADAEn la tercera edición de los 50 best Latam los restaurantes argentinos fueron mayoría

109

8444

311111111

Buenos AiresLima

México DFBogotá

San PabloSantiago

Río de JaneiroBelém

CaracasChia

José IgnacioLa Paz

MonterreyPunta del Este

TolucaDisponível em: <http://www.lanacion.com.ar/1830810-buenos-aires-es-la-

ciudad-latinoamericana-con-mas-restaurantes-premiados>. Acesso em: 22 dez. 2015.

De acordo com as informações apresentadas, se somarmos os prêmios recebidos por cidades brasileiras, chegaremos ao total de

A 1 restaurante premiado.

B 3 restaurantes premiados.

C 5 restaurantes premiados.

D 6 restaurantes premiados.

E 8 restaurantes premiados.

QUESTÃO 50

[…]

Um jovem guerreiro cuja tez branca não cora o sangue ameri-

cano; uma criança e um rafeiro que viram a luz no berço das flo-

restas, e brincam irmãos, filhos ambos da mesma terra selvagem.

A lufada intermitente traz da praia um eco vibrante, que

ressoa entre o marulho das vagas:

— Iracema!

O moço guerreiro, encostado ao mastro, leva os olhos pre-

sos na sombra fugitiva da terra; a espaços o olhar empanado

por tênue lágrima cai sobre o jirau, onde folgam as duas ino-

centes criaturas, companheiras de seu infortúnio.

Nesse momento o lábio arranca d’alma um agro sorriso.

Que deixara ele na terra do exílio?

Uma história que me contaram nas lindas várzeas onde

nasci, à calada da noite, quando a lua passeava no céu argen-

teando os campos, e a brisa rugitava nos palmares.

[…]

ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: FTD, 2011. p. 14-15.

Com relação ao enredo e a linguagem empregada por Alencar em seu livro, é certo que

A trata da miscigenação e formação do povo brasileiro em prosa poética e linguagem fi gurada.

B discute a questão indígena e os confl itos com bandeirantes em linguagem rebuscada.

C situa a colonização tardia dos ingleses e americanos sobre os europeus em poesia.

D exalta o caráter guerreiro dos europeus em detrimento dos indígenas em prosa poética.

E trata da diferença de raças que colonizaram o Brasil em lin-guagem veicular e por meio do uso de neologismos.

QUESTÃO 49Conteúdo: Interpretação de gráfi coC2 | H6Difi culdade: FácilEm espanhol, frequentemente a cidade de São Paulo tem seu nome traduzido para San Pablo e o Rio de Janeiro para Río de Janeiro. Chegaremos ao total de 8 restau-rantes premiados no país: 4 de São Paulo, 3 do Rio de Janeiro e 1 de Belém.

QUESTÃO 50Conteúdo: Romantismo 1a geraçãoC5 | H16Difi culdade: MédiaO livro Iracema foi construído sobre as bases da miscigenação e formação do povo brasileiro no período da colonização, tendo como pano de fundo a relação amorosa e cheia de obstáculos vivida pela índia Iracema e o europeu Martim, guerreiro branco, relação essa da qual nasce fi lho Moacir, nome indígena que signifi ca” fi lho do sofri-mento”. Moacir representa o brasileiro, fruto da união do índio com o branco. Todo o romance escrito por José de Alencar é narrado em prosa poética.

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QUESTÃO 51

Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/cartazes/pai_nova_vida_precisa_voce_tipo1.pdf>. Acesso em: 26 nov. 2015.

O Ministério da Saúde faz campanhas periódicas sobre diversos temas. A campanha “Pai: uma nova vida precisa de você” tem como objetivo

A incentivar os pais a registrar em cartório o nascimento dos fi lhos.

B aumentar o número de pais que assistem aos partos das esposas.

C diminuir o número de abortos clandestinos realizados no país.

D informar sobre uma política pública voltada aos futuros pais.

E esclarecer como os pais podem evitar gravidezes indesejadas.

QUESTÃO 51Conteúdo: Interpretação de textoC7 | H23Difi culdade: FácilA campanha “Pai: uma nova vida precisa de você” fala sobre a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, que é voltada aos homens cujas esposas estão grávidas. Isso fi ca evidenciado no texto que acompanha a imagem do cartaz.

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QUESTÃO 52

A Prefeitura de São Paulo lançou hoje o “Mapa da Juventu-

de”. A pesquisa identifica e localiza geograficamente os grupos,

as atividades desenvolvidas pelos jovens com idades entre 15

e 24 anos – esportiva, cultural, social ou religiosa – e os equi-

pamentos públicos que atendem esse grupo.

De acordo com a prefeitura, a ideia é que os dados possi-

bilitem elaborar e aprimorar as políticas públicas próximas da

realidade e da linguagem jovem.

A pesquisa é uma amostra de 5 250 domicílios, estrutura-

do em cinco zonas da cidade, que foram medidas a partir de

critérios socioeconômicos.

PesquisaA pesquisa pode ser dividida em quatro eixos principais:

características gerais do jovem paulistano; o jovem em situação

de exclusão social; cadastro e análise dos grupos jovens da

cidade; equipamentos de lazer no município.

O “Mapa da Juventude” mostra que 25% dos jovens não são

nascidos em São Paulo e que a maioria ainda tem no futebol a

principal atividade de lazer, com 30,7% das respostas.

Em relação a estilos musicais, o campeão é o samba, com

49,6% das preferências, seguido pelo rock (47,9%), pagode

(45,6%) e axé (43,5%).

Prefeitura lança “Mapa da Juventude” em São Paulo. Folhapress, 4 set. 2003. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u81570.shtml>.

Acesso em: 22 dez. 2015.

Os dados apresentados pelo projeto Mapa da Juventude indicam que

A as manifestações culturais do movimento futebol e samba são as mais vivenciadas pelos adolescentes no horário do lazer.

B a construção de novos espaços deve ser repensada por causa da preferência dos adolescentes pelo futebol.

C pagode e axé são manifestações da cultura corporal de mo-vimento pouco apreciadas pelos adolescentes.

D a rua é considerada um equipamento de lazer para a vivência do futebol pelos adolescentes.

E a preferência dos adolescentes pelo futebol se dá pela descendência europeia e sua respectiva cultura corporal de movimento.

QUESTÃO 53

Disponível em: <http://flamir.blogspot.com.br/2012_01_01_archive.html>. Acesso em: 22 dez. 2015.

A charge do cartunista Flamir Ambrosio apresenta a influência da mídia no esporte. Da exposição de um evento esportivo nos meios de comunicação infere-se que

A uso do marketing esportivo incentiva o consumismo, mas leva em consideração os valores morais e éticos sociais.

B uma modalidade esportiva tem a sua exposição excessiva na mídia, considerando os aspectos humanitários dos atletas.

C usa-se a promoção excessiva de uma modalidade esportiva para criar e manter o interesse do torcedor no evento.

D as modalidades esportivas são produtos indiferentes para a indústria do esporte.

E uma estratégia para manter o interesse no esporte é diminuir a exposição dos espectadores sobre a modalidade esportiva.

QUESTÃO 52Conteúdo: Interpretação de textoC7 | H22Difi culdade: FácilO futebol é a manifestação da cultura de movimento de maior sucesso em nossa sociedade e também preferida pelos adolescentes pesquisados. Por isso as políticas públicas devem rever os espaços e adaptá-los e transformá-los em equipamentos efi cientes para o lazer desses jovens, que devem ter a possibilidade de desenvolver todo o seu potencial.

QUESTÃO 53Conteúdo: Interpretação de textos/Marketing esportivoC1 | H1Difi culdade: FácilO esporte é a manifestação cultural de maior sucesso em nossa sociedade e a indús-tria e o comércio faturam bilhões ao incentivar o consumo do esporte por meio de produtos, equipamentos etc. e ao transmitir o evento propriamente dito.

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QUESTÃO 54

Já que a Arte é produção, o artista não produz para si.

Ele produz para mostrar. E é por isto que a Arte é a releitura

que o artista e o observador, cada um com sua decodifica-

ção, sua bagagem, sua alfabetização artística faz da vida.

O crítico de Arte é aquele que se acha melhor entendido para

dizer se o que se produziu foi uma boa mostragem ou não, se

o artista soube se expressar, soube inovar, soube usar bem a

linguagem artística.

Disponível em: <http://www.portalartes.com.br/artigos/426-o-fazer-artistico-artistas-criticos-e-lugares.html>. Acesso em: 21 dez. 2015.

O crítico de Arte exerce um papel importante ao estudar, ana-lisar e emitir sua opinião a respeito de produções artísticas. O texto anterior descreve esses profissionais de maneira

A caricata, pois diz que o crítico é preocupado em demasia com os detalhes da obra que analisa.

B irônica, pois apresenta um profi ssional mais alinhado ao ofício de pintor do que de um crítico de Arte.

C técnica, descrevendo algumas características desse profi s-sional no âmbito das artes e suas habilidades.

D pessimista, pois retrata um crítico que não vê a verdadeira beleza das obras que analisa.

E metalinguística, pois descreve um crítico que sempre é criti-cado pela sociedade que o cerca.

QUESTÃO 55

[…]

Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos

mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe

de palmeira.

O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a bauni-

lha recendia no bosque como seu hálito perfumado.

Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria

o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira

tribo da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçan-

do alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as

primeiras águas.

[…]

ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: FTD, 2011. p. 16.

Constitui forte característica da escrita de Alencar, no romance Iracema

A lirismo ufanista, correspondente a um apelo da época à exal-tação do estrangeiro no Sertão brasileiro.

B vocabular prolixo, carecendo de um lirismo subjetivo na des-crição da personagem principal, Iracema, representante do fruto da colonização.

C a intensidade das ricas descrições, com um vocabulário farto e versátil e o emprego de fi guras de linguagem e adjetivos.

D a fusão de elementos do Classicismo ao romance indianista, como a exaltação da mulher na personagem indígena.

E descritivismo passivo, que carece de nexo harmonioso com a realidade, revelando-se uma linguagem fragmentada.

QUESTÃO 54Conteúdo: Interpretação de textoC4 | H14Difi culdade: MédiaO texto descreve o crítico de maneira parcial, usando termos como “é aquele que se acha melhor entendido”. No entanto, seu foco é técnico, descrevendo a função do crítico e sua importância no âmbito das artes.

QUESTÃO 55Conteúdo: Interpretação de textoC5 | H16Difi culdade: FácilO romance de Alencar é marcado por forte descritivismo, com posição de destaque para a descrição das personagens, como a índia Iracema, e a paisagem. O autor emprega sem economia adjetivos e fi guras de linguagem, como metáforas e com-parações, para enriquecer a sua obra na descrição de cenários deslumbrantes, na exaltação da terra brasileira e dos heróis indianistas.

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QUESTÃO 56

[…]

E assim dizendo, a Moreninha estendeu e apinhou os de-

dos de sua mão direita, fez estalar um beijo no centro do belo

grupo que eles formaram e, enfim, executou com o braço um

movimento, como se atirasse o beijo sobre d. Clementina.

Oh! Disse Augusto consigo mesmo: a tal menina travessa

não é tola como me pareceu ainda há pouco. E desde então

começou o nosso estudante a demorar seus olhares naquele

rosto que, com tanta injustiça, tachara de irregular e feio. Pre-

venido contra d. Carolina, por havê-la surpreendido fazendo-lhe

careta, o tal sr. Augusto, com toda a empáfia de um semidoutor,

decidiu magistralmente que a moça tinha todos os defeitos

possíveis. […]

[…]

MACEDO, Joaquim Manuel de. A moreninha.

Em seu livro, Joaquim Manuel de Macedo trabalha a idealiza-ção do que considera um amor puro, vivido entre Augusto e Carolina. Além de ser uma leitura leve, a obra é marcada por

A aspectos da cultura regional, focando comemorações popu-lares do século XIII, com uma narração não linear.

B aspectos socioeconômicos da época, sustentando um ambien-te de confl ito de gerações e entre as famílias das personagens.

C forte linguagem coloquial, com escolhas linguísticas de cunho apelativo, fugindo ao momento histórico da obra.

D uma linguagem simples, com características da fala popular, e narrador onisciente, em terceira pessoa, seguindo a ordem cronológica.

E emprego de rimas e de uma linguagem que foge à norma--padrão, e uma linearidade que prejudica a sequência do texto.

QUESTÃO 57

Disponível em: <http://www.estudantes.com.br/simulado/images/uel_05.gif>. Acesso em: 22 dez. 2015.

Na tirinha lida, o Menino Maluquinho faz um convite ao amigo Lúcio. Ao dizer que “intelectual não brinca”, mas “explora o lado lúdico”, Lúcio

A adequa o discurso informal de Maluquinho para a formalidade que a situação exige.

B opta pelo uso da linguagem denotativa em vez da linguagem conotativa.

C deixa implícito que aceitou sem contestação o convite feito por Maluquinho.

D usa uma expressão que, embora mais rebuscada, tem o mes-mo sentido da usada por Maluquinho.

E mostra que não compreendeu a proposta feita por Maluquinho.

QUESTÃO 56Conteúdo: Interpretação de textoC6 | H18Difi culdade: MédiaO romance A moreninha é narrado em terceira pessoa, com narrador onisciente, isto é, aquele que tem acesso aos pensamentos da personagem, e segue em ordem cronológica (narrativa linear). Vale ressaltar que o romance apresenta estrutura de folhetim.

QUESTÃO 57Conteúdo: Interpretação de texto/Variação linguísticaC8 | H25Difi culdade: MédiaNa tirinha lida, Lúcio apresenta-se como um intelectual e explica a Maluquinho que, justamente por isso, não “brinca”, mas “explora o lado lúdico” das coisas, deixando implícito que aceita o convite desde que essa ressalva seja feita.

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QUESTÃO 58

ROTINA

Chave, ignição, embreagem, freio, câmbio, acelerador, por-

tão, rua, pedestre, freio, acelerador, embreagem, semáforo,

amarelo, embreagem, freio, vermelho, verde, acelerador, em-

breagem, câmbio, acelerador, portão, chave […].

J. C. D. Silva.

Em uma primeira leitura, pode-se compreender o fragmento aci-ma como apenas uma série de palavras dispostas de maneira aleatória. No entanto, uma leitura mais atenta permite afirmar corretamente que se trata de um texto, pois

A a presença de palavras de diversas classes gramaticais per-mite compreender a mensagem que está implícita no enca-deamento de palavras.

B há uma ideia implícita no encadeamento das palavras que, mesmo não transmitindo uma mensagem, permite que com-preendamos os acontecimentos.

C a narrativa é feita por meio do encadeamento de palavras do mesmo universo semântico, que garantem a transmissão sem ruídos da mensagem.

D existe uma articulação de ideias entre as palavras, que permite verifi car uma progressão de acontecimentos e a transmissão de uma mensagem.

E todas as orações apresentam ideias que se completam e que dão ao texto como um todo o sentido pretendido pelo autor.

QUESTÃO 59

Disponível em: <www.turmadamonica.com.br>. Acesso em: 18 jan. 2016.

O humor presente na tirinha lida se dá a partir de um problema de comunicação entre os dois personagens. Tal problema seria solucionado se ambos

A optassem pelo uso do sentido denotativo da expressão “ca-beças de gado”.

B pertencessem à mesma classe socioeconômica.

C compartilhassem conhecimentos prévios sobre agronomia.

D preferissem a comunicação escrita à comunicação oral.

E compreendessem igualmente o signifi cado da expressão “ca-beças de gado”.

QUESTÃO 58Conteúdo: Coesão e coerência textuaisC6 | H18Difi culdade: MédiaComo exposto no enunciado, a primeira leitura causa certa estranheza, ao mostrar uma série de substantivos (e apenas substantivos, o que já invalida as alternativas A e E), que se afastam da ideia preconcebida do que é um texto. No entanto uma leitura mais atenta permite afi rmar que existe uma articulação entre as palavras, que permite compreender a construção da ideia de uma pessoa no trânsito de uma cidade.

QUESTÃO 59Conteúdo: Linguagem fi guradaC8 | H26Difi culdade: MédiaNa tirinha de Chico Bento, o efeito de humor é alcançado quando os dois persona-gens mostram entender de maneira diferenciada a expressão “cabeças de gado”. Chico, ao ouvir tal expressão, entende-a de maneira literal, pensando que o pai do menino com quem conversa possui 800 cabeças de gado separadas do corpo. Esse problema de comunicação seria facilmente resolvido se os dois personagens enten-dessem o signifi cado da expressão “cabeças de gado”.

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QUESTÃO 60

[…]

No fim da Rua do Ouvidor, que ainda não era a via dolorosa

dos maridos pobres, perto da antiga Rua dos Latoeiros, morava

por esse tempo um tal Tomé Gonçalves, homem abastado, e,

segundo algumas induções, vereador da Câmara. Vereador

ou não, este Tomé Gonçalves não tinha só dinheiro, tinha tam-

bém dívidas, não poucas, nem todas recentes. O descuido

podia explicar os seus atrasos, a velhacaria também; mas quem

opinasse por uma ou outra dessas interpretações, mostraria

que não sabe ler uma narração grave. Realmente, não valia a

pena dar-se ninguém à tarefa de escrever algumas laudas de

papel para dizer que houve, nos fins do século passado, um

homem que, por velhacaria ou desleixo, deixava de pagar aos

credores. […]

[…]

ASSIS, Machado de. O lapso. Disponível em: <http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/contos/macn004.pdf>.

Acesso em: 23 dez. 2015.

A coesão e a coerência são elementos essenciais para a escrita de um texto e para que a mensagem nele contida possa ser entendida em sua integridade. Diversos recursos articulam as ideias presentes nos textos, como podemos ver no fragmento lido, quando o elemento

A “ainda” estabelece o tempo da ação no presente em “ainda não era a via dolorosa dos maridos pobres”.

B “este” determina quem é o sujeito da ação em “Vereador ou não, este Tomé Gonçalves não tinha só dinheiro, tinha também dívidas”.

C “algumas” indetermina quem é o sujeito da ação em “um tal Tomé Gonçalves, homem abastado, e, segundo algumas in-duções, vereador da Câmara”.

D “só” quantifi ca a quantidade de bens da personagem em “não tinha só dinheiro, tinha também dívidas, não poucas”.

E “realmente” diferencia o que é real e o que é fi ctício em “Real-mente, não valia a pena dar-se ninguém à tarefa de escrever algumas laudas”.

QUESTÃO 61

Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/cartazes/essas_vagas_nao_sao_suas.pdf>. Acesso em: 22 dez. 2015

Para convencer o leitor de que as vagas reservadas às pessoas com deficiência são exclusivas delas, o autor do cartaz usa

A linguagem verbal e não verbal e palavra no diminutivo, que aproximam o enunciador do receptor da mensagem.

B símbolos gráfi cos que identifi cam os tipos de defi ciências para os quais as vagas são reservadas.

C orações diretas e indiretas e palavras no sentido conotativo, que dão múltiplas leituras ao cartaz.

D sinais gráfi cos conhecidos como índices, que facilitam a com-preensão da mensagem transmitida.

E linhas transversais, que dão sobriedade ao cartaz e transmitem mais seriedade e formalidade à mensagem.

QUESTÃO 60Conteúdo: Recursos de coesão e coerênciaC5 | H16Difi culdade: FácilO uso do pronome “este” em “Vereador ou não, este Tomé Gonçalves não tinha só dinheiro, tinha também dívidas” defi ne quem é o Tomé Gonçalves, sobre o qual o narrador vai falar neste conto. Dessa forma, ele determina quem é o sujeito da ação.

QUESTÃO 61Conteúdo: Linguagem verbal e não verbalC7 | H23Difi culdade: DifícilPara construir a mensagem, o autor do cartaz utilizou textos (linguagem verbal) e imagens como placas e logotipos (linguagem não verbal). Ao usar a expressão “mi-nutinho”, o enunciador opta por uma linguagem mais informal e próxima do públi-co-alvo da mensagem.

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QUESTÃO 62

Texto I

[…] relatam particularidades do cotidiano da burguesia,

cujos membros se identificavam com as personagens. […]

faziam críticas à sociedade por meio de situações como ca-

samento por interesse ou ascensão social a qualquer preço.

SERRADOR, Cléber Mapeli. Teoria literária.

Texto II

[…] considerado autêntica expressão da nacionalidade,

[…] símbolo da pureza e da inocência, representava o homem

não corrompido pela sociedade, o não capitalista, além de as-

semelhar-se aos heróis medievais, fortes e éticos.

OLIVEIRA, João. D. S. de. Formação de escritor. p. 72.

Os trechos apresentam características, respectivamente, dos romances

A histórico regional, abordando questões de pura história, le-vando em consideração a colonização do homem branco e a destruição do ambiente indígena; e indianista, exaltando a relação entre o índio e os colonizadores, corrompidos.

B regionalista, tematizando particularidades do cotidiano da po-pulação brasileira, e realista, destacando os ideais do amor à pátria em contextos de situações verossímeis.

C urbano, tematizando particularidades da vida das grandes cidades, tendo como tema situações comuns do ambiente urbano; e indianista, trazendo à tona costumes indígenas, tra-tando o índio como herói.

D regionalista, tratando especifi camente de temas ligados ao urbano e festas culturais típicas; e realista não capitalista, exal-tando o homem não corrompido pela sociedade capitalista.

E urbano, trazendo costumes da época, e exaltando a vida em sociedade, valorizando as relações amorosas; e nacionalista, defendendo o amor à pátria, exaltando o homem branco e a civilização não corrompida pelo capitalismo.

QUESTÃO 63

“MEIO A ZERO É GOLEADA”, DIZ VITORIO PIFFERO

SOBRE O GRE-NAL

O presidente do Inter, Vitorio Piffero, chegou por volta do

meio-dia na concentração colorada. Falou sobre a arbitragem

de Ricardo Marques Ribeiro e prometeu ao torcedor que irá ao

Beira-Rio um time “aguerrido”, quando perguntado se Argel

colocaria uma equipe ofensiva:

— Meio a zero é goleada. Estamos com o vestiário fechado,

só esperando a hora do jogo — disse Piffero […].

[…]

Colorado ZH, 22 nov. 2015. Disponível em: <http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/inter/noticia/2015/11/meio-a-zero-e-goleada-diz-vitorio-piffero-sobre-o-gre-nal-4912425.html>.

Acesso em: 23 dez. 2015.

No texto lido, a frase “Meio a zero é goleada” tem o mesmo sentido de

A Qualquer resultado, desde que seja ao nosso favor, será ótimo.

B Temos que fazer pelo menos mais de um gol para impressionar.

C Este jogo é tão difícil, que não causará espanto se terminar empatado.

D O jogo é um grande clássico em que difi cilmente sairá um gol.

E Para garantir o espetáculo, o adversário não pode marcar.

QUESTÃO 62Conteúdo: Interpretação de textosC5 | H17Difi culdade: FácilO texto I trata do romance urbano do Romantismo, cujo tema principal era a vida ur-bana, os costumes da época e as tramas que envolviam intrigas amorosas, traições, situações da vida comum, criticando alguns fatos como a ascensão por interesse. Um dos principais representantes era Joaquim Manuel de Macedo, com sua obra A moreninha. O texto II trata do romance indianista, cujo maior expoente se deu com José de Alencar em Iracema e O guarani. O romance indianista, como o próprio nome indica, valorizava a fi gura do índio, seus costumes, crenças e lendas, idealizando suas posturas e elevando-o como homem puro, não corrompido pelo homem branco.

QUESTÃO 63Conteúdo: Linguagem fi guradaC7 | H22Difi culdade: MédiaO texto fala sobre uma partida de futebol entendida como um clássico no Rio Grande do Sul (Grêmio contra Internacional – Gre-Nal). Para o presidente do Inter (Inter-nacional), qualquer resultado a favor do seu time (até mesmo o impossível “meio a zero”) já será tão bom que pode ser comparado a uma goleada.

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QUESTÃO 64

Disponível em: <https://mundotexto.files.wordpress.com/2013/07/nc3a3o-c3a0-medicalizac3a7c3a3o-da-vida1.jpg>. Acesso em: 23 dez. 2015.

O texto apresentado anteriormente é um anúncio publicitá-rio, que

A foi motivado pelo uso indiscriminado de remédios nas escolas e é voltado aos diretores e coordenadores desses estabeleci-mentos.

B é voltado aos pais de alunos e foi motivado pelo aumento de casos de crianças que se comportam mal durante a estadia na escola.

C foi motivado pelo aumento do uso indiscriminado de remédios nas escolas e é direcionado aos pais de alunos que não en-tendem a fase “arteira” deles.

D considera as crianças arteiras algo normal, mas problemático, e é voltado aos dirigentes escolares que precisam observar com mais atenção alguns casos.

E conscientiza sobre o uso de medicamentos para as crianças que não se comportam adequadamente enquanto estão na escola.

QUESTÃO 65

Disponível em: <http://1.bp.blogspot.com/-3-zDDUgKA-w/VkSSE18Bq_I/AAAAAAAAcy8/5Ikkbd0VWZk/s1600/

classe%2Bc%2Bdeve%2B60%2Bpor%2Bcento%2Bde%2Bsua%2Brenda%2Banual.jpg>. Acesso em: 26 nov. 2015.

Os textos, tal qual a charge acima, precisam apresentar ele-mentos que garantam a coesão e a coerência deles.

Para que possa compreender integralmente a mensagem transmitida pela charge, o leitor, entre outros fatores, precisa obrigatoriamente ter um conhecimento prévio sobre

A a música “A volta do boêmio”, de Nelson Gonçalves.

B a dinâmica de classes da economia brasileira.

C a relação existente entre as cores e as classes sociais no Brasil.

D as faixas de ganho das classes econômicas brasileiras.

E partituras e teoria musical.

QUESTÃO 64Conteúdo: Interpretação de texto/Anúncio publicitárioC7 | H23Difi culdade: FácilO anúncio publicitário é voltado aos pais (evidente pelo uso de “seu fi lho”) e busca conscientizar sobre o uso indiscriminado de remédios nas escolas (“não ao uso in-discriminado de remédios nas escolas”). O anúncio ainda afi rma que se a criança é arteira ela está apenas desempenhando seu papel de criança, ou seja, os pais não devem fi car preocupados nem forçar seus fi lhos a tomar medicamentos.

QUESTÃO 65Conteúdo: Coesão e coerênciaC18 | H6Difi culdade: MédiaA charge mostra um homem com uma pasta de contas saindo da faixa da classe C e chegando à faixa da classe D, que o recebe com alegria e ao som da canção “A volta do boêmio”. Mesmo que desconheça essa música, o leitor tem à sua disposição a letra da música, que traz todo o sentido pretendido pelo autor. O leitor precisa, no entanto, ter o conhecimento prévio da ascensão da classe C e da volta de parte dessas pessoas para a classe D por causa da crise econômica.

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QUESTÃO 66

A MOCIDADE

A Mocidade é como a Primavera!

A alma, cheia de flores, resplandece,

Crê no Bem, ama a vida, sonha

e espera,

E a desventura facilmente esquece.

É a idade da força e da beleza:

Olha o futuro, e inda não tem

passado:

E, encarando de frente a Natureza,

Não tem receio do trabalho ousado.

Ama a vigília, aborrecendo o sono;

Tem projetos de glória, ama a

Quimera;

E ainda não dá frutos como o outono,

Pois só dá flores como a Primavera!

BILAC, Olavo. A Mocidade.

Pela leitura do poema de Olavo Bilac, pode-se inferir correta-mente que o eu lírico

A vê a juventude de maneira positiva e esperançosa, exaltando sua capacidade de aprender com o passado para construir seu futuro.

B acredita que a juventude ainda tem um longo caminho a per-correr até a maturidade e acredita que o jovem dorme mais que o necessário.

C enxerga a juventude de uma forma positiva, compreendendo os jovens como seres vivazes, corajosos e sonhadores.

D opta por traçar um retrato positivo da juventude, destacando sua preocupação com a preservação do meio ambiente.

E compara a juventude com as estações do ano, sendo ela fru-tífera, quente e amável como a primavera.

QUESTÃO 67

[…]

Nunca fomos catequizados. Fizemos foi o Carnaval. O índio

vestido de senador do Império. Fingindo de Pitt. Ou figurando

nas óperas de Alencar cheio de bons sentimentos portugueses.

[…]

ANDRADE, Oswald de. Manifesto Antropófago. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/cdrom/oandrade/oandrade.pdf>. Acesso em: 26 nov. 2015.

O texto traz uma crítica com relação à obra O guarani, de José de Alencar, que marcou o romance indianista. Na visão de Oswald, o índio de Alencar é “cheio de bons sentimentos por-tugueses”. Isso demonstra que Oswald critica

A o símbolo do herói idealizado apenas no índio, uma vez que fi guram na obra de Alencar aspectos do realismo valorizando o antropocentrismo, tendo o homem branco como centro.

B o índio como símbolo do herói nacional, idealizado e exaltado, uma vez que cede às imposições dos colonizadores ao tornar--se cristão para salvar Ceci.

C o nacionalismo exacerbado postulado por Alencar em seu livro, pois o romance indianista exalta a natureza, mas não os nativos da terra posteriormente colonizada.

D o sentimento português plantado entre os nativos, levando os índios a aceitarem uma imposição mesmo que tardia do império europeu.

E a suposta analogia que se poderia fazer com a obra de Alencar e a ópera do compositor Carlos Gomes, que usou a história da narrativa com ironia.

QUESTÃO 66Conteúdo: Interpretação de textosC5 | H17Difi culdade: MédiaEm seu poema, Olavo Bilac traça um painel positivo da juventude. Ele diz que o jovem olha o futuro e não tem passado (o que torna incorreta a alternativa A); que ama a vi-gília (invalidando a alternativa B); que encara a natureza – e seus desafi os – de frente (e não que preserve o meio ambiente, como descrito na alternativa D) e, entre outros aspectos, que não dá fruto como o outono, comparando-o à primavera (alternativa E é incorreta).

QUESTÃO 67Conteúdo: Interpretação de textos/IntertextualidadeC5 | H15Difi culdade: FácilA obra O guarani, de Alencar, é um exemplar perfeito da expressão do nacionalismo romântico na literatura. O romance indianista exalta a fi gura do índio como herói bra-sileiro. O livro também tem como base a narração do nascimento do povo brasileiro, advindo do relacionamento entre o índio e o europeu. No entanto, para Oswald há uma contradição: o índio é posto como herói nacional, representante do povo brasileiro; no entanto, em determinado momento da narrativa, ele cede às imposições do colo-nizador, que, a princípio, era considerado seu maior inimigo, por estar adentrando e colonizando sua terra. Quando Peri aceita ser cristianizado, ato imposto por D. Antônio de Mariz, para poder salvar sua amada Ceci, temos um momento de subordinação da nação indígena à nação europeia. Por essa razão, o comentário um tanto irônico de Oswald de que o índio estava “cheio de bons sentimentos portugueses”.

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QUESTÃO 68

Imagine reunir todos os seus arquivos e informações pes-

soais no celular e, em fração de segundos, perder tudo após

uma xícara cheia de café cair sobre o aparelho. É a partir desse

pequeno e desastroso incidente que Mateus Solano e Miguel

Thiré contam a história de Cláudio (papel vivido por Solano),

um homem superconectado que armazena toda sua vida em

computadores e redes sociais. A partir dessa pequena tragédia,

Claudio inicia a saga em busca da memória perdida, recor-

rendo a 11 personagens de sua vida, todos vividos por Thiré,

para reconstituir sua história em “Selfie”, comédia dirigida por

Marcos Caruso […].

[…]

MAFRANS, Paulo Víctor. Mateus Solano e Miguel Thiré estreiam peça Selfie, comédia que critica o uso excessivo da tecnologia. Extra, TV e Lazer, 1 nov. 2014.

Disponível em: <http://extra.globo.com/tv-e-lazer/mateus-solano-miguel-thire-estreiam-peca-selfie-comedia-que-critica-uso-excessivo-da-tecnologia-14429510.html#ixzz3sEFskQjB>.

Acesso em: 23 dez. 2015.

O selfie, termo em inglês que designa aos autorretratos digitais, tornou-se cada vez mais comum no nosso dia a dia. Na peça de teatro Selfie, há uma crítica a esse hábito, pois

A as pessoas estão privilegiando os computadores e as redes sociais para registrar suas histórias.

B os usuários de redes sociais não percebem as vantagens que têm ao fazer registros nelas.

C as pessoas estão perdendo a memória por causa do uso ex-cessivo de tecnologias digitais.

D quanto mais viciadas em selfi es, as pessoas têm menos his-tórias para contar ou compartilhar.

E há um risco muito grande de as pessoas criarem histórias irreais nas redes sociais.

QUESTÃO 68Conteúdo: Interpretação de textoC4 | H13Difi culdade: MédiaDe acordo com a síntese da peça de teatro Selfi e, a principal crítica feita é ao fato de as pessoas serem muito dependentes dos computadores e das redes sociais para registrar suas histórias. Isso fi ca evidente com o fato de o personagem que perde seu banco de dados precisar recorrer aos personagens de sua vida para reconstruir sua própria história.

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MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

Questões de 69 a 90

QUESTÃO 69

Suzana quer refazer uma experiência, mas não se lembra da quantidade de cada elemento que usou da última vez. Ao tentar descobrir a quantidade de sal, ela se lembrou de que usou um saleiro com o formato de um prisma regular hexagonal que estava lotado. Então, ela mediu a aresta da base, aferindo 2 cm, e a altura do prisma, verificando 8 cm. Também observou

o nível de sal, descobrindo que o prisma estava 34

cheio.

Sabendo que ela não utilizou mais o saleiro desde que fez a experiência pela última vez e que a densidade do sal é de 2,165 g/cm3, a massa de sal utilizada na experiência foi de aproximadamente

(Dado: 3 1,73

)

A 98 g

B 113 g

C 135 g

D 164 g

E 187 g

QUESTÃO 70

A figura abaixo representa uma calha, sendo ABCD e EFGH trapézios paralelos, congruentes e isósceles. Sabe-se que AB = 12 cm, CD = 6 cm, AD = 5 cm e AE = 250 cm.

BBB

HHHHHHHHHH

A

D C

B

E

H G

F

Devido a folhas e galhos, o orifício de escoamento está entu-pido, fazendo com que a calha retenha toda a água durante as chuvas. A quantidade de água da chuva que a calha pode acumular, antes que comece a transbordar, é, em litros, igual a

A 5,52

B 7,11

C 9,00

D 11,00

E 14,59QUESTÃO 69Poliedros e Prismas C2 | H8Difi culdade: Média

8 cm

6 cm

2 cm

Dados:d = 2,165h (sal) = 6Aresta (base) = 2

Primeiramente calculamos a área da base do prisma regular (saleiro) por meio da relação:

= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =A 6a 3

4A 6

2 34

A 64 3

4A 6 3b

2

b

2

b b

Agora calculamos o volume de sal:

= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ = ⇒ = ⋅ ⇒V A h V 6 3 6 V 36 3 V 36 1,73 V 62,28sal b sal sal sal sal sal

Em seguida, calculamos a massa de sal:

= ⇒ = ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =dmV

m d V m 2,165 62,28 m 134,84 135 gsalsal

salsal sal sal sal sal

QUESTÃO 70Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H9Difi culdade: MédiaPrimeiramente, a calha é identifi cada como sendo um prisma regular de base tra-pezoidal. Dados:AB = 12 cmCD = 6 cmAD = 5 cmAE = 250 cm

Em seguida, precisamos calcular a área da base, encontrando primeiro, a altura do trapézio ht:

= − ⇒ = − ⇒ = ⇒ =cB b

2c

12 62

c62

c 3

( )( )

( )

( )

( ) ( )

= +

= +

= −

= −

=

=

BC h c

5 h 3

h 5 3

h 25 9

h 16

h 4 cm

2

t

22

2t

22

t

2 2 2

t

t

t Agora podemos calcular o volume da calha:

= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =V A AE V 36 250 V 9000 cmC T C C3

Convertendo para litros:

=

⋅ =

= ⇒ =

1litrox

1000 cm9000 cm

1000 x 9000 L

x90001000

L x 9 L

3

3

A área da base trapezoidal:

( )

( )

=+ ⋅

=+ ⋅

= ⋅

= ⇒ =

AB b h

2

A12 6 4

2

A18 4

2

A722

A 36 cm

Tt

T

T

T T2

BA

D C

5 cmht

12 cm

6 cm

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QUESTÃO 71

Leia o texto a seguir para responder à questão.

O QUE É RPG?

A sigla RPG, oriunda da expressão em inglês “Role Playing

Game”, define um estilo de jogo em que as pessoas interpretam

seus personagens, criando narrativas, histórias e um enredo

guiado por uma delas, que geralmente leva o nome de mestre

do jogo.

Para iniciar uma partida de RPG, os jogadores criam perso-

nagens em classes estipuladas pelo tema do jogo, que pode

ser de diversas vertentes. Você deverá definir dados pessoais,

raça, classe e alguns atributos padrão para as virtudes deles,

como força, destreza e vitalidade.

Assim que a partida for iniciada, o mestre narrará a história

para os jogadores, que devem interpretar seus personagens

fielmente durante as conversas e decisões do grupo. O mestre

pode, a qualquer momento, inserir elementos de sua criação

ao enredo, dando liberdade para a criatividade dentro das

aventuras.

[…]

Disponível em: <www.tecmundo.com.br/video-game-e-jogos/243-o-que-e-rpg-.htm>. Acesso em: 23 dez. 2015.

Uma das características dos jogos de RPG é a utilização de dados com os mais variados números de faces, que são, na verdade, poliedros regulares.

Em uma rodada, um dos jogadores lança um dado de 12 vér-tices e 30 arestas. Sabendo que o valor obtido foi um múltiplo de 3, a quantidade de possíveis números obtidos é

A 4

B 5

C 6

D 7

E 8

QUESTÃO 72

Leandro trabalha no centro de distribuição de uma loja virtual especializada em produtos de informática. Como é um dos responsáveis pelo empacotamento dos pedidos, recebeu a so-licitação para que um pedido específico fosse embrulhado em um único pacote. Nesse pedido, havia 5 caixas de um mesmo software, cada uma com as dimensões de 15 cm, 14 cm e 2 cm.

Supondo que ele coloque as caixas uma em cima da outra, a área mínima, em metros quadrados, de plástico necessário para envolver o pacote é de

A 0,1

B 0,5

C 0,9

D 1,2

E 1,7

QUESTÃO 71Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H7Difi culdade: MédiaPela relação de Euler, temos que V – F = A + 2V = vértices = 12A = arestas = 30F = faces

Assim, substituindo os valores na relação de Euler, temos:12 – 30 + F = 2F = 2 + 30 – 12F = 20

O dado é um icosaedro regular. Os múltiplos de 3 entre 1 e 20 são: 3, 6, 9, 12, 15 e 18, portanto, existem seis possíveis valores obtidos no lançamento do dado. No caso, a única alternativa possível é a c.

QUESTÃO 72Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H8Difi culdade: MédiaAs cinco caixas empilhadas formam um prisma de retângulos. Assim, calculamos em áreas separadas, como mostra a fi gura:

5 × 2 cm

14 cm

15 cm

= ⋅ ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =A (2 5) 14 A 10 14 A 140 cm1 1 12

= ⋅ ⇒ =A 15 14 A 210 cm2 22

= ⋅ ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =A 15 (2 5) A 15 10 A 150 cm3 3 32

A área mínima é dada por:

= ⋅ + ⋅ + ⋅

= ⋅ + ⋅ + ⋅

= + +

=

A 2 A 2 A 2 A

A 2 140 2 210 2 150

A 280 420 300

A 1000 cm

m 1 2 3

m

m

m2

Convertendo em metros quadrados, temos:

=

⋅ = ⋅

= ⇒ =

1m 10000 cmx 1000 cm1m

x10 000 cm1000 cm

10000 x 1000 1m

x100010000

m x 0,1 m

2 2

2

2 2

2

2

2 2

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QUESTÃO 73

Na entrada de uma livraria, por causa do vento, um objeto no formato de um prisma regular, com duas faces formadas por triângulos equiláteros de lado 4 cm e três faces retangulares, com a profundidade de 20 cm é utilizado para segurar as folhas de jornal em um suporte. O dono quer substituí-lo por um peso de papel que tenha duas faces quadradas de lado 4 cm e 20 cm de profundidade, também no formato de um prisma regular.

A diferença de volume entre o objeto novo e o antigo é, apro-ximadamente, de

(Dado: 3 1,73

)

A 149 cm3

B 157 cm3

C 163 cm3

D 174 cm3

E 182 cm3

QUESTÃO 74

Rosana desmontou uma caixa de papelão, em formato de um paralelepípedo sem a tampa, para ajeitar o lixo reciclado em sua casa e depois descartá-lo. Ao fazer isso, percebeu que se os quatro cantos da caixa não tivessem sido cortados formariam um retângulo com as dimensões 30 cm x 50 cm, conforme a figura abaixo:

50 cm

30 cm

Supondo que a expressão A(a) indica a área da caixa de pape-lão planificada, em função do lado a do quadrado recortado, se a altura da caixa montada medir a, o seu volume V(a) será de

A V(a) 50 a 30 a a( ) ( )= + ⋅ − ⋅

B V(a) 30 a 50 a a2( )( )= − ⋅ − ⋅

C V(a) 50 a 30 a a2( ) ( )= + ⋅ − ⋅

D V(a) 30 2a 50 a a2( ) ( )= + ⋅ − ⋅

E V(a) 50 2a 30 2a a( ) ( )= − ⋅ − ⋅

QUESTÃO 73Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H8Difi culdade: MédiaCalculamos o volume do prisma regular triangular:

= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =ºA

34

A4 3

4A 4 3 cmt

2

t

2

t2

= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =V A h V 4 3 20 V 80 3 cmt t t t t3

Calculamos o volume do prisma de base quadrada:

= ⇒ = ⇒ =ºA A 4 A 16 cmq2

q2

q2

= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =V A h V 16 20 V 320 cmq q q q q3

Logo, a diferença entre os volumes é:= −

= −= − ⋅= −=

V V V

V 320 80 3V 320 80 1,73V 320 138,4V 181,6 182 cm

t q

3

4 cm

20 cm

4 cm

20 cm

QUESTÃO 74Conteúdo: Poliedros e Prismas C5 | H21Difi culdade: FácilCalculamos a área da caixa de papelão planifi cada: • comprimento: 50 – 2a• largura: 30 – 2a

( ) ( )= − ⋅ −A(a) 50 2a 30 2a

O volume da caixa de papelão, sabendo que a altura mede a:

( ) ( )= ⋅

= − ⋅ − ⋅V A h

V(a) 50 2a 30 2a a

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QUESTÃO 75

Atendendo aos pedidos dos clientes, uma empresa produtora de alimentos decidiu mudar o formato das caixas de creme de leite que comercializa, conforme esquema a seguir.

6 cm

8 cm

12 cm

3,8 cm6 cm

3,8 cm

Embalagem original Embalagem nova

Sabendo que a embalagem anterior tinha o formato de um paralelepípedo com 8 cm de altura e uma base retangular com 6 cm e 3,8 cm, e passou a ter a altura de 12 cm, e que ambas são cheias 95% da sua capacidade, a diferença de volume de creme de leite entre elas é de

A 54,12 cm3

B 61,23 cm3

C 78,96 cm3

D 86,64 cm3

E 92,57 cm3

QUESTÃO 76

Anderson é florista e está fazendo arranjos para comerciali-zá-los no Dia das Mães. Os vasos utilizados têm o formato de prisma regular hexagonal. Para saber o volume de espuma floral que será necessário para cada arranjo, Anderson tirou as medidas de um dos vasos e verificou que a aresta da base mede 6 cm e a altura mede 12 cm.

12 cm

6 cm

Sabendo que dois terços do vaso deverão ficar vazios, o volu-me de espuma floral necessário em cada vaso para fazer um arranjo será de

A 202 3 cm3

B 216 3 cm3

C 240 3 cm3

D 263 3 cm3

E 288 3 cm3

QUESTÃO 75Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H8Difi culdade: MédiaPrimeiro, calculamos os volumes das duas embalagens.Embalagem original:

= ⋅ ⇒ = ⋅ ⋅ ⇒ =V A h V 6 3,8 8 V 182,4 cmA A A A A3

Embalagem nova:

= ⋅ ⇒ = ⋅ ⋅ ⇒ =V A h V 6 3,8 12 V 273,6 cmN N N N N3

Em seguida, calculamos a diferença entre o volume delas:

= − ⇒ = − ⇒ =V V V V 273,6 182,4 V 91,2 cmT N A T T3

E calculamos a diferença de volume de creme de leite entre elas:

=

= ⋅

=

=

91,2 100%x 95%

91,2x

10095

100x 91,2 95

x8664100

x 86,64 cm3

QUESTÃO 76Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H8Difi culdade: MédiaCalculamos a área da base hexagonal, sabendo que a aresta a = 6:

= ⋅

= ⋅

= ⋅

=

=

A 6a 3

4

A 66 3

4

A 636 3

4

A216 3

4A 54 3 cm

b

2

b

2

b

b

b2

Como a espuma fl oral é 13

da altura do vaso de 12 cm, temos hE = 4 cm.

Assim, o volume de espuma fl oral necessário para cada vaso é:

= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =V h A V 4 54 3 V 216 3 cmE E b E E3

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QUESTÃO 77

Dona Olga vende artesanato pela internet e decidiu confeccio-nar dois tipos de embalagens para enviar seus produtos para seus clientes pelo correio. O primeiro tipo de embalagem tem o formato cúbico e cada aresta mede a cm. O segundo tipo de embalagem tem o formato de um paralelepípedo e mede 2a cm × a cm com altura a cm. O custo x, em reais por centí-metro quadrado, para a confecção das embalagens é a relação entre o custo do material e o volume da embalagem pronta.

Sabendo que, para confeccionar essas embalagens, a artesã definiu o “coeficiente de gasto de material” da embalagem cú-bica como G1 e do segundo tipo de embalagem como G2. Ao comparar as duas grandezas G1 e G2 temos

A 12

B 34

C 43

D 65

E 23

QUESTÃO 78

Uma embalagem de um brinde promocional, com o formato de um cubo e aresta medindo 18 cm, abriga um objeto também cúbico, de aresta medindo 12 cm. Esse objeto cúbico é muito delicado e precisa ser envolto por um tipo de espuma especial que fica entre o objeto e a caixa. Conforme demonstrado na figura abaixo.

18 cm

12 cm

Sabendo que para minimizar os custos com os brindes, a em-presa decidiu diminuir a embalagem para 16 cm de aresta, pois assim diminuirá o custo com a espuma que o acompanha. Dessa forma, se o custo da espuma é de R$ 0,01 por cm3, a empresa economizará, por brinde, o valor de

A R$ 17,36

B R$ 23,68

C R$ 32,04

D R$ 41,04

E R$ 58,32

QUESTÃO 77Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H9Difi culdade: DifícilCalculamos separadamente os custos, as áreas e os volumes das embalagens.

Primeiro tipo de embalagem (cubo):A1 = 6a2

V1 = a3

x1 = 6a2 · x

= ⇒ = ⇒ =GxV

G6a xa

G6xa1

1

11

2

3 1

Segundo tipo de embalagem (paralelepípedo):

= ⋅ ⋅ + ⋅ ⇒ =A 4 2a a 2a a A 10a2 22

V2 = 2a3

x2 = 10a2 · x

= ⇒ = ⇒ =GxA

G10a x2a

G5xa2

2

22

2

3 2

Ao compararmos os gastos G1 em relação à G2, calculamos a razão entre elas, assim temos:

= ⇒ = ⇒ = ⋅ ⇒ =RGG

R

6xa

5xa

R6xa

a5x

R65

1

2

2a

a

a

a

a

a

QUESTÃO 78Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H8Difi culdade: FácilCalculamos primeiramente a diferença de volume entre a embalagem antiga e a em-balagem nova:

= −

= −= −=

V V V

V 18 16V 5832 4096V 1736 cm

A N

3 3

3

Agora multiplicamos a diferença dos volumes que encontramos pelo custo por cm3, assim saberemos o quanto a empresa economizará no custo da espuma que abriga o brinde:

= ⋅= ⋅= ⇒ =

E V custoE 1736 0,01

E 17,36 E R$ 17,36

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QUESTÃO 79

Leia o texto a seguir para responder à questão.

MAUS HÁBITOS PODEM CAUSAR DOENÇAS

[...] a pediatra infectologista Renata Roledo Masotti Arce-

lis [...] chama a atenção também para o mau hábito presente

em muitas casas de deixar a lixeira da cozinha destampada.

Segundo ela, o problema é basicamente o mesmo da falta de

cuidado no banheiro.

Como o lixo da cozinha é repleto de restos de alimento, isso

atrai insetos como barata, mosca, além dos mosquitos. O ideal,

de acordo com a infectologista, além de manter o lixo fechado,

é descartá-lo pelo menos uma vez ao dia.

Por esse motivo, não se deve ter na cozinha lixeiras gran-

des, que demoram mais para encher. O recomendado, segundo

Renata, é comprar recipientes menores, que forçam os mora-

dores a se desfazer do lixo com mais frequência. [...]

Disponível em: <www.jcnet.com.br/Geral/2011/04/maus-habitos-podem-causar-doencas.html>. Acesso em: 23 dez. 2015.

Ana Maria usa em sua cozinha a capacidade total de uma lixeira em formato de um prisma trapezoidal, com as medidas 20 cm x 16 cm e a espessura de 15 cm. Ela costuma trocar o saco de lixo todos os dias para manter uma boa higiene.

20 cm

15 cm

16 cm15 cm

O volume, em litros, dessa lixeira é

A 4,05

B 5,01

C 6,03

D 7,09

E 8,04

QUESTÃO 80

Leia o texto a seguir para responder à questão.

O Peixe-beta (ou Betta) é um dos pets mais fáceis de ter e

cuidar. O aquário do peixe Beta não precisa de filtro, nem de

termostato e só precisa ser limpo a cada 15 dias. [...]

Disponível em: <www.bolsademulher.com/pet/peixe-beta-betta-7-dicas-que-voce-precisa-saber-antes-de-comprar-o-seu>. Acesso em: 23 dez. 2015.

Paula comprou um aquário em formato de prisma hexagonal para colocar seu peixe-beta. A medida da aresta da base é 4 cm e a altura do aquário é 14 cm. Quando Paula for encher o aquário, deverá deixar 2 cm de espaço até a borda.

14 cm12 cm

4 cm

Sabendo que a massa de água é 490 g, a densidade da água nesse aquário será, aproximadamente, de

(Dado: 3 1,7

)

A 0,3 g/cm3

B 0,6 g/cm3

C 1,0 g/cm3

D 1,2 g/cm3

E 1,5 g/cm3 QUESTÃO 79Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H8Difi culdade: MédiaPara calcularmos o volume da lixeira, fazemos o trapézio como base e a espessura como altura. Assim, temos:

( )=+ ⋅

⇒ = ⋅ ⇒ =A20 16 15

2A

36 152

A 270 cmb b b2

= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =V A h V 270 15 V 4050 cmb3

Convertendo as unidades:

=

⋅ = ⋅

=

=

1L 1000 cm

x 4050 cm

1x

10004050

1000 x 4050 1

x40501000

x 4,05 L

3

3

QUESTÃO 80Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H8Difi culdade: FácilPrimeiramente calculamos a área da base hexagonal:

= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =A 6a 3

4A 6

4 34

A 24 3 cmb

2

b

2

b2

Em seguida, calculamos o volume da água no prisma:

= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =V A h V 24 3 12 V 288 3 cmb3

Agora podemos obter a densidade da água nesse aquário:

= ⇒ = ⇒ =⋅

⇒ = ⇒dmV

d490

288 3d

490288 1,7

d490

489,6d 1,0 g cm3

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QUESTÃO 81

Leia o texto a seguir para responder à questão.

As velas realmente são um sistema incrível de iluminação: o combustível é a embalagem. Existem duas partes que trabalham

juntas numa vela: o combustível, feito de algum tipo de cera, e o pavio, feito de algum tipo de corda absorvente. O pavio pre-

cisa ser naturalmente absorvente, como uma toalha, ou precisa ter uma forte ação capilar (como nos pavios de fibras de vidro

usados nos lampiões). […]

Quando você acende uma vela, você derrete a cera de dentro e a que está ao redor do pavio. Ele absorve a cera líquida e

a puxa para cima. O calor da chama evapora a cera e é o vapor da cera que se queima. […]

Disponível em: <http://casa.hsw.uol.com.br/questao267.htm>. Acesso em: 23 dez. 2015.

h = 12 cm

8 cm

8 cm

Sabe-se que a base é um quadrado de lado 8 cm e que a parte do pavio envolto em cera tem 12 cm de comprimento, havendo mais 1 cm extra de pavio no topo da vela.

Considerando-se o volume do pavio desprezível em relação ao da cera, o custo para se produzir esse tipo de vela é de

Dados: Densidade da cera: 0,9 g/cm3.Custo do pavio: R$ 8,00 por metro.Custo da cera: R$ 65,00 por quilograma.

A R$ 10,50

B R$ 12,00

C R$ 14,50

D R$ 16,00

E R$ 19,50

QUESTÃO 81Conteúdo: Poliedros e Prismas C4 | H18Difi culdade: MédiaCalculamos primeiramente a área da base da pirâmide:

= ⋅ ⇒ =A 8 8 A 64 cmb b2

Agora, podemos calcular o volume da pirâmide:

=⋅

⇒ = ⋅ ⇒ =VA h

3V

64 123

V 256 cmb 2

A massa da vela é dada por:= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =m d V m 0,9 256 m 230,4 g

Custo do pavio:

= ⋅=

1m 8 reais0,13 m x

x 8 0,13x 1,04 reais

Custo da cera de abelha:

=

=

1kg 1000 gx 230,4 g

x230,41000

x 0,2304 kg

= ⋅=

1kg 65 reais0,2304 kg x

x 65 0,2304x 14,976 reais

Custo de uma vela: 1,04 + 14,976 = 16,016 ⇒ R$ 16,00.

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QUESTÃO 82

O dono de uma confeitaria elaborou dois tipos de embalagens para acomodar bombons e cupcakes que serão vendidos no Natal. Um dos tipos de embalagem tem o formato de um prisma regular e o outro, o formato de uma pirâmide de base quadrada. Ambos têm a altura de 12 cm e 10 cm de aresta.

12 cm 12 cm

10 cm10 cm

O tipo de embalagem que precisa de mais material para ser fabricado e o respectivo valor de sua área é

A o prisma regular com 295 cm2.

B a pirâmide regular com 384 cm2.

C o prisma e a pirâmide regular com 489 cm2.

D a pirâmide regular com 502 cm2.

E o prisma regular com 680 cm2.

QUESTÃO 83

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Três construções formam o complexo conhecido como Pi-

râmides de Gizé. Mas apenas a maior, a Grande Pirâmide, é

considerada uma das maravilhas. Ela foi construída pelo faraó

Quéops [...] para ser sua tumba, no platô de Gizé, perto do

Cairo. Suas dimensões são monumentais: 137 metros de altu-

ra – originalmente eram 147 – e 227 metros em cada lado da

base. Ela foi a construção mais alta do mundo até a Torre Eiffel,

em Paris, ser inaugurada, em 1889.

[…]

Disponível em: <http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/grande-piramide-gize-435294.shtml>. Acesso em: 23 dez. 2015.

Esse monumento é reproduzido em várias partes do mundo, inclusive no pátio de entrada do museu do Louvre, em Paris. A exemplo da pirâmide do Louvre, uma multinacional pretende construir em sua fachada uma pirâmide, em acrílico maciço, com as mesmas dimensões atuais da pirâmide de Quéops. Se isso fosse possível, qual seria, aproximadamente, a massa desse monumento, se a densidade do acrílico é 1190 kg/m3?

A 2,8 107⋅ kg

B 2,8 109⋅ kg

C 2,7 107⋅ kg

D 2,9 109⋅ kg

E 2,6 107⋅ kg

QUESTÃO 82Conteúdo: Poliedros e Prismas C2 | H8Difi culdade: DifícilObtemos a área total de cada embalagem para saber qual delas precisa de mais material para ser fabricada.Área do prisma:

= ⋅ + ⋅ ⋅

= ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅=

A 2 A 4 a h

A 2 10 10 4 10 12A 680 cm

b

2

Área da pirâmide:Para calcularmos a área, precisamos descobrir o apótema da pirâmide (g). Temos o

apótema da base = ⇒ = ⇒ =ma2

m102

m 5 e a altura h = 12.

= += +

==

Apótemag h mg 12 5

g 169g 13

2 2 2

2 2 2

= + ⋅ ⋅

= ⋅ + ⋅ ⋅

= +=

ºA A

4 g2

A 10 104 10 13

2A 100 260A 360 cm

b

2

Notamos que a área do prisma é maior do que a área da pirâmide e, portanto, é a que necessita de mais material para ser fabricada.

QUESTÃO 83Conteúdo: Pirâmides C3 | H12Difi culdade: FácilCalculamos o volume da pirâmide de base quadrada:

=⋅

⇒ = ⋅ ⇒VA h

3V

227 1373

V 2 353158 mb2

3

Agora, calculamos a massa do objeto acrílico:

= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =m d V m 1190 2353158 m 2 800 258 020 kg

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QUESTÃO 84

Ao limpar a mesa de cabeceira, Leila deixou cair seu des-pertador digital, de formato cúbico. Na queda, um pedaço da ponta do despertador se desprendeu, formando um tetraedro regular com metade da aresta do formato original, conforme a figura abaixo.

A

E

H

C

6 cm

3 cm

D

Q

R

BB P

G

F

Sabendo que o despertador digital tem 6 cm de aresta e que o volume do tetraedro é um terço da área de sua base pela medida da sua altura, o volume do tetraedro definido por PQRB é de

A 2,5 cm3

B 3,0 cm3

C 3,5 cm3

D 4,0 cm3

E 4,5 cm3

QUESTÃO 85

Leia o texto a seguir para responder à questão.

O LED é um componente eletrônico semicondutor, ou seja,

um diodo emissor de luz (L.E.D = Light Emitter Diode), mesma

tecnologia utilizada nos chips dos computadores, que tem a

propriedade de transformar energia elétrica em luz. Tal trans-

formação é diferente da encontrada nas lâmpadas convencio-

nais que utilizam filamentos metálicos, radiação ultravioleta e

descarga de gases, dentre outras. Nos LEDs, a transformação

de energia elétrica em luz é feita na matéria, sendo, por isso,

chamada de Estado sólido (Solid State). [...]

Disponível em: <www.iar.unicamp.br/lab/luz/dicasemail/led/dica36.htm>. Acesso em: 23 dez. 2015.

Uma luminária de LED com o formato de uma pirâmide hexa-gonal é dividida em duas partes, tendo a base menor paralela à base maior, forma duas pirâmides semelhantes, de acordo com a figura a seguir.

24 cm

4 cm

6 cm

A aresta da base maior mede 4 cm e a altura total da pirâ-mide, 24 cm. Sabendo que a altura da pirâmide menor é de 6 cm, a área da base menor é

A 13

3 cm2

B 25

3 cm2

C 32

3 cm2

D 34

3 cm2

E 35

3 cm2

QUESTÃO 84Conteúdo: Pirâmides C2 | H7Difi culdade: FácilO pedaço que quebrou na queda do despertador formou um tetraedro com a base triangular PQB e a altura RB. Pelo enunciado temos que a aresta do cubo é a = 6 cm.

Assim temos que = = = =PB BQa2

62

3 (lados perpendiculares entre si).

Então, o volume do tetraedro é dado por:

= ⋅ ⋅ ⋅ ⇒ =V13

3 32

3 V 4,5

QUESTÃO 85Conteúdo: Pirâmides C4 | H16Difi culdade: MédiaComo as pirâmides são semelhantes e queremos saber a área da pirâmide de base menor, descobrimos esse valor por meio da relação de semelhança entre as áreas e as alturas.Calculamos a área da base hexagonal da pirâmide:

= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ =A 6a 3

4A 6

4 34

A 24 3 cmB

2

B

2

B2

Depois trabalhamos com a relação de semelhança entre as pirâmides:

( )=

⇒ =

⇒ = ⋅ ⇒ =

AA

hH

A24 3

624

A3624

24 3 A32

3 cmb

B

2b

2

b 2 b2

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QUESTÃO 86

Na inauguração de uma loja de roupas, o gerente organi-zou a seguinte promoção: a cada compra o cliente ganha-rá um cupom para o sorteio de um vale-compras no valor de R$ 500,00. Para isso ele encomendou, de uma empresa de produtos promocionais, uma urna trapezoidal em acrílico. A base maior da urna mede 16 cm x 16 cm, a base menor mede 8 cm x 8 cm e o apótema tem 20 cm.

16 cm20 cm

8 cm

Sabendo que o custo da urna em acrílico foi de R$ 140,00 o metro quadrado, o dono da loja pagou pelo produto, aproxi-madamente

A R$ 15,23

B R$ 17,92

C R$ 19,36

D R$ 23,64

E R$ 25,39

QUESTÃO 87

Uma nova embalagem de doce de leite está sendo estudada por uma indústria de alimentos. Ela terá o formato composto de um prisma e uma pirâmide quadrangular, conforme a figura abaixo:

6 cm

3 cm

7 cm

6 cm6 cm

6 cm

4 cm

Embalagem antiga Embalagem nova

Ao compararmos a área da embalagem nova com a área da embalagem antiga, teremos a razão de

A 0,26

B 0,47

C 0,69

D 0,70

E 0,85

QUESTÃO 86Conteúdo: Pirâmides C2 | H9Difi culdade: MédiaCalculando a área total da urna:

( )

( )

= + + ⋅⋅

= + + ⋅+ ⋅

= + + ⋅

=

A A A 4B + b h

2

A 16 8 416 8 20

2

A 256 64 4 240

A 1280 cm

T B b

T2 2

T

T2

O preço do material está solicitado em m2, então temos:

⋅ =

= ⇒ =

1m 10000 cm

x 1280 cm

10000 x 1280

x128010000

x 0,1280 m

2 2

2

2

= ⋅= ⇒ =

1m R$ 140

0,1280 m x

x 0,1280 140

x 17,92 x R$ 17,92

2

2

QUESTÃO 87Conteúdo: Pirâmides C2 | H9Difi culdade: Média• Embalagem nova:Calculamos o apótema da pirâmide para descobrir a sua área:

= + ⇒ = + ⇒ = ⇒ =g h m g 4 3 g 25 g 5 cm2 2 2 2 2 2

= ⋅ ⋅ ⇒ = ⋅ ⋅ ⇒ =ºA

4 g2

A4 6 5

2A 60 cmpir. pir. pir.

2

Em seguida calculamos a área do prisma que a compõe:= ⋅ ⋅ + ⇒ = + ⇒ =A 4 3 6 6 A 72 36 A 108 cmp

2p p

2

A soma das áreas encontradas é a área total da embalagem nova:= + ⇒ = + ⇒ =A A A A 60 108 A 168 cmN pir p

2

• Embalagem antiga:= ⋅ + ⋅ ⋅ ⇒ = + ⇒ =A 2 6 4 6 7 A 72 168 A 240 cmA

2A A

2

• Comparação (razão) da área da embalagem nova em relação à área da antiga:

= ⇒ = ⇒ =RAA

R168240

R 0,7N

A

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QUESTÃO 88

O cubo mágico é um quebra-cabeça tridimensional que explora a lógica e a agilidade de quem o monta. Sua fama cresceu tanto que já existem campeonatos internacionais dessa modalidade. Além do formato tradicional de cubo, outros formatos foram surgindo, como o de pirâmide e o de pentágono, por exemplo.

Supondo que um garoto esteja montando um quebra-cabeça em formato de um tetraedro regular, de aresta medindo 6 cm, conforme imagem abaixo.

V

C

M

BA

h

G

Sabendo que AG23

AM= ⋅ e GM13

AM= ⋅ , a altura da base des-

se tetraedro mede

A 2 3 cm2

B 3 3 cm2

C 4 3 cm2

D 6 3 cm2

E 8 3 cm2

QUESTÃO 89

Um suporte de metal decorativo tem o formato de uma pirâmide regular de base quadrada. A base tem aresta medindo 28 cm, que servirá como uma prateleira. Existe também outra prateleira paralela à base, com aresta medindo 20 cm, a uma altura de 40 cm em relação à base.

28 cm

40 cm

20 cm

A altura total deste suporte de metal, em metros, mede

A 1,00

B 1,24

C 1,33

D 1,40

E 1,59

QUESTÃO 88Conteúdo: Pirâmides C2 | H7Difi culdade: DifícilA altura h e a mediatriz AM de um tetraedro regular têm a mesma medida porque a base é um triângulo equilátero. Assim, temos:

= = ⇒ = =AM h6 3

2AM h 3 3 cm

Pois,

= ⋅ = ⇒ = ⇒ =AG23

AM6 3

3AG

6 33

AG 2 3 cm2

= ⋅ = ⇒ =GM13

AM6 3

6GM 3 cm2

QUESTÃO 89Conteúdo: Pirâmides C4 | H16Difi culdade: MédiaA altura h desse suporte é dada a partir da relação de semelhança entre a pirâmide total e a pirâmide superior (formada pela prateleira, até a ponta):

( )

=−

⇒ =−

⋅ − =− ==

= ⇒ =

2820

hh 40

75

hh 40

7 h 40 5h

7h 280 5h2h 280

h280

2h 140 cm

⋅ =

= ⇒ =

1m 100 cmx 140 cm

100 x 140

x140100

x 1,40 m

Sura

dech

Jiw

apor

nsaw

at/

Shut

ters

tock

.com

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QUESTÃO 90

Jorge comprou uma barraca de camping com o formato de uma pirâmide de base quadrada, com a aresta da base medindo 4,0 m e a altura medindo 1,0 m.

4 m

h = 1 m

Sabendo que o triângulo destacado na figura acima, no qual um dos catetos é a altura e o outro é a metade da diagonal da base, a aresta mede

A 2 m

B 3 m

C 4 m

D 5 m

E 6 m

QUESTÃO 90Conteúdo: Pirâmides C2 | H8Difi culdade: FácilPrimeiramente calculamos a diagonal da base da pirâmide:

= +

= ⇒ =

D 4 4

D 32 D 4 2

2 2 2

Como queremos a metade da diagonal, consideramos então =d 2 2.Agora calculamos a aresta :

( )( )= +

= +

= + ⋅

= ⇒ =

h d

1 2 2

1 4 2

3 3 m

2 2 2

2 2 2

2

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RA

S CU

NH

O

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