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1 “Porque o sucesso tem pressa” www.colegioseculus.com.br LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Profº. Samuel Redação É pior do que parece Durou quase vinte anos. No início dos anos 90, trafican- tes e usuários de crack de São Paulo começaram a se con- centrar nas áreas do centro da cidade para, em grupos cada vez mais numerosos, proteger-se da polícia e ter acesso mais fácil à droga. Com o passar do tempo, foram ocupando as calçadas e as ruas, de maneira que, em algumas, os carros já não podiam circular: desviavam sua rota daquilo que ficou conhecido como Cracolândia, o território particular, escuro e indevassável do crack. No começo do ano, a Polícia Militar do Estado deflagrou uma operação para dispersar os viciados à força. A investida foi classificada de “precipitada” (os serviços de abrigo e tratamento para dependentes não estariam pron- tos para receber os usuários), “desastrosa” (ela teria simples- mente espalhado pela cidade os dependentes que antes se agrupavam em uma única região) e “errática” (alguns dias de- pois, os viciados já haviam voltado à Cracolândia sem que a polícia os molestasse). Se teve erros, o trabalho registrou ao menos dois acer- tos: o primeiro foi quebrar o domínio territorial dos traficantes, sem o que nenhum combate a drogas é bem-sucedido. O se- gundo foi que, ao produzir cenas estarrecedoras como a de centenas de homens, mulheres e crianças vagando sem rumo pela cidade, olhos esgazeados e roupas em farrapos, depois de ser desalojados das ruas que ocupavam -, despertou a a- tenção do país para um problema que está longe de se limitar à capital paulista. Um levantamento realizado no ano passado pela Confe- deração Nacional dos Municípios em 4 430 das 5 565 cidades brasileiras revelou que o crack é consumido em 91% delas.O mal já se infiltrou até no interior da Amazônia Cortadores de cana do interior de São Paulo adotaram a droga como “energético”. No Vale do Jequitinhonha e no norte de Minas Gerais, ela avança em ritmo de epidemia. Em Brasilân- dia de Minas, por exemplo, com 14 000 habitantes, a prefeitura já mapeou oito minicracolândias. Em Teresina, a capital do Pi- auí, 8 000 viciados perambulam pelas ruas. Numa aldeia indígena de Dourados, em Mato Grosso do Sul, 10% das 2 000 famílias têm ao menos um viciado em casa. A disseminação do crack não poupou nem a remota A- mazônia, onde 86% dos municípios registram o consumo da droga. (...) Fumada, a pedra desprende um vapor com alta concen- tração de cloridrato de cocaína, o princípio ativo da droga. Es- sa substância libera no cérebro a dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. Com o crack, a descar- ga de dopamina no cérebro é duas vezes mais potente do que a causada pela cocaína aspirada. “Ele provoca tamanho caos na química cerebral que, depois de algumas semanas, o usuá- rio está viciado. Ele busca a sensação que experimentou na primeira vez em que utilizou a droga e que nunca mais se re- pete”, diz o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Quase todos os dependentes acabam desenvolvendo transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade, e têm os sistemas respiratório e cardiovascular comprometidos. Em cinco anos, um terço deles morre. MARCHA DOS ZUMBIS - Viciados que ocupavam a cracolândia vagam pelas ruas do centro de São Paulo depois de ser disper- sadas pela polícia (Foto: Zanone Fraissat/Folhapress) A praga surgiu nas Bahamas, nos anos 80, e logo se espalhou O crack surgiu na década de 80, nas Bahamas, um dos principais entrepostos do tráfico de cocaína na rota rumo à Amé- rica do Norte. Logo se espalhou pela periferia de cidades como Los Angeles, San Diego e Houston. Ao contrário do Brasil, onde os viciados sempre acendem seu cachimbo diante de policiais passivos, nos Estados Unidos as ruas nunca foram território livre para o consumo de drogas. Assim, para fumar, os usuários abrigavam-se em casas abando- nadas. Transformadas em antros do vício, elas ficaram conhe- cidas como crack houses. Em 1988, 2,5 milhões de americanos já tinham consumido crack e algumas das inevitáveis conse- quências disso apareciam na forma de estatísticas criminais. Um levantamento mostrou que, na cidade de Nova York, um terço dos homicídios cometidos naquele ano tinha relação com a droga. Os Estados Unidos conseguiram debelar a epidemia de duas formas. A primeira consistiu em desmontar o esquema dos traficantes por meio do desmantelamento das crack houses. Agentes da polícia se infiltravam nesses locais, colhiam imagens de traficantes para ser usadas como provas nos inquéritos e terminavam invadindo os imóveis, que, em seguida, eram desa- propriados pelo poder público. Os EUA conseguiram reduzir drasticamente o consumo A segunda estratégia, surgida em 1989 na Flórida e copiada por todos os Estados americanos, foi a criação das drug courts, tribunais especializados em delitos relacionados ao uso de drogas.

3º ano - Simulado Enem - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias

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  • 1 Porque o sucesso tem pressa

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    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    Prof. Samuel Redao

    pior do que parece

    Durou quase vinte anos. No incio dos anos 90, trafican-

    tes e usurios de crack de So Paulo comearam a se con-centrar nas reas do centro da cidade para, em grupos cada vez mais numerosos, proteger-se da polcia e ter acesso mais fcil droga.

    Com o passar do tempo, foram ocupando as caladas e as ruas, de maneira que, em algumas, os carros j no podiam circular: desviavam sua rota daquilo que ficou conhecido como Cracolndia, o territrio particular, escuro e indevassvel do crack. No comeo do ano, a Polcia Militar do Estado deflagrou uma operao para dispersar os viciados fora. A investida foi classificada de precipitada (os servios de abrigo e tratamento para dependentes no estariam pron-tos para receber os usurios), desastrosa (ela teria simples-mente espalhado pela cidade os dependentes que antes se agrupavam em uma nica regio) e errtica (alguns dias de-pois, os viciados j haviam voltado Cracolndia sem que a polcia os molestasse). Se teve erros, o trabalho registrou ao menos dois acer-tos: o primeiro foi quebrar o domnio territorial dos traficantes, sem o que nenhum combate a drogas bem-sucedido. O se-gundo foi que, ao produzir cenas estarrecedoras como a de centenas de homens, mulheres e crianas vagando sem rumo pela cidade, olhos esgazeados e roupas em farrapos, depois de ser desalojados das ruas que ocupavam -, despertou a a-teno do pas para um problema que est longe de se limitar capital paulista. Um levantamento realizado no ano passado pela Confe-derao Nacional dos Municpios em 4 430 das 5 565 cidades brasileiras revelou que o crack consumido em 91% delas.O mal j se infiltrou at no interior da Amaznia Cortadores de cana do interior de So Paulo adotaram a droga como energtico. No Vale do Jequitinhonha e no norte de Minas Gerais, ela avana em ritmo de epidemia. Em Brasiln-dia de Minas, por exemplo, com 14 000 habitantes, a prefeitura j mapeou oito minicracolndias. Em Teresina, a capital do Pi-au, 8 000 viciados perambulam pelas ruas. Numa aldeia indgena de Dourados, em Mato Grosso do Sul, 10% das 2 000 famlias tm ao menos um viciado em casa. A disseminao do crack no poupou nem a remota A-maznia, onde 86% dos municpios registram o consumo da droga.

    (...) Fumada, a pedra desprende um vapor com alta concen-

    trao de cloridrato de cocana, o princpio ativo da droga. Es-sa substncia libera no crebro a dopamina, neurotransmissor responsvel pela sensao de prazer. Com o crack, a descar-ga de dopamina no crebro duas vezes mais potente do que a causada pela cocana aspirada. Ele provoca tamanho caos na qumica cerebral que, depois de algumas semanas, o usu-rio est viciado. Ele busca a sensao que experimentou na primeira vez em que utilizou a droga e que nunca mais se re-pete, diz o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da Universidade Federal de So Paulo (Unifesp).

    Quase todos os dependentes acabam desenvolvendo transtornos psiquitricos, como depresso e ansiedade, e tm os sistemas respiratrio e cardiovascular comprometidos. Em cinco anos, um tero deles morre.

    MARCHA DOS ZUMBIS - Viciados que ocupavam a cracolndia vagam pelas ruas do centro de So Paulo depois de ser disper-sadas pela polcia (Foto: Zanone Fraissat/Folhapress)

    A praga surgiu nas Bahamas, nos anos 80, e logo se espalhou

    O crack surgiu na dcada de 80, nas Bahamas, um dos principais entrepostos do trfico de cocana na rota rumo Am-rica do Norte. Logo se espalhou pela periferia de cidades como Los Angeles, San Diego e Houston. Ao contrrio do Brasil, onde os viciados sempre acendem seu cachimbo diante de policiais passivos, nos Estados Unidos as ruas nunca foram territrio livre para o consumo de drogas. Assim, para fumar, os usurios abrigavam-se em casas abando-nadas.

    Transformadas em antros do vcio, elas ficaram conhe-cidas como crack houses. Em 1988, 2,5 milhes de americanos j tinham consumido crack e algumas das inevitveis conse-quncias disso apareciam na forma de estatsticas criminais. Um levantamento mostrou que, na cidade de Nova York, um tero dos homicdios cometidos naquele ano tinha relao com a droga. Os Estados Unidos conseguiram debelar a epidemia de duas formas. A primeira consistiu em desmontar o esquema dos traficantes por meio do desmantelamento das crack houses. Agentes da polcia se infiltravam nesses locais, colhiam imagens de traficantes para ser usadas como provas nos inquritos e terminavam invadindo os imveis, que, em seguida, eram desa-propriados pelo poder pblico.

    Os EUA conseguiram reduzir drasticamente o consumo

    A segunda estratgia, surgida em 1989 na Flrida e copiada por todos os Estados americanos, foi a criao das drug courts, tribunais especializados em delitos relacionados ao uso de drogas.

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    Por esse sistema, viciados flagrados com pequena quantidade de entorpecentes (at 28 gramas, no caso de crack ou cocana) e que no tenham cometido crimes graves, como homicdio, podem escolher entre ser julgados da forma convencional ou ingressar num programa de tratamento ofere-cido pelo governo.

    Quem completa um ano de abstinncia (de lcool, in-clusive) tem a ficha criminal cancelada.

    Hoje, nove em cada dez americanos que optam pelo tratamento no cometem novos crimes ao longo do ano se-guinte e 70% abandonam a criminalidade de vez. O programa no s ajudou a recuperar os viciados como significou um duro golpe para os traficantes, que viram a demanda por sua mer-cadoria diminuir, diz David Kahn, ex-promotor de Justia da Flrida.

    O tratamento mdico inclui desde diversos tipos de te-rapia, como a cognitivo-comportamental e a de grupo, at in-ternao.

    Os Estados Unidos no varreram o crack do seu territ-rio, mas conseguiram diminuir drasticamente o seu consumo. No ano passado, 83 000 americanos passaram a usar a droga. Em 2002, tinham sido 337 000. No Brasil, a luta mal comeou. (Reportagem de Giuliana Bergamo e Kalleo Coura publicada na edio impressa de VEJA) O crack ganhou a mdia. Mas, antes da mdia, o crack ganhou as ruas, os jovens de lares desestruturados, os de classe mdia, ganhou at pais e mes de famlia. Hoje, o crack virou epidemia e est sendo tratado como tal, embora ainda faltem dados nacionais sobre o nmero de vtimas e o perfil dos usurios da droga no Brasil.

    H, contudo, uma estimativa de que o nmero de usu-rios de crack hoje no Brasil esteja em torno de 1,2 milho e a idade mdia para o incio da droga seja 13 anos. Esses dados tm base em censo do IBGE e foram apresentados no ltimo dia 05, no lanamento da Frente Parlamentar Mista de Comba-te ao Crack, na Cmara dos Deputados.

    O crack uma droga derivada da planta de coca e sur-giu no incio da dcada de oitenta. De forma slida, permite que seja fumado. Atualmente, seu consumo maior que o da cocana, pois uma droga barata, de fcil acesso e de efeito imediato. No obstante, o baixo custo da pedra em torno de R$ 5,00 revela-se ilusrio: o dependente precisa fumar 20, 30 vezes por dia. Pela forma de uso, o crack mais potente do que qualquer outra droga e provoca dependncia desde a pri-meira pedra. Ele chega ao crebro em at 12 segundos, cau-sando intensa euforia e autoconfiana, sensao que persiste por 5 a 10 minutos. Como comparao, a cocana, quando cheirada, leva de 10 a 15 minutos para comear a fazer efeito. Por isso, a vontade de usar novamente o crack irre-sistvel. O usurio mostra-se agressivo, podendo mentir, rou-bar, prostituir-se, at matar. O dependente quase no dorme, sendo comum a sua desnutrio. Esse quadro deixa-o vulne-rvel a adquirir doenas como pneumonia, tuberculose e a so-frer um infarto. Tambm podem ocorrer desde deficincias de memria e de concentrao at psicoses e alucinaes. Com o enfraquecimento do organismo, a morte de quem consome crack uma provvel consequncia. Entretan-to, no Brasil a causa mais comum de bito a exposio vio-lncia, uma vez que o usurio costuma apresentar comporta-mento de risco. Diante dessa alarmante realidade, o Grupo RBS lanou, em maio de 2009, a campanha Crack, nem pen-sar, dirigida ao Rio Grande do Sul e a Santa Catarina.

    No ano passado, o projeto mostrou o efeito devastador do crack e os malefcios fsicos e psicolgicos causados a quem usa. Neste ano, a campanha segue com o objetivo de evitar que mais pessoas experimentem a droga e aumentem, assim, a lista do nmero de usurios. Com bastante realismo, a campanha Crack, nem pensar mostra depoimentos reais,

    como o da me que matou o filho viciado em crack ou da que se sentiu aliviada ao perder o filho para a droga; o de uma menina de 15 anos que se prostitui para conseguir a pedra; ou o de um jovem de classe mdia que perdeu tudo, de bens ma-teriais a familiares e amigos, em decorrncia do vcio. O crack, ao ganhar a mdia, ganhou tambm a ateno das famlias, das escolas, dos hospitais, da poltica nacional (em 20 de maio ltimo, o presidente Lula assinou decreto do Plano Nacional de Combate ao Crack). Afinal, mesmo saben-do que difcil e havendo poucos exemplos que sirvam de comprovao, visto que 90 % recaem no uso do crack, a droga pode e precisa ser vencida.

    Informaes retiradas do site www.cracknempensar.com.br

    Considerando todas essas informaes e as de que voc j tem conhecimento sobre o crack,

    identifique a pior consequncia que o uso do crack pode

    desencadear

    1. ao prprio usurio; 2. s pessoas prximas do usurio (como familiares,

    amigos); 3. sociedade em geral;

    escolha uma (ou mais) das trs opes acima para definir

    seu ponto de vista;

    redija um texto de carter dissertativo, justificando sua esco-

    lha com ideias que sustentem a argumentao pretendida

    em defesa de seu ponto de vista.

    Sua redao deve ter extenso mxima de 30 linhas. Utilize

    caneta preta ou azul para pass-la a limpo.

    Prof. Luis Meneses Ingls

    Movie Breakthrough

    Hard and fast cinema lovers are right when they com-

    plain that the transposition of films to videocassettes leaves much to be desired. Yet, a watershed in the history of motion pictures is the home theater with all the trimmings, including a large screen. Those who have never watched a movie on laser disc havent experienced the ineffable delight of a home theater. While a VHS recording reproduces poorly on a large screen, the image obtained from a laser disc is sharper, cleaner and more impressive than that of the best movie theaters. The same can be said about soundtracks. No matter the gender, from a 50s musical such as Oklahoma (Fox, US$ 70 in the US) to a recent action hit such as True Lies (Fox, US$ 50), success is absolute. Yes, the future has arrived: a movie theater at home, thanks to laser.

    caro Varing Inflight Magazine n 132, 1995.

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    1. O ttulo do texto diz respeito a um (a): A) novo tamanho de tela para cinema. B) intervalo na produo cinematogrfica. C) avano tecnolgico ligado ao cinema. D) barreira a ser transposta pelos cinfilos. E) quebra nos padres cinematogrficos.

    2. O texto afirma que a reclamao dos cinfilos a respeito da reproduo de filmes atravs de videocassete : A) injusta. B) exagerada. C) ingnua. D) estranha. E) justificada.

    3. A nica palavra das opes abaixo que contm sufixo : A) theater. B) cleaner. C) matter. D) laser. E) never.

    4. O pronome that, em and more impressive than that of the best movie theaters (linhas 6-7), refere-se seguinte palavra do texto:

    A) recording. B) delight. C) image. D) screen. E) disc.

    The Fox and the Lion

    Once upon a time, the king of the forest, the Lion, told

    all the animals that He was ill and that He was going to die soon. He asked them to visit him. The tiger, the wolf, the sheep, the cow went into the lions cave but the fox, who was very clever, waited outside.

    None of the animals came out. After a long time, the lion came out and said to the fox:

    Why dont you visit me, my friend? I am dying. The fox answered:

    I saw many animals go into the cave, but none of them have come out. I did not want to crowd you. When some ani-mals come out, I will go into your cave, your majesty. Vocabulary: To crowd: abarrotar cave: cavern come out: sair

    5. According to the text:

    A) The animals came out of the cave. B) The fox waited outside the cave. C) The lion didnt invite the fox. D) The lion didnt talk to the fox. E) The fox didnt like the lion.

    Prof. Irismar Espanhol

    Fuga de cerebros, una receta de

    xito en taquilla La desenfrenada comedia espao-la se acerca al milln de especta-

    dores

    G. B. - Madrid - 29/05/2009

    Mario Casas es el actor del

    ao para el cine espaol. Ms que Penlope Cruz o Antonio Banderas. Puede que no en premios, pero s en pblico. Porque Casas - intrpre-te gallego de 22 aos surgido de la tele, de series como SMS o Los hombres de Paco, donde sustituy como galn a Hugo Silva- aparece en la pelcula espaola ms taquille-ra de este ao, Fuga de cerebros, y en la segunda, Mentiras y gordas. Segn cifras proporcionadas por Globomedia, la productora de Fuga de cerebros, la comedia -una desen-frenada historia en la que un grupo de amigos se inscriben en la Univer-sidad de Oxford en pos del amor de uno de ellos- haba sido vista hasta ayer por 913.159 espectadores y haba llegado a los 5.467.929 euros de recaudacin. Con estos nmeros el filme contina el cuarto en el listado de los ms taquilleros y deja atrs las recaudaciones de Mentiras y gordas, de Alfonso Albacete y David Menkes, que segn datos del Minis-terio de Cultura ha tenido 660.000 espectadores (casi cuatro millones de euros en taquilla), y Los abrazos rotos, de Pedro Almodvar, con 606.000 espectadores y 3.711.000 euros de recaudacin. Cifras estupendas, aunque algo alejadas de los grandes taquillazos como ngeles y demonios (casi 10 millones de euros en slo dos semanas) o Gran Torino (unos 12,5 millo-nes de euros de recaudacin en 12 semanas).

    El fenmeno de Fuga de cerebros, de Fernando Gonz-lez Molina, naci en el festival de cine de Mlaga, donde sus dos actores principales, Casas y Amaia Salamanca (procedente de otra serie de televisin, Sin tetas no hay paraso) fueron perse-guidos por centenares de fans.

    El Pas.

    1. Por qu el texto compara Mario Casas a Penlope Cruz y

    Antonio Banderas?

    A) Porque los tres actores trabajan en la pelcula Fuga de cerebros.

    B) Porque Penlope Cruz y Antonio Banderas son actores muy conocidos y de gran xito del cine espaol.

    C) Porque Penlope Cruz y Antonio Banderas iniciaron sus carreras muy jvenes, igual que Casas.

    D) Porque los tres actores son profesionales consagrados del cine espaol.

    E) Para dar a entender que Mario Casas es ms talentoso que Antonio Banderas y Penlope Cruz.

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    2. Qu quiere decir el texto cuando afirma que Casas surgi de la tele?

    A) Que su primer trabajo realmente notable ocurri en la

    televisin. B) Que sus trabajos anteriores en la tele facilitaron su es-

    treno en el cine. C) Que Casas ya inici su carrera como una persona fa-

    mosa. D) Que debe su xito actual en el cine a los trabajos reali-

    zados en la tele. E) Que es un joven nacido para trabajar en la televisin.

    3. Lo qu hace Mario Casas el actor del cine espaol del

    ao?

    A) La cantidad de personas que ha asistido Fuga de ce-rebros y Mentiras y gordas.

    B) Los premios del cine que ha ganado este ao. C) Su reconocimiento en la tele con las series SMS y

    Los hombres de Paco. D) Haber sustituido como galn a Hugo Silva. E) Su estreno como comediante en el cine espaol.

    4. En la frase: [] donde sustituy como galn a Hugo Sil-va, el verbo destacado puede ser sustituido, sin cambio de sentido, por

    A) actu B) remplaz C) cambi D) ocupo E) estren

    5. Segn la tira a Mafalda

    A) no le gusta las comidas de su mam; B) prefiere escribir en el diario a comer; C) est de buen humor porque va a comer sopa; D) no le gusta nada la sopa; E) est muy satisfecha con la comida de su mam.

    Prof. Fernando Lira Gramtica

    Leia o texto a seguir

    6. Acerca do texto, pode-se concluir que

    A) o texto dirigido a fumantes que insistem em manter

    seus hbitos tabagistas, apesar do rigor das regula-

    mentaes criadas para impedir ambientes livres da

    fumaa do cigarro.

    B) o texto dirigido a fumantes passivos, que so diferen-

    ciados dos no fumantes pela exposio dos primeiros

    fumaa do cigarro e pela imunidade dos ltimos ao

    vcio.

    C) o texto dirigido a empregadores que desrespeitam ou

    desconhecem as novas leis que restringem o consumo

    de cigarros a ambientes de uso coletivo especficos pa-

    ra a prtica do tabagismo.

    D) o texto apresenta caractersticas do tipo argumentativo,

    uma vez que explora recursos como uso de discurso de

    autoridade, dados estatsticos, elementos de coeso,

    favorecendo a defesa de um ponto de vista.

    E) o texto apresenta caractersticas do tipo descritivo, uma

    vez que expe, passo a passo, problemas que podem

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    ser causados pelo fumo, mesmo a fumantes passivos,

    utilizando recursos, como a escolha acentuada de adje-

    tivos.

    Leia o texto II e a charge e responda s questes de 07 a 10.

    Texto II

    Pau de Dois Bicos

    par Um morcego estonteado pousou certa vez no ninho da co-ruja, e ali ficaria de dentro se a coruja ao regressar no inves-tisse contra ele. par Miservel bicho! Pois te atreves a entrar em minha casa, sabendo que odeio a famlia dos ratos? par Achas ento que sou rato? No tenho asas e no vo como tu? Rato, eu? Essa boa!... par A coruja no sabia discutir e, vencida de tais razes, pou-pou-lhe a pele. Dias depois, o finrio morcego planta-se no casebre do gato-do-mato. O gato entra, d com ele e chia de clera. par Miservel bicho! Pois te atreves a entrar em minha toca, sabendo que detesto as aves? par E quem te disse que sou ave? - retruca o cnico - sou muito bom bicho de plo, como tu, no vs? par Mas voas!... par Vo de mentira, por fingimento... par Mas tem asas! par Asas? Que tolice! O que faz a asa so as penas e quem j viu penas em morcego? Sou animal de plo, dos legtimos, e inimigo das aves como tu. Ave, eu? boa... par O gato embasbacou, e o morcego conseguiu retirar-se dali so e salvo. Moral da Estria: O segredo de certos homens est nesta poltica do morcego. vermelho? Tome vermelho. branco? Viva o branco!

    (MONTEIRO LOBATO, Jos Bento. Fbulas. 45. ed. So Paulo: Brasiliense, 1993. p. 49.)

    (SASS. Jornal de Londrina, Londrina, 23 jul. 2011. p. 2.)

    7. O texto Pau de dois bicos uma fbula,

    A) pelo predomnio do discurso direto, com consequente

    apagamento da figura do narrador. B) pois o tempo cronolgico marcado pela expresso

    certa vez e pelos verbos no passado.

    C) pois apresenta trama pouco definida e trata de pro-blemas cotidianos imediatos, o que lhe confere car-ter jornalstico.

    D) por utilizar elemento fantstico, como o fato de os a-nimais falarem, para refletir sobre problemas huma-nos.

    E) por resgatar a tradio alegrica de representao de seres heroicos que encarnam foras da natureza.

    8. Considerando o trecho em negrito no texto Pau de dois bicos, pode-se concluir que, nos dois casos, a palavra mas

    A) ope-se ao argumento sou muito bom bicho de plo. B) revela a causa do vo de mentira. C) expressa a consequncia dos fatos narrados. D) marca a condio do vo de mentira. E) explica o argumento sou muito bom bicho de plo.

    9. A charge de Sass refere-se a um problema que afeta a cidade de Londrina e muitas outras cidades brasileiras: o risco de contrair doenas transmitidas pelas pombas que vi-vem na regio urbana. O que permite ao morcego, da fbu-la, e pomba, da charge, disfararem sua condio A) o fato de suplicarem pela vida e pela misericrdia de

    seus inimigos. B) a postura corporal, visto que um imita o comportamento

    do outro. C) o uso de recursos argumentativos presentes na fala. D) a confiana na conscincia ambiental dos interlocuto-

    res. E) a esperteza simbolicamente atribuda a esses animais.

    10. A hesitao do gato, na fbula, e do caador, na charge, deve-se

    A) contradio existente entre a fala do morcego e a da

    pomba e suas caractersticas fsicas. B) tentativa frustrada do morcego e da pomba em disfar-

    arem sua condio apelando para o fingimento e a mentira.

    C) ao medo de serem agredidos pelas garras afiadas do morcego e pelo bico semiaberto da pomba.

    D) averso do gato e do caador em relao aparncia fsica dos morcegos.

    E) postura submissa da pomba e do morcego diante dos olhares arregalados do caador e do gato.

    Leia o texto a seguir e responda questo 11.

    FOLHA Seus estudos mostram que, entre os mais escolariza-dos, h maior preocupao com a corrupo. O acesso edu-cao melhorou no pas, mas a averso corrupo no parece ter aumentado. No se v mais mobilizaes como nos movi-mentos pelas Diretas ou no Fora Collor. Como explicar? ALMEIDA Esta questo foi objeto de grande controvrsia nos Estados Unidos. Quanto maior a escolarizao, maior a partici-pao poltica. Mas a escolaridade tambm cresceu l, e no se viu aumento de mobilizao. O que se discutiu, a partir da litera-tura mais recente, que, para acontecerem grandes mobiliza-es, necessria tambm a participao atuante de uma elite poltica.

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    No caso das Diretas-J, por exemplo, essa mobilizao de ci-ma para baixo foi fundamental. O governador de So Paulo na poca, Franco Montoro, estava frente da mobilizao. No Rio, o governador Leonel Brizola liberou as catracas do metr e deu ponto facultativo aos servidores. No caso de Collor, foi um fenmeno mais raro, pois a mobilizao foi mais espont-nea, mas no to grande quanto nas Diretas. Porm, preciso lembrar que Collor atravessava um momento econmico difcil. Isso ajuda a explicar por que ele caiu com os escndalos da poca, enquanto Lula sobreviveu bem ao mensalo. Collor no tinha o apoio da elite nem da classe mdia ou pobre. J Lula perdeu apoio das camadas mais altas, mas a populao mais pobre estava satisfeita com o desempenho da economia. Isso fez toda a diferena nos dois casos. A preocupao de uma pessoa muito pobre est muito associada sobrevivn-cia, ao emprego, sade, prpria vida. Para ns, da elite, jornalistas, isso j est resolvido e outras questes aparecem como mais importantes. So dois mundos diferentes.

    (Adaptado de: GOIS, Antonio. Mais conscientes, menos mobilizados. Dis-ponvel em: .

    Acesso em: 26 jul. 2010)

    11. Assinale o perodo em que ocorre a mesma relao de

    sentido indicada pelos termos destacados em Quanto maior a escolarizao, maior a participao poltica..

    A) medida que o tempo passa, tudo se torna mais cla-

    ro. B) Vamos nos unir a m de que nossa fora seja maior. C) Mesmo preso o ladro, ainda nos preocupava. D) Quando acordei hoje, ainda estava chovendo muito. E) Desde que nos esforcemos muito, o problema se re-

    solver.

    Leia o texto a seguir e responda s questo 12.

    (Galvo. Disponvel em: .

    Acesso em: 30 jul. 2009.)

    12. A crtica revelada na tira se d por meio da

    A) associao entre a palavra sonhos e significados co-mo aspiraes e projetos de vida.

    B) revelao de que a personagem foi enganada ao adqui-rir um produto falsificado.

    C) relao de cumplicidade entre amigas que comparti-lham experincias ntimas.

    D) constatao da compradora de que a bolsa nova maior do que esperava.

    E) decepo da proprietria ao perceber que sua bolsa es-t fora de moda.

    Leia o texto e o contedo dos bales (figura 1) a seguir e res-ponda s questes de 13 e 14.

    Texto V

    Qual a melhor maneira de se dirigir aos negros, homossexu-

    ais e idosos? Como no ofend-los? Quais palavras usar e

    quais repudiar? H dez anos, perguntas como essas dificilmente

    povoariam a mente dos brasileiros. Hoje, dvidas assim so

    comuns. Essa mudana de comportamento, que reflete direta-

    mente em nossa maneira de falar, deve-se ao Movimento do

    Politicamente Correto. Prega que alguns termos sejam banidos

    do vocabulrio para evitar manifestaes preconceituosas de

    gnero, idade, raa, orientao sexual, condio fsica e social.

    A mania vem sendo incorporada pela sociedade, mas ferve o

    sangue de intelectuais, escritores e msicos cuja ferramenta de

    trabalho justamente a palavra.

    O professor de lingstica da PUC-SP, Bruno Dallare, consi-

    dera o PC (como chamado o movimento) autoritrio, arbitrrio

    e cerceador. Ele provoca efeito contrrio ao que defende, diz.

    Ao seguir regras, a pessoa perde a naturalidade e se distancia

    do interlocutor. Alm disso, os termos, em alguns casos, trans-

    cendem o bom senso. As expresses terceira idade e melhor

    idade, criadas por tcnicos da EMBRATUR, para nomear pro-

    gramas de viagem destinados aos idosos, tm como objetivo

    mascarar a velhice. Trata-se de uma jogada de marketing o

    termo, mais positivo que velho, ajudaria a atrair este pblico.

    Em 2005, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, do

    governo federal, editou a Cartilha do Politicamente Correto. E foi

    bombardeada de crticas acusada de cercear a liberdade de

    expresso e criticada por seus exageros. Termos como peo,

    comunista e funcionrio pblico eram desaconselhados. A

    obra foi engavetada, mas deixou uma lio. Com o uso de pala-

    vras politicamente corretas ou no, o fundamental ter bom

    senso.

  • 7 Porque o sucesso tem pressa

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    Figura 1

    (Adaptado: JORDO, C. A invaso do politicamente correto. Isto, So

    Paulo, p. 68-69. 10 set. 2008.)

    13. De acordo com a figura 1, assinale a alternativa correta.

    A) A alterao na cano infantil citada em um dos ba-les exemplifica a assimilao do politicamente corre-to noo de certo e errado.

    B) A opo pela estrutura Antes e Depois remete a mudanas lingsticas inconciliveis com mudanas ideolgicas.

    C) O sufixo -inho de neguinho ressalta a procedncia africana, a qual minimizada por certos grupos anti-raciais.

    D) Afrodescendente reflete uma valorizao do critrio socioeconmico em detrimento do critrio geo-histrico.

    E) Os vocbulos reumatismo, simbolismo e sensa-cionalismo confirmam a motivao da mudana de termos no universo GLS citada na figura.

    14. O texto V apresenta o posicionamento de alguns sujeitos a respeito do uso corrente de novas palavras a fim de evi-tar uma atitude preconceituosa.

    Assinale a alternativa que corretamente explicita e rela-ciona essas opinies.

    A) A autora incorpora as opinies do setor de turismo e

    do professor de lingustica a fim de reforar sua ade-so ao bom senso no uso de expresses politicamen-te corretas.

    B) Ao editar uma Cartilha do Politicamente Correto, o governo eliminou preconceitos e garantiu liberdades em consonncia com o desejo de intelectuais e pro-fessores.

    C) A opo pelo uso das palavras prega e mania (1 pargrafo) denota certo descontentamento da autora quanto aos exageros do Movimento do Politicamente Correto.

    D) A postura de Dallare, quando destaca o distanciamento como um dos efeitos contrrios (2 pargrafo) do poli-ticamente correto, vai ao encontro do setor de turismo.

    E) A excluso de termos como peo e comunista pelo governo federal originou, h dez anos, a mania do poli-ticamente correto, assimilada pela sociedade.

    Texto para as questes de 15 a 17.

    Seja eu, seja eu,

    Deixa que eu seja eu E aceita o que seja seu Ento deita e aceita eu

    Molha eu, seca eu Deixa que eu seja o cu E receba o que seja seu Anoitea, amanhea eu

    Beija eu, beija eu, beija eu Me beija

    Deixa o que seja seu Ento beba e receba

    Meu corpo, no seu corpo Eu no meu corpo

    Deixa, eu me deixo Anoitea, amanhea

    Seja eu, seja eu, Deixa que eu seja eu

    E aceita o que seja seu Ento deita e aceita eu

    Molha eu, seca eu Deixa que eu seja o cu E receba o que seja seu Anoitea, amanhea eu

    (ANTUNES, A.; MONTE, M. e LINDSAY, A. Beija eu. Mais. EMI, CD.)

    15. Pode-se afirmar que o texto

    A) apresenta a linguagem, na norma culta, usada nos va-

    riados gneros, inclusive na poesia do sentimento amo-roso.

    B) descreve uma personagem feminina a partir de seus sentimentos e no pelos atributos fsicos.

    C) conta uma histria de amor no correspondido depois de longos anos de espera.

    D) traz poesia e linguagem subjetiva, sem a preocupao com a norma culta, seguindo os padres poticos.

    E) apresenta ao leitor uma opinio sobre determinado as-sunto - no caso, o amor-paixo.

    16. No que diz respeito linguagem utilizada no texto, verifi-cam-se trechos que no esto de acordo com a norma cul-ta. Isto se d porque

    A) a autora desconhece tal norma e, inconscientemente,

    adota a norma rural brasileira. B) a norma culta muito difcil e poucas pessoas a usam

    devido ao elevado ndice de analfabetismo no Brasil.

  • 8 Porque o sucesso tem pressa

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    C) a linguagem utilizada no texto reflete a ignorncia do pblico leitor deste gnero em especial.

    D) houve um descuido do revisor do texto e isso seria uma atribuio dos rgos fiscalizadores.

    E) a linguagem utilizada no texto reflete traos de oralida-de, muitas vezes comuns ao gnero em que se insere.

    17. A partir da leitura do texto, correto afirmar que h

    A) um pedido de desculpas do possvel autor do texto. B) uma ordem do autor do texto, com alto grau de supe-

    rioridade. C) pedidos de um dos parceiros numa declarao amo-

    rosa. D) solicitaes profissionais em contexto amoroso. E) uma histria de amor contada por algum em tempo

    real.

    18.

    Na tira acima, o elemento que no est permitindo a co-municao :

    A) canal fechado. B) falta de referencial. C) ausncia de emissor. D) ausncia de receptor. E) cdigo desconhecido.

    19.

    Nesta tira, a figura do boneco de madeira pe em evidncia a

    A) coeso. B) realidade. C) metalinguagem. D) intertextualidade. E) variedade lingustica.

    Prece da rvore

    Ser humano: protege-me! Junto ao puro ar, da manh ao crepsculo,

    Eu te ofereo: aroma, flores, frutos e sombra.

    Se ainda assim no te bastar,

    curvo-me e te dou:

    Proteo para teu ouro, Pinho para tua nota, Teto para teu abrigo, Lenha para teu calor, Mesa para teu po,

    Leito para teu repouso, Apoio para teus passos, Blsamo para tua dor, Altar para tua orao.

    E te acompanharei at a morte.

    Rogo-te: no me maltrates!

    (ROSSI, Walter. Publicado em panfleto distribudo no campus da UNICAP.)

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    20. O tom de splica e o ttulo do Texto 1 indicam que a in-

    teno do autor :

    A) criticar o tom autoritrio dos ecologistas. B) impor uma forma de olhar a realidade. C) imprimir ao texto uma qualidade formal. D) ressaltar a humildade do homem. E) apelar para os sentimentos religiosos.

    21. Ao criar a personificao da rvore em dilogo com o ho-mem, o poeta Walter Rossi pretende mostrar:

    A) o empenho do homem em salvar o patrimnio natural. B) a generosidade da natureza para as necessidades

    humanas. C) a poluio das correntes fluviais provocada pelas in-

    dstrias. D) a revolta da natureza em resposta s agresses hu-

    manas. E) as belezas naturais cantadas pelos poetas brasileiros.

    22. Na penltima estrofe (versos 7 a 15), entre a primeira e a ltima palavra de cada verso, h uma relao de:

    A) parte e totalidade. B) planejamento e realizao. C) quantidade e qualidade. D) semelhana e diferena. E) disponibilidade e conforto.

    23.

    A expresso da me de Magali, no segundo quadrinho da tira, se justifica porque, para ela,

    A) contos infantis so textos literrios. B) ela est com sono e no quer mais ler histrias. C) pouco comum os pais lerem histrias infantis para

    os filhos. D) o livro de receitas no o texto literrio adequado pa-

    ra o momento. E) o livro de receitas um texto no literrio, inadequa-

    do para o momento.

    Ateno: As questes de nmeros 24 a 26 baseiam-se no texto

    apresentado abaixo.

    melhor ser alegre que ser triste, j dizia Vinicius de Mora-es. Sem dvida. O poeta ia mais longe, entoando em rima e em prosa que tristeza no tem fim. J a felicidade, sim. At hoje, muita gente chora ao ouvir esses versos porque eles tocam num ponto nevrlgico da vida humana: os sentimentos. E quando tais sentimentos provocam algum tipo de dor, fica difcil esquecer e ainda mais suportar. A tristeza, uma das piores sensaes da nossa existncia, funciona mais ou menos assim: parece bonita apenas nas msicas. Na vida real, ningum gosta dela, ningum a quer.

    Tristeza um sentimento que responde a estmulos inter-nos, como recordaes, memrias, vivncias; ou externos, como a perda de um emprego ou de um amor. No se trata de uma emoo, que uma resposta imediata a um estmulo. No caso da tristeza, nosso organismo elabora e amadurece a emoo, antes de manifest-la. uma resposta natural a situaes de perda ou de frustraes, em que so liberados hormnios cere-brais responsveis por angstia, melancolia ou corao aperta-do.

    A tristeza uma resposta que faz parte de nossa forma de ser e de estar no mundo. Passamos o dia flutuando entre plos de alegria e infelicidade, afirma o mdico psiquiatra Ricardo Moreno. Se passamos o dia entre esses plos de flutuao, bom no levar to a srio os comerciais de margarina em que a famlia linda, perfeita, alegre e at os cachorros parecem sorrir o tempo inteiro. Vivemos uma poca em que a felicidade cons-tante praticamente um dever de todos. fato: ser feliz o tempo todo est virando uma obrigao a ponto de causar angstia.

    Especialistas, no entanto, afirmam que estar infeliz mais do que natural, necessrio condio humana. A tristeza um dos raros momentos que nos permite reflexo, uma volta para ns mesmos, uma possibilidade de nos conhecermos me-lhor. De saber o que queremos, do que gostamos. E somente com essa clareza de dados que podemos buscar atividades que nos do prazer, isto , que nos fazem felizes. Assim como a dor e o medo, a tristeza nos ajuda a sobreviver. Sim, porque se no sentssemos medo, poderamos nos atirar de um penhasco. E se no tivssemos dor, como o organismo poderia nos avisar de que algo no vai bem?

    (Adaptado de Mariana Sgarioni, Emoo & Inteligncia,

    Superinteressante, p. 18-20)

    24. Identifica-se a ideia principal do texto em:

    A) Poetas convivem com sentimentos negativos, como a tristeza, porque so incapazes de perceber os momen-tos felizes que ocorrem normalmente no cotidiano das pessoas.

  • 10 Porque o sucesso tem pressa

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    B) Felicidade corresponde a uma forma ideal de vida, por isso peas de publicidade enfatizam os momen-tos mais agradveis da vida familiar.

    C) Tristeza um sentimento natural de reao a situa-es de frustrao, sendo, portanto, inerente condi-o humana.

    D) Tristeza e felicidade, sentimentos permanentes da vi-da, so os temas preferidos de poetas e msicos, por isso utilizados atualmente por publicitrios.

    E) O ideal que todos devem buscar, em seu dia-a-dia, deve ser o de se sentirem constantemente alegres e felizes.

    25. A afirmativa correta, de acordo com o texto, : A) Vinicius de Moraes tinha toda a razo quando escre-

    veu que tristeza no tem fim, mas a felicidade, sim. B) Sentimentos de felicidade e de tristeza, embora se-

    jam opostos entre si, provocam, ambos, sensao de dor nas pessoas.

    C) A televiso, ao mostrar situaes familiares de felici-dade completa, apia-se em descobertas recentes sobre os sentimentos humanos.

    D) O choro causado pelos versos de uma msica bem triste ensina as pessoas a suportarem melhor as grandes frustraes da vida real.

    E) (E)) A tristeza constitui um sentimento que propicia ao ser humano maior conscincia de si prprio e de seus anseios.

    26.

    Ningum recebe s boas notcias o dia todo. No h como fugir do sentimento de tristeza. Entender as causas do sentimento de tristeza impor-tante.

    As frases acima articulam-se em um nico perodo, com lgica, clareza e correo, em:

    A) Por que ningum recebe s boas notcias o dia todo,

    no se foge do sentimento de tristeza, conquanto importante entender as causas dos seus sentimentos.

    B) No tendo como fugir do sentimento de tristeza, nin-gum recebe s boas notcias o dia todo e mesmo que entender as causas desse importante.

    C) Se ningum recebe s boas notcias o dia todo, te-mos que entender as causas do sentimento de triste-za, sendo importante, onde no h como fugir desse sentimento.

    D) importante entender as causas do sentimento de tristeza, pois no h como fugir dele, j que ningum recebe s boas notcias o dia todo.

    E) Ningum recebe s boas notcias o dia todo, se no h como fugir do sentimento de tristeza, visto que en-tender as causas dele so importantes.

    Apesar da queda relativa, a Regio Sudeste ainda responde por mais da metade do PIB nacional. O Estado de So Paulo apresentou a maior queda relativa nos ltimos anos, mas res-ponde por cerca de um tero da riqueza produzida no Pas. Historicamente baseado na agricultura e na indstria, o Sudeste est rapidamente descortinando sua vocao para os servios.

    O chamado setor tercirio que engloba o comrcio, a rea financeira e todos os tipos de servios j majoritrio nos quatro Estados da Regio. Segundo o professor de economia da Universidade de So Paulo, Carlos Azzoni, a regio est se sofisticando e se especializando na prestao de servios. O Sudeste est se transformando numa referncia na Amrica Latina nas reas de sade, educao, tecnologia e informtica. O setor financeiro mais sofisticado deve permanecer concentra-do na regio por longos anos.

    Para o mercado de trabalho, a mudana da vocao regio-nal significa a perda de vagas fixas e a abertura de muitas opor-tunidades de trabalho menos rgidas. A agricultura dever man-ter sua fora na Regio, mas precisa investir em culturas exten-sivas para garantir a competitividade. A tendncia ser concen-trar a produo em culturas com maior produtividade que se encaixam nesse perfil, como a cana-de-acar, a laranja e as flores.

    Embora as facilidades logsticas desobriguem as empresas de produzir junto ao mercado, a fora de consumo do Sudeste ainda cria muitas oportunidades. Alguns centros no interior de So Paulo e Minas Gerais tm fora equivalente de capitais de Estados menores. Essas cidades mdias possuem, alm do mercado, mo-de-obra qualificada e custos reduzidos em rela-o aos grandes centros. Por isso, a interiorizao do desenvol-vimento uma tendncia irreversvel, segundo os especialistas. Outra aposta recorrente est na rea de logstica e distribuio, da qual as empresas dependem cada vez mais, por ser um setor que se desenvolve necessariamente junto aos grandes merca-dos.

    (Adaptado de Karla Terra, Novo mapa do Brasil, O Estado de S. Paulo, H2, 11 de dezembro de 2005)

    27. O texto est corretamente resumido da seguinte maneira:

    A) A ausncia de consumidores obriga o setor industrial a uma transformao no mercado de trabalho, para tor-n-lo mais flexvel.

    B) As distncias entre centros produtores e os respectivos consumidores justificam a queda relativa do PIB na Re-gio Sudeste.

    C) Estados de extenso geogrfica menor, em relao aos da Regio Sudeste, ampliam oportunidades de traba-lho, com a interiorizao dos servios.

    D) A queda relativa do PIB na Regio Sudeste desperta in-teresse mais voltado para a agricultura, com a produ-o de alguns itens diferenciados.

    E) De base historicamente agroindustrial, o Sudeste avan-a pelo setor tercirio, que j se tornou o mais significa-tivo em toda a Regio.

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    Prof. Jorge Alberto Literatura

    28. (UESPI/ADAPTADA) Com relao ao Trovadorismo em

    Portugal, pode-se afirmar que:

    A) os mais antigos textos da literatura portuguesa so canes de trovadores, escritos nos mesmos pa-dres lingusticos de nosso portugus.

    B) a produo trovadoresca se estende de fins do s-culo XII ao sculo XV, com a nomeao de Ferno Lopes como cronista-mor do reino.

    C) houve desprezo pela poesia satrica, cultivando-se apenas a poesia lrica na forma de cantiga de amor e cantiga de amigo.

    D) o paralelismo um recurso estilstico presente tanto nas cantigas de amor como nas cantigas de amigo.

    E) a poesia, representada pelas cantigas, foi pouco desenvolvida, tendo o teatro e as novelas de cava-laria maior representatividade.

    29. (UESPI/ADAPTADA) A respeito da Cantiga de Amigo,

    entendemos que

    A) O poeta finge que uma mulher que fala de seu amado.

    B) originria da antiga tradio do povo de Proven-a.

    C) A natureza no participa da cena amorosa. D) Representa a situao do amante frustrado, apre-

    sentando-se bela senhora como um vassalo. E) No costuma ser classificada segundo a situao

    que representa.

    30. A respeito das cantigas trovadorescas, pode-se afirmar

    que

    A) Na cantiga de amigo, o amor da mulher em relao ao homem se desenvolve num plano concreto, rea-lista; o amor conseguido pela mulher, e suas la-mentaes tm por motivo a distncia ou a ausn-cia do amado.

    B) Na cantiga de amigo h a presena do eu lrico masculino, geralmente do povo (pastora, campone-sa...) dialogando com a me, as irms, as amigas, ou com a natureza e lamentando a ausncia do amado.

    C) A submisso do trovador mulher, nas cantigas de amor, reflete artisticamente a rgida hierarquia soci-

    al do renascimento comercial e urbano. Tais canti-gas so caracterizadas por um profundo subjetivis-mo, contendo a confisso amorosa do trovador.

    D) A mulher, nas cantigas de amigo, sempre ideali-zada, inacessvel, ou porque ostenta condio soci-al superior do trovador, ou porque j comprometi-da com outro homem, ou ainda porque o sentimento espiritualizado do poeta o impede de possuir a a-mada.

    E) A temtica das cantigas de amor gira sempre em torno de um sentimento amoroso real, no idealiza-do. O poeta dirige-se mulher amada, escondendo-lhe o nome e colocando-se diante dela como um servo humilde, diante de seu senhor.

    Leia os fragmentos de duas cantigas da poca medieval e res-ponda s questes 31 e 32.

    Texto I

    Tenho notcias de que hoje chega o meu namorado

    e irei, me, a Vigo

    Tenho notcias de que hoje chega o meu amado e irei, me, a Vigo

    Hoje chega o meu namorado

    e est vivo e so e irei, me, a Vigo

    (Martin Codax)

    Texto II

    Voc me proibiu, senhora, de que lhe dissesse qualquer coisa sobre o quanto sofro por sua causa.

    Mas ento me diga, por Deus, senhora: a quem falarei o quanto sofro e j sofri por voc

    seno a voc mesma? (D. Dinis)

    31. (ARL) A partir das caractersticas do Trovadorismo e da

    compreenso do texto I, entendemos que

    A) o texto uma cantiga de amor, onde o eu lrico uma moa que lamenta no ter o namorado em Vigo.

    B) o texto uma cantiga de amigo, pois o eu lrico fe-minino e ocorre uma exaltao ao amor corts.

    C) o eu lrico do texto masculino, portanto uma cantiga de amigo.

    D) o texto uma cantiga de amigo e o eu lrico uma moa que informa me que o namorado est de vol-ta e que ela ir encontr-lo em Vigo.

    E) nesse texto encontramos as caractersticas da canti-ga de amigo, como por exemplo o eu lrico masculino e o amor corts.

    32. (ARL) A partir do texto II e suas ideias, podemos afirmar

    que

    A) o texto uma cantiga de amigo, pois o eu lrico fe-minino e ocorre uma exaltao ao amor corts.

    B) nesse texto encontramos as caractersticas da canti-ga de amigo, como por exemplo, o eu lrico masculino e o amor corts.

    C) o eu lrico do texto feminino, portanto uma cantiga de amigo.

    D) trata-se de uma cantiga de amor onde o eu lrico um homem que dirige-se mulher amada e lamenta no poder expressar diretamente a ela os seus sen-timentos.

    E) o paralelismo evidente no texto, uma vez que o ca-racteriza como uma cantiga de amor.

    Leia o texto a seguir e responda a questo 33.

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    James Blunt - You're Beautiful (traduo)

    (Voc linda)

    Minha vida brilhante. Meu amor puro.

    Eu vi um anjo. Disso tenho certeza

    Ela sorriu pra mim no metr. Ela estava com outro homem.

    Mas no quero perder o sono com isso Porque tenho um plano.

    Voc linda. Voc linda. Voc linda. verdade.

    Eu vi seu rosto num lugar lotado E no sei o que fazer,

    porque nunca ficarei com voc.

    , ela chamou minha ateno Enquanto ns passamos um pelo outro

    Ela poderia ver no meu rosto que eu estava Voando alto

    E eu no acho que a verei novamente mas ns compartilhamos um momento que durar at o fim

    Voc linda. Voc linda. Voc linda. verdade.

    Deve ser um anjo com um sorriso no rosto dela Quando ela pensou que eu deveria estar com voc

    Mas est na hora de encarar a realidade. Eu nunca ficarei com voc

    33. (ARL) Assinale a alternativa CORRETA sobre o texto:

    A) Esse texto moderno conserva caractersticas que re-

    montam a uma cantiga medieval de amigo, por causa do eu lrico feminino que declara o seu amor real a uma dama.

    B) Trata-se de uma letra de msica que se aproxima das cantigas medievais satricas, uma vez que apresenta crticas ao sentimento impossvel de se viver.

    C) O texto enaltece a beleza da amada ao mesmo tem-po em que afirma a impossibilidade de viver esse amor, assim, podemos estabelecer uma comparao com a cantiga lrica de amor que tinha como caracte-rsticas o amor platnico e a descrio da beleza por parte do eu lrico masculino.

    D) Trata-se de um texto que pode ser comparado a uma cantiga lrica de amigo por estabelecer o amor plat-nico e a idealizao da amada descritos por um eu l-rico masculino.

    E) O texto atemporal, pois mantm caractersticas me-dievais onde existiram cantigas lricas e satricas que eram cultivadas por prosadores das novelas de cava-laria do Renascimento.

    34. (ARL) O Humanismo foi, em Portugal, uma poca de

    transio de uma mentalidade teocntrica para outra an-tropocntrica, onde

    A) inaugurou uma poca conhecida como Renascimento

    por ser um perodo intermedirio entre o mundo me-dieval e o mundo clssico.

    B) quatro foram os tipos de produo que marcaram o s-culo XV e o incio do sculo: a historiografia de Ferno Lopes, as cantigas trovadorescas, a poesia palaciana e o teatro de Gil Vicente.

    C) o contexto histrico humanista coincide com o Feuda-lismo e a reconquista de territrio portugus nas san-grentas batalhas contra os rabes.

    D) o teatro vicentino foi a produo cultural mais relevante da poca, onde se desenvolveu um teatro profano e com temas que no necessariamente se ligou ao ca-lendrio comemorativo da Igreja Catlica.

    E) houve o desenvolvimento de uma poesia de ampla di-fuso e que se popularizou bem mais do que as canti-gas trovadorescas.

    Leia os fragmentos da pea Auto da Lusitnia de Gil Vicente e responda as questes de 35 a 36.

    Todo o Mundo: - Eu hei nome Todo o Mundo e meu tempo todo inteiro sempre buscar dinheiro. e sempre nisto me fundo. Ningum: - E eu hei nome Ningum, e busco a conscincia. Berzabu: - Esta boa experincia: Dinato, escreve isto bem. Dinato: - Que escreverei companheiro? Berzabu: - Que Ningum busca conscincia, e Todo o Mundo dinheiro.

    (...) Todo o Mundo: - Folgo muito de enganar, e mentir nasceu comigo. Ningum: Eu sempre verdade digo, sem nunca me desviar. Berzabu: - Ora escreve l, compadre, no sejas tu preguioso.

    Dinato: - Qu? Berzabu: - Que Todo o Mundo mentiroso, e Ningum diz a verdade. Ningum: - E agora que buscas l? Todo o Mundo: - Busco honra muito grande.

  • 13 Porque o sucesso tem pressa

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    Ningum: Eu, virtude, que Deus mande que encontre com ela j. Berzabu: Outra adio nos acude: escreva logo a a fundo que busca honra Todo o Mundo e Ningum busca virtude.

    35. (OBJETIVO-SP) Os nomes das duas personagens, Todo

    o Mundo e Ningum, representam

    A) algum em particular. B) aqueles que procuram alguma coisa no mundo. C) os seres alienados que encontramos em nosso ca-

    minho. D) certas pessoas que gostam de criticar as atitudes

    dos outros. E) alegorias representativas da condio humana, por

    meio de um jogo de palavras.

    36. (FUVEST) O texto afirma que

    A) todo mundo mentiroso. B) Ningum mentiroso. C) Todo o Mundo diz a verdade. D) ningum diz a verdade. E) Todo o Mundo mentiroso.

    37. (OBJETIVO-SP) Dinato e Berzabu so dois diabinhos

    bem-humorados. por seu intermdio que:

    A) as outras personagens manifestam o que pensam. B) so apresentados os castigos que os maus devem

    sofrer. C) so ditas as verdades que caracterizam as atitudes

    humanas. D) so desculpadas as fraquezas humanas. E) podemos perceber a nobreza de todas as atitudes

    humanas.

    38. (ARL) Sobre o contexto histrico do Classicismo, assina-le a alternativa INCORRETA:

    A) A crise da Igreja, o surto de desenvolvimento tecno-

    lgico e cientfico, as descobertas ultramarinas, a expanso comercial, a inveno da imprensa pro-digioso instrumento de propagao de ideias cria-ram novas abordagens do mundo.

    B) O homem, sedento de saber, lanou mo dessas in-formaes e recursos, reformulando sua ideia de u-niverso, de Deus e, especialmente, de si mesmo.

    C) A Itlia foi o primeiro pas a assimilar as mudanas que s seriam disseminadas cerca de cem anos de-pois pelo restante dos pases europeus. Por isso di-zemos que a Itlia foi o bero do Renascimento, tendo Florena como grande polo de emanao dessa esttica revolucionria.

    D) O resgate da tradio artstica da Antiguidade Cls-sica greco-latina por parte da arte italiana, entre a segunda metade do sculo XV e incio do XVI, fez

    com que a arte desse perodo fosse tambm cha-mada de Clssica.

    E) Portugal se manteve no atraso cultural nesse pero-do e no aderiu aos ideais clssico-renascentistas, o que propiciou a um retardamento da literatura classi-cista que viria a ter S de Miranda o seu grande no-me.

    Tomando por base o soneto mais famoso de Cames, responda s questes de 39 a 41.

    Amor fogo que arde sem se ver; ferida que di e no se sente;

    um contentamento descontente; dor que desatina sem doer;

    um no querer mais que bem querer; um andar solitrio por entre a gente;

    nunca contentar-se de contente; cuidar que se ganha em se perder;

    querer estar preso por vontade; servir a quem vence, o vencedor; ter com quem nos mata lealdade.

    Mas como causar pode seu favor Nos coraes humanos amizade,

    Se to contrrio a si o mesmo Amor?

    39. (FACID) A compreenso crtica do texto hoje a competn-

    cia mais cobrada nos concursos. Tomando como base o soneto, apenas um dos pares abaixo no se ope. Assinale-o.

    A) di / no se sente. B) ganhar / perder. C) estar-se preso / por vontade. D) querer / bem-querer E) solitrio / entre a gente.

    40. (UESPI) Do poema pode-se inferir que

    A) O amor uma fora estranha e malfica, invisvel e

    inevitvel. B) Repassa sensaes contraditrias, culminando com o

    paradoxo, se examinadas sob o prisma da razo. C) Traduz forte oposio, de carter espacial, marcada

    pelos termos contentamento e descontente. D) Compraz-se com o paradoxo, sem enfeixar sensa-

    es contraditrias do ser humano. E) O amor tratado com otimismo, numa atmosfera de

    idlio.

    41. (FACID) Da leitura do soneto camoniano depreende-se que

    A) parece comprazer-se com o paradoxo, enfeixando

    sensaes contraditrias do sentimento humano, se examinadas sob o vis da razo.

    B) o soneto reflete contradies e perplexidades da vida do poeta que s tem sentido se examinadas de forma subjetiva.

    C) utilizou de forma recorrente o jogo de oposies em versos decasslabos e versos redondilhos.

  • 14 Porque o sucesso tem pressa

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    D) seguindo os preceitos da esttica clssico-renascen-tista, o poeta desenvolveu o soneto de uma perspec-tiva subjetiva, revelando conceitos lineares e simtri-cos do amor.

    E) no se encontra uma caracterstica da poesia renas-centista, pois as emoes so controladas pela razo.

    42. (UFPI) Sobre a obra camoniana e o Renascimento portu-

    gus certo afirmar que:

    A) A ilha dos amores um soneto sobre viajantes e aventureiros portugueses inserido em Os Lusadas.

    B) O desenvolvimento da tipografia, do comrcio e das atividades industriais favoreceu o humanismo portugus.

    C) A lrica de Cames longa e pouco musical, por-que geralmente aborda os feitos polticos e histri-cos de Portugal.

    D) Diversas correntes artsticas e ideolgicas do scu-lo XVII, poca em que viveu Cames, manifestam na lrica do poeta.

    E) Cames une as inovaes renascentistas, que re-jeitavam as antteses, os paradoxos e as compara-es, tradio literria portuguesa.

    Leia o soneto abaixo e responda s questes de 43 a 45.

    Busque Amor novas artes, novo engenho, Para matar-me, e novas esquivanas; Que no pode tirar-me as esperanas, Que mal me tirar o que eu no tenho.

    Olhai de que esperanas me mantenho! Vede que perigosas seguranas!

    Que no temo contrastes nem mudanas, Andando em bravo, mar perdido o lenho.

    Mas, conquanto no pode haver desgosto Onde esperana falta, l me esconde Amor um mal, que mata e no se v;

    Que dias h que na alma me tem posto Um no-sei-qu, que nasce no sei onde, Vem no sei como, e di no sei por qu.

    43. (PUC-RS) Neste poema possvel reconhecer que uma

    dialtica amorosa trabalha a oposio entre:

    A) o bem e o mal. B) a proximidade e a distncia. C) o desejo e a idealizao. D) a razo e sentimento. E) o mistrio e a realidade.

    44. (UFPI/ADAPTADA) No soneto em estudo, Cames des-

    taca na ltima estrofe

    A) a celebrao da expanso ultramarina portuguesa. B) a valorizao a antropocentrismo, negando Deus. C) a origem dos sentimentos, que em certas ocasies

    independem de nossa vontade. D) a fuga das utopias e dos valores vigentes na poca. E) o reconhecimento da mudana dos seres e dos sen-

    timentos, mostrando seus aspectos negativos

    45. (UFPI) A ideia contidas nos versos Um no-sei-qu, que nasce no sei onde, / Vem no sei como, e di no sei por qu. se repete em

    A) Em sonhos aquela alma me aparece / Que para mim

    foi sonho nesta vida. B) Amor, coa esperana j perdida, / Teu soberano

    tempo visitei. C) E, se inda no ests de mim vingado, / Contenta-te

    coas lgrimas que choro. D) Amor fogo que arde sem se ver / ferida que di e

    no sente. E) Jura Amor que brandura de vontade / Causa o pri-

    meiro efeito; o pensamento.

    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    Prof. Fernando Gomes

    46. Uma frmula matemtica para se calcular aproximadamente a rea, em metros quadrados, da superfcie corporal de

    uma pessoa, dada por 2

    .100

    11)(

    ppS , onde p a

    massa da pessoa em quilogramas.

    Se uma criana possui 8kg de massa, podemos afirmar que a rea da superfcie corporal dessa criana de:

    A) 0,44m

    2

    B) 0,46m2

    C) 0,48m2

    D) 0,50m2

    E) 0,52m2

    47. O excesso de peso pode prejudicar o desempenho de um atleta profissional em corridas de longa distncia como a maratona (42,2km), a meia-maratona (21,1km) ou uma pro-va de 10km. Para saber uma aproximao do intervalo de tempo a mais perdido para completar uma corrida devido ao excesso de peso, muitos atletas utilizam os dados apresen-tados na tabela e no grfico:

    Usando essas informaes, um atleta de ossatura grande, pesando 63kg e com altura igual a 1,59m, que tenha cor-rido uma meia-maratona, pode estimar que, em condies de peso ideal, teria melhorado seu tempo na prova em

  • 15 Porque o sucesso tem pressa

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    A) 0,32 minuto. B) 0,67 minuto. C) 1,60 minuto. D) 2,68 minutos. E) 3,35 minutos.

    48. Estudando a viabilidade de uma campanha de vacinao, os tcnicos da Secretria da Sade de um municpio veri-ficaram que o custo da vacinao de x por cento da po-

    pulao local era de, aproximadamente, x

    xy

    400

    300

    milhares de reais.

    Nessa expresso, escrevendo-se x em funo de y, ob-tm-se x igual a

    A) 4/3 B) 300y / (400 - y) C) 300y / (400 + y) D) 400y / (300 - y) E) 400y / (300 + y)

    49. Aps a ingesto de bebidas alcolicas, o metabolismo do lcool e sua presena no sangue dependem de fatores como peso corporal, condies e tempo aps a ingesto.

    O grfico mostra a variao da concentrao de lcool no sangue de indivduos de mesmo peso que beberam trs la-tas de cerveja cada um, em diferentes condies: em jejum e aps o jantar.

    Tendo em vista que a concentrao mxima de lcool no sangue permitida pela legislao brasileira para motoristas 0,6 g/L (em setembro de 2000), o indivduo que bebeu aps o jantar e o que bebeu em jejum s podero dirigir aps, a-proximadamente,

    A) uma hora e uma hora e meia, respectivamente. B) trs horas e meia hora, respectivamente. C) trs horas e quatro horas e meia, respectivamente. D) seis horas e trs horas, respectivamente. E) seis horas, igualmente.

    50. "Admitindo que em uma determinada localidade uma em-presa de taxi cobra R$ 2,00 a bandeirada e R$ 2,00 por km rodado e outra empresa cobra R$ 3,00 por km rodado e no cobra bandeirada."

    As duas tarifas podem ser representadas pelo grfico:

    51. Durante um programa nacional de imunizao contra uma forma virulenta de gripe, representantes do ministrio da Sade constataram que o custo de vacinao de "x" por cento da populao era de, aproximadamente, f(x) = (150x)/(200 x) milhes de reais.

    Para que valores de x, no contexto do problema, f(x) tem in-terpretao prtica?

    A) 0 x < 200

    B) 0 x 200

    C) 0 x 100

    D) 0 < x 100

    E) 100 < x < 200

    52. O grfico a seguir descreve o crescimento populacional de certo vilarejo desde 1910 at 1990. No eixo das ordenadas, a populao dada em milhares de habitantes.

    Determine em que dcada a populao atingiu a marca de 5.000 habitantes.

    A) na dcada de 20 B) na dcada de 30 C) na dcada de 40 D) na dcada de 50 E) na dcada de 60

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    53. O banho de Mafalda. Na hora do banho, Mafalda abriu a torneira da banheira de sua casa e ficou observando o nvel da gua subir. Deixou-a encher parcialmente para no desperdiar gua. Fechou a torneira, entrou, lavou-se e saiu sem esvaziar a banheira.

    O grfico a seguir que mais se aproxima da representa-o do nvel (N) da gua na banheira em funo do tem-po (t) :

    54. A taxa de crescimento natural de uma populao igual diferena entre as taxas de natalidade e mortalidade, cujas evolues esto representadas no grfico abaixo.

    Evoluo das taxas de natalidade e mortalidade (por mil) Brasil, 1881-1993

    Dentre as opes abaixo, a maior taxa de crescimento natural da populao ocorreu no ano de

    A) 1881. B) 1900. C) 1930. D) 1955. E) 1993.

    55. Para transformar graus Fahrenheit em graus centgrados usa-se a frmula:

    C = 5.( 32)

    9

    F

    onde F o nmero de graus Fahrenheit e C o nmero de graus centgrados.

    Qual a temperatura (em graus centgrados) em que o nme-ro de graus Fahrenheit o dobro do nmero de graus cen-tgrados? A) C = 150 B) C = 160 C) C = 170 D) C = 180 E) C = 190

    56. Uma pessoa, pesando atualmente 70 kg, deseja voltar ao peso normal de 56 kg. Suponha que uma dieta alimentar re-sulte em um emagrecimento de exatamente 200g por se-mana. Fazendo essa dieta, a pessoa alcanar seu objetivo ao fim de

    A) 67 semanas. B) 68 semanas. C) 69 semanas. D) 70 semanas. E) 71 semanas.

    57. Alguns jornais calculam o nmero de pessoas presentes em atos pblicos considerando que cada metro quadrado o-cupado por 4 pessoas.

    Qual a estimativa do nmero de pessoas presentes numa praa de 4 000 m

    2 que tenha ficado lotada para um comcio,

    segundo essa avaliao?

    A) 10 000 pessoas B) 12 000 pessoas C) 15 000 pessoas D) 16 000 pessoas E) 20 000 pessoas

    58. O gerente de uma agncia de turismo promove passeios de bote para descer cachoeiras. Ele percebeu que quando o preo pedido para esse passeio era R$ 25,00, o nmero mdio de passageiros por semana era de 500. Quando o preo era reduzido para R$ 20,00, o nmero mdio de fre-gueses por semana sofria um acrscimo de 100 passagei-ros.

    Considerando que essa demanda seja linear, se o preo for reduzido para R$ 18,00, o nmero mdio de passagei-ros esperado por semana ser:

    A) 640 B) 670 C) 700 D) 720 E) 750

    59. O preo pago por uma corrida de txi inclui uma parcela fixa, chamada bandeirada, e outra que varia de acordo com a distncia (quilmetros rodados). Em uma cidade onde a bandeirada R$ 4,20, uma pessoa pagou, por uma corrida de 10 km, a quantia de R$ 18,70.

    O preo pago por quilmetro rodado foi:

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    A) R$ 1,35 B) R$ 1,45 C) R$ 1,70 D) R$ 1,85 E) R$ 1,90

    60.

    Uma empresa madeireira, ao desmatar uma floresta, se-guia este cronograma: no primeiro dia uma rvore derrubada; no segundo dia duas rvores derrubadas; no terceiro dia trs rvores derrubadas e, assim, su-

    cessivamente.

    Para compensar tal desmatamento, foi criada uma norma na qual se estabelecia que seriam plantadas rvores se-gundo a expresso P = 2D 1, sendo P o nmero de rvo-res plantadas e D o nmero de rvores derrubadas a cada dia pela empresa.

    Quando o total de rvores derrubadas chegar a 1275, o to-tal de rvores plantadas, de acordo com a norma estabele-cida, ser equivalente a:

    A) 2 300 B) 2 500 C) 2 700 D) 2 900 E) 3 000

    Prof, Chaguinha

    61. Dispondo de canudos de refrigerantes, Tiago deseja cons-truir pirmides. Para as arestas laterais, usar sempre ca-nudos com 8 cm, 10 cm e 12 cm de comprimento. A base de cada pirmide ser formada por 3 canudos que tm a mesma medida, expressa por um nmero inteiro, diferente das anteriores.

    Veja o modelo abaixo:

    A quantidade de pirmides de bases diferentes que Tiago poder construir, :

    A) 10 B) 9 C) 8 D) 7 E) 6

    62. A sombra de um poste vertical, projetada pelo sol sobre um cho plano, mede 12 m. Neste mesmo instante, a sombra de um basto vertical de 1 m de altura mede 0,6 m. A altura do poste :

    A) 6 m B) 7,2 m C) 12 m D) 20 m E) 72 m

    63. Uma telha de um galinheiro quebrou. Em dias chuvosos, uma goteira produz no cho, embaixo da telha quebrada, uma pequena poa dgua, a 1,85 m de uma das paredes do galinheiro, conforme desenho abaixo. Considerando que a espessura dessa parede 15 cm e que d a distn-

    cia entre o ponto mais alto do telhado e a quebra da telha, o valor, em metros, de d+ 20 :

    A) 28 B) 27 C) 25 D) 26 E) 36

    64. No filme A MARCHA DOS PINGINS, h uma cena em que o Sol e a Lua aparecem simultaneamente no cu. Apesar de o dimetro do Sol ser cerca de 400 vezes maior do que o dimetro da Lua, nesta cena, os dois corpos parecem ter o mesmo tamanho.

    A explicao cientificamente aceitvel para a aparente i-gualdade de tamanhos :

    A) O Sol est cerca de 400 vezes mais distante da Terra

    do que a Lua, mas a luz do Sol 400 vezes mais in-tensa do que a luz da Lua, o que o faz parecer mais prximo da Terra.

    B) A distncia do Sol Terra cerca de 400 vezes maior do que a da Terra Lua, mas o volume do Sol a-proximadamente 400 vezes maior do que o da Lua, o que faz ambos parecerem do mesmo tamanho.

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    C) Trata-se de um recurso do diretor do filme, que pro-duziu uma imagem impossvel de ser vista na realida-de, fora da tela do cinema.

    D) O efeito magntico perturba a observao, distorcen-do as imagens, pois a filmagem foi realizada em regi-o prxima ao Plo.

    E) A distncia da Terra ao Sol cerca de 400 vezes maior do que a da Terra Lua, compensando o fato de o dimetro do Sol ser aproximadamente 400 vezes maior do que o da Lua.

    65. Em uma mesa de bilhar, coloca-se uma bola branca na posio B e uma bola vermelha na posio V, conforme o esquema abaixo.

    Deve-se jogar a bola branca de modo que ela siga a trajet-ria indicada na figura e atinja a bola vermelha. Assumindo que, em cada coliso da bola branca com uma das bordas da mesa, os ngulos de incidncia e de reflexo so iguais, a que distncia x do vrtice Q deve-se jogar a bola branca :

    A)

    m17

    6

    B)

    m17

    5

    C)

    m41

    3

    D)

    m13

    6

    E)

    m13

    5

    66. Pedro precisa medir a largura do rio que passa prximo ao seu stio. Como no dispe dos equipamentos ade-quados para esse fim, e lembrando-se de suas aulas de Matemtica, estabeleceu o seguinte procedimento:

    colocou-se no ponto P, em uma das margens do rio, em frente a uma rvore A que havia crescido bem rente outra margem do rio.

    a partir do ponto P, em uma trajetria perpendicular ao segmento PA, deu seis passos e colocou uma estaca E no solo. Ainda na mesma trajetria e no mesmo senti-do, deu mais quatro passos, marcando o ponto Q.

    a partir do ponto Q, deslocou-se na perpendicular ao segmento PQ para o ponto F, de modo que o ponto F, a estaca E e a rvore A ficassem perfeitamente alinha-dos. A distncia entre os pontos Q e F corresponde a seis passos.

    Como cada passo de Pedro mede 80 cm, a largura do rio, em metros, de aproximadamente

    A) 5. B) 6. C) 7. D) 8. E) 9.

    67. Um lateral L faz um lanamento para um atacante A, situa-do 32 m sua frente em uma linha paralela lateral do campo de futebol. A bola, entretanto, segue uma trajetria retilnea, mas no paralela lateral e quando passa pela li-nha de meio do campo est a uma distncia de 12m da li-nha que une o lateral ao atacante. Sabendo-se que a linha de meio do campo est mesma distncia dos dois jogado-res, a distncia mnima que o atacante ter que percorrer para encontrar a trajetria da bola ser de:

    A) 18,8m B) 19,2m C) 19,6m D) 20m E) 20,4m

    68. Entre os povos indgenas do Brasil contemporneo, encon-tram-se os Yanomami. Estimados em cerca de 9.000 indiv-duos, vivem muito isolados nos estados de Roraima e Ama-zonas, predominantemente na Serra do Parima. O espao de floresta usado por cada aldeia yanomami pode ser des-crito esquematicamente como uma srie de trs crculos concntricos: o primeiro, com raio de 5 km, abrange a rea de uso imediato da comunidade; o segundo, com raio de 10 km, a rea de caa individual e da coleta diria familiar; e o terceiro, com raio de 20 km, a rea das expedies de caa e coleta coletivas, bem como as roas antigas e novas. Considerando que um indivduo saia de sua aldeia localiza-da no centro dos crculos, percorra 8 km em linha reta at um local de caa individual e a seguir percorra mais 8 km

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    em linha reta na direo que forma 120 com a anterior, chegando a um local onde est localizada sua roa antiga, a distncia do ponto de partida at este local :

    A) 8 3

    B) 3

    38

    C) 3 8

    D) 8 2

    E) 28

    69. Na figura acima, que representa o projeto de uma escada com 5 degraus de mesma altura, o comprimento total do corrimo igual a

    A) 1,8 m. B) 1,9 m. C) 2,0 m. D) 2,1 m. E) 2,2 m.

    70. Um navio, navegando em linha reta, passa sucessiva-mente pelos pontos A, B e C. O comandante, quando o navio est em A, observa um farol L e calcula o ngulo LAC = 30. Aps navegar 4 milhas at B, verifica-se que o ngulo LBC = 75. Quantas milhas separam o farol do ponto B?

    A) 4

    B) 22

    C) 3

    8

    D) 2

    2

    E) n.d.a.

    71. Uma estao de tratamento de gua (ETA) localiza-se a 600 m de uma estrada reta. Uma estao de rdio localiza-se nessa mesma estrada, a 1000 m da ETA. Pretende-se construir um restaurante, na estrada, que fique mesma distncia das duas estaes. A distncia do restaurante a cada uma das estaes dever ser de:

    A) 575 m B) 600 m C) 625 m D) 700 m E) 750 m

    72. Observe a figura abaixo.

    A e E so Atiradores de elite

    B e D so Alvos mveis

    Sabendo que B e D partiram de C para alcanar A e E que esto na metade do caminho quando so atingidos, assim a soma das distncias percorridas pelas balas de A e E at atingir os alvos B e D :

    A) 24 B) 12 C) 36 D) 20 E) 28

    73. O lampio representado na figura est suspenso por duas cordas perpendiculares presas ao teto. Sabendo-se que es-sas cordas medem e 6/5, a distncia do lampio ao teto :

    A) 1,69 B) 1,3 C) 0,6 D) 1/2 E) 6/13

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    74. A gua utilizada na casa de um stio captada e bombe-ada do rio para a caixa-dgua a 50 m de distncia. A ca-sa est a 80 m de distncia da caixa-dgua e o ngulo formado pelas direes caixa-dgua bomba e caixa-dgua casa de 60. Se se pretende bombear gua do mesmo ponto de captao at a casa, quantos metros de encanamento sero necessrios?

    A) 60m B) 70m C) 80m D) 90m E) 100m

    75. Um telhado inclinado reto foi construdo sobre trs supor-tes verticais de ao, colocados nos pontos A, B e C, co-mo mostra a figura ao lado. Os suportes nas extremida-des A e C medem, respectivamente, 4 metros e 6 metros de altura.

    A altura do suporte em B , ento, de:

    A) 4,2 metros. B) 4,5 metros. C) 5 metros. D) 5,2 metros. E) 5,5 metros.

    Prof. Dhian Carlos

    76. Uma Instituio de Ensino Superior oferece os cursos A e B. Em seu processo seletivo o candidato pode optar

    por inscrever-se nos dois cursos ou apenas em um cur-so. Ao final, o nmero de inscries por curso e o nme-ro total de candidatos inscritos pode ser observado no quadro que segue:

    Com base nas informaes acima e nas possibilida- des de inscries, pode-se afirmar que o nmero de candidatos que optaram por inscrever-se somente no curso A foi:

    A) 80 B) 168 C) 312 D) 480 E) 560

    77. Num dado momento, trs canais de TV tinham, em sua programao, novelas em seus horrios nobres: a novela A no canal A, a novela B no canal B e a novela C no canal C. Numa pesquisa com 3000 pessoas, perguntou-se quais novelas agradavam. A tabela a seguir indica o nmero de telespectadores que designaram as novelas como agrad-veis.

    Quantos telespectadores entrevistados no acham agradvel nenhuma das trs novelas? A) 300 telespectadores. B) 370 telespectadores. C) 450 telespectadores. D) 470 telespectadores. E) 500 telespectadores.

    78. Se x + y = 2 e x2 + y2 = 3, ento x3 + y3 vale:

    A) 4. B) 5. C) 6. D) 7. E) 8.

    79. Simplificando a expresso numrica

    (123.456)2 - (123.455)2 encontra-se:

    A) 0.

    B) 1.

    C) 12.345.

    D) 246.911.

    E) 500.258

    80. Antes da realizao de uma campanha de conscientiza-o de qualidade de vida, a Secretaria de Sade de um municpio fez algumas observaes de campo e notou que dos 300 indivduos analisados 130 eram tabagistas, 150 eram alcolatras e 40 tinham esses dois vcios. Aps a campanha, o nmero de pessoas que apresenta-ram, pelo menos, um dos dois vcios sofreu uma reduo de 20 %.

    Com base nessas informaes, correto afirmar que, com essa reduo, o nmero de pessoas sem qualquer um desses vcios passou a ser:

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    A) 102 B) 106 C) 104 D) 108 E) 110

    81. Uma pesquisa foi realizada para tentar descobrir, do pon-to de vista das mulheres, qual o perfil da parceira ideal procurada pelo homem do sc. XXI. Alguns resultados esto apresentados no quadro abaixo.

    O que as mulheres pensam que os homens preferem

    72% Das mulheres tm certe-

    za de que os homens odeiam ir ao shopping

    65% Pensam que os homens pre-ferem mulheres que faam todas as tarefas da casa

    No entanto, apenas 39% dos homens disse-ram achar a atividade

    insuportvel.

    No entanto, 84% deles disse-ram acreditar que as tarefas devem ser divididas entre o

    casal.

    Correio brasiliense: adaptado:

    Se a pesquisa foi realizada com 300 mulheres, ento a quantidade delas que acredita que os homens odeiam ir ao shopping e pensa que eles preferem que elas faam todas as tarefas da casa

    A) inferior a 80. B) superior a 80 e inferior a 100. C) superior a 100 e inferior a 120. D) superior a 120 e inferior a 140. E) superior a 140.

    82. Um grupo de arquelogos descobriu uma srie de regis-tros de uma antiga civilizao que viveu nas montanhas geladas do Himalaia. Entre esses registros, havia um so-bre as classificaes que eles estabeleceram para os n-meros, que foi devidamente decifrado e est transcrito a seguir. "Todo nmero simptico esperto. Alguns nmeros ele-gantes so simpticos, mas nenhum nmero elegante legal. Todo nmero legal, por sua vez, esperto."

    A partir desses registros, conclui-se que, necessria men-te, que

    A) Existem nmeros legais que so simpticos. B) Pelo menos um nmero esperto no legal. C) Existem nmeros elegantes que no so espertos. D) Alguns nmeros elegantes so espertos, mas no

    so simpticos. E) Todo nmero esperto ou elegante ou legal.

    83. Sendo o nmero n = 6842 - 6832, a soma dos algaris-mos de n

    A) 14 B) 15 C) 16 D) 17 E) 21

    84. Um fabricante de cosmticos decide produzir trs diferen-tes catlogos de seus produtos, visando a pblicos distin-tos. Como alguns produtos estaro presentes em mais de um catlogo e ocupam uma pgina inteira, ele resolve fa-zer uma contagem para diminuir os gastos com originais de impresso. Os catlogos C1, C2 e C3 tero, respecti-

    vamente, 50,45 e 40 pginas. Comparando os projetos de cada catlogo, ele verifica que C1 e C2 tero 10 pginas em comum; C1 e C3 tero 6

    pginas em comum; C2 e C3 tero 5 pginas em co-

    mum, das quais tambm estaro em C1. Efetuando os

    clculos correspondentes, o fabricante concluiu que, para a montagem dos trs catlogos, necessitar de um total de originais de impresso igual a:

    A) 135 B) 126 C) 118 D) 114 E) 110

    85. p(x) = x2 - 50x + A, onde A IR. Para que o polinmio P(x) torne-se um trinmio quadrado perfeito, o valor de A :

    A) 25 B) 125 C) 225 D) 625 E) 1025

    86. (C1) Na semana passada, chegou ao litoral da Flrida o

    novo recordista dessa categoria, o Oasis of the Seas o maior navio de passageiros que a engenharia naval j con-cebeu. Ele capaz de transportar 6360 passageiros, fora uma tripulao de 2 100 pessoas que trabalham em fun-es diversas.(...) O Oasis of the Seas levou trs anos para ser construdo e traz aprimoramentos tecnolgicos que vm se tornando comuns nos novos navios de passageiros.(...) Embora a embarcao leva apenas dezoito botes salva-vidas, cada um deles tem capacidade para 370 pessoas, que dispe de banheiro a bordo.

    (Adaptado da Veja, 18.11.2009)

    Aps a leitura do texto anterior, possvel afirmar que se o cruzeiro transportar a capacidade total de pessoas e ocor-rer um acidente, a quantidade de botes salva-vidas: A) suficiente para todos e sobram 300 lugares. B) insuficiente para todos e faltam 300 lugares. C) suficiente para todos e sobram 1.800 lugares. D) insuficiente para todos e faltam 1.800 lugares. E) N.D.A

  • 22 Porque o sucesso tem pressa

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    87. (C1) O VHS a sigla para Vdeo Home System (siste-

    ma de vdeo caseiro), um sistema de gravao de u-dio e vdeo inventado pela JVC que foi lanado em 1976. Ele era composto de fitas de vdeo e de um equipamen-to de gravao e reproduo que permitia o registro de programas de TV e sua posterior visualizao. A facili-dade de operao e a razovel qualidade fizeram com que o sistema de difundisse no mundo todo.

    A fita VHS uma fita magntica de 1

    2polegada de lar-

    gura acondicionada em uma caixa plstica com capaci-dade para armazenar gravao com 280 linhas de defi-nio e podendo registrar at 6 horas de material em velocidade estendida (baixa velocidade de gravao e reproduo). Considerando que uma fita de vdeo pode gravar du-rante 2 horas (em velocidade-padro) ou durante 6 ho-ras (em velocidade reduzida), se voc gravar em uma fita durante 40 minutos em velocidade-padro, durante quanto tempo ela ainda poder ser usada para gravar em velocidade reduzida?

    A) 2h30min B) 3h C) 3h30min D) 4h E) 4h30min

    88. (C1) Em 1982 ocorreu uma conjuno entre os plane-

    tas Jpiter e Saturno, o que significa que podiam ser vistos bem prximos um do outro quando avistados da Terra. Se Jpiter e Saturno do uma volta completa ao redor do Sol aproximadamente a cada 12 e 30 anos, respectivamente, em qual dos anos seguintes ambos estiveram em conjuno no cu da Terra?

    A) 1840 B) 1852 C) 1864 D) 1922 E) 1960

    89. (C6) As alergias so um dos problemas de sade que

    mais afetam os executivos brasileiros. A tabela abaixo representa o resultado de uma pesquisa com 2.000 exe-cutivos brasileiros.

    Estima-se que, nos grandes centros urbanos, uma pessoa passa 90% de seu dia confinada. Nos ambulatrios das grandes empresas, 60% das consultas so de funcionrios vitimas de rinite. Por outro lado, o destaque fica para redu-o anual de 14% do nmero de executivos brasileiros que tm problemas com tabagismo.

    (Adaptado de Veja, 05.10.2005.)

    Considerando que durante um ms foram atendidos no ambulatrio de uma empresa 90 funcionrios e que a ra-zo entre o nmero de homens e mulheres que foram a-

    tendidos com rinite 1

    2, podemos afirmar que o numero

    de mulheres atendidas com rinite, nesse ambulatrio, :

    A) 54 B) 36 C) 27 D) 18 E) 9

    90. (C1) Uma concluso da Pesquisa de Oramentos Familia-

    res (POF), divulgada pelo IBGE, mostra uma semelhana entre famlias com diferentes faixas salariais. Nada menos que 85% das famlias brasileiras tm gastos maiores que os rendimentos e passam pela incomoda situao de ter que se equilibrar por meio de endividamento. Em uma des-sas famlias, o responsvel no conseguia efetuar o paga-mento total da fatura do carto de credito, de R$ 550,00, por dois meses consecutivos. Durante esse perodo, so-mente efetuou o pagamento mnimo mensal, referente a 10% do valor total; sobre a divida restante, foi aplicada a taxa de juros do financiamento de 10%. Surpreso, ao final desse perodo, esse cidado verificou que ainda devia operadora de crdito o valor de, aproximadamente:

    A) R$ 500,00 B) R4 510,00 C) R$ 520,00 D) R$ 530,00 E) R$ 540,00