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SIMULADO OBJETIVO 2018 7º ano - Ensino Fundamental Gramática/Interpretação de Texto/Produção de Texto Livro Paradidático/Inglês Dia: 02/05 - quarta-feira 1º Trimestre Nome completo: Turma: Unidade: S1

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SIMULADO OBJETIVO

2018

7º ano - Ensino Fundamental

Gramática/Interpretação de Texto/Produção de TextoLivro Paradidático/Inglês

Dia: 02/05 - quarta-feira

1º Trimestre

Nome completo:

Turma: Unidade:

S1

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FORMA

ERRADA DEPREENCHIMENTO

FORMA

CORRETA DEPREENCHIMENTO

É PROIBIDO COLOCAR QUALQUER TIPO DE INFORMAÇÃO NESTE LOCAL

PREENCHIMENTO DO CARTÃO RESPOSTA

SOMENTE COM CANETA AZUL

ORIENTAÇÕES PARA APLICAÇÃO DA PROVA OBJETIVA - 1º TRI

1. A prova terá duração de 2 horas e 30 minutos.

2. Prova e gabarito só poderão ser devolvidos após uma hora do início do simulado. 3. O aluno só poderá sair para ir ao banheiro ou beber água após 1 hora e 30 min de início da prova. 4. O aluno não poderá levar a prova para casa.

5. O preenchimento do gabarito deve ser feito com caneta AZUL. NÃO É PERMITIDO O USO DE

CANETAS COM PONTAS POROSAS. 6. O preenchimento incorreto do gabarito implicará na anulação da questão ou de todo o gabarito. 7. Durante a prova, o aluno não poderá manter nada em cima da carteira ou no colo, a não ser lápis,

caneta e borracha. Bolsas, mochilas e outros pertences deverão ficar no tablado, junto ao quadro. Não será permitido empréstimo de material entre alunos.

8. O aluno que portar celular deverá mantê-lo na bolsa e desligado, sob pena de ter a prova recolhida se o mesmo vier a ser usado ou tocar. Caso não tenha bolsa, o aluno deverá colocá-lo na base do quadro durante a prova.

9. O fiscal deverá conferir o preenchimento do gabarito antes de liberar a saída do aluno.

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2018 – SIMULADO OBJETIVO – 7º ANO – 1º TRIMESTRE

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LÍNGUA PORTUGUESA 1.

Ai! Se sêsse!…

Zé da Luz

Se um dia nós se gostasse; Se um dia nós se queresse; Se nós dois se impariásse,

Se juntinho nós dois vivesse! Se juntinho nós dois morasse

[...] LUZ, Zé da. Ai! Se sêsse.

Disponível em: <http://www.ablc.com.br/ai-se-sesse/>. Acesso

em: 12 nov. 2016.

Esses versos apresentam formas características a) de gírias empregadas por jovens. b) do falar popular regional. c) do falar das periferias urbanas. d) da linguagem poética. e) da linguagem formal. GABARITO: B COMENTÁRIO: O aluno precisa reconhecer o modo de falar das pessoas que pode ser influenciado, por exemplo, pela condição social, situação financeira, variação história, idade, região onde mora, meio em que vive. 2. A alternativa que apresenta todas as palavras da mesma família é: a) Cor, colorir, coração, cortar. b) Livro, livraria, livreco, livrar. c) Pedra, pedraria, empedrar, empenar. d) Boca, bocal, desbocado, boquiaberto. e) Costurar, costureira, costumeiro, costurado. GABARITO: D COMENTÁRIO: A questão aborda a classificação dos substantivos, logo o aluno precisa ter conhecimento de palavras derivadas que originam outras palavras. 3. O anúncio abaixo foi veiculado por uma revista feminina:

(Adaptado: http://revistatpm.uol.com.br/manifesto)

É correto afirmar, sobre a classificação das palavras retiradas da campanha anterior, que a) barriga é um substantivo comum, composto e derivado. b) calorias é um substantivo próprio, simples e primitivo. c) coisa é um substantivo simples e comum. d) truques é um substantivo comum, composto e primitivo. e) namorado é um substantivo simples e próprio. GABARITO: C COMENTÁRIO: A questão aborda a classificação dos substantivos, logo, o aluno precisa ter conhecimento da diferença entre simples e composto, primitivo e derivado, comum e próprio.

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Quino. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1993. P. 67.

4. Miguelito conclui, após Mafalda dizer: “Vou te apresentar meus amigos”, que a) ele não é o melhor amigo de Mafalda. b) ele poderá, agora, ter novos amigos e está muito contente com a ideia. c) Mafalda não gosta muito da ideia de morar perto dele. d) ele é apenas mais um entre os vários amigos de Mafalda. e) Mafalda é diferente das outras meninas com quem ele convive. GABARITO: D COMENTÁRIO: O aluno deve compreender que Miguelito conclui que ele é mais um dentre os vários amigos de Mafalda e ela quer, inclusive, apresentá-los a Miguelito. O aluno precisa saber reconhecer o uso e a diferença de sentido entre os artigos definidos e indefinidos. 5. A palavra “infeliz” é formada a partir a) do acréscimo de um sufixo ao radical. b) do acréscimo de um prefixo a outro prefixo. c) da junção do prefixo “in” + radical “feliz”. d) da junção do radical “in” + prefixo “feliz”. e) acréscimo do sufixo “liz” ao radical “infe”. GABARITO: C COMENTÁRIO: O aluno precisa saber sobre o processo de formação de palavras e como as palavras se formam a partir de um prefixo ou sufixo. 6. As palavras desleal, infiel e felizmente são formadas, respectivamente, por derivação a) sufixal, sufixal, sufixal. b) sufixal, prefixal, sufixal. c) prefixal, sufixal, prefixal. d) sufixal, sufixal, prefixal. e) prefixal, prefixal, sufixal. GABARITO: E COMENTÁRIO: O aluno precisa saber sobre o processo de formação de palavras e como as palavras se formam a partir de um prefixo ou sufixo. 7. A sequência de palavras em que todas apresentam desinência de gênero é: a) janela, porta, criança. b) ajuda, princesa, rainha. c) garrafa, maçã, laranja. d) menina, garota, professora. e) aluna, criança, princesa. GABARITO: D COMENTÁRIO: O aluno precisa ter domínio sobre as desinências nominal e verbal, reconhecendo-as em relação a gênero, número, pessoa, tempo e modo verbal.

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8. A opção que contém os substantivos coletivos adequados para atlas, código e enxoval, respectivamente, é: a) de montanhas, de uvas, de abelhas. b) de músico, de leis, de papel. c) de mapas, de leis, de roupas. d) de estrelas, de vozes, de roupas. e) de leis, de roupas, de montanhas. GABARITO: C COMENTÁRIO: O aluno precisa conhecer e reconhecer a classificação dos substantivos, no caso, o coletivo, que indica um grupo de seres da mesma espécie. 9. A alternativa que justificativa o uso correto dos artigos é: a) “Ele não pensa duas vezes, e depois de deixar cair no riacho o pedaço que carrega (...)” – artigo empregado

para definir como feminina e singular a palavra à qual se refere. b) “O Cachorro e o seu Reflexo (...)” – artigo empregado para definir como masculina e plural a palavra à qual

se refere. c) “Agindo assim, ele acaba perdendo ambos os pedaços (...)” – após a palavra “ambos”, que modifica o termo

“pedaços”, o uso do artigo definido é necessário. d) “(...) a correnteza acaba por levar para longe” – artigo utilizado para definir como feminina e plural a palavra à

qual se refere. e) “Um cachorro, que carregava na boca um pedaço de carne (...)” – artigo utilizado para especificar, definir a

palavra à qual se refere. GABARITO: C COMENTÁRIO: O aluno precisa saber reconhecer o uso e a diferença de sentido entre os artigos definidos e indefinidos em um determinado contexto.

Site:http//bichinhosdejardim.com/

10. No contexto, o substantivo “felicidade”, presente no 2º quadrinho, classifica-se como a) substantivo concreto. b) substantivo abstrato. c) substantivo próprio.

d) substantivo primitivo. e) substantivo composto.

GABARITO: B COMENTÁRIO: O aluno deve dominar o conteúdo de classificação de substantivo para identificar a palavra em questão (substantivo abstrato). Os textos que seguem servem de base para responder às próximas duas questões: TEXTO 1

Mapa da devastação A organização não governamental SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de pesquisas espaciais terminou mais uma etapa do mapeamento da Mata Atlântica. O estudo iniciado em 1990 usa imagens de satélite para apontar o que restou da floresta que já ocupou 1,3 milhão de km2, ou 15% do território brasileiro. O atlas mostra que o Rio de Janeiro continua o campeão da motosserra. Nos últimos 15 anos, sua média anual de desmatamento mais que dobrou.

Revista IstoÉ, nº 1648, 02/05/2001. São Paulo. Editora Três

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TEXTO 2

Há qualquer coisa no ar do Rio de Janeiro, além de favelas Nem só as favelas brotam nos morros cariocas. As encostas cada vez mais povoadas no Rio de Janeiro disfarçam o avanço do reflorestamento na crista das serras, que espalha cerca de 2 milhões de mudas nativas da Mata Atlântica em espaço equivalente a 1.800 gramados do Maracanã. O replantio começou há 13 anos, para conter vertentes ameaçadas de desmoronamento. Fez mais do que isso. Mudou a paisagem. Visto do alto, ângulo que não faz parte do cotidiano dos seus habitantes, a cidade aninha-se agora em colinas coroadas por labirintos verdes, formando desenhos em curva de nível como cafezais.

Revista Época, número 83, 20/12/1999. Rio de Janeiro. Editora Globo. Página 09. 11. Uma declaração do segundo texto que contradiz o primeiro é: a) A Mata Atlântica está sendo recuperada no Rio de Janeiro. b) As encostas cariocas estão cada vez mais povoadas. c) As favelas continuam surgindo nos morros cariocas. d) O replantio segura encostas ameaçadas de desabamento. e) O replantio mudou a paisagem das favelas cariocas. GABARITO: A COMENTÁRIO: O fato de a Mata Atlântica estar sendo recuperada nas favelas do Rio de Janeiro, exposto no segundo texto, é contradito no primeiro, que diz que o Rio de Janeiro é campeão em desmatamento. 12. No trecho:

“Nem só as favelas brotam nos morros cariocas”.

a frase em que a palavra brotar tem o mesmo sentido que no trecho é: a) “As ervilhas são produzidas na casa e mergulhadas na água durante 24 horas e, em seguida, são colocadas

sobre um tecido, por um período de três a quatro dias, até que comecem a brotar.” b) “É meu orgulho/ Ver brotar a musicalidade/ A arte, com talento de verdade/ Mostrando ao mundo meu Brasil/

Na fé, eu sou roteiro para a devoção/ Na romaria da religião/ Tenho a energia dos cristais/ Mistérios espaciais/ Meu sonho real, eu quero extravasar/ São 50 anos de Brasilidade/ Distrito Federal, eu sou feliz cidade.”

c) “A semente, ao brotar, dá origem à planta jovem (plântula), que por sua vez dá origem à planta adulta.” d) “A árvore brotou novos ramos; a planta brotou uma bela flor.” e) “Brota, brota, mas na hora H se encolhe.” GABARITO: B COMENTÁRIO: No trecho em questão, brotar significa surgir, aparecer, assim como no item B. O texto que segue serve como base para as próximas duas questões:

O problema ecológico Afrânio Primo

Se uma nave extraterrestre invadisse o espaço aéreo da Terra, com certeza seus tripulantes diriam que neste planeta não habita uma civilização inteligente, tamanho é o grau de destruição dos recursos naturais. Essas são palavras de um renomado cientista americano. Apesar dos avanços obtidos, a humanidade ainda não descobriu os valores fundamentais da existência. O que chamamos orgulhosamente de “civilização” nada mais é do que uma agressão às coisas naturais. Grosso modo, a tal civilização significa a devastação das florestas, a poluição dos rios, o envenenamento das terras e a deterioração da qualidade do ar. O que chamamos de progresso não passa de uma degradação deliberada e sistemática que o homem vem promovendo há muito tempo, uma autêntica guerra contra a natureza.

Jornal Madhva (adaptado).

13. Durante o primeiro trimestre, muito se discutiu sobre os problemas ambientais causados pela humanidade no último século. Afrânio Primo também reflete muito sobre esse tema. De acordo com o texto 3, é possível afirmar que o cientista americano está preocupado com

a) a vida neste planeta. b) a qualidade do espaço aéreo. c) o que pensam os extraterrestres. d) o seu prestígio no mundo. e) os seres de outro planeta. GABARITO: A COMENTÁRIO: Fica claro para o aluno, ao ler o texto, que a preocupação maior do cientista americano, ao refletir sobre o tema tratado no texto, é a vida no planeta Terra.

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14. Afrânio Primo menciona que um cientista americano afirmou que, se uma nave extraterrestre conhecesse o espaço aéreo do nosso planeta, seus tripulantes diriam que aqui não habita uma civilização inteligente, pois

a) os recursos naturais geram muita riqueza, financeiramente falando, para os países de uma maneira geral, então a degradação do meio ambiente pode ser considerada um desperdício.

b) nenhum outro planeta oferece os recursos naturais que o planeta Terra oferece, por isso, é necessário aproveitar.

c) a degradação do meio ambiente é vista como um progresso, e a humanidade não precisa mais progredir, dessa forma, não é mais necessário degradar a natureza.

d) a humanidade depende dos recursos naturais, então seu esgotamento pode ser considerado uma contradição, uma vez que, com as atitudes tomadas agora, as próximas gerações sofrerão com a escassez desses recursos.

e) o homem deveria somente preservar os rios, para que nunca falte água potável no mundo, principalmente para as próximas gerações.

GABARITO: D COMENTÁRIO: De acordo com o que foi lido no texto 3, o aluno tem embasamento para afirmar que a preservação dos recursos naturais é fundamental para a sobrevivência humana.

Quino, Toda Mafalda

15. Da leitura da tirinha, pode-se afirmar que a) na opinião de Mafalda e sua amiga, a felicidade futura independe de questões financeiras. b) o comportamento de Mafalda, nos quadrinhos, sugere que ela é a favor de ideias revolucionárias. c) no último quadrinho, a fala de Mafalda indica que ela realmente se arrependeu de ter agredido a amiga. d) a pergunta da amiga, presente no segundo quadrinho, é contrária a uma visão comercial sobre projetos

de vida. e) o humor da tira surge quando as garotas discordam entre valores humanos e bens de consumo. GABARITO: E COMENTÁRIO: Mafalda defende a valorização da cultura, o que pode ser entendido como um valor humano; já sua amiga, por querer ter muitos vestidos, demonstra estar preocupada não apenas em satisfazer a necessidade de proteger o corpo ou de atender à moral, mas, sobretudo, em consumir um produto de “status”.

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2018 - SIMULADO OBJETIVO – 7º ANO – 1º TRIMESTRE

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Dia do Músico, do Professor, da Secretária, do Veterinário... Muitas são as datas comemoradas ao longo do ano, e elas, ao darem visibilidade a segmentos específicos da sociedade, oportunizam uma reflexão sobre a responsabilidade social desses segmentos. Nesse contexto, está inserida a propaganda da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), em que se combinam elementos verbais e não verbais para se abordar a relação entre imprensa, cidadania, informação e opinião.

16. Em relação à conexão feita no texto, é possível considerar, a partir da propaganda, que para a) o cidadão expressar sua opinião, ele deve democratizar a informação. b) a imprensa democratizar a opinião, ela deve selecionar a informação. c) a imprensa gerar informação, ela deve fundamentar-se em opinião. d) o cidadão formar sua opinião, ele deve ter acesso à informação. e) a imprensa exercer seu papel social, ela deve transformar opinião em informação. GABARITO: D COMENTÁRIO: O aluno deve interpretar a imagem, analisar o texto e perceber que o cidadão só tem opinião se tiver acesso às informações.

17. Na tirinha anteriormente analisada, é possível interpretar que a) no terceiro quadrinho, Mônica demonstra discordar da atitude de Cebolinha, como no segundo quadrinho. b) no primeiro quadrinho, a linguagem não verbal demonstra que Cebolinha está irritando Mônica. c) o sentido da palavra “pintar” não foi entendido da mesma forma por Mônica e Cebolinha no

segundo quadrinho. d) Mônica pensou que o amigo pintaria um quadro seu, por isso não ficou aborrecida no terceiro quadrinho. e) Mônica está brava com Cebolinha no terceiro quadrinho, porque ele está assobiando. GABARITO: C COMENTÁRIO: A partir da leitura atenta da tirinha, é possível entender que pintar, no segundo quadrinho, foi entendido de forma diferente por Cebolinha e Mônica. 18. O poema a seguir servirá de base para as próximas duas questões:

A cigarra e a formiga

Cantou muito a cigarra Só fez farra

Durante todo o verão.

Chega o inverno e então Com a despensa vazia Acabou-se a alegria.

“Vou procurar uma amiga Minha vizinha, a formiga!”

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2018 – SIMULADO OBJETIVO – 7º ANO – 1º TRIMESTRE

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E foi pedir emprestado Qualquer comida, um bocado.

“Mas quando o verão voltar

Voltarei para pagar Pode estar certa, eu garanto Vou recuperar meu canto”

A formiga, renitente, Disfarçou, olhou de lado E deu logo o seu recado À cigarra imprevidente:

“Eu cuidei do meu cantinho

Tu cantavas toda hora... Escolheste teu caminho

Tudo bem, pois dança agora.” (O melhor de La Fontaine. Tradução e adaptação de Nilson José Machado.

São Paulo: Escrituras, 2012.p.17)

Pode-se concluir, de acordo com o poema, que a formiga tem, em relação à cigarra, uma atitude de a) punição. b) aconselhamento. c) acolhimento. d) conformidade. e) amizade. GABARITO: A COMENTÁRIO: A atitude da formiga é punitiva, pois ela trabalhou enquanto a cigarra fazia farra. 19. As fábulas têm o propósito de passar ensinamentos. A partir do ponto de vista da formiga, o ditado popular

que melhor representaria a moral (o ensinamento) desse texto é: a) “Primeiro o dever, depois o prazer.” b) “Nem tudo que reluz é ouro.” c) “Quem sai na chuva é pra se molhar.” d) “Quem com ferro fere, com ferro será ferido.” e) “Apressado come cru.” GABARITO: A COMENTÁRIO: De acordo com a interpretação do texto lido, é possível compreender que chega-se à conclusão de que primeiro deve-se fazer as obrigações e depois aproveitar a vida.

20. No último quadrinho, a formiguinha comenta “Isso está me cheirando a lavagem cerebral!”. O que a leva a

fazer esse comentário é a) perceber que a professora está com pena da cigarra. b) o fato de a professora ter contado essa história antes. c) o final dessa história condicionar as formigas a trabalharem ou estudarem sempre e cada vez mais. d) a possibilidade de depois da leitura as formigas não se lembrarem de mais nada. e) as formiguinhas terem entendido que a cigarra não ficou tão triste. GABARITO: C COMENTÁRIO: A intenção da professora é que os alunos entendam que eles precisam estudar cada vez mais.

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2018 - SIMULADO OBJETIVO – 7º ANO – 1º TRIMESTRE

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LIVRO PARADIDÁTICO As próximas cinco questões são referentes ao livro paradidático “Estrelas Tortas”: 21. É papel do autor definir quem será o narrador ou qual a melhor perspectiva para contar determinada história.

É o autor que cria o universo onde a ação tem lugar e é ele que define qual o ponto de vista ou perspectiva sob a qual a história será contada. Sobre o livro Estrelas Tortas, de Walcyr Carrasco, podemos dizer que é narrado

a) em primeira pessoa pela personagem Marcella, protagonista da história, que vive e compartilha seu sofrimento.

b) sob o ponto de vista apenas de seus familiares, visto que apenas a família vivenciou intensamente os acontecimentos.

c) em primeira pessoa, por Mariana, sua amiga e confidente, que vivencia toda a história ao seu lado. d) sob o ponto de vista alternado, pois a história é contada na primeira pessoa por mais de um personagem. e) em terceira pessoa, por Gui, seu irmão, que não participa da história, mas observa tudo com distanciamento. GABARITO: D COMENTÁRIO: O livro é narrado sob o ponto de vista alternado. A cada capítulo, um dos personagens participantes da história conta sua versão sobre o que acontece depois do acidente com a personagem Marcella. 22. A cultura de exclusão e abandono de pessoas deficientes é uma situação que esteve presente desde as

sociedades mais antigas, que acreditam ser um sinal enviado de forças superiores sobre algo ruim. Embora medidas de inclusão dessas pessoas estejam sendo tomadas no Brasil ao longo dos anos, muitos investimentos precisam ser feitos para as pessoas com necessidades especiais.

O trecho abaixo foi retirado do capítulo “Gui”:

“Agora eu ia sozinho pra escola. Não suportava mais quando a turma perguntava: ‘É verdade que sua irmã virou paralítica?’

Um dia, o Duda disse que a Marcella tinha ficado aleijada. Deu uma raiva tão grande que parti pra cima do linguarudo. Rolamos no chão. Mordi a orelha dele, quase ficou sem um pedaço. Estávamos longe da escola. Mas havia muita gente do colégio voltando pra casa pela mesma calçada. Foi sorte.”

CARRASCO, Walcyr. Estrelas Tortas. São Paulo: Moderna, 2003 p. 19 A respeito do trecho em questão e das palavras em negrito, podemos refletir que são termos que a) não expressam nenhum tipo de preconceito com pessoas portadoras de deficiências. b) eram utilizados até os anos 1980, mas que agora estão incorretos e emitem preconceito. c) estão corretos e devem ser usados com normalidade. A atitude de Gui foi incorreta, visto que o colega não

o desrespeitou. d) estão corretos e expressam de maneira clara a incapacidade física de Marcella, que não poderá interagir com

os colegas novamente. e) eram utilizados nos anos 1980 e são utilizados até hoje sem nenhum problema, pois não existem termos

mais adequados. GABARITO: B COMENÁRIO: De acordo com a nova terminologia, o termo correto e global é pessoa portadora de deficiência. As palavras “paralítica” e “aleijada” eram termos utilizados com frequência até a década de 1980 e depois entraram em desuso. Hoje representam termos pejorativos e preconceituosos. 23. O trecho abaixo foi extraído do capítulo “Aída”: “Quando nasceram meus filhos, foi como se florescesse um jardim de esperanças. Marcella e Guilherme sempre foram bacanas e prestativos. Bons alunos. Nenhuma mãe pode dizer que prefere este ou aquele filho. É claro que sempre adorei o Gui, meu caçula. Mas Marcella era deslumbrante. Especial. Tinha luz própria, que ofuscava tudo”.

CARRASCO, Walcyr. Estrelas Tortas. São Paulo: Moderna, 2003, p. 37.

Aída, mãe de Marcella, após o acidente, tratava os filhos a) de maneira distinta, pois gostava mais do Gui do que de sua filha Marcella, dando mais atenção ao primeiro. b) separando-os, e sentia certo pesar por Marcella, que, após o acidente, era uma menina deficiente, mas seu

segundo filho ela considerava saudável e normal. c) de maneira distinta, pois dava muitos presentes ao Guilherme e sentia-se muito feliz, fazendo com que a

situação não o afetasse. d) sem se importar com a deficiência da filha, realizando um de seus sonhos, que era reformar a casa, juntar a

sala com a garagem e ter uma sala de jantar. e) com amor e compreensão e trabalhava muito durante a semana e em alguns sábados para conseguir suprir

as necessidades dos filhos e da família.

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2018 – SIMULADO OBJETIVO – 7º ANO – 1º TRIMESTRE

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GABARITO: E COMETÁRIO: Aída trabalhava diariamente para que os filhos pudessem ter o conforto necessário. Não fazia distinção ao tratar os filhos e, muitas vezes, contou com a ajuda de seu filho Guilherme para a recuperação de Marcella.

“Nos outros dias, fiquei um tempão pensando nela. Naquela figura bonita, sentada na cadeira, com um vestido de princesa. Tentei conversar com meu irmão, mas ele respondeu: - O que você quer com uma paralítica? Odiei a reposta. Primeiro, porque eu não estava querendo coisa nenhuma. Só me desculpar, talvez. Segundo, porque as pessoas falam tanto... Vivem dizendo que é preciso compreender, ajudar, ser solidário. Na hora de demonstrar, é outra história. Eu queria fazer alguma coisa. Queria falar com ela.”

CARRASCO, Walcyr. Estrelas Tortas. São Paulo: Moderna, 2003 p. 68 24. Nesse trecho do capítulo “Emílio”, é possível perceber que o personagem reflete sobre a) o preconceito existente na sociedade em relação às pessoas portadoras de deficiências, colocando-as num

lugar de impossibilidades e de sentimentos de pena. b) o amor que sentia por Marcella e a vergonha que sentia dela por usar uma cadeira de rodas, mesmo sendo

uma menina muito bonita. c) a fala de seu irmão. Acredita que é importante considerar que ela era uma menina com deficiência, e que

ainda usava uma cadeira de rodas. d) a sociedade em que vive e como as pessoas são realistas e demonstram seus sentimentos sempre de

maneira verdadeira e ética. e) a fala de seu irmão. Ele entende que é muito importante ouvir a opinião de um familiar e acatá-la como o que

deve ser feito. GABARITO: A COMENTÁRIO: Nesse trecho, o personagem reflete sobre o preconceito em relação às pessoas portadoras de alguma deficiência e o olhar do outro que desconhece a deficiência e anula socialmente essa pessoa. 25. “Que a gente é como um pedaço da noite. De longe, estrelas perfeitas. De perto, estrelas tortas”. Ao final do

livro, Walcyr Carrasco usa uma estratégia muito interessante para criar um envolvimento afetivo com a história contada em Estrelas Tortas, fazendo com que o leitor entenda que

a) pessoas sem deficiência possuem dificuldades de se relacionar com pessoas portadoras de deficiências. b) ter uma deficiência faz de você uma pessoa mais especial do que as outras. c) parecemos perfeitos, vistos de longe e sem intimidade, mas quando nos conhecemos de perto percebemos

nossas “manchas”, nossas diferenças. d) todos sem deficiência são iguais e capacitados, e apenas os portadores de deficiência possuem

incapacidades e limitações. e) o problema de uma pessoa deficiente é sempre maior do que os problemas de qualquer outra pessoa. GABARITO: C COMENTÁRIO: Walcyr Carrasco traz a reflexão de que ninguém é perfeito e que todos temos nossas diferenças, sendo físicas ou não. É necessário um olhar mais amoroso em relação aos outros com quem convivemos, para descobrirmos que todos temos nossas dificuldades.

PRODUÇÃO DE TEXTO A tirinha abaixo, de Calvin & Haroldo, é importante para ajudar a responder às duas questões seguintes:

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2018 - SIMULADO OBJETIVO – 7º ANO – 1º TRIMESTRE

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26. Uma característica do gênero narrativa de viagem apresentada pela tirinha acima é a) a referência do local de partida e de chegada. b) a presença de protagonista belo e corajoso. c) a menção de fatos históricos específicos. d) o relato científico e cuidadoso do passo a passo da viagem. e) o uso de personagens diferentes e curiosos. GABARITO: A COMENTÁRIO: A tirinha, além de se referir a toda a preparação para a viagem (arrumação das malas, por exemplo), define o local de chegada (Yukon) e de partida (Estados Unidos). 27. É correto afirmar, sobre as narrativas de viagem, que a) são histórias de pouca ação e suspense, localizadas em espaços fixos. b) nelas não é necessário identificar fatos, datas e locais importantes, e tampouco buscar pela verossimilhança

dos fatos narrados. c) elas apenas contam os fatos do percurso, não podem trazer nenhuma reflexão sobre o que é narrado. d) elas frequentemente relatam sobre a paisagem que ambienta o cenário do trajeto e fazem menção aos locais

de partida e de chegada. e) o tempo da viagem e o local de partida não são importantes, apenas o trajeto. GABARITO: D COMENTÁRIO: Nas narrativas de viagem, é importantíssimo ressaltar os marcadores de tempo e espaço, que definem o aspecto geográfico e temporal da viagem, como forma de criar a verossimilhança. Desse modo, os locais de partida e de chegada e o ambiente do trajeto são dados comuns a esse gênero.

O leão

A menina conduz-me diante do leão, esquecido por um circo de passagem. Está preso, velho e doente, em gradil de ferro. Fui solto no gramado e a tela fina de arame é escarmento ao rei dos animais. Não mais que um caco de leão: as pernas reumáticas, a juba emaranhada e sem brilho. Os olhos globulosos fecham-se cansados, sobre o focinho contei nove ou dez moscas, que ele não tinha ânimo de espantar. Das grandes narinas escorriam gotas e pensei, por um momento, que fossem lágrimas.

Observei em volta: somos todos adultos, sem contar a menina. Apenas para nós o leão conserva o seu antigo prestígio - as crianças estão em redor dos macaquinhos. Um dos presentes explica que o leão tem as pernas entrevadas, a vida inteira na minúscula jaula. Derreado, não pode sustentar-se em pé.

Chega-se um piá e, desafiando com olhar selvagem o leão, atira-lhe um punhado de cascas de amendoim. O rei sopra pelas narinas, ainda é um leão: faz estremecer as gramas a seus pés.

Um de nós protesta que deviam servir-lhe a carne em pedacinhos. - Ele não tem dente? - Tem sim, não vê? Não tem é força para morder. Continua o moleque a jogar amendoim na cara devastada do leão. Ele nos olha e um brilho de

compreensão nos faz baixar a cabeça: é conhecido o travo amargoso da derrota. Está velho, artrítico, não se aguenta das pernas, mas é um leão. De repente, sacudindo a juba, põe-se a mastigar capim. Ora, leão come verde! Lança-lhe o guri uma pedra: acertou no olho lacrimoso e doeu.

O leão abriu a bocarra de dentes amarelos, não era um bocejo. Entre caretas de dor, elevou-se aos poucos nas pernas tortas. Sem sair do lugar, ficou de pé. Escancarou penosamente os beiços moles e negros, ouviu-se a rouca buzina do fordeco antigo.

Por um instante o rugido manteve suspensos os macaquinhos e fez bater mais depressa o coração da menina. O leão soltou seis ou sete urros. Exausto, deixou-se cair de lado e fechou os olhos para sempre.

Fonte: https://www.coladaweb.com 28. De acordo com o texto, podemos afirmar que a) por ressaltar unicamente as condições físicas da personagem, predomina a descrição objetiva no texto. b) é priorizada a ação da narrativa, justamente por isso, não é feito o uso de descrições. c) “Os olhos globulosos” representa um exemplo de descrição subjetiva, pois tal descrição poderia variar

dependendo do ponto de vista do observador. d) embora não seja um texto predominantemente descritivo, ocorre descrição, pois o autor representa o

personagem principal através de aspectos que o individualizam através de vários adjetivos. e) as descrições apresentadas ao longo do texto acabam prejudicando o ritmo da narrativa, que é

constantemente interrompida para que o personagem central seja descrito. GABARITO: D COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno saiba identificar as características dos gêneros descritivo e narrativos, bem como que eles podem aparecer simultaneamente em um texto.

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As próximas três questões são referentes ao texto seguinte:

Com ou sem sol

A maioria dos dias são cheios de tarefas, mas nem todos. Hoje, por exemplo. Tive que fazer uma viagem não planejada e o caminho para chegar ao destino passa pelo Rio de Janeiro. É verdade que o tempo na cidade é muito curto, mas o suficiente para sentir sua atmosfera e seu jeito. Cariocas são bacanas, cariocas são legais… E se eles não gostam de dias nublados, a verdade é que no único dia em que permaneço no Rio, eis que o sol decidiu não aparecer. E se cariocas não param em sinais fechados, eles investem nas sílabas com “s” e na conversa com quem quer que seja.

Fizemos um passeio sem pressa pelo aterro do Flamengo, comemos um delicioso galeto com arroz, feijão, farofa e vinagrete e, após uma manhã inteira andando, paramos para ver a vista do Pão de Açúcar. As bancas de jornais trazem notícias sobre os Jogos Olímpicos e, ao chegarmos ao hotel, vimos um grupo de jovens atletas norte-americanos que buscarão medalhas no boxe. Eles ficariam hospedados na base naval, mas não gostaram das acomodações e decidiram na última hora ficar no hotel. O atendente, que é luterano e tem amigos em Viçosa, estava aflito com tanto trabalho não previsto.

Se não encontramos o sol no Rio, pelo menos a beleza da cidade não depende exclusivamente dele. Ainda deu tempo de visitar a Santa Casa de Misericórdia e fotografar a estátua de um Padre Anchieta com ares de herói.

O dia está terminando e senti uma grande vontade de relatar um pouco de hoje. Partiremos amanhã cedinho para Maringá.

Rio, espero ver-te novamente em breve. Com ou sem sol. Fonte: http://ultimato.com.br/sites/fatosecorrelatos/2016/07/21/com-ou-sem-sol/

29. Sobre o relato acima, é possível afirmar que a) não pode ser considerado uma narrativa de viagem, mais especificamente um relato de viagem, pois não

apresenta características próprias do gênero, como a utilização da primeira pessoa do singular. b) o autor não teve o cuidado de identificar elementos geográficos do seu trajeto e também não fez nenhum tipo

de reflexão pessoal sobre os fatos narrados. c) o relato acima pode ser considerado uma narrativa de viagem por apresentar muitas das características

típicas do gênero, como a descrição da geografia do local por onde o viajante passa em seu trajeto. d) apresenta as características fundamentais de um relato de viagem. Contudo, o texto ainda não pode ser

considerado exemplo de narrativa de viagem, pois o trajeto ainda não foi completado no final. e) num relato de viagem, como o apresentado, não é interessante descrever os espaços e as pessoas que

surgiram ao longo do percurso. GABARITO: C COMENTÁRIO: Embora o relato não aborde o percurso em sua totalidade, focalizando um momento específico da viagem, pode sim ser considerado uma narrativa de viagem, inclusive por apresentar fatos e comentários sobre um dos locais do percurso. 30. A descrição é muito importante para os textos narrativos, em especial as narrativas de viagem. Nessa viagem

pelo Rio de Janeiro, é abordado(a) a) o local de partida dos viajantes. b) o local de chegada, Maringá, que é muito bem descrito pelo narrador. c) o cansaço dos viajantes no primeiro dia de viagem. d) a decepção com a passagem pela cidade do Rio de Janeiro. e) um dos pontos da viagem, o Rio de Janeiro, que é descrito em vários momentos. GABARITO: E COMENTÁRIO: O relato não especifica o local de partida e não aborda com minúcias o local de destino, apenas se dedica a descrever, em muitos momentos, a cidade do Rio de Janeiro, que se encontra no meio do percurso. 31. É um trecho do relato em que predomina a descrição: a) “Rio, espero ver-te novamente em breve. Com ou sem sol.” b) “Fizemos um passeio sem pressa pelo aterro do Flamengo, comemos um delicioso galeto com arroz, feijão,

farofa e vinagrete e, após uma manhã inteira andando, paramos para ver a vista do Pão de Açúcar.” c) “O dia está terminando e senti uma grande vontade de relatar um pouco de hoje.” d) “Partiremos amanhã cedinho para Maringá.” e) Não há trechos do relato em que predomina a descrição. Em todas as frases o foco principal é na narração

dos fatos. GABARITO: B COMENTÁRIO: A descrição do passeio pelo aterro do Flamengo e do almoço dos viajantes nas proximidades do Pão de Açúcar é um momento predominantemente descritivo nítido do relato.

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Para a questão que segue, leia o poema de Carlos Drummond de Andrade:

Cidadezinha qualquer

Casa entre bananeiras mulheres entre laranjeiras pomar amor cantar. Um homem vai devagar. Um cachorro vai devagar. Um burro vai devagar. Devagar... as janelas olham. Eta vida besta, meu Deus.

32. Sobre o poema, podemos afirmar que a) a repetição da expressão “vai devagar” torna o texto repetitivo. b) nota-se características descritivas no poema. c) o objetivo do texto é contar uma história. d) o narrador da história não gosta da cidade. e) não é possível identificar características da cidadezinha no poema. GABARITO: B COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno identifique traços descritivos no poema. O texto abaixo serve de base para responder às perguntas 33 e 34:

Violet, Klaus e Sunny Baudelaire eram crianças inteligentes, encantadoras e

desembaraçadas, com feições bonitas, mas com uma falta de sorte fora do comum, que atraía toda espécie de infortúnio, sofrimento e desespero. Lamento ter que dizer isso a vocês, mas o enredo é assim, fazer o quê?

A infelicidade deles começou certo dia na Praia de Sal [...]. Violet Baudelaire, a mais velha dos três, gostava de atirar pedras bem longe

para vê-las deslizar na superfície do mar antes de afundarem. Como a maioria dos jovens de catorze anos, era destra, ou seja, estava acostumada a usar a mão direita, ao contrário dos canhotos -, de modo que as pedras deslizavam mais tempo e avançavam mais longe nas águas turvas quando a mão com que as arremessava era a direita, não a esquerda. Enquanto atirava as pedras, tinha os olhos postos no horizonte e o pensamento absorvido numa invenção que desejava montar. Quem conhecesse bem Violet logo perceberia que ela estava firmemente concentrada em suas reflexões, porque havia amarrado os cabelos com uma fita para afastá-los dos olhos. Violet tinha uma forte inclinação para inventar e montar aparelhos estranhos, por isso o seu cérebro volta e meia se via tomado por imagens de roldanas, alavancas e engrenagens, e ela fazia questão de nessas horas não ser distraída por algo tão banal quanto seus cabelos. Nessa manhã ela estava pensando em como construir um aparelho que permitisse recuperar as pedras depois de serem atiradas no mar [...]

(Trecho de Mau começo, de Lemony Snicket) 33. É uma descrição subjetiva presente no texto anterior: a) “a mais velha dos três”. b) “era destra”. c) “com feições bonitas”. d) “tinha uma forte inclinação para inventar e montar aparelhos”. e) “gostava de atirar pedras”. GABARITO: C COMENTÁRIO: Apontar que alguém tem feições bonitas é uma opinião, portanto, é subjetivo.

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34. Sobre o trecho “Violet, Klaus e Sunny Baudelaire eram crianças inteligentes, encantadoras e desembaraçadas [...]” é correto dizer que

a) o trecho apresenta apenas descrições objetivas, que podem ser facilmente notadas por qualquer observador. b) “inteligente” seria uma descrição subjetiva, enquanto “encantadoras e desembraçadas” seria uma

descrição psicológica. c) todas as descrições apresentadas no trecho são psicológicas, apontando o jeito de agir das crianças. d) “encantadoras” é uma descrição subjetiva. e) “desembaraçadas” é, ao mesmo tempo, descrição objetiva, subjetiva e psicológica. GABARITO: D COMENTÁRIO: Dizer que alguém é encantador parte do ponto de vista daquele que observa, portanto, é uma descrição subjetiva, que pode mudar de observador para observador.

Todos os santos

O turismo de aventura que enfrentei na Bahia, em agosto, justificou que eu chegasse no último dia a Salvador agradecendo a todos os santos pela integridade física, que a duras penas conservei. Não por acaso, a agência turística havia solicitado a minha assinatura de um “termo de conhecimento de riscos”, junto com o preenchimento de questionário imenso, que indagava sobre mil tipos de alergias, cãibras e micoses que eu pudesse ter. No meio das incontáveis perguntas, havia uma voltada para homens: “Já serviu ao Exército?” Meu namorado respondeu - no questionário dele – que sim, e acrescentou ter o ralo da boina com grande ímpeto de bravura.

[...] Depois de trilhas e escaladas entre três pequenas cidades – Iguatu, Mucugê e Ibicoara – a parte pavorosa

chegou ao fim. O Morro do Pai Inácio, em Lençóis, pareceu uma subida modesta para quem tinha enfrentado um treino tão árduo. Felizmente, a culinária (além da paisagem estonteante) nos consolava: bolinhos de chuva e sequilhos no café da manhã, suco de melancia ou mangaba – e o principal: um almoço com godo de banana e picadinho de palma. Pela primeira vez, eu tive vontade de aprender a cozinhar... Quem diria que isso ia acontecer na Bahia? E não foi com acarajé!

Pisando em Salvador, tive uma hora de redenção; do alto do Farol da Barra, dei graças aos céus. [...] A vibração explodiu com o Olodum no Pelourinho, descendo a ladeira sob a imagem em display do Michael Jackson na sacada de uma loja. Já estava bem perto de eu pegar o avião de volta – mas não me despedi sem trazer para Fortaleza as bênçãos de Obá e Iansã.

MONTENEGRO, Tércia. Todos os santos. 35. Alguns dos marcadores espaciais que podem ser destacados do texto anterior são: a) “Bahia”, “pisando em Salvador” e “Exército”. b) “Fortaleza”, “Pelourinho” e “Olodum”. c) “O Morro do Pai Inácio” e “Do alto do Farol da Barra”. d) “Obá” e “Iansã”. e) “Agência turística”, “Paisagem estonteante” e “Descendo a ladeira”. GABARITO: C COMENTÁRIO: A alternativa C é a única que apresenta locais em que a narradora esteve ao longo da narrativa.

INGLÊS 36. Considering the picture below, the correct alternative is (Considerando a imagem

abaixo, a alternativa correta é) a) peel b) whisk c) fry d) pour e) grate GABARITO: E COMENTÁRIO: A única resposta que se encaixa é a alternativa E, na qual se usa o verbo relacionado à cozinha no imperativo corretamente. 37. The correct alternative to complete the dialogue below is (A alternativa correta para completar o diálogo

abaixo é)

A: John, is that your sister? B: Yes, she is! ___ name is Sally!

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a) my b) his c) her d) your e) their GABARITO: C COMENTÁRIO: Somente a letra C utiliza o adjetivo possessivo correto, de acordo com o sujeito. 38. The alternative that shows the adjectives in the correct order is (É

a alternativa que mostra os adjetivos na ordem correta): It’s a house. It’s brown and yellow. It’s huge. a) It’s a brown and yellow huge house. b) It’s a huge house brown and yellow. c) It’s a house huge brown and yellow. d) It’s a huge brown and yellow house. e) It’s a brown and yellow house huge. GABARITO: D COMENTÁRIO: Somente a letra D completa a frase corretamente, de acordo com as regras de ordem de adjetivos em uma frase. 39. Is the correct chore (É a tarefa correta): a) Take a shower b) Brush the teeth c) Listen to music d) Have breakfast e) Do the homework GABARITO: A COMENTÁRIO: A alternativa correta é a A, pois apresenta a ação correta, concordando com a imagem.

40. Choose the alternative with the correct “there+be” structure (Escolha a alternativa com a estrutura

“there+be” correta).

a) There isn’t books. b) There aren’t a racket c) There isn’t any bikes d) There is dolls on the bed e) There are toys everywhere GABARITO: E COMENTÁRIO: A opção que usa corretamente a estruture the “there+be” de acordo com a gramática (there is para singular, e there are para plural).

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41. What’s Miss Ladybird doing? (O que Miss Ladybird está fazendo?)

a) He’s listening to music b) She’s listening to music c) He isn’t listening to music d) She aren’t listening to music e) They aren’t listening to music GABARITO: B COMENTÁRIO: Somente a letra B traz a resposta de acordo com a imagem, e com a gramática de Present Continuous. 42. The correct negative form of the answer from the question above is (A forma negativa correta da frase

resposta da questão acima é): a) She isn’t listen to music b) She don’t listen to music. c) She isn’t listening to music. d) She does listening to music e) She doesn’t listening to music. GABARITO: C COMENTÁRIO: A letra C traz a forma correta da estrutura negativa do Present Continuous – SUJEITO + TO BE + NOT + GERUND. 43. The correct answer to the question below is (A resposta correta para a pergunta abaixo é):

A: How often does Mark play soccer?

a) He never is play soccer b) He usually playing soccer c) He is plays soccer every day d) He plays soccer twice a week e) He play soccer on the weekend GABARITO: D COMENTÁRIO: Somente a alternativa D apresenta a estrutura correta de verbo e advérbio no presente simples. 44. It’s written correctly, and in a correct sense (Está escrita de maneira correta, com o sentido correto): a) Tim and Mary seldom doing the dishes, but today never. b) Tim and Mary seldom are doing the dishes, but today they do. c) Tim and Mary seldom do the dishes, but today they are doing them. d) Tim and Mary are seldom do the dishes, but today they aren’t doing. e) Tim and Mary are seldom never doing the dishes, but today Mary do. GABARITO: C COMENTÁRIO: A alternativa C está usando as formas correta do presente simples e do presente continuous.

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45.

Definidas pelos países membros da Organização das Nações Unidas e por organizações internacionais, as metas de desenvolvimento do milênio envolvem oito objetivos a serem alcançados até 2015. Apesar da diversidade cultural, esses objetivos, mostrados na imagem, são comuns ao mundo todo, sendo dois deles a) o combate à AIDS e a melhoria do ensino universitário. b) a redução da mortalidade adulta e a criação de parcerias globais. c) a promoção da igualdade de gêneros e a erradicação da pobreza. d) a parceria global para o desenvolvimento e a valorização das crianças. e) a garantia de sustentabilidade ambiental e o combate ao trabalho infantil. GABARITO: C COMENTÁRIO: Na alternativa C temos dois objetivos mostrados na imagem, sendo a promoção de igualdade de gênero aparente no quadrinho número 3 e a erradicação da pobreza no quadrinho 1. Nas demais alternativas, verificamos opções não pertinentes à imagem, como melhoria do ensino universitário (e sim fundamental/básico), redução da mortalidade adulta (e sim infantil), valorização das crianças (e sim das mulheres) e combate ao trabalho infantil (e sim a doenças).

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JARDIM DA PENHA

(27) 3025 9150

JARDIM CAMBURI

(27) 3317 4832

PRAIA DO CANTO

(27) 3062 4967

VILA VELHA

(27) 3325 1001