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SIMULADO UERJ 2 Duração: 4h INTERDISCIPLINAR O que nossas metáforas dizem de nós A linguagem figurada revela mais sobre nós do que pensamos. Nos ajuda a entender o mundo Para o poeta Robert Frost, a vida era um caminho que passa por encruzilhadas inevitáveis; para Fernando Pessoa, uma sombra que passa sobre um rio. Shakespeare via o mundo como um palco e Scott Fitzgerald percebia os seres humanos como barcos contra a corrente. As metáforas nos rodeiam, mas não só quando seguramos um livro nas mãos. Em nosso uso cotidiano da língua, elas são tão presentes que nem sequer percebemos. “Teto de vidro impede a carreira das mulheres”, “a bolha do aluguel”, “cortar o mal pela raiz”... Considerada a forma por antonomásia da linguagem figurada, a metáfora às vezes é tida como um mero embelezamento do discurso, um alarde intelectual ou inclusive um desvio lúdico do conhecimento lógico. Desde 1980, com a publicação do livro Metáforas da Vida Cotidiana (Ed. Mercado de Letras), essa figura retórica recuperou seu protagonismo. É que seus autores, George Lakoff e Mark Johnson, mostraram que as alegorias desenham o mapa conceitual a partir do qual observamos, pensamos e agimos. Com frequência são nossa bússola invisível, que orienta tanto os gestos instintivos que fazemos como as decisões mais importantes que tomamos. É muito provável que aqueles que concebem a vida como uma cruz e os que a entendem como uma viagem não reajam da mesma forma ante um mesmo dilema. As metáforas são ferramentas eficazes e de múltiplas utilidades. Ao partir de elementos já conhecidos, nos ajudam a examinar realidades, conceitos e teorias novas de uma maneira prática. Também nos servem para abordar experiências traumáticas nas quais a linguagem literal se revela impotente. São vigorosos atalhos que a mente usa para assimilar situações complexas em que a literalidade acaba sendo tediosa, limitada e confusa. É mais fácil para nós entender que a depressão é uma sorte de buraco negro, que o DNA é o manual de instruções de cada ser vivo e que um banco contagia o outro. Essas figurações dão coesão às identidades coletivas, pois circulam e se reutilizam sem cessar até que finalmente se incorporam ao acervo interpretativo: são um espelho fiel de nossa cultura. Mas essa linguagem pode se transformar numa armadilha intelectual. Há alguns anos, os psicólogos Paul Thibodeau y Lera Boroditsky, da Universidade Stanford(EUA), publicaram um trabalho em que analisavam os resultados de propor um debate sobre políticas contra a criminalidade usando duas metáforas. Quando o problema era ilustrado como se fosse um predador devorando a comunidade, a resposta era endurecer a vigilância policial e aplicar leis mais severas. No entanto, quando o problema era exposto como um vírus que infectava a cidade, os entrevistados optavam pela adoção de medidas para erradicar a desigualdade e melhorar a educação. Comparações ruins levam a políticas ruins, escreveu o Nobel de Economia Paul Krugman. Isso porque têm uma incrível versatilidade. No campo da medicina, tem havido mudanças de paradigma com respeito ao impacto emocional das metáforas. Num recente seminário organizado pela Universidade de Navarra (Espanha), a linguista Elena Semino dissertou sobre os efeitos de abordar o câncer como se fosse uma guerra, e as sensações negativas que o paciente experimenta quando acredita estar “perdendo a batalha”. Mesmo que isso possa ser estimulante para outros. O erro, segundo a especialista, é generalizar certos campos semânticos, como o militar algo que Galeno já fazia há 19 séculos. Para corrigir essa questão, seu grupo de pesquisa elabora o que chama de “cardápio de metáforas”, para que médicos e pacientes enfrentem a doença de uma forma mais construtiva. As boas metáforas nos trazem outras perspectivas, fronteiras menos rígidas e novas categorizações que substituem as já desgastadas. QUESTÃO 1 Metáfora é a figura de linguagem que consiste em fazer uma comparação entre elementos que, à primeira vista, não têm uma relação objetiva de sentido; mas que podem ser equiparados a partir de um elemento em comum. Por exemplo, quando se diz que Maria é uma flor, não se diz literalmente isso, mas que em Maria podem ser percebidas características como perfume, delicadeza, beleza, tal como na flor. Considerando a definição acima e o sentido global do texto lido, assinale a alternativa correta: a) Apelar para metáforas pode ampliar o vocabulário e facilitar a explicação e interpretação de certos conteúdos, como também pode dificultar a clareza de algumas associações de sentido. b) Não há diferença em selecionar metáforas mais ou menos incisivas para explicar questões de conhecimentos gerais a grupos heterogêneos. c) Qualquer metáfora tem em sua composição pelo menos um elemento de referência que seja de conhecimento de qualquer pessoa, em qualquer cultura, e não está sujeita a repertório sociocultural. d) A composição de conteúdos metafóricos só é possível entre elementos de mesmo campo semântico, para que a comparação seja denotativa e, assim, sempre compreendida. QUESTÃO 2 Dos espaços vitais que o texto aborda para explicar as múltiplas aplicações da metáfora, só não está descrito no texto: a) a medicina b) as políticas c) a vida cotidiana d) o ambiente acadêmico . QUESTÃO 3 Quantos são os anagramas da palavra metáfora, que começam com a vogal a? a) 8! 2 b) 8! c) 7! d) 7! 2 QUESTÃO 4 De acordo com o texto, “...o DNA é o manual de instruções de cada ser vivo...”. Em ciências utilizamos diversas metáforas, como por exemplo quando comparamos o DNA com “programas”, “softwares”, com instruções que fazem um smartphone, tablet ou computador funcionar. Quando ocorrem erros que corrompem o “programa” esses aparelhos deixam de funcionar corretamente. O mesmo ocorre com o funcionamento da célula quando há erros no seu “programa”. Esses defeitos poderiam ser causados por todas as formas abaixo, exceto: (A) translocação cromossômica (B) mutação gênica (C) não disjunção (D) inativação do cromossomo X QUESTÃO 5 Algumas pesquisas buscam compreender como analogias e metáforas são utilizadas no Ensino de Química como instrumento para facilitar a abstração e a evolução de conceitos elaborados pelos alunos. Um exemplo da aplicação dessa ferramenta ocorre no estudo de isomeria óptica. Os compostos que apresentam um centro quiral, possuem enântiomeros. Por uma questão geométrica, a posição em que os grupos se ligam ao carbono, pode apresentar duas configurações, que levam a compostos distintos. A relação entre esses enantiômeros, é muito parecida com as nossas mãos são bem parecidas, mas são diferentes. A nossa mão direita é a imagem especular (no espelho) da mão esquerda, e vice-versa (observem na figura abaixo). Um enantiômero é a imagem especular do outro, assim como nossas mãos. Um par de enantiômeros apresenta todas a propriedades físicas iguais, exceto pelo fato de desviarem a luz plano polarizada para lados opostos.

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SIMULADO UERJ 2

Duração: 4h

INTERDISCIPLINAR

O que nossas metáforas dizem de nós A linguagem figurada revela mais sobre nós do que pensamos. Nos ajuda a

entender o mundo

Para o poeta Robert Frost, a vida era um caminho que passa por encruzilhadas inevitáveis; para Fernando Pessoa, uma sombra que passa sobre um rio. Shakespeare via o mundo como um palco e Scott Fitzgerald percebia os seres humanos como barcos contra a corrente. As metáforas nos rodeiam, mas não só quando seguramos um livro nas mãos. Em nosso uso cotidiano da língua, elas são tão presentes que nem sequer percebemos. “Teto de vidro impede a carreira das mulheres”, “a bolha do aluguel”, “cortar o mal pela raiz”... Considerada a forma por antonomásia da linguagem figurada, a metáfora às vezes é tida como um mero embelezamento do discurso, um alarde intelectual ou inclusive um desvio lúdico do conhecimento lógico. Desde 1980, com a publicação do livro Metáforas da Vida Cotidiana (Ed. Mercado de Letras), essa figura retórica recuperou seu protagonismo. É que seus autores, George Lakoff e Mark Johnson, mostraram que as alegorias desenham o mapa conceitual a partir do qual observamos, pensamos e agimos. Com frequência são nossa bússola invisível, que orienta tanto os gestos instintivos que fazemos como as decisões mais importantes que tomamos. É muito provável que aqueles que concebem a vida como uma cruz e os que a entendem como uma viagem não reajam da mesma forma ante um mesmo dilema. As metáforas são ferramentas eficazes e de múltiplas utilidades. Ao partir de elementos já conhecidos, nos ajudam a examinar realidades, conceitos e teorias novas de uma maneira prática. Também nos servem para abordar experiências traumáticas nas quais a linguagem literal se revela impotente. São vigorosos atalhos que a mente usa para assimilar situações complexas em que a literalidade acaba sendo tediosa, limitada e confusa. É mais fácil para nós entender que a depressão é uma sorte de buraco negro, que o DNA é o manual de instruções de cada ser vivo e que um banco contagia o outro. Essas figurações dão coesão às identidades coletivas, pois circulam e se reutilizam sem cessar até que finalmente se incorporam ao acervo interpretativo: são um espelho fiel de nossa cultura. Mas essa linguagem pode se transformar numa armadilha intelectual. Há alguns anos, os psicólogos Paul Thibodeau y Lera Boroditsky, da Universidade Stanford(EUA), publicaram um trabalho em que analisavam os resultados de propor um debate sobre políticas contra a criminalidade usando duas metáforas. Quando o problema era ilustrado como se fosse um predador devorando a comunidade, a resposta era endurecer a vigilância policial e aplicar leis mais severas. No entanto, quando o problema era exposto como um vírus que infectava a cidade, os entrevistados optavam pela adoção de medidas para erradicar a desigualdade e melhorar a educação. Comparações ruins levam a políticas ruins, escreveu o Nobel de Economia Paul Krugman. Isso porque têm uma incrível versatilidade. No campo da medicina, tem havido mudanças de paradigma com respeito ao impacto emocional das metáforas. Num recente seminário organizado pela Universidade de Navarra (Espanha), a linguista Elena Semino dissertou sobre os efeitos de abordar o câncer como se fosse uma guerra, e as sensações negativas que o paciente experimenta quando acredita estar “perdendo a batalha”. Mesmo que isso possa ser estimulante para outros. O erro, segundo a especialista, é generalizar certos campos semânticos, como o militar – algo que Galeno já fazia há 19 séculos. Para corrigir essa questão, seu grupo de pesquisa elabora o que chama de “cardápio de metáforas”, para que médicos e pacientes enfrentem a doença de uma forma mais construtiva. As boas metáforas nos trazem outras perspectivas, fronteiras menos rígidas e novas categorizações que substituem as já desgastadas.

QUESTÃO 1 Metáfora é a figura de linguagem que consiste em fazer uma comparação entre elementos que, à primeira vista, não têm uma relação objetiva de sentido; mas que podem ser equiparados a partir de um elemento em comum. Por exemplo, quando se diz que Maria é uma flor, não se diz literalmente isso, mas que em Maria podem ser percebidas características como perfume, delicadeza, beleza, tal como na flor.

Considerando a definição acima e o sentido global do texto lido, assinale a alternativa correta: a) Apelar para metáforas pode ampliar o vocabulário e facilitar a explicação e interpretação de certos conteúdos, como também pode dificultar a clareza de algumas associações de sentido. b) Não há diferença em selecionar metáforas mais ou menos incisivas para explicar questões de conhecimentos gerais a grupos heterogêneos. c) Qualquer metáfora tem em sua composição pelo menos um elemento de referência que seja de conhecimento de qualquer pessoa, em qualquer cultura, e não está sujeita a repertório sociocultural. d) A composição de conteúdos metafóricos só é possível entre elementos de mesmo campo semântico, para que a comparação seja denotativa e, assim, sempre compreendida.

QUESTÃO 2 Dos espaços vitais que o texto aborda para explicar as múltiplas aplicações da metáfora, só não está descrito no texto: a) a medicina b) as políticas c) a vida cotidiana d) o ambiente acadêmico .

QUESTÃO 3 Quantos são os anagramas da palavra metáfora, que começam com a vogal a?

a) 8!

2

b) 8! c) 7!

d) 7!

2

QUESTÃO 4 De acordo com o texto, “...o DNA é o manual de instruções de cada ser vivo...”. Em ciências utilizamos diversas metáforas, como por exemplo quando comparamos o DNA com “programas”, “softwares”, com instruções que fazem um smartphone, tablet ou computador funcionar. Quando ocorrem erros que corrompem o “programa” esses aparelhos deixam de funcionar corretamente. O mesmo ocorre com o funcionamento da célula quando há erros no seu “programa”. Esses defeitos poderiam ser causados por todas as formas abaixo, exceto: (A) translocação cromossômica (B) mutação gênica (C) não disjunção (D) inativação do cromossomo X

QUESTÃO 5 Algumas pesquisas buscam compreender como analogias e metáforas são utilizadas no Ensino de Química como instrumento para facilitar a abstração e a evolução de conceitos elaborados pelos alunos. Um exemplo da aplicação dessa ferramenta ocorre no estudo de isomeria óptica. Os compostos que apresentam um centro quiral, possuem enântiomeros. Por uma questão geométrica, a posição em que os grupos se ligam ao carbono, pode apresentar duas configurações, que levam a compostos distintos. A relação entre esses enantiômeros, é muito parecida com as nossas mãos – são bem parecidas, mas são diferentes. A nossa mão direita é a imagem especular (no espelho) da mão esquerda, e vice-versa (observem na figura abaixo). Um enantiômero é a imagem especular do outro, assim como nossas mãos. Um par de enantiômeros apresenta todas a propriedades físicas iguais, exceto pelo fato de desviarem a luz plano polarizada para lados opostos.

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Os aminoácidos que possuem um centro quiral apresentam duas formas enantioméricas. Observe, abaixo, a estrutura química de quatro aminoácidos.

O único desses aminoácidos que não apresenta enantiômeros é: a) serina b) glicina c) alanina d) cisteína

QUESTÃO 6 De acordo com Pappus de Alexandria, o trabalho de Arquimedes sobre as alavancas fez com que ele exclamasse: "Deem-me um ponto de apoio e moverei a Terra." (em grego: δῶς μοι πᾶ στῶ καὶ τὰν γᾶν κινάσω). Apesar de cálculos sobre alavancas, não foi Arquimedes quem as inventou... Marque a opção correta: a) toda alavanca precisa de ponto de apoio em seu centro. b) pinça é uma alavanca inter-resistente c) as gangorras são alavancas interpotentes d) alavancas interfixas possuem ponto de potência e resistência nas extremidades opostas

QUESTÃO 7 “Com frequência são nossa bússola invisível, que orienta tanto os gestos instintivos que fazemos como as decisões mais importantes que tomamos”. No fragmento extraído do texto, o autor compara as metáforas que usamos no cotidiano com uma bússola, deixando clara a função de orientação que esse instrumento possui. A direção para a qual a agulha de uma bússola aponta é conhecida como a) Polo norte

b) Norte geográfico

c) Norte magnético

d) Declinação magnética

QUESTÃO 8 Atualmente, vivemos o crescimento de discursos intolerantes. Nas relações sociais atuais persiste o que Adorno diz em Freudian Theory and the Pattern of Fascist Propaganda: Eles dão ênfase ao fato de serem diferentes das pessoas de fora, mas diminuem tais diferenças dentro do seu próprio grupo. Tendem também a eliminar as qualidades distintivas entre si, menos a hierárquica. “Estamos no mesmo barco”. (...) A corrente do igualitarismo malicioso e da fraternidade universal – que inclui a humilhação – é um componente da propaganda fascista. É o fascismo mesmo. Realmente ela encontra seu símbolo na ordem notória de Hitler: eintopfgericht. Quanto menos querem que se modifique a estrutura social, mais eles pregam sobre a justiça

social. Isto significa que nenhum membro da “comunidade do povo” deve gozar dos prazeres individuais. O igualitarismo repressivo, substituindo a verdadeira igualdade pela abolição da repressão, é algo integrante da mentalidade fascista e é refletido em seus agitadores. (1982, p.131). Dentre um dos discursos intolerantes, a homofobia apresenta-se como é a rejeição e menosprezo à orientação sexual do outro e, muitas vezes, expressa-se sob a forma de comportamentos violentos. A homofobia e os assassinatos de homossexuais no país estão associados historicamente: a) à ausência de representatividade política. b) à ausência de mobilização política desses grupos. c) à política eugenista do Estado. d) à concepção de demonização do corpo.

LINGUA PORTUGUESA QUESTÃO 9 Observe o trecho a seguir, da canção da banda carioca Los Hermanos: “Canta que é no canto que eu vou chegar Canta o teu encanto que é pra me encantar Canta para mim qualquer coisa assim sobre você” Sobre o uso dos verbos e dos pronomes pessoais, considerando seus conhecimentos sobre pessoa do discurso, assinale a alternativa correta: a) O texto faz uma interlocução e, para isso, utiliza-se da segunda

pessoa do discurso, mas gramaticalmente fere o paralelismo, misturando

a segunda e a terceira pessoas gramaticais.

b) O texto faz uma interlocução e, para isso, utiliza-se da terceira

pessoa do discurso, mas gramaticalmente fere o paralelismo, usando a

segunda pessoa gramatical.

c) O texto faz uma interlocução e, para isso, utiliza-se da segunda

gramatical, mas discursivamente fere o paralelismo, misturando a

segunda e a terceira pessoas do discurso.

d) O texto faz uma interlocução e, para isso, utiliza-se apenas da

terceira pessoa gramatical, mas discursivamente fere o paralelismo,

empregando apenas a segunda pessoa do discurso.

QUESTÃO 10 Leia, a seguir, a tirinha de Mafalda

No segundo quadrinho, a concordância de Susanita com Mafalda pode fazer o leitor acreditar que elas têm a mesma opinião. Entretanto, no ultimo quadrinho, revela-se a diferença. Sobre isso, é correto dizer: a) Embora a justificativa para o sentimento seja a mesma, a sensação

é diferente.

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b) As duas compartilham do mesmo sentimento, mas sob justificativas

diferentes.

c) O fato de as duas sentirem o mesmo incômodo, deveria,

obrigatoriamente, ter a mesma motivação.

d) Susanita despreza a sensação de Mafalda porque, no fundo, pensa

como ela.

QUESTÃO 11 Ainda sobre a tirinha de Mafalda, sobre a análise dos pronomes empregados, assinale a alternativa incorreta: a) No segundo quadrinho, há duas ocorrências do pronome “eu”, mas, devido a suas propriedades semânticas, cada um faz referência a uma pessoa diferente – primeiramente, Mafalda; depois, Susanita. b) O uso do oblíquo “os”, sob a forma “los”, no último quadrinho, substitui o pronome “eles” que não pode ser objeto direto. c) O pronome indefinido tudo, no último quadrinho, tem valor anafórico, de fazer referência ao que foi dito por Mafalda no quadrinho anterior. d) O pronome “isso”, demonstrativo de primeira pessoa, tem função resumitiva no último quadrinho.

QUESTÃO 12 Sobre o uso da forma verbal “deviam”, no terceiro quadrinho: a) É um verbo auxiliar, que introduz uma locução que poderia ser substituída por uma forma única “Dariam”. b) Não é um verbo auxiliar, visto que o verbo seguinte não está em uma das formas nominais. c) Tem sentido próprio, de “dever”, “possibilidade”, e, embora empregado com um verbo na forma nominal, os dois têm valores semânticos independentes. d) Está incorretamente empregado no modo infinitivo, já que expressa, por parte da emissora, uma dúvida e não uma certeza.

QUESTÃO 13 Leia a tirinha a seguir, do cartunista André Dahmer

A compreensão da tirinha combina a análise dos elementos verbais e não verbais. Sobre isso, pode-se dizer da análise do ultimo quadrinho: a) Dissocia-se dos quadrinhos anteriores e interrompe a produção de

sentido da tirinha.

b) Exige do leitor a conexão entre conteúdos novos e conteúdos já

conhecidos.

c) Insere um elemento cujo conhecimento está unicamente vinculado a

essa tirinha.

d) Associa-se a conteúdos externos e desvia o foco temático.

QUESTÃO 14 A relação de sentido que se estabelece entre as falas do personagem e o ultimo quadrinho não só constrói o sentido global da tira como evidenciam a crítica pretendida, que pode ser melhor sintetizada em: a) A comida industrializada, ainda que envolvida em narrativas publicitárias apelativas, pode ser comparada à maçã envenenada, por trazer compostos prejudiciais à saúde. b) O consumidor é sempre enganado ao comprar comidas industrializadas, assim como Branca de Neve foi ao comer a maçã, porque não tem como saber se aquele produto é natural ou não. c) Avós sempre fazem comida ruim, com corantes, conservantes e agentes de sabor. d) Fazer uma comida com carinho faz com que seus componentes prejudiciais não afetem a saúde de quem come.

QUESTÃO 15 Ao noticiar a queda da taxa de juros em uma empresa de empréstimos financeiros, uma agência de publicidade escreveu a seguinte frase: “Venha conferir e fazer seu empréstimo!”. O uso do pronome possessivo de terceira pessoa nessa estrutura está:

a) correto, porque o verbo “venha” refere-se à segunda pessoa gramatical, o receptor. b) incorreto, porque o verbo no imperativo na terceira pessoa deveria ser “vem”. c) correto, porque concorda com a forma verbal “venha” e revela a terceira pessoal gramatical, ainda que seja a segunda pessoa do discurso. d)incorreto, a segunda pessoa do discurso só pode ser representada pelo pronome “teu”.

QUESTÃO 16 O uso do verbo imperativo e a interlocução do anunciante na frase da questão anterior evidenciam a existência da figura de linguagem: a) fática b) conativa c) metalinguística d) referencial Leia o texto a seguir, para responder às questões de 17 a 22. A ETERNIDADE AO ALCANCE DE TODOS Carta de Micael dos Reis a um primo de São José do Monte, o mecânico Manuel Bastos:

Manequinho, não precisa mandar mais carta para a oficina de lanternagem de Zuzu Tavares, uma vez que mudei de ofício e abracei a carreira de escultor moderno. Sei como o pessoalzinho de São José do Monte vai rir ao saber que o filho de Santinho Reis está fazendo nome a poder de ferro-velho e coisa destorcida.

Peguei inclinação pelo ramo no dia em que vi nos jornais um pára-lama de sucata que pegou o primeiro prêmio numa demonstração de esculturagem no estrangeiro e mais depois em São Paulo. Aí, primo, meti os peitos. Nem retirei o macacão de lanterneiro. E de macacão, todo lambuzado de óleo e sujo de graxa, pulei para o negócio de lata velha. Peguei de um jeito uma porta de automóvel, meti o maçarico nela, furei e bordei. Em seguimento, lasquei por cima uma pá de ventilador e arrematei a obra com uma antena de televisão.

Parti para a IV Exposição da Primavera com esse trabalho que chamei de Ventos Outonais nas Rosas do meu Coração. Não tirei o primeiro prêmio porque um cretino teve a idéia genial de aparecer com um fogão econômico de 1917 soltando fumaça por todos os buracos. Começo e fim da Criação, como era o nome do dito fogão econômico, venceu de ponta a ponta. Uma dona ficou tão esfogueteada que comeu três quilos de fumaça e foi esvaziar o estoque no hospital. Em todo o caso, meu Vento Outonal tirou o segundo posto e uma braçada de palmas nos jornais. Agora, na próxima vez, vou aparecer de macacão, barba escorrida no peito e de boné listrado na cabeça, de modo a ficar nas evidências do mundo. Vou entupigaitar a praça com o Jarro do Barão, um penico que muni de uma trombeta de gramofone e um vidro de magnésia leitosa. Primo, em matéria de invencismo eu sou fogo selvagem.

E para despedir, recomendações aos tios, principalmente um grande abraço na prima Noca. E não deixe de ver se compra em São José do Monte e redondezas uma caixa de descarga antiga, daquelas de puxar por uma correntinha, porque pretendo concorrer a uma exposição na Bahia que vai render uma nota bonita. Uma caixa desse tipo não é só folclorítica como fotografática. Calha muito bem em recantos de sala de visita por baixo daqueles quadros de família em feitio oval.

(José Cândido de Carvalho. Revista Ícaro.)

QUESTÃO 17 De forma bem humorada, o texto faz uma referência a práticas artísticas muitas vezes tidas como duvidosas: um exemplo é a obra de Marcel Duchamp, artista plástico vanguardista que, em 1917, expôs um mictório de cerâmica. Quando manifestações do tipo são vistas com deboches ou consideradas como menores, ignora-se um papel essencial da arte. Sobre isso, é correto afirmar: a) A arte tem por objetivo valorizar as manifestações clássicas da

beleza, tais como a harmonia, o equilíbrio e a correção.

b) Após os movimentos da vanguarda europeia, não há mais espaço

para a arte mimética.

c) A arte desperta, por meio da catarse, a humanidade e, por isso,

pode estar presente no incômodo, no incomum, no estranho.

d) Há parâmetros claros e rigorosos sobre o que é o fazer artístico, e o

que é ou não aceitável dentro da verossimilhança.

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QUESTÃO 18 Uma consideração a fazer sobre o texto de José Cândido de Carvalho, ora em estudo, diz respeito ao seu gênero. Em relação a esse aspecto, pode-se afirmar que esse texto I. enquadra-se no gênero epistolar, apresentando um destinador, Micael dos Reis, e um destinatário, Manuel Bastos II. é uma crônica para cuja composição o autor emprega o artifício de usar uma carta fictícia III. é um caso típico de jogo entre gêneros, no qual um gênero entra na composição de outro

É correto o que se afirma a) apenas em I b) apenas em II e III c) apenas em II d) em I, II e III

QUESTÃO 19 Como se sabe, o léxico, isto é, o conjunto de vocábulos de uma língua, é um sistema aberto, que pode ser ampliado constantemente, desde que obedecidas determinadas regras estruturais. Os neologismos, ou seja, a criação de palavras novas, são uma prática de José Cândido de Carvalho. Podemos indicar, no texto do autor, dentre os neologismos criados pelo autor, o vocábulo esculturagem (segundo parágrafo). Sobre esse vocábulo é correto fazer as seguintes afirmações: a) foi formado com o sufixo –agem, que tem o mesmo valor semântico do sufixo que entra na formação do substantivo folhagem b) por causa do sufixo –agem, esculturagem transmite a idéia de ação, processo, portanto de trabalho constante, que o substantivo “escultura” não transmite c) guarda, em seu significado, relação com a palavra “cultura” d)tem como cognatos todos os vocábulos formados com o sufixo –agem

QUESTÃO 20 O verbo “pegar” tem, nas passagens Peguei inclinação pelo ramo no dia em que vi nos jornais um pára-lama de sucata que pegou o primeiro prêmio e Peguei de um jeito uma porta de automóvel, meti o maçarico nela, respectivamente, o sentido de: a) alcançar; contrair; agarrar b) agarrar; alcançar; contrair c) agarrar; contrair; alcançar d) contrair; alcançar; agarrar

QUESTÃO 21 A respeito do enunciado Sei como o pessoalzinho de São José do Monte vai rir ao saber que o filho de Santinho Reis está fazendo nome a poder de ferro-velho e coisa destorcida. (primeiro parágrafo), é lícito dizer que, ao empregar a expressão verbal está fazendo, o destinador da carta: I. faz referência a si mesmo, embora empregando a terceira pessoa do singular II. refere-se a uma terceira pessoa, que deve ser conhecida do destinatário III. enfatiza sua importância ao conferir um certo grau de objetividade ao que diz

É correto o que se afirma a) em I e III b) apenas em II c) apenas em III d) em II e III

QUESTÃO 22 O uso do diminutivo no termo “pessoalzinho” no trecho destacado na questão anterior tem valor de: a) tamanho b) afetividade c) desprezo

d) distância

LINGUA ESTRANGEIRA TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES: SEAMOS ACTORES DE UN CAMBIO CULTURAL (por Francisco Martorell, Editor General Del diario MTG - Chile) Desde chicos no aceptamos al diferente, en todos los sentidos, mucho menos a aquel que visiblemente lo es. Esa crueldad, llena de inocencia, se tranforma en el tiempo en indiferencia. Olvidamos que ellos existen, tratamos de segregarlos, no les damos oportunidad, construimos pensando en nosotros y nos llevamos el mundo por delante. De tanto en tanto, imágenes terriblemente explotadas por los medios, nos obligan a ser solidarios y salimos corriendo a depositar dinero en una cuenta bancaria o le damos una moneda en el semáforo a un hombre en silla de ruedas. Pareciera que la misión está cumplida y hasta nos sentimos satisfechos. ¿Eso es todo lo que podemos hacer? La respuesta es simple: no. Pero ¿qué se puede hacer? Salvo meter la mano al bosillo, pareciera que todo lo que tiene que ver con la discapacidad no nos concierne. Y no es así. Se requiere, urgente, un cambio cultural que acelere la destrucción y el aniquilamiento de todas aquellas barreras, físicas o mentales, que impiden la integración. Un periodista discapacitado, como ya ocurrió una vez, no podría trabajar en mi oficina. Los cinco baños que existen en un hermoso piso de uno de los edificios más modernos de Santiago, no le permitirían entrar a hacer sus necesidades. El edificio, sin embargo, cuenta con una rampa y ascensores anchos. Pero el obstáculo es el baño. En otros lugares las barreras son las escaleras, el medio de transporte o la mentalidad de los empleadores. Estos obstáculos existen físicamente porque mentalmente no estamos integrando a las personas discapacitadas. De lo contrario, el constructor haría las puertas más anchas o diseñaría un baño especialmente para el ingreso en silla de ruedas. Afortunadamente, esto ya existe en muchos lugares públicos y en los últimos tiempos hemos visto la proliferación de rampas, semáforos com sonidos y otros elementos que nos permiten visualizar com optimismo el futuro. Falta, sin embargo, apurar el proceso que corre por dentro nuestro. Éste debe empezar desde ninõs y los colegios deben integrar a ninõs con discapacidad en sus aulas para que, naturalmente y dentro del proceso de socialización, aprendan a convivir con el otro, aceptándolo con sua semejanzas y diferencias, viviendo las dificultades diarias y derribando conjuntamente las barreras que le impiden avanzar en la sociedad. Miremos a nuestro alrededor permanentemente y detengámonos a pensar cómo haríamos para ir de nuestra casa al trabajo, o al fútbol o a una obra de teatro, si no tuviéramos la fortuna de no usar una silla de ruedas o muletas, ver, oír u otra dificultad motora. Hagamos el ejercicio y comentémolos con otro, con aquel que no tiene tiempo para pensar en los demás, ayudemos a abrir las mentes para que esta barrera cultural, la más difícil de eliminar, se quede definitivamente em el pasado. http://www.pasoapaso.com.ve/sensi/sensi3.htm

QUESTÃO 23 "DE LO CONTRARIO, el constructor haría las puertas más anchas" (5

0.

párrafo). Lo destacado tiene la siguiente función en el texto:

a) Plantear una Duda. b) Reforzar un argumento. c) Justificar una situación. d) Reformular el discurso. e) Cuestionar una afirmación.

QUESTÃO 24 "¿Eso es todo lo que podemos hacer?" (2º. párrafo)

El uso del caráter interrogativo en este contexto tiene la función de:

a) Buscar a un interlocutor. b) Ironizar un razonamiento. c) Enfatizar una opinión. d) Reformular una incertidumbre. e) Sospechar de una formulación.

QUESTÃO 25 El autor critica un cierto tipo de solidaridad muy difundida en la sociedad.

Se trata de una solidaridad que se caracteriza por ser:

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a) Impalpable. b) Duradera. c) Inexistente. d) Fortuita. e) Extemporânea.

QUESTÃO 26 "Desde chicos no aceptamos al diferente, en todos los sentidos, mucho

menos a aquel que visiblemente lo es." (1er párrafo). En esse fragmento

el anunciador empieza su texto planteando el siguiente tema:

a) sensibilidad b) niñez c) visibilidad d) educación e) alteridad TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

QUESTÃO 27 La tira indica que la igualdad entre géneros depende de a) aplicación de sanciones legales b) flexibilización de las reglas del matrimonio c) cambios en las actitudes de los parceros d) más rigor en las leyes e) propuestas de reformas políticas TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES: POWER PAPER: ENERGY STORAGE BY THE SHEET

Could paper be the future of power in electronic gadgetry? Just as

plastics unleashed a revolution in the manufacture of everyday materials,

a new power source composed of cellulose, carbon nanotubes and a

dash of liquid salts could revolutionize the energy behind gadgets from

iPhones to pacemakers.

"We have a paper battery, supercapacitor and hybrid device that

could be used in a variety of energy storage applications", says biological

and chemical engineer Robert Linhardt of Rensselaer Polytechnic

Institute (R.P.I), who helped lead the team that made the discovery.

"These devices are lightweight and flexible and are primarily composed of

cellulose paper - an environmentally friendly and biocompatible material."

In addition to all the flexibility gained from creating this thin dry sheet

of "nanocomposite paper", the paper battery can also be cut up or

stacked and works at a wide range of temperatures, from -100 degrees

Fahrenheit to 350 degrees F (without bursting into flame). And, depending

on how the paper is made, it can function as a battery, a supercapacitor

(an unusually efficient energy storage device that can deliver a quick

burst of power) or both. "The nanotubes on which the cellulose is cast

contact the paper at the molecular level with an enormous surface area,

allowing the device to efficiently store and release power", Linhardt says.

The power paper could also absorb salty bodily fluids, such as sweat

or blood, to function as a supercapacitor. "The use of these electrolytes

based on bodily fluids suggests the possibility of the device being useful

as a dry body implant," Linhardt notes. "We are very interested in the

possibility of disposable paper defibrillators as a potential medical

application."

If the power sheets can be rolled off a printing press, as scientists

hope, the future of energy storage may be in paper. "We are realistic

enough to recognize that the actual scale up of a process can be fraught

with unanticipated difficulties", Linhardt says. But "we do not see any

insurmountable challenges."

Adapted from the article by David Biello

QUESTÃO 23 The new discovery exhibits all of the following aspects but one, which is

that it

a) works at a wide temperature range. b) is a source of paper. c) can be cut up or stacked. d) is environmentally friendly. e) is lightweight and flexible.

QUESTÃO 24 According to the text, the possibility of using this process on a large scale

in the future seems

a) feasible. b) insurmountable. c) unlikely. d) intractable. e) daunting.

QUESTÃO 25 In synthesis, the article describes a

a) gadget that uses up all the stored power in batteries. b) process that can be riddled with unanticipated difficulties. c) device that can be used as a dry body implant. d) flexible, paper-thin power source derived from carbon nanotubes and

cellulose. e) possibility of creating disposable paper defibrillators.

QUESTÃO 26 The word "actual" in the last paragraph means

a) current. b) modern. c) temporary. d) present. e) real.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Examine a tira para responder à(s) questão(ões) a seguir.

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QUESTÃO 27 According to the cartoon, Shep a) considers his friend boring. b) believes animals are inarticulate. c) b) thinks that humans are dumb. d) agrees with what his friend said about animals. e) feels insulted because he thinks he is a human.

MATEMÁTICA QUESTÃO 28 A curva do gráfico abaixo representa a função 4y log x

A área do retângulo ABCD é

a) 12.

b) 6.

c) 3.

d) 43

6log .2

QUESTÃO 29 Um consumidor, ao adquirir um automóvel, assumiu um empréstimo no

valor total de R$ 42.000,00 (já somados juros e encargos). Esse

valor foi pago em 20 parcelas, formando uma progressão aritmética

decrescente. Dado que na segunda prestação foi pago o valor de

R$ 3.800,00, a razão desta progressão aritmética é:

a) 300.

b) 200.

c) 150.

d) 100.

QUESTÃO 30 Em uma urna, há bolas amarelas, brancas e vermelhas. Sabe-se que: I. A probabilidade de retirar uma bola vermelha dessa urna é o dobro da

probabilidade de retirar uma bola amarela.

II. Se forem retiradas 4 bolas amarelas dessa urna, a probabilidade de

retirar uma bola vermelha passa a ser 1

.2

III. Se forem retiradas 12 bolas vermelhas dessa urna, a probabilidade

de retirar uma bola branca passa a ser 1

.2

A quantidade de bolas brancas na urna é

a) 8.

b) 10.

c) 12.

d) 14.

QUESTÃO 31 Os alunos do curso de Computação Gráfica do campus Olinda estão desenvolvendo um vídeo com todos os anagramas da palavra

CARNAVAL. Se cada anagrama é mostrado durante 0,5 s na tela, a

animação completa dura

a) menos de 1 minuto.

b) menos de 1 hora. c) menos de meia hora.

d) menos de 10 minutos.

e) mais de 1 hora.

QUESTÃO 32 Bruno, aluno do curso de Agricultura do IFPE - Vitória, começou um estágio na sua área, recebendo a remuneração mensal de um salário mínimo. Ele resolveu fazer algumas economias e decidiu poupar dois salários em 2017 e três salários em 2018. Se Bruno economizar exatamente o que planejou, tomando como base o salário mínimo, na imagem abaixo, podemos afirmar que ele poupará

a) R$ 4.726,60.

b) R$ 3.789,60.

c) R$ 4.747,40.

d) R$ 5.684,40.

QUESTÃO 33 Considere o caso abaixo e responda: quantas gotas dessa medicação, o médico deve administrar utilizando o segundo conta-gotas, para garantir a mesma quantidade de medicamento do primeiro conta-gotas?

Certo paciente deve ingerir exatamente 7 gotas de um medicamento a ser administrado através de um conta-gotas cilíndrico cujo diâmetro

mede d cm. Em certa ocasião, o médico tinha disponível apenas um

segundo conta-gotas, também cilíndrico, cuja medida do diâmetro é igual a metade do diâmetro do primeiro conta-gotas. Sabe-se que o volume de cada gota equivale ao volume de uma esfera com mesmo diâmetro do conta-gotas utilizado para formá-la.

a) 14 gotas

b) 3,5 gotas

c) 7 gotas

d) 56 gotas

QUESTÃO 34

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A área máxima que pode ter um triângulo isósceles cujos lados iguais

medem 10 cm é:

a) 50 b) 70 c) 35 d) 57

CIÊNCIAS DA NATUREZA QUESTÃO 35 A surdez é geneticamente heterogênea: pode ser causada por mutações em diferentes genes, localizados nos autossomos ou no cromossomo X ou, ainda, por mutações em genes mitocondriais. Os heredogramas representam quatro famílias, em que ocorrem pessoas

com surdez ( e ):

A(s) família(s) em que o padrão de herança permite afastar a possibilidade de que a surdez tenha herança mitocondrial é(são) apenas (A) 1. (B) 2 e 3. (C) 3. (D) 3 e 4.

QUESTÃO 36 Uma pesquisa conduzida no campo experimental da Embrapa Agrobiologia (RJ) comparou o crescimento de eucaliptos em três situações distintas: monocultivo de eucalipto sem o uso de adubo

nitrogenado (E100); monocultivo de eucalipto com o uso de adubo

nitrogenado (E100 N); e cultivo de eucalipto em consórcio com a

leguminiosa Acacia mangium, sem adição de adubo nitrogenado

(E50A50). Os resultados, mostrando a evolução do diâmetro médio

das árvores de eucalipto (DAP), estão representados no gráfico a

seguir.

O impacto causado pela Acacia mangium na plantação de florestas de eucalipto é provocado pela (A) relação harmônica intraespecífica e mutualística entre o eucalipto e

as leguminosas plantadas no mesmo ambiente. (B) maior quantidade de amônia no solo liberados pelas bactérias

fixadoras de N2 atmosférico presentes nas raízes das leguminosas. (C) intensa devolução do nitrogênio do solo para a atmosfera realizada

pelas bactérias desnitrificantes das raízes das leguminosas. (D) ação de bactérias nitrificantes do solo que transformam a amônia,

existente no adubo nitrogenado, em nitrito que é usado pelas leguminosas.

QUESTÃO 37

Analise a figura, que ilustra, de maneira esquemática, a disposição das moléculas de fosfolipídios presentes em alguns componentes celulares.

Em células eucarióticas, tal disposição de fosfolipídios é encontrada (A) no complexo golgiense e no retículo endoplasmático. (B) no peroxissomo e no ribossomo. (C) no citoesqueleto e na mitocôndria. (D) nos centríolos e no lisossomo.

QUESTÃO 38 Falta de ar constante, inchaço, dor torácica e desmaios podem ser indícios de uma doença pouco conhecida: a HIPERTENSÃO PULMONAR. Trata-se de uma síndrome caracterizada por um aumento progressivo na resistência vascular pulmonar. Consequentemente, em decorrência da hipertensão pulmonar, podemos afirmar que, em nível cardíaco, existe uma sobrecarga do: (A) Átrio direito (B) Átrio esquerdo (C) Ventrículo direito (D) Ventrículo esquerdo

QUESTÃO 39 O ecstasy é uma droga moderna sintetizada em laboratório, que causa nos consumidores euforia, sensação de bem-estar, alterações da percepção sensorial e grande perda de líquidos. É uma droga pertencente à família das anfetaminas e sua estrutura química apresenta as funções amina e éter. A alternativa que contém a estrutura química do ecstasy é: a)

b)

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c)

d)

QUESTÃO 40 O vidro é um sólido iônico com estrutura amorfa, a qual se assemelha à de um líquido. Forma-se pela solidificação rápida do líquido, em que os cristais não conseguem se organizar. Seu principal componente é a

sílica, 2(SiO ), que constituiu 70% do vidro e é fundida juntamente

com óxidos de metais, que alteram o arranjo das ligações do sólido, tornando-o uma estrutura semelhante a de um líquido. Ao ser gravado na sua decoração, a sílica do vidro sofre ataque do íon

Fcomo a seguir:

22(s) (aq) 6 (aq) 3 (aq)SiO 6 HF SiF 2 H O

Para criar um efeito decorativo em uma jarra que pesa 2,0 kg, a massa

de ácido fluorídrico que deve ser empregada é

a) 4,0 kg

b) 2,8 kg

c) 700,0 g

d) 560,0 g

QUESTÃO 41 O mercúrio e o chumbo são ameaça constante para o homem. A inalação de vapores de mercúrio, que atinge os garimpeiros que empregam o mercúrio para extrair ouro, provoca vertigens, tremores e danos aos pulmões e ao sistema nervoso. No caso do chumbo, que sob forma metálica não é venenoso, seus compostos, usados durante muito tempo como pigmentos de tintas, podem ocasionar infertilidade e envenenamento (plumbismo), causa provável da morte de alguns pintores renascentistas. Pela posição desses dois elementos na tabela periódica, podemos afirmar que: a) o chumbo é mais eletronegativo do que o mercúrio. b) chumbo e mercúrio pertencem ao mesmo grupo da tabela periódica. c) chumbo e mercúrio não possuem o mesmo número de camadas ocupadas. d) chumbo e mercúrio possuem o mesmo raio atômico.

QUESTÃO 42 A hidroponia é uma técnica de cultivo de vegetais fora do solo. Os nutrientes são fornecidos através de uma solução contendo vários sais de fácil assimilação pelo vegetal. Para o preparo de 100L de solução nutritiva, contendo 0,007mol.L

-1 de

nitrato de cálcio, a massa necessária deste sal, em gramas, é aproximadamente de: a) 72 b) 102 c) 115 d) 164

QUESTÃO 43 Para explicar o princípio das trocas de calor, um professor realiza uma experiência, misturando em um recipiente térmico 300g de água a 80ºC com 200g de água a 10ºC.

Desprezadas as perdas de calor para o recipiente e para o meio externo,

a temperatura de equilíbrio térmico da mistura, em C, é igual a:

a) 52 b) 45 c) 35 d) 28

QUESTÃO 44 Uma barra de 6m de comprimento e de massa desprezível é montada

sobre um ponto de apoio (O), conforme pode ser visto na figura. Um

recipiente cúbico de paredes finas e de massa desprezível com 20m de aresta é completamente cheio de água e, em seguida, é colocado preso a um fio na outra extremidade.

A intensidade da força F, em N, aplicada na extremidade da barra para

manter em equilíbrio todo o conjunto (barra, recipiente cúbico e ponto de apoio) é

Adote:

1. o módulo da aceleração da gravidade no local igual a 210 m s ;

2. densidade da água igual a 31,0 g cm ; e

3. o fio, que prende o recipiente cúbico, ideal e de massa desprezível. a) 40 b) 80 c) 120 d) 160

QUESTÃO 45 Se um corpo se desloca em movimento uniforme, é correto afirmar-se que ele, com certeza, a) tem vetor aceleração nulo. b) encontra-se em MRU. c) percorre distâncias iguais em intervalos de tempos iguais. d) possui velocidade vetorial constante.

QUESTÃO 46 Uma massa de 10g e velocidade inicial de 5,0 m/s colide, de modo totalmente inelástico, com outra massa de 15g que se encontra inicialmente em repouso. O módulo da velocidade das massas, em m/s, após a colisão é: a) 0,20 b) 1,5 c) 3,3 d) 2,0

CIÊNCIAS DA HUMANAS QUESTÃO 47 Os mapas constituem uma representação da realidade. Observe, na imagem abaixo, dois mapas presentes na reportagem intitulada Um estudo sobre impérios, publicada em 1940.

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O uso da cartografia nessa reportagem evidencia uma interpretação acerca da Segunda Guerra Mundial. Naquele contexto é possível reconhecer que essa representação cartográfica tinha como finalidade: a) criticar o nacionalismo alemão b) justificar o expansionismo alemão c) enfraquecer o colonialismo britânico d) destacar o multiculturalismo britânico

QUESTÃO 48 Volks na Amazônia Em 1973, Wolfgang Sauer foi chamado para conversar com os executivos alemães da Volkswagen na sede alemã da empresa. Voltou como o chefe da maior fábrica de automóveis em funcionamento do hemisfério sul, instalada em São Paulo. No mesmo ano, quando foi a Brasília conversar com o ministro do interior, Rangel Reis, este lhe disse que o governo federal queria mudar a diretriz da ocupação da Amazônia. Desde o início da construção da Transamazônica, três anos antes, a ênfase era na colonização. Essa diretriz, de objetivos sociais, não atendia mais à prioridade definida pelo terceiro governo militar desde o golpe de Estado de 1964: tornar a Amazônia uma fonte de divisas para o país. Adaptado de br.noticias.yahoo, 26/02/2013.

O texto da reportagem faz referência a duas fases distintas da política territorial na Amazônia durante o regime militar. Dois exemplos dessa política de ocupação, para o período 1964/1973 e para o período 1973/1985, respectivamente, foram as implantações de: a) polos de turismo e lazer – extensas redes ferroviárias inter-regionais b) centros comerciais fronteiriços – imensas áreas de monocultura de

soja c) distritos industriais exportadores – numerosas áreas de produção de

borracha d) assentamentos de agricultura familiar – grandes projetos de grupos

empresariais

QUESTÃO 49

Primo Levi, judeu e antifascista, no fim de 1943, aos 24 anos, foi preso pela polícia italiana e entregue às forças de ocupação alemãs. Logo se fechava atrás dele o portão do campo de Auschwitz com a inscrição “O trabalho liberta”, e Levi compreendeu: “Então isto é o inferno”. Adaptado de WEINRICH, H. Lete: arte e crítica do esquecimento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

No decorrer da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), campos de concentração foram criados em vários países europeus, sendo um dos maiores o complexo de Auschwitz, na Polônia. Para lá, eram enviados em massa aqueles considerados inimigos da nação alemã. De acordo com a imagem e com o texto, a frase “O trabalho liberta” apontava para a seguinte estratégia do projeto nazista: a) treinamento de capitais humanos b) controle de recursos de pesquisas c) exclusão de operários improdutivos d) exploração da mão de obra dos reclusos

QUESTÃO 50 O grafite é uma manifestação artística com múltiplas expressões, dentre elas a crítica político-social, bastante presente nas obras de Banksy, por exemplo. Em um evento na cidade de Belém, ao sul de Jerusalém, Banksy e outros artistas grafitaram parte do muro que envolve a Cisjordânia e seus arredores, tendo o contexto local como tema comum, como ilustram as obras abaixo.

O lugar escolhido e as imagens grafitadas são evidências da oposição do artista ao seguinte aspecto do conflito nessa região: a) radicalismo de posições no embate de sistemas religiosos b) assimetria de poder no processo de segregação territorial c) ausência de legalidade no enfrentamento de forças militares d) excesso de burocracia no encaminhamento de negociação diplomática

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QUESTÃO 51

O artista britânico Banksy revelou suas últimas obras de arte: grafites com temas de imigração que ele pintou em espaços públicos e em torno da “selva”, um campo de refugiados perto de Calais, na França. A imagem principal é um retrato do cofundador da Apple, Steve Jobs, cujo pai emigrou da Síria para os Estados Unidos. Em comunicado, Banksy disse: “Nós somos muitas vezes levados a acreditar que a migração é um dreno de recursos do país, mas Steve Jobs era o filho de um imigrante sírio. A Apple é a empresa mais rentável do mundo, que paga mais de US$ 7 bilhões por ano em impostos, e ela só existe porque autorizaram a entrada de um jovem da cidade síria de Homs”. Adaptado de noticias.uol.com.br, 11/12/2015.

A arte de Banksy, reproduzida na imagem e descrita no texto, critica manifestações que têm ganhado força no mundo ocidental. As manifestações criticadas pelo artista estão associadas à seguinte conjuntura: a) defesa da eugenia b) avanço da xenofobia c) propagação do racismo d) atenuação da islamofobia

QUESTÃO 52 O final do século XX e o início do século XXI foram marcados na América Latina pela consolidação de blocos econômicos e geopolíticos, que intensificaram a parceria entre os países da região.

No entanto, parte das conquistas sociais, econômicas e políticas alcançadas entre as décadas de 1990 e 2000 estão ameaçadas pelas crises que vêm abalando diversos países na América do Sul desde meados da década de 2010.

Indique a alternativa que relaciona corretamente o nome do bloco econômico ou geopolítico na América Latina e a situação que provocou um enfraquecimento das alianças internas ao bloco de países mencionado.

a) NAFTA – Desde que Donald Trump assumiu o governo de seu país, foram suspensas as parcerias entre os Estados Unidos e os demais países membros da América Latina. b) MERCOSUL – a adesão da Venezuela ao bloco sempre provocou polêmica, ainda mais desde que as crises política e econômica se agravaram no país. c) UNASUL – a crise econômica por que passa a Argentina inviabilizou todas as obras de infraestrutura de integração regional. d) Comunidade Andina das Nações (CAN) – A unidade do bloco foi desfeita com a saída do Chile em 1973, da Venezuela em 2006 e de Cuba em 2010.

QUESTÃO 53

HARVEY, David. A condição pós-moderna : uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. 6 ed. São Paulo: Loyola, 1996.

A imagem representa uma importante transformação histórica do espaço mundial resultante da: a) globalização de barreiras comerciais entre países centrais e periféricos do capitalismo. b) mundialização do capital financeiro e expansão do mercado de ações a nível global. c) internacionalização da atuação de empresas aéreas em todos os países do mundo. d) criação de tecnologias de transportes que alteraram noções de tempo e espaço.

QUESTÃO 54

Criado em 1967 e reativado nos anos 2000, após ter sido desativado em 1989, o Projeto Rondon promove a participação de estudantes universitários em ações que gerem benefícios como inclusão e sustentabilidade para comunidades na Amazônia. Os slogans do Projeto Rondon refletem preocupações diferentes, pertinentes aos contextos de cada fase de sua implantação, que estão refletidos, respectivamente, em: a) exploração dos recursos naturais – ocupação do território

b) defesa da soberania nacional – promoção da cidadania

c) proteção de comunidades indígenas – combate ao narcotráfico

internacional

d) instalação de projetos agrominerais – integração da região ao

Centro-Sul

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QUESTÃO 55

Com seus paralelos retos e meridianos elípticos, a projeção cartográfica de Robinson tornou-se a mais utilizada nos Atlas escolares e livros didáticos. O principal objetivo desta projeção é: a) Representar a superfície com perfeição

b) Minimizar as distorções de forma e proporção

c) Preservar a equidistância das coordenadas geográficas

d) Demonstrar a superioridade territorial do terceiro mundo

QUESTÃO 56 O campo brasileiro é palco de violentos conflitos pelo controle da terra. Trabalhadores sem-terra, latifundiários, indígenas, posseiros, quilombolas, madeireiros, grileiros, garimpeiros, entre outros grupos sociais, disputam o direito à terra não só no campo político-ideológico mas também pela via das armas. Além da regularização de terras de comunidades indígenas e quilombolas, uma ação que poderia minimizar os conflitos no campo é a: a) proibição do uso de máquinas para recriar empregos

b) ampliação dos investimentos em infraestrutura de energia e

transportes no campo

c) redistribuição das propriedades improdutivas, com suporte para

produtores assentados

d) disponibilização de terras dentro das áreas de proteção ambiental

para os sem-terra

QUESTÃO 57

O processo de redistribuição setorial da população economicamente ativa do Brasil retratado no gráfico e uma causa estão indicados em: a) Terceirização – automação industrial

b) Desemprego estrutural – crise econômica

c) Terciarização – mecanização do campo

d) Desemprego conjuntural – modernização da economia

QUESTÃO 58 O século XX observou o desenvolvimento de dois modelos produtivos que mudaram a realidade das fábricas e dos operários: o fordismo e o pós-fordismo. São características do fordismo e do pós-fordismo, respectivamente:

a) Produção em série – Terceirização

b) Produção flexível – Produção rígida

c) Just in time – Produção em massa

d) Mão de obra qualificada – Mão de obra especializada

QUESTÃO 59

O estímulo ao uso do modal rodoviário de transportes no Brasil apresenta impactos no Custo País, principalmente, porque:

a) A carga tributária sobre os produtos e combustíveis é elevada

b) A legislação trabalhista rígida eleva os custos de operação das

transportadoras

c) A dependência da importação de veículos e combustíveis

encarece os transportes

d) O modal não é adequado para cargas de alto volume e

percorrer longas distâncias

QUESTÃO 60

Tomando como referência os pontos A, B, C e D, podemos inferir que as diferenças horárias entre A e B bem como entre C e D são, respectivamente, de: a) 12 horas – 4 horas

b) 9 horas – 3 horas

c) 6 horas – 2 horas

d) 9 horas – 4 horas