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Professor: Srgio Ricardo de Brito Gadelha Disciplina: Microeconomia Email: [email protected] Site: http://srbgadelha.wordpress.com

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SUMRIO

1. Introduo Economia ........................................................................................................... 2 2. Teoria do Consumidor .......................................................................................................... 24 3. Teoria da Firma (Produo e Custos) ................................................................................... 38 4. Teoria de Mercados .............................................................................................................. 55 5. Teoria dos Jogos ................................................................................................................... 71 6. Equilbrio Geral .................................................................................................................... 79 7. Bem Estar Social ............................................................................................................... 84 8. Externalidades ...................................................................................................................... 86 9. Bens Pblicos ....................................................................................................................... 90 10. Assimetria de Informaes ................................................................................................. 94 GABARITO ........................................................................................................................... 100

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1. Introduo Economia01) (ESAF/AFC-STN/1996) Considere a seguinte curva de demanda invertida:

Px = 30 x 4 A elasticidade da demanda quando x = 60 : a) b) c) d) e) 1; zero; 1 infinita negativa; infinita positiva

02) (ESAF/AFC-STN/2000) - Caso haja uma geada na regio que produz a alface consumida em uma cidade, pode-se prever que, no curto prazo, no mercado de alface dessa cidade, a) a curva de demanda dever se deslocar para esquerda em virtude da elevao nos preos, o que far com que haja uma reduo na quantidade demandada b) a curva de oferta do produto dever se deslocar para a esquerda, o que levar a um aumento no preo de equilbrio e a uma reduo na quantidade transacionada c) a curva de oferta se deslocar para a direita, o que provocar uma elevao no preo de equilbrio e um aumento na quantidade demandada d) no possvel prever o impacto sobre as curvas de oferta e de demanda nesse mercado, uma vez que esse depende de variveis no mencionadas na questo e) haver um deslocamento conjunto das curvas de oferta e de demanda, sendo que o impacto sobre o preo e a quantidade de equilbrio depender de qual das curvas apresentar maior deslocamento 03) (Gestor Governamental) - A curva de oferta mostra o que acontece com a quantidade oferecida de um bem quando seu preo varia, mantendo constante todos os outros determinantes da oferta. Quando um desses determinantes muda, a curva da oferta se desloca. Indique qual das variveis abaixo, quando alterada, no desloca a curva da oferta. a) Tecnologia b) Preos dos insumos c) Expectativas d) Preo do bem e) Nmero de vendedores

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04) (ESAF/Analista Tcnico SUSEP/2002) - Considere a funo de demanda dada pr Qd = Qd (R, P), onde Qd = a quantidade demandada; R = a renda; P = o preo. Para que esta funo seja negativamente inclinada em relao ao preo e seja homognea de grau zero em relao a preo e renda, dever assumir a seguinte forma: a) Qd = R.(P) -1 ; P > 0 e R > 0 b) Qd = a + b.R - c.P; a > 0; b > 0 e c > 0 c) Qd = a + b.P - c.R; a < 0; b < 0 e c > 0 d) Qd = -b.P + c.R; b > 0 e c > 0 e) Qd = a + b.(P + R); a > 0 e b > 0 05) (ESAF/Analista Tcnico SUSEP/2002) - Considere o seguinte modelo de oferta e demanda: Qd = 20 - 2.Pt Qs = -2 + Pt-1 Com base neste modelo, correto afirmar que a) o preo de equilbrio igual a 22/3. Para preos diferentes do equilbrio, o modelo apresentar dinmica explosiva. b) no h equilbrio neste modelo, cuja dinmica explosiva. c) o preo de equilbrio igual a 22/3. Para preos diferentes do equilbrio, o modelo apresentar dinmica "amortecida". d) o preo de equilbrio igual a 22/3. Para preos acima do equilbrio, o modelo apresentar dinmica explosiva. Para preos abaixo do equilbrio, o modelo apresentar dinmica "amortecida". e) no h equilbrio neste modelo, cuja dinmica uniforme. 06) (ESAF/Analista Tcnico SUSEP/2002) - Se uma funo de demanda negativamente inclinada, ento a) a receita marginal ser igual a 1 (um) mais a elasticidade preo da demanda. b) a receita marginal ser igual ao preo em todos os pontos da cura de demanda, que ter elasticidade maior que zero. c) a receita marginal ser igual receita mdia em todos os pontos da curva de demanda, que ter elasticidade maior que zero. d) a funo receita marginal tambm ser negativamente inclinada e depender da elasticidade preo da demanda. e) a receita marginal ser igual ao preo nos pontos em que a elasticidade preo da demanda for maior que zero em termos absolutos. 07) (ESAF/Analista de Planejamento e Oramento/2002) - Considere o seguinte modelo de oferta e demanda para um determinado bem: Qd = a b.Pt Qs = c + d.Pt 1 onde: Qd = quantidade demandada do bem; Qs = quantidade ofertada do bem; Pt = preo do bem no perodo t; Pt 1= preo do bem no perodo anterior; e "a", "b", "c" e "d" constantes positivas. Com base neste modelo, correto afirmar que: a) o modelo conhecido como "modelo da teia de aranha" e possui dinmica explosiva uma vez que os parmetros "a", "b", "c" e "d" so positivos. b) o modelo tende necessariamente ao equilbrio.

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c) a dinmica do modelo depender dos valores "b" e "d". d) no existe equilbrio neste modelo. e) tanto a curva de oferta quanto a de demanda so positivamente inclinadas. 08) (ESAF/Analista de Oramento/2002) - Considere o seguinte modelo de oferta e demanda para um determinado bem: Qd = a b.P Qs = c + d.P .P/.t = a .( Qd Qs) onde: Qd = quantidade demandada do bem; Qs = quantidade ofertada do bem; P = preo do bem; "a", "b", "c", "d" e "a " constantes positivas; .P = variao do preo; e .t = variao do tempo. Com base nestas informaes, correto afirmar que: a) a dinmica do modelo imprevisvel dado que "b", "d" e "a " so positivos. b) dado que "a " e "d" so positivos, o equilbrio de mercado ser necessariamente instvel. c) a condio de que "b" > 0 torna o modelo instvel. d) no possvel encontrar o preo de equilbrio de mercado neste modelo. e) como "d" > " b", o equilbrio do modelo ser estvel. 09) (CESPE-UnB/Consultor do Senado Federal/2002) O modelo bsico da oferta e da demanda utilizado para analisar os mais variados problemas econmicos. Com base nesse modelo, julgue os itens seguintes. 1. No Brasil, a poltica de fixao de preos mnimos para determinados produtos agrcolas provoca excesso de demanda, permitindo, assim, o escoamento da produo dessas mercadorias. 2. Se a demanda pr servios bancrios for inelstica, a informatizao crescente desse setor conduzir reduo do emprego dos bancrios. 3. A elasticidade-preo de longo prazo da curva de oferta, para determinado bem, superior elasticidade de curto prazo, porque, no longo prazo, os fatores de produo podem ser ajustados. 4. No Brasil, a reduo do preo do petrleo e a recente valorizao do real frente ao dlar deslocam a curva de oferta de gasolina para cima e para a esquerda. 5. O crescimento da indstria turstica no Nordeste brasileiro explica-se, em parte, pelas elevadas elasticidades-renda que caracterizam esses servios. 10) (CESPE-UnB/Consultor do Senado Federal Poltica Econmica/2002) O problema econmico bsico, cuja soluo depende da forma como as economias esto organizadas, gira em torno do binmio escassez e escolha. A esse respeito, julgue os itens a seguir. 1. Em uma economia descentralizada, a preocupao maior dos diferentes agentes econmicos gerenciar o funcionamento do sistema de preos para, assim, garantir o bom desempenho das economias de mercado. 2. O problema econmico de como produzir determinado bem, expresso pr meio da funo de produo, ocorre somente quando o processo produtivo exclui qualquer possibilidade de substituio entre os fatores de produo.

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3. Se a curva de oportunidade de se produzir determinado bem ser constante. 4. Na guerra contra o terrorismo liderado pelos Estados Unidos da Amrica (EUA), o custo de oportunidade da produo de material blico equivale ao valor dos bens e servios a que se deve renunciar para se produzir esse tipo de material. 5. Polticas discriminatrias, com base em raa, gnero ou idade, pr exemplo, impedem o uso eficiente dos recursos e fazem que a economia opere em um ponto interno da curva de possibilidades de produo. 11 (ESAF/Analista do Bacen/2002) - O governo de um pas pratica at hoje uma poltica de subsdio ao preo do leite com o objetivo de garantir que todas as famlias tenham acesso a um consumo mnimo desse produto. Esse governo est estudando a possibilidade de eliminar esse subsdio. Em contrapartida cada famlia pobre receberia um cupom que daria acesso a um consumo mnimo de leite. O valor desse cupom assume valores diferenciados para cada famlia e projetado para garantir que, para cada uma das famlias pobres, a cesta de bens consumida antes da eliminao do subsdio ao preo do leite continue sendo acessvel, mas apenas com o uso de toda a renda da famlia, aps a eliminao do subsdio ao leite e a introduo do cupom. Se essa poltica for implementada, pode-se afirmar que: a) o gasto do governo com o novo programa ser superior ao gasto com o programa de subsdio ao preo do leite. b) o consumo de leite por parte das famlias pobres dever aumentar. c) se o leite for um bem normal, seu consumo deve aumentar, se ele for um bem de Giffen, seu consumo deve diminuir. d) se o leite for um bem de Giffen, seu consumo deve aumentar, se ele for um bem normal, seu consumo deve diminuir. e) o consumo de leite por parte de cada uma das famlias pobres pode diminuir ou permanecer inalterado, mas no ir aumentar. 12 - (ESAF/AFTN/1989) Em relao curva de possibilidades de produo abaixo, uma das afirmaes FALSA. Identifique-a: Bem Y Y1

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Bem X

X1 A) A curva de possibilidades de produo s se desloca a longo prazo, em funo do aumento do nmero de ofertantes. B) Cada combinao de X e Y significa uma possibilidade de utilizao tima dos fatores produtivos. C) A produtividade fsica marginal de cada recurso produtivo decresce com a maior utilizao de cada um deles D) As combinaes de X e Y que formam a curva so tais que esgotam a utilizao de recursos produtivos da economia. E) Os fatores de produo so escassos.

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13 - (ESAF/Gestor Governamental/2001) indique a opo que apresenta o custo que apresenta o grau de sacrifcio que se faz ao se optar pela produo de um bem, em termos da produo alternativa sacrificada. A) Custo Externo B) Custo Contbil B) Custo Histrico C) Custo de Oportunidade D) Custo Marginal. 14 - (ESAF/AFTN/1991) assinale a opo falsa: A) Um modelo simplificado da economia classifica as unidades econmicas em famlias e empresas, que integram em dois tipos de mercados: mercados de bens de consumo e servios e mercados de fatores de produo. B) Os servios dos fatores de produo fluem das famlias para as empresas, enquanto o fluxo contrrio, de moeda, destina-se ao pagamento de salrios, aluguis, dividendos e juros. C) Os mercados desempenham cinco funes principais: (i) estabelecem valores ou preos; (ii) organizam a produo; (iii) distribuem a produo; (iv) racionam os bens, limitando o consumo produo e (v) prognosticam o futuro, indicando como manter e expandir a capacidade produtiva. D) A curva de possibilidades de produo dos bens X e Y mostra a quantidade mnima de X que deve ser produzida, para um dado nvel de produo de Y, utilizando-se plenamente os recursos existentes. E) A inclinao da curva de possibilidades de produo dos bens X e Y mostra quantas unidades do bem X podem ser produzidas a mais, mediante uma reduo na produo do bem Y. 15 - (ESAF/AFTN/1994) Uma curva de possibilidades de produo desloca--se: A) Para a direita quando, tudo o mais constante, aumentam os gastos do governo B) Para a direita quando, tudo o mais constante, aumenta a receita tributria do governo C) Para a esquerda quando, tudo o mais constante, aumenta a receita tributria do governo D) Para a direita, quando, tudo o mais constante, aumenta a disponibilidade de recursos produtivos escassos E) Em sentido oposto ao da variao da demanda agregada efetiva. 16 - (ESAF/MPU/1996) O problema econmico de decidir que bens devem ser produzidos: A) pode ser visto como sendo a escolha de um ponto sobre a curva de possibilidades de produo; B) ocorre somente quando o estoque do fator trabalho pequeno em relao ao estoque dos demais fatores produtivos; C) perde o significado quando os insumos so completamente especializados; D) depende basicamente da tecnologia usada e, portanto, no est relacionado questo da escassez; E) irrelevante em sociedades altamente desenvolvidas, caracterizadas pr nveis elevados de produtividade dos insumos.

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17 - (CARLOS CHAGAS/Analista de Oramento/1997) quando uma economia no est trabalhando na sua curva de possibilidades de produo A) h perfeita flexibilidade dos preos. B) O progresso tecnolgico neutro C) O custo de oportunidade de aumentar a produo nulo D) A oferta de fatores de produo inelstica E) Deve-se fechar ao comrcio exterior. 18) (ESAF/AFC-STN/2000)- A funo de demanda de um consumidor por um bem x dada pr qx=20px-1py0,5 sendo qx a quantidade demandada do bem x por parte desse consumidor e px e py, respectivamente, os preos do bem x e de outro bem y. Nesse caso, pode-se afirmar que, para esse consumidor, a) b) c) d) os bens x e y so substitutos os bens x e y so complementares o bem x um bem de Giffen a elasticidade preo da demanda pelo bem x2 e) a elasticidade preo cruzada da demanda pelo bem x em relao ao bem y negativa

19) (ESAF/AFC-STN/2000) - Um consumidor vive de uma renda mensal fixa paga pelos inquilinos de diversos imveis dos quais proprietrio. Imagine que o governo esteja querendo levantar determinado valor em dinheiro atravs da cobrana de impostos sobre esse consumidor. Duas alternativas so avaliadas: i) a cobrana de um imposto sobre a renda desse consumidor ou ii) a cobrana de um imposto sobre o consumo de um bem especfico por parte desse consumidor. Suponha que essas duas alternativas tenham sido equacionadas de modo a gerar a mesma receita de arrecadao. Nessas condies o consumidor deve: preferir a alternativa ii alternativa i ser indiferente entre as duas alternativas preferir a alternativa i alternativa ii preferir a alternativa i alternativa ii, caso a elasticidade renda da demanda pelo bem sobre o qual o imposto incidiria no caso da alternativa ii ser maior do que 1 e) preferir a alternativa i alternativa ii, caso a demanda pelo bem sobre a qual o imposto incidiria no caso da alternativa ii ser inelstica a) b) c) d)

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20) (ESAF/AFC-STN/2000) - Imagine um consumidor que consuma apenas dois bens e cujas preferncias possam ser representadas pela funo de utilidade U(x, y)= xayb, na qual x e y so as quantidades consumidas dos dois bens, e a e b so constantes reais e positivas. Com relao demanda desse consumidor correto afirmar que: a) b) c) d) e) a demanda pelo bem y elstica, ou seja, possui um valor, em mdulo, superior unidade dada a renda do consumidor, o volume do dispndio realizado por ele com a aquisio do bem x no depende do preo do mesmo a demanda pelo bem x inelstica o bem x um bem inferior o bem y um bem de Giffen

21) (ESAF/AFC-STN/2000) - As curvas de oferta e de demanda de um bem que vendido 1.000 em um mercado concorrencial so dadas por, respectivamente, qs= p e qd=8.000 3 1.000 p, sendo p o preo da mercadoria vendida nesse mercado, medido em reais por 3 unidade, qs a quantidade ofertada da mesma e qd a sua quantidade demandada. Caso seja introduzido um imposto sobre a venda dessa mercadoria no valor de R$ 3,00 por unidade vendida, pode-se afirmar quea) o peso morto do imposto ser igual a R$ 750,00 b) a quantidade de equilbrio desse mercado antes da introduo do imposto igual a 5.000 unidades c) aps a introduo do imposto, o preo ao consumidor dever subir de R$ 12,00 para R$ 14,00 d) a reduo no excedente do consumidor em decorrncia da introduo do imposto ser igual a R$ 9,00 e) o imposto ir implicar uma reduo no lucro dos produtores superior reduo causada sobre o excedente dos consumidores

22) (ESAF/AFC-STN/2000) - Considerando a introduo de um imposto unitrio sobre a venda de um produto ofertado por um monopolista, pode-se afirmar que: a) independentemente do formato da curva de demanda, o monopolista repassar apenas uma parte do valor do imposto ao preo e a quantidade demandada permanecer inalterada b) o monopolista dever repassar ao consumidor todo o valor do imposto, independentemente do formato da curva de demanda pelo seu produto c) caso a demanda pelo produto do monopolista tenha elasticidade preo constante, ele dever repassar 75% do valor do imposto ao preo final ao consumidor d) caso a demanda pelo produto do monopolista seja linear, a introduo do imposto implicar um aumento no preo final ao consumidor maior do que o valor do imposto

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e) caso a demanda pelo produto do monopolista apresente elasticidade preo constante, a introduo do imposto implicar um aumento no preo final ao consumidor maior do que o valor do imposto

23) (ESAF/AFCE-CE/TCU/2000) - Sobre a incidncia de um imposto sobre a venda de uma mercadoria especfica correto afirmar que: a) em um mercado concorrencial aumentar os preos se a demanda for inelstica e a oferta elstica b) haver aumento de preo se a curva de demanda for totalmente elstica e o mercado for concorrencial c) implicar um aumento de preos apenas em mercados oligopolizados d) no provocar aumento nos preos em mercados concorrenciais, podendo provoc-lo em mercados oligopolizados, dependendo das elasticidades da oferta e da demanda e) no provocar aumento de preos se a demanda for inelstica e o mercado concorrencial 24) (ESAF/Gestor Governamental/MPOG/2002)- A quantidade demandada de um bem aumenta quando o preo do mesmo diminui e, inversamente, diminui quando seu preo aumenta. Assim, a demanda de um bem parece responder chamada lei da demanda, que diz que sempre que o preo de um bem aumenta (diminui) sua quantidade demandada diminui (aumenta). Embora o comportamento da grande maioria dos bens atenda referida lei da demanda, acima mencionada, h excees, so os chamados a) bens substitutos. b) bens complementares. c) bens de Giffen. d) bens normais. e) bens inferiores. 25) (ESAF/Gestor Governamental/MPOG/2002) - As curvas de oferta e demanda de mercado de um bem so, respectivamente: S = 400 + 400p e D = 5.000 500 p. Pede-se: (1) o preo e a quantidade de equilbrio (p1 e q1) dada a alquota de um imposto especfico T = 0,9 por produto e (2) o valor total da respectiva arrecadao do governo. a) (1) p1 = 6,40 e q1 = 1.800 e (2) 1.620,00 b) (1) p1 = 6,00 e q1 = 1.920 e (2) 1.728,00 c) (1) p1 = 6,00 e q1 = 2.000 e (2) 1.800,00 d) (1) p1 = 5,76 e q1 = 2.000 e (2) 1.800,00 e) (1) p1 = 4,80 e q1 = 2.400 e (2) 2.160,00 26) (ESAF/Analista de Planejamento e Oramento/MPOG/2002) - Existem vrias modalidades de impostos sobre vendas de mercadorias e servios. No tocante incidncia de um imposto sobre vendas, indique a opo incorreta. a) Os impostos sobre as vendas so impostos indiretos, pois incidem sobre o preo das mercadorias. b) Afirma-se que o imposto especfico apresenta um valor fixo, em unidades monetrias, pr unidade vendida, independente do valor da mercadoria. c) Diz-se que, no imposto ad valorem, se aplica uma alquota fixa sobre o valor, em unidades

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monetrias, de cada unidade de mercadoria vendida. d) A incidncia do imposto especfico depende das elasticidades das curvas de oferta e demanda da mercadoria. e) O estabelecimento de um imposto sobre vendas funciona como custo adicional para o produtor, deslocando a curva de oferta para baixo e para a direita. 27) (ESAF/Fiscal de Tributos Estaduais/PA 2002) - Considere uma curva de demanda linear dada pela equao Q = a b.P, onde Q representa a quantidade demandada, P o preo do bem e a e b constantes positivas. Representando o valor absoluto da elasticidade preo da demanda pelo smbolo , correto afirmar que: a) ser igual a 1 no ponto em que Q = a/2 e P = a/2b. b) ser constante ao longo de toda a curva de demanda. c) ser estritamente positivo ao longo de toda a curva, exceto no ponto em que p = 0. d) ser igual a 1 no ponto em que Q = a/2 e P = a/2 e maior do que 1 em todos os outros pontos. e) ser igual a zero no ponto em que P nulo.

28) (Economia/BNDES-2002). Do ponto de vista da incidncia tributria, disseminada a hiptese de que os tributos indiretos tendem a ser totalmente transferidos pelo contribuinte legal. Esta hiptese realmente verificada no caso de um imposto sobre a (A) renda, quando se estabelecem alquotas diferenciadas por tipo de rendimento. (B) venda de um bem de consumo, quando a demanda pr esse bem tem elasticidade-preo igual a zero. (C) venda de um bem de capital, quando a demanda pr esse bem tem elasticidade-preo igual unidade. (D) renda, quando a demanda por salrio tem elasticidade-preo unitria. (E) venda de bem de consumo, quando a demanda por esse bem tem elasticidade-preo infinita.29) (ESAF/AFC-STN/1997)- Supondo que um mercado esteja inicialmente em equilbrio, e que o governo decida cobrar um imposto sobre as vendas do produto deste mercado; indique a nica afirmao correta que podemos fazer neste contexto. a) O peso morto criado por este imposto refere-se unicamente perda do excedente do consumidor resultante. b) Haver um peso morto associado a este imposto, cujo montante no depende da elasticidade da demanda neste mercado. c) A perda do excedente do produtor potencialmente causada pelo imposto deve ser levada em considerao para o clculo do peso morto. d) A curva de oferta deste mercado pode se deslocar como conseqncia direta do imposto, fazendo com que o peso morto resultante seja anulado. e) A curva de demanda deste mercado pode se deslocar como conseqncia direta do imposto, fazendo com que o peso morto resultante seja anulado.

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30 - (ESAF/Analista do Bacen/2001) - Considere as duas alternativas de polticas tributrias que se seguem: Alternativa I: Aplicar um imposto per capita no valor de R$30,00 mensais por pessoa. Alternativa II: Introduzir um imposto de R$1,00 por unidade vendida sobre a venda de um bem, cuja oferta perfeitamente (infinitamente) elstica. Assinale a opo correta. a) Para um consumidor que, na hiptese de adotada a alternativa II, opte por consumir 30 unidades mensais do bem tributado, a alternativa I inferior alternativa II. b) Para um consumidor que, na hiptese de adotada a alternativa II, opte por consumir 30 unidades mensais do bem tributado, a alternativa I indiferente alternativa II, uma vez que as duas implicam o mesmo gasto com impostos. c) Para um consumidor que, na hiptese de adotada a alternativa II, opte por consumir 30 unidades mensais do bem tributado, a alternativa I prefervel alternativa II. d) Para um consumidor que, na hiptese de adotada a alternativa II, opte por consumir 30 unidades mensais do bem tributado, a alternativa I superior alternativa II caso a sua demanda por esse bem seja inelstica e inferior alternativa II caso sua demanda por esse bem seja elstica. e) Para um consumidor que, na hiptese de adotada a alternativa II, opte por consumir 30 unidades mensais do bem tributado, a alternativa I superior alternativa II caso a sua demanda por esse bem seja elstica e inferior alternativa II caso sua demanda por esse bem seja inelstica. 31 (ESAF/MPU/1996) Utilizando os conceitos de oferta e demanda, julgue os itens que se seguem: I A elasticidade-preo da demanda mais elevada para bens e servios que tm muitos substitutos prximos; II O controle de aluguis aumenta a disponibilidade de imveis para locao, j que provoca uma reduo dos aluguis e, portanto, expande a demanda nesse mercado; III A fixao do salrio mnimo acima do nvel de equilbrio, conduz ao desemprego; IV A razo pela qual as curvas de oferta so ascendentes que, para preos mais elevados, mais produtores decidem entrar no mercado; V Um aumento na renda dos consumidores deslocam para baixo a curva de demanda. Esto certos apenas os itens: A) I e V B) II e V C) II e III D) I, III e IV E) I, III e V 32 (CARLOS CHAGAS/Gestor Governamental/2000) A elasticidade-preo da demanda mede A) O ngulo de inclinao da funo de demanda B) O inverso do ngulo de inclinao da demanda C) A sensibilidade do preo diante de mudanas da quantidade demandada D) A relao entre uma mundaa percentual no preo e uma mudana percentual da quantidade demandada E) A sensibilidade da funo de demanda relacionada a alteraes na renda.

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33 (ESAF/Analista de Oramento/2001) considere a seguinte curva de demanda linear p (preo)

Q (quantidade) Considerando e = valor absoluto da elasticidade-preo da demanda, podemos ento afirmar que: A) e ser igual a 0,5 no ponto mdio da curva B) e ter valor constante em todos os pontos da curva C) e ser infinito no ponto em que q = 0 D) e ser igual a 1 no ponto em que p = 0 E) e ser infinito tanto no ponto em que q = 0 quanto no ponto em que p = 0 34 (ESAF/AFC/1996 modificado) Considere a seguinte curva de demanda invertida: Px = (30 X)/4 A elasticidade da demanda quando x = 10 : A) 2 B) zero C) 1 D) infinita negativa E) infinita positiva 35 (ESAF/AFC/1997) Suponha que, em um determinado mercado, a curva de demanda inversa seja expressa pela funo p(q), onde p significa preo, e q significa quantidade. A expresso correta para o clculo da Receita Marginal neste mercado :

p q p B) q + qx qA) p + x

p q + qx q p q D) p + qx pC) px E) px

q q + qx p p

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36 (ESAF/Analista de Oramento/2001) Considere as seguintes equaes: Da (Pa, Pb) = 50 4Pa + 10Pb Sa(Pa, Pi) = 6PaPi Considerando Pb = 3 e Pi = 1, podemos ento afirmar que: A) O preo de equilbrio do bem A ser 8; a quantidade de equilbrio de mercado ser de 48; os bens A e B so substitutos na demanda; e um aumento de 20% no preo de B resultar num aumento de 7,5% na quantidade de equilbrio de mercado. B) O preo de equilbrio do bem A ser 8; a quantidade de equilbrio de mercado ser de 48; os bens A e B so complementares na demanda; e um aumento de 20% no preo de B resultar num aumento de 7,5% na quantidade de equilbrio de mercado. C) O preo de equilbrio do bem A ser 8; a quantidade de equilbrio de mercado ser de 48; os bens A e B so substitutos na demanda; e um aumento de 20% no preo de B resultar num aumento de 20% na quantidade de equilbrio de mercado. D) O preo de equilbrio do bem A ser 9; a quantidade de equilbrio de mercado ser de 58; os bens A e B so substitutos na demanda; e um aumento de 20% no preo de B resultar num aumento de 10,5% na quantidade de equilbrio de mercado. E) O preo de equilbrio do bem A ser 9; a quantidade de equilbrio de mercado ser de 58; os bens A e B so complementares na demanda; e um aumento de 20% no preo de B resultar num aumento de 10,5% na quantidade de equilbrio de mercado. 37 (CESPE-UnB/Economista Jnior Petrobrs/2001) A teoria da oferta e demanda, que estuda as interaes entre vendedores e compradores em uma economia de mercado, constitui o cerne do estudo dos fenmenos econmicos. Utilizando os conceitos essenciais dessa teoria, julgue os itens abaixo. 1. Supondo-se as elasticidades de oferta e da demanda finitas, quando o preo da gasolina cai, a demanda de leo de motor aumenta e isso provoca, ceteris paribus, uma alta no preo do leo de motor, se esse produto for um bem normal. 2. A preocupao recente com a boa forma fsica multiplica o nmero de academias de ginstica, contribuindo, assim, para deslocar a demanda de equipamentos de musculao para baixo e para esquerda. 3. Se a demanda de produtos agrcolas for perfeitamente inelstica em relao ao preo, ento, uma supersafra agrcola aumentar, substancialmente, a renda dos agricultores. 4. O desenvolvimento de inseticidas mais eficazes para combater gafanhotos que ataquem as lavouras de milho desloca a curva de oferta desse produto, para baixo e para a direita, aumentando, assim, a oferta desse produto. 5. A implementao de uma poltica de controle de aluguis contribui para aumentar a demanda e a quantidade disponvel de imveis para alugar. 38) (ESAF/Gestor Governamental/ MPOG/2002)- A quantidade demandada de um bem aumenta quando o preo do mesmo diminui e, inversamente, diminui quando seu preo aumenta. Assim, a demanda de um bem parece responder chamada lei da demanda, que diz que sempre que o preo de um bem aumenta (diminui) sua quantidade demandada diminui (aumenta). Embora o comportamento da grande maioria dos bens atenda referida lei da demanda, acima mencionada, h excees, so os chamados a) bens substitutos. b) bens complementares. c) bens de Giffen.

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d) bens normais. e) bens inferiores. 39) (ESAF/Gestor Governamental//2002) - A curva de oferta mostra o que acontece com a quantidade oferecida de um bem quando seu preo varia, mantendo constante todos os outros determinantes da oferta. Quando um desses determinantes muda, a curva da oferta se desloca. Indique qual das variveis abaixo, quando alterada, no desloca a curva da oferta. a) Tecnologia b) Preos dos insumos c) Expectativas d) Preo do bem e) Nmero de vendedores 40 (ESAF/Analista de Oramento do Governo/DF/93) Suponha que as curvas de oferta e demanda de uma mercadoria X sejam dadas, respectivamente, por Ox = 400p 600 e Dx = 100p + 3.500, as quantidades e preo de equilbrio sero: a) 2.300 e $ 6 b) 1.680 e $ 8,2 c) 2.680 e $ 8,2 d) 3.680 e $ 6 41 (CESGRANRIO/Analista do Banco Central/1994) Pela teoria da demanda bens superiores so aqueles para os quais: a) A elasticidade-renda da demanda maior do que zero; b) A elasticidade-renda da demanda maior do que um; c) A elasticidade-preo da demanda maio do que zero; d) A elasticidade-preo da demanda maior do que um; e) Ambas as elasticidades so maiores do que zero. 42 (MPU/1996) Suponha que, quando o preo do brcolis aumenta em 2%, a quantidade vendida de couve-flor aumenta 4%. Ceteris paribus, isto significa que: a) A elasticidade-renda da demanda de couve-flor 2 e que os bens so complementares; b) A elasticidade-preo cruzada da demanda entre os bens 2 e que os bens so substitutos. c) A elasticidade-preo da demanda de couve-flor 0,5 e que os bens so substitutos; d) A elasticidade-preo cruzada da demanda entre os bens 0,5 e que os bens so complementares; e) A elasticidade-preo da demanda de brcolis 0,2 e que os bens so substitutos. 43 (FTF/81) A demanda pr um bem X dada pela expresso p = 20.000/3x2, onde p e x representam, respectivamente, o preo e a quantidade demandada. A elasticidade-preo da demanda, medida positivamente, ento: a) constante, qualquer que seja o preo, e de valor igual a 2; b) crescente com o preo; c) decrescente com a quantidade demandada; d) constante, qualquer que seja o preo, e de valor igual a 0,5.

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44 - (ESAF/MPU/1996) O problema econmico de decidir que bens devem ser produzidos: F) pode ser visto como sendo a escolha de um ponto sobre a curva de possibilidades de produo; G) ocorre somente quando o estoque do fator trabalho pequeno em relao ao estoque dos demais fatores produtivos; H) perde o significado quando os insumos so completamente especializados; I) depende basicamente da tecnologia usada e, portanto, no est relacionado questo da escassez; J) irrelevante em sociedades altamente desenvolvidas, caracterizadas pr nveis elevados de produtividade dos insumos. 45 - (CARLOS CHAGAS/Analista de Oramento/1997) quando uma economia no est trabalhando na sua curva de possibilidades de produo A) h perfeita flexibilidade dos preos. b) O progresso tecnolgico neutro c) O custo de oportunidade de aumentar a produo nulo d) A oferta de fatores de produo inelstica e) Deve-se fechar ao comrcio exterior.

46) (ESAF/AFC/STN 1997) Indique a afirmao falsa em relao ao conceito microeconmico de excedente do consumidor. a) Seu montante depende da elasticidade da demanda em um mercado. b) Seu montante no depende dos custos de quem produz o bem em questo. c) Ele pode ser usado como um tipo de medida de bem-estar dos consumidores. d) Ele pode ser usado no contexto da avaliao da eficincia econmica de uma determinada poltica tributria sobre o bem em questo. e) O fato de um mercado estar em equilbrio no implica que o montante do excedente do consumidor seja igual ao montante do excedente do produtor.

47 (Analista de Controle Externo do TCDF 2002) Julgue o item a seguir como certo ou errado:Polticas de incentivos fiscais que estimulam o crescimento da poupana contribuem para deslocar, para cima e para direita, a fronteira de possibilidade de produo da economia.

48 (Analista de Controle Externo do TCDF 2002) Julgue o item a seguir como certo ou errado:O desenvolvimento de tecnologias que permitam reduzir as exigncias de adubao de cana de acar viabilizam aumentos da quantidade ofertada, provocando, assim, um deslocamento ao longo da curva de oferta desse produto.

49 (Analista de Controle Externo do TCDF 2002) Julgue o item a seguir como certo ou errado:Os aumentos substanciais dos preos dos medicamentos, que originaram uma disputa acirrada entre o governo e a indstria farmacutica, explicam-se, em parte, pelo fato de a demanda desses produtos ser inelstica em relao ao preo.

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50 (Analista de Controle Externo do TCDF 2002) Julgue o item a seguir como certo ou errado:Para um estudante brasileiro, os custos de oportunidade de cursar um MBA (Master of Business Administration) nos Estados Unidos da Amrica (EUA), em regime de dedicao exclusiva, correspondem aos gastos com matrculas, mensalidades, material escolar e aqueles referentes s despesas de alojamento e manuteno do estudante nos EUA. 51 (ESAF/Especialista em Polticas Pblicas e Gesto Governamental/2003) Considerando uma curva de demanda linear expressa pela seguinte equao: P = a - b.Q onde P = preo do bem; Q = quantidade demandada do bem; e "a" e "b" constantes positivas e diferentes de zero. Supondo RT = receita total; e Rmg = receita marginal, correto afirmar que: a) RT = a.Q - b.Q2 e Rmg = a - 2.b.Q b) RT = b. Q2 e Rmg = a - 2.b.Q c) RT = a.Q - b. Q2 e Rmg = 2.b.Q d) RT = a.Q - b. Q2 e Rmg = a e) RT = a.Q - b. Q2 e Rmg = 2.b.Q = 0 52 - (ESAF/Especialista em Polticas Pblicas e Gesto Governamental/2003) - Com base no conceito de elasticidade-cruzada da demanda, correto afirmar que: a) os bens A e B so inferiores se a elasticidade-cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B negativa. b) os bens A e B so complementares se a elasticidade-cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B positiva. c) os bens A e B so normais ou superiores se a elasticidade-cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B positiva. d) os bens A e B so substitutos se a elasticidade-cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B positiva. e) os bens A e B so substitutos se a elasticidade-cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B zero.

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53 (ESAF/Especialista em Polticas Pblicas e Gesto Governamental/2003) Considere a seguinte figura:

onde P = preo e Q = quantidade demandada. Com base nas informaes do grfico e supondo = elasticidade preo da demanda, correto afirmar que: a) = - AC/2 b) = - AC/AE c) = AE/2 d) = AE/ACx2 e) = - AC/AB 54 - (ESAF/Analista de Planejamento e Oramento/2003) - Considere uma curva de demanda por um determinado bem. Pode-se afirmar que: a) independente do formato da curva de demanda, a elasticidade-preo da demanda constante ao longo da curva de demanda, qualquer que sejam os preos e quantidades. b) na verso linear da curva de demanda, a elasticidade-preo da demanda 1 quando q = zero. c) na verso linear da curva de demanda, a elasticidade-preo da demanda zero quando p = zero. d) independente do formato da curva de demanda, a elasticidade nunca pode ter o seu valor absoluto inferior a unidade. e) no possvel calcular o valor da elasticidade-preo da demanda ao longo de uma curva de demanda linear.

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55 - (ESAF/Analista de Planejamento e Oramento/2003) - Considere os seguintes conceitos referentes s transaes com um determinado bem x: Rmg = receita marginal = acrscimo da receita total proporcionada pela venda de uma unidade a mais do bem x; = valor absoluto da elasticidade-preo da demanda pelo bem x. correto afirmar que: a) se >1, ento Rmg > 0 b) se >1, ento Rmg < 0 c) se >1, ento Rmg < 1 d) se < 1, ento Rmg > 0 e) se < 1, ento Rmg > 1 56 - (ESAF/Analista de Planejamento e Oramento/2003) - Considere o seguinte texto (extrado do livro Microeconomia de C. E. Fergunson, Ed. Forense-Universitria): "A demanda para um produtor em um mercado de ----------------- uma linha horizontal ao nvel do preo de equilbrio de mercado. As decises do vendedor quanto ao seu nvel de produo -------------- o preo de mercado. Neste caso, as curvas de demanda e de receita ------------ so idnticas; a demanda perfeitamente ----------------- e o coeficiente de elasticidade-preo tende ---------------------." As seguintes expresses completam corretamente o texto acima, respectivamente: a) concorrncia perfeita; afetam; total; elstica; a infinito b) monoplio; no afetam; marginal; elstica; a infinito c) concorrncia perfeita; no afetam; total; inelstica; a infinito d) concorrncia perfeita; no afetam; total; elstica; a zero e) concorrncia perfeita; no afetam; marginal; elstica; a infinito 57 - (ESAF/Analista de Planejamento e Oramento/2003) "modelo": Qdt = 10 - 2Pt Qst = - 5 + 3Pt-1 onde Qdt = quantidade demandada no perodo t; Pt = preo do bem no perodo t; Qst = quantidade ofertada no perodo t; e Pt-1 = preo do bem no perodo t -1. Com base nestas informaes, correto afirmar que: a) o preo de equilbrio igual a 3 e o modelo apresenta "trajetria amortecida" b) o preo de equilbrio igual a 3 e o modelo apresenta "trajetria explosiva" c) o preo de equilbrio igual a 6 e o modelo apresenta "trajetria explosiva" d) o preo de equilbrio igual a 6 e o modelo apresenta "trajetria amortecida" e) o preo de equilbrio igual a 9 e o modelo apresenta "trajetria explosiva" 58 - (ESAF/Auditor do Tesouro Municipal - Prefeitura do Recife - 2003) - Considere uma funo de demanda de um determinado bem X dada pela equao a seguir: Qdx = f (Px, Ps, Pc, R) onde: Qdx = quantidade demandada do bem X; Px = preo do bem X; Ps = preo do bem substituto; Pc = preo do bem complementar; R = renda do consumidor. Considere o seguinte

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Com base nessas informaes e considerando os fundamentos utilizados para a construo de uma funo de demanda, incorreto afirmar que: a) se o bem for normal, quanto maior R, maior tender ser Qdx. b) se o bem for inferior, quanto maior R, menor tender ser Qdx. c) descartando a possibilidade de X ser um bem de giffen, quanto maior Px, menor tender ser Qdx. d) quanto maior Pc, menor tender ser Qdx. e) quanto maior o Ps, menor tender ser Qdx. 59 - (ESAF/Auditor do Tesouro Municipal - Prefeitura do Recife - 2003) - No grfico a seguir, so apresentadas as curvas de oferta e de demanda por um determinado bem:

onde: O representa a curva de oferta e D, a curva de demanda. Com base nessas informaes, incorreto afirmar que: a) a interseo das duas curvas resulta no preo e quantidade de equilbrio de mercado. b) se o bem for classificado como normal, um aumento da renda resultar, tudo mais constante, numa reduo no preo e o aumento na quantidade de equilbrio de mercado. c) para preos acima do equilbrio, haver excesso de oferta. d) para preos abaixo do equilbrio, haver excesso de demanda. e) mudanas em outros determinantes da oferta e demanda provocaro deslocamentos nas curvas, alterando tanto o preo quanto a quantidade de equilbrio. 60 - (ESAF/Auditor do Tesouro Municipal - Prefeitura do Recife - 2003) - Considere o grfico a seguir, que apresenta uma curva de demanda:

onde: P = preo e

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Q = quantidade demandada. Com base nessas informaes, correto afirmar que: a) no ponto mdio da curva de demanda, a elasticidade-preo da demanda igual a zero. b) o valor absoluto da elasticidade-preo da demanda igual a 1 e constante em todos os pontos da curva de demanda. c) o valor absoluto da elasticidade-preo da demanda maior do que 1 para todos os pontos da curva de demanda. d) a elasticidade-preo da demanda varia ao longo da curva de demanda. e) quando P = 0, a elasticidade-preo da demanda igual a 1. 61- (ESAF/AFRF/2003) - Sob o ponto de vista da distribuio da incidncia tributria, indique a opo errada. a) Um imposto sobre os vendedores desloca a curva de oferta para cima, em montante maior ao do imposto. b) Quando um bem tributado, compradores e vendedores partilham o nus do imposto. c) A nica diferena entre tributar o consumidor e tributar o vendedor est em quem envia o dinheiro para o governo. d) A incidncia tributria depende das elasticidades-preo da oferta e da demanda. e) O nus do imposto tende a recair sobre o lado do mercado que for menos elstico. 62 - (CESPE-UnB/Economista/PRODEPA/2004) - A microeconomia estuda o comportamento individual dos agentes econmicos e, por essa razo, constitui um slido fundamento anlise dos agregados econmicos. A esse respeito, julgue os itens que se seguem. 1. Uma alta do preo das aes no mercado acionrio brasileiro contribui para estimular a demanda dos diferentes bens e servios vendidos no Brasil. 2. Se a curva de demanda de cerveja for elstica em relao ao preo, ento um imposto sobre o consumo de energia eltrica ser inteiramente repassado para os consumidores mediante a elevao do preo desse produto. 3. Em uma curva de demanda linear, a elasticidade-preo da demanda independe do preo do produto. 63 - (CESPE-UnB/Economista/FSCMP/2004) - A microeconomia estuda o comportamento individual dos agentes econmicos e, por essa razo, constitui slido fundamento anlise dos agregados econmicos. A esse respeito, julgue o seguinte item. 1. Como a demanda de medicamentos preo-elstica, aumentos substanciais dos preos desses produtos podem elevar o faturamento da indstria farmacutica j que a reduo proporcional da quantidade consumida inferior ao aumento equivalente dos preos. 2. Em termos de bem-estar, a perda implicada por uma tarifa ser tanto maior quanto mais elstica for a curva de demanda domstica do bem em questo.

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64 - (CESPE-UnB/Economista/FUNCAP/2004) - A microeconomia estuda o comportamento individual dos agentes econmicos e, por essa razo, constitui slido fundamento anlise dos agregados econmicos. A esse respeito, julgue os seguintes itens: 1. Se a necessidade de melhor equipar os hospitais pblicos, em termos tecnolgicos, levar expanso do emprego de pessoal qualificado (mdicos e tcnicos), ento, na funo de produo desses servios hospitalares, o trabalho especializado e os equipamentos so considerados bens complementares. 2. A reduo do ICMS sobre automveis, que ocorreu no mbito da guerra fiscal travada entre governos estaduais, expandiu a quantidade demandada, provocando, assim, um deslocamento para cima e para a esquerda da curva de oferta desse produto. 3. Durante as crises do petrleo na dcada de 70 do sculo XX, a elevao dos preos, orquestrada pelo cartel da OPEP, estimulou a produo de substitutos para esse mineral, contribuindo, assim, para expandir a elasticidade-preo da demanda desse produto.

65 (ESAF/Analista de Planejamento e Oramento/MPOG/2005) - Considere a seguinte funo de demanda: X = a - b.Ponde X = quantidade demandada, P = preo, e a e b constantes positivas. Na medida em que nos aproximamos do preo proibitivo, o valor absoluto do coeficiente de elasticidade tender a(ao): a) b/a b) zero c) 1 d) a/b e) infinito

66 (ESAF/Analista de Planejamento e Oramento/MPOG/2005) - Considere a seguinte funo demanda:X = (/) - (P/) onde X = quantidade demandada; P = o preo do bem e e constantes positivas. Com base nessas informaes e supondo RT = receita total e Rmg = a receita marginal, incorreto afirmar que a) Rmg depende de P. b) se X = 0, ento RT = 0. c) se X = 1, ento RT = -. d) se Rmg = 0; ento X = /. e) se X = 0, ento Rmg = .

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67 (ESAF/Analista/Economia /MPU/2004) - A Curva de Possibilidade de Produo a) demonstra os diferentes preos dos fatores de produo, dada a tecnologia utilizada e o mesmo nvel de produo. b) revela as opes de utilizao dos fatores terra e trabalho possveis para um dado nvel de produo. c) revela as opes de utilizao de diferentes tecnologias para um dado nvel de produo. d) revela as opes de consumo da sociedade, dado o mesmo nvel de utilidade. e) revela as opes de produo sociedade, dados os limites dos recursos terra, trabalho e capital. 68 (ESAF/Analista/Economia /MPU/2004) - No desloca a Curva de Possibilidade de Produo o(a) a) realocao dos recursos disponveis. b) avano tecnolgico. c) aumento na quantidade de capital. d) aumento na fora de trabalho. e) aumento na produtividade do trabalho. 69 (ESAF/Analista/Economia /MPU/2004) - So considerados como remunerao dos fatores de produo trabalho, capital de emprstimo, capital de risco e propriedade fsica dos bens de capital, respectivamente, a) salrio, lucros, lucros e lucros. b) salrio, aluguis, juros e lucros. c) salrio, juros, lucros e aluguis. d) salrio, juros, juros e juros. e) aluguis, juros, lucros e lucros.

70 (ESAF/Analista/Economia/MPU/2004) - Considere o seguinte modeloQd = a - b.P; a > 0 Qs = - c +d.P; c > 0 dp/dt = .( Qd - Qs); > 0 onde Qd = quantidade demandada; Qs = quantidade ofertada; P = preo do bem; dp/dt = variao de P dada uma variao em t e t = tempo. Pode ser considerado como condio para que o preo tenda para o seu nvel de equilbrio na medida em que o tempo passa a) b + d > 0. b) b < 0 e d < 0. c) b + d < 0. d) b + d < -1. e) b + d < 0.

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71 (ESAF/Analista/Economia/MPU/2004) representadas graficamente a seguir.

Considere as trs curvas de demanda

Com base nessas informaes, correto afirmar que a) a elasticidade-preo da demanda, no caso da funo de demanda representada pelo grfico (a), igual a um. b) a elasticidade-preo da demanda, no caso da funo de demanda representada pelo grfico (b), igual a zero. c) o grfico (c) representa uma demanda por bens de procura infinitamente elstica. d) o grfico (a) representa uma demanda por bens de procura absolutamente inelstica. e) as elasticidades-preo da demanda relacionadas s funes dos grficos (a) e (b) so idnticas em valores absolutos. 72 (ESAF/Analista/Economia/MPU/2004) - Com relao demanda para um produtor em um mercado em concorrncia perfeita, correto afirmar que a) o preo ir se reduzir na medida dada pela elasticidade-preo da demanda, se o vendedor elevar a sua produo. b) as decises do produtor quanto ao seu nvel de produo no afetam o preo de mercado. c) o preo ir se reduzir na medida dada pela elasticidade-renda da demanda, se o vendedor elevar a sua produo. d) essa demanda pode ser representada por uma funo linear do tipo Qd = a - b.P, onde Qd = quantidade demanda, P = preo do bem, a e b = constantes positivas. e) a receita marginal nula, para todos os nveis de preo.

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2. Teoria do Consumidor01) (Analista Tcnico SUSEP/2002) - Com relao postura que um indivduo pode ter diante do risco, correto afirmar que ele ser a) "amante do risco" apenas se possuir uma "funo utilidade linear". b) avesso ao risco se preferir apenas apostas com probabilidade de ganho acima de 50%. c) avesso ao risco se preferir participar de uma aposta apenas quando sua dotao inicial de recursos for igual ou maior que o valor esperado da aposta. d) "amante do risco" se a sua riqueza for maior do que a sua renda, num determinado perodo de tempo. e) avesso ao risco se preferir o valor esperado de uma aposta ao invs de participar dela. 02) (AFC-STN/1995) Dada as funes x1ax21-a e alnx1 + (1-a)lnx2, falso afirmar que: a) a utilidade marginal do bem 1, quando se considera a primeira funo, a x1a-1 x21-a; b) a utilidade marginal do bem 1, quando se considera a segunda funo, a/ x1; c) ambas as funes representam as mesmas preferncias; d) a razo entre as utilidades marginais dos bens x1 e x2 para as duas funes igual; e) a utilidade marginal do bem 2, quando se considera a segunda funo, 1/ x2; 03) (AFC-STN/1995) Suponha que um indivduo tenha a funo de utilidade U(w) = w. ele tem uma riqueza de R$ 40.000 com probabilidade 0.75, mas com probabilidade 0.25 sua riqueza cai para R$ 20.000. O indivduo est procurando pr seguro. Suponha, ainda, que o mercado de seguros seja competitivo, e que todas as seguradoras estejam desejosas de oferecer um seguro contabilmente justo. O contrato de seguro funciona da seguinte maneira: se o estado desfavorvel no ocorre, o indivduo paga companhia de seguro R$ A; se o estado desfavorvel ocorre, o indivduo recebe R$ B da companhia seguradora. Os valores A e B que o indivduo est interessado em contratar so, respectivamente: a) A = 3.000, B = 17.000 b) A = 5.000, B = 15.000 c) A = 4.000, B = 16.000 d) A = 2.000, B = 18.000 e) A = 4.500, B = 15.500 04) (AFC-STN/1996) Suponha que a taxa marginal de substituio no consumo para um indivduo seja dada pr TMS = y/x, sendo y e x os dois bens disponveis para a escolha. Assinale abaixo a afirmativa verdadeira para este indivduo: a) x um bem inferior e y um bem superior; b) x um bem superior e y um bem inferior; c) x um bem normal, e y tambm um bem normal; d) y no exatamente um bem normal, mas est na fronteira de ser considerado um bem normal; e) x no exatamente um bem normal, mas est na fronteira de ser considerado um bem normal.

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05) (AFC-STN/1997) De acordo com a Teoria do Consumidor, o efeito total do decrscimo no preo de um bem qualquer dividido entre: a) Efeito Substituio, devido alterao nos preos relativos, que pode ser positivo ou negativo, e Efeito Renda, devido alterao no poder de compra, que pode ser positivo ou negativo. b) Efeito Substituio, devido alterao no poder de compra, que pode ser negativo ou positivo, e Efeito Renda, devido alterao nos preos relativos, que s pode ser positivo. c) Efeito Substituio, devido alterao nos preos relativos, que pode ser negativo ou positivo, e Efeito Renda, devido alterao no poder de compra, que s pode ser positivo. d) Efeito Substituio, devido alterao no poder de compra, que s pode ser positivo, e Efeito Renda, devido alterao nos preos relativos, que s pode ser negativo. e) Efeito Substituio, devido alterao nos preos relativos, que s pode ser negativo, e Efeito Renda, devido alterao no poder de compra, que pode ser positivo ou negativo. 06) (AFC/STN 1997) Suponha que a uma pessoa seja oferecido o seguinte jogo: ela pode aceitar ganhar R$ 40 com certeza, ou decidir arriscar entre receber R$ 0 com 50% de probabilidade, ou R$ 100 com 50% de probabilidade. De acordo com a teoria microeconmica da escolha envolvendo risco, qual seria a nica afirmao correta sobre esta situao: a) se a pessoa indiferente entre as duas ofertas, ento diz-se que ela est disposta a pagar um prmio de risco; b) se a pessoa escolhe ganhar os R$ 40 com certeza, ento ela irracional; c) se a pessoa escolhe ganhar os R$ 100 com probabilidade 50%, correndo o risco de no ganhar nada com probabilidade 50%, ento irracional; d) se a pessoa prefere receber os R$ 40 com certeza, nenhuma alterao nas probabilidades envolvidas na oferta alternativa poderia fazer com que ela mudasse de idia; e) se a pessoa prefere arriscar entre receber R$ 0 e R$ 100, ento, diz-se que ela est disposta a pagar um prmio de risco. 07) (AFC/STN 1997) Indique a afirmao falsa em relao ao conceito microeconmico de excedente do consumidor. a) Seu montante depende da elasticidade da demanda em um mercado. b) Seu montante no depende dos custos de quem produz o bem em questo. c) Ele pode ser usado como um tipo de medida de bem-estar dos consumidores. d) Ele pode ser usado no contexto da avaliao da eficincia econmica de uma determinada poltica tributria sobre o bem em questo. e) O fato de um mercado estar em equilbrio no implica que o montante do excedente do consumidor seja igual ao montante do excedente do produtor.

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08) (AFC/STN 1997) Um consumidor pode escolher entre apenas dois bens, x e y. Suponha que os preos dos dois bens so tais que a reta de restrio oramentria descrita pela linha cheia nos cinco diagramas da figura abaixo. Em um segundo momento, o governo cria um novo imposto, que s incide sobre quantidades de x consumidas a mais que a quantidade representada por x x * nos cinco diagramas da figura abaixo.

A linha que representa a restrio oramentria correta na figura acima, aps a introduo deste imposto, : a) a linha pontilhada da figura(a)* * b) o pedao da linha cheia para x < x , e o pedao da linha pontilhada para x > x da figura(b) c) a linha pontilhada da figura(c) * * d) o pedao da linha cheia para x < x , e o pedao da linha pontilhada para x > x da figura(d) e) a linha pontilhada da figura(e)

09) (AFC/STN 1997) Suponha um consumidor que pode escolher comprar um bem hoje ou amanh. O consumidor tem uma renda fixa nos dois perodos. Se ele consumir hoje um valor menor que sua renda hoje, a diferena aplicada e rende juros, que pode aumentar seu consumo amanh. Se, por outro lado, ele consumir hoje um valor maior que sua renda, ele pode tomar a diferena emprestada, e pagar juros por ela amanh, diminuindo seu consumo amanh. Indique a afirmao falsa dentro deste contexto. a) Um aumento da taxa de juros ter o efeito de reduzir o consumo presente relativamente ao consumo futuro. b) A riqueza total do consumidor hoje expressa pela sua renda hoje, mais sua renda amanh descontada pela taxa de juros.

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c) Um aumento da taxa de juros ter o efeito de aumentar o consumo presente relativamente ao consumo futuro. d) Se existe inflao entre hoje e amanh, o valor da taxa de juros relevante para calcular a riqueza do consumidor hoje deve levar em conta esta alterao dos preos. e) Se o consumidor consome hoje exatamente a renda que recebe hoje, uma alterao na taxa de juros pode lev-lo a decidir consumir hoje menos que esta renda que recebe hoje.

10) (Economista/BNDES 2002) Assinale a alternativa correta. (A) Se um bem tem um pequeno nmero de bens substitutos, a sua demanda ser inelstica em relao a seu preo. (B) Se a curva de demanda linear, a elasticidade-preo do bem uma funo decrescente de seu preo. (C) O aumento de preo de um bem substituto, tudo o mais constante, desloca a curva de demanda do bem X para a esquerda da posio original. (D) No curto prazo, a curva de custo marginal intercepta as curvas de custo varivel mdio e de custo mdio no ponto de mnimo destas. (E) Rendimentos crescentes de escala ocorrem quando um aumento em igual proporo na quantidade de todos os fatores tem como conseqncia um aumento menos que proporcional da produo. 11) (Economista/BNDES 2002) Com relao teoria do consumidor, correto afirmar que (A) a inclinao da curva de restrio oramentria depende da renda do consumidor. (B) as curvas de indiferena so geralmente cncavas em relao origem dos eixos, porque a taxa marginal de substituio entre os dois bens aumenta medida em que o consumidor se desloca para baixo e para a direita da curva. (C) quando a taxa marginal de substituio entre dois bens constante ao longo da curva de indiferena, um bem complementar perfeito do outro. (D) a posio e a forma das curvas de indiferena para um consumidor dependem de seu nvel de renda e dos preos dos bens por ela representados. (E) se as curvas de indiferena do consumidor forem estritamente convexas, na cesta que representa a escolha tima do consumidor, a taxa marginal de substituio entre os dois bens iguala, em valor absoluto, a razo de seus preos relativos.12 (ESAF/AFC/STN-2002) - Assinale a opo correta. a) Caso as preferncias de um consumidor sejam quase lineares, ento as medidas de Variao Compensatria e de Variao Equivalente associadas a uma mudana de preo sero necessariamente diferentes. b) Caso um determinado bem seja um bem normal, ento a Variao Compensatria associada a uma reduo no preo desse bem ser, em mdulo, superior Variao Equivalente associada a essa reduo de preo. c) As medidas de Variao Equivalente e Variao Compensatria associadas a mudanas de preos so sempre iguais. d) Caso um determinado bem seja um bem normal, ento a Variao Equivalente associada a uma reduo no preo desse bem ser, em mdulo, superior Variao Compensatria associada a essa reduo de preo. e) A Variao Compensatria no uma boa medida da variao do bem-estar do consumidor, pois no possui interpretao econmica.

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13 (ESAF/AFC/STN-2002) - A funo de utilidade de um consumidor U(q1, q2) sendo q1 e q2 as quantidades consumidas de um bem denominado bem 1 e de outro bem denominado bem 2, respectivamente. Os preos dos bens 1 e 2 so, respectivamente, p1 e p2. O consumidor no pode consumir nenhuma cesta de bens cujo valor seja superior sua renda. Nessas condies, pode-se afirmar que: a) no equilbrio do consumidor, a taxa marginal de substituio dever ser igual utilidade marginal do bem 1, qualquer que seja a funo de utilidade do consumidor. b) caso as curvas de indiferena do consumidor sejam convexas em relao origem, ento o equilbrio do consumidor configurar necessariamente uma soluo de canto. c) no possvel que o consumidor escolha consumir apenas um dos bens. d) o consumidor dever consumir apenas o bem que tiver o menor preo, independentemente do formato da sua funo de utilidade. e) se o valor da funo de utilidade desse consumidor for dado pela soma dos quadrados das quantidades consumidas de cada um dos dois bens, ento o consumidor dever optar por consumir apenas um dos bens. 14 (CESPE-UnB/Economista Junior Petrobrs/2001) A anlise do comportamento dos agentes econmicos no tocante s suas decises de consumo crucial para se entender a demanda de mercado. Nesse sentido, julgue os itens a seguir. 1. Para um consumidor racional, a taxa marginal de substituio entre cdulas de dez reais e cdulas de cinco reais decrescente e ser tanto mais baixa quanto maior for o seu nvel de renda. 2. Se, para um determinado consumidor, as curvas de indiferena entre dois bens so representadas pr linhas retas negativamente inclinadas, ento, para esse consumidor, os bens examinados so perfeitamente complementares. 3. O princpio da utilidade marginal decrescente explica porque a restrio oramentria do consumidor negativamente inclinada. 4. A combinao de produtos que maximizam a utilidade do consumidor estar sobre a curva de indiferena mais elevada que o consumidor conseguir atingir dada a sua restrio oramentria. 5. Para os bens normais, a curva de demanda decrescente porque os preos menores de um produto geram efeitos renda e substituio que levam os consumidores a demandar maiores quantidades do produto considerado. 15 (CESPE-UnB/Consultor Legislativo Economia/Cmara dos Deputados/2002) A anlise microeconmica refere-se ao comportamento individual dos agentes econmicos. A esse respeito, julgue os itens que se seguem. 1. Supondo-se que, para um determinado destino turstico, passagens areas e dirias de hotel so complementos perfeitos, quando o preo da passagem area aumenta, a variao total na demanda de dirias hoteleiras deve-se unicamente ao efeito renda. 2. Polticas de racionamento, como a que ocorreu recentemente no setor de energia eletrica no Brasil, no modificam os preos relativos dos bens e, portanto, deslocam paralelamente a restrio oramentria, contribuindo, assim, para reduzir os nveis de utilidade. 3. Em uma curva de indiferena, os consumidores so indiferentes entre as possveis combinaes de bens porque, ao longo dessa curva, a renda monetria constante. 4. Considerando que, de acordo com a Federao Nacional da Distribuio de Veculos Automotores, na primeira quinzena de agosto, a reduo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de 25% para 16% sobre os veculos de porte mdio teria aumentado em 28% as vendas desses automveis, correto afirmar que isso acarretou reduo nas

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despesas com esse tipo de veculo. 5. A alta, concomitante, da procura e do preo do pescado, decorrente, pr exemplo, da divulgao de estudos que atestem os elevados teores nutricionais desse produto compatvel com a existncia de uma curva de demanda de pescados negativamente inclinada. 16 (Fundao Carlos Chagas/Gestor Governamental/2000) Um conjunto de curvas de indiferena verticais no plano cartesiano para uma economia com dois bens ilustra, para um consumidor, uma situao em que a) Um dos bens pode ser absolutamente indesejado para o consumidor, como no caso de cigarros para um no fumante. b) No existem bens que causam dependncia ao consumidor. c) O consumidor infinitamente indiferente entre os bens ou entre as cestas dos dois bens. d) A taxa marginal de substituio no consumo igual a um (TMSc = 1). e) A taxa marginal de substituio fora do mdulo , no limite, igual a + para um dos bens, no caso um bem que causa dependncia (herona, pr exemplo) 17 (Fundao Carlos Chagas/Gestor Governamental/2000) A inclinao da curva de indiferena, considerando-se uma economia com dois bens representados no plano cartesiano, a) Conhecida como a taxa de utilidade marginal dos bens, que sempre igual aos preos relativos. b) Necessariamente igual aos preos relativos c) A taxa marginal de substituio no consumo. d) A inclinao da restrio oramentria. e) Representada somente pela igualdade entre as razes de utilidade marginais e preos relativos. 18 (Fundao Carlos Chagas/Gestor Governamental/2000) Suponha um consumidor de servios polticos, ou escolhas pblicas, (o eleitor) que seja indiferente entre votar em um poltico de centro-esquerda ou dois polticos social-democratas. Nesse caso, a taxa marginal de substituio de polticos de centro-esquerda pr polticos social-democratas ser (supondo que os polticos social-democratas estejam representados no eixo horizontal do plano cartesiano em que se localiza o mapa de indiferena entre polticos com o qual se defronta nosso eleitor): a) Menos meio. b) Meio. c) Um. d) Menos um. e) Tangente de 45 graus. 19 (ESAF/AFC/2000) Imagine um consumidor que consuma apenas dois bens e cujas preferncias possam ser representadas pela funo de utilidade U(x,y) = xayb, na qual x e y so as quantidades consumidas dos dois bens, e a e b so constantes reais e positivas. Com relao demanda desse consumidor correto afirmar que: a) A demanda pelo bem y elstica, ou seja, possui um valor, em mdulo, superior unidade. b) Dada a renda do consumidor, o volume do dispndio realizado pr ele com a aquisio do bem x no depende do preo do mesmo c) A demanda pelo bem x inelstica

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d) O bem x um bem inferior e) O bem y um bem de Giffen 20 (Fundao Carlos Chagas/IPEA/1997) Suponha uma funo de utilidade quaselinear da forma U(x0,x1) = x0 + u(x1): nesse caso, se x0 > 0, a demanda pelo bem 1 a) S depende do preo do bem 0. b) Depende do preo do bem 1 e da renda c) S depende do preo do bem 1. d) Depende do preo do bem 0, do preo do bem 1 e da renda. e) Depende do preo do bem 0 e da renda. 21 (Fundao Carlos Chagas/Gestor Governamental/1997) Suponha um consumidor com a funo utilidade dada pr U = X1.X2 + X2, sendo que P1 = P2 = 5 e a renda igual a 100. Se o governo cobrar um imposto de 5 para cada quantidade do bem 1 que o consumidor adquira, o efeito renda e o efeito substituio, segundo Slutsky, seriam: a) 2,625 e 2,275 b) 2,5 e 2,5 c) 2,35 e 2,65 d) 1,535 e 3,465 e) 1,5 e 3,5 22 (VUNESP/Analista do Banco Central do Brasil) Com base na teoria microeconmica do consumidor, julgue os itens a seguir 1. Se a relao de preferncias pelo menos to bom quanto, definida no espao de todas as opes possveis de cestas de consumo, for uma relao completa e transitiva, ento a relao de ordem melhor que tambm ser uma relao completa e transitiva. 2. Se as preferncias do consumidor satisfizerem s hipteses de pr-ordem completa (racionais), contnuas, montonas e estritamente convexas, ento poder-se- concluir que, na soluo do problema do consumidor, a razo entre as utilidades marginais de dois bens quaisquer ser igual razo dos preos desses bens. 3. Se as curvas de Engel dos diferentes consumidores de uma economia forem retas paralelas, ento a funo de demanda agregada no depender da distribuio da riqueza da economia. 4. Representando pr x(p,w) a funo demanda walrasiana de um consumidor, em que p o vetor de preos e w a riqueza do consumidor, o axioma fraco da preferncia revelada afirma que, se p.x(p,w) < w e x(p.w) x(p,w), ento p.x(p,w)>w. 5. Supondo que a qualificao das restries seja satisfeita, de acordo com o teorema de Kuhn-Tucker, aplicado ao problema-padro de maximizao da utilidade do consumidor, o gradiente da funo utilidade ter de estar no cone gerado pelos gradientes das restries ativas. 23 (VUNESP/Analista do Banco Central do Brasil) Julgue os itens que se seguem, com base na teoria moderna do comportamento do investidor em situaes de risco. 1. Um investidor averso ao risco no aceitaria pagar qualquer valor estritamente positivo pr uma loteria atuarialmente justa, pr menor que fosse esse preo. 2. Se um investidor tiver funo utilidade com coeficiente de averso absoluta ao risco hiperblico, ento sua carteira de investimento em ativos arriscados e no ativo sem risco ser invariante com relao a mudanas na riqueza, sendo carteira definida como o vetor (x1, x2, ... , xN), tal que xn > 0, para qualquer n = 1, 2, ... , N, e

xn =1

N

n

= 1, em que N o

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nmero total de ativos os arriscados e o sem risco. 3. Supondo que um indivduo tenha funo utilidade pr riqueza da forma u(w) = -e-aw e que maximize a utilidade esperada, ento seu coeficiente de averso relativa ao risco ser constante e igual a a. 4. Se uma distribuio de probabilidades F(.) domina estocasticamente no sentido de primeira ordem a funo de distribuio G(.), ento todo investidor com funo de utilidade da riqueza cncava preferir a loteria com distribuio F(.) loteria com distribuio G(.). 5. A teoria da averso ao risco de Arrow e Pratt s vlida quando existe um nico bem em cada estado da natureza, podendo somente variar as quantidades disponveis desse bem. Devido a isso, essa teoria menos geral que a teoria da utilidade esperada, que vlida mesmo quando existem muitos bens em cada estado da natureza.

24 - (ESAF/AFC-STN/2000) - Um consumidor tem suas preferncias representadas por uma funo de utilidade com a propriedade de utilidade esperada dada por U(W)= W , na qual W a riqueza desse consumidor, medida em reais. O valor de W depender da ocorrncia ou no de um incndio em uma propriedade sua. Caso haja o incndio, W ser igual a R$ 40.000,00. Caso o incndio no ocorra, W ser igual a R$ 90.000,00. A probabilidade de que ocorra o incndio de 20%. Uma seguradora oferece a esse consumidor um seguro com cobertura total contra a perda de R$ 50.000,00, que ocorrer caso o imvel sofra um incndio. No existe outro plano de seguro disponvel para esse consumidor. Nessa situao, o consumidor aceitar fazer o seguro caso o valor pago pelo mesmo no ultrapasse:a) b) c) d) e) R$ 15.111,00 R$ 50.000,00 R$ 40.000,00 R$ 11.600,00 R$ 10.000,00

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25 (ESAF/Tcnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA/2004) -

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30 - (CESPE-UnB/Tcnico-Cientfico rea: Economia/BASA/2004) - A teoria microeconmica estuda o processo de deciso dos agentes econmicos, incluindo-se a consumidores e produtores. Com relao a esse tema, julgue os itens a seguir.1. A posio e a forma das curvas de indiferena so determinadas tanto pelas preferncias do consumidor como por seus nveis de renda e pelos preos dos bens consumidos, que prevalecem no mercado. 2. Esquemas de racionamento de energia eltrica, como o que ocorreu no Brasil, levam ao deslocamento paralelo da restrio oramentria do consumidor, para baixo e para a esquerda. 3. Quando as funes de demanda so lineares em relao renda, a curva de Engel uma linha reta. 4. Em razo da informatizao crescente dos servios bancrios, inclusive mediante o uso da Internet, o aumento da taxa de adeso dos provedores de Internet poder causar aumento tambm da quantidade de clientes atendidos diretamente nos guichs bancrios.

31 - (CESPE-UnB/Economista/PRODEPA/2004) - A microeconomia estuda o comportamento individual dos agentes econmicos e, por essa razo, constitui um slido fundamento anlise dos agregados econmicos. A esse respeito, julgue os itens que se seguem.1. Para um consumidor que maximiza sua utilidade, no equilbrio, a curva de indiferena no poder cruzar sua restrio oramentria. 2. Para um consumidor particular, tanto a posio como a forma das curvas de indiferena dependem unicamente dos seus gostos e no so afetadas pelo nvel de renda que define a restrio oramentria nem pelos preos de mercado. 32 - (CESPE-UnB/Economista/FSCMP/2004) - A microeconomia estuda o comportamento individual dos agentes econmicos e, por essa razo, constitui slido fundamento anlise dos agregados econmicos. A esse respeito, julgue os seguintes itens: 1. Os consumidores maximizam sua utilidade ao alocar sua renda monetria de forma a igualar a utilidade marginal dos diferentes bens. 2. Esquemas de racionamento de energia eltrica modificam a inclinao da restrio oramentria do consumidor porque implicam modificao de preos relativos. 33 - (CESPE-UnB/Economista/FUNCAP/2004) - A microeconomia estuda o comportamento individual dos agentes econmicos e, por essa razo, constitui slido fundamento anlise dos agregados econmicos. A esse respeito, julgue os seguintes itens: 1. Os consumidores devem fazer escolhas em razo da existncia de mapas de preferncias distintos entre os indivduos de uma sociedade. 2. Para um consumidor racional, a taxa marginal de substituio entre notas de dez reais e notas de cinco reais decrescente e ser tanto mais baixa quanto maior for seu nvel de renda.

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34 (ESAF/Analista/Economia/MPU/2004) - Considerando-se uma curva de demanda linear, correto afirmar que a elasticidade-preo da demanda a) constante ao longo da curva. b) tem valor unitrio para todos os pontos da curva. c) igual a zero no ponto mdio da curva. d) tender ao infinito se o preo for igual a zero. e) ser maior quanto maior for o preo do bem. 35 (ESAF/Analista/Economia/MPU/2004) - Considerando-se a relao entre receita marginal e elasticidade-preo da demanda, correto afirmar que a receita marginal ser a) maior do que dois quando a elasticidade preo da demanda for igual a um. b) positiva quando a demanda for elstica. c) igual a 0 quando a elasticidade-preo da demanda for igual a zero. d) positiva quando a demanda for inelstica. e) igual elasticidade-preo da demanda quando essa for igual a 1. 36 (ESAF/Analista/Economia/MPU/2004) - Considere o valor absoluto das elasticidades. Quanto maior for o nmero de substitutos de um determinado bem, a) mais prximo de zero estar a elasticidade-preo da demanda. b) menor tender ser a elasticidade-preo da demanda. c) menor tender ser a elasticidade-renda da demanda. d) maior tender ser a elasticidade-preo da demanda. e) mais prximo de um estar a elasticidade-renda da demanda.

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3. Teoria da Firma (Produo e Custos)01) (ESAF/AFC/STN 2000) - Um mercado em concorrncia perfeita possui 10.000 consumidores. As funes de demanda individual de cada um desses consumidores so idnticas e so dadas por q=100+5p, em que q a quantidade demandada em unidades por um consumidor e p o preo do produto em reais. As empresas desse mercado operam com custo marginal constante igual a 4 e custo fixo nulo. Pode-se afirmar que a) o preo de equilbrio igual a R$ 4.000,00 e a quantidade de equilbrio igual a 8 unidades b) o preo de equilbrio igual a R$ 4,00 e a quantidade de equilbrio igual a 8 unidades c) a curva de demanda agregada dada pela soma vertical das curvas de demanda individuais d) no possvel determinar preo e quantidade de equilbrio e) o preo de equilbrio desse mercado igual a R$ 4,00 e a quantidade de equilbrio igual a 80.000 unidades

02) (ESAFAFC/STN 2000) - A funo de produo de uma empresa dada por y=min{5L, 25K} na qual y a quantidade produzida, L a quantidade empregada de trabalho e K, a quantidade empregada de capital. Sendo r a taxa de remunerao do capital e w a taxa de remunerao do trabalho, a funo de custo (CT(y))dessa empresa ser dada por: a) b) c) d) CT(y)=5w+25r CT(y)=rw(y+y2) CT(y)=min{0,2y,0,04r} CT(y)=y(0,2w+0,04r)r+w 2

e) CT(y)= y

03- Uma firma, em concorrncia perfeita, apresenta um custo total (CT) igual a 2 + 4q + 2q2 , sendo q a quantidade vendida do produto por um preo p igual a 24. Assinale o lucro mximo que essa firma pode obter. a) 46 b) 48 c) 50 d) 54 e) 60

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04) (ESAF/Fiscal de Tributos Estaduais/PA 2002) - Considere a seguinte funo de produo Y = K .L(1 ) onde Y = produo; K = capital; e L = trabalho. Considerando que 0 < < 1, correto afirmar que: a) esta funo no homognea, uma vez que 0 < < 1. b) esta funo homognea de grau zero, significando que se dobrarmos a quantidade de capital e trabalho, o produto permanecer inalterado. c) esta funo de produo conhecida como de "Cobb-Douglas" e homognea de grau . d) fazendo = 1/2 e dividindo Y por L encontraremos o produto per capita com rendimentos crescentes de escala. e) esta funo homognea de grau 1, significando que se dobrarmos a quantidade de capital e trabalho, o produto dobrar.

05) (Economista/BNDES-2002) Uma empresa num mercado da concorrncia perfeita tem sua funo de custo total (CT) dada pela expresso: CT = 25 q2 + 2.025, onde q representa a quantidade produzida. Logo, no perodo de tempo a que se refere essa funo, (A) o preo de equilbrio de mercado dever ser 800, para que a empresa possa maximizar seu lucro. (B) se o preo de equilbrio de mercado for 400, a empresa dever ofertar 10 unidades para maximizar seu lucro. (C) a curva de oferta inversa da firma ser dada pela funo p = 50 q, onde p representa o preo de mercado. (D) a empresa ofertar sempre 9 unidades por ms, qualquer que seja o preo de mercado. (E) o custo varivel mdio da firma constante e igual a 25.06) (ESAF/AFC/STN 1995) Uma firma usa um nico insumo H para induzir um produto Q. A firma uma tomadora de preos nos mercados de insumo e produto. Suponha que a funo de produo da firma seja: Q = H-1 A resposta da oferta da firma a um pequeno aumento no preos dos insumos dada pr: (Use P, para denominar o preos do produto e w, para denominar o preo do insumo.) a) P/4w b) P/2w c) P/2w d) 0 e) P/2w 07) (ESAF/AFC/STN 1995) Uma firma incorre em custo de x2 + 2x + 9, se deseja produzir x unidades de seu produto. Se sua funo demanda inversa dada pr P = 10 2x, o valor da elasticidade da demanda, quando ela produz no ponto mnimo de sua curva de custo mdio, : a) 1 b) 1/3 c) 0 d) 2/3 e) 2/9

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08) (ESAF/AFC/STN 1996) Considere uma funo de produo dada pr f(X1 X2) = C X1a.X2b, onde X1 e X2 so os fatores de produo, e a, b e C so os parmetros. A Taxa Marginal de Substituio Tcnica entre os fatores dada pr: a) C X1 X2 b) X1a-1+ X2 b-1 c) a X2 b X1 d) ab X1a-1+ X2 b-1 e) - C X1 X2 09) (ESAF/AFC/STN 1996) considere uma empresa cujo custo de produo de q unidades de produtos dada pr: C(q) = 10q2 + 9.000 Desprezando-se os resultados negativos, o nvel de produtos para o qual o custo mdio de produo desta empresa minimizado : a) 10 b) 300 c) 90 d) 900 e) 30 10) (ESAF/AFC/STN 1996) Suponha uma empresa cuja produo dividida entre duas plantas, A e B. As funes de custo marginal para as duas plantas A e B so, respectivamente, 5 + 2qa e 40 + qb, onde qa e qb so as quantidades produzidas em cada uma das duas plantas. Se o produto total da empresa for dado pr q = 15, assinale a diviso tima de produto entre as duas plantas. a) qa = 10, qb = 5 b) qa = 8, qb = 7 c) qa = 9, qb = 6 d) qa = 6, qb = 9 e) qa = 15, qb = 0 11) (ESAF/AFC/STN 1996) A lgica da maximizao de lucros nas decises de uma firma no implica que: a) o valor do produto marginal de um fator de produo deva ser igual ao seu preo; b) a firma deve sempre escolher uma tecnologia na qual o produto marginal do fator capital seja superior ao produto marginal do fator trabalho; c) a funo de oferta de uma firma competitiva deve sempre ser funo nunca ser crescente em relao ao seu preo; d) a funo de demanda pr um fator de produo empregado pela firma nunca ser crescente em relao a seu preo; e) a escolha da tecnologia adotada depende dos preos relativos dos fatores.

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12- (ESAF/AFC/STN 1997) Na figura abaixo, o eixo horizontal representa a mensurao das quantidades de um bem produzidas por uma firma, e o eixo vertical representa a mensurao dos custos associados a estas quantidades. As curvas 1, 2, e 3 representam, respectivamente, as curvas de custo:

a) b) c) d) e)

mdio varivel, mdio e marginal mdio, mdio varivel e marginal marginal, mdio e mdio varivel marginal, mdio varivel e mdio mdio, marginal e varivel mdio

13- (ESAF/AFC/STN 1997) Qual das afirmaes abaixo envolvendo o conceito de retornos de escala, dentro do contexto da teoria da firma, falsa. a) A anlise dos retornos de escala envolve a capacidade de a firma variar todos os insumos utilizados na produo. b) Retornos de escala podem ser considerados como um fator determinante da estrutura de um mercado. c) No possvel afirmar qualquer coisa sobre os retornos de escala de uma firma sem antes conhecermos sua tecnologia de produo. d) Se os retornos de escala de uma firma so constantes, ento a teoria microeconmica diz que, no longo prazo, esta firma no pode extrair lucros de monoplio. e) Retornos de escala podem ser constantes ou positivos, mas nunca negativos. 14 (ESAF/AFC/STN-2002) - No que se refere funo de produo de uma empresa, correto afirmar que: a) a existncia de rendimentos crescentes de escala no incompatvel com a lei dos rendimentos marginais decrescentes. b) no possvel que uma funo de produo apresente simultaneamente rendimentos crescentes de escala e rendimentos marginais decrescentes para cada um de seus fatores de produo. c) caso a funo de produo apresente rendimentos constantes de escala, ento as curvas de

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isoquantas tero formato de linhas retas. d) caso a funo de produo seja uma funo de produo do tipo Leontief, as curvas de isoquantas tero o formato de uma linha reta. e) curvas de isoquantas convexas em relao origem so incompatveis com rendimentos marginais crescentes dos fatores de produo. 15 (ESAF/AFC/STN-2002) - Uma empresa emprega apenas dois fatores de produo e tem por objetivo obter uma determinada quantidade de seu produto com um custo mnimo. Nessas condies, a) o valor do produto marginal de um fator de produo deve ser necessariamente igual ao preo desse fator. b) quando a empresa atinge esse objetivo com emprego no nulo de nenhum dos dois fatores de produo, a razo entre as produtividades marginais dos dois fatores de produo igual razo entre os preos desses fatores. c) a quantidade a ser empregada de cada fator de produo para a resoluo do problema acima depende das condies de demanda pelo produto da empresa. d) se a funo de produo for estritamente cncava, ento a empresa dever empregar apenas um fator de produo. e) para resolver o problema acima descrito, a empresa dever igualar seu custo marginal ao preo de seu produto. 16 (ESAF/Analista do Bacen/2002) - Com relao teoria da produo, pode-se afirmar que: a) se a funo de produo de uma empresa apresenta retornos constantes de escala e, para determinado emprego dos fatores de produo, um fator de produo tem produtividade marginal negativa, ento existe pelo menos um outro fator de produo para o qual o produto marginal superior ao produto mdio. b) caso, para determinado emprego dos fatores de produo, um desses fatores tenha produtividade marginal negativa, ento haver pelo menos um outro fator de produo com a produtividade mdia crescente em relao ao seu emprego qualquer que seja a funo de produo. c) se a funo de produo apresentar rendimentos crescentes de escala, o produto ser maior do que o estritamente necessrio para remunerar todos os fatores de produo segundo suas produtividades marginais. d) se a funo de produo apresentar rendimentos decrescentes de escala, o produto ser menor do que o estritamente necessrio para remunerar todos os fatores de produo segundo suas produtividades marginais. e) se a funo de produo apresentar rendimentos constantes de escala, o produto ser maior do que o estritamente necessrio para remunerar todos os fatores de produo segundo suas produtividades mdias. 17 (ESAF/Analista do Bacen/2002) - Uma empresa foi contratada para produzir uma quantidade predeterminada de um bem por um perodo de tempo bastante longo. Ela considera duas alternativas para a localizao de suas atividades produtivas: o pas A e o pas B. Os dois pases so similares em todos os aspectos relevantes para a deciso da empresa com exceo do preo de um insumo de produo. No pas A esse preo constante e igual a $10,00. No pas B, esse preo varia constantemente sendo que, em 50% do tempo ele igual a $5,00 e em 50% do tempo ele igual a $15,00. A empresa consegue ajustar o emprego de todos os seus fatores de produo instantaneamente. Nessas condies pode-se afirmar que:

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a) certamente empresa ser indiferente localizar suas atividades produtivas no pas A ou no pas B. b) a empresa no preferir localizar suas atividades produtivas no pas B a localizar essas atividades no pas A. c) a empresa no preferir localizar suas atividades produtivas no pas A a localizar essas atividades no pas B. d) se a funo de custo da empresa apresentar economia de escala, ela dever localizar suas atividades produtivas no pas A. e) se a funo de custo da empresa apresentar deseconomias de escala, ela dever localizar suas atividades produtivas no pas A. 18 (CESPE-UnB/Economista Jnior Petrobrs/2001) O exame das condies de produo crucial para o entendimento do processo de tomada de deciso das firmas que atuam no mercado. Acerca desse assunto, julgue os itens que se seguem. 1. De acordo com a lei dos rendimentos decrescentes, quando o emprego aumenta, a produtividade marginal do trabalho diminui, no porque os trabalhadores adicionais sejam mais ineficientes, mas porque mais trabalhadores esto sendo usados em relao aos demais fatores produtivos. 2. A curva de produtividade mdia intercepta a curva de produtividade marginal, quando a produtividade marginal maximizada. 3. As isoquantas, que mostram as diferentes combinaes fatoriais que asseguram um determinado nvel de produo, no se podem cruzar. 4. Quando a tecnologia apresenta retornos decrescentes de escala, os custos mdios declinam com o aumento da produo. 5. A iseno do imposto sobre operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao (ICMS), no mbito da chamada guerra fiscal entre os estados brasileiros, representa uma reduo