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Auditores fiscais celebram momento importante para o Fisco mineiro e suas entidades Publicação Especial de Posse No dia 11 de dezembro de 2013, a Diretoria Executiva, o Conselho Fiscal, o Conselho de Ética e os Represen- tantes Locais e de Aposentados do SINDIFISCO-MG, eleitos para o biênio 2014-2015, tomaram posse em cerimônia realizada em Belo Horizonte, com a presen- ça de auditores fiscais da capital e do interior, familia- res e autoridades. Pela primeira vez na história de 23 anos do SINDIFISCO-MG, uma mulher assume sua con- dução: Deliane Lemos de Oliveira é a nova presidente. A mesa diretora foi composta pela presidente eleita, por Lindolfo Fernandes de Castro, que estava deixan- do o cargo, pelo secretário-adjunto de Fazenda, Pedro Meneguetti, representando o secretário de Estado de Fazenda, pela diretora-presidente da AFFEMG, Maria Aparecida Neto Lacerda e Meloni, pelos presidentes da Comissão Eleitoral Estadual, João Bosco Geordano da Silva, da Fenafisco, Manoel Isidro, da Febrafite, Ro- berto Kupski, pelo deputado federal João Dado e pela coordenadora-geral do Sind-UTE/MG e presidente da CUT/MG, Beatriz Cerqueira. A importância da união da categoria e das entidades marcou os pronunciamentos dos integrantes da mesa, que desejaram sucesso para a gestão 2014-2015 neste desafio. A nova Diretoria Executiva assumiu o Sindi- cato com o compromisso de tornar realidade o lema de campanha: Gestão participativa – O SINDIFISCO para todos. Nova presidente destaca, no discurso de posse, linhas mestras: união, renovação e representatividade Categoria, familiares e autoridades na solenidade Integrantes da gestão 2014-2015

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Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais Av. Afonso Pena, 3130 - conj. 402 - Funcionários - CEP: 30130-009 - Belo Horizonte - Minas Gerais Telefax: (31) 3194 2222 [email protected] Copyright ® 1990-2013 - SINDIFISCO-MG.

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Auditores fiscais celebram momento importante para o Fisco mineiro e suas entidades

Publicação Especial de Posse

No dia 11 de dezembro de 2013, a Diretoria Executiva, o Conselho Fiscal, o Conselho de Ética e os Represen-tantes Locais e de Aposentados do SINDIFISCO-MG, eleitos para o biênio 2014-2015, tomaram posse em cerimônia realizada em Belo Horizonte, com a presen-ça de auditores fiscais da capital e do interior, familia-res e autoridades. Pela primeira vez na história de 23 anos do SINDIFISCO-MG, uma mulher assume sua con-dução: Deliane Lemos de Oliveira é a nova presidente.

A mesa diretora foi composta pela presidente eleita, por Lindolfo Fernandes de Castro, que estava deixan-do o cargo, pelo secretário-adjunto de Fazenda, Pedro Meneguetti, representando o secretário de Estado de Fazenda, pela diretora-presidente da AFFEMG, Maria Aparecida Neto Lacerda e Meloni, pelos presidentes da Comissão Eleitoral Estadual, João Bosco Geordano da Silva, da Fenafisco, Manoel Isidro, da Febrafite, Ro-berto Kupski, pelo deputado federal João Dado e pela coordenadora-geral do Sind-UTE/MG e presidente da CUT/MG, Beatriz Cerqueira.

A importância da união da categoria e das entidades marcou os pronunciamentos dos integrantes da mesa, que desejaram sucesso para a gestão 2014-2015 neste desafio. A nova Diretoria Executiva assumiu o Sindi-cato com o compromisso de tornar realidade o lema de campanha: Gestão participativa – O SINDIFISCO para todos.

Nova presidente destaca, no discurso de posse, linhas mestras: união, renovação e representatividade

Categoria, familiares e autoridades na solenidade

Integrantes da gestão 2014-2015

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Na cerimônia de posse, foram comemorados os 23 anos do Sindicato, fundado no dia 12 de dezembro de 1990, cuja história é marcada por lutas e con-quistas em prol da categoria mineira e da socie-dade, fruto do trabalho de todas as diretorias que estiveram à frente do SINDIFISCO-MG e da partici-pação dos auditores fiscais.

A categoria fiscal esteve representada, na mesa diretora, por suas entidades: além do SINDIFISCO--MG, pela Associação dos Funcionários Fiscais do Estado de Minas Gerais (AFFEMG), pela Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco) e pela Federação Brasileira de Associações de Fis-cais de Tributos Estaduais (Febrafite). Também integraram a mesa o representante da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG), o deputado federal e agente fiscal de Rendas de São Paulo, João Dado, e a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).

A solenidade foi prestigiada pelo subsecretário da Receita Estadual, Gilberto Silva Ramos, pelos de-putados estaduais Elismar Prado (representando o deputado federal Weliton Prado) e Adelmo Leão,

pelos presidentes do Sindpol/MG, Denilson Mar-tins, do Sindieletro/MG, Jairo Nogueira, do Sindá-gua/MG, José Maria dos Santos, da Associação dos Escrivães da Polícia Civil de MG, Welington Kalil, pelo diretor do Sindpol/MG José Maria de Paula e pela defensora pública Scheila Valéria Oliveira. Foi, também, registrada a presença de três ex-pre-sidentes do SINDIFISCO-MG, Antônio de Pádua Sil-va, José Aparecido de Pádua e Matias Bakir Faria, que integra também a nova Diretoria Executiva.

Categoria, autoridades e entidades prestigiam cerimônia de posse

Na abertura da cerimônia, hino nacional foi executado por saxofonista

Momento da assinatura da ata de posse

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Todos os componentes da mesa deixaram mensa-gens de otimismo e sucesso para a nova gestão, abordando a importância da união da categoria e das entidades, o trabalho coletivo, a luta sindical e a participação política (veja na pág. 6). Ao final de seu pronunciamento, o presidente da Febra-fite, Roberto Kupski, homenageou, com flores, a nova presidente, a primeira mulher a assumir a direção do SINDIFISCO-MG.

Encerrando a solenidade, a presidente, Delia-ne Lemos de Oliveira, em seu discurso de posse, agradeceu a confiança da categoria e afirmou que a diretoria não poupará esforços para cumprir os compromissos assumidos durante a campanha. Ela destacou as três linhas mestras que serão ado-tadas no trabalho sindical no biênio 2014-2015: união, renovação e representatividade.

Após a cerimônia, houve coquetel de confraterni-zação, com música ao vivo. A categoria, juntamen-te com os colegas que tomaram posse, celebrou esse importante momento para o Fisco mineiro e suas entidades. Foi, ainda, uma oportunidade de encontro e descontração entre colegas da ativa e aposentados, tanto da capital quanto do interior.

Subsecretário da Receita Estadual foi umadas autoridades presentes à solenidade

Febrafite homenageia a nova presidente

Renovação e experiência: nova presidente junto de ex-presidentes do SINDIFISCO-MG

Público presente à solenidade de posse

União das entidades: Fenafisco, SINDIFISCO-MG, AFFEMG e Febrafite

“Temos o firme propósito de buscar incessantemente a participação de todos os colegas na vida sindical. O Sindicato é os seus filiados. O SINDIFISCO-MG somos todos nós.”

Deliane Lemos de Oliveira

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“Cumprimento o ilustríssimo senhor secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais, Pedro Meneguetti;

Cumprimento também o excelentíssimo senhor deputado federal João Dado;

Não poderia deixar de cumprimentar a ilustríssima presi-dente da nossa entidade coirmã AFFEMG, minha mestra Papá;

Em nome dos quais, cumprimento os demais integrantes da mesa;

Cumprimento ainda as demais autoridades presentes;

Caríssimos colegas fiscais, amigos, familiares;

Senhoras e senhores;

Boa noite!

Peço licença para inverter a ordem usual e deixar os agra-decimentos, todos importantíssimos para o fim. Gostaria de iniciar este discurso com os três eixos que me nortearam e a toda a nossa diretoria, durante este processo eleitoral, os quais convencionei chamar princípios.

Chamamos de princípios nossos valores mais caros e inar-redáveis. Nossas linhas mestras, dentro das quais nos mo-veremos. Também chamamos princípio aquilo que vem an-tes, que inicia. São estes valores que, além de todos os atributos morais e éticos que devem pautar a conduta de qualquer pessoa, nos orientarão na condução do nosso Sin-dicato. Princípios que devem vir em primeiro lugar, pois significam a própria essência de uma entidade classista.

O primeiro deles é a UNIÃO. Nós não avançamos sozinhos. E quando perdemos a noção do todo, favorecemos as con-dições para a nossa divisão. União é condição sine qua non para conquistarmos o que nos propomos a conquistar.

A união para todo o Fisco mineiro deve alcançar um signi-ficado maior. Nada adianta nos dividirmos na base. Sermos unidos é a única garantia de que continuaremos avançan-do. Não que não vão existir conflitos. O estágio do conflito é imprescindível para o consenso. Não devemos temer a divergência de ideias, mas sim a impossibilidade dela se manifestar. É na dinâmica entre conflito e consenso que buscaremos a união. Isto é democracia.

E a união muito especial com a nossa entidade coirmã , a AFFEMG, da qual tenho a honra, o orgulho e a felicidade de exercer um cargo na Diretoria. Um cargo ao qual renun-ciarei, não sem tristeza, mas pela necessidade e vontade de concentrar-me na presidência do SINDIFISCO-MG. União traduzida pela harmonia, pelo compartilhamento de esfor-ços, pelo trabalho conjunto.

De toda a Diretoria da AFFEMG e especialmente de sua pre-sidente Papá, carrego comigo a admiração. Admiração por estas pessoas que sempre colocam em todos os seus atos o empenho, a boa vontade e o anseio de superação.

Nosso segundo princípio: a RENOVAÇÃO. Sabemos da ne-cessidade de surgimento de outras lideranças sindicais.

O que não se renova, definha. Partimos com coragem em busca deste propósito, com a consciência de que algumas vezes a caminhada será fácil e em outros momentos, peno-sa. E que experiências passadas e lições recebidas poderão auxiliar-nos nesses momentos.

A experiência é um patrimônio de inestimável valor e a presença de diretores com larga vivência na vida sindical e associativa é fator importante para uma transição com responsabilidade, uma renovação sem ruptura. É inegável a contribuição e relevância dos colegas que nos antecederam para a estruturação do nosso sindicato.

Nosso terceiro princípio: REPRESENTATIVIDADE E PARTICI-PAÇÃO. Temos o firme propósito de buscar incessantemente a participação de todos os colegas na vida sindical. O Sindi-cato é os seus filiados. O SINDIFISCO-MG somos todos nós.

Acreditamos que quando os colegas começam a parti-cipar mais ativamente da vida do Sindicato, vivem um processo de formação pessoal, de consciência de seus direitos e de despertar para a luta classista. Muitos se tornam agentes de transformação que multiplicarão o debate para diferentes espaços.

Buscaremos esta participação. Queremos discutir nossa pauta de reivindicações, com ampla consulta as bases, através de assembleias, fóruns apropriados ou reuniões nos locais de trabalho. O Sindicato é um instrumento de ação e de luta coletiva e precisa ser forte e participativo. Do contrário, a estrutura sindical vai minguando.

Vamos pensar e repensar as formas de se chegar à base e empreender todos os esforços para trazer os colegas para a discussão. Não podemos ser vítimas da alienação e não po-demos nos acomodar. A acomodação nos dá a falsa sensação de segurança, mas em troca retarda nossa capacidade de reação. É a forma mais sutil de deterioração, seja profis-sional, pessoal ou sindical. Contra a acomodação temos a obrigação de descobrir novos rumos, novos caminhos, novas maneiras de conduzir o Sindicato.

Com a Administração da SEF e com o Governo do Estado pretendemos estabelecer diálogo duradouro, com firmeza no interesse da categoria fiscal, conscientes que muitas das vezes o relacionamento será conflituoso. Sabemos que relacionar-se sem perder a independência e autonomia é uma tarefa difícil. Requer grande esforço e atenção cons-tantes. Esperamos que o SINDIFISCO-MG seja reconhecido como interlocutor da categoria. A negociação deve ser per-

O SINDIFISCO para todos

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manente. Não transigiremos na defesa de nossos direitos, mas a relação deve ser pautada pela boa-fé. Ambos os lados devem estar dispostos e abertos.

Neste momento, não posso deixar de fazer coro às palavras do Manoel Isidro, presidente da Fenafisco, em seu discur-so. Minas Gerais é vanguarda em vários fóruns de assuntos tributários, mas o mesmo não acontece nos nossos fóruns sindicais. Somos uma exceção e devemos repensar o trata-mento dado às liberações dos diretores sindicais. Somos o único Estado da Federação em que só um Diretor é libera-do. Estados com menor quantidade de fiscais possuem no mínimo três diretores liberados para defenderem os assun-tos da categoria.

Em relação à sociedade, vamos procurar envolvê-la de-monstrando a importância do nosso trabalho. Fazer com que o cidadão entenda a função social do tributo e a função do Auditor. Conscientizá-lo da importância de seu papel de fiscalizar a aplicação correta dos recursos obtidos, em be-nefício da própria sociedade. Vamos procurar e encontrar a maneira certa, as palavras corretas, de fazer esta mensa-gem chegar à população.

O Sindicato deve extrapolar as questões corporativistas e se legitimar perante a sociedade. As mudanças se iniciam com a presença forte da sociedade e entidades de classe. Não basta esperar pelo Legislativo e Judiciário, em que pese a importância da participação política.

E por falar em participação política, pretendemos aprofun-dar este debate. Convencer os colegas da relevância des-ta participação, favorecer a conscientização plena de que somos carreira de Estado, de estarmos, muitas das vezes, em conflito direto com os governos. Os governos passam e o Estado fica. Precisamos de representantes no Legislativo que entendam da matéria tributária e das questões da nos-sa categoria.

Fomentaremos a reflexão constante sobre o papel do Audi-tor Fiscal e a importância da nobre função que escolhemos. A reflexão sobre nossa relação com a sociedade, enquanto provedor dos recursos necessários para execução das políti-cas públicas, e nossa relação com o Estado, como servido-res de uma carreira exclusiva que tem a missão de comba-ter os crimes de sonegação.

Precisamos estar organizados em carreiras sólidas e prote-gidos do poder econômico e político. E para isso precisamos unir forças com os outros sindicatos em torno da aprovação da PEC 186, que trará a nossa sonhada Lei Orgânica e, por consequência, nossa autonomia administrativa, orçamenta-ria e funcional. Paralelamente, construir com o apoio da categoria fiscal a nossa Lei Orgânica Estadual. Queremos imbuir na classe o sentimento real e forte de pertencimen-to a uma carreira exclusiva, conforme os ditames da nossa Constituição Federal.

São muitas as frentes de batalha. Estaremos vigilantes na defesa das nossas atribuições e da nossa remuneração. Não concordaremos e não defenderemos nenhuma forma de re-muneração que quebre a paridade com nossos colegas que se aposentaram depois de anos de contribuição para a SEF e a sociedade. Acompanharemos os projetos de nosso inte-resse em tramitação no Congresso.

Trabalharemos diuturnamente a fim de cumprir aque-les 12 itens de propostas apresentados durante a cam-

panha, que se traduzem em organização, representa-ção, segurança da nossa remuneração, transparência no uso dos nossos recursos. Temos um cenário de um ano eleitoral pela frente que significa dificuldades, mas ao mesmo tempo oportunidades.

Por fim, os agradecimentos. Quero agradecer a diretoria do SINDIFISCO-MG que hoje se despede, pela dedicação e esforços pessoais na condução do nosso Sindicato.

Quero agradecer a esta nova diretoria que hoje começa o seu trabalho. Esta diretoria maravilhosa, combativa, capa-citada e trabalhadora que me deu tanto prazer e orgulho ao apresentá-la durante a campanha. Muitas vezes, gastava mais tempo falando destes diretores do que de nossas pro-postas, que já não são poucas: Rafael, Wertson Brasil, Ma-tias Bakir, Sinval, Marco Túlio, Lúcio Ferraz, Dirceu Caixeta, Maria do Rosário, Henrique, José Thomaz, Fábio Calzolari. Com esta equipe tenho certeza que faremos muito.

O meu abraço a todos os colegas das Delegacias e Postos Fiscais e demais unidades da SEF que nos acompanharam nesta caminhada, aqueles que se manifestaram nas suas unidades de trabalho, através de mensagens telefônicas ou e-mails, depositando tanta esperança e confiança em nossa gestão, que multiplicaram a nossa responsabilidade. E a nossa vontade de acertar. Agradeço também aqueles que nos ouviram com atenção. Um grande abraço também aos colegas aposentados, que muito contribuíram para esta conquista.

Parabenizo os colegas que hoje tomam posse no Conselho Fiscal, Conselho de Ética e Representantes Eleitos. A minha enorme gratidão ao grupo de apoiadores de primeira hora, aqueles com quem podemos contar antes, durante e após, sempre a postos para contribuir, a nos ajudar a acertar. São pessoas especiais e se aqui não as nomeio, pois graças a Deus são muitas, saibam que me inspiro em vocês.

Em especial agradeço a minha mãe e meu marido, que me apoiam e se desdobram na ajuda com os cuidados com mi-nhas filhas, sem os quais não poderia me lançar nesta em-preitada.

Por fim, deixei os agradecimentos para o final para fazer uma homenagem especial ao meu pai, Rafael de Oliveira, nosso colega AFRE, nomeado aos dezessete anos, empossa-do aos dezoito, que se foi em junho deste ano, mas que me acompanhou durante toda esta campanha.

Em todos os cantos do Estado, por onde andei, encontrei alguém a elogiar o chefe, o subordinado, o colega, o amigo. Encontrei colegas que diziam não me conhecer, mas conhe-cer a minha estirpe, e outros que confessavam votar em mim pela admiração que tinham pelo meu pai. De meu pai recebi lições de vida pautadas na integridade. Conversas ponderadas e sábias. O que não é certo, não é certo, sem relativização. Exemplos, palavras, gestos e ações que serão sempre lembrados. Uma memória boa que fortalece, me ajuda a prosseguir nos caminhos que a vida vai oferecendo, agora de presidente do nosso Sindicato.

Obrigada a todos vocês e lembrem-se: gestão participativa, SINDIFISCO para todos. Esperamos vocês lá.”

Deliane Lemos de OliveiraPresidente eleita do SINDIFISCO-MG para gestão 2014-2015

Discurso proferido na solenidade de posseBelo Horizonte, 11 de dezembro de 2013

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Pronunciamentos destacam união da categoria e das entidades

Abrindo a solenidade de posse, o presidente da Co-missão Eleitoral Estadual 2013, João Bosco Geordano da Silva, afirmou que a participação de quase 70% dos sindicalizados, no sistema de voto livre, é, sem dúvida, um ponto alto para creditar o processo elei-toral, que é a expressão máxima da democracia. Ele

destacou que a tarefa é árdua e longa para a dire-toria eleita, devido a divisões internas da categoria, cuja situação vem se agravando nos últimos anos, com prejuízos e ameaças de vários pontos. João Bosco citou a grande lição da história romana, em que a estratégia imperial era dividir o inimigo para alcançar a vitória. Acrescentou, então, que a meta primeira deve ser a união das entidades da categoria, observando que, para tanto, faz-se im-prescindível a sensibilidade para que os esforços se somem em favor de todos: “Acredito que isso seja possível com a sensibilidade das duas mulheres que estão à frente da AFFEMG e do SINDIFISCO-MG”.

Ressaltou, ainda, que a grande preocupação no mo-mento deve ser a união: “A resposta aos adversários da categoria será: os fiscais estão unidos. Esta união

é para valer”. Ao final de sua mensagem, com a expe-riência de já ter presidido várias comissões eleitorais ao longo dos anos no SINDIFISCO-MG, fez um pedido à nova diretoria para mudar o estatuto e introduzir a possibilidade de eleição via sistema eletrônico, con-siderada, por ele, um processo rápido, transparente e que poderá atingir maior número de votantes.

O presidente da Fenafisco, Manoel Isidro dos San-tos Neto, enalteceu a fala do presidente da Comis-são Eleitoral Estadual, João Bosco Geordano, sobre união. “Sem união não vamos chegar a lugar nenhum; é necessária a união não só da categoria, mas das entidades”, disse. Ele ainda ressaltou a necessidade de todos os diretores trabalharem em conjun-to, apoiando a presidente eleita. “Não se faz o trabalho sindical sozinho e, sim, pelo coletivo. Em muitos lugares vimos que o trabalho fica apenas para um ou dois diretores, é preciso que todos os diretores apoiem a presidência e que toda a categoria apoie a diretoria”.

Nessa linha, ele fez um apelo ao secretário--adjunto de Fazenda, Pedro Meneguetti, e ao subsecretário da Receita Estadual, Gilberto Ramos, pelo apoio à diretoria eleita. Segundo o presidente da Fenafisco, o SINDIFISCO-MG é o único sindicato, entre os filiados à federa-ção, que pode ter apenas um diretor afasta-do de suas atividades para exercer a atividade sindical. Assim, ele pediu o auxílio dos repre-

sentantes da SEF/MG, presentes na solenidade, para que o SINDIFISCO-MG obtenha a liberação de mais diretores para o exercício das atividades sindicais, concluindo que, dessa forma, o Sindicato poderá aprimorar o seu trabalho.

“Não se faz o trabalho sindical sozinho e, sim, pelo coletivo”

Primeira meta deve ser a união

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O presidente da Febrafite, Roberto Kupski, destacou a dificuldade de encontrar pessoas dispostas a se de-dicarem à atividade sindical, num momento de ame-aças cada vez maiores aos servidores, e cumprimen-tou a nova diretoria, em especial, a presidente, “por colocar o seu nome à disposição da categoria”. Ele

também agradeceu a presença dos de-putados que prestigiaram o evento, res-saltando que a categoria fiscal precisará contar com o apoio dos parlamentares para defender questões importantes para os servidores no âmbito do Legisla-tivo estadual e federal.

Roberto Kupski defendeu a união do Sin-dicato e da Associação, e disse que é preciso ampliar o número de filiados das entidades para que, juntas, possam lu-tar pelos direitos dos servidores como, à previdência pública. “Juntos, temos que garantir que teremos uma previ-dência, uma aposentadoria digna para quem representa o Estado”, enfatizou. Ele observou que, para o próximo biê-

nio, duas questões devem ser tratadas como priori-dade pelas entidades: a aprovação da Lei Orgânica da Administração Tributária (Loat) e a defesa das prerro-gativas do Fisco. “Esse é um desafio a ser alcançado em conjunto pelo Sindicato e pela administração da SEF/MG”, afirmou.

A diretora-presidente da AFFEMG, Maria Aparecida Neto Lacerda e Meloni, ressaltou o privilégio de uma categoria poder contar com duas entidades, AFFEMG e SINDIFISCO-MG, na defesa de seus interesses. “As entidades, cada uma no seu papel e respeitando suas características, podem manter sua autonomia, como deve ser, mas conviver em harmonia, trabalhar jun-tas, de forma cooperativa, integrada e complemen-tar, naquilo que é o interesse maior de todos nós”, afirmou.

Ela observou que são muitas as agressões e as ameaças que pairam sobre os direi-tos da categoria e a carreira, considerando, por isso, um injustificado desperdício não unir esforços, força política, potencial do nome e da histó-ria, assim como os recursos de cada entidade, em benefício de interesses maiores da ca-tegoria. A diretora-presidente da AFFEMG se colocou ao lado da nova presidente para aju-dá-la a enfrentar “o desafio de fazer a categoria retomar o gosto pelo calor da partici-pação, apreciar a riqueza do

debate construtivo e redescobrir a alegria da convi-vência fraterna.”

Ao final de seu discurso, deixou mensagem de cons-trução: “A AFFEMG continua de portas abertas. Conte conosco, vamos construir a sólida e consistente união da classe fiscal, ingrediente de um futuro mais pro-missor para todos nós”.

Loat – desafio a ser alcançado

Construir a sólida união da classe fiscal

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A coordenadora-geral do Sindicato Único dos Traba-lhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) e da Central Única dos Trabalhadores – Minas Ge-rais (CUT/MG), Beatriz Cerqueira, cumprimentou a diretoria eleita, destacando que a condução sindical é uma tarefa difícil que demanda esforço e sacrifí-cios, inclusive familiares, de quem se coloca à dis-posição da categoria. Ela ressaltou que as entidades que representa estão à disposição do SINDIFISCO-MG para futuras parcerias.

Beatriz Cerqueira ressaltou o traba-lho do SINDIFISCO-MG de articulação e apoio a outras entidades e disse que tinha orgulho de participar de lutas ao lado do Sindicato.

Para ela, a entidade foi muito importan-te no diálogo com outros trabalhadores, que muitas vezes não entendem bem de questões e argumentos técnicos que foram repassados pelo SINDIFISCO-MG e que ajudaram a subsidiar a luta dos ser-vidores públicos estaduais. Ela disse que o trabalho feito pelo Sindicato não foi relevante apenas para os auditores fis-cais e para as entidades, mas para toda a sociedade: “O SINDIFISCO-MG realiza um trabalho fundamental para a socie-

dade mineira de luta pela valorização do servidor e do serviço público”.

Durante o seu pronunciamento, ela entregou placa de homenagem do Sind-UTE/MG, CUT/MG, Sindpol/MG, Sindeletro/MG, Sindágua/MG e Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind--Saúde/MG) ao presidente do SINDIFISCO-MG que deixava o cargo.

O secretário-adjunto de Fazenda, Pedro Meneguetti, afirmou que a SEF/MG estará sempre de portas aber-tas para o SINDIFISCO-MG e para a categoria fiscal e, mesmo quando houver divergência entre as par-tes, haverá disposição para o diálogo e a busca de soluções. Ele apontou a dificuldade de atender todos os pleitos, alegando desequilíbrio entre a arrecada-ção do Estado e a folha de pagamentos, e comparou o Estado a uma empresa privada que, no final do mês, “tam-bém tem que fechar suas contas”. Fez questão, entretanto, de ressaltar que a administração estará empenhada em procurar uma saída que possa atender a classe. “As reivindicações são muitas, as dificuldades são reais, mas faremos de tudo para atendê-los da melhor ma-neira possível”, afirmou.

Dirigindo-se ao presidente da Fenafis-co, que havia feito um apelo à SEF/MG para que seja revista a liberação de apenas um auditor fiscal para dedicação exclusiva ao Sindicato, declarou: “Nos-sa classe é reivindicadora, muito bem

representada pelo Sindicato e, dentro do possível, a administração tem atendido”. Pedro Meneguetti des-tacou a experiência e a competência da Fiscalização de Minas Gerais, reconhecidas nacionalmente. “O Fisco mineiro é modelo nacional; muitos estados bus-cam na SEF/MG entender como funciona o trabalho da Fiscalização no estado”, observou.

Parceria entre entidades representantes dos servidores

SEF/MG de portas abertas para a categoria

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O deputado federal e agente fiscal de Rendas de São Paulo, João Dado, ressaltou o papel do sindicato, como aguerrido e lutador, cuja história dignifica nos-so País. Desejou à nova diretoria um trabalho profí-cuo, não só em defesa da categoria, mas principal-mente em defesa do interesse público. Elogiando a nova presidente, disse: “Jovem, filha de fiscal, com certeza saberá exercitar a liderança necessária. Nos-sa vida é defender o Estado brasileiro”.

O deputado afirmou que o Fisco de Mi-nas teve avanços importantes, citando, como exemplo, a emenda à Constitui-ção Estadual, que estabelece o teto do servidor a 90,25% do subsídio do minis-tro do Supremo tribunal Federal (STF).

João Dado falou também sobre a impor-tância da conscientização política da categoria e de todos os trabalhadores, deixando mensagem, baseada nos seus 37 anos de serviço público: “É chegada a hora de acordarmos para a conscien-tização política. Temos de ter mais au-ditores fiscais no Congresso – no mínimo 27 –, que entendam de tributação”.

Segundo ele, o Congresso Nacional não pode se tornar refém do poder econômico, por isso a importância da maior representação política. “O Estado de Minas Gerais tem a obrigação de nos ofe-recer um representante no Congresso Nacional em 2014. Vocês não podem se omitir!”, afirmou. Ao final, fez um apelo: “Ajudem-nos a defender a categoria mais importante, que é essencial ao funcionamento do Estado, que tem conhecimento de tributação. Na defesa do interesse público, ajudem-nos a fazer um Brasil melhor”.

O ex-presidente do SINDIFISCO-MG, Lindolfo Fer-nandes de Castro, fez algumas reflexões sobre a luta sindical. Para ele, essa é um trabalho nobre, que en-volve dedicação, abnegação e, principalmente, res-peito, que se traduz na capacidade de ouvir e de dialogar. “Não existe um manual que oriente esse trabalho, você não encontra respostas nos livros e nas cartilhas. Trata-se de um aprendizado diário; as situações nem sempre se repetem, você enfrenta um caminhão de problemas que exigem coragem, conhecimento, celeridade, perspicácia”, falou.

Ele citou Mahatma Gandhi e seu con-ceito de resistência pacífica, com deso-bediência civil e subversão da ordem, falando da luta e do enfrentamento sindicais: “A desobediência civil é um direito intrínseco do cidadão. Não ouse renunciar, se não quer deixar de ser homem. A desobediência civil nunca é seguida pela anarquia. Só a desobedi-ência criminal com a força. Reprimir a desobediência civil é tentar encarcerar a consciência”.

Reflexões sobre a luta sindical e agradecimentos

Participação politica e defesa do interesse público

Além disso, Lindolfo de Castro deixou seus agradeci-mentos à categoria, às diretorias das gestões em que presidiu o Sindicato, aos funcionários, à sua família, aos sindicalistas representantes de outras categorias do funcionalismo estadual e de entidades parceiras do SINDIFISCO-MG, e desejou sucesso à diretoria eleita.

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www.sindifiscomg.org.br

DIRETORIA EXECUTIVA 2014-2015Presidente Deliane Lemos de Oliveira • Vice-Presidente Rafael Francisco Gonçalves • Diretor de Assuntos Jurídicos Marco Túlio da Silva • Suplente Maria do Rosário Araújo Ledo • Diretor-Tesoureiro Wertson Brasil de Souza • Suplente Henrique Miranda Carneiro • Diretor-Administrativo Matias Bakir Faria • Suplente Fábio Calzolari • Diretor de Formação Sindical e de Relações Intersindicais Lúcio Carlos Ferraz Sousa • Suplente Dirceu Barbosa Caixeta • Diretor de Aposentados e Pensionistas Sinval Pereira da Silva • Suplente José Thomaz da Silva

Av. Afonso Pena, 3.130 - Conj. 402 Belo Horizonte - MG - CEP: 30130-009

Telefax: (31) 3194 2222 [email protected]

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃOJornalistas Responsáveis: Valéria Mercadante - 03309/MG Marcela Souza - MTb 5533/MG Lilian Souza - 11931/MGEditoração: Paulo SérgioFotografia: RR Produções/Eduardo RochaTiragem: 3.200 / Distribuição gratuita

Mudar é parte da vida.

O tempo todo somos levados a fazer escolhas. Mudamos o caminho, alteramos o passo, tomamos outra direção.

Por isso, em 2014, desejamos que você siga se reinventando. Aproveite a opor-tunidade de escolher, de arriscar, de inovar. Escolha ser por inteiro e ser parte, descubra o prazer de compartilhar.

Chegou a hora de fazer diferente. A mudança começa em você.

Una-se. Renove-se. Participe.

Boas festas e feliz ano novo.

UNIÃO, RENOVAÇÃOE PARTICIPAÇÃO.

UNIÃO, RENOVAÇÃOE PARTICIPAÇÃO.

UNIÃO, RENOVAÇÃO

Gestão 2014-2015