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Sinduscon Notícias Ano 3 | Edição 30 | Setembro 2011 Pgs. 6 e 7 EMPRESÁRIOS DA CONSTRUÇÃO SE REÚNEM COM PRESIDENTE DILMA PARA DEBATER O DESENVOLVIMENTO DO BRASIL Zona de proteção aeroportuária em debate 3 Norma de desempenho de edifícios 7 9 Reajustes para o Minha Casa Minha Vida EDIÇÃO ESPECIAL ENIC

Sinduscon Notícias Edição nº 30

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Edição nº 5

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Sinduscon Notícias

Ano 3 | Edição 30 | Setembro 2011

Pgs. 6 e 7

EMPRESÁRIOS DA CONSTRUÇÃOSE REÚNEM COM PRESIDENTE DILMAPARA DEBATER O DESENVOLVIMENTODO BRASIL

Zona de proteção aeroportuária em debate 3

Norma de desempenho de edifícios7 9

Reajustes para o Minha Casa Minha Vida

EDIÇÃO ESPECIAL ENIC

EDITORIAL ANIVERSARIANTES

O fato mais marcante foi a conquista do Sinduscon-CE, que trouxe para Fortaleza, em 2013, a realização do 85º ENIC

1/9 Iramilton Gurjão Cardoso LGC1/9 Ana Maria Rocha de Alencar MG3/9 Florencio Wagner de Alencar Sam. WR4/9 Natércia Maria Cunha Vasconcelos Seculus4/9 Jacob Stevn Favo5/9 Celso de Paula e Silva Filho PB5/9 Maria Angelica Teixeira Andrade Contal7/9 Jose Simoes Filho J. Simoes7/9 Cristiana Maria Dias de Souza Alves Alves Lima7/9 José Simões Filho Quatro Estações8/9 Bruno Teixeira Oliveira Teixeira Oliveira

10/9 Dora Rodrigues de São Bernardo Pessoa São Bernardo11/9 Abner Veras Britacet12/9 Alexandre Modesto de Oliveira Modesto12/9 Jackeline Alencar Veras Britacet12/9 Guirlan de Andrea Teixeira Gazzineo Ciga14/9 Larissa Bessa Façanha Santa Beatriz14/9 Erivaldo Arraes Marquise14/9 José Erivaldo Arraes Marquise Sul14/9 Roberto Cid Ney de Melo Cavalcante Randra14/9 Lina Pinheiro Martins Cidade Jardim15/9 Elza Maria Goersch Andrade Frota Tecnocon16/9 José Odilo Gonçalves MPI16/9 Luis Jose de Menezes e Souza Konnen16/9 Pedro Benício de Oliveira W.M.16/9 Otacílio Valente Costa Favo17/9 Paulo Miranda Moreira de Sousa Moreira De Sousa17/9 Lina Carneiro de Melo Carmel Jardins Ii17/9 David Lima de Carvalho Rocha LCR17/9 Antonio Marcos Coutinho Gomes Arquetipo17/9 Antônio de Almeida Carneiro Paconol18/9 Orlando Souto Dias Branco Odecon18/9 Werley Marlon Menezes W.M.18/9 Natalia de Mesquita Araújo Mga18/9 Ricardo Rodrigues Rolim C. Rolim19/9 Mara Rôla de Paula Trana20/9 Germano Botelho Belchior GB20/9 Fernando Souza Castelo Branco Diniz Magna21/9 Dinalvo Carlos Diniz Beta21/9 Nilo Agostinho de Vasconcelos Junior Eletron21/9 Francisco Reuder Vilarouca da Silva Villarouca21/9 Demerval Castelo Branco Diniz Filho Magna21/9 Heitor de Mendonca Studart Palma21/9 Ricardo Jorge Andrade Freitas Mira22/9 Mauricio Lima de Carvalho Rocha LCR22/9 Antônio José Pamplona Asfor Nova22/9 Benildo Aguiar Eficaz23/9 Marcos Silva Montenegro Sumare24/9 Manoel Pessoa Cardoso Conpec24/9 Luiz Carlos de Almeida Carneiro Paconol24/9 Héctor Guillermo Guillen Sanefor24/9 Guilherme Lima Assis FAN24/9 José Wellington Albuquerque Junior Vila Das Flores24/9 Maria Ângela Vianna Borges S G25/9 Francisco de Assis Estevam Ferreira Athena26/9 Bruno de Oliveira Carvalho Soli26/9 Jocely Dantas de Andrade Torres CCN27/9 Pedro Felipe Borges Neto Manhattan27/9 José Tupinambá Cavalcante de Almeida L A28/9 Marcelo Gadelha Cavalcante Caltech28/9 Ariel Parente Costa Norberto Odebrecht28/9 Luiz Cavalieri de Souza CR28/9 Antonio Augusto Pinheiro de Oliveira Poly29/9 Zenaide Maria Castro Bezerra Gutta30/9 Hélio Ribeiro de Abreu Record

A Agenda da Construção CivilDestacamos nessa edição o En-

contro Nacional da Indústria da Construção, 83º ENIC, realizado de 10 a 12 de agosto, em São Paulo. Foi um momento para aprofundarmos conhecimentos e também discutir-mos com as autoridades presentes sobre os principais assuntos em pau-ta no setor e que afetam o desen-volvimento do país. Para os nossos associados, o fato mais marcante foi a conquista do Sinduscon-CE, que trouxe para Fortaleza, em 2013, a re-

alização do 85º ENIC, consolidando assim mais uma de nossas metas de campanha.

Em âmbito local, o setor da construção civil se mobiliza em torno do debate da Portaria 256, do Co-mando da Aeronáu-tica, que submete a construção de prédios acima de 72 metros em Fortaleza à sua aprovação. O Sindus-

con-CE busca estabelecer um me-lhor entendimento entre o comando aéreo nacional, o poder público mu-nicipal e o setor produtivo da cons-trução civil. Para isso, promovemos palestra na Federação das Indústrias sobre o tema.

Por fim, destacamos também nessa edição o Dia Nacional da Construção Social, realizado no úl-timo dia 20 de agosto em 23 esta-dos brasileiros. Aqui no Ceará, co-memoramos a superação de todas as expectativas, registrando recorde de presença e de atendimentos rea-lizados para os trabalhadores e seus familiares.

Roberto Sérgio FerreiraPresidente do Sinduscon-CE

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Encontro reuniu mais de 180 empresários e autoridades na FIEC

REGULAMENTAÇÃO

Zona de proteção do aeroporto de Fortaleza

A Portaria Nº 256/GC5, de 13 de maio de 2011, do Comando da Aeronáutica estabelece, entre ou-tros assuntos, que construções aci-ma de 72 metros em um raio de 45 quilômetros do Aeroporto Interna-cional Pinto Martins, em Fortaleza, terão que ser aprovadas pelo órgão o que, no caso de Fortaleza, im-plicará no envio de projetos para aprovação em Recife.

Tendo em vista que essa medida pode causar um sério impacto para o crescimento da atividade da cons-trução civil na capital cearense, o Sinduscon-CE promoveu palestra em torno do tema no dia 24 de agosto, em auditório da Federação das In-dústrias do Estado do Ceará.

O encontro teve início com uma palestra do Chefe da Divisão de Ge-renciamento de Navegação Aérea, o Coronel Aviador Luiz Ricardo Nas-cimento, com o tema “Plano Espe-cífico de Zona de Proteção do Ae-roporto de Fortaleza”. Em seguida, juntamente com outros representes da aeronáutica brasileira, o coman-dante procurou esclarecer os ques-tionamentos da plateia.

As dúvidas do setor da constru-ção versam, principalmente, sobre os parâmetros estabelecidos pelo ar-tigo 90 da Portaria, relacionadas aos projetos que precisam ser subme-tidos à autorização do COMAR da área de jurisdição correspondente, que, para o município de Fortaleza, está localizado em Recife.

Engenheiros, arquitetos e advo-gados presentes questionaram vá-rios aspectos da medida, entre eles, a necessidade de conciliar o que está na Portaria com o Plano Diretor da cidade. A distinção entre o que deve ou não ser enviado ao CO-MAR e a capacidade de atendimen-to da Aeronáutica aos mais de dois mil processos que deverão chegar para análise foram levantadas.

Essa medida incor-pora mais um processo aos prazos de lança-mento de um empre-endimento, ressalta o diretor de Marketing do Sinduscon-CE, Pa-triolino Dias de Sousa. “Hoje, o tempo entre a identificação de um terreno e o lançamen-to efetivo da obra gira em torno de um ano a um ano e meio. Essa medida pode acarretar a extensão desses prazos que já são muito lon-gos”, lamenta o diretor.

O diretor de Investimentos In-ternacionais do Sinduscon-CE, Eugênio Montenegro, ratificou o alerta sobre o prolongamento dos prazos para lançamentos imobili-ários e lembrou ainda que durante todo esse prazo, os custos fixos da empresa continuam e precisam ser honrados, logo a ampliação do tem-po hábil complicaria a viabilidade de bons negócios para o setor.

“Nós entendemos realmente que o gargalo pode acontecer e não era nossa intenção. Temos que ver a re-alidade de cada localidade. O Sin-duscon-CE veio nos colocar a reali-dade de Fortaleza e nós entendemos. Podemos estudar e fazer alteração, não na Portaria, mas nos critérios de análise“, informa o Coronel Aviador Luiz Ricardo Nascimento.

O debate, entretanto, não es-gotou todas as dúvi-das dos empresários da construção e dos próprios gestores mu-nicipais sobre a com-petência de aprovação dos projetos acima dos limites estabeleci-dos pela Aeronáutica. Dessa forma, o Chefe do Estado Maior do Se-gundo Comando Aéreo Regional, Paulo Vladi-mir Ribeiro Rodrigues,

presente ao evento, sinalizou para o agendamento de uma reunião posterior, em Recife.

O Presidente Roberto Sérgio Ferreira informou aos empresários da construção que o pleito levado pelo Sinduscon-CE, em relação ao inciso VI, do artigo 90 já foi aten-dido. Avaliou ainda que, apesar de não terem esclarecido todos os questionamentos, foi aberto um canal de diálogo que pode gerar novos frutos, além do já conquis-tado inciso VI.

Portaria da Aeronáutica que limita altura dos prédios preocupa empresários da construção

A importância econômica da indústria da construção para o Brasil levou a presidente Dilma e vários ministros à abertura do evento.

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Jornal Sinduscon - 10,55x15,5 - Comercial Maia.pdf 1 29/08/2011 15:50:54

Pelo quinto ano consecutivo o Sinduscon-CE participou do Dia Na-cional da Construção Social, evento promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil que esse ano registrou mais de 248 mil atendimentos junto a cerca de 62

mil trabalhadores do se-tor e seus familiares, es-palhados por 23 cidades brasileiras.

Em Fortaleza, o even-to foi organizado pelo Sinduscon-CE, com o apoio do Sesi, e supe-rou as expectativas. Fo-ram registrados mais de 56 mil atendimentos nas áreas de saúde, lazer, ci-dadania e alimentação. Ao todo, cerca de 3.200 operários e seus familia-res prestigiaram o muti-rão solidário em prol da

cidadania, 50% a mais que o público do ano passado.

“Todo esse sucesso deve-se ao trabalho em equipe dos envolvidos, que, desde o início do ano, prepa-ram com muito carinho este evento para o trabalhador. Esse ano, nosso evento girou em torno da temática do meio ambiente”, destaca Paula Frota, vice-presidente de Sustentabi-lidade do Sindicato.

“Esse evento é maravilhoso. Ado-rei tudo porque a gente não tem lazer, então é bom demais ter essa oportu-nidade. Todos são muito prestativos, simpáticos”, comentou a dona de casa Rosimeire dos Santos, esposa do ser-vente Valdecir Pereira. Ela aproveitou para fazer exames de glicemia, aferi-ção de pressão arterial, aplicação de flúor, avaliação física e nutricional. Comentou também que o filho passou o dia brincando com o pai e que este aproveitou para ir ao clínico geral, ve-rificar como anda a saúde.

O instalador hidráulico Antônio Josemar da Silva e a esposa Gláucia Mariano também destacaram os ser-viços oferecidos. “Aqui é um diverti-mento só. A gente tira o estresse do dia a dia. Todo ano eu venho com a minha família. Depois de assistir ao jogo do time da minha construtora,

Recorde de Atendimento no Dia Nacional da Construção Social

vamos às consultas médicas,” infor-ma Josemar.

Francisca Vieira de Oliveira é alu-na do Programa Mulher da Constru-ção, promovido pelo Sinduscon-CE. Participou do evento pela primei-ra vez. “Fazia tempo que eu queria aprender artesanato com garrafas

plásticas. Fiquei surpresa quando vi que estavam ensinando aqui. Partici-po do curso de capacitação para as mulheres e estou adorando. Do jei-to que o homem bota força, a gente bota também. Se Deus quiser, depois do curso, vou arrumar um emprego de pedreira”, declara.

Esse ano, o evento teve como temática a preservação do meio ambiente

Multirão solidário beneficia mais de 3200 trabalhadores da construção e seus familiares

SUSTENTABILIDADE

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“Todo esse sucesso deve-se ao trabalho em equipe dos envolvidos, que, desde o início do ano, preparam com muito carinho este evento para o trabalhador.”Paula FrotaVice-presidentede Sustentabilidade

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CAPA EDIÇÃO ESPECIAL ENIC

Presidente Dilma Rousseff é destaque na abertura do ENIC Palestra de abertura realizada no WTC, em São Paulo

AF_AN_SIENGE_IPAD2_10,35x15,5cm.indd 1 26/08/11 09:21

Cerca de 1.500 lideranças em-presariais da construção civil e au-toridades brasileiras estiveram reu-nidas de 10 a 12 de agosto, em São Paulo, no Encontro Nacional da In-dústria da Construção (ENIC), pro-movido anualmente pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Nesse encontro, dentre ou-tros assuntos, foram debatidos temas importantes da pauta do setor para o desenvolvimento do Brasil como o

Encontro Nacional da ConstruçãoEmpresários debatem principais temas do setor

Programa Minha Casa Minha Vida, a correta gestão dos resíduos na cons-trução, a minimização do impacto das Normas de Desempenho de Edi-fícios na atividade da construção, a difusão do Programa Madeira Legal e a melhor forma de encaminhamen-to das questões trabalhistas.

“É uma oportunidade para apro-fundar esses temas tão relevantes para o desenvolvimento econômi-co nacional, dada a relevante par-

ticipação de nosso segmento no PIB”, destaca Roberto Sérgio, pre-sidente do Sinduscon-CE, que lide-rou uma comitiva com cerca de 50 empresários da construção civil do Ceará. “Diariamente temos acesso a muita informação, mas de uma forma superficial, e, em um evento como este, temos a oportunidade de obter mais dados e discutir questões relevantes, compa-rando as experiências de cada Estado” es-clarece o presidente, acrescentando ainda que, em 2013, o Ce-ará vai sediar a 85ª edição do ENIC.

A importância econômica da indús-tria da construção para o Brasil levou a presidente Dilma Rousseff e os mi-nistros Fernando Pimentel (Desen-volvimento, Indústria e Comércio Exterior), Miriam Belchior (Plane-jamento e Orçamento) e Helena Chagas (Comunicação Social da Presidência) à abertura do evento, que também contou com o gover-nador do Estado, Geraldo Alckmin e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Essas presenças foram des-tacadas pelos vice-presidentes do Sinduscon-CE, André Montenegro, Aristarco Sobreira e Ricardo Teixei-ra. “São Paulo tem o maior PIB na-cional, isso, somado a um mercado aquecido e ao excelente momento que a construção civil está viven-do resultou em recorde de público e presença de muitas autoridades,

A importância econômica da

indústria da construção para o Brasil levou

a presidente Dilma Rousseff e vários

ministros à abertura do evento

Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin durante palestra de abertura realziada no WTC, em São Paulo

“Conquistamos para Fortaleza a realização do ENIC de 2013, quando o país estará a um ano da realização da Copa do Mundo.”Roberto Sergio FerreiraPresidente do Sinduscon-CE

demonstrando a importância do setor para a economia”, resume Aristarco Sobreira.

Em seu pronunciamento, a presi-dente Dilma Rousseff voltou a desta-car que o Brasil está preparado para enfrentar a crise mundial sem risco de recessão, preservando a baixa taxa de desemprego, a renda do brasilei-ro e as forças produtivas, mas admi-tiu a possibilidade de adotar medidas para minimizar os riscos financeiros e cambiais. Além de destacar a amplia-ção do Super Simples para favorecer as pequenas empresas, a presidente também pontuou temas como a ne-cessidade de ampliar a capacitação

de mão de obra e os investimentos em inovação tecnológica.

Em três dias, junto a autoridades municipais, estaduais e federais, e es-pecialistas renomados, os represen-tantes do Sinduscon-CE participaram de uma programação extensa, com discussões de temas como habitação, infraestrutura, construção sustentá-vel, inovações tecnológicas, produ-tividade, competitividade e capaci-tação de profissionais. Os Programas de Aceleração do Crescimento (PAC) e Minha Casa, Minha Vida, bem como a preparação do Brasil para os eventos esportivos dos próximos anos também estiveram em pauta.

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EDIÇÃO ESPECIAL ENICCAPA

Novas metodologias de construção e fixação de preços em debate no ENIC

Tema em debate da Comissão da Indústria Imobiliária (CII), reunida du-rante o 83º ENIC, o programa Minha Casa Minha Vida 2 (MCMV2) contou com a participação da Secretária Na-cional de Habitação do Governo Fe-deral, Inês Magalhães. Também esti-veram presentes o vice-presidente da Caixa Econômica Federal, José Urba-no Duarte e o diretor de empréstimos e financiamentos do Banco do Brasil, Gueitiro Matsuo Genso.

O painel abordou o novo momento do programa. Características e agentes do MCMV2, a distribuição dos insumos no país, a produtividade da construção brasileira, os financiamentos habitacio-nais e o novo perfil e importância da classe C foram analisados, assim como o apagão da mão de obra, a inovação tecnológica e a industrialização dos processos construtivos.

Roberto Sérgio, Presidente do Sinduscon-CE, destaca a temática dos preços fixados e a viabilidade do Pro-grama para atender interesses tanto de pequenas quanto de médias e grandes empresas. “Os preços do programa continuam os mesmos desde 2009, quando foi lançado, embora tenham ocorrido aumentos sucessivos no cus-to dos materiais utilizados para a cons-trução. Além disso, o Minha Casa, Minha Vida 2, trouxe mudanças no es-copo das obras, como, por exemplo, a do tamanho, que foi ampliado em quase 10%,” avalia o presidente.

Essa posição é compartilhada pelo vice-presidente da Área Imobi-liária do Sinduscon-CE, André Mon-tenegro. Para ele, mudanças rela-cionadas à inclusão de painel solar, forro, piso, acessibilidade e revesti-

mento completo nos banheiros e co-zinha impactam no preço das obras. “Se não tiver um melhor preço as construtoras vão ter dificuldade em participar do programa”, alerta.

A secretária Nacional da Habita-ção, Inês Magalhães, destacou que o governo está trabalhando para baratear cada vez mais os custos de todo o ciclo da construção e, consecutivamente,

proporcionar a adesão de um número maior de empresas ao Programa.

A evolução da contratação de fi-nanciamentos habitacionais e a movi-mentação do mercado para atender à primeira fase do programa foram apre-sentadas pelo vice-presidente da Cai-xa Econômica Federal, José Urbano Duarte. Gueitiro Matsuo Ganso, dire-tor de empréstimos e financiamentos do Banco do Brasil, abordou a estra-tégia e atuação do BB para financia-mentos imobiliários ao programa Mi-nha Casa, Minha Vida.

Considerando as exposições re-alizadas, Montenegro reitera a pre-ocupação do setor com os valores apresentados. “Recursos para finan-ciamentos não são problema, mas percebemos, durante a apresenta-ção, um Governo reticente em au-mentar os preços.” O vice-presidente avalia, no entanto, de forma positiva o ingresso de outro agente financei-ro no processo: o Banco do Brasil. “Apesar de estar em fase de estrutu-ração, sabemos que sua entrada gera concorrência e isso é sempre bom,” destaca André Montenegro.

Minha Casa Minha VidaSetor debate necessidade de novos valores para a continuidade do programa

HABITAÇÃO

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EDIÇÃO ESPECIAL ENIC

Workshop realizado na FIEC reuniu mais de 150 empresários

A diminuição do impacto da geração de resíduos na construção foi tema da Comissão do Meio Am-biente (CMA) durante o ENIC, em São Paulo. Nesse painel, a pales-trante foi a Dra. Raquel Naves Blu-menschein, membro do Laboratório do Ambiente Construído, Inclusão e Sustentabilidade, que é resultado de pesquisas de doutorado no Cen-tro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade Federal de Brasília, em parceria com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.

Raquel Naves ressaltou que 37% dos municípios já possuem uma le-gislação adequada para o descarte de resíduos, mas uma fiscalização falha. Além disso, lembrou a impor-tância da parceria com os fornece-dores para que os materiais sejam coletados corretamente e a necessi-dade da ampliação dos índices de reciclagem dos excipientes da cons-trução. Para Sergio Antônio Gon-

çalves, analista

do Ministério do Meio Ambiente, a questão dos resíduos sólidos vai além do problema ambiental, é uma questão de caráter social e econô-mico, visto que o resíduo tem valor.

No Ceará, o Sinduscon tem tra-balhado para estimular práticas cor-retas na coleta e destinação de re-síduos. Logo após a realização do ENIC, em 10 de agosto, empresários da construção civil estiveram reuni-dos na Federação das Indústrias do Estado do Ceará juntamente com ór-gãos ambientais. O propósito foi a realização de um Workshop de Re-síduos Sólidos, “com o intuito de in-centivar as construtoras a adotarem práticas inovadoras, com a redução dos resíduos gerados e mudanças re-lacionadas à sua destinação”, infor-ma Paula Frota, vice-presidente de Sustentabilidade do Sinduscon-CE.

Para reforçar as melhores prá-ticas na destinação de resíduos da construção, o Sinduscon-CE tam-bém editou duas publicações: um Manual, destinado aos engenheiros, e uma cartilha, voltada aos operários da construção civil. Trazendo infor-mações como normas técnicas, le-gislação pertinente, gestão no can-teiro de obras, instrumento legais de gestão e determinação de per-das nos canteiros, dentre outras, o Manual é um documento com-pleto, prático, com o intuito de ser uma publicação para consulta, por isso tem formato de bolso. Já a Car-

tilha, “tem linguagem simples, aces-sível e traz informações importantes, que podem também ser levadas pelo trabalhador para o interior de suas residências”, observa Paula Frota, in-formando ainda que esse documen-to foi entregue aos trabalhadores du-rante o Dia Nacional da Construção Social, realizado em 20 de agosto, com a presença de mais de três mil operários no Sesi da Parangaba.

Ainda com a mesma proposta de conscientização e entendendo que a participação do trabalhador é fun-damental no combate a redução do desperdício de materiais e na coleta seletiva de resíduos, o Programa Qua-lidade de Vida na Construção, promo-vido pelo Sinduscon-CE, desenvolveu, em parceria com o Sesi, oficinas de re-síduos sólidos, que são realizadas nos próprios canteiros para treinamento dos trabalhadores. A oficina tem du-ração de cinco horas, uma por dia, na qual os operários também receberão a Cartilha editada pelo sindicato.

Comissão debate gestão de resíduos sólidosMeta da indústria é reduzir desperdício de materiais nos canteiros de obras

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MEIO AMBIENTE EDIÇÃO ESPECIAL ENIC

A polêmica Norma Brasileira de Desempenho de Edifícios – ABNT NBR 15.575, esteve em debate na Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (COMAT), durante o ENIC em São Paulo. A apre-sentação foi ministrada pelo engenhei-ro Fábio Vilas Boas, do Sinduscon-SP.

Publicada em 2008, a norma, que entraria em vigência em maio de 2010, teve seu prazo de obrigato-riedade adiado para março de 2012. Com a NBR 15.575, os sistemas que compõem os edifícios terão de aten-der obrigatoriamente a um nível de desempenho mínimo ao longo de uma vida útil. A norma define pa-drões de como um edifício deve se comportar ao longo do tempo, para atender às necessidades de confor-to e segurança dos usuários. Com o padrão da norma, é possível, no en-tanto, que alguma categoria de ma-

teriais nacionais não consiga a certi-ficação dentro das novas exigências.

Para André Montenegro, o vice--presidente da Área Imo-biliária do Sinduscon-CE, “é consenso que a Norma não pode ser aprovada da forma como está sob pena de prejudicar muitas empresas. A indústria na-cional não está preparada para receber todas as mu-danças solicitadas e isso gerará um aumento eleva-do nos preços das obras. Estima-se que, da forma com está, o incremento no custo do setor produti-vo chegue de 10 a 30%”, alerta o empresário.

Um dos pontos po-lêmicos da Norma de

Desempenho de Edi-

fícios que está sendo levantado pelo Sinduscon-CE nos debates nacionais em torno do tema é a ausência de es-

tudos regionalizados para requisitos ligados à acús-tica e conforto térmico e a inexistência de institui-ções qualificadas na reali-zação de certificações de produtos e materiais nos padrões exigidos, fora os laboratórios IPT, Falcão Bauer e Teses, todos de São Paulo. “Trabalhamos para que os parâmetros mais polêmicos dessa norma fiquem para 2013, tendo em vista a necessi-dade de novos testes e ca-

pacitação dos laboratórios”, informa o vice-presidente de Tecnologia do Sinduscon-CE, Eugênio Montenegro.

“É consenso que a Norma não pode ser aprovada da

forma como está sob pena de prejudicar muitas empresas “André Montenegro Vice-presidente da

Área Imobiliária do Sinduscon-CE

Norma de desempenho de edifíciosMudanças vão gerar impactos no setor

QUALIDADE

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EDIÇÃO ESPECIAL ENIC

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Conhecimento. Esta é a chave que abre muitas portas. Por meio do acesso às novas metodologias e ideias, podemos construir outros ru-mos. Dessa forma, com o intuito de ampliar e atualizar as competências dos profissionais da construção civil, o Sinduscon-CE, em março de 2010, lançou a Uniconstruir, iniciativa fun-damental para acompanhar o movi-mento do mercado.

A Universidade Corporativa é a estratégia do Sindicato para investir na melhoria constante do profissional da área. Promovendo capacitações e palestras, a Uniconstruir já beneficiou 541 participantes, desde sua criação. Além disso, foi responsável pela reali-zação de oito cursos em 2010 e quin-ze cursos até o final de 2011. Des-tacamos ainda que, por meio de um convênio com a UFC, Unifor, Fesac e

FA7 fortalecemos esse importante pa-pel de fomentador do conhecimento.

Os números conquistados são fruto do trabalho do Sinduscon-CE, focado na audição e observação das necessidades vivenciadas pela cons-trução civil. Ou seja, as temáticas abordadas são definidas por meio dos diversos contatos com os associados. São qualificações que estão de acor-do com as necessidades do mercado.

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Isto resulta em uma diversidade de assuntos, além do atendimento das maiores demandas, a exemplo dos cur-sos de Orçamento de Obras, Incorpo-rações Imobiliárias e Cálculo Estrutural. Realizamos capacitações nas áreas de logística (Planejamento no Canteiro de Obras), qualidade (Inovações Tecnoló-gicas na Construção) e jurídica (Direito Imobiliário), dentre outras.

A alternativa, entretanto, não é recen-te, está presente no Brasil há mais de dez anos, período em que as Universidades Corporativas passaram de 20, em 1999, para 250, em 2009, de acordo com pes-quisa realizada pela Faculdade de Eco-

nomia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Mas, não podemos deixar de citar que estas universidades desempenham um importante papel, como formas de com-plemento estratégico do gerenciamento, do aprendizado e desenvolvimento dos funcionários de uma empresa ou mem-bros de uma organização, visto que, em virtude da velocidade da geração infor-mação, é necessário que os profissionais acompanhem esse processo.

Por meio da Uniconstruir, o Sin-dicato está preenchendo uma antiga lacuna: a da reciclagem no setor, pro-porcionando melhorias para o nosso

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O crescimento apresentado em 2009, apesar da crise mundial, cria boas perspectivas para 2010

Sinduscon Notícias

PQVC em 2009Novo FAP

CONSTRUÇÃO CIVIL COMEMORABONS RESULTADOS EM 2009

Prêmio da Construção

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Ano 1 | Edição 12 | Dez 09

Sinduscon Notícias

Tinta Regula TemperaturaSegurança no Trabalho

Eleição FIEC 3

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Ano 2 | Edição 18 | Junho 10

82º ENIC – Trocando experiências

Representantes do setor em todo país reúnem-se para

discutir temáticas relevantes e trocar vivências.

Pag. 4

Ceará é pioneiro na aplicação das técnicas que permitem

diminuir gastos e tempo de execução nas obras

Sinduscon Notícias

Espaço Jurídico

Sinduscon no Interior: Cariri

CONSTRUÇÃO ENXUTA

Jogos da Construção

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4 e 5

Ano 1 | Edição 11 | Nov 09

ANUNCIE NO INFORMATIVO DO SINDUSCON-CEE FALE DIRETAMENTE COM QUEM DECIDE NO SETORDA CONSTRUÇÃO CIVIL DO CEARÁSindicato Da Indústria Da Construção Civil Do CearáCel +55 88 9974-1065 | [email protected]

ExpedienteEste informativo é uma publicação mensal do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará - www.sinduscon-ce.org.br

Concepção editorial: VSM Comunicação - www.vsmcomunicacao.com.br - Direção: Marcos A. BorgesEditor: Sandra Nunes - Redação: Carol Saraiva e Ana Clara Braga - Produção: Vânia Feitosa

Concepção visual: Gadioli Cipolla Comunicação - www.gadioli.com - Direção de arte: Cassiano G. Cipolla - Diagramação/Finalização: Samuel Harami Fotografias: Zé Rosa | Tiragem: 1.000 - Impressão: Expressão Gráfica

Formado em engenharia civil, pela Unifor, em 2003, André Ma-rinho de Andrade Pontes teve sua experiência na profissão ainda aos 14 anos, quando estagiou na construção do hotel Cesar Towers Resort – hoje, Beach Park Resort. Atualmente, é responsável pela área comercial de engenharia de infraestrutura da Construtora Mar-quise, atuando em grandes obras como o hospital de Sobral e a Via Expressa de São Luiz.

“Recentemente, a Marquise entregou a ampliação do Porto do

Pecém, uma construção de grande importância para a economia do Estado. Para mim, é um orgulho ver uma empresa cearense con-tribuindo com o desenvolvimento do Ceará. Espero poder colabo-rar ainda mais, pois acredito que o investimento nessa área tornará possível o crescimento do Brasil”, destaca André, que em 2010 foi convidado a compor a diretoria do Sinduscon-CE, respondendo hoje pela Diretoria de Comunicação Social, ligada a Vice-Presidência de Relações Institucionais.

O formato de implantação da Nota Fiscal Eletrônica no município de For-taleza, através do software “GISS On--LINE”, da Secretaria de Finanças do Município (SEFIN), não permite a de-dução de materiais e subempreitas da

base de cálculo do imposto, gerando um ônus indevido para toda a catego-ria da construção civil. Por essa razão, o Sinduscon-CE, em defesa dos seus associados, entrou com liminar na jus-tiça contra a obrigatoriedade de uso da

Nota Fiscal Eletrônica e conseguiu que as empresas de construção civil con-tinuem pagando o ISS manualmente. Veja como proceder a fim de ter direi-to aos descontos de materiais e subem-preitas da base de cálculo do ISS.

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André Marinho de Andrade Pontes

Liminar suspende obrigatoriedade da Nota Fiscal Eletrônica

Vice-Presidência de Relações Institucionais

CONHEÇA O SINDUSCON

ESPAÇO JURÍDICO

Procedimentos para pagamento do ISS em formulário contínuo

• A emissão manual deve discrimi-nar os materiais aplicados e as subem-preitadas a serem deduzidas do ISS.

• Anexar à Nota Fiscal, a cópia da liminar e da certidão narrativa do processo, ambos disponíveis no Sinduscon-CE.

• Como prestador, deve-se escri-turar a nota fiscal no sistema DDS e enviar pela internet.

• Caso não seja possível trans-mitir a DDS pela internet, deve-se imprimi-la juntamente com os rela-tórios de erros do programa, anexar em uma petição simples para pro-tocolo na SEFIN até o antigo prazo

para entrega da DDS, juntando: (a) a versão impressa da DDS do pró-prio site da SEFIN, (b) os relatórios de erro na transmissão da DDS, (b), cópia da certidão narrativa do pro-cesso que autoriza a emissão de nota fiscal em formulário contínuo e (d) cópia das notas fiscais dos ser-viços tomados e/ou prestados.