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Sinduscon Notícias Ano 3 | Edições 31 e 32 | Outubro - Novembro 2011 Pgs. 8 e 9 II Feirão de Empregos da Construção Civil Incorporadores Imobiliários e os Cartórios 4 Normas de Desempenho NBR 15.575 10 17 Festa de Encerramento dos Jogos da Construção EDIÇÃO ESPECIAL PQVC

Sinduscon Notícias Edição nº 31 e 32

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Sinduscon Notícias

Ano 3 | Edições 31 e 32 | Outubro - Novembro 2011

Pgs. 8 e 9

II Feirão de Empregos da Construção Civil

Incorporadores Imobiliários e os Cartórios 4

Normas de Desempenho NBR 15.57510 17

Festa de Encerramento dos Jogos da Construção

EDIÇÃO ESPECIAL PQVC

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ÚLTIMASEDITORIAL

Promovemos a final dos Jogos da Construção Civil, no Sesi da Parangaba, num grande encontro que reuniu os trabalhadores e seus familiares

01/11 Augusto Rogerio de Menezes e Souza Konnen01/11 Danilo Gurgel Araujo Palma01/11 Emirton Holanda Teofilo Filho Mendonca Aguiar01/11 Nagela Jacqueline Otoch Simoes J. Simões01/11 Pio Rodrigues Neto C. Rolim01/11 Ricardo de Matos Esmeraldo Solarium03/11 Antonio Helio Cacho Galliza Manhattan03/11 Nicole Aderaldo Pessoa Ansa04/11 Maria Eliane Nogueira Borges PB05/11 Jorge Pinto Gomes Triade06/11 Adriano Melo Pereira Adriano Melo06/11 Maria Eudócia de Pinho Alves Teixeira Pinho Mororó07/11 Carlos Horacio Carneiro Fontenele Engeplan07/11 Fátima Jereissatti Barbosa Sanes07/11 Henrique Helder Campos Aráujo Enaut07/11 Jose Valdener S. Cruz Junior Inco07/11 Manoel Lourenco dos Santos Filho Columbia07/11 Marcio Hiluy Ary Potenza07/11 Rodrigo Benevides de Azevedo Consólida08/11 Alessandro Zandarin Muza08/11 Jose Ronald de Carvalho Fontenele Primare09/11 Alexandre Vasconcelos Accioly de Carvalho Correta09/11 Francisco Ubiratan da Silva Junior UBI09/11 Jorge Wilson Porto Freire Porto Freire09/11 Melyssa Napoleão de Araujo Lobo Credmóbile10/11 Julio Herrique Pinto da Silveira Reata11/11 Eliana Baquit Correia Santa rosa12/11 Alexandre Napoleao Soriano Aderaldo Ansa13/11 Francisco Magno Nogueira Lima Marte13/11 Gilvan Sabino Casebras14/11 Ana Cristina Arraes de Pierre Justo Justo junior14/11 César Araújo Alencar Araripe M&C14/11 José Mauro Lima e Silva Júnior M314/11 Vanley Demetrio Melo Magna15/11 Dante Prati Fávaro Heleno & fonseca15/11 Marcelo de Sousa Ribeiro Andrade gutierrez17/11 Francisco de Freitas Justo Junior Justo junior17/11 Luis Claudio Gadelha de Queiroz B&Q18/11 Daniel Arruda de Jesus Iracema18/11 Ivo Alencar Freitas Coral18/11 Marcelo Catunda Parente Filho M.C parente18/11 Rosangela Andrade Oliveira Contal19/11 Leila Maria Rodrigues Cavalcante LRF20/11 Michael de Lima Maia e lima20/11 Paulo Jorge de Oliveira Coimbra Lopes Time21/11 Denise Melo Sobreira A&B21/11 João Alexandrino do Vale Mota VM22/11 Deuzenir Oliveira de Morais Solarium22/11 Francisco Plínio Aguiar Castro RCK23/11 Alaísa Montenegro de Oliveira Sumaré23/11 Paulo Moreira Engea24/11 Flávio Reis Garcia Nova24/11 Francisco Javier Mitats Flotats Iberbrás25/11 Tácito Guimarães de Carvalho TCG26/11 Manuel Cesário Filho Interpar27/11 Fábio Gomes de Albuquerque Henriqueta27/11 Romulo de Matos Brito Gradvohl Época28/11 João Rangel de Andrade Júnior Randra28/11 Jose Wagner Teixeira da Nobrega José wagner29/11 Mauricio Morais Vasconcelos Morais vasconcelos

Contagem regressivaEstamos em contagem regressiva

para concluir 2011 e aproveitamos a oportunidade para trazer novidades e apresentar algumas conquistas alcan-çadas neste ano. Dentre as inovações que vêm para auxiliar os associados, está a Câmara de Estudos Tributários da Construção Civil. Projeto inovador que funcionará como um fórum permanen-te, mensal, que buscará orientar e es-clarecer as dúvidas tributárias relacio-nadas ao cotidiano da construção civil.

Além disso, participamos do lan-çamento do Programa de Segurança e Saúde do Trabalho para a Indús-

tria da Construção, que auxiliará as empresas do setor na prevenção de aci-dentes fatais e incapaci-tantes, buscando oferecer aos nossos trabalhadores um ambiente de trabalho cada vez mais seguro e saudável.

Apresentamos ainda um balanço dos princi-pais resultados conquista-dos pela Uniconstruir, em

2011. Os dados demonstram que es-tamos superando os números do ano passado, fortalecendo nosso papel de fomentador da categoria, por meio do estímulo à formação profissional e aperfeiçoamento constante.

Também no início de novem-bro, promovemos a final dos Jogos da Construção Civil, no Sesi da Parangaba, num grande encontro que reuniu os trabalhadores e seus familiares, celebrando o encerra-mento do ano com descontração, esportes, recreação, música, feijo-ada e sorteio de brindes.

São novidades e números que fortalecem ainda mais o setor da construção civil no Ceará.

Roberto Sérgio FerreiraPresidente do Sinduscon-CE

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Até R$ 2 bi em isenção fiscal

Cresce número de empregados no setor da construção

8,1% do PIB nacionalFinanciamento da habitação popular Está em estudo no Ministério das

Cidades um projeto que prevê a isen-ção tributária do PIS e Cofins. A medi-da pode gerar uma economia de R$ 2 bilhões por ano para as companhias do setor. Como contrapartida, as empresas devem utilizar o recurso para investir em infraestrutura de saneamento. A pro-posta, sem data para entrar em vigor, depende da aprovação também dos Mi-nistérios da Fazenda e do Planejamen-to. A isenção, no entanto, é considerada necessária para que o governo consiga cumprir a meta de universalizar os servi-ços de saneamento até 2030, como tra-tamento de água e esgoto e coleta de re-síduos sólidos. Oficialmente, o governo federal calcula que sejam necessários R$ 420,8 bilhões em investimentos em saneamento para universalizar o serviço nos próximos 20 anos. De 2001 a 2010, as empresas investiram R$ 5,4 bilhões por ano, mas é preciso quadruplicar esse montante para garantir o acesso de toda a população aos serviços de sane-amento básico. A ideia é de que com a desoneração, as empresas possam in-vestir mais na infraestrutura necessária para reduzir esse índice.

Dados da pesquisa mensal realiza-da pelo Sinduscon-SP, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, revela que o nível de emprego na construção civil brasileira cresceu 10,55% de janeiro a setembro de 2011. Foram contratados 298.549 trabalhadores. Em setembro, o setor contratou 31.536 pessoas com carteira assinada, o que resulta em alta de 1,02% em relação a agosto. Nos úl-timos 12 meses, foram 228.269 a mais (7,87%). Com as novas contratações, a construção brasileira empregava um total de 3.128.006 trabalhadores com carteira em setembro. Desses, cerca de 1.596.864 estavam na região Sudeste; 657.202 na Nordeste; 436.002 na Sul; 247.732 na Centro-Oeste e 190.206 na Norte. Em setembro, o emprego na construção cresceu em relação a agos-to em todas as regiões: Norte (1,45%), Nordeste (1,68%), Sudeste (0,72%), Sul (0,97%) e Centro-Oeste (0,96%).

Pesquisa realizada pela Associa-ção Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), revela que a cadeia produtiva da cons-trução representou 8,1% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional em 2010. De acordo com o estudo, em valores absolutos, o total do valor gerado pela cadeia produtiva da construção foi de R$ 297,6 bilhões. Entre 2009 e 2010, o valor adicionado da cadeia produti-va da construção cresceu 15,3% acima do Índice Nacional de Custos da Cons-trução (INCC). No segmento de má-quinas e equipamentos a recuperação foi mais expressiva, superando 100% em termos reais, refletindo os investi-mentos das construtoras. No mesmo intervalo, em termos nominais, o PIB da construção civil registrou expansão de 22,3%. Essa expansão ficou cerca de 15% superior ao INCC. Em 2010, as vendas de materiais de construção cresceram 8,2% acima do INCC, so-mando R$ 105,4 bilhões. No varejo, conforme o estudo da FGV, as vendas aumentaram 13,7%, atingindo R$ 55,2 bilhões. Devido às medidas de desone-ração, a carga tributária incidente so-bre a cadeia caiu de 23,5% para 21% do PIB. Em termos reais, a arrecadação cresceu mais de 16% acima do Índi-ce Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) no ano passado. A arrecadação total de impostos na ca-deia da construção totalizou R$ 62,5 bilhões no ano passado, superando em 22,5% a de 2009.

Foi publicada, dia 7 de novem-bro, no DOU, a Portaria 516 do Ministério das Cidades que apro-va o manual para apresentação de propostas de 2011, Programa 1128 – Urbanização, Regularização Fun-diária e Integração de Assentamen-tos Precários, Ação 8866 – Apoio a Projetos de Regularização Fundiária Sustentável de Assentamentos infor-mais em áreas Urbanas (papel pas-sado), gerenciado pela Secretaria Nacional de Programas Urbanos, en-volvendo transferência de recursos da União referentes ao ano de 2011, não inseridos no PAC. O manual está disponível no site do Ministério.

Prêmio da ConstruçãoOs homenageados do Prêmio da

Construção de 2011 são: Operário do Ano – João Lima dos Santos – Cons-trutora Können; Construtor do Ano – Carlos Alberto Studart Gomes Neto – Construtora Magis; Desenvolvimento Setorial – Jorge Fontes Hereda – CAI-XA; Resgate Histórico – Waldyr Diogo de Siqueira Filho – Construtora Waldyr Diogo; Tecnologia e Qualidade – Prof. José Ramalho Torres – UFC; Respon-sabilidade Social – Patrícia Neri Coe-lho – Construtora Raimundo Coelho – Dossiê Social. A cerimônia de entre-ga do Prêmio aconteceu no dia 25 de Novembro, no La Maison Dunas.

ANIVERSARIANTES

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Anúncio Expedição do José - 10,55x15,5 (sangria de 0,3cm) [Comercial Maia].pdf 1 22/09/2011 10:50:57

Recente discussão suscitada por um dos Sindicatos da Construção do país fez com que o CNJ novamente interferisse na reconhecida “moraliza-ção” dos cartórios de registros civis e de imóveis. A medida questionada se refere ao posicionamento do Conselho sobre a aplicação da Lei 11.997/09, que criou o programa Minha Casa, Mi-nha Vida, antes disciplinada sem ne-nhuma alteração recente, de 1973 (Lei de Registros Públicos – 6.015/73).

A nova norma geral alterou o art. 237- A e provocou arguta polêmica quanto à limitação e o momento de

Incorporadores Imobiliários e os Cartórios, Lei nº 11.977 de 2009 e os Registros Múltiplos

ESPAÇO JURÍDICO

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rão considerados como ato de registro único, não importando a quantidade de unidades autônomas envolvidas ou de atos intermediários existentes”, declara a corregedora Ministra Eliana Calmon.

Apesar da plausibilidade e amparo da posição e interpretação do CNJ, as súplicas por parte das associações de registro ainda persistem.

Difícil seria persistir em contra-ditar o CNJ. É preciso da norma e o atendimento à lei sob pena de aplica-ção de multa ou sanções administra-tivas. Embora haja dificuldade ainda constante, temos a perseverança de que a matéria seja logo pronunciada pelo Supremo Tribunal Federal, o qual acreditamos que não se cercará de dú-vidas, haja vista que o texto da lei não parece deixar objeções, se não fossem as dificuldades em sua interpretação e aplicação, em recente redação dada pela lei 12.424/2011, que preleciona sobre os efeitos da cobrança contidos no art. 237-A em seu §1º, L. 6.01/573, implementou e deixou claro que não importa a quantidade de unidades au-

tônomas envolvidas ou de atos inter-mediários existentes, todo os registros deverão ser realizados na matrícula de origem do imóvel e a cobrança de re-gistros como ato único.

Sendo assim, se a maioria dos Esta-dos abre uma única matrícula, fazendo os registros e averbações necessários so-mente nesta, ocorrendo ainda, em ou-tros Estados diversas matrículas na mes-ma situação em que foram as unidades que comporão a incorporação, ficou patente e visível a falta de homogenei-dade no procedimento, outrora a lei as-sim instituída e aplicada, vem somente a regulamentar os registro de forma geral.

Ou seja, se a lei dispôs de modo amplo e sem limitações é dever inter-pretá-las e aplicá-las a todos os casos para que possam assim manifestar a hipótese geral prevista explicitamen-te na tão mencionada lei, qual seja a perspectiva da segurança jurídica na formalização do registro de imóvel.

Dr. André SalgueiroAdvogado do Núcleo Tributário da Cleto Gomes Advogados Associados

“É preciso da norma e o atendimento à lei sob pena de aplicação de multa ou sanções administrativas, embora haja dificuldade ainda constante, temos a perseverança de que a matéria seja logo pronunciada pelo Supremo Tribunal Federal”Dr. André SalgueiroAdvogado do Núcleo Tributário da Cleto Gomes Advogados Associados

aplicação do artigo. Surgiram então controvérsias acerca da validade des-te novo regulamento, e foi exatamen-te nessas incertezas que os cartórios observaram a condição de dar con-tinuidade à cobrança múltipla de re-gistros no momento da incorporação.

Bem certo que o CNJ deveria sim interferir e decidir quanto à interpreta-ção da lei e à criação dessa norma geral de registro e, assim, foi possível através de voto e parecer determinar, indicar e recomendar a adoção de seu entendi-mento pelos demais tribunais do país.

E dessa forma veio a esboçar que a lei e a alteração implicada ao art. cita-do determinava desde já que os regis-tros por parte dos incorporadores: “se-

“As temáticas vão desde assuntos bem técnicos do setor, como Formação de Tecnologista para Dosagem e Controle Tecnológico do Concreto, até os mais gerenciais, como Práticas de Negociação.”Ricardo Teixeira Vice-presidente Administrativo do Sinduscon-CE

UNICONSTRUIR

Uniconstruir registra mais 340 profissionais qualificados em 2011

Com o intuito de melhorar e atualizar os conhecimentos dos profissionais que atuam na indús-tria da construção civil no Estado, a Uniconstruir está concluindo seu segundo ano de atividades superan-do os resultados de 2010. “Sabe-mos que a qualificação contínua é uma necessidade do mercado atual. Precisamos estar atentos às inova-ções. Dessa forma, a Uniconstruir foi uma importante ferramenta que o Sindicato trouxe para a categoria, percebemos pelos números con-quistados,” avalia o presidente do Sinduscon-CE, Roberto Sergio.

Isso porque, somente até outu-bro de 2011, foram realizados onze cursos, dentre eles, as qualificações em cálculo estrutural, incorporações imobiliárias, orçamento de obras, práticas de negociação, retenção pre-

videnciária, avaliação e laudos peri-ciais, gestão de resíduos sólidos, MS Project e rotinas trabalhistas.

No total, foram mais de 340 pro-fissionais beneficiados, superando em 33,6% os números do mesmo pe-ríodo de 2010. Este crescimento foi registrado tanto entre associados – de 180 para os atuais 236, quanto para os não associados – que elevou a par-ticipação de 76 para 106.

“A ideia de conciliar a qualifica-ção oferecida à necessidade do se-tor foi importante para estes resul-tados,” analisa Roberto Sérgio. Para ele, ouvir a categoria é fundamental e, para tanto, os cursos são defini-dos por meio dos diversos contatos com os associados.

O vice-presidente Administrati-vo, Ricardo Teixeira, destaca ainda outro diferencial da Uniconstruir: a diversidade de temas oferecidos. “Dentre os cursos ofertados perce-bemos que há uma multiplicidade. As temáticas vão desde assuntos bem técnicos do setor, como Forma-ção de Tecnologista para Dosagem e Controle Tecnológico do Concreto, até os mais gerenciais, como Práti-

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Cursos DatasAspectos Legais das Licitações e Contratos de Obras Públicas 12, 13, 14 15 e 16/12/2011

Serviço: Mais informações por telefone: (85) 3246-1477 ou E-mail: [email protected]

Turma do curso Cálculos e Projetos Estruturais em aula no canteiro de obras

cas de Negociação. Essa versatili-dade permite que possamos atender um público ainda maior de pessoas”.

Teixeira acrescenta ainda que “a Uniconstruir atende uma antiga de-manda dos profissionais da constru-ção civil. O setor está vivenciando um momento de expansão e precisá-vamos de cursos mais direcionados às nossas necessidades”.

Estes modelos de universidades corporativas são formas de comple-mento estratégico do gerenciamento, do aprendizado e desenvolvimento dos funcionários de uma empresa ou membros de uma organização. Modelos semelhantes à Uniconstruir existem no Brasil há mais de dez anos. Nesse período, passaram de 20, em 1999, para 250, em 2009, de acordo com pesquisa realizada pela Faculdade de Economia, Administra-ção e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP).

Agende-seConheça os cursos que estão com va-gas abertas para inscrição:

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“Na maioria das vezes, a empresa é responsabilizada

pelo acidente de trabalho e arca com encargos de

natureza previdenciária, civil e reparações de

indenizações.”Emanuel Furtado

Professor de Direito do Trabalho

Data Segurança Saúde

16/01/12 Prevenção de acidentes de trabalho Dermatoses ocupacionais

23/01/12 Prevenção em trabalho em altura e contra quedas Alcoolismo e outras drogas

30/01/12 Segurança em instalações elétricas Primeiros socorros

06/02/12 Segurança em espaços confinados (soterramento) DST/AIDS

13/02/12 Segurança na operação de guinchos Alimentação saudável

TEMAS QUE SERÃO TRABALHADOS

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O programa de inovação tecnoló-gica em Segurança e Saúde do Traba-lhador (SST), foi elaborado especial-mente para atender as demandas da indústria da construção.

No Ceará, a expectativa do Sin-duscon-CE em relação à sua implan-tação é de que 40.000 trabalhadores sejam beneficiados.

Para o superintende do SESI/CE, Francisco das Chagas Magalhães, o diferencial do programa é “levar aos canteiros de obras informações e ca-pacitações em SST, sensibilizando to-dos os níveis hierárquicos, do cola-borador ao gestor maior da empresa, a partir do levantamento das condi-ções ambientais coletadas pelo diag-nóstico de prevenção de quedas”.

O programa é composto por quatro linhas de atuação. Durante a primeira etapa, acontece a difusão dos co-nhecimentos por meio de

Mais segurança parao trabalhador da construção civil

vídeos informativos e capacitação dos trabalhadores em temas focados nas principais causas de acidente de tra-balho no setor, como quedas, soterra-mento e exposição à energia elétrica.

Num segundo momento, ocor-re um diagnóstico de prevenção de quedas (DPQ), através de visitas aos canteiros de obras e aplicação de um checklist específico baseado na Nor-ma Regulamentadora nº 18.

“Depois de aproximadamente 45 dias retornaremos ao canteiro para aplicar novamente o questionário. A simples melhoria indica que a empre-sa tomou medidas de prevenção com impactos positivos”, destaca o assessor técnico em Saúde do SESI/CE, médico do trabalho Lindomagno Pessoa Leite.

A terceira etapa consta na oferta de serviços e soluções técnicas– Pro-grama de Condições e Meio Ambien-te de Trabalho (PCMAT) e Programa de Controle Médico de Saúde Ocu-pacional (PCMSO); seguida da as-sessoria e consultoria realizada pela equipe do SESI, oferecendo suporte para realização das mudanças em

Solenidade de lançamento do Programa de Segurança e Saúde no Trabalho para a Indústria da Construção

“Nosso principal pilar é o

ser humano. Dessa forma,

a segurança não pode ser

vista como um custo e sim

como um investimento”

Fernando PintoVice-presidente de Relações Traba-lhistas do Sinduscon-CE

Programa incentiva segurança e saúde na indústria da construção

Lançado, no início de novem-bro, o Programa de Segurança e Saúde no Trabalho na Construção Civil. A iniciativa tem a meta de ze-rar os acidentes, através de ações de prevenção que serão realiza-das ao longo de 2012 e 2013. As construtoras interessadas podem realizar adesão até 30 de dezem-bro. Entre as atividades que serão realizadas junto às empresas estão previstas inspeções nos canteiros, treinamentos, palestras e o moni-toramento dos resultados, que será feito com checklist específico, ba-seado nas normas de segurança. O programa foi desenvolvido pelo Sinduscon-CE, juntamente com parceiros, com destaque para a Fe-deração das Indústrias do Estado do Ceará – FIEC, através do SESI/SENAI. Para Fernando Pinto, vice--presidente da Área Trabalhista do Sinduscon-CE, é preciso dinamizar os cuidados na prevenção de aci-dentes. “Os números mostram que a construção civil vem reduzindo os índices de acidentes, mas que-remos mais eficiência e eficácia nas ações junto às partes envol-vidas, pois todos precisam cum-prir seu papel na condução deste processo, uma vez que, por menor que seja um acidente, já é um fato lamentável”, afirma.

Dados do Ministério da Previ-dência Social revelam que o coefi-ciente de acidentes graves na cons-trução civil para cada 100.000 trabalhadores era de 32,7, em 2000, e foi reduzido para 18,6 em 2009. “Precisamos continuar neste esforço de zerar esse coeficiente. Mesmo com o aumento do número de canteiros e de trabalhadores a cada ano, e sabendo que as esta-tísticas incluem também os aciden-tes de percurso, percebemos que as ações de prevenção de aciden-tes estão sendo eficazes”, ressalta o vice-presidente.

No lançamento do programa, a vice-presidência da Área Trabalhis-ta do Sinduscon-CE promoveu uma palestra sobre os aspectos legais da segurança no trabalho. Na ocasião, o professor de Direito do Traba-lho, Emanuel Furtado, reforçou os aspectos sobre as responsabilida-des legais do acidente de trabalho. “Na maioria das vezes, a empresa é responsabilizada pelo acidente de trabalho e arca com encargos de natureza previdenciária, civil e reparações de indenizações. Essas responsabilidades podem abalar economicamente ou até causar o fechamento da empresa. A preven-ção de acidentes é o melhor inves-timento”, alerta o jurista.

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SEGURANÇA

prol de um ambiente de trabalho mais seguro e saudável.

“Nosso principal pilar é o ser hu-mano. Dessa forma, a segurança não pode ser vista como um cus-to e sim como um investimen-to”, destaca o vice-presiden-te de Relações Trabalhistas do Sinduscon-Ce, Fernando Pin-to, e acrescenta: “aqui, já temos essa preocupa-ção e o ideal seria que tivéssemos obras com zero em acidentes”.

Fernando Pinto enaltece ainda que na construção civil a fábrica é a obra. Esta possui uma linha de produção mutante, com etapas es-pecíficas e bem diferentes que exi-gem equipamentos e ações distin-tas de segurança.

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Emissão de documentos entre os destaques dos serviços prestados Cerimonial reúne autoridades locais e nacionais presentes

CAPA

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II Feirão de Empregos da Construção CivilApós sucesso no Rio de Janeiro, CBIC, Sinduscon-CE e Fiec promoveram evento para 2 mil pessoas no Sesi da Parangaba

Atento à demanda do setor por trabalhadores qualificados, o Sindus-

con-CE buscou a re-alização, dentro do programa Qualida-de de Vida na Cons-trução, do II Feirão da Construção em Fortaleza, como for-ma de reunir empre-gadores e operários num mesmo espaço, e contribuir com a

redução dos gargalos para o desen-volvimento setorial.

A Feira reuniu 20 empresas da construção que, juntas, ofertaram cerca de 700 vagas, nas mais di-versas áreas. O dia contou também com exposição de fornecedores e inscrições de cursos de capacitação no setor da construção civil. “Atin-gimos nosso objetivo, que era fazer o trabalhador sair daqui hoje com a entrevista nas construtoras marca-da e matriculado em cursos”, expli-

ca Paula Frota, vice-presidente do Sinduscon-CE.

Foram mais de 1200 encami-nhamentos para emprego e 4500 atendimentos, incluindo os serviços gratuitos ofertados, como o aten-dimento de saúde bucal, acuidade visual, corte de cabelo, nutrição, avaliação física, emissão de docu-mentos e recreação para crianças.

A programação do evento ainda contou com a formatura das alunas do Projeto “Mulheres da Constru-ção”, dos alunos do Projeto “Pró-ximo Passo”, do Plano Setorial de Qualificação (PlanSeQ) e a apresen-tação da campanha de inserção das mulheres, denominada “Flores dos Canteiros”.

Carlos Fujita, diretor comercial da Fujita Engenharia, ressaltou a im-portância da iniciativa para o mer-cado da construção: “Nós sabemos que o mercado está muito competi-tivo, há uma demanda muito gran-de por emprego, e essa iniciativa fez com que as construtoras dessem um passo à frente na busca por es-ses profissionais. Com isso a gente consegue dinamizar a nossa força 9Mais de 2 mil pessoas em busca de vaga na construção

“Atingimos nosso objetivo, que era fazer o trabalhador sair daqui hoje com a entrevista nas construtoras marcada e matriculado em cursos.”Paula FrotaVice-presidente do Sinduscon-CE

de trabalho, atingir os nossos obje-tivos, dar uma melhor condição de trabalho aos operários e impulsionar o mercado da construção no Ceará.”

O vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, enten-de que essa aproximação entre em-presa e trabalhador é cada vez mais importante: “Muitas pessoas buscam oportunidades e acabam não achan-do, seja por falta de conhecimento, experiência, ou só porque não co-nhece o setor, nem sabe como fazer. Quando você reúne empregador e empregado num mesmo local, isso

tem uma motivação maior. E junta-mente com a participação do setor público divulgando, isso aumenta as possibilidades dessa aproximação.”

O Feirão contou ainda com a presença de Ana Fonseca, secre-tária Extraordinária de Combate à Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que mostrou o impacto na-cional dos feirões de emprego: “O Brasil está crescendo, tem postos de trabalho que precisam ser preenchi-dos. Nós temos as obras do Progra-ma de Aceleração do Crescimento, o PAC, as obras da Copa do Mundo

e das Olimpíadas, o Programa Mi-nha Casa, Minha Vida. Todas elas precisam de trabalhadores. Além disso, ainda hoje existe gente sem documentação, e hoje foi uma opor-tunidade de resolver esse tipo de problema.”

O II Feirão foi uma promoção do Sindicato da Indústria da Constru-ção Civil do Estado do Ceará (Sin-duscon-CE), Federação da Indústria do Estado do Ceará (FIEC), através do Sesi e Senai, e da Câmara Bra-sileira da Indústria da Construção (CBIC), com o apoio dos governos Federal, Estadual e Municipal.

“Nós sabemos que o mercado está muito competitivo, há uma demanda muito grande por emprego, e essa iniciativa fez com que as construtoras dessem um passo à frente na busca por esses profissionais.”Carlos Fujita Diretor Comercial da Fujita Engenharia

“Quando você reúne empregador e empregado num mesmo local, isso tem uma motivação maior. E juntamente com a participação do setor público divulgando, isso aumenta as possibilidades dessa aproximação.”José Carlos Martins Vice-presidente da CBIC

“O Brasil está crescendo, tem postos de trabalho que precisam ser preenchidos. [...] Ainda hoje existe gente sem documentação, e hoje foi uma oportunidade de resolver esse tipo de problema.”Ana Fonseca Secretária Extraordinária de Comba-te à Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

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Premiação da equipe campeã dos Jogos da Construção

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“Eu só jogo nos fins de semana mesmo, foi

muita sorte ganhar o primeiro lugar. Agora estou

motivado para treinar mais.”Antônio Edson da Silva

Operário da Construtora Magis

EM PAUTA

Sinduscon-CE realiza com sucesso jogos para operários da construção

Em mais uma iniciativa de suces-so do Programa Qualidade de Vida na Construção (PQVC), o Sinduscon--CE promoveu no dia 05 de novem-bro a festa de encerramento dos Jogos da Construção, edição 2011. Durante seis meses, cerca de 50 times de cons-trutoras cearenses disputaram o título de Futebol 7, com o time da Mota Machado confirmando o seu favori-tismo ao conquistar o tricampeona-to. “Foi uma alegria, como se fosse a primeira vez. Com certeza a união da gente que ajudou! E com certeza, ano que vem nós vamos voltar com força total pra buscar o tetra”, comemora emocionado o capitão da equipe, o operador de guincho Marcelo Nunes.

Além do futebol, o dia foi de co-memoração nas competições de nata-ção e sinuca. Lucas Parente, supervisor da Enaut, garantiu a medalha de ouro na bateria sub 30: “Eu nado há vinte

Futebol - Time Campeão Construtora Mota Machado

Futebol - Artilheiro Antônio Marcos Ramos - 13 gols - C. Rolim

Futebol - Melhor Goleiro Francisco Laudenício Silva - Mota Machado

Natação - Sub 30 Lucas Parente - Enaut

Natação - Mais de 30 Reinaldo Cruz - Marquise

Sinuca - 1º Lugar Antônio Edson da Silva - Magis

anos. Já fui da Seleção Brasileira de Natação. Vim aqui hoje para represen-tar a minha empresa e mostrar o incen-tivo que ela dá ao esporte,”comenta, completando que é a primeira vez que participa. O pedreiro Antônio Edson da Silva, da Magis, vencedor do tor-neio de sinuca, afirma que não costu-ma praticar o esporte: “eu só jogo nos fins de semana mesmo, foi muita sorte ganhar o primeiro lugar. Agora estou motivado para treinar mais”.

O Sinduscon-CE sabe da impor-tância do esporte na vida das pessoas e, por isso, realiza anualmente os Jo-gos da Construção. A festa aconteceu no Sesi da Parangaba e contou com a presença de operários e seus familia-res, construtores e a diretoria do Sin-dicato. Na programação ainda houve recreação para as crianças, show de forró, feijoada, cerveja e sorteio de brindes como TVs LCD e Forno de

Microondas. De acordo com o presidente do

Sinduscon-CE, Roberto Sergio Ferrei-ra, a ação mobiliza toda a cadeia pro-dutiva, beneficiando o colaborador e seus familiares. “Nosso objetivo é bus-car integrar e promover a qualidade de vida dos operários, através do incenti-vo à prática saudável do esporte”.

2011

cisco das Chagas Magalhães.Cleo Barbosa, coordenadora de

educação do Sesi, também comemo-ra essa parceria: “Para os trabalhado-res da construção civil foi uma das primeiras experiências em educação do Sesi. Estamos trabalhando com o

“Os trabalhadores da construção civil, de um tempo para cá,

têm tentado crescer na profissão, perderam aquele

comodismo e nós percebemos e apoiamos

essa atitude.”Talvane Nepomuceno

Diretor da Fan Empreendimentos

EM FOCO

I Festival Construarte

O Sinduscon-CE realizou, em parceria com o Sesi, no dia 1º de outubro, o I Festival Construarte, no Theatro José de Alencar. Ao todo, mais de 100 operários da construção civil e seus familiares tiveram uma tarde única, de incentivo à cultura. Para muitos dos presentes, aquela foi a primeira oportunidade de poder apresentar seus dotes artísticos.

A vice-presidente de Sustentabi-lidade, Paula Frota, muito emocio-nada, comemorou esta conquista: “Atingimos o nosso objetivo de des-cobrir e valorizar talentos, utilizando as artes para melhorar a auto-estima

e o relacionamento interpessoal. Eles ensaiaram pesado durante todo o ano, foram realizadas várias ofici-nas nos canteiros de obras, e hoje foi o dia deles brilharem, foi a concreti-zação de um sonho na vida de cada um que participou dessa noite”.

Talvane Nepomuceno, Diretor da Fan Empreendimentos, explicou por que a construtora apoiou a ini-ciativa, com 30 dos mais de 100 tra-balhadores: “Os trabalhadores da construção civil, de um tempo para cá, têm tentado crescer na profissão, perderam aquele comodismo e nós percebemos e apoiamos essa atitu-de. Abrimos espaço no horário de trabalho para momentos de estudo, lazer e, agora, de arte. Se nós não os apoiarmos, no lugar que eles passam a maior parte do dia, ninguém vai fazer isso. E nós ficamos muito fe-lizes com os resultados que estamos alcançando”.

Os trabalhadores ensaiaram apresentações teatrais, musicais e de artes plásticas sobre os temas “Construção Contra a Dengue”, “Mulheres na Construção” e “Valo-rização do Trabalhador”. Todo esse esforço criativo foi apresentado através da peça “Construindo Histó-rias”, e da exposição de pinturas “O olhar do operário”, para uma pla-téia formada pelos próprios traba-lhadores, seus familiares, membros da diretoria do Sinduscon-CE como o presidente Roberto Sérgio Ferrei-ra, a vice-presidente de Sustentabi-lidade e mentora do projeto, Pau-la Frota, o vice-presidente da área imobiliária, André Montenegro, o presidente da Habitafor, Roberto Gomes, representantes das constru-toras Marquise, J. Simões e Fan Em-preendimentos e a equipe do Sesi liderada pelo Superintendente Fran-

Parentes, colegas de trabalho e empresários entre os presentes

Exposição de pinturas dos operários

Trabalhadores durante peça teatral

“Atingimos o nosso objetivo de descobrir e valorizar

talentos, utilizando as artes para melhorar a auto-

estima e o relacionamento interpessoal.”

Paula Frota Vice-presidente de Sustentabilidade do Sinduscon-CE

11

Sinduscon-CE ha mais de dez anos e isso até hoje só nos trouxe motivos para orgulho! O desafio de motivar e educar o trabalhador se torna bem mais fácil com a sensibilidade do in-dustrial, e esse tipo de iniciativa só ajuda nesse processo. O Sinduscon--CE não mede esforços para elevar o nível de educação do trabalhador da construção civil.”

Page 7: Sinduscon Notícias Edição nº 31 e 32

A Tigre é a multinacional brasi-leira líder na fabricação de tubos, conexões e acessórios no país e uma das maiores do mundo. Re-ferência nos mercados predial, de infraestrutura, irrigação e indústria, sua história começou em Joinville (Santa Catarina – Brasil), em 1941, quando o empreendedor João Han-sen Junior adquiriu uma pequena fábrica de pentes de chifre de boi. Sua visão pioneira e abordagem inovadora trouxeram o PVC para o mercado da construção civil e se transformaram no fundamento de

A Votorantim Cimentos está en-tre os dez maiores produtores glo-

bais de cimento, con-creto e agregados. No Brasil, mantém a li-derança de mercado, com 20,7 milhões de toneladas. Possui 50 unidades de produção em praticamente todos os estados brasileiros e 90 centrais de concre-

to. Comercializa mais de 40 produ-tos, com destaque para as marcas Votoran, Itaú, Poty, Tocantins, Aratu,

uma forte companhia que mais tar-de se tornaria um grupo mundial, com uma história de sucesso, de inovação e de liderança industrial.

Pela 13ª vez, a Tigre é indica-da no ranking da Revista Você S/A Exame “As Melhores Empresas para Você Trabalhar”, reflexo da política de recursos humanos da companhia. A empresa é reconhecida pela sua cultura de valorização das pessoas.

Hoje, é a 12ª empresa brasileira mais internacionalizada, segundo estudo da Fundação Dom Cabral.

Votomassa e Engemix. Na América do Norte, opera seis fábricas de ci-mento, 150 unidades de agregados e concreto e possui ainda participa-ções acionárias na Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai, Portu-gal e Peru.

É pioneira no Brasil na utili-zação do co-processamento, tec-nologia produtiva que elimina de forma econômica, eficiente e ambientalmente correta, resíduos industriais nos fornos de cimento. No campo da responsabilidade social corporativa, desenvolve di-

A Tigre possui nove plantas no Brasil, incluindo fábrica de pincéis (Pincéis Tigre), perfis de PVC (Claris) e acessórios (Plena) e 12 no exterior (Argentina, Bolívia (2), Chile (3), Colômbia, Equador, Peru, Estados Unidos, Paraguai, Uruguai). Conta com mais de 6.700 funcionários e fabrica mais de 350 mil toneladas de produtos anualmente. A receita bruta em 2010 foi de R$ 2,6 bilhões.

versos programas de longo prazo voltados à educação profissional e inserção de jovens no mercado de trabalho.

Em 2010, obteve receita líqui-da de R$ 8,5 bilhões, investimento (CAPEX) de R$ 1 bilhão. Com 11 mil funcionários, está entre as 150 Melhores para Trabalhar do Guia Você S.A./Exame. É parte integrante do Grupo Votorantim, um dos maio-res conglomerados empresariais da América Latina, com atuação desta-cada nas áreas industrial, finanças e novos negócios.

Tigre - Referência em tubos, conexão e acessórios

Votorantim CimentosGIRO PELOS PARCEIROS

12

Multinacional brasileira de classe mundial

Linha de produtos para água fria predial da Tigre

Desenvolve diversos programas de longo prazo voltados à educação profissional e inserção de jovens no mercado de trabalho.

Unidade em Charlevoix, Michigan - EUA13

Setembro registrou uma queda de 43% no total da área desmatada na Amazônia Legal, com relação ao mesmo período de 2010. A área des-florestada foi de 254 Km2, enquan-to no ano passado chegou a atingir 478 Km2. A redução foi de quase 195 Km2. Além disso, essa é a me-nor taxa de desmatamento registrada para o período, desde que o sistema que mede o desmatamento em tem-po real (Deter) foi criado, em 2004. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o resultado foi atribuído à estratégia de reforçar a

fiscalização com o apoio da Polícia Federal, Força Nacional e Exército e criar um Gabinete de Crise – institu-ído após o surto de desmatamento, verificado em abril.

Pelas projeções dos técnicos do Ibama, devemos fechar 2011 com desmatamento inferior a 2010. Até

Setembro registra menor taxa de desmatamentoSUSTENTABILIDADE

Essa é a menor taxa de desmatamento registrada para o período, desde que

o sistema que mede o desmatamento em tempo real

(Deter) foi criado, em 2004.

agora, a redução foi de 1,5%, com área total desmatada de janeiro a setembro de 1,83 mil Km2, contra 1,86 mil no período anterior.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente

AF_AN_SIENGE_IPAD2_10,35x15,5cm.indd 1 26/08/11 09:21

O meio ambiente será um dos assuntos principais das discussões políticas, econômicas e sociais em 2012. O ano começa com o Fórum Social Mundial Temático, a ocorrer

em Porto Alegre, no fim de janeiro. Na última semana de março, está prevista a realização do VII Fórum de Educação Ambiental, em Salvador, e, em junho, a Conferência das Na-

Agenda ambiental pautará 2012ções Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20). Em 2013, é a vez da II Jornada Internacional de Educação Ambiental e a IV Confe-rência Nacional Infanto-Juvenil do Meio Ambiente.

Para tanto, já em dezembro, os representantes dos Ministérios da Educação (MEC) e do Meio Ambien-te (MMA) discutirão com gestores de educação ambiental das Secretarias Estaduais de Meio Ambiente e de Educação. O debate acontecerá em torno da necessidade desses eventos ligados ao meio ambiente e à sus-tentabilidade avançarem na questão do estímulo à consciência e partici-pação social e das iniciativas de for-mação e informação da sociedade e dos governos perante o desafio da sustentabilidade socioambiental.

Fonte: www.mma.gov.br

O Rio de Janeiro será palco de uma das principais conferências sobre

desenvolvimento em junho de 2012

Page 8: Sinduscon Notícias Edição nº 31 e 32

Roberto Sérgio Oliveira FerreiraPresidente do Sinduscon-CE

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ARTIGO

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Lopes Immobilis, a maior imobiliária do Ceará, e uma das maiores em Natal,

adquiriu 100% das cotas da LPS Pernambuco, tornando-se uma das maiores

forças de vendas do Brasil. Recife agora conta com toda a dinâmica,

seriedade, ética e respeito aos clientes e colegas do mercado. Lopes

Immobilis, uma força regional a serviço do Nordeste.

CREDIBILIDADE QUEULTRAPASSA FRONTEIRAS.

1514

Promover o desenvolvimento com qualidade de vida, respeitan-do o meio ambiente. Essa tem sido meta prioritária de todas as empre-sas e organizações que projetam suas atividades para o Século XXI. A presença de empreendimentos

Mudando a regra do jogo Eng. Roberto Sérgio Oliveira Ferreira

imobiliários próximos a áreas ver-des, sobretudo nas grandes cidades, é possível desde que respeitadas as regras de ocupação do solo urbano e a legislação.

O conceito de desenvolvimento sustentável não considera apenas

Para garantir a perfeita intera-

ção entre o homem e a natureza,

é obrigação dos governos em suas

esferas municipais, estaduais e fe-

derais criarem e aplicarem leis que

garantam este fim. Contudo, não

se pode usurpar um direito já ad-

“Não se pode usurpar um direito já adquirido, gerando uma insegurança jurídica nos projetos regularmente aprovados por órgãos competentes”

“Não podemos permitir que discursos políticos maniqueístas com relação ao meio ambiente,

que ignoram a participação do homem como elemento

transformador, gerem empecilhos ao desenvolvimento social e

econômico à nossa cidade.”

quirido, gerando uma insegurança

jurídica nos projetos regularmente

aprovados por órgãos competentes

e devidamente registrados em car-

tório, como é o que ocorre hoje em

empreendimentos no entorno do

Parque do Cocó. Isto é mudar a re-

gra do jogo no meio da partida. Qualquer mudança no Plano

Diretor de Fortaleza deve obede-cer aos limites legais impostos pela Constituição Federal, pelo Estatuto das Cidades, e pelo próprio Plano Diretor, entre outras normas. Não é admissível que se impeça a conti-nuidade de projetos já aprovados e em conformidade com a Lei vigen-te. Isto é a negação do Estado De-mocrático de Direito.

Entendemos que a causa am-biental é de interesse público. To-davia, não se pode alegar que uma área que já recebeu investimentos governamentais na sua infraestrutu-ra urbana, como pavimentação de ruas e redes de água e esgoto, seja declarada como de interesse am-biental. Precisamos sim proteger o meio ambiente, mas de uma forma racional e sem interesses políticos.

a necessidade de preservação do meio ambiente. Vai além, levando em conta a participação humana e garantido os recursos naturais não somente para esta, mas para as ge-rações vindouras. Desta forma, não podemos permitir que discursos políticos maniqueístas com relação ao meio ambiente, que ignoram a participação do homem como ele-mento transformador, gerem empe-cilhos ao desenvolvimento social e econômico à nossa cidade.

Page 9: Sinduscon Notícias Edição nº 31 e 32

“A revisão é uma solicitação da cadeia produtiva à

ABNT, que foi atendida. É importante porque

não podemos deixar de considerar que embora não seja obrigatória, deverá ser

levada em consideração pelo judiciário.”Eugênio Montenegro

Vice-presidente de Tecnologia

17

Com o objetivo de esclarecer dú-vidas e apresentar as alterações pre-vistas na construção das habitações brasileiras, o Sinduscon-CE promo-veu um workshop, no dia 20 de ou-tubro, às 18h30, na FIEC. O encontro fez parte das atividades da Comissão Técnica, liderada pelo vice-presiden-te de Tecnologia, Eugênio Montene-gro, e contou com a presença dos empresários Germano Câmara, Jorge Dantas, Ivan Ary e Marcelo Cavalcan-te, e da consultoria especializada dos professores Eduardo Cabral, Alexan-dre Bertini e José Ramalho, da Uni-versidade Federal do Ceará.

Na ocasião, foram apresentados aos associados os encaminhamentos do grupo de trabalho (GT), formado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e Sindicatos filiados, para revisão dos parâmetros e adapta-

sideração pelo judiciário,” analisa.O professor Doutor do Departa-

mento de Engenharia Estrutural e Cons-trução Civil, do Centro de Tecnologia da UFC, Alexandre Bertini, acrescenta ainda que com a norma “os juízes pos-suirão elementos objetivos da qualida-de e desempenho das edificações para os seus julgamentos,” e complementa “em minha opinião, as normas de de-sempenho estão sendo pouco discuti-das, nacionalmente. É necessário que os sindicatos da construção civil pu-xem esse debate entre os construtores, a exemplo do que tem acontecido aqui no Ceará, no Sinduscon-CE”.

As questões mais críticas já fo-ram discutidas e fechadas, que são aquelas relacionadas ao conforto térmico e acústico. “Agora as discus-sões são mais para concluir o texto final e aprová-lo, tendo poucas dis-cussões acirradas”, destaca Bertini.

Os novos procedimentos irão im-pactar no trabalho realizado por proje-tistas e construtoras, pois todas as partes do edifício devem ser projetadas com

vista no desempenho, a exemplo das vedações verticais, que deverão atenuar os ruídos externos, como também ou-tros critérios relacionados à segurança estrutural, conforto acústico e térmico, estanqueidade, iluminação, funciona-lidade e acessibilidade, conforto tátil e antropodinâmico, saúde e higiene, se-gurança contra o fogo, uso e operação, vida útil, durabilidade e ambiental.

Com a norma 15.575 são esta-belecidos requisitos e critérios de de-sempenho e métodos de avaliação de sistemas construtivos. Para Alexandre Bertini, isto favorecerá a avaliação de novas tecnologias por promotores, in-corporadores, construtores e agentes financeiros, como também apoiará o Sistema Nacional de Avaliação Técni-ca – Sinat, do Ministério das Cidades, e os agentes de financiamento, orien-tando tecnicamente os programas habitacionais. “Fundamentalmente, esta norma norteará o mercado, dis-ciplinando as relações entre produtor, construtor e consumidor” observa.

Normas de Desempenho NBR 15.575Workshop apresentou encaminhamentos do grupo de trabalho

NOTÍCIA

“É necessário que os sindicatos da construção civil puxem esse debate entre os construtores, a exemplo do que tem acontecido aqui no Ceará, no Sinduscon-Ce.”Alexandre BertiniProfessor Doutor do Departa-mento de Engenharia Estrutural e Construção Civil - UFC

ção da cadeia setorial à norma de de-sempenho NBR 15.575, estabelecida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), cujas reuniões são realizadas em São Paulo, aberto à parti-cipação de todos os interessados.

O encontro antecedeu as duas Reuniões Plenárias, agendadas para o fechamento e aprovação na nor-ma, que aconteceram nos dias 9/11 e 23/11, como também das reuniões de trabalho, que aconteceram antes das votações nas plenárias com discussões técnicas. O fechamento do texto final está previsto para novembro e a nor-ma para entrar em vigor em março de 2012.

Segundo o vice-presidente de Tecnologia, Eugênio Montenegro, “a revisão é uma solicitação da cadeia produtiva à ABNT, que foi atendida. É importante porque não podemos dei-xar de considerar que embora não seja obrigatória, deverá ser levada em con-

Participantes do Workshop que levou aos associados esclarecimentos sobre as normas de desempenho

16

José Carlos Braide Nogueira da Gama Filho

CONHEÇA O SINDUSCON

Formado em engenharia civil, em 2006, pela Universidade Federal do Ceará, tornou-se estagiário ainda no primeiro semestre de estudos, na Construtora Placic, onde passou por

todos os setores. No quinto ano de faculda-de, constituiu a Tech Construtora, em socie-dade com amigos, ini-cialmente realizando obras por empreitada e, atualmente, atuan-do em duas grandes frentes: obras terceiri-zadas e obras próprias de incorporação imo-biliária. Neste contex-to, destaca a emoção da entrega das primei-

ras casas realizadas pela Tech Cons-trutora: “o olhar de felicidade no rosto dos novos moradores é algo que não tem preço. Nesse momento todas as dores de cabeça da obra e dificuldades normais da profissão se tornam pequenas e fazem nosso tra-balho valer muito a pena”.

Em relação ao Sinduscon-CE, observa que “sempre que possí-vel estive nas atividades e reuniões desenvolvidas pelo Sinduscon-CE, com o meu pai José Carlos Gama, a quem devo toda minha experiên-cia profissional e pessoal” e, sobre sua primeira gestão, acrescenta que procura “absorver a experiência dos demais colegas e, da mesma forma, tento passar meus pensamentos e entendimentos sob a visão de um

“Sempre que possível estive nas atividades e reuniões desenvolvidas pelo Sinduscon-CE, com o meu pai José Carlos Gama, a quem devo toda minha experiência profissional e pessoal.”

Fundada em 2003, a Construto-ra Tríade Ltda vem dar continuida-de a uma tradição familiar de mais de 30 anos em construção civil no

Construtora TríadeCONHEÇA O ASSOCIADO

empresário novo. A luta pelo bem coletivo é algo que sempre me moti-va a estar no Sindicato”.

estado do Ceará, com o objetivo de proporcionar ao público consu-midor de imóveis um produto di-ferenciado, com estilo e requinte.

Tem seu foco de atuação no setor imobiliário de Fortaleza e região me-tropolitana, construindo uma filosofia de trabalho que privilegia a busca pelo

produto de qualidade, conquistando a satisfação do cliente por meio do em-prego de materiais de alto padrão e projetos arquitetônicos modernos.

Em 2005, iniciou suas atividades com o lançamento do Residencial Vi-tória Village e desde então não parou de trabalhar em diversos empreen-

dimentos como o Palm Ville, Vitória Park e os Condomínios Spasso e Con-quista. Em breve, lançará na região de Eusébio mais um produto de sucesso.

Page 10: Sinduscon Notícias Edição nº 31 e 32

19

ESPAÇO JURÍDICO

Câmara de Estudos Tributários da Construção Civil Sinduscon-CE cria fórum permanente para discutir e esclarecer aspectos tributários

Considerando a complexidade da legislação tributária e o impacto no setor, no dia 1º de novembro, o Sinduscon-CE lançou a Câmara de Estudos Tributários da Construção Civil com o objetivo de fornecer in-formações, esclarecer dúvidas tribu-tárias relacionadas ao cotidiano da categoria e dessa forma orientá-los para que possam evitar os recolhi-mentos indevidos e as autuações fiscais.

Funcionando como um fórum permanente de discussão e de atua-lização tributária para o setor, a Câ-mara terá reuniões mensais, sempre nas primeiras terças-feiras de todos os meses, às 16h, no auditório do Sinduscon-CE, quando serão abor-dados os aspectos polêmicos rela-cionados aos diversos tributos que incidem sobre a atividade, como o Imposto sobre Serviços de Qual-quer Natureza (ISS), Imposto so-bre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), além de outros como: ITCMD, IRPJ, CSLL, ICMS, GISS ON LINE, SPED, FCONT, DACON e PIS/COFINS.

“A legislação tributária brasilei-ra além de ser extremamente com-plexa é dinâmica e volátil, obrigan-do os contribuintes a possuírem

uma estrutura administrativa espe-cífica para gestão de seus tributos. Nesse sentido, a Câmara visa con-tribuir com informações, contatos e troca de ideias em matéria tribu-tária para os associados minimiza-rem seus custos e riscos de con-tingências tributárias,” destaca o advogado Alexandre Linhares, só-cio responsável pela área Tributária da R. Amaral Advogados, membro do Contencioso Tributário da SEFIN (CAT) e da SEFAZ (CONAT), asses-sor jurídico do Sinduscon-CE e fa-cilitador das reuniões.

Os encontros são voltados para os associados e seus administrado-res, contadores, advogados e demais colaboradores, podendo funcionar também como um importante espa-ço para receber autoridades fiscais, com o intuito de aproximá-las do se-tor e de seus agentes.

Além de buscar ampliar e apro-fundar este importante diálogo, os encontros funcionarão de forma simples e interativa, com uma apre-sentação e momento para esclare-cimentos. Durante as reuniões, os participantes receberão ainda um material de apoio, que servirá de base para uma leitura posterior. Além disso, as dúvidas remanescentes se-rão esclarecidas em perguntas e res-

postas que ficarão disponíveis no site do Sinduscon-CE, como um grande resumo do que foi apresentado.

“A Câmara visa contribuir com informações, contatos e troca de ideias em matéria tributária para os associados minimizarem seus custos e riscos de contingências tributárias.”Alexandre LinharesAdvogado

18

MEIO AMBIENTE

Novo Código FlorestalEm processo de revisão pelo Con-

gresso Nacional, o Código Florestal é de 1965, época em que o país re-gistrava uma realidade bem diferente,

com 56% da popu-lação do país moran-do no campo e 44% nas cidades. Hoje, 85% moram em áre-as urbanas. Dessa forma, o documento aprovado na Câmara dos Deputados, em maio de 2011, che-gou à Comissão de Meio Ambiente do Senado, no final de

novembro, última etapa antes da vo-tação em plenário, após seis meses de discussão na Casa.

Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a nova redação deve levar em conta que as grandes cidades já estão sa-turadas e sem espaço, precisando se desenvolver de forma sustentá-vel. Sendo assim, o desafio do novo Código é criar instrumentos jurídi-

cos para preservar o meio ambiente e dar condições para a realização de obras de infraestrutura, sanea-mento básico e construção de mo-radia, concomitantemente.

Para conciliar a preservação am-biental das cidades com a demanda cada vez maior por novos empreen-dimentos imobiliários, o novo Có-digo Florestal precisaria implemen-tar uma diretriz ambiental, que não existe no atual ordenamento jurídico

“Esperamos que o novo Código Florestal esteja ajustado às demandas atuais e proporcione um desenvolvimento aliado à preservação.”Roberto Sérgio Oliveira FerreiraPresidente do Sinduscon-CE

brasileiro e que seria de fundamental importância. Estabelecer um proce-dimento administrativo que orienta-rá todo o processo de licenciamento ambiental. “Esperamos que o novo Código Florestal esteja ajustado às demandas atuais e proporcione um desenvolvimento aliado à preserva-ção,” acrescenta o presidente do Sin-duscon-CE, Roberto Sérgio.

Entretanto, como está redigido, na opinião da CBIC, ao confundir restinga com vegetação de restin-ga, o novo Código abre espaços questionáveis, pois a vegetação de restinga já é protegida pela Lei da Mata Atlântica (11.428/2006); e o que está especificado na lei é o que deve ser seguido, para não criar in-segurança jurídica. Sendo assim, se alterações previstas neste senti-do forem incorporadas ao Código, além da enorme confusão jurídica, poderá inviabilizar a construção de novos empreendimentos imobiliá-rios no litoral do país.

Dentre as mudanças que o se-tor acredita que devem ocorrer está a diminuição da faixa de preserva-ção de 500 para 100 metros na beira dos rios e córregos que passam pe-los municípios, pois a manutenção da faixa de 500 metros inviabiliza o desenvolvimento das cidades e obras de infraestrutura e saneamento que precisam ser feitas, bem como evi-tam a formação de lixões nesta área.

Em relação aos modelos de ocu-pação para as Áreas de Preservação Permanentes (APPs) urbanas, a al-ternativa defendida pelo setor é a ocupação regular e responsável, re-grada pela lei, entendendo o meio ambiente como um ativo. “Não podemos deixar de perceber que quando estas áreas tornam-se vazios urbanos, são alvos de ocupações irregulares. Desta forma, defende-mos uma ocupação que considere aspectos como sustentabilidade e projetos de desenvolvimento urba-no, dentre outros. Uma construção responsável que busque a preserva-ção,” observa Roberto Sérgio.

O Código poderia também im-pactar de forma positiva no Progra-ma Minha Casa Minha Vida, por meio de mecanismos que permitam se criar áreas de expansão urbana, dotadas da infraestrutura necessária, capazes de receber os empreendi-mentos financiados pelo Programa.

As APPs e os desafios para os novos centros urbanos

Page 11: Sinduscon Notícias Edição nº 31 e 32

“Nossa intenção é levar aos associados da Região do Cariri, cursos semelhantes aos promovidos pela Uniconstruir, em Fortaleza.”Patrícia Neri CoelhoRepresentante do Sinduscon-CE na Regional Cariri

O crescimento apresentado em 2009, apesar da crise mundial, cria boas perspectivas para 2010

Sinduscon Notícias

PQVC em 2009Novo FAP

CONSTRUÇÃO CIVIL COMEMORABONS RESULTADOS EM 2009

Prêmio da Construção

36

7

4 e 5

Ano 1 | Edição 12 | Dez 09

Sinduscon Notícias

Tinta Regula TemperaturaSegurança no Trabalho

Eleição FIEC 3

6

7

Ano 2 | Edição 18 | Junho 10

82º ENIC – Trocando experiências

Representantes do setor em todo país reúnem-se para

discutir temáticas relevantes e trocar vivências.

Pag. 4

Ceará é pioneiro na aplicação das técnicas que permitem

diminuir gastos e tempo de execução nas obras

Sinduscon Notícias

Espaço Jurídico

Sinduscon no Interior: Cariri

CONSTRUÇÃO ENXUTA

Jogos da Construção

3

7

8

4 e 5

Ano 1 | Edição 11 | Nov 09

ANUNCIE NO INFORMATIVO DO SINDUSCON-CEE FALE DIRETAMENTE COM QUEM DECIDE NO SETORDA CONSTRUÇÃO CIVIL DO CEARÁSindicato Da Indústria Da Construção Civil Do CearáCel +55 88 9974-1065 | [email protected]

ExpedienteEste informativo é uma publicação mensal do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará - www.sinduscon-ce.org.br

Concepção editorial: VSM Comunicação - www.vsmcomunicacao.com.br - Direção: Marcos A. BorgesEditor: Sandra Nunes - Redação: Carol Saraiva e Ana Clara Braga - Produção: Vânia Feitosa

Concepção visual: Gadioli Cipolla Comunicação - www.gadioli.com - Direção de arte: Cassiano G. Cipolla - Diagramação/Finalização: Samuel Harami Fotografias: Zé Rosa | Tiragem: 1.000 - Impressão: Expressão Gráfica

Nos próximos meses, a cidade de Sobral viverá um “boom” imobiliário com o lançamento de vários projetos que deverão verticalizar a constru-ção civil no município. Pelo menos cinco grandes obras aguardam pa-recer favorável do Conselho da Ci-dade, colegiado que resolve sobre a viabilidade e a legalidade destes projetos. Largando na frente a TGC

Engenharia, do empresário sobralen-se Tácito Carvalho, aprovou projeto para construção de uma torre de 14 andares, próximo ao parque da ci-dade. O lançamento oficial do em-preendimento tem data prevista para novembro e o início da construção em janeiro de 2012, com previsão de entrega em 24 meses.

Já no Cariri, o supermercado

Maxxi, do Grupo Walmart, está em fase de construção na cidade de Juazeiro do Norte, no bairro São José, sob a responsabilidade da Construtora Plano. O super-mercado contribuirá para o cres-cimento, que está acontecendo em toda a Região do Cariri, como também do Crajubar (Crato, Jua-zeiro e Barbalha).20

Construção civil expande no Interior

Formação de profissionais no Cariri

GIRO PELO INTERIOR

Auxiliando na capacitação dos profissionais da construção civil na Região do Cariri, o Sinduscon-CE conta com o Programa de Pós-Gradu-ação em Gestão de Obras e da Cons-trução Civil voltado para atender os profissionais com formação superior, que exerçam funções ligadas à cons-trução civil, oferecido pela Faculda-de de Juazeiro do Norte (FJN). A ação tem o objetivo de desenvolver exe-cutivos do segmento da construção civil, oferecendo conhecimentos e habilidades necessárias à execução e ao gerenciamento de obras civis, con-

tribuindo para a melhoria dos resulta-dos e para maior competitividade das empresas deste setor.

“Nossa intenção é levar aos asso-ciados da Região do Cariri, cursos se-melhantes aos promovidos pela Uni-construir, em Fortaleza. Esperamos, em breve, poder fechar parcerias com instituições de ensino superior da Região, para concretizarmos esta importante meta de promovermos a melhoria constante da qualidade do profissional do setor”, destaca a re-presentante do Sinduscon-CE na Re-gional Cariri, Patrícia Neri Coelho.