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Sintese da 4a_sessao-_metodologias_o._i_

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Práticas e Modelos de Auto-Avaliação de

Bibliotecas Escolares Sessões 5 e 6 4ª e 5ª sessão online

Síntese da Sessão:

O Modelo de Auto-avaliação -

Metodologias de Operacionalização (Parte I)

As 4ª e 5ª sessões online decorreram na mesma semana e corresponderam, tal como consta do

cronograma da acção de formação, a 4+ 2 horas de trabalho presencial e a 4+ 2 horas de

trabalho autónomo.

Foram objectivos desta sessão:

Compreender como é que a auto-avaliação pode ser concretizada para demonstrar a

contribuição da BE para o ensino e aprendizagem e a missão e objectivos da escola.

Ganhar familiaridade com o processo de auto-avaliação adoptado pelo Modelo de Auto-

avaliação RBE e capacitar para a sua aplicação.

Conhecer as técnicas e instrumentos propostos, o modo como se organizam e podem ser

usados.

As actividades solicitadas estruturaram-se do seguinte modo:

Às formandas foram pedidas duas tarefas. Na primeira tarefa era pedido que:

a) Escolhessem, em alternativa, um dos seguintes Domínios/Subdomínios:

A.2. (Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital)

B. (Leitura e Literacia)

C1 (Apoio a actividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular

b) Elaborassem um Plano de Avaliação específico e o mais concretizado possível para esse

Domínio/Subdomínio, recorrendo às leituras da sessão e às indicações da tarefa.

c) Entregassem o seu plano sob a forma de apresentação de trabalho na Plataforma.

A segunda tarefa:

Em simultâneo decorreu na Plataforma ao longo da sessão um Fórum de discussão, no qual se esperava

que cada formanda apresentasse em um ou dois posts, uma ou duas questões que se colocassem nesta

1ª fase de operacionalização do Modelo e interagissem com uma ou duas colegas formandas, no

esclarecimento das questões que por ela/s tivessem sido colocadas.

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Realização das tarefas:

1ª tarefa

A existência desta sessão e desta actividade encontra a sua maior justificação ao constituir-se

como uma oportunidade das formandas abordarem o modelo numa perspectiva prática de

operacionalização, que se pretendeu iniciar com a planificação do processo de aplicação. No

entanto, o facto desta semana de trabalho ter concentrado em si a realização de duas sessões,

que exigiram a concretização de duas tarefas ( que correspondiam no total a 12 horas de trabalho

semanal), fez aumentar as dificuldades das formandas, facto que foi referido por estas na

plataforma.

Sobre o cumprimento da primeira tarefa (elaboração do Plano de Avaliação), em 18 formandas,

realizaram o trabalho 17, sendo que apenas se registou um ligeiro atraso na entrega de um dos

trabalhos.

Relativamente aos domínios escolhidos, é de referir a maior adesão ao domínio A, seguido da

opção pelo domínio B. Nenhuma das formandas seleccionou o domínio C1.

Organização do plano de avaliação:

Tal como era referido no guia da sessão, pretendia-se que se elaborasse um Plano de Avaliação

que procurasse responder aos seguintes aspectos: “Problema/Diagnóstico; Identificação do

objecto da avaliação; Tipo de avaliação de medida a empreender; Métodos e instrumentos a

utilizar; Intervenientes; Calendarização; Planificação da recolha e tratamento de dados; Análise e

comunicação da informação; Limitações, Levantamento de necessidades (recursos humanos,

financeiros, materiais,…), etc.”. “O ponto de partida devia derivar de uma primeira avaliação

diagnóstica breve, da indicação de uma área de interesse já identificada em processos de

avaliação anteriores, da selecção de uma área de interesse ou considerada prioritária face às

metas da própria escola e que se pretende reforçar, do conhecimento geral dos pontos fracos e

fortes da biblioteca ou de uma recomendação externa (da RBE, da Inspecção, do Grupo de

Trabalho Concelhio/SABE, etc).”

Não era obrigatório que o plano elaborado assumisse a forma de uma grelha mas julgamos que

este tipo de organização facilita a leitura de um documento deste tipo porque potencia a sua

clareza e objectividade. No entanto, uma fragilidade detectada em alguns trabalhos prende-se

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com o facto de alguns dos Planos propostos se restringirem muito à indicação dos indicadores,

factores críticos de sucesso, acções de melhoria (impossíveis de prever à data da execução do

Plano, uma vez que decorrem do próprio processo de avaliação), decalcando, deste modo, em

grande medida as tabelas do Modelo, que não configuram, como é natural, um Plano de

Avaliação.

Para planearmos a avaliação poderemos encontrar uma estratégia simples, colocando perguntas a

nós próprios:

Como descrevo a BE, resumidamente, face aos domínios do modelo?

Qual dos domínios é mais conveniente analisar e porquê?

Como vou propor a avaliação deste domínio ao órgão de gestão?

Como vou apresentar a avaliação da BE à escola e pedir a colaboração dos intervenientes?

Quem me vai apoiar neste processo?

Centrando-me no domínio escolhido, relativamente a cada indicador e, dentro deste, a

cada factor crítico: Que actividade/acções desenvolvemos? Como vou demonstrá-lo? Com

base em que evidências? Como vou recolher essas evidências?

Como vou tratar a informação que obtenho?

Como vou registar as conclusões?

Como vou comunicar à escola os resultados?

Quando vou fazer cada uma das acções enumeradas anteriormente? (cronograma)

Ao respondermos a essas perguntas estamos a delinear o percurso da nossa avaliação. Na

verdade, o plano de avaliação deve constituir-se como um documento orientador para se colocar

em prática a avaliação. E deve conter um cronograma detalhado com as datas em que devemos

realizar cada uma das acções previstas porque a definição de prazos é fundamental para se

criarem rotinas e para melhor nos organizarmos. Nesta linha, transcrevemos o que a formanda

Isabel Reis refere na sua reflexão e com o qual concordamos: “A avaliação pressupõe uma tomada

de decisão consciente e fundamentada e, consequentemente, uma planificação rigorosa.”

A forma como cada um apresentou o seu Plano foi mais ou menos variada, mas quase

todos, de um modo geral, se fizermos uma leitura cumulativa, dados uns terem ido mais longe e

outros terem apresentado planos mais limitados, apresentaram uma planificação englobando os

diferentes aspectos ou etapas anteriormente enunciados.

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Lembramos que a avaliação deste trabalho incide não apenas no conteúdo mas também no

facto do mesmo estar completo e responder cabalmente ao que se pediu na actividade da sessão,

o que, nesta sessão, não aconteceu em dois dos trabalhos apresentados.

2ª tarefa

Com esta segunda tarefa pretendia-se que as formandas interagissem umas com as outras,

colocando questões, apresentando dúvidas, procurando dar respostas, ou seja, gostaríamos que

tivessem aproveitado, precisamente, para debaterem questões de cariz prático que depois as

pudessem ajudar no trabalho concreto nas BEs. No entanto, a participação neste fórum ficou um

pouco aquém do que desejávamos. Nalguns casos porque o tempo foi escasso para responder a

tantas solicitações, por outro lado, julgamos, porque algumas formandas não apreenderam bem o

intuito deste fórum.

Sobre o cumprimento da segunda tarefa (participação no fórum), em 18 formandas,

participaram no fórum 17, dentro do prazo estipulado para o efeito. No entanto, a maioria das

formandas só contribuiu com uma mensagem e, na maior parte dos casos, essa mensagem não

contribuiu para um debate/discussão que enriquecesse esta aprendizagem. Teria sido muito

interessante, por exemplo, que debatessem “a dificuldade em operacionalizar uma avaliação das

BEs ao nível de todo o agrupamento”.

A utilidade das tarefas solicitadas parece-nos evidente e, apesar dos diferentes níveis de execução

das mesmas, e do cansaço que algumas formandas dizem sentir, todos acabarão por tirar proveito

delas, pelo que consideramos que os objectivos da sessão foram atingidos.

Continuamos a contar com a vossa persistência e empenho nesta formação, cuja utilidade cremos

ser reconhecida por todos.

Desejamos a todas a continuação de um óptimo trabalho!

As formadoras:

Helena Araújo

Isabel Mendinhos

(Novembro de 2010)