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Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

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Síntese dos seminários de Gestão II

Profª Dra Maria Clara

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“O gestor é, acima de tudo, um educador. Um educador em todos os sentidos do

termo.” José Carlos Libâneo

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"O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos.“ Rubem Alves

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• “Uma Educação de verdade é aquela que promove o ser humano integralmente." Vitor Henrique Paro

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• Definimos Gestão Democrática, como uma prática político-pedagógica e administrativa, onde o gestor, através da articulação entre os diversos segmentos da unidade escola, modifica as relações de poder, transformando-as em ações colegiadas, transparentes e autônomas.

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As escolas que temos... E as escolas que queremos?

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Gestão da escola Gestão da escola pública: um problema pública: um problema mundialmundial

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Gestão Democrática- Uma Gestão Democrática- Uma questão Legalquestão Legal

• Nos últimos anos os educadores e toda a sociedade vêm discutindo a questão da gestão escolar e sua contribuição na melhoria da qualidade do ensino oferecido pelas escolas.

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Autonomia relativa: seguir e Autonomia relativa: seguir e fazer cumprir a legislaçãofazer cumprir a legislação

• A própria LDB 9394/96, no seu Art.3º e 14º normatiza e oficializa a prática de uma gestão democrática no ensino público:

• Art. 3ª O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

• VIII- Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino.

• Art.14- Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

• I. Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

• II. Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes

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1. SISTEMA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE OSASCO1. SISTEMA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE OSASCOLei Nº 4301 de 29 de abril de 2009Lei Nº 4301 de 29 de abril de 2009

• CAPÍTULO I• Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o Sistema Municipal de Educação de Osasco

que compreende todas as atividades educacionais desenvolvidas pelo Município no âmbito de sua autonomia legal e em regime de colaboração com o Estado e a União.

• Parágrafo Único - A organização e o funcionamento do Sistema Municipal de Educação de Osasco obedecem ao disposto na

Constituição Federal; na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBnas leis e normas nacionais pertinentesna Lei Orgânica do Município e nesta Lei.

• Art. 2º O Sistema Municipal de Educação é constituído pelo conjunto de normas que disciplinam a educação no Município e pelos seguintes órgãos e unidades educacionais:

• I - Secretaria Municipal de Educação;• II - Conselho Municipal de Educação (CME);• III - Conselhos instituídos por força de lei específica com atuação no Sistema

Municipal de Educação;• IV - Instituições de ensino de educação básica criadas e ou mantidas pelo

Poder Público Municipal;• V - Instituições de educação infantil mantidas pela iniciativa privada, nas

diferentes categorias definidas em lei.

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PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DO SISTEMA MUNICIPAL PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DO SISTEMA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE EDUCAÇÃO

• Além dos princípios gerais definidos na Constituição, na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e no Estatuto da Criança e do Adolescente para a educação nacional e na Lei Orgânica do Município, o Sistema Municipal de Educação de Osasco se fundamenta, também, nos seguintes princípios específicos:

• I - respeito e defesa incondicional da dignidade e das liberdades fundamentais da pessoa, da justiça e da solidariedade;

• II - garantia da gestão democrática da educação pública promovendo a participação de todos os profissionais da educação e cidadãos na formulação das políticas, planos e programas educacionais de Osasco;

• III - compromisso com a promoção e o incentivo da cultura da educação ambiental, nas instituições públicas e privadas, pró-recuperação e conservação dos recursos naturais, do desenvolvimento sustentável e da paz;

• IV - condenação a qualquer discriminação ou tratamento desigual a pessoas, por motivo de convicção filosófica, política ou religiosa, bem como de todo preconceito de classe, etnia, gênero, idade ou orientação afetivo-sexual;

• V - promoção e garantia da qualidade sociocultural e socioambiental da educação em todas as etapas e modalidades;

• VI - garantia de igualdade, oportunidades e acessibilidade para todas as pessoas com necessidades educacionais especiais;

• VII - valorização dos profissionais da educação, garantindo, na forma da lei, planos de carreira para o magistério público e para os profissionais da educação.

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A educação oferecida pelas instituições educacionais do A educação oferecida pelas instituições educacionais do Sistema Municipal de Educação de Osasco tem por Sistema Municipal de Educação de Osasco tem por

finalidadefinalidade• I - promoção, juntamente com a família, do desenvolvimento

integral da pessoa e sua participação em todas as instâncias e benefícios da sociedade;

• II - a compreensão dos direitos e deveres da pessoa, do Estado, da família e dos demais grupos que compõem a sociedade;

• III - o domínio dos conhecimentos científicos e tecnológicos, para o exercício da cidadania, com ética e autonomia, na perspectiva da educação emancipadora;

• IV - a preservação, expansão e difusão do patrimônio cultural e ambiental nacional, estadual e municipal;

• V - o desenvolvimento nos educandos, durante o processo de ensino e aprendizagem, da capacidade de elaboração, reflexão e questionamento crítico da realidade;

• VI - a compreensão da diversidade da sociedade brasileira, visando a preservá-la e difundi-la, valorizando as suas diferenças e semelhanças, a fim de superar as desigualdades e qualquer tipo de preconceito e discriminação, que impliquem desrespeito à pessoa.

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O Sistema Municipal de Educação, tem, além das O Sistema Municipal de Educação, tem, além das previstas em lei, como incumbências específicas:previstas em lei, como incumbências específicas:

• I - oferecer educação infantil, garantindo acesso e permanência gratuitos nas unidades municipais de Educação Infantil às crianças até completarem 05 anos, 11 meses e 29 dias, na perspectiva de sua universalização;

• II - oferecer o ensino fundamental, obrigatório e gratuito;• III - oferecer a jovens e adultos que não tiveram acesso na idade própria,

ensino fundamental, orientação e iniciação profissional adequadas às suas necessidades e possibilidades;

• IV - oferecer condições de acesso e permanência em atendimento educacional gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino;

• V - apoiar, em interface com os demais órgãos responsáveis, ações educacionais de promoção e assistência social, saúde, meio ambiente, cultura, esporte e lazer, especialmente as voltadas para a proteção da criança e do adolescente em situação de vulnerabilidade social;

• VI - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais do Sistema Municipal de Educação;

• VII - dispor sobre normas complementares para o aperfeiçoamento de seu Sistema de Educação;

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O SME de Osasco especifica as funções:O SME de Osasco especifica as funções:• da Secretaria da Educação do Município;• do Conselho Municipal de Educação • dos profissionais da educação = os integrantes da carreira do Magistério e do quadro de apoio

das unidades educacionais e da Secretaria de Educação• da gestão financeira da educação obedecerá ao disposto nas leis e ao princípio da

transparência. • de unidades educacionais públicas de educação básica e a de instituições de

educação infantil

• DAS UNIDADES EDUCACIONAIS A criação de unidades educacionais públicas de educação básica e a de instituições de educação infantil privadas são condicionados a prévia avaliação e autorização da Secretaria de Educação.

• A estrutura e funcionamento das unidades educacionais públicas municipais e das unidades de educação infantil mantidas pela iniciativa privada serão definidos em seus regimentos escolares, aprovados pela Secretaria de Educação.

• A gestão democrática do ensino público municipal dar-se-á pela participação da comunidade escolar na gestão das instituições educacionais, por meio de:

• I - eleições para o Conselho de Gestão Compartilhada;• II - elaboração participativa do projeto eco-político-pedagógico e do

Regimento Interno;• III - autonomia da escola na gestão pedagógica, administrativa e financeira,

respeitadas as normas vigentes.respeitadas as normas vigentes.

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O gestor é maestro. O gestor é maestro. As leis, as normas, os parâmetros e As leis, as normas, os parâmetros e

referenciais são a partitura...referenciais são a partitura...• A equipe escolar é sua

orquestra• Cada instrumento tem sua

característica própria • Os instrumentos nem

sempre estão afinados• Os instrumentos nem

sempre estão em sintonia • Alcançar a harmonia

enquanto sintonia melódica é seu grande desafio

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QUESTÃO - SEMINÁRIO 1QUESTÃO - SEMINÁRIO 1

• Manhã:Na sua visão, com o novo SME de Osasco será alcançada a educação de qualidade nas escolas municipais? Justifique sua resposta.

• Noite:Você acredita que a Lei 4301 vai funcionar? Justifique sua resposta, explicitando as partes da lei que você considera positivas (que estimulem) e as negativas (que sejam barreiras) a uma educação de qualidade.

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2. GESTÃO EDUCACIONAL: UMA 2. GESTÃO EDUCACIONAL: UMA QUESTÃO PARADIGMÁTICAQUESTÃO PARADIGMÁTICA

• PARADIGMA = MODELO

• A evolução da gestão educacional envolve uma mudança paradigmática:

Perspectiva Taylorista (técnico-científica) adaptada/aplicada a ADMINISTRAÇÃO escolar XPerspectivas democráticas = GESTÃOA construção da concepção de gestão: a escola é um sistema aberto.

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A concepção de gestão supera a de A concepção de gestão supera a de administração e não a substitui.administração e não a substitui.

• Administração Escolar→Expressa a condição da soberania e a verticalização na tomada de decisões (hierarquia rígida e autoritarismo = limitações do conceito de ADM).

• Gestão Educacional→Assume um novo papel que ultrapassa a idéia de administração do processo educacional em sentido mais tradicional.

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IntroduçãoIntrodução

Essa evolução do conceito de gestão é histórica e social e envolve:

• Mudança de visão de mundo.

• Reorganização de idéias.

• Outra percepção de valores.

• Mudança de atitudes

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• A realidade é considerada como regular, estável e permanente e, portanto, previsível.• Crise, ambigüidade, contradições, incertezas são disfunções e, devem ser evitadas por impedirem ou cercearem o seu desenvolvimento.• A importação de modelos que deram certo em outras organizações é considerado como base para realização de mudança.•As mudanças ocorrem através da inovação, importação de idéias e estratégias, impostos de fora para dentro e de cima para baixo.•A objetividade e a capacidade de um olhar objetivo sobre a realidade garantem bons resultados.

•A realidade é dinâmica e em movimento, portanto, imprevisível.•Crise de ambigüidade e incerteza são considerados como elementos naturais dos processos sociais e como condições de aprendizagem, construção de conhecimentos e desenvolvimento.•Experiências positivas em outras organizações são como referencia a reflexão e busca de soluções próprias e mudanças.•As mudanças ocorrem mediante processo de transformação com produção de idéias, processos e estratégias promovidas pela mobilização do talento e energias internas e acordos consensuais

GESTÃO GESTÃO ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO

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•As estruturas das organizações, recursos, estratégias, modelos de ação e insumos são elementos básicos da promoção de bons resultados.•Disponibilidade de recursos é condição básica para realização de ações e melhorias.•Os problemas são considerados localizados em vista do que pode ser erradicado.•O poder é considerado como limitado e localizado; se repartido é diminuído.

A sinergia coletiva e a inter-subjetividade determinam o alcance de bons resultados.A energia mobilizadora para realização de objetivos da

organização vem das interações e seus elementos plurais e

diversificados.Recursos não valem por eles

mesmos, mas pelo uso que deles se faz; portanto podem ser

maximizados pela adoção da ótica proativa.

Os problemas são sistêmicos e interligados.

O poder é considerado como ilimitado no sentido de ser

múltiplo e passível de delegação

ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GESTÃO GESTÃO

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•O trabalho é racional e exercido de fora para dentro das organizações, de organização das condições de trabalho e do funcionamento de pessoas, de um sistema ou unidade social.•Ao administrador compete manter-se objetivo, imparcial e distanciado dos processos de produção como condição para exercer controle e garantir bons resultados.•Ações e práticas que produzem bons resultados.A autoridade do dirigente é centrada e apoiada em seu cargo

•Alteração contínua de ações e processos é considerada como condição de desenvolvimento contínuo; a sua manutenção mesmo que favorável, leva estagnação.•Autoridade do dirigente é centrada e apoiada em sua competência e capacidade de liderança.•O dirigente exerce ação de orientação, coordenação, mediação e acompanhamento.•A responsabilidade maior do dirigente é a sua liderança, para a mobilização de processos sociais necessários a promoção de resultados

ADMINISTRAÇÃOADMINISTRAÇÃO GESTÃOGESTÃO

ORGANIZAÇÃO E AÇÃO DOS GESTORESORGANIZAÇÃO E AÇÃO DOS GESTORES

Page 26: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

•O dirigente exerce ação de comando, controle e cobrança.•A responsabilidade maior do dirigente é a de obtenção de recursos necessários para o funcionamento perfeito da unidade.•O diferente orienta suas ações pelo princípio da centralização da competência e especialização da tomada de decisões.•A responsabilidade funcional é definida a partir de tarefas e funções.•Avaliação e analise de ação e de desempenho são realizadas com foco em indivíduos e ações especificas, considerados isoladamente visando identificar problemas.•O importante é fazer mais em caráter cumulativo.

•O dirigente orienta suas ações pelo principio de descentralização e tomadas de decisão compartilhada e participativa.•A responsabilidade funcional é definida a partir de objetivos e resultados esperados com as ações.•Avaliação e analise de ação e desempenho são realizadas com focos em processos e interações de diferentes componentes e em pessoas coletivamente organizadas, todos devidamente contextualizados, visando identificar desafios.•O importante é fazer melhor em caráter transformador.

GESTÃO GESTÃO ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO

Page 27: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

ADMINISTRAÇÃO GESTÃOADMINISTRAÇÃO GESTÃOVivência autoritária Vivência democrática

Ação individualAusência de diálogo

Ação coletivaLiberdade de expressão, diálogo

Ótica fragmentadaHierarquia rígida

Ótica organizada pela visão de conjunto

Evita-se a distância hierárquicaValorização da posição hierárquica,

rejeição ao questionamento da ordem institucional ou do poder

instituído

Busca-se participação corresponsável, incentivo ao questionamento, à

descoberta.

Desigualdade no exercício do poder.Determina-se quem dá as ordens e

quem as obedece.

Estimula-se o comportamento de independência, solicitam-se

opiniões.

Autoridade exercida sem crítica, resistência à avaliação.

Autoridade exercida possibilitando a crítica ao que está posto, avaliando

e revendo posições.

Page 28: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Problemas Globais Problemas Globais demandamdemandam ação ação conjunta.conjunta.

1 - Qualidade de Ensino

2 - Metodologia do ensino

3 - Domínio do conteúdo pelos professores

4 - Melhoria das condições físicas e materiais da escola;

Page 29: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Da centralização da autoridade para Da centralização da autoridade para a sua descentralizaçãoa sua descentralização

A realidade educacional é dinâmica e complexa, não sendo possível prever em apenas um âmbito central todos os processos e ações necessários para o desenvolvimento desse contexto educacional.

Page 30: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

O Gestor é “maestro”, é O Gestor é “maestro”, é articuladorarticulador

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Maestro-gestorMaestro-gestor• Como um maestro, o líder da equipe concilia o trabalho

pedagógico com o administrativo• É possível fazer uma comparação entre o trabalho de

um maestro e o de um diretor de escola. Ambos são líderes e regem uma equipe. O primeiro segue a partitura e é responsável pelo andamento e pela dinâmica da música.

• O segundo administra leis e normas e cuida da dinâmica escolar. Os dois servem ao público, mas a platéia do "regente-diretor" não se restringe a bater palmas ou vaiar. Ela é formada por uma comunidade que participa da cena educacional.

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• Mais do que um administrador que cuida de orçamentos, calendários, vagas e materiais, quem dirige a escola precisa ser um educador. E isso significa estar ligado ao cotidiano da sala de aula, conhecer alunos, professores e pais. Só assim ele se torna um líder, e não apenas alguém com autoridade burocrática.

• Há três perfis básicos nessa função:

O administrador escolarO administrador escolar - mantém a escola dentro das normas do sistema educacional, segue portarias e instruções, é exigente no cumprimento de prazos;

O gestor pedagógicoO gestor pedagógico - valoriza a qualidade do ensino, o projeto pedagógico, a supervisão e a orientação pedagógica e cria oportunidades de capacitação docente;

Page 33: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

O gestor socio-comunitárioO gestor socio-comunitário• Preocupa-se com a gestão democrática e com a participação da

comunidade, está sempre rodeado de pais, alunos e lideranças do bairro, abre a escola nos finais de semana e permite trânsito livre em sua sala.

• Como é muito difícil ter todas essas características, o importante é saber equilibrá-las, com colaboradores que tenham talentos complementares.

• Delegar e liderar devem ser as palavras de ordem. E mais: o bom diretor indica caminhos, é sensível às necessidades da comunidade, desenvolve talentos, facilita o trabalho da equipe e, é claro, resolve problemas.

• O que ele faz

Incentiva iniciativas inovadoras.

Elabora planos diários e de longo prazo visando à melhoria da escola.

Gerencia os recursos financeiros e humanos.

Assegura a participação da comunidade na escola.

Identifica as necessidades da instituição e busca soluções.

• E NUNCA se esquece que está como gestor, mas que é um PROFESSOR, UM EDUCADOR

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Perfil do Gestor DemocráticoPerfil do Gestor Democrático• Elo de ligação (articulador) entre os diversos segmentos da escola; • Toma decisões colegiadas: ação conjunta e participativa• Autonomia• Administra com transparência os recursos financeiros • Prioriza a questão pedagógica, buscando a melhoria da qualidade

do ensino; • Exerce o papel de líder, amenizando os conflitos existentes; • Busca parcerias para desenvolvimento de projetos pedagógicos • Mantém-se em constante contato com seu público alvo, avaliando

as ações propostas e realizadas pela comunidade escolar; • Estimula a formação continuada dos profissionais da unidade

escolar;

Page 35: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Passagem da centralização da autoridade para Passagem da centralização da autoridade para a sua descentralização.a sua descentralização.

•Construção de mecanismo de autonomia de gestão, pela unidade de atuação.

•Tomada de decisão próxima do ambiente de ação.

•Competências técnicas-políticas construídas e disseminadas por todo sistema .

•Construção de mecanismos externos de controle da gestão.

•Tomada de decisão distante do âmbito de ação.

•Competências técnicas localizadas de forma especializada em âmbito central.

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•Orientação de ações por visão exclusivamente de curto prazo.

•Ação motivada e impulsionada por circunstancias e pressões do momento.

•Ações isoladas, localizadas e fechadas em si.

•Enfoque sobre objetivos operacionais, considerados como uma seqüência de ações de caráter cumulativo

•Orientação de ações por visão de curto, médio e longo prazo.

•Ação motivada e impulsionada por visão de futuro.

•Ações interligadas, associadas entre si e reforçando-se reciprocamente.

•Ação orientada por objetivos formadores e expressos por objetivos operacionais, considerados como um conjunto interativo cujo significado emana dos objetivos formadores.

Page 37: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

MudançaMudança

Burocracia, hierarquia Coordenação, horizontalização•Relacionamento impessoal, hierarquia verticalizada/ subordinada.

•Ênfase na parte e não no todo

•Unívoco na determinação de rumos.

•Responsabilidade pela divisão de tarefas.

•Apego acessivo, regras impostas.

•Pessoas a das organizações.

•Foco no cumprimentos de normas e regulamentos.

Local de trabalho, a função a executada.

•Relacionamento interpessoal.

•Horizontalização da coordenação.

•Ênfase na diferença das partes para formar unidade de um todo.

•Diversidade de vozes, na determinação de rumos.

•Deve-se compartilhar por todos os setores profissionais.

•Processos e resultados

•Organização a serviço das pessoas.

•Foco no desenvolvimento, na aprendizagem e construção de organização.

•Unidade de trabalho: o resultado a ser alcançado

Page 38: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Passagem da ação individual para a Passagem da ação individual para a coletivacoletiva

Individual coletivo

•Orientação por foco de interesses individuais e corporativos.

•Consideração à autonomia como direito e condição dada.

•Reforço à competência técnica individual.

•Orientação por consciência de responsabilidade coletiva e social, com ideário e objetivos educacionais.

•Autonomia percebida como conquista e fato circunstancial.

•Reforço à competência social.

Page 39: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Da ação episódica por eventos para o Da ação episódica por eventos para o processo dinâmico, contínuo e global.processo dinâmico, contínuo e global.

As organizações e sistemas são formados por uma rede de relações de pessoas, idéias e ações de cuja articulação dependem seu desenvolvimento e a realização de seus objetivos.

Page 40: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

O processo educacional se assenta sobre o O processo educacional se assenta sobre o relacionamento de pessoas, orientado por uma relacionamento de pessoas, orientado por uma

concepção de ação conjunta e interativa.concepção de ação conjunta e interativa.

• A gestão democrática escolar está intimamente ligada ao processo de sua construção, ou seja, só se alcança esse objetivo pedagógico, se todos caminharem juntos rumo ao objetivo – a escola democrática.

Page 41: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

QUESTÃO - SEMINÁRIO 2QUESTÃO - SEMINÁRIO 2

Noite:Noite:Levando-se em consideração a antítese paradigmática Administração-Gestão, que princípios da administração escolar seriam, para você, compatíveis com os princípios da gestão educacional? Justifique.

Levando-se em consideração a complexidade do processo de gestão educacional, quais estratégias precisam ser implementadas pelo gestor para mobilizar a equipe escolar rumo à melhoria da qualidade do ensino?

Manhã:Manhã:“Não existe nada mais difícil de conduzir nem nada mais incerto e perigoso do que iniciar uma nova ordem das coisas”. (Nicolau Maquiavel)Como esta frase se enquadra na questão paradigmática da gestão educacional?

Page 42: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Nas instituições onde não existe liderança, o ritmo de trabalho é frouxo e não há mobilização para alcançar os objetivos da aprendizagem e objetivos sociais satisfatórios.

Em algumas administrações o corporativismo e os interesses pessoais é que orientam as decisões.

Os novos paradigmas organizacionais e a própria natureza do trabalho educacional exigem que se envidem esforços no sentido de que a escola se torne, ela própria, uma comunidade social de aprendizagem no quesito liderança.

3. LIDERANÇA EM GESTÃO ESCOLAR3. LIDERANÇA EM GESTÃO ESCOLAR

Page 43: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Liderança é envolvimentoLiderança é envolvimento

Page 44: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

O que é LiderançaO que é Liderança• Liderança é o processo de influenciar pessoas no

sentido de que ajam a favor dos objetivos da instituição.

• A liderança é um trabalho contínuo de comunicação e motivação de pessoas

• Algumas pessoas tem uma facilidade natural para exercer liderança. Outras aprendem a liderar.

• É preciso desenvolver continuamente as potencialidades da liderança através da capacitação contínua e do aprendizado.

Page 45: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

O exercício da gestão O exercício da gestão pressupõe liderança.pressupõe liderança.

A liderança corresponde a um conjunto de ações, atitudes e comportamentos assumidos por uma pessoa, para influenciar o desempenho de alguém, visando a realização dos objetivos organizacionais. Corresponde a capacidade de exercer influência sobre as pessoas individualmente ou em grupo, de maneira que pratiquem suas ações de modo voluntário, reconhecendo que fazem parte de uma equipe.

Os conceitos de gestão e de liderança se complementam.

Page 46: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Características de um líder em Características de um líder em gestão escolargestão escolar

• Perseverança e motivaçãoPerseverança e motivação para a superação das dificuldades e para atingir os objetivos propostos

• Não ter medo de riscos de fracasso, enfrentando-os como uma possibilidade inerente a todas as relações humanas

• Boa habilidade de comunicação e convencimentohabilidade de comunicação e convencimento• Saber interagir interagir com as pessoas, de modo equilibrado e

positivo• Ter controle emocional;• Valorizar o potencialValorizar o potencial de cada um• habilidade em direcionar e despertar talentos. • Criar as condições necessárias para o atendimento das atendimento das

necessidades afetivas e relacionaisnecessidades afetivas e relacionais das pessoas

Page 47: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Continuação: características do líder em gestão escolarContinuação: características do líder em gestão escolar

• DeterminaçãoDeterminação = vontade de fazer sempre mais e melhor e a cada etapa vencida vislumbrar uma outra, com novos desafios e novos resultados a serem superados.

• Maturidade social e psicológicaMaturidade social e psicológica = saber o que dizer em cada momento e como dizer.

• Capacidade de negociar,Capacidade de negociar, estabelecer mediações em situações de conflito, enfrentando-os com naturalidade e competência.

• Saber lidar com os sentimentosSaber lidar com os sentimentos de inveja, ressentimentos e desconfianças no ambiente de trabalho, entendendo-os como emoções naturais ao ser humano e amortecendo o impacto das mesmas no grupo

• Ter autoconfiançaautoconfiança na hora de assumir riscos• Saber aproveitar todos os momentos como oportunidades

para a promoção da aprendizagem e construção do conhecimento

• O líder expressa sua liderança através de suas ações e deve O líder expressa sua liderança através de suas ações e deve estar constantemente refletindo sobre sua atuação.estar constantemente refletindo sobre sua atuação.

Page 48: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Outras Habilidades e Características do Outras Habilidades e Características do LíderLíder

• Discurso coerente com suas ações• Objetivos claros e estratégias adequadas para atingi-los• Entusiasmo pelo trabalho em equipe• Habilidade em inspirar confiança;• Espírito democrático.

Complementam o perfil do Líder:• competência técnica;• habilidade de delegação;• autenticidade;• respeito pelo ser humano;• habilidade em propor e estimular idéias;

Page 49: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Liderar para quê?Liderar para quê?• Para que se possa desenvolver um trabalho

compartilhado, valorizando a participação de todos os segmentos da comunidade escolar, fazendo com que todos se sintam comprometidos e motivados na busca por uma maior qualidade de ensino.

• É fundamental a desmistificação feita por Heloísa Lück a respeito da idéia de um líder nato, pensamento que tanto acompanha o senso comum.

• A autora nos brinda com um novo conceito sobre uma liderança que pode ser desenvolvida e aprendidadesenvolvida e aprendida por aqueles que se dedicam e que dispõem de interesse e comprometimento com uma educação de qualidade no âmbito da gestão democrática.

Page 50: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Criatividade: uma forma de Criatividade: uma forma de gestão das adversidadesgestão das adversidades

Gioachino Antonio Rossini ( 1792 —1868) foi um compositor erudito italiano, muito popular em seu tempo, que criou 39 óperas, assim como diversos trabalhos para música sacra e música de câmara. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão O Barbeiro de Sevilha, A Cinderela, Ivanhoé e Guilherme Tell. O Duo dos Gatos é uma obra cômica, foi feita “sob encomenda” e resultou da criatividade do músico frente a uma situação adversa que em nada colaborava para sua inspiração. Gioachino Rossini,1820

Se a vida lhe der um limão, faça uma limonada. Se lhe derum pepino faça uma salada... (Ditado popular)

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Estilos de LiderançaAUTOCRÁTICA:AUTOCRÁTICA:• O líder comunica aos colaboradores as metas e os objetivos;• O líder organiza as equipes e determina a sua composição;• O líder orienta as tarefas na sua perspectiva.

Conseqüências: Desmotivação da equipe; Clima de desconfiança; Baixa qualidade nas tarefas.

Page 52: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

• As metas não são claras;• O trabalho é organizado livremente;• O líder fomenta apenas a relação inter-pessoal;• O líder dá feedback “afetivo” focado na satisfação;• Os critérios de avaliação são ambíguos.

Conseqüências:•Pouco envolvimento da equipe; •Competição entre os membros; •Pouca responsabilização por erros; •Tendência para “jogos de empurra”.

LIBERAL ou Laissez-faireLIBERAL ou Laissez-faire

Page 53: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

O líder fixa metas e discute os objetivos;• Critérios de avaliação de desempenho são conhecidos;• As tarefas são planificadas em conjunto e de forma flexível;• O trabalho é organizado com autonomia;• O líder dá feedback e orientação ao grupo.

Conseqüências:Equipe motivada; Membros auto-valorizados; Trabalho realizado em conjunto e com autonomia pelos membros; Maior qualidade nos resultados.

DEMOCRÁTICADEMOCRÁTICA

Page 54: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Faz com que a equipe escolar tenha satisfação e se sinta realizada em executar as tarefas ou os projetos propostos

• Tem seguidores, não subordinados. Todos cumprem suas determinações, de forma voluntária, sem encará-las como ordens.

• Não comanda pelo medo, transmite segurança, confiança, inspira lealdade, é confidente e deixa as pessoas à vontade para expor seus pontos de vista.

• Tem senso de justiça, e não toma decisões injustas. Seus atos são transparentes.

O Líder democrático, em resumo ....O Líder democrático, em resumo ....

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Motivação

Enquanto para alguns a motivação pode ser o fator financeiro, para outros é o desejo de ser amado, reconhecido, de participar das decisões ou realizar tarefas desafiadoras. Cada um tem sua “moeda de troca”.

O bom líder é aquele que conhece a sua equipe e sabe motivar, mantendo o foco e “lapidando” o que cada um tem de bom, direcionando as diferenças para o rumo certo... Assim consegue o envolvimento de todos e de cada um...

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A liderança: vídeos A liderança: vídeos • Dois depoimentos de gestores escolares• Os dez mandamentos do líder

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Nas palavras de H. LückNas palavras de H. Lück• Para que a formação do cidadão aconteça de fato, faz-se

necessário que a escola por meio do gestormeio do gestor que, ao assumir o seu papel de líder do processo educacionalpapel de líder do processo educacional, busque junto aos diferentes membros da equipe escolar, em torno do projeto político-pedagógico, promover o desenvolvimento de capacidades cognitivas, sociais, afetivas e operativas nos educandos.

• Por essa razão o gestor escolar, através de um gerenciamento democrático, poderá contribuir com a transformação da escola, onde o ensinar e o aprender aconteçam de fato, com eficácia e eficiência.

• E que a escola transforme-se em um ambiente que possibilite o desenvolvimento de potencialidades dos educandos em um lugar de convivência respeitosa, onde a comunidade escolar, seja parceira e participante no processo de educar para a cidadania.

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QUESTÃO - SEMINÁRIO 3QUESTÃO - SEMINÁRIO 3

• Manhã“Uma liderança, de fato, consiste em abordar a alma de uma pessoa e dar-lhe asas” (Anselm Grun). Analise essa frase no contexto da Liderança em Gestão Escolar.

• NoiteHeloísa Luck escreve que “todos os educadores devem exercer e desenvolver sua capacidade de liderança”. Sendo assim, a liderança também pode ser desenvolvida nos alunos? De que forma? Justifique.

Faça um exercício de reflexão sobre a frase a seguir, a partir da perspectiva do que é ser líder em gestão escolar:“Talvez não tenhamos conseguido fazer o melhor, mas lutamos. Não somos o que deveríamos ser. Não somos o que iremos ser. Mas, graças a Deus, não somos mais o que éramos” (Martin Luther King).

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4. Educação infantil pós-LDB: 4. Educação infantil pós-LDB: rumos e desafios. rumos e desafios.

• O livro “Educação Infantil pós LDB: rumos e desafios” é uma obra que faz uma reflexão profunda sobre o contexto que envolve o ambiente escolar, as políticas e relações dentro e fora na unidade escolar e sobre a elaboração dos documentos que regulam seu trabalho.

• A obra retrata a indagação de muitos professores em relação à vida escolar das crianças de 0 a 5 anos e o destino da educação infantil em nosso país.

• As autoras enfocam as mudanças que vem ocorrendo no sistema escolar brasileiro e nas políticas públicas voltadas para a educação infantil, quando vem à tona uma série de questionamentos questionamentos sobre métodos e procedimentos adotados pelo MEC na criação sobre métodos e procedimentos adotados pelo MEC na criação de referenciais curriculares para esta modalidade de ensino.de referenciais curriculares para esta modalidade de ensino.

• O objetivo das autoras é fazer uma reflexão sobre a eficiência e funcionalidade destes documentos, abordando que na maioria das na maioria das vezes são ineficientes para abarcar todas as necessidades da vezes são ineficientes para abarcar todas as necessidades da criança. criança.

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O “fio condutor”: a critica ao RCNEI (Referencial O “fio condutor”: a critica ao RCNEI (Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil) . Curricular Nacional da Educação Infantil) .

A obra está divida em cinco capítulos• O primeiro capítulo intitulado “A Educação Infantil: uma questão para o

debate” trata da dicotomia entre educar-cuidar/educação-assistência no que diz respeito à formação do professor e preparação das famílias no entendimento do que seja cada um dos pólos dessa dicotomia.

• Aborda também a questão do relacionamento dos professores e das crianças e da atuação da família nas creches e pré-escolas.

• As autoras colocam ainda que o referencial não atentou para as classes menos privilegiadas e aos seus anseios, pois como já se sabe os documentos educacionais na maioria são pensados para a elite, não considerando as necessidades dos mais necessitados que perpassam pelas condições educacionais, tais como :

adequação do espaço físico, formação de vínculo do educador alta rotatividade dos profissionais baixa remuneração, • Por isso, os professores não conseguem se identificar como parte da proposta.

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Segundo capítuloSegundo capítulo• No segundo capítulo intitulado “A Produção Acadêmica na Área da Educação

Infantil com Base na Analise de Pareceres sobre o Referencial Curricular nacional da Educação Infantil: primeiras aproximações” traz a discussão do referencial na visão de técnicos e especialistas que atuam na área e pelos mais variados órgãos, mostrando uma diversidade de opiniões e diferentes olhares e a certeza de que muito ainda precisa ser discutido e debatido sobre a aprovação deste documento pois a opiniões estavam bastante diversas, não havendo um consenso.

• Os técnicos questionavam sobre o conteúdo do documento, uns pediam complementação e transformação, outros questionavam a linguagem que deveria ser mais clara, objetiva e direta para tornar a leitura menos cansativa e que alguns termos não eram acessíveis para todos os que lessem.

• O aspecto de maior preocupação entre os pareceristas é de que os O aspecto de maior preocupação entre os pareceristas é de que os educadores não devem se esquecer que a educação infantil não tem a mesma educadores não devem se esquecer que a educação infantil não tem a mesma forma e conteúdo do ensino fundamental e que seu contexto deve ser de forma e conteúdo do ensino fundamental e que seu contexto deve ser de ensino e cuidado enquanto binômio indissociável.ensino e cuidado enquanto binômio indissociável.

• Ressalta também a importância do lúdico na educação infantil e• A questão da remuneração e qualificação do professor para atuar na educação

infantil.

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Terceiro capítuloTerceiro capítulo

• Este capítulo intitulado “A Educação Infantil e o Currículo”, trata da questão da revisão e modificação do RCNEI com base nos pareceres.

• Traz também uma reflexão sobre as instituições de educação infantil e as funções que as unidades desempenham

• Aborda a caracterização da instituição de educação infantil como lugar de cuidado e educação, que apenas adquire sentido quando segue a perspectiva de tomar a criança como ponto de partida para a formulação das propostas pedagógicas, trazendo à tona o núcleo do trabalho pedagógico em conformidade com a criança pequena: “Educá-la é algo integrado ao cuidá-la”.

• Incentiva as instituições a ter sua própria organização pedagógica • Enfatiza a importância da formação profissional de quem irá educar

essas crianças.

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Quarto capítuloQuarto capítulo• O quarto capítulo intitulado “O Espaço Físico um dos Elementos Fundamentais para

uma Pedagogia da Educação Infantil” reflete sobre a garantia dos direitos à educação das crianças de 0 a 6 anos em creches e pré-escolas e que garanta também melhores condições de vida para todas as crianças sem discriminação, mediante a diversidade cultural e a organização do espaço.

• Contudo este espaço não se resume à sua metragem; fala-se do espaço da liberdade.

• Quando as autoras abordam o critério para atendimento em creches e pré-escolas que respeitem o direito individual, indicam a necessidade de repensar a organização espacial comumente adotada, inspirada num único tipo de escola frente a outros, que nem sempre respeitam os quesitos imprescindíveis para a educação e o cuidado das crianças pequenas em espaços coletivos, que seriam necessários: o direito a infância, um ambiente educativo apropriado, o respeito aos direitos das crianças e otimização das condições e dos recursos materiais e humanos.

• O local de funcionamento também é de fundamental importância pois a criança precisa ter um local propício que lhe permita correr e se integrar com outras crianças, precisa contemplar o convívio/conforto das crianças de várias idades.

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Quinto capítuloQuinto capítulo• No quinto capítulo intitulado “Os Profissionais da Educação Infantil e

Nova Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional” discute-se o perfil dos professores contemplado na LDB e a incoerência com os cursos de formação desses profissionais de educação infantil (página 108).

• A distância da realidade• A criança em abstrato = desprezo pelo ambiente externo (de onde vem

as crianças)

• Concluindo:A obra leva os leitores a refletir sobre o contexto atual em que ocorre a educação infantil, a realidade do meio educativo e os fatores que contribuem e interferem na prática dos professores que, muitas vezes, não tem espaço para expor suas dificuldades, dar sugestões ou fazer criticas construtivas ao processo da educação, e se vêem obrigados a aceitar as receitas prontas dos “especialistas” da educação.

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ManhãNa dicotomia educar/cuidar, qual é o papel do professor na educação infantil de acordo com o que foi exposto pelo seminário? Justifique sua resposta.

QUESTÃO - SEMINÁRIO 4QUESTÃO - SEMINÁRIO 4

Noite Como você encara o “improviso” enquanto instrumental cotidiano do profissional de Educação Infantil? Improviso é ou não é sinônimo de despreparo? Justifique sua resposta.

Os profissionais de Educação Infantil estão atualmente qualificados para cuidar das crianças e educá-las? Justifique sua resposta.

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5. Gestão Escolar, democracia e qualidade do 5. Gestão Escolar, democracia e qualidade do ensino – Vitor Henrique Paroensino – Vitor Henrique Paro

Nesta obra o autor examina o conceito de qualidade do ensino e sua relação com a democracia na organização da escola.

Por meio de meticulosa pesquisa empírica realizada na rede de escolas públicas de ensino fundamental, Paro investiga também a visão dos agentes escolares quanto às implicações da estrutura didática e administrativa no desempenho escolar e na construção da cidadania.

Ao confrontar conceitos teóricos com a prática cotidiana, o autor propõe reflexões sobre o papel sociopolítico da educação e apresenta propostas para a implantação de mudanças com vistas ao ensino para a democracia.

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Todos educam. Todos são Educados. Todos são agentes da educação.

• Nesse sentido o autor gera reflexões sobre as mudanças necessárias ao aprimoramento da aprimoramento da instituição escolar à luz de uma estrutura de ensino instituição escolar à luz de uma estrutura de ensino que desenvolva a gestão democrática e, com ela, que desenvolva a gestão democrática e, com ela, ações coletivas voltadas a uma escola consciente de ações coletivas voltadas a uma escola consciente de sua importância na prática social de atualização sua importância na prática social de atualização cultural e histórica da humanidade.cultural e histórica da humanidade.

• Neste contexto, é nítida a busca de concretização de uma escola pública condizente com as necessidades condizente com as necessidades dos sujeitos da educação enquanto autores que dos sujeitos da educação enquanto autores que constroem a escola em seu cotidiano.constroem a escola em seu cotidiano.

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““Educação só pode ser de qualidade ou Educação só pode ser de qualidade ou não é educação” (V. H. Paro)não é educação” (V. H. Paro)

Educação: • Deve permitir a apropriação da cultura para a formação

do homem histórico.• Consiste na mediação através da qual se processa a

formação integral do ser humano, em sua dimensão histórica.

• Cultura: tudo o que o homem cria para produzir-se socialmente.

• EM QUE MEDIDA SE ALCANÇA ESSA FORMAÇÃO?• Qualidade = capacidade de atingir os efeitos desejados• Há uma insatisfação generalizada em relação à qualidade

do ensino na escola pública

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A educação A educação na escola democrática deve :na escola democrática deve :

• Ter duas dimensões:- Individual: formação da personalidade do educando pela apropriação da

cultura, para que possa alcançar o seu bem-estar, usufruir dos bens sociais e culturais que são proporcionados aos cidadãos das sociedades democráticas.

- Social: está relacionada à condição de pluralidade do ser humano como ser sócio-histórico. A educação deve contribuir para que o indivíduo tenha um sentido ético de coletividade: para que possa contribuir para o bem viver de todos. Refere-se obrigatoriamente à formação para a democracia.

- A dimensão social pressupõe a dimensão Política: no sentido de produção de convivência entre grupos e pessoas, para que possam de forma respeitosa, conviver de maneira livre e pacífica, ou seja, de maneira democrática.

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A estrutura da escola de Ensino A estrutura da escola de Ensino FundamentalFundamental

À luz dessa concepção de educação e qualidade de ensino, Paro faz uma reflexão a respeito da estrutura da escola, amparando-se em dois princípios:

- Técnico: de natureza administrativa. Fundamenta-se numa concepção de administração como mediação: “Utilização racional de recursos para a realização de fins determinados (...) com a necessária coerência entre meios e fins.”

- Político: deve fundamentar as decisões sobre a estrutura da escola e deriva da própria condição democrática da educação. A condição de sujeito do educando deve ser precisa ser permanentemente afirmada, pois é tal condição que os caracteriza como seres históricos.

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Para melhorar a qualidade do ensinoPara melhorar a qualidade do ensino

Mudanças na estrutura didática:

1) Organização do ensino em ciclos de aprendizado, superando o “regime estúpido das repetições em série” (Paro cita frase de Anísio Teixeira à p.113). É preciso instituir uma organização de ensino que não se sustente no prêmio e na culpa, mas que motive a aprender...

2) A composição dos currículos ainda está muito pautada na filosofia conteudista. Deve se preocupar, de forma mais ampla, com a formação integral do aluno...

3) A forma de ensinar tradicional que ainda domina o cotidiano nas salas de aula deve dar lugar a um aprendizado prazeroso e que propicie condições para que o educando queira aprender, pois só fazendo-se sujeito ele aprende...

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Essa política educacional exige tambémEssa política educacional exige também

• Melhores salários aos educadores• Menor quantidade de alunos por docente• Disponibilidade de material escolar• Formação em serviço• Assessoria permanente• Tempo reservado para discussão de problemas, tomar

contato com as visões que propõem mudanças na educação, e com metodologias inovadoras

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Mudanças na estrutura administrativaMudanças na estrutura administrativa• Mudança radical na forma de organização do poder e

da autoridade na gestão da escola• Mudar o modelo hierarquizado, autocrático e

unipessoal para a gestão colegiada e participativa• Fortalecer os mecanismos de participação coletiva

(Conselhos, Grêmio, APM)• Desenvolver formas cooperativas de organização• Superação do modelo• É imprescindível o envolvimento da comunidade

externa à escola, em especial os pais ou responsáveis pelos educandos, nos assuntos e na gestão da escola.

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A Gestão Democrática como requisito de A Gestão Democrática como requisito de qualidade educacionalqualidade educacional

“O gestor é o profissional cuja função é articular os diferentes agentes em torno do projeto político-pedagógico da escola, em uma liderança democrática que assegure relações de trabalho íntegras e responsáveis no interior da escola, bem como a participação efetiva e consciente da comunidade escolar, propiciada por processos de discussão e reflexão sobre a função da escola, as práticas cotidianas e a organização do trabalho escolar”.

A formação do gestor apresenta-se como condição primordial para a efetivação da gestão escolar democrática comprometida com a qualidade da educação e com transformações sociais.

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A práxis cotidianaA práxis cotidianaReforça deste modo, a necessidade de vincular teoria e

prática, considerando a mútua determinação entre a realidade mais localizada a as amplas determinações do real.

Assim, propõe uma atenção especial a dois conjuntos de práticas essenciais: a atividade pedagógicaatividade pedagógica propriamente dita, e os fatos e relações sócio-políticas relacionados às relações de poder dos atores envolvidos.

Tais idéias sinalizam que é preciso perceber a escola enquanto espaço de diversas relações, suas constituintes, , e pensar a democratização da escola, e pensar a democratização da escola, constituída pelo meio social no qual se insere.constituída pelo meio social no qual se insere.

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A escola democráticaA escola democrática Paro questiona a possibilidade de se realizar uma escola

democrática quando as relações ali processadas são, em essência, autoritárias.

As manifestações de concepções, crenças e condutas autoritárias mostram-se presentes desde as relações professor-aluno, nas quais estes últimos não são reconhecidos enquanto seres ativos no ato de

aprender.

Como exemplo disto cita, dentre outros, a desconsideração da necessidade de efetivação de currículos escolares que primem por

uma aprendizagem significativa, a realização de modalidades avaliativas processuais que contemplem o replanejamento

constante do processo com vias ao aprimoramento do trabalho pedagógico e a constante culpabilização dos alunos pelo fracasso

escolar e a indisciplina, sem uma análise mais substancial de todas as nuances que compõem o processo ensino-aprendizagem.

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A gestão democrática é uma A gestão democrática é uma construção progressivaconstrução progressiva

• Sobre os obstáculos e as potencialidades que se apresentam à participação da população na escola pública, o autor destaca como um dos aspectos mais importantes a inexistência de uma identidade desta instituição em relação às questões essenciais da comunidade atendida.

• Aparece, assim, uma fragilidade e um distanciamento escola-comunidade, geradores da impossibilidade de escuta dos reais problemas e interesses da comunidade, conectados à identidade da instituição escola.

• Neste contexto, conclui o autor que o caminho possível para superar a concepção autocrática e propiciar a participação coletiva na escola está condicionado às ações interdependentes, que compõem um só processo no qual o avanço de um dos campos leve ao avanço do outro. Estrutura-se, então, uma ação contínua e interdependente.

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QUESTÃO - SEMINÁRIO 5QUESTÃO - SEMINÁRIO 5

• ManhãO que é ter experiência, em termos de gestão, para você? Justifique sua resposta com base no seminário sobre “Gestão escolar, democracia e qualidade do ensino” (Vítor Paro).

• NoiteVocê acredita que vivemos períodos de uma democracia

educacional? Justifique sua resposta. Se sua resposta foi negativa, o que você acredita que deve ser feito para que o exercício da cidadania e da democracia aconteça, de fato, nas instituições escolares?

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6. Organização e Gestão da Escola (José 6. Organização e Gestão da Escola (José Carlos Libâneo) Capítulos V, VI, VII Carlos Libâneo) Capítulos V, VI, VII

Organização e Gestão EscolarOrganização e Gestão EscolarA escola, como instituição social existe para realizar objetivosSeu objetivo consiste em contemplar:• a aprendizagem escolar,• a formação da cidadania• e a de valores e atitudes.

Para alcançar esses objetivos a escola deve:• organizar,estruturar e integrar os recursos disponíveis (função administrativa ou aspecto técnico-administrativo)• mobilizar as pessoas envolvidas direta e indiretamente no processo de ensino e aprendizagem que se processa na escola (função social ou aspecto gerencial)

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Organização escolarOrganização escolar• Refere-se aos princípios e

procedimentos relacionados à ação de planejar o trabalho da escola, racionalizar o uso de recursos (materiais, financeiros, intelectuais) e coordenar e avaliar o trabalho das pessoas, visando alcançar os objetivos descritos.

• Os princípios e métodos da organização escolar originaram-se de experiências administrativas. Contudo, suas características são muito diferentes das empresas industriais, comerciais e de serviços.

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- Seus objetivos dirigem-se para a educação e a formação de pessoas- O processo de trabalho tem uma natureza relacional, com forte presença de interações interpessoais- O desempenho das práticas educativas implica uma ação coletiva de profissionais- O grupo de profissionais tem níveis muito semelhantes de qualificação, perdendo relevância as relações hierárquicas- Os resultados do processo educativo são de natureza muito mais qualitativa que quantitativa;- Os alunos são ao mesmo tempo, usuários de um serviço e membros da organização escolar

Especificidades da Organização escolar Especificidades da Organização escolar democráticademocrática

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O centro de organização e do processo técnico-administrativo é a tomada de decisão – “fiel da balança”.

Chegar a uma decisão e colocá-la em prática (fazê-la funcionar), mobilizando as pessoas envolvidas, é a ação designada “gestão”.

Gestão é a atividade que mobiliza meios e procedimentos para atingir os objetivos da organização, envolvendo basicamente, os aspectos gerenciais e técnico-administrativos.

Gestão das organizações escolares = Gestão das organizações escolares = ações técnico-administrativas + ações técnico-administrativas +

(motiv)ações sociais(motiv)ações sociais

Page 85: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Organizações escolares como unidades Organizações escolares como unidades sociais: relações informaissociais: relações informais

Partindo do entendimento de que as organizações escolares são unidades sociais onde se destacam a interação entre as pessoas e sua participação na formulação de objetivos, é oportuno ressaltar os aspectos informais dessa organização - sua cultura organizacional.

A cultura organizacional está ligada às práticas culturais dos indivíduos e suas subjetividades, e se manifesta através dos comportamentos, opiniões, ações e formas de relacionamento (fatores sociais, culturais e psicológicos), nem sempre aparentes, que surgem entre os membros do grupo

Page 86: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Ela “formata a estrutura “ das relações sociais e influencia as formas de organização e gestão da escola, explicando a concordância ou resistência ante às inovações (a aceitação ou não de mudanças na rotina de trabalho), certos modos de tratar os alunos, as formas de enfrentamento de problemas de disciplina etc

São estes os aspectos que tem sido denominado freqüentemente como currículo oculto que, embora recôndito, atua de forma poderosa nos modos de funcionar das escolas e na prática dos professores.

É por isso que escolas com os mesmos níveis de ensino e mesma clientela, em um mesmo bairro, tem características diferentes. Salas de aula de mesma série e curso, na mesma escola, têm características diferentes...

Influência da Cultura OrganizacionalInfluência da Cultura Organizacional

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• Cultura instituída – refere-se às normas legais definidas pelos órgãos oficiais, às rotinas, à grade curricular, aos horários, às normas disciplinares, etc.

• Cultura instituinte – aquela que os membros da escola criam e recriam em suas relações e na vivência cotidiana. Uma cultura própria que pode ser modificada de acordo com o interesse da equipe escolar.

Levar em conta a cultura organizacional da escola é exigência prévia para a formulação do projeto pedagógico-curricular e para as tomadas de decisão.

A cultura organizacional aparece de duas A cultura organizacional aparece de duas formasformas

Page 88: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

A escola é um mundo social, que tem suas características próprias, seus ritmos e seus ritos, sua linguagem, seu imaginário, seus modos próprios de regulação e de transgressão, seu regime próprio de produção e de gestão de símbolos

Cultura Organizacional

Projeto Pedagógico Curricular

Currículo

Avaliação

Gestão

Desenvolvimento Profissional

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A concepção crítica da culturaescolar mostra a idéia de que a escola é um lugar de lutas e de conflitos de interesses.

Suas políticas culturais são complexas porque grupos distintos podem levar à organização bagagens culturais distintas, gerando sérios conflitos sobre ideologia e tecnologia.

Neste sentido, a prática educativa, a definição de pedagogia e currículo, avaliação e disciplina, é resultado das políticas culturais que caracterizam cada escola em particular.

Page 90: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Os desafios da diversidadeOs desafios da diversidade

Essa pluralidade apresenta desafios para diretores, coordenadores e professores, no sentido de:

- Gerir e, freqüentemente, tentar conciliar interesses pessoais e coletivos, peculiaridades culturais e exigências universais da convivência humana;

- Preocupar-se com as relações humanas e com os objetivos pedagógicos e sociais a atingir;

- Estabelecer formas participativas e a eficiência nos procedimentos administrativos.

Page 91: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

As concepções de organização e de gestão As concepções de organização e de gestão escolarescolar

A organização e os processos de gestão assumem diferentes modalidades, de acordo com a concepção que se tenha sobre as finalidades da educação em relação à formação dos alunos.

Libâneo nos traz quatro concepções de gestão, e três delas correspondem a uma concepção mais abrangente: a sociocrítica. Para ele, então existem duas concepções bem distintas, a técnico-científica e a sociocrítica.

1 -Técnico-científica2- Autogestionária 3 – Interpretativa4 – Democrático-participativa

Sociocrítica

Page 92: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Concepção técnico-científicaConcepção técnico-científica

...prevalece uma visão burocrática e tecnicista de

escola. A direção é centralizada em uma pessoa, as

decisões vêm de cima para baixo e basta cumprir

um plano previamente elaborado, sem a participação

de professores, especialistas, alunos e funcionários

Page 93: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

A versão mais conservadora dessa concepção é denominada de administração clássica ou burocrática.

A versão mais recente é conhecida como modelo de gestão da qualidade total, com utilização mais forte de métodos e de práticas da administração empresarial.

Concepção técnico-científicaConcepção técnico-científica

Page 94: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

A concepção técnico-científica baseia-seA concepção técnico-científica baseia-se

• Na hierarquia de cargos e funções enfatizando relações de subordinação;

• Na valorização do poder e da autoridade;• em regras e procedimentos administrativos para

racionalização do trabalho e a eficiência dos serviços escolares;

• na tendência a diminuir nas pessoas a faculdade de pensar e decidir sobre seu trabalho.

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Concepção sociocríticaConcepção sociocrítica

... a organização escolar é concebida como um sistema que agrega pessoas, considerando o caráter intencional de suas ações e as interações sociais que estabelecem entre si e com o contexto sociopolítico mais amplo nas formas democráticas de tomada de decisões.(...) O processo de tomada de decisões dá-se coletivamente, possibilitando aos membros do grupo discutir e deliberar, em uma relação de colaboração.

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A concepção autogestionáriaA concepção autogestionária

• baseia-se na responsabilidade coletiva ( assembléias, reuniões);

• baseia-se na ausência de direção centralizada;• acentua a participação direta e por igual de todos os

membros da instituição;• recusa o exercício de autoridade e formas mais

sistematizadas de organização e gestão;• ênfase nas inter-relações mais do que nas tarefas;• contesta elementos instituídos (normas, regulamentos,

procedimentos já definidos);• valoriza os elementos instituintes (o grupo cria e institui

suas próprias normas e procedimentos).

Page 97: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

• pela prioridade aos significados subjetivos, as intenções e a interação das pessoas destacando o caráter humano;

• pela oposição à rigidez normativa e as organizações como realidades objetivas (concepção científico-racional);

• por encarar as práticas organizativas como uma construção social com base nas experiências subjetivas, interações sociais e práticas participativas;

• pela recusa a possibilidade de conhecimento mais preciso ou objetivo dos modos de funcionamento de determinada organização;

• pela ênfase nas relações informais e nas pessoas.

A concepção interpretativa caracteriza-seA concepção interpretativa caracteriza-se

Page 98: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Características da concepção Características da concepção democrático-participativa democrático-participativa

• transformação social através da apropriação dos saberes;• relações orgânicas entre a direção e a participação dos membros da equipe;• planejamento de atividades;• objetivo sociopolítico e pedagógico da escola;• acompanhamento e avaliação sistemática para alçar objetivos definidos pelos membros da instituição;• formação continuada para o desenvolvimento pessoal e profissional dos integrantes da comunidade escolar;• utilização de informações concretas;• análise de cada problema em seus múltiplos aspectos;• avaliação compartilhada; • as relações humanas produtivas e criativas;• valoriza processos organizacionais (planejamento, a organização, a direção e a avaliação);• ênfase tanto nas tarefas como nas relações humanas

Page 99: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

A gestão participativaA gestão participativa

A concepção democrático-participativa é a concepção de gestão que Libâneo defende, de modo a obter os melhores resultados, para benefício de todos.

É preciso adotar formas alternativas que contribuam para a formação de cidadãos críticos e participativos, e na transformação das relações sociais presentes.

Uma verdadeira gestão democrático-participativa, é aquela onde todos os envolvidos são responsáveis e autores da gestão escolar.

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- Empresas: as decisões buscam quase sempre a produtividade.- Escolas: busca-se resultados de qualidade, compromisso com a prática da democracia. A intervenção do grupo vai definir coletivamente o rumo dos trabalhos.

A participaçãoA participação

O conceito de participação fundamenta-se no princípio de autonomia.

A participação significa a intervenção dos profissionais e usuários (alunos e pais ou responsáveis) na gestão da escola.

Page 101: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Há dois sentidos de participação articulados Há dois sentidos de participação articulados entre sientre si

de caráter mais interno → a conquista da autonomia da escola, em que a participação é ingrediente dos próprios objetivos da escola e da educação. A escola como espaço democrático de aprendizagem.

de caráter mais externo → através da participação da comunidade, a escola deixa de ser um lugar fechado e separado da realidade. Todos se sentem responsáveis pelas decisões que os afetam em um âmbito mais amplo da sociedade.Entre as modalidades mais conhecidas de participação, estão os conselhos de escola, colegiados ou comissões que surgiram no início da década de 80

Page 102: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

A direção como princípio e atributo da A direção como princípio e atributo da gestão democráticagestão democrática

• Além de uma das funções do processo organizacional, é um imperativo social e pedagógico.• Coloca em ação a tomada de decisões e coordena os trabalhos para que sejam executados da melhor maneira possível. • Difere de outros processos, pois vai além da realização “eficaz” de atividades. Tem a intencionalidade presente nas ações educativas visando influenciar na formação da personalidade humana. • O processo educacional deverá ser estruturado para que se possa atingir os objetivos dessa formação. • Ou seja, o trabalho escolar implica uma direção.

Page 103: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

responsável pelo funcionamento administrativo, mas não podendo ater-se somente a esse aspecto.

O Diretor de escolaO Diretor de escola

função de coordenar, mobilizar, motivar, liderar e delegar aos membros da equipe escolar, de acordo com suas atribuições especificas, as responsabilidades decorrentes das decisões.

deve ter uma visão de conjunto e uma atuação que apreenda a escola em seus aspectos pedagógicos, administrativos, financeiros e culturais.

Page 104: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Para que atendesse Para que atendesse uma gestão uma gestão democrática:democrática: concurso, ou

eleição pelo voto direto ou representativo.

a nomeação arbitrária de diretores pelos governadores ou prefeitos para atender conveniências e interesses políticos partidários ;

o diretor representa o Poder Executivo na escola.

Contudo, o que predomina:Contudo, o que predomina:

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Todos buscando por uma “escola melhor”, ajudando aencontrar formas para melhorar o trabalho escolar em função da qualidade cognitiva, operativa, social e ética dos processos de ensino-aprendizagem.

O PAPEL DOS PAIS NA ESCOLAO PAPEL DOS PAIS NA ESCOLA Hoje se faz necessário, além de ser legítimo. Significa descentralizar o poder, co-responsabilizar e reforçar a autonomia de decisões

Interação – escola e comunidade.

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Toda instituição escolar necessita de uma estrutura de organização interna, geralmente prevista no Regimento Escolar ou em legislação especifica estadual ou municipal. Esta estrutura é geralmente representada num organograma:

A estrutura organizacional A estrutura organizacional da Escolada Escola

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É eleito geralmente no começo do ano. Sua composição tem uma certa proporcionalidade de participação dos docentes, dos especialistas em educação, dos funcionários, dos pais e alunos.

Conselho de EscolaConselho de Escola Tem atribuições consultivas, deliberativas e fiscais em questões definidas na legislação estadual ou municipal e no Regimento Escolar.

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Serviços auxiliares: setor de apoio (zelador, serventes, merendeiras e auxiliares), vigilância (oficiais e inspetores) e atendimento ao público.

Setor técnico- administrativo :responde pelas atividades – meioque asseguram o atendimento dos objetivos e funções da escola.

Secretaria da Escola - que atende as pessoas e cuida da documentação, escrituração, e correspondência da escola, dos docentes, demais funcionários e dos alunos. Conta com um secretário escriturários ou auxiliares de secretaria.

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Setor Pedagógico coordenação pedagógica e orientação educacional supervisiona, acompanha, assessora, apóia, avalia as atividades pedagógico-curriculares. Os coordenadores pedagógicos asseguram os processos de ensino e aprendizagem nas salas de aula. Outra atribuição que cabe ao coordenador é o atendimento ao aluno e aos pais/comunidade.Instituições auxiliares Associação de Pais e Mestres/APM, Grêmio Estudantil e outras como Caixa Escolar, vinculadas ao Conselho de Escola (onde este exista) ou ao Diretor.

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Corpo Docente - é constituído pelo conjunto dos professores em exercício na escola, cuja função básica consiste em realizar o objetivo prioritário da escola, o processo ensino aprendizagem.Alem de participar de outras atividades.

Corpo discente - constitui-se pelos alunos e suas associações representativas

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QUESTÃO - SEMINÁRIO 6QUESTÃO - SEMINÁRIO 6• Manhã

Quando você estiver exercendo o papel de professor ou de gestor, poderá guiar-se basicamente por dois princípios em sua prática profissional: o princípio da autonomia racional e/ou do envolvimento emocional. Qual deles é mais adequado à prática da gestão democrática e participativa, segundo Libâneo? Justifique sua resposta.

• Noite “Serão inúteis as práticas democráticas de gestão, se os alunos não aprimorarem sua aprendizagem em todos os sentidos, se não aprenderem mais e melhor” (Libâneo). Como as práticas democráticas na escola podem auxiliar na melhoria da qualidade da educação?

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Organização → Conjunto de regras e funções com objetivo de “arrumar”, planejar ou administrar a instituição. Segundo os pressupostos da teoria das organizações, a instituição pode ser vista como uma sistema fechado ou aberto.

Gestão → Ação ou resultado de gerir, seguindo

determinado princípio da teoria das organizações.

Atualmente, segundo os pressupostos da teoria da gestãogestão, a escola é vista como um sistema aberto.

7. Organização e Gestão da Escola 7. Organização e Gestão da Escola (José Carlos Libâneo) - Capítulo VIII (José Carlos Libâneo) - Capítulo VIII

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Avaliar

• Sem planejamento, a gestão corre ao sabor das circunstâncias...

• O improviso assume espaço e o diretor transforma-se em “bombeiro”...

• Nesse contexto a avaliação deve ser um instrumento de melhoria do processo e de revisão dos planos em suas diferentes dimensões, serve inclusive para que professores e gestores revejam suas próprias práticas, na sala de aula e na escola, respectivamente, a fim de alcançar a tão almejada qualidade no ensino

Planejamento EscolarPlanejamento Escolar

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Um planejamento escolar atende as seguintes funçõesUm planejamento escolar atende as seguintes funções

   - Diagnóstico e análise da realidade da escola;- Definição de objetivos e metas; - Determinação de atividades e tarefas;

- Avaliação;

Por detrás de todos esses fatores está a questão fundamental: que aluno se quer formar e para quê?que aluno se quer formar e para quê?

Portanto, o planejamento, assim como o currículo no Portanto, o planejamento, assim como o currículo no qual ele está embasado, bem como a avaliação e qual ele está embasado, bem como a avaliação e outros componentes da organização escolar, nunca outros componentes da organização escolar, nunca são neutros. Estão comprometidos com a idéia que são neutros. Estão comprometidos com a idéia que se tem de educação em um determinado contexto se tem de educação em um determinado contexto social e histórico.social e histórico.

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Plano EscolarPlano EscolarExistem pelo menos três níveis de planos: o plano da escola, oplano de ensino, o plano de aula.

O plano da escola é um documento mais global; expressa orientações gerais que sintetizam, de um lado, as ligações da escola com o sistema escolar mais amplo e, de outro, as ligações do projeto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente ditos.

O plano de ensino é a previsão dos objetivos e tarefas do trabalho docente para o ano ou semestre; é um documento mais elaborado, dividido por unidades seqüenciais, no qual aparecem objetivos específicos, conteúdos e desenvolvimento metodológicos.

O plano de aula é a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou conjunto de aulas e tem um caráter específico

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Projeto Pedagógico – curricularProjeto Pedagógico – curricular

- O projeto pedagógico-curricular é um documento que detalha objetivos, diretrizes e ações do processo educativo a ser desenvolvido na escola, expressando exigências sociais e expectativas da comunidade escolar;

- A importância do projeto na organização e gestão da escola é de porte inestimável;

- Ele incorpora a descentralização que implica a autonomia da escola; 

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• Construir um planejamento comprometido com o projeto pedagógico e a proposta curricular é o caminho para dar sentido à educação e às aulas e alcançar um ensino de qualidade.

Uma analogia:Uma analogia:• O planejamento da construção de um prédio só faz sentido com

um projeto arquitetônico, que por sua vez depende de uma proposta de uso (ele pode virar moradia, hotel ou escritório, por exemplo). Da mesma forma, cada hotel tem um projeto diferente em função do terreno disponível e do público previsto para ocupá-lo. Numa analogia simples, fica fácil entender por que um planejamento de ensino não se sustenta sem um projeto pedagógico capaz de tornar realidade a proposta curricular - tomando por base as condições reais dos alunos.

"Quanto mais genérico o planejamento, mais vazio, pois o que serve para qualquer situação é só um exercício burocrático.” (Libâneo)

Planejamento e projeto Planejamento e projeto pedagógico-curricularpedagógico-curricular

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Planejar é organizarPlanejar é organizar• Adaptar o currículo às circunstâncias e às realidades

locais, e dimensionar atividades que garantam que todos que garantam que todos avancemavancem e coordenar os recursos existentes e o tempo disponível.

• Dependendo das possibilidades, jovens podem ser convidados a promover o julgamento ético de uma atitude discutível, num chat via internet ou numa roda de papo ao vivo.

• Do mesmo modo, o que em certas escolas pode ser aprendido nos laboratórios, em outras tem de ser feito na forma de demonstrações em classe ou investigações fora dos muros escolares.

• Também os momentos de avaliar (e as maneiras mais eficazes de comprovar a evolução das turmas, de preferência ao longo do processo e não apenas com provas formais) devem ser planejados conforme as condições específicas.

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A quem interessa o planejamento?A quem interessa o planejamento?• É claro que interessa ao professor (para organizar seu

trabalho cotidiano) e aos gestores escolares (para implementar o projeto pedagógico definido pela equipe), mas, quando ele é bom, tem como ótimo efeito colateral a criação de programas de ensino que atraem os alunos e suas famílias - pois, se queremos responsabilidades partilhadas, precisamos informar a proposta, o projeto e o programa.

Se os próprios professores se sentem isolados, como se estivessem de passagem por aquele lugar, ou se o que se espera deles é que façam um plano igual ao das outras escolas em que lecionam (e cujos projetos pedagógicos ignoram), nesse caso não há sequer como criar expectativas sobre o destino dessa equipe.

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PlanejamentoPlanejamento• Se uma rede pública propõe que Geografia e Ciências tratem

da degradação ambiental numa determinada série, alunos de uma periferia metropolitana, defasados no letramento, podem fazer observações do saneamento urbano com registros que reforcem o exercício da escrita.

• Já os estudantes que são de famílias de agricultores atraídas por trabalho sazonal e temporário nas colheitas podem ser estimulados por suas escolas a observar a contaminação de solos e rios e, assim, valorizar sua experiência sazonal.

• Em ambos os casos, as duas disciplinas articulariam suas temáticas específicas aos objetivos formativos gerais.

• Melhor ainda se levassem em conta as dimensões sociais e afetivas do processo de aprendizagem.

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• É um documento que auxilia a prática e é flexível, necessitando de modificações de acordo com as mudanças que vão surgindo no processo

• É uma proposta que reorganiza e norteia todas as ações educativas que envolvem uma escola, sejam elas no âmbito pedagógico propriamente dito, quanto as inter-relações de todos os envolvidos neste processo.

O que é Proposta curricular?O que é Proposta curricular?

É o núcleo do projeto pedagógico

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Níveis CurricularesNíveis Curriculares

• Currículo Formal: currículo da Secretaria da Educação;

• Currículo Oculto: Convivência espontânea;

• Currículo Real: Ocorre na sala de aula;

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• Currículo Tradicional: magistrocêntrico, centrado em conteúdos;

• Currículo Escolanovista: centrado no aluno;

• Currículo Construtivista: o aluno tem papel ativo no processo de aprendizagem (Piaget).

• Currículo Sociocrítico: é importante articular teoria e prática, conhecimento, pensamento e ação social;

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• Currículo Integrado ou globalizado: varias praticas educativas (interdisciplinaridade/transdisciplinaridade)

• Currículo como “Produção cultural”: temas como cultura, ideologia, consciência negra, preconceito...

• Currículos Abertos: preocupam- se com a integração entre disciplinas;

• Currículos Fechados: disciplinas isoladas numa grade (ou matriz) curricular;

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Princípios Orientadores da Proposta CurricularPrincípios Orientadores da Proposta Curricular

Legislação vigente, parâmetros, referenciais, ECA etcInserir inovações tecnológicas = questão de acesso = cognitivo X operativo (Qualidade cognitiva e operativa da

aprendizagem)1. Igualdade de Oportunidades;2. Trabalho em Conjunto;3. Diversidade de Conhecimento;4. Interdisciplinaridade;5. Ensino de Moral e dos Valores; 6. Currículo Pluridisciplinar;7. Condições de Trabalho;8. Capacitação de Docentes;9. Quantificação/Intencionalidade.

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A organização do ensino depende de A organização do ensino depende de algumas condições imprescindíveis a algumas condições imprescindíveis a serem propiciadas pela escola:serem propiciadas pela escola:

- Projeto pedagógico-curricular;- Orientação metodológica;- Formas de agrupamento de alunos;- Sistema de avaliação da aprendizagem;- Práticas de gestão participativa.

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Disposições e condições requeridas da Disposições e condições requeridas da parte dos professores:parte dos professores:

- Domínio dos conteúdos e adequação destes aos conhecimentos que o aluno já possui;

- Levar em conta a pratica do aluno;- Domínio da metodologia de ensino;- Clareza dos objetivos propostos;

- Domínio de procedimentos de avaliação.

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- Tudo o que acontece no ambiente escolar diz respeito tanto aos aspectos intelectuais, como aos aspectos físicos, sociais, afetivos, morais e estéticos.

- As prioridades educativas não são apenas as salas de aula e laboratórios, mas também os estilos e as práticas de gestão, a entrada e saída dos alunos, o recreio, o atendimento na secretaria, o serviço de merenda, as práticas esportivas, as relações entre pessoal de apoio e alunos, a higiene, a formação continuada dos educadores, a avaliação institucional etc.

As práticas de gestãoAs práticas de gestão

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- As leis, os regulamentos oficiais constituem matéria de conhecimento e ação que a escola e sua equipe não podem ignorar

- Seria útil que a escola dispusesse de um resumo atualizado com informações jurídicas e administrativas referentes aos principais e mais problemáticos assuntos da gestão escolar;

A legislação escolar e as normas administrativasA legislação escolar e as normas administrativas

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- Também chamados de recursos de infra-estrutura, envolvem o edifício escolar como um todo e suas respectivas instalações;

- O edifício e suas instalações são fatores de extrema importância para se obter sucesso no trabalho escolar.

- O mobiliário e material didático devem ser adequados e suficientes, para assegurar aos alunos, aos serviços administrativos e pedagógicos e aos professores as condições necessárias de desenvolvimento do trabalho assim garantindo a qualidade do ensino.

- Gerir recursos financeiros;

- as rotinas organizacionais e administrativas.

Recursos físicos, materiais, didáticos e financeirosRecursos físicos, materiais, didáticos e financeiros

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• MatutinoQuais as relações existentes entre planejamento, avaliação e aprendizagem?

• NoturnoQue critérios precisamos atender e desenvolver em termos de planejamento e prática, a fim de formar alunos para a cidadania participativa e com autonomia?

QUESTÃO - SEMINÁRIO 7QUESTÃO - SEMINÁRIO 7

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FIM FIM DOS SEMINÁRIOS DOS SEMINÁRIOS

DO PERÍODO DO PERÍODO MATUTINOMATUTINO

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8. Organização e Gestão da Escola (José Carlos 8. Organização e Gestão da Escola (José Carlos Libâneo) Capítulos: X, As atividades de Direção e Libâneo) Capítulos: X, As atividades de Direção e

Coordenação; XI - Formação Continuada; XII – Coordenação; XI - Formação Continuada; XII – Avaliação dos sistemas escolares e escolas. Avaliação dos sistemas escolares e escolas.

AS AT IV ID AD E S D E D IR E Ç Ã O E C O O R D EN AÇ Ã O

A direção e coordenação: as tarefas da direção

O exercíc io da direção e coordenação depende de alguns fatores, tais como: autoridade, responsabilidade, decisão, disciplina e inic iativa.

O diretor de escola é o dirigente e princ ipal responsável pela escola, tem a visão de conjunto, articula e integra os vários setores ( setor administrativo, setor pedagógico, secretaria, serv iços gerais, relacionamento com a comunidade)

As funções do diretor

O coordenador pedagógico

O papel do coordenador pedagógico

As funções de coordenação pedagógica

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FO R M AÇ ÃO C O N TIN U AD A

Form ação Continuada

Form ação In icial

A organização das práticas de form ação in icia l e continuada

A organização da escola e a form ação continuada

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“AVA L IA Ç Ã O D E S IS T E M A S E S C O L A R E S E D E E S C O L A S ”

O q ue é ava lia çã o ?

As re fo rm a s e du ca tiva s m und ia is e a ava lia çã o dos s is tem as de en s in o

U m a a va liaçã o crítica da ava lia çã o d os s is te m a s edu ca c io na is : dua s face s

Ava lia çã o edu ca c io n a l – e n tre a a va liação de s is tem as edu ca c io na is e a s a va liaçõe s d o p ro fesso r n a sa la d e a u la

A a va liação do p ro je to pe dagó g ico – cu rr icu la r, o rg an iza çã o esco la r e dos p lano s de e ns ino

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DESENVO LVENDO AÇÕ ES E CO M PETÊNCIAS PRO FISSIO NAIS PARA AS PRÁTICAS DE G ESTÃO PARTIC IPATIVA E DE G ESTÃO DA

PARTIC IPAÇÃO

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Estilos de gesto r

- O s m a is a dap tados nas esco las : técn ico c ien tífico (tam b ém denom ina dos d e bu ro crá tico )

- Au to gestioná rio : Va lo riza a p a rtic ipaçã o na gestão

- D e m o crá tico – p a rtic ipa tivo : estabe le ce as m e ta s

1 - Ações a se r desenvo lv idas

1 )F o rm ação de um a boa equ ip e de trab a lho (pessoas que traba lhem jun tas de fo rm a coop e ra tiva )

2 ) C onstru ção d e um a com un ida de dem ocrá tica de ap rend izagem

3) P ro m oçã o de ações de d esenvo lv im en to p ro fiss ion a l

4 ) E nvo lv im en to d os a lu n os

Page 138: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

5 ) E n v o lv im e n to d o s p a is n a v id a d a e s c o la

6 ) F o rta le c im e n to d e fo rm a s d e c o m u n ic a ç ã o e d e d ifu s ã o d e in fo rm a ç õ e s

a )a c o m u n ic a ç ã o c o m o q u a lid a d e e c o m p e tê n c ia , s a b e r c o m u n ic a r -s e e o u v í-lo s

b )c o m u n ic a ç ã o : c a ra c te rís tic a d o p ro c e s s o d e g e s tã o

7 ) A v a lia ç ã o d o s is te m a e s c o la r, d a s e s c o la s e d a a p re n d iz a g e m d o s a lu n o s

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2 . C om pe tênc ias p ro fiss iona is da esco la

1 ) Ap rende r a pa rtic ipa r a tivam en te de um g rupo de traba lho ou de d iscussão , a desenvo lve r com pe tê nc ia in te ra tiva en tre s i e com os a lunos

2 ) D esenvo lve r capa cidades e hab ilidades de lide rança

3 ) C om pre ende r os p rocesso s e nvo lv idos nas in ovações o rgan iza tivas , pedagó g icas e cu rricu la res

4 ) A p rende r a to m ar d ecisões sob re p rob lem as e d ilem as da o rgan ização e sco la r, das fo rm as d e gestão , da sa la de au la

5 ) C onh ece r, in fo rm ar-se , dom ina r o con teúdo da d iscussão pa ra se r um partic ipan te a tuan te e crítico

6 ) S abe r e labo ra r p lan os e p ro je tos de ação

7 ) A prende r m é todos e p ro ced im en tos de pesqu isa

8 ) F a m ilia riza r-se com m oda lidad es e instrum en tos de a va liação do s is tem a, da o rga n ização esco la r e d a ap rend izagem esco la r

Page 140: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

• NoturnoJosé Carlos Libâneo diz que “Serão inúteis as práticas democráticas de gestão se os alunos não aprimorarem sua aprendizagem, se não aprenderem mais e melhor”. Você concorda com ele? Justifique sua resposta.

Como as praticas democráticas podem auxiliar na melhoria da qualidade da educação?

QUESTÃO - SEMINÁRIO 8QUESTÃO - SEMINÁRIO 8

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9. Gestão Educacional e Escolar para a 9. Gestão Educacional e Escolar para a Modernidade – Clóvis Roberto dos Santos Modernidade – Clóvis Roberto dos Santos

• O autor é um defensor da educação humanizadora e de cunho político.

• Suas obras abordam de forma reflexiva o compromisso do gestor educacional e escolar com a educação permanente e problematizadora.

Page 142: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

PROPOSTAS PARA MELHORIA PROPOSTAS PARA MELHORIA DA ESCOLADA ESCOLA

• Órgãos regionais;• O gestor da escola deve ser sobretudo educador, não o

especialista;• Os concursos de provimento de cargos de diretores de escola

publica devem ter outro enfoque;• O gestor deve estar comprometido com a escola que atua;• Os cursos de formação (Pedagogia) devem atentar para as

diversidades regionais;• Colocar em prática políticas de governo que tenham continuidade, e

não políticas partidárias que mudam a cada troca do mandatário;• Preparação e organização para as mudanças sociais, políticas,

culturais e econômicas que refletem na educação; • Reformulação no currículo do curso de pedagogia, incluindo

atividades que contemplem as rotinas dos gestores escolares;• A formação do gestor implicará ainda o desenvolvimento de

competências e habilidades que viabilizem o trabalho coletivo.

Page 143: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR: O A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR: O PROCESSO DE GESTÃOPROCESSO DE GESTÃO

• A organização escolar é muito complexa;• A escola que todos desejamos não deve ser uma utopia, mas uma realidade;• A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) exige a redefinição de responsabilidades dos vários sistemas de ensino;• A gestão escolar, na maioria das escolas públicas, ainda se baseia no modelo de administração clássica.

Page 144: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

A escola não tem oportunidades A escola não tem oportunidades de uma gestão participativade uma gestão participativa

• - A estrutura das escolas é centralizada e burocratizada,• - A descentralização e a gestão participativa, ainda não

saíram do papel,• - Muitas propostas para garantir autonomia

administrativa, financeira e pedagógica da escola não foram implementadas, muito menos, concretizadas.

• O líder deve ser o grande motivador e criador de uma novanova cultura organizacional:

• - A autoridade hierárquica não favorece a mudança;• - Mudanças significativas exigem esforços;• - Toda mudança é um grande desafio.

Page 145: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Cuidados para que as mudanças Cuidados para que as mudanças organizacionais e de gestão organizacionais e de gestão

ocorram sem traumasocorram sem traumas• - Viabilizar um conjunto de políticas para criar o

futuro;• - Procurar melhores maneiras e momentos para

mudar;• - Equilibrar mudanças e compensar desgastes

dando continuidade ao processo

Page 146: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

TRABALHO EM EQUIPE E A TRABALHO EM EQUIPE E A ESTRUTURA MATRICIALESTRUTURA MATRICIAL

• Proposta Pedagógica: Elaborar o projeto pedagógico é um exercício de autonomia.

• Regimento Escolar: É um documento redigido para perdurar, embora possa sofrer alterações e acréscimos.

• Plano Escolar: É um instrumento dinâmico que deve ser elaborado anualmente e remetido na época própria ás delegacias de ensino.

Page 147: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

GESTOR OU DIRETOR?GESTOR OU DIRETOR?• Na empresa privada, o administrador pode ostentar o

titulo de diretor.• Na escola pública atual o diretor é apenas o executor de

ordens. (visão do autor)

ALGUMAS ÁREAS DE ATUAÇÃO DO GESTORALGUMAS ÁREAS DE ATUAÇÃO DO GESTOR• Contratação de professores e funcionários• Calendário escolar• Regimento e plano escolar• Conselho de escola• Prédio escolar• Status e salário.

Page 148: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

AS DIFERENTES POSTURAS DOS AS DIFERENTES POSTURAS DOS GESTORESGESTORES

• Autoritário;Autoritário;• Avestruz ou laissez-faire;Avestruz ou laissez-faire;• Líder. Líder. PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO, DOCENTES E NÃO DOCENTES TODOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO, DOCENTES E NÃO DOCENTES TODOS

NA MESMA SITUAÇÃONA MESMA SITUAÇÃO• Desprestigiados (no cargo e no salário);Desprestigiados (no cargo e no salário);• Alunos e comunidade percebem bem isso;Alunos e comunidade percebem bem isso;• Uma educação de qualidade poderia levar à mudança Uma educação de qualidade poderia levar à mudança

social;social;• O profissional da educação não é um trabalhador O profissional da educação não é um trabalhador

qualquer;qualquer;• Seu campo de ação é o ser humano e merecem todo o Seu campo de ação é o ser humano e merecem todo o

respeitorespeito.

Page 149: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

A DIVERSIDADE DO CONTEXTO DA A DIVERSIDADE DO CONTEXTO DA ESCOLA PÚBLICAESCOLA PÚBLICA

• Carências estruturais, físicas e humanas;• Está atrelada as políticas públicas inadequadas;• Não existe política pública educacional, mas

política partidária;• O neoliberalismo selvagem e a esteira da

globalização;• O hiato social aumenta.

Page 150: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

Algumas frases do autorAlgumas frases do autor• O maior desafio para o gestor educacional e escolar e para o

docente é acreditar que a educação é a base da mudança e esta é necessária para resgatar a dignidade humana. se a escola, ela mesma, não mudar, não poderá contribuir para nenhuma mudança.

• O gestor escolar não deve se resignar a um trabalho meramente burocrático e sim assumir, com coragem, o seu ser educador, e, como líder, impulsionar a comunidade escolar à mudança – um projeto de longo prazo, mas que, se ninguém o iniciar, jamais será realizado e os omissos deverão aceitar o veredicto da história.

• A escola pode sim, contribuir para mudar a sociedade, desde que seus agentes sejam prestigiados, valorizados e que os detentores do poder entendam que a harmonia social, o desenvolvimento e a esperança de um dia o Brasil ingressar no seleto grupo de países do “primeiro mundo” só serão possíveis se houver investimento em uma educação de qualidade para todos. (Clóvis Roberto dos Santos)

Page 151: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

• Noturno

É possível mudar a escola pública, torná-la eficiente e eficaz, autônoma e comprometida com os que a freqüentam?

QUESTÃO - SEMINÁRIO 9QUESTÃO - SEMINÁRIO 9

Page 152: Síntese dos seminários de Gestão II Profª Dra Maria Clara

FIMFIM