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ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DAS CIDADES (COM A INTERVENIÊNCIA DO DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E EDIFICAÇÕES – DAE) PROJETO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO REGIONAL DO CEARÁ: CIDADES DO CEARÁ – CARIRI CENTRAL ACORDO DE EMPRÉSTIMO Nº 76540-BR EDITAL Nº 20120003 - CIDADES/CCC CONCORRÊNCIA PÚBLICA COM DIVULGAÇÃO NACIONAL – (CPN) PARA AS SEGUINTES OBRAS CIVIS: LOTE 01 URBANIZAÇÃO DA AVENIDA PATATIVA DO ASSARÉ E ENTORNO NO MUNICÍPIO DE SANTANA DO CARIRÍ – CE LOTE 02 URBANIZAÇÃO DA AVENIDA PERICENTRAL SUL, NO MUNICÍPIO DE NOVA OLINDA – CE LOTE 03 PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS (VIAS DE ACESSO A CARIRIAÇU – CE 060 – BAIRRO PARAÍSO E PALESTINA), NO MUNICÍPIO DE CARIRIAÇU – CE LOTE 04 URBANIZAÇÃO DA AVENIDA DO CONTORNO E RUA DE ACESSO AO PARQUE DE FESTAS, NO MUNICÍPIO DE MISSÃO VELHA – CE LOTE 05 CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

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ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DAS CIDADES

(COM A INTERVENIÊNCIA DO DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E EDIFICAÇÕES – DAE)

PROJETO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO REGIONAL DO CEARÁ: CIDADES DO CEARÁ – CARIRI CENTRAL

ACORDO DE EMPRÉSTIMO Nº 76540-BR

EDITAL Nº 20120003 - CIDADES/CCC

CONCORRÊNCIA PÚBLICA COM DIVULGAÇÃO NACIONAL – (CPN) PARA AS SEGUINTES OBRAS CIVIS:

LOTE 01

URBANIZAÇÃO DA AVENIDA PATATIVA DO ASSARÉ E ENTORNO NO MUNICÍPIO DE SANTANA DO CARIRÍ – CE

LOTE 02

URBANIZAÇÃO DA AVENIDA PERICENTRAL SUL, NO MUNICÍPIO DE NOVA OLINDA – CE

LOTE 03

PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS (VIAS DE ACESSO A CARIRIAÇU – CE 060 – BAIRRO PARAÍSO E PALESTINA), NO MUNICÍPIO DE

CARIRIAÇU – CE

LOTE 04

URBANIZAÇÃO DA AVENIDA DO CONTORNO E RUA DE ACESSO AO PARQUE DE FESTAS, NO MUNICÍPIO DE MISSÃO VELHA – CE

LOTE 05

URBANIZAÇÃO DA SAÍDA – DUPLICAÇÃO CE 060 NO MUNICÍPIO DE JARDIM - CE

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

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CONCORRÊNCIA PÚBLICA PARA CONTRATAÇÃO DE OBRAS CIVIS

Índice PáginaSEÇÃO I - INSTRUÇÕES AOS CONCORRENTES (IAC)...............................................................................8

A – GERAL.......................................................................................................................................................... 8

1. ESCOPO DA LICITAÇÃO.............................................................................................................................82. FONTE DE RECURSOS................................................................................................................................83. ELEGILIBIDADE ........................................................................................................................................ 84. QUALIFICAÇÃO DOS CONCORRENTES....................................................................................................95. UMA PROPOSTA POR CONCORRENTE...................................................................................................126. CUSTO DA PROPOSTA..............................................................................................................................127. VISITA AO LOCAL DAS OBRAS.................................................................................................................12

B - EDITAL........................................................................................................................................................ 138. CONTEÚDO DO EDITAL...........................................................................................................................139. ESCLARECIMENTOS SOBRE O EDITAL...................................................................................................1310. ADENDOS AO EDITAL............................................................................................................................. 14

C - PREPARAÇÃO DAS PROPOSTAS...........................................................................................................1411. IDIOMA DA PROPOSTA........................................................................................................................... 1412. DOCUMENTOS QUE COMPÕEM A PROPOSTA.....................................................................................1413. PREÇOS DA PROPOSTA.......................................................................................................................... 1514. MOEDAS DA PROPOSTA......................................................................................................................... 1515. PERÍODO DE VALIDADE DA PROPOSTA...............................................................................................1516. GARANTIA DE PROPOSTA...................................................................................................................... 1617. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS ALTERNATIVAS PELOS CONCORRENTES.....................................1718. FORMA E ASSINATURA DA PROPOSTA.................................................................................................1719. ENDEREÇAMENTO E FECHAMENTO DAS PROPOSTAS.......................................................................1820. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS.................................................................................1821. PROPOSTAS ENTREGUES COM ATRASO..............................................................................................1822. MODIFICAÇÃO E REVOGAÇÃO DE PROPOSTAS..................................................................................18

E - ABERTURA E AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS.....................................................................................1923. ABERTURA E AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS PELO CONTRATANTE....................................................1924. O PROCESSO DEVERÁ SER CONFIDENCIAL........................................................................................2025. ESCLARECIMENTOS DAS PROPOSTAS E CONTATO COM O CONTRATANTE....................................2026. ANÁLISE PRELIMINAR E DETERMINAÇÃO DE ADEQUAÇÃO.............................................................2027. CORREÇÃO DE ERROS ARITMÉTICOS...................................................................................................2128. AVALIAÇÃO E COMPARAÇÃO DAS PROPOSTAS..................................................................................2229. PÓS-QUALIFICAÇÃO DO CONCORRENTE...........................................................................................22

F - ADJUDICAÇÃO........................................................................................................................................... 2330. CRITÉRIOS PARA ADJUDICAÇÃO......................................................................................................... 2331. DIREITO DO CONTRATANTE DE ACEITAR QUALQUER PROPOSTA E DE REJEITAR QUALQUER UMA OU TODAS AS PROPOSTAS.................................................................................................................. 2332. NOTIFICAÇÃO.......................................................................................................................................... 2333. DOS RECURSOS....................................................................................................................................... 23

G – CONTRATAÇÃO....................................................................................................................................... 2434. ASSINATURA DO CONTRATO.................................................................................................................. 2435. GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO...........................................................................................2436. PRÁTICAS FRAUDULENTAS E DE CORRUPÇÃO...................................................................................24

SEÇÃO II - CONDIÇÕES GERAIS DO CONTRATO (CGC) – ....................................................................27

CONTRATOS PARA GRANDES OBRAS.......................................................................................................27

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

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1. Geral .......................................................................................................................................................... 281.1 Definições.................................................................................................................................................. 281.1.1 O Contrato.............................................................................................................................................. 281.1.2 Partes e Pessoas...................................................................................................................................... 291.1.3 Datas, Testes, Prazo e Conclusão............................................................................................................ 301.1.4 Bens e Obras........................................................................................................................................... 301.1.5 Outras Definições.................................................................................................................................... 311.2 Interpretação............................................................................................................................................ 311.3 Comunicações............................................................................................................................................ 321.4 Leis e Idioma.............................................................................................................................................. 321.5 Prioridade dos Documentos....................................................................................................................... 321.6 Termo de Contrato..................................................................................................................................... 321.7 Cessão do Contrato.................................................................................................................................... 321.8 Guarda e Cuidado dos Documentos........................................................................................................... 321.9 Uso dos Documentos do Contratado .......................................................................................................... 331.10 Uso dos Documentos do Contratante........................................................................................................ 331.11 Informações Confidenciais ...................................................................................................................... 331.13Cumprimento da Legislação...................................................................................................................... 331.14 Responsabilidade Solidária...................................................................................................................... 341.15 Inspeções e Auditorias pelo Banco........................................................................................................... 342. Do Contratante........................................................................................................................................... 342.1 Direito de Acesso e Posse do Local das Obras...........................................................................................343. Do Gerente do Contrato..............................................................................................................................343.1 Responsabili dades e Autoridade do Gerente do Contrato.......................................................................353.2 Delegação do Gerente do Contrato............................................................................................................ 364. Do Contratado............................................................................................................................................ 364.1 Obrigações Gerais do Contratado.............................................................................................................. 364.2 Garantia de Execução do Contrato............................................................................................................ 374.3 Representante do Contratado..................................................................................................................... 374.4 Subcontratados.......................................................................................................................................... 374.5 Posicionamento das Obras......................................................................................................................... 384.6 Segurança.................................................................................................................................................. 384.7 Garantia da Qualidade............................................................................................................................... 384.8 Dados do Local das Obras......................................................................................................................... 384.9 Valor Aceito do Contrato........................................................................................................................... 394.10 Direito de Passagem ............................................................................................................................... 394.11 Vias de Acesso......................................................................................................................................... 394.12 Equipamento do Contratado..................................................................................................................... 394.13 Proteção ao Meio Ambiente..................................................................................................................... 394.14 Eletricidade, Água e Gás.......................................................................................................................... 394.15 Relatórios de Progresso........................................................................................................................... 394.16 Acesso de Pessoas Não Autorizadas......................................................................................................... 404.17 Operações do Contratado no Local das Obras.........................................................................................404.18 Descobrimentos ou Achados..................................................................................................................... 405. Relações Laborais....................................................................................................................................... 405.1 Contratação de Empregados...................................................................................................................... 405.2 Leis Laborais............................................................................................................................................. 405.3 Pessoal do Contratado............................................................................................................................... 405.4 Conduta do Pessoal do Contratado............................................................................................................ 405.5 Suprimento de Água Potável...................................................................................................................... 415.6 Proibição de Trabalho Infantil................................................................................................................... 415.7 Registro de Empregados............................................................................................................................. 416. Instalações, Materiais e Mão de Obra.........................................................................................................416.1 Execução das Obras .................................................................................................................................. 416.2 Amostras.................................................................................................................................................... 416.3 Inspeção..................................................................................................................................................... 41

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

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6.4 Teste.......................................................................................................................................................... 416.5 Rejeição..................................................................................................................................................... 426.6 Correção de Defeitos................................................................................................................................. 426.7 Transferência de Propriedade de Instalações e Materiais...........................................................................427. Início, Atrasos e Suspensão.........................................................................................................................437.1 Data de Início............................................................................................................................................ 437.2 Prazo de Conclusão................................................................................................................................... 437.3 Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)..........................................................................................437.4 Progresso................................................................................................................................................... 437.5 Danos por Atraso....................................................................................................................................... 447.6 Suspensão dos Trabalhos............................................................................................................................ 447.7 Conseqüências da Suspensão................................................................................................................... 447.8 Pagamento das Instalações e Materiais no Caso de Suspensão...................................................................447.9 Reinicio dos Trabalhos............................................................................................................................... 458. Testes de Conclusão.................................................................................................................................... 458.1 Testes de Conclusão................................................................................................................................... 458.2 Reteste....................................................................................................................................................... 458.3 Reprovação nos Testes de Conclusão ........................................................................................................ 459. Recepção das Obras pelo Contratante.........................................................................................................459.1 Recepção das Obras e de Seções................................................................................................................ 459.2 Recepção de Partes das Obras................................................................................................................... 469.3Interferência com Testes de Conclusão........................................................................................................ 469.4 Superfícies Requerendo ser Refeitas........................................................................................................... 4610. Responsabilidade por Defeitos................................................................................................................... 4610.1 Conclusão de Obras Pendentes e Reparo de Defeitos...............................................................................4610.2 Custo de Reparar Defeitos........................................................................................................................ 4610.3 Extensão do Período de Notificação de Defeitos ....................................................................................4710.4 Incapacidade de Reparar Defeitos............................................................................................................ 4710.5 Remoção de Componente Defeituoso.......................................................................................................4710.6 Testes Adicionais...................................................................................................................................... 4710.7 Certificado de Desempenho...................................................................................................................... 4810.8 Limpeza do Local das Obras.................................................................................................................... 4811. Medição e Valoração................................................................................................................................. 4811.1 Medição dos Trabalhos Executados.......................................................................................................... 4811.2 Método de Medição.................................................................................................................................. 4811.3 Valoração................................................................................................................................................ 4811.4 Omissões.................................................................................................................................................. 4912. Variações e Ajustes.................................................................................................................................... 4912.1 Variações................................................................................................................................................. 4912.2 Processamento das Variações.................................................................................................................. 5013. Preço do Contrato e Pagamento................................................................................................................. 5013.1 Preço do Contrato.................................................................................................................................... 5013.2 Ajustes para Modificação na Legislação..................................................................................................5013.3 Fatura para Pagamento Periódico........................................................................................................... 5113.4 Instalações e Materiais Incorporados nas Obras......................................................................................5113.5 Pagamento............................................................................................................................................... 5213.6 Atraso de Pagamento............................................................................................................................... 5213.7 Devolução das Retenções......................................................................................................................... 5213.8 Fatura Final............................................................................................................................................. 5213.9 Declaração de Liquidação....................................................................................................................... 5213.10 Moeda dos Pagamentos.......................................................................................................................... 5313.11 Reajuste de Preços................................................................................................................................. 5314. Rescisão pelo Contratante.......................................................................................................................... 5314.1 Aviso para Correção de Falhas................................................................................................................ 5314.2 Rescisão pelo Contratante........................................................................................................................ 5314.3 Valoração na Data da Rescisão................................................................................................................ 5514.4 Pagamento na Rescisão............................................................................................................................ 55

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

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14.5 Direito do Contratante Rescindir por Conveniência................................................................................5514.6 Práticas Corruptas ou Fraudulentas......................................................................................................... 5515. Suspensão e Rescisão pelo Contratado.......................................................................................................5615.1 Direito do Contratado Suspender os Trabalhos........................................................................................5615.2 Rescisão pelo Contratado......................................................................................................................... 5615.3 Cessação dos Trabalhos e Remoção dos Equipamentos do Contratado.....................................................5715.4 Pagamento na Rescisão............................................................................................................................ 5716. Riscos e Responsabilidades........................................................................................................................ 5716.1 Indenizações e Isenções............................................................................................................................ 5716.2 Cuidado das Obras pelo Contratado......................................................................................................... 5816.3 Riscos do Contratante.............................................................................................................................. 5816.4 Conseqüências dos Riscos do Contratante ...............................................................................................5916.5 Limite de Responsabilidade...................................................................................................................... 5916.6 Uso das Acomodações e Instalações Fornecidas pelo Contratante...........................................................5917. Seguros...................................................................................................................................................... 5917.1 Seguro das Obras e do Equipamento do Contratado ...............................................................................5917.2 Seguro contra Danos a Pessoas e à Propriedade.....................................................................................6017.3 Seguro do Pessoal do Contratado............................................................................................................. 6018. Força Maior............................................................................................................................................... 6018.1 Aviso de Força Maior............................................................................................................................... 6019. Reivindicações e Arbitragem...................................................................................................................... 6019.1 Reivindicações do Contratado.................................................................................................................. 6019.2 Arbitragem............................................................................................................................................... 61

CONTRATO PARA PEQUENAS OBRAS.......................................................................................................62

1.1 - Termo de Contrato................................................................................................................................... 631.2 – Idioma e Leis........................................................................................................................................... 631.3 - Cessão..................................................................................................................................................... 631.4 - Prioridade dos Documentos..................................................................................................................... 631.5 – Propriedade de Documentos preparados pelo Contratado.......................................................................631.6 - Comunicações.......................................................................................................................................... 632.1 – Execução das Obras................................................................................................................................ 642.2 – Manutenção das Condições de Qualificação...........................................................................................642.3 – Representante do Contratado.................................................................................................................. 642.4 – Condições Locais.................................................................................................................................... 642.5 – Equipamentos para Empregados............................................................................................................. 652.6 – Identificação de Equipamentos................................................................................................................ 652.7 - Responsabilidade por Vícios e Defeitos....................................................................................................652.8 – Serviços Provisórios................................................................................................................................ 652.9 - Seguros.................................................................................................................................................... 652.10 – Despesas de Acidentes de Trabalho.......................................................................................................652.11 – Reparo de Danos por Sinistro................................................................................................................ 662.12 – Danos e Prejuízos.................................................................................................................................. 662.13 - Vigilância.............................................................................................................................................. 662.14 – Segurança, Higiene e Disciplina........................................................................................................... 662.15– Entrega de Dados Técnicos.................................................................................................................... 662.16 – Cumprimento da Legislação.................................................................................................................. 662.17 – Licenças e Serviços Públicos................................................................................................................. 662.18 – Controle de Materiais............................................................................................................................ 672.19 – Acesso à Fiscalização do Contratante...................................................................................................672.20 - Registro de Empregados........................................................................................................................ 672.21 – Garantia Contra Defeitos...................................................................................................................... 672.22 - Diário de Obra...................................................................................................................................... 672.23 - Placa..................................................................................................................................................... 672.24 Inspeções e Auditorias pelo Banco........................................................................................................... 673.1 – Gerente do Contrato................................................................................................................................ 683.2 – Início das Obras...................................................................................................................................... 68

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

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3.3 – Informações do Contratante.................................................................................................................... 683.4 - Direito de Acesso e Posse do Local das Obras.........................................................................................683.5 - Pagamentos............................................................................................................................................. 683.6 - Fiscalização............................................................................................................................................. 684.1 – Objetivo das Vistorias............................................................................................................................. 684.2 – Participantes da Vistoria......................................................................................................................... 684.3 - Registro................................................................................................................................................... 685.1 – Freqüência e Metodologia de Medição....................................................................................................695.2 – Serviços Medidos.................................................................................................................................... 695.3 – Valoração dos Trabalhos Executados......................................................................................................695.4 Omissões.................................................................................................................................................... 695.5 – Participantes da Medição........................................................................................................................ 706.1 - Variações................................................................................................................................................. 706.2 - Processamento das Variações................................................................................................................. 707.1 - Preço....................................................................................................................................................... 717.2 – Primeiro Pagamento............................................................................................................................... 717.3 – Pagamentos Periódicos........................................................................................................................... 717.4 – Documentos Submetidos com o Pagamento Final....................................................................................717.5 – Atrasos de Pagamento............................................................................................................................. 727.6 – Local de Pagamento ............................................................................................................................... 727.7 – Responsabi lidades Contratuais do Contratado.......................................................................................727.8 - Impostos.................................................................................................................................................. 727.9 - Modificação na legislação....................................................................................................................... 727.10 – Reajuste de Preços................................................................................................................................ 728.1 – Prazo de Conclusão................................................................................................................................. 738.2 – Cronograma de Atividades...................................................................................................................... 738.3 – Entrega de Documentos........................................................................................................................... 739.1 – Direito de Solicitar Variações................................................................................................................. 739.2 – Aditivo Contratual................................................................................................................................... 7310.1 – Garantia de Execução do Contrato........................................................................................................ 7310.2 – Vigência da Garantia............................................................................................................................ 7410.3 – Devolução da Garantia de Execução do Contrato ................................................................................7411.1 – Penalidade Legal.................................................................................................................................. 7411.2 – Danos por Atraso.................................................................................................................................. 7411.3 – Direito a Descontar............................................................................................................................... 7412.1 Rescisão pelo Contratante........................................................................................................................ 7412.2 Rescisão pelo Contratado......................................................................................................................... 7512.3 – Rescisão Administrativa........................................................................................................................ 7612.4 – Prazo de Desmobilização...................................................................................................................... 7612.5 – Práticas Corruptas ou Fraudulentas......................................................................................................7613.1 - Recepção............................................................................................................................................... 7713.2 – Termo de Recebimento Provisório......................................................................................................... 7713.3 – Certificado de Recebimento das Obras,.................................................................................................7713.4 – Responsabilidade Técnica e Civil do Contratado...................................................................................7713.5 – Correção de Defeitos............................................................................................................................. 7714.1 Arbitragem............................................................................................................................................... 7715.1 Aviso de Força Maior............................................................................................................................... 78

ANEXO I - AVISO DE LICITAÇÃO................................................................................................................ 79

ANEXO II - DADOS DO EDITAL (DDE)......................................................................................................... 81

ANEXO III - CONDIÇÕES PARTICULARES DO CONTRATO...................................................................90

CONDIÇÕES PARTICULARES DO CONTRATO PARA GRANDES OBRAS (CPC).................................90

CONDIÇÕES PARTICULARES DO CONTRATO PARA PEQUENAS OBRAS (CPC)..............................93

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

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ANEXO IV - FORMULÁRIOS PADRÃO E INFORMAÇÃO DA QUALIFICAÇÃO DOS CONCORRENTES............................................................................................................................................ 95

MODELO “A”: CARTA DE APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA....................................................................96MODELO “B”: RELAÇÃO DE CONTRATOS EXECUTADOS......................................................................97MODELO “C”: RELAÇÃO DE SERVIÇOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO...................................................98MODELO “D”: RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DISPONÍVEIS.................................................................99MODELO “E”: CARTA DE ACEITAÇÃO ...................................................................................................100MODELO “F”: MINUTA DO TERMO DE CONTRATO...............................................................................101MODELO “G”: MODELO DE DECLARAÇÃO DE TRABALHO INFANTIL..................................................103

ANEXO V - MODELOS DE GARANTIAS....................................................................................................104

MODELO “A”: GARANTIA BANCÁRIA (GARANTIA DE PROPOSTA).......................................................105MODELO “B”: GARANTIA BANCÁRIA DE EXECUÇÃO (CONDICIONAL)................................................106MODELO “C”: GARANTIA BANCÁRIA DE EXECUÇÃO (NÃO CONDICIONAL).......................................107MODELO “D”: DECLARAÇÃO DE MANUTENÇÃO DE PROPOSTA ........................................................108

ANEXO VI - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS...............................................................................................109

ANEXO VII - DESENHOS.............................................................................................................................. 223

ANEXO VIII - MODELOS DE PLANILHA DE QUANTIDADES E DE CRONOGRAMA DE ATIVIDADES (FÍSICO-FINANCEIRO)......................................................................................................... 224

MODELO 1: PLANILHA DE QUANTIDADES...............................................................................................224MODELO 2: CRONOGRAMA DE ATIVIDADES (FÍSICO-FINANCEIRO)....................................................229

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

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Seção I – Instruções aos Concorrentes (IAC)

SEÇÃO I - INSTRUÇÕES AOS CONCORRENTES (IAC)

A – GERAL

1. ESCOPO DA LICITAÇÃO

1.1. Em conseqüência do Aviso de Licitação para este Edital, cujo objeto e a data de publicação estão indicados nos Dados do Edital (DDE) (Anexo II), o Contratante, conforme indicado nos DDE, emite este Edital para a contratação de obras civis, grandes ou pequenas, conforme especificado no Anexo VI - Especificações Técnicas.

1.2. O Concorrente vencedor deverá concluir as Obras no prazo especificado nos DDE.

2. FONTE DE RECURSOS

2.1. O Mutuário qualificado nos DDE (Anexo II) prevê aplicar parte dos recursos de um empréstimo do Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BIRD) [doravante denominado Banco] em pagamentos elegíveis relativos ao(s) contrato(s) decorrente(s) desta licitação, que está inserida no Projeto definido nos DDE. O Banco somente efetuará pagamentos quando aprovado por ele a correspondente solicitação do Mutuário, de acordo com os termos e condições do Acordo de Empréstimo. A menos que o Banco venha a concordar de forma especificamente diferente, ninguém além do Mutuário poderá reivindicar qualquer direito derivado do Acordo de Empréstimo ou ter direito aos recursos do Empréstimo.

2.2. O Acordo de Empréstimo veda saques da conta do empréstimo com a finalidade de realizar pagamentos a pessoas ou entidades, bem como para a importação de equipamentos e materiais, caso seja do conhecimento do Banco que tal importação esteja sujeita a restrição imposta por decisão do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, nos termos do Capítulo VII da Carta das Nações Unidas.

2.3 As despesas decorrentes dos serviços contratados com base na presente licitação correrão à conta da Dotação Orçamentária indicada nos DDE.

3. ELEGILIBIDADE

3.1. O Concorrente poderá ser uma pessoa jurídica privada, uma entidade de propriedade do governo (desde que sujeita a IAC 3.4) ou qualquer combinação dessas entidades na forma de um Consórcio, ao abrigo de um acordo definitivo existente ou um compromisso de constituição de Consórcio mostrando a intenção de entrar em um acordo definitivo desse tipo. No caso de um Consórcio:

(a) todos os consorciados terão responsabilidade solidária pelos atos praticados em consórcio, tanto na fase de licitação quanto na de execução do contrato, em conformidade com os termos do contrato; e

(b) o Consórcio deve nomear um representante que terá autoridade para conduzir todos os negócios por conta e em nome de qualquer e todos os membros, durante o processo de

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Seção I – Instruções aos Concorrentes (IAC)

licitação e, no caso do Consórcio ser adjudicatário do Contrato, durante a execução do contrato.

3.2. O Concorrente não deve ter conflito de interesses. Todos os Concorrentes que tenham conflito de interesse serão desqualificados. O Concorrente pode ser considerado como tendo um conflito de interesses com uma ou mais das partes envolvidas neste processo de licitação, caso:

(a) tenha pelo menos um sócio controlador em comum, ou

(b) receba ou recebeu qualquer subsídio direto ou indireto de qualquer deles, ou

(c) tenha o mesmo representante legal para fins desta licitação, ou

(d) tenha relação com outro Concorrente, diretamente ou através de terceiros, que o coloca em uma posição para ter acesso a informações ou exercer influência sobre a oferta de outro Concorrente, ou influenciar as decisões do Contratante em relação a este processo de licitação, ou

(e) um Concorrente submeta (ou seja participante em) mais de uma proposta neste processo de licitação. A participação de um Concorrente em mais de uma proposta resultará na desclassificação de todas as propostas nas quais esse Concorrente esteja envolvido. No entanto, isso não limita a inclusão do mesmo subcontratado em mais de uma proposta, ou

(f) o Concorrente participou como consultor na elaboração do projeto ou especificações técnicas das obras que são objeto da proposta; ou

(g) o Concorrente ou qualquer de suas afiliadas foi contratado (ou está em fase de ser contratado) pelo Contratante ou Mutuário como Consultor para a fiscalização da execução das Obras do contrato.

3.3. O Concorrente que tenha sofrido sanção pelo Banco em conformidade com o IAC 36, ou em conformidade com as Diretrizes do Banco Mundial sobre a Prevenção e o Combate à Corrupção em Projetos Financiados por Empréstimos do BIRD e Créditos da AID, será inelegível para ser Adjucatário de um contrato financiado pelo Banco, ou beneficiar-se, financeiramente ou de qualquer outra forma, de um contrato financiado pelo Banco, durante o período de tempo determinado na sanção do Banco. A lista de empresas sancionadas pelo Banco pode ser consultada no endereço eletrônico informado nos DDE.

3.4 Entidades estatais do país do Contratante só são elegíveis para participar desta licitação se comprovarem que são legal e financeiramente autônomas e regidas pela legislação comercial. Além disso, deverão ser uma entidade juridicamente distinta e não dependente do Contratante.

3.5 Os Concorrentes deverão fornecer prova de sua elegibilidade contínua de uma maneira satisfatória para o Contratante e na forma que o Contratante venha a requerer.

3.6 As empresas de um país ou os bens e materiais fabricados em um país poderão ser excluídos se por um ato, em cumprimento a decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas, conforme o Capítulo VII da Carta das Nações Unidas, o país do

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Seção I – Instruções aos Concorrentes (IAC)

Mutuário proíbe qualquer importação de bens ou pagamentos para um país, uma pessoa ou uma entidade em particular.

4. QUALIFICAÇÃO DOS CONCORRENTES

4.1. Todos os Concorrentes devem apresentar proposta seguindo os modelos do Anexo IV - Formulários Padrão e Informação da Qualificação dos Concorrentes, com uma descrição preliminar do método utilizado e do cronograma do trabalho propostos, inclusive desenhos, projetos e esquemas, se necessário.

4.2. A documentação relativa à elegibilidade do Concorrente deverá comprovar, por ocasião da apresentação de sua Proposta, que o mesmo cumpre com os requisitos fixados na Cláusula 3 – Elegibilidade, destas IAC.

4.3. Observado o disposto nos DDE, a comprovação relativa à qualificação do Concorrente para executar o Contrato, deverá ser apresentada, como parte da proposta, da forma satisfatória para o Contratante e será composta da seguinte documentação:

4.3.1. Situação Jurídica:

(a) Ato constitutivo, estatuto, contrato social ou alteração em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado dos documentos de eleição da diretoria atual;

(b) Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou de sociedade estrangeira em funcionamento no país, e ato do registro de autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir; e

(c) No caso de sociedades civis, inscrição do ato constitutivo acompanhada de prova da diretoria em exercício.

(d) Registro comercial, no caso de empresa individual

4.3.2. Situação Financeira:

(a) Certidão negativa de Falência ou Concordata expedida pelo Distribuidor da Comarca da Sede, bem como do principal estabelecimento da Empresa, caso distinto da Sede;

(b) Certidão negativa do Cartório de Distribuição e de Protestos expedida pelo Distribuidor da Comarca da Sede e/ou do principal estabelecimento da Empresa, caso distinto da Sede;

(c) Balanços dos últimos 3 (três) exercícios financeiros; caso o último balanço tenha sido efetuado há mais de 3 (três) meses da data de apresentação de propostas, deve-se complementá-lo com a apresentação de balanço ou balanços especiais, cobrindo todo o período desde a elaboração do balanço até o trimestre anterior à apresentação da proposta;

(d) Relatório de auditores ou contadores devidamente registrados no Conselho de Contabilidade, descrevendo a situação econômica e financeira da Empresa relativamente ao último balanço; e

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Seção I – Instruções aos Concorrentes (IAC)

(e) Atestados de 2 (duas) entidades financeiras datados de, no máximo, 60 (sessenta) dias retroativamente à data prevista para apresentação de propostas, indicando a situação da Empresa.

4.3.3. Situação Fiscal:

(a) Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ);

(b) Certificado de Regularidade da situação perante o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (CRF - FGTS) da Matriz e das Filiais, emitido pela Caixa Econômica Federal, com validade em vigor;

(c) Certidão de Regularidade de situação junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) da Matriz e das Filiais, mediante Certidão Negativa de Débitos com a Previdência Social (CND) com validade em vigor; e

(d) Prova de Regularidade perante as Fazendas Federal, Estadual e Municipal, da localidade onde está sediado a a empresa. A prova de quitação com a Fazenda Federal deverá ser acompanhada da Certidão quanto à Dívida Ativa da União, com validade em vigor.

(e) A comprovação de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho deverá se feita através da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas ou da Certidão Positiva de Débitos Trabalhistas com os mesmos efeitos da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas – CNDT.

4.3.4. Qualificação Técnica:

(a) Modelo “B” do Anexo IV, preenchido e acompanhado de atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, comprovando os serviços executados pelo Concorrente;

(b) Modelo “C” do Anexo IV, preenchido e acompanhado da comprovação das respectivas informações, demonstrando a experiência e qualificação do responsável técnico; e

(c) Modelo “D” do Anexo IV, demonstrando a disponibilidade de máquinas e equipamentos necessários à execução das Obras.

4.4 A proposta submetida por consórcio de duas ou mais empresas deverá atender aos seguintes requisitos:

(a) toda a documentação referida na Cláusula 4 destas IAC, deverá ser apresentada individualmente por todos os membros do consórcio;

(b) inclusão do compromisso de constituição de consórcio assinado por todos os membros, a ser devidamente lavrado e registrado caso a proposta venha a ser vencedora, no qual:

(i) todos os membros do consórcio se declarem solidariamente responsáveis pela execução do objeto contratual; e

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Seção I – Instruções aos Concorrentes (IAC)

(ii) um dos membros seja designado líder, com poderes específicos para receber as instruções relativas à execução do contrato, bem como os pagamentos devidos, em nome de todos os demais membros.

4.5. Para se qualificar para a assinatura do Contrato, os Concorrentes deverão atender aos seguintes critérios mínimos:

(a) situação regular quanto aos aspectos jurídicos, financeiros e fiscais. Ficando entendido que os documentos indicados nas Sub-cláusulas 4.3.1, 4.3.2(a) e (b) e 4.3.3(a) poderão ser substituídos por meio da apresentação de cadastro do Concorrente no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF) do Governo Federal, dentro do período de sua validade, ou em sistema equivalente no caso de estados ou municípios, se definido nos DDE, acompanhado de declaração de inexistência de fato superveniente à expedição do certificado, que seja impeditivo da habilitação.

(b) ter realizado, no numero de anos indicado nos DDE, um volume médio de Obras, cujo valor seja de, pelo menos, o montante especificado nos DDE;

(c) experiência como contratado/executor principal na construção de, pelo menos, 2 (duas) obras de natureza e complexidade requerida conforme definido nos DDE nos últimos 10 (dez) anos (para atender a essa exigência, as obras citadas deverão estar com, no mínimo, 70% (setenta por cento) já concluídas;

(d) patrimônio líquido igual ou superior ao mínimo exigido nos DDE;

(e) ter executado obras com características, quantidades, prazos de contratos compatíveis com o objeto da licitação, conforme definido nos (DDE);

(f) possuir responsável técnico, indicado para execução das obras, cujas experiência e qualificação sejam compatíveis com os requisitos de similaridade definidos nos DDE, relativamente às parcelas de maior relevância e valor significativo das Obras; e

(g) disponibilidade (por meio de compra, aluguel, leasing etc.) das máquinas e equipamentos necessários à execução das Obras, conforme exigências mínimas relacionadas nos DDE.

4.6. No caso de consórcios, a qualificação será determinada para a capacidade do conjunto dos membros do consórcio como sendo a soma dos valores de cada membro, sendo necessário, ainda, que nenhum dos membros, individualmente, deixe de comprovar:

(a) a situação regular, de acordo com o disposto na alínea (a) da Sub-cláusula 4.5;

(b) o cumprimento de, pelo menos, 25% dos critérios mínimos estabelecidos nas alíneas (b), (c) e (g) da Sub-cláusula 4.5 das IAC.

5. UMA PROPOSTA POR CONCORRENTE

5.1. Cada Concorrente poderá apresentar uma única proposta, quer individualmente ou como membro de um consórcio.

5.2. É vedado a qualquer Concorrente participar como subcontratado da proposta apresentada por outro Concorrente.

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Seção I – Instruções aos Concorrentes (IAC)

6. CUSTO DA PROPOSTA

6.1. O Concorrente arcará com todos os custos relativos à elaboração e apresentação de sua proposta, não recaindo sobre o Contratante quaisquer ônus de caráter indenizatório ou de outra natureza, independentemente do resultado do procedimento licitatório.

7. VISITA AO LOCAL DAS OBRAS

7.1. Ao Concorrente é recomendado realizar a visita prévia e inspecionar o Local das Obras e suas cercanias, de modo a obter, para sua própria utilização e por sua exclusiva responsabilidade, toda a informação necessária à elaboração da proposta. Todos os custos associados à visita e à inspeção serão de inteira responsabilidade do Concorrente.

B - EDITAL

8. CONTEÚDO DO EDITAL

8.1 Este Edital é composto pela documentação abaixo listada e/ou quaisquer outros adendos que estejam em conformidade com o disposto na Cláusula 10 –Adendos ao Edital :

Seção I - Instruções aos Concorrentes (IAC);

Seção II - Condições Gerais do Contrato (CGC);

Anexo I - Aviso de Licitação;

Anexo II - Dados do Edital (DDE);

Anexo III - Condições Particulares do Contrato (CPC);

Anexo IV - Formulários Padrão e Informação da Qualificação dos Concorrentes;

Anexo V - Modelos de Garantias;

Anexo VI - Especificações Técnicas;

Anexo VII - Desenhos; e

Anexo VIII - Modelo de Planilha de Quantidades e Cronograma de Atividades (físico financeiro)

8.2. O Concorrente deverá examinar todas as instruções, formulários, termos e especificações contidos no Edital. A falha no fornecimento de informações exigidas será de responsabilidade do Concorrente e a proposta que não atender substancialmente às condições previstas no Edital será rejeitada.

8.3 O Contratante não é responsável pela integridade do Edital e seus adendos, se eles não forem obtidos diretamente da fonte indicada pelo Contratante no Aviso da Licitação.

9. ESCLARECIMENTOS SOBRE O EDITAL

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Seção I – Instruções aos Concorrentes (IAC)

9.1 O Concorrente poderá solicitar esclarecimentos a respeito do Edital ao Contratante, desde que por escrito (carta, fax, telegrama ou correio eletrônico) no prazo e endereço indicados nos DDE. O Contratante responderá, também por escrito, no prazo indicado nos DDE. Cópias da resposta do Contratante (incluindo uma explicação sobre as perguntas, sem identificar a fonte), serão fornecidas a todos os interessados que retiraram ou venham a retirar o Edital. Caso o resultado dos esclarecimentos acarrete alterações nos elementos essenciais do Edital, o Contratante modificará o Edital, através de adendos, de acordo com o procedimento previsto na Clausula 10 destas IAC.

9.2. O Contratante poderá convocar uma reunião preliminar à apresentação de Propostas, a fim de esclarecer quaisquer questões a respeito do que possa ser levantado nesse estágio da licitação. Nesse caso, o Contratante notificará os interessados quanto ao local, data e hora da reunião, à qual os respectivos representantes poderão comparecer. A falta de atendimento a essa reunião não será motivo para a desqualificação do Concorrente.

9.3. A Ata da reunião, incluindo cópias das questões formuladas e as respostas dadas, serão fornecidas imediatamente a todos os presentes à reunião e eventuais ausentes que retiraram ou que venham a retirar o Edital. Eventuais modificações de qualquer das partes deste Edital, que venham a ser necessárias em virtude da reunião, serão efetuadas pelo Contratante por intermédio de adendo, nos termos da Cláusula 10.

10. ADENDOS AO EDITAL

10.1 A qualquer tempo, antes da data limite para a apresentação das propostas, o Contratante poderá, por qualquer motivo, por sua própria iniciativa ou em resposta a algum questionamento dos Concorrentes, modificar o Edital através de adendos.

10.2 Cópias dos adendos serão enviadas a todos os Concorrentes que tenham adquirido ou venham a adquirir o Edital. Os Concorrentes deverão acusar prontamente o seu recebimento, por escrito (telegrama, carta, fax ou correio eletrônico).

10.3 A fim de dar tempo suficiente aos Concorrentes para que considerem os adendos na preparação de suas propostas, o Contratante poderá, a seu critério, prorrogar o prazo para apresentação das propostas.

C - PREPARAÇÃO DAS PROPOSTAS

11. IDIOMA DA PROPOSTA

11.1 A proposta, correspondências e impressos deverão ser escritos em português, inclusive o contrato a ser firmado, podendo os documentos complementares e a literatura impressa fornecidos pelos Concorrentes, estar em outro idioma, porém, deverão estar acompanhados de tradução, juramentada ou não, para o português e ela prevalecerá sobre os originais, principalmente no que se refere à interpretação da proposta.

12. DOCUMENTOS QUE COMPÕEM A PROPOSTA

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Seção I – Instruções aos Concorrentes (IAC)

12.1 Os documentos, parte da Proposta, deverão estar organizados em 1 (um) envelope, conforme descrito a seguir. O Concorrente poderá incluir no envelope da proposta quaisquer informações ou materiais complementares que julgue necessários ao perfeito entendimento da Proposta. A primeira página da proposta deverá conter um índice listando os documentos nela incluídos.

12.2 A Proposta submetida pelo Concorrente deverá conter:

(a) Documentos de Qualificação, de acordo com o estabelecido na Cláusula 4 – Qualificação dos Concorrentes, das IAC;

(b) Carta de Apresentação de Proposta, conforme Modelo “A”, constante do Anexo IV, devidamente preenchida e assinada;

(c) Planilhas de Quantidades (Modelo 1) e/ou Cronograma de Atividades (Físico-financeiro) (Modelo 2), conforme indicado nos DDE, devidamente assinados e preparados em conformidade com os modelos adequados constantes do Anexo VIII do Edital;

(d) Garantia de Proposta conforme Modelo “A” do Anexo V do Edital e nos termos da Cláusula 16 – Garantia de Proposta, das IAC; e

(e) Plano de Trabalho, composto por:

(i) organograma da equipe administradora da obra nos níveis administrativo, técnico e operacional juntando a Lista de Pessoal Chave com um resumo dos seus curriculum

(ii) programação de trabalho que mostre os arranjos, ordem, cronograma de atividades físico-financeiro e programação para todas as atividades nas obras com descrição dos métodos de construção e de preservação ambiental a serem utilizados pela empresa, complementando as especificações técnicas;

(iii) relação dos materiais incluídos nas composições de custos, citando fornecedor, fabricante ou procedência dos mesmos;

(iv) proposta esquemática do canteiro de obras, escritório, depósitos, pátios etc. e sua provável localização;

(v) relação dos equipamentos à disposição para a execução da obra e sua condição de vinculação com a empresa (próprio, arrendado, alugado ou a ser adquirido); e

(vi) qualquer outro aspecto da proposta que o Concorrente entenda como relevante para o seu perfeito entendimento, com comentários ou justificativas sobre as informações suplementares, se necessário.

13. PREÇOS DA PROPOSTA

13.1 A menos que especificado em contrário nos DDE, a Proposta cobrirá a execução da totalidade das Obras.

13.2 O Concorrente deverá preencher a Planilha de Quantidades e/ou o Cronograma de Atividades (Físico-financeiro), conforme indicado nos DDE. Itens para os quais nenhuma

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Seção I – Instruções aos Concorrentes (IAC)

taxa ou preço tenha sido cotado pelo Concorrente serão considerados, pelo Contratante, cobertos por outras taxas e preços cotados.

13.3 O preço ofertado deverá cobrir todas as despesas relacionadas à execução do Contrato, inclusive tributos e encargos de natureza social, trabalhista, previdenciária, fiscal ou para-fiscal, tendo por base a legislação vigente 30 (trinta) dias antes da data prevista para a apresentação de propostas.

13.4 Os preços ofertados pelo Concorrente estarão sujeitos a reajuste anual durante a execução do contrato, de acordo com as disposições das Condições Gerais e das Condições Particulares de Contrato.

14. MOEDAS DA PROPOSTA

14.1 Os preços deverão ser cotados exclusivamente em Reais (BRL).

15. PERÍODO DE VALIDADE DA PROPOSTA

15.1 As propostas deverão permanecer válidas pelo período estabelecido nos DDE. Será rejeitada a proposta que fixe período de validade menor do que o exigido.

15.2 Em casos excepcionais o Contratante poderá, antes de expirado o prazo original de validade da Proposta, solicitar aos Concorrentes uma prorrogação específica no prazo de validade, que deverá ser a mínima necessária para concluir a avaliação das propostas, obter aprovações necessárias e adjudicar o objeto do contrato. Neste caso, a solicitação e as respostas serão feitas por escrito (carta, fax, telegrama ou correio eletrônico). O Concorrente poderá recusar-se a estender o prazo de validade da proposta, sem que resulte na execução de sua Garantia de Proposta. É vedado ao Concorrente que concordar com a prorrogação, modificar a proposta, devendo providenciar a prorrogação da correspondente Garantia.

15.3 Nos contratos com preço fixo, caso o Contratante solicite mais de uma extensão do período de validade da Proposta e o tendo o Concorrente concordado com a prorrogação solicitada, o preço inicial do Contrato será atualizado, partir da segunda prorrogação, pelo índice especificado nos DDE. O índice de atualização deverá ser aplicado sobre o período entre o último dia do prazo original de validade da Proposta e a data da Notificação de Adjudicação ao Concorrente vencedor.

15.4 A Avaliação da Proposta será baseada no preço proposto, desconsiderando-se a correção prevista na Sub-cláusula 15.3 destas IAC.

16. GARANTIA DE PROPOSTA

16.1 O Concorrente deverá fornecer como parte integrante de sua proposta e, em conformidade com a Cláusula 12, Garantia de Proposta no valor fixado nos DDE.

16.2. A Garantia de Proposta é exigida para manter o Contratante protegido contra os atos ou omissões do Concorrente arrolados na Subcláusula 16.7 destas IAC, que dão ensejo à execução da garantia. A garantia deverá ter prazo de validade de, no mínimo, 30 (trinta)

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Seção I – Instruções aos Concorrentes (IAC)

dias além do prazo de validade da proposta ou além de qualquer período de prorrogação do prazo de validade da proposta, caso venha a ocorrer.

16.3 A Garantia de Proposta deverá estar denominada em Reais (BRL), e poderá ser fornecida em uma das seguintes formas ou da forma estipulada nos DDE:

a) Garantia Bancária emitida por uma instituição bancária aceitável pelo Contratante;

b) Fiança Bancária ou Carta de Crédito Irrevogável emitida por banco localizado no Brasil de acordo com o modelo constante do Edital ou em outro modelo, desde que aceitável pelo Contratante;

c) Cheque Administrativo; ou

d) Seguro Garantia emitido por uma seguradora, aceitável pelo Contratante;

16.4 Se permitido pelo Contratante nos DDE, no lugar de uma Garantia de Proposta o Concorrente poderá apresentar uma Declaração de Manutenção de Proposta (Anexo V, Modelo “D”), concordando que, caso o Concorrente retire ou modifique a proposta durante o seu prazo de validade, ou, caso o contrato seja adjudicado ao Concorrente e este deixe injustificadamente de assiná-lo ou de enviar a Garantia de Execução Contratual antes do prazo definido nos DDE, ficará inelegível para apresentar proposta em qualquer licitação ou assinar contrato com o Mutuário pelo período fixado nos DDE.

16.5 Toda proposta que não esteja acompanhada de Garantia de Proposta satisfatória será considerada inadequada aos termos do Edital, consoante na Cláusula 26 das IAC e, consequentemente, será rejeitada pelo Contratante.

16.6 Os Concorrentes que não obtiveram êxito em suas propostas, terão suas Garantias de Proposta restituídas imediatamente após o Concorrente vencedor ter apresentado a sua Garantia de Execução, conforme a Cláusula 32 destas IAC.

16.7 A Garantia de Proposta do Concorrente vencedor será liberada quando assinado o Contrato, conforme definido na Cláusula 34 das IAC, mediante apresentação da Garantia de Execução, conforme a Cláusula 35 destas IAC.

16.8 A Garantia de Proposta poderá ser executada:

(a) caso o Concorrente revogue sua proposta durante o período de sua validade definido na Carta de Apresentação da Proposta; e

(b) se o Concorrente vencedor, deixar de:

(i) assinar o Contrato, de acordo com a Cláusula 34 das IAC; ou

(ii) apresentar a Garantia de Execução, de acordo com a Cláusula 35 das IAC.

(c) se Concorrente não aceitar a correção do preço da Proposta, conforme a Cláusula 27 das IAC.

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Seção I – Instruções aos Concorrentes (IAC)

16.9. A Garantia de Proposta de um consórcio deve ser em nome do membro que apresentar a Proposta ou alternativamente, em nome de todos os seus membros. Se o Consórcio não estiver legalmente constituído no momento da licitação, a Garantia de Proposta deverá ser em nome de todos os membros.

17. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS ALTERNATIVAS PELOS CONCORRENTES

17.1 Não são permitidas propostas alternativas. Os Concorrentes devem apresentar propostas que atendam aos requisitos do Edital, inclusive quanto aos Projetos Básicos conforme indicado nos desenhos e especificações técnicas.

18. FORMA E ASSINATURA DA PROPOSTA

18.1 O Concorrente deverá apresentar a proposta em 2 (duas) vias, assinalando claramente "ORIGINAL" e "CÓPIA", conforme apropriado. Em caso de discrepância, prevalecerá o que estiver estabelecido no "ORIGINAL".

18.2 O original e a cópia da proposta deverão ser impressos com tinta indelével e assinados pelo Concorrente ou por pessoa(s) legalmente autorizada(s) a contrair obrigações em seu nome. Todas as páginas da proposta, exceto impressos que acompanhem a proposta, deverão ser seqüencialmente numeradas. Serão rejeitadas as propostas que contenham entrelinhas, emendas ou rasuras.

18.3 A proposta apresentada por um Consórcio deve cumprir os seguintes requisitos:

(a) ser assinada de forma a vincular juridicamente todos os membros do Consórcio, e

(b) incluir um poder ou procuração assinada por aqueles legalmente autorizados a assinar em nome do Consórcio indicando o(s) Representante(s)s referido(s) na Clausula 3.1 (c) destas IAC.

18.4 O Concorrente deve fornecer as informações em conformidade com o solicitado no Anexo IV – Formulários Padrão e Informação da Qualificação dos Concorrentes, que trata das comissões e gratificações, se houver, ou a serem pagas aos agentes relacionados a esta Proposta e à execução do contrato.

D - APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS

19. ENDEREÇAMENTO E FECHAMENTO DAS PROPOSTAS

19.1 O Concorrente deverá fechar o original e cada cópia da proposta em envelopes separados, devidamente identificados individualmente como “ORIGINAL” e “CÓPIA”. Os envelopes deverão, então, ser colocados e fechados em outro envelope externo.

19.2 Os envelopes internos e o externo deverão:

(a) estar fechados, endereçados e identificados conforme indicado nos DDE; e

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Seção I – Instruções aos Concorrentes (IAC)

(b) conter o nome do contrato, título e número indicados no Aviso de Licitação e o enunciado: “NÃO ABRIR ANTES DO DIA 02 DE MAIO DE 2012, ÀS 15HORAS”, a ser preenchido em conformidade com o Anexo II – DDE.

19.3 Os envelopes internos deverão, também, indicar o nome e endereço do Concorrente para possibilitar sua devolução sem adulterar seu fechamento, no caso de aplicação da subcláusula 21.1.

19.4 O Contratante não assumirá responsabilidade alguma pelo extravio ou abertura prematura da Proposta caso o envelope não esteja fechado e identificado conforme instruído acima.

20. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS

20.1 As propostas deverão ser entregues no endereço, prazo e horário estabelecidos nos DDE.

20.2 Serão consideradas e abertas, apenas as propostas recebidas pelo Contratante no endereço, prazo e horário estabelecidos nos DDE.

20.3 O Contratante poderá, a seu critério, prorrogar o prazo de apresentação das Propostas mediante adendo, conforme a Cláusula 10 destas IAC, caso em que todos os direitos e obrigações do Contratante e dos Concorrentes estarão sujeitos à nova data, a qual será informada oficialmente aos Concorrentes que adquiriram o edital, dentro dos prazos estabelecidos.

21. PROPOSTAS ENTREGUES COM ATRASO

21.1 Qualquer proposta entregue ao Contratante, após o prazo fixado de apresentação das Propostas, estabelecido em conformidade com a Sub-cláusula 20.1 destas IAC, será rejeitada pelo Contratante e devolvida fechada ao respectivo remetente.

22. MODIFICAÇÃO E REVOGAÇÃO DE PROPOSTAS

22.1 O Concorrente poderá modificar ou revogar sua proposta após seu encaminhamento, desde que haja, por escrito, um aviso sobre sua modificação ou revogação e que seja recebido pelo Contratante antes de encerrado o prazo de apresentação das Propostas.

22.2 O aviso da modificação ou revogação da proposta deverá ser encaminhado em envelope fechado e sobrescrito de acordo com as disposições da Subcláusula 19.2 destas IAC. O aviso de revogação poderá, também, ser encaminhado via fax, desde que, seguido de uma confirmação devidamente assinada, devendo ser recebida pelo Contratante dentro do prazo estipulado para apresentação das propostas.

22.3 Nenhuma proposta poderá ser modificada ou revogada após o prazo de apresentação das propostas.

E - ABERTURA E AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS

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Seção I – Instruções aos Concorrentes (IAC)

23. ABERTURA E AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS PELO CONTRATANTE

23.1 O Contratante abrirá todas as propostas na presença dos Concorrentes ou de seus representantes que comparecerem à sessão pública a ser realizada no local, na data e no horário determinados nos DDE. Os Concorrentes e/ou seus representantes legais que estiverem presentes à reunião de abertura, deverão assinar a ata da reunião evidenciando sua presença.

23.2 Em primeiro lugar, os envelopes marcados "REVOGAÇÃO DE PROPOSTA" serão abertos e lidos em voz alta e o envelope com a proposta correspondente não será aberto, mas devolvido ao Concorrente. Em seguida, os envelopes marcados "SUSTITUIÇÃO DE PROPOSTA" serão abertos e lidos e trocados com a proposta correspondente a ser substituída, e o envelope da oferta substituída não será aberto, mas devolvido ao Concorrente. Finalmente, os envelopes marcados com "MODIFICAÇÃO" serão abertos e lidos juntamente com a proposta correspondente a ser modificada. Nenhuma retirada, substituição ou modificação de proposta será permitida sem que o aviso correspondente de retirada, substituição ou modificação tenha sido entregue antes do horário limite de submissão de propostas e contenha uma autorização válida para solicitar a retirada, substituição ou modificação e que tal aviso seja lido na abertura das propostas. Só as propostas que forem abertas e lidas em voz alta na cerimônia de abertura de propostas serão consideradas para análise.

23.3 Todos os demais envelopes serão abertos um de cada vez, lendo-se em voz alta: o nome do Concorrente e se há uma modificação, o Preço da Proposta(s), incluindo qualquer desconto, a presença ou ausência de uma Garantia de Proposta e outros detalhes que o Contratante considere adequado. Somente os descontos lidos em voz alta na cerimônia de abertura de propostas serão considerados para a avaliação.

23.4 Da sessão pública será lavrada uma Ata pelo Contratante, contendo os nomes dos Concorrentes, as modificações ou revogações, os preços ofertados, descontos e a presença e/ou ausência da Garantia de Proposta exigida. Outros detalhes que o Contratante considere apropriados, poderão ser anunciados na reunião. Os representantes dos Concorrentes que estiverem presentes serão convidados a assinar a ata. A omissão da assinatura de um Concorrente na ata não invalidará o conteúdo e efeitos da mesma. Uma cópia da ata será distribuída a todos os Concorrentes.

23.5 Nenhuma proposta deverá ser rejeitada e/ou desclassificada na reunião, com exceção das retardatárias, que deverão ser devolvidas aos remetentes, fechadas, em conformidade com a Cláusula 21. das IAC. As propostas (e as modificações encaminhadas em conformidade com a Subcláusulas 22.2 e 22.3 destas IAC) que não forem abertas e lidas em voz alta na reunião de abertura não deverão ser consideradas para avaliação, independentemente das circunstâncias.

24. O PROCESSO DEVERÁ SER CONFIDENCIAL

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Seção I – Instruções aos Concorrentes (IAC)

24.1 Após a abertura das propostas, as informações relativas ao seu exame, esclarecimento, avaliação, comparação e recomendações referentes à adjudicação do contrato não deverão ser reveladas aos Concorrentes ou a outras pessoas que não estejam oficialmente relacionadas com o processo de julgamento até o anúncio do resultado da avaliação das propostas a todos os Concorrentes.

25. ESCLARECIMENTOS DAS PROPOSTAS E CONTATO COM O CONTRATANTE

25.1 Para auxiliar na análise, avaliação e comparação das propostas, o Contratante poderá solicitar aos Concorrentes os esclarecimentos que julgar necessários a respeito de suas propostas, inclusive o detalhamento dos preços unitários. A solicitação e a resposta deverão ser feitas por escrito (carta, telegrama ou fax). É vedada a alteração do preço ou substância da proposta, sendo, entretanto, possível a correção de erros aritméticos, conforme a Cláusula 27 destas IAC.

25.2 Em conformidade com a Sub-cláusula 25.1, após a reunião de abertura das propostas, nenhum Concorrente poderá contatar o Contratante, a qualquer pretexto, até a divulgação do resultado da licitação. Se o Concorrente desejar encaminhar informações adicionais às solicitadas pelo Contratante, deverá fazê-lo por escrito.

25.3 Qualquer tentativa do Concorrente de influenciar o Contratante no processo de julgamento e na avaliação das propostas, ou mesmo na adjudicação do vencedor, resultará na rejeição de sua proposta.

26. ANÁLISE PRELIMINAR E DETERMINAÇÃO DE ADEQUAÇÃO

26.1 Preliminarmente à avaliação detalhada das Propostas o Contratante verificará:

(a) se a proposta está devidamente assinada e acompanhada da Garantia de Proposta exigida;

(b) se o Plano de Trabalho atende aos requisitos do Edital; e

(c) se a Proposta, de uma maneira geral, é substancialmente adequada aos termos do Edital.

26.2 Para os efeitos desta Cláusula, uma Proposta será considerada substancialmente adequada ao Edital quando atender a todos os termos, condições e especificações nele contidos, sem qualquer omissão, ressalva ou desvio material, que afetem de modo substancial o objeto, a qualidade ou resultado das Obras ou que limita, de modo conflitante com os termos do Edital, os direitos do Contratante ou as obrigações do Concorrente, na forma do Contrato, cuja retificação prejudicaria a posição competitiva de outros Concorrentes que tenham apresentado propostas substancialmente adequadas. Para tal, entende-se por:

(a) “Omissão” é a falta de apresentação de parte ou da totalidade da informação ou documentação exigida no Edital;

(b) “Ressalva” é o estabelecimento de condições limitantes ou recusa de aceitação total dos requisitos especificados no Edital;

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Seção I – Instruções aos Concorrentes (IAC)

(c) “Desvio” é qualquer descumprimento ou não atendimento aos requisitos e condições especificados nos Edital e seus anexos.

26.3 Caso uma Proposta não esteja substancialmente adequada aos termos do Edital, inclusive o Plano de Trabalho apresentado, será rejeitada pelo Contratante e não poderá tornar-se posteriormente adequada, mediante correção da omissão, ressalva ou desvio que a tornou inadequada.

26.4 O Contratante poderá relevar vícios sanáveis encontrados na proposta de um Concorrente, desde que tais vícios não representem uma omissão, ressalva ou desvio material, e nem afetem injustamente a classificação dos outros Concorrentes, que apresentaram propostas substancialmente adequadas aos termos do Edital.

27. CORREÇÃO DE ERROS ARITMÉTICOS

27.1 O Contratante examinará as propostas substancialmente adequadas, corrigindo os erros aritméticos da seguinte forma:

(a) existindo discrepância entre o preço unitário e o preço total, resultado da multiplicação do preço unitário pela quantidade, o preço unitário prevalecerá a menos que, na opinião do Contratante, exista um erro grosseiro e óbvio de pontuação decimal no preço unitário. Neste caso o preço total cotado prevalecerá e o preço unitário será corrigido;

(b) existindo discrepância entre o valor total da soma de parcelas indicado pelo Concorrente em sua proposta e o valor somado das mesmas parcelas na verificação pelo Contratante, prevalecerá o valor somado na verificação;

(c) existindo erro em um total correspondente a adição ou subtração de subtotais, prevalecerão os subtotais e total deverá ser corrigido;

(d) existindo discrepância entre o preço registrado em números e o registrado por extenso, prevalecerá este último. Exceto se o preço em números estiver relacionado a um erro aritmético, caso em que prevalecerá e será sujeito aos procedimentos (a), (b) e (c) acima, e

(e) existindo omissão de preço para um item incluído na Planilha de Quantidades ou no Cronograma de Atividades [Físico-Financeiro], será considerado que o preço desse item encontra-se distribuído nos preços unitários dos outros itens da correspondente Planilha e portanto não sofrerá qualquer correção e não será computado separadamente nas medições para pagamento.

27.2 Caso o Concorrente, que tenha ofertado o menor preço avaliado, não aceite a correção do valor, de conformidade com o procedimento descrito na Sub-cláusula 27.1 destas IAC, terá a sua proposta rejeitada e a garantia de proposta poderá ser executada nos termos da Cláusula 16 da IAC.

28. AVALIAÇÃO E COMPARAÇÃO DAS PROPOSTAS

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Seção I – Instruções aos Concorrentes (IAC)

28.1 O Contratante avaliará e comparará somente as propostas que foram consideradas substancialmente adequadas aos termos do Edital conforme a Cláusula 26 destas IAC.

28.2 Para avaliação das Propostas o Contratante deve utilizar os critérios e metodologias indicados nesta cláusula. Nenhum outro critério ou metodologia deve ser permitido. Para tal o Contratante estabelecerá, para cada uma das Propostas, o Preço Avaliado da Proposta, ajustando o Preço da Proposta da seguinte forma:(a) corrigindo erros aritméticos, conforme estipulado na Cláusula 27 destas IAC;

(b) procedendo qualquer ajuste apropriado para qualquer outra variação quantificável ou desvio não refletido no Preço da Proposta ou no item acima mencionado; e

(c) procedendo qualquer ajuste apropriado para refletir os descontos ou outras modificações do preço ofertado de acordo com a Sub-cláusula 23.3 das IAC.

28.3 De acordo com a Cláusula 25 das IAC, o Contratante poderá solicitar quaisquer esclarecimentos necessários. Variações e desvios não permitidos ou solicitados no Edital, vantagens baseadas em outras propostas apresentadas, ou a oferta de benefícios não solicitados pelo Contratante, serão desconsiderados na avaliação das Propostas.

28.4 As disposições relativas ao reajuste de preços, aplicáveis no período de execução do Contrato, não serão levadas em consideração na avaliação das Propostas.

28.5 Se a Proposta do Concorrente estiver seriamente desequilibrada, em relação à estimativa prévia de custo da Obra pelo Contratante, este poderá exigir que o Concorrente apresente um detalhamento dos preços ofertados, a fim de demonstrar a consistência dos preços em relação ao método e prazo propostos.

28.6 O Contratante preparará uma lista dos Concorrentes segundo a ordem crescente de preços propostos, indicando como vencedor o Concorrente que tenha apresentado a proposta de menor preço avaliado.

29. PÓS-QUALIFICAÇÃO DO CONCORRENTE

29.1 O Contratante determinará se o Concorrente selecionado como o que apresentou a proposta de menor preço avaliado e substancialmente adequada está qualificado para executar o Contrato e atende aos critérios de qualificação estabelecidos para esta licitação.

29.2 Essa determinação será baseada no exame da prova documental das qualificações do Concorrente que este apresentar, em conformidade com a Cláusula 4 destas IAC.

29.3 Uma determinação afirmativa é condição para adjudicação ao Concorrente. Uma determinação negativa resultará na desqualificação da proposta do Concorrente, caso em que o Contratante passará ao exame da qualificação do Concorrente que apresentou a proposta de menor preço avaliado seguinte, para determinar as suas respectivas qualificações para executar o contrato conforme os critérios de qualificação estabelecidos para esta licitação.

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Seção I – Instruções aos Concorrentes (IAC)

F - ADJUDICAÇÃO

30. CRITÉRIOS PARA ADJUDICAÇÃO

30.1 O Contratante fará a adjudicação ao Concorrente cuja proposta tenha sido considerada como substancialmente adequada aos termos do Edital e que tenha apresentado o menor preço avaliado, desde que tal Concorrente tenha sido considerado:

(a) elegível segundo os termos da Cláusula 3 destas IAC; e

(b) qualificado segundo os termos das Cláusula 4 e 29 destas IAC.

31. DIREITO DO CONTRATANTE DE ACEITAR QUALQUER PROPOSTA E DE REJEITAR QUALQUER UMA OU TODAS AS PROPOSTAS

31.1 O Contratante se reserva o direito de, nos termos do Edital, aceitar ou rejeitar qualquer proposta, ou cancelar o processo de licitação, a qualquer tempo antes da adjudicação do Contrato sem que do cancelamento decorra qualquer direito a indenização aos Concorrentes.

32. NOTIFICAÇÃO

32.1 Antes do término do prazo de validade das propostas, o Contratante notificará o Concorrente vencedor, por fax e confirmando posteriormente, por meio de carta registrada (Carta de Aceitação), de que sua proposta foi aceita.

32.2 Uma vez recebida do Concorrente vencedor a Garantia de Execução do Contrato, de acordo com a Cláusula 35 destas IAC, o Contratante liberará e restituirá as Garantias de Proposta apresentadas pelos demais Concorrentes.

33. DOS RECURSOS

33.1. Qualquer Concorrente poderá, após a divulgação do resultado da avaliação de propostas, apresentar Recurso contra o resultado de avaliação.

33.2 Será concedido a qualquer Concorrente, o prazo legal de 05 (cinco) dias úteis para apresentar as razões de Recurso, ficando os demais Concorrentes intimados, caso queiram, a apresentarem contra-razões em igual prazo, que começará a contar no término do prazo do recorrente.

33.3 A falta de apresentação de Recurso pelo Concorrente importará a decadência do seu direito de Recurso e adjudicação do objeto ao vencedor.

33.4 O acolhimento do Recurso importará na invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento.

33.5 A decisão deverá ser motivada e submetida à apreciação da Autoridade Competente pela licitação, se não aceito o Recurso apresentado.

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Seção I – Instruções aos Concorrentes (IAC)

33.6 Decididos os recursos e constatada a regularidade dos atos praticados, a Autoridade Competente adjudicará o objeto e homologará o resultado da licitação para determinar a contratação.

G – CONTRATAÇÃO

34. ASSINATURA DO CONTRATO

34.1 O Contratante enviará a Carta de Aceitação na forma do Modelo “E” e o Termo de Contrato na forma do Modelo “F”, constantes do Anexo IV, devidamente preenchidos ao Concorrente que tiver apresentado a proposta vencedora num prazo máximo de 28 (vinte e oito) dias contados da data de Notificação de Adjudicação.

34.2 O Concorrente que teve a sua proposta como vencedora deverá assinar e datar o Contrato e devolvê-lo ao Contratante dentro de 28 (vinte e oito) dias, contados da data do seu recebimento, salvo se estabelecido prazo diferente nos DDE.

35. GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO

35.1 O Concorrente vencedor deverá entregar ao Contratante, no prazo máximo de 28 (vinte e oito) dias, após o recebimento da Carta de Aceitação, uma Garantia de Execução do Contrato, de acordo com as Condições Gerais e Particulares do Contrato (CGC e CPC), sob a forma de Garantia Bancária ou Seguro-Garantia prestados de conformidade com os modelos integrantes do Edital e nos termos satisfatórios para o Contratante.

35.2 O não cumprimento pelo Concorrente do disposto nas Sub-cláusulas 34.2 e 35.1 destas IAC constituirá motivo suficiente para que seja cancelada a adjudicação que lhe foi feita, ensejando a execução da Garantia de Proposta. Neste caso o Contratante poderá adjudicar o objeto da licitação ao Concorrente que se seguir na ordem de classificação, respeitadas as condições de sua proposta, ou realizar uma nova licitação.

36. PRÁTICAS FRAUDULENTAS E DE CORRUPÇÃO

36.1. O Banco exige que os Mutuários (incluindo beneficiários do empréstimo do Banco), Concorrentes, Fornecedores, Empreiteiras e seus agentes (se declarados ou não), subcontratados, subconsultores, prestadores de serviços e qualquer pessoal de sua equipe observem o mais alto padrão de ética durante todo o processo de licitação e execução desses Contratos. Em conseqüência desta política, o Banco:

a) define, para os propósitos desta cláusula, os termos estabelecidos abaixo:

(i) “prática corrupta” significa oferecer, dar, receber, ou solicitar, direta ou indiretamente, qualquer coisa de valor com o objetivo de influenciar a ação de servidor público no processo de licitação ou na execução de contrato;

(ii) “prática fraudulenta” significa a falsificação ou omissão dos fatos a fim de influenciar o processo de licitação ou de execução de contrato;

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Seção I – Instruções aos Concorrentes (IAC)

(iii) “prática colusiva” significa esquematizar ou estabelecer um acordo entre dois ou mais Concorrentes, com ou sem o conhecimento do Mutuário ou de seus Prepostos, visando estabelecer preços em níveis artificiais e não-competitivos;

(iv) “prática coercitiva” significa causar dano ou ameaçar causar dano, direta, ou indiretamente, às pessoas ou sua propriedade visando influenciar sua participação em um processo licitatório ou afetar a execução do contrato.

(v) “prática obstrutiva” significa

(aa) destruir, falsificar, alterar ou ocultar provas em inspeções ou fazer declarações falsas a investigadores, com o objetivo de impedir materialmente uma inspeção do Banco de alegações de prática corrupta, fraudulenta, coercitiva ou colusiva e/ou ameaçar, perseguir ou intimidar qualquer parte interessada, para impedi-la de mostrar seu conhecimento sobre assuntos relevantes à investigação ou ao seu prosseguimento, ou

(bb) atos cuja intenção seja impedir materialmente o exercício dos direitos do Banco de promover inspeção ou auditoria.

(b) rejeitará proposta de adjudicação se concluir que o Concorrente indicado para adjudicação ou seus agentes, ou seus subconsultores, subcontratados, prestadores de serviços, fornecedores e/ou seus empregados, tenham, direta ou indiretamente se envolvidos em práticas corruptas, fraudulentas, colusivas ou coercitivas ao competir pelo contrato em questão;

(c) declarará Misprocurement e cancelará a parcela do empréstimo relativa ao contrato se, a qualquer momento, comprovar a prática corrupta, fraudulenta, colusiva ou coercitiva por parte dos representantes do Mutuário ou dos recebedores dos recursos do empréstimo no decorrer da licitação ou da execução do contrato, sem que o Mutuário tenha tomado as medidas necessárias, apropriadas e satisfatórias ao Banco, para remediar a situação; inclusive se falhar em informar tempestivamente ao Banco no momento que tenha tomado conhecimento de tais práticas;

(d) aplicará sanção sobre uma empresa ou pessoa física, a qualquer tempo, de acordo com os procedimentos aplicáveis de sanções do Banco, inclusive declarando-a inelegível, indefinidamente ou por prazo determinado: (i) para a outorga de contratos financiados pelo Banco; e (ii) para ser um subempreiteiro, consultor, fabricante ou fornecedor ou prestador de serviço nomeado de uma empresa elegível que esteja recebendo a outorga de um contrato financiado pelo Banco; e

(e) Exigirá a inclusão, em editais e contratos financiados por um Empréstimo do Banco, de cláusula no sentido de que os Concorrentes, Fornecedores, Empreiteiros e seus subcontratados, agentes, pessoal, consultores e prestadores de serviços permitam ao Banco inspecionar todas as contas, registros e outros documentos referentes à licitação e à execução do contrato, bem como serem tais documentos objeto de auditoria designada pelo Banco.

(f) o Contratante, garantida a prévia defesa, aplicará as sanções administrativas pertinentes e previstas na legislação brasileira, se comprovar o envolvimento de representante da empresa ou da pessoa física contratada em práticas corruptas,

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Seção I – Instruções aos Concorrentes (IAC)

fraudulentas, colusivas ou coercitivas, no decorrer da licitação ou na execução do contrato financiado pelo Banco, sem prejuízo das demais medidas administrativas, criminais e cíveis.

36.2 Considerando o disposto na cláusula 36.1 (a) e suas Sub-cláusulas (i) a (v) destas IAC, o Concorrente vencedor, como condição para a contratação, deverá concordar e autorizar que, na hipótese de o contrato vir a ser financiado, em parte ou integralmente, pelo Banco, mediante adiantamento ou reembolso, permitirá que o organismo financeiro e/ou pessoas por ele formalmente indicadas possam inspecionar o local de execução do contrato e todos os documentos e registros relacionados à licitação e à execução do contrato.

36.3 Além disso, os Concorrentes deverão estar cientes das condições estabelecidas nas Condições Gerais do Contrato (CGC).

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Grandes Obras

SEÇÃO II - CONDIÇÕES GERAIS DO CONTRATO (CGC) –

CONTRATOS PARA GRANDES OBRAS

Obras Civis

Contrato para Grandes Obras(Recomendado para obras maiores que R$ 5 milhões)

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Grandes Obras

Condições Gerais do Contrato

Grandes Obras

1. Geral 1.1 Definições Nas Condições de Contrato ("Condições"), que incluem as Condições

Particulares, e estas Condições Gerais, as seguintes palavras e expressões terão os significados expressos. Palavras que indicam pessoas ou partes incluem empresas e outras entidades legais, salvo quando o contexto requeira o contrário.

1.1.1 O Contrato 1.1.1.1 "Contrato" significa o Termo de Contrato, a Carta de Aceitação, a Proposta do Contratado, estas Condições, as Especificações Técnicas, os Desenhos, as Planilhas de Quantidades e os documentos adicionais (se houver) que estão listados no Contrato ou da Carta de Aceitação.

1.1.1.2 "Termo de Contrato" significa o acordo contratual previsto na Sub-cláusula 1.6 [Termo de Contrato]

1.1.1.3 "Carta de Aceitação", a carta assinada pelo Contratante com a aceitação formal da Proposta, incluindo qualquer memorando anexado contendo acordos assinados por ambas as partes. Se não houver nenhuma carta de aceitação, a expressão "Carta de Aceitação" significa o Termo de Contrato e a data de emissão ou recebimento da Carta de Aceitação será a data da assinatura do Termo de Contrato.

1.1.1.4 "Proposta" significa a Carta Proposta e todos os outros documentos que foram completados e submetidos pelo Contratado e inclui a oferta assinada que ele submeteu ao Contratante para execução das Obras.

1.1.1.5 “Especificações Técnicas" significa o documento de especificação, como previsto no Contrato e os aditamentos e alterações ao caderno de especificações, em conformidade com o Contrato. Esse documento especifica as Obras.

1.1.1.6 "Desenhos" os desenhos das Obras, conforme consta no Contrato, e qualquer desenho adicional e modificações emitidas pelo Contratante (ou em seu nome), em conformidade com o Contrato.

1.1.1.7 "Planilhas" significa o(s) documento(s), preenchido(s) pelo Contratado e submetido com a Carta Proposta, conforme consta no Contrato. Este documento pode incluir a Planilha de Quantidades, o Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro) e outras planilhas de dados.

1.1.1.8 “Regime de Execução” significa o tipo de contrato mediante o qual serão executadas e pagas as Obras, que poderá ser por Empreitada por Preço Global ou por Empreitada por Preço Unitário.

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Grandes Obras

1.1.1.9 “Empreitada por Preço Global” é o contrato no qual os pagamentos são efetuados contra o progresso da execução da Obra, segundo os percentuais definidos para as atividades constantes do Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro), consistente com o Plano de Trabalho e compreende a construção, montagem e execução da Obra; inclui um preço global para o conjunto dos serviços, subdividido em percentuais a serem pagos contra a conclusão de cada uma das diversas atividades programadas segundo um Planilha de Eventos de Pagamentos.

1.1.1.10 Empreitada por Preço Unitário – é o contrato no qual os pagamentos são efetuados contra o progresso da Obra segundo medições das quantidades efetivamente executadas, multiplicados os quantitativos medidos pelos preços unitários constantes da Planilha de Quantidades, cotados pelo Contratado em sua Proposta e que é parte integrante do Contrato.

1.1.1.11 “Planilha de Quantidades” é a Planilha contendo a relação de todos os itens de serviços e materiais incluídos na Obra e seus correspondentes preços unitários cotados pelo Contratado em sua Proposta para um Contrato de Empreitada por Preço Unitário que é parte integrante do Contrato.

1.1.1.12 “Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)” é o documento que apresenta a programação de todas as atividades de construção de uma determinada Obra, distribuídas em ordem seqüencial e cronológica ao longo do período de construção e mostrando o prazo de duração de cada uma delas e os respectivos percentuais de execução física e financeira mensal.

1.1.2 Partes e Pessoas

1.1.2.1 “Parte” significa o Contratante ou o Contratado conforme o contexto.

1.1.2.2 “Contratante” significa a parte indicada nas Condições Particulares do Contrato (CPC) que, em nome da Administração Pública, contrata a execução das Obras pelo Contratado.

1.1.2.3 “Contratado” significa a sociedade ou consórcio indicada nas Condições Particulares do Contrato (CPC) cuja Proposta para execução das Obras tenha sido aceita pelo Contratante.

1.1.2.4 “Gerente do Contrato” significa a pessoa designada pelo Contratante nas Condições Particulares do Contrato (CPC), responsável pela supervisão da execução das Obras e pela administração do Contrato (ou qualquer outra pessoa indicada pelo Contratante e notificada ao Contratado, para atuar como Gerente do Contrato).

1.1.2.5 “Representante do Contratado” significa a pessoa designada nas Condições Particulares do Contrato (CPC) como o representante credenciado do Contratado, conforme Sub-cláusula 4.3, com função executiva no canteiro de obras, durante todo o decorrer dos trabalhos.

1.1.2.6 “Banco” é o Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BIRD).

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Grandes Obras

1.1.2.7 “Mutuário” significa a agencia da Administração Publica indicada nas Condições Particulares tomadora do empréstimo do Banco.

1.1.2.8 "Pessoal do Contratante" significa o Gerente do Contrato e todos os outros empregados do Contratante, e qualquer outro pessoal notificado ao Contratado, pelo Contratante ou pelo Gerente do Contrato como Pessoal do Contratante.

1.1.2.9 "Pessoal do Contratado" significa o Representante do Contratado e todo pessoal que o Contratado utiliza no local das Obras, que podem incluir os empregados do Contratado e de cada Subcontratado, e qualquer outro pessoal que ajude ao Contratado na execução das Obras.

1.1.2.10 “Subcontratado” significa qualquer pessoa nomeada no Contrato como Subcontratado ou qualquer pessoa indicada pelo Contratado para executar uma parte dos trabalhos, e os sucessores legais de cada uma dessas pessoas.

1.1.3 Datas, Testes, Prazo e Conclusão

1.1.3.1 “Dia”significa um dia corrido.

1.1.3.2 “Ano”significa 365 dias.

1.1.3.3 “Data Base” significa a data correspondente a 28 (vinte e oito) dias anteriores à data de submissão da Proposta.

1.1.3.4 “Data de Início” significa a data referida na Sub-cláusula 7.1 [Data de Início].

1.1.3.5 “Prazo de Conclusão” significa o tempo para concluir completamente as obras ou uma seção (conforme o caso) de acordo com as sub-cláusula 7.2 [Prazo de Conclusão], como indicado nas Condições Particulares do Contrato (CPC) (com qualquer prorrogação), contado da data de início.

1.1.3.6 “Testes de Conclusão” significa os testes especificados no Contrato ou acordados pelas partes ou informados como Variações, e que serão realizados conforme a Cláusula 8 [Testes de Conclusão] antes das obras ou seções (conforme o caso) serem recebidas pelo Contratante.

1.1.3.7 “Certificado de Recebimento das Obras” significa o Certificado emitido de acordo coma Cláusula 9 [Recebimento das Obras pelo Contratante].

1.1.3.8 “Período de Notificação de Defeitos” significa o período para notificação de defeitos nas obras ou seção (conforme o caso) de acordo com a sub-cláusula 10.1 [Conclusão de obras pendentes e reparo de defeitos], que se estende por 12 meses ou outro período definido nas Condições Particulares do Contrato (CPC), sempre contado da data do recebimento das obras, nos termos da subcláusula 9.1 [Recebimento das Obras pelo Contratante].

1.1.3.9 “Certificado de Desempenho” significa o certificado emitido de acordo com a sub-cláusula 10.9 [Certificado de Desempenho].

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Grandes Obras

1.1.4 Bens e Obras 1.1.4.1 "Equipamento do Contratado" significa todos os aparelhos, máquinas, veículos e outras coisas necessárias para a execução e conclusão das obras e para a reparação de eventuais defeitos. No entanto, o Equipamento do Contratado exclui Obras provisórias, Equipamentos do Contratante (se houver), bem como Instalações, Materiais e qualquer outra coisa destinada a fazer parte das Obras Permanentes.

1.1.4.2 "Bens" são todos os materiais e os equipamentos que o Contratado esteja obrigado a fornecer para execução das obras e dos serviços de conformidade com o Contrato.

1.1.4.3 "Materiais", coisas de todos os tipos (com exceção de Equipamentos) destinados a fazer parte das Obras Permanentes, incluindo o fornecimento de materiais perecíveis (se houver) a ser fornecido pelo Contratante nos termos do Contrato.

1.1.4.4 "Instalações" significa os aparelhos, máquinas e outros equipamentos destinados a fazer parte das obras permanentes, incluindo veículos adquiridos para o Contratante e relativo à construção ou operação das Obras.

1.1.4.5 “Obras permanentes” significa as obras permanentes a serem executadas pelo Contratado conforme o Contrato.

1.1.4.6 “Seção” significa uma parte das obras especificada nas Condições Particulares do Contrato (CPC) como Seção (conforme o caso).

1.1.4.7 “Obras provisórias” significa toda obra temporária de qualquer tipo (exceto equipamentos do Contratado) requisitadas para o Local de execução e conclusão das Obras Permanentes e para a correção de qualquer defeito.

1.1.4.8 “Obras” significa as Obras Permanentes e as Provisórias, ou qualquer delas conforme o caso.

1.1.5 Outras Definições

1.1.5.1 "Documentos do Contratado", significa cálculos, softwares, desenhos, manuais, modelos e outros documentos de natureza técnica (se houver) fornecido pelo Contratado sob o contrato.

1.1.5.2 "Equipamentos do Contratante", significa máquinas, aparelhos e veículos (se houver) disponibilizados pelo Contratante para uso do Contratado na execução das Obras.

1.1.5.3 “Garantia de Execução” significa a Garantia ou Garantias exigida na Sub-cláusula 4.2 [Garantia de Execução do Contrato].

1.1.5.4 “Local” significa o lugar onde as obras permanentes serão executadas incluindo depósitos e canteiros de obras nos quais os equipamentos e materiais serão entregues, e qualquer outro lugar especificado no Contrato como sendo parte do Local.

1.1.5.5 “Variação” significa qualquer modificação nas obras, que seja informada ou considerada como variação conforme a Cláusula 12

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Grandes Obras

[Variações e Ajuste].

1.2 Interpretação No contrato, salvo disposições em contrário:

(a) palavras que indicam um gênero incluem todos os gêneros;

(b) palavras que indicam o singular também incluem o plural e palavras que indicam o plural também incluem o singular;

(c) As disposições, incluindo a palavra "concordar", "concordaram" ou "acordo" exigem que o acordo seja registrado por escrito;

(d) "escrito" ou "por escrito" significa escrito à mão, datilografado, impresso ou feito eletronicamente, resultando em um registro permanente.

1.3 Comunicações Sempre que as Condições exigirem a emissão de aprovações, certificados, autorizações, determinações, notificações, requisições e descargas, estas comunicações devem ser:

(a) por escrito e entregues em mão (contra recibo), enviado por correio, ou transmitidos por qualquer um dos sistemas acordados de transmissão eletrônica conforme estabelecido nas Condições Particulares do Contrato (CPC); e

(b) entregue, enviada ou transmitida ao endereço para comunicações do destinatário, conforme indicado nas Condições Particulares do Contrato (CPC). Entretanto:

(i) se o destinatário informar outro endereço, as comunicações devem então ser entregues no novo endereço;

1.4 Leis e Idioma O idioma é o Português e a Legislação Aplicável é a brasileira. Aplicam-se subsidiariamente as leis específicas indicadas nas Condições Particulares do Contrato (CPC).

1.5 Prioridade dos Documentos

Os documentos que compõem o Contrato devem ser tomados como mutuamente explicativos uns dos outros. Para efeitos de interpretação, a prioridade dos documentos deverá estar em conformidade com a seguinte seqüência:

(a) Termo de Contrato,

(b) Carta de Aceitação,

(c) Proposta do Contratado,

(d) Condições Particulares do Contrato (CPC),

(e) Condições Gerais do Contrato (CGC),

(f) Especificações Técnicas,

(g) Desenhos,

(h) Planilhas, e

(i) qualquer documento relacionado nas Condições Particulares do Contrato (CPC) como parte integrante do Contrato.

1.6 Termo de As Partes assinaram o Temo de Contrato na data indicada nas Condições Particulares do Contrato (CPC), formalizando este Contrato no Regime de

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Grandes Obras

Contrato Execução estabelecido nas (CPC) e do qual estas Condições Gerais (CGC) fazem parte.

1.7 Cessão do Contrato

Nenhuma Parte poderá ceder a totalidade ou qualquer parte do Contrato ou qualquer benefício ou interesse nos termos do Contrato.

1.8 Guarda e Cuidado dos Documentos

As Especificações Técnicas e os Desenhos ficarão sob a guarda e cuidados do Contratante. Salvo disposição em contrário no Contrato, duas cópias do Contrato, dos Desenhos e de cada Desenho subseqüente serão fornecidas ao Contratado, que poderá fazer mais cópias às suas próprias custas.

Cada um dos Documentos do Contratado ficará sob a guarda e cuidados do Contratado, a menos e até que sejam entregues oficialmente e assumidas pelo Contratante. Salvo disposição em contrário no Contrato, o Contratado deverá fornecer ao Gerente do Contrato seis cópias de cada um dos Documentos do Contratado.

1.9 Uso dos Documentos do Contratado

Conforme acordado entre as Partes, o Contratante deve reter os direitos autorais e outros direitos de propriedade intelectual nos Documentos do Contratado e outros documentos de projeto feitos pelo Contratado (ou em seu nome).

O Contratado, ao assinar o Contrato, dá ao Contratante licença sem pagamentos de royalty e por prazo indeterminado, não transferível e não exclusiva para copiar, utilizar e divulgar os Documentos do Contratado, incluindo o fabrico e utilização de modificações deles. Essa licença:

(a) será aplicada durante a vida útil das Obras,

(b) autoriza qualquer pessoa em posse legal e autorizada de relevante parte das Obras a copiar, usar e divulgar os Documentos do Contratado com o propósito de complementar, operar e manter, alterando, ajustando reparando e demolindo as Obras, e

(c) os Documentos do Contratado na forma de sistemas computacionais e software, permitido seu uso em qualquer computador em qualquer local previsto no Contrato, incluindo aqueles que venham a substituir os computadores originais.

1.10 Uso dos Documentos do Contratante

Conforme acordado entre as partes, o Contratante mantém os direitos autorais e outros direitos de propriedade intelectual sobre as Especificações Técnicas, os Desenhos e outros documentos produzidos pelo Contratante (ou em seu nome).

O Contratado pode, a seu custo, copiar, usar e fazer divulgação desses documentos para os fins do Contrato. Eles não devem, no entanto, ser copiados, utilizados ou divulgados a uma terceira parte pelo Contratado, exceto quando necessário para os fins do Contrato e com o consentimento do Contratante.

1.11 Informações Confidenciais

O pessoal do Contratante e do Contratado deve trocar todas as informações confidenciais ou não que possam ser necessárias para o fiel cumprimento do Contrato pelo Contratado e permitir a correta aplicação do Contrato.

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Grandes Obras

Cada uma das Partes deve tratar os detalhes do Contrato como de natureza privada e confidencial, exceto na medida do necessário para cumprir as suas obrigações por força do Contrato ou ao cumprimento das leis aplicáveis. Cada uma das Partes não deve publicar ou divulgar quaisquer informações sobre os trabalhos elaborados pela outra Parte sem o prévio consentimento dessa. No entanto, o Contratado poderá divulgar qualquer informação publicamente disponível, ou informação necessária para comprovar suas qualificações para habilitar-se a competir para outros contratos.

1.13Cumprimento da Legislação

Na execução do Contrato, o Contratado deverá cumprir as Leis em vigor. Assim, salvo disposição em contrário nas Condições Particulares do Contrato (CPC), o seguinte deve ser observado:

(a) O Contratante deve obter o planejamento, zoneamento, alvará ou autorização semelhante para as Obras Permanentes, bem como quaisquer outras permissões descritas nas Especificações Técnicas como devem ter sido ou serão obtidas pelo Contratante; e o Contratante deverá indenizar e manter o Contratado isento das conseqüências de qualquer falha em fazê-lo; e

(b) O Contratado deve fornecer todas as notificações, pagar todos os impostos, taxas e despesas, e obter todas as autorizações, licenças e aprovações, conforme exigido pelas leis em relação à execução e conclusão das obras e para a reparação de eventuais defeitos, e o Contratado deverá indenizar e manter o Contratante isento das conseqüências de qualquer falha em fazê-lo, a menos que o Contratado seja impedido de realizar essas ações e comprove sua diligência.

1.14 Responsabilidade Solidária

Se o Contratado constituir (conforme a legislação aplicável) Consórcio ou outro tipo de associação de grupo de dois ou mais membros:

(a) esses membros serão considerados solidariamente responsáveis pela execução do contrato, perante o Contratante.

(b) esses membros devem notificar ao Contratante sobre o seu líder, o qual deverá ter autoridade para obrigar o Contratado e cada um de seus membros, e

(c) O Contratado não alterará a sua composição ou status legal sem o prévio consentimento do Contratante.

1.15 Inspeções e Auditorias pelo Banco

O Contratado deverá permitir, e fará seus Subcontratados e Subconsultores permitirem, que o Banco e/ou pessoas designadas pelo Banco possam inspecionar o local e todas as contas e registros relativos à execução do Contrato e a apresentação da proposta, e ter as contas e registros auditados por auditores designados pelo Banco, se o Banco assim solicitar. O Contratado e seus Subcontratados e Subconsultores devem observar com atenção a Sub-cláusula 14.6 [Práticas Corruptas ou Fraudulentas], que prevê, nomeadamente, que os atos destinados a impedir materialmente o exercício de inspeção do Banco e do direito de efetuar auditoria prevista nesta Sub-cláusula 1.14 constituem uma prática proibida e sujeita a rescisão do contrato (bem como a uma determinação de inelegibilidade, de acordo com as Diretrizes de

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Grandes Obras

Aquisições do Banco).

2. Do Contratante2.1 Direito de

Acesso e Posse do Local das Obras

O Contratante deverá dar ao Contratado o direito de acesso a, e posse de, todas as partes do local das Obras dentro do prazo estabelecido nas Condições Particulares do Contrato (CPC). O direito de acesso e a posse podem não ser exclusivos para o Contratado. Se, nos termos do contrato, o Contratante é obrigado a dar (para o Contratado) a posse de qualquer estrutura construtiva, bases ou fundações de construção, ou instalações, ou meios de acesso, o Contratante deverá fazê-lo no prazo e na forma estabelecidos nas Especificações Técnicas. Contudo, o Contratante poderá reter qualquer direito ou posse até que a Garantia de Execução do Contrato seja recebida.

3. Do Gerente do Contrato3.1 Responsabili

dades e Autoridade do Gerente do Contrato

Caso não esteja indicado na Sub-cláusula 1.1.2.4 das Condições Particulares do Contrato (CPC), o Contratante designará o Gerente do Contrato no prazo máximo de 7 (sete) dias a partir da data de assinatura do Termo de Contrato.

O Gerente do Contrato deve exercer as funções que lhe forem atribuídas no Contrato, porém não terá autoridade para alterar o Contrato.

A equipe de Gerência do Contrato deve incluir engenheiros devidamente qualificados e outros profissionais competentes para realizar essas funções.

O Gerente do Contrato pode exercer a autoridade que lhe é atribuída conforme especificado no Contrato ou no que for implícito no texto do contrato. O Contratante deve informar prontamente ao Contratado sobre qualquer alteração na autoridade atribuída ao Gerente do Contrato.

Salvo disposição em contrário nestas Condições:

(a) sempre que exerça funções ou a autoridade, especificadas ou implícitas no contrato, o Gerente do Contrato deverá ser considerado como atuando em nome do Contratante.

(b) o Gerente do Contrato não tem autoridade para isentar qualquer das Partes de qualquer dos direitos, obrigações e responsabilidades no âmbito do Contrato; e

(c) qualquer aprovação, verificação, certificado, consentimento, exame, inspeção, instrução, aviso prévio, proposta, pedido de exame, ou ato similar praticado pelo Gerente do Contrato não isentará o Contratado de qualquer responsabilidade que tenha sob o contrato, incluindo responsabilidade por eventuais erros, omissões, divergências e não-conformidades.

(d) Qualquer pedido do Contratado ao Gerente do Contrato, exceto se expressamente previsto, deve ser respondido por escrito ao Contratado no prazo de 28 (vinte e oito) dias a contar da recepção do pedido.

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Grandes Obras

As seguintes disposições aplicam-se:

O Gerente do Contrato deverá obter a aprovação específica do Contratante antes de tomar medidas de acordo com as seguintes Sub-cláusulas destas Condições:

(a) Sub-Cláusula 12.1 [Variações], exceto;

(i) em uma situação de emergência conforme identificado pelo Gerente do Contrato, ou

(ii) quando a Variação resulte em um aumento acumulado no Preço do Contrato estabelecido no Termo de Contrato inferior uma percentagem especificada nas Condições Particulares do Contrato (CPC).

(b) Sub-Cláusula 12.2 [Processamento das Variações]: antes de aprovar uma Variação proposta pelo Contratado segundo a Sub-Cláusula 12.1 [Variações].

3.2 Delegação do Gerente do Contrato

É facultado ao Gerente do Contrato, desde que notificado previamente o Contratado, delegar qualquer de suas atribuições e responsabilidades, bem como revogar a delegação.

4. Do Contratado4.1 Obrigações

Gerais do Contratado

O Contratado deverá projetar e produzir os respectivos desenhos (na medida especificada no Contrato), executar e concluir as Obras em conformidade com o Contrato e com as instruções do Gerente do Contrato, e corrigir quaisquer defeitos apresentados nos trabalhos.

O Contratado fornecerá as Instalações e Documentos do Contratado especificado no Contrato, bem como Pessoal, Bens, material de consumo e outras coisas e serviços, de caráter temporário ou permanente, e tudo que for necessário para o projeto, execução, conclusão das Obras e reparação de defeitos.

Todos os materiais, equipamentos e serviços a serem incorporados ou exigidos para as Obras deverão ter origem em qualquer país elegível para o Banco.

O Contratado será responsável pela adequação, estabilidade e segurança de todas as operações no canteiro de obras e de todos os métodos de construção. Exceto na medida especificada no contrato, o Contratado (i) será responsável por todos os Documentos do Contratado, Obras provisórias e desenho de cada item das Instalações e Materiais conforme exigido para o item de forma a estar em conformidade com o Contrato, e (ii) não será responsável pelo projeto ou Especificações Técnicas das Obras.

Se o Contrato especificar que o Contratado deverá projetar e desenhar qualquer parte das Obras Permanentes, então, salvo disposição em contrário nas Condições Particulares do Contrato (CPC):

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Grandes Obras

(a) o Contratado deverá apresentar os Documentos do Contratado para o Gerente do Contrato, em conformidade com os procedimentos previstos no Contrato;

(b) estes Documentos do Contratado deverão estar em conformidade com as Especificações Técnicas e Desenhos, e devem ser redigidos no idioma português do Brasil, e devem incluir informação adicional exigida pelo Gerente do Contrato para adicionar aos Desenhos para coordenação dos projetos e desenhos de cada Parte;

(c) o Contratado será responsável pela parte que vier a projetar, a qual deverá, quando forem concluídas as obras, ser adequada para os propósitos para os quais foi concebida conforme especificado no contrato;

(d) Antes de iniciar os testes de conclusão, o Contratado deverá submeter ao Gerente do Contrato os documentos de “as-built” e, se aplicável, os manuais de operação e manutenção conforme as Especificações e em detalhes suficientes para o Contratante operar, manter, desmontar, reconstruir, ajustar e reparar partes das obras. Tal parte não deve ser considerada como concluída para fins de recepção de acordo com a sub-cláusula 9 [Recepção das Obras] até que esses documentos tenham sido submetidos ao Gerente do Contrato.

4.2 Garantia de Execução do Contrato

O Contratado deverá obter a sua custa uma Garantia de Execução do Contrato no montante estabelecido nas Condições Particulares do Contrato (CPC) e no modelo estipulado no Contrato de acordo com o formulário apropriado, por banco ou seguradora aceitável pelo Contratante.

O Contratado deverá entregar a Garantia de Execução do Contrato ao Contratante até 28 (vinte e oito) dias apos ter recebido a Carta de Aceitação.

O Contratado deve garantir que a Garantia de Execução do Contrato permanecerá valida e executável até 28 (vinte e oito) dias contados da data de emissão do Certificado de Recebimento das Obras, no caso de Garantia Bancária, e até 01 (um) ano dessa mesma data, no caso de Seguro Garantia.

O Contratado deverá estender o prazo de validade ou aumentar o valor da Garantia de Execução do Contrato, caso o prazo do contrato seja estendido ou seu valor alterado.

O Contratante deverá restituir a Garantia de Execução do Contrato para o Contratado dentro de 21 (vinte e um) dias após receber cópia do Certificado de Desempenho a que se refere a Sub-Cláusula 10.7 [Certificado de Desempenho].

4.3 Representante do Contratado

Caso não esteja indicado na Sub-cláusula 1.1.2.5 das Condições Particulares do Contrato (CPC), o Contratado designará seu Representante para o Contrato no prazo máximo de sete dias a partir da data de assinatura do Termo de Contrato.

O Representante do Contratado terá a autoridade necessária para agir em nome

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Grandes Obras

do Contratado nos termos do Contrato.

4.4 Subcontratados O Contratado, mediante prévia autorização do Contratante, poderá subcontratar partes dos trabalhos, porém não poderá subcontratar a totalidade das Obras.

O Contratado será responsável pelos atos ou omissões de qualquer Subcontratado, seus mandatários ou empregados, como se tratassem de atos ou omissões do Contratado.

Salvo disposição em contrário nas Condições Particulares do Contrato:

(a) o Contratado deverá obter o consentimento do Gerente do Contrato para subcontratar partes da obra e deverá informar ao Contratante as qualificações do Subcontratado.

(b) o Contratado não será obrigado a obter o consentimento dos fornecedores de Materiais, ou para um subcontrato para que o Subcontratado seja nomeado na Proposta;

(c) O Contratado deverá informar ao Gerente do Contrato a data de inicio dos trabalhos de cada Subcontratado com antecipação de pelo menos de 28 dias a contar da data prevista para o início do trabalho do Subcontratado.

O Contratado deverá assegurar que as exigências impostas a ele pela Sub-cláusula 1.11 [Informações Confidenciais] aplicam-se igualmente a cada Subcontratado.

4.5 Posicionamento das Obras

O Contratado deve definir as obras em relação ao pontos originais de referência, linhas e níveis de referência especificados no Contrato ou notificados pelo Gerente do Contrato. O Contratado será responsável pelo posicionamento correto de todas as partes das Obras, e deverá corrigir qualquer erro nas posições, níveis, dimensões ou alinhamento das Obras.

4.6 Segurança O Contratado deverá:

(a) cumprir todos os regulamentos de segurança aplicáveis,

(b) zelar pela segurança de todas as pessoas com direito a estarem no Canteiro de Obras,

(c) envidar os esforços necessários para manter o Canteiro de Obras sem obstruções desnecessárias, de modo a evitar o perigo às pessoas,

(d) instalar cercas, iluminação, vigilância e observação das obras até a conclusão e transferência de responsabilidade, e

(e) providenciar qualquer Obra Temporária (incluindo rodovias, passadiços, guardas e cercas) que possam ser necessárias, devido à execução das Obras, para a utilização e proteção do público e dos proprietários e ocupantes das terras adjacentes.

4.7 Garantia da Qualidade

O Contratado deverá instituir um sistema de garantia de qualidade para demonstrar o cumprimento das exigências do contrato e em conformidade com os detalhes estabelecidos no Contrato.

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A conformidade com o sistema de garantia de qualidade não exonera o Contratado de qualquer das suas funções, obrigações e responsabilidades no âmbito do contrato.

4.8 Dados do Local das Obras

O Contratante deverá disponibilizar ao Contratado para sua informação, antes da Data-Base, todos os dados pertinentes que o Contratante possua sobre a sub-superfície e condições hidrológicas no local das Obras, incluindo os aspectos ambientais. O Contratante deverá igualmente disponibilizar ao Contratado todos os dados que venham a ser possuídos pelo Contratante após a Data Base. O Contratado será responsável pela interpretação de todos esses dados.

Na medida em que tenha sido possível (levando em consideração o custo e tempo), o Contratado deverá ter obtido todas as informações necessárias quanto aos riscos, contingências e outras circunstâncias que possam influenciar ou afetar a sua Proposta bem como sua execução das Obras. Na mesma medida, será considerado que o Contratado inspecionou e examinou o local das Obras, o seu entorno, os dados acima e outras informações disponíveis, bem como de ter ficado satisfeito antes da apresentação da sua Proposta com relação a todas as questões relevantes, incluindo (sem se limitar isso):

(a) a forma e a natureza do local das obras, inclusive condições de sub-superfícies;

(b) as condições climáticas e hidrológicas,

(c) a extensão e a natureza dos serviços e bens necessários à execução e conclusão das obras e para correção de qualquer defeito;

(d) a legislação, os procedimentos e as práticas trabalhistas; e

(e) as necessidades do Contratado para acesso, acomodação, instalações, pessoal, energia, transporte, água e demais serviços necessários à execução e conclusão das obras e para correção de qualquer defeito.

4.9 Valor Aceito do Contrato

O Contratado reconhece a correção e suficiência do Valor Aceito do Contrato, e salvo disposição em contrário no contrato, o Valor Aceito do Contrato abrange todas as obrigações contratuais do Contratado e todas as coisas necessárias para a boa execução e conclusão das obras e para a reparação de eventuais defeitos.

4.10 Direito de Passagem

Salvo disposição em contrário no Contrato, o Contratante deverá proporcionar o acesso e posse do local, inclusive direitos de passagem especiais e/ou temporários que sejam necessários para execução das Obras. O Contratado deverá obter, a seu risco e custo, quaisquer direitos de passagem, áreas ou instalações fora do local das Obras que ele possa necessitar para seus objetivos na execução das Obras.

4.11 Vias de Acesso O Contratado declara estar satisfeito quanto à adequação e disponibilidade das vias de acesso para o local das Obras na Data-Base. O Contratado deverá envidar esforços razoáveis para evitar que qualquer estrada ou ponte seja

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Grandes Obras

danificada pelo tráfego do Contratado ou pelo Pessoal do Contratado.

4.12 Equipamento do Contratado

O Contratado será responsável por todo o Equipamento do Contratado. Quando colocado no Canteiro de Obras, o Equipamento do Contratado será considerado como exclusivamente destinado à execução das Obras. O Contratado não pode retirar do Canteiro de Obras qualquer principais itens do Equipamento do Contratado, sem o consentimento do Gerente do Contrato. No entanto, o consentimento não será exigido para os veículos que transportem mercadorias ou de Pessoal do Contratado.

4.13 Proteção ao Meio Ambiente

O Contratado deve tomar todas as medidas razoáveis para proteger o meio ambiente (dentro e fora do local das Obras) e para limitar os danos e os efeitos nocivos, às pessoas e bens, resultantes da poluição, ruído e outros resultados de suas operações.

4.14 Eletricidade, Água e Gás

O Contratado será responsável pelo fornecimento de toda a energia, água e outros serviços que possa necessitar para suas atividades de construção e na medida do definido nas Especificações Técnicas, para os testes.

4.15 Relatórios de Progresso

Salvo disposição em contrário nas Condições Particulares do Contrato (CPC), relatórios mensais de progresso devem ser elaborados pelo Contratado e submetidos ao Gerente do Contrato em seis cópias. O primeiro relatório deve abranger o período até o final do primeiro mês após a Data de Início. Os relatórios serão apresentados mensalmente, dentro de 7 dias após o último dia do mês a que se refere.

4.16 Acesso de Pessoas Não Autorizadas

Salvo disposição em contrário nas Condições Particulares do Contrato (CPC), o Contratado será responsável por manter pessoas não autorizadas fora do local das Obras.

4.17 Operações do Contratado no Local das Obras

O Contratado deverá limitar suas operações ao local das Obras, às áreas adicionais que podem ser obtidas pelo Contratado e aprovadas pelo Gerente de Contrato como área de trabalho adicional. O Contratado deve tomar todas as precauções necessárias para manter o Equipamento do Contratado e o Pessoal do Contratado dentro do local das Obras e áreas adicionais, bem como para mantê-los fora de terras adjacentes.

Durante a execução das Obras, o Contratado deverá manter o local livre de toda obstrução desnecessária e armazenar ou descartar qualquer Equipamento do Contratado ou material excedente. O Contratado deverá limpar e retirar do local das Obras qualquer escombro, lixo e obras provisórias que não são mais necessários.

Após a emissão do Certificado de Recepção, o Contratado deverá limpar e remover, dessa parte do local das Obras para a qual o Certificado de Recepção se refere, todos os Equipamentos do Contratado, o material excedente, destroços e lixo e obras provisórias. O Contratado deverá deixar essa parte do local das Obras em uma condição limpa e segura. No entanto, o Contratado poderá reter no local das Obras, durante o Período de Notificação de Defeitos, Bens, que sejam necessários para o Contratado cumprir suas obrigações

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contratuais.

4.18 Descobrimentos ou Achados

Todos os fósseis, moedas, objetos de valor ou antiguidade, e estruturas e outros restos ou itens de interesse geológico ou arqueológico encontrados no local das Obras devem ser colocadas sob os cuidados e autoridade do Contratante. O Contratado deverá tomar precauções razoáveis para impedir que o seu Pessoal ou outras pessoas removam ou danifiquem qualquer um desses achados. Após a descoberta de tal achado, o Contratado deverá notificar prontamente o Gerente do Contrato, quem emitirá instruções para lidar com ela.

5. Relações Laborais5.1 Contratação

de Empregados

Salvo disposição em contrário nas Especificações Técnicas, o Contratado deverá ser responsável pela contratação de todos os seus funcionários e trabalhadores, e por seu pagamento, alimentação, transporte e, quando for o caso, alojamento adequado.

5.2 Leis Laborais O Contratado deverá cumprir com todas as leis trabalhistas pertinentes aplicáveis ao seu pessoal, incluindo as leis relativas a emprego, saúde, segurança, assistência social, e deve permitir-lhes todos os seus direitos legais.

5.3 Pessoal do Contratado

O Pessoal do Contratado deverá estar devidamente qualificado, capacitado e ser experiente em suas respectivas profissões ou ocupações.

5.4 Conduta do Pessoal do Contratado

O Contratado deverá permanentemente evitar qualquer comportamento ilícito, ou conduta fora da ordem pública por parte de seu pessoal, bem como zelar pela preservação da paz e da proteção de pessoas e bens no local das Obras e em suas proximidades.

O Contratado deverá substituir qualquer integrante de sua equipe, cuja permanência no serviço for considerada inconveniente, no prazo determinado pelo Contratante.

5.5 Suprimento de Água Potável

O Contratado, tendo em conta as condições locais, deve manter uma oferta adequada de água potável para uso do Pessoal do Contratado.

5.6 Proibição de Trabalho Infantil

O Contratado na execução deste Contrato não empregará menores de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e não empregará menor de dezesseis anos.

5.7 Registro de Empregados

O Contratado deverá manter registros completos e precisos do emprego de mão de obra no local em conformidade com a lei.

6. Instalações, Materiais e Mão de Obra6.1 Execução das

Obras O Contratado deverá efetuar a manufatura ou fornecimento das Instalações, a produção e fabrico de materiais e todas as outras coisas necessárias para a execução das obras na forma prevista no Contrato.

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6.2 Amostras O Contratado deverá submeter ao Gerente do Contrato as amostras padrão dos fabricantes de materiais e as amostras especificadas no Contrato, tudo à custa do Contratado. O Gerente do Contrato somente autorizará a utilização dos materiais nas Obras após receber essas amostras. Cada amostra deve ser rotulada como a origem e destino nas Obras.

6.3 Inspeção O pessoal do Contratante, deve:

(a) ter acesso total a todas as partes do local das Obras e a todos os lugares a partir do qual materiais naturais estão sendo obtidos, e

(b) ter o direito de examinar, verificar, medir e testar os materiais e mão de obra, durante a fabricação, produção e construção, e de verificar o andamento da produção das Instalações e de produção e fabricação de materiais.

O Contratado deverá notificar ao Gerente do Contrato, sempre que qualquer obra estiver pronta e antes que seja coberto, colocado fora da vista, ou acondicionados para armazenamento ou transporte. O Gerente do Contrato deverá então proceder ao exame, inspeção, medição ou teste sem mais delongas, ou notificar prontamente o Contratado de que não precisa fazer tais procedimentos. Se o Contratado não der o aviso, ele deverá, se e quando solicitado pelo Gerente do Contrato, descobrir a obra e posteriormente restaurar e reparar, à custa do Contratado.

6.4 Teste Esta Sub-cláusula é aplicável a todos os ensaios previstos no Contrato, exceto os Testes de Conclusão que seguirão o estabelecido na Sub-cláusula 8.1 [Testes de Conclusão].

Salvo disposição em contrário no Contrato, o Contratado deverá fornecer todo aparato, assistência, documentos e outras informações, eletricidade, equipamentos, combustíveis, materiais de consumo, instrumentos de trabalho, materiais e funcionários devidamente qualificados e experientes, tanto quanto sejam necessários para a realização dos ensaios especificados. O Contratado deverá agendar com o Gerente do Contrato, a hora e o local para o ensaio especificado das Instalações, materiais e outras partes das Obras.

O Gerente do Contrato deverá dar uma notificação ao Contratado com não menos de 24 horas, da intenção do Gerente do Contrato em participar dos testes. Se o Gerente do Contrato não comparecer no horário e local acordado, o Contratado pode prosseguir com os testes, salvo ordem em contrário pelo Gerente do Contrato, e, então, os testes serão considerados como tendo sido feitos na presença do Gerente do Contrato.

O Contratado deverá enviar imediatamente ao Gerente do Contrato relatórios devidamente certificados dos testes. Quando os testes especificados foram aprobatórios, o Gerente do Contrato deverá endossar o certificado de teste do Contratado, ou emitir um certificado para ele, para esse efeito. Se o Gerente do Contrato não compareceu aos testes, ele será considerado como tendo aceitado as leituras como precisas.

6.5 Rejeição Se, como resultado de um exame, inspeção, medição ou ensaio, qualquer Instalação, material ou mão de obra é encontrado como defeituoso ou como

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não estando em conformidade com o Contrato, o Gerente do Contrato poderá rejeitar a Instalação, material ou mão de obra, mediante notificação ao Contratado indicando as razões. O Contratado deverá, então, prontamente reparar a falha e assegurar que o item rejeitado fique em conformidade com o Contrato.

Se o Gerente do Contrato exigir que qualquer Instalação, material ou mão de obra tenha que ser retestada, os novos testes deverão ser efetuados nos mesmos termos e condições. Se a rejeição e os retestes causarem ao Contratante incorrer em custos adicionais, o Contratado pagará esses custos ao Contratante.

6.6 Correção de Defeitos

Sem prejuízo de quaisquer ensaios prévios ou de certificação, o Gerente do Contrato poderá instruir o Contratado a:

(a) retirar do local das Obras e substituir qualquer Instalação ou material que não esteja em conformidade com o Contrato,

(b) remover e re-executar outros trabalhos que não estejam em conformidade com o Contrato, e

(c) executar qualquer trabalho que seja urgentemente necessário para a segurança das obras, quer por causa de um acidente, caso fortuito ou de outra natureza.

O Contratado deverá cumprir a instrução do Gerente do Contrato para os subparágrafos acima num prazo razoável, que é o tempo (se houver) especificado na própria instrução, ou imediatamente se a urgência for especificado no subparágrafo (c).

Se o Contratado deixar de cumprir a instrução, o Contratante terá o direito de contratar e pagar outras pessoas para realizar o trabalho. Exceto na medida em que o Contratado teria direito ao pagamento pelo trabalho, o Contratado deve pagar ao Contratante todos os custos decorrentes dessa falha.

6.7 Transferência de Propriedade de Instalações e Materiais

Salvo disposição em contrário no Contrato, cada item das Instalações e Materiais passam a ser propriedade da Contratante livre de ônus e gravames, consoante o que ocorrer primeiro dos seguintes momentos:

(a) quando for incorporada na Obra;

(b) quando o Contratado for pago no valor correspondente das Instalações e Materiais acordo com a Sub-cláusula 7.8 [Pagamento das Instalações e Materiais no Caso de Suspensão].

7. Início, Atrasos e Suspensão7.1 Data de Início Salvo disposição em contrário nas Condições Particulares do Contrato (CPC),

a Data de Início será a data em que as condições precedentes a seguir forem todas preenchidas e a instrução do Gerente do Contrato orientando o início das Obras for recebida pelo Contratado:

a assinatura do Termo de Contrato por ambas as partes; e

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a posse do local pelo Contratado como necessário para o início das Obras, exceto se especificado de outra forma nas Condições Particulares do Contrato (CPC).

Se não especificado de outra forma nas Condições Particulares do Contrato (CPC), o Contratado deverá iniciar a execução dos trabalhos na Data de Início estabelecida, e após isso, deverá prosseguir com as obras com a devida presteza e sem demora.

7.2 Prazo de Conclusão

O Contratado deverá completar a totalidade das Obras, e cada seção (se houver), dentro do Prazo para Conclusão das Obras indicado nas Condições Particulares do Contrato (CPC), incluindo:

(a) alcançar a aprovação dos Testes na Conclusão, e

(b) completar todo o trabalho que está indicado no Contrato como sendo necessário para as Obras ou Seção o qual deverá ser considerado concluído, para efeitos de aceitação.

7.3 Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)

O Contratado deverá apresentar ao Gerente do Contrato um Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro) detalhado dentro de 28 dias após ter recebido o aviso de Início das Obras. O Contratado deverá apresentar também um Cronograma de Atividades revisto sempre que o cronograma anterior for incompatível com o progresso real ou com as obrigações do Contratado. Cada cronograma deve incluir os itens acordados pelas partes.

7.4 Progresso Si a qualquer momento:

(a) o progresso real é demasiado lento para terminar dentro do Prazo de Conclusão, e/ou

(b) o progresso caiu (ou vai cair) aquém do previsto no cronograma atual de acordo com a Sub-cláusula 7.3 [Cronograma de Atividades],

Então, o Gerente do Contrato poderá instruir o Contratado a apresentar, nos termos da Sub-cláusula 7.3 [Cronograma de Atividades], uma revisão do cronograma e relatório descrevendo os novos métodos que o Contratado se propõe a adotar a fim de acelerar o progresso e terminar dentro do Prazo de Conclusão.

O Contratado deverá adotar esses novos métodos, o que poderá implicar aumento do horário de trabalho e/ou do número de pessoal do contratado e/ou Bens, com o risco e o custo sob a responsabilidade do Contratado.

7.5 Danos por Atraso

Se o Contratado não cumprir com a Sub-cláusula 7.2 [Prazo de Conclusão], o Contratado deverá pagar danos por atraso para o Contratante. Esses danos por atraso serão representados pela a quantia indicada nas Condições Particulares do Contrato (CPC), a ser pago por cada dia que decorra entre a data da conclusão e a data indicada no Certificado de Recepção. Todavia, o montante total devido nos termos da presente Sub-cláusula não deve exceder o montante máximo de danos por atraso (se houver) estabelecido nos Condições Particulares do Contrato (CPC).

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O pagamento desses danos não isentará o Contratado de sua obrigação de concluir as Obras, ou de quaisquer outros direitos, obrigações ou responsabilidades que ele pode ter no âmbito do Contrato.

7.6 Suspensão dos Trabalhos

O Gerente do Contrato pode a qualquer momento instruir o Contratado a suspender os trabalhos de parte ou da totalidade das Obras. Durante essa suspensão, o Contratado deve proteger, armazenar e garantir tal parte ou as Obras contra qualquer deterioração, perda ou dano.

7.7 Consequências da Suspensão

Se o Contratado sofrer atraso e/ou incorrer em custos de conformidade com as instruções do Gerente do Contrato de acordo com a Sub-cláusula 7.6 [Suspensão dos Trabalhos] e/ou de retomar os trabalhos, o Contratado deverá notificar ao Gerente do Contrato e terá direito, a Sub-Cláusula 19.1 [Reivindicações do Contratado] relativo a:

(a) uma extensão do prazo por qualquer atraso, se a conclusão for atrasada; e

(b) pagamento do Custo dessa suspensão , que deverá ser incluído no Preço do Contrato.

O Contratado não terá direito a uma prorrogação do prazo ou do pagamento dos custos incorridos em remediar as conseqüências causadas por fatos da responsabilidade do Contratado, incluindo falha do Contratado no projeto de fabricação ou materiais, ou falha do Contratado em proteger, armazenar ou manter em segurança as Obras de acordo com a Sub-cláusula 7.6 [Suspensão dos Trabalhos].

7.8 Pagamento das Instalações e Materiais no Caso de Suspensão

O Contratado terá direito ao pagamento do valor (à data da suspensão) das Instalações e/ou Materiais que não tenham sido entregues no Canteiro de Obras, si:

(a) o trabalho nas Instalações ou entrega das Instalações e/ou Materiais foi suspensa por mais de 28 (vinte e oito) dias, e

(b) o contratante já marcou as Instalações e/ou Materiais como de propriedade do Contratante, em conformidade com as instruções do Gerente do Contrato.

7.9 Reinicio dos Trabalhos

Após a permissão ou a instrução para reinicio dos trabalhos é dada, o Contratado e o Gerente do Contrato deverão examinar conjuntamente as Obras e Instalações e Materiais afetados pela suspensão. O Contratado deverá reparar qualquer deterioração, defeito ou perda de Obras, Instalações ou Materiais, que ocorreu durante a suspensão após ter recebido do Gerente do Contrato uma instrução nesse sentido nos termos da Cláusula 12 [Variações e Ajustes].

8. Testes de Conclusão8.1 Testes de

ConclusãoO Contratado deverá executar os Testes de Conclusão de acordo com esta Cláusula e Sub-cláusula 6.4 [Teste], após a entrega dos documentos em conformidade com o disposto na alínea (d) da Sub-cláusula 4.1 [Obrigações Gerais do Contratado].

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O Contratado deverá notificar o Contratante da data após a qual o Contratado estará pronto para realizar cada um dos Testes de Conclusão. Salvo convenção em contrário, Testes de Conclusão serão efetuados na data que o Gerente do Contrato instruir. Assim que as Obras, ou uma Seção, tiver passado qualquer um dos Testes de Conclusão, o Contratado deverá apresentar um relatório dos resultados destes testes para o Gerente do Contrato.

8.2 Reteste Se as Obras, ou uma Seção, não conseguirem passar nos Testes de Conclusão, a Sub-cláusula 6.5 [Rejeição] será aplicada, e o Gerente do Contrato ou o Contratado podem solicitar repetição dos testes que falharam, a serem feitos nos mesmos termos e condições.

8.3 Reprovação nos Testes de Conclusão

Se as Obras, ou uma Seção, não conseguirem passar nos Testes de Conclusão repetidos de acordo com a Sub-cláusula 8.2 [Reteste], o Gerente do Contrato tem direito a:

(a) repetição dos Testes de Conclusão de acordo com a Sub-cláusula 8.2;

(b) se a falha priva o Contratante de se beneficiar substancialmente da totalidade das Obras ou Seção, rejeitar as Obras ou Seção (conforme o caso), e nesse caso, o Contratante terá os mesmos remédios, previstos na alínea (c) da Sub-cláusula 10.4 [Incapacidade de Reparar Defeitos];

9. Recepção das Obras pelo Contratante9.1 Recepção das

Obras e de Seções

As Obras serão recebidas pelo Contratante quando (i) as obras foram concluídas em conformidade com o Contrato, e (ii) um Certificado de Recepção das Obras tenha sido emitido em conformidade com esta Sub-cláusula

O Contratado pode solicitar o Certificado de Recepção das Obras, mediante notificação ao Contratante no prazo não inferior a 14 (catorze) dias antes das Obras serem testadas e consideradas prontas para serem recebidas. Se as obras são divididas em secções, o Contratado pode igualmente solicitar um Certificado de Recepção para cada secção

O Gerente do Contrato deverá, no prazo de 28 (vinte e oito) dias após ter recebido o pedido do Contratado:

(a) emitir o Certificado de Recepção ao Contratado, indicando a data em que as obras ou secção foram concluídos e aprovadas nos testes em conformidade com o Contrato; ou

(b) rejeitar o pedido, justificando e especificando o trabalho a ser feito pelo Contratado para que o Certificado de Recepção seja emitido. O Contratado deverá então concluir esse trabalho antes de emitir uma notificação adicional ao abrigo do presente Sub-cláusula.

9.2 Recepção de Partes das

Obras

O Gerente do Contrato poderá, a critério exclusivo do Contratante, emitir um Certificado de Recepção para qualquer parte das Obras.

O Contratante não pode utilizar qualquer parte das Obras (exceto como medida temporária, que poderá ser especificado no Contrato ou acordado por ambas as Partes), a menos que o Gerente do Contrato tenha emitido um Certificado de

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Grandes Obras

Recepção para essa parte.

9.3Interferência com Testes de

Conclusão

Se o Contratado for impedido, por mais de 14 dias, da realização dos Testes de Conclusão por uma causa pela qual o Contratante é responsável, o Contratante deverá ser considerado como tendo recebido as Obras ou Seção (conforme o caso) na data em que os Testes de Conclusão de outra forma teriam sido concluídos.

O Gerente do Contrato deverá então emitir um Certificado de Recepção, e o Contratado deverá realizar os Testes de Conclusão o mais rápido possível, antes da data de conclusão do Período de Notificação de Defeitos. O Gerente do Contrato deverá exigir que os Testes de Conclusão sejam realizados mediante aviso prévio de 14 dias, e em conformidade com as disposições pertinentes do Contrato.

9.4 Superfícies Requerendo ser Refeitas

Salvo disposição em contrário em um Certificado de Recepção, um certificado para uma secção ou parte das Obras não servirá para certificar a conclusão de qualquer terreno ou outras superfícies que necessitem ser refeitas.

10. Responsabilidade por Defeitos10.1 Conclusão de

Obras Pendentes e Reparo de Defeitos

A fim de que as Obras e Documentos do Contratado estejam na condição exigida pelo Contrato (desgaste normal de uso) na data de término do Período de Notificação de Defeitos ou logo que possível, posteriormente, o Contratado deverá:

(a) completar todo trabalho que esteja pendente na data indicada no Certificado de Recepção, num prazo razoável, estabelecido pelo Gerente do Contrato, e

(b) executar todos os trabalhos necessários para reparar defeitos ou danos, que tenham sido notificados pelo Contratante (ou em seu nome), antes da data de término do Período de Notificação de Defeitos para as Obras ou Seção (conforme o caso).

Se aparecer um defeito ou dano, o Contratado deve ser notificado, pelo Contratante (ou em seu nome).

10.2 Custo de Reparar Defeitos

Todos os trabalhos referidos na alínea (b) da Sub-cláusula 10.1 [Conclusão de Obras Pendentes e Reparo de Defeitos] serão executados com o risco e o custo do Contratado, se e na medida em que o trabalho é atribuível a:

(a) qualquer projeto pelo qual o Contratado é responsável,

(b) Instalações, Materiais ou mão de obra em desconformidade com o Contrato, ou

(c) omissão do Contratado em cumprir qualquer outra obrigação.

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10.3 Extensão do Período de Notificação de Defeitos

O Contratante terá o direito, a uma extensão do Período de Notificação de Defeitos para as Obras ou uma Seção caso as Obras, Seção ou um item importante das Instalações (como seja o caso) não possam ser utilizadas para os fins a que se destinam em virtude de um defeito ou por motivo de danos imputáveis ao Contratado. No entanto, o Período de Notificação de Defeitos não será prorrogado por mais de 2 (dois) anos.

Se a entrega e/ou montagem das Instalações e/ou Materiais for suspensa de acordo com a Sub-cláusula 7.6 [Suspensão dos Trabalhos] ou 15.1 [Direito do Contratado de Suspender os Trabalhos], as obrigações do Contratado relativas a esta Cláusula não se aplicarão a qualquer defeito ou dano que ocorra após 2 (dois) anos da data em que o Período de Notificação de Defeitos para Instalações e/ou Materiais.

10.4 Incapacidade de Reparar Defeitos

Se o Contratado não reparar qualquer defeito ou dano em um prazo razoável, um prazo pode ser fixado pelo Contratante, dentro do qual o defeito ou dano, deve ser sanado. O Contratado deverá ser informado deste prazo. Se o Contratado não reparar o defeito ou dano causado dentro desse prazo, o Contratante poderá (à sua escolha):

(a) realizar a obra por si ou por terceiros, de forma razoável e à custa do Contratado, mas o Contratado não terá qualquer responsabilidade por este trabalho, e o Contratado fica sujeito a pagar ao Contratante os custos incorridos pelo Contratante em reparar o defeito ou dano;

(b) determinar uma redução razoável no Preço do Contrato; ou

(c) rescindir o contrato como um todo, ou em relação a uma parte importante das Obras, caso o defeito ou dano prive o Contratante de se beneficiar substancialmente da totalidade das Obras ou de qualquer parte importante das Obras, que não possa ter o uso pretendido. Sem prejuízo de quaisquer outros direitos, nos termos do Contrato ou de outra forma, o Contratante terá então o direito de cobrar do Contratado todos os montantes pagos para as Obras ou para a parte (como o caso), acrescido dos custos de financiamento e os custos de desmontagem da mesma, limpeza do local, retornando Instalações e Materiais ao Contratado.

10.5 Remoção de Componente Defeituoso

Se o defeito ou dano não possa ser remediado rapidamente no local das Obras e o Contratante dê o seu consentimento, o Contratado poderá retirar do local das Obras itens das Instalações que sejam defeituosos ou danificados para fins de reparação. Esse consentimento pode exigir que o Contratado aumente o valor da Garantia de Execução do Contrato pelo custo total de substituição desses itens.

10.6 Testes Adicionais

Se o trabalho de reparação de qualquer defeito ou dano puder afetar o desempenho das Obras, o Gerente do Contrato poderá exigir a repetição dos testes descritos no Contrato. A exigência deve ser feita dentro de 28 dias após o defeito ou dano tenha sido reparado.

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Estes Testes deverão ser executados de acordo com as condições aplicáveis aos testes anteriores, exceto se eles devem ser realizados por conta e risco da parte responsável pelo custo dos trabalhos de reparação, nos termos da Sub-cláusula 10.2 [Custo de Reparar Defeitos].

10.7 Certificado de Desempenho

O cumprimento das obrigações do Contratado não deve ser considerado como tendo sido completo até que o Gerente do Contrato tenha emitido o Certificado de Desempenho para o Contratado, informando a data em que o Contratado cumpriu as suas obrigações no âmbito do Contrato.

O Gerente do Contrato deverá emitir o Certificado de Desempenho para o Contratado no prazo de 28 dias após a última das datas de validade do Período de Notificação de Defeitos, ou logo que o Contratado tenha fornecido todos os Documentos do Contratado e concluído e testado todas as Obras, incluindo a correção de eventuais defeitos. Uma cópia do Certificado de Desempenho será enviada ao Contratante.

Somente o Certificado de Desempenho deve ser considerado como aceitação das Obras.

10.8 Limpeza do Local das Obras

Ao receber o Certificado de Desempenho, o Contratado deverá remover qualquer Equipamento do Contratado, material excedente, escombro, lixo e Obras provisórias do local das Obras.

Se todos esses itens não forem removidos no prazo de 28 dias após o recebimento pelo Contratado do Certificado de Desempenho, o Contratante poderá vender ou dispor de quaisquer itens restantes.

11. Medição e Valoração11.1 Medição dos

Trabalhos Executados

Os serviços de construção das obras devem ser medidos e valorados para pagamento, em conformidade com esta cláusula. O Contratado deverá submeter cada pedido de pagamento em conformidade com as Sub-Cláusulas 13.3 [Fatura de Pagamento Periódico], 13.8 [Fatura Final] e 13.9 [Declaração de Liquidação] demonstrando as quantidades e outros elementos que detalhem os valores que ele considera ter direito a receber nos termos do Contrato.

Os serviços de construção das obras devem ser medidos pelo Gerente do Contrato na presença do Representante do Contratado, que deverá:

(a) comparecer prontamente ou enviar outro representante qualificado para ajudar o Gerente do Contrato a fazer a medição, e

(b) fornecer todas as informações solicitadas pelo Gerente do Contrato.

11.2 Método de Medição

A medição deve ser feita para apurar a quantidade líquida real de cada item das Obras Permanentes, e o método de medição deve ser de acordo com a Planilha de Quantidades no caso de contratos por Empreitada por Preço Unitário ou de acordo com o Cronograma de Atividades [Físico-financeiro] no caso de contratos por Empreitada por Preço Global.

11.3 Valoração O Contratante deve dar valor monetário a cada item de trabalho, aplicando as medidas feitas no campo e a tarifa ou preço unitário para cada item da Planilha

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de Quantidades no caso de contratos por Empreitada por Preço Unitário ou de acordo com o progresso e alcance dos marcos definidos no Cronograma de Atividades [Físico-financeiro] no caso de contratos por Empreitada por Preço Global .

Para o caso de contratos por Empreitada por Preço Unitário, se aplica:

(i) Para cada item de trabalho, a tarifa ou preço unitário será aquela ou aquele especificado no Contrato, para o respectivo item.

(ii) Qualquer item de trabalho incluído na Planilha de Quantidades para as quais nenhuma tarifa ou preço unitário tenha sido especificado será considerado como incluído em outras tarifas e preços na Planilha de Quantidades e não serão pagos separadamente.

Para o caso de contratos por Empreitada por Preço Global para cada marco definido no Cronograma de Atividades [Físico-financeiro] será considerado o correspondente percentual do preço global do Contrato.

11.4 Omissões Sempre que uma Variação incluir omissões de qualquer forma de trabalho, para parte (ou para o todo), cujo valor não exista nas planilhas de custo, e se:

(a) o Contratado vier a incorrer (ou incorreu) em custos que deveriam ser considerados cobertos por um montante que faz parte do preço do contrato, caso a Obra não tivesse omissões;

(b) a omissão resultará (ou resultou) em montante que não faça parte do preço do Contrato, e

(c) este custo não será considerado para inclusão na valoração de qualquer trabalho substituído;

Então, o Contratado deverá notificar o Gerente do Contrato, com o suporte de comprovações particulares.

Ao receber essa notificação, o Gerente do Contrato deverá proceder de acordo com a sub-cláusula 3.1 [Responsabilidade e Autoridade do Gerente do Contrato] para determinar esse custo e discuti-lo com o Contratado, para, uma vez acordado, ser incluído no Preço do Contrato.

12. Variações e Ajustes12.1 Variações Variações podem ser por iniciativa do Contratante, em qualquer momento

antes da emissão do Certificado de Recepção das Obras, quer através de uma instrução ao Contratado ou por um pedido para que o Contratado apresente uma proposta.

O Contratado deverá executar e garantir cada Variação. Cada Variação poderá incluir:

(a) alterações das quantidades de qualquer item de trabalho incluído no Contrato

(b) alterações na qualidade e outras características de qualquer item de

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Grandes Obras

trabalho,

(c) alterações nos níveis, posições e/ou dimensões de qualquer parte das Obras,

(d) eliminação de qualquer trabalho a menos que seja realizado por outros,

(e) qualquer trabalho adicional, Instalações, Materiais ou serviços necessários para as Obras, incluindo quaisquer análises associadas aos Testes de Conclusão, furos e outros testes e trabalhos exploratórios, ou

(f) alterações na seqüência ou o momento da execução das Obras.

O Contratado não deverá fazer qualquer alteração e/ou modificação das Obras, salvo e até o Contratante instruir ou aprovar uma Variação.

12.2 Processamento das Variações

Se, antes de instruir uma Variação, o Contratante solicitar uma proposta, o Contratado deve responder por escrito, logo que possível, e submeter:

(a) uma descrição do trabalho proposto para ser realizado e um programa, incluindo cronograma, para sua execução,

(b) proposta de quaisquer alterações necessárias ao cronograma referente a Sub-cláusula 7.3 [Cronograma de Atividades] e ao Prazo para Conclusão, e

(c) a proposta do Contratado para o valor da Variação.

O Contratante deve responder essa proposta tão logo a receba indicando sua aprovação, desaprovação, ou comentários. O Contratado não deve atrasar nenhum dos serviços das Obras enquanto aguarda uma resposta.

Cada instrução para executar uma Variação, incluindo todos os requisitos para o registro de Custos, será emitida pelo Contratante ao Contratado, que deverá acusar a recepção.

13. Preço do Contrato e Pagamento13.1 Preço do

ContratoSalvo disposição em contrário nas Condições Particulares do Contrato (CPC):

(a) o Preço do Contrato será o montante estabelecido no Termo de Contrato e será sujeito a ajustes, em conformidade com o Contrato;

(b) o Contratado deverá pagar todos os impostos, taxas e emolumentos que devam ser pagos por ele nos termos do Contrato, e o Preço do Contrato não deve ser ajustado para qualquer destes custos, exceto conforme estipulado na Sub-cláusula 13.2 [Ajustes por Modificações na Legislação ];

(c) as quantidades estabelecidas na Planilha de Quantidades ou outras Planilhas no caso de Contrato de Empreitada por Preço Unitário são quantidades estimadas e não devem ser consideradas como as quantidades reais e corretas:

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(i) dos trabalhos que o Contratado é obrigado a executar, ou

(ii) para os fins da Cláusula 11 [Medição e Valoração].

13.2 Ajustes para Modificação na Legislação

O preço do Contrato será ajustado para ter em conta qualquer aumento ou diminuição no custo resultante de uma mudança nas leis do País (incluindo a introdução de novas leis e a revogação ou modificação da legislação em vigor), feitas após a Data Base, que afetar o Contratado na execução das obrigações contratuais

13.3 Fatura para Pagamento Periódico

O Contratado deverá apresentar uma Fatura para Pagamento Periódico em seis cópias ao Gerente do Contrato após o término de cada mês, na forma acordada com o Contratante, mostrando em detalhe os montantes a que o Contratado considera ter direito a receber, juntando os documentos de apoio comprobatórios que incluirão o relatório de progresso dos trabalhos realizados durante este mês, em conformidade com a Sub-cláusula 4.15 [Relatórios de Progresso].

A fatura deverá conter os seguintes itens, conforme o caso, na seqüência indicada:

(a) o valor contratual estimado das obras executadas e Documentos do Contratado produzidos até o final do mês (incluindo as Variações, porem excluindo os itens descritos nas alíneas (b) a (f) abaixo);

(b) qualquer montante a ser adicionado e/ou deduzido por mudanças na legislação resultante da Sub-cláusula 13.2 [Ajustes por Modificações na Legislação];

(c) qualquer montante a ser deduzido para a retenção, calculada pela aplicação do percentual de Retenção previsto nas Condições Particulares do Contrato (CPC) sobre o total dos valores acima, até que o montante assim retido pelo Contratante atinja o limite de Retenção (se houver) previsto nas Condições Particulares do Contrato (CPC);

(d) qualquer montante a ser adicionado e/ou deduzido por Instalações e Materiais de acordo com a Sub-cláusula 13.4 [Instalações e Materiais Incorporados nas Obras];

(e) quaisquer outros acréscimos ou deduções que podem ser devidas ao abrigo do Contrato ou de outra forma, incluindo os termos da Cláusula 19 [Reivindicações e Arbitragem]; e

(f) a dedução dos montantes certificados em todas as Faturas de Pagamento Periódico anteriores.

13.4 Instalações e Materiais Incorporados nas Obras

Se esta Sub-cláusula for aplicável, as Faturas para Pagamento Periódico devem incluir, nos termos do disposto na alínea (e) da Sub-cláusula 13.3, (i) o valor das Instalações e Materiais que foram enviados ao local para incorporação nas Obras, e (ii) uma redução quando o valor das Instalações e Materiais for incluído como parte das Obras Permanentes ao abrigo da alínea (a) da Sub-cláusula 13.3 [Fatura para Pagamento Intercalar].

Para que esta Sub-cláusula seja aplicável é necessário que o Gerente do Contrato determine e certifique que as seguintes condições foram satisfeitas:

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(i) as Instalações e Materiais relevantes são os que figuram nas Planilhas para pagamento quando forem entregues no local das Obras, ou

(ii) as Instalações e Materiais relevantes são os que tenham sido entregues e estão devidamente armazenados no Canteiro de Obras, forem protegidos contra perda, danos ou deterioração, e estão em conformidade com o Contrato.

O montante adicional a ser certificado deve ser o equivalente a 80% (oitenta por cento) do custo das Instalações e Materiais (incluindo a entrega no local das Obras), tendo em conta os documentos mencionados nesta Sub-cláusula e do valor contratual das Instalações e Materiais.

13.5 Pagamento O Contratante deve pagar ao Contratado:

(a) O montante declarado em cada Fatura de Pagamento Periódico no prazo de 30 (trinta) dias após o Contratante ter recebido a Fatura e os documentos comprovativos, deixando a diferença referente a qualquer glosa para ser incluída no próximo pagamento, e

(b) O montante declarado na Fatura de Pagamento Final no prazo de 30 (trinta) dias após o Contratante ter recebido esta Fatura.

O pagamento do valor devido deve ser feito em conta bancária do Contratado, indicada nas Condições Particulares do Contrato (CPC).

13.6 Atraso de Pagamento

Se o Contratado não receber o pagamento em conformidade com a Sub-cláusula 13.5 [Pagamento], terá direito a receber encargos financeiros como indicado nas Condições Particulares do Contrato (CPC), a serem pagos mensalmente sobre o montante não pago durante o período de atraso. O Contratado terá direito a este pagamento sem necessidade de solicitação formal ou certificação, e sem prejuízo de qualquer outro direito ou reparação.

13.7 Devolução das Retenções

Na conclusão da Obra, metade do valor total das retenções de pagamentos será restituída ao Contratado sendo a outra metade restituída após o encerramento do Período de Notificação de Defeitos e da certificação, pelo Gerente do Contrato, dos Defeitos que foram notificados ao Contratado que já tenham sido corrigidos.

Na conclusão da Obra, o Contratado pode substituir o valor retido por meio de Garantia Bancária aceita pelo Contratante.

13.8 Fatura Final Dentro de 84 (oitenta e quatro) dias após ter recebido o Certificado de Recepção das Obras, o Contratado deverá apresentar ao Contratante 6 (seis) cópias de uma Fatura Final com documentos comprobatórios, em conformidade com a Sub-cláusula 13.3 [Fatura para Pagamento Periódico], mostrando:

(a) o valor de todo o trabalho feito em conformidade com o Contrato até a data indicada no Certificado de Recepção das Obras,

(b) quaisquer outras quantias que o Contratado considere serem

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devidas, e

(c) uma estimativa de quaisquer outras quantias que o Contratado considere que venham a ser devidas ao abrigo do Contrato. Os valores estimados deverão ser apresentados separadamente da presente Fatura Final.

13.9 Declaração de Liquidação

Ao apresentar a Fatura Final, o Contratado deve apresentar uma Declaração de Liquidação que confirma que o total da Fatura Final representa a liquidação total e definitiva de todos os valores devidos ao Contratado relativo ou em conexão com o Contrato. Esta declaração pode indicar que ela se torna válida somente quando o Contratado tenha recebido a Garantia de Execução do Contrato e o saldo remanescente desse total, data na qual a declaração terá sua validade iniciada.

13.10 Moeda dos Pagamentos

Os pagamentos serão efetuados exclusivamente em moeda corrente nacional.

13.11 Reajuste de Preços

Os preços somente estarão sujeitos a reajustamento se assim estiver previsto nas Condições Particulares do Contrato (CPC). Só será admitido reajuste se o prazo de execução do Contrato for superior a 12 (doze) meses. Caso haja previsão, os valores faturados serão ajustados a cada 12 (doze) meses, a contar da data da apresentação da Proposta pela aplicação do respectivo fator de reajuste de preços aos valores de pagamento devidos de acordo com a seguinte fórmula:

Pc = Ac + Bc. Imc / Ioc, onde:

Pc = é o fator de reajuste para de Preço do Contrato válido por um período de 12 meses;

Ac e Bc = são coeficientes especificados nas Condições Particulares do Contrato (CPC), representando as porções reajustáveis e não reajustáveis, respectivamente, do Preço do Contrato;

Imc =é o índice indicado nas Condições Particulares do Contrato (CPC) em vigor no final do mês de reajuste de preços, a ser usado para os próximos 12 meses; e

Ioc =é o índice em vigor na data de apresentação da Proposta;

Se o valor do índice for mudado após ter sido utilizado no cálculo, este deverá ser corrigido e ajustado no próximo Certificado de Pagamento.

14. Rescisão pelo Contratante14.1 Aviso para

Correção de Falhas

Se o Contratado não cumprir qualquer obrigação prevista no contrato, o Contratante pode, mediante aviso, exigir que o Contratado corrija a falha e tome as medidas para remediá-la dentro de um razoável período de tempo especificado no aviso correspondente.

14.2 Rescisão pelo O Contratante terá o direito de rescindir o contrato, se o Contratado:

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Contratante (a) não cumprir com a Sub-cláusula 4.2 [Garantia de Execução do Contrato] ou com um aviso de acordo com a Sub-cláusula 14.1 [Aviso para Corrigir]

(b) abandonar as obras ou demonstrar claramente a intenção de não continuar a execução das suas obrigações nos termos do Contrato,

(c) sem motivo razoável:

(i) não conseguir prosseguir com os trabalhos de acordo com a Cláusula 7 [Início, Atrasos e Suspensão] ou

(ii) não conseguir tomar as medidas para cumprir uma notificação emitida nos termos da Sub-cláusula 6.5 [Rejeição] ou Sub-cláusula 6.6 [Correção de Defeitos], no prazo de 28 (vinte e oito) dias após a recepção da notificação,

(d) subcontratar a totalidade das Obras ou transferir o Contrato a outra firma sem o consentimento necessário,

(e) for declarado em falência ou tornar-se insolvente, entrar em liquidação, ser obrigado a fazer composição com os seus credores, ou exercer suas atividades sob administração de um depositário ou administrador em benefícios de seus credores ou se qualquer outro ato for feito ou evento ocorrer que (segundo a legislação aplicável) tenha um efeito semelhante ao de qualquer desses atos ou eventos acima, ou

(f) der ou prometer dar (direta ou indiretamente) a qualquer pessoa um suborno, presente, gratificação, comissão ou outra coisa de valor, como um incentivo ou recompensa:

(i) para realizar ou se abster de fazer qualquer ação em relação ao Contrato, ou

(ii) para mostrar ou se abster de mostrar favorecimento ou desfavorecimento para com qualquer pessoa em relação ao Contrato,

ou se qualquer membro do Pessoal do Contratado, agentes ou subcontratados der ou oferecer (direta ou indiretamente) a qualquer pessoa incentivo ou recompensa como está descrito neste parágrafo (f). No entanto, incentivos e recompensas lícitas ao Pessoal do Contratado não autorizarão a rescisão.

Em qualquer um desses eventos ou circunstâncias, o Contratante pode, mediante aviso prévio de 14 dias, ao Contratado, rescindir o Contrato e expulsar o Contratado do local da Obra. No entanto, no caso da alínea (e) ou (f), o Contratante pode, mediante notificação, rescindir o contrato imediatamente.

A decisão do Contratante de rescindir o Contrato não prejudicará quaisquer outros direitos do Contratante, nos termos do Contrato ou de outra forma.

O Contratado deverá então deixar o local das Obras e entregar ao Gerente do

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Contrato todos os Bens necessários, todos os Documentos do Contratado, e outros documentos de projeto feito por ele ou para ele. No entanto, o Contratado deve usar seus melhores esforços para cumprir imediatamente qualquer instrução razoável incluída no aviso (i) para a atribuição de responsabilidade a qualquer subcontrato, e (ii) para a proteção da vida ou da propriedade ou para a segurança das Obras.

Após a rescisão, o Contratante poderá concluir os trabalhos e/ou providenciar para que quaisquer outras entidades possam fazê-lo. O Contratante e essas entidades podem então utilizar quaisquer Bens, Documentos do Contratado e outros documentos de projeto feitos pelo Contratado ou em seu nome.

O Contratante deverá então notificar ao Contratado que o Equipamento do Contratado e Obras provisórias serão liberados no Canteiro de Obras ou nas suas proximidades. O Contratado deverá imediatamente providenciar sua remoção, a seu próprio custo e risco. No entanto, se até essa data o Contratado não tenha feito o pagamento de dívidas existentes com o Contratante, esses itens podem ser vendidos pelo Contratante, a fim de recuperar essa dívida. Qualquer saldo das receitas oriundas da venda após o pagamento da dívida deve ser entregue ao Contratado.

14.3 Valoração na Data da Rescisão

Tão logo quanto possível depois de um aviso de rescisão segundo a Sub-cláusula 14.2 [Rescisão pelo Contratante] entrar em vigor, o Contratante determinará o valor da Obras, Bens e Documentos do Contratado, bem como quaisquer outras importâncias devidas ao Contratado em relação ao trabalho executado em conformidade com o Contrato.

14.4 Pagamento na Rescisão

Depois de um aviso de rescisão segundo a Sub-cláusula 14.2 [Rescisão pelo Contratante] entrar em vigor, o Contratante poderá:

(a) reter pagamentos adicionais ao Contratado até que os custos de execução, conclusão e reparação de eventuais defeitos, danos causados por atraso na conclusão (se houver), e todos os outros custos incorridos pelo Contratante, tenham sido determinados, e/ou

(b) recuperar do Contratado quaisquer perdas e danos incorridos pelo Contratante e quaisquer custos adicionais decorrentes da conclusão das Obras, considerando, porém, qualquer montante devido ao Contratado sob a Sub-cláusula 14.3 [Valoração na Data da Rescisão]. Depois de recuperar eventuais perdas, danos e custos extras, o Contratante pagará qualquer saldo ao Contratado

14.5 Direito do Contratante Rescindir por Conveniência

O Contratante terá o direito de rescindir o contrato, a qualquer tempo por conveniência do Contratante, mediante aviso prévio de rescisão ao Contratado. A rescisão surtirá efeito 28 (vinte e oito) dias após: (a) a data em que o Contratado receber tal aviso, ou (b) a data que Contratante retorne a Garantia de Execução do Contrato.

Após a rescisão, o Contratado deverá proceder em conformidade com a Sub-cláusula 15.3 [Cessação do Trabalho e Remoção dos Equipamentos do Contratado] e será pago em conformidade com a Sub-cláusula 15.4 [Pagamento na Rescisão]

14.6 Práticas Se o Contratante concluir que o Contratado e/ou qualquer de seus

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Corruptas ou Fraudulentas

funcionários, ou seus agentes, ou seus Subcontratados, Subconsultores, prestadores de serviços, fornecedores e/ou seus funcionários se envolveram em prática corrupta, fraudulenta, colusiva, coercitiva ou prática obstrutiva, na licitação ou na execução do contrato, o Contratante poderá, após 14 (catorze) dias da notificação correspondente ao Contratado, rescindir o Contrato e retirar o Contratado do local das Obras, e, nesse caso, as disposições do artigo 15 aplicam-se, como se a retirada tivesse sido feita de acordo com a Sub-cláusula 14.2 [Rescisão pelo Contratante].

Caso algum funcionário do Contratado venha a se envolver em prática corrupta, fraudulenta, colusiva, coercitiva ou obstrutiva durante a execução das Obras, tal funcionário deve ser removido de acordo com a Sub-cláusula 5.4 [Conduta do Pessoal do Contratado].

Para os fins desta Sub-cláusula:

(i) “prática corrupta” significa oferecer, dar, receber, ou solicitar, direta ou indiretamente, qualquer coisa de valor com o objetivo de influenciar a ação de servidor público no processo de licitação ou na execução de contrato;

(ii) “prática fraudulenta” significa a falsificação ou omissão dos fatos a fim de influenciar o processo de licitação ou de execução de contrato;

(iii) “prática colusiva” significa esquematizar ou estabelecer um acordo entre dois ou mais Concorrentes, com ou sem o conhecimento do Mutuário ou de seus Prepostos, visando estabelecer preços em níveis artificiais e não-competitivos;

(iv) “prática coercitiva” significa causar dano ou ameaçar causar dano, direta, ou indiretamente, às pessoas ou sua propriedade visando influenciar sua participação em um processo licitatório ou afetar a execução do contrato.

(v) “prática obstrutiva” significa:

(aa) destruir, falsificar, alterar ou ocultar provas em inspeções ou fazer declarações falsas a investigadores, com o objetivo de impedir materialmente uma inspeção do Banco de alegações de prática corrupta, fraudulenta, coercitiva ou colusiva e/ou ameaçar, perseguir ou intimidar qualquer parte interessada, para impedi-la de mostrar seu conhecimento sobre assuntos relevantes à investigação ou ao seu prosseguimento, ou

(bb) atos cuja intenção seja impedir materialmente o exercício dos direitos do Banco de promover inspeção ou auditoria.

15. Suspensão e Rescisão pelo Contratado15.1 Direito do

Contratado Suspender os Trabalhos

Se o Contratante não cumprir com a Sub-cláusula 13.5 [Pagamento], o Contratado pode, após pré-aviso ao Contratante, não inferior a 21 (vinte e um) dias, suspender o trabalho (ou reduzir o ritmo de trabalho), a menos que o Contratado venha a receber o pagamento correspondente.

A ação do Contratado não prejudica os seus direitos a encargos financeiros

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conforme a Sub-cláusula 13.6 [Pagamento Atrasado] e de rescisão conforme a Sub-cláusula 15.2 [Rescisão pelo Contratado].

Se, subsequentemente, o Contratado receber o pagamento ou elementos de sua comprovação (conforme descrito na Sub-cláusula pertinentes e no aviso acima) antes de dar um aviso de rescisão, o Contratado deverá retomar os trabalhos logo seja razoavelmente possível.

15.2 Rescisão pelo Contratado

O Contratado tem direito a rescindir o contrato se:

(a) o Contratado não receber o montante devido correspondente a uma Fatura de Pagamento Intercalar no prazo de 42 (quarenta e dois) dias após o término do prazo indicado na Sub-cláusula 13.5 [Pagamento] em que o pagamento deve ser feito.

(b) O Contratante não cumpra substancialmente as suas obrigações contratuais de maneira tal que afete materialmente e adversamente o equilíbrio econômico-financeiro do contrato e/ou a capacidade do Contratado executar o Contrato.

(c) o Contratante não cumprir com a Sub-cláusula 1.6 [Termo de Contrato] ou Sub-cláusula 1.7 [Cessão do Contrato]

(d) o Contratado não receber a instrução do Gerente do Contrato para o início das obras em até 30 (trinta) dias após a Data de Início nos termos da Sub-cláusula 7.1 [Data de Início].

(e) uma suspensão prolongada que dure 112 (cento e doze) dias ou mais e que afete a totalidade das Obras

Em qualquer um desses eventos ou circunstâncias, o Contratado pode rescindir o contrato, mediante aviso prévio de 14 (catorze) dias para o Contratante. A ação do Contratado de rescindir o Contrato não prejudicará quaisquer outros direitos do Contratado, nos termos do Contrato ou de outra forma.

15.3 Cessação dos Trabalhos e Remoção dos Equipamentos do Contratado

Depois de um aviso de rescisão nos termos da Sub-cláusula 14.5 [Direito do Contratante de Rescindir por Conveniência], ou a Sub-cláusula 15.2 [Rescisão pelo Contratado] entrar em vigor, o Contratado deve imediatamente:

(a) cessar todos os trabalhos, exceto aqueles que o Contratante o tenha instruído a prosseguir visando a proteção de vidas humanas ou a propriedades ou a segurança das Obras,

(b) entregar os Documentos do Contratado, Instalações, Materiais e outros trabalhos, para os quais o Contratado tenha recebido o pagamento, e

(c) remover todos os outros Bens do local das Obras, exceto aqueles necessários à segurança, e após isso, deixar o local das Obras.

15.4 Pagamento na Rescisão

Depois de um aviso de rescisão nos termos da Sub-cláusula 15.2 [Rescisão pelo Contratado] entrar em vigor, o Contratante deverá devolver prontamente a Garantia de Execução do Contratado e pagar ao Contratado:

(a) os montantes devidos a qualquer trabalhos que o Contratado tenha executado de acordo com o Contrato;

(b) o custo das Instalações e Materiais encomendados para as Obras e

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que tenham sido recebidos pelo Contratado, ou que o Contratado já esteja obrigado a receber. Essas Instalações e Materiais passarão a ser propriedade do Contratante, quando forem pagas, e o Contratado deve colocá-las a disposição do Contratante;

(c) outros custos razoavelmente incorridos pelo Contratado e necessários à execução do Contrato.

16. Riscos e Responsabilidades16.1 Indenizações e

IsençõesO Contratado deverá indenizar e isentar o Contratante, o Pessoal do Contratante e seus respectivos agentes, contra todas as reivindicações, danos, perdas e despesas (incluindo despesas advocatícias e honorários advocatícios) em relação a:

(a) lesão corporal, enfermidade, doença ou morte de qualquer pessoa por danos decorrentes de ou em virtude: (i) do projeto feito pelo Contratado (se houver), (ii) da execução e conclusão das obras, e (iii) do reparo de eventuais defeitos, exceto aqueles atribuíveis a qualquer negligência, ato intencional ou violação do contrato pelo Contratante, pelo pessoal do Contratante, ou qualquer dos agentes do Contratante, e

(b) dano ou perda de quaisquer bens, móveis ou imóveis (com exceção das Obras), na medida em que tais perdas ou danos decorram de ou em virtude: (i) do projeto feito pelo Contratado (se houver), (ii) da execução e conclusão das obras e (iii) do reparo de eventuais defeitos, exceto aqueles atribuíveis a qualquer negligência, ato intencional ou violação do contrato pelo Contratante, pelo pessoal do Contratante, ou qualquer dos agentes do Contratante.

O Contratante deverá indenizar e isentar o Contratado, Pessoal do Contratado e seus respectivos agentes, contra todas as reivindicações, danos, perdas e despesas (incluindo despesas advocatícias e honorários advocatícios) em relação a: (1) lesão corporal, enfermidade, doença ou morte, que seja atribuível a qualquer negligência, ato intencional ou violação do contrato pelo Contratante, Pessoal do Contratante, ou qualquer dos seus respectivos agentes, e (2) eventos em que a responsabilidade pode ser excluída da cobertura do seguro, conforme descrito nos subparágrafos (d) (i), (ii) e (iii) da Sub-cláusula 17.2 [Seguro Contra Danos a Pessoas e à Propriedade].

16.2 Cuidado das Obras pelo Contratado

O Contratado deverá assumir total responsabilidade e cuidar das Obras e Bens desde a Data de Início até que o Certificado de Recepção seja emitido para as Obras, quando a responsabilidade por cuidar das Obras passará para o Contratante. Se um Certificado de Recepção é emitido para uma Secção ou parte das Obras, a responsabilidade pelo cuidado da Seção ou parte, então, passará para o Contratante.

Depois que a responsabilidade passar para o Contratante, o Contratado deverá assumir a responsabilidade de cuidar de qualquer parte da obra cujos trabalhos estejam pendentes na data indicada no Certificado de Recepção, até que estes trabalhos estejam concluídos.

Se ocorrer qualquer perda ou dano às Obras, Bens ou Documentos do Contratado durante o período em que o Contratado é responsável pelos seus cuidados, por qualquer motivo não mencionados na Sub-cláusula 16.3 [Riscos

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do Contratante], o Contratado deverá retificar a perda ou dano à custa e risco do Contratado, de modo que as Obras, Bens e Documentos do Contratado fiquem em conformidade com o Contrato.

O Contratado será responsável por qualquer perda ou dano causado por todas as ações executadas pelo Contratado depois que um Certificado de Recepção tenha sido emitido. O Contratado também será responsável por qualquer perda ou dano que ocorra após um Certificado de Recepção ter sido emitido e que tenha surgido em função de um evento anterior a essa emissão e para o qual o Contratado seja responsável.

16.3 Riscos do Contratante

Na medida em que afetam diretamente a execução das Obras, os riscos referidos na Sub-cláusula 16.4 [Conseqüências dos Riscos do Contratante] são os seguintes:

(a) guerra, hostilidades (seja por guerra declarada ou não), invasão, atos de inimigos estrangeiros,

(b) rebelião, terrorismo, sabotagem por pessoas estranhas ao Pessoal do Contratado, revolução, insurreição, guerra civil,

(c) agitação tumulto ou desordem no País por pessoas alheias ao Pessoal do Contratado,

(d) munições de guerra, explosivos, radiações ionizantes ou contaminação por radioatividade, dentro do País, exceto no que pode ser atribuível ao uso dessas munições, explosivos, radiações ou radioatividade pelo Contratado,

(e) ondas de pressão causadas por aviões ou por outros dispositivos aéreos que viajam a velocidades supersônicas,

(f) uso ou ocupação pelo Contratante de qualquer parte das Obras Permanentes, salvo nas formas especificadas no contrato,

(g) projeto de qualquer parte das Obras feito pelo Pessoal do Contratante ou por outras pessoas sob a responsabilidade do Contratante, e

(h) qualquer ação das forças da natureza que seja fortuita ou contra a qual um Contratado experiente não poderia razoavelmente ter esperado e ter tomado as precauções adequadas de prevenção.

16.4 Conseqüências dos Riscos do Contratante

Na medida em que qualquer um dos riscos enumerados na Sub-cláusula 16.3 acima resulte em perda ou dano às Obras, Bens ou Documentos do Contratado, o Contratado deverá notificar prontamente o Gerente do Contrato.

O gerente do Contrato poderá emitir uma Variação conforme a Sub-Cláusula 12.1 [Variações] com instrução ao Contratado para retificar essa perda ou dano.

16.5 Limite de Responsabilidade

Nenhuma das Partes será responsável perante a outra Parte por perda de uso de qualquer obra, por lucros cessantes, por perda de qualquer contrato ou por qualquer perda indireta ou consequencial ou por danos que possam ser sofridos pela outra Parte em conexão com o Contrato, com exceção daquilo expressamente previsto no Contrato.

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Grandes Obras

16.6 Uso das Acomodações e Instalações Fornecidas pelo Contratante

O Contratado deverá assumir total responsabilidade pelo cuidado das acomodações e instalações fornecidas pelo Contratante, se houver, conforme detalhado nas Especificações Técnicas, a partir da respectiva data de entrega das mesmas ao Contratado até o fim da ocupação.

Se qualquer perda ou dano acontecer a qualquer um dos itens acima, enquanto o Contratado for responsável pelos seus cuidados, e que sejam decorrentes de qualquer causa que não aquelas para as quais o Contratante seja responsável, o Contratado deverá retificar as perdas ou danos a seu próprio custo e a satisfação do Gerente do Contrato.

17. Seguros17.1 Seguro das

Obras e do Equipamento do Contratado

O Contratado deverá segurar as Obras, Instalações, Materiais e Documentos do Contratado, por valor não inferior ao custo de reposição dos mesmos, incluindo custos de demolição, remoção de detritos e de honorários profissionais e lucro. Este seguro deve ser mantido em vigor a partir da data de início das Obras até à data de emissão do Certificado de Desempenho para dar cobertura a perdas ou danos para os quais o Contratado é responsável e decorrentes de uma causa que ocorra antes da emissão do Certificado de Recepção, e por perdas ou danos causados pelo Contratado no curso de quaisquer outras operações.

O Contratado deverá segurar o Equipamento do Contratado, por valor não inferior ao valor total de substituição, incluindo a entrega para o local das Obras. Para cada item do Contratado, o seguro deve ser eficaz enquanto estiverem sendo transportados para o local das Obras e até que não sejam mais necessários como Equipamento do Contratado.

17.2 Seguro contra Danos a Pessoas e à Propriedade

O Contratado deverá contratar seguro para cobertura contra a responsabilidade de cada parte por qualquer perda, dano, morte ou lesões corporais que possam ocorrer a qualquer pessoa (exceto pessoas seguradas nos termos da Sub-cláusula 17.3 [Seguro do Pessoal do Contratado]) ou a qualquer propriedade física (exceto bens segurados de acordo com a Sub-cláusula 17.1 [Seguro das Obras e do Equipamento do Contratado]), que possam surgir durante a execução do Contrato em função de ações do Contratado e que ocorram antes da emissão do Certificado de Desempenho.

Este seguro deve dar cobertura por ocorrência de, pelo menos, a quantidade indicada nas Condições Particulares do Contrato (CPC), sem limite no número de ocorrências.

17.3 Seguro do Pessoal do Contratado

O Contratado deverá efetuar e manter o seguro contra responsabilidade por reclamações, perdas, danos e despesas (incluindo honorários advocatícios e despesas) decorrentes de lesão, enfermidade, doença ou morte de qualquer pessoa empregada pelo Contratado ou por qualquer outro membro do Pessoal do Contratado.

O seguro deve ser mantido em pleno vigor durante todo o tempo que essas pessoas estejam trabalhando na execução das Obras. Para os empregados de um SubContratado, o seguro poderá ser efetuado pelo SubContratado, mas o Contratado será responsável pelo cumprimento desta Cláusula

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Grandes Obras

18. Força Maior18.1 Aviso de Força

MaiorSe uma Parte for impedida de cumprir suas obrigações substanciais no âmbito do Contrato devido a evento ou circunstâncias de Força Maior, tal como definido pela lei brasileira, então, a Parte impedida deve notificar à outra parte sobre evento ou circunstâncias que constituem a força maior, e deve especificar as obrigações e o desempenho para os quais está ou estará impedido de cumprir. O aviso deve ser emitido no prazo de 14 (catorze) dias depois que a Parte tomou conhecimento, do evento ou circunstância relevante que constitui motivo de Força Maior.

Após ter notificado a outra Parte, a Parte impedida ficará dispensada do cumprimento de suas obrigações pelo tempo que tal Força Maior impedir de realizá-las.

Não obstante qualquer disposição desta Cláusula, a Força Maior não é aplicável às obrigações de cada Parte para fazer pagamentos à outra Parte nos termos do Contrato.

19. Reivindicações e Arbitragem19.1 Reivindicações

do Contratado

Se o Contratado considera ter direito a qualquer prorrogação do Prazo para Conclusão e/ou pagamento de qualquer adicional, sob qualquer Cláusula destas Condições ou em conexão com o Contrato, o Contratado deverá notificar o Contratante, descrevendo o evento ou fato que deu origem à Reivindicação. O aviso deve ser dado logo que possível, e o mais tardar 28 (vinte e oito) dias após o Contratado ficar ciente, do evento ou circunstância gerador da Reivindicação.

Se o Contratado não der o aviso de Reivindicação, num prazo de 28 (vinte e oito) dias, o Prazo para Conclusão não pode ser prorrogado, o Contratado não terá direito ao pagamento adicional, e o Contratante ficará isento de qualquer responsabilidade em conexão com a Reivindicação. Caso contrário, as seguintes disposições desta Sub-cláusula serão aplicáveis.

Após o Contratado tomar conhecimento do evento ou circunstância que deu origem ao pedido, o Contratado deverá enviar ao Contratante uma reivindicação totalmente detalhada, que deve incluir total documentação de apoio das bases da Reivindicação e da extensão do tempo e/ou pagamento complementar pedido.

Dentro de 42 (quarenta e oito) dias após ter recebido uma Reivindicação ou quaisquer pormenores adicionais de apoio a uma reivindicação anterior, o Contratante deve responder com aprovação ou desaprovação e com comentários detalhados. Ele também pode solicitar quaisquer informações complementares necessárias, mas deve, no entanto, dar a sua resposta sobre os princípios do pedido dentro do prazo acima definido.

A menos e até que as informações fornecidas sejam suficientes para consubstanciar a totalidade da Reivindicação, o Contratado só terá direito ao pagamento da parte da Reivindicação que ele tenha sido capaz de fundamentar e ser aprovado pelo Contratante.

19.2 Arbitragem Salvo disposição em contrário nas Condições Particulares do Contrato (CPC), qualquer controvérsia não resolvida amigavelmente entre as partes,

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Grandes Obras

será resolvida por arbitragem, cujo processo será conduzido de acordo com a legislação brasileira sobre arbitragem.

A arbitragem pode ser iniciada antes ou após a conclusão dos trabalhos.  As obrigações das Partes não será alterada em razão de qualquer arbitragem ocorrida durante o andamento das Obras.

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Pequenas Obras

CONTRATO PARA PEQUENAS OBRAS

Obras Civis

Contratos para Pequenas Obras

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Pequenas Obras

Condições Gerais do ContratoPequenas Obras

1. Geral

1.1 - Termo de Contrato

As Partes assinaram o Temo de Contrato na data indicada nas Condições Particulares do Contrato (CPC) formalizando este Contrato no Regime de Execução também indicado nas (Empreitada por Preço Global ou Empreitada por Preço Unitário) e do qual estas Condições Gerais fazem parte.

O objeto contratual executado deverá atingir o fim a que se destina, com a eficácia e a qualidade indicadas nas Especificações Técnicas.

1.2 – Idioma e Leis O idioma será o Português e a Legislação Aplicável é a brasileira.

Aplicam-se subsidiariamente as leis específicas indicadas nas Condições Particulares do Contrato (CPC).

1.3 - Cessão É vedada ao Contratado a cessão ou transferência total ou parcial dos direitos e obrigações contratuais.

1.4 - Prioridade dos Documentos

Para efeitos de interpretação, a prioridade dos documentos deverá estar em conformidade com a seguinte seqüência:

(a) Termo de Contrato,

(b) Carta de Aceitação,

(c) Proposta do Contratado,

(d) Condições Particulares do Contrato (CPC),

(e) Condições Gerais do Contrato (CGC),

(f) Especificações Técnicas,

(g) Desenhos,

(h) Planilhas, e

(i) qualquer documento relacionado nas Condições Particulares como parte integrante do Contrato.

1.5 – Propriedade de Documentos preparados pelo Contratado

Serão de propriedade exclusiva do Contratante os relatórios, mapas, desenhos, diagramas, planos estatísticos e quaisquer outros documentos elaborados pelo Contratado, referente ao objeto por ele executado.

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Pequenas Obras

1.6 - Comunicações Todas as comunicações entre as partes deverão obedecer a forma escrita. Notificações somente produzirão efeitos após sua efetiva entrega ao destinatário.(a) por escrito e entregues em mão (contra recibo), enviado por correio, ou

transmitidos por qualquer um dos sistemas acordados de transmissão eletrônica conforme estabelecido nas Condições Particulares do Contrato (CPC); e

(b) entregue, enviada ou transmitida ao endereço para comunicações do destinatário, conforme indicado nas Condições Particulares do Contrato (CPC). Entretanto:

(i) se o destinatário informar outro endereço, as comunicações devem então ser entregues no novo endereço;

2. Obrigações e Responsabilidades do Contratado

2.1 – Execução das Obras

O Contratado deverá projetar e produzir os respectivos desenhos (na medida especificada no Contrato), executar e concluir as Obras em conformidade com o Contrato e com as instruções do Gerente do Contrato, e corrigir quaisquer defeitos apresentados nos trabalhos, correndo por conta do Contratado as despesas de seguros, transportes, tributos, encargos trabalhistas e previdenciários decorrentes dessa execução.

Além das obrigações e responsabilidades acima estabelecidas e aquelas de outras cláusulas próprias deste instrumento e seus anexos, bem como aquelas estabelecidas em lei, em especial as leis específicas indicadas na Cláusula 1.2 [Idioma e Leis], cabe ainda ao Contratado cumprir com as obrigações e responsabilidades indicadas nas Condições Particulares do Contrato (CPC).

2.2 – Manutenção das Condições de Qualificação

O Contratado deverá manter todas as condições de exigidas na licitação da qual foi adjudicatário deste Contrato, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as demais obrigações assumidas,

2.3 – Representante do Contratado

O Contratado deverá designar um Representante do Contratado, dentro de 7 (sete) dias após a assinatura do Termo de Contrato.

O Representante do Contratado deverá estar permanentemente no canteiro de obras, e deverá ser devidamente autorizado para atuar em nome do Contratado junto ao Contratante bem como ser responsável pela gerência dos trabalhos, podendo receber instruções, bem como para proporcionar à equipe de fiscalização do Contratante toda a assistência necessária ao bom cumprimento do Contrato.

O Representante do Contratado deverá dar ciência imediata e por escrito ao Contratante de qualquer anormalidade que verificar na execução dos serviços e prestar os esclarecimentos solicitados alem de atender prontamente as reclamações sobre os serviços do contratado.

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Pequenas Obras

2.4 – Condições Locais

O Contratado deverá ter pleno conhecimento das condições locais e da região onde serão executados os serviços.

Considera-se que o Contratado deverá ter obtido todas as informações necessárias quanto aos riscos, contingências e outras circunstâncias que possam influenciar ou afetar a sua Proposta, bem como sua execução das Obras.

Na mesma medida, será considerado que o Contratado inspecionou e examinou o local das Obras, o seu entorno, os dados acima e outras informações disponíveis, bem como teve conhecimento e considerou aceitáveis e possíveis, antes da apresentação da sua Proposta, todas as condições, fatores e elementos relevantes para execução das obras, incluindo (sem se limitar a):

(a) a forma e a natureza do local das obras, inclusive condições de sub-superfícies;

(b) as condições climáticas e hidrológicas;

(c) a extensão e a natureza dos serviços e bens necessários à execução e conclusão das obras e para correção de qualquer defeito;

(d) a legislação, os procedimentos e as práticas trabalhistas; e

(e) as necessidades do Contratado para acesso, acomodação, instalações, pessoal, energia, transporte, água e demais serviços necessários à execução e conclusão das obras e para correção de qualquer defeito.

2.5 – Equipamentos para Empregados

O Contratado deverá propiciar aos seus empregados as condições necessárias para o perfeito desenvolvimento dos serviços, fornecendo-lhes os equipamentos e materiais para o bom desempenho e controle de tarefas afins.

2.6 – Identificação de Equipamentos

O Contratado deverá identificar todos os equipamentos de sua propriedade, de forma a não serem confundidos com similares de propriedade do Contratante.

2.7 - Responsabilidade por Vícios e Defeitos

O Contratado deverá responsabilizar-se integralmente pelas obras e/ou serviços porventura executados com vícios ou defeitos, em virtude de ação ou omissão, negligência, imperícia, imprudência ou emprego de material inadequado ou de qualidade inferior, inclusive aqueles que acarretem infiltrações de qualquer espécie ou natureza, que deverão ser demolidos e/ou refeitos, sem ônus para o Contratante.

2.8 – Serviços Provisórios

O Contratado executará os serviços provisórios, necessários à execução do objeto deste contrato, inclusive os serviços de proteção a pessoas e propriedades conforme seja necessário, bem como pelas despesas provenientes do uso de equipamentos.

2.9 - Seguros O Contratado manterá durante toda execução contratual os seguintes seguros, encaminhando as respectivas apólices ao Contratante:

a) risco de responsabilidade civil do construtor;

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Pequenas Obras

b) contra acidentes do trabalho; e

c) riscos diversos de acidentes físicos decorrentes da execução do objeto deste contrato, além de outros exigidos pela legislação pertinente.

2.10 – Despesas de Acidentes de Trabalho

O Contratado responsabilizar-se-á pelas despesas decorrentes de acidentes do trabalho, não cobertas pelo seguro correspondente.

2.11 – Reparo de Danos por Sinistro

O Contratado reparará ou reconstruirá as partes danificadas das obras por incêndio ou qualquer sinistro ocorrido, independentemente da cobertura do seguro, no prazo determinado pelo Contratante, contado a partir da notificação expedida para tanto em conformidade com a Cláusula 8 [Variações].

2.12 – Danos e Prejuízos

O Contratado deverá assumir inteira responsabilidade pelos danos ou prejuízos causados ao Contratante ou a terceiros, decorrentes de dolo ou culpa na execução do objeto deste contrato, diretamente ou pelo Representante do Contratado e/ou seus empregados, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou acompanhamento feito pelo Contratante. Nessa hipótese o Contratante poderá reter pagamentos devidos ao Contratado, na proporção dos prejuízos verificados, até a solução da pendência.

2.13 - Vigilância O Contratado manterá vigilância, constante e permanente, sobre os trabalhos executados, materiais e equipamentos, cabendo-lhe toda a responsabilidade por quaisquer perdas e/ou danos que eventualmente venham a ocorrer.

2.14 – Segurança, Higiene e Disciplina

O Contratado deverá:

(a) cumprir e fazer com que todo o pessoal em serviço no canteiro de obras cumpra os regulamentos disciplinares, de segurança e de higiene existentes no local de trabalho, devendo observar as exigências emanadas da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e, principalmente, as contidas na legislação em vigor.

(b) informar à área de segurança do Contratante os nomes e funções dos empregados do Contratado que estarão atuando na execução das obras em questão.

(c) manter a disciplina entre seus empregados, aos quais será expressamente vedado o uso de qualquer bebida alcoólica, bem como, durante a jornada de trabalho, desviar a atenção do serviço.

(d) manter pessoal habilitado, uniformizado, num só padrão, devidamente identificado através de crachás com fotografia recente

(e) instruir os seus empregados quanto à prevenção de incêndios nas áreas do Contratante.

(f) substituir qualquer integrante de sua equipe, cuja permanência no serviço for considerada inconveniente, no prazo determinado pelo Contratante.

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Pequenas Obras

2.15– Entrega de Dados Técnicos

O Contratado fornecerá ao Contratante os dados técnicos relativos às Obras e todos os elementos e informações necessárias, quando por este solicitado.

2.16 – Cumprimento da Legislação

O Contratado deverá cumprir as posturas do Município e as disposições legais estaduais e federais especialmente as que interfiram na execução dos serviços, com ênfase especial nas disposições legais listadas nas Condições Particulares.

2.17 – Licenças e Serviços Públicos

O Contratado deverá providenciar o licenciamento e outros requisitos para a instalação do canteiro de obras e execução dos serviços, sendo também responsável por todas as providências, bem como pelo pagamento de taxas e emolumentos junto às concessionárias de serviços públicos, para efetivação das ligações definitivas de água, telefone, energia elétrica, esgoto, gás e outros pertinentes, sendo estas condições necessárias ao recebimento definitivo da obra.

2.18 – Controle de Materiais

O Contratado deverá organizar o almoxarifado, estocando convenientemente os materiais de sua propriedade e os fornecidos para a execução da obra objeto deste contrato, responsabilizando-se pela sua guarda e distribuição.

2.19 – Acesso à Fiscalização do Contratante

O Contratado deverá assegurar livre acesso à fiscalização do Contratante aos locais de trabalho e atender a eventuais exigências solicitadas, no prazo por ele estabelecido, bem como fornecer as informações solicita.

2.20 - Registro de Empregados

O Contratado deverá manter registro de seus empregados e apresentar para controle e exame, sempre que o Contratante o exigir, a Carteira de Trabalho e Previdência Social de seus empregados e comprovantes de pagamentos de salários, apólices de seguro contra acidente de trabalho, quitação de suas obrigações trabalhistas e previdenciárias relativas aos empregados que prestam ou tenham prestado serviços ao Contratante, por força deste contrato.

2.21 – Garantia Contra Defeitos

Pelo período indicado nas Condições Particulares do Contrato (CPC), contados a partir da emissão do “Termo de Recebimento Definitivo”, o Contratado será responsável pela reparação, às suas expensas, de qualquer defeito, quando decorrente de falha técnica comprovada, na execução das obras objeto deste contrato, sendo responsável pela segurança e solidez dos trabalhos executados, assim em razão dos materiais, como do solo.

2.22 - Diário de Obra

O Contratado manterá no local o livro diário da obra, devendo o Contratante receber cópias de todas as folhas do livro.

Nesse livro estarão registrados os trabalhos em andamento, condições especiais que afetem o desenvolvimento dos trabalhos e o fornecimento de materiais, fiscalizações ocorridas e suas observações, anotações técnicas, etc., servindo de meio de comunicação formal entre as partes.

2.23 - Placa Providenciar a confecção e colocação, às suas expensas, em lugar visível do canteiro, de placa de acordo com o modelo que será fornecido pelo

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Pequenas Obras

Contratante.

2.24 Inspeções e Auditorias pelo Banco

O Contratado deverá permitir, e fará seus Subcontratados e Subconsultores permitirem, que o Banco e/ou pessoas designadas pelo Banco possam inspecionar o local e todas as contas e registros relativos à execução do Contrato e a apresentação da proposta, e ter as contas e registros auditados por auditores designados pelo Banco, se o Banco assim solicitar.

O Contratado e seus Subcontratados e Subconsultores devem observar com atenção a cláusula 11.4 [Práticas Corruptas ou Fraudulentas], que prevê, nomeadamente, que os atos destinados a impedir materialmente o exercício de inspeção do Banco e do direito de efetuar auditoria prevista nesta Sub-cláusula constituem uma prática proibida e sujeita a rescisão do contrato (bem como a uma determinação de inelegibilidade, de acordo com as Diretrizes de Aquisições do Banco).

3. Obrigações e Responsabilidades do Contratante

3.1 – Gerente do Contrato

O Contratante designará o Gerente do Contrato no prazo máximo de 7 (sete) dias a partir da data de assinatura do Termo de Contrato.

O Gerente do Contrato atuará como representante do Contratante, competindo-lhe acompanhar a execução do contrato e decidir a respeito de questões relativas surgidas entre o Contratante e o Contratado, porém não terá autoridade para alterar o Contrato.

3.2 – Início das Obras

O Contratante deverá expedir ordem de início dos serviços dentro de 7 (sete) dias a contar da data de assinatura do Termo de Contrato.

3.3 – Informações do Contratante

O Contratante deverá fornecer ao Contratado todos os dados necessários à execução do objeto do contrato, considerada a natureza dos mesmos, especialmente os desenhos de projeto que sejam da responsabilidade do Contratante.

È também responsabilidade do Contratante, prestar aos empregados do Contratado informações e esclarecimentos que eventualmente venham a ser solicitados, e que digam respeito a natureza dos serviços que tenham que executar.

3.4 - Direito de Acesso e Posse do Local das Obras

O Contratante deve dar direito de acesso e posse de todas as partes do local das Obras ao Contratado na mesma data em que expedir a ordem de início dos serviços, bem como permitir aos técnicos e empregados do Contratado amplo e livre acesso às áreas físicas do Contratante envolvidas na execução deste contrato, observadas as suas normas de segurança internas.

3.5 - Pagamentos O Contratante efetuará os pagamentos devidos, de acordo com o estabelecido neste Contrato.

3.6 - Fiscalização O Contratante exercerá a fiscalização dos serviços de acordo com a Clausula 4 deste Contrato.

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Pequenas Obras

4. Fiscalização

4.1 – Objetivo das Vistorias

Serão realizadas vistorias pelo Contratante ou prepostos devidamente qualificados, que terão por objetivo: a avaliação da qualidade e do andamento dos serviços prestados; a medição dos serviços executados para efeito de faturamento; e a recepção de serviços concluídos, especialmente ao final da obra.

4.2 – Participantes da Vistoria

Todas as vistorias serão realizadas pelo Gerente do Contrato e seus auxiliares e consultores que deverão ser acompanhados pelo Representante do Contratado e quem este deseje incluir na vistoria.

4.3 - Registro A realização das vistorias deverá ser registrada no livro diário da obra, e as anotações da fiscalização no mesmo terão validade de comunicação escrita, devendo ser rubricadas pelos representantes de ambas as partes.

5. Medições

5.1 – Freqüência e Metodologia de Medição

As medições para faturamento deverão ocorrer mensalmente a partir da ordem de início dos serviços. Sob pena de não realização, as medições devem ser precedidas de solicitação do Contratado, com antecedência de 5 (cinco) dias, instruída com os seguintes elementos:

(a) relatórios escrito e fotográfico;(b) cronograma refletindo o andamento da obra.

A medição deve ser feita para apurar a quantidade líquida real da execução de cada item das obras permanentes, e a metodologia adotada para medição deve ser:

(a) de acordo com o Cronograma de Atividades [Físico-financeiro], no caso de contratos por Empreitada por Preço Global, que inclui a relação de todas as atividades de construção da Obra, distribuídas em ordem seqüencial e identificando os eventos de pagamento e seus correspondentes percentuais do preço global cotado pelo Contratado em sua Proposta; e

(b) de acordo com a Planilha de Quantidades, no caso de contratos por Preços Unitários, que inclui a relação de todos os itens de serviços e materiais incluídos na Obra e seus correspondentes preços unitários cotados pelo Contratado em sua Proposta para um Contrato de Empreitada por Preço Unitário que é parte integrante do Contrato.

5.2 – Serviços Medidos

Serão medidos apenas os serviços ou as parcelas dos serviços executados e concluídos até a data de medição e que estejam conforme o disposto nos documentos que integram o presente Contrato.

5.3 – Valoração dos Trabalhos Executados

O Contratante deve dar valor monetário a cada item de trabalho, de acordo com o progresso e alcance dos marcos definidos no Cronograma de Atividades [Físico-financeiro] no caso de contratos por Empreitada por Preço Global, ou aplicando as medidas feitas no campo e a tarifa ou preço unitário para cada item

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Pequenas Obras

da Planilha de Quantidades no caso de contratos por Empreitada por Preço Unitário.

5.4 Omissões Sempre que uma Variação incluir omissões de qualquer forma de trabalho, para parte (ou para o todo), cujo valor não exista nas planilhas de custo, e se:

(g) o Contratado vier a incorrer (ou incorreu) em custos que deveriam ser considerados cobertos por um montante que faz parte do preço do contrato, caso a Obra não tivesse omissões;

(h) a omissão resultará (ou resultou) em montante que não faça parte do preço do Contrato, e

(i) este custo não será considerado para inclusão na valoração de qualquer trabalho substituído;

Então, o Contratado deverá notificar o Gerente do Contrato, com o suporte de comprovações particulares.

Ao receber essa notificação, o Gerente do Contrato deverá proceder de acordo com a sub-cláusula 3.1 [Responsabilidade e Autoridade do Gerente do Contrato] para determinar esse custo e discuti-lo com o Contratado, para, uma vez acordado, ser incluído no Preço do Contrato.

5.5 – Participantes da Medição

As medições serão executadas pelo Gerente do Contrato em presença do Representante do Contratado, sendo que eventuais divergências serão sanadas pelo representante do Gerente do Contrato.

6. Variações e Ajustes

6.1 - Variações Variações podem ser por iniciativa do Contratante, em qualquer momento antes da emissão do Certificado de Recepção das Obras, quer através de uma instrução ao Contratado ou por um pedido para que o Contratado apresente uma proposta.

O Contratado deverá executar e garantir cada Variação. 

Cada Variação poderá incluir:

(a) alterações das quantidades de qualquer item de trabalho incluído no Contrato

(b) alterações na qualidade e outras características de qualquer item de trabalho,

(c) alterações nos níveis, posições e/ou dimensões de qualquer parte das Obras,

(d) eliminação de qualquer trabalho a menos que seja realizado por outros,

(e) qualquer trabalho adicional, Instalações, Materiais ou serviços necessários para as Obras, incluindo quaisquer análises associadas aos Testes de Conclusão, furos e outros testes e trabalhos exploratórios, ou

(f) alterações na seqüência ou o momento da execução das Obras.

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Pequenas Obras

O Contratado não deverá fazer qualquer alteração e/ou modificação das Obras, salvo e até o Contratante instruir ou aprovar uma Variação.

6.2 - Processamento das Variações

Se, antes de instruir uma Variação, o Contratante solicitar uma proposta, o Contratado deve responder por escrito, logo que possível, e submeter:

(a) uma descrição do trabalho proposto para ser realizado e um programa, incluindo cronograma, para sua execução,

(b) proposta de quaisquer alterações necessárias ao cronograma referente a Cláusula 8.2 [Cronograma de Atividades] e ao Prazo para Conclusão, e

(c) a proposta do Contratado para o valor da Variação.

O Contratante deve responder essa proposta tão logo a receba indicando sua aprovação, desaprovação, ou comentários. O Contratado não deve atrasar nenhum dos serviços das Obras enquanto aguarda uma resposta.

Cada instrução para executar uma Variação, incluindo todos os requisitos para o registro de Custos, será emitida pelo Contratante ao Contratado, que deverá acusar a recepção.

7. Preço e Pagamentos

7.1 - Preço O Preço do Contrato será o montante estabelecido no Termo de Contrato e será sujeito a ajustes, em conformidade com o Contrato

7.2 – Primeiro Pagamento

O primeiro pagamento não poderá se referir apenas à instalação da obra, devendo necessariamente corresponder também a serviços executados e ficará condicionado ao cumprimento pelo Contratado das seguintes providências de sua única e inteira responsabilidade:

(a) apresentação de cópia do certificado de matrícula da obra perante o INSS;

(b) entrega da via azul da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica da Obra, na qual deverá constar a referência expressa ao número do contrato, seu objeto, o número do processo com todos os seus campos integralmente preenchidos;

(c) colocação de placas;

(d) prova de comunicado à DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO - DRT- sobre o início das obras.

7.3 – Pagamentos Periódicos

Os pagamentos periódicos serão efetuados no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir de cada medição, observando-se para as respectivas realizações, o seguinte procedimento:

a) o Contratado deverá entregar ao Gerente do Contrato os relatórios de medição no prazo de dois dias após a sua realização;

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Pequenas Obras

b) o Contratante deverá aprovar os valores para fins de faturamento, comunicando essa aprovação ao Contratado no prazo de 3 (três) dias úteis após o recebimento da medição;

c) o Contratado deverá apresentar a fatura no primeiro dia subseqüente à comunicação dos valores aprovados, nos termos da alínea anterior;

d) caso haja divergência entre o valor a faturar indicado nos relatórios referidos na alínea “a” e os valores estimados pelo Contratante, este informará o valor da glosa nos valores estimados pelo Contratado no prazo da alínea "b";

e) caso existam glosas, o Contratado emitirá a fatura nos valores corrigidos considerando essas glosas, as quais serão motivo de discussão entre as partes sem atrasar o pagamento do valor não glosado;

f) as faturas emitidas pelo Contratado contra o Contratante deverão ser entregues no setor do Contratante a ser informado no início do Contrato.

7.4 – Documentos Submetidos com o Pagamento Final

Para o último pagamento, o Contratado deverá apresentar os seguintes documentos:

a) baixa da matrícula da obra, com a respectiva CND do INSS;

b) alvará de conclusão dos órgãos competentes;

c) todos os projetos executivos e desenhos em conformidade com o construído (as built);

d) manuais de operação e de manutenção, especificações e garantias de equipamentos e sistemas incorporados à obra por força deste contrato;

e) relações de peças sobressalentes dos equipamentos e sistemas fornecidos;

f) resultados dos testes e ensaios realizados;

g) comprovantes de pagamentos de contas de água, energia elétrica, etc.

7.5 – Atrasos de Pagamento

Se o Contratado não receber o pagamento em conformidade com a esta Cláusula, o Contratado tem direito a receber encargos financeiros como indicado nas Condições Particulares do Contrato (CPC), a serem pagos mensalmente sobre o montante não pago calculados pro rata tempore, em relação ao atraso verificado.

O Contratado terá direito a este pagamento sem necessidade de solicitação formal ou certificação, e sem prejuízo de qualquer outro direito ou reparação.

7.6 – Local de Pagamento

O pagamento do valor devido deve ser feito em conta bancária do Contratado, indicada nas Condições Particulares do Contrato (CPC).

7.7 – Responsabi lidades

A realização de pagamentos não isentará o Contratado das responsabilidades contratuais, quaisquer que sejam, nem implicará aprovação definitiva dos

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Pequenas Obras

Contratuais do Contratado

serviços por ele executados.

7.8 - Impostos O Contratado deverá pagar todos os impostos, taxas e emolumentos que devam ser pagos por ele nos termos do Contrato, e o Preço do Contrato não deve ser ajustado para qualquer destes custos.

7.9 - Modificação na legislação

O preço do Contrato será ajustado para ter em conta qualquer aumento ou diminuição no custo resultante de uma mudança nas leis do País (incluindo a introdução de novas leis e a revogação ou modificação da legislação em vigor), feitas após a assinatura do Contrato, que afetar o Contratado na execução das obrigações contratuais.

7.10 – Reajuste de Preços

Só será admitido reajuste de preços se o prazo de execução do Contrato for superior a 12 (doze) meses ou se o prazo de execução do objeto sofrer prorrogação de modo que o contrato venha a atingir vigência superior a 12 (doze) meses, salvo se a prorrogação ocorrer por culpa exclusiva do Contratado, hipótese em que não haverá reajuste.

Caso exista reajuste, os valores faturados serão ajustados a cada 12 (doze) meses, a contar da data da apresentação da Proposta pela aplicação do respectivo fator de reajuste de preços aos valores de pagamento devidos de acordo com a seguinte fórmula:

Pc = Ac + Bc. Imc / Ioc, onde:

Pc = é o fator de reajuste para de Preço do Contrato válido por um período de 12 meses;

Ac e Bc = são coeficientes especificados nas Condições Particulares, representando as porções reajustáveis e não reajustáveis, respectivamente, do Preço do Contrato;

Imc = é o índice indicado nas Condições Particulares em vigor no final do mês de reajuste de preços, a ser usado para os próximos 12 meses; e

Ioc = é o índice em vigor na data de apresentação da Proposta;

Se o valor do índice for mudado após ter sido utilizado no cálculo, este deverá ser corrigido e ajustado no próximo Certificado de Pagamento.

8. Prazo e Entrega das Obras

8.1 – Prazo de Conclusão

O objeto do contrato deverá ser executado e concluído no prazo indicado nas Condições Particulares do Contrato (CPC), contado a partir da data da ordem de início dos serviços.

8.2 – Cronograma de

O Contratado deverá apresentar ao Gerente do Contrato um Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro) detalhado dentro de 28 (vinte e oito) dias após

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Pequenas Obras

Atividades ter recebido a ordem de início dos serviços. 

O Contratado deverá apresentar também um Cronograma de Atividades revisto sempre que o cronograma anterior for incompatível com o progresso real ou com as obrigações do Contratado. Cada cronograma deve incluir os itens acordados pelas partes.

8.3 – Entrega de Documentos

Todos os projetos executivos e legais elaborados pelo Contratado deverão ser aprovados pelo Contratante. O desenvolvimento dos serviços obedecerá ao Cronograma Físico-Financeiro apresentado na proposta.

9. Variações

9.1 – Direito de Solicitar Variações

O Contratado executará acréscimos ou supressões do objeto deste instrumento, que venham a ser solicitados pelo Contratante nas mesmas condições contratuais, observados os termos e limites previstos na legislação correspondente.

9.2 – Aditivo Contratual

Qualquer eventual alteração será obrigatoriamente formalizada por meio de Termo Aditivo ao presente contrato.

10. Garantia de Execução do Contrato

10.1 – Garantia de Execução do Contrato

O Contratado deverá obter a sua custa e entregar ao Contratante uma Garantia de Execução do Contrato no montante estabelecido nas Condições Particulares do Contrato (CPC), emitida por banco ou seguradora aceitável pelo Contratante.

O Contratado deverá entregar a Garantia de Execução do Contrato ao Contratante até a data de assinatura do Termo de Contrato.

10.2 – Vigência da Garantia

A garantia prestada deverá vigorar e permanecer executável até 28 (vinte e oito) dias contados da data de emissão do Certificado de Recebimento das Obras, no caso de Garantia Bancária, e até 01 (um) contado dessa mesma data, no caso de Seguro Garantia.

O Contratado deverá estender o prazo de validade ou aumentar o valor da Garantia de Execução do Contrato, caso o prazo do contrato seja estendido ou seu valor alterado.

10.3 – Devolução da Garantia de Execução do Contrato

A garantia prestada será restituída (e/ou liberada) após a expedição do Certificado de Recebimento das Obras.

11. Sanções e Penalidades

11.1 – Penalidade Legal

Se o Contratado inadimplir as obrigações assumidas, no todo ou em parte, ficará sujeito às sanções previstas na legislação correspondente.

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Pequenas Obras

As sanções são autônomas e a aplicação de uma não exclui a de outra.

11.2 – Danos por Atraso

Se o Contratado não cumprir com a Sub-cláusula 8.1 [Prazo de Execução], o Contratado deverá pagar indenização de atraso para o Contratante.

Esses danos por atraso serão representados pela quantia indicada nas Condições Particulares do Contrato (CPC), a ser paga por cada dia que decorra entre a data da conclusão e a data indicada no Certificado de Recepção. Todavia, o montante total devido nos termos da presente Sub-cláusula não deve exceder o montante máximo de danos por atraso (se houver) estabelecido nos Condições Particulares do Contrato (CPC).

O pagamento desses danos não isentará o Contratado de sua obrigação de concluir as Obras, ou de quaisquer outros direitos, obrigações ou responsabilidades que ele pode ter no âmbito do Contrato.

11.3 – Direito a Descontar

O Contratante reserva-se o direito de descontar das faturas, os valores correspondentes às multas e reparações que eventualmente forem aplicadas

12. Rescisão

12.1 Rescisão pelo Contratante

O Contratante terá o direito de rescindir o contrato, se o Contratado:

(a) não cumprir as disposições da Cláusula 10 [Garantia de Execução do Contrato];

(b) abandonar as obras ou demonstrar claramente a intenção de não continuar a execução das suas obrigações nos termos do Contrato,

(c) sem motivo razoável:

(i) não conseguir prosseguir com os trabalhos; ou

(ii) não conseguir tomar as medidas para corrigir defeitos no prazo de 28 (vinte e oito) dias após a recepção da notificação Gerente do Contrato,

(d) subcontratar a totalidade das Obras ou transferir o Contrato a outrem sem o consentimento necessário do Contratante,

(e) for declarado em falência ou tornar-se insolvente, entrar em liquidação, ser obrigado a fazer composição com os seus credores, ou exercer suas atividades sob administração de um depositário ou administrador em benefícios de seus credores ou se qualquer outro ato for feito ou evento ocorrer que (segundo a legislação aplicável) tenha um efeito semelhante ao de qualquer desses atos ou eventos acima, ou

(f) der ou prometer dar (direta ou indiretamente) a qualquer pessoa um suborno, presente, gratificação, comissão ou outra coisa de valor, como um incentivo ou recompensa:

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Pequenas Obras

(i) para realizar ou se abster de fazer qualquer ação em relação ao Contrato, ou

(ii) para mostrar ou se abster de mostrar favorecimento ou desfavorecimento para com qualquer pessoa em relação ao Contrato,

ou se qualquer membro do Pessoal do Contratado, agentes ou subcontratados der ou oferecer (direta ou indiretamente) a qualquer pessoa incentivo ou recompensa como está descrito neste parágrafo (f). No entanto, incentivos e recompensas lícitas ao Pessoal do Contratado não autorizarão a rescisão.

Em qualquer um desses eventos ou circunstâncias, o Contratante pode, mediante aviso prévio de 14 (catorze) dias, ao Contratado, rescindir o Contrato e retirar o Contratado do local da Obra. No entanto, no caso da alínea (e) ou (f), o Contratante pode, mediante notificação, rescindir o contrato imediatamente.

A decisão do Contratante de rescindir o Contrato não prejudicará quaisquer outros direitos do Contratante, nos termos do Contrato ou de outra forma.

Após a rescisão, o Contratante poderá concluir os trabalhos e/ou providenciar para que quaisquer outras entidades possam fazê-lo. O Contratante e essas entidades podem então utilizar quaisquer Bens, Documentos do Contratado e outros documentos de projeto feitos pelo Contratado ou em seu nome.

12.2 Rescisão pelo Contratado

O Contratado tem direito a rescindir o contrato se:

(a) o Contratado não receber o montante devido correspondente a uma Fatura de Pagamento Intercalar no prazo de 42 (quarenta e dois) dias após o término do prazo indicado na Sub-cláusula 7.3 [Pagamento] em que o pagamento deve ser feito.

(b) O Contratante não cumpra substancialmente as suas obrigações contratuais de maneira tal que afete materialmente e adversamente o equilíbrio econômico-financeiro do contrato e/ou a capacidade do Contratado executar o Contrato.

(c) uma suspensão prolongada que dure 112 (cento e doze) dias ou mais e que afete a totalidade das Obras

Em qualquer um desses eventos ou circunstâncias, o Contratado pode rescindir o contrato, mediante aviso prévio de 14 (catorze) dias para o Contratante. 

A ação do Contratado de rescindir o Contrato não prejudicará quaisquer outros direitos do Contratado, nos termos do Contrato ou de outra forma.

12.3 – Rescisão Administrativa

O Contratado reconhece, desde já, os direitos do Contratante nos casos de rescisão administrativa, prevista na legislação correspondente.

12.4 – Prazo de Desmobilização

Rescindido o contrato, o Contratado terá um prazo de 28 (vinte e oito) dias, a contar da data da notificação oficial sobre a rescisão, para desmobilizar o canteiro e deixá-lo inteiramente livre e desimpedido.

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Pequenas Obras

12.5 – Práticas Corruptas ou Fraudulentas

Se o Contratante concluir que o Contratado e/ou qualquer de seus funcionários, ou seus agentes, ou seus Subcontratados, Subconsultores, prestadores de serviços, fornecedores e/ou seus funcionários se envolveram em prática corrupta, fraudulenta, colusiva, coercitiva ou prática obstrutiva, na licitação ou na execução do contrato, o Contratante poderá, após 14 (catorze) dias da notificação correspondente ao Contratado, rescindir o Contrato e retirar o Contratado do local das Obras, e, nesse caso, as disposições do artigo 15 aplicam-se, como se a retirada tivesse sido feita acordo com a Sub-cláusula 12.1 [Rescisão pelo Contratante].

Caso algum funcionário do Contratado venha a se envolver em prática corrupta, fraudulenta, colusiva, coercitiva ou obstrutiva durante a execução das Obras, tal empregado deve ser removido e substituído.

Para os fins desta Sub-cláusula:

(i) “prática corrupta” significa oferecer, dar, receber, ou solicitar, direta ou indiretamente, qualquer coisa de valor com o objetivo de influenciar a ação de servidor público no processo de licitação ou na execução de contrato;

(ii) “prática fraudulenta” significa a falsificação ou omissão dos fatos a fim de influenciar o processo de licitação ou de execução de contrato;

(iii) “prática colusiva” significa esquematizar ou estabelecer um acordo entre dois ou mais Concorrentes, com ou sem o conhecimento do Mutuário ou de seus Prepostos, visando estabelecer preços em níveis artificiais e não-competitivos;

(iv) “prática coercitiva” significa causar dano ou ameaçar causar dano, direta, ou indiretamente, às pessoas ou sua propriedade visando influenciar sua participação em um processo licitatório ou afetar a execução do contrato.

(v) “prática obstrutiva” significa

(aa) destruir, falsificar, alterar ou ocultar provas em inspeções ou fazer declarações falsas a investigadores, com o objetivo de impedir materialmente uma inspeção do Banco de alegações de prática corrupta, fraudulenta, coercitiva ou colusiva e/ou ameaçar, perseguir ou intimidar qualquer parte interessada, para impedi-la de mostrar seu conhecimento sobre assuntos relevantes à investigação ou ao seu prosseguimento, ou

(bb) atos cuja intenção seja impedir materialmente o exercício dos direitos do Banco de promover inspeção ou auditoria.

13. Recepção das Obras

13.1 - Recepção O objeto deste contrato será recebido pelo Contratante, após inspeção física de

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Pequenas Obras

qualidade por comissão ou servidor para tanto designado.

13.2 – Termo de Recebimento Provisório

A vistoria para recebimento da obra será feita quando a Obra tiver plena condição de uso, com as ligações às redes públicas devidamente aceitas, limpo e higienizado.

Constatada a conclusão dos serviços de acordo com o projeto, as especificações e as recomendações da fiscalização, o Contratante fornecerá o Termo de Recebimento Provisório da Obra, que terá validade por 180 (cento e oitenta) dias.

13.3 – Certificado de Recebimento das Obras,

Decorrido esse período sem necessidade de quaisquer reparos, será entregue o Certificado de Recebimento das Obras; se houver ocorrências que justifiquem o refazimento no todo ou em parte da obra ou dos serviços, a contagem do período de 180 (cento e oitenta) dias será recomeçada.

13.4 – Responsabilidade Técnica e Civil do Contratado

O recebimento da obra, bem como a aceitação dos serviços das etapas intermediárias, atesta o cumprimento das exigências contratuais, mas não afasta a responsabilidade técnica ou civil do Contratado, que permanece regida pela legislação pertinente.

13.5 – Correção de Defeitos

Havendo rejeição dos serviços no todo ou em parte estará o Contratado obrigada a refazê-los, no prazo fixado pelo Contratante, observando as condições estabelecidas para a execução.

14. Arbitragem

14.1 Arbitragem Salvo disposição em contrário nas Condições Particulares do Contrato (CPC), qualquer controvérsia não resolvida amigavelmente entre as partes, será resolvida por arbitragem, cujo processo será conduzido de acordo com a legislação brasileira sobre arbitragem.

A arbitragem pode ser iniciada antes ou após a conclusão dos trabalhos. As obrigações das Partes não será alterada em razão de qualquer arbitragem ocorrida durante o andamento das Obras.

15. Força Maior

15.1 Aviso de Força Maior

Se uma Parte for impedida de cumprir suas obrigações substanciais no âmbito do Contrato devido a evento ou circunstâncias de Força Maior, tal como definido pela lei brasileira, então, a Parte impedida deve notificar à outra parte sobre evento ou circunstâncias que constituem a força maior, e deve especificar as obrigações e o desempenho para os quais está ou estará impedido de cumprir.  O aviso deve ser emitido no prazo de 14 (catorze) dias depois que a Parte tomou conhecimento, do evento ou circunstância relevante que constitui motivo de Força Maior.

Após ter notificado a outra Parte, a Parte impedida ficará dispensada do

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Seção II – Condições Gerais do Contrato (CGC) – Contratos para Pequenas Obras

cumprimento de suas obrigações pelo tempo que tal Força Maior impedir de realizá-las.

Não obstante qualquer disposição desta Cláusula, a Força Maior não é aplicável às obrigações de cada Parte para fazer pagamentos à outra Parte nos termos do Contrato.

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ANEXO I - AVISO DE LICITAÇÃO

DATA: 29 DE MARÇO DE 2012

ACORDO DE EMPRÉSTIMO N.º: 76540-BR

EDITAL CPN Nº: 20120003/CIDADES/CCC

1. O ESTADO DO CEARÁ, por meio da SECRETARIA DAS CIDADES, solicitou um empréstimo do Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (doravante denominado "Banco"), no montante de US$ 46.000.000,00 (quarenta e seis milhões de dólares) para o financiamento do Projeto de Desenvolvimento Econômico Regional do Ceará: Cidades do Ceará – Cariri Central, e pretende aplicar parte dos recursos em pagamentos decorrentes do contrato para a construção das obras especificadas no respectivo edital de licitação. A licitação está aberta a todos os Concorrentes oriundos de países elegíveis do Banco.

2. A SECRETARIA DAS CIDADES, doravante denominada Contratante, com interveniência do DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA – DAE, convida os interessados a se habilitarem e apresentarem propostas para a CONSTRUÇÃO DE OBRAS CIVIS, conforme lotes a seguir:

LOTE 01URBANIZAÇÃO DA AVENIDA PATATIVA DO ASSARÉ E ENTORNO NO MUNICÍPIO DE SANTANA DO CARIRÍ – CE

LOTE 02URBANIZAÇÃO DA AVENIDA PERICENTRAL SUL, NO MUNICÍPIO DE NOVA OLINDA – CE

LOTE 03PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS (VIAS DE ACESSO A CARRIRIAÇU – CE 060 – BAIRRO PARAÍSO E PALESTINA), NO MUNICÍPIO DE CARIRIAÇU – CE

LOTE 04URBANIZAÇÃO DA AVENIDA DO CONTORNO E RUA DE ACESSO AO PARQUE DE FESTAS, NO MUNICÍPIO DE MISSÃO VELHA – CE

LOTE 05URBANIZAÇÃO DA SAÍDA – DUPLICAÇÃO CE 060 NO MUNICÍPIO DE JARDIM - CE

3. O Edital e cópias adicionais poderão ser adquiridos gratuitamente em meio magnético na Comissão Central de Concorrências no seguinte endereço: Central de Licitações do Governo

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do Estado do Ceará, Av. Dr. José Martins Rodrigues, nº 150, Bairro Edson Queiroz, CEP. 60811-520 Fortaleza – CE, Email [email protected] fax (85) 3101.6622 ou pela internet no endereço www.seplag.ce.gov.br. Os interessados poderão obter maiores informações no mesmo endereço. A empresa interessada em participar da presente licitação que obtiver gratuitamente o Edital pela internet deverá formalizar o interesse de participar através de comunicado expresso diretamente à Comissão Central de Concorrências, através do e-mail [email protected] ou através de fax (85) 3101.6622, informando os seguintes dados: Nº do Edital, Nome da Empresa, CNPJ, Fone, Fax, Email e Pessoa de Contato.

4. As propostas deverão ser entregues na Comissão Central de Concorrências na Central de Licitações do Governo do Estado do Ceará, Av. Dr. José Martins Rodrigues, n º 150, Bairro Edson Queiroz, CEP 60811-520 Fortaleza-CE, até as 15h do dia 02/05/2012, acompanhadas de Garantia de Proposta nos valores indicados na tabela a seguir e serão abertas às 15h do mesmo dia, na presença dos interessados que desejarem assistir a cerimônia de abertura.

VALORES DAS GARANTIAS DE PROPOSTALOTE DESCRIÇÃO VALOR DA GARANTIA (R$)

1 Urbanização da Avenida Patativa do Assaré e Entorno no Município de Santana do Cariri-CE 23.300,00

2 Urbanização da Av. Pericentral Sul no Município de Nova Olinda-CE 22.800,00

3 Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas (vias de acesso a Caririaçu – CE 060 – Bairro Paraíso e Palestina), no Município de Caririaçu-CE

23.100,00

4 Urbanização da Av. do Contorno e Rua de Acesso ao Parque de Festas no Município de Missão Velha-CE

24.200,00

5 Urbanização da Saída – Duplicação CE – 060 no Município de Jardim-CE 23.400,00

5. O Concorrente poderá apresentar proposta individualmente ou como participante de um Consórcio.

Comissão Central de Concorrências, aos 23 de março de 2012.

Maria Betânia Saboia CostaVice Presidente da CCC

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Anexo II – Dados do Edital

ANEXO II - DADOS DO EDITAL (DDE)

As disposições a seguir modificam ou complementam as cláusulas correspondentes da Seção I – Instruções aos Concorrentes:

Cláusulas das IAC

Complemento ou Modificação

1.1. Aviso de Licitação publicado em 29 de março de 2012, no Diário Oficial da União (DOU), no Diário Oficial do Estado (DOE), em jornal de Grande Circulação Nacional e Jornal de Grande Circulação Regional.Descrição das Obras:

LOTE DESCRIÇÃO 1 Urbanização da Avenida Patativa do Assaré e Entorno no

Município de Santana do Cariri-CE2 Urbanização da Av. Pericentral Sul no Município de Nova

Olinda-CE3 Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas (vias de acesso a

Caririaçu – CE 060 – Bairro Paraíso e Palestina), no Município de Caririaçu-CE

4 Urbanização da Av. do Contorno e Rua de Acesso ao Parque de Festas no Município de Missão Velha-CE

5 Urbanização da Saída – Duplicação CE 060 no Município de Jardim-CE

Contratante: Secretaria das Cidades

Interveniente: Departamento de Arquitetura e Edificações – DAE.

1.2. Prazo de Execução das Obras:

LOTE DESCRIÇÃO PRAZO DE EXECUÇÃO (dias corridos)

1 Urbanização da Avenida Patativa do Assaré e Entorno no Município de Santana do Cariri-CE

120

2 Urbanização da Av. Pericentral Sul no Município de Nova Olinda-CE

90

3 Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas (vias de acesso a Caririaçu – CE 060 – Bairro Paraíso e Palestina), no Município de Caririaçu-CE

180

4 Urbanização da Av. do Contorno e Rua de Acesso ao Parque de Festas no Município de Missão Velha-CE

150

5 Urbanização da Saída – Duplicação CE 060 no Município de Jardim-CE

180

2.1. Mutuário ou Beneficiário: Estado do Ceará.

Montante do Empréstimo ou Doação: US$ 46.000.000,00 (quarenta e seis

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Anexo II – Dados do Edital

milhões de dólares).

Projeto: Projeto de Desenvolvimento Econômico Regional do Ceará: Cidades do Ceará – Cariri Central - Acordo de Empréstimo nº IBRD - 76540-BR.

2.3 As despesas decorrentes dos serviços correrão à conta da seguinte Dotação Orçamentária: 43100001.15.451.034.19935.08.449051.58.2.

4.3 Documentação de Qualificação (complementar):

Prova de inscrição ou registro do Concorrente junto ao Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia (CREA), da localidade da sede da Contratante.

Comprovação da capacidade técnico-operacional da empresa Concorrente para desempenho de atividade pertinente e compatível em características e quantidades com o objeto desta licitação, a ser feita por intermédio de Atestados ou Certidões fornecidas por pessoa(s) jurídica(s) de direito público ou privado, em que figurem o nome da empresa concorrente na condição de “Contratada”, devidamente registrados junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA, cujas parcelas de maior relevância técnica e valor significativo tenham sido os especificados na Cláusula 4.5 (f) dos Dados do Edital.

No caso de o profissional de nível superior não constar da relação de responsáveis técnicos junto ao CREA, o acervo do profissional será aceito, desde que ele demonstre ser pertencente do quadro permanente da empresa através de um dos seguintes documentos:

a) Entende-se para fins deste Edital como pertencente ao quadro permanente: no caso do empregado, comprovando-se o vínculo empregatício através de cópia da “ficha do livro de registro de empregados” ou cópia da Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS.

b) Comprovação da participação societária, no caso de sócio, através de cópia do contrato Social.

Quando a CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO emitida pelo CREA não explicar com clareza os serviços objeto do Acervo técnico, esta deverá vir acompanhada do seu respectivo Atestado, devidamente atestado e reconhecido pelo CREA.

Não serão aceitas CERTIDÕES DE ACERVO TÉCNICO ou ATESTADOS de Projeto, Fiscalização, Supervisão, Gerenciamento, Controle Tecnológico ou Assessoria Técnica de Obras.

Declaração de visita ao local da obra emitida pelo Concorrente de que este visitou o local onde serão executadas as obras tomando

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Anexo II – Dados do Edital

conhecimento de todos os aspectos que possam influir direta ou indiretamente na execução das mesmas.

4.3.3. (d) SITUAÇÃO FISCALProva de regularidade para com as Fazendas Federal, Estadual e Municipal da sede da LICITANTE:

a) A comprovação de quitação para com a Fazenda Federal deverá ser feita através da Certidão Conjunta Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União, emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN);

b) A comprovação de quitação para com a Fazenda Estadual deverá ser feita através da Certidão Consolidada Negativa de Débitos inscritos na Dívida Ativa Estadual, ou, na inexistência desta, de Certidão Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos aos Impostos de competência Estadual e de Certidão Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa da Dívida Ativa do Estado, emitida pela Procuradoria Geral do Estado;

c) A comprovação de quitação para com a Fazenda Municipal deverá ser feita através da Certidão Consolidada Negativa de Débitos inscritos na Dívida Ativa Municipal, ou, na inexistência desta, de Certidão Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos aos Impostos de competência Municipal e de Certidão Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa da Dívida Ativa do Município, emitida pela Procuradoria Geral do Município.

c.1) As empresas participantes desta licitação obedecerão ao que determina a legislação específica do MUNICÍPIO, do domicílio da licitante.

c.2) Para os municípios que emitem prova de regularidade para com a Fazenda Municipal em separado, as proponentes deverão apresentar as duas certidões, isto é, Certidão sobre Tributos Imobiliários e Certidão de Tributos Mobiliários.

c.3) Caso a proponente não possua imóvel cadastrado em seu nome, deverá apresentar declaração ou documento emitido pela Prefeitura , indicando esta situação.

4.3.3. (e) SITUAÇÃO FISCAL

A comprovação da inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho deverá ser feita através da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas ou da Certidão Positiva de Débitos Trabalhistas com os mesmos efeitos da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas – CNDT.

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Anexo II – Dados do Edital

4.5 (b) Volume médio de Obras nos últimos 5 (cinco) anos, comprovado mediante apresentação do Balanço Patrimonial dos últimos 5 (cinco) anos:

LOTE DESCRIÇÃO VOLUME MÉDIO (R$)

1 Urbanização da Avenida Patativa do Assaré e Entorno no Município de Santana do Cariri-CE 5.300.000,00

2 Urbanização da Av. Pericentral Sul, no Município de Nova Olinda-CE 6.900.000,00

3 Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas (vias de acesso a Caririaçu – CE 060 – Bairro Paraíso e Palestina), no Município de Caririaçu-CE

3.500.000,00

4 Urbanização da Av. do Contorno e Rua de Acesso ao Parque de Festas, no Município de Missão Velha-CE

4.400.000,00

5 Urbanização da Saída – Duplicação CE 060 no Município de Jardim-CE. 3.500.000,00

4.5 (c) Obras consideradas com a complexidade requerida referem-se a:

(i) Contratos com Valor superior a: NÃO SE APLICA

(ii) Obras Civis com o mínimo dos seguintes trabalhos:

Lote 1 - Urbanização da Avenida Patativa do Assaré e Entorno no Município de Santana do Cariri-CE:

Para a urbanização de via e paisagismo deverão ser concluídos os seguintes serviços:

Urbanização completa (incluindo pavimentação, instalações, quiosques, sanitários, paisagismo e mobiliário urbano) ao longo da Av. Patativa do Assaré e Entorno, abrangendo um trecho de 700m.

Lote 2 – Urbanização da Av. Pericentral Sul no Município de Nova Olinda-CE

Para a urbanização de via e paisagismo deverão ser concluídos os seguintes serviços:

Urbanização completa (incluindo pavimentação, instalações, contenções, paisagismo e mobiliário urbano) ao longo da Av. Perimetral Sul, abrangendo um trecho de 900m.

Lote 3 – Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas (Vias de Acesso a Caririaçu – CE 060 – Bairro Paraíso e Palestina), no Município de Caririaçu-CE

Para a urbanização de via e paisagismo deverão ser concluídos os seguintes serviços:

Urbanização completa (incluindo pavimentação, instalações elétricas e mobiliário urbano) ao longo da Av. de Acesso, abrangendo um trecho de

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Anexo II – Dados do Edital

850m.

Lote 4 - Urbanização da Av. do Contorno e Rua de Acesso ao Parque de Festas no Município de Missão Velha-CE

Para a urbanização da via deverão ser concluídos os seguintes serviços:

Urbanização completa (incluindo pavimentação de rua e passeios e drenagem superficial) ao longo da Av. do Contorno e Rua de Acesso ao parque de Festas, abrangendo um trecho de 750m.

Lote 5 - Urbanização da Saída – Duplicação CE 060 no Município de Jardim-CE

Para a urbanização da via deverão ser concluídos os seguintes serviços:

Urbanização completa (incluindo pavimentação, ciclovias, drenagem, sinalização e proteção ambiental) ao longo da CE-060, abrangendo um trecho de 2.000m.

4.5(e). Patrimônio líquido igual ou superior a:

LOTE DESCRIÇÃO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (R$)

1 Urbanização da Avenida Patativa do Assaré e Entorno no Município de Santana do Cariri-CE 117.000,00

2 Urbanização da Av. Pericentral Sul, no Município de Nova Olinda-CE 114.000,00

3 Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas (Vias de Acesso a Caririaçu – CE 060 – Bairro Paraíso e Palestina), no Município de Caririaçu-CE

116.000,00

4 Urbanização da Av. do Contorno e Rua de Acesso ao Parque de Festas, no Município de Missão Velha-CE

121.000,00

5 Urbanização da Saída – Duplicação CE 060 no Município de Jardim-CE 117.000,00

4.5(f) As parcelas de maior relevância das Obras têm as seguintes características:

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Anexo II – Dados do Edital

LOTE

CARACTERÍSTICAS UNID

QUANT

PRAZO DE EXECUÇÃO

1 Urbanização da Avenida Patativa do Assaré e Entorno no Município de Santana do Cariri-CE

1.1 Alvenaria de pedra argamassada m3 160 90 dias

1.2 Piso intertravado m² 4.730 120 dias

1.3 Meio-fio de concreto pré-moldado rejuntado m 1.640 120 dias

1.4 Fornecimento e plantio de grama m² 2.400 60 dias

2 Urbanização da Av. Pericentral Sul no Município de Nova Olinda-CE2.1 Carga Mecanizada de Entulho em caminhão

basculantem³ 540 30 dias

2.2 Meio-fio pré-moldado c/ rejuntamento m 880 30 dias2.3 Piso intertravado m² 2.780 90 dias2.4 Recomposição de capa em areia asfáltica m² 2.100 90 dias

3 Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas (Vias de Acesso a Caririaçu – CE 060 – Bairro Paraíso e Palestina), no Município de Caririaçu-CE

3.1 Regularização mecanizada m² 1.758 120 dias3.2 Pavimentação em Pedra Cariri m² 2.440 180 dias

3.3 Meio-fio pré-moldado com rejuntamento m 2.230 180 dias3.4 Lastro de Concreto Impermeabilizado m² 1.758 180 dias

4 Urbanização da Av. do Contorno e Rua de Acesso ao Parque de Festas no Município de Missão Velha-CE

4.1 Raspagem e Limpeza do Terreno m² 3.900 90 dias4.2 Alvenaria de embasamento c/ tijolo cerâmico m³ 560 120 dias4.3 Pavimentação em paralelepípedo m² 570 90 dias4.4 Pavimentação em Pedra cariri m² 2.550 90 dias

5 Urbanização da Saída – Duplicação CE 060 no Município de Jardim-CE

5.1 Escavação Carga Transp. 1-Cat m³ 3.500 120 dias5.2 Compactação de aterro 100% P.N. m³ 4.300 120 dias5.3 Imprimação - Execução m³ 11.200 180 dias5.4 Tratamento superficial duplo (s/Transporte) m³ 11.200 180 dias5.5 Aplicação de emulsão asfáltica m³ 11.200 180 dias

4.5(g) Responsável Técnico:

A experiência e qualificação do responsável técnico devem ser compatíveis com as características das Obras, conforme indicado na alínea (f) acima.

4.5(h) Relação de máquinas e equipamentos:

Lote 1 - Urbanização da Avenida Patativa do Assaré e Entorno no Município de Santana do Cariri-CE:

1. Retro Escavadeira (01)2. Betoneira (01)

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Anexo II – Dados do Edital

3. Caminhão basculante (02)4. Caminhão Carroceria (01)

Lote 2 – Urbanização da Av. Pericentral Sul no Município de Nova Olinda-CE

1. Retro Escavadeira (01)2. Rolo Compactador (01)3. Betoneira (01)4. Caminhão basculante (02)

Lote 3 – Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas (vias de acesso a Caririaçu – CE 060 – Bairro Paraíso e Palestina), no Município de Caririaçu-CE

1. Retro Escavadeira (01)2. Betoneira (01)3. Caminhão basculante (02)4. Caminhão carroceria (01)5. Martelo pneumático (01)

Lote 4 - Urbanização da Av. do Contorno e Rua de Acesso ao Parque de Festas no Município de Missão Velha-CE

1. Retro Escavadeira (01)2. Rolo Compactador (01)3. Betoneira (01)4. Caminhão basculante (02)5. Caminhão carroceria (01)

Lote 5 - Urbanização da Saída – Duplicação CE 060 no Município de Jardim-CE

1. Retro Escavadeira (01)2. Rolo Compactador (01)3. Betoneira (01)4. Caminhão basculante (04)5. Caminhão carroceria (01)

9.1. Esclarecimentos sobre o Edital:Prazo para o recebimento de solicitações de esclarecimentos: até 5 (cinco) dias antes do encerramento do prazo para apresentação de propostas.

Prazo para responder às solicitações de esclarecimento: até 3 (três) dias antes do encerramento do prazo para apresentação de propostas.

Os esclarecimentos serão disponibilizados a todos os Concorrentes através do site: www.seplag.ce.gov.br

10.2 Adendos ao Edital:Os adendos serão disponibilizados aos Concorrentes através do site do Projeto: www.seplag.ce.gov.br .

12.2(c) 13.2 Documentos que Compõem a Proposta:

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Anexo II – Dados do Edital

- Planilhas de Quantidades e Cronograma de Atividades (Físico-financeiro)

Os Concorrentes deverão apresentar as Planilhas de Quantidades e de Preços também em meio digital (formato EXCEL), que deverão ser entregues em CD, juntamente com as propostas.

13.1 Valores da Proposta:Os Concorrentes poderão apresentar propostas para um ou mais dos seguintes lotes:

LOTE DESCRIÇÃO ORÇAMENTO DISPONÍVEL

1 Urbanização da Avenida Patativa do Assaré e Entorno no Município de Santana do Cariri-CE 1.169.210,84

2 Urbanização da Av. Pericentral Sul, no Município de Nova Olinda-CE 1.143.206,84

3 Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas (Vias de Acesso a Caririaçu – CE 060 – Bairro Paraíso e Palestina), no Município de Caririaçu-CE

1.159.822,97

4 Urbanização da Av. do Contorno e Rua de Acesso ao Parque de Festas, no Município de Missão Velha-CE

1.213.120,33

5 Urbanização da Saída – Duplicação CE 060 no Município de Jardim-CE 1.170.825,39

15.1 Validade das Propostas:As Propostas terão validade de 60 (sessenta) dias contados da data estabelecida para apresentação das propostas.

15.3 O índice de correção é o Índice Nacional da Construção Civil - INCC.

16.1 Garantia da Proposta:

Valor da Garantia de Proposta:

LOTE DESCRIÇÃO VALOR DA GARANTIA (R$)

1 Urbanização da Avenida Patativa do Assaré e Entorno no Município de Santana do Cariri-CE 23.300,00

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Anexo II – Dados do Edital

2 Urbanização da Av. Pericentral Sul, no Município de Nova Olinda-CE 22.800,00

3 Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas (vias de acesso a Caririaçu – CE 060 – Bairro Paraíso e Palestina), no Município de Caririaçu-CE

23.100,00

4 Urbanização da Av. do Contorno e Rua de Acesso ao Parque de Festas, no Município de Missão Velha-CE 24.200,00

5 Urbanização da Saída – Duplicação CE – 060 no Município de Jardim-CE 23.400,00

16.3 Os modelos exigidos são:

a) Garantia Bancária emitida por uma instituição bancária aceitável pelo Contratante;

b) Fiança Bancária ou Carta de Crédito Irrevogável emitida por banco localizado no Brasil de acordo com o modelo constante do Edital,

c) Cheque Administrativo.

16.4 Será aceita Declaração de Manutenção de Proposta: ( ) Sim ( X ) Não

19.2; 20.1 e 20.2 Endereçamento e Fechamento das Propostas:

ÀCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIASCENTRAL DE LICITAÇÕES DO ESTADO DO CEARÁAv. Dr. José Martins Rodrigues nº 150, Bairro Edson Queiroz CEP 60811-520 - Fortaleza-CE.

PROJETO: Projeto de Desenvolvimento Econômico Regional do Ceará: Cidades do Ceará – Cariri Central.

OBJETO: (Inserir objeto)

EDITAL CPN Nº 20120003- CIDADES/CCC

LOTE: (indicar lote).

“NÃO ABRIR ANTES DE 15h do dia 02 de maio de 2012.

23.1 Local, data e horário de abertura das propostas

Endereço:Sala de reuniões da Comissão Central de ConcorrênciasAv. Dr. José Martins Rodrigues nº 150, Bairro Edson Queiroz (Centro Administrativo Bárbara de Alencar) - CEP 60811-520 - Fortaleza-CE,

Horário: 15h do dia 02 de maio de 2012.

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

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Anexo II – Dados do Edital

34.2 Assinatura do Contrato:

Prazo para devolução do Contrato devidamente assinado e acompanhado da Garantia de Execução será: dentro de 10 (dez) dias contados de seu recebimento.

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

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COMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIA , em Fortaleza, Ceará, aos 23 de março de 2012.

Fernando Antônio Costa de OliveiraProcurador Geral do EstadoPresidente da CCC

Maria Betânia Sabóia CostaVice-presidente da CCC

Maria Auxiliadora Fontenele RamosMembro

Francisco Irisnaldo de OliveiraMembro

Vinícius Vineimar Rodrigues FerreiraMembro

Augusto Barroso RochaMembro

Suely Uchoa CavalcantiMembro

Maria Nirlene Barreto RebouçasGerente de Aquisições do Projeto Cidades do Ceará – Cariri Central

Guilherme Queiroz MaiaRepresentante das Cidades

Francisco Adauto de OliveiraCoordenador do Projeto Cidades do Ceará – Cariri Central

Sílvio Gentil Campos JuniorDiretor de Engenharia do Departamento de Arquitetura e Edificações - DAE

De acordo:

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ANEXO III - Condições Particulares do ContratoCondições Particulares do Contrato para Grandes Obras (CPC)

As disposições a seguir complementam ou modificam as Cláusulas correspondentes da Seção II – Condições Gerais de Contrato (CGC):

Sub-Cláusula Dado Complemento ou Modificação

1.1.2.2 – Contratante O Contratante é: Secretaria das Cidades do Estado do Ceará

O Interveniente é: Departamento de Arquitetura e Edificações - DAE

1.1.2.3 - Contratado O Contratado é: [incluir o Nome da Firma ou Consorcio que venceu a Licitação e assina o Contrato]

1.1.2.4 – Gerente do Contrato

O Gerente do Contrato é: Francisco Adauto de Oliveira

1.1.2.5 – Representante do Contratado

O Representante do Contratado é: [incluir o Nome da pessoa indicada pelo Contratado]

1.1.2.7 - Mutuário O contrato de Empréstimo do BIRD é com o Estado do Ceará.

1.1.3.8 O período de Notificação de Defeitos será de 120 (cento e vinte) dias contados a partir da emissão do termo de recebimento provisório da obra.

1.3 - Comunicações (a) Os sistemas acordados de transmissão eletrônica de informações são os seguintes: NÃO SE APLICA

(b) Os endereços para entrega de comunicações são:

Contratante: Secretaria das Cidades

Endereço: Avenida General Albuquerque Lima, s/n, Ed. SEPLAG, 1º andar, Centro Administrativo Governador Virgílio Távora – Cambeba - CEP 60830-120 - Fortaleza-CE - CNPJ: 05.541.424/0001-87.

Contratado: [incluir endereço]

Endereço:

1.4 – Leis e Idioma As outras leis e disposições regulamentares a serem observadas são: NÃO SE APLICA.

1.5 – Prioridade dos Documentos

Os documentos adicionais são:

Responsável Técnico:

Engenheiro Residente:

1.6 – Termo de Contrato A data de assinatura do Termo de Contrato é: [Incluir data]

O Regime de Execução das Obras é: Empreitada por Preço Unitário.

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100

Sub-Cláusula Dado Complemento ou Modificação

1.13 – Cumprimento da Legislação

Não existe disposição em contrário.

2.1 – Direito de Acesso e posse do Local das Obras

A Data de Posse do Local de Obra é a data da Ordem de Serviço emitida pela Contratante, conforme estabelecido na Sub-cláusula 7.1 [data de Início]

3.1 (a), (ii) As variações que resultem em um aumento do Preço do Contrato superior a 15% (quinze por cento) exigem aprovação do Contratante.

4.1 - Obrigações Gerais do Contratado

Não existe disposição em contrário.

4.2 – Garantia de Execução do Contratado

A Garantia de Execução do Contrato será no montante de: [inserir valor equivalente a 5% (cinco por cento) do Valor Total do Contrato].

4.4 - Subcontratados Não existe disposição em contrário.

4.15 – Relatórios de Progresso

As medições dos serviços executados deverão ser elaboradas pela CONTRATADA, de comum acordo com o Gerente do Contrato e entregues no protocolo da Secretaria das Cidades até o dia 20 (vinte) de cada mês. As medições terão periodicidade mensal entre os dias 20 e 21 do mês subseqüente, exceto a primeira que será elaborada no início dos serviços até o dia 20 e a medição final que será elaborada entre os dias 21 e o término da obra.

4.16 – Acesso de Pessoas Não Autorizadas

Não existe disposição em contrário.

7.1 – Data de Início A Data de Início será a data da emissão da Ordem de Serviço pelo Contratante.

7.2 - Prazo para Conclusão das Obras

O Prazo para Conclusão das Obras (Prazo de Execução dos Serviços) será de: ___ ( ) dias, contados a partir da emissão da Ordem de Serviço pelo Contratante. [Preencher de acordo com o cronograma da obra, constante do Edital de Licitação]

O Prazo de Vigência do Contrato será de ___ ( ) dias, contados a partir da sua publicação no Diário Oficial do Estado. [O prazo de vigência deverá ser maior (pelo menos 90 (noventa) dias) que o período de execução da obra, tendo em vista a aprovação das medições e pagamento]

7.5 - Danos por Atraso O Contratado deverá pagar [incluir valor correspondente a 0,1% (um décimo por cento) do Valor do Contrato] por cada dia que decorra entre a data da conclusão e a data indicada no Certificado de Recepção (Termo de Recebimento Provisório).

O montante máximo de pagamentos por danos por atraso será de: [incluir valor correspondente a 5% (um décimo por cento) do Valor do Contrato]

13.1 – Preço do Contrato Não existe disposição em contrário.

13.3 – Fatura para (c) O Contratante deverá reter, de cada pagamento devido ao Contratado,

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101

Sub-Cláusula Dado Complemento ou Modificação

Pagamento Periódico 0,1% (um décimo por cento) do Valor do Pagamento.

O limite total de retenção será de 5% (cinco por cento) do Valor do Contrato.

13.5 - Pagamento O pagamento do valor devido será feito na seguinte conta bancária: [incluir detalhes]

As despesas decorrentes deste Contrato correrão por conta dos recursos consignados no instrumento de operação do Contrato de Empréstimo nº 76540-BR, financiado pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD, no âmbito do Projeto de Desenvolvimento Econômico Regional do Ceará / Cidades do Ceará (Cariri Central), conforme condições estabelecidas no Contrato, por conta da seguinte Dotação Orçamentária: 43100001.15.451.034.19935.08.449051.58.2

13.6 – Atraso de Pagamento

Os encargos financeiros por atraso de pagamento são:

Nos casos de eventuais atrasos de pagamento, haverá recomposição com base nos juros de mora de 1% (um por cento) ao mês “pro rata die”, a partir da data do vencimento e a data do efetivo pagamento.

13.11 – Reajuste de Preços

O presente Contrato não está sujeito a reajuste de preços e as informações referentes aos coeficientes não se aplicam.

17.2 – Seguro contra Danos a Pessoas e à Propriedade

Os seguros serão estabelecidos de acordo com a legislação brasileira. Será de total responsabilidade da Contratada a contratação e manutenção de todos os seguros necessários a execução do Contrato.

19.2 - Arbitragem Não existe disposição em contrário.

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Condições Particulares do Contrato para Pequenas Obras (CPC)

Sub-Cláusula Dado Complemento ou Modificação

1.1 – Termo de Contrato A data de assinatura do Termo de Contrato é: ___ de __________ de 2012.

O Regime de Execução das Obras é: Empreitada por Preço Unitário

Para tal define-se que:

Empreitada por Preço Unitário – é o contrato no qual os pagamentos são efetuados contra o progresso da Obra segundo medições das quantidades efetivamente executadas, multiplicados os quantitativos medidos pelos preços unitários constantes da Planilha de Quantidades, cotados pelo Contratado em sua Proposta e que é parte integrante do Contrato.

O Contratante é: Secretaria das Cidades do Estado do Ceará

O Interveniente é: Departamento de Arquitetura e Edificações – DAE

O Contratado é:

1.2 – Idioma e Leis As outras leis e disposições regulamentares a serem observadas são: NÃO SE APLICA.

1.4 – Prioridade dos Documentos

Os documentos adicionais são:

Responsável Técnico:

Engenheiro Residente:

2.21 – Garantia Contra Defeitos

O período de Garantia contra Defeitos é de 120 (cento e vinte) dias, contados a partir da emissão do “Termo de Recebimento Definitivo”.

6.5 – Atrasos de Pagamento

Os encargos financeiros por atraso de pagamento são:

Nos casos de eventuais atrasos de pagamento, haverá recomposição com base nos juros de mora de 1% (um por cento) ao mês “pro rata die”, a partir da data do vencimento e a data do efetivo pagamento.

6.6 – Local de Pagamento O pagamento do valor devido será feito na seguinte conta bancária: [incluir detalhes]

Valor Total: R$ __________ ( ______ _________).

As despesas decorrentes deste Contrato correrão por conta dos recursos consignados no instrumento de operação do Contrato de Empréstimo nº 76540-BR, financiado pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD, no âmbito do Projeto de Desenvolvimento Econômico Regional do Ceará / Cidades do Ceará (Cariri Central), conforme condições estabelecidas no Contrato, por conta da seguinte Dotação Orçamentária: 43100001.15.451.034.19935.08.449051.58.2

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Sub-Cláusula Dado Complemento ou Modificação

7.10 – Reajuste de Preços O presente Contrato não está sujeito a reajuste de preços e as informações referentes aos coeficientes não se aplicam.

8.1 – Prazo de Conclusão O Prazo para Conclusão das Obras (Prazo de Execução dos Serviços) será de: ___ ( ) dias, contados a partir da emissão da Ordem de Serviço pelo Contratante. [preencher de acordo com o cronograma da obra, constante do Edital de Licitação]

O Prazo de Vigência do Contrato será de___ ( ) dias, contados a partir da sua publicação no Diário Oficial do Estado. [o prazo de vigência deverá ser maior (pelo menos 90 (noventa) dias) que o período de execução da obra, tendo em vista a aprovação e pagamento]

10.1 – Garantia de Execução do Contratado

A Garantia de Execução do Contrato será no montante de: 5% (cinco por cento) do Valor Total do Contrato.

11.2 – Danos por Atraso O Contratado deverá pagar [incluir valor correspondente a 0,1% (um décimo por cento) do Valor do Contrato] por cada dia que decorra entre a data da conclusão e a data indicada no Certificado de Recepção (Termo de Recebimento Provisório).

O montante máximo de pagamentos por danos por atraso será de: [incluir valor correspondente a 5% (um décimo por cento) do Valor do Contrato]

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Anexo IV - Formulários Padrão e Informação da Qualificação dos Concorrentes

ANEXO IV - FORMULÁRIOS PADRÃO E INFORMAÇÃO DA QUALIFICAÇÃO DOS CONCORRENTES

1. Modelo “A”: Carta de Apresentação da Proposta.

2. Modelo “B”: Relação de Contratos Executados.

3. Modelo “C”: Relação de Serviços do Responsável Técnico.

4. Modelo “D”: Relação de Equipamentos Disponíveis.

5. Modelo “E”: Carta de Aceitação / Notificação de Adjudicação

6. Modelo “F”: Minuta do Termo de Contrato.

7. Modelo “G”: Modelo de Declaração de Trabalho Infantil

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Anexo IV - Formulários Padrão e Informação da Qualificação dos Concorrentes

MODELO “A”: CARTA DE APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA

À: [nome do Contratante]

Endereço:Ref.: Proposta para construção: [descrição da Obra]

Prezados Senhores,

1. Tendo examinado as Condições de Contrato, Especificações, Desenhos, Plantas e Planilhas de Quantidades e/ou Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro) [conforme indicado nos Dados do Edital] para a execução da mencionada Obra, conforme descrito na Cláusula 1 da Seção I, nós, abaixo assinados, propomos executar e concluir a referida Obra de acordo com as Condições de Contrato, Especificações, Desenhos, Plantas e Planilhas de Quantidades ou Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro) pelo valor de _______________, ________________ [por extenso].

2. Os descontos oferecidos e a metodologia para aplicá-los é a seguinte:______________________________________________________________

3 Caso nossa Proposta seja aceita, comprometemo-nos a iniciar a Obra em (___) dias contados do recebimento da ordem do Contratante, bem como a entregar as Obras a que se refere o Contrato dentro de (___) dias, contados a partir da Data de Início das Obras.

4 Caso nossa Proposta seja aceita, nos comprometemos a oferecer Garantia de Execução do Contrato, a ser aprovada por V. Sas., obrigando-nos, conjunta e solidariamente, pela quantia correspondente a [montante da garantia], da mencionada soma de acordo com as Condições Gerais do Contrato.

5. Concordamos em manter esta Proposta pelo prazo de [inserir o prazo em número e por extenso] dias contados da data de abertura das Propostas, estabelecida na Cláusula 20 das Instruções aos Concorrentes (IAC).

6. A presente proposta, bem como a expressa aceitação de V. Sas., constituirão compromisso entre as partes até a assinatura do Contrato.

7. Comissões ou gratificações, caso existam, pagas ou a serem pagas por nós aos agentes relacionados a esta Proposta e à execução do Contrato, caso a adjudicação nos seja feita, são relacionadas a seguir:

Nome e endereço do agente Montante e moeda Propósito da Comissão ou da Gratificação (*)

________________________ ________________________ ________________________________________________ ________________________ ________________________(*) se nenhuma declare “nenhuma”

Datado em ___ de _________________ de _______.

Assinatura ___________________ na qualidade de ____________ devidamente autorizado a assinar a proposta.Nome das testemunhas..........................................Endereço......................................................Assinatura....................................................

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Anexo IV - Formulários Padrão e Informação da Qualificação dos Concorrentes

MODELO “B”: RELAÇÃO DE CONTRATOS EXECUTADOS

Concorrente:Concorrência – NCB Nº: Lote Nº Página: _____ de _____Registro no CREA Nº:

ITEM Nº

(1)

CONTRATANTE

(2)

DATA DO CONTRATO

(3)

Nº DE REGISTRO NO CREA

(4)

DESCRIÇÃO DA OBRA

(5)

VALOR DO CONTRATO

(6)

Data: Assinatura:Nome e Cargo:

Notas: O Concorrente poderá apresentar, caso necessário, outros documentos e relacioná-los.

(1) Numerar os serviços executados em obras com características similares à(s) que se constitui (em) objeto(s) desta licitação. Anexar os documentos comprobatórios nesta relação.

(2) Indicar nomes e endereços para contato.(3) Dia/mês/ano (início e conclusão da obra).(4) CREA incluir número da ART.(5) Descrever o tipo/porte da obra executada.

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Anexo IV - Formulários Padrão e Informação da Qualificação dos Concorrentes

(6) Indicar a moeda.

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Anexo IV - Formulários Padrão e Informação da Qualificação dos Concorrentes

MODELO “C”: RELAÇÃO DE SERVIÇOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

Concorrente: Nome do Responsável Técnico:

Concorrência – NCB Nº: Lote Nº Página: _____ de _____Registro no CREA Nº:

ITEM Nº

(1)

DESCRIÇÃO DA OBRA

(2)

Nº REGISTRO NO CREA

(3)

EMPRESAEXECUTORA

(4)

Notas: (2) Descrever o tipo/porte (quantitativos) da obra supervisionada.(3) CREA incluir ART.

Termo de Compromisso do(s) Responsável(is) Técnico(s):

Concordo assumir como Responsável(is) Técnico(s) da(s) Obra(s), da Concorrência e Lote(s) acima identificado(s).

Local e Data:Assinatura(s) do(s) Responsável (is)Técnico(s):

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Anexo IV - Formulários Padrão e Informação da Qualificação dos Concorrentes

MODELO “D”: RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DISPONÍVEIS

Concorrente:Concorrência – NCB Nº: Lote Nº Página: _____ de _____

ITEMNº(1)

EQUIPAMENTO

(2)

MODELO / ANO DE

FABRICAÇÃO

(3)

LEASING ( L ); PRÓPRIO ( P ) ALUGUEL ( A )

(4)

Data: Assinatura:Nome e Cargo:

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Anexo IV - Formulários Padrão e Informação da Qualificação dos Concorrentes

MODELO “E”: CARTA DE ACEITAÇÃO

[papel timbrado do Contratante]

___________________ [data]

À:_______________________________ [nome e endereço do Concorrente vencedor]

Prezados Senhores,

Vimos pela presente notificá-los de que sua Proposta datada de ___/___/____, para a execução das Obras [nome do projeto e da Obra específica, conforme mencionado nos Dados do Contrato] pelo preço de [montante em números e por extenso], calculado segundo a Cláusula 28 das Instruções aos Concorrentes foi por nós aceita.

Solicitamos a Vs. Sas. que iniciem as referidas Obras, após a assinatura do Termo de Contrato aqui anexado e da emissão da Ordem de Serviço, de acordo com os documentos contratuais indicados nas Condições Gerais e Particulares do Contrato aqui anexados.

Atenciosamente,

___________________________________________(assinatura e título do signatário)

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Anexo IV - Formulários Padrão e Informação da Qualificação dos Concorrentes

MODELO “F”: MINUTA DO TERMO DE CONTRATO

REF.: CPN Nº 20120003/CIDADES/CCC

Aos ___ dias do mês de ________ de 2012, a SECRETARIA DAS CIDADES, situada na Avenida General Afonso Albuquerque Lima, s/n, Edifício SEPLAG – 1° Andar, Centro Administrativo Governador Virgílio Távora - CAMBEBA, em Fortaleza-CE, inscrita no CNPJ (MF) sob o nº. 05.541.424/0001-87, neste ato representada por seu Secretário CAMILO SOBREIRA DE SANTANA, doravante denominada Contratante, de um lado, com a interveniência do DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E EDIFICAÇÕES – DAE, neste ato representado por seu Superintendente FRANCISCO QUINTINO VIEIRA NETO, (doravante denominado “Interveniente”), e a empresa [qualificar Concorrente vencedor], doravante denominada de Contratada, do outro lado, em conformidade com o Art. 42, § 5º da Lei nº 8.6666/1993, com as Diretrizes do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e o Acordo de Empréstimo IBRD 76540-BR,

CONSIDERANDO que o Contratante deseja que a Obra seja executada; e

CONSIDERANDO que, nos termos da Carta de Aceitação datada de [Data], aceita a Proposta do Contratado;

RESOLVEM celebrar o presente contrato, regido pelas seguintes Cláusulas:

1. Do Objeto:Este Contrato tem por objeto a execução da Obra [inserir breve descrição da Obra, conforme Cláusula 1.1 do Anexo II].

2. Dos Recursos:2.1. Pela execução das Obras pelo Contratado, o Contratante se dispõe a fazer

pagamentos que não excedam o preço de [inserir o preço do Contrato], de acordo com as Cláusulas constantes das Condições Gerais e das Condições Particulares.

2.2. As despesas decorrentes da obra acima referenciada correrão por conta dos recursos consignados no instrumento de operação do Contrato de Empréstimo nº 76540-BR, financiado pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD, no âmbito do Projeto de Desenvolvimento Econômico Regional do Ceará / Cidades do Ceará (Cariri Central), conforme condições estabelecidas no Contrato, por conta da seguinte Dotação Orçamentária: 43100001.15.451. 223.10964.08.449051.58.0.

3. Do Foro:As partes elegem o foro de Fortaleza-CE para dirimir questões oriundas da execução deste Contrato, renunciando a qualquer outro.

4. Dos Documentos do Contrato:

4.1 Fazem parte integrante deste Termo de Contrato os seguintes documentos:

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Anexo IV - Formulários Padrão e Informação da Qualificação dos Concorrentes

(a) a Carta de Aceitação;(b) a Proposta;(c) as Condições Particulares do Contrato(d) as Condições Gerais do Contrato;(e) as Especificações Técnicas;(f) os Desenhos;(g) as Planilhas de Quantidades e os Cronogramas Físico Financeiros; e

E POR SE ACHAREM JUSTOS E ACORDADOS, FIRMAM O PRESENTE EM 2 VIAS DE IGUAL TEOR PERANTE AS TESTEMUNHAS AO FINAL IDENTIFICADAS.

Pelo Contratado Pelo Contratante

Camilo Sobreira de SantanaSecretário das Cidades

XXXXXXXRepresentante de Empresa/Consórcio

Pelo Interveniente

Francisco Quintino Vieira Neto Superintendente do DAE

Testemunhas:

1. __________________________

2. __________________________

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Anexo IV - Formulários Padrão e Informação da Qualificação dos Concorrentes

MODELO “G”: MODELO DE DECLARAÇÃO DE TRABALHO INFANTIL

DECLARAÇÃO DE TRABALHO INFANTIL

DECLARAÇÃO

Ref: Edital NCB n. _______________________Para __________________________________

[inserir Razão Social do Concorrente], inscrito no CNPJ sob No. [inserir CNPJ], por

intermédio de seu representante legal o(a) Sr.(a) [inserir nome completo do Representante

Legal], portador(a) da carteira de identidade No. [inserir no. da CI] e do CPF No. [inserir

no. do CPF, declara, para os todos os fins que não emprega menores de dezoito anos em

trabalho noturno, perigoso ou insalubre e não emprega menor de dezesseis anos.

Ressalva: Emprega menor a partir de quatorze anos, na condição de aprendiz: ( ) SIM ( ) NÃO

Local, __(dia)__ de __(mês)_____ de __(ano)____

Representante Legal

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Anexo V - Modelos de Garantias

ANEXO V - MODELOS DE GARANTIAS

1. Modelo “A”: Garantia Bancária (Garantia de Proposta).

2. Modelo “B”: Garantia Bancária de Execução (Condicional).

3. Modelo “C”: Garantia Bancária de Execução (Não Condicional).

4. Modelo “D”: Declaração de Manutenção de Proposta.

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Anexo V - Modelos de Garantias

MODELO “A”: GARANTIA BANCÁRIA (GARANTIA DE PROPOSTA)

[O banco comercial deve completar este documento de Garantia Bancária, ou providenciar outro modelo ou seguro aceitável pelo Contratante].

CONSIDERANDO que [nome do Concorrente] (doravante denominado "O Concorrente") apresentou sua proposta datada de [data] para a execução das Obras [nome do Contrato especificando a obra, os materiais e serviços a serem fornecidos e prestados, conforme item 1 da Seção I] (doravante denominada "Licitação");

SAIBAM TODOS; pelo presente que o [nome do Banco] com Sede em _____ (doravante denominado " Banco") está obrigado junto ao [nome do Contratante] (doravante denominado "Contratante") pelo valor de [incluir valor] por cujo pagamento o Banco, seus sucessores e prepostos comprometem-se perante o Contratante.

Aos _____ dias de ____________ de _________.

Esta Garantia poderá ser executada pelo Contratante:

(1) Se o Concorrente retirar sua proposta durante o prazo de validade; ou

(2) Se o Concorrente, não aceitar a correção do Preço da Proposta, nos termos da IAC 27.1; ou (3) Se o Concorrente, tendo sido notificado da aceitação de sua proposta pelo Contratante

durante o prazo de validade da proposta:(a) omitir-se na formalização ou recusar-se a assinar o Contrato de acordo com as Instruções aos Concorrentes; ou(b) omitir-se ou recusar-se ao fornecimento da Garantia de Execução de acordo com as Instruções aos Concorrentes.

Comprometemo-nos a pagar ao Contratante o valor acima, no recebimento de sua primeira solicitação por escrito, desobrigando o Contratante de apresentar justificativas para a solicitação, contanto que na solicitação o Contratante especifique qual(is) condições acima indicadas se verificou e que o valor reivindicado lhe é devido em face de tal ocorrência.

Esta Garantia terá validade de, no mínimo, 30 (trinta) dias após o término da validade das propostas, mencionado nos Dados do Edital – Subcláusula 15.1. Poderão V.Sas. solicitar prorrogação desta Garantia, por meio de Notificação enviada ao Concorrente, com a devida anuência do Banco. Toda demanda referente a esta Garantia deve ser feita ao Banco dentro do prazo mencionado.Data:____________________ Assinatura do Banco:_____________________

Testemunhas:______________ Carimbo:________________________________

(Assinatura/Nome/Endereço)

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Anexo V - Modelos de Garantias

MODELO “B”: GARANTIA BANCÁRIA DE EXECUÇÃO (CONDICIONAL)

NÃO APLICÁVEL

Este ACORDO é celebrado no dia ___ de____________________ de ______, entre (nome do Banco), sediado em [endereço do Banco] (doravante denominado "Fiador") de uma parte, e [nome do Contratante e qualificações] (doravante denominado "Contratante"), de outra parte.

CONSIDERANDO QUE:

(1) Este Contrato é complementar a contrato (doravante denominado "Contrato") firmado entre [nome do Contratado] localizado na [endereço do Contratado] (doravante denominado Contratado) de uma parte, e o Contratante de outra parte, pelo qual o Contratado concordou e se comprometeu a executar as Obras de [nome do Contrato e breve descrição das Obras], pelo valor de [valor do Contrato] sendo este o Preço do Contrato; e que

(2) O Fiador concorda em garantir o cumprimento das obrigações do Contratado no referido Contrato, conforme abaixo especificado;

O Fiador e o Contratante acordam o seguinte:

(a) Na hipótese do Contratado (salvo se dispensado do cumprimento por qualquer Cláusula do Contrato, por lei ou decisão judicial) deixar de, sob qualquer aspecto, cumprir o Contrato, o Fiador pagará ao Contratante a soma de R$________ [valor da garantia por extenso], desde que o Contratante ou seu representante autorizado notifique o Fiador a esse respeito no prazo de 30 (trinta) dias da emissão do Certificado de Conclusão ou Termo de Recebimento Definitivo.

(b) o Fiador não será dispensado ou liberado de sua garantia por acordo entre o Contratado e Contratante, com ou sem o consentimento do Fiador, ou por qualquer alteração nas obrigações assumidas pelo Contratado, ou por qualquer antecipação por parte do Contratado, quanto ao pagamento, prazo, desempenho, ou qualquer outro aspecto do Contrato, e qualquer notificação ao Fiador de qualquer acordo, alteração ou antecipação fica pelo presente expressamente dispensada.

[Assinaturas das partes e testemunhas]

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Anexo V - Modelos de Garantias

MODELO “C”: GARANTIA BANCÁRIA DE EXECUÇÃO (NÃO CONDICIONAL)

Ao: [nome e endereço do Contratante]Aos ___ dias do mês de ________________ de _________, [Nome e qualificação do Contratado], doravante denominada "Contratado", comprometeu-se, conforme Contrato Nº. ____, datado de ___ de _____ de _______, a executar as obras de [nome do Contrato e breve descrição das Obras], doravante denominado "Contrato";

CONSIDERANDO que foi estipulado por Vs. Sas. no referido Contrato que o Contratado lhes oferecerá uma Garantia Bancária de Execução por parte de banco idôneo, pelo valor ali especificado, como fiança do cumprimento de suas obrigações naquele Contrato;

CONSIDERANDO que concordamos em oferecer ao Contratado tal Garantia Bancária de Execução;

Pelo presente afirmamos que somos Fiador e responsáveis perante Vs. Sas., em nome do Contratado, até o total de [valor da garantia por extenso], comprometendo-nos a pagar a Vs. Sas., por ocasião de sua primeira solicitação por escrito, qualquer valor(es) nos limites de [valor da garantia], sem que haja necessidade de apresentar justificativa ou comprovação das razões do seu pedido de pagamento da soma especificada em tal solicitação.

Pelo presente dispensamos Vs. Sas. da necessidade de solicitarem, previamente, o pagamento da referida dívida ao Contratado, antes de nos apresentarem sua solicitação.

Concordamos, outrossim, que nenhuma mudança ou acréscimo, ou outra alteração dos termos do Contrato ou das Obras a serem realizadas em decorrência do mesmo, ou de qualquer um dos documentos do Contrato, que possa ser feita entre V. Sas. e o Contratado, nos liberará de qualquer forma de responsabilidade decorrente desta fiança, e pelo presente dispensamos a notificação de mudanças, adições ou modificações.

Esta garantia é válida pelo prazo de 30 (trinta) dias da emissão do Certificado de Conclusão ou de Recebimento Definitivo das Obras.

Assinaturas do Fiador _________________________________________________________________Nome do Banco ____________________________________________________Endereço __________________________________________________________________________________________________________________________________Data_______________________________________

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Anexo V - Modelos de Garantias

MODELO “D”: DECLARAÇÃO DE MANUTENÇÃO DE PROPOSTA

NÃO APLICÁVEL

Date: [inserir data]Edital NCB No.: [inserir no. do Edital]

Para: [inserir nome do Contratante (entidade licitante)]

Nós, abaixo assinado, DECLARAMOS QUE:

Estamos cientes e concordamos, segundo as condições do Edital, que a nossa proposta deve ser acompanhada de uma Declaração de Manutenção de Proposta.

Estamos cientes e concordamos que perderemos automaticamente a condição de elegibilidade para participar de licitações ou contratar com o Mutuário pelo período de tempo de [inserir o tempo informado na Cláusula 16.4 dos Dados do Edital] se descumprirmos as condições de nossa proposta, em especial se:

(a) Retirarmos a nossa Proposta durante o período de validade nela especificado, ou se

(b) Tendo sido notificados da aceitação de nossa proposta, pelo Contratante, dentro prazo de sua validade: (i) falharmos em ou nos recusarmos a executar o contrato como exigido, ou, (ii) falharmos em ou nos recusarmos a fornecer a Garantia de Execução do Contrato, de acordo com as Instruções aos Concorrentes (IAC) do Edital.

Estamos cientes de que esta Declaração de Manutenção de Proposta terá seus efeitos expirados somente a partir do (i) recebimento da notificação do resultado da licitação com o nome do Concorrente Vencedor, ou (ii) 28 (vinte e oito) dias passados do término do prazo de validade de nossa proposta.

Assinatura: _____________________________

Na condição de: [informar a condição legal da pessoa que assina esta declaração, e.g., sócio, administrador com poderes legais, representante legal, etc]

Nome: _____________________________ [inserir o nome de quem assina]

Devidademente autorizado a assinar por e em nome de: ____________________ [inserir o nome complete (razão social) da empresa licitante]

Data e local: __________________________________

[Nota: No caso de Consórcio, esta Declaração deverá ser assinada em nome de todos os membros do consórcio]

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Anexo VI - Especificações Técnicas

ANEXO VI - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

LOTE 1

OBRA: URBANIZAÇÃO DA AVENIDA PATATIVA DO ASSARÉ E ENTORNO NO MUNICÍPIO DE SANTANA DO CARIRI.

LOCAL: AV. PATATIVA DO ASSARÉ E ENTORNO – SANTANA DO CARIRI/CE

MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

OBJETIVO

O presente caderno de encargos e especificações tem por objetivo nortear a URBANIZAÇÃO DA AVENIDA PATATIVA DO ASSARÉ E ENTORNO NO MUNICÍPIO DE SANTANA DO CARIRI.

PROJETOS

A execução da presente obra deverá obedecer à integral e rigorosamente aos projetos, especificações e detalhes fornecidos ao construtor com todas as características

icas necessárias à perfeita execução dos serviços.

NORMAS

Fazem parte integrante deste, independente de transcrição todas as normas, especificações e métodos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que tenham relação com os serviços objeto do contrato.

ASSISTÊNCIA TÉCNICA E ADMINISTRATIVA

O construtor se obriga, a atender, as responsabilidades legais vigentes, prestar toda assistência técnica e administrativa necessária, a fim de imprimir andamento satisfatório às obras e serviços.

A responsabilidade técnica da obra será de profissional pertencente ao quadro de pessoal e devidamente habilitado e registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA, devendo a obra ser registrada pela empresa vencedora a partir da assinatura do contrato de execução da obra.

MATERIAIS, MÃO-DE-OBRA E EQUIPAMENTOS

Todo material a ser utilizado na obra será de primeira qualidade. A mão-de-obra deverá ser idônea, de modo a reunir uma equipe homogênea, que assegure bom andamento dos serviços. Deverá haver no Canteiro de Obras todo equipamento mecânico, manual e ferramentas necessárias ao desempenho dos serviços.

DISPOSIÇÕES GERAIS

Estas especificações têm por objetivo estabelecer e determinar as condições, tipos de materiais e procedimentos construtivos a serem empregados, bem como fornecer detalhes construtivos acerca dos serviços que ocorrerão por ocasião da obra.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Qualquer discrepância entre estas especificações e os projetos, a dúvida será dirimida pela fiscalização.

Ocorrerão por conta da empreiteira, todas as responsabilidades com as instalações da obra, tais como:

- Placa da obra;

- Livre abertura e conservação das vias de acesso;

- Ligações provisórias de luz e força;

- Locação da obra;

- Barracões para depósito e alojamentos;

- Escritório da obra.

1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES:

1.1 Placa da Obra: Deverá ser confeccionada e colocada em local visível, a placa indicativa da obra, com os dados relativos ao Convênio, em modelo fornecido pela Secretaria das Cidades.

1.2 Locação da Obra: A obra deverá ser locada de acordo com os projetos técnicos apresentados utilizando-se do processo de locação por meio magnético, teodolitos e níveis, de modo a refletir perfeitamente o projeto de arquitetura.

2.0 DEMOLIÇÕES:

2.1 Retirada de Meio Fio de pedra granilítica: Por se apresentarem em mal estado de conservação, serão retirados todos os meios fios em pedra granilítica existente, localizados nos locais onde será realizada a urbanização.

2.2 Demolição das calçadas existentes: As calçadas existentes que serão padronizadas de acordo com o projeto de urbanização, deverão ser demolidas para a dar lugar a nova pavimentação em blocos de concreto intretravados coloridos.

3.0 MOVIMENTOS DE TERRA

3.1 Escavação Manual de Valas: Serão escavadas valas para assentamento dos meio fios delimitando o perímetro da praça, bem como seus canteiros, com seção transversal de 20 x 20 cm.

3.2 Reaterro apiloado: Após a colocação do meio fio, a vala deverá ser reaterrada com compactação manual de modo a garantir um bom suporte de carga nas proximidades do meio fio.

3.3 Retirada de Material demolido: Todo material remanescente de demolições e retiradas deverá ser removido e ter seu destino final em local adequado.

4.0– FUNDAÇÃO E ESTRUTURA:

A execução de infra estrutura se fará em rigorosa obediência às normas técnicas brasileiras em vigor atinentes ao assunto (NBR – 6122 e NBR – 6118).

Normas Gerais de Execução:

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Anexo VI - Especificações Técnicas

O concreto, quer preparado no canteiro quer pré-misturado (usinado), deverá ter resistência característica FCK compatível com a adotada no projeto.

Será feita dosagem experimental com o fim de estabelecer o traço do concreto para que este tenha a resistência prevista e boa condição de trabalhabilidade.

A dosagem experimental se fará atendendo o prescrito no item 8.3.1 da NBR 6118.

O controle tecnológico do concreto se fará abrangendo a verificação da dosagem, de trabalhabilidade, das características dos constituintes e da resistência mecânica, dentro do estipulado pelo item 8.4 da NBR 6118.

Será feito controle da resistência do concreto, com retirada de pelo menos um exemplar por semana e para 25m3. Cada exemplar consistirá em dois corpos de prova da mesma amassada e moldados no mesmo ato: a resistência de cada exemplar será o maior dos 2 valores obtidos no ensaio.

O construtor deverá apresentar à fiscalização os certificados do controle de resistência do concreto, emitidos por laboratório idôneo.

O construtor deverá manter permanentemente na obra, no mínimo uma betoneira e dois vibradores.

A capacidade mínima da betoneira será de 1 traço (consumo de 1 saco de cimento).

O amassamento do concreto da betoneira deverá durar o tempo necessário a permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos. O tempo mínimo de amassamento em segundos será de 120, 60 ou 30 vezes a raiz quadrada de D, conforme o eixo da misturadora seja respectivamente inclinado, horizontal ou vertical, sendo D o diâmetro máximo da misturadora, em metros.

O transporte do concreto do local do amassamento para o de lançamento deverá ser feito de maneira tal que não acarrete desagregação ou segregação de seus elementos ou perdas por vazamento ou evaporação.

O concreto deverá ser lançado logo após o amassamento, não sendo permitido entre o fim do amassamento e o lançamento, intervalo superior a uma hora. A altura máxima de lançamento será de 2 metros. Não se permitirá o lançamento a descoberto em dias de chuva forte.

Utilizar calhas para “escoamento” do concreto para evitar quedas maiores que 2 metros.

No caso de peças altas e estreitas, concretar por janelas laterais nas formas.

Nos pilares ou outras peças altas, com o fim de evitar “ninhos” de pedra no pé dos mesmos, colocar no fundo da fôrma, uma camada de 10cm de argamassa de cimento e areia no mesmo traço cimento: areia do concreto a ser utilizado.

Durante e imediatamente após o lançamento o concreto deverá ser vibrado energicamente com equipamento adequado. O adensamento deverá ser cuidadoso, para que o concreto preencha todos os cantos da fôrma e para que não se formem ninhos ou haja segregação de materiais. Evitar-se-á vibração da armadura.

Quando o lançamento do concreto for interrompido e assim formar-se uma junta de concretagem, deverão ser tomadas as precauções necessárias para garantir, ao reiniciar-se o lançamento, a ligação do concreto já endurecido ao recém-lançado. Para isto, remover-se-á a nata e se fará a limpeza da superfície da junta. As juntas deverão ser localizadas onde forem menores os esforços de cisalhamento. A critério da fiscalização poderão ser usados adesivos estruturais, empregados de acordo com as instruções do fabricante.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deverá ser protegido contra agentes prejudiciais tais como mudanças bruscas de temperatura, secagem, chuvas fortes, agentes químicos, choques e vibrações.

4.1 Alvenaria de pedra argamassada em fundações: Os muros de arrimo serão executados em alvenaria de pedra, assentadas com argamassa de cimento e areia no traço de 1:6. Deverá possuir a face externa com perfeitamente alinhada e as juntas entre as pedras trabalhadas. Esta face não receberá revestimentos.

4.2 Alvenaria de pedra argamassada em muro: Os muros de arrimo serão executados em alvenaria de pedra, assentadas com argamassa de cimento e areia no traço de 1:6. Deverá possuir a face externa com perfeitamente alinhada e as juntas entre as pedras trabalhadas. Esta face não receberá revestimentos.

4.2/4.3 Armadura CA50 e CA60 : A execução das armaduras para concreto armado obedecerá rigorosamente ao projeto estrutural. Serão conferidas pela fiscalização após colocação nas fôrmas, verificando-se nesta fase se atendem ao disposto no projeto: quantidade de barras, tipo de aço empregado, dobramento, bitolas, posição nas fôrmas e recobrimento.

O aço deve obedecer ao disposto na NBR 7480 da ABNT e as condições de emprego do mesmo ao que determina a NBR 6118.

Os aços usados serão os para concreto armado CA50 e CA60.

A armadura deverá ser colocada no interior das fôrmas de modo que, durante o lançamento do concreto, se mantenha na posição indicada no projeto, conservando-se inalteradas as distâncias das barras entre si e entre as faces internas das formas. Permitir-se-á, para isso, o uso de arames e tarugos de aço ou de calços de concreto ou argamassa (“cocadas”). Não serão permitidos calços de aço cujo cobrimento, depois de lançado o concreto, tenha espessura menor que a prescrita A forma das laterais de cintas e vigas poderá ser retirada com no mínimo dez dias, a forma das sapatas e fustes de pilares poderão ser retiradas com 14 dias. A forma das lajes e pilares serão retiradas aos 28 dias após a concretagem.

4.4 Forma reta em compensado residano e=12mm utilização 3x: Toda a forma a ser usada, será de compensado resinado com espessura mínima de 12mm. O compensado deverá ser contraventado com sarrafos de virola ou madeira similar, afim de evitar embuchamento da forma. O escoramento deverá ser dimensionado pela empresa executora, de modo que resita a carga do concreto fresco e garanta a execução perfeita da peça a ser moldada.

A forma das laterais de cintas e vigas poderá ser retirada com no mínimo dez dias, a forma das sapatas e fustes de pilares poderão ser retiradas com 14 dias. A forma das lajes e pilares serão retiradas aos 28 dias após a concretagem.

Antes do lançamento do concreto as fôrmas deverão estar limpas, molhadas e perfeitamente estanques, a fim de evitar a fuga da nata de cimento

Deverá ser garantida a cura úmida durante todo o tempo decorrido entre a concretagem e 28 dias após.

4.5 Concreto para vibração fck=20mpa: Todo o concreto usado na infra estrutura será “virado” na própria obra usando-se betoneira de capacidade nunca inferior a 320 litros.

Os agregados brita e areia grossa, antes de utilizados devem ser submetidos à apreciação da fiscalização, para que esta aprove o uso dos mesmos. O cimento usado será o Portland 320 em sacos novos, sem resgos e sem indícios de umidade.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

A empresa executora deverá realizar dosagem a ser usada e sumetê-la a teste de ruptura, em laboratório idôneo e o laudo submetido à fiscalização da obra. O FCK mínimo admitido será de 25,0 MPa.

PROJETOS

Será observada rigorosa obediência a todas as particularidades do projeto arquitetônico. Para isto deverá ser feito estudo das especificações e plantas, exames de normas e códigos.

ARMADURAS

As barras de aço não deverão conter excesso de ferrugem, manchas de óleo, argamassa a aderente ou qualquer outra substância que impeça a perfeita aderência ao concreto.

Antes e durante o lançamento do concreto as plataformas de serviço (balancins, andaime e etc.) deverão estar dispostas de modo a não provocarem deslocamentos das armaduras.

A armadura não poderá ficar em contato direto com a forma, obedecendo-se para isso, a distância mínima prevista pela NBR.

Deverão ser adotadas precauções para evitar oxidação excessiva das barras de espera. Antes do reinicio da concretagem elas deverão estar razoavelmente limpas.

AGREGADOS

Serão identificados por suas características, cabendo ao laboratório a modificação da dosagem diante referida quando um novo material indicado tiver características diferentes do agregado inicialmente empregado.

A areia deverá ser grossa lavada, sem impurezas.

A brita será Nº 1 e deverá prover de mineral granítico ou seixos.

Quando os agregados forem medidos em volume, as padiolas ou carrinhos, especialmente construídos, deverão trazer, na parte externa, em caracteres bem visíveis, o nome do material, o numero de padiolas por saco de cimento e o traço respectivo.

ÁGUA

A água considerada satisfatória para os fins aqui previstos será potável, limpa e isenta de ácidos, óleos, álcalis, sais, siltes, açucares, materiais orgânicos e outras substâncias agressivas ao concreto e que possa ocasionar alterações na pega do cimento.

Caso ocorra, durante a estação chuvosa uma turbidez excessiva de água, deverá ser providenciada decantação e filtragem.

CIMENTO

Não será conveniente, a critério da fiscalização, em uma mesma concretagem, a mistura de tipos diferentes de cimento, nem de marcas diferentes ainda que do mesmo tipo.

Não será conveniente o uso de traços de meio saco ou fração. Os volumes mínimos a misturar de cada vez deverão corresponder a 1 (um) saco de cimento.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

FORMAS E ESCORAMENTOS

O dimensionamento das formas deverá ser feito de forma a evitar possíveis deformações devido a fatores ambientais ou provocados por adensamento do concreto fresco.

Antes do início da concretagem, as formas deverão estar limpas e estanques, de modo a evitar eventuais fugas de pasta.

As formas deverão ser molhadas até a saturação a fim de evitar a absorção de água de emassamento do concreto.

O escoramento deverá ser projetado de modo a não sofrer, sob a ação do peso próprio, do peso da estrutura e das cargas acidentais que possa durante a execução da obra, deformações prejudiciais a forma da estrutura ou que possam causar esforços no concreto na fase de endurecimento.

Pontaletes com mais de 03 (três) metros de comprimentos deverão ser contraventados, salvo se for demonstrada a desnecessidade dessa medida, para evitar flambagem.

Deverão ser tomadas as precauções necessárias para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitidas.

EXECUÇÃO

Os traços deverão ser calculados de maneira a atingir o FCK exigido pelo calculo estrutural, sendo realizado durante todo o processo de concretagem testes de prova de acordo com normas da NBR.

5.0 PAREDES E PAINÉIS

5.1 Alvenaria tijolo cerâmico furado (9x19x19cm) com argamassa mista c/ cal hidratada e=10cm: A vedação será executada com alvenaria de tijolos cerâmicos furados, com 8 furos, de primeira qualidade, assentados com argamassa mista de cimento, cal e areia média no traço 1:2:8.

Toda tubulação a ser embutida nas paredes deverá ser envolvida em seu perímetro com argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:4.

Nas passagens de porta e janela deverá ser executado vergas em concreto armado nas dimensões apresentadas em projeto.

6.0 TELHADO

6.1 Madeiramento para telha cerâmica: : Todo madeiramento deverá ser feito em madeira de lei, executado por profissional habilitado de maneira que as emendas de linhas, caibros e ripas, seja o melhor possível. Toda emenda de linha deverá ser executada sobre apoio das alvenarias, as emendas de ripas sobre apoio das linhas e as das ripas sobre apoio dos caibros.

6.2 Telha cerâmica cor bege: O telhamento será executado com telha de cerâmica de barro bem cozidas, de boa resistência e com coloração unificada. Deverá ter um perfeito alinhamento de fiadas.

7.0– REVESTIMENTO DE PAREDES:

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Anexo VI - Especificações Técnicas

7.1 Chapisco com arg. de cimento e areia s/ peneirar traço 1:3 esp= 5mm p/ parede : Antes de serem revestidas todas as alvenaria serão devidamente chapiscadas com argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:3. Toda a superfície deverá receber uma camada de chapisco em torno de 5mm de espessura.

7.2 Chapisco com argamassa de cimento e areia sem peneirar traço 1:4 p/ teto: Antes de ser revestido o forro será devidamente chapiscado com argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:4.

7.3 Emboço c/ argamassa de cal hidratada e areia s/ peneirar traço 1:3 esp=5mm p/ parede: Após receber uma camada de chapisco, as alvenarias serão revestidas com argamassa de cimento e areia fina no traço de 1:3. A superfície final do emboçamento deverá se apresentar perfeitamente a prumo e lisa, o que deverá ocorrer pelo corte do excesso de argamassa por meio de régua de alumínio e posterior alisamento com desempenadeira de aço ou madeira e esponjamento. Nos locais onde serão assentadas cerâmicas ou pedras cariri, o esponjamento não deverá ser realizado, para permitir uma melhor aderência da argamassa de assentamento.

7.4 Reboco c/ arg.de cal em pasta e areia peneirada traço 1:3 esp=5mm p/ parede: Deverá ser executado em argamassa de cimento e areia, traço 1:7 ou argamassa de cal e areia fina, traço 1:3, com adição de 50 kg de cimento por metro cúbico de argamassa. Será cortado, desempenado e esponjado, devendo apresentar parâmetros perfeitamente lisos e aprumados.

7.5 Reboco c/ arg. de cal em pasta e areia peneirada traço 1:4 p/ teto:

7.6 Cerâmica 30x30 PEI IV: Nos locais indicados em projeto, serão assentadas cerâmicas esmaltadas dimensões de 30x30 cm, com argamassa de cimento colante de boa qualidade. As juntas de assentamento deverão ser de 20mm. As cerâmicas deverão formar fiadas verticais perfeitamente a prumo e horizontais perfeitamente niveladas. A cerâmica a ser assentada deverá ser de um mesmo lote de fabricação, possuir PEI IV e ser de 1ª qualidade.

Serão usadas cerâmicas das marcas Elizabeth, Portobello ou Eliane de boa qualidade e certificado pela ABNT.

7.7 Rejuntamento de cerâmica: Após o assentamento, as juntas das cerâmicas serão rejuntadas com argamassa pré-fabricada própria para este fim. A argamassa de rejuntamento será pressionada nas juntas para que as mesmas fiquem devidamente preenchidas e após isso será procedido o acabamento com um cotovelo de PVC d=20mm, para tornar a superfície final da junta uniforme e boleada.

7.8 Pedra Cariri Filetada: As alvenarias indicadas em projeto arquitetônico serão revestidas com pedra cariri filetada, com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

7.9 Divisória em granito cinza e:3cm:

8.0 PINTURA

8.1 Emassamento em paredes externas 2 demãos com massa acrílica: As paredes externas receberão duas demãos de massa acrílica, devidamente lixadas e perfeitamente niveladas.

8.2 Latex 3 demãos em paredes externas: As paredes externas após serem emassadas, receberão duas demãos de látex exterior, na cor definida pela fiscalização. A pintura deverá apresentar um aspecto uniforme e aveludado, sem manchas e sem imperfeições.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

8.3 Verniz 3 demãos em esquadrias e pérgolas de madeira:

8.4 Esmalte 2 demãos em guarda corpo de ferro:

8.5 Verniz 3 demãos em esquadrias e pérgolas de madeira:

8.6 Esmalte 2 demãos em guarda corpo de ferro:

9.0- ESQUADRIAS

9.1 Porta Externa de Cedro lisa completa uma folha (.90x2.10)m:

9.2 Porta para box em madeira compensada revestida com laminado branco (.60x1.80)m:

9.3 Porta para box em madeira compensada revestida com laminado branco (.90x1.80)m:

9.4 Janela de madeira maciça – 2 folhas (1.10x1.80)m:

9.5 Janela de alumínio e vidro de correr– 4 folhas(0.50x2.00)m:

10.0 PAVIMENTAÇÃO

10.1 Colchão de areia: A pavimentação em blocos intertravados de concreto colorido deverá ser executada sobre colchão de areia grossa, limpa e com espessura indicada em projeto, nunca inferior a 20 cm.

10.2 Lastro de Concreto: Será executado CONTRAPISO em concreto simples em toda a área prevista em projeto. O traço a ser usado deverá ser 1:3:6 (cimento, areia grossa e brita 19mm ) com espessura mínima de 6cm. Deverá ser perfeitamente nivelado.

O lastro será executado após o assentamento de todas as tubulações.

O concreto deverá ser lançado sobre a camada do aterro regularizado, apiloado e com as canalizações já assentadas, colocando-se gabaritos para determinar a espessura projetada.

Adensar o concreto com soquete de madeira seção de 20x20cm.

10.3 Cerâmica 30x30 PEI IV: Nos locais indicados em projeto, serão assentadas cerâmicas esmaltadas dimensões de 30x30 cm, com argamassa de cimento colante de boa qualidade. As juntas de assentamento deverão ser de 20mm. As cerâmicas deverão formar fiadas verticais perfeitamente a prumo e horizontais perfeitamente niveladas. A cerâmica a ser assentada deverá ser de um mesmo lote de fabricação, possuir PEI IV e ser de 1ª qualidade.

Serão usadas cerâmicas das marcas Elizabeth, Portobello ou Eliane de boa qualidade e certificado pela ABNT.

10.4 Rejuntamento de cerâmica: Após o assentamento, as juntas das cerâmicas serão rejuntadas com argamassa pré-fabricada própria para este fim. A argamassa de rejuntamento será pressionada nas juntas para que as mesmas fiquem devidamente preenchidas e após isso será procedido o acabamento com um cotovelo de PVC d=20 mm, para tornar a superfície final da junta uniforme e boleada.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

10.5 Piso intertravado tipo Tijolinho(19,9x10x4)cm Colorido:

10.6 Meio Fio de Concreto Pré Moldado: Nos locais indicados em projeto, deverão ser assentados meios fios de concreto pré moldado, rejuntados com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, cuidado especial deverá ser tomado para garantir um perfeito alinhamento e nivelamento dos meio fios

10.7 Grama Esmeralda em placa:

11.0 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

A instalação elétrica será executada de acordo com os quantitativos da planilha orçamentária e normas da COELCE. As tubulações embutidas nos pisos serão em eletrodutos rígidos ou flexíveis de PVC, de acordo com o projeto e em caixas de passagem em alvenaria com fundo em brita seca nº 1 e tampa de concreto nas dimensões 60x60x60 cm. Os fios e cabos serão do tipo PIRELLI, LOUSANO ou LORENZETI. As tomadas e interruptores serão do tipo Pial, Tiletron ou similar de boa qualidade.

11.1 Ponto elétrico, material e execução:

11.2 Caixa em alvenaria/reboco c/ tampa conc. e fundo de brita 60x60cm:

11.3 Poste conc. H=10m, 4 projetores c/ lamp.150W vapor de sódio:

11.4 Poste de Ferro H:2,80m, com 2 lampadas fluorescentes compactas:

11.5 Luminárias fluorescente completa 2x32W:

11.6 Arandela fluorescente compacta 18W:

12.0 INSTALAÇÃO HIDRÁULICA E SANITÁRIA

Deverá ser executada em conformidade com os quantitativos da planilha orçamentária e normas da CAGECE , através de tubos e conexões soldáveis em PVC marca TIGRE, AKROS ou TUBO FORTE, com torneiras em latão marca FABRIMAR, ICO ou DECA, embutidas em caixas de alvenaria com tampa em concreto.

12.1 Ponto Hidráulico, material e execução

12.2 Ponto Sanitário, material e execução

12.3 Torneira de pressão p/ jardim 1/2"

12.4 Caixa em alvenaria 40x40x60 c/ tampa concreto

12.5 Bancada para pia de cozinha em granito inclusive cuba de inox e acessórios

12.6 Bacia de louça branca c/ caixa acoplada

12.7 Lavatório de louça branca s/ coluna com torneira e acessórios

12.8 Caixa d´agua em fyberglass 500L

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Anexo VI - Especificações Técnicas

13.0 SERVIÇOS COMPLEMENTARES

13.1 Banco em "u" sem encosto com pedra cariri filetada: Conforme detalhes nas pranchas de arquitetura, os bancos serão executados em alvenaria revestida com pedra filetada e madeira. A madeira será de lei tipo pau d’arco ou massaranduba.

13.2 Lixeira de concreto revestida com pedra cariri filetada:

13.3 Herbáceas ornamentais:

13.4 Arbustos ornamentais em geral

13.5 Guarda corpo em tubo de aço galvanizado 60mm

14.0 LIMPEZA FINAL DA OBRA

14.1 Limpeza Geral: A obra deverá ser entregue perfeitamente limpa e desentulhada, o material proveniente desta limpeza, deverá ser colocado em local indicado pela fiscalização.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

LOTE 2

OBRA: URBANIZAÇÃO DA AV. PERICENTRAL SUL NO MUNICÍPIO DE NOVA OLINDA NO ESTADO DO CEARÁ

LOCAL: AV. PERICENTRAL SUL, NO MUNICÍPIO DE NOVA OLINDA

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

DISPOSIÇÕES GERAIS

Serão apresentadas neste item as metodologias de trabalho dos serviços constantes na planilha orçamentárias. Os serviços serão executados rigorosamente de acordo com os projetos e as normas e recomendações estabelecidas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas bem como as normas das concessionárias de serviços públicos locais, tais como: COELCE, CAGECE, TELEMAR e o Código de Obras do Município em vigor.

Para o início das execuções dos serviços, bem como durante o desenvolver da obra, será de obrigação da empresa contratada, manter no canteiro de obras, profissional técnico devidamente registrado pelo órgão competente, o qual responderá pelos serviços realizados.

1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1 CANTEIRO

Após a assinatura do contrato, deverá ser instalada uma placa de identificação da obra do tipo banner, nas dimensões de 4,00m de largura com 3,00m de altura. Esta deverá está em local visível e seguirá o modelo determinado pela Secretaria de Infra Estrutura do Município.

Um alojamento e um barracão deverão ser instalados, em local de fácil acesso, com estrutura suficiente para atender as necessidades da obra, bem como das equipes de fiscalização. Estas acomodações, deverá possuir pelo menos um banheiro, iluminação e ventilação natural ou artificial, além de infra estrutura e acomodações ideais para a administração e fiscalização da mesma.

Devido a obra se tratar de urbanização de vias públicas, sinalização de advertência deverão serem dispostas em todos os acessos da mesma, de forma a permitir a segurança de todos no entorno da mesma.

A locação será de responsabilidade do construtor. Por contar de uma obra com detalhes não regulares, é essencial que seja utilizado o auxílio de topógrafo, devidamente qualificado e registrado na classe do órgão competente.

1.2 DEMOLIÇÕES

As alvenarias e os balaustres existentes na urbanização atual, deverão ser totalmente demolidos, já que a ambientação do local será totalmente reformulada e modificada.

Os gelos baianos que delimitam a ciclovia atualmente, serão retirados por completo.

Toda a pavimentação asfáltica da ciclovia deverá ser demolida para a realização da substituição da mesma, por um novo tipo de revestimento.

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Anexo VI - Especificações TécnicasO piso cimentado existente no trevo bem como nas rampas de acesso a portadores de necessidades especiais, serão demolidos para serem substituídos por outro tipo de revestimento.

Para a execução da nova pavimentação, as pavimentações existentes em paralelo e pedra tosca, serão demolidas.

A pavimentação em pedra portuguesa existente na urbanização atual, deverá ser demolida por completa, para futura substituição da mesma.

1.3 RETIRADAS

Os materiais oriundos das demolições, deverão ser entregues a equipe de fiscalização, sendo que esta determinará o local apropriado para despacho deste material. Em hipótese alguma, o material originado destas demolições poderão serem reaproveitados da execução deste objeto.

Toda a área que abrangerá a obra, antes dos inícios dos serviços de construção, deverá está totalmente limpa e livre de qualquer tipo de material, que venha prejudicar o desenvolvimento da mesma.

2.0 MOVIMENTO DE TERRA

2.1 ESCAVAÇÕES

Em toda a área de demolição das pavimentações e/ou onde for receber revestimento novo, deverá ser executada escavação mecanizada em forma de raspagem do terreno, em camada não inferior a 15cm de altura, melhorando assim o terreno para o recebimento doa pavimentação futura.

Para a realização das contenções, será executada escavação manual de valas com seção de 40x40cm, sendo esta devendo ser feita em todo o perímetro da mesma.

Para a implantação dos meios-fios, será realizada escavação manual em valas com seção de 20x30cm.

Após a realização das contenções, o vazio existente entre a urbanização atual e a contenção, deverá ser executada aterro em camadas regulares de 20cm, sendo a este adicionado água e apiloado com a utilização de malho de no mínimo 5kg. O material a ser utilizado no aterro deverá ser de boa qualidade e apropriado para o serviço em questão.

2.2 RETIRADAS

Os materiais oriundos das escavações, deverão ser dispostos a equipe de fiscalização, sendo que esta determinará o local apropriado para despacho deste material. O material oriundo das escavações não deverá ser reaproveitado na execução deste objeto.

3.0 CONTENÇÕES

3.1 EMBASAMENTOS

Para a execução das fundações das contenções, deverá ser construída alvenaria de embasamento em pedra argamassada, com a utilização de argamassa de cimento e areia no traço 1:4.

3.2 ALVENARIAS

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Anexo VI - Especificações TécnicasSobre as fundações em alvenaria de pedra, será erguida contenção em alvenaria de pedra argamassada, com a utilização de argamassa de cimento e areia no traço 1:4. Para a execução desta alvenaria, será necessário a utilização de forma de tábuas de 1”, sendo que estas só poderão ser reutilizadas apenas duas vezes.

Para servir de base para as jardineiras, será executada alvenaria de tijolo cerâmico de 1 vez, onde esta deverá seguir por todo o perímetro onde deverão ser executadas as jardineiras, bem como na delimitação de proteção da rampa de acesso para portadores de necessidades especiais.

3.3 MEIO FIO

Os meios fios a serem utilizados, deverá ser pré moldado em concreto, com seção de 0,07m x 0,40m x 1,00m nas delimitações externas das urbanizações e nos canteiros centrais da Av. Manoel Valentim. Estes deverão serem assentes de forma linear e serão rejuntados com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

Os meios fios a serem utilizados, deverá ser pré moldado em concreto, com seção de 0,07m x 0,30m x 1,00m nas delimitações internas (divisões dos canteiros) das urbanizações. Estes deverão serem assentes de forma linear e serão rejuntados com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

4.0 REVESTIMENTOS

4.1 PAREDES

As alvenarias de contenção bem como as alvenaria de apoio das jardineira e de proteção da rampa para portadores de necessidades especiais, deverão receber revestimento em forma de chapisco com a utilização de argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

Sobre o chapisco deverá ser aplicado revestimento com argamassa de cimento e areia no traço 1:7 em forma de reboco desempenado liso. Para a obtenção de um acabamento final de qualidade, deverá ser utilizado régua de alumínio para o corte da argamassa e desempoladeira de madeira e esponja para o acabamento final.

5.0 PAVIMENTAÇÃO

5.1 PRE-MOLDADOS

Antes da realização das pavimentações, deverá ser aplicado uma camada de areia grossa com espessura de 15cm, onde esta deverá ser compactada a 95% do proctor normal.

Para a pavimentação das vias de tráfego de veículos automotores, será utilizado piso intertravado do tipo tijolinho com seção de 9x19cm e espessura de 8cm, sendo este na cor cinza.

Para a pavimentação das urbanizações para tráfego de pedestres, será utilizado piso intertravado do tipo tijolinho com seção de 9x19cm com espessura de 4cm, sendo estes na cor cinza com detalhes em verde claro e escuro, conforme consta no projeto arquitetônico.

5.2 OUTRAS

Na pavimentação das escadas da urbanização central, deverá ser construído lastro de concreto não estrutural, com espessura de 0,06m. O concreto a ser utilizado neste lastro, deverá possuir fck de 13,5MPa.

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Page 132: Sistema de Divulgação de Licitações - OBRAS CIVIS: …licita.seplag.ce.gov.br/pub/166820/CP 20120003-CIDADES.doc · Web viewSe, como resultado de um exame, inspeção, medição

Anexo VI - Especificações TécnicasO acabamento das escadas, será executado com a aplicação de revestimento em placas de pedra cariri com espessura de 2cm, assentes com a utilização de argamassa de cimento e areia no traço 1:4, podendo esta ser mista com cal.

A ciclovia e a rampa de acesso da urbanização central, conforme consta no projeto arquitetônico, deverá ser executada com a utilização de concreto estrutural fck = 13,5MPa, devendo este ter espessura não inferior a 7cm. O acabamento deste deverá ser semi-polido, não devendo ter acabamento final totalmente liso, permanecendo assim um pouco de rugosidade no mesmo.

O trecho correspondente da CE-292 que faz parte da Avenida Perimetral Sul, o qual consta no projeto arquitetônico com extensão total de 755,75m, deverá ter toda a sua área recoberta com pavimentação asfáltica (AAUQ – areia asfáltica usinada a quente), onde esta deverá ter espessura mínima de 5cm.

Para o acesso aos portadores de necessidades especiais, serão executadas duas rampas com piso em concreto estrutural fck = 13,5MPa, devendo esta receber indicação ilustrativa com pintura no piso, inclusive a logomarca que indica acesso a cadeirantes, conforme consta no projeto arquitetônico.

6.0 INSTALAÇÕES

6.1 ELÉTRICAS

Para a colocação dos eletrodutos, deverá ser realizado escavação manual em valas com no mínimo de 30cm de profundidade.

Após a colocação dos eletrodutos, deverá ser realizado o reaterro das valas, devendo estas serem compactadas manualmente, com a utilização de malho de no mínimo 5kg.

Toda a fiação será encaminhada através de eletroduto em PVC rígido do tipo anti-chama. O diâmetro deverá seguir rigorosamente o mesmo especificado no projeto.

A entrada de energia será executada através de quadro de medição instalado em poste de concreto armado DT 150/9.

Para o comando geral da energia da praça, será instalado quadro de distribuição, com capacidade de até 12 disjuntores, devidamente equipado com barramento trifásico.

A proteção dos circuitos será executada através de disjuntores termomagnéticos monofásicos, para cada circuito independente.

A proteção geral será através de disjuntor termomagnético trifásico.

A capacidade de cada disjuntor será observada de acordo com o quadro de cargas.

Para a distribuição das fiações, caixas em alvenaria de tijolo comum, com tampas em concreto armado e fundo com lastro de brita, serão dispostas ao lado de cada poste ou equipamento que venha a receber auxílio elétrico. A seção interna destas caixas, deverá ser de 0,40m x 0,40m com profundidade média de 0,60m.

A distribuição e a bitola da fiação das instalações, deverá seguir rigorosamente o projeto de instalações em anexo, onde para a execução deste, será utilizado cabo de cobre isolado em PVC 750V.

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Page 133: Sistema de Divulgação de Licitações - OBRAS CIVIS: …licita.seplag.ce.gov.br/pub/166820/CP 20120003-CIDADES.doc · Web viewSe, como resultado de um exame, inspeção, medição

Anexo VI - Especificações TécnicasEm toda a área da urbanização lateral, serão dispostos postes de jardim metálico, com altura de 2,80m, pintados com esmalte sintético na cor branca, apoiados sobre base de alvenaria.

Na urbanização central, os postes terão as mesmas características dos anteriores, apenas não existindo para estes as bases em alvenaria.

Cada um destes postes será composto de 04 luminárias do tipo globo de vidro, onde cada uma destas será atendida por uma lâmpada compacta do tipo PL de 30W.

Na urbanização lateral conforme consta no projeto arquitetônico, serão implantados postes de concreto armado com altura de 12m (doze metros), equipados com luminária de 04 pétalas, cada uma com uma lâmpada de 400W completa (reator e fotocélula).

A luminária deverá ser na cor verde angra e o poste em concreto natural.

6.2 HIDRÁULICAS

Para a manutenção das plantas e gramado a serem implantados na praça, será executado instalação hidráulica com a utilização de rede de água, onde esta deverá seguir rigorosamente o projeto de instalação hidráulica em anexo.

Impreterivelmente, toda a tubulação de água, deverá está pelo menos 30cm abaixo do piso acabado, permitindo assim que diminua todo e qualquer risco de danificação futura da mesma.

Após a distribuição de toda a tubulação, e devidamente executado o teste da mesma, será executado o reaterro das valas, sendo este apiloado com malho de 5kg em camadas de no máximo 20cm.

Toda a tubulação será em tubo PVC soldável marrom com diâmetro de 25mm.

Registros de gaveta bruto com diâmetro de ¾” e torneiras metálicas de jardim de ½”, serão instalados em caixas de passagem em alvenaria, onde estas terão seção interna de 40x40cm e profundidade de 60cm sendo o fundo revestido com brita e a tampa de fechamento em concreto armado com espessura de 5cm, equipada com puxador.

As conexões a serem utilizadas para as instalações (joelhos, tês, adaptadores, etc...) deverão obrigatoriamente, serem fornecidas pelo mesmo fabricante dos tubos.

7.0 PINTURA

7.1 PAREDES

Todas as paredes de apoio as jardineiras e as contenções expostas que receberam revestimento em reboco, receberão pintura com textura acrílica na cor verde saliva, devendo esta ser aplicada com rolo de lã, permitindo assim um acabamento final totalmente áspero.

Os meios fios, tanto os internos quanto os externos, receberão pintura com tinta mineral em pó, do tipo hidracor, sendo esta aplicada em duas demãos. O acabamento final deste deverá ser totalmente uniforme, não sendo admitido mudança de tons no mesmo.

7.2 PISOS

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Anexo VI - Especificações TécnicasNa pavimentação asfáltica realizada no trecho da CE-292, deverá ser aplicado as faixas de sinalização horizontal nas duas laterais das vias, bem como no centro da mesma. Esta deverá ser executada com tinta refletiva com resina acrílica de alta resistência.

8.0 DIVERSOS

8.1 EQUIPAMENTOS

Bancos em madeira e ferro, serão assentes nos locais especificados no projeto arquitetônico. Estes serão confeccionados em tubos galvanizados de 2” e 3”, com assento e escoramento em linhas de madeira de lei do tipo maçaranduba com seção de 4” x 2”. As bases dos bancos serão pintadas com esmalte sintético na cor branca, aplicado em duas demãos. Já as peças em madeira, serão pintadas com verniz naval incolor, sendo este aplicado em três demãos.

Os bancos serão fixados no piso, com a utilização de concreto ciclópico, onde cada apoio será executado com bases de seção de 0,30m x 0,30m com profundidade de 0,40m.

Na rampa de acesso para os portadores de necessidades especiais, deverá ser instalado guarda corpo metálico em tubo galvanizado de 1½” e 2”, conforme detalhe anexo no projeto arquitetônico. Este deverá receber pintura co esmalte sintético aplicado em duas demãos na cor verde angra.

8.2 PAISAGISMO

Para a pavimentação do interior dos canteiros, deverá ser realizado o melhoramento do solo, com a utilização de areia extraída de rio e adição de adubo orgânico animal “esterco de gado”, na proporção de 2:1.

Grama em placas com espessura de 6cm, deverá ser plantada em toda a área interna dos canteiros.

Árvores de porte médio, com altura mínima de 2,00m, deverão ser plantadas nos locais determinados em projeto.

Para o plantio das mesmas, deverá ser aplicado adubo orgânico. O gradil será em madeira pintado com tinta mineral na cor branca. A altura do gradil deverá ser de 1,50m (um metro e meio).

Nas jardineiras, serão plantadas herbáceas ornamentais de espécies variadas, sendo que toda a área interna das mesmas deverá ser preenchida com este tipo de vegetação.

8.3 OUTROS

Na alvenaria de proteção da rampa para acesso dos portadores de necessidades especiais, deverá ser montado peitoril em granito verde Ubatuba, sendo que este terá largura de 25cm, sendo disposto em toda a extensão da mesma.

Em todo o perímetro das contenções, como forma de proteção para o desnível existente, será montada jardineira em concreto armado com fck = 18MPa, sendo esta impermeabilizada na sua parte interior com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 com espessura de 3cm aditivada de impermeabilizante industrializado com funcionamento de hidrofugação do sistema capilar. Deverá ser instalado tubo em PVC esgoto de 40mm espaçado a cada 2m, devendo este desaguar na via pavimentada. Toda a face externa da jardineira, receberá revestimento com massa acrílica, devendo esta ser aplicada em duas demãos e lixadas finalizando assim um acabamento totalmente liso, para em seguida receber a pintura com tinta látex na cor verde angra, onde esta será aplicada também em duas demãos.

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Anexo VI - Especificações TécnicasSobre as faixas de sinalização horizontal, serão instalados tachões refletivos bidirecionais, sendo estes espaçados a cada 3m de distancia entre si.

Após a finalização dos serviços, toda a pavimentação e todas as áreas correspondentes ao projeto, deverão ser entregues totalmente limpas e em perfeito estado de conservação.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

LOTE 3

OBRA: PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS (VIAS DE ACESSO A CARIRIAÇU – CE 060 – BAIRRO PARAÍSO E PALESTINA), DO MUNICÍPIO DE CARIRIAÇU – CE.

LOCAL: MUNICÍPIO DE CARIRIAÇU – CE

PROJETO BÁSICO

O Município de Caririaçu, Estado do Ceará, deseja executar: PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS (VIAS DE ACESSO A CARIRIAÇU – CE 060 – BAIRRO PARAÍSO E PALESTINA) TODAS SEDE DO MUNICÍPIO DE CARIRIAÇU – CE.

As despesas decorrentes de aquisição e transporte de materiais, vigilância e segurança da obra, bem como com encargos sociais, registro no CREA, pagamento de pessoal e quaisquer outras que venham a surgir durante a execução dos serviços supracitados, correrão por conta do Empreiteiro ou Empresa Contratada, ficando a Prefeitura isenta de responsabilidades sobre os mesmos.

O prazo para a execução de serviços deverá ser de 180 (Cento e oitenta) dias a contar da data da assinatura do Contrato.

O pagamento dos serviços será realizado de acordo com andamento dos serviços conforme o Cronograma Físico Financeiro e a última parcela após a conclusão e a medição e fiscalização dos trabalhos.

O interessado deverá apresentar proposta em 03 (três) vias, datilografadas sem emendas ou rasuras e de igual teor.

As despesas relativas à execução dos trabalhos correrão a cargo da Secretaria das Cidades / BIRD/ Governo do Estado do Ceará.

O Estado pagará pêlos serviços ora proposto e efetivamente realizados, o valor igual ou inferior a R$ 1.129.00,00 (Um milhão cento e vinte e nove mil reais).

Todo o material utilizado deverá ser de primeira qualidade não sendo admitido em hipótese alguma material de qualidade inferior.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

MEMORIAL DESCRITIVO, ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E MEMORIAL DE CÁLCULO.

OBJETO: O presente memorial tem por objetivo Executar: PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS (VIAS DE ACESSO A CARIRIAÇU – CE 060 – BAIRRO PARAÍSO E PALESTINA), NO MUNICÍPIO DE CARIRIAÇU – CE.

1.0 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:

1.1 - DISPOSIÇÕES GERAIS

Todos os materiais, obras e serviços a serem empregados ou executados, deverão atender ao exigido nas presentes Especificações do projeto elaborado no âmbito do contrato firmado entre a PREFEITURA e a EMPREITEIRA, nas ordens escritas da FISCALIZAÇÃO da PREFEITURA e, nos casos omissos, no CADERNO DE ENCARGOS DA PREFEITURA e nas Normas e Especificações da ABNT.

Os quantitativos de serviços que figurarem nos quadros de quantidades fornecidos pela PREFEITURA, têm por finalidade apenas, a comparação das propostas apresentadas, razão pela qual, a PREFEITURA não se responsabiliza pela precisão dos mesmos.

A fiscalização das obras e serviços será exercida pela PREFEITURA, diretamente, e/ou através de Consultoria pela mesma credenciada.

A existência da FISCALIZAÇÃO, não exime a responsabilidade integral, única e exclusiva da EMPREITEIRA, para com os trabalhos e obras adjudicados, nos termos do Código Civil Brasileiro.

A EMPREITEIRA deverá permitir a inspeção e o controle, por parte da FISCALIZAÇÃO, de todos os serviços, materiais e equipamentos, em qualquer época e lugar, durante a execução das obras.

Qualquer material ou trabalho executado que não satisfaça às Especificações ou que difira do indicado nos desenhos e plantas ou qualquer trabalho não previsto e executado sem autorização escrita da FISCALIZAÇÃO, será considerado inaceitável, ou não autorizado, devendo a EMPREITEIRA remover, reconstituir ou substituir o mesmo, ou qualquer parte da obra comprometida pelo trabalho defeituoso, sem qualquer ônus para a PREFEITURA.

A EMPREITEIRA deverá estar informada de tudo o que se relacionar com a natureza e localização das obras e serviços e tudo mais que possa influir sobre os mesmos.

Os equipamentos a empregar deverão apresentar perfeitas condições de funcionamento e ser adequados aos fins a que serão destinados.

Será expressamente proibido manter no recinto da obra quaisquer materiais não destinados à mesma.

A vigilância do canteiro de obras será efetuada ininterruptamente, até a conclusão e recebimento das obras da FISCALIZAÇÃO.

As estradas de acesso por venturas necessárias serão abertas e conservadas pela EMPREITEIRA.

Deverá ser previstos, em cada caso específico, pessoal, equipamento e materiais necessários à administração e condução das obras.

1.2 - INSTALAÇÕES DA OBRA

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Antes do início das obras, deverão ser executadas todas as instalações provisórias necessárias: barracão para escritório, dependência destinada à instalação de equipamentos, depósitos para materiais e ferramentas, mobilização de equipamentos e máquinas necessárias para a execução dos serviços; abrigos e instalações sanitárias para o pessoal, etc.

1.3 - LIMPEZA DO TERRENO

Esse serviço deverá ser executado de modo a deixar completamente limpo não só a área do canteiro de obras, como também, os caminhos necessários ao transporte de equipamentos e materiais diversos.

Constará de desmatamento, derrubada de árvores, destocamento e capinação, de tal modo, que possam facilitar os trabalhos de construção.

Será de responsabilidade da EMPREITEIRA o transporte do material proveniente da limpeza para locais aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

1.4 – TERRAPLENAGEM:

Será feito o trabalho e corte a aterro através de equipamento adequado de forma a atingir o volume definido em planilha orçamentária. A compactação do aterro será feita de forma manual em camadas de 20cm em 20cm de forma a atender o especificado na ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

1.5 – PAVIMENTAÇÃO:

Será feito a assentamento de MEIO FIO Pré-moldado na espessura mínima de dez centímetros (10 cm), padrão DER. A Banqueta / meio fio de concreto pré-moldado de 0,10x0, 30 x 1,00 (padrão DER).

1.6 – PAVIMENTAÇÃO (PASSEIOS): Será executado primeiramente o contra-piso com a espessura mínima de 6 cm em seguida será aplicada a pedra de Santana (tipo Cariri) em dimensões 50 X 50cm sobre argamassa de cimento e areia no traço 1 : 6 (em volume), será feito um rejuntamento com argamassa de cimento e areia no traço 1 : 5 (em volume).

1.7 – INSTALAÇÕES: Será executado utilizando material de primeira qualidade e aplicado de forma a atender o disposto na ABNT – Assoc. Brasileira de Normas Técnicas sem prejuízo do perfeito funcionamento que se propõe o projeto executivo. Para Postes tipo Cavan, Jota dois e ou Artconsec; para eletrodutos marca tigre, brasilit e ou tiletron; para fiação: marca condugel, Pirelli e ou nambei; Luminárias : Philips, osram e ou NKS.

1.8 – MEMORIAL DE CÁLCULO:

O orçamento foi levado em consideração a NBR 12121 – onde se considerou uma média da mão-de-obra e materiais como prioridades, a tabela SEINFRA, índices de preço da revista PINI e os preços locais serviram de parâmetro para o cálculo.

Os quantitativos da obra estão descritos na Planilha de Quantitativos e Preços, tomando por base o Projeto Executivo.

1.10 – DIVERSOS:

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Os demais itens não especificados serão executados conforme descrito sem especificações de planilha orçamentária.

MEMORIAL DESCRITIVO DA OBRA COM ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MIRANTES

1. OBJETO: Construção de 02 (dois) Mirantes a ser construída na VIA DE ACESSO A CARIRIAÇU – CE 060 – BAIRRO PARAÍSO – SEDE DO MUNICÍPIO DE CARIRIAÇU – CE.

2. PROJETO:

A execução da presente Obra deverá obedecer à integral e rigorosamente aos projetos, especificações e detalhes que serão fornecidos ao Construtor com todas as características necessárias à perfeita execução dos serviços.

3. CARACTERÍSTICAS DO LOCAL:

O terreno onde será construída a obra não apresenta obstáculos significativos, apresenta relevo na área de apoio com uma leve inclinação.

4. DESCRIÇÃO DO PROJETO:

O projeto consta basicamente de uma estrutura de concreto armado, alvenaria com lastro em estrutura metálica com lastro em madeira sob a forma de semicírculo.

.5. NORMAS:

Fazem parte integrante deste, independente de transcrição, todas as Normas, especificações e métodos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que tenham relação com os serviços objeto do contrato.

6. ASSISTÊNCIA TÉCNICA E ADMINISTRATIVA:

A empreiteira se obriga, a saber, as responsabilidades legais vigentes, prestar toda assistência técnica e administrativa necessária a fim de imprimir andamento conveniente às obras e serviços.

A responsabilidade técnica da obra será de profissional pertencente ao quadro de pessoal e devidamente habilitado e registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA.

7. MATERIAIS, MÃO-DE-OBRA E EQUIPAMENTOS:

Todo material a ser utilizado na obra será de primeira qualidade. A mão de obra deverá ser idônea, de modo a reunir uma equipe homogênea que assegurem o bom andamento dos serviços. Deverão ter no Canteiro todo equipamento mecânico e ferramental necessários ao desempenho dos serviços.

8. DISPOSIÇÕES GERAIS:

Estas especificações têm por objetivo estabelecer e determinar condições e tipos de materiais a serem empregados, assim como fornecer detalhes construtivos acerca dos serviços que ocorrerão por ocasião da Obra. Qualquer discrepância entre estas especificações e os projetos a dúvida será dirimida pela fiscalização.

9. LIMPEZA DO TERRENO:

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Compreenderá os serviços de capina, roçado destocamento, remoção, de forma a deixar a área livre de raízes e tocos de árvores Deverão ser tomadas as provid6encias no sentido de serem extintos todos os formigueiros existentes.

10. LOCAÇÃO DA OBRA:

A locação da Obra será feita de forma global, sobre quadro de madeira que envolve todo o perímetro da mesma. Após a marcação dos alinhamentos e ponto de nível, a Contratada fará comunicação com a Fiscalização a qual procederá às verificações e aferições que julgar oportunas.

11. MOVIMENTO DE TERRA:

As escavações serão convenientemente isoladas, escoradas, adotando-se todas as providências e cautelas aconselháveis a segurança dos operários, garantia das propriedades vizinhas e a integridade dos logradouros e redes públicas.

Compete a empreiteira, verificar se a taxa de trabalho do terreno é compatível para suportar as devidas cargas.

Os trabalhos de reaterro serão executados com material da vala, em camadas sucessivas de altura máxima de 20cm , copiosamente molhadas e energicamente apiloadas com malho de 30 a 60kg.

12. FUNDAÇÕES/ESTRUTURA:

As fundações serão em concreto armado. As fundações serão assentadas sobre piso de concreto magro com espessura de 5 cm. O concreto a ser utilizado nas sapatas e gogós terá resistência de Fck = 20 MPa. O concreto da viga e dos pilares do Pórtico será executado com formas de madeirite resinado e terá resistência de Fck=20 MPa.

13. LIMPEZA DA OBRA:

A obra será entregue em perfeito estado de limpeza e conservação. Deverão estar em perfeito estado de funcionamento.

1.10 – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

A entrega da obra e seu recebimento pela PREFEITURA, serão procedidos após vistoria efetuada, e constatado o fiel cumprimento do Projeto elaborado e limpeza.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

LOTE 4

OBRA: URBANIZAÇÃO DA AV. DO CONTORNO E RUA DE ACESSO AO PARQUE DAS FESTAS NO MUNICÍPIO DE MISSÃO VELHA-CE

LOCAL: CENTRO – MISSÃO VELHA

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

DISPOSIÇÕES GERAIS

Serão apresentadas neste item as metodologias de trabalho dos serviços constantes na planilha orçamentárias. Os serviços serão executados rigorosamente de acordo com os projetos e as normas e recomendações estabelecidas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas bem como as normas das concessionárias de serviços públicos locais e o Código de Obras do Município em vigor.

Para o início das execuções dos serviços, bem como durante o desenvolver da obra, será de obrigação da empresa contratada, manter no canteiro de obras, profissional técnico devidamente registrado pelo órgão competente, o qual responderá pelos serviços realizados.

1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1 CANTEIRO

Após a assinatura do contrato, deverá ser instalada uma placa de identificação da obra do tipo banner, nas dimensões de 3,00m de largura com 2,00m de altura. Esta deverá está em local visível e seguirá o modelo determinado pela Secretaria de Infra Estrutura do Município.

Um alojamento e um barracão deverão ser instalados, em local de fácil acesso, com estrutura suficiente para atender as necessidades da obra, bem como das equipes de fiscalização. Estas acomodações, deverá possuir pelo menos um banheiro, iluminação e ventilação natural ou artificial, além de infra estrutura e acomodações ideais para a administração e fiscalização da mesma.

Devido a obra se tratar de urbanização de vias públicas, sinalização de advertência deverão serem dispostas em todos os acessos da mesma, de forma a permitir a segurança de todos no entorno da mesma.

1.2 SERVIÇOS DE LIPEZA PARA A OBRA

Realizar em todo perímetro da obra uma capina superficial e a raspagem da vegetação rasteira que se encontra presente. Está limpeza será realizada de forma manual com a utilização de ferramentas simples.

2.0 MOVIMENTO DE TERRA

2.1 ESCAVAÇÕES PARA EMBASAMENTO DOS CONTORNOS DOS PASSEIOS

Após definida a locação da vala para assentamento, realizar a escavação das valas para assentamento da alvenaria de embasamento. Esta vala deverá ter profundidade de 30cm a 40cm e largura de 30cm. Toda ela a partir da superfície em que se encontrar o terreno “in loco. Esse serviço poderá ser executado em trabalho manual com artifício de ferramentas simples.

2.2 ATERRO DOS CAIXÕES DOS PASSEIOS

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Após a realização das contenções, o vazio existente entre a urbanização atual e a contenção, deverá ser executada aterro em camadas regulares de 20cm, sendo a este adicionado água e apiloado com a utilização de malho de no mínimo 5kg. O material a ser utilizado no aterro deverá ser de boa qualidade e apropriado para o serviço em questão.

Os materiais oriundos das escavações deverão ser dispostos a equipe de fiscalização, sendo que esta determinará o local apropriado para despacho deste material. O material oriundo das escavações não deverá ser reaproveitado na execução deste objeto.

2.3 REATERRO DAS VALAS APÓS FIXAÇÃO DOS MEIO-FIOS

Após a fixação dos meio fios, a vala deverá ser aterrada de forma a evitar vazios entre o corpo do meio fio e o maciço do aterro. Este aterro será com compactação manual sem controle.

2.4 ATERRO DO LEITO VIÁRIO PARA ASSENTAMENTO DOS PARALELEPÍPEDOS

Em toda a área de demolição das pavimentações e/ou onde for receber revestimento novo, deverá ser executada escavação em forma de raspagem do terreno, em camada não inferior a 20cm de altura, melhorando assim o terreno para o recebimento doa pavimentação futura.

2.5 ESCAVAÇÕES PARA MUROS DE ARRIMO

No terreno onde for realizado o trabalho de construção dos muros de arrimo, deverá ser realizado o trabalho de escavação manual em campo aberto atendendo as profundidades mínimas especificadas no projeto. A vala deverá ter 80cm de profundidade e 80cm de largura.

3.0 FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

Será executada uma estrutura para permitir a continuidade do passeio por sobre uma galeria de drenagem de um córrego à margem da CE 293 como indicado no projeto. Esta estrutura será formada por sapata, arranques de pilares, vigas e uma laje maciça com 7cm de altura. Esta poderá ser apresentada em concreto aparente ou superfície em cimento troiado.

Os meios fios poderão ser pré-moldados ou executados em loco, porém deverão ser em concreto e atender as especificações mínimas da seção 0,15m x 0,35m

Os muros de arrimo serão executados em pedra argamassada e funcionarão com contenção por gravidade.

3.1 EMBASAMENTO DO CONTORNO DOS PASSEIOS

Os meios fios a serem utilizados deverão ser pré-moldados em concreto, com seção de 0,15m x 0,35m x 1,00m nas delimitações externas das urbanizações. Estes deverão ser assentes de forma linear e serão rejuntados com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. Nas regiões de curva da CE 293 existem meios fios alternados, estes deverão ser preenchidos para se apresentarem de forma contínua e permitir o escoamento pluvial em sarjeta para as calhas de drenagem já existentes. Nos locais onde existem os meios fios, estes deverão ser mantidos e, caso apresente, avarias, devem ser consertados.

As alvenarias de embasamento que servirão de contorno para confinar o maciço do passeio devem ser executadas com tijolos cerâmicos furados com posicionamento “em uma vez”, garantindo uma espessura mínima de 20cm e altura variável como designado em projeto, garantindo o nível ideal do passeio. A profundidade desta alvenaria deverá ser no mínimo 30cm de profundidade em relação ao nível do terreno no local. Garantir todas as especificações de medidas definida em projeto.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

A argamassa de assentamento poderá ser (não inferior) a mista com cal hidratada (1:2:8).

3.2 ARMADURAS SAPATAS PARA PASSARELA NO PASSEIO SOBRE GALERIA DE DRENAGEM

As armaduras utilizadas serão em aço CA-50 e CA-60 como especificados em projeto. Todo o detalhamento das ferragens e seu posicionamento deverão ser fiéis as designadas pelo cálculo estrutural.

3.3 FORMAS PILARES, VIGAS, SAPATAS E LAJE PARA PASSARELA NO PASSEIO SOBRE GALERIA DE DRENAGEM

As formas utilizadas para a fundação serão e tábuas de 3ª e serão contraventadas com sarrafo de virola, obedecendo as dimensões de projeto e com resistência suficiente para suportar o concreto e a vibração do mesmo. Poderá ser usada por até três vezes.

3.4 ARMADURAS PILARES PARA PASSARELA NO PASSEIO SOBRE GALERIA DE DRENAGEM

As armaduras utilizadas para os pilares e arranques serão em aço CA-50 e CA-60 como especificados em projeto. Todo o detalhamento das ferragens e seu posicionamento deverão ser fiéis as designadas pelo cálculo estrutural.

3.5 ARMADURAS VIGAS PARA PASSARELA NO PASSEIO SOBRE GALERIA DE DRENAGEM

As armaduras utilizadas para as vigas serão em aço CA-50 e CA-60 como especificados em projeto. Todo o detalhamento das ferragens e seu posicionamento deverão ser fiéis as designadas pelo cálculo estrutural.

3.6 CONCRETOS PARA PASSARELA NO PASSEIO SOBRE GALERIA DE DRENAGEM

Concreto para vibração Fck=20Mpa. As sapatas de fundação, vigas, pilares e e a cinta de amarração serão executadas em concreto no traço apropriado, para que a resistência característica a compressão FCK seja de no mínimo 20,0 MPA. O concreto após lançado deverá ser vibrado por meio de vibrador de imersão de maneira que se tenha uma massa a mais densa possível.

3.7 ARMADURA PARA LAJE DA PASSARELA NO PASSEIO SOBRE GALERIA DE DRENAGEM

As armaduras utilizadas para as lajes serão em aço CA-50 e CA-60 como especificados em projeto. Todo o detalhamento das ferragens e seu posicionamento deverão ser fiéis as designadas pelo cálculo estrutural.

3.8 CONSTRUÇÃO DO MURO DE ARRIMO EM ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA

A construção dos muros de arrimo por gravidade se dará com alvenaria de pedra argamassada no traço (1:3 – Areia e Cimento) sendo os matacões utilizadas em “Pedra Tosca” (Rocha metamórfica de origem sedimentar com grande resistência e bastante abundante na região). O perfil do muro de arrimo por gravidade deverá atender as dimensões especificadas em projeto, além de seu maciço estar devidamente posicionado nas escavações com designado em projeto.

4.0 PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPÍPEDO - RUA ACESSO AO ESTÁDIO

4.1 CALÇAMENTO

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Anexo VI - Especificações Técnicas

A pavimentação da rua que dá acesso ao Estádio deverá ser executada em pedra granítica tipo paralelepípedo sem rejuntamento de argamassa. Antes da realização das pavimentações, deverá ser aplicado uma camada de areia grossa com espessura de 20cm, onde esta deverá ser compactada. Ao término da pavimentação esta deverá apresentar uma superfície o mais uniforme possível, isenta de saliências muito discrepantes.

MÉTODO EXECUTIVO

Sub-base

Quando prevista, será executada de acordo de com as especificações pertinentes, devendo manter sua conformação geométrica até o assentamento dos paralelepípedos.

Para melhor desempenho do pavimento sugere-se que o material de sub-base seja coesivo ou que se utilize brita graduada de granulometria fechada. A espessura da sub-base deverá ser definida em projeto, não podendo, entretanto, ser inferior a 15 cm.

Execução de camada ou colchão de areia

Consiste no espalhamento de uma camada de areia média ou grossa, sobre base ou sub-base existentes. Suas principais funções são permitir um adequado nivelamento do pavimento que será executado e distribuir uniformemente os esforços transmitidos à camada subjacente.

A espessura do colchão variará de 10 a 20 cm, sendo prevista em projeto conforme as características de utilização da via.

Areia grossa, definida pela TE- 1/1.965 da ABNT, é aquela cujos grãos têm diâmetro máximo compreendido entre 2,00e 4,80 mm.

Distribuição dos paralelepípedos

Os blocos ou peças deverão ser empilhados, de preferência, à margem da pista.

Não sendo possível utilizar as áreas laterais para depósito, serão empilhados na própria pista, tendo-se o cuidado de deixar livres as faixas destinadas à colocação das linhas de referência para o assentamento.

Assentamento

Os paralelepípedos deverão ser assentados em fiadas, perpendiculares ao eixo da via, ficando a maior dimensão na direção na direção da fiada, ou de acordo com o projeto.

O acabamento deverá estar de acordo com as tolerâncias estabelecidas no projeto.

As faces mais uniformes dos paralelepípedos deverão ficar voltadas para cima.

Caso o projeto seja omisso, deverão ser observados os seguintes procedimentos:

- Juntas

As juntas deverão ser alternadas com relação às duas fiadas vizinhas, de tal modo que cada junta fique, no máximo, dentro do terço médio do paralelepípedo.

- Assentamento em trechos retos

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Inicialmente serão fixados estacas ou ponteiros de aço, distantes a cada 10,0m no sentido longitudinal da via, uma no eixo e uma em cada bordam da via.

No sentido do eixo para os bordos serão cravadas estacas ou ponteiros auxiliares, a cada 2,50m.

Em seguida, com o auxílio de um giz, serão marcadas as cotas superiores da camada de pavimento, conforme projeto, obedecendo ao abaulamento previamente estabelecido.

Normalmente, este abaulamento corresponde a uma parábola cuja a flecha é de 1/50 de largura da pista.

Serão então colocadas, longitudinalmente, linhas de referência fortemente distendidas. As seções transversais serão fornecidas por linhas que se deslocarão perpendicularmente às linhas de referência, apoiadas sobre estas.

Em se tratando de paralelepípedos, inicia-se o assentamento da primeira fileira, perpendicular ao sentido da via, acompanhando uma das linhas transversais. Sobre a camada de areia, será assentado o primeiro paralelepípedo, que deverá ficar colocado de tal maneira que as superior fique cerca de 1,0cm acima da linha de referência e de tal maneira que uma junta coincida com o eixo da pista.

Em seguida o calceteiro o golpeará com o martelo até que sua face superior fique ao nível da linha.

Terminado o assentamento deste primeiro paralelepípedo, o segundo será colocado ao seu lado, tocando-o ligeiramente e deixando-se uma junta entre eles, formada unicamente pelas irregularidades de suas faces. O assentamento deste será idêntico ao do primeiro. As juntas não deverão exceder 2,5cm.

A fileira deverá progredir do eixo da pista para o meio fio, devendo terminar junto a este ou à sarjeta caso exista.

A segunda fileira será iniciada ou peça sobre o eixo da pista. Os demais assentados como os da primeira fileira.

A terceira fileira deverá ser assentada de tal modo que as juntas fiquem nos prolongamentos das juntas da primeira fileira; os da quarta, nos prolongamentos das juntas da segunda por diante.

No encontro com as guias ou sarjetas, o paralelepípedo de uma fileira deverá ter comprimento aproximadamente igual à metade do paralelepípedo da fileira vizinha.

Deve-se ter o cuidado de empregar paralelepípedos de dimensões e formatos uniformes.

No assentamento, o calceteiro deverá preferência, trabalhar de frente para a fileira que está assentando, ou seja, de frente para a área pavimentada.

O controle das fileiras será feito por meio de esquadros de madeira (catetos de 1,50 à 2,00m).

Colocando-se um cateto paralelo ao cordel, o outro definirá o alinhamento transversal da fileira em execução.

O nivelamento será mantido com a utilização de uma régua de madeira, de comprimento pouco maior que a distância entre os cordéis. Os paralelepípedos entre os cordéis deverão estar nivelados, assim como as extremidades da régua.

O alinhamento será feito acertando-se as faces dos paralelepípedos que encostam-se aos cordéis, de forma que as juntas definam uma reta sob os mesmos.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

4.2 MEIO FIO

Idem especificado no item 3.1.

5.0 REVESTIMENTOS - CONTORNOS DOS PASSEIOS

5.1 ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO PARA EMBASAMENTO DE CONTORNO DOS PASSEIOS

As superfícies da alvenaria de embasamento que ficar aparente deverá ser revestida com chapisco, emboço e reboco, de forma que se obtenha uma superfície lisa e plana para receber uma posterior aplicação de cal.

Chapisco

As superfícies de alvenaria receberão chapisco com espessura de 0,005m, com argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:3, de forma a apresentar superfície suficientemente rugosa para a perfeita aderência do reboco.

Emboço

Toda superfície de alvenaria receberá chapisco seguido do emboço no traço de 1:7 (cimento e área) com espessura de 1,5cm. A superfície final deverá estar plana e apta a receber camada de reboco

Reboco

Seguindo os locais especificados no projeto arquitetônico, deverá ser aplicado nas superfícies de alvenaria uma camada de aproximadamente 0,5cm de reboco no traço de 1:7 (cimento e areia). Seu acabamento deverá resultar numa superfície lisa e plana isenta de falhas.

6.0 PAVIMENTAÇÃO DOS PASSEIOS

6.1 PISO MORTO

Após a compactação manual no maciço dos passeios, esse deverá apresentar uma superfície regularizada e compacta com o nível não inferior a 3cm da superfície final do passeio. O concreto deverá apresentar um FCK de 13,5MPa. Este deverá ser lançado e sarrafeado ao ponto de apresentar uma superfície rugosa e plana apta a receber as lajotas de pedra cariri.

6.2 PISOS EXTERNOS - PASSEIOS

A pavimentação dos passeios será em Pedra Cariri (conhecida também como Pedra Santana – Pedra calcária muito abundante na região). Esta deverá ser executada em lajotas de 30cm por 30cm e mínimo de 10mm de espessura como especificado em projeto e assentadas com argamassa de cimento e areia no traço de 1:4. Deverá ser obedecido um espaçamento mínimo de 8mm entre as lajotas de pedra cariri, e esse espaço posteriormente preenchidos com argamassa de cimento e areia no traço 1:6 de cimento e areia.

A superfície final deverá se apresentar limpa e plana, as lajotas não poderão ser remendadas ou com tamanhos diferentes. Deve-se evitar falhas na superfície do material.

7.0 PINTURA

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Anexo VI - Especificações Técnicas

7.1 CAIAÇÃO DOS MEIO-FIOS

Após o termino do revestimento da alvenaria de embasamento esta deverá receber demãos suficientes de tinta cal até apresentar-se na cor branca.

8.0 ACESSIBILIDADE

8.1 RAMPA PARA PNE

As alvenarias de contenção bem como as alvenarias da rampa para portadores de necessidades especiais, deverão receber revestimento em forma de chapisco com a utilização de argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

Sobre o chapisco deverá ser aplicado revestimento com argamassa de cimento e areia no traço 1:7 em forma de reboco desempenado liso. Para a obtenção de um acabamento final de qualidade, deverá ser utilizado régua de alumínio para o corte da argamassa e desempoladeira de madeira e esponja para o acabamento final.

Todas as dimensões das rampas deverão ser adequadas como o especificado em projeto e atender as normas de acessibilidade. O formato para calçada estreita ou formato local deverão obedecer a largura do passeio e as possibilidades de se realizar cada uma.

Ao término da rampa essa deverá receber uma pintura identificando sua utilização para PNE’s.

8.2 TAMPA SOBRE CALHAS DE DRENAGEM DA RODOVIA EXISTENTES

Por sobre as calhas de drenagem pluvial existentes deverá ser construída uma tampa de concreto conforme dimensões especificadas em projeto. Essa tampa deverá repousar sobre uma alvenaria de embasamento externa e sua superfície deverá ser do mesmo nível do passeio permitindo uma continuidade sem batentes aos transeuntes. A espessura da laje deverá ser como especificada em projeto e esta deverá formar um bueiro de drenagem pluvial das sarjetas. O acabamento superficial será em concreto aparente. Deve-se garantir nessas tampas o escoamento para a calha de drenagem do leito da rodovia e permitir o trânsito de pedestres sem degrau.

MEMORIAL DESCRITIVO

OBRA : URBANIZAÇÃO DA AV. DO CONTORNO E RUA DE ACESSO AO PARQUE DAS FESTAS NO MUNICÍPIO DE MISSÃO VELHA-CE

LOCAL: CENTRO – MISSÃO VELHA

1.0 NORMAS E GENERALIDADES

1.1 OBJETIVO

Este caderno de encargos tem por objetivo estabelecer as condições técnicas através das normas e especificações para materiais e serviços que gerenciarão o desenvolvimento das obras de execução da Execução da pavimentação dos passeios da Avenida do Contorno (CE 293), pela PREFEITURA MUNICIPAL DE MISSÃO VELHA.

1.2 PROGRAMA DE ATIVIDADES

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Anexo VI - Especificações Técnicas

A execução da pavimentação dos passeios da Avenida do Contorno (CE 293)urbanização tem como intuito maior, a modernização do acesso perimetral da CE 293 que drena o fluxo de veículos para fora do sistema viário interno do município, tornando assim uma rota mais segura para esta cidade com cerca de 34 mil habitantes, localizada na Região do Cariri, no sul do Estado do Ceará.

A urbanização consta da execução dos passeios por essa rodovia de acesso perimetral e da pavimentação da rua que permite o acesso ao Parque de Eventos do Município onde está situado o Estádio Esportivo. Atualmente não há passeios e os transeuntes precisam caminhar pela pista de rolamento, além da vegetação avançar sobre o acostamento.

A intenção é enlanguescer mais este caminho por fora das pistas de rolamento de forma a garantir um caminho seguro para os habitantes.

Por fim, temos que a realização deste empreendimento, trará uma nova estrutura viária que permitirá um fluxo mais seguro para os pedestres e os veículos que por ali circulam.

1.3 CONTRATO - DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS

As disposições referentes a pagamento, paralisação da obra, prazos, reajustamento, multas e sanções, recebimento ou rejeição de serviços, responsabilidades por danos a terceiros e, de modo geral, as relações entre a secretaria de obras do município e a empreiteira, acham-se consubstanciadas no Edital de Licitação, no contrato e nos dispositivos legais concernentes à matéria.

Este caderno de encargos, os projetos, especificações e o orçamento da empreiteira fazem parte integrante do contrato, valendo como se nele estivessem transcritos, devendo esta circunstância constar do Edital de Licitação.

1.4 PROJETOS

Compete à empreiteira fazer minucioso estudo, verificação e comparação de todos os desenhos dos projetos arquitetônicos, de instalações elétricas e hidráulicas, das especificações técnicas, da memória de cálculo e demais documentos integrantes da documentação técnica fornecida pelo proprietário para a execução da obra.

Dos resultados desta verificação preliminar deverá a empreiteira dar a imediata comunicação escrita ao proprietário, apontando discrepâncias, omissões ou erros que tenha observado, inclusive sobre qualquer transgressão as normas técnicas, regulamentos ou leis em vigor, de forma a serem sanados os erros, omissões ou discrepâncias que possam trazer embaraço ao perfeito desenvolvimento da obra.

1.5 NORMAS

Fazer parte integrante deste caderno de encargos, independentemente de transcrições, todas as normas (NBR’s) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que tenham relação com os serviços objeto do contrato.

1.6 ASSISTÊNCIA TÉCNICA ADMINISTRATIVA

A empreiteira se obriga a, sob as responsabilidades legais vigentes, prestar toda a assistência técnica e administrativa necessária a imprimir andamento conveniente às obras e serviços.

A responsabilidade técnica da obra será de profissional pertencente ao quadro de pessoal da empresa, devidamente habilitado e destinado no CREA local.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

1.7 FISCALIZAÇÃO

O órgão financiador do projeto e a Secretaria de Infra Estrutura do Município farão fiscalizações periódicas, com autoridade para exercerem em nome da prefeitura ou órgão financiador, toda e qualquer ação de orientação geral.

A empreiteira é obrigada a facilitar execuções dos serviços contratados, facultando à fiscalização o acesso a todas as partes da obra. Obriga-se, ainda, a facilitar a vistoria de materiais em depósitos ou quaisquer dependências onde os mesmos se encontrem.

1.8 MATERIAIS, MÃO DE OBRA E EQUIPAMENTOS

Todo material a ser utilizado na obra será de primeira qualidade. A mão de obra deverá ser idônea, de modo a reunir uma equipe homogênea que assegure o bom andamento dos serviços. Deverão ter no canteiro todo equipamento mecânico e ferramental necessário ao desempenho dos serviços.

1.9 INÍCIO

Os serviços serão iniciados dentro de no máximo 05 (cinco corridos) dias a contar da data da assinatura do contrato e emissão da ordem de serviço.

1.10 PRAZO

O prazo para execução da obra será o que contar no contrato, de acordo com o estipulado nas instruções da licitação.

1.11 SERVIÇOS EXTRAORDINÁRIOS

Possíveis acréscimos de serviços a serem executados, deverão ser de prévio conhecimento e aprovação por escrito da fiscalização, que deles dará ciência à administração da Secretaria de Infra Estrutura do Município ou órgão financiador. Para a execução de qualquer aditivo de serviços, a empreiteira deverá apresentar projetos com as alterações reivindicadas, bem como planilha orçamentária com memória de cálculo dos serviços a serem acrescidos.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

LOTE 5

OBRA: URBANIZAÇÃO DA SAÍDA – DUPLICAÇÃO DA CE 060 NO MUNICÍPIO DE JARDIM

OCAL: RODOVIA CE-060 - JARDIM-CE

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

DEMOLIÇÃO E RETIRADAS

1. GENERALIDADES

Esta Especificação trata dos procedimentos a serem seguidos na execução dos serviços relativos à demolição de dispositivos de concreto simples ou armados existentes e sua remoção para fora do corpo estradal.

2. EXECUÇÃO

A execução dos serviços de demolição de dispositivos de concreto envolverá as seguintes etapas:

1ª) Indicação, por parte da Fiscalização, do dispositivo ou da fração de dispositivo a ser demolida;

2ª) Demolição dos dispositivos de concreto mediante emprego de ferramentas manuais (marretas, punções, talhadeiras, pás, picaretas, alavancas, etc), ou mecânicas. Os fragmentos resultantes devem ser reduzidos a ponto de tornar possível o seu carregamento, pelo emprego de pás ou outros processos manuais;

3ª) Transporte do material demolido, por intermédio de carrinhos de mão, e disposição em local próximo aos pontos de passagem, de forma a não interferir no processo de escoamento das águas superficiais e, se possível não causar aspecto visual desagradável aos usuários da rodovia;

4ª) O material fragmentado será então carregado em caminhões e transportado para os bota-foras previamente escolhidos;

5ª) Limpeza da superfície resultante da remoção, pelo emprego de vassouras manuais ou mecânicas.

Observações Gerais:

1ª) Na demolição de dispositivos de concreto deverão ser tomados os cuidados necessários à manutenção da integridade de estruturas anexas;

2ª) Opcionalmente, a critério da Fiscalização, poderão ser utilizados ou associados processos mecânicos de demolição e transporte de estruturas de concreto (martelete pneumático, pá carregadeira, etc).

3. CONTROLE

O controle do serviço consistirá na apreciação visual da demolição efetuada e da verificação da adequação do local escolhido para a deposição do material removido. O serviço será aceito desde que estes dois itens sejam considerados satisfatórios.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

4. PROTEÇÃO AMBIENTAL

4.1. Durante a Demolição deverão ser observadas as seguintes recomendações, visando a proteção do meio ambiente:

4.1.1. Todos os materiais originados da demolição deverão ser removidos de forma a evitar que o escoamento de águas pluviais possam carregar o material depositado para as proximidades do sistema de drenagem provocando o seu entupimento, cuidando-se ainda, que esses materiais não sejam transportados para os vales causando assoreamento dos cursos d’água;

4.1.2. Evitar o quanto possível o trânsito dos equipamentos e veículos de serviço fora das áreas de trabalho, principalmente onde houver alguma área com relevante interesse paisagístico e/ou ecológico;

4.1.3. As áreas de bota-foras deverão ser estudadas para que os materiais depositados das demolições não venham afetar o sistema de drenagem.

5. MEDIÇÃO

O serviço será medido pela determinação do volume de concreto previamente à demolição, exceto a demolição e remoção de meio-fio, que será medida pela extensão, em metros lineares. O transporte do material removido não será objeto de medição.

6. PAGAMENTO

A demolição de dispositivos de concreto será paga pelos preços contratuais para as quantidades medidas conforme o item 4 e incluem todas as etapas de execução, bem como mão de obra, encargos, equipamentos, ferramentas, transportes e eventuais necessários à completa execução dos serviços.

MOVIMENTO DE TERRA

1. DEFINIÇÃO

Os cortes são segmentos de rodovia, cuja implantação, requer escavação do material constituinte do terreno natural, ao longo do eixo e no interior dos limites das seções do projeto (“off-sets”), que definem o corpo estradal.

As operações de cortes compreendem:

a) Escavação dos materiais constituintes do terreno natural até o greide da terraplenagem indicado no projeto.

b) Escavação, em alguns casos, dos materiais constituintes do terreno natural, em espessuras abaixo do greide da terreplenagem, conforme indicações do projeto, complementadas por observações da Fiscalização durante a execução dos serviços.

c) Transporte dos materiais escavados para aterros ou bota-foras.

d) Retirada das camadas de má qualidade visando ao preparo das fundações de aterro. O volume a ser retirado constará do projeto. Esses materiais serão transportados para locais previamente indicados de modo que não causem transtorno à obra, em caráter temporário ou definitivo.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

e) As escavações destinadas à alteração dos cursos d’água, objetivando eliminar travessias ou fazer com que as mesmas se processem em locais mais convenientes – corta-rios – deverão ser executadas em conformidade com o projeto e com esta Especificação.

f) As escavações destinadas a degraus ou arrasamentos nos alargamentos de aterros.

2. MATERIAIS

Os materiais ocorrentes nos cortes serão classificados de conformidade com as seguintes definições.

2.1. Materiais de 1ª Categoria

Compreendem solos em geral, residual ou sedimentar, seixos rolados ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15m, qualquer que seja o teor de umidade que apresentem.

2.2. Materiais de 2ª Categoria

Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico inferior à da rocha não alterada, cuja extração se processe por combinação de métodos que obriguem a utilização de equipamento de escarificação com potência mínima de 270 HP. A extração eventualmente poderá envolver o uso de explosivos ou processos manuais adequados. Estão incluídos nesta classificação os blocos de rocha, de volume inferior a 2m³ e os matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido entre 0,15m e 1,00m.

2.3. Materiais de 3ª Categoria

Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico equivalente à da rocha não alterada e blocos de rocha com diâmetro médio superior a 1,00m, ou de volume igual ou superior a 2m³, cuja extração e redução, a fim de possibilitar o carregamento, se processem somente com o emprego contínuo de explosivos.

3. EQUIPAMENTO

A escavação de cortes será executada mediante a utilização racional de equipamento adequado, que possibilite a execução dos serviços sob as condições especificadas e produtividade requerida.

A seleção do equipamento obedecerá às seguintes indicações:

a) Corte em Solo: - Serão empregados tratores equipados com lâminas, escavo-transportadores ou escavadores conjugados com transportadores diversos. A operação incluirá, complementarmente a utilização de tratores e motoniveladora, para escarificação, manutenção de caminhos de serviço e áreas de trabalho, além de tratores para operação de “pusher”.

b) Corte em Rocha: - Serão utilizadas perfuratrizes automáticas, manuais, pneumáticas ou elétricas para o preparo das minas, tratores equipados com lâmina para a operação de limpeza da praça de trabalho e escavadores conjugados com transportadores, para a carga e transporte do material extraído. Nesta operação serão utilizados explosivos e detonadores adequados à natureza da rocha a escavar e às condições do canteiro de serviço.

4. EXECUÇÃO

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Anexo VI - Especificações Técnicas

a) Escavação de cortes subordinar-se-á aos elementos técnicos fornecidos ao Executante e constante das Notas de Serviço elaboradas em conformidade com o Projeto.

b) A escavação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza.

c) O desenvolvimento da escavação se processará mediante a previsão da utilização adequada, ou rejeição dos materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados, para constituição dos aterros, os materiais que, pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com as especificações da execução dos aterros, em conformidade com o projeto.

d) Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de materiais escavados nos cortes, para a confecção das camadas superficiais da plataforma, será procedido o depósito dos referidos materiais, para sua oportuna utilização.

e) Atendido o projeto e, desde que técnica e economicamente aconselhável, a Juízo da Fiscalização, as massas com excesso que resultariam em bota-foras, poderão ser integradas aos aterros, constituindo alargamentos da plataforma, adoçamento dos taludes ou bermas de equilíbrio. Referida operação deverá ser efetuadas desde a etapa inicial da construção do aterro.

f) As massas excedentes que não se destinarem ao fim indicado no parágrafo anterior serão objeto de remoção, de modo a não constituírem ameaça à estabilidade da rodovia, e nem prejudicarem o aspecto paisagístico, obedecidas as normas de proteção ambiental.

g) Quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada ocorrência de rocha, sã ou em decomposição, ou de solos de expansão maior que 2%, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, promover-se-á rebaixamento, respectivamente, da ordem de 0,40m a 0,60m, procedendo-se a execução de novas camadas, constituídas de materiais selecionados, os quais serão objeto de fixação nas Especificações Complementares.

h) Os taludes dos cortes deverão apresentar, após a operação de terraplenagem, a inclinação indicada no projeto, para cuja definição foram consideradas as indicações provenientes das investigações geológicas e geotécnicas. Qualquer alteração posterior da inclinação, só será efetivada, caso o controle tecnológico, durante a execução, a fundamentar. Os taludes deverão apresentar a superfície desempenada obtida pela utilização normal do equipamento de escavação. Não será permitida a presença de blocos de rocha nos taludes, que possam colocar em risco a segurança do trânsito.

i) Nos pontos de passagem de corte para aterro, onde o terreno apresenta-se com inclinações acentuadas (Ø 25º), a Fiscalização deverá exigir a escavação de degraus com a finalidade de assegurar a junção dos maciços.

j) Nos cortes em que vierem ocorrer instabilidade, no decorrer da execução da obra, deverão ser estudadas soluções específicas.

k) As valetas de proteção dos cortes serão executadas, independente de demais obras de proteção projetadas e implantadas concomitantemente com a terraplenagem do corte em execução, sendo de 3,0m o afastamento mínimo do “off-set” para sua implantação.

l) As obras específicas de proteção de taludes, objetivando sua estabilidade, serão executadas em conformidade com estas Especificações. As obras de proteção recomendadas excepcionalmente serão objeto de projetos específicos.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

m) Os sistemas de drenagem superficial e profunda dos cortes serão executados em conformidade com as indicações constantes destas Especificações Gerais.

n) O alargamento de cortes existentes, deverá ser executado considerando a largura mínima compatível com o menor equipamento exigido contratualmente.

o) Na eventual necessidade de alargamento de corte o projeto deverá estabelecer seus parâmetros de conveniência técnico-econômica, a fim de propiciar a sua execução simultânea à do aterro.

5. PROTEÇÃO AMBIENTAL

Nas operações destinadas à execução de cortes serão exigidos os seguintes cuidados visando a proteção do meio ambiente:

a) Quando houver excesso de material de corte e for impossível incorporar este excesso ao corpo de aterro, serão realizados bota-foras. As áreas destinadas aos bota-foras serão localizadas, preferencialmente, a jusante da rodovia;

b) Os taludes dos bota-foras deverão ter inclinação suficiente para evitar escorregamentos;

c) Os bota-foras serão executados de forma a evitar que o escoamento das águas pluviais possam carrear o material depositado, transportando-o para os vales, causando assoreamento dos cursos d’água;

d) Deverá ser feito revestimento vegetal dos bota-foras, após sua conformação final, para serem incorporados a paisagem local, inclusive os materiais de 3ª categoria;

e) revestimento vegetal dos taludes, quando previsto, deverá ser executado imediatamente após a execução do corte;

f) As áreas de bota-foras serão tratadas com revestimento vegetal, com a finalidade de protegê-las de processos erosivos e também atenuar a agressão ao meio ambiente, através do embelezamento paisagístico.

6. CONTROLE

O acabamento da plataforma de corte será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal de projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:

a) Variação de altura máxima para o eixo e bordos

cortes em solo: ± 0,03m

cortes em rocha: ± 0,06m.

b) Variação máxima de largura de + 0,20m para cada semi-plataforma, não se admitindo variação negativa.

O acabamento do talude de corte deverá obedecer ao descrito em 4h, só sendo admitida a inclinação indicada no projeto.

7. MEDIÇÃO

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Anexo VI - Especificações Técnicas

A medição efetuar-se-á levando em consideração o volume extraído, medido no corte, e a distância de transporte entre este o local de depósito, obedecidas as seguintes indicações:

a) O cálculo dos volumes será resultante da aplicação do método da “média das áreas”;

b) A distância de transporte será medida em projeção horizontal, ao longo do percurso seguido pelo equipamento transportador, quando carregado, entre os centros de gravidade das massas. Referido percurso, cuja definição é subordinada à critérios técnicos e econômicos, será objeto de aprovação prévia da Fiscalização;

c) Os materiais escavados serão classificados de conformidade com o descrito no item 2 desta Especificação;

d) Uma vez perfeitamente caracterizado o material de 3ª categoria, proceder-se-á à medição específica do mesmo não se admitindo, neste caso, classificação percentual do referido material. Os cortes que apresentarem mistura de 3ª categoria com as demais, com limites pouco definidos, deverão merecer atenção especial da Fiscalização, de maneira a permitir uma classificação justa dos materiais escavados;

e) A proteção vegetal para bota-fora deverá obedecer as especificações DERT –ES–CE–01/00 – Proteção Vegetal com utilização de gramíneas ou leguminosas e será medida pela área efetivamente tratada, em metros quadrados.

8. PAGAMENTO

a) Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior;

b) Os serviços de proteção vegetal serão pagos pelo preço contratual, em conformidade com o critério de medição, estando nele incluído todos os custos das fases de execução, tais como: utilização de equipamentos, veículos, ferramentas, aquisição de materiais, transportes, mão de obra, encargos, impostos, eventuais e lucros.

ATERRO

1. DEFINIÇÃO

Aterros com solos são segmentos de rodovia, cuja implantação requer o depósito de materiais granulares, quer provenientes de cortes, quer de empréstimos, no interior dos limites das seções de projeto (“off-sets”), que definem o corpo estradal.

As operações de aterro compreendem:

a) Descarga, espalhamento, conveniente umedecimento ou aeração, e compactação dos materiais de cortes ou empréstimos, para construção do corpo do aterro, até as cotas indicadas em projeto. As condições a serem obedecidas para a compactação serão objeto do item Execução.

b) Descarga, espalhamento, homogeneização, conveniente umedecimento ou aeração, e compactação dos materiais selecionados oriundos de cortes ou empréstimos, para a construção da camada selecionada (20 a 60cm) do aterro até a cota correspondente ao greide da terraplenagem. As condições a serem obedecidas para a compactação serão objeto do item Execução.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

c) Descarga, espalhamento, conveniente umedecimento ou aeração, e compactação dos materiais oriundos de cortes ou empréstimos, destinados a substituir eventualmente os materiais de qualidade inferior, previamente retirados, a fim de melhorar as fundações dos aterros e/ou cortes.

2. MATERIAIS

Os materiais deverão ser selecionados dentre os de 1ª categoria e eventualmente os de 2ª categoria, atendendo a qualidade e a destinação prevista no projeto.

Os solos para os aterros provirão de empréstimos ou de cortes existentes, devidamente selecionados no Projeto. A substituição desses materiais selecionados por outros, quer seja por necessidade de serviço ou interesse do Executante, somente poderá ser processada após prévia autorização por escrito da Fiscalização.

Os solos para os aterros deverão ser isentos de matérias orgânicas, micáceas e diatomáceas. Turfas e argilas orgânicas não devem ser empregadas.

Na execução do corpo dos aterros não será permitido o uso de solos que tenham baixa capacidade de suporte (ISC 2%) e expansão maior do que 4% (DNER-ME 47).

A camada selecionada dos aterros (20 a 60cm) deverá ser constituída de solos selecionados na fase de projeto, dentre os melhores disponíveis, os quais serão objeto de fixação nas Especificações Complementares. Não será permitido uso de solos com ISC 3% e expansão maior do que 2% (DNER-ME 47).

3. EQUIPAMENTOS

A execução dos aterros deverá prever a utilização racional de equipamento apropriado, atendidas as condições locais e a produtividade exigida.

Na construção dos aterros poderão ser empregados tratores de lâmina, escavo-transportadores, moto-escavo-transportadores, caminhões basculantes, moto-niveladoras, rolos lisos, de pneus, pés-de-carneiro, estáticos ou vibratórios, grade de discos e caminhões pipas. Os equipamentos a serem utilizados deverão ser aprovados pela Fiscalização.

4. EXECUÇÃO

a) A execução dos aterros subordinar-se-á aos elementos técnicos fornecidos ao Executante e constantes das Notas de Serviço elaboradas de conformidade com o Projeto.

b) A operação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza.

c) Preliminarmente à execução dos aterros, deverão estar concluídas as obras de arte correntes necessárias à drenagem da bacia hidrográfica interceptada pelos mesmos, salvo quando houver indicação contrária, constante no Projeto.

d) No caso de aterros totalmente assentes sobre encostas com inclinação transversal acentuada, de acordo com o Projeto, as encostas naturais deverão ser escarificadas com um trator de lâmina, produzindo ranhuras, acompanhando as curvas de nível.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Se a natureza do solo condicionar a adoção de medidas especiais, para a solidarização de aterro ao terreno natural, a Fiscalização poderá exigir a execução de degraus ao longo da área a ser aterrada.

e) O lançamento do material para a construção dos aterros deve ser feito em camadas sucessivas, em toda a largura da seção transversal, e, extensões tais, que permitam seu umedecimento e compactação de acordo com o previsto nestas Especificações Gerais. Para o corpo dos aterros, a espessura da camada compactada não deverá ultrapassar de 0,30m. Para a camada selecionada essa espessura não deverá ultrapassar de 0,20m. Em qualquer caso a espessura mínima a compactar será de 0,10m.

f) Todas as camadas deverão ser convenientemente compactadas. Para o corpo dos aterros, elas deverão ser compactadas nas proximidades da umidade ótima indicada em Projeto até se obter a massa específica aparente seca correspondente a 95% da massa específica aparente máxima seca, do ensaio DNER-ME 47. Para a camada selecionada e, na inexistência desta nos 0,40m superiores do aterro, aquela massa específica aparente seca deve corresponder a 100% da massa específica aparente máxima seca, do referido ensaio. Os trechos e/ou as camadas que não atingirem as condições mínimas de compactação e máxima de espessura, deverão ser escarificados, homogeneizados, levados à umidade adequada e novamente compactados, até atingir a massa específica aparente seca exigida.

g) No caso de alargamento de aterros, sua execução obrigatoriamente será procedida de baixo para cima, acompanhada de degraus nos seus taludes. Desde que justificado em projeto, poderá a execução ser feita por meio de arrasamento parcial do aterro existente, até que o material escavado preencha a nova seção transversal, complementando-se após, com material importado, toda a largura da referida seção transversal. No caso de aterros em meia encosta, o terreno natural deverá ser também escavado em degraus.

h) A inclinação dos taludes de aterro, tendo em vista a natureza dos solos e as condições locais, será fornecida pelo projeto, e só poderá ser alterada com permissão por escrito.

i) Para a construção de aterros assentes sobre terreno de fundação de baixa capacidade de carga o Projeto deverá prever a solução e o controle a ser seguido. No caso da consolidação por adensamento da camada mole, será exigido o controle por medição de recalques e, quando prevista, a observação da variação das pressões neutras. O preparo da fundação, onde o emprego de equipamento convencional de Terraplenagem não for possível, ou que as características da fundação exijam soluções específicas, terão obrigatoriamente Projetos detalhados.

j) Os aterros-barragens terão o seu projeto e construção fundamentados nas considerações de problemas referentes a compactação de solos, estabilidade do terreno de fundação, estabilidade dos taludes e percolação da água nos meios permeáveis, que constarão especificamente do projeto.

l) Em regiões onde houver ocorrência predominante de areia admitir-se-á à execução de aterros com emprego da mesma, desde que haja conveniência, e a critério da Fiscalização. Deverão ser atendidos requisitos visando ao dimensionamento da espessura de camadas, regularização das mesmas, execução de leivas de contenção sobre o material terroso e a compactação das camadas de material terroso subsequente ao aterro em areia.

m) A fim de proteger os taludes contra os efeitos da erosão, deverá ser procedida a sua conveniente drenagem e obras de proteção, com o objetivo de diminuir o efeito erosivo da água, tudo de conformidade com o estabelecido no projeto.

n) Havendo a possibilidade de solapamento da saia do aterro, em épocas chuvosas, deverá ser providenciada a construção de enrocamento, no pé do aterro. Na execução de banquetas laterais ou meios-

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Anexo VI - Especificações Técnicas

fios, conjugados com sarjetas revestidas, desde que previstas no projeto, as saídas de água serão convenientemente espaçadas e ancoradas na banqueta e na saia do aterro. O detalhamento destas obras será apresentado no projeto.

o) Nos locais de travessia de cursos d`água ou passagens superiores a todas as medidas de precaução deverão ser tomadas a fim de que o método construtivo empregado na construção dos aterros de acesso não origine movimentos ou tensões não previstas nos cálculos das obras-de-arte.

p) Os aterros de acesso próximos aos encontros de pontes,o enchimento de cavas de fundações e das trincheiras de bueiros, bem como as áreas de difícil acesso ao equipamento usual de compactação, serão compactados mediante o uso de equipamento adequado,como soquetes manuais, compactadores manuais,vibratórios, etc.

q) A execução será em camadas, nas mesmas condições de massa específica aparente seca e umidade descritas para o corpo de aterro.

r) Os aterros de acesso próximos aos encontros de pontes, o enchimento de cavas de fundações e das trincheiras de bueiros, bem como as áreas de difícil acesso ao equipamento usual de compactação, serão compactados mediante o uso de equipamento adequado, como soquetes manuais, compactadores

5. PROTEÇÃO AMBIENTAL

5.1. As providencias a serem tomadas visando a preservação do meio ambiente referem-se a execução dos dispositivos de drenagem e da proteção vegetal dos taludes previstos no projeto, para evitar erosões e o consequente carreamento de material.

5.2. Deverão ser consultadas as recomendações previstas na DERT-ISA-04/96 – Serviços de Terraplenagem.

6. CONTROLE

6.1 – Controle Tecnológico

a) Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 47, para no mínimo cada 1.000m³ de um mesmo material do corpo de aterro, e para cada 200m³ nos últimos 0,40m no caso de inexistência de material selecionado.

b) Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 47, para cada 200m³ de um mesmo material da camada selecionada do aterro (60cm h 20cm).

c) um ensaio para determinação da massa específica aparente seca, “in situ”, para no mínimo cada 1.000m³ de material compactado do corpo do aterro, correspondente ao ensaio de compactação referido na alínea “a” e, no mínimo, duas determinações, por camada homogênea.

d) Um ensaio para determinação da massa específica aparente seca, “in situ”, para cada 100m da camada final do aterro, (0,20m) alternadamente no eixo e bordos, correspondente ao ensaio de compactação referido na alínea “b”.

e) Um ensaio de granulometria (DNER-ME 80), do limite de liquidez (DNER-ME 44) e do limite de plasticidade (DNER-ME 82), para todo grupo de dez amostras do corpo de aterro submetidas ao ensaio de compactação, segundo a alínea “a”, apenas com a finalidade de Registro de Controle Tecnológico.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

f) Um ensaio de granulometria (DNER-ME 80), do limite de liquidez (DNER-ME 44) e do limite de plasticidade (DNER-ME 82), para as camadas finais do aterro, para todo o grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação, segundo a alínea “b”.

g) Um ensaio de CBR com energia do DNER-ME 47, sempre que houver no C. Aterro indícios de materiais com CBR 2% e Exp. 4%.

h) Um ensaio do índice de suporte califórnia, com a energia do método DNER-ME 47, para a camada final (0,20m), para cada grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação, segundo a alínea “b”.

6.2. Controle Geométrico

O acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:

a) Variação da altura máxima de ± 0,03m para o eixo dos bordos.

b) Variação máxima da largura de + 0,30m para a semi-plataforma, não se admitindo variação para menos.

O controle será efetuado por nivelamento de eixo e bordos.

O acabamento, quanto a declividade transversal e inclinação dos taludes, será verificado pela Fiscalização, de acordo com o projeto.

NOTA: Quando tratar-se de implantação e/ou melhoramentos com terraplenagem de espessura superior a 0,20m, a execução da última camada de 0,20m de espessura obedecerá aos parâmetros de controle tecnológico e geométrico da Especificação de Regularização do Subleito.

7. MEDIÇÃO

O volume transportado para os aterros já foi objeto de medição, por ocasião da execução dos cortes e dos empréstimos.

Para efeito de compactação, será considerado o volume de aterro em m³, determinado de acordo com a seção transversal do projeto e referido ao grau de compactação especificado.

8. PAGAMENTO

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior.

OBRAS DE DRENAGEM

BUEIROS TUBULARES

1. DEFINIÇÃO

Bueiros são dispositivos utilizados para permitir a passagem de água de um lado para o outro da rodovia.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Esta Especificação trata dos procedimentos a serem seguidos na execução de bueiros tubulares de concreto aplicáveis a talvegues (bueiros de grota) ou como bueiros de greide.

2. MATERIAIS

Todos os materiais utilizados deverão atender integralmente às especificações em vigor para execução de obras de arte correntes, a saber:

Cimento: DNER-ME 36 – “Recebimento e Aceitação de Cimento Portland Comum e Portland de Alto Forno".

Agregado Miúdo: DNER-ME 38 – “Agregado Miúdo para Concreto de Cimento”.

Agregado Graúdo: DNER-ME 37 – “Agregado Graúdo para Concreto de Cimento:.

Água: DNER-ME 34 – “Água para Concreto”.

Concreto: DERT-OA 02/00 – “Concretos e Argamassas”.

Aço: DERT-OA 03/00 – “Armaduras para Concreto Armado”.

Formas: (Guias): DERT-OA 04/00 – “Formas e Cimbres”.

O concreto utilizado na fabricação dos tubos deverá ser dosado experimentalmente para uma resistência característica à compressão (fck)min., aos 28 dias de 15MPa. O concreto utilizado deverá ser preparado de acordo com o prescrito nas normas NBR 6118 e NBR 7187 da ABNT.

Os tubos de concreto armado a serem empregados terão armadura simples ou dupla de acordo com o Projeto e serão do tipo de encaixe macho e fêmea ou ponta e bolsa, devendo atender às prescrições contidas na NBR 9794 da ABNT – “Tubo de Concreto Armado de Seção Circular para Águas Pluviais”. A classe de tubo a empregar deverá ser compatível com a altura de aterro prevista. Os tubos deverão ser rejuntados com argamassa de cimento-areia, traço 1:4.

No caso dos tubos de concreto simples deverão ser atendidas as prescrições contidas na NBR 9793 da ABNT.

3. EXECUÇÃO

As etapas executivas a serem atendidas na construção dos bueiros tubulares de concreto são as seguintes:

1ª) Locação da obra, de acordo com os elementos especificados no projeto. A locação será efetuada com piquetes espaçados de 5m, nivelados de forma a permitir a determinação dos volumes de escavação. Os elementos de projeto (estaca do eixo, esconsidade, comprimentos e cotas) poderão sofrer pequenos ajustamentos de campo. A declividade longitudinal da obra deverá ser contínua;

2ª) Escavação das trincheiras necessárias à moldagem dos berços, a qual poderá ser executada manual ou mecanicamente, devendo ser prevista uma largura superior em 30cm à do berço, para cada lado.

3ª) Instalação das formas laterais aos berços;

4ª) Execução da porção inferior do berço em alvenaria de pedra argamassada, até se atingir a linha correspondente à geratriz inferior dos tubos;

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Anexo VI - Especificações Técnicas

5ª) Instalação dos tubos sobre a porção inferior do berço, tão logo a alvenaria de pedra argamassada apresente resistência para isto. Se necessário, utilizar guias ou calços de madeira ou de concreto pré-moldado para fixar os tubos na posição correta;

6ª) Complementação do berço, imediatamente após a instalação dos tubos;

7ª) Retirada das formas;

8ª) Rejuntamento dos tubos com argamassa de cimento-areia , traço 1:4;

9ª) Execução do reaterro, preferencialmente com o próprio material escavado, desde que seja de boa qualidade. Caso não seja, importar material selecionado. A compactação do material de reaterro deverá ser executada em camadas individuais de no máximo 15cm de espessura, por meio de compactadores manuais, tipos placas vibratórias ou soquetes mecânicos. O equipamento utilizado deverá ser compatível com o espaço previsto no projeto-tipo entre linhas de tubos de bueiros duplos ou triplos. Especial atenção deverá ser dada na compactação junyo às paredes dos tubos. O reaterro deverá prosseguir até se atingir uma espessura de 50cm acima da geratriz superior externa do corpo do bueiro;

10ª) Execução das bocas de montante e jusante. Caso as bocas de montante sejam do tipo caixa coletora de sarjeta (bueiros de greide) ou de talvegue (bueiro de grota), deverão ser atendidos procedimentos executivos previstos na especificação correspondente a estes dispositivos;

11ª) Concluídas as bocas, deverão ser verificadas as condições de canalização a montante e jusante da obra. Todas as erosões encontradas e que possam vir a comprometer o funcionamento da obra deverão ser tratadas com enrocamento de pedra arrumada ou por soluções específicas do projeto. Deverão ser executadas as necessárias valas de derivação, a jusante, e bacias de captação, a montante, de forma a disciplinar a entrada e saída do fluxo d’água no bueiro.

4. PROTEÇÃO AMBIENTAL

4.1. Durante a construção das obras deverão ser observadas as seguintes condições ambientais;

4.1.1. Todos os materiais excedentes de escavação ou bota-foras deverão ser removidos das proximidades dos dispositivos evitando o seu entupimento, cuidando-se ainda que estes materiais não sejam colocados próximo aos cursos d’água, para evitar assoreamento dos mesmos;

4.1.2. Nos pontos de deságue dos dispositivos deverão ser executadas obras de proteção, de modo a não promover a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d’água.

4.1.3. Durante a execução das obras deverá ser evitado o tráfego desnecessário de equipamentos ou veículos por terrenos naturais, de modo a evitar a sua desfiguração.

5. CONTROLE

5.1. Controle Geométrico e de Acabamento

O controle geométrico consistirá na conferência, por métodos topográficos correntes, do alinhamento, esconsidade, declividades, comprimentos e cotas dos bueiros executados e respectivas bocas.

As condições de acabamento serão apreciadas, pela Fiscalização, em bases visuais.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

5.2. Controle Tecnológico

O controle tecnológico da alvenaria de pedra argamassada empregada nos berços e bocas será realizado de acordo com a Especificação DERT-OA 02/00.

O controle tecnológico dos tubos empregados deverá atender ao prescrito na NBR 9794 da ABNT – “Tubos de Concreto Armado de Seção Circular para Águas Pluviais”. Em princípio, serão executados apenas ensaios à compressão diametral, atendendo ao definido na NBR 9795 da ABNT, formando-se amostras de 2 peças para cada lote de no máximo 100 tubos de cada diâmetro utilizado.

5.3. Aceitação

O serviço será considerado aceito desde que atendidas às seguintes condições:

1ª) O acabamento seja julgado satisfatório;

2ª) As características geométricas previstas tenham sido obedecidas. Em especial, as variações para mais ou menos do diâmetro interno do tubo, em qualquer seção transversal, não devem exceder 1% do diâmetro interno médio;

3ª) A resistência à compressão diametral obtida nos ensaios efetuados seja superior aos valores mínimos especificados na NBR 9794, para a classe e diâmetro de tubo considerados.

6. MEDIÇÃO

O corpo dos bueiros tubulares de concreto será medido pelo comprimento em metros lineares, executado de acordo com o Projeto.

As bocas dos bueiros serão medidas por unidade executado conforme o projeto.

7. PAGAMENTO

O Corpo e Bocas dos Bueiros Tubulares de Concreto serão pagos pelos preços contratuais, para as quantidades medidas conforme o item 6 e incluem todas as etapas de execução, bem como mão de obra encargos sociais, equipamentos, ferramentas, fornecimento de todos materiais utilizados, transportes, escavações, reaterros, limpeza, acabamento e eventuais.

BUEIROS CAPEADOS

1. DEFINIÇÃO

Bueiros são dispositivos para permitir a passagem d’água de um lado para o outro, da Rodovia.

Esta Especificação trata dos procedimentos a serem seguidos na execução de bueiros capeados.

2. MATERIAIS

Todos os materiais utilizados deverão atender integralmente às especificações em vigor para execução de Obras de Arte , a saber:

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Cimento: DNER-ME 36 – “Recebimento e Aceitação de Cimento Portland Comum e Portland de Alto Forno".

Agregado Miúdo: DNER-ME 38 – “Agregado Miúdo para Concreto de Cimento”.

Agregado Graúdo: DNER-ME 37 – “Agregado Graúdo para Concreto de Cimento:.

Água: DNER-ME 34 – “Água para Concreto”.

Concreto: DERT-OA 02/00 – “Concretos e Argamassas”.

Aço: DERT-OA 03/00 – “Armaduras para Concreto Armado”.

Formas: (Guias): DERT-OA 04/00 – “Formas e Cimbres”.

O concreto estrutural para a laje, deverá ser dosagem experimentalmente para uma resistência característica à compressão (fck)min., aos 28 dias de 15MPa, devendo ser preparado de acordo com o prescrito nas normas NBR 6118 e NBR 71877 da ABNT.

A pedra de alvenaria a ser empregada nas fundações e elevações de muros e bocas deverá ser resistente e durável, oriunda de granito ou outra rocha sadia estável. Quanto a dimensão da pedra deverá ser indicada pela Fiscalização, e ser livre de depressões ou, saliências que possam dificultar seu assentamento adequado ou enfraquecimento da alvenaria.

Para revestimento da calçada, do corpo, das extremidades (bocas) e rejuntamento da alvenaria de pedra será utilizada argamassa de cimento-areia, traço 1:4.

O aço utilizado nas armaduras será de classe CA-50 e CA-60.

3. EXECUÇÃO

As etapas executivas a serem atendidas na construção dos bueiros capeados de concreto são as seguintes:

1ª) Locação

A execução dos bueiros capeados deverá ser precedida da locação da obra, de acordo com os elementos de projeto.

A locação será efetuada mediante a implantação de piquetes a cada 5m e do nivelamento dos mesmos, de modo que seja possível a determinação dos volumes de escavação.

Os elementos de projeto, tais como estaca, esconsidade comprimentos e cotas poderão sofrer pequenos ajustamentos nesta fase. A declividade longitudinal da obra deverá ser contínua.

2ª) Escavação

Os serviços de escavação das trincheiras necessárias à execução da obra, poderão ser executadas manual ou mecanicamente, em largura de 50cm superior à do corpo, para cada lado.

Nas situações em que a resistência do terreno de fundação for inferior à tensão admissível sob a obra prevista no projeto, deverá ser indicada solução especial que assegure adequada condição de apoio para a

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Anexo VI - Especificações Técnicas

estrutura, como substituição de parte do material do terreno de fundação por material de maior resistência, apoio sobre estacas, etc.

3ª) Corpo e Bocas

A execução dos bueiros capeados, executados com alvenaria de pedra argamassada, será feita segundo três etapas desenvolvidas a partir da parte inferior da obra;

Primeira Etapa

Sobre a cava de fundação, serão instaladas as formas laterais da calçada, inclusive as calçadas das bocas e dos muros (elevações). Segue-se a execução da calçada até a cota superior da mesma e 0,20m dos muros.

Segunda Etapa

Serão complementadas as formas dos muros e dos talha-mares e instaladas as das alas e dados. Segue-se a execução até a cota superior final destes elementos do bueiro.

Terceira Etapa

Serão instaladas as formas e as armaduras da laje superior e lançado e vibrado o concreto necessário à complementação do corpo do bueiro capeado. Em seguida executa-se os muros de testa em alvenaria de pedra argamassada.

A execução dos bueiros capeados executados com alvenaria de pedra, será desenvolvida a partir da parte inferior da obra, calçadas, muros, alas e martelos. As pedras para alvenaria deverão ser distribuídas de modo que sejam completamente rejuntadas pela argamassa e não possibilitem a formação de vazios. Deverão ficar no mínimo 0,03m afastadas da forma.

4ª) Reaterro

Após concluída a execução do bueiro capeado dever-se-á proceder à operação de reaterro. O material para o reaterro poderá ser o próprio material escavado, se este for de boa qualidade, ou material especialmente selecionado. A compactação deste material deverá ser executada em camadas de no máximo 15cm, por meio de “sapos mecânicos” ou placas vibratórias. Deve-se tomar a precaução de compactar com o máximo cuidado junto às paredes do corpo do bueiro e de levar a compactação sempre ao mesmo nível de cada lado da obra. Esta operação deverá prosseguir até se atingir uma espessura de 60cm acima da laje superior do corpo do bueiro, salvo para as obras em que seja prevista a atuação direta do tráfego sobre a obra.

5ª) Acabamento

Concluída a execução do corpo e das bocas, será efetuado o revestimento da laje de fundo do corpo e da soleira, utilizando-se argamassa de cimento-areia, traço 1:4.

Após terminada a obra, todas as erosões encontradas deverão ser preenchidas com enrocamento de pedra jogada. As bocas deverão estar completamente desimpedidas de vegetação e outros detritos, e permitir perfeito escoamento às águas de entrada e saída.

4. PROTEÇÃO AMBIENTAL

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Anexo VI - Especificações Técnicas

4.1. Durante a construção das obras deverão ser observadas as seguintes condições ambientais;

4.1.1. Todos os materiais excedentes de escavação ou bota-foras deverão ser removidos das proximidades dos dispositivos evitando o seu entupimento, cuidando-se ainda que estes materiais não sejam colocados próximo aos cursos d’água, para evitar assoreamento dos mesmos;

4.1.2. Nos pontos de deságue dos dispositivos deverão ser executadas obras de proteção, de modo a não promover a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d’água.

4.1.3. Durante a execução das obras deverá ser evitado o tráfego desnecessário de equipamentos ou veículos por terrenos naturais, de modo a evitar a sua desfiguração.

5. CONTROLE

5.1. Controle Geométrico e de Acabamento

O controle geométrico consistirá na conferência, por métodos topográficos correntes, do alinhamento, esconsidade, declividade, dimensões internas, comprimentos e cotas dos bueiros executados e respectivas bocas.

As condições de acabamento serão apreciadas, pela Fiscalização, em bases visuais.

5.2. Controle Tecnológico

O controle tecnológico do concreto empregado na laje será realizado pelo rompimento de corpos de prova à compressão simples, aos 7 dias de idade, de acordo com o prescrito na NBR 5739 da ABNT, para controle assistemático. Para tal, deverá ser estabelecida, previamente, a relação experimental entre a resistência à compressão simples aos 28 e aos 7 dias.

As posições e bitolas das armaduras deverão ser conferidas antes da concretagem.

5.3. Aceitação

O serviço será considerado aceito desde que atendidas as seguintes condições:

1ª) O acabamento seja julgado satisfatório;

2ª) As características geométricas previstas tenham sido obedecidas, não sendo admitidas variações em qualquer dimensão superiores a 5%, para pontos isolados;

3ª) A resistência à compressão simples estimada (fck)est., do concreto utilizado, definida na NBR 5739 da ABNT para controle assistemático, seja superior à resistência característica especificada.

6. MEDIÇÃO

O corpo dos bueiros capeados será medido em metros lineares pelo comprimento da galeria, executado de acordo com o Projeto. As bocas de bueiros serão medidas por unidades executadas de acordo com o Projeto.

7. PAGAMENTO

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Anexo VI - Especificações Técnicas

O corpo e bocas dos bueiros capeados serão pagos pelos preços contratuais, para as quantidades medidas conforme o item 6 e incluem todas as etapas de execução bem como, mão de obra com encargos sociais, equipamentos, ferramentas, fornecimento de todos os materiais utilizados, escavação, reaterro, transportes, limpeza, acabamento e eventuais

BANQUETA

1. DEFINIÇÃO

Meios-Fios são dispositivos de drenagem que se aplicam a aterros, canteiros centrais e à elementos de interseções para drenagem e canalização do tráfego.

2. MATERIAIS

Todos os materiais utilizados deverão atender integralmente às Especificações em vigor para execução de Obras de Drenagem:

Cimento: DNER-ME 36 – “Recebimento e Aceitação de Cimento Portland Comum e Portland de Alto Forno".

Agregado Miúdo: DNER-ME 38 – “Agregado Miúdo para Concreto de Cimento”.

Agregado Graúdo: DNER-ME 37 – “Agregado Graúdo para Concreto de Cimento.

Água: DNER-ME 34 – “Água para Concreto”.

Concreto: DERT-OA 04/00 – “Concretos e Argamassas”.

Formas: (Guias): DERT- OA 04/00 – “Formas e Cimbres”.

O concreto utilizado deverá ser dosado experimentalmente para uma resistência característica à compressão (fck) min., aos 28 dias de 10MPa. O concreto utilizado deverá ser preparado de acordo com o prescrito nas normas ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 7187.

3. EXECUÇÃO

1.1. Processo Executivo Básico

O processo executivo básico aqui considerado refere-se ao emprego de meios-fios moldados “in loco” com emprego de formas, compreendendo as seguintes etapas:

1ª) Execução da cava da base do meio-fio obedecendo aos alinhamentos, cotas e dimensões indicadas no projeto;

2ª) Execução de base de concreto para regularização e apoio dos meios-fios;

3ª) Instalação de formas do dispositivo;

4ª) Lançamento e vibração do concreto;

5ª) Retirada das formas;

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Anexo VI - Especificações Técnicas

6ª) Preenchimento das juntas com argamassa cimento - areia , traço 1:3;

7ª) Execução de juntas de dilatação, a intervalos de 12 m, preenchidas com asfalto.

3.2. Processos Executivos Alternativos

Opcionalmente e a exclusive critério da Fiscalização, poderão ser adotados outros procedimentos executivos, a saber:

a) Meios-Fios Pré-Moldados

Este processo executivo refere-se ao emprego de meios-fios pré-moldados de concreto de cimento Portland ou de rocha, envolvendo as seguintes etapas construtivas:

1ª) Escavação da cava para assentamento do meio-fio obedecendo aos alinhamentos, cotas e dimensões indicadas no Projeto;

2ª) Execução, quando for necessário, de base de brita ou areia para regularização e apoio dos meios-fios;

3ª) Instalação e assentamento dos meios-fios pré-moldados, de forma compatível com o projeto-tipo considerado;

4ª) Rejuntamento com argamassa cimento-areia, traço 1:4.

Os meios-fios, em concreto de cimento Portland, deverão ser pré-moldados em formas metálicas ou de madeira revestida que conduza a igual acabamento, sendo submetidos a adensamento por vibração. As peças deverão ter no máximo 1m, devendo esta dimensão ser reduzida para segmentos em curva.

b) Meios-Fios “In Loco” com Formas Deslizantes

Este segundo procedimento alternativo refere-se ao emprego de formas metálicas deslizantes, acopladas a máquinas automotrizes (moldagem por extrusão), compreendendo as etapas de construção relacionadas a seguir:

1ª) Escavação da cava da base do meio-fio, obedecendo aos alinhamentos, cotas e dimensões indicadas no projeto;

2ª) Execução, quando for necessário, de base de concreto para regularização e apoio dos meios-fios;

3ª) Lançamento, por extrusão, do concreto.

3.3. Recomendações Gerais

a) Para garantir maior resistência dos meios-fios a impactos laterais, quando estes não forem contidos por canteiros, passeios ou por reaterro com material escavado, serão aplicados escoras de concreto magro (“bolas”), espaçadas de 2m.

b) Em qualquer dos casos o processo alternativo eventualmente utilizado será adaptado às particularidades de cada obra, e submetido à aprovação da Fiscalização.

4. PROTEÇÃO AMBIENTAL

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Anexo VI - Especificações Técnicas

4.1. Durante a construção das obras deverão ser observadas as seguintes recomendações, visando a proteção do meio ambiente:

4.1.1. Todo o material excedente de escavação ou sobras, deverá ser removido das proximidades dos dispositivos, evitando provocar o seu entupimento, cuidando-se ainda que este material não seja levado para os cursos d’ água, de modo a não provocar assoreamento;

4.1.2. Nas saídas dos dispositivos deverão ser executadas obras de proteção, para impedir a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d’água;

4.1.3. Durante a execução das obras deverá ser evitado o tráfego desnecessário de equipamentos ou veículos por terrenos naturais, de modo a evitar a destruição desnecessária da vegetação, assim como interferência na drenagem natural;

4.1.4. Nas áreas de bota-fora ou empréstimos necessários a realização de valas de saída que se instalam nas vertentes, deverão ser evitados os lançamentos de materiais de escavação que possam prejudicar o sistema de drenagem superficial;

4.1.5. Além destas, deverão ser observadas as recomendações da DERT – ISA – Instrução de Serviço Ambiental, em tudo que for referente ao escoamento das águas e proteção contra a erosão.

5. CONTROLE

5.1. Controle Geométrico e de Acabamento

O controle das condições de acabamento dos meios-fios de concreto será feito, pela Fiscalização, em bases visuais.

O controle geométrico consistirá de medidas a trena das dimensões externas dos meios-fios aplicados, definidos aleatoriamente ao longo do trecho.

5.2. Controle Tecnológico

O controle tecnológico do concreto utilizado na moldagem “in loco” ou em meios-fios pré-moldados, de concreto de cimento Portland, será realizado pelo rompimento de corpos de prova à compressão simples, aos 7 dias de idade, de acordo, com o prescrito na ABNT NBR 5739 para controle assistemático. Para tal, deverá ser estabelecida, previamente, a relação experimental entre as resistências à compressão simples aos 28 e aos 7 dias.

5.3. Aceitação

O serviço será considerado como aceito desde que atendidas as seguintes condições:

1ª) O acabamento seja julgado satisfatório;

2ª) As dimensões externas do dispositivo não difiram das de projeto de mais do que 5%, em pontos isolados; e

3ª) A resistência à compressão simples estimada (fck) est., determinada segundo o prescrito na ABNT NBR 5739 para controle assistemático seja superior à resistência característica especificada, para os Meios-Fios de concreto de cimento Portland

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Anexo VI - Especificações Técnicas

6. MEDIÇÃO

Os meios-fios serão medidos, de acordo com o tipo empregado, pela determinação da extensão executada, expressa em metros lineares.

7. PAGAMENTO

O pagamento será feito ao preço unitário contratual para cada tipo de dispositivo, o qual deverá remunerar toda a mão de obra, ferramentas e equipamentos, encargos e eventuais, escavação, execução da proteção externa em solo apiloado, caiação em duas demãos, materiais e transportes necessários à completa execução do dispositivo.

DESCIDA D’ÁGUA

1. DEFINIÇÃO

Entradas d’água são dispositivos de drenagem que coletam as águas conduzidas por meios-fios ou sarjetas e as conduzem às descidas d’água, em pontos baixos ou em pontos de greide contínuo em que a vazão-limite dos dispositivos de condução longitudinal é atingida. No caso de pontos baixos a entrada d’água recebe fluxo pelos dois lados e no caso de greide contínuo, apenas do lado de montante.

Descidas d’água são dispositivos destinados a conduzir as águas canalizadas pelos meios-fios ou sarjetas através do talude de aterro até o terreno natural.

2. MATERIAIS

Todos os materiais utilizados deverão atender integralmente às especificações em vigor para execução de Obras de Drenagem:

Cimento: DNER-ME 36 – “Recebimento e Aceitação de Cimento Portland Comum e Portland de Alto Forno".

Agregado Miúdo: DNER-ME 38 – “Agregado Miúdo para Concreto de Cimento”.

Agregado Graúdo: DNER-ME 37 – “Agregado Graúdo para Concreto de Cimento:.

Água: DNER-ME 34 – “Água para Concreto”.

Concreto: DERT-OA 02/00 – “Concretos e Argamassas”.

Aço: DERT-OA 03/00 – “Armaduras para Concreto Armado”.

Formas: (Guias): DERT- OA 04/00 – “Formas e Cimbres”.

O concreto utilizado deverá ser dosado experimentalmente para uma resistência característica à compressão (fck) min., aos 28 dias de 15MPa. O concreto utilizado deverá ser preparado de acordo com o prescrito nas normas ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 7187.

As calhas metálicas corrugadas, quando empregadas, deverão apresentar diâmetro de 60cm e espessura de chapa de 2mm. Normalmente serão utilizadas chapas galvanizadas, salvo em caso onde sejam previstas condições agressivas, como em regiões litorâneas, quando então é recomendada a utilização de chapas

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Anexo VI - Especificações Técnicas

revestidas com epoxi. O fabricante deverá ser cientificado das condições de utilização vigentes no local, e assegurar a adequação do produto fornecido.

3. EXECUÇÃO

3.1. Entradas D’Água

As etapas executivas a serem seguidas são as seguintes:

1ª) Preparação e regularização da superfície de apoio de entrada d’água, utilizando-se processos manuais e solos locais ou materiais excedentes de pavimentação;

2ª) Prolongamento dos meios-fios ou sarjetas de aterro, por deflexão de seus alinhamentos, atendendo ao projeto-tipo considerado;

3ª) Instalação das formas eventualmente necessárias;

4ª) Lançamento e espalhamento do concreto, formando o piso da entrada d’água. Nesta etapa serão feitos os ajustes necessários ao encaixe com a descida d’água previamente executada;

5ª) Concretagem da barreira transversal, para o caso de entradas d’água em greide contínuo; e

6ª) Retirada das formas, após período inicial de cura.

3.2. Descidas D’Água em Meia-Cana de Concreto

Estes dispositivos são constituídos por uma meia-cana de concreto pré-moldada assentada conforme definido em projeto. As etapas executivas são as seguintes:

1ª) Escavação da cava ao longo do talude de aterro, de forma a comportar o berço de assentamento, se especificado no projeto, mas um excesso lateral destinado à instalação de formas. Nesta etapa serão também efetuadas escavações para execução dos redentes de ancoragem, conforme prescrito no projeto-tipo adotado, devendo ser ainda apiloado o fundo da cava;

2ª) Instalação das formas necessárias;

3ª) Concretagem do berço e/ou redente de ancoragem de assentamento, até o nível do fundo da meia-cana de concreto, conforme especificado no projeto;

4ª) Instalação das meias-canas de concreto sobre o berço ou redente do berço de ancoragem, tão logo este apresente resistência suficiente;

5ª) Concretagem da porção remanescente do berço ou redente de ancoragem de assentamento, envolvendo as meias-canas, tomando-se o cuidado prévio de apicoar a superfície da 1 a camada anteriormente concretada;

6ª) Retirada das formas e preenchimento do espaço lateral com solo compactado;

7ª) Rejuntamento das meias-canas com argamassas cimento-areia, traço 1:4.

3.3. Descidas D’Água em Calha Metálica

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Estes dispositivos tem a mesma função das calhas em meia-cana de concreto, devendo ser executados com calhas metálicas semi-circulares corrugadas. As etapas são as seguintes:

1ª) Escavação dos redentes de ancoragem e da cava para assentamento das calhas metálicas;

2ª) Compactação da cava de assentamento;

3ª) Concretagem dos redentes de ancoragem, tomando-se o cuidado de chumbar no concreto os parafusos necessários à amarração das calhas metálicas;

4ª) Disposição das calhas e fixação das mesmas com parafusos e porcas, entre si nos redentes de ancoragem.

3.4. Descidas D’Água em Calha de Concreto

Os dispositivos aqui especificados tem as mesmas funções dos anteriores descritos. São constituídos por calhas, moldados ‘in loco”, em versões armadas e não-armadas. As etapas executivas a serem seguidas são as seguintes:

1ª) Escavação da cava de assentamento da calha, inclusive redentes de ancoragem, impondo-se um excesso lateral destinado à instalação de formas

2ª) Compactação da superfície resultante da escavação;

3ª) Instalação das formas;

4ª) Instalação das armaduras do piso e das alas, para o caso das versões em concreto armado;

5ª) Concretagem da calha a partir de sua porção inferior;

6ª) Retirada das formas, após cura do concreto;

7ª) Complementação das laterais com solo local compactado.

3.5. Descidas D’Água em Degraus

Estes dispositivos aplicam-se às seguintes condições:

– Condução através do talude de cortes das águas provenientes de valetas de proteção de cortes ou de sarjetas de talude de corte em degrau.

– Condução através do talude de aterros das águas provenientes de meios-fios, de sarjetas de aterros ou de bocas de jusante de bueiros elevados.

São previstas versões em concreto simples e concreto armado, ambas moldadas “in loco”. As etapas executivas a serem seguidas são as seguintes:

1ª) Escavação da cava de assentamento da descida d’água, obedecendo às dimensões previstas no projeto-tipo adotado, mais uma folga destinada à instalação de formas laterais;

2ª) Instalação das formas;

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Anexo VI - Especificações Técnicas

3ª) Instalação das armaduras do piso, do espelho do degrau e das alas, para o caso das versões em concreto armado;

4ª) Concretagem do dispositivo a partir do degrau inferior;

5ª) Retirada das formas, após constatada a suficiente cura do concreto aplicado;

6ª) Preenchimento do espaço lateral com solo local compactado.

3.6. Recomendações Gerais

O concreto utilizado deverá ser preparado em betoneiras, com fator água/cimento apenas suficiente para se alcançar boa trabalhabilidade. Deverá ser preparado em quantidade suficiente para seu uso imediato, não se permitindo o lançamento após decorrida mais de 1 hora do seu preparo.

Deverão ser executadas juntas de dilatação a intervalos de no máximo 10m, medidos segundo o talude, preenchendo-se estas juntas com cimento asfáltico.

Especial atenção deve ser dada à conexão da descida d’água com os dispositivos de entrada (entrada d’água ou boca jusante de bueiro tubular) e com a sua descarga em caixa coletora ou dissipador de energia.

4. PROTEÇÃO AMBIENTAL

4.1. Durante a construção das obras deverão ser observadas as seguintes recomendações, visando a proteção do meio ambiente:

4.1.1. Todo o material excedente de escavação ou sobras, deverá ser removido das proximidades dos dispositivos, evitando provocar o seu entupimento, cuidando-se ainda que este material não seja levado para os cursos d’ água, de modo a não provocar assoreamento;

4.1.2. Nas saídas dos dispositivos deverão ser executadas obras de proteção, para impedir a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d’água;

4.1.3. Durante a execução das obras deverá ser evitado o tráfego desnecessário de equipamentos ou veículos por terrenos naturais, de modo a evitar a destruição desnecessária da vegetação, assim como interferência na drenagem natural;

4.1.4. Nas áreas de bota-fora ou empréstimos necessários a realização de valas de saída que se instalem nas vertentes, deverão ser evitados os lançamentos de materiais de escavação que possam prejudicar o sistema de drenagem superficial;

4.1.5. Além destas, deverão ser observadas as recomendações da DERT – ISA – Instrução de Serviço Ambiental, em tudo que for referente ao escoamento das águas e proteção contra a erosão.

5. CONTROLE

5.1. Controle Geométrico e de Acabamento

O controle das condições de acabamento das descidas d’água será feito, pela Fiscalização, em bases visuais.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

5.2. Controle Tecnológico

O controle tecnológico do concreto empregado será realizado pelo rompimento de corpos de prova à compressão simples, aos 7 dias de idade, de acordo com o prescrito na ABNT NBR 5739, para controle assistemático. Para tal, deverá ser estabelecida, previamente, a relação experimental entre as resistências à compressão simples aos 28 e aos 7 dias.

5.3. Aceitação

O serviço será considerado aceito desde que atendidas as seguintes condições:

1ª) O acabamento seja julgado satisfatório;

2ª) As dimensões externas do dispositivo não diferem das de projeto de mais do que 5%, em pontos isolados;

3ª) A resistência à compressão simples estimada (fck) est., determinada segundo o prescrito na ABNT NBR 5739 para controle assistemático seja superior à resistência característica especificada.

6. MEDIÇÃO

a) Entradas d’Água

Serão medidas pela determinação do número de unidades executadas, de acordo com o tipo empregado.

b) Descidas d’Água

Serão medidas, de acordo com o tipo empregado, pela determinação das extensões efetivamente executadas, expressas em metros lineares.

7. PAGAMENTO

a) Entrada d’água

O pagamento será feito ao preço contratual para cada dispositivo, o qual deverá remunerar toda a mão de obra, ferramentas, encargos e eventuais, escavação, materiais e transportes necessários à completa execução do dispositivo.

b) Descidas d’água

O pagamento será feito ao preço contratual para cada dispositivo, o qual deverá remunerar toda a mão de obra, ferramentas, encargos e eventuais, escavação e compactação, materiais e transportes necessários à completa execução do dispositivo, inclusive eventuais juntas de dilatação.

SAÍDA D’ÁGUA C/ DISSIPADOR DE ENERGIA

1. DEFINIÇÃO

Dissipadores de energia são dispositivos de drenagem superficial aplicáveis a extremidades de outros dispositivos, cujo desague no terreno natural possa provocar erosões. Os dissipadores usualmente são moldados “in loco”, têm como finalidade reduzir a velocidade de escoamento das águas, para evitar os efeitos de erosão nos próprios dispositivos ou nas áreas adjacentes .

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Anexo VI - Especificações Técnicas

2. MATERIAIS

Todos os materiais utilizados deverão atender integralmente as especificações em vigor para execução de obras de Drenagem:

Cimento: DNER-ME 36 – “Recebimento e Aceitação de Cimento Portland Comum e Portland de Alto Forno".

Agregado Miúdo: DNER-ME 38 – “Agregado Miúdo para Concreto de Cimento”.

Agregado Graúdo: DNER-ME 37 – “Agregado Graúdo para Concreto de Cimento:.

Água: DNER-ME 34 – “Água para Concreto”.

Concreto: DERT-OA 02/00 – “Concretos e Argamassas”.

Formas: (Guias): DERT-OA 04/00 – “Formas e Cimbres”.

O concreto utilizado deverá ser dosado experimentalmente para uma resistência característica à compressão (fck) min., aos 28 dias de 10MPa. O concreto utilizado deverá ser preparado de acordo com o prescrito nas normas ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 7187.

A pedra-de-mão utilizada deverá ser originária de rocha sã e estável, apresentando os mesmos requisitos qualitativos exigidos para a pedra britada destinada à confecção de concreto. O diâmetro da pedra-de-mão deve se situar na faixa de 10 a 15cm.

3. EXECUÇÃO

Os dissipadores de energia serão moldados “in loco”, distinguindo-se três tipos básicos: dissipadores constituídos por alvenaria de pedra argamassada, dissipadores constituídos por caixa de concreto preenchida com alvenaria de pedra argamassada, dissipadores de concreto provido de dentes e dissipadores de concreto em degraus. As etapas executivas a serem obedecidas são as seguintes:

Dissipadores de Alvenaria de Pedra Argamassada

1ª) Escavação do terreno na extremidade de jusante do dispositivo cujo fluxo deverá ter sua energia dissipada, atendendo às dimensões estabelecidas no projeto-tipo adotado;

2ª) Compactação da superfície resultante após escavação;

3ª) Preenchimento da porção inferior da caixa com argamassa de cimento-areia, traço 1:4, em espessura de cerca de 5cm;

4ª) Preenchimento da escavação com a pedra-de-mão especificada, rejuntada com argamassa de cimento-areia, traço 1:4.

Dissipadores constituídos por Caixa de Concreto preenchida por Alvenaria de Pedra Argamassada

1ª) Escavação do terreno de forma a proporcionar a conformação prevista no projeto-tipo adotado;

2 a) Compactação da superfície resultante da escavação;

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Anexo VI - Especificações Técnicas

3 a) Instalação das formas laterais;

4 a ) Lançamento do concreto destinado à caixa e vibração manual ou mecânica;

5 a) Retirada das formas, após cura do concreto;

6 a) Preenchimento da caixa com pedra-de-mão argamassa. Previamente, espalhar sobre o concreto da caixa uma camada de argamassa de rejuntamento cimento-areia, traço 1:3, em espessura de 5cm; e

7 a) Complementação de eventuais espaços laterais, decorrentes da instalação de formas, com solo local fortemente compactado.

Dissipadores de Concreto provido de Redentes

1ª) Escavação do terreno de forma a proporcionar a conformação prevista no projeto-tipo adotado;

2 a) Compactação da superfície resultante da escavação;

3 a) Instalação das formas necessárias à moldagem da base e dos redentes;

4 a a) Lançamento e vibração do concreto;

5 a ) Retirada das formas, após cura do concreto; e

6 a) Complementação de eventuais espaços laterais, decorrentes da instalação de formas, com solo local fortemente compactado.

3.4. Dissipadores de Concreto em Degraus

O método construtivo destes dispositivos desenvolve-se da mesma forma dos dissipadores com redentes, ressalvando-se que, para suas implantações , a escavação deverá dispor de fundo de canalização com o escalonamento dos diversos patamares, com declividade inferior ao terreno natural. Por esta razão, torna-se necessário um rigoroso controle da altimetria do dispositivo e cuidados particulares quanto as paredes da canalização que, dispondo de alturas variáveis, necessitam de maior atenção na compactação do terreno de fundação, no reaterro e na estrutura dos degraus.

3.5. Recomendações Gerais

O nível das saídas d’água deverá se dar no mesmo nível do terreno;

Se possível evitar escavações que excedam às dimensões do dissipador de energia e requeiram complementação com solo local compactado, gerando possíveis pontos de erosões;

O concreto utilizado deverá ser preparado em betoneiras, com fator água/cimento apenas suficiente para se alcançar boa trabalhabilidade. Deverá ser preparado em quantidade suficiente para seu uso imediato, não se permitindo o lançamento após decorrida mais de 1 hora do seu preparo.

A argamassa cimento-areia deverá ser preparada, preferencialmente, em betoneiras; e

Especial atenção deverá ser dada à conexão das saídas dos dispositivos com os dissipadores de energia, de forma a evitar pontos fracos ou de infiltração de água. Se necessário, rejuntar a zona de contato com cimento asfáltico.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

4. PROTEÇÃO AMBIENTAL

4.1. Durante a construção das obras deverão ser observadas as seguintes recomendações, visando a proteção do meio ambiente:

4.1.1. Todo o material excedente de escavação ou sobras, deverá ser removido das proximidades dos dispositivos, evitando provocar o seu entupimento, cuidando-se ainda que este material não seja levado para os cursos d’ água, de modo a não provocar assoreamento;

4.1.2. Nas saídas dos dispositivos deverão ser executadas obras de proteção, para impedir a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d’água;

4.1.3. Durante a execução das obras deverá ser evitado o tráfego desnecessário de equipamentos ou veículos por terrenos naturais, de modo a evitar a destruição desnecessária da vegetação, assim como interferência na drenagem natural;

4.1.4. Nas áreas de bota-fora ou empréstimos necessários a realização de valas de saída que se instalam nas vertentes, deverão ser evitados os lançamentos de materiais de escavação que possam prejudicar o sistema de drenagem superficial;

4.1.5. Além destas, deverão ser observadas as recomendações da DERT – ISA – Instrução de Serviço Ambiental, referente ao escoamento das águas e proteção contra a erosão.

5. CONTROLE

5.1.Controle Geométrico e de Acabamento

O controle das condições de acabamento dos dissipadores será feito, pela Fiscalização, em bases visuais.

O controle geométrico consistirá de medidas a trena das dimensões externas dos dissipadores de energia.

5.2. Controle Tecnológico

O controle tecnológico do concreto, quando este for utilizado, será realizado pelo rompimento de corpos de prova à compressão simples, aos 7 dias de idade, de acordo com o prescrito na ABNT NBR 6118 para controle assistemático. Para tal, deverá ser estabelecida, previamente, a relação experimental entre as resistências à compressão simples aos 28 e aos 7 dias.

O controle da pedra-de-mão argamassada será feito visualmente e por testes expeditos de sua resistência, efetuados “in situ”, submetendo o serviço à ação mecânica de uma barra de ferro.

5.3. Aceitação

O serviço será considerado aceito desde que atendidas as seguintes condições:

1ª) O acabamento seja julgado satisfatório;

2ª) As dimensões externas do dispositivo não difiram das de projeto de mais do que 5%, em pontos isolados;

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Anexo VI - Especificações Técnicas

3ª) A resistência à compressão simples estimada (fck) est., determinada segundo o prescrito na ABNT NBR 6118 para controle assistemático seja superior à resistência característica especificada, quando utilizado concreto na confecção do dissipador;

4ª) A resistência à ação mecânica da pedra-de-mão argamassada, avaliada “in situ”, seja julgada satisfatória, quando esta for utilizada na confecção do dissipador.

6. MEDIÇÃO

Os dissipadores de energia serão medidos, de acordo com o tipo empregado pela determinação do número de unidades executadas.

7. PAGAMENTO

O pagamento será feito ao preço contratual para cada dispositivo, o qual deverá remunerar toda a mão de obra, ferramentas e equipamentos, encargos e eventuais, escavação e compactação, materiais e transportes necessários à completa execução do dispositivo.

PAVIMENTAÇÃO

SUB-BASE

1. DEFINIÇÃO

SUB-BASE GRANULAR (SBG) – É a camada do Pavimento Asfáltico situada imediatamente abaixo da camada de BASE, constituída de – solos, produtos de britagem ou mistura de ambos – que obtem a necessária estabilidade para cumprir suas funções apenas devida a uma conveniente compactação, sem necessidade de nenhum aditivo para lhe conferir coesão.

Se a camada for constituída por um único tipo de solo tem-se a chamada Sub-base sem Mistura; se houver mais de um tipo tem-se a Sub-Base com Mistura e se um dos componentes for produto de britagem tem-se a Sub-Base de Solo-Brita. O caso mais comum é o primeiro, seguido da Mistura de um Solo com Areia (que é um tipo de solo) e o mais raro é o último para casos muito especiais.

2. MATERIAIS

Os solos quanto ao seu comportamento em pavimentação podem ser classificados em:

Solos de Comportamento Laterítico

Solos de Comportamento Não Laterítico

A classificação acima deve ser feita por um Engenheiro experiente tendo em vista que um Solo Laterítico apresenta geralmente: cores predominantemente vermelha, amarela ou marrom escura – tendência ao concrecionamento – grãos graúdos ferruginosos – CBRs relativamente altos com baixa Expansão e altos LLs e IPs – Granulometria com certa descontinuidade. Em caso de dúvida, fica confirmado o comportamento laterítico se a Expansão medida no CBR com a energia do Proctor Modificado (55 golpes) for menor ou igual a 0,2%.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

2.1. Solos de Comportamento Laterítico

Os solos de Comportamento Laterítico para emprego em SBG devem apresentar:

Diâmetro Máximo de 50,8mm (2”)

CBR (DNER-49 com a energia do DNER-ME 129 – B 26 golpes – Proctor Intermediário, ou outra indicada no Projeto) 20%

Expansão no CBR 0,2%

Nota: O Índice de Grupo (IG) pode ser qualquer.

2.2. Solos de Comportamento Não Laterítico

Os solos de Comportamento Não Laterítico para emprego em SBG devem apresentar:

Diâmetro Máximo de 50,8mm (2”)

CBR (DNER-49 com a energia do DNER-ME 129 B 26 golpes – Proctor Intermediário, ou outro indicado no Projeto) 20%

Expansão no CBR 1,0%

Índice de Grupo (IG) = zero

3. EQUIPAMENTO

3.1. Todo o equipamento deve ser cuidadosamente examinado pela Fiscalização, devendo dela receber a aprovação, sem o que não será dada ordem de serviço. O equipamento mínimo é o fixado no Contrato.

3.2. A Usina de Solos (ou “Central de Mistura”) deverá ser constituída essencialmente do seguinte:

Silos – para os diversos componentes, providos de bocas de descarga e equipados com dispositivo que permita graduar o escoamento;

Transportadores de Esteiras – que transportam os componentes da mistura, já nas devidas proporções, até a unidade misturadora;

Unidade Misturadora – tipo “pug-mill”, constituído usualmente de uma caixa metálica tendo no seu interior, como elementos misturadores, dois eixos que rodam em sentido contrário, providos de uma chapa em espiral ou de pequenas chapas fixadas em hastes, e que, devido ao seu movimento, forçam a mistura íntima dos materiais, ao mesmo tempo que a fazem avançar até a saída da unidade;

Reservatório de Água e Canalização – que permitam armazenar e espargir a água sobre o solo durante o processo de mistura;

Unidade de Carregamento – constituída de um silo abastecido por “transportadores de correia” ou “elevadores de canecas”, e colocado de modo que o caminhão transportador possa receber a mistura por gravidade;

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Em suma, a Usina de Solos deve ser capaz de produzir uma mistura homogênea de solos e britas, no teor de umidade requerido, e de depositá-la sem segregação no caminhão transportador. Deve-se exigir uma capacidade de produção horária entre 150 e 500 t.

3.3. O Distribuidor de Solos deve ser capaz de receber a mistura dos caminhões basculantes e espalhá-la na pista, sem segregação, numa espessura constante tal, que após a compactação, se situe entre 10,0 e 22,0cm.

3.4. A motoniveladora deve ser suficientemente potente para destorroar, misturar e homogeneizar massas, cujas espessura após a compactação possam atingir até 22,0cm, e de conformar a superfície acabada dentro das exigências da Especificação.

3.5. A Grade de Discos, rebocada por um conveniente Trator de Pneus deve ser capaz de complementar os trabalhos de “destorroamento”, “mistura” e “homogeneização do teor de água” iniciados pela Motoniveladora. Poderão ser usados dispositivos tipo “Pulvimixer”.

3.6. Os Caminhões Distribuidores d’água deverão ter capacidade suficiente para evitar o transtorno ocasionado por um número excessivo de unidades. Em qualquer hipótese não será aceito uma unidade com capacidade menor que 4.000 litros.

3.7. Poderão ser usados isoladamente ou em combinação os dois seguintes tipos de Rolos Compactadores:

Rolo Pé-de-Carneiro Vibratório (pata curta) – autopropulsor, com controle de frequência de vibração compatível com os tipos de materiais a compactar;

Rolo Liso Vibratório – autopropulsor, com controle de frequência de vibração compatível com os tipos de materiais a compactar; e

Outros tipos aprovados pela Fiscalização podem ser usados.

O Rolo Pneumático é geralmente usado na operação de acabamento

4. EXECUÇÃO

Quando houver mistura de mais de 3 componentes, essa mistura terá de ser necessariamente feita em Usina de Solos.

A mistura de até 3 componentes pode ser opcionalmente feita na pista, exceto quando um deles for brita quando a usinagem é obrigatória.

4.1. Execução Sem Mistura ou Com Mistura na Pista

A execução de SBG sem mistura ou com mistura na pista envolve basicamente as seguintes operações:

Espalhamento

Homogeneização dos Materiais Secos

Umedecimento ou Aeração e Homogeneização de Umidade

Compactação

Acabamento

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Liberação ao Tráfego

4.1.1. Espalhamento

O espalhamento dos materiais depositados na plataforma se fará com motoniveladora. O material será espalhado de modo que a camada fique com espessura constante. Não poderão ser confeccionadas camadas com espessuras compactadas superiores a 22,0cm nem inferiores a 10,0cm. No caso de 2 materiais será feito primeiramente o espalhamento do material de maior quantidade e sobre essa camada espalhar-se-á o outro material. Idem para 3 componentes.

4.1.2. Homogeneização dos Materiais Secos

O material espalhado será homogeneizado com o uso combinado de grade de disco e motoniveladora. A homogeneização prosseguirá até que visualmente não se distinga um material do outro. A pulverização dos materiais é fundamental.

4.1.3. Umedecimento (ou Aeração) e Homogeneização da Umidade

Para atingir-se a faixa do teor de umidade na qual o material será compactado, serão utilizados carros tanques para umedecimento, motoniveladora e grade de discos para homogeneização da umidade e uma possível aeração. A faixa de umidade para compactação terá como limites (hot – x)% e (hot + y)% onde hot, x e y são aquelas indicadas pelo Projeto com a “curva CBR x h”. Isso não ocorrendo, a hot será obtida, juntamente com a Ds,máx – massa específica aparente seca máxima como indicado no item 6.2.2., sendo a faixa: (hot – 2,5)% e (hot + 0,5)%, ou com x e y encontrados. É muito importante uma perfeita homogeneização da umidade para uma boa compactação.

4.1.4. Compactação

A compactação deve ser executada com rolo pé-de-carneiro vibratório (pata curta) autopropulsor e/ou rolo liso vibratório autopropulsor podendo-se usar no acabamento rolo pneumático.

Deverá ser elaborada para um mesmo tipo de material uma relação na pista entre o “número de coberturas do rolo versus Grau de Compactação” para se determinar o número necessário de “coberturas” (passadas num mesmo ponto) para atingir o GC especificado.

Cuidados especiais deve-se Ter com alguns tipos de misturas solo-brita quanto a energia de compactação. Esses materiais podem geralmente ser compactados com uma energia de compactação – En superior a do Proctor Intermediário (PI – 26 golpes) com grande vantagem, pois se consegue um CBR bem mais elevado com um pequeno acréscimo de En no campo. É usual o emprego de En = 1,5(PI) = 1,5 x 26 = 39 golpes, podendo-se mesmo atingir a En do Proctor Modificado (PM – 55 golpes) – (ver item 6.2.2.).

4.1.5. Acabamento

A operação de acabamento será executada com motoniveladora, conjuntamente com rolos compactadores usuais, que darão a conformação geométrica longitudinal e transversal da plataforma, de acordo com o Projeto.

Só será permitida a conformação geométrica por corte.

4.1.6. Liberação ao Tráfego

Após a verificação e aceitação do intervalo trabalhado, o mesmo poderá ser entregue ao tráfego usuário.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

O intervalo de tempo que uma sub-base granular pode ficar exposta ao tráfego usuário é função de várias variáveis, tais como:

Umidade do material, que pode ser mantida através de molhagem com carros tanques.

Coesão do material

Condições metereológicas, onde o excesso de umidade e condições de escoamento podem danificar rapidamente a camada.

A intensidade do tráfego

Em princípio, é vantajoso expor a Sub-base Granular ao tráfego usuário durante o maior tempo possível, quando se tem a oportunidade de aumentar seu “grau de compactação” e de se observar seus defeitos.

4.2. Execução com Mistura em Usina

A mistura deve sair da Usina de Solos perfeitamente homogeneizada, num teor de umidade tal que, após o espalhamento na pista, esteja dentro da faixa de “teor de umidade de compactação”.

O transporte da mistura da Usina para a pista deve ser feita em caminhões basculantes, ou outros veículos apropriados, tomando-se precauções para que não perca ou adquira umidade (água de chuva). No espalhamento com motoniveladora husina(%) (hot + 2)%.

A mistura em usina deve preferencialmente ser espalhada com um Distribuidor de Solos. No caso de espalhamento com motoniveladora pode se tornar difícil o enquadramento na faixa de “teor de umidade para compactação”. Deve-se, então, dispor de carro tanque distribuidor de água, grade de discos, e motoniveladora para, caso seja necessário, umedecimento (ou aeração) e homogeneização.

O espalhamento deve ser feito de modo a conduzir a uma camada de espessura constante, com espessura compactada no máximo de 22,0cm e no mínimo de 10,0cm.

A compactação, o acabamento e a liberação ao tráfego serão realizadas como na execução da pista.

5. PROTEÇÃO AMBIENTAL

Os cuidados a serem observados visando a proteção do meio ambiente, no decorrer das operações destinadas a execução da camada de sub-base estabilizada granulometricamente são:

5.1. Na exploração de jazidas:

5.1.1. O desmatamento, destocamento e limpeza serão feitos dentro dos limites da área a ser escavada e o expurgo retirado, rico em matéria orgânica deverá ser estocado de forma que, após a exploração da jazida, este solo orgânico possa ser espalhado na área escavada para reintegrá-la à paisagem;

5.1.2. Não é permitida a queima da vegetação removida;

5.1.3. Deve ser evitada a localização de jazidas em áreas de mananciais, de aptidão agrícola, bem como é proibido em reservas florestais, ecológicas ou de preservação cultural, ou mesmo nas proximidades quando houver perigo de danos a estas áreas;

5.1.4. As áreas das jazidas, após a escavação, deverão ser recuperadas com suavização dos taludes, após a escavação, de modo a reincorporá-las ao relevo natural. Esta operação deve ser executada antes do

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Anexo VI - Especificações Técnicas

espalhamento do solo orgânico conforme já descrito. Deverão seguir as recomendações preconizadas na DERT-ES-T-05/00 e DER-ISA-05/96 – orientações ambientais para instalação e operação de jazidas e caixas de empréstimos.

5.1.5. As estradas de acesso deverão seguir as recomendações da DERT-ES-T-02/00.

5.2. Na exploração de pedreiras:

5.2.1. O produto de britagem somente será aceito após a contratada apresentar a licença ambiental de operação da pedreira à supervisão ambiental, que arquivará cópia da licença junto ao livro de ocorrências da obra;

5.2.2. Evitar a localização da pedreira e das instalações de equipamentos de britagem em área de preservação ambiental;

5.2.3. Planejar adequadamente a exploração da pedreira de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e a possibilitar a recuperação ambiental, após a retirada de todos os materiais e instalações de equipamentos;

5.2.4. Não provocar queimadas como forma de desmatamento;

5.2.5. As estradas de acesso deverão seguir as recomendações do DERT-ES-T 02/00 – caminhos de serviço e DERT-ISA- 02/96 – orientações ambientais para abertura de trilhos, caminhos de serviço e estradas de acesso;

5.2.6. Deverão ser construídas, junto as instalações de britagem, bacias de sedimentação para retenção de pó de pedra eventualmente produzidos em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu carreamento para os cursos d’agua;

5.2.7. Caso a brita seja adquirida de terceiros, exigir documentação atestando a regularidade das instalações, assim como, sua operação, junto ao órgão ambiental competente.

5.3. Na execução

5.3.1. Os cuidados para proteção ambiental se referem à disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos;

5.3.2. Deve ser proibido o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo estradal, para evitar danos desnecessários à vegetação.

5.3.3. As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos, devem ser localizadas de forma que resíduos de lubrificantes e/ou de combustíveis, não sejam levados até os cursos d’água.

6. CONTROLE TECNOLÓGICO E CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

6.1. Materiais

A Condição essencial é que os materiais empregados na Sub-Base Granular tenham características satisfazendo a esta Especificação e às Especificações Complementares e Particulares adotadas no Projeto.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

6.1.1. Controle do Comportamento Laterítico do Solo

Esse controle será feito por Jazida de Solo no início de sua exploração através de inspeção visual. E em caso de dúvida sobre a natureza do comportamento do solo serão colhidas N = 9 amostras em pontos estratégicos e, com cada uma delas, moldado um cp CBR (PM – 55 golpes) para a determinação da expansão. Sendo Xi o resultado de uma amostra, X a média aritmética e s o desvio padrão, se:

0,2% 0,68s N

1,29s X max X onde: N

Xi X

1 - N / )X - (X i = s 2

fica confirmado o comportamento laterítico. Em caso contrário, os ensaios deverão ser repetidos ou ampliados e, persistindo a desobediência à inequação acima, o solo da Jazida será considerado de comportamento não laterítico.

6.1.2. Controle do Diâmetro Máximo da Partícula

Será verificado, antes da compactação, visualmente e em caso de dúvida com uma peneira de malha 50,8mm (2”) o diâmetro das partículas, devendo ser retiradas as de diâmetro superior.

6.1.3. Controle do Índice de Grupo (IG) – Granulometria (GR) – LL – IP

O IG de um solo é calculado em função de sua GR – LL – IP , só sendo especificado para solos de comportamento não laterítico. Contudo, como se faz necessário o conhecimento de GR – LL – IP para o Registro Tecnológico, devem ser feitas essas 3 determinações para os dois tipos de solos.

No Projeto a extensão de Sub-Base Granular é dividida em Intervalos Homogêneos (IH), a cada um deles correspondendo uma determinada: Jazidas de Solos – Mistura de Solos – Mistura de Solo com Brita (Solo-Brita). A extensão de um IH pode variar entre grandes limites, geralmente entre 2km e 25km.

Colhe-se para cada IH amostras espaçadas no máximo de 300m, sendo N = 9 o número de amostras por IH, do material homogeneizado a seco na pista, ou no caso de usina, na correia transportadora entre o último silo e o misturador, com intervalos correspondentes ao máximo de 300m (dependendo da homogeneidade do material).

Serão, então, realizados em cada amostra os ensaios de: GR – LL – IP e calculado o respectivo IG.

Se em todos os resultados individuais IG = 0 o segmento examinado será “aprovado” (AP) para IG.

Se em algum resultado individual se verificar (após, inclusive, a repetição dos ensaios) para um solo não laterítico IG 0 então –

a Fiscalização interromperá a exploração da Jazida de Solos correspondente (supondo a SBG sem mistura), das jazidas de Solos (SBG com mistura) e da usina de Solos se for o caso, reestudando as proporções da mistura e cada jazida de Solo envolvida.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Se for verificado que o ponto defeituoso corresponde apenas a uma pequena zona restrita ou ao fundo da jazida considerada, substitui-se o material correspondente (já compactado ou não) continuando-se com a Jazida. Se tal não se der faz-se um reestudo da Jazida com pelo menos 9 coletas de amostras para os ensaios de IG. Se houver pelo menos um IG 0 a Jazida de Solos “pura” será considerada “não aprovada” (NAP), podendo-se tentar usá-la com mistura.

6.1.4. Controle do Índice de Suporte Califórnia (CBR) e da Expansão (no CBR)

Aproximadamente nos mesmos pontos onde foram colhidas as amostras para ensaios de GR, LL, e IP serão colhidas na pista (inclusive Mistura em Usina), imediatamente antes da compactação e após a verificação e aprovação do teor de umidade na pista, amostras para o ensaio CBR com expansão (na energia do Projeto ou do item 6.2.2) a cada no máximo 300m, enviadas para o laboratório de Campo em sacos plásticos (teor de umidade constante).

Para N = 9 amostras correspondentes a um segmento pertencente a um determinado IH (um certo material) de no máximo 300m x 9 = 2.700m encontrando-se:

20% N

1,29s -X (CBR)min X (Laterítico e não Laterítico)

0,2% 0,68s N

1,29s X )max( ExpansãoX (Laterítico)

1,0% 0,68s N

1,29s X )max( ExpansãoX (não Laterítico)

O segmento examinado é considerado “aprovado” (AP) para CBR e Expansão.

Em contrário, o segmento examinado é considerado “não aprovado” (NAP), devendo seu material ser substituído (inclusive com adição de materiais). Neste caso, deve-se novamente e do mesmo modo executar os ensaios para: IG – CBR/Expansão. Note-se que sobre um segmento NAP não se pode construir a camada sobrejacente.

6.2. Execução

A condição essencial para garantir uma boa execução é que o Grau de Compactação – GC atinja o mínimo especificado.

Pode-se evitar aborrecimentos e prejuízos evitando-se levar para a pista materiais fora do especificado, ou seja, fiscalizando-se a Exploração de Jazidas, conforme detalhado a seguir.

6.2.1. Exploração de Jazidas de Solos

A Fiscalização manterá permanentemente na obra um “Fiscal de Jazida” que visitará, em todos os dias trabalháveis, as Jazidas de Solos e as pedreiras em exploração, observando o modo de exploração e a natureza dos materiais obtidos. Cuidados especiais serão dedicados a evitar que sejam cavados “fundos de Jazidas” com solos diferentes dos indicados no Projeto.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

O “Fiscal de Jazida” deverá impedir que materiais suspeitos sejam transportados para a Pista. Quaisquer fatos considerados graves deverão ser comunicados ao “Engenheiro Fiscal”, que ajuizará sobre a necessidade ou não de suspender os serviços de exploração, e que tomará as providências julgadas cabíveis.

6.2.2. Determinação no Campo da Faixa de Umidade de Compactação e da Ds,máx consideradas Padrão

Para a Sub-Base Granular o Projeto deve definir, entre outras, as seguintes características:

a) A Energia de Compactação (número de golpes) – En;

b) A Faixa de Umidade de Compactação (hot – x)% a (hot + y)%;

c) A Massa Específica Aparente Seca Máxima (Ds,máx).

Nota: A Massa Específica Aparente Seca Máxima – Ds,máx embora também definida no Projeto deve, para uma melhor precisão da determinação do Grau de Compactação (GC), ser determinada no Campo.

Se não houver definição de Projeto no que se refere a a) e b), deve-se:

A.1) Mistura em Usina ( Solo-Brita ou Mistura de 2 ou mais Solos)

No início dos serviços, quando já houver sido estocada uma quantidade razoável dos materiais constituintes e já ter sido testada a Usina de Solos, executa-se com uma amostra colhida na correia transportadora, entre o último silo e o misturador, o ensaio de compactação/CBR (DNER-ME 49) com entretanto as umidades (h) determinadas com o Speedy (DNER-ME 52) ou com o álcool (DNER-ME 88), de modo a se obter 3 curvas de compactação – En (golpes: 26, 39 e 55 golpes), uma para cada energia, com 5 pontos cada. Levando-se em conta o CBR necessário, a Fiscalização escolhe uma das 3 energias de compactação. Com a energia En escolhida, ou com a definida no Projeto, determina-se uma curva de compactação/CBR (com 5 pontos) pelo DNER-ME 49), as umidades com Speedy (DNER-ME 52) ou álcool 9DNER-ME 88). Determina-se, então, o hot e adota-se para a faixa de umidade de compactação o intervalo (hot – 2,5)% a (hot + 0,5)%, ou de preferência, obtendo-se os valores de x e y das curvas Ds x h e CBR x h (note-se que na Fig. 10 do DNER-ME 49 os máximos de D s e de CBR ocorrem para um mesmo hot, enquanto usualmente o CBRmáx ocorre para um h hot).

A Fiscalização pode, então, fixar os valores de x e y contanto que sempre se tenha: x 0,5% , y 0,5% e 3,0% (x + y) 4,0% .

A Ds,máx obtida na citada curva de compactação/CBR com energia En será a considerada como padrão para o controle do Grau de Compactação – GC.

A curva de compactação/CBR será repetida aproximadamente cada 500m (0,5km) de extensão de SBG, ou a cada 100m (0,1km) se for notada heterogeneidade no material, definindo-se assim o domínio da Ds,máx padrão para um segmento uniforme de determinada dimensão.

A.2) Mistura na Pista – Igual ao procedimento A.1 com a seguinte diferença: a amostra para o traçado da curva compactação/CBR é colhida após a homogeneização a seco na pista a cada 300m (0,3km), ou a cada 100m (0,1km) se for notada heterogeneidade no material, devendo-se “amarrar” cada local da coleta a uma estaca inteira.

6.2.3. Controle do Teor de Umidade de Compactação (hc)

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Serão feitas n determinações aleatórias de hc imediatamente antes da compactação de um segmento uniforme a compactar ao qual

corresponde uma faixa de umidade de compactação (hot – x) a (hot + y) definida no Projeto ou como no item 6.2.2, sendo n

100

2.700m n 2 com metro/100, em segmento de extensão

Determina-se hc com o mesmo método usado em 6.2.2 (Speedy ou álcool) e se hot for definido em Projeto (em estufa) deve-se fazer a correlação com o Speedy ou com o álcool.

Só será permitida a compactação do segmento se todos os hc estiverem no intervalo definido no Projeto ou no item 6.2.2..

6.2.4. Controle do Grau de Compactação – GC

GC é definido como a relação percentual entre a massa específica aparente seca (Ds), geralmente chamada de “densidade aparente seca”, e a massa específica aparente seca máxima Ds,máx (ou “densidade aparente seca máxima”) de referência.

10 0 x m áxD s,

D s G C

A cada no máximo 100m de pista, na ordem: bordo direito – eixo – bordo esquerdo – bordo direito, etc., a 40cm do bordo da plataforma de SBG determina-se a Ds “in situ” e considerando-se a Ds,máx correspondente (a pertencente ao segmento uniforme a executar no qual se faz a determinação de Ds “in situ”) determina-se o GC. No caso de misturas na Pista o ensaio de Ds “in situ” deve ser realizado exatamente no local de onde se retirou a amostra para Ds,máx.

Para que uma certa extensão de Sub-Base Granular seja considerada “aprovada” (AP) é necessário que em todos os seus n pontos ensaiados tenha-se GC 100%.

Em caso contrário a extensão de Sub-Base Granular é considerada não aprovada (NAP), não sendo liberada a execução da camada sobrejacente. Nesse caso, o Engenheiro Fiscal mandará repetir os ensaios e, continuando a desaprovação dever-se-á escarificar e recompactar a extensão de influência de cada ponto considerado deficiente, todos os ônus por conta da Construtora.

Após a obtenção de cada N = 9 resultados, calcular-se-á o desvio padrão –

1 - N /)X - (X i s 2 , considerando-se a compactação homogênea se s 1,6.

Se após 4 conjuntos de N = 9 resultados, consecutivos ou acumulados, a inequação acima não for satisfeita, o ‘Engenheiro Fiscal” paralisará o serviço de compactação e procederá a um minucioso exame dos equipamentos e da técnica de execução empregadas, tomando então as medidas julgadas cabíveis.

6.2.5. Registro do Controle Tecnológico

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Ds – obtida ïn situ” (DNER-ME 92, frasco de areia – speedy ou alcool, o adotado em 6.2.2).

Ds,máx – obtida como em 6.2.2 (para o segmento uniforme a compactar)

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Todos os resultados obtidos no Controle Tecnológico serão anotados, acompanhados das observações pertinentes à performance dos serviços, de modo que na conclusão da Pavimentação sejam preenchidas as fichas e gráficos de acordo com modelos fornecidos pelo DERT-CE, assinados pelo Engenheiro Fiscal e pelo Engenheiro Encarregado da Construção.

Para cada Jazida ou Tipo de Material deverão ser calculados estatisticamente todas as características obtidas nos ensaios, de modo se poder compará-las com as do Projeto.

O Registro do Controle Tecnológico é muito importante para o Gerenciamento do Pavimento.

7. CONTROLE GEOMÉTRICO E CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

7.1. Controle de Cotas

Após a execução da Camada de Sub-Base, proceder-se à relocação e o nivelamento do eixo, dos bordos da pista de rolamento e dos bordos da plataforma (5 pontos por estaca) para a determinação das cotas de execução que deverão ser comparadas com as cotas de Projeto.

No caso de rodovia com mais de duas faixas de tráfego, o controle de cotas da Sub-Base Granular será feito nos bordos de cada faixa de tráfego.

Não será tolerado nenhum valor individual de cota fora do intervalo (C – 2,0)cm e (C + 2,0)cm, sendo C a cota do Projeto para o ponto considerado. O serviço “não aprovado” (NAP) será refeito.

7.2. Controle de Espessura

A espessura da Camada de Sub-Base será controlada no eixo e nos bordos da pista de rolamento, por comparação entre as cotas dos pontos correspondentes nivelados na Regularização do Subleito (ou no Reforço Granular para Subleito, quando houver) e na Sub-base recém executada.

Serão admitidas as seguintes tolerâncias:

a) Para o valor individual de espessura: o intervalo (h – 2)cm a (h + 5)cm, sendo h = espessura do projeto.

b) Para a espessura mínima estatística do segmento a ser controlado: hmin (h – 1,0)cm, calculando-se hmin pela seguinte fórmula:

Hmin = N

1,29s -X

Onde: 1 - N /)X - (Xi s e N Xi 2

X

Sendo Xi = valor individual da espessura

N = número de valores (N 9)

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Não será tolerado nenhum valor individual de espessura fora do intervalo especificado e de espessura mínima estatística inferior a espessura do projeto em mais de 1 centímetro. O serviço “não aprovado” (NAP) será refeito.

7.3. Controle da Largura e da Flecha de Abaulamento

Para cada estaca (de 20 em 20m) será determinada:

a) a largura da plataforma, com trena;

b) a flecha de abaulamento, utilizando-se para tal o nivelamento feito para o controle de cotas.

O “serviço será “aprovado” – (AP), quanto à largura e à flecha de abaulamento do Projeto, se, para cada valor individual, os seguintes limites de tolerâncias “não forem ultrapassados”:

10 cm quanto a largura

até 20%, em excessos, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta.

O serviço “não aprovado” (NAP) será refeito.

8. MEDIÇÃO

A Sub-Base Granular será medida pelo Volume (V) da camada concluída, em metros cúbicos, calculado pela seção do Projeto.

V = Área da Seção do Projeto x Extensão Executada

9. PAGAMENTO

Os serviços serão pagos pelo Preço Unitário Contratual para o volume de Sub-Base Granular executado, medido conforme o item anterior, estando nele incluído todos os custos das fases de execução, tais como: utilização de equipamentos, veículos, ferramentas, mão de obra, encargos, transportes, impostos, eventuais, bem como a indenização de materiais e lucro.

BASE

1. DEFINIÇÃO

BASE GRANULAR (BG) – É a camada do Pavimento Asfáltico situada imediatamente abaixo da camada de REVESTIMENTO, constituída por um dos tipos abaixo:

a) um único tipo de solo – é a Base sem Mistura;

b) dois ou mais tipos de solos – é a Base com Mistura;

c) um dos componentes da mistura é um produto de britagem – é a Base de Solo-Brita;

d) um produto de britagem – é a Base de Brita Graduada.

A Base Granular obtém a necessária estabilidade para cumprir suas funções apenas devido a uma conveniente compactação, sem necessidade de nenhum aditivo para lhe conferir coesão.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

2. MATERIAIS

Os solos quanto ao seu comportamento em pavimentação podem ser classificados em:

Solos de Comportamento Laterítico

Solos de Comportamento Não Laterítico

A classificação acima deve ser feita por um Engenheiro experiente tendo em vista que um Solo Laterítico apresenta geralmente: cores predominantemente vermelha, amarela ou marrom escura – tendência ao concrecionamento – grãos graúdos ferruginosos – CBRs relativamente altos com baixa Expansão e altos LLs e IPs – Granulometria com certa descontinuidade. Em caso de dúvida, fica confirmado o comportamento laterítico se a Expansão medida no CBR com a energia do Proctor Modificado (55

2.1. Solos de Comportamento Laterítico

Os Solos de Comportamento Laterítico para Base Granular devem apresentar as seguintes condições:

Granulometria enquadrada numa das seguintes faixas granulométricas (DNER-ME 80) – (% passando em peso)

# Faixas

ASTM mm A B C*

2” 50,8 100 - -

1” 25,4 75 – 100 100 -

3/8” 9,5 40 – 85 60 – 95 100

Nº 10 2,0 15 – 60 15 – 60 35 – 90

Nº 40 0,42 10 – 45 10 – 45 20 – 80

Nº 200** 0,074 5 – 30 5 – 30 8 - 40

* somente para N 105 (número de repetições do eixo simples padrão calculado pelo Método DNER/66)

** % pass. Pen. Nº 200 2/3 (% pass. Nº 40)

Abrasão Los Angeles (DNER-ME 35) do material retido na peneira nº 10) 65%, devendo também o material graúdo não ter partículas moles nem impurezas nocivas e o material miúdo (passando na pen. Nº 10) não conter matéria orgânica ou outras impurezas nocivas.

LL 40% (DNER-ME 122)

IP = LL – LP (DNER-ME 82) 15%

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Anexo VI - Especificações Técnicas

CBR (DNER-49 com a energia do DNER-129/89 – B – 26 golpes – PI ou C – 55 golpes – PM, ou outra energia especificada no projeto)

80% (para N 5 x 106)

60% (para N 5 x 106)

Nos acessos com N 5 x 105 admite-se CBR 40%

Expansão no CBR 0,2% (para quaisquer energia e número N)

2.2. Solos de Comportamento Não Laterítico

Os solos de Comportamento Não Laterítico para Base Granular devem apresentar as seguintes condições:

Granulometria enquadrada numa das seguintes faixas granulométricas (DNER-ME 80) – (% passando em peso)

Faixas

ASTM mm A B C D E* F*

2” 50,8 100 100 - - - -

1” 25,4 - 75 – 90 100 100 100 100

3/8” 9,5 30 – 60 40 – 75 50 – 85 60 – 100 - -

Nº 4 4,8 25 – 55 30 – 60 35 – 65 50 – 85 55 – 100 70 – 100

Nº 10 2,0 15 – 40 20 – 45 25 – 50 40 – 70 40 – 100 55 – 100

Nº 40 0,42 8 – 20 15 – 30 15 – 30 25 – 45 20 – 50 30 – 70

Nº 200** 0,074 2 – 8 5 – 15 5 – 15 5 – 20 6 – 20 8 – 25

* somente para N 5 X 105 (número de repetições do eixo simples padrão calculado pelo Método DNER/66)

** % pass. Pen. Nº 200 2/3 (% pass. Nº 40)

Abrasão Los Angeles (DNER-ME 35) do material retido na peneira nº 10 65%, devendo também o material graúdo não Ter partículas moles nem impurezas nocivas e o material miúdo (passando na peneira nº 10) não conter matéria orgânica ou outras impurezas.

LL 25% (DNER-ME 122)

IP = LL – LP (DNER-ME 82) 6%

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Anexo VI - Especificações Técnicas

CBR (DNER-49) na energia de compactação referente a 26, 39 ou 55 golpes conforme indicado no item 6.2.2 desta Especificação, ou outra especificada no Projeto.

80% (para N 5 x 106)

60% (para N 5 x 106)

Nos acessos com N 5 x 105 admite-se CBR 40%

Expansão no CBR 0,5% (para quaisquer energia e número N)

3. EQUIPAMENTO

3.1. Todo o equipamento deve ser cuidadosamente examinado pela Fiscalização, devendo dela receber a aprovação, sem o que não será dada ordem de serviço. O equipamento mínimo é o fixado no Contrato.

3.2. A Usina de Solos (ou “Central de Mistura”) deverá ser constituída essencialmente do seguinte:

Silos – para os diversos componentes, providos de bocas de descarga equipadas com dispositivos que permitam graduar o escoamento;

Transportadores de Esteiras – que transportem os componentes da mistura, já nas devidas proporções, até a unidade misturadora;

Unidade Misturadora – tipo “pug-mill”, constituído usualmente de uma caixa metálica tendo no seu interior, como elementos misturadores, dois eixos que rodam em sentido contrário, providos de uma chapa em espiral ou de pequenas chapas fixadas em hastes, e que, devido ao seu movimento, forçam a mistura íntima dos materiais, ao mesmo tempo que a fazem avançar até a saída da unidade;

Reservatório de Água e Canalização – que permitam armazenar e espargir a água sobre o solo durante o processo da mistura;

Unidade de Carregamento – constituída de um silo abastecido por “transportadores de correia” ou “elevadores de canecas”, e colocado de modo que o caminhão transportador possa receber a mistura por gravidade.

Em suma, a Usina de Solos deve ser capaz de produzir uma mistura homogênea de solos e britas, no teor de umidade requerido, e de depositá-la sem segregação no caminhão transportador. Deve-se exigir uma capacidade de produção horária entre 150 e 500 ton.

3.3. O Distribuidor de Solos deve ser capaz de receber a mistura dos caminhões basculantes e espalhá-la na pista, sem segregação e numa espessura constante tal, que após a compactação, se situe entre 10,0 e 22,0cm.

3.4. A Motoniveladora deve ser suficientemente potente para destorroar, misturar e homogeneizar massas, cujas espessuras após compactação possam atingir pelo menos 22,0cm, e de conformar a superfície acabada dentro das exigências da Especificação.

3.5. A Grade de Discos, rebocada por um conveniente Trator de Pneus deve ser capaz de complementar os trabalhos de “destorroamento!, “mistura” e “homogeneização do teor de água” iniciados pela Motoniveladora. Poderão ser usados dispositivos tipo “Pulvimixer”.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

3.6. Os Caminhões Distribuidores d’Água deverão ter capacidade suficiente para evitar o transtorno ocasionado por um número excessivo de unidades. Em qualquer hipótese não será aceito uma unidade com capacidade menor que 4.000 litros.

3.7. Deverão ser usados, isoladamente ou em conjunto, os seguintes tipos de Rolos Compactadores:

Rolo Liso Vibratório – autopropulsor, com controle de frequência de vibração, recomendado para misturas de IP 3% e para brita graduada;

Rolo Pé-de-Carneiro Vibratório (pata curta) - autopropulsor, com controle de frequência de vibração, recomendado para misturas com IP 3%; e

outros tipos aprovados pela Fiscalização. O Rolo Pneumático é muito usado no “acabamento”.

4. EXECUÇÃO

Quando houver mistura de mais de 3 componentes, essa mistura terá de ser necessariamente feita em Usina de Solos.

A mistura de até 3 componentes pode ser opcionalmente feita na pista, exceto se um deles for brita quando a usinagem é obrigatória (Solo-Brita).

4.1. Execução Sem Mistura ou Com Mistura na Pista

A execução de BG sem mistura ou com mistura na pista envolve basicamente as seguintes operações:

Espalhamento

Homogeneização dos Materiais Secos

Umedecimento (ou Aeração) e Homogeneização de Umidades

Compactação

Acabamento

Liberação ao Tráfego

4.1.1. Espalhamento

O espalhamento dos materiais depositados na plataforma se fará com motoniveladora. O espalhamento será feito de modo que a camada fique com espessura constante. Não poderão ser confeccionadas camadas com espessuras compactadas superiores a 22,0cm nem inferiores a 10,0cm. No caso de 2 materiais será feito primeiramente o espalhamento do material de maior quantidade e sobre essa camada espalhar-se-á o outro material. Idem para 3 componentes.

4.1.2. Homogeneização dos Materiais Secos

O material espalhado será homogeneizado com o uso combinado de grade de disco e motoniveladora. A homogeneização prosseguirá até que visualmente não se distinga um material do outro. A pulverização dos materiais é fundamental. Nessa fase serão retirados blocos de pedra, raízes e outros materiais estranhos.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

4.1.3. Umedecimento (ou Aeração) e Homogeneização da Umidade

Para atingir-se a faixa do teor de umidade na qual o material será compactado, serão utilizados carros tanques para umedecimento, motoniveladora e grade de discos para homogeneização da umidade e uma possível aeração. A faixa de umidade para compactação terá como limites (hot – x)% e (hot + y)% onde hot, x e y são aquelas indicadas no Projeto com curva CBR x h. Isso não ocorrendo, a hot será obtida, juntamente com a Ds,máx - massa específica aparente seca máxima, como indicado no item 6.2.2., sendo a faixas (hot – 2,0)% e (hot + 0,5)%, ou com x e y encontrados.

É muito importante uma perfeita homogeneização da umidade para uma boa compactação.

4.1.4. Compactação

A compactação deve ser executada preferencialmente com rolo liso vibratório autopropulsor isoladamente ou em combinação com rolo vibratório pé-de-carneiro autopropulsor (pata curta). No acabamento deve ser também utilizado o rolo pneumático.

Deverá ser elaborada para um mesmo tipo de material uma relação na pista entre o “número de coberturas do rolo versus Grau de Compactação” para se determinar o número necessário de “coberturas” (passadas num mesmo ponto) para atingir o GC especificado.

Cuidados especiais deve-se ter com a Base de Brita Graduada pois esses materiais aceitam uma energia acima do PM (55 golpes) sem normalmente se degradarem. A curva Ds,máx x energia de compactação é inicialmente crescente tornando-se assintótica para uma energia acima de 55 golpes. É importante traçar-se essa curva no campo para se determinar a Ds,máx que deverá corresponder ao início da assíntota.

4.1.5. Acabamento

A operação de acabamento será executada com motoniveladora e rolos compactadores usuais, que darão a conformação geométrica longitudinal e transversal da plataforma, de acordo com o Projeto.

Só será permitida a conformação geométrica por corte.

4.1.6. Liberação ao Tráfego

Após a verificação e aceitação do intervalo trabalhado, o mesmo poderá ser entregue ao tráfego usuário.

O intervalo de tempo que uma base granular pode ficar exposta ao tráfego usuário é função de várias variáveis, tais como:

Umidade do material, que pode ser mantida através de molhagem com carros tanque.

Coesão do material

Condições metereológicas, onde o excesso de umidade e condições de escoamento podem danificar rapidamente a camada

A intensidade do tráfego

Em princípio, é vantajoso expor a Base Granular ao tráfego usuário durante o maior tempo possível, quando se tem a oportunidade de aumentar seu “grau de compactação” e de se observar seus defeitos.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

4.2. Execução em Usina

A mistura deve sair da Usina de Solos perfeitamente homogeneizada, num teor de umidade tal que, após o espalhamento na pista, esteja dentro da faixa de “teor de umidade para compactação”.

O transporte da mistura da Usina para a pista deve ser feita em caminhões basculantes, ou outros veículos apropriados, tomando-se precaução para que não perca ou adquira umidade (água de chuva). No espalhamento com motoniveladora husina(%) (hot + 1,0)%.

A mistura em usina deve preferencialmente ser espalhada com um Distribuidor de Solos. No caso de espalhamento com motoniveladora pode se tornar difícil o enquadramento na faixa de “teor de umidade para compactação”. Deve-se, então, dispor de carro tanque distribuidor de água, grade discos e motoniveladora para umedecimento (ou aeração) e homogeneização.

O espalhamento deve ser feito de modo a conduzir a uma camada de espessura constante, com espessura compactada no máximo de 22,0cm e no mínimo de 10,0cm.

A compactação, o acabamento e a liberação ao tráfego serão realizados como na EXECUÇÃO NA PISTA.

5. PROTEÇÃO AMBIENTAL

Os cuidados a serem observados visando a proteção do meio ambiente, no decorrer das operações destinadas a execução da camada de base estabilizada granulometricamente são:

5.1. Na exploração de jazidas:

5.1.1. O desmatamento, destocamento e limpeza serão feitos dentro dos limites da área a ser escavada e o material retirado deverá ser estocado de forma que, após a exploração da jazida, o solo orgânico possa ser espalhado na área escavada para reintegrá-la à paisagem;

5.2. Na exploração de pedreiras:

5.2.1. O produto de britagem somente será aceito após a contratada apresentar a licença ambiental de operação da pedreira à supervisão ambiental, que arquivará cópia da licença junto ao livro de ocorrências da obra;

5.2.2. Evitar a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental;

5.2.3. Planejar adequadamente a exploração da pedreira de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e a possibilitar a recuperação ambiental, após a retirada de todos os materiais e instalações de equipamentos;

5.2.4. Não provocar queimadas como forma de desmatamento;

5.2.5. As estradas de acesso deverão seguir as recomendações do DERT-ES-T 02/00 – caminhos de serviço e DERT-ISA- 02/99 – orientações ambientais para abertura de trilhas, caminhos de serviço e estradas de acesso;

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Anexo VI - Especificações Técnicas

5.2.6. Deverão ser construídas, junto as instalações de britagem, bacias de sedimentação para retenção de pó de pedra eventualmente produzidos em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu carreamento para os curso d’água;

5.2.7. Caso a brita seja adquirida de terceiros, exigir documentação atestando a regularidade das instalações, assim como, sua operação, junto ao órgão ambiental competente.

5.3. Na execução

5.3.1. Os cuidados para proteção ambiental se referem à disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos;

5.3.2. Deve ser proibido o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo estradal, para evitar danos desnecessários à vegetação.

5.3.3. As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos, devem ser localizadas de forma que resíduos de lubrificantes e/ou de combustíveis, não sejam levados até os cursos d’água.

6. CONTROLE TECNOLÓGICO E CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

6.1. Materiais

A condição essencial é que os materiais empregados na Base Granular tenham características satisfazendo a esta Especificação e às Especificações Complementares e Particulares adotadas no Projeto.

6.1.1. Controle do Comportamento Laterítico do Solo

Esse controle será feito por Jazida de Solo no início de sua exploração através de inspeção visual. Em caso de dúvida sobe a natureza do comportamento do solo serão colhidas N = 9 amostras em pontos estratégicos e, com cada uma delas, moldado um cp CBR (PM – 55 golpes) para a determinação da expansão. Sendo Xi o resultado de uma amostra, X a média aritmética e s o desvio padrão, se:

Xmáx = 0,2% 0,68s N

1,29s X

ficar confirmado o comportamento laterítico. Em caso contrário, os ensaios deverão ser repetidos ou ampliados e persistindo a desobediência à inequação acima, o Solo da Jazida será considerado de comportamento não laterítico.

6.1.2. Controle da Abrasão Los Angeles (DNER-ME 35)

Esse controle será feito por Jazida de Solo e por Pedreira no início da respectiva exploração, ou no Depósito de Brita no caso de brita adquirida de fornecedor. Serão colhidas 3 amostras aleatórias e submetidas ao Ensaio de Abrasão Los Angeles. Se pelo menos 2 amostras satisfizerem a inequação LA 65% o material está aprovado. Em caso contrário ampliam-se os ensaios com n 5 amostras devendo a média aritmética X 65% e persistindo a desobediência à inequação, a Jazida, a Pedreira e o Depósito não poderão ser utilizados.

6.1.3. Controle da Granulometria (GR), do Limite de Liquidez (LL) e do Índice de Plasticidade (IP = LL – LP)

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Anexo VI - Especificações Técnicas

No Projeto a extensão da Base Granular é dividida em Intervalos Homogêneos (IH) a cada um deles correspondendo uma determinada: Jazida de Solos – Mistura de Solos (Areia é um Solo) – Mistura de Solo com Brita (Solo-Brita) – Brita Graduada. Para cada IH foram determinados valores estatísticos máximos e/ou mínimos para: Granulometria (por peneira da Especificação), LL e IP. A extensão de um IH de BG pode variar entre grandes limites, geralmente entre 2km e 50km.

Colhe-se para cada IH amostras espaçadas no máximo de 300m, sendo N = 9 o número mínimo de amostras por IH, do material homogeneizado a seco na pista, ou no caso de usina, na correia transportadora entre o último silo e o misturador, com intervalos correspondentes ao máximo de 300m (dependendo da homogeneidade do material).

Serão realizados então os ensaios de: GR (DNER-ME 804), LL (DNER-ME 122) e IP = LL – LP (DNER-ME 82).

Se em algum resultado individual se verificar (após repetição dos ensaios):

LL 44%, IP 17% (comportamento laterítico)

LL 28%, IP 7% (comportamento não laterítico)

GR não está enquadrada na “faixa granulométrica especificada porém com seus limites alargados” em cada peneira, do seguinte modo: a) mantem-se o valor de 100%; b) até a peneira nº 10 (inclusive) diminui-se de 3 pontos percentuais (pp) o limite inferior e aumenta-se de 3 pp o limite superior; c) nas peneiras nº 40 e nº 200 o alargamento é feito com 2 pp

a Fiscalização interromperá a exploração da Jazida de Solos correspondente (supondo a BG sem mistura) e da Usina (BG com mistura).

Se for verificado que o ponto defeituoso corresponde apenas a uma pequena zona restrita ou ao fundo da jazida considerada, substitui-se o material correspondente (já compactado ou não) continuando-se com a Jazida. Se tal não se der faz-se um reestudo da Jazida com pelo menos 9 coletas de amostras para os ensaios de – GR, LL, IP, CBR e de Equivalente de Areia – EA (DNER-ME 54), calculando-se os valores estatísticos de Xmáx e Xmin que devem satisfazer às inequações apresentadas nos itens 2.1 e 2.2 desta Especificação, para a “aprovação” (AP) da jazida.

Se as inequações: Xmáx(LL) 40% e Xmáx(IP) 15% (laterítico)

Xmáx(LL) 25% e Xmáx(IP) 6% não forem satisfeitas mas se

Xmin(EA) 30% a jazida é (AP) para LL e IP.

Se a faixa granulométrica (Xmin – Xmáx) não se enquadrar nas dos itens 2.1 e 2.2, mas se enquadrar na faixa alargada já citada e o CBR satisfazer às condições:

Xmin 45% (para Acessos com N 5 x 105)

Xmin 65% (para N 5 x 106)

Xmin 85% (para N 5 x 106)

a Jazida passa a ser considerada (AP) para Granulometria

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(Limites mais elevados para compensar a granulometria defeituosa)

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Anexo VI - Especificações Técnicas

No caso de BG com mistura deve-se reestudar cada componente e as respectivas %. A retomada dos serviços somente após a solução de todos os problemas. Para brita graduada ajusta-se a % em cada silo.

Os valores estatísticos acima referidos, para: GR – LL – IP – EA, são calculados pelas seguintes fórmulas:

Xmáx = 0, 68s N

1, 29s X onde: N Xi X

Xmin = 0, 68s - N

1, 29s -X 1 - N /)X - (X i s 2

e para CBR:

Xmin = N

1,29s -X - não se considerando 0,68s para compensar o

CBR ser feito saturado e não na umidade de

equilíbrio.

Para cada N = 9 amostras correspondentes a um segmento pertencente a um determinado IH (um certo material) de no máximo 300m x 9 = 2.700m de extensão, faz-se os cálculos para os valores estatísticos, de acordo com as fórmulas já apresentadas. A cada IH deve corresponder no mínimo N = 9 amostras:

a) Xmax e Xmin (GR) enquadrados nas faixas granulométricas definidas em 2.1 e 2.2;

b) Xmax (LL) 25% (N.Laterítico) Xmax 40% (Laterítico)

Xmax (IP) 6% (N.Laterítico) – Xmax 15% (Laterítico)

Então o segmento examinado está “aprovado” (AP) no que diz respeito a GR, LL e IP.

Se tal não se verifica, mas:

a) a granulometria se encontra enquadrada na faixa granulométrica com limites alargados e

Xmin (CBR) 45% (para Acessos com N 5 x 105) (para compensar a granulometria)

Xmin (CBR) 65% (para N 5 x 106)

Xmin (CBR) 85% (para N 5 x 106)

b) EA 30% (para compensar LL e IP)

então o segmento examinado está “aprovado sob reserva” (APSR)

Só serão admitidos no máximo:

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Anexo VI - Especificações Técnicas

2 (APSR) consecutivos e

4 (APSR) consecutivos ou não;

exauridos esses limites o segmento examinado é considerado “não aprovado” (NAP).

Todo o segmento examinado (NAP), compactado ou não, deve ser substituído.

6.1.4. Controle do Índice Suporte Califórnia (CBR) e da Expansão (no CBR)

Aproximadamente nos mesmos pontos onde foram colhidas as amostras para ensaios de GR, LL e IP serão colhidas na pista (inclusive mistura em Usina), imediatamente antes da compactação e após a verificação e aprovação do teor de umidade na pista, amostras para o ensaio CBR com expansão (na energia do Projeto ou do item 6.2.2) a cada no máximo 300m, enviadas para o Laboratório de Campo em sacos plásticos (teor de umidade constante).

Para N = 9 amostras correspondentes a um segmento pertencente a um determinado IH (um certo material) de no máximo 300m x 9 = 2.700m de extensão, faz-se os cálculos para os valores estatísticos já definidos com as fórmulas já apresentadas. A cada IH deve corresponder no mínimo N = 9 amostras.

Se Xmin (CBR) e Xmax (Expansão) obedecem as inequações:

Xmin(CBR) = N

1,29s -X 40% (Acesso N 5 x 105)

60% (N 5 x 106)

80% (N 5 x 106)

e

Xmax(Expansão) = o)(Laterític 0,2% 0,68s N

1,29s X

0,5% (não Laterítico)

O segmento examinado é considerado “aprovado” (AP).

Se as inequações acima não forem satisfeitas pode-se, intercalar mais 8 amostras tiradas na Pista (provavelmente já compactada) entre a 9 já tiradas e ensaiadas. Refaz-se os cálculos com N’ = 8 + 9 = 17 ensaios e se as inequações acima forem satisfeitas o segmento examinado é considerado (AP) quanto ao CBR e Expansão.

Em caso contrário o segmento examinado é declarado “não aprovado”, devendo seu material ser substituído (inclusive com adição de materiais). Neste caso, deve-se novamente e do mesmo modo executar os ensaios de: GR – LL – IP – CBR/Expansão – EA (se necessitar).

6.2. Execução

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Anexo VI - Especificações Técnicas

A condição essencial para garantir uma boa execução é que o Grau de Compactação – GC atinja o mínimo especificado.

Pode-se evitar aborrecimentos e prejuízos evitando-se levar para a pista materiais fora do especificado, ou seja fiscalizando-se a Exploração de Jazidas, conforme detalhado a seguir.

6.2.1. Exploração de Jazidas de Solos

A Fiscalização manterá permanentemente na obra um “Fiscal de Jazida” que visitará, em todos os dias trabalháveis, as Jazidas de Solos e as pedreiras em exploração, observando o modo de exploração e a natureza dos materiais obtidos. Cuidados especiais serão dedicados a evitar que sejam cavados “fundos de jazidas” com solos diferentes dos indicados no Projeto.

O “Fiscal de Jazida” deverá impedir que materiais suspeitos sejam transportados para a Pista. Quaisquer fatos considerados graves deverão ser comunicados ao “Engenheiro Fiscal”, que ajuizará sobre a necessidade ou não de suspender os serviços de exploração, e que tomará as providências julgadas cabíveis.

6.2.2. Determinação no Campo da Faixa de Umidade de Compactação e da Ds,máx Considerada Padrão

Para a Base Granular do Projeto deve definir, entre outras, as seguintes características:

a) a Energia de Compactação (número de golpes) – En;

b) a Faixa de Umidade de Compactação (hot – x)% a (hot + y)%

c) a Massa Específica Aparente Seca Máxima (Ds,máx).

Nota: A Massa Específica Aparente Seca Máxima – Ds,máx embora também definida no Projeto deve, para uma melhor precisão da determinação do Grau de Compactação (GC), ser determinada no Campo.

Se não houver definição de Projeto no que se refere a a) e b), deve-se:

A) Para a Brita Graduada

No início dos Serviços, quando já houver sido estocada uma quantidade razoável dos materiais constituintes da Brita Graduada e já ter sido testada a Usina de solos, executa-se com uma amostra colhida na correia transportadora, entre o último silo e o misturador, o ensaio de compactação como no DNER-ME 49 sem o CBR e as umidades (h) determinadas com o Speedy (DNER-ME 52) ou com o álcool (DNER-ME 88), de modo a se obter 5 curvas de compactação com respectivamente 5 energias de compactação – En (golpes: 26 – 55 – 70 – 85 – 100). Traça-se, então, a curva Ds,máx x En, adotando-se para En (número de golpes) a abcissa do ponto imediatamente anterior ao início da “assintotização” da curva.

Determina-se, então, com a energia En adotada (ou indicada no Projeto), uma curva de compactação/CBR (com 5 pontos) pelo DNER-ME 49 (com Speedy ou álcool), determinando-se hot para o Controle Tecnológico e adotando-se para a faixa de umidade de compactação o intervalo (hot – 2,0)% a (hot + 0,5)%, ou de preferência, obtendo-se os valores de x e y das curvas Ds x h e CBR x h (note-se que na Fig. 10 do DNER-ME 49 os máximos de Ds e de CBR ocorrem para um mesmo hot, enquanto usualmente o CBRmáx ocorre para um h hot ). Pode, então,

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Anexo VI - Especificações Técnicas

a Fiscalização fixar os valores de x e y contanto que sempre se tenha: x 0,5% , y 0,5% e 2,5% (x + y) 3,5%.

Se o Projeto define a Energia de Compactação – En não se necessita, evidentemente, das 5 curvas, partindo-se para a determinação da curva de compactação/CBR com a En já definida.

A Ds,máx obtida na curva de compactação/CBR com energia En será a considerada como padrão para o controle do Grau de Compactação – GC.

A Curva compactação/CBR será repetida para aproximadamente cada 3.000m (3,0km) de extensão de BG, ou quando houver qualquer variação do material. Fica assim definido o domínio da Ds,máx padrão para um segmento uniforme com uma determinada dimensão pertencente a um IH (uma certa Brita Graduada).

B) Para Outros Tipos de BG

B.1) Mistura em Usina ( Solo-Brita e Mistura de 2 ou mais Solos) – igual ao procedimento A, com as seguintes diferenças:

1) a energia de compactação En é escolhida pela Fiscalização entre as 3 seguintes: 26 golpes, 39 golpes e 55 golpes, com base no traçado de 3 curvas de compactação/CBR (DNER-ME 49), uma para cada energia, com 5 pontos cada, levando em conta o CBR conveniente.

2) curva de compactação (sem CBR) com a En escolhida será repetida para aproximadamente cada 500m (0,5km) de extensão de BG, ou a cada 100m (0,1km) se for notada heterogeneidade no material, definindo-se assim o domínio da Ds,máx padrão para um segmento uniforme de determinada dimensão.

B.2) Mistura na Pista – Igual ao procedimento B.1 com a seguinte diferença: a amostra para o traçado da curva compactação/CBR é colhida após a homogeneização a seco na pista a cada 300m (0,3km), ou a cada 100m (0,1km) se for notada heterogeneidade no material, devendo-se “amarrar” cada local da coleta a uma estaca inteira.

6.2.3. Controle do Teor de Umidade de Compactação (hc)

Serão feitas n determinações aleatórias de hc imediatamente antes da compactação de um segmento uniforme a compactar ao qual corresponde uma faixa de umidade de compactação (hot – x)% a (hot + y)% definida no Projeto ou como no item 6.2.2, sendo n extensão do segmento em metro/100,

com 100

2.700m n 2 . Determina-se hc com o mesmo método usado em 6.2.2 (Speedy ou álcool) e se hot for definido no

Projeto (em estufa) deve-se fazer a correlação com o Speedy ou com o álcool.

Só será permitida a compactação do segmento se todos os hc estiverem no intervalo definido no Projeto ou no item 6.2.2..

6.2.4. Controle do Grau de Compactação – GC

GC é definido como a relação percentual entre a massa específica aparente seca (Ds), geralmente chamada de “densidade aparente seca”, e a massa específica aparente seca máxima Ds,máx (ou “densidade aparente seca máxima”).

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Ds – obtida ïn situ” (DNER-ME 92, frasco de areia – speedy ou alcool, o adotado em 6.2.2).

Ds,máx – obtida como em 6.2.2 (para o segmento uniforme a compactar)

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Anexo VI - Especificações Técnicas

10 0 x m áxD s,

D s G C

A cada no máximo 100m de pista, na ordem: bordo direito – eixo – bordo esquerdo – bordo direito, etc., a 40cm do bordo da plataforma de Base determina-se a Ds ïn situ” e considerando-se a Ds,máx correspondente (a pertencente ao segmento uniforme a executar ao qual se faz a determinação de Ds ïn situ”) determina-se o GC. No caso de Mistura na Pista o ensaio de Ds “in situ” deve ser realizado exatamente no local de onde se retirou a amostra para Ds,máx.

Para que uma certa extensão de Base Granular seja considerada “aprovada” (AP) é necessário que em todos os seus n pontos ensaiados tenha-se GC 100% . Em caso contrário a extensão de Base Granular é considerada não aprovada (NAP), não sendo liberada a execução da camada sobrejacente. Nesse caso, o Engenheiro Fiscal mandará repetir os ensaios e, continuando a desaprovação dever-se-á escarificar e recompactar a extensão de influência de cada ponto considerado deficiente, todos os ônus por conta da Construtora.

Após a obtenção de cada N = 9 resultados, calcular-se-á o desvio padrão - 1, - N / )X - (Xi s 2 considerando-se a compactação homogênea se s 1,6 .

Se após 4 conjunto de N = 9 resultados, consecutivos ou acumulados, a inequação acima não for satisfeita, o “Engenheiro Fiscal” paralisará o serviço de compactação e procederá a um minucioso exame dos equipamentos e da técnica de execução empregadas, tomando então as medidas julgadas cabíveis.

6.2.5. Registro do Controle Tecnológico

Todos os resultados obtidos no Controle Tecnológico serão anotados, acompanhados das observações pertinentes à performance dos serviços, de modo que na conclusão da Pavimentação sejam preenchidas as fichas e gráficos de acordo com modelos fornecidos pelo DERT-CE, assinados pelo Engenheiro Fiscal e pelo Engenheiro Encarregado da Construção.

Para cada jazida ou Tipo de Material deverão ser calculados estatisticamente todas as características obtidas nos ensaios, de modo se poder compará-las com as do Projeto.

O Registro do Controle Tecnológico é muito importante para o Gerenciamento do Pavimento.

7. CONTROLE GEOMÉTRICO E CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

7.1. Controle de Cotas

Após a execução da Camada de Base Granular, proceder-se-á a relocação e o nivelamento do eixo, dos bordos da pista de rolamento e dos bordos da plataforma (5 pontos por estaca) para a determinação das cotas de Execução que deverão ser comparadas com as cotas do Projeto.

No caso de rodovia com mais de duas faixas de tráfego, o controle de cotas da Base Granular será feito nos bordos de cada faixa de tráfego.

Não será tolerado nenhum valor individual de cota fora do intervalo (C – 2,0)cm e (C + 2,0)cm, sendo C a cota do Projeto para o ponto considerado. O serviço “não aprovado” (NAP) será refeito.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

No caso do Revestimento ser um Tratamento Superficial, exige-se uma Base mais bem “acabada” geometricamente, passando a tolerância de cotas por ponto individual para (C – 1,5)cm e (C + 1,5)cm.

Se a Base Granular não atender quanto ao controle de cotas, ela deverá ser refeita.

7.2. Controle de Espessura

A espessura da Camada de Base será controlada no eixo e nos bordos da pista de rolamento, por comparação entre as cotas dos pontos correspondentes, nivelados na camada subjacente e as da base recém executada.

Serão admitidas as seguintes tolerâncias:

a) Para o valor individual de espessura: o intervalo (h – 2)cm a (h + 4)cm, sendo h = espessura do projeto.

b) Para a espessura mínima estatística do segmento a ser controlado: hmin (h – 1,0)cm, calculando-se hmin pela seguinte fórmula:

Hmin = N

1,29s -X

onde: N Xi X e 1 - N /)X - (Xi s 2

Sendo Xi = valor individual da espessura

N = número de valores (N 9)

Não será tolerado nenhum valor individual de espessura fora do intervalo especificado e de espessura mínima estatística inferior a espessura do projeto em mais de 1 centímetro. O serviço “não aprovado” (NAP) será refeito.

7.3. Controle da Largura e da Flecha de Abaulamento

Para cada estaca (de 20 em 20m) será determinada:

a) a largura da plataforma, com trena,

b) a flecha de abaulamento, utilizando-se para tal o nivelamento feito para o controle de cotas.

O “serviço será aprovado”- (AP), quanto à largura e à flecha de abaulamento do Projeto, se para cada valor individual, os seguintes limites de tolerâncias “não forem ultrapassados”:

10 cm quanto a largura

até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta.

O serviço “não aprovado” (NAP) será refeito.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

8. MEDIÇÃO

A Base Granular será medida pelo Volume (V) da camada concluída, em metros cúbicos, calculado pela seção do projeto.

V = Área da Seção do Projeto x Extensão Executada

9. PAGAMENTO

Os serviços serão pagos pelo Preço Unitário Contratual para o volume de Base Granular executado, medido conforme o item anterior, estando nele incluído todos os custos das fases de execução, tais como: utilização de equipamentos, veículos, ferramentas, mão de obra, encargos, transportes, impostos, eventuais, bem como a indenização de materiais e lucro.

IMPRIMAÇÃO

1. DEFINIÇÃO

IMPRIMAÇÃO é o serviço executado em uma Camada Granular já compactada, geralmente uma Base, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando aumentar:

a) a coesão na parte superior da camada granular, (base), pela penetração do material betuminoso;

b) Impermeabilizar a base

c) uma aderência com a Mistura Asfáltica sobrejacente, caso esta seja executada antes da Imprimação “cegar” (quando será necessária uma Pintura de Ligação).

2. MATERIAIS ASFÁLTICOS (AD)

Para a Imprimação são indicados os Asfaltos Diluídos (AD) de Cura Média (CM) (P-EB 651):

AD-CM-30 (para solos mais impermeáveis)

AD-CM-70 (para solos menos impermeáveis)

A taxa de aplicação do AD varia com o tipo de AD e o tipo de solo, devendo ser determinada no início da execução do Serviço, estando geralmente na faixa de 0,8 a 1,5kg/m2, conforme o tipo e textura da base e do material asfáltico escolhido. A taxa ideal é aquela que após 24 horas da aplicação quase todo ligante tenha penetrado, ficando uma película de asfalto de cerca de 0,3mm.

3. EQUIPAMENTO

Todo o equipamento deve ser cuidadosamente examinado pela Fiscalização, devendo dela receber a aprovação, sem o que não será dada a ordem de serviço. O equipamento mínimo é o fixado no Projeto.

Para a varredura da superfície da base, usam-se, de preferência, vassouras mecânicas rotativas, podendo, entretanto, ser manual esta operação. Jato de ar comprimido poderá também ser usado.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do asfalto diluído em quantidade uniforme.

As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo que possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.

Os carros distribuidores devem dispor de tacômetro, calibradores e termômetros , em locais de fácil observação e, ainda, de um espargidor manual, para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas.

O depósito de ligante asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ter uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material asfáltico a ser aplicado em pelo menos, um dia de trabalho.

4. EXECUÇÃO

a) Após a perfeita conformação geométrica da camada granular, procede-se a varredura da superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto existente.

b) Aplica-se, a seguir, o ligante asfáltico adequado, na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e da maneira mais uniforme. O ligante asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 100C, ou em dias de chuva, ou, quando esta estiver iminente. A temperatura de aplicação do ligante asfáltico deve ser fixada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. Deve ser escolhida a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento. A faixa de viscosidade recomendada para espalhamento é de 30 a 60 segundos Saybolt-Furol para asfaltos diluídos. Deve-se traçar a curva Viscosidade SF x Temperatura e determinar a taxa de aplicação experimentalmente sobre a camada concluída.

c) Deve-se imprimar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la, sempre que possível, fechada ao trânsito. Quando isto não for possível, trabalhar-se-á em meia pista, fazendo-se a imprimação da adjacente, assim que à primeira for permitida a sua abertura ao tráfego. O tempo de exposição da camada imprimada ao tráfego será condicionado pelo comportamento da mesma, não devendo ultrapassar a 30 dias.

d) a fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, deve-se colocar faixas de papel impermeável* transversalmente, na pista, de modo que o início e o término da aplicação do material asfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicação do ligante asfáltico deve ser imediatamente corrigida. Na ocasião da aplicação do ligante asfáltico a camada granular deve, de preferência, se encontrar levemente úmida.

* largura de faixa de papel 1m

e) A uniformidade do espalhamento do ligante depende do equipamento empregado na distribuição. Ao se iniciar o serviço, deve ser realizada uma descarga de 15 a 30 segundos, para que se possa controlar a uniformidade de distribuição. Esta descarga pode ser feita fora da pista, ou na própria pista, quando o carro distribuidor estiver dotado de uma calha colocada abaixo da barra distribuidora, para recolher o ligante asfáltico.

5. PROTEÇÃO AMBIENTAL

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Anexo VI - Especificações Técnicas

A preservação do meio ambiente nos serviços de execução da imprimação envolve o armazenamento e aplicação de ligante betuminoso, devendo ser considerados os seguintes cuidados:

5.1. Os depósitos de material betuminoso devem ser instalados em locais afastados de curso d’água;

5.2. É vedado o refugo de materiais já usados na faixa de domínio e áreas lindeiras adjacentes, ou em outros locais que possam causar prejuízos ambientais;

5.3. A desmobilização desta atividade inclui a remoção dos depósitos de ligante e execução da limpeza do canteiro de obras, recompondo a área afetada pelas operações de construção/execução.

6. CONTROLE TECNOLÓGICO E CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

6.1. Materiais Asfálticos (AD)

A condição essencial é que os asfaltos diluídos (AD) empregados na Imprimação tenham características, satisfazendo a essa especificação e às Especificações Complementares e Particulares do Projeto.

A todo carregamento de AD que chegar à obra será exigido o respectivo Certificado de Fábrica, contendo os resultados dos ensaios especificados pela P-EB-651, que devem ser amplamente satisfatórios. De 3 em 3 carregamentos e na ausência do Certificado a cada carregamento, far-se-á os ensaios de: Viscosidade SF (MB 326) e Ponto de Fulgor (P-MB 889).

Se os resultados dos dois ensaios acima satisfizerem à P-EB 651 o AD será “aprovado”(AP). Se não, os ensaios serão repetidos pelo menos duas vezes e caso se enquadrem nos “limites alargados”(em 10% de cada valor) da especificação, o AD será considerado “aprovado sob reserva” (APSR) e em caso contrário “não aprovado”(NAP).

Só serão admitidos 3 (APSR) consecutivo, sendo o 40 considerado (NAP). Todo o carregamento (NAP) deve ser rejeitado, sendo terminantemente proibido seu descarregamento no canteiro.

6.2. Execução

A condição essencial é que o Serviço seja executado de modo a obedecer à taxa de AD aprovada pela Fiscalização, a esta Especificação e as Especificações Complementares e Particulares do Projeto.

a) Um “Fiscal de Pista” deve acompanhar permanentemente a execução, controlando as temperaturas do AD, o equipamento e a execução.

b) Nos 2 primeiros carregamentos será traçada a Curva “Viscosidade x Temperatura” com 2 pontos (25 e 500C) e determinada a faixa de temperatura de espalhamento do AD. De 10 em 10 carregamentos será verificada a Curva Original.

A faixa de viscosidade para espalhamento do AD deve situar-se entre 20 e 60 segundos Saybolt-Furol.

c) O controle da taxa de ligante será feito colocando-se uma “bandeja” de peso e área conhecida na pista onde está sendo feita aplicação do ligante betuminoso. A taxa de ligante será determinada através da diferença de peso da “bandeja”, depois

e antes da passagem do Caminhão Distribuidor, dividida pela área da mesma, tem-se a quantidade de ligante betuminoso aplicado (taxa de aplicação). Será feita

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Anexo VI - Especificações Técnicas

uma determinação a cada 100m (cem metros), correspondente ao eixo longitudinal do Caminhão.

d) Os resultados das taxas de ligante serão analisadas estatisticamente para fins de aceitação, do seguinte modo:

N 9 (número de determinações)

Xmax = 0, 68s N

1, 29s X

Xmin = 0, 68s - N

1, 29s - X Valores limitados para aceitação

onde:

N Xi X

(média aritmética)

1 - N

)X - (Xi s2

(desvio padrão)

O serviço de Imprimação será considerado “aprovado” (AP), se:

houver a aprovação do acompanhamento e inspeção visual da Fiscalização, e

Xmax 1,15T

Xmin 0,85T

onde T é a taxa preconizada de AD diluída (kg/m2)

Se os dois limites acima não forem satisfeitos, mas se houver aprovação da Fiscalização e:

Xmax 1,20T

Xmin 0,80T

o serviço será considerado “aprovado sob reserva”(APSR).

Só serão admitidos 2 (APSR) consecutivos, o terceiro será considerado “não aprovado”(NAP).

O serviço (NAP) não será aceito, cabendo a Fiscalização indicar a solução, que pode ir – desde o lançamento de areia e a passagem de rolo pneumático nas horas mais quentes do dia (caso de excesso de AD) – até o arrancamento da Imprimação,

a restauração da Base e a execução de uma nova Imprimação, todos os ônus debitados à Construtora (caso de penetração insuficiente de AD).

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Anexo VI - Especificações Técnicas

6.3. Registro do Controle Tecnológico

Todos os resultados obtidos no Controle Tecnológico serão anotados, acompanhados das observações pertinentes à performance dos serviços, de modo que na conclusão da Pavimentação sejam preenchidas as fichas e gráficos de acordo com os modelos fornecidos pelo DERT-CE, assinados pelo Engenheiro Fiscal e pelo Engenheiro Encarregado da Construção.

7. CONTROLE GEOMÉTRICO

Após a execução da Imprimação, proceder-se-á a relocação do eixo e marcar-se-á em cada estaca, a trena, os bordos da imprimação, obedecendo a largura indicada no projeto.

O serviço será aprovado quanto à largura do projeto, se, para cada valor individual, for atendida as seguintes tolerâncias:

+ 10cm quanto a largura, não se tolerando falta.

Quando ocorrer eventualmente imprimação com largura insuficiente, ela poderá ser complementada com auxílio de espargidores manuais.

Ocorrendo insuficiência freqüentes de largura ou excesso além do tolerado, os serviços serão paralisados e só reiniciados quando corrigidas as falhas de execução, se necessário com a troca do equipamento espargidor ou do operador.

Quando a imprimação se destinar a um Tratamento Superficial Simples ou Duplo, o acabamento da Superfície em áreas visualmente suspeitas, será verificado com duas réguas em L, com 1m e 3m, em posição normal e paralela ao eixo da estrada, não se tolerando variações superiores a 0,5cm entre dois pontos quaisquer de contato. Este controle poderá ser feito antes da superfície receber a Imprimação.

8. MEDIÇÃO

A imprimação será medida através da área executada, em metros quadrados.

9. PAGAMENTO

Os serviços serão pagos pelo Preço Unitário Contratual para a área de imprimação, medida conforme o item anterior, estando nele incluído todos os custos das fases de execução, tais como: utilização de equipamentos, veículos, ferramentas, armazenamento e perdas de material betuminoso nos tanques de estocagem, mão de obra, encargos, transportes, impostos, eventuais, bem como a indenização da aquisição de material betuminoso, quando o mesmo não é fornecido pelo contratante, e lucro.

TRATAMENTO SUPERFICIAL DUPLO

1. DEFINIÇÃO

TRATAMENTO SUPERFICIAL DUPLO (TSD) é o Revestimento Asfáltico constituído essencialmente pela execução sucessiva de dois Tratamentos Superficiais Simples superpostos, sendo a incorporação do Ligante Asfáltico feita por penetração invertida (em sua maior porção) e por penetração direta (em sua menor porção), submetida a compressão.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

O tratamento superficial simples (TSS) deve ser executado sobre a base imprimada, de acordo com os alinhamentos, greide e seção transversal do projeto.

Assim, essa Especificação é, em sua maior parte, uma repetição da DERT-ES-P 10/00 – Tratamento Superficial Simples.

2. MATERIAIS

2.1. Material Asfáltico

O Ligante Asfáltico por excelência a ser utilizado em um Tratamento Superficial Duplo (TSD) é uma Emulsão Asfáltica Catiônica EA RR-2C (P-EB – 472), seguida da EA RR-1C (P-EB 472) e eventualmente do CAP 150/200 (Portaria Nº DNC 18/02/93 – Tabela 2) ou CAP-7 (Tabela 1).

Podem ser usados, também, ligantes betuminosos modificados, quando indicados no projeto.

2.2. Agregado

O Agregado a ser usado em TSD pode ser: Pedra Britada, Seixo Rolado Britado, Cascalho Britado, ou outros indicados no Projeto.

O agregado deve, por inspeção visual, possuir partículas : limpas, duras, isentas de qualquer cobertura e de torrões de argila.

O agregado deve apresentar as seguintes características:

Isento de Pó

Resistência ao Choque e à Abrasão

Forma e textura satisfatórias

Granulometria Adequada (monogranular – Dmax e Dmin próximos)

Boa Adesividade com o ligante

Durabilidade

2.2.1 Presença de Pó

É um dos maiores inconvenientes que pode apresentar um agregado, que acontece frequentemente com britas de Calcáreo e de Arenito. Havendo presença de pó o agregado deve ser obrigatoriamente lavado, não se aceitando a retirada do pó através de peneiramentos, jatos de ar e outros artifícios.

2.2.2 Resistência ao Choque e à Abrasão

O desgaste por Abrasão Los Angeles (DNER-ME 35) deve ser: LA 40 %.

2.2.3 Forma e Textura Satisfatórias

A forma deve ser tal que o índice de forma (DNER-ME 86) não deve ser inferior a 0,5. Opcionalmente, poderá ser determinada a porcentagem de grãos de forma defeituosa, que se enquadrem na expressão:

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Anexo VI - Especificações Técnicas

L + g > 6e

onde:

L = maior dimensão de grão;

g = diâmetro mínimo do anel, através do qual o grão pode passar;

e = afastamento mínimo de dois planos paralelos, entre os quais pode ficar contido o grão.

Não se dispondo de anéis ou peneiras com crivos de abertura circular, o ensaio poderá ser realizado utilizando-se peneiras de malhas quadradas, adotando-se a fórmula:

L +1,25 > 6e

sendo, g, a média das aberturas de duas peneiras, entre as quais fica retido o grão.

A porcentagem de grãos defeituosos não poderá ultrapassar 20%, e eventualmente 25% (para basaltos e diabásios).

A melhor Textura é a rugosa pois facilita a adesividade com o ligante asfáltico, como também uma pequena porosidade. Se a pedra apresenta uma absorção de água (DNER-ME 81/64) 1% deve-se corrigir a taxa de CAP cuja absorção é considerada a metade da de água.

2.2.4 Granulometria Adequada

A granulometria do agregado de cada uma das duas camadas deve obedecer a inequação d 0,6D , onde D é a malha da peneira 100% passando e d a da peneira 0% passando. Se a rodovia for de características mais modestas, e se tiver sido previsto no Projeto, pode-se adotar d 0,5 D . Em qualquer hipótese, a tolerância é de 5% na peneira D e de 12% na peneira d, com no máximo 3% passando na peneira nº 10 (2,0mm) e 1,0% passando na peneira nº 200 (0,074mm). Para essas determinações, deve-se usar o procedimento geral do DNER-ME 83.

Para o estabelecimento da classe granulométrica, de cada camada de um TSD, além da inequação acima, deve-se ter: D 1” (25,4mm) para a camada inferior (1ª) e d 3/16” (4,8mm) para a camada superior (2ª).

Sugere-se uma das seguintes classes granulométricas:

D d

Classe I – 19 – 16mm (3/4” – 5/8”)

Classe II – 16 – 10mm (5/8” – 3/8”)

Classe III – 10 – 6,3mm (3/8” – 1/4")

Classe IV – 19 – 10mm (3/4” - 3/8”)

Para a obtenção de 3 combinações para TSD: I – II; II – III e IV – III.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Tem-se, então, a seguinte sugestão para as classes granulométricas de TSD, de acordo com o Tráfego – número N (DNER/66).

CLASSES GRANULOMÉTRICAS DE TSD

CLASSE D1 – d1 D2 – d2 N

I – II 19 – 16mm 16 – 10mm

(3/4” – 5/8”) (5/8” – 3/8”) 2,5 x 106 – 5 x 106

II – III 16 – 10mm 10 – 6,3mm

(5/8” – 3/8”) (3/8” – 1/4") 106 – 2,5 x 106

IV – III 19 – 10mm 10 – 6,3mm

(3/4” – 3/8”) (3/8” – 1/4") 106

A Classe IV – III é um pouco mais sujeita a exsudação, sendo pois recomendada para tráfego mais leve.

Na formação de classes granulométricas para TSD, deve-se observar sempre que D2 d1 , ou pelo menos D2 0,6 d1 para que não haja maiores perigos de exsudação. Note-se que todas as classes acima obedecem a primeira condição.

2.2.5. Adesividade Satisfatória – Melhoradores de Adesividade (“Dopes”)

A adesividade é uma propriedade do par agregado/ligante e deve ser determinada com o ligante que se vai realmente usar. Os agregados eletronegativos têm geralmente adesividade não satisfatória com o CAP (150/200 ou 7) – é o caso do granito, gnaisse, quartzito, arenito, etc. Nesse caso deve-se usar um melhorador de adesividade (também chamado de “dope”), de 0,4 a 0,6% do peso do CAP, na quantidade fixada no projeto.

O “dope” deve necessariamente ser adquirido separadamente e incorporado ao CAP no Canteiro de Serviço, na porcentagem indicada pelo ensaio de adesividade (DNER/ME 78). A adesividade deve ser sempre satisfatória com o “dope”.

As Emulsões Catiônicas apresentam sempre boa adesividade com agregados tanto eletronegativos como com os eletropositivos (basalto, diabásio, calcáreo, etc).

Deve-se Ter no ensaio “EAC – Determinação Expedita da Resistência à Água (Adesividade) sobre Agregados Graúdos” (aprovado pela Comissão de Asfalto do IBP – Instituto Brasileiro do Petróleo e em “numeração” na ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas) – min 90% de área recoberta com asfalto.

Nota: Se deve evitar agregados de calcáreos calcíticos (carbonato de cálcio) e dolomíticos (carbonatos duplos de cálcio e magnésio) com EAC pois geralmente apresentam má adesividade.

2.2.6. Durabilidade

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Se a pedra for de diabásio ou de basalto, ou de uma natureza mineralógica sujeita a alterações, deve ser realizada a avaliação da durabilidade pelo emprego de soluções de suslfato de sódio ou de magnésio (DNER-ME 89). Se houver uma perda superior a 12% com sulfato de sódio, em 5 ciclos, deve-se impedir a britagem da pedra.

Nota sobre a Britagem – uma boa britagem é fundamental pra se obter agregados com boa forma. Deve-se seguir a orientação dos Manuais de Britagem, dando-se especial atenção para: Relação de Britagem (RB) (relação entre a dimensão do bloco de pedra que entra no britador primário e

a dimensão máxima do que sai) e para as vantagens da britagem em circuito fechado (o material que sai do secundário volta para o primário). Algumas rochas, como basalto e diabásio, podem exigir britadores especiais, para fornecerem uma brita razoavelmente “cúbica”.

Caso se trate de cascalho ou seixo britados, deve-se exigir pelo menos duas faces britadas. Deve-se recomendar que a britagem seja feita com uma relação, RB a maior possível –

agregado do máxima rolado seixo do mínima Dimensão RB

Dimensão

3. DOSAGEM DO LIGANTE E DO AGREGADO

3.1. Taxa de Agregado por Classe Granulométrica

A Classe Granulométrica para TSD é a indicada no Projeto, que de um modo geral deve obedecer ao preconizado no item 2.2.4 que também sugere 3 Classes: I – II, II – III e IV – III.

Como primeira indicação, a taxa de agregado – Tag (em litro/m²) para o TSD, pode ser obtida usando-se para cada uma das 2 camadas a fórmula prática apresentada para o TSS, ou seja:

Tag = K (D + d)/2 (1) onde:

Tag – Taxa, em litro/m², do agregado a espalhar (essa taxa é de 3% a 7% superior à correspondente ao volume que efetivamente vai ser fixado pelo asfalto, isto é, a quantidade justa para cobrir a superfície tratada sem falhas e sem superposições).

D e d – diâmetro superior e inferior, em mm, da camada.

K = 0,90 – se d 16mm (5/8”)

= 0,93 – se 10mm (3/8”) d 16mm (5/8”)

= 1,10 – se d 10mm (3/8”)

Nota: A dosagem dos Tratamentos Superficiais é sempre feita em volume, de acordo com sua própria filosofia.

Exemplo Classe I – II (19 – 16mm – 16 – 10mm)

19 – 16mm (3/4” – 5/8”) – Tag(1) = 0,90 (19 + 16)/2 = 16 lit./m²

16 – 10mm (5/8” – 3/8”) – Tag(2) = 0,93 (16 + 10)/2 = 12 lit./m²

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Tag = Tag(1) + Tag(2) = 28 lit./m²

Confirma-se a taxa de agregado assim determinada, no laboratório de campo, pelo tradicional processo da bandeja de fundo vermelho (50cm x 50cm): arruma-se manualmente as partículas do 1º agregado na bandeja de modo a se ver o mínimo possível de vermelho e em seguida o 2º agregado sobre o 1º. Por diferença de peso obtém-se a taxa efetiva em peso, transformada em volume pela massa específica solta (obtida com uma caixa de madeira de dimensões internas aproximada 30cm x 30cm x 20cm. A taxa de agregado a espalhar em volume = 1,05 x (taxa efetiva do agregado em volume).

Em serviços considerados de maior importância testa-se as taxas de agregado e de ligante em verdadeira grandeza, antes do início dos mesmos, usando-se tantos panos de 40m (área correspondente a 40m por faixa de tráfego) quantos julgados necessários.

3.2. Taxa de Ligante Asfáltico (EAC ou CAP)

A Taxa de Cimento Asfáltico (CAP 150/200 ou CAP-7) para cada camada pode ser determinada como no TSS, através da seguinte fórmula prática:

TCAP = Tag/12 (2) onde:

TCAP – taxa de CAP em litro/m²

Tag – taxa de agregado a espalhar em litro/m²

A taxa de Emulsão Asfáltica Catiônica (EAC RR-1C e EAC RR-2C) é calculada em função de CAPT , levando em conta:

a) que o teor de CAP na EAC é praticamente em peso ou volume (DCAP = D’água) – RR-1C (62%) e RR-2C (67%);

b) que, em virtude de sua menor viscosidade, há cerca de 10% de melhor aproveitamento da EAC em relação ao CAP.

Tem-se, assim:

TRR-1C = 0,90TCAP/0,62 ou TRR-1C = 0,121 Tag (3-a)

TRR-2C = 0,90TCAP/0,67 ou TRR-2C = 0,112 Tag (3-b)

Exemplo

Tag = 16 lit./m² (3/4” – 5/8”) Tag = 12 lit./m² (5/8” – 3/8”)

TCAP = 15,8/12 = 1,32 lit./m² TCAP = 12,1/12 = 1,01 lit./m²

TRR-1C = 0,121 x 15,8 = 1,91 lit/m² TRR-1C = 0,121 x 12,1 = 1,46 lit./m²

TRR-2C = 0,112 X 15,8 = 1,77 lit./m² TRR-2C = 0,112 X 12,1 = 1,35 lit./m²

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Devido ao maior poder de penetração da EAC que do CAP, é vantajoso aumentar-se sua taxa do 2º banho ( 60%) em relação a taxa do 1º banho ( 40%). Além disso, é de grande vantagem da taxa do 2º banho de EAC subtrair-se 0,5 lit./m², diluir em água (1:1) e aplicar esse banho diluído (1 lit./m²) após a compressão da 2ª camada (ver item 5 desta Especificação).

Exemplo

Classe I – II [19 – 16mm (3/4” – 5/8”)] – [16 – 10mm (5/8” – 3/8”)]

Tag = 16 lit./m² + 12 lit./m² = 28 lit./m²

TRR-1C = 0,121 Tag = 0,121 X 27,9 = 3,38 lit./m²

TRR-2C = 0,112 Tag = 0,112 x 27,9 = 3,12 lit./m²

RR-1C: TL(1) = 0,40 x 3,38 = 1,35 lit./m²

TL(2) = 0,60 x 3,38 – 0,5 = 1,53 lit./m²

TL(3) = 0,50 lit./m²

T(L) = 3,38 lit./m²

RR-2C: TL(1) = 1,25 – TL(2) = 1,37 – TL(3) = 0,50 – 2L lit ./ m 3,12 T

Tem-se, então, a seguinte sugestão sobre a indicação preliminar de Dosagem para as 3 Classes Granulométricas sugeridas para o TSD:

CLASSES GRANULOMÉTRICAS DE TSD – CAP – litro/m²

CLASSE D1 – d1 D2 – d2 1ª 2ª TOTAL

I – II 19 – 16mm 16 – 10mm

(3/4” – 5/8”) (5/8” – 3/8”)

Tag: 16 + 12 = 28

TCAP:1,32 + 1,01 = 2,33

II – III 16 – 10mm 10 – 6,3mm

(5/8” – 3/8”) (3/8” – 1/4")

Tag: 12 + 9 = 21

TCAP: 1,01 + 0,75 = 1,76

IV – III 19 – 10mm 10 – 6,3mm

(3/4” – 3/8”) (3/8” – 1/4")

Tag: 13 + 9 = 22

TCAP: 1,12 + 0,75 = 1,87

CLASSES GRANULOMÉTRICAS DE TSD – EAC – litro/m2

RR-1C RR-2C

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Anexo VI - Especificações Técnicas

CLASSE

d2 - D2d1 - D1 Tag

TL: (1) – (2) – (3) TL: (1) – (2) – (3)

I – II19 – 16mm

28 3,38: 1,35 – 1,53 – 0,50 3,12: 1,25 – 1,37 – 0,5016 – 10mm

II – III16 – 10mm

21 2,55: 1,02 – 1,03 – 0,50 2,36: 0,94 – 0,92 – 0,5010 – 6,3mm

IV – III19 – 10mm

22 2,72: 1,09 – 1,13 – 0,50 2,52: 1,01 – 1,01 – 0,5010 – 6,3mm

4. EQUIPAMENTO

Todo o equipamento deve ser cuidadosamente examinado pela Fiscalização, devendo dela receber a aprovação, sem o que, não será dada a ordem de Serviço. O equipamento mínimo é o fixado no Projeto.

Para a varredura da superfície a ser tratada é obrigado a disponibilidade de Vassouras Mecânicas Rotativas, o que não exclui o uso complementar de Vassouras Manuais e de Aparelhagem de Ar Comprimido.

Os Carros distribuidores de Ligante Asfáltico devem ser capazes de distribuir o ligante uniformemente na taxa preconizada, devendo serem dotados de: suspensão adequadamente rígida – sistema autônomo de aquecimento e de circulação do ligante – isolamentos térmicos – bomba de pressão regulável – controle de velocidade (tacômetro ou “quinta roda”) – barras de distribuição com circulação plena com dispositivos que possibilitem ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante – calibradores – termômetros em locais de fácil observação – espargidor manual (“caneta”) para tratamento de pequenas áreas e correções localizadas.

Os Distribuidores de Agregado devem ser preferencialmente autopropulsores, permitindo-se também os rebocáveis por caminhão (“spreaders”), não sendo aceito o tipo acoplável ao caminhão que geralmente apresenta exagerada altura de queda dos agregados.

Preferencialmente deve-se usar, em combinação, o Rolo Liso Tandem (“peso/largura” no intervalo 25 a 45kgf/cm) com o Rolo Pneumático Autopropulsor de Pressão Variável (35 a 120 psi ou 0,25 MPa a 0,84 MPa).

O Depósito de Ligante Asfáltico deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ter uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de ligante a ser aplicado em, pelo menos, um dia de trabalho.

5. EXECUÇÃO

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Anexo VI - Especificações Técnicas

A execução do TSD envolve basicamente as seguintes operações:

Limpeza da superfície a ser tratada

Primeiro banho de ligante asfáltico

Distribuição da primeira camada de agregado

Compressão da primeira camada

Segundo banho de ligante asfáltico

Distribuição da segunda camada de agregado

Compressão da segunda camada

Eliminação dos rejeitos

Caso de CAP (150/200 ou CAP 7)

Liberação ao tráfego e eliminação dos rejeitos

Caso de EAC (RR-1C ou RR-2C)

Banho de Emulsão Diluída (se não for possível desviar o Tráfego)

Se for possível desviar o Tráfego – Rolagem Pneumática e Eliminação de Rejeitos durante 3 dias precedendo o Banho de EAC Diluído

Abertura ao Tráfego e Eliminação dos Rejeitos

5.1. Limpeza da Superfície a ser Tratada

Deve ser feita mecanicamente (vassouras rotativas) complementada com vassouras manuais (piaçava ou similar) ou com jatos de ar comprimido. Eventualmente, pode ser feita somente a varredura manual. Em qualquer caso, deve ser assegurada uma superfície completamente limpa, isenta de pó, poeira ou outros elementos congêneres. Eventuais poças d’água, principalmente nos bordos que apresentam elevações de materiais acumulados, devem ser previamente eliminados. No caso de CAP a superfície deve estar completamente seca, sendo a umidade até benéfica no caso de EAC.

5.2. Primeiro e Segundo Banho do Ligante Asfáltico

Sobre a superfície completamente limpa e seca (no caso de CAP) espalha-se o Ligante Asfáltico na temperatura correspondente a faixa de viscosidade de 30 a 60 SF (40 a 60 SF em rampa, abaulamento ou super-elevação elevadas). Para o CAP Tmax(aquecimento) 1750 C.

Nos dois primeiros carregamentos será traçada a Curva “Viscosidade x Temperatura” (log VSF x T) com dois pontos: CAP (1770C e 1350C), RR-1C (600C e 350C) e RR-2C (800C e 400C).

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Anexo VI - Especificações Técnicas

No caso de CAP com “Dope”, este deve ser misturado no canteiro, preferencialmente com a circulação do CAP no caminhão espargidor, de onde devem ser colhidas as amostras para testar o comportamento do “Dope” quanto à Adesividade e para o traçado da Curva Log VSF x T.

O espargimento não pode ser feito:

a) se a temperatura ambiente for inferior a 120C para CAP e 90C para EAC;

b) no caso de CAP sobre superfície molhada.

Não se deve trabalhar com chuva, mesmo no caso de EAC.

A altura da barra distribuidora deve levar em conta a intensidade do vento e, juntamente com a graduação da abertura dos bicos espargidores, permitir uma uniformidade transversal no banho do ligante, que deve ser testada com auxílio de uma série de “bandejas” justapostas transversalmente ao eixo da pista que recebe um banho do caminhão espargidor circulante.

O ligante asfáltico deve ser aplicado de uma só vez em toda largura a ser trabalhada. A extensão do CAP espargido não deve exceder a capacidade de um caminhão de agregado, e para a EAC cerca de 500m.

Cuidados especiais se deve ter nas Juntas – Transversal (início e fim de cada etapa de espargimento) e Longitudinal (espargimento em meia pista): para a primeira, deve-se cobrir a seção transversal de trabalho com uma faixa estreita (80 a 100cm) de papel “Kraft” ou similar, sobre a qual se deverá processar o espargimento; para a Segunda, recomenda-se um recobrimento da 1a faixa numa pequena largura (definida no canteiro em função do tipo de – ligante, barra e bicos espargidores).

Antes do início do espargimento deve-se aferir a taxa de ligante através da relação experimental taxa x velocidade do caminhão (tacômetro). Devem ser colocadas “guias” para orientar o motorista do caminhão espargidor, que deve ter experiência suficiente pois dele vai depender a uniformidade longitudinal da taxa e o alinhamento do Tratamento.

5.3. Distribuição do Agregado da Primeira e 2a Camada

Deve ser feita pelos equipamentos indicados, sendo os excessos e faltas localizados acertados com processo manual. As Juntas – Transversal e Longitudinal devem ser objeto de cuidados especiais. O motorista deve ter suficiente experiência na execução dessa fase do Serviço, provavelmente a mais difícil.

A distribuição do agregado deve seguir de perto o espargimento do ligante, sendo o espaçamento inicial máximo entre eles da ordem de 20m para CAP e de 60m para EAC.

Antes do início da distribuição deve-se aferir a taxa de agregado através da relação experimental taxa x velocidade do veículo.

5.4. Compressão do Agregado da Primeira e da Segunda Camada e Eliminação dos Rejeitos

A compressão do Agregado deve de preferência ser feita na 1ª camada por um Rolo Pneumático de pressão variável (35 a 120 psi ou 0,25 a 0,84 MPa) e na 2ª camada a compressão do Agregado deve ser feita por um Rolo Liso Tandem (25 a 45 kgf/cm) seguido pelo Rolo Pneumático de pressão variável. A compressão se iniciará o mais rapidamente possível após o espalhamento do agregado (principalmente para o CAP). A velocidade dos Rolos é limitada pela necessária inversão de marcha adotando-se para o Rolo Liso v 3km/h e para o Rolo Pneumático v 10 km/h (pressão de 90 a 110 psi).

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Anexo VI - Especificações Técnicas

O número exato de “coberturas” e de velocidade dos Rolos será fixado, após observações “in loco”, pela Fiscalização, que deverá atentar a eventuais sinais de fratura ou esmagamento, principalmente na 2a

camada.

No caso de se dispuser de apenas um Rolo (o Liso é preferível) deve-se dar de 2 a 4 coberturas na 1a

camada e de 2 a 3 na 2a camada. Se o Rolo disponível for o Pneumático deve-se usar de 3 a 5 coberturas na primeira camada e de 3 a 6 na segunda camada, com p de 90 a 110 psi.

A compressão do Agregado deve ser feita dos – bordos para o eixo em tangente, e do bordo mais baixo para o mais alto nas curvas, e iniciada o mais rapidamente possível após o espargimento do ligante.

Após a Compressão do Agregado elimina-se da pista as eventuais partículas rejeitadas.

5.5. Liberação ao Tráfego e Eliminação dos Rejeitos (Caso de CAP)

O intervalo de tempo que deve transcorrer entre o término da Compressão do Agregado e a Liberação ao Tráfego é um dos pontos delicados na execução dos Tratamentos Superficiais, pois seria necessário que o Cimento Asfáltico (puro ou residual) atingisse o estágio de uma consistência mínima compatível com o tráfego usuário (velocidade teórica de 80km/h, indo na realidade a 120km/h). No caso raro de existir total desvio de tráfego, o ideal seria fazer-se a rolagem durante as 2 horas mais quente do dia ( 13h a 15h) com o Rolo Pneumático (p: 90 a 110 psi – v: 30 a 50km/h) durante pelo menos 3 dias consecutivos, e em seguida Liberar ao Tráfego. Os rejeitos de agregado, porventura existentes, deverão ser varridos da pista durante e após a Compressão do Agregado e a Rolagem Pneumática pois partículas soltas sob a ação de cargas propiciam o arrancamento das que estão fixadas.

No caso usual, da não existência de desvio de tráfego, o Tratamento com CAP poderá ser entregue ao tráfego após seu completo resfriamento (com prazo mínimo de 12 horas), que deve ser controlado a uma velocidade máxima de 40km/h, durante no mínimo 3 dias, tendo-se o cuidado de efetuar a eliminação dos possíveis rejeitos.

5.6. Espargimento de EAC diluída, Liberação ao Tráfego e Eliminação dos Rejeitos (Caso EAC)

No caso de existir total desvio de tráfego o ideal seria, antes da Liberação ao Tráfego, fazer-se a rolagem durante as 2 horas mais quentes do dia ( 13h a 15h) com o Rolo Pneumático (p: 90 a 110 psi – v: 30 a 50km/h) durante pelo menos 3 dias consecutivos, tendo-se o cuidado de eliminar as possíveis partículas rejeitadas que, sob a ação de cargas propiciam o arrancamento das que estão fixadas.

Após essa rolagem pneumática dá-se o banho de EAC diluída com água (1:1) numa taxa global de 1,0 lit./m2 de EAC) e Libera-se ao Tráfego.

No caso da não existência de desvio de tráfego, dá-se o banho diluído imediatamente após a Compressão do Agregado e a Eliminação de Rejeitos eventuais, dá-se mais uma cobertura com o Rolo Liso ou, de preferência duas com o Rolo Pneumático (p: 90 a 110 psi – v: 20 a 30km/h) e espera-se um mínimo de 24 horas para Liberação ao Tráfego Controlado a uma velocidade máxima de 40km/h).

6. PROTEÇÃO AMBIENTAL

Os cuidados com a preservação do meio ambiente nos serviços de execução de revestimentos do tipo tratamento superficial duplo (TSD) englobam a operação de absorção e aplicação de agregado pétreo, e o estoque e aplicação de ligante betuminoso.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

6.1. Agregado:

6.1.1. Quando forem obtidos mediante exploração de ocorrência indicada no projeto, deverão ser considerados os seguintes cuidados:

6.1.1.1. Os agregados somente serão aceitos após a contratada apresentar a licença ambiental para exploração da pedreira à supervisão ambiental, que arquivará cópia da licença junto ao livro de ocorrências da obra;

6.1.1.2. Evitar a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental;

6.1.1.3. Planejar adequadamente a exploração da pedreira de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental, após a retirada de todos os materiais e equipamentos;

6.1.1.4. Não provocar queimadas como forma de desmatamento;

6.1.1.5. Deverão ser construídas, junto as instalações de britagem, bacias de sedimentação para retenção de pó de pedra eventualmente produzidos em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu carreamento para cursos d’agua;

6.1.1.6. Caso o agregado pétreo seja adquirido por terceiros, exigir documentação atestando a regularidade das instalações, bem como da sua operação junto a órgão ambiental competente;

6.1.1.7. As estradas de acesso deverão seguir as recomendações do DERT-ES-T 02/00. DERT-ISA 02/96 – abertura de trilhas, caminhos de serviço e estradas de acesso.

6.2. Ligante Betuminoso:

6.2.1. Os depósitos de material betuminoso devem ser instalados em locais afastados de curso d’agua.

6.2.2. É vedado o refugo de materiais já usados na faixa de domínio e áreas lindeiras adjacentes, ou em outros locais que possam causar prejuízos ambientais;

6.2.3. Na desmobilização desta atividade incluir a remoção dos depósitos de ligante e efetuar a limpeza do canteiro de obras, recompondo a área afetada pelas operações de construção/execução.

7. CONTROLE TECNOLÓGICO E CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

7.1. Materiais Asfálticos (EAC e CAP)

A condição essencial é que os Materiais Asfálticos empregados no Tratamento Superficial Duplo tenham características, satisfazendo a essa Especificação e às Especificações Complementares e Particulares do Projeto.

7.1.1. Emulsões Asfálticas Catiônicas (EAC: RR-2C e RR-1C)

A todo o carregamento de EAC que chegar à obra será exigido o respectivo Certificado de Fábrica, contendo os ensaios especificados pela P-EB 472, que devem ser amplamente satisfatórios.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

De 3 em 3 carregamentos e na ausência do Certificado a cada carregamento far-se-á os ensaios de:

Viscosidade Saybolt-Furol (SF) (MB-581)

Peneiração (MB-609)

Carga de Partícula (NBR 6567)

% de CAP Residual (“Ensaio EA – Determinação do Resíduo Asfáltico por Evaporação – Método Expedito para Canteiro de Obra” – aprovado pela Comissão de Asfalto do IBP e em numeração na ABNT).

Se os resultados dos quatros ensaios acima satisfizerem à P-EB 472 a EAC é considerada “aprovada”(AP).

Se tal não se der, mas se a carga da partícula for “positiva” e os outros três resultados se enquadrarem nos “limites alargados” em x% de cada valor limite da Especificação, sendo

x = 5% para a Viscosidade ( o valor superior multiplicado por 1,05 e o inferior

por 0,95)

x = 10% para Peneiração

x = 1,5% para % de CAP Residual

então, a EAC é considerada aprovada sob reserva (APSR)

Se a carga da partícula não for “positiva” ou pelo menos um dos três resultados não estiver enquadrados nos “limites alargados”, a EAC deve ser circulada no caminhão e, em seguida, repetido o(s) ensaio(s). Se continuar a falta de enquadramento a EA é considerada “não aprovada”(NAP).

Só serão admitidos 3 (APSR) consecutivos, sendo o 40 considerado (NAP).

Todo carregamento (NAP) deve ser rejeitado, sendo terminantemente proibido seu descarregamento no canteiro.

7.1.2. Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP: 150/200 e CAP 7)

A todo carregamento de CAP que chegar a obra será exigido o respectivo Certificado de Fábrica, contendo os ensaios especificados respectivamente pela EB-78 e Tabela 1 – Classificação por Viscosidade, que devem ser satisfatórios.

De 4 em 4 carregamentos e na ausência do Certificado a cada carregamento, faz-se os ensaios de:

Espuma (aquecido a 1750 C não deve produzir espuma)

Penetração (MB-107)

Viscosidade Saybolt-Furol (P-MB 517) a 135 0 C e 177 0 C.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Se não houver espuma a 1750C e os outros 2 resultados se enquadrem na EB-78 e Tabela 1 – Classificação por Viscosidade, o CAP é considerado “aprovado”(AP).

Se tal não se der, mas se não houver espuma e os dois resultados se enquadrarem nos “limites alargados” em x% de cada valor limite da Especificação, sendo x = 5% para a Penetração e a Viscosidade nas duas temperaturas, (o limite superior x 1,05 e o inferior x 0,95), então o CAP é considerado “aprovado sob reserva” (APSR).

Se houver espuma ou se pelo menos um dos três resultados não estiver enquadrado nos “ limites alargados” o CAP é considerado “não aprovado”(NAP).

Só serão considerados 3 (APSR) consecutivos sendo o 40 considerado (NAP).

Todo carregamento (NAP) deve ser rejeitado, sendo terminantemente proibido seu descarregamento no Canteiro.

7.2. Agregado

A condição essencial é que os agregados empregados no Tratamento Superficial Duplo tenham características, satisfazendo a essa Especificação e às Especificações Complementares e Particulares do Projeto. É imprescindível a limpeza dos agregados.

Deve ser mantido permanentemente um Fiscal de Pedreira e Britagem acompanhando os serviços de exploração de pedreira e de britagem, durante todas as horas trabalháveis – que deve reportar ao Engenheiro Fiscal todos os fatos pertinentes.

7.2.1. Resistência ao Choque e à Abrasão – Durabilidade

Este controle deve ser feito com brita obtida da Pedreira a ser usada, e todas as vezes em que houver mudança de Pedreira.

Colhe-se 4 amostras representativas para o Ensaio Los Angeles (DNER-ME 35). Se a média aritmética dos 4 resultados for – LA 40% e cada resultado individual for LA 45%, então a Pedreira poderá ser usada. Em caso contrário, colhe-se mais 5 amostras, e com os N = 9 resultados calcula-se:

Xmax = 1 - N /)X - (Xi s ; N

Xi X onde 0,68s N

1,29s X 2

Se Xmax(LA) 40% , a pedreira poderá ser usada.

Em caso contrário a Pedreira não poderá ser usada.

Se a pedra for de basalto ou de diabásio, ou de uma natureza mineralógica sujeita a alterações – são colhidas 3 amostras para o Ensaio de Durabilidade (DNER-ME 89/64). Se houver uma perda (com a solução de sulfato de sódio, 5 ciclos) 12% a Pedreira poderá ser usada. Em caso contrário, repete-se os Ensaios, e se confirmados a Pedreira não poderá ser usada.

7.2.2. Adesividade – Melhorador de Adesividade (“Dope”) e Absorção

Colhe-se no início dos Serviços 10 amostras da pedra já britada para o ensaio de Adesividade, com:

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Anexo VI - Especificações Técnicas

a) EAC (IBP – Determinação Expedita sobre Agregado Graúdo)

se área recoberta com asfalto 90% em pelo menos 7 ensaios, o par Agregado/EAC é considerado “aprovado”(AP), em caso contrário, repete-se os ensaios e persistindo o resultado – pede-se providências ao Fornecedor de EAC para alterar a formulação da mesma e, se não for resolvida o problema se deve – mudar de EAC, ou de agregado, ou de ambos;

b) CAP (DNER-ME 78)

se a adesividade satisfatória se verificar em pelo menos 7 ensaios, o par Agregado/CAP é considerado “aprovado”(AP); em caso contrário repete-se os ensaios e persistindo o resultado – ensaia-se o “Dope” nas taxas (em peso) de 0,40% - 0,50% - 0,60% - 0,70% e escolhe-se a taxa mais conveniente (geralmente entre 0,40 e 0,60% - abaixo de 0,40% é difícil de misturar e acima de 0,60% é anti-econômico(1) que deve ser comparada com a de Projeto; se o “dope” não resolver, a solução mais prática é mudar de agregado. Note-se que a mistura “dope/CAP” deve ser feita no caminhão espargidor.

(1) para um teor de “dope” acima de 0,70% é conveniente fazer-se um estudo sobre sua influência na viscosidade do CAP.

Para o ensaio de Absorção (DNER-ME 81) colhe-se N = 9 amostras e, se Xmax(absorção) = 1,0% 0,68s N /1,29s X

onde 1 - N /)X - (Xi s e N / Xi X 2

o agregado é “aprovado”(AP), e em caso contrário repete-se os ensaios e persistindo o resultado – faz-se um estudo especial para a absorção de asfalto pelo agregado e suas consequências na dosagem de sua taxa comparando o custo com a mudança de pedreira – A Fiscalização tomando então a decisão final.

Os ensaios de Adesividade e Absorção devem ser repetidos sempre que houver mudança de agregado ou de ligante asfáltico.

7.2.3. Granulometria e Forma

A Fiscalização orientará a Construtora para que a brita obtida seja estocada em ordem cronológica, em lotes de 60m3 facilmente identificáveis. No início será estabelecido um período experimental para enquadrar a granulometria e a forma do agregado, tendo em vista o especificado nos itens 2.2.3 e 2.2.4 desta Especificação.

Para cada Lote de 60m3 colhe-se aleatoriamente N = 9 amostras para os ensaios de Granulometria (DNER-ME 83) e de Forma (DNER-ME 86 ou o explicitado no item 2.2.3 desta Especificação) e calcula-se os valores estatísticos Xmax e Xmin pelas fórmulas apresentadas no item 6.2 da Especificação DERT-ES-P 09/00.

Sendo (D – d) a Classe Granulométrica estabelecida pelo Projeto ou pela Fiscalização, se todas as condições abaixo forem satisfeitas:

Xmax (% retida na pen. de D mm) 5%

Xmax (% pass. Na pen. de d mm) 12%

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Xmax (% pass. na pen. de 2,00mm) 3%

Xmax (% pass. na pen. de 0,074mm) 1%

Xmin (fator de forma) 0,5

ou

Xmax (% de partículas defeituosas) 20% (25% para basalto e diabásio)

então o Lote será considerado “aprovado”(AP).

Se pelo menos uma das condições acima não for preenchida o(s) ensaio(s) correspondente(s) será(ão) repetido(s) e continuando a deficiência o Lote será considerado “não aprovado”(NAP) e não poderá ser empregado. Se o problema for apenas granulométrico a Fiscalização poderá aprovar um novo peneiramento.

7.3. Execução

A condição essencial é que o Serviço seja executado de modo a obedecer às taxas de ligante asfáltico e de agregado aprovadas pela Fiscalização, a esta Especificação e às Especificações Complementares e Particulares do Projeto.

a) Um “Fiscal de Pista”, independentemente do “Fiscal de Pedreira e Britagem” e do “Laboratorista”, deve acompanhar permanentemente e em todas as horas trabalhadas as diversas fases de Execução. Atenção especial deve ser dedicada – à temperatura do ligante, à colocação correta das faixas de papel impermeável nas juntas transversais, ao recobrimento de ligante na junta longitudinal (caso de meia pista), às operações manuais de acerto no espalhamento do agregado e à operação de compressão.

b) O controle da taxa de ligante será feito com bandeja de metal leve, ou de preferência com folha de papelão (0,50 x 0,50m aproximadamente) com sua superfície completamente recoberta com algodão colado na mesma (sendo mais leve que a bandeja dá mais precisão, permitindo balança de 0,1g). A taxa de ligante será calculada através da diferença de peso na “bandeja”(de papelão), depois e antes da passagem do caminhão espargidor, dividida pela área da mesma (as densidades do CAP e da EAC são consideradas iguais a 1,0).

Cada “bandeja” será utilizada apenas uma vez.

Será feita uma determinação a cada 100m (cem metros), correspondente ao eixo longitudinal do caminhão. Os resultados serão analisados estatisticamente de acordo com as fórmulas já conhecidas.

c) Sendo LT a taxa de ligante em litro/m2, se:

houver a aprovação do acompanhamento e da inspeção visual da Fiscalização, e

Xmax(TL) 1,15TL

Xmin(TL) 0,95TL

- a vida de serviço de um TSD aumenta com TL, a

TL ideal corresponde a uma exsudação incipiente

então, o Serviço será considerado “aprovado”(AP) quanto à taxa de ligante.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

Se os dois limites acima não forem satisfeitos, mas se houve aprovação visual da Fiscalização e:

Xmax(TL) 1,20TL

Xmin(TL) 0,90TL

com 9 N 18

então, o serviço será considerado “aprovado sob reserva” (APSR).

Só serão admitidos 2 (APSR) consecutivos, o terceiro sempre será considerado “não aprovado”(NAP).

O serviço (NAP) não será aceito, cabendo a Fiscalização indicar a solução que pode ir desde – a reposição de tratamento em pequenas áreas isoladas – até a execução de uma nova camada de TSD sobreposta, todos os ônus debitados à Construtora.

No caso de falta em LT de EAC pode-se compensar aumentando-se a parcela correspondente ao banho

diluído por penetração direta, sendo que no caso de um razoável excesso em LT deve-se assim mesmo continuar com o banho diluído na taxa preconizada.

Sendo Tag a taxa de agregado em litros/m2, se:

houver a aprovação do acompanhamento e da inspeção visual da Fiscalização, e:

Xmax (Tag) 1,10Tag

Xmin (Tag) 0,90Tag

0,68s N /1,29s X maxX

0,68s - N /1,29s - X minX

1 - N /)X - (Xi s e N / Xi X 2

Então, o serviço será considerado “aprovado” (AP) quanto à taxa de agregado.

Se os dois limites acima não forem satisfeitos, mas se houver aprovação visual da Fiscalização, e:

Xmax(Tag) 1,15Tag

Xmin(Tag) 0,85Tag

então, o serviço será considerado “aprovado sob reserva”(APSR).

Só serão admitidos 2 (APSR) consecutivos, o terceiro sempre considerado “não aprovado”(NAP).

O Serviço (NAP) não será aceito, cabendo à Fiscalização indicar a solução que pode ir desde – a reposição do Tratamento em pequenas áreas isoladas – até a execução de uma nova camada de TSD sobreposta, todos os ônus debitados à Construtora.

7.4. Registro do Controle Tecnológico

Todos os resultados obtidos no Controle Tecnológico serão anotados, acompanhados das observações pertinentes à performance dos serviços, de modo que na conclusão da Pavimentação sejam preenchidas as

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Anexo VI - Especificações Técnicas

fichas e gráficos de acordo com os modelos fornecidos pelo DAE-CE, assinados pelo Engenheiro fiscal e pelo Engenheiro Encarregado da Construção

8. TRATAMENTO SUPERFICIAL DUPLO COM CAPA SELANTE

Em Conservação de Revestimentos Asfálticos é comum o uso da chamada Capa Selante: é como se fosse um Tratamento Superficial Simples com pó de pedra ou, de preferência areia de rio, as partículas passando 100% na peneira de 3/16”(4,8mm) e no máximo 10% na peneira de 0,074mm ( n0 200). A taxa de RR-1C ou RR-2C é da ordem de 0,6 a 1,0 lit./m 2 e a do agregado a espalhar de 7 a 10 lit./m2.

É muito perigosa execução da CS no TSD imediatamente após a execução da 2a camada (aumentando-se ou não a % de EAC no banho – diluído ou não). Caso se queira um TSD com CS deve se esperar no mínimo 1 mês após o término do TSD.

9. CONTROLE GEOMÉTRICO

Evidentemente, a espessura de um Tratamento Superficial Duplo é definida pelo tamanho do agregado.

Por outro lado, o acabamento de sua superfície é função praticamente exclusiva do acabamento da Base. Se o acabamento da Base é bom e o agregado foi bem controlado, o acabamento do TSD é também bom.

O Controle Geométrico de um TSD se resume em, antes de usá-lo, verificar se a superfície a ser tratada tem um bom acabamento, e se não tiver, em evitar que o TSD seja executado.

10. MEDIÇÃO

O Tratamento Superficial Duplo será medido através da área executada, em metros quadrados, obedecendo a seção transversal do projeto.

11. PAGAMENTO

Os serviços serão pagos pelo Preço Unitário Contratual para a área de Tratamento Superficial Duplo e/ou Tratamento Superficial Duplo com Capa

Selante, medida conforme o item anterior, estando nele incluído todos os custos das fases de execução, tais como: utilização de equipamentos, veículos, ferramentas, armazenamento e perdas do material betuminoso nos tanques de estocagem, diluição de emulsão em água, custos de agregados, mão de obra, encargos, transportes, impostos, eventuais, bem como a indenização da aquisição de materiais, inclusive ligantes, quando o mesmo não é fornecido pelo Contratante e lucro.

SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

1. DEFINIÇÃO

SINALIZAÇÃO HORIZONTAL e o conjunto de marcas, símbolos e legendas aplicadas sobre o revestimento de um pavimento, obedecendo a um projeto desenvolvido para atender às condições de segurança e conforto do usuário.

Esta especificação estabelece os revestimentos básicos essenciais exigíveis para execução de sinalização horizontal em rodovias estaduais com uso de tintas a base de resina acrílica emulsionadas em água e a base de resina acrílica

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Anexo VI - Especificações Técnicas

2. REFERÊNCIAS

Na aplicação desta especificação deverão ser consultadas as seguintes normas:

a) NBR-7396---- definição de sinalização, material para sinalização horizontal e terminologia;

b) NBR-13699----tinta a base de resina acrílica emulsionada em água;

c) NBR-11862----tinta para sinalização a base de resina acrílica;

d) NBR-6831------SINALIZAÇÃO HORIZONTAL - microesferas de vidro retrorefletivas.

Para aplicação das normas é obrigatório consultar as normas complementares nelas relacionadas

3. REQUISITOS GERAIS

3.1- Todos os materiais devem previamente satisfazer as exigências das especificações aprovadas pelo DAE e atender as recomendações das normas da ABNT.

3.2- No projeto de sinalização horizontal deverão estar definidos os seguintes elementos:

a) local de aplicação, extensão e largura;

b) dimensões das faixas;

c) Espessura úmida da tinta a ser aplicada, em uma só passada: 0,3 mm ou 0,6 mm .

d) Outras espessuras poderão ser aplicadas, desde que o projeto assim determine.

4. REQUISITOS ESPECIAIS

4.1. Tipos de Faixas

Os tipos de faixas deverão obedecer o projeto de sinalização, respeitando as normas estabelecidas pelas autoridades competentes.

4.1.1. Faixas Contínuas

Estão associadas à idéia de proibição ao movimento de veículos, quando separarem fluxos de transito, a delimitação das faixas destinadas à circulação de veículos, ao controle de estacionamento e paradas de veículos.

4.1.2. Faixas Intercaladas

Estão associadas à idéia de permissão de movimento de veículos, quando separarem fluxos de trânsito e à delimitação das pistas destinadas à circulação de veículos.

4.2. Cores das Faixas

Podem ser aplicadas nas cores branca e amarela:

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Anexo VI - Especificações Técnicas

4.2.1. Amarelas - usadas para regularização de fluxos de sentidos opostos e aos controles de estacionamento e paradas;

4.2.2. Brancas - usadas para regulamentação de fluxos de mesmo sentido, para a delimitação das pistas destinadas à circulação de veículos, para faixas de pedestres, pinturas de símbolos, legendas e outros.

5. MATERIAL

A escolha do tipo de material a ser empregado na sinalização horizontal deverá ser especificada no projeto de sinalização, obedecendo aos critérios técnicos do DAE, em função do volume de tráfego e da sua provável vida útil.

5.1. Tintas

Esta especificação destina-se a aplicação e controle de qualidade do serviço de sinalização horizontal com emprego das tintas:

5.1.1. Tinta a Base de Resina Acrílica Emulsificada em Água:

A sua aplicação deve atender a norma NBR 13699. com as seguintes características técnicas:

a) Requisitos Quantitativos

b) Poder de Cobertura

c) Requisitos Qualitativos

5.1.2. Tinta à Base de Resina Acrílica:

A sua aplicação deve atender a norma NBR 11862, com as seguintes característica técnicas:

a) Requisitos Quantitativas:

b) Requisitos Qualitativos

5.1.3. Espessura

A) Tinta Acrílica a Base D’água (NBR 13699):

A espessura da tinta após aplicação, quando úmida, deverá ser no mínimo 0,5 mm. a sua espessura após a secagem deverá ser no mínimo 0,3 mm, quando medida sem adição de micro-esferas de vídeo “drop on”.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

B) Tinta a Base de Resina Acrílica (NBR 11862):

A espessura da tinta após a aplicação, quando úmida , deverá ser de no mínimo 0,6 mm. A sua espessura após a secagem deverá ser de no mínimo 0,3 mm, quando medida sem adição de micro-esferas de vidro "drop on”.

5.2. Micro-esferas de Vidro

As micro-esferas de vidro são constituídas de partículas esféricas de vidro selecionado. Fatores tais como, qualidade do vidro, índice de refração do vidro são importantes para se obter uma boa micro-esfera, e devem obedecer a norma NBR 6831, com os seus respectivos ensaios.

As micro-esferas de acordo com o NBR 6831 a serem utilizadas devem ser adicionadas em duas etapas:

a) “Premix”- são incorporadas à tinta antes de sua aplicação, de modo a Permanecerem internas à película aplicada, sendo que após o desgaste da superfície, tornam-se expostas, permitindo a retro-refletorização. As taxas de aplicação desses materiais devem variar entre 200g a 250g para cada litro de tinta a ser aplicado;

b) “Drop-on”- aplicadas por aspersão, concomitantemente com a tinta, de modo a permanecer na superfície da película, permitindo retro-refletorização imediata.

As taxas de aplicação destes materiais devem variar entre 250g a 300g para cada m2 aplicado.

6. EQUIPAMENTO

6.1. Equipamento de Limpeza

A limpeza pode ser executada com escovas, vassouras e compressores de ar, de modo a garantir a perfeita remoção de poeiras e outros detritos.

6.2. Equipamento de Aplicação

6.2.1. Os equipamentos para aplicação de tinta pelo processo mecânico devem conter, no mínimo, os seguintes dispositivos:

a) Motor para auto propulsão ou veículo rebocador;

b) Compressor de ar, com tanque e pulmão;

c) Tanques pressurizados para tinta;

d) Mexedores manuais, mecânicos ou hidráulicos;

e) Tanques pressurizados para solvente, contendo conjunto de mangueiras para limpeza automática das pistolas de pintura;

f) Conjunto para as microesferas de vidro, contendo reservatório e semeador, sendo este automatizado ou por gravidade;

g) Quadro de instrumentos operacionais:

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Anexo VI - Especificações Técnicas

válvula reguladora do ar do comando, uma por pistola;

válvula reguladora de ar do atomizado, uma por pistola;

válvula reguladora de ar por pressurização dos tanques de tinta;

dispositivo para acionamento das pistolas;

h) Sequenciador automático para espaçamento previamente ajustado;

i) Conjunto de pinturas contendo uma ou mais pistolas, devendo ser oscilante para manter constante a distancia da pistola do pavimento;

j) Pistola com atuação pneumática que permita a regulagem da largura das faixas;

k) Discos limitadores de faixas para o perfeito delineamento das bordas;

l) Dispositivos balizadores e miras óticas para direcionamento da unidade aplicadora, durante a execução da demarcação;

m) Luzes traseiras, sinaleiro rotativo e pisca-pisca.

6.2.2. Os equipamentos para aplicação de tinta pelo processo manual através de equipamento automático devem conter, no mínimo os seguintes dispositivos:

a) Motor para auto-propulsão ou rebocador;

b) Compressor de ar, com tanque e pulmão;

c) Tanques pressurizadores para tinta;

d) Mexedores manuais, mecânicos ou hidráulicos;

Tanques de solventes para limpeza das mangueiras e pistolas;

Pistolas manuais atuadas pneumaticamente com as respectivas mangueiras;

g) Gabaritos diversos e adequados para execução de setas, letras, números, símbolos e legendas gráficas.

7. EXECUÇÃO

Antes de iniciar os serviços o executor deverá apresentar à fiscalização do DAE, os relatórios de ensaios em laboratórios credenciados, para liberação dos lotes dos materiais a serem utilizados nos serviços. Todos os materiais a serem utilizados nos serviços (tinta e microesferas) deverão ser depositados em local a ser determinado pela Fiscalização antes do início dos serviços, e só poderão ser utilizados após sua aprovação pela Fiscalização do DAE.

Durante a execução dos serviços as equipes de campo deverão ter em seu poder, à disposição da Fiscalização do DAE, cópias dos relatórios dos materiais em utilização.

A fase de execução envolve as etapas de preparação do revestimento, pré-marcação e pintura;

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Anexo VI - Especificações Técnicas

7.1. Preparação do Revestimento

a) A Superfície a ser demarcada deve estar limpa, seca e isenta de detritos ou outros elementos estranhos;

b) Quando a simples varredura ou jato de ar não sejam suficientes para remover todo o material estranho, o revestimento deve ser limpo de maneira adequada e compatível com o tipo de material a ser removido;

c) Nos revestimentos novos deve ser previsto, um período para a sua cura antes da execução da sinalização definitiva.

7.2. Pré-Marcação

a) A pré-marcação consiste no alinhamento dos pontos, locados pela topografia, pela qual o operador da máquina irá se guiar para aplicação do material.

b) a locação topográfica tem por base o projeto de sinalização , que norteará a aplicação de todas as faixas, símbolos e legendas.

7.3. Pintura

a) A pintura consiste na aplicação do material por equipamentos adequados, de acordo com o alinhamento fornecido pela pré-marcação e pelo projeto de sinalização;

b) A tinta aplicada deve ser suficiente, de forma a produzir marcas com bordas claras e nítidas e uma película de cor e largura uniformes;

c) A tinta deve ser aplicada de tal forma a não ser necessária nova aplicação para atingir a espessura especificada;

d) No caso de adição de microesferas de vidro tipo “pré-mix”, pode ser adicionada à tinta no máximo 5% em volume de solvente compatível com a mesma, para ajustagem da viscosidade. No caso de tinta à base de água, o solvente usado é água potável.

e) A pintura deverá ser aplicada quando o tempo estiver bom ou seja , sem ventos excessivos, poeiras e neblinas.

f) Na aplicação da pintura deverá ser respeitada a temperatura ambiente e da superfície da via, bem como a umidade relativa do ar, com obediência aos seguintes limites: temperatura entre 10ºc a 40ºc e a umidade relativa do ar até 90%.

g) Na execução das faixas retas, qualquer desvio das bordas excedendo 0,01m, em 10m, deve ser corrigido;

h) As faixas existentes, a serem afixadas, devem ser recobertas, não deixando qualquer marca ou falha que possa prejudicar a nova pintura. Uma vez aplicado o material, as faixas deverão apresentar condições de tráfego em tempo não superior a 30(trinta ) minutos, ficando a proteção das faixas sob a responsabilidade da contratada

8. CONTROLE

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Anexo VI - Especificações Técnicas

8.1- Controle Tecnológico

a) Para utilização dos materiais é necessário que tenham sido aprovados em inspeção, de acordo com metodologias do DNER-PRO 132 e DNER-PRO 231, e ensaios de laboratórios, atendendo todas as exigências das normas da ABNT, referente aos materiais aplicado no serviço de sinalização horizontal.

b) O Controle Tecnológico, quando solicitado pela fiscalização será através de análises realizados em laboratório idôneo, sem ônus para o DAE.

c) Ao DAE é reservado o direito de realizar as suas expensas, os testes que julgar necessário nos materiais aplicados.

d) A retro-refletorização da sinalização deverá ser medida em campo, imediatamente após uma varredura para retirada do excesso de microesferas, obedecendo os seguintes critérios:

e) A cada 10 km de pintura selecionar 3(três) pontos por tipo de sinalização (eixo-bordos), escolhidos aleatoriamente;

f) Em cada ponto escolhido efetuar 10 (dez) medidas, descartar a menor e a maior medida, em seguida calcular a média das medidas de cada ponto;

g) A média dos 3 (três) pontos, representará o resultado dos 10 km, por tipo de sinalização;

h) Símbolos, letras, números e outros sinais gráficos, realizar 3 (três) medidas em cada tipo de sinalização;

O teste para determinação da espessura da película seca será feito obedecendo ao seguinte critério:

A cada 2km, por tipo de sinalização, será colhido uma amostra em folhas de flandres, sem adição de micoesferas tipo “drop-on.

Após cada selagem realizar 10 (dez) medidas em cada amostra colhida, com relógio comparador, micrômetro ou outro equipamento adequado;

O resultado deverá ser expresso pela a média aritmética das medidas.

8.3- Controle de Execução

a) A aplicação dos materiais só deve ser realizada após as seguintes observações:

A superfície a ser demarcada deve estar limpa, seca e isenta de detritos, óleos ou outros elementos estranhos;

A pré-marcação deve estar perfeitamente de acordo com o Projeto;

A pré-marcação deve estar perfeitamente reta nas tangentes, e acompanhando o ângulo nas curvas.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

b) O controle de qualidade da aplicação é feito durante a execução da sinalização, quando devem ser observados e anotados os parâmetros listados a seguir:

Consumo dos materiais;

Espessura do material aplicado;

Tempo de secagem, para a liberação ao tráfego;

Largura e comprimento das faixas;

Linearidade das faixas;

Sinalização de obra para execução da sinalização horizontal;

Atendimento as normas e ao projeto de sinalização;

Retro-refletorização integral das faixas, sinais e o mais que for necessário.

Em caso de falhas de aplicação ou eventual falta de qualidade do material aplicado, o serviço deverá ser corrigido, sem qualquer ônus adicional ao DAE.

8.4- Aceitação ou Repetição

O não atendimento a qualquer dos requisitos estabelecido nesta especificação implica na rejeição dos serviços e obrigatoriedade da contratada refazê-los, sem ônus para o DAE.

Todos os requisitos quantificáveis, cujas limitações estão estabelecidas nesta especificação, deverão ser avaliados através dos ensaios e testes de aferição, aceitando-se o serviço de acordo com o especificado nas normas.

9. PROTEÇÃO AMBIENTAL

9.1. O serviço de sinalização com uso de tinta a base de resina acrílica emulsionada em água não agride o meio ambiente; é uma tinta não inflamável de baixa toxidade, que reduz riscos de acidente e garante melhores condições de segurança aos operadores que trabalham na sua aplicação.

9.2. Devemos ter cuidado com uso de solventes e na operação de limpeza e descarga para evitar a contaminação do meio ambiente.

10. MEDIÇÃO

Os serviços de sinalização horizontal serão medidos pela área efetivamente pintada expressa em m 2, de acordo com o projeto e especificação.

Para letras e algarismos será considerada a área do retângulo envolvente em m2.

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Anexo VI - Especificações Técnicas

11. PAGAMENTO

O pagamento da sinalização horizontal será feito com base no preço contratual e incluirá a aquisição dos materiais e acessórios a mão de obra, os encargos sociais, ferramentas, equipamentos, estoques e aplicação de tintas, transporte e eventuais a execução dos serviços.

SINALIZAÇÃO VERTICAL

1. DEFINIÇÃO

Sinalização vertical é um conjunto de legendas ou símbolos com o objetivo de advertir, regulamentar ou indicar a forma correta e segura do uso das vias pelos veículos e pedestres, visando o contexto e a segurança do usuário e melhor fluxo do tráfego.

Esta especificação estabelece os requisitos básicos e essenciais exigíveis para execução de sinalização vertical em Rodovias Estaduais. A sinalização vertical engloba placas, painéis, marcos quilométricos, balizadores, semáforos, pórticos e semi-pórticos (bandeiras )

2. REFERÊNCIAS

Na aplicação desta especificação deverão ser consultadas os documentos seguintes :

a) Código Nacional de Trânsito Brasileira;

b) Manual de Sinalização Rodoviária – DNER –1999;

c) NBR – 7008 – chapa de aço 1010/1020 – bitola nº 16, cristais normais;

d) NBR – 7556 – chapa de alumínio (na liga 5052 h – 38);

e) NBR 13.275 – chapas planas de poliéster reforçado com fibra de vidro para confecção de placas de sinalização.

3. REQUISITOS GERAIS

3.1- O projeto de sinalização vertical deve obedecer aos requisitos básicos seguintes:

a) Atender a uma real necessidade;

b) Chamar a atenção dos usuários;

c) Transmitir uma mensagem clara e simples;

d) Orientar o usuário para a boa fluência e segurança de trafego;

e) Impor respeito aos usuários;

f) Fornecer tempo adequado para uma ação correspondente;

g) Disciplinar em última análise, o uso da rodovia;

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Anexo VI - Especificações Técnicas

3.2 - As Placas da sinalização vertical deverão ser executadas em chapas metálicas de aço 1010/1020 – bitola nº 16, galvanizada e/ou alumínio na liga 5052 h-38 e em plástico reforçado com fibra de vidro ( p.r.f.v.) composto de resina poliéster, fibra de vidro e minerais prensadas à quente em moldes metálicos aquecidos;

3.3 - A superfície da placa deverá ser lisa e plana em ambas as faces, de fácil limpeza e deverá manter a performance mesmo quando molhada;

3.4 - Todas as placas deverão ter acabamento uniforme e bordas não serrilhadas. As mensagens e tarjas devem ser bem definidas;

3.5 - Em todas as placas devem constar no verso a identificação SEINFRA/DAE, data de fabricação e nome do fabricante;

4. REQUISITOS ESPECÍFICOS.

4.1 - Tipos de Sinalização

4.1.1 - A escolha do tipo de material a ser empregado na sinalização vertical deve ser em função do volume de tráfego, velocidade diretriz da rodovia e o tipo de rodovia. Esta orientação é dada pelo projeto de sinalização.

4.2- Material

4.2.1. Chapas

Chapas de aço 1010/1020 – bitola nº 16, cristais normais galvanizadas, na espessura nominal de 1,55 mm, e devem atender a norma NBR -7008;

Chapas de alumínio na liga 5052 h-38, na espessura de 1,5 mm, para placas com área até 2,0 m² e para painéis de (3,0 x 1,5)m ou maiores, serão confeccionados na espessura de 2,0 mm., e devem atender a norma NBR – 7556;

Chapas de poliéster reforçado com fibra de vidro, devem ser imunes e resistentes a ação da luz solar, maresia, calor, chuva e a maior parte dos agentes agressivos, apresentar as superfícies absolutamente lisas em ambas as fases, ter estabilidade dimensional, não deformáveis, e devem atender a norma NBR – 13275; com as seguintes características técnicas mínimas exigíveis:

dureza – 44 Barcol (Método ASTMD 2583);

flexão -130 MPa (Método ASTMD 790);

tração – 60 MPa (Método ASTMD 638);

impacto –400 J/M (Método ASTMD 256);

4.2.2.- Pintura

As placas de aço 1010/1020 serão desengraxadas, decapadas e fosfatizadas com tratamento anti-ferruginoso, e terão aplicação de fundo a base de cromato de zinco e acabamento em esmalte sintético semi-brilho de secagem em estufa a 140ºc., ou pintura eletrostática a pó poliester;

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Anexo VI - Especificações Técnicas

As placas de alumínio na liga 5052 h-38 serão preparadas com uma demão de wash primer a base de cromato de zinco em ambas as faces e acabamento em esmalte sintético semi-brilho de secagem em estufa a 140ºc., ou pintura eletrostática a pó poliester;

As placas de poliester reforçado com fibra de vidro terão na sua face principal pintura a base de esmalte poliuretânico com proteção ultravioleta, a face oposta deverá ser pigmentada na própria resina ou pintura com esmalte poliuretâmico semi-brilho na cor preta; estão isentos de acabamento em esmalte sintético em sua face principal, as placas que terão o fundo em película refletiva. as demais terão acabamento em esmalte sintético em ambas as faces.

4.2.3 - Película

A película refletiva deve ser constituída de microesferas de vidro aderidas a uma resina sintética. Deve ser resistente as intempéries, possuir grande angularidade, de maneira a proporcionar ao sinal às características de forma, cor e legenda ou símbolos e visibilidade sem alterações, tanto a luz diurna, como a noite sob a luz refletida.

4.2.4 - Suportes de Madeira

Os suportes de madeira para sustentação de placas devem ser executados em madeira de lei e receber tratamento preservativo na base de betume até 0,70 m de altura, onde serão fixadas transversalmente uma barra de ferro com diâmetro mínima de 10 mm e comprimento de 15 a 20 cm., ancorada em bloco de concreto simples de (0,30 x 0,30 x 0,20)m, para impedir o giro.

Os suportes têm seção de 3 x 3" e as travessas seção de 3 x 1". Ambos serão pintados com esmalte sintético branco fosco.

As placas serão fixadas aos suportes através de parafusos de aço, cabeça francesa, com porcas e arruelas lisa de pressão, galvanizados, 5/16”x3.1/2” (suportes) e 1/4” x 1 1/2" (travessas).

4.2.5 - Suportes Metálicos

Os suportes metálicos para sustentação de painéis sobre a rodovia deverão ser executados, de acordo com o projeto de sinalização, em aço com proteção de tinta anti-corrosiva ou galvanizados.

As dimensões dos suportes obedecerão o projeto de sinalização, podendo ser apresentado em pórtico ou semi-pórtico (bandeira), conforme a orientação e indicação do DAE.

Os painéis metálicos ou de fibra de vidro serão fixados aos pórticos ou semi-pórticos, através de parafusos de aço, cabeça francesa com porcas e arruelas lisas de pressão, galvanizadas com dimensões indicadas no projeto.

4.2.6 - Marcos Quilométricos

Serão confeccionados com dimensões de (0,50x0,67)m ou serão conforme o projeto e devem atender ao exposto no item 4 - requisitos específicos.

4.2.7 - Balizadores

Deverão ser confeccionados em tubo PVC 100 mm com enchimento de concreto simples, e tamponados na parte superior com PVC e com elementos refletivos do tipo flat-top gt implantados em todo o trecho

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Anexo VI - Especificações Técnicas

nas cores: branco, amarelo e vermelho. Outros materiais poderão ser utilizados com a aprovação prévia do DAE.

4.2.8 - Tachas e Tachões Refletivos

Corpo- deverá ser constituído de material de alta durabilidade, resistente aos esforços do trânsito, seu formato será de maneira que não facilite o acúmulo de impurezas sobre a área refletiva, tendo em sua parte inferior, que ficará em contato com o pavimento, cavidades que contribuam para melhorar a aderência da peça ao pavimento.

Deverá ter a cor, conforme sua finalidade.

Elemento refletivo - deverá ser um elemento de vidro lapidado e espelhado.

5. EQUIPAMENTO

Os equipamentos utilizados na implantação da sinalização vertical são:

- Ferramentas manuais

- Caminhão munck (para placas suspensas)

- Cone de sinalização

Poderá ser eventualmente, necessário utilizar equipamento para perfuração de rochas ou pavimentos.

6. EXECUÇÃO

A implantação dos dispositivos de sinalização vertical serão executados, de acordo com o projeto de sinalização sob orientação da Fiscalização do DAE.

7. PROTEÇÃO AMBIENTAL

Quando existir vegetação de porte(árvore e /ou arbusto) no local previsto para a implantação da sinalização, deve-se deslocá-la para a posição mais próxima possível da inicial, sem prejudicar o objetivo da sinalização.

8. CONTROLE

8.1- Controle de Material

Cada elemento da sinalização deverá ser observado quanto ao atendimento dos requisitos específicos. desta especificação. Para implantação das placas é necessário que tenham sido aprovadas para fiscalização do DAE, referente aos materiais aplicados no serviço de sinalização vertical.

8.2 - Controle de Execução

O serviço deve ser executado de acordo com o projeto de sinalização vertical aprovado pelo DAE, obedecendo os requisitos prescritos nesta especificação.

8.3 - Aceitação ou Rejeição

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Anexo VI - Especificações Técnicas

O não atendimento a qualquer dos requisitos estabelecidos nesta especificação implica na correção ou substituição imediata da peça sem qualquer ônus ao DAE.

A aceitação da implantação de qualquer elemento da sinalização será condicionada ao cumprimento a todos os requisitos desta especificação.

9. MEDIÇÃO

As placas, painéis, símbolos serão medidos pela área efetivamente aplicada expressa em m2 . Para as placas, circulares e octogonais (Pare) será considerada a área do quadrado igual ao diâmetro do círculo;

As tachas, tachões, balizadores, pórticos e semi-pórticos (bandeira) serão medidos por unidades efetivamente implantadas, de acordo com o projeto.

10. PAGAMENTO

O pagamento da Sinalização Vertical será feito com base no preço contratual e incluirá a aquisição dos materiais e acessórios a mão-de-obra, encargos, ferramentas, equipamentos, aplicações, transportes e eventuais necessários a execução dos serviços.

OBS.: Onde se lê DERT, leia-se DAEOnde se lê DNER leia-se DNIT

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Anexo VII - Desenhos

ANEXO VII - DESENHOS

Os Projetos Executivos e demais documentos ( * ) necessários à elaboração das propostas pelos Concorrentes são os seguintes:

DOCUMENTO DESCRIÇÃO1 Projeto Executivo da Obra de Urbanização da Avenida Patativa do Assaré e

Entorno no Município de Santana do Cariri-CE2 Projeto Executivo da Obra de Urbanização da Av. Pericentral Sul, no

Município de Nova Olinda-CE3 Projeto Executivo da Obra de Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas

(vias de acesso a Caririaçu – CE 060 – Bairro Paraíso e Palestina), no Município de Caririaçu-CE

4 Projeto Executivo da Obra de Urbanização da Av. do Contorno e Rua de Acesso ao Parque de Festas, no Município de Missão Velha-CE

5 Projeto Executivo da Obra de Urbanização da Saída – Duplicação CE – 060 no Município de Jardim-CE

6 Manual Ambiental de Construção( * ) Disponíveis em meio eletrônico.

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)

ANEXO VIII - MODELOS DE PLANILHA DE QUANTIDADES E DE CRONOGRAMA DE ATIVIDADES (FÍSICO-FINANCEIRO)

MODELO 1: PLANILHA DE QUANTIDADES

LOTE 1

Obra: URBANIZAÇÃO DA AV. PATATIVA DO ASSARÉ E ENTORNO NO MUNICÍPIO DE SANTANA DO CARIRIMunicípio: SANTANA DO CARIRI-CECliente: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

CONCORRENTE:

CONCORRÊNCIA NCB Nº: _____ PÁGINA:____ de ____

ITEM DISCRIMINAÇÃO UIND. QUANT. VALOR UNITÁRIO

VALOR GLOBAL TOTAIS

1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES 

1.1 C4541 Placa da obra m² 4,501.2 C2872 Locação da obra meio magnético há 1,08

TOTAL DO ITEM 

2.0 DEMOLIÇOES E RETIRADAS 

2.1 C3373 Retirada de meio fio de pedra granítica m 653,23

2.2 C1066 Demolição de calçadas existentes m² 1.002,72

TOTAL DO ITEM 

3.0 MOVIMENTO DE TERRA 

3.1 C2784 Escavação manual solo 1ª cat. Prof. Até 1,50m m³ 342,51

3.2 C0928 Corte mecanizado em material de 1ª categoria m³ 374,23

3.3 C0708 Carga Mecanizada de Entulho em Caminhão basculante m³ 571,50

TOTAL DO ITEM 

4.0 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA 

4.1 C3347 Alvenaria de pedra argamassada m³ 398,004.2 C4151 Armadura CA-50 kg 1.716,254.3 C4151 Armadura CA-60 kg 298,00

4.4 C1405 Forma reta em compensado resinado e=12 mm util.3x m² 93,00

4.5 C0842 Concreto p/ vibração FCK=20MPa com agregado adquirido m³ 24,32

TOTAL DO ITEM 

5.0 TELHADO 

5.1 C4460 Madeiramento para telha ceramica m² 276,005.2 C2429 Telha ceramica tipo canal cor bege m² 276,005.3 C4460 Madeiramento para pérgolas m² 230,82

TOTAL DO ITEM 

6.0 REVESTIMENTOS DE PAREDES 

6.1 C0776Chapisco com arg. de cimento e areia s/ peneirar traço 1:3 esp= 5mm p/ parede

m² 197,40

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

238

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)

6.2 C0781Chapisco com argamassa de cimento e areia sem peneirar traço 1:4 p/ teto

m² 422,86

6.3 C1216Emboço c/ argamassa de cal hidratada e areia s/ peneirar traço 1:3 p/ parede

m² 485,84

6.4 C2121Reboco c/ arg.de cal em pasta e areia peneirada traço 1:3 esp=5mm p/ parede

m² 485,84

6.5 C2125 Reboco c/ arg. de cal em pasta e areia peneirada traço 1:4 p/ teto m² 422,86

6.6 C1863 Pedra Cariri Filetada m² 264,00

TOTAL DO ITEM 

7.0 PINTURA 

7.1 C1207 Emassamento em paredes externas 2 demãos c/ massa acrílica m² 21,60

7.2 C1616 Latex 3 demãos em paredes externas m² 21,60

7.3 C2667 Verniz 3 demãos em esquadrias e pérgolas de madeira m² 207,06

7.4 C1279 Esmalte 2 demãos em guarda corpo de ferro m² 11,29

TOTAL DO ITEM 

8.0 PAVIMENTAÇÃO 

8.1 C2864 Colchão de pó de pedra m³ 1.835,00

8.2 C3445 Piso intertravado tipo Tijolinho (19,9x10x4)cm Colorido m² 11.829,92

8.3 C3449 Meio Fio de Concreto Pré Moldado rejuntado m 4.102,28

8.4 C1430 Grama esmeralda em placa, fornecimento e plantio m² 6.042,00

TOTAL DO ITEM 

9.0 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 

9.1 C1947 Ponto Elétrico, material e execução unid. 56,00

9.2 C0591Caixa em alvenaria/reboco c/ tampa conc. e fundo de brita 60x60cm

unid. 56,00

9.3 CXXXX Poste conc. H=10m, 4 projetores c/ lamp.150W vapor de sódio unid. 11,00

9.4 CXXXXPoste de Ferro H:2,10m, com 2 luminárias cilindricas e lampadas fluorescentes compactas

unid. 45,00

TOTAL DO ITEM 

10.0 INSTALAÇÕES HIDRÁULICA E SANITÁRIA 

10.1 C1948 Ponto Hidráulico, material e execução unid. 21,00

10.2 C1950 Ponto Sanitário, material e execução unid. 9,00

10.3 C2506 Torneira de pressão p/ jardim 1/2" unid. 12,00

10.4 C0603 Caixa em alvenaria 40x40x60 c/ tampa concreto unid. 12,00

TOTAL DO ITEM 

11.0 QUIOSQUES - 6 UNIDADES 

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

239

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)

11.1 C2784 Escavação manual solo 1ª cat. Prof. Até 1,50m m³ 17,88

11.2 C4151 Armadura CA-50 kg 2.373,0011.3 C4151 Armadura CA-60 kg 222,60

11.4 C1405 Forma reta em compensado resinado e=12 mm util.3x m² 51,96

11.5 C0842 Concreto p/ vibração FCK=20MPa com agregado adquirido m³ 7,56

11.6 C0073Alvenaria de tijolo cerâmico furado (9x19x19cm) com argamassa mista c/ cal hidratada

m² 176,52

11.7 C4460 Madeiramento para telha ceramica m² 174,0011.8 C2429 Telha ceramica tipo canal cor bege m² 174,00

11.9 C0776Chapisco com arg. de cimento e areia s/ peneirar traço 1:3 esp= 5mm p/ parede

m² 353,04

11.10 C0781Chapisco com argamassa de cimento e areia sem peneirar traço 1:4 p/ teto

m² 56,70

11.11 C1216Emboço c/ argamassa de cal hidratada e areia s/ peneirar traço 1:3 p/ parede

m² 353,04

11.12 C2121Reboco c/ arg.de cal em pasta e areia peneirada traço 1:3 esp=5mm p/ parede

m² 353,04

11.13 C2125 Reboco c/ arg. de cal em pasta e areia peneirada traço 1:4 p/ teto m² 56,70

11.14 C4432 Cerâmica 30x30 PEI IV em parede m² 176,5211.15 C1120 Rejuntamento de cerâmica m² 176,5211.16 C1863 Pedra Cariri Filetada m² 73,44

11.17 C1207 Emassamento em paredes externas 2 demãos c/ massa acrílica m² 103,08

11.18 C1616 Latex 3 demãos em paredes externas m² 103,08

11.19 C2667 Verniz 3 demãos em esquadrias e pérgolas de madeira m² 81,00

11.20 C1978 Porta Externa de Cedro lisa completa uma folha (.90x2.10)m unid. 6,00

11.21 CXXXX Janela de madeira maciça – 2 folhas (1.10x1.80)m unid. 12,00

11.22 C1609 Lastro de concreto e = 0,06m m³ 3,4211.23 C4432 Ceramica 30x30cm PEI IV m² 56,7011.24 C1120 Rejuntamento de cerâmica m² 56,70

11.25 C1947 Ponto Elétrico, materila e execução unid. 54,00

11.26 C1638 Luminárias fluorescente completa 2x32W unid. 6,00

11.27 C4105 Arandela fluorescente compacta 18W unid. 12,00

11.28 C1948 Ponto Hidráulico, material e execução unid. 6,00

11.29 C1950 Ponto Sanitário, material e execução unid. 6,00

11.30 C3997Bancada para pia de cozinha em granito inclusive cuba de inox e acessórios

unid. 6,00

11.31 C3441 Caixa d´agua em fyberglass 500L unid. 6,00

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

240

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)

TOTAL DO ITEM 

12.0 SANITÁRIOS - 2 UNIDADES 

12.1 C2784 Escavação manual solo 1ª cat. Prof. Até 1,50m m³ 6,82

12.2 C4151 Armadura CA-50 kg 876,0012.3 C4151 Armadura CA-60 kg 80,80

12.4 C1405 Forma reta em compensado resinado e=12 mm util.3x m² 50,13

12.5 C0842 Concreto p/ vibração FCK=20MPa com agregado adquirido m³ 11,86

12.6 C0073Alvenaria de tijolo cerâmico furado (9x19x19cm) com argamassa mista c/ cal hidratada

m² 66,06

12.7 C4460 Madeiramento para telha ceramica m² 61,4812.8 C2429 Telha ceramica tipo canal cor bege m² 61,48

12.9 C0776Chapisco com arg. de cimento e areia s/ peneirar traço 1:3 esp= 5mm p/ parede

m² 132,12

12.10 C0781Chapisco com argamassa de cimento e areia sem peneirar traço 1:4 p/ teto

m² 21,00

12.11 C1216Emboço c/ argamassa de cal hidratada e areia s/ peneirar traço 1:3 p/ parede

m² 132,12

12.12 C2121Reboco c/ arg.de cal em pasta e areia peneirada traço 1:3 esp=5mm p/ parede

m² 132,12

12.13 C2125 Reboco c/ arg. de cal em pasta e areia peneirada traço 1:4 p/ teto m² 21,00

12.14 C4432 Cerâmica 30x30 PEI IV em parede m² 66,0612.15 C1120 Rejuntamento de cerâmica m² 66,0612.16 C1863 Pedra Cariri Filetada m² 25,56

12.17 C1207 Emassamento em paredes externas 2 demãos c/ massa acrílica m² 40,50

12.18 C1616 Latex 3 demãos em paredes externas m² 40,50

12.19 C1978 Porta Externa de Cedro lisa completa uma folha (.90x2.10)m unid. 2,00

12.20 CXXXXPorta para box em madeira compensada revestida com laminado branco (.60x1.80)m

unid 4,00

12.21 CXXXXPorta para box em madeira compensada revestida com laminado branco (.90x1.80)m

unid 2,00

12.22 CXXXX Janela de alumínio e vidro de correr– 4 folhas (0.50x2.00)m unid 4,00

12.23 C1607 Lastro de concreto e = 0,06m m² 1,2612.24 C4432 Ceramica 30x30cm PEI IV m² 21,0012.25 C1120 Rejuntamento de cerâmica m² 21,00

12.26 C1947 Ponto Elétrico, materila e execução unid. 10,00

12.27 C1638 Luminárias fluorescente completa 2x32W unid. 2,00

12.28 C4105 Arandela fluorescente compacta 18W unid. 4,00

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

241

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)

12.29 C1948 Ponto Hidráulico, material e execução unid. 10,00

12.30 C1950 Ponto Sanitário, material e execução unid. 10,00

12.31 C0348 Bacia de louça branca c/ caixa acoplada unid. 6,00

12.32 C1619 Lavatório de louça branca s/ coluna com torneira e acessórios unid. 4,00

12.33 C3441 Caixa d´agua em fyberglass 500L unid. 2,0012.34 C4096 Divisória em granito cinza e:3cm m² 15,12

TOTAL DO ITEM 

13.0 SERVIÇOS COMPLEMENTARES 

13.1 C3439 Banco em "u" sem encosto com pedra cariri filetada unid. 40,00

13.2 CXXXX Lixeira de concreto com pedra cariri filetada unid. 15,00

13.3 CXXXX Palmeiras imperiais h=2,00m unid. 40,0013.4 C0112 Arbustos ornamentais em geral unid. 200,00

13.5 C3505 Guarda corpo em tubo de aço galvanizado 3/4" m 97,51

TOTAL DO ITEM 

14.0 LIMPEZA FINAL DA OBRA 

14.1 C3447 Limpeza final com desentulho e desmobilização m² 17.796,43

TOTAL DO ITEM 

15.0  TOTAL GERAL   

16.0 BDI de 20%

17.0 TOTAL GERAL + BDI (20%)

OBS.: Quando houver especificação de marca, considerar similar.

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

242

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)

MODELO 2: CRONOGRAMA DE ATIVIDADES (FÍSICO-FINANCEIRO)

LOTE 1

Obra: URBANIZAÇÃO DA AV. PATATIVA DO ASSARÉ E ENTORNO NO MUNICÍPIO DE SANTANA DO CARIRI Município: SANTANA DO CARIRI-CECliente: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

ITEM DISCRIMINAÇÃO DE SERVIÇOSVALOR DOS SERVIÇOS

(R$)

1º MÊS 2º MÊS 3º MÊS 4º MÊS

% R$ % R$ % R$ % R$

1.0 SERVICOS PRELIMINARES 100,00%      2.0 DEMOLIÇÕES E RETIRADAS 100,00%      3.0 MOVIMENTO DE TERRA 100,00%      4.0 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA 40,00% 40,00% 20,00%  6.0 TELHADO     50,00% 50,00%7.0 REVESTIMENTOS DE PAREDES     60,00% 40,00%8.0 PINTURA       100,00%9.0 PAVIMENTAÇÃO 20,00% 30,00% 25,00% 25,00%

10.0 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS   30,00% 30,00% 40,00%11.0 INSTALAÇÕES HIDR. E SANIT.   30,00% 30,00% 40,00%12.0 QUIOSQUES - 6 UNIDADES 25,00% 25,00% 25,00% 25,00%13.0 SANITÁRIOS - 2 UNIDADES 25,00% 25,00% 25,00% 25,00%14.0 SERVIÇOS COMPLEMENTARES     50,00% 50,00%15.0 LIMPEZA FINAL DA OBRA       100,00%

  TOTAL GERAL

  ACUMULADO

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

243

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)

LOTE 2

Obra: URBANIZAÇÃO DA AV. PERIMETRAL SUL NO MUNICÍPIO DE NOVA OLINDA-CEMunicípio: NOVA OLINDACliente: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

CONCORRENTE:

CONCORRÊNCIA NCB Nº: _____ PÁGINA :____ de ____

ITEM CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO UIND. QUANT. VALOR

UNITÁRIOVALOR

GLOBAL TOTAIS

1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES 

1.1 CANTEIRO

1.1.1 C4541 PLACA PADRÃO DE OBRA, TIPO BANNER M2 12,00

1.1.2 C0043 ALOJAMENTO M2 32,00

1.1.3 C0370 BARRACÃO PARA ESCRITÓRIO TIPO A1 UN 1,00

1.1.4 C2831 FOSSA SUMIDOURO PARA BARRACÃO UN 1,00

1.1.5 C2850INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE LUZ , FORÇA,TELEFONE E LÓGICA

UN 1,00

1.1.6 C2947 SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA UN 100,00

1.1.7 C2872LOCAÇÃO DA OBRA COM AUXÍLIO TOPOGRÁFICO (ÁREA >5000 M2)

HA 1,51

1.2 DEMOLIÇÕES 

1.2.1 C1043DEMOLIÇÃO DE ALVENARIA DE TIJOLOS S/ REAPROVEITAMENTO

M3 46,65

1.2.2 CXXXX RETIRADA DE GELO BAIANO UN 100,00

1.2.3 C1062DEMOLIÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA C/MARTELETE PNEUMÁTICO

M2 1.775,27

1.2.4 C1066DEMOLIÇÃO DE PISO CIMENTADO SOBRE LASTRO DE CONCRETO

M2 464,58

1.2.5 C3064

DEMOLIÇÃO E REMOÇÃO DE PAVIMENTO EM PARALELEPIPEDO E POLIÉDRICO

M2 5.484,90

1.2.6 C2942RETIRADA DE PAVIMENTAÇÃO EM PEDRA PORTUGUESA

M2 334,41

1.3 RETIRADAS 

1.3.1 C2536TRANSPORTE HORIZONTAL ATÉ 30M DE MATERIAIS À GRANEL

M3 105,94

1.3.2 C0708CARGA MECANIZADA DE ENTULHO EM CAMINHÃO BASCULANTE

M3 1.367,84

1.3.3 C2533TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHÃO ATÉ 5 KM

M3 1.367,84

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

244

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)TOTAL DO ITEM 

2.0 MOVIMENTO DE TERRA 

2.1 ESCAVAÇÕES 

2.1.1 C1267ESCAVAÇÃO MECAN. CAMPO ABERTO EM TERRA EXCETO ROCHA ATÉ 2M

M3 512,51

2.1.2 C2784ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A.CAT. PROF. ATÉ 1.50m - (fundações das contenções)

M3 42,33

2.1.3 C2784ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A.CAT. PROF. ATÉ 1.50m - (colocação dos meio-fios externos)

M3 79,02

2.1.4 C2784ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A.CAT. PROF. ATÉ 1.50m - (colocação dos meio-fios internos)

M3 8,68

2.1.5 C0330ATERRO C/COMPACTAÇÃO MANUAL S/CONTROLE, MAT. C/AQUISIÇÃO

M3 577,62

2.2   RETIRADAS    

2.2.1 C0708CARGA MECANIZADA DE ENTULHO EM CAMINHÃO BASCULANTE

M3 721,29

2.2.2 C2533TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHÃO ATÉ 5 KM

M3 721,29

TOTAL DO ITEM 

3.0  CONTENÇÕES 

3.1 EMBASAMENTOS

3.1.1 C0054ALVENARIA DE EMBASAMENTO DE PEDRA ARGAMASSADA

M3 42,33

3.2 ALVENARIAS 

3.2.1 C1401FORMA DE TÁBUAS DE 1" DE 3A. P/SUPERESTRUTURA - UTIL. 2 X

M2 317,46

3.2.2 C3347ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA (TRAÇO 1:4) C/AGREGADOS ADQUIRIDOS

M3 126,98

3.2.3 C0074

ALVENARIA DE TIJOLO CERÂMICO FURADO (9x19x19)cm C/ARGAMASSA MISTA DE CAL HIDRATADA ESP=20 cm

M2 126,94

3.3 MEIO FIO 

3.3.1 CXXXXMEIO FIO PRÉ MOLDADO (0,07x0,40x1,00)m C/REJUNTAMENTO

M 1.975,60

3.3.2 C3449MEIO FIO PRÉ MOLDADO (0,07x0,30x1,00)m C/REJUNTAMENTO

M 217,12

TOTAL DO ITEM 

4.0 REVESTIMENTOS 

4.1 PAREDES 

4.1.1 C0776

CHAPISCO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/PENEIRAR TRAÇO 1:3 ESP.= 5mm P/ PAREDE

M2 571,34

4.1.2 C3162 REBOCO C/ ARGAMASSA DE M2 571,34

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

245

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)CIMENTO E AREIA S/ PENEIRAR, TRAÇO 1:7

TOTAL DO ITEM 

5.0 PAVIMENTAÇÃO

5.1 PRE-MOLDADOS 

5.1.1 C2860 LASTRO DE AREIA ADQUIRIDA M3 874,50

5.1.2 C3146 COMPACTAÇÃO DE ATERROS 100% P.N M3 874,50

5.1.3 CXXXXPISO INTERTRAVADO TIPO TIJOLINHO (19,9x10x8)cm CINZA

M2 4.429,18

5.1.4 C3446PISO INTERTRAVADO TIPO TIJOLINHO (19,9x10x4)cm CINZA

M2 2.386,73

5.1.5 C3445PISO INTERTRAVADO TIPO TIJOLINHO (19,9x10x4)cm COLORIDO

M2 151,04

5.2 OUTRAS 

5.2.1 C3025PISO MORTO CONCRETO FCK=13,5MPa C/PREPARO E LANÇAMENTO

M3 0,90

5.2.2 C1863

PEDRA CARIRI ESP.= 2cm, C/ ARGAMASSA MISTA DE CIMENTO CAL HIDRATADA E AREIA

M2 27,00

5.2.3 C1847PISO DE CONCRETO FCK=13,5MPa ESP=7 cm, INCL. PREPARO DE CAIXA

M2 961,76

5.2.4 C2925RECOMPOSIÇÃO DE CAPA EM AREIA ASFÁLTICA (AAUQ), ESP.= 5cm

M2 5.290,25

5.2.5 CXXXX RAMPA EM CONCRETO DESEMPENADO P/ P.N.E. UN 2,00

TOTAL DO ITEM 

6.0 INSTALAÇÕES 

6.1 ELÉTRICAS 

6.1.1 C2784ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A.CAT. PROF. ATÉ 1.50m - (fundações das contenções)

M3 34,62

6.1.2 C2921REATERRO C/COMPACTAÇÃO MANUAL S/CONTROLE, MATERIAL DA VALA

M3 34,62

6.1.3 C1189 ELETRODUTO PVC ROSC. D= 50mm (1 1/2") M 137,00

6.1.4 C1187 ELETRODUTO PVC ROSC. D= 32mm (1") M 721,00

6.1.5 C2090 QUADRO P/ MEDIÇÃO EM POSTE DE CONCRETO UN 1,00

6.1.6 C2067

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ EMBUTIR ATÉ 12 DIVISÕES 207X332X95mm, C/BARRAMENTO

UN 1,00

6.1.7 C1092DISJUNTOR MONOPOLAR EM QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 10A

UN 11,00

6.1.8 C1124DISJUNTOR TRIPOLAR EM QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 30A

UN 1,00

6.1.9 C0631 CAIXA EM ALVENARIA UN 59,00

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

246

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)(40X40X60cm) DE 1/2 TIJOLO COMUM, LASTRO DE BRITA E TAMPA DE CONCRETO

6.1.10 C0556 CABO EM PVC 1000V 6MM2 M 4.765,50

6.1.11 CXXXX

POSTE DE FERRO P/JARDIM H=2.80M, S/GLOBO DE VIDRO E S/ LÂMPADA C/ BASE EM ALVENARIA PINTADA C/ TEXTURA

UN 20,00

6.1.12 CXXXXPOSTE DE FERRO P/JARDIM H=2.80M, S/GLOBO DE VIDRO E S/ LÂMPADA

UN 34,00

6.1.13 CXXXX LUMINÁRIA TIPO GLOBO VIDRO C/ LAMPADA PL - 30W UN 216,00

6.1.14 C3728

CONJUNTO C/04 PÉTALAS E LÂMPADAS VAPOR METÁLICO 400W, MONTADA EM POSTE DE CONCRETO CIRCULAR - H=12M

UN 5,00

6.2 HIDRÁULICAS 

6.2.1 C2784ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A.CAT. PROF. ATÉ 1.50m - (fundações das contenções)

M3 22,00

6.2.2 C2921REATERRO C/COMPACTAÇÃO MANUAL S/CONTROLE, MATERIAL DA VALA

M3 22,00

6.2.3 C0631

CAIXA EM ALVENARIA (40X40X60cm) DE 1/2 TIJOLO COMUM, LASTRO DE BRITA E TAMPA DE CONCRETO

UN 24,00

6.2.4 C0953 COTOVELO PVC SOLD. MARROM D=25mm (3/4") UN 23,00

6.2.5 C3653 ADAPTADOR PVC P/ REGISTRO 25mm (3/4") UN 46,00

6.2.6 C1562 JOELHO REDUÇÃO PVC SOLD. AZUL D=25mmX1/2" UN 23,00

6.2.7 C2381 TÊ PVC SOLD. MARROM D= 25mm (3/4") UN 16,00

6.2.8 C2616 TUBO PVC SOLD. MARROM D= 25mm (3/4") M 375,90

6.2.9 C2506 TORNEIRA DE PRESSÃO P/JARDIM DE 3/4" UN 23,00

6.2.10 C2157 REGISTRO DE GAVETA BRUTO D= 20mm (3/4") UN 23,00

TOTAL DO ITEM 

7.0 PINTURA 

7.1 PAREDES 

7.1.1 C2233REVESTIMENTO TEXTURIZADO EM PAREDES INTERNA/EXTERNA C/ROLO

M2 571,34

7.1.2 C2898 PINTURA HIDRACOR M2 511,26

7.2   PISOS    

7.2.1 C3220 FAIXA.HORIZONTAL/TINTA REFLETIVA/RESINA ACRÍLICA M2 226,73

TOTAL DO ITEM 

8.0 DIVERSOS 

8.1 EQUIPAMENTOS 

8.1.1 CXXXX BANCO EM TUBOS DE AÇO GALVANIZADO, C/ APOIO EM UN 69,00

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

247

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)CHAPA DE FERRO, ASSENTO E ENCONSTO EM MADEIRA DE LEI PINTADA COM ESMALTE SINTÉTICO

8.1.2 C3506GUARDA CORPO C/ CORRIMÃO EM TUBO DE AÇO GALVANIZADO 2"

M 27,60

8.2 PAISAGISMO 

8.2.1 C2035 PREPARO E SUBSTITUIÇÃO DE TERRA P/PLANTAÇÃO M3 32,69

8.2.2 C1430 GRAMA EM PLACAS E=6 CM FORNECIMENTO E PLANTIO M2 326,90

8.2.3 C3062 ÁRVORE C/ TUTOR, GRADE, ADUBO E CAVA UN 29,00

8.2.4 C1452 HERBÁCEAS ORNAMENTAIS EM GERAL M2 48,47

8.3 OUTROS 

8.3.1 CXXXX PEITORIL EM GRANITO VERDE UBATUBA - L = 20cm M 26,50

8.3.2 CXXXX JARDINEIRA EM CONCRETO ARMADO - 40x40x8cm M 207,05

8.3.3 C4527TACHA REFLETIVA BIDIRECIONAL: FORNECIMENTO/APLICAÇÃO

UN 756,00

8.3.4 C3447 LIMPEZA DE PISO EM ÁREA URBANIZADA M2 5.849,27

  TOTAL DO ITEM 

9.0   TOTAL GERAL   

10.0 BDI de 20%

11.0 TOTAL GERAL + BDI (20%)

OBS.: Quando houver especificação de marca, considerar similar.

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

248

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)

LOTE 2

Obra: URBANIZAÇÃO DA AV. PERIMETRAL SUL NO MUNICÍPIO DE NOVA OLINDA-CE Município: NOVA OLINDACliente: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

ITEM DISCRIMINAÇÃO DE SERVIÇOSVALOR DOS SERVIÇOS

(R$)

1º MÊS 2º MÊS 3º MÊS

% R$ % R$ % R$

1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES 8,36 100,00   -   -

2.0 MOVIMENTO DE TERRA 3,79 100,00   -   -

3.0 CONTENÇÕES 10,11 100,00   -   -

4.0 REVESTIMENTOS 1,04   60,00 40,00

5.0 PAVIMENTAÇÃO 56,33 15,00 45,00 40,00

6.0 INSTALAÇÕES 8,80 25,00 35,00 40,00

7.0 PINTURA 1,21   -   100,00

8.0 DIVERSOS 10,35   - 40,00 60,00

  TOTAL GERAL

  ACUMULADO

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

249

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)

LOTE 3

Obra: PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS (VIAS DE ACESSO A CARIRIAÇU – CE 060 - BAIRRO PARAÍSO E PALESTINA), NO MUNICÍPIO DE CARIRIAÇU-CEMunicípio: CARIRIAÇU/CECliente: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

CONCORRENTE:

CONCORRÊNCIA NCB Nº: _____ PÁGINA: ____ de ____

ITEM CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO UIND. QUANT. VALOR UNITÁRIO

VALOR GLOBAL TOTAIS

A META 01 - TRECHO DE SAÍDA - SENTIDO PARA JUAZEIRO DO NORTE. 

1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1 CANTEIRO DE OBRAS1.1.1 C0369 BARRACÃO ABERTO M2 20,00

1.1.2 C2851 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE ÁGUA UNID 1,00

1.1.3 C2850INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE LUZ, FORÇA,TELEFONE E LÓGICA

UNID 1,00

1.1.4 C2102 RASPAGEM E LIMPEZA DO TERRENO M2 8.788,85

1.1.5 C2873LOCAÇÃO DA OBRA COM AUXÍLIO TOPOGRÁFICO (ÁREA ATÉ 5000 M2)

M2 8.788,85

1.1.6 C4541 PLACA PADRÃO DE OBRA, TIPO BANNER M2 24,00

   TOTAL DO ITEM 

2.0 MOVIMENTO DE TERRA

2.1 C2032

REGULARIZAÇÃO MECANIZADA ATÉ 0,40 M , COMPACTADA P/ PAVIMENTAÇÃO

M2 4.396,00

3.0 PAVIMENTAÇÃO

3.1 C1607 LASTRO DE CONCRETO IMPERMEABILIZADO E=6CM

M24.396,00

3.2 C1863

PEDRA CARIRI ESP.= 2cm, C/ ARGAMASSA MISTA DE CIMENTO CAL HIDRATADA E AREIA

M2 4.396,00

3.3 CXXXX

PAVIMENTAÇÃO TIPO CITIPLAC S/COLCHÃO - FORNECIMENTO E EXECUÇÃO SOBRE PISO EXISTENTE C/ JUNTA A SECO

M2 2.269,05

3.4 C3449MEIO FIO PRÉ MOLDADO (0,07x0,30x1,00)m C/REJUNTAMENTO

M 3.687,98

3.5 C3447 LIMPEZA DE PISO EM ÁREA URBANIZADA M2 6.665,05

   TOTAL DO ITEM 

4.0  SINALIZAÇÃO

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

250

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)

4.1 C3219FAIXA.HORIZONTAL/TINTA REFLETIVA/RESINA ACRÍLICA À BASE D'ÁGUA

M2 1.200,00

4.2 C3237SÍMBOLOS NO PAVIMENTO/RESINA ACRÍLICA À BASE D'ÁGUA

M2 48,00

4.3 C3353

PLACA DE REGULAMENTAÇÃO/ADVERTÊNCIA REFLETIVA EM ACO GALVANIZADO

M2 14,00

4.4 C3356

PLACA INDICATIVA/EDUCATIVA/SERVIÇOS REFLETIVA EM AÇO GALVANIZADO

M2 8,00

   TOTAL DO ITEM 

5.0 INSTALAÇÕES ELÉTRICA

5.1 CXXXX

POSTE DE ILUMINAÇÃO EM CONCRETO CIRCULAR h=10,00m TIPO CAVAN C/ LUMINÁRIA DE 02 PÉTALAS COM BRAÇO PADRÃO COELCE E LÂMPADA DE 250W VAPOR DE SÓDIO, INC. ESCAVAÇÃO, REATOR, RECK, FOTOCÉLULA E BASE (COMPLETA).

UNID 44,00

5.2 CXXXX

POSTE DE ILUMINAÇÃO EM CONCRETO CIRCULAR h=10,00m TIPO CAVAN C/ LUMINÁRIA DE 04 PÉTALAS COM BRAÇO PADRÃO COELCE E LÂMPADA DE 250W VAPOR DE SÓDIO, INC. ESCAVAÇÃO, REATOR, RECK, FOTOCÉLULA E BASE (COMPLETA).

UNID 14,00

5.3 C2090 QUADRO P/ MEDIÇÃO EM POSTE DE CONCRETO UNID 8,00

5.4 CXXXX

CAIXA EM ALVENARIA (40X40X60cm) DE 1/2 TIJOLO COMUM, LASTRO DE CONCRETO E TAMPA DE CONCRETO

UNID 8,00

5.5 CXXXX ATERRAMENTO C/ HASTE COPPERWELD 5X8" X 2,40M UNID 8,00

5.6 C0524 CABO ISOLADO PVC 750V 10MM2 M 1.600,00

5.7 C1187 ELETRODUTO PVC ROSC. D= 32mm (1") M 1.600,00

5.8 C1250ENVELOPE DE CONCRETO P/PROTEÇÃO DE TUBO PVC ENTERRADO

M 1.600,00

5.9 C0631

CAIXA EM ALVENARIA (40X40X60cm) DE 1/2 TIJOLO COMUM, LASTRO DE BRITA E TAMPA DE CONCRETO

UNID 58,00

5.10 CXXXXLUMINÁRIA FECHADA, BRAÇO, LENTE DE VIDRO E LÂMPADA DE VAPOR DE

UNID 10,00

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

251

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)

MERCÚRIO 150W   TOTAL DO ITEM 

6.0  DIVERSOS

6.1 CXXXX CARAMACHÃO CONF. PROJETO UNID 4,00

6.2 CXXXX VARANDAS EM BELVEDERE CONF. PROJETO UNID 1,00

6.3 CXXXX BANCO EM "U" S/ ENCOSTO E C/ PEDRA APARENTE M 83,50

6.4 C3723ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA (TRAÇO 1:6) C/AGREGADOS ADQUIRIDOS

M3 49,28

6.5 CXXXX RAMPA P/ DEFICIENTE FÍSICO UNID 6,00

6.6 CXXXX MIRANTE CONF. PROJETO UNID 2,00

   TOTAL DO ITEM 7.0  TOTAL GERAL META 018.0 BDI de 20%9.0 TOTAL GERAL + BDI (20%)

B META 02 - TRECHO DE CHEGADA - SENTIDO FORTALEZA 1.0   SERVIÇOS PRELIMINARES    1.1 CANTEIRO DE OBRAS 

1.1.1 C0369 BARRACÃO ABERTO M2 20,00

1.1.2 C2851 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE ÁGUA UNID 1,00

1.1.3 C2850INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE LUZ, FORÇA, TELEFONE E LÓGICA

UNID 1,00

1.1.4 C2102 RASPAGEM E LIMPEZA DO TERRENO M2 1.900,00

1.1.5 C2873LOCAÇÃO DA OBRA COM AUXÍLIO TOPOGRÁFICO (ÁREA ATÉ 5000 M2)

M2 1.900,00

   TOTAL DO ITEM 2.0 MOVIMENTO DE TERRA

2.1 C2032

REGULARIZAÇÃO MECANIZADA ATÉ 0,40 M, COMPACTADA P/ PAVIMENTAÇÃO

M2 1.900,00

3.0 PAVIMENTAÇÃO 

3.1 C1611 LASTRO DE CONCRETO IMPERMEABILIZADO E=5CM M2 1.710,00

3.2 C1863

PEDRA CARIRI ESP.= 2cm, C/ ARGAMASSA MISTA DE CIMENTO CAL HIDRATADA E AREIA

M2 1.710,00

3.3 C3449MEIO FIO PRÉ MOLDADO (0,07x0,30x1,00)m C/REJUNTAMENTO

M 1.900,00

3.4 C3447 LIMPEZA DE PISO EM ÁREA URBANIZADA M2 1.900,00

   TOTAL DO ITEM 4.0 SINALIZAÇÃO 4.1 C3219 FAIXA.HORIZONTAL/TINTA M2 200,00

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

252

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)

REFLETIVA/RESINA ACRÍLICA À BASE D'ÁGUA

4.2 C3237SÍMBOLOS NO PAVIMENTO/RESINA ACRÍLICA À BASE D'ÁGUA

M2 10,00

4.3 C3353

PLACA DE REGULAMENTAÇÃO/ADVERTÊNCIA REFLETIVA EM ACO GALVANIZADO

M2 4,00

4.4 C3356

PLACA INDICATIVA/EDUCATIVA/SERVIÇOS REFLETIVA EM AÇO GALVANIZADO

M2 2,00

   TOTAL DO ITEM 5.0 INSTALAÇÕES ELÉTRICA 

5.1 CXXXX

POSTE DE ILUMINAÇÃO EM CONCRETO CIRCULAR h=10,00m TIPO CAVAN C/ LUMINÁRIA DE 01 PÉTALAS COM BRAÇO PADRÃO COELCE E LÂMPADA DE 250W VAPOR DE SÓDIO, INC. ESCAVAÇÃO, REATOR, RECK, FOTOCÉLULA E BASE (COMPLETA).

UNID 36,00

5.2 C2090 QUADRO P/ MEDIÇÃO EM POSTE DE CONCRETO UNID 6,00

5.3 CXXXX

CAIXA EM ALVENARIA (40X40X60cm) DE 1/2 TIJOLO COMUM, LASTRO DE CONCRETO E TAMPA DE CONCRETO

UNID 6,00

5.4 CXXXX ATERRAMENTO C/ HASTE COPPERWELD 5X8" X 2,40M UNID 6,00

5.5 C1187 ELETRODUTO PVC ROSC. D= 32mm (1") M 983,00

5.6 C1250ENVELOPE DE CONCRETO P/PROTEÇÃO DE TUBO PVC ENTERRADO

M 983,00

5.7 C0631

CAIXA EM ALVENARIA (40X40X60cm) DE 1/2 TIJOLO COMUM, LASTRO DE BRITA E TAMPA DE CONCRETO

UNID 36,00

5.8 C0524 CABO ISOLADO PVC 750V 10MM2 M 983,00

   TOTAL DO ITEM 6.0 DIVERSOS 

6.1 C3723ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA (TRAÇO 1:6) C/AGREGADOS ADQUIRIDOS

M3 17,80

6.2 CXXXX RAMPA P/ DEFICIENTE FÍSICO UNID 6,00

   TOTAL DO ITEM 7.0  TOTAL GERAL META 02 8.0 BDI de 20%9.0 TOTAL GERAL + BDI (20%)OBS.: Quando houver especificação de marca, considerar similar.

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

253

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)

LOTE 3

Obra: PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS (VIAS DE ACESSO A CARIRIAÇU – CE 060 - BAIRRO PARAÍSO E PALESTINA), NO MUNICÍPIO DE CARIRIAÇU-CEMunicípio: CARIRIAÇU/CECliente: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

ITEM 

DISCRIMINAÇÃO DE SERVIÇOS

VALOR DOS SERVIÇOS

(R$)

1º MÊS 2º MÊS 3º MÊS 4º MÊS 5º MÊS 6º MÊS

% R$ % R$ % % R$ % R$ R$ % R$

A META 01 - TRECHO DE SAÍDA - SENTIDO P/ JUAZEIRO DO NORTE          

1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES 2,42% 70,00% 15,00% 15,00%2.0 MOVIMENTO DE TERRA 2,87% 50,00% 20,00% 15,00% 15,00%3.0 PAVIMENTAÇÃO 34,41% 10,00% 10,00% 20,00% 20,00% 30,00% 10,00%4.0 SINALIZAÇÃO 3,00% 5,00% 20,00% 13,00% 15,00% 17,00% 30,00%5.0 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 17,06% 50,00% 20,00% 15,00% 15,00%6.0 DIVERSOS 18,05% 50,00% 20,00% 15,00% 15,00%

B META 02 - TRECHO DE CHEGADA - SENTIDO P/ FORTALEZA

1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES 0,68% 70,00% 15,00% 15,00%2.0 MOVIMENTO DE TERRA 1,24% 50,00% 20,00% 15,00% 15,00%3.0 PAVIMENTAÇÃO 10,56% 10,00% 10,00% 20,00% 20,00% 30,00% 10,00%4.0 SINALIZAÇÃO 0,63% 5,00% 20,00% 13,00% 15,00% 17,00% 30,00%5.0 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 8,71% 50,00% 20,00% 15,00% 15,00%6.0 DIVERSOS 0,38% 50,00% 20,00% 15,00% 15,00%

TOTAL GERAL 100,00%

ACUMULADO

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

254

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)

LOTE 4

Obra: URBANIZAÇÃO DA AV. DO CONTORNO E RUA DE ACESSO AO PARQUE DE FESTAS NO MUNICÍPIO DE MISSÃO VELHA-CEMunicípio: MISSÃO VELHA/CECliente: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

CONCORRENTE:

CONCORRÊNCIA NCB Nº: _____ PÁGINA :____ de ____

ITEM DISCRIMINAÇÃO UIND. QUANT. VALOR UNITÁRIO

VALOR GLOBAL TOTAIS

1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES 

1.1 CANTEIRO

1.1.1 C4541 PLACA PADRÃO DE OBRA, TIPO BANNER M2 12,00

1.1.2 C0043 ALOJAMENTO M2 32,00

1.1.3 C0370 BARRACÃO PARA ESCRITÓRIO TIPO A1 UN 1,00

1.1.4 C2831 FOSSA SUMIDOURO PARA BARRACÃO UN 1,00

1.1.5 C2850INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE LUZ , FORÇA,TELEFONE E LÓGICA

UN 1,00

1.1.6 C2947 SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA UN 100,00

1.1.7 C2872LOCAÇÃO DA OBRA COM AUXÍLIO TOPOGRÁFICO (ÁREA >5000 M2)

HA 1,51

1.2 SERVIÇOS DE LIPEZA PARA A OBRA

1.2.1 C2102 RASPAGEM E LIMPEZA DO TERRENO M2 9.761,73

TOTAL DO ITEM 

2. MOVIMENTO DE TERRA

2.1 ESCAVAÇÕES PARA EMBASAMENTO DOS CONTORNOS DOS PASSEIOS

2.1.1 C1256ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO EM TERRA ATÉ 2M

M3 685,00

2.2 ATERRO DOS CAIXÕES DOS PASSEIOS

2.2.1 C0330ATERRO C/COMPACTAÇÃO MANUAL S/CONTROLE, MAT. C/AQUISIÇÃO

M3 2.134,50

2.3 REATERRO DAS VALAS APÓS FIXAÇÃO DOS MEIO-FIOS

2.3.1 C2921REATERRO C/COMPACTAÇÃO MANUAL S/CONTROLE, MATERIAL DA VALA

M3 368,68

2.4 ATERRO DO LEITO VIÁRIO PARA ASSENTAMENTO DOS PARALELEPÍPEDOS

2.4.1 C3141 COLCHÃO DRENANTE DE AREIA ( S/TRANSP) 20CM M3 284,20

2.5 ESCAVAÇÕES PARA MUROS DE ARRIMO

2.5.1 C1256ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO EM TERRA ATÉ 2M

M3 69,50

TOTAL DO ITEM 

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

255

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)3. FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 

3.1 EMBASAMENTOS DO CONTORNO DOS PASSEIOS

3.1.1 C0366BANQUETA/ MEIO FIO DE CONCRETO P/ VIAS URBANAS (1,00x0,35x0,15m)

M 1.170,00

3.1.2 C0056

ALVENARIA DE EMBASAMENTO DE TIJOLO FURADO, C/ ARGAMASSA MISTA C/ CAL HIDRATADA (1:2:8)

M3 1.393,14

3.2 ARMADURAS SAPATAS PARA PASSARELA NO PASSEIO SOBRE GALERIA DE DRENAGEM

3.2.1 C0216 ARMADURA CA-50A MÉDIA D= 6,3 A 10,0mm KG 55,00

3.2.2 C0217 ARMADURA CA-60 FINA D=3,40 A 6,40mm KG 1,80

3.3. FORMAS PILARES, VIGAS, SAPATAS E LAJE PARA PASSARELA NO PASSEIO SOBRE GALERIA DE DRENAGEM

3.3.1 C1401 FORMA DE TÁBUAS DE 1" DE 3A. P/SUPERESTRUTURA M2 25,00

3.4 ARMADURAS PILARES PARA PASSARELA NO PASSEIO SOBRE GALERIA DE DRENAGEM

3.4.1 C0216 ARMADURA CA-50A MÉDIA D= 6,3 A 10,0mm KG 55,00

3.4.2 C0217 ARMADURA CA-60 FINA D=3,40 A 6,40mm KG 2,00

3.5 ARMADURAS VIGAS PARA PASSARELA NO PASSEIO SOBRE GALERIA DE DRENAGEM

3.5.1 C0216 ARMADURA CA-50A MÉDIA D= 6,3 A 10,0mm KG 26,00

3.5.2 C0217 ARMADURA CA-60 FINA D=3,40 A 6,40mm KG 13,00

3.6 CONCRETOS PARA PASSARELA NO PASSEIO SOBRE GALERIA DE DRENAGEM

3.6.1 C0842CONCRETO P/VIBR., FCK 20 MPa COM AGREGADO ADQUIRIDO

M3 1,58

3.6.2 C1604 LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO S/ ELEVAÇÃO M3 1,58

3.7 ARMADURA PARA LAJE DA PASSARELA NO PASSEIO SOBRE GALERIA DE DRENAGEM

3.7.1. C0216 ARMADURA CA-50A MÉDIA D= 6,3 A 10,0mm KG 34,30

3.7.2 C0217 ARMADURA CA-60 FINA D=3,40 A 6,40mm KG 13,40

3.8 CONSTRUÇÃO DO MURO DE ARRIMO EM ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA

3.8.1 C3345ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA (TRAÇO 1:3) C/AGREGADOS ADQUIRIDOS

M3 169,80

TOTAL DO ITEM 

4. PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPÍPEDO - RUA ACESSO AO ESTÁDIO 

4.1 CALÇAMENTO

4.1.1 C2894

PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPÍPEDO S/ REJUNTAMENTO (AGREGADO ADQUIRIDO)

M2 1.421,10

4.2 MEIO FIO

4.2.1 C0366BANQUETA/ MEIO FIO DE CONCRETO P/ VIAS URBANAS (1,00x0,35x0,15m)

M 362,33

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

256

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)TOTAL DO ITEM

5. REVESTIMENTOS - CONTORNOS DOS PASSEIOS 

5.1 ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO PARA EMBASAMENTO DE CONTORNO DOS PASSEIOS

5.1.1 C0776

CHAPISCO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/PENEIRAR TRAÇO 1:3 ESP.= 5mm P/ PAREDE

M2 4.025,00

5.1.2 C3122EMBOÇO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA PENEIRADA, TRAÇO 1:7

M2 4.025,00

5.1.3 C3162REBOCO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/ PENEIRAR, TRAÇO 1:7

M2 4.025,00

TOTAL DO ITEM 

6. PAVIMENTAÇÃO DOS PASSEIOS 

6.1 PISOS MORTO

6.1.1 C3025PISO MORTO CONCRETO FCK=13,5MPa C/PREPARO E LANÇAMENTO

M3 254,92

6.2 PISOS EXTERNOS – PASSEIOS

6.2.1 C1863

PEDRA CARIRI ESP.= 2cm, C/ ARGAMASSA MISTA DE CIMENTO CAL HIDRATADA E AREIA

M2 6.372,86

TOTAL DO ITEM 

7. PINTURA 

7.1 CAIAÇÃO DOS MEIO-FIOS

7.1.1 C0588 CAIAÇÃO EM DUAS DEMÃOS COM SUPERCAL M2 1.665,00

TOTAL DO ITEM 

8. ACESSIBILIDADE 

8.1 RAMPA PARA PNE

8.1.1 CXXXX

RAMPA PARA PNE EM PISO DE CONCRETO FCK=13,5MPa ESP=7cm E PINTURA DE SINALIZAÇÃO

UN 25,00

8.2 TAMPA SOBRE CALHAS DE DRENAGEM DA RODOVIA EXISTENTES

8.2.1 CXXXXTAMPA DE CONCRETO ARMADO FCK=20MPa ESP=7cm

UN 111,00

TOTAL DO ITEM 

9.0   TOTAL GERAL   

10.0 BDI de 20%

11.0 TOTAL GERAL + BDI (20%)

OBS.: Quando houver especificação de marca, considerar similar.

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

257

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)

LOTE 4

Obra: URBANIZAÇÃO DA AV. DO CONTORNO E RUA DE ACESSO AO PARQUE DE FESTAS NO MUNICÍPIO DE MISSÃO VELHA-CEMunicípio: MISSÃO VELHA/CECliente: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

ITEM  DISCRIMINAÇÃO DE SERVIÇOS VALOR DOS SERVIÇOS

(R$)

1º MÊS 2º MÊS 3º MÊS 4º MÊS 5º MÊS

% R$ % R$ % R$ % R$ % R$

1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES 2,77 100,00        2.0 MOVIMENTO DE TERRA 9,81 40,00 40,00 20,00    3.0 FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 43,35 25,00 25,00 25,00 25,00  

4.0PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPÍPEDO - RUA DE ACESSO AO ESTÁDIO

5,38   30,00 35,00 35,00  

5.0 REVESTIMENTOS - CONTORNO DOS PASSEIOS 13,38   35,00 35,00 30,00  

6.0 PAVIMENTAÇÃO DOS PASSEIOS 23,14     35,00 35,00 30,00 7.0 PINTURA 0,35         100,00 8.0 ACESSIBILIDADE 1,82         100,00   TOTAL GERAL 100,00 17,53 21,06 27,46 24,83 9,12

ACUMULADO

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

258

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)LOTE 5

Obra: URBANIZAÇÃO DA SAÍDA - DUPLICAÇÃO DA CE-060 NO MUNICÍPIO DE JARDIM-CEMunicípio: JARDIM/CECliente: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

CONCORRENTE:

CONCORRÊNCIA NCB Nº: _____ PÁGINA: ____ de ____

ITEM CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO UIND. QUANT. VALOR

UNITÁRIO

VALOR GLOBA

LTOTAIS

1. SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1   CANTEIRO DE OBRAS    1.1.1 C0043 ALOJAMENTO M2 79,471.1.2 C0369 BARRACÃO ABERTO M2 100,00

1.1.3 C0372 BARRACÃO PARA ESCRITÓRIO TIPO A3 UN 1,00

1.1.4 C2831 FOSSA SUMIDOURO PARA BARRACÃO UN 1,00

1.1.5 C2851 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE ÁGUA UN 1,00

1.1.6 C2850INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE LUZ , FORÇA,TELEFONE E LÓGICA

UN 1,00

1.1.7 C2936 REFEITÓRIOS M2 50,001.1.8 C2946 SANITÁRIOS E CHUVEIROS M2 8,00

1.1.9 C3375

MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS EM CAVALO MECÂNICO C/ PRANCHA DE 3 EIXOS

KM 1.880,00

1.1.10 C1937 PLACAS PADRÃO DE OBRA M2 20,00

1.2   CONSTRUÇÃO DE CANTEIRO DE OBRA    

1.2.1 C2992DEMOLIÇÃO DE ALVENARIA DE PEDRA COM REMOÇÃO LATERAL

M3 56,72

1.2.2 C1049 DEMOLIÇÃO DE CONCRETO SIMPLES M3 51,93

1.2.3 C3159 REMOÇÃO MECANIZADA DE REVESTIMENTO BETUMINOSO M3 350,00

2. MOVIMENTO DE TERRA

2.1 C3182 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 1-CAT ATÉ 200M M3 2.357,17

2.2 C3167 ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 1-CAT 2001 A 3000M M3 8.760,41

2.3 C3131ARRASAMENTO ATERRO (ESCALONAMENTO) DMT ATÉ 50M

M3 1.560,00

2.4 C3146 COMPACTAÇÃO DE ATERROS 100% P.N M3 10.824,65

2.5 C2784 ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A.CAT. PROF. ATÉ 1.50m M3 91,15

3. OBRAS DE DRENAGEM 

3.1 C3161DESMATAMENTO DESTOCAMENTO DE ÁRVORE E LIMPEZA

M2 12.000,00

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

259

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)4. OBRAS DE DRENAGEM 

4.1 OBRAS D'ARTE CORRENTES 

4.1.1 C0919 CORPO DE BUEIRO SIMPLES TUBULAR D= 80cm M 8,00

4.1.2 C0920 CORPO DE BUEIRO SIMPLES TUBULAR D=100cm M 15,00

4.1.3 C0887 CORPO DE BUEIRO DUPLO TUBULAR D= 100cm M 8,00

4.1.4 C0424 BOCA DE BUEIRO SIMPLES TUBULAR D= 80cm UN 2,00

4.1.5 C0423 BOCA DE BUEIRO SIMPLES TUBULAR D= 100cm UN 4,00

4.1.6 C0407 BOCA DE BUEIRO DUPLO TUBULAR D=100cm UN 2,00

4.1.7 C0891 CORPO DE BUEIRO SIMPLES CAPEADO (2.00 X 1.00m) M 20,43

4.1.8 C0411 BOCA DE BUEIRO SIMPLES CAPEADO (2.00 X 1.00m) UN 6,00

4.2 DRENAGEM SUPERFICIAL 

4.2.1 C0367BANQUETA/ MEIO FIO DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO (1,00x0,25x0,15m)

M 6.000,00

4.2.2 C3065DESCIDA D'ÁGUA DE CONCRETO ARMADO PADRÃO DAE

M 117,50

4.2.3 C3110 SAIDA D'AGUA C/ DISSIPADOR DE ENERGIA UN 23,00

4.3 TRANSPORTES DA DRENAGEM 

4.3.1 C4161TRANSPORTE LOCAL C/ DMT SUPERIOR A 30,00 Km (Y = 0,31 X + 0,58) AREIA DMT = 45Km

T 83,13

4.3.2 C4161TRANSPORTE LOCAL C/ DMT SUPERIOR A 30,00 Km (Y = 0,32 X + 0,59) BRITA DMT = 80Km

T 23,11

4.3.3 C3144

TRANSPORTE LOCAL COM DMT ENTRE 4,01 Km E 30,00 Km (Y = 0,41 X + 0,59) PEDRA DMT = 8,00Km

T 266,60

4.3.4 C3143TRANSPORTE LOCAL C/ DMT ATÉ 4,00 KM (Y = 0,57 X + 0,59) CIMENTO DMT = 2,00Km

T 18,95

4.3.5 C3143

TRANSPORTE LOCAL C/ DMT ATÉ 4,00 KM (Y = 0,57 X + 0,59) FORMAS / ESCORA DMT = 2,00Km

T 6,03

4.3.6 C3143TRANSPORTE LOCAL C/ DMT ATÉ 4,00 KM (Y = 0,57 X + 0,59) TUBOS DMT = 2,00Km

T 61,88

4.3.7 C3143TRANSPORTE LOCAL C/ DMT ATÉ 4,00 KM (Y = 0,57 X + 0,59) FERRO DMT = 2,00Km

T 0,85

4.3.8 C3143TRANSPORTE LOCAL C/ DMT ATÉ 4,00 KM (Y = 0,57 X + 0,59) BANQUETA DMT = 2,00Km

T 468,00

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

260

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)

4.3.9 C3311

TRANSPORTE COMERCIAL EM RODOVIA PAVIMENTADA (Y = 0,21 X) CIMENTO DMT = 37,00Km

T 18,95

4.3.10 C3311

TRANSPORTE COMERCIAL EM RODOVIA PAVIMENTADA (Y = 0,21 X) FORMA / ESCORA DMT = 47,00Km

T 6,03

4.3.11 C3311TRANSPORTE COMERCIAL EM RODOVIA PAVIMENTADA (Y = 0,21 X) TUBOS DMT = 47,00Km

T 61,88

4.3.12 C3311TRANSPORTE COMERCIAL EM RODOVIA PAVIMENTADA (Y = 0,21 X) FERRO DMT = 47,00Km

T 0,85

4.3.13 C3311

TRANSPORTE COMERCIAL EM RODOVIA PAVIMENTADA (Y = 0,21 X) BANQUETA DMT = 47,00Km

T 468,00

5. ESTRUTURAS (CICLOVIA) 

5.1 C3268CONCRETO P/VIBR., FCK=10MPa COM AGREGADO PRODUZIDO (S/TRANSP.)

M3 200,00

5.2 C4161TRANSPORTE LOCAL C/ DMT SUPERIOR A 30,00 Km (Y = 0,31 X + 0,58) AREIA DMT = 45Km

T 169,20

5.3 C4161TRANSPORTE LOCAL C/ DMT SUPERIOR A 30,00 Km (Y = 0,31 X + 0,58) AREIA DMT = 80Km

T 264,60

5.4 C3143TRANSPORTE LOCAL C/ DMT ATÉ 4,00 KM (Y = 0,57 X + 0,59) CIMENTO DMT = 2,00Km

T 42,00

5.5 C3311

TRANSPORTE COMERCIAL EM RODOVIA PAVIMENTADA (Y = 0,21 X) CIMENTO DMT = 37,00Km

T 42,00

6. PAVIMENTAÇÃO 

6.1 C3217

ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE SOLOS S/ MISTURA DE MATERIAIS (S/TRANSP)

M3 6.990,00

6.2 C3218

ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE SOLOS S/ MISTURA DE MATERIAIS (S/TRANSP)

M3 5.420,00

6.3 C3221 IMPRIMAÇÃO - EXECUÇÃO (S/TRANSP) M2 28.000,00

6.4 C3240 TRATAMENTO SUPERFICIAL DUPLO (S/TRANSP) M2 28.000,00

6.5 C3125

APLICAÇÃO DE EMULSÃO ASFÁLTICA C/ÁGUA EM TRATAMENTO SUPERFICIAL (S/TRANSP)

M2 28.000,00

6.6 C3144

TRANSPORTE LOCAL COM DMT ENTRE 4,01 Km E 30,00 Km (Y = 0,41 X + 0,59) SUB-BASE DMT = 8,00Km

T 13.980,00

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)

6.7 C3144

TRANSPORTE LOCAL COM DMT ENTRE 4,01 Km E 30,00 Km (Y = 0,41 X + 0,59) BASE DMT = 9,10Km

T 11.382,00

6.8 C3312

TRANSPORTE LOCAL DE BRITA P/ TRATAMENTOS SUPERFICIAIS (Y = 0,47 X + 2,37) DMT = 75Km

T 868,00

6.9 I0001

TRANSPORTE COMERCIAL DE MATERIAL BETUMINOSO À FRIO (Y = 0,28 X + 22,10 CM-30 DMT = 570Km

T 33,60

6.10 I0001

TRANSPORTE COMERCIAL DE MATERIAL BETUMINOSO À FRIO (Y = 0,28 X + 22,10 CM-30 DMT = 570Km

T 78,40

7. CONSERVAÇÃO (CANTEIRO) 

7.1 C0329ATERRO C/COMPACTAÇÃO MECÂNICA E CONTROLE, MAT. PRODUZIDO (S/TRANSP.)

M3 450,00

7.2 C3144

TRANSPORTE LOCAL COM DMT ENTRE 4,01 Km E 30,00 Km (Y = 0,41 X + 0,59) SOLO DMT = 4,01Km

T 900,00

8. SINALIZAÇÃO 

8.1 C3219FAIXA.HORIZONTAL/TINTA REFLETIVA/RESINA ACRÍLICA À BASE D'ÁGUA

M2 1.200,00

8.2 C3237SÍMBOLOS NO PAVIMENTO/RESINA ACRÍLICA À BASE D'ÁGUA

M2 48,00

8.3 C3353

PLACA DE REGULAMENTAÇÃO/ADVERTÊNCIA REFLETIVA EM ACO GALVANIZADO

M2 14,00

8.4 C3356

PLACA INDICATIVA/EDUCATIVA/SERVIÇOS REFLETIVA EM AÇO GALVANIZADO

M2 8,00

9. PROTEÇÃO AMBIENTAL

9.1 C3283 ESPALHAMENTO DO MATERIAL EXPURGADO (TERRA VEGETAL) M3 3.486,09

9.2 C3308RECONFORMAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO, EMPRÉSTIMOS, JAZIDAS E TALUDES

M2 33.581,70

10. IDENIZAÇÕES

10.1 C2840 INDENIZAÇÃO DE JAZIDA M3 19.710,3516.0   TOTAL GERAL   

17.0 BDI de 20%

18.0 TOTAL GERAL + BDI (20%)

OBS.: Quando houver especificação de marca, considerar similar.

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

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Anexo VIII - Modelos de Planilhas de Quantidades e de Cronograma de Atividades (Físico-Financeiro)LOTE 5

Obra: URBANIZAÇÃO DA SAÍDA - DUPLICAÇÃO DA CE-060 NO MUNICÍPIO DE JARDIM-CEMunicípio: JARDIM/CECliente: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

ITEM 

DISCRIMINAÇÃO DE SERVIÇOS

VALOR DOS SERVIÇOS

(R$)

1º MÊS 2º MÊS 3º MÊS 4º MÊS 5º MÊS 6º MÊS TOTAIS(R$)% R$ % R$ % % % R$ % R$ % R$

1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES 70,00 15,00 15,00

2.0 MOVIMENTO DE TERRA 50,00 20,00 15,00 15,00

3.0 OBRAS DE DRENAGEM 30,00 20,00 20,00 10,00 20,004.0 OBRAS DE DRENAGEM 30,00 20,00 35,00 15,00

5.0 ESTRUTURAS (CICLOVIAS) 20,00 20,00 20,00 25,00 15,00

6.0 PAVIMENTAÇÃO 10,00 10,00 20,00 20,00 30,00 10,007.0 CONSERVAÇÃO

(CANTEIRO)10,00 10,00 10,00 20,00 30,00 20,00

8.0 SINALIZAÇÃO 5,00 20,00 13,00 15,00 17,00 30,00

9.0 PROTEÇÃO AMBIENTAL 50,00 20,00 15,00 15,00

10.0 IDENIZAÇÕES 50,00 20,00 15,00 15,00TOTAL GERAL 100,00%

ACUMULADO

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

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ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DAS CIDADES

(COM A INTERVENIÊNCIA DO DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E EDIFICAÇÕES – DAE)PROJETO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO REGIONAL DO CEARÁ: CIDADES DO CEARÁ –

CARIRI CENTRAL - ACORDO DE EMPRÉSTIMO Nº 76540-BRBANCO INTERNACIONAL PARA RECONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO - BIRD (BANCOMUNDIAL)

EDITAL Nº 20120003 - CIDADES/CCC

CONCORRÊNCIA PÚBLICA COM DIVULGAÇÃO NACIONAL – (CPN) PARA AS OBRAS CIVIS:LOTE OBRA

01 URBANIZAÇÃO DA AVENIDA PATATIVA DO ASSARÉ E ENTORNO NO MUNICÍPIO DE SANTANA DO CARIRÍ – CE

02 URBANIZAÇÃO DA AVENIDA PERICENTRAL SUL, NO MUNICÍPIO DE NOVA OLINDA – CE

03 PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS (VIAS DE ACESSO A CARIRIAÇU – CE 060 – BAIRRO PARAÍSO E PALESTINA), NO MUNICÍPIO DE CARIRIAÇU – CE

04 URBANIZAÇÃO DA AVENIDA DO CONTORNO E RUA DE ACESSO AO PARQUE DE FESTAS, NO MUNICÍPIO DE MISSÃO VELHA – CE

05 URBANIZAÇÃO DA SAÍDA – DUPLICAÇÃO CE 060 NO MUNICÍPIO DE JARDIM - CE

COMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIA, em Fortaleza, Ceará, aos23 de março de 2012.

Fernando Antônio Costa de OliveiraProcurador Geral do EstadoPresidente da CCC

Maria Betânia Sabóia CostaVice-presidente da CCC

Maria Auxiliadora Fontenele RamosMembro

Francisco Irisnaldo de OliveiraMembro

Vinícius Vineimar Rodrigues FerreiraMembro

Augusto Barroso RochaMembro

Suely Uchoa CavalcantiMembro

Maria Nirlene Barreto RebouçasGerente de Aquisições do Projeto Cidades do Ceará – Cariri Central

Guilherme Queiroz MaiaRepresentante das Cidades

Francisco Adauto de OliveiraCoordenador do Projeto Cidades do Ceará – Cariri Central

Sílvio Gentil Campos JuniorDiretor de Engenharia do Departamento de Arquitetura e Edificações - DAE

De acordo:

CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC

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CPN Nº 20120003 – CIDADES/CCC