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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO (Bacharelado) SISTEMA PARA ADMINISTRAÇÃO DE ARQUIVOS E GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS PARA A FURB TRABALHO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO SUBMETIDO À UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU PARA A OBTENÇÃO DOS CRÉDITOS NA DISCIPLINA COM NOME EQUIVALENTE NO CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO — BACHARELADO DOUGLAS GUIORONI GUAITORINI NOVELLETTO BLUMENAU, NOVEMBRO/1999 1999/2-10

SISTEMA PARA ADMINISTRAÇÃO DE ARQUIVOS E …campeche.inf.furb.br/tccs/1999-II/1999-2douglasguioroniguaitorini... · poucos, constatou-se que os softwares existentes no mercado exigiriam

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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS

CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO

(Bacharelado)

SISTEMA PARA ADMINISTRAÇÃO DE ARQUIVOS E GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS PARA

A FURB

TRABALHO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO SUBMETIDO À UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU PARA A OBTENÇÃO DOS CRÉDITOS NA

DISCIPLINA COM NOME EQUIVALENTE NO CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO — BACHARELADO

DOUGLAS GUIORONI GUAITORINI NOVELLETTO

BLUMENAU, NOVEMBRO/1999

1999/2-10

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SISTEMA PARA ADMINISTRAÇÃO DE ARQUIVOS E GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS PARA

A FURB

DOUGLAS GUIORONI GUAITORINI NOVELLETTO

ESTE TRABALHO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO FOI JULGADO ADEQUADO PARA OBTENÇÃO DOS CRÉDITOS NA DISCIPLINA DE ESTÁGIO

SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIA PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE:

BACHAREL EM CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO

Prof. Everaldo Artur Grahl — Supervisor na FURB

Prof. Balbino Simor Rocha — Orientador na Empresa

Prof. José Roque Voltolini da Silva — Coordenador na FURB do Estágio Supervisionado

BANCA EXAMINADORA

Prof. Everaldo Artur Grahl Prof. Oscar Dalfovo Prof. Marcel Hugo

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A minha esposa, minha filha, minha mãe, meu irmão e o meu cachorro.

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AGRADECIMENTOS

A equipe de trabalho do Centro de Memória Universitária da Universidade Regional

de Blumenau.

Aos meus orientadores, Balbino e Everaldo.

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SUMÁRIO

Sumário.......................................................................................................................................v

Lista de figuras ..........................................................................................................................ix

Lista de tabelas ...........................................................................................................................x

1 Introdução ..............................................................................................................................1

1.1 Origem.................................................................................................................................1

1.2 Objetivo ...............................................................................................................................2

1.3 Organização.........................................................................................................................2

2 Gerenciamento Eletrônico de Documentos ...........................................................................3

2.1 Conceitos iniciais ................................................................................................................3

2.2 Valor legal das imagens ......................................................................................................6

2.3 Vantagens dos sistemas de Gerenciamento Eletrônico de Documentos .............................6

2.4 Comparativo de sistemas GED............................................................................................7

2.5 Centro de Memória Universitária – CMU...........................................................................8

2.6 Classificação dos documentos.............................................................................................9

2.7 Nível de acesso aos documentos .........................................................................................9

2.8 Tipologia ...........................................................................................................................10

2.9 Espécie...............................................................................................................................10

2.10 Eliminação.........................................................................................................................11

3 Metodologia de desenvolvimento de sistemas do núcleo de informática............................12

3.1 Planejamento .....................................................................................................................13

3.1.1 Levantamento de dados preliminar .................................................................................13

3.1.2 Elaboração do projeto .....................................................................................................14

3.1.3 Revisão da fase de Planejamento ....................................................................................14

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3.2 Especificação.....................................................................................................................14

3.2.1 Elaboração do Modelo de Dados Lógico ........................................................................14

3.2.2 Elaboração do Diagrama de Contexto.............................................................................14

3.2.3 Elaboração do diagrama Hierárquico de Funções...........................................................15

3.2.4 Apresentação ao Núcleo de Informática .........................................................................15

3.2.5 Apresentação aos Usuários .............................................................................................15

3.2.6 Homologação dos modelos lógicos.................................................................................15

3.2.7 Revisão da fase de Especificação....................................................................................15

3.3 Implementação ..................................................................................................................16

3.3.1 Elaboração do modelo de dados Físico...........................................................................16

3.3.2 Homologação dos modelos físicos..................................................................................16

3.3.3 Elaboração dos módulos .................................................................................................16

3.3.4 Testes do projeto .............................................................................................................16

3.3.5 Apresentação aos usuários ..............................................................................................16

3.3.6 Revisão da fase de Implementação .................................................................................16

3.4 Implantação .......................................................................................................................17

3.4.1 Planejamento do treinamento dos usuários.....................................................................17

3.4.2 Treinamento dos usuários ...............................................................................................17

3.4.3 Instalação do sistema.......................................................................................................17

3.4.4 Pesquisa de satisfação dos usuários ................................................................................17

3.5 Manutenção .......................................................................................................................17

3.5.1 Manutenção Corretiva.....................................................................................................17

3.5.2 Manutenção Adaptativa ..................................................................................................18

3.5.3 Manutenção Evolutiva ....................................................................................................18

4 Resultados obtidos ...............................................................................................................19

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4.1 Planejamento .....................................................................................................................19

4.1.1 Levantamento de dados preliminar .................................................................................19

4.1.2 Elaboração do projeto .....................................................................................................19

4.1.3 Revisão da fase de Planejamento ....................................................................................21

4.2 Especificação.....................................................................................................................21

4.2.1 Elaboração do Modelo de Dados Lógico ........................................................................21

4.2.1.1 Entidades.......................................................................................................................23

4.2.1.2 Atributo.........................................................................................................................23

4.2.1.3 Domínios.......................................................................................................................23

4.2.1.4 Relacionamento ............................................................................................................23

4.2.2 Elaboração do Diagrama de Contexto.............................................................................23

4.2.3 Elaboração do diagrama Hierárquico de Funções...........................................................24

4.2.4 Apresentação ao Núcleo de Informática .........................................................................26

4.2.5 Apresentação aos Usuários .............................................................................................26

4.2.6 Homologação dos modelos lógicos.................................................................................26

4.2.7 Revisão da fase de Especificação....................................................................................26

4.3 Implementação ..................................................................................................................27

4.3.1 Elaboração do modelo de dados Físico...........................................................................27

4.3.1.1 Grupo Acesso Geral......................................................................................................28

4.3.1.2 Grupo Desenvolvimento...............................................................................................28

4.3.1.3 Grupo de Manutenção da Aplicação.............................................................................29

4.3.1.4 Grupo de Consulta da Aplicação ..................................................................................29

4.3.1.5 Grupo de Produção .......................................................................................................29

4.3.1.6 grupo de administração.................................................................................................29

4.3.2 Homologação do modelo físico ......................................................................................29

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viii

4.3.3 Elaboração dos módulos .................................................................................................30

4.3.4 Testes do projeto .............................................................................................................30

4.3.5 Apresentação aos usuários ..............................................................................................31

4.3.6 Revisão da fase de Implementação .................................................................................31

4.4 Implantação .......................................................................................................................31

4.4.1 Planejamento do treinamento dos usuários.....................................................................31

4.4.2 Treinamento dos usuários ...............................................................................................31

4.4.3 Instalação do sistema.......................................................................................................32

4.4.4 Pesquisa de satisfação dos usuários ................................................................................32

5 Apresentação do sistema de administração e gerenciamento eletrônico de documentos ....33

6 Conclusão.............................................................................................................................40

Referências Bibliográficas........................................................................................................41

Anexo 1 ....................................................................................................................................42

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – MODELO DE UM SISTEMA DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE

DOCUMENTOS ..................................................................................................................... 5

FIGURA 2 – MODELO DE ENTIDADE E RELACIONAMENTO DO SISTEMA............ 22

FIGURA 3 – DIAGRAMA DE CONTEXTO DO SISTEMA ............................................... 24

FIGURA 4 – DIAGRAMA HIERÁRQUICO DE FUNÇÕES DO SISTEMA ...................... 25

FIGURA 5 – MODELO DA DADOS FÍSICO DO SISTEMA.............................................. 28

FIGURA 6 - TELA PRINCIPAL COM O MENU DE CADASTRO .................................... 33

FIGURA 7 – BARRA DE FERRAMENTAS......................................................................... 35

FIGURA 8 – TELA PARA CADASTRO DE ACESSO AO SISTEMA ............................... 36

FIGURA 9 – TELA DE CADASTRO DOS DOCUMENTOS .............................................. 37

FIGURA 10 – TELA DE CADASTRO DE ARQUIVO DOCUMENTO.............................. 38

FIGURA 11 – TELA DE VISUALIZAÇÃO DO RELATÓRIO DE DOCUMENTOS ........ 39

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x

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 – COMPARATIVO ENTRE SISTEMAS DE GED ........................................... 7

TABELA 2 – NÍVEL DE ACESSO AOS DOCUMENTOS.................................................. 10

TABELA 3 – CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA...................... 20

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xi

RESUMO

Este estágio supervisionado do curso de Ciências da Computação da Universidade

Regional de Blumenau (FURB) pesquisou sistemas e técnicas existentes para a administração

de documentos e arquivos, e com base neste estudo foi apresentada uma especificação e

implementação de um sistema desenvolvido na FURB. O sistema utiliza o banco de dados

Oracle para armazenar os dados e o ambiente Oracle Developer para Windows 95 para

executar a aplicação gerada na ferramenta CASE Designer 2000. O sistema foi desenvolvido a

partir da Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas do Núcleo de Informática da FURB.

Este sistema foi implantado em diversos setores na universidade possibilitando acesso as

informações corretas de forma mais rápida e organizada.

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ABSTRACT

This supervised period of training of the course of Computer Sciences of the

Regional University of Blumenau (FURB) searched existing systems and

techniques for the document management and archives, and with base in

this study it was presented a specification and implementation of a system

developed in the FURB. The system uses the data base Oracle to store the

data and the environment Oracle Developer for Windows 95 to execute the

application generated in the tool Case Designer 2000. The system was developed from the

Methodology of Development of Systems of the data processing nucleos of the FURB. This

system was implanted in diverse sectors in the university making possible access the correct

information of faster and organized form.

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1 INTRODUÇÃO

Neste capítulo serão apresentados a origem do trabalho, o objetivo e a organização do

texto.

1.1 ORIGEM

Em 1992 iniciaram-se as primeiras discussões sobre a importância de tratar

adequadamente a documentação da Universidade Regional de Blumenau que até então havia

apenas sido acumulada através dos anos, não recebendo qualquer sistematização técnica,

dentro de critérios da informação. Estas preocupações e discussões acabaram transformando-

se num compromisso da administração da Universidade Regional de Blumenau (FURB). Este

compromisso vem sendo cumprido desde 1995, a partir do desenvolvimento de um

cronograma de trabalho e de um ante-projeto que previa a realização do levantamento da

situação dos arquivos da instituição. O projeto de administração de documentos da

Universidade foi dividido em duas etapas. A primeira etapa, que tem por finalidade definir a

gestão de documentos (definição de fluxos, arranjo, espaço físico, conservação, preservação e

eliminação de documentos), preparatória à segunda etapa, ou seja, a implementação do

sistema para administração de arquivos e gerenciamento eletrônico de documentos.

Após ter sido efetuada a primeira etapa foi pesquisado no mercado um software que

atendesse a demanda da FURB pela equipe do Centro de Memória Universitária (CMU). Aos

poucos, constatou-se que os softwares existentes no mercado exigiriam muitas alterações e

um alto volume de investimentos, tanto para a compra do software, como para a implantação.

Em meados de 1997, com o apoio da reitoria da FURB e da Pró-Reitoria de Pesquisa

e de Pós-Graduação, elaborou-se um levantamento da situação atual dos acervos, o

desenvolvimento e a implementação de um modelo-piloto, que atendesse a demanda exigida

pela massa documental produzida e/ou recebida pela instituição. Após a execução deste

trabalho verificou-se a necessidade da criação de um sistema que utilizasse um banco de

dados seguro e eficaz, capaz de suprir as necessidades da administração de documentos da

universidade tanto quanto à documentação eletrônica quanto a existente em meio físico.

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Dentro deste contexto, desenvolveu-se um sistema a partir da Metodologia de

Desenvolvimento de Sistemas do Núcleo de Informática da FURB. Esta metodologia utiliza a

Análise Estruturada e é suportada pela ferramenta Case Designer 2000 da Oracle.

1.2 OBJETIVO

O objetivo do trabalho é especificar e implementar um sistema para o gerenciamento

de arquivos e documentos da FURB.

1.3 ORGANIZAÇÃO

Neste capítulo são definidos os objetivos do trabalho bem como é fundamentada e

justificada a origem do mesmo.

O segundo capítulo é dedicado à fundamentação teórica sobre as técnicas e conceitos

utilizados no gerenciamento eletrônico de documentos apontando suas principais vantagens.

O terceiro capítulo descreve detalhadamente cada uma das etapas da metodologia de

desenvolvimento de sistemas utilizada na especificação do trabalho.

O quarto capítulo apresenta os resultados obtidos com a utilização da metodologia de

desenvolvimento de sistemas da FURB bem como o cronograma de trabalho.

O quinto capítulo é composto pelas principais telas do sistema descrevendo cada um

dos seus campos.

O sexto capítulo apresenta as principais conclusões do trabalho.

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2 GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS

Nesta parte serão descritos os principais conceitos referentes ao gerenciamento

eletrônico de documentos no intuito de esclarecer denominações e alguns termos técnicos da

arquivística, tornando claras as aplicações do sistema na gestão de documentos.

2.1 CONCEITOS INICIAIS

Nos últimos anos devido à forte concorrência com que se defrontam as instituições e

empresas das mais variadas áreas, travando verdadeiras “batalhas” pela conquista dos seus

clientes/mercados, estas organizações começaram a utilizar “a informação” como diferencial e

vantagem para vencer estas “batalhas”. Eis que as instituições resolveram adotar os Sistemas

de Gerenciamento Eletrônico de Documentos como um de seus maiores aliados. As

informações citadas podem ser [CLA95]:

a) voz - informações geradas de forma verbal. Cada vez mais informações verbais

estão deixando o caráter informal e assumindo importância no mundo dos negócios.

(Você pede uma pizza, faz aplicações financeiras, altera a sua apólice de seguro.

Tudo isso por telefone);

b) texto - informações normalmente mais formais. Vão de cartas a contratos, planilhas,

manuais entre outros;

c) imagem - informações que não podem ser representadas nas formas anteriores

como mapas, fotografias, assinaturas, filmes.

Pode-se definir o gerenciamento eletrônico de documentos (GED) como o conjunto de

recursos de hardware e software, que permite gerenciar documentos mediante sua

representação por uma imagem armazenada em disco e por uma descrição associada do

documento [REC96]. Os discos Write Once Read Many (WORM) constituem-se atualmente

do sistema de armazenamento mais utilizado para o GED que são tecnologias ópticas

baseadas em discos ópticos, que o usuário final pode gravar uma só vez, com o mesmo

aparelho que utiliza na sua leitura. Portanto são úteis para armazenar dados permanentes e

como um sistema de arquivos definitivo. Existe uma ampla gama de soluções WORM, com

diferentes formatos 5 ¼, 8, 12 e 14 polegadas. As capacidades dos discos de acordo com o

tamanho oscilam de 200 MB a 25 GB.

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O método de gravação consiste no uso de um raio laser de alta densidade, cuja ação

produz a evaporação microscópica de uma parte do material do disco causando depressões e

saliências. Outro raio laser, de menor intensidade é utilizado para ler os dados, com base nas

mudanças dos reflexos das zonas dos discos, conforme encontre uma depressão ou uma

saliência.

Estes discos são encapsulados em invólucros plásticos semelhantes aos dos disquetes

de 3 ½ polegadas, igualmente aos seus primos CD, podem ser lidos em unidades standalone

ou em jukebox (periférico de armazenamento capaz de conter vários discos ópticos) [KOC98].

A idéia básica consiste em evitar a manipulação do papel e armazenar, recuperar e

reproduzir a informação de modo totalmente automatizado, em uma estação de trabalho

eletrônica que utilize discos ópticos como armazenamento maciço.

Essa estação de trabalho consiste de quatro subsistemas principais:

a) subsistema de entrada - composto por um scanner que se utiliza para digitalizar os

documentos recebidos (externos);

b) subsistema de tratamento e controle - que envolve o serviço do técnico em

arquivística responsável pela devida classificação e catalogação do documento;

c) subsistema de armazenamento - composto por discos ópticos tipo WORM e por

disco rígido convencional como memória maciça auxiliar;

d) subsistema de reprodução – formado por um monitor de alta resolução e impressora

laser colorida também de alta resolução.

Desse modo, dezenas de milhares de documentos podem ficar armazenados em um só

disco óptico, no qual se conserva a imagem, recuperável pelo sistema de gerenciamento do

banco de dados e reproduzível em questão de segundos na impressora.

Os sistemas GED, conforme mostrado na FIGURA 1, objetivam gerenciar o ciclo de

vida das informações desde sua criação até o seu arquivamento. As informações podem,

originalmente, estar registradas em mídias analógicas ou digitais em todas as fases de sua

vida. Podem ser criadas em papel, revisadas no papel, processadas a partir de papel e nele

arquivadas. Podem, ainda ser criadas em mídias eletrônicas (por exemplo: imagine um

engenheiro gerando um desenho em um software Computer Aided Design CAD), revisadas a

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partir de mídias eletrônicas, processadas a partir dessas mídias e arquivadas eletronicamente.

Existem situações em que pode haver combinações de mídias analógicas e digitais. Um outro

exemplo a ser citado é que as informações criadas e revisadas em sistemas eletrônicos são

impressas para o seu processamento e arquivamento em papel. Ou criadas e revisadas em

mídia papel para então serem digitalizadas por meio de um scanner processadas e arquivadas

eletronicamente.

FIGURA 1 – MODELO DE UM SISTEMA DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE

DOCUMENTOS

O motivo do grande desenvolvimento desses sistemas está em que o volume de papel

não deixou de aumentar no ambiente dos escritórios e não deixará de continuar a aumentar

nos próximos anos. Segundo um estudo do International Records Management Council

[FEI88] nos últimos 15 anos o volume de papel dobrou e continuará a dobrar nos próximos 5

anos. Nessa situação, manter os documentos em suporte de papel acarreta problemas

crescentes, cuja solução é cada vez mais custosa, em tempo e dinheiro. O espaço de

armazenamento é cada vez mais caro e o preço por metro quadrado dos espaços dos

escritórios cresceu mais de 300% nos últimos anos. Este estudo demonstrou também que cada

documento é copiado, em uma mesma empresa em média 19 vezes, e que o custo médio de

reprodução e arquivamento de um documento em um sistema manual custa em média US$ 20

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(vinte dólares) e que o custo de reprodução de um documento extraviado ou mal arquivado

fica em torno de US$ 130 (cento e trinta dólares). Também foi constatado que em qualquer

momento, cerca de 3,5% dos documentos de uma empresa estão perdidos ou mal arquivados,

e que uma parte muito importante do tempo dos empregados de escritórios é dedicada a

procurar documentos mal arquivados.

2.2 VALOR LEGAL DAS IMAGENS

No Brasil já existem portarias dos Ministérios do Trabalho, Fazenda e Educação que

permitem a utilização dos discos ópticos para o armazenamento da documentação conforme a

portaria No 1.120 de 8 de dezembro de 1995. Isso significa que a instituição pode tornar

eletrônico o prontuário do funcionário sem a necessidade de armazenar papéis ou

microfilmes. Nesse sentido, um projeto de lei do senador Sebastião Rocha aprovado no

Congresso Nacional, prevê valor jurídico para os documentos reproduzidos a partir do

arquivamento eletrônico, o projeto autoriza a destruição dos documentos originais, estejam

esses em papel ou microfilme. Este projeto de lei exige um controle rigoroso do processo de

gerenciamento e a responsabilidade do emissor. Para isso o processo de tratamento da

imagem de um documento deverá identificar o emissor do documento, para que esse tenha

alguma responsabilidade civil e criminal, quando necessário. Pode-se tomar como exemplo as

juntas comerciais dos estados, cartórios, registro de empregados (Ministério do Trabalho) que

já conferem às mídias ópticas pleno valor legal. O novo Código Brasileiro de Trânsito é o

exemplo mais recente, milhões de documentos de motoristas e veículos de todo o país

poderão ser armazenados na mídia óptica e terão pleno valor legal.

2.3 VANTAGENS DOS SISTEMAS DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS

As principais vantagens na utilização dos sistemas de GED para as organizações em

relação ao uso convencional de documentação segundo [FEI88] são:

a) redução do espaço de armazenamento, já que um só disco óptico pode conter entre

40.000 e 80.000 documentos;

b) redução dos tempos de busca e acesso. Um bom sistema de GED pode encontrar

um documento em 15 segundos entre 20 milhões;

c) garantem uma reprodução instantânea do documento a baixos custos;

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d) proporcionam uma grande segurança pois os documentos em papel se degradam

sistematicamente com o uso, as anotações, os grampos. Além disso os documentos

em papel se perdem por problemas de arquivamento;

e) melhoram os meios de recuperação da informação e aumentam a produtividade no

gerenciamento da documentação. Nos sistemas manuais, os documentos são

classificados de acordo com um só critério. No sistema GED, os documentos são

recuperados por múltiplos critérios. No sistema manual é preciso realizar vários

deslocamentos ao arquivo para guardar e recuperar documentos;

f) solucionam problemas de distribuição de informação permitindo que somente as

pessoas autorizadas tenham acesso a determinadas informações.

2.4 COMPARATIVO DE SISTEMAS GED

No período de março à agosto de 1997 devido à necessidade de localizar um software

único que fosse capaz de suprir todas as necessidades da Universidade, no que diz respeito a

sistemas de gerenciamento eletrônico de documentos, a equipe de técnicos do Centro de

Memória Universitária, através da empresa ARC (Anna Rocha Consultores) de Porto Alegre

efetuou um comparativo entre os quatro principais softwares de GED existentes no mercado

conforme descrito na TABELA 1.

TABELA 1 – COMPARATIVO ENTRE SISTEMAS DE GED APRESENTADO

PELA EMPRESA ANA ROCHA CONSULTORES

Item avaliado Doc Server Gama Power Imaging

Rede Imagem

Possui proteção por senha Sim Sim Sim Sim

Gerencia imagens Sim Sim Sim Sim

Limita número de imagens por documentos

Não Sim Não Não

Permite anotações sobre a imagem Sim Sim Não Sim

A definição de tamanho, contraste e brilho é feita pelo usuário

Sim Não Não Sim

Controla o scanner e suas propriedades Sim Sim Sim Sim

Visualiza várias imagens ao mesmo tempo

Sim Sim Sim Sim

Digitaliza por lotes Sim Sim Sim Sim

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Item avaliado Doc Server Gama Power Imaging

Rede Imagem

Possui OCR embutido Sim Sim Sim Sim

Permite buscas booleanas Sim Sim Sim Sim

Permite buscas por pedaços de palavras Sim Sim Sim Sim

Personalização de busca SQL Sim Não Não Sim

Indexa por qualquer campo Sim Sim Sim Sim

Programa em português Não Não Não Sim

Lê todos as extensões de arquivos de dados existentes

Sim Sim Sim Sim

Possui módulo para acesso via internet Não Sim Sim Sim

Possui módulo de importação /exportação para outras ferramentas

Sim Sim Sim Sim

Fornecedor File Magic WorkFlow Alchemy Laser Ficher

Custo médio por estação de trabalho incluindo o software, treinamento e consultoria

US$ 1.920 US$ 1.250 US$ 1.300 US$ 600

O software que conseguiu atender por completo a todos os itens foi o Rede Imagem

que possui também o melhor índice de custo benefício em comparação aos demais softwares

avaliados. Com base neste comparativo e levando-se em consideração o custo médio por

estação de trabalho a equipe do Centro de Memória Universitária decidiu encaminhar ao

Núcleo de Informática da FURB uma solicitação para a implementação de um software capaz

de efetuar as funções descritas na TABELA 1.

2.5 CENTRO DE MEMÓRIA UNIVERSITÁRIA – CMU

Este setor está ligado diretamente à Reitoria da Universidade, está localizado na sala

Z-104, sua estrutura está montada com apenas 4 servidores, sendo 1 coordenador, 1 técnico

em arquivismo, 1 técnico em arquivo fotográfico e 1 bolsista. Este setor é responsável pelo

armazenamento físico dos documentos da Universidade e a manutenção de algumas

informações exclusivas referentes ao sistema.

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2.6 CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS

A melhor maneira de se localizar um documento esteja ele armazenado em um meio

eletrônico ou num arquivo de aço contendo diversas pastas de documentos é através de

alguma classificação, seja por nome, por assunto ou por número, mas por mais simples que

seja a classificação ela existe para auxiliar no processo de localização de alguma informação.

Por isso serão apresentadas a seguir duas definições importantes quanto a classificação de

documentos.

A classificação é um processo que na organização de arquivos correntes consiste em

colocar ou distribuir os documentos numa seqüência alfabética, numérica ou alfanumérica de

acordo com o método de arquivamento previamente adotado [ABN86].

A identificação e classificação dos documentos requerem conhecimentos específicos

sobre estes e qualificação pessoal avançada [AVE91]. No caso da Universidade foi adotada a

classificação decimal por assunto. Onde, no estudo preliminar dos arquivos da Universidade,

foram definidas as grandes classes de classificação (administração geral, pesquisa, ensino e

extensão) e as sub-classes. A vantagem no uso do código, é que permite “juntar” fisicamente

documentos por assunto (formar dossiês), auxiliando aos administradores da universidade na

tomada de decisão.

2.7 NÍVEL DE ACESSO AOS DOCUMENTOS

Quando um setor da universidade recebe acesso ao sistema de administração de

arquivos e gerenciamento eletrônico de documentos é necessário que o servidor técnico

administrativo ou professor com o maior grau hierárquico do setor faça o seu cadastramento

junto ao centro de memória universitária, momento em que este usuário receberá um nível de

acesso de acordo com a sua função conforme descrito na TABELA 2. Uma vez cadastrado

este usuário poderá criar novos usuários com um nível de acesso aos documentos igual ou

inferior ao seu.

Está ligado diretamente a segurança dos dados, pois cada usuário ao ser cadastrado no

sistema recebe um nível de acesso de acordo com a sua função na Universidade. Por sua vez

este nível de acesso é verificado em todas as telas do sistema, garantindo desta forma que

somente o usuário autorizado com nível de acesso igual ou maior ao nível de acesso contido

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na classificação do documento possa consultá-lo. A manutenção desta tabela somente está

disponível para os usuários da equipe do Centro de Memória Universitária.

TABELA 2 – NÍVEL DE ACESSO AOS DOCUMENTOS

Código Descrição 1 Reitor, Presidentes de Conselhos e Centro de Memória Universitária 2 Vice-Reitor 3 Pró-Reitores 4 Diretores de Centro 5 Diretores de Institutos, Assessorias e chefes de divisões 6 Chefe de departamento e coordenadores de curso 7 Chefes de seção 8 Sindicato, associações e diretório acadêmico 9 Professores 20 Secretária(o) em geral 25 Bolsistas, estagiários e contratados em geral 999 Liberação total

2.8 TIPOLOGIA

Designação dos tipos de documentos segundo o aspecto de sua representação nos

diferentes suportes: textuais, audiovisuais, iconográficos, cartográficos, magnéticos [ABN86].

Consiste numa tabela de dados auxiliar contendo código e descrição da tipologia juntamente

com o campo Aplicativo onde deve-se informar o diretório e o nome do aplicativo (programa,

utilitário) instalado no servidor de documentos, que irá mostrar o conteúdo do arquivo que

contém o documento cadastrado. A manutenção desta tabela somente está disponível para a

equipe do CMU.

2.9 ESPÉCIE

Designação dos diversos tipos de documentos segundo seu aspecto formal: ata, carta,

certidão, decreto, despacho, edital, entre muitos outros. [ABN86]. Consiste numa tabela de

dados auxiliar que contém os atributos código e descrição da espécie, juntamente com a

validade e o tipo da espécie provenientes da tabela de temporalidade que é um instrumento de

destinação, aprovado pela autoridade competente , ou seja, o Conselho Universitário que

determina os prazos em que os documentos devem ser mantidos nos arquivos correntes e

intermediários ou recolhidos aos arquivos permanentes, estabelecendo critérios para a

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microfilmagem ou a eliminação deste. A manutenção desta tabela somente está disponível

para a equipe do CMU.

2.10 ELIMINAÇÃO

O processo de eliminação consiste na destruição dos documentos julgados destituídos

de valor para guarda permanente [ABN86]. Este é o processo de eliminação física do

documento. Já no sistema ocorre de forma ilustrativa somente, pois o registro não é eliminado

da tabela de documentos, apenas será alterado no documento a data em que o mesmo foi

excluído, servindo assim como referência. Este processo foi adotado em comum acordo com

os técnicos do Centro de Memória Universitária para evitar possíveis “erros” aos documentos

armazenados na base de dados, ficando a manutenção deste atributo disponível somente para

a equipe do CMU.

Este é um trabalho em andamento, tendo sido criada a Comissão de Avaliação de

Documentos da Universidade Regional de Blumenau conforme a portaria No 283/99 que

designa os integrantes da comissão especial de avaliação de documentos da Universidade.

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3 METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DO NÚCLEO DE INFORMÁTICA

Todo sistema vinculado ao Núcleo de Informática desenvolvido na FURB, segue uma

metodologia de desenvolvimento [KRA97]. De acordo com as características do sistema

algumas atividades não precisam ser realizadas e deverão ser definidas na fase de

planejamento.

A metodologia consta das seguintes fases, atividades e produtos:

a) Planejamento:

- definir área de negócio do sistema;

- identificar os usuários chaves;

- realizar levantamento de dados preliminar;

- elaborar um modelo inicial de funções e de dados;

- estudar alternativas de solução;

- mensurar o tamanho e complexidade do sistema;

- elaborar um projeto do sistema;

- apresentar o projeto a todos os envolvidos (área usuária e Núcleo de

Informática);

- realizar uma revisão da fase.

Produto: Projeto do sistema que deve constar: identificação, objetivos, diagrama de

contexto, DER inicial, alternativa escolhida com justificativa, cronograma de atividades,

previsão de custos, necessidades de recursos.

b) Especificação:

- detalhar os modelos de funções e de dados;

- validar os modelos lógicos;

- identificar os componentes a serem reutilizados;

- interagir com o Administrador de Dados;

- realizar uma revisão da fase.

Produto: Especificação do sistema.

c) Implementação:

- desenvolver protótipos de telas e programas principais;

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- validar os protótipos ;

- incorporar detalhes finais de implementação;

- realizar testes do sistema;

- obter aprovação do usuário;

- realizar uma revisão da fase.

Produto: Sistema implementado a nível operacional.

d) Implantação:

- planejar o treinamento dos usuários;

- treinar os usuários;

- instalar o sistema;

- disponibilizar documentação do sistema;

- realizar pesquisa de satisfação do usuário;

- realizar uma revisão da fase.

Produto: Usuário satisfeito.

e) Manutenção:

- realizar as mudanças necessárias;

- registrar as mudanças e comunicar os envolvidos.

Como guia para desenvolvimento dos sistemas no núcleo de informática e para dar

suporte a metodologia de desenvolvimento de sistemas é utilizada a ferramenta CASE

Designer 2000.

A seguir são descritas as atividades previstas em cada fase da metodologia de

desenvolvimento de sistemas.

3.1 PLANEJAMENTO

3.1.1 LEVANTAMENTO DE DADOS PRELIMINAR

Identificar as funções, fluxos de informações e objetivos principais do sistema a ser

desenvolvido. Para isso deve-se fazer um estudo do sistema atual, o que normalmente envolve

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contato com os usuários chaves. O produto desta etapa será um modelo inicial de funções e

dados.

3.1.2 ELABORAÇÃO DO PROJETO

Esta etapa deverá ter como resultado, um projeto para o desenvolvimento do referido

sistema. Este projeto deverá conter identificação, objetivos, modelagem de negócio, equipe de

trabalho, cronograma de atividades, previsão de recursos e pré-requisitos para

desenvolvimento. Ao final da etapa o projeto deverá ser apresentado, aos usuários e pessoal

do Núcleo de Informática, para discussão e comprometimento dos envolvidos diretamente

com o projeto.

3.1.3 REVISÃO DA FASE DE PLANEJAMENTO

Os objetivos principais desta etapa deverão ser identificar possíveis inconsistências e

revisar os objetivos do sistema. Além disso, aproveitar as sugestões emanadas da

apresentação do projeto aos usuários e à equipe de desenvolvimento do Núcleo de

Informática.

Ao final desta etapa, poderá surgir a necessidade de voltar para a elaboração do

projeto, o que poderá levar a uma nova apresentação do mesmo. Antes de iniciar a fase de

especificação, deverá ter-se um modelo inicial consistente.

3.2 ESPECIFICAÇÃO

3.2.1 ELABORAÇÃO DO MODELO DE DADOS LÓGICO

Esta etapa terá como resultado um Modelo de Entidade e Relacionamento, que deverá

representar todas as informações do sistema. Isto inclui identificar entidades de outros

sistemas, que serão utilizados pelo sistema em desenvolvimento. O modelo Entidade e

Relacionamento deverá estar normalizado e pronto para homologação.

3.2.2 ELABORAÇÃO DO DIAGRAMA DE CONTEXTO

Esta etapa permitirá identificar os limites do sistema e seus relacionamentos com os

demais.

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3.2.3 ELABORAÇÃO DO DIAGRAMA HIERÁRQUICO DE FUNÇÕES

Nesta etapa deve-se elaborar um diagrama hierárquico de funções pronto para

homologação, que deverá refletir o detalhamento das funções identificadas no levantamento

de dados junto ao usuário. Deve-se verificar a reutilização de funções de outros sistemas.

3.2.4 APRESENTAÇÃO AO NÚCLEO DE INFORMÁTICA

O resultado desta etapa, é apresentar a especificação do sistema para o Núcleo de

Informática, com o objetivo de demonstrar as funções e dados detalhados para melhor

compreensão, e identificação de possíveis erros.

3.2.5 APRESENTAÇÃO AOS USUÁRIOS

O resultado desta etapa, é apresentar a especificação do sistema para os usuários, com

o objetivo de demonstrar as funções e dados detalhados para melhor compreensão, e

identificação de possíveis erros.

3.2.6 HOMOLOGAÇÃO DOS MODELOS LÓGICOS

Nesta etapa os modelos gerados anteriormente serão repassados ao administrador de

dados lógico, para verificação de inconsistências e padrões. Se ocorrer a homologação,

deverá passar-se para a etapa de revisão da fase de especificação. Caso contrário, deverá

proceder as alterações necessárias nos modelos.

3.2.7 REVISÃO DA FASE DE ESPECIFICAÇÃO

Serão identificadas possíveis inconsistências, comparando as especificações desta fase

com os objetivos definidos no planejamento. Além disso, aproveitar as sugestões emanadas da

apresentação da especificação aos usuários e pessoal do Núcleo de Informática. Novas

apresentações apenas se houver mudanças de impacto.

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3.3 IMPLEMENTAÇÃO

3.3.1 ELABORAÇÃO DO MODELO DE DADOS FÍSICO

A partir do DER, deve-se detalhar as especificações para que se possa obter o modelo

de dados físico como definir tabelas, visões, tamanho de campos. Deve-se atribuir aos

módulos os grupos de acesso, identificar também reutilizações para componentes do modelo

de dados físico. Como resultado tem-se o esquema do banco de dados da aplicação.

3.3.2 HOMOLOGAÇÃO DOS MODELOS FÍSICOS

Nesta etapa o modelo de dados físico, gerado anteriormente, será repassado ao

administrador de dados, para a verificação de inconsistências e padrões. Se ocorrer a

homologação, deverá passar-se para a etapa de elaboração dos módulos do sistema. Caso

contrário, deverão proceder as alterações necessárias no modelo.

3.3.3 ELABORAÇÃO DOS MÓDULOS

A partir do diagrama hierárquico de funções, refinar os módulos e gerá-los. Fazer

também os ajustes necessários na aplicação gerada.

3.3.4 TESTES DO PROJETO

Os testes deverão ser realizados com o objetivo de validação e garantia de qualidade

do sistema.

3.3.5 APRESENTAÇÃO AOS USUÁRIOS

O resultado desta etapa, é apresentar a implementação do sistema, com o objetivo de

demonstrar as funções e dados detalhados para melhor compreensão.

3.3.6 REVISÃO DA FASE DE IMPLEMENTAÇÃO

Serão identificadas as possíveis inconsistências, comparando as especificações desta

fase com os objetivos definidos no planejamento e na especificação. Além disso, poderão ser

aproveitadas as sugestões emanadas da apresentação da implementação aos usuários e à

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equipe de desenvolvimento de sistemas do núcleo de informática da FURB. Novas

apresentações serão necessárias apenas se houver alguma mudança de impacto.

3.4 IMPLANTAÇÃO

3.4.1 PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO DOS USUÁRIOS

Elaborar um projeto para treinamento dos usuários, constando cronograma, recursos

necessários, público alvo e método para treinamento. Elaborar o projeto em conjunto com os

usuários chaves.

3.4.2 TREINAMENTO DOS USUÁRIOS

Realizar o treinamento com os usuários conforme planejado.

3.4.3 INSTALAÇÃO DO SISTEMA

O meio físico e as cópias de segurança, planejadas no início do projeto, deverão estar

executados, para garantir que os recursos necessários estejam disponíveis quando for

realizada a instalação. Cópias de segurança são executadas pelo núcleo de informática da

FURB, centralizando e comprometendo-se a recuperar as informações caso haja necessidade.

Verificar estes recursos e configurações para a perfeita instalação do sistema, e

proceder a instalação requerida.

3.4.4 PESQUISA DE SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS

Planejar e realizar uma pesquisa, com objetivo de verificar o real uso e satisfação dos

usuários na utilização do sistema. Os aspectos levantados na pesquisa deverão ser discutidos e

revistos (a pesquisa, etapas do desenvolvimento), para melhoria da qualidade do sistema.

3.5 MANUTENÇÃO

3.5.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA

Verificar inconsistências, possíveis erros e realizar as correções. Registrar as

mudanças, para posterior utilização de experiências passadas e alteração caso sejam

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novamente gerados os módulos. Realizar os testes, baseando-se no documento metodologia de

testes de sistemas, e comunicar os envolvidos.

3.5.2 MANUTENÇÃO ADAPTATIVA

Analisar o impacto das mudanças provenientes do ambiente externo e identificar a

partir de que fase serão iniciadas as alterações no projeto. Realizar a manutenção, adaptando o

sistema para a nova realidade. Registrar as mudanças, para posterior utilização de

experiências passadas e alteração caso sejam novamente gerados os módulos. Realizar os

testes, baseando-se no documento metodologia de testes de sistemas, e comunicar os

envolvidos.

3.5.3 MANUTENÇÃO EVOLUTIVA

Analisar o impacto das mudanças como inclusão de novos requisitos e identificar a

partir de que fase serão iniciadas as alterações no projeto. Realizar a manutenção, com o

objetivo de evolução do sistema incluindo os novos requisitos. Registrar as mudanças, para

posterior utilização de experiências passadas e alteração caso sejam novamente gerados os

módulos.

Realizar os testes, baseando-se no documento metodologia de testes de sistemas, e

comunicar os envolvidos.

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4 RESULTADOS OBTIDOS

Agora serão mostrados os resultados obtidos a partir da utilização da metodologia de

desenvolvimento de sistemas da FURB e as demais funções executadas no processo de

implementação do sistema para administração de arquivos e gerenciamento eletrônico de

documentos.

4.1 PLANEJAMENTO

4.1.1 LEVANTAMENTO DE DADOS PRELIMINAR

Foram feitas diversas reuniões com a equipe do Centro de Memória Universitária para

a definição de uma política de conscientização universitária no que se refere a documentação

eletrônica, que resultaram nas seguintes necessidades a serem supridas:

a) Implementação de um sistema para GED;

b) Arquivamento em meio magnético dos documentos já existentes na universidade;

c) Definição de normas gerais de funcionamento do sistema como nível de acesso;

d) Implantar uma política de avaliação de documentos;

e) Treinamento dos usuários.

Foi levantado também nestas reuniões que o fluxo de informações ocorre entre o

sistema para administração de arquivos e gerenciamento eletrônico de documentos e os

sistemas de Identificação Pessoal (Agente Externo, Pessoa) e Orçamentos (Plano Centro

Custo). O produto desta etapa não foi um modelo inicial de funções e dados, mas sim o

recebimento de uma enorme gama de documentos referentes a GED e uma lista de

classificação de documentos ainda em definição.

4.1.2 ELABORAÇÃO DO PROJETO

A elaboração do projeto foi feita em conjunto com o Professor Balbino Simor Rocha

do Centro de Memória Universitária da FURB no período de 22/07/1999 e 25/07/1999.

Foi definido que o analista responsável pelo sistema seria o senhor Douglas Guioroni

Guaitorini Novelletto e o analista assistente seria o senhor Conrad Krause. Esta definição de

analistas com as respectivas funções faz-se necessária devido ao fato de que as equipes de

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trabalho do Núcleo de Informática da FURB de acordo com a Padronização do

Desenvolvimento de Sistemas do Núcleo de Informática da FURB [KOL99] são formadas por

2 analistas no mínimo para propagar o conhecimento dos sistemas para toda a equipe e

possibilitar a uma outra pessoa realizar manutenções no sistema se necessário for.

A descrição do projeto contém o seguinte conteúdo, “Sistema para cadastro, controle e

visualização de documentos, desenvolvido em parceria com o Centro de Memória

Universitária da FURB. O sistema possibilita entre outras funções o controle a acesso de

documentos por usuários, planos de centro de custo e pelos tipos de documentos privados ou

públicos.”

Foi assumido pelo acadêmico junto ao Centro de Memória Universitária o seguinte

cronograma para a implementação do sistema de administração de arquivos e gerenciamento

eletrônico de documentos conforme a TABELA 3:

TABELA 3 – CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA

Fase Data prevista início

Data prevista fim

Data início Data fim

Levantamento de dados preliminar 01/07/1999 06/07/1999 01/07/1999 19/07/1999

Elaboração do projeto 19/07/1999 23/07/1999 19/07/1999 22/07/1999

Elaboração do modelo de dados 22/07/1999 25/07/1999 22/07/1999 25/07/1999

Apresentação ao Núcleo de Informática da FURB

25/07/1999 25/07/1999 25/07/1999 25/07/1999

Elaboração do diagrama de contexto 04/08/1999 06/08/1999 04/08/1999 06/08/1999

Elaboração do modelo hierárquico de funções

11/08/1999 20/08/1999 11/08/1999 20/08/1999

Homologação dos modelos lógicos 23/08/1999 27/08/1999 23/08/1999 27/08/1999

Elaboração dos modelos físicos 30/08/1999 03/09/1999 30/08/1999 02/09/1999

Homologação dos modelos físicos 06/09/1999 10/09/1999 03/09/1999 15/09/1999

Elaboração dos módulos 13/09/1999 15/10/1999 16/09/1999 19/10/1999

Testes do projeto 18/10/1999 12/11/1999 20/10/1999 12/11/1999

Apresentação aos usuários 16/11/1999 16/11/1999 16/11/1999 16/11/1999

Revisão da fase de implementação 17/11/1999 17/11/1999 17/11/1999 17/11/1999

Planejamento do treinamento dos usuários

18/11/1999 18/11/1999 18/11/1999 18/11/1999

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Fase Data prevista início

Data prevista fim

Data início Data fim

Treinamento de usuários 19/11/1999 24/11/1999 19/11/1999 24/11/1999

Instalação do sistema 22/11/1999 26/11/1999 19/11/1999 24/11/1999

Todos os recursos e pré-requisitos para o desenvolvimento do sistema estão

disponíveis no Núcleo de Informática e no Centro de Memória Universitára.

A apresentação do projeto foi realizada no dia 22/07/1999 no período vespertino,

obtendo ao final total aprovação por parte da equipe de desenvolvimento do NI sem

necessidade de alteração.

4.1.3 REVISÃO DA FASE DE PLANEJAMENTO

Esta etapa foi realizada em conjunto com o analista assistente e não foi verificada a

existência de inconsistências.

4.2 ESPECIFICAÇÃO

4.2.1 ELABORAÇÃO DO MODELO DE DADOS LÓGICO

Nesta etapa foi identificada a necessidade do sistema de interagir com outros sistemas

na Universidade, sendo que foram definidas como entidades externas as tabelas Agente

Externo e Pessoa ambas do sistema de Identificação Pessoal que é responsável pela

manutenção de alunos, professores, funcionários, fornecedores e clientes da Universidade e a

tabela Plano de Centro Custo do sistema de Orçamentos. As entidades externas estão

representadas na FIGURA 2 com preenchimento na cor cinza diferindo das demais entidades.

Para cada entidade do modelo foi preenchida a sua descrição para posterior conhecimento de

cada informação do sistema, através destas informações obtêm-se uma facilidade de

verificação de atributos com a mesma informação/função e com nomes diferentes.

O modelo está normalizado até a terceira forma normal mas para que isto ocorresse

foram necessárias algumas modificações na definição inicial como a retirada do

relacionamento direto entre as entidades DOCUMENTO e ACESSO DOCUMENTO.

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FIGURA 2 – MODELO DE ENTIDADE E RELACIONAMENTO DO SISTEMA

NIVEL ACESSO DOCUMENTO# CD NIVEL* DS NIVEL

EDITOR DOCUMENTO# NR SEQUENCIA

CRIADOR DOCUMENTO# NR SEQUENCIA

ACESSO DOCUMENTO# NM USUARIO* NM USUARIO RESPONSAVELo DT INICIO ACESSOo DT TERMINO ACESSO

ARQUIVO DOCUMENTO# CD ARQUIVO* NM ARQUIVOo DS ARQUIVO

CAMINHO DOCUMENTO# CD CAMINHO* DS CAMINHO

PLANO CENTRO CUSTO# CD PCC# NR SEQUENCIA PCC* DS PCC* DT ATIVACAO* FL AUTORIZACAO EMPENHO* FL AUTORIZACAO ORCAMENTO* FL OBRAS INSTALACOES* FL PERTENCE ORCAMENTO* FL SOLICITA MATERIALo DT DESATIVACAOo NR RAMAL

AGENTE EXTERNO# CD CGC/CPF* CD SITUACAO* DS SENHA* DV CGC/CPF* NM AGENTE EXTERNO* TP PESSOAo DS CAIXA POSTALo DS COMPLEMENTO LOGRADOUROo DS E-MAILo DS HOME PAGEo NM BAIRROo NM LOGRADOUROo NM REDUZIDOo NR FAXo NR LOGRADOUROo NR TELEFONEo NR TELEFONE CELULARo NR TELEX

PESSOA# CD PESSOA* CD SEXO* DS SENHA* DT NASCIMENTO* DV PESSOA* NM PESSOAo CD ESTADO CIVILo DS CAIXA POSTALo DS CATEGORIA CERT MILITARo DS COMPLEMENTO LOGRADOUROo DS E-MAILo DS GRUPO SANGUINEOo DS ORGAO CARTEIRA IDENTIDADEo DS ORGAO CERTIFICADO MILITARo DS REGIAO CARTEIRA IDENTIDADEo DT ANO CHEGADA PAISo DT EMISSAO CARTEIRA IDENTIDADEo DT EMISSAO TITULO ELEITORALo DT PIS PASEPo DV CPFo FL ORFAO MAEo FL ORFAO PAIo NM BAIRROo NM EMPRESAo NM LOGRADOUROo NR CARTEIRA IDENTIDADEo NR CARTEIRA TRABALHOo NR CERTIFICADO MILITARo NR CPFo NR LOGRADOUROo NR PIS PASEPo NR RAMAL EMPRESAo NR SECAO TITULO ELEITORALo NR SERIE CARTEIRA TRABALHOo NR TELEFONE CELULARo NR TELEFONE EMPRESAo NR TELEFONE RESIDENCIALo NR TITULO ELEITORALo NR ZONA TITULO ELEITORALo TP CARTEIRA IDENTIDADEo TP CERTIFICADO MILITARo TP TITULO ELEITORAL

DOCUMENTO# CD DOCUMENTO* NR DOCUMENTO* DS ASSUNTOo DT RECEBIMENTO DOCUMENTOo DT ELIMINACAO DOCUMENTO* TP EXCLUSIVO* NM USUARIO

ESPECIE DOCUMENTO# CD ESPECIE* DS ESPECIE* TP ESPECIEo NR VALIDADE ESPECIE

TIPOLOGIA DOCUMENTO# CD TIPOLOGIA* DS TIPOLOGIA* NM APLICATIVO

CLASSIFICACAO DOCUMENTO# CD CLASSIFICACAO* DS CLASSIFICACAO

Nivelado

Nivelar

Nivelado

Nivelar

Editado

Editar

Editado

Editar

Criado

Criar

Criado

Criar

Editar

Editado

Criar

Criado

Classificado

Classificar

Contido

Conter

Localizado

Localizar

Mantido

Manter

Especificado

Especificar

Classificado

Classificar

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4.2.1.1 ENTIDADES

O nome dado a cada entidade representa fielmente a função da entidade no diagrama.

É formado por letras e números com tamanho de no máximo de 30 caracteres, o nome curto

(short name) é obrigatório e teve o tamanho de 5 caracteres, foi composto pela letra T (tipo

tabela) mais um número sequencial de 4 dígitos numéricos. A ordem sequencial destes nomes

curtos foi fornecida pelo administrador de dados.

4.2.1.2 ATRIBUTO

Representam obrigatoriamente a informação nele armazenada. Podem ser

representados por no máximo 24 caracteres, para cada atributo foi preenchido uma descrição,

comentário e para alguns as regras. O conteúdo do item comentário foi preenchido por ser

este o hint mostrado no rodapé da tela sempre o cursor estiver posicionado no atributo.

Para os atributos do tipo data foram efetivadas avaliações para uma data mínima para

evitar problemas para mascarar estes campos.

4.2.1.3 DOMÍNIOS

Foram preenchidos para cada atributo os domínios que indicam as possíveis faixas de

valores que este atributo pode assumir.

4.2.1.4 RELACIONAMENTO

Os relacionamentos entre as entidades foram compostos por duas palavras sendo que

as mesmas visam descrever o tipo de ligação existente entre as entidades. A técnica adotada

foi a seguinte, quando a entidade de que parte o relacionamento executar alguma ação sobre a

entidade, a palavra que descreve o relacionamento deverá ser um verbo descrevendo a ação,

por exemplo: cria, já a palavra que descreve o relacionamento vindo da entidade que sofreu a

ação também deverá ser um verbo que descreva a ação sofrida, por exemplo: criado.

4.2.2 ELABORAÇÃO DO DIAGRAMA DE CONTEXTO

Após a identificação das entidades externas Agente Externo, Pessoa e Plano de Centro

Custo chegou-se ao diagrama de contexto mostrado na FIGURA 3.

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Verificou-se também a necessidade do sistema em manter informações na entidade

Agente Externo, pois existe a possibilidade de um documento ter sido enviado por uma

instituição ainda não cadastrada. Os fluxos foram nomeados conforme os dados que trafegam

pelo mesmo.

FIGURA 3 – DIAGRAMA DE CONTEXTO DO SISTEMA

4.2.3 ELABORAÇÃO DO DIAGRAMA HIERÁRQUICO DE FUNÇÕES

Nesta etapa foi elaborado o Diagrama Hierárquico de Funções (DHF) conforme

mostrado na FIGURA 4. Este DHF também serviu para a criação do menu da aplicação pois a

ferramenta CASE Designer 2000 se utiliza do DHF da aplicação para a geração do menu

principal.

1DOCM

Sistema de Controlede Documentos

1.1 CONTEXTO

Controle de Documentos

ORCA

ORCAMENTO

T0034

AGENTEEXTERNO

PESSOA

SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO PESSOAL

CMU

CENTRO DE MEMÓRIAUNIVERSITÁRIA

Setor

criadorEspécie

Criador

Tipo

Classificação

Acesso

Editor

Acesso

Nível acessoNível acesso

Editor

Caminho

Caminho

Identificação

relatórios gerenciais

Relatórios gerenciais

Relatórios gerenciais

Diagram Name : DOCM_DFDTitle : DFD DO SISTEMA DE CONTROLE DE DOCUMENTOSDate last modified : 30 Novembro 1999 Time last modified : 16:17:28Author : DOUGLAS NOVELLETTOApplication System : DOCUMENTOS 1

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25

A primeira versão do DHF continha apenas 34 funções, e após uma avaliação pela

equipe do Centro de Memória Universitária chegou-se ao modelo final com 38 funções a

serem implementadas. Uma função a ser compartilhada (SHARE) de outra aplicação que foi

identificada foi a função CADASTRAR AGENTE EXTERNO da aplicação Identificação

Pessoal.

Outra atividade efetuada durante este período em conjunto com o Professor Balbino

foi a elaboração da lista de níveis de acesso aos assuntos, sendo que estes níveis foram

atribuídos a cada item da lista de classificação de documentos que já continha nesta data cerca

de 900 registros. Este documento foi encaminhado ao Reitor e Vice-Reitor para aprovação, e

após a aprovação de ambos e efetuadas as devidas alterações foi encaminhado em 25/08/1999

para as chefias das 5 divisões subordinadas a Pró-Reitoria de Administração para a aprovação

dos níveis de acesso aos assuntos referentes às mesmas.

FIGURA 4 – DIAGRAMA HIERÁRQUICO DE FUNÇÕES

DOCM002

Cadastros

DOCM005

Cadastrar caminho documento

DOCM006

Cadastrar Especie Documento

DOCM007

Cadastrar Tipo Documento

DOCM008

Cadastrar Classificacao Documento

DOCM009

Cadastrar Acesso Documento

DOCM010

Cadastrar Documento

DOCM011

Cadastrar Arquivo Documento

DOCM025

Cadastrar Editor Documento

DOCM026

Cadastrar Criador Documento

DOCM041

Cadastrar Nivel Acesso Documento

DOCM003

Consultas

DOCM012

Consultar caminho documento

DOCM013

Consultar especie documento

DOCM014

Consultar Tipo documento

DOCM015

Consultar classificacao documento

DOCM016

Consultar acesso documento

DOCM017

Consultar Documento

DOCM018

Consultar arquivo documento

DOCM027

Consultar Editor Documento

DOCM028

Consultar Criador Documento

DOCM035

Consultar Documento do Usuario

DOCM036

Consultar Documento Exclusivos do Nivel doUsuario

DOCM037

Consultar Documento por Assunto

DOCM038

Consultar Documento por Criador

DOCM039

Consultar Documento por Editor

DOCM040

Consultar documento por PCC

DOCM042

Consultar Nivel de Acesso Documento

DOCM004

Relatorios

DOCM019

Listar Especie Documento

DOCM020

Listar Tipo Documento

DOCM021

Listar Classificacao Documento

DOCM022

Listar Acesso Documento

DOCM023

Listar Documento

DOCM029

Listar Editor Documento

DOCM030

Listar Criador Documento

DOCM031

Listar Documento do Usuario

DOCM032

Listar Documento ate o Nivel do Usuario

DOCM033

Listar Documento Exclusivo do Nivel do Usuario

DOCM034

Listar Documento por Assunto

DOCM043

Listar Nivel de Acesso Documento

DOCM001

Documentos

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26

4.2.4 APRESENTAÇÃO AO NÚCLEO DE INFORMÁTICA

Nesta etapa foi realizada a apresentação do projeto inicial, DER, DHF e DFD para a

equipe de desenvolvimento. Nestas reuniões ficou estabelecido que seria necessário a criação

de uma entidade chamada NÍVEL DE ACESSO DOCUMENTO entre as entidades

CLASSIFICAÇÃO DOCUMENTO e ACESSO DOCUMENTO. Outra idéia sugerida foi a

criação de um atributo na entidade DOCUMENTO para armazenar palavras chaves. Esta

sugestão foi descartada pelo professor Balbino pois não faz sentido manter este tipo de

informação armazenada num sistema de banco de dados que permite a execução de consulta

agrupada por vários itens aos dados armazenados.

4.2.5 APRESENTAÇÃO AOS USUÁRIOS

Esta etapa não foi realizada devido ao fato de que os usuários, até então a equipe do

Centro de Memória Universitária, já estarem acompanhando e ajudando no projeto de

especificação do sistema.

4.2.6 HOMOLOGAÇÃO DOS MODELOS LÓGICOS

Nesta etapa os modelos que foram gerados anteriormente foram repassados ao

administrador de dados da parte lógica, que constatou algumas inconsistências e alguns

atributos estavam fora do padrão conforme o documento de padronização do desenvolvimento

de sistemas. Após as alterações necessárias, os documentos foram novamente enviados ao

administrador de dados da parte lógica para a definitiva aprovação.

4.2.7 REVISÃO DA FASE DE ESPECIFICAÇÃO

Esta etapa foi realizada em conjunto com o analista assistente e o professor Balbino

que confirmaram o andamento correto da especificação no sentido de alcançar os objetivos

definidos no planejamento.

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4.3 IMPLEMENTAÇÃO

4.3.1 ELABORAÇÃO DO MODELO DE DADOS FÍSICO

Com base no DER e utilizando a ferramenta CASE Designer 2000 foi elaborado o

modelo de dados, conforme a FIGURA 5 e foram gerados também os scripts (arquivos para a

criação das entidades, índices, sinônimos e chaves primárias e estrangeiras).

A descrição de cada entidade com seus respectivos atributos pode ser encontrada no

ANEXO 1. Cada entidade pertencente a aplicação recebeu um sinônimo, sendo que o

sinônimo foi denominado da mesma maneira que a tabela em questão. Sinônimos foram

criados para todos os módulos do tipo PL/SQL, estes sinônimos possuem o mesmo nome dos

módulos.

A aplicação possui seis grupos de acesso, tendo dois grupos que serão compartilhados

entre as demais aplicações da Universidade e quatro grupos criados pela aplicação em

questão. Os grupos compartilhados são ACESSO GERAL e DESENVOLVIMENTO.

Um grupo especial criado foi o ADMINISTRAÇÃO, que serve para permitir que

somente os usuários Centro de memória Universitária tenham acesso à determinadas funções

e dados do sistema. Para um melhor entendimento serão descritos com suas respectivas

funções os seis grupos existentes no sistema.

As entidades compartilhadas de outras aplicações estão identificadas no modelo na cor

cinza.

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FIGURA 5 – MODELO DE DADOS FÍSICO DO SISTEMA

ACESSO_DOCUMENTO

NM_USUARIO

NM_USUARIO_RESPONSAVEL

DT_INICIO_ACESSO

DT_TERMINO_ACESSO

CD_NIVEL

ARQUIVO_DOCUMENTO

CD_DOCUMENTO

CD_ARQUIVO

NM_ARQUIVO

DS_ARQUIVO

CD_CAMINHO

CD_TIPOLOGIA

CAMINHO_DOCUMENTO

CD_CAMINHO

DS_CAMINHO

CLASSIFICACAO_DOCUMENTO

CD_CLASSIFICACAO

DS_CLASSIFICACAO

CD_NIVEL

CRIADOR_DOCUMENTO

CD_DOCUMENTO

NR_SEQUENCIA

CD_PESSOA

CD_CGC_CPF

DOCUMENTO

CD_DOCUMENTO

NR_DOCUMENTO

DS_ASSUNTO

TP_EXCLUSIVO

NM_USUARIO

DT_RECEBIMENTO_DOCUMENTO

DT_ELIMINACAO_DOCUMENTO

CD_CLASSIFICACAO

CD_ESPECIE

CD_PCC

NR_SEQUENCIA_PCC

EDITOR_DOCUMENTO

CD_DOCUMENTO

NR_SEQUENCIA

CD_CGC_CPF

CD_PESSOA

ESPECIE_DOCUMENTO

CD_ESPECIE

DS_ESPECIE

TP_ESPECIE

NR_VALIDADE_ESPECIE

NIVEL_ACESSO_DOCUMENTO

CD_NIVEL

DS_NIVEL

TIPOLOGIA_DOCUMENTO

CD_TIPOLOGIA

DS_TIPOLOGIA

NM_APLICATIVO

AGENTE_EXTERNO

CD_CGC_CPF

DV_CGC_CPF

TP_PESSOA

NM_AGENTE_EXTERNO

CD_SITUACAO

DS_SENHA

CD_ATIVIDADE_ECONOMICA

CD_CEP_LOCAL_BRASIL

NM_REDUZIDO

NM_LOGRADOURO

NR_LOGRADOURO

DS_COMPLEMENTO_LOGRADOURO

NM_BAIRRO

DS_CAIXA_POSTAL

NR_TELEFONE

NR_TELEFONE_CELULAR

NR_TELEX

NR_FAX

DS_HOME_PAGE

DS_E_MAIL

NM_LOCALIDADE

CD_UF

PESSOA

CD_PESSOA

DV_PESSOA

NM_PESSOA

DT_NASCIMENTO

CD_SEXO

DS_SENHA

CD_ESCOLARIDADE

CD_NACIONALIDADE

FL_ORFAO_PAI

FL_ORFAO_MAE

CD_ESTADO_CIVIL

NM_LOGRADOURO

NR_LOGRADOURO

DS_COMPLEMENTO_LOGRADOURO

NM_BAIRRO

CD_CEP_LOCAL_BRASIL

DS_CAIXA_POSTAL

NR_TELEFONE_RESIDENCIAL

NR_TELEFONE_CELULAR

NM_EMPRESA

NR_TELEFONE_EMPRESA

NR_RAMAL_EMPRESA

NR_CPF

DV_CPF

TP_CARTEIRA_IDENTIDADE

NR_CARTEIRA_IDENTIDADE

DS_ORGAO_CARTEIRA_IDENTIDADE

DS_REGIAO_CARTEIRA_IDENTIDADE

DT_EMISSAO_CARTEIRA_IDENTIDADE

CD_UF_CARTEIRA_IDENTIDADE

TP_TITULO_ELEITORAL

NR_TITULO_ELEITORAL

NR_ZONA_TITULO_ELEITORAL

NR_SECAO_TITULO_ELEITORAL

DT_EMISSAO_TITULO_ELEITORAL

CD_UF_TITULO_ELEITOR

TP_CERTIFICADO_MILITAR

NR_CERTIFICADO_MILITAR

DS_CATEGORIA_CERT_MILITAR

DS_ORGAO_CERTIFICADO_MILITAR

CD_UF_CERTIFICADO_MILITAR

NR_SERIE_CARTEIRA_TRABALHO

NR_CARTEIRA_TRABALHO

DT_ANO_CHEGADA_PAIS

CD_UF_CARTEIRA_TRABALHO

NR_PIS_PASEP

PLANO_CENTRO_CUSTO

CD_PCC

NR_SEQUENCIA_PCC

DS_PCC

DT_ATIVACAO

FL_AUTORIZACAO_ORCAMENTO

FL_SOLICITA_MATERIAL

FL_PERTENCE_ORCAMENTO

FL_AUTORIZACAO_EMPENHO

FL_OBRAS_INSTALACOES

CD_INSTITUICAO

CD_ORGAO_ORCAMENTARIO

CD_UNIDADE_ORCAMENTARIA

DT_DESATIVACAO

NR_RAMAL

NR_SEQUENCIAL_CONTA_CTBL

T0047_T0081_FK

T00

51_T

0049

_FK

T0054_T0048_FK

T0054_T0051_FK

T0054_T0080_FK

T00

55_T

0081

_FK

T00

56_T

0051

_FK

T00

57_T

0051

_FK

T0051_T0012_FK

T00

56_T

0033

_FK

T0056_T0034_FK

T00

57_T

0033

_FK T00

57_T

0034

_FK

4.3.1.1 GRUPO ACESSO GERAL

Este grupo tem como objetivo permitir que todos os usuários tenham acesso ao menu,

isto é, mesmo que algum usuário não tenha acesso aos itens do menu o mesmo conseguirá

acessar o menu da aplicação.

4.3.1.2 GRUPO DESENVOLVIMENTO

Este grupo tem como objetivo permitir que os analistas da aplicação tenham acesso as

tabelas. Este grupo foi utilizado somente no ambiente de desenvolvimento, foi associado a

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todas as tabelas e a todos os módulos pertencentes a aplicação com os privilégios de seleção,

inserção, alteração e exclusão.

4.3.1.3 GRUPO DE MANUTENÇÃO DA APLICAÇÃO

Este grupo objetiva permitir que seus usuários tenham privilégios para manutenir as

tabelas pertencentes a aplicação. Este grupo foi associado a todas as tabelas e a todos os

módulos pertencentes a aplicação com os privilégios de seleção, inserção, alteração e

exclusão.

4.3.1.4 GRUPO DE CONSULTA DA APLICAÇÃO

O grupo objetiva disponibilizar privilégios de consulta e acesso a relatórios, aos seus

integrantes. Este grupo foi associado a todas as tabelas e aos módulo de consulta e relatórios

pertencentes a aplicação com os privilégio de seleção.

4.3.1.5 GRUPO DE PRODUÇÃO

Este grupo tem como objetivo permitir que os analistas responsáveis pela aplicação

possam acessá-la no ambiente de produção. Este grupo foi associado a todas as tabelas e a

todos os módulos pertencentes a aplicação com os privilégios de seleção.

4.3.1.6 GRUPO DE ADMINISTRAÇÃO

Este grupo será criado quando a manipulação de tabelas e o acesso a determinados

módulos for restrito. Por exemplo, somente este grupo poderá realizar o cadastramento de

usuários no sistema. Isto faz com que existam dois tipos de usuários que realizam a

manutenção neste sistema, os que podem manter todas as tabelas (grupo

ADMINISTRAÇÃO), e os que podem manter todas as tabela menos a tabela de usuários

(grupo MANUTENÇÃO DA APLICAÇÃO).

4.3.2 HOMOLOGAÇÃO DO MODELO FÍSICO

Nesta etapa o modelo de dados físico foi repassado para o administrador de dados

físico que encontrou cinco alterações iniciais. Após estas terem sido efetuadas fez-se

necessária a abertura de um chamado de suporte à empresa Oracle para verificar o porquê da

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não geração das foreign keys (chaves estrangeiras) para as entidades compartilhadas com a

aplicação Documentos, sendo que a geração não aconteceu por que na hora da criação dos

scripts (arquivos com as definições para a criação das tabelas) foram selecionadas também as

tabelas compartilhadas no item TABLES do Generate SQL/DLL.

4.3.3 ELABORAÇÃO DOS MÓDULOS

Esta foi a etapa mais trabalhosa sem dúvida, pois foi necessário montar cada um dos

módulos, definir máscara de apresentação, alinhamento e sequência de apresentação dos

atributos, definir quais os atributos que serão mostrados, alterados, inseridos ou excluídos.

O padrão dos formulários e relatórios como tamanho, cor e tipo de fonte, prompt do

atributo, alinhamento foram seguidos conforme o documento de padronização do

desenvolvimento de sistemas do NI. Para os módulos do tipo relatório ou procedimentos

PL/SQL foram especificados os parâmetros utilizados.

Todos os módulos foram gerados primeiramente no ambiente de desenvolvimento e

executados sobre a base de dados experimental também do mesmo ambiente.

No capítulo seguinte será apresentada uma descrição do sistema a partir das telas

principais implementadas.

4.3.4 TESTES DO PROJETO

Os testes foram realizados pela equipe do Centro de Memória Universitária e pelo

analista assistente, evitando assim o chamado ‘vício’ do desenvolvedor. Teve como resultado

a necessidade de uma série de correções em alguns módulos, alterações como sequência de

campos, alinhamento entre outras, mas não foi constatada nenhuma alteração de impacto

como por exemplo a alteração do tipo de um atributo.

Conforme previsto no cronograma, esta fase necessitou de aproximadamente 30 dias

para ser concluída com êxito.

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4.3.5 APRESENTAÇÃO AOS USUÁRIOS

A apresentação foi feita simultaneamente para a equipe do Centro de Memória

Universitária, chefes de divisões e equipe da seção de desenvolvimento do NI, foi utilizada

uma base de dados experimental no ambiente de desenvolvimento e todos os presentes na

apresentação puderam cadastrar documentos e consultá-los durante a apresentação.

4.3.6 REVISÃO DA FASE DE IMPLEMENTAÇÃO

Esta etapa foi realizada em conjunto com o analista assistente onde foi confirmado o

andamento da implementação no sentido de alcançar os objetivos definidos no planejamento.

4.4 IMPLANTAÇÃO

4.4.1 PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO DOS USUÁRIOS

Como meta de treinamento aos usuários ficou decidido que o treinamento aos

primeiros usuários seria através de acompanhamento direto juntamente com o desenvolvedor.

Os primeiros setores da universidade que receberam treinamento foram:

a) Centro de Memória Universitária;

b) Reitoria;

c) Gabinete da Reitoria;

d) Núcleo de Informática – secretaria;

e) Instituto de Pesquisas Ambientais.

4.4.2 TREINAMENTO DOS USUÁRIOS

O método para treinamento aos primeiros cinco usuários foi a demonstração etapa a

etapa do sistema. Isto ocorreu devido ao fato destes usuários serem os primeiros e destes

setores terem urgência na eliminação do espaço que os documentos estavam utilizando.

Os demais treinamentos foram sendo executados na medida em que cada setor estava

obtendo acesso ao ambiente Oracle.

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4.4.3 INSTALAÇÃO DO SISTEMA

A instalação do sistema depende obrigatoriamente da instalação do ambiente Oracle

em cada setor. Este serviço é realizado pela Seção de Suporte do NI, que também cadastra os

usuários na rede administrativa da Universidade e informa para a equipe do Centro de

Memória Universitária os novos usuários aptos a utilizarem o sistema.

Os setores que já utilizam o sistema são:

a) Centro de Memória Universitária;

b) Coordenadoria de Relações Internacionais;

c) Departamento de Promoções Culturais;

d) Divisão de Administração de Materiais;

e) Divisão de Administração do Campus;

f) Divisão de Contabilidade;

g) Divisão de Recursos Humanos;

h) Instituto de Pesquisas Ambientais;

i) Instituto de Pesquisas Sociais;

j) Núcleo de Informática;

k) Pró-Reitoria de Ensino – Seção de Registro Docente;

l) Pró-Reitoria de Extensão e Relações Comunitárias;

m) Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação;

n) Reitoria – Gabinete;

o) Reitoria – Secretaria.

As cópias de segurança são feitas periodicamente duas vezes ao dia também pela seção

de suporte pois o servidor de dados encontra-se localizado no NI.

4.4.4 PESQUISA DE SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS

Esta etapa será elaborada a partir do mês de fevereiro do ano 2000, quando já existirão

mais de 30 usuários do sistema. Esta fase ainda não foi iniciada devido ao fato do sistema

estar na etapa de treinamento na atualidade.

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5 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO E GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS

Nesta etapa serão mostradas as principais telas do sistema com a descrição detalhada

de cada uma das funções.

Na FIGURA 6, pode-se observar na primeira linha o nome do sistema

(DOCUMENTOS), onde visualiza-se também a atividade que está sendo executada pelo

sistema, que neste exemplo é a opção [Menu]. No canto direito aparecem as opções de

controle de janela do sistema: minimizar, restaurar, fechar. Já na segunda linha está o menu

principal do sistema com as opções de: Cadastros; Consultas; Relatórios; Sair; Window.

Após é reservada uma área para apresentação dos dados onde aparece o nome da

Universidade, do Núcleo de Informática com o seu logotipo, nome do sistema e nome do setor

responsável pela operacionalização do sistema.

FIGURA 6 - TELA PRINCIPAL COM O MENU DE CADASTROS

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Ao final são reservadas duas linhas de retorno para o usuário, a penúltima mostra as

mensagens para o usuário que podem ser: Confirmação efetuada com sucesso! com teor

apenas informativo ou simplesmente o nome do campo onde o cursor está posicionado. Já a

última linha (linha de status) mostra uma série de informações que podem ser o número de

registros lidos, número de registros que serão mostrados e o modo de edição.

A FIGURA 7 mostra a barra de ferramentas do sistema que proporciona ao usuário

uma série de funções com o apertar de um simples botão. É composta por 16 botões, descritos

abaixo da esquerda para a direita:

a) Botão Salva - Responsável pela gravação dos cadastros e alterações dos dados no

sistema.

b) Botão Imprime - Transfere os dados para a impressora.

c) Botão Limpa Formulário - Cancela a digitação efetuada no formulário aberto.

d) Botão Filtra Pesquisa – Limpa o formulário e entra em modo de consulta, aparece

então na linha de status Enter Query, neste instante deve-se preencher os campos

com uma expressão a ser pesquisada. Pode-se ativar esta opção também através

da tecla de atalho F7.

e) Botão Pesquisa - Executa a consulta dos dados, pesquisando a expressão

informada pelo usuário. Pode-se ativar esta opção também através da tecla de

atalho F8.

f) Botões Inclui/Exclui Registros - Responsáveis pela inclusão/exclusão de dados

nos formulários.

g) Botões de Navegação de Registros - Responsáveis pelo posicionamento ou

localização das informações no banco de dados. Pode-se através destes botões ver

o primeiro registro, o último, o antecessor e o registro sucessor.

h) Botão Lista de Valores – poderá ser utilizado quando o cursor estiver posicionado

sobre um campo e na linha de status a opção list of values estiver aparecendo, isto

significa que para este campo é permitida ao usuário consultar informações em

uma tabela de dados auxiliar, como por exemplo Pessoa, Agente Externo ou

Plano de Centro de Custo, um atalho que pode ser utilizado é a tecla F9.

i) Botão Editor - É responsável pela digitação de dados em campos descritivos que

necessitam de um espaço maior para a visualização.

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j) Botão Ajuda - quando pressionado mostra ao usuário uma janela com

informações sobre o item em questão ou sobre o formulário aberto.

k) Botão Saída - fecha o formulário aberto ou encerra o sistema de Controle de

Documentos.

FIGURA 7 – BARRA DE FERRAMENTAS

Esta barra é utilizada como padrão em todos os sistemas corporativos da FURB.

Na FIGURA 8 o usuário com o nome OP2106 está obtendo acesso ao sistema, sob

responsabilidade do usuário OP2779, que deve informar a data de inicio e término do acesso.

O próximo campo a ser preenchido é o código do nível de acesso que o usuário OP2106 terá,

acesso este que permite ao usuário consultar somente as informações que façam parte da sua

necessidade.

Salva

Imprime

Limpa Formulário

Botões de navegaçãode registrosFiltra Pesquisa

Pesquisa

Inclui/Exclui registros

Limpa Registro

Lista de Valores

Editor

Ajuda

Saída

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FIGURA 8 – TELA PARA CADASTRO DE ACESSO AO SISTEMA

Na FIGURA 9 é mostrada a tela de cadastro dos documentos, onde o primeiro campo a

ser preenchido é o Número, que irá conter o número do documento em si, como por exemplo,

se o usuário tiver que cadastrar um documento que contenha como cabeçalho Portaria

503/99, deve ser informado neste campo 503/1999. O próximo campo Data Recebimento

deverá conter a data em que foi recebido o documento (que geralmente é igual a data de

cadastro), o campo Data Eliminação, será preenchido pelo sistema quando estiver concluído o

trabalho da Comissão de Avaliação de Documentos.

No campo Exclusivo deve-se optar por “sim” somente no caso dos documentos que

serão de leitura única e exclusiva dos usuários de um determinado nível, não permitindo desta

forma que nem mesmo os usuários com nível maior localizem este documento, sendo que esta

exclusividade deve ser utilizada somente em alguns casos quando o documento exigir sigilo.

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FIGURA 9 – TELA DE CADASTRO DOS DOCUMENTOS

No campo PCC, deve-se informar o código do Plano Centro de Custo do setor onde o

documento encontra-se. Para visualizar a lista de PCCs disponíveis basta pressionar F9 ou o

botão Lista de Valores. No campo Espécie, deve-se escolher a espécie do documento. Para

visualizar a lista de espécies disponíveis basta pressionar F9 ou o botão Lista de Valores.

Para o campo Classificação, deve-se informar o código da classificação do documento,

lembrando que este código deve referenciar corretamente o documento pois é de suma

importância para a localização do documento. Para visualizar a lista completa de

classificações basta pressionar F9 ou o botão Lista de Valores.

No campo Assunto deve-se informar um resumo do documento com as principais

palavras chaves, o campo permite 4.000 (quatro mil) caracteres, preferencialmente todos em

maiúsculo.

O Grupo Criador Documento possui informações referentes às pessoas que criaram o

documento. Como regra básica para a identificação do criador documento, pode-se dizer que é

quem assina o documento, podendo ser uma ou mais pessoas. Campo Pessoa, neste campo

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deve-se informar um código válido de uma pessoa (considera-se pessoa qualquer aluno,

funcionário ou professor da Universidade Regional de Blumenau desde a sua fundação),

lembrando que não é permitido aos usuários do sistema de documentos incluir novas pessoas.

Para visualizar a lista completa de pessoas basta pressionar F9 ou o botão Lista de Valores.

Ou então preencha o campo Agente Externo com um CGC ou CPF de um Agente Externo

(considera-se agente externo as empresas ou pessoas que não façam parte do cadastro de

pessoa), lembrando que é permitido a inclusão de Agente Externo, para isso basta ir ao menu

Cadastros, escolher Agente Externo, para visualizar a lista completa de agentes externos

basta pressionar F9 ou o botão Lista de Valores.

O Grupo Editor Documento, muito semelhante ao criador documento, diferenciando-se

apenas na origem, pois considera-se editor do documento quem o publica, geralmente é a

instituição que está no cabeçalho ou no rodapé do documento, sendo que o preenchimento dos

campos ocorre da mesma forma ao do Grupo Criador Documento. Quando pressionado o

botão Arquivo e Tipologia do Documento aparecerá a tela mostrada na FIGURA 10.

FIGURA 10 – TELA DE CADASTRO DE ARQUIVO DOCUMENTO

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O primeiro campo a ser preenchido é o Arquivo , que irá possuir o nome do arquivo

que contém o documento, tome-se por exemplo um arquivo de imagem (no formato JPG, que

é um formato muito utilizado para armazenar fotos no ambiente Windows) contendo uma foto

da inauguração da biblioteca da universidade. Este arquivo pode se chamar de

FOTO_INAUG_BIBLIOTECA01.JPG então no campo arquivo deve ser digitado exatamente

isto: FOTO_INAUG_BIBLIOTECA01.JPG, o campo Descrição do Arquivo deverá conter

uma breve descrição sobre o conteúdo deste arquivo, como por exemplo Foto de inauguração

da biblioteca da universidade no ato do corte da fita inaugural. No campo Caminho o usuário

deverá escolher o caminho onde está armazenado o Arquivo . Da mesma forma, deve-se

escolher uma tipologia com um aplicativo adequado para a futura visualização do Arquivo ,

como no exemplo da foto deve-se escolher uma tipologia que contenha como aplicativo um

programa que suporte a leitura de arquivos no formato JPG. Quando pressionado o botão

Visualizar o Documento será executado o aplicativo definido pela tipologia do documento e

este mostrará o conteúdo do arquivo definido em Arquivo.

Na FIGURA 11 é mostrada a tela de visualização dos relatórios, o relatório escolhido

foi o LISTAR DOCUMENTO. Este relatório mostra informações como a resenha do

conteúdo, setor onde está o documento (PCC), espécie, nome do criador e do editor do

documento.

FIGURA 11 – TELA DE VISUALIZAÇÃO DO RELATÓRIO DE DOCUMENTOS

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6 CONCLUSÃO

O desenvolvimento do sistema foi efetuado conforme a metodologia de

desenvolvimento de sistemas do Núcleo de Informática da FURB resultando num sistema

capaz de suprir as necessidades da universidade quanto à documentação eletrônica. Apenas

algumas atividades não foram realizadas em função das características do presente projeto.

O sistema possui proteção por senha e identificação de usuário através do logon, e

gerencia inúmeras imagens atribuídas aos documentos conforme forem cadastradas no item

Arquivo Documento. Possibilita ainda também anotações sobre estas imagens e é capaz de ler

várias extensões de arquivos de dados existentes no mercado. Quanto as consultas, o sistema

permite buscas booleanas, por operadores matemáticos ( > 12, < 20) e por pedaços de

palavras. O sistema apresenta como vantagem também o fato de ser em Português facilitando

o seu aprendizado em comparação à maioria dos sistemas existentes no mercado que são em

inglês.

Uma melhoria que poderá ser feita no sistema será a implementação de um módulo

para acesso via internet, este poderá ser implementado através da ferramenta Oracle

Aplication Server ou Developer Server que possibilitam o acesso ao sistema via internet.

Através deste trabalho foi possível demonstrar a aproximação e a cooperação entre as

áreas de arquivologia e informática, quando a partir das exigências apresentadas pelo acervo

documental da universidade é que se desenvolveu o sistema. As facilidades oferecidas pela

informática no mundo atual, do processamento a transmissão de informações permitem

resultados mais adequados. Este trabalho então demonstra a eficiência e a eficácia, de uma

experiência interdisciplinar entre as áreas de arquivologia, informática, história e

administração.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Brasileira de Normas Técnicas, 1986.

[AVE91] AVEDON, Don M. Discos ópticos e imagens eletrônicas. São Paulo :

CENADEM, 1991.

[CLA95] CLAYBROOK, Billy. Técnicas de gerenciamento de arquivos. Rio de Janeiro

: Campus, 1995.

[KOC98] KOCH. Walter W. Gerenciamento eletrônico de documentos conceitos,

tecnologias e considerações gerais. São Paulo : CENADEM, 1998.

[KOL99] KOLLER, Karen F. et alli. Padronização do desenvolvimento de sistemas.

Blumenau : FURB – Núcleo de Informática, 1999.

[KRA97] KRAUSE, Conrad. Análise da uma metodologia de desenvolvimento de

sistemas baseada na norma ISO/IEC 12.207 Blumenau : Monografia de

Pós-Graduação, especialização em tecnologias de desenvolvimento de

sistemas. 1997.

[FEI88] FEIJÓ, Virgílio de Mello. Documentação de arquivos. Porto Alegre : Sagra,

1988.

[REC96] RECODER, Maria-José. Informação eletrônica e novas tecnologias. São Paulo

: Summus Editorial, 1996.

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ANEXO 1