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SOBRE UPiI @TODO DE DECOWOSICÃO BASEADO EM PENALI ZACÃO LAGRANGEANA Fernundo Hernán Paredes Caj'as TESE SUBMETIDA AO CORPO ISOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PB-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESBKIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE DOUTOR EM CIÉNCIAS EM ENGENHARIA DE SISTEMAS E COMPUTAÇÃO. Aprovada por : Paulo Roberto Oliveira, Dr. Ing. C Presi dente> Nel s on Ma& an Fi 1 ho, D. Sc. I1 - I I \ Susana Scheimberg de Makler , D. Sc. c- / .- Luis onte-ker, Dr.Ing. RIO DE JANEIR0,RJ - BRASIL JULHO DE 1QY1

SISTEMAS COMPUTAÇÃO.sob r estr i ções 1 i near es , uti 1 i zado na r esol uqão dos pr obl emas do ni vel i nf er i or da decomposi ç%o. Neste trabalho se estableceu completamente

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SOBRE UPiI @TODO DE DECOWOSICÃO BASEADO

EM PENALI ZACÃO LAGRANGEANA

F e r n u n d o Hernán P a r e d e s C a j ' a s

TESE SUBMETIDA AO CORPO ISOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS

DE PB-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO

R I O DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESBKIOS PARA A

OBTENÇÃO DO GRAU DE DOUTOR EM CIÉNCIAS EM ENGENHARIA DE

SISTEMAS E COMPUTAÇÃO.

A p r o v a d a por :

Paulo R o b e r t o O l i v e i r a , Dr. Ing.

C P r e s i dente>

N e l s o n M a & an Fi 1 ho, D. Sc.

I 1 - I I \

S u s a n a S c h e i m b e r g de M a k l e r , D. Sc.

c- / . - L u i s onte-ker, D r . I n g .

R IO DE JANEIR0,RJ - BRASIL

JULHO DE 1QY1

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PAREDES CAJAS, FERNANDO HERNAN

Sobre um Miotodo d e Decomposiç%ú baseado e m Pena l ização

Lagr angeana C R i o de Jane i r o1 1991 . V I I I , 129 p. 28,7 c m (COPPEAFRJ, D . S c . , Engenharia de

Si stemas e Computação, 1 991 )

Tese-Uni ver si dade Feder a1 do R i o d e Jane i rcr , COPPE.

1 . Decamposi ç%o e m Progr amação Não-1 i near , Penal i zação

Lagr angeana, Decomposi ç%o por m e i o d e Penal i zaç%o

Lagr angeana.

I . COPPEAJFRJ 11. TituloCsiorie) .

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A Silvia y a

nuestror hi jos Gonzal a y

Carolina.

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i v

AGRADECI MI ENTCX

Agr adezco a1 prof esor Paul o Rober t o 01 i vei r a ,

or i entador de es ta T e s i s , por r u predf âposi ci ón posi ti va y

s u s val i osas observaci ones , que contri buyeron a hacer

realidad l a versión definit iva de es te trabajo.

Tambibn agradezco a1 profesor L u i s Contesse B. , co-or i entador de es ta Tes i s , cuyo aporte y col aboraci 6n

fu& fundamental e n l a gestacirjn y desarrollo de Osta nueva

a1 ternat i va a1 gor i t m i ca de deâcompúâi ci ón.

Agradezco a1 profesor Van Hiên Nguyen por 1as

suger enci as pr esentadaâ .

Agradezco a 1 a U n i ver si dad Cat6l i ca de Val parai so,

especialmente a1 Instf tu to de MatemAticas, por e1 patrocinio

r especti vo par a real i zar eâtos estudi os.

Agradezco tambi4n a1 Programa de Ingenieria de Sistemas

de 1 a COPPEAJFRJ, por l a acogida que m e bri ndó durante mis

estudios de Post-Grado y a CNPQ por l a ayuda f i nanciera.

Agradezco a1 Departamento de I ngeni er i a de Sistemas de

l a Pontificia Universidad Católica de C h i l e por 1as

f aci 1 i dades que m e otor gar a par a desar r o1 1 ar es ta Tesi S.

Agradezco a Jorge Villavicencio por s u colaboración en

e1 _uso de1 c6digù PENAMOR, asi como tambih por

proporcionarme detal les de s u experiencia computacional con

e1 problema de Gran Tamaíío.

Agradezco a m i amigo Andr&s Carril10 por s u gran

solidaridad y la edi c ión computácional de gran parte de este

trabajo.

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Resumo da Tese apresentada & COPPEAJFRJ como parte dos

requisitos necessArios para a obtenção do grau de Doutor em

C i 9nci as( D. Sc . )

SOBRE UM MÉTODO DE DECOMPOSIÇÃO BASEADO EM PENALIZAÇÃO

LAGRANGEANA

Fernundo Hernán Paredes Caj'as

Julho d e 1081

Orientador: Paulo Roberto Oliveira.

Co-Or i entador : Lu i s Cont esse Becker . Programa: Engerdwria de Sistemas e Computaçetú.

Neste t r aba1 ho, desenvol vemos u m M6todo de Decomposi ção

par a pr obl emas de Programação Não-Li near de Grande Por t e ,

baseado e m uma certa decomposição das vari ávei s prf mais da

função de Penal i zaç%o Lagr angeana Aumentada. Começamos com

uma revisão do algumas abordagens de decomposição que t e m sido usadas at& agora, e u m breve estudo da convergência do

Método de Penal i zação Lagrangeana. Nos restantes Capi tu1 os,

estudamos a Mbtodú proposto e apresentamos os resultados

obti dos com sua I mpl ementação Computaci onal sobre a1 guns

problemas de prova conhecidos na l i teratura, e sobre um

problema real de Despacho EconBmi co de Carga Elbtrica.

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Abs t r ac t of Thesi s presen ted t o COPPEAFRJ as par ti a1

f u l f i l l m e n t of t h e requirements for t h e deg ree of Doctor of

Sc i ence ( D . S c . 1

A PENALTY LAGRANGI AN DECOMPOSI TI ON METHOD

F e r n a n d o Hernán Paredes Caj 'as

J U L Y 1991

Thesi â Supervi sor : P a u l o R o b e r to OL iveira

Thesi s Co-Super v i sor : L u i s Con tesse B e c k e r

k p a r t a m e n t : S y s t e m s E w i n e e r i n g a& C o m p t e r S c i e n c e

ABSTRACT

I n t h i s t h e s i s , w e propose a decomposi ti on a1 g o r i thm

for t h e sol u t i on of 1 a r g e scal e nonl i near o p t i m i z a t i on

prob l e m s , based on s o m e p r i m a l decomposi ti on of t h e

Lagrangian Pena l ty Method. The w o r k beg ins w i t h a survey of

s eve ra1 decomposition a lgo r i t hms e x i s t i n g i n t h e l i t e r a t u r e

and a summary of t h e main cunvergence r e s u l t s of t h i s l as t

method. The work f o l l o w s wi t h a d e s c r i p t i o n of t h e proposed

a l g o r i t h m and t h e proof of its cunvergence. F i n a l l y , t h e

a p p l i e a t i o n of t h i s a lgo r i t hm t o s o m e w e l l known test

problems, as w e l l as t o a real world E l e c t r i c a l Economic

Dispa tch ing Problem, is presen ted .

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f NDI CE

cAPÍTULO I_

CAPf TULO I1 . SOBRE ALGUMAS METODOLOGIAS DE DECOMPO-

S Ç Ã O EM PROGRAMAÇ~O NAO-LINEAR . . . . . . 4

11.1.- Decomposição Paramétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11.1.1 Caso Convexo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11.1.2 Caso Não Convexo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11.1.3 Um caso diferenciável . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . I I . 2 . - Decomposição por Dualidade

11.2.1 Caso convexo geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I I . 2.2 Sobre u m problema convexo-linear . . . . . .

11.2.2.1 Análise de Dual idade . . . . . . . . . . . 11.2.2.2 Um problema sem restrições . . . . . 11.2.2.3 Referiincias Adicionais . . . . . . . . .

11.2 .3 Caso Não Convexo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11.3.- Outros M&todos

. . . . . . . . . . 11.3.1 Método do Lagrangeano Viável

CAPÍ TULO I11 . O @TODO DE PENALI ZAÇÃO LAGRANGEANA . . .

111.1.- Alguns Antecedentes históricos do Miatodo . . 111.2. - M&todo de Penal ização Lagrangeana . . . . . . . . . 111.3. - Resultado de Convergência Local . . . . . . . . . . . I I I . 4 . - I mpl ementação Ef i c i e n t e do M&todo de Pena-

l i z a ~ % ~ Lagrangeana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

cAPf TULO I v . UM METODO DE DECOMFJOSIÇAO BASEADO EM

PENALIZAÇXO LAGRANGEANA . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I V . 1 . - Formul açõo do Problema

. I V . 2 - A Decomposição do Problema O r i gi na1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I V . 3 - O Algoritmo

IV.4.- Aspectos Teóricos Associados e Relaç%o com

Outros Métodos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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I V . 4.1 Um R e s u l tado TecSri co F u n d a m e n t a l . . . . . . 54

I V . 4.2 R e l a ç õ e s com O u t r o s MBtodos . . . . . . . . . . . 57

C A P ~ TULO V . CONVERGENCIA LOCAL DO @TODO DE DECOM-

POSIÇKO P-P-DUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

V . 1 . - C o n v e r g ê n c i a L o c a l do M&todo de Mul ti pl i .

. cador es Apl i cado ao P r obl ema C I V 2) . . . . . . . . . 59

V . 2 . . C o n v e r g & n c i a L o c a l do M&odo A p l i c a d o para

R e s o l ver os Di sti n tos Subpr obl emas

CIV . 5 1 - ( I V . 6) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67

C A P ~ TULO VI -EXPERI ENCI A COMPUTACI ONAL . . . . . . . . . . . . . . 73

VI . 1 . -A1 g u n s Aspectos acerca da I mpl e m e n t a ç S o Com-

putacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73

VI . 2 . - E x p e r i O n c i as Numér i caâ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79

VI.2.1. Quatro P r o b l e m a s T e s t e s da L i t e r a t u r a 79

VI . 2.1.1 P r o b l e m a Ad-hoc . . . . . . . . . . . . . . . . 79

VI . 2.1.2 P r o b l e m a de %i ggs . . . . . . . . . . . . . . 80

VI . 2.1.3 P r o b l em de Pavi ani . . . . . . . . . . . . 81

VI . 2.1.4 P r o b l e m a de R o â e n - S u z u k i . . . . . . . 82

VI . 2.2. Probl ema de D e s p a c h o EconBmi co de C a r - ga E l B t r i c a de N a t u r e z a R e a l . . . . . . . . . . 83

V I . 2.3. R e s u l t a d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . '38

CAPf TULO V I 1 -CONCLU~ES E COMENTARIOS F I N A I S . . . . . . . . 101

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A partir do trabalho de DANlZIG e WOLFEClQ60),

começaram a desenvol ver -se as primeiras t&cnicas de

decompoâição em Programação Não Linear de Grande Porte. O

m&todo de Dantzi g-Wol f e , como é sabi do, foi desenvol vi do

par a a decomposi ç%o de pr obl emas de programação 1 i near cem

coeficientes matriciais t ipo angular. N e s t e método, o

probl em ori gi na1 6 decomposto em vár i os subpr obl emas

1 i near es menores e u m pr obl ema mestre C coor denador 1 . Em cada

i ter ação, os subprobl emas recebem u m conjunto de parâmetros

C preços si mpl ex) do problema mestre. Os subpr obl emas enviam

suas soluções correntes ao problema mestre o qual por sua

vez volta a enviar u m novo conjunto de preços aos

subproblemas, e assim sucessivamente a te obter a soluç%o do

pr obl e m or i gi na1 .

Os passos bBsicos seguidos pelos m&todos de

decomposi ção e m pr ogr amação n%o 1 i near de Grande Por te s%o

muitos parecidos com o m&todo de Dantzig-Wolfe. Estes

algoritmos t Q m geralmente estruturas de dois níveis. A

resoluç%o do problema original se reduz a resolver certa

nitmer o de subprobl emas de menor dimensão. No n i vel i nf er i or , t a i s subpr obl emas são r esol vi dos em for m a i ndependente. No

n i ve1 superior , as sol uções dos subpr obl emas são coordenadas

para obter a solução do problema original. Nas últimas

d&cadas, as &todos de decomposição tbm tido aplicaç%o, por

sua natureza, em projeto 6timo de Engenharia, como pode-se

ver em SHAPOüR e LI C 1986) , por exemplo.

Desde a publicação do &todo de Dantzig-Wolfe tem-se

desenvol vi do mui tos t r aba1 hos de decomposi ç%o em Pr ogramação

Ngo Linear, destacando-se no inicio os trabalhos de

GEOFFRI ONC 1 Q70a, 1 970b, 1 972a, 1972b) , LASDONC 1970) , MESAROVI C

et a1. C 1970) , Wi SMERC 1971 1 , H1 MMELBLAUC 1973) , e as

ref er &nci as conti dar nestes.

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A maior i a das estr ategi as de decomposi ção estudadas at8

agora e m Progr amação Não-1 i near supõem entre suas h i prSteses

convexi dade do pr obl ema or i gi na1 , assi m como eventual mente

algum tipo de estrutura decomponivel. Com o objetivo de

obter uma estr at4gi a de decomposi ção par a problemas de

Grande Porte, e m geral não convexos, nesta tese se propõe u m

M4todo de Decomposi ção baseado em Penal i zaçSo Lagr angeana e

que nSo precisa necessariamente de que o problema original

tenha estrutura decomponivel , assim como tambbm seja

convexo. O método consiste em obter um ponto de sela da

Lagrángeana Aumentada asisoci ada a u m certo probl ema

equivalente ao ori gi na1 . Para is to , aplica-se o Método de

Penal i zaçao Lagr angeana ou de Mul ti pl i cador es de

Hestenes-Powel 1 -Rockaf e1 1 ar , com decomposi ção pr i mal da

Lagr angeana Aumentada, u t i 1 i zando os r e s u l t ados de

di f er enei abi 1 i dade mar gi na1 obti dos em CONTESSEC i Q86b) C no

contexto mais ger a1 da o t i m i zaç%o não di f erenci ável exi s t e m

r esul tados anil -os, como os assi na1 ados e m

HIRI ART-URRüTY< 1978, pp. 304-3051 ) . A convergcSncia do &todo

proposto resulta então essencialmente da conjunc%o das

convergenci as do M&todo de Mul ti pl i cador es , do M&todo de

Gr adi ente Projetado com passo econhi co u t i 1 i zado no n i vel

superior da decomposição e, finalmente, do M4todo de

Broyden-Fl etcher -Gol df ar b-ShanoC B. F. G. S. > para a m i n i m i zação

sob r estr i ções 1 i near es , u t i 1 i zado na r esol uqão dos

pr obl emas do ni vel i nf er i or da decomposi ç%o.

N e s t e trabalho se estableceu completamente a

converg9nci a do m4todo de decomposi ção proposto, u t i 1 i zando

fundamental mente r e s u l tados dos t r aba1 hos de

CONTESE( 1 Q86a, 1986b, 1987b, 19QOb) e CONTESSE e

VI LLAVI CENCI OC 19881 . Tamb4m se fez uma i m p l ementação

computaci onal do método resol vendo a1 guns probl emas testes

da l i teratura, obtendo resultados muitos satisfat6rios. A l & m

disso, um problema real de Grande Porte com 310 variáveis

sobre um Modelo de Distribução de Energia El&trica foi

testado. E s t e problema comporta 180 variiveis, 38 restriçães

1 i neares , 20 restrições fortemente não 1 i neares e cotas

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sobre todas as variaveis. 0s resultados obtidos ati9 agora

foram comparados com os reportados em CONTESSE e

V I LLAVI CENCI O( 18903 , o que prova que o mdtodo proposto 6

bastante promissor. O algoritmo, assim como alguns dos

resul tados num&- i cos i n i ci ai s foram apresentados pelo autor

e m CONTESSE, OtI VEI RA e PAREDES< 2 990) .

A tese foi organizada na seguinte maneira:

No Capitulo 11 fazemos uma revis%o das tdtcnicas de

decomposi ç%o que t e m si do u t i 1 i zadas em Progr amaç%o

N%o-linear nas últimas decadas, fundamentalmente as baseadas

em Param&trizacão e Dualidade. Uma grande parte deste

Capitulo foi apresentada pelo autor e m OLIVEIRA e

PAREDES< 1988) .

No Capitulo I I1 se revisa brevemente a convergência do

Mhtodo de Penalização Lagrangeana de HESENES-POWELL-

ROCKAFELLAM 1971 ,1973.1 a741 , segui ndo m u i t o de perto o

trabalho de CONTESSEC 1 Q87bI.

No Capi tu10 IV se apresenta o metodo de decomposiç%o

proposto com alguns resultados tec5ricos associados e a

rel aç%o existente com outros métodos.

No Capitulo V s e estabelece a converg&nci a completa do

método de decomposiç%o.

No Capitulo V I se apresentam os aspectos principais da

i mpl ementaç%o computaci onal , se descrevem e m detalhe os

distintos problemas de prova e os resultados num&ricos

obt i dos.

No Capitulo VI1 se apresentam as conclusães e os

comentários finais.

No final , depois das referhncias bibliogrAficas,

inclue-se e m um Apêndice, os resultados do trabalho de

CONTESSEC 1 Q86b) , assi na1 ado aci ma.

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SOBRE ALGUMAS METOLXILOGIAS DE DECOMF'OSIC&O EM

PRCSRAMACÃO NÃO-LINEAR

N e s t e Capi tu1 o revi sam-se a1 gumas tecni cas u t i 1 i zadas

na resolução de problemas de Programação Não-Linear ( PNL1 de

grande porte, por meio da decomposição destes em

subpr obl emas menores , cu j as sol uções possam ser obtidas mai s

facilmente. Estas, de uma certa forma prefixada, permitem a

obtençao da sol ução do probl ema ar i gi na1 . Uma grande par t e

deste Capitulo foi apresentada pelo autor em OLIVEIRA e

PAREDES( 1988) .

E m Programação Não-Linear , o porte do problema 15

determinado C de maneira i mpreci sal pel a quantidade de

varibveis, o número e complexidade das restriçeSes, e a

compl exi dade da f unç%o objeti vo, LASDON ( lQ7O> .

Uma vasta 1 i ter atur a tem-se desenvol vi do no tema,

destacando-se no inicio OS trabalhos de

GEOFFRI ONC 1970a, 1970b, 1 97Sa, I W2b1 , LASDONC 19701 , MESAROVI: C

et al.(1870>, WISMER(19711, HIMMELBLAU(l973), e as

re ferhc ias contidas nestes, entre outros.

No m6todo de decomposi ção par amcStr i ca , ERMOLEV e

ERMOLEVA( 19731 , assim como no metodo de decompási ção pri mal

Por consignação de recursos, GEOFFRI ONC 1 970c 1 , SI LVERMANC 1 Q72a, 1972b) , fixam-se certas var i Avei s do

problema que s%o consideradas como par&metros, de ta l

maneira que as estruturas obtidas sejam m a i s simples de

t ra ta r . Nesta s g % o veremos t r&s casos: convexo,

não-convexo , e di f er enci Ave1 .

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11.1.1. -Caso Convexo.

S e g a o problema d e programação convexa

onde xeúln. y&P, e as f i , i=o,. . . . . . . . . .m , s ã o funç6es

convexas. Fi xemos x e consi der e m o s o s e g u i n t e problema:

Mín fO<X.y>

S. a.

f,C&,y350 , i = & , . . . . . . . . . ,m L

O problema 11.3) 4 11.4) & convexo. N o s va lo res de 2 e m

que ele t e m roluç%o, se d e f i n e a funçso #:

onde, D< h : = y satisfaz < 11.4)

Teorema 1: (SHOR, (1985>>

Se as funções f L . i.0.. . . . . . . . ,m, s8o convexas. en t8o a

f unç80 # d e f i n i da por ( I I . 51 4 convexa e m a1 gum subconjunto

convexo W de IR". Se para algum k W se cumpre a condição d e

qual i f i cação d e SLATER para I I . 43 , ent%o um subgradi e n t e d e

# e m 2 pode-se c a l c u l a r p e l a f6rmula:

onde L U < x , y > = f o < x , y ~ + f L U . f . < x , y ) L 4 a Lagrangeana do

problema (11.1)-(11.21, yC#) & um dos v a l o r e s btimos d e y no

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m

problema (11.3)-(11.4) . u=(U~) o s cor r espondentes i =i

mul t ip l i cadores d e Lagrange Cobtidos do teorema d e

Kuhn-Tucker) e gL t x,y< 2) 1 & a projeçgo no subespaço IRn d e U

um subgradien te da funçgo LUCx,y) , c u j a pro jeção no -

ãubespaço IRP & o vetor OC o subgradien te & considerado no

ponto c G , ~ c # ) I .

c o r o l & r i o l : CShor , C l Q 8 5 ) )

Se no teorema 1 supomos tambem que as

f i C . . - > , i = o ,......, m, sLLo continuamente d i f e r e n c i a v e i s e m

relaçso à var iáve l y , e n t l o a f6rmula (11.6) fica:

onde g X <x.y( 1 r e p r e s e n t a a p r o j e ç l o no subespaço R" d e fi

- - um subgradien te d e f i no ponto z=C x , y( X) e m R", i=o,i,. . . m.

Nlo se perde general i dade se supusermos que o problema

C I I . 3) -( I I . 4) t e m sempre sol uç%o. D a i & poss l ve l c a l c u l a r um

subgrad ien te g C 21 e m qualquer 2 e consequentemente usar um #

a lgor i tmo d e subgradien te pa ra minimizar #. A s s i m , temos um

a lgor i tmo para ob te r a soluçglo do problema CII.1)-CII.23,

c u j a k -&si m a i ter ação def i ne-se pel o s segui n t e s passos:

- - a) Par a x=xk . ob te r a s o l ução do problema C I I . 3) -C I I . 4)

e cal cu l ar os mul ti p l i cador es d e Kuhn-Tucker

b>Calcular o ve tor g C % por CII.6) ou CII.'P), segundo 9 k

seja o caso;

c) Define-se c o m passo

escol h i do adequadamente.

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O miotodo de decomposição exposto anter iormente pode-se

usar para obter a solução d e vArios problemas de otimização,

e m p a r t i c u l a r para a a n a l i s e de grandes r edes de t r anspor te ,

SHORC 1985) .

I I . l . 2. C a s o n%o convexo.

Considera-se o s e g u i n t e problema CP. N. L. 1 :

Min fCx,y,z)

onde ~ e f R " , ~ e f R ~ , zdRt . Suponhamos que a função o b j e t i v o f e as

r e s t r i ç õ e s g i , h s e j a m decomponlveis e m seus argumentos x, j

y, z e que o problema de otimização seja f & c i l de resolver

quando 'y e z forem mantidos f i x a s . A s s i m , sejam y, z f i x o s e

consideremos o segu in te problema e m x, o qual io r e so lv ido

por a1 gum m&todo padrão d e PNL) ,

C Pr imeiro n ive l da otimizaç%o) :

Min fCx,y,z>

S. a.

giCx,y)SO, i=&, . . . . . ,m h . C x , ~ l = O , j = i , . . . . . , p

J

k f inen-se 0% segu in tes conjuntos:

en tão U ( y , z > : =SCy)nTCz) tC o conjunto viave1 para o

problema (11.91.

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O valor &ti mo de C I I . 81 define-se por :

I +ao , em outro caso,

que é tambbm chamada funç%o valor &.imo.

Definamos os conjuntos :

, o conjunto das soluções

6timás para ( I I .Q> ,

V= , o conjunto de partimetros vigveis para { (11.9).

No segundo nível, uma pós-otimizaç%o 6 fe i ta no

conjunto de parAmetros vi ávei s:

Mín vCy,z)

S. a. (11.111

Cy*z>€V

l k < ~ , ~ 3 < 0 , k=i,. . . . . . , r .

Deste modo & posslvel ut i l izar condições de otimalidade,

GAUVI N( 1977) , GAUVI N E TOLLE( 19771 , CLARKE( 1983) , par a o

problema de p6s-otimização (II.11), e propor algoritmos para

sua resolução, KIWiELCl€38S>.

A estrutura apresentada e a metodologia esboçada s%o

gener a1 i zações do caso anter i or < convexo) , conforme pode ser

facilmente verificado.

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11. I . 3. Um caso dif e renc iáve l .

Seja o problema

onde x i ,x2 , . . . . . . . . , x e y representam ve to re s , n%o N

necessar iamente da mesma dimensão. A s funções envolvi das s%o

s u p o s t a s duas vezes continuamente d i f e r e n c i Avei s e os

con jun tos , . . . . . . ,I 'N ' d i s jun tos . Observando-se a

e s t r u t u r a d e s t e problema, 6 imedia to que se o va lo r & i m o d e

y 4 conhecido, os v a l o r e s b t i m o s d a s d e m i s v a r i l v e i s &o os

r e s u l t a d o s d e N o t i m i zações i ndependentes.

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A s s i m o problema m e s t r e 4:

k V"': ={Y/Vk<Y>: =mín f k < x k , y ) / g i ( x k , y > > ~ ,

i d ( k ' e x i s t e e é f i n í t o

Em a1 gumas a p l i cações escol he-se S su f i c i en t emen te úc) pequeno de ta l maneira que seja um subconjunto de V .

O k - é s i m o subproblema & a determinação da k -&s ima

funç%o va lo r &.irno, onde, por s imp l i c idade d e notaç%o,

o m i t i m o s o í n d i c e k , k = 1 , . . . . . . , N , d e v , x , gi e f

Seu domínio ser& rep resen tado por V.

A função CII. 13) chamada tambem função de per turbação ,

t e m s i d o extensivamente es tudada por BANK et 91. (1983).

FI ACCCX 1 984) , GüI GNARDC 19821 , SORENSEN e WETS ( 1982) .

Suponhamos que o problema 11.13) t e m uma so lução &ti m a

y=F. Sob certa condição de q u a l i f i c a ç ã o d e restrições,

e x i s t e m mul ti pl i cadores n l o nega t i vos ui , i d , de ta l

maneira que o par ( x( y ) , u( i ) ) resolve as c o n d i ç õ ~ ? ~ de

Kuhn-Tucker :

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para y=3. Sob as chamadas "condiç&s d e unicidade do

Jacobi ano", LOOTSMAC 1078) , t e m - s e que a matr iz Jacobi ana do

sistema (11.14) é n%o s ingu la r e m CxCy),uCy)>, e existe uma

Gni ca solução C x( y> , uC y3 ) d e C I I . 14) , d i f e renc i Ave1 e m uma

certa vizinhança de y. Uma d e s t a s condições B a estr i ta

compl e m n t a r i edade de xC y) , o u t r a é a i ndependênci a 1 i near

dos g rad ien tes V x g i C XC ?> , ?I correspondentes às r e s t r i ç b a s

Assim, t e m - s e que a d i f e r e n c i a b i l i d a d e d e

é garan t ida se o conjunto a t i v o muda e m

não B d i f í c i l encontrar exemplos que

as descont i nui dades nas der i vadas de

C senâ i b i 1 i dade do ótimo) ocorrem sob e s t a s

a t i v a s e m xC 9). C xC y ) , UC y) 1 n%o

xCy). De f a t o

demonstram que

CxCy>,uCy)> e m 3 condições. Por&m, se as condições de unicidade do Jacobiano

s%o s a t i s f e i t a s , ent%o temos:

onde I & o conjunto de í n d i c e s r e l a t i v o Bs restrições que Y

são a t i v a s e m xCy) . E' claro que o g rad ien te de v obt4m-se

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facilmente sem necessitar da senâi bilidade do &imo % ? -

mj ARORA e GOVI LC 1 Q77) , SOB1 ESKI e t a1 . C 18823 , SOB1 ESKI e t a1 .

A questso de quando as referidas descontinuidades do

gradiente de v alterariam seriamente o processo de

decomposi ç%o tem si do estudado por Si 1 va e t a1. C 1986) .

I I . 2 Decomposi cão por Dual i dade.

I I . 2 . l . -Caso convexo cier a1 . Seja o problema de programação convexa separável:

onde as funçCies fij , i.0,. . . . . . . . ,m ; j=í,. . . . . ,n. são

d . d convexas e def inidaâ e m R sobre R , x . ~ R j, j = í ,... ,n,

J

n =d , x=CxI ,x2.. . . . . . . . d

Xn > , C = E ~ C c R e os conjuntos

j = í j j = í

C j=i,. . . . . . ,n, são convexos e fechados, subconjuntos de j

d R j respectivamente.

Seja a 1 agr angeana c1 ássi ca associ ada ao pr obl ema

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ent%o o pr obl @ma dual ao pr obl ema de I I . 15) 4:

wx gCy)

S. a.

y20 , onde gC - 1 I& a funç%o objetivo dual concava:

Resol ver o probl em dual I I . 16) se reduz a resolver e m

I f . i 7) , separadamente, n subpr obl emas de mini mi zaç%o de

di mens%o bastante menor que a do probl ama ori gi na1 .

Sob certas condi ç&es de r egul ar i dade, ROCKAFELLARC 1970,

teorema 28.21 n%o existe sa l to de Dualidáde entre os

problemas (11.161 e (11.171, i s t o 4, o infimo em (11.15) é

igual ao supremo e m ( I I .16) , e uma soluç%o F10 para (11.17)

existe. Supondo que t a l existe, resolve (11.16) se e

somente se Cx.9) 6 ponto de sela para L( . , -1, ROCKAFELLAR(1970, teorema 28.11.

E* importante notar que esta aproximação cldssica tem

vAr i as di f i cul dades potenci ai S. Para a mai or i a dos problemas

nKo convexos, as soluções não correspondem a pontos de sela

da Lagrangeana, de maneira que esta abordagem n%o se

generaliza facilmente ao caso ngo convexo. Mais ainda, no

caso convexo existem outras dificuldades. Par a certos y20,

LCx,y) pode não alcançar s e u minimo em C. A l e m disto, g(y3

pode ter cs valor -ao. Por outra parte, (9 possivel gerar uma

sequenci a { xk} que nlo convi r ja d sol ugSo de ( I I . i 5) , ainda

que aconteça que a sequCncia { associada seja uma

sequhci a maxi m i zante par a ( I I . 1 . A maior i a destes

inconvenientes pode ser evitada, porem % custa de condições

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adicionais. Tambhm se f ica muito res t r i to na escolha de

algum m&todo de maximizáção para g. Cada c8lculo de gty)

requer que a função LCx,y> seja minimizada e m x sobre C. Ao

mesmo tempo, qualquer metodo que precise muitas

deterrni naçefes de g será i mpraticivel . Afortunadamente, a

minimização em x de LCx,y) fornece sem custo extra u m

subgradiente para g em y, fato que motiva o método de

Uzawa(1958), uma apróximaç%o de m8ximo ascenso para a

maxi.mizaç%o de g. O algoritmo de decomposição de

Dantzi g-Wol f e C 1060.1963) pode ser visto como a aproximação

pela qual g h maximizadâ atrav4s de um m&todo de plano de

Cor t e , GEOFFRI ON( I 971 .

A estrutura particular de certos problemas pode induzi r

o plano da decomposição a u t i 1 i zar . Por exempl o, GRANVI LLE e

SCHETMANC 1988) estudam o segui nte probl ema convexo:

n n I onde x& ,ydR

Ai4m disso, f , h i i j g i j são funçhr convexas

pr6pr i as e m seus reâpecti vos domínios.

O primeira passo do mhtodo de decomposição 6 escrever o

pr obl ema ( I I .18) com a segui nte formulação equi valente:

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Mín f i<x>+f2Cy)

S. a.

k onde ui& . i = i , z .

Note que sem a primeira restrição, o problema CII.19) B

inteiramente separ&vel em relação As variãveis x e y.

Agora considera-se o segui nte probl e m associado:

onde h d k e D 4 uma matriz diagonal definida positiva em Rkxk

A função:

& a função Lagrangeana Aumentada associada A primeira

restrição do problema ( I I . 1 9 ) .

O segundo passo do método de decomposição B considerar

os doi s rubpr obl emas segui ntes :

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Eles desenvolvem a teoria supondo que as restrições

destas subproblemas s8o afins e aplicam-na na resolução de

problemas de progranaçgo linear com matriz de restrições com

estrutura "bloco-angul ar " e "staircass".

Um dos algoritmos de decomposição proposto r$ o

seguinte( o outro é an&l ogo) :

Aluoritmo:

Passo O.- Seja h ( 0 ) dRk uma estimativa inicial para X,

sol ução do probl ema dual . (O ) - <O) (O) Seja u -(u

i % )&kxU?k uma estimativa inicial para u = ( Ü 3 parte da solução ótima do problema d Ü z prima1 (II .19).

Faça i = O

~ ~ " < u z l ] com .=h(i' < i 1 Passo 1. - a) Resolver e u = u . 2 2

Seja Cx <i+&) < i + * ) > sua solução 6tima.

b>i?esolver [P12'<ui>] com h=*"' e u i =u i ti+&)

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Passo 2. - Fazer,

i=i+i

I r a passo 1.

I I . 2.2. -Sobre um probl em convexo-1 i near

Seja o problema de pr ogr amç%o convexa separ Ave1 :

onde para cada i , f . i uma funçâo convexa prdpria L

fechada de Rni com val ores em < -m. ml , a&" e cada Ai é uma n

i transf ormaç%o linear de R em IRm . E s t e problema modela um

processo econ8mi co no qual n atividades < subs i stemas)

trabalham para m recursos a distribuir. A quantidade dos

recursos disponiveis é definida pelo vetor a. A i-&sima

a t i vi dade é control ada por ni par âmetr os r epr esentados pel o n i vetor x i d ; seus requerimentos dos recursos são Aixi e seu

custo e4 f . < xi > Resolver < I I . 21 > equivale a determinar como

escol her os par âmetr os x i * " * - " . * ' * Xn

par a rni n i mi zar o

custo do sistema enquanto se consomem os recursos

di sponi vei s determi nados pelo vetor a.

Um caso particular encontrado em diversas aplicações cS

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o seguinte problema de programação 1 i near bl oco-angul ar :

O modelo CII.22) pode ser posto na forma (11.21) ao

def i n i r :

<ci,xi>,se Bixi=bi, x i >O f ,Cxc)=

,em outro caso,

para L=1,2,. . . . . . . . . ,n.

O probl e m C I I . 22) ocorre e m modelos de planejamento de

mul ti estado como tambem e m pr obl emas da pr ogr amção 1 i near

estocAstica a dois estados.

Ao introduzir u m vetor p d R m de perturbaçBes no problema

C I I . 21 ) tem-se a função:

I +ao . em outro caso

Aplicando os resultados da Teoria da Dualidade,

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ROCKAFELLARC 1 Q70,l Q74a) , obtem-se de C I I . 23) a f unç%o

obj eti vo dual ,

* * * onde f . < x . ) : = L L Sup{<xi,xi>-f.Cx.>} L 6 a fungão conjugada de

Sob a suposiç%o de C r i dom f . > , onde ri( 1 representa L

i=i

o interior relativo e dom f i é o domínio efetivo de f i ,

sabe-se que a funç%o g alcança seu máximo igual ao ínfimo e m

(11. S I ) . ROCKAFELLAR(1870>. Agora, se al&m disto se t e m a

condi ç%o de regular i dade:

ex i s te algum yo t a l que para cada i,

Y e r i dom f i ,

então o subdiferencial 6g I& dado por:

onde, para cada i, o ponto xiCy) resolve o problema:

Note que (11.24) requer a minimização e m apenas ni

var i Avei S. E' asãi m f Aci 1 obter um elemento do 6gC y) , sendo

possi vel apl i car a1 gum dos m&todos da ot i m i zaç%o não-suave.

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Veremos a seguir alguns aspectos da aplicaç%o do mCCtodo de

Fei xe C Bundl e Method) , proposto por LEMARECHAL et a1 . C 1981 3 . i 2

E s t e m&todo gera uma sequência de pontos y ,y , . . . . . . . k . y , e

i 2 ut i l iza um conjunto de subgradientes v ,v , . . . . . . ,vk t a i s

que vJ&gCyJ>. E' calculada a seguir uma combinagão convexa i 2 de v ,v ,. . . . . . . . . ,vk que se espera se aproxime do vetor

zero. Se o aproximante encontrado não está muito perto de k + i zero, um novo ponto y & determinado e um dos

k + i subgradientes, seja v , é entBo calculado. O m&todo

termina com yk quando, para certos valores de i e d k positivos previamente dados, existe um vetor d ta l que:

A s s i m yk é u m c-maximizador aproximado de g. j b que o

c-subdi f @r enci a1 & def i n i do por :

k O vetar d & a projeção do conjunto Gk:=coCv i, vZ, . . . . . ,vk)

sobre o origem:

A principal dificuldade e m usar u m m4todo de otimizaçBo

não-suave para resol ver < 11.81 > , maximi zando g , está no fa to

de que ainda que conhecêssemos u m maximizador exato y para

g, poderf amos n%o ser capazes de encontrar uma solução &Ama - - - pr i mal xi , xZ, . . . . . . . . . , xn. D e fato, ai nda que

Oec?g< yl , real mente sc5 se póde calcular u m e1 emento de Bg( $1 . n - CL -

A i ém di s to poder i amos encontrar xg C yl , . . . . . . , xnC y) n

t a i s que w:=a- A . x i C y ) e seja mais afastado de zero. C. i=i

Os pontos j i C j ; ) nBo constituiriam entgo uma s01u~ão prima1

por que ser i am i nvi ávei S.

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O a1 goritmo de Feixes evi t a esta dificuldade pela forma

com que 4 construido o subgradiente que se deve aproximar do

vetor zero. A saber, se em C 11.25) , sustituirmos a express%o:

obtem-se,

n

onde, k

A linearidade da restrição do problema CII.21) faz k k

então com que OS xI,xZ, . . . . . . . . . sejam próximos da Xn

viabilidade primal, te a norma de dk for pr6xima de zero, o

que evita a dificuldade anter i ormente comentada. T e s t e s

computaci onai s são apresentados extensi vamente por

MEDHI C 1987) . ROBI NS O NC 1987) , fez u m estudo completo da

conver gênci a do m&todo pr opasto.

11.2.2.2 Um problema sem restricões.

NGUYENC 1 8 8 8 1 propbs um d todo de decomposiç%o baseado

na Teor i a da Dual i dade de Fenchel , ROCKAFELLARC 1 970) , para o

seguinte problema:

m

U t i 1 i zando O Principio do Pr obl ema

Auxi 1 i ar , COHENC 1 8 8 0 1 , raso1 ve este probl e m por mei o da

resolução de suhproblemas de tamanho menor. Para provar a

converghci a, ut i l iza r esul t ados da Teor i a de

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Epi -conver gCnci a , ATTOUCHC 1984) .

11.8.2.3 ReferBnciaâ Adicionais .

Por abordagens semelhantes A s d e s t a ãeç%o, t ê m s i d o

desenvol vi dos vAr i os o u t r o s t r aba1 hos como por exempl o,

Mi FFLI NC 1985) , GOL' SHTEI N( 1986) , TSENG e BERTSEKASC 1987) .

I I . 2.3. C a s o n%o-convexo.

Uma a l t e r n a t i v a a t r a t i v a que e v i t a algumas d a s

d i f i c u l dades da ap rax i maç%o dual c1 A s s i ca B o f e r e c i da pe l os

rn4todezs d e Lagrangeana Aumentada. E s t a familia provém do

m i o t o d o d e mul ti pl i cadores d e HESTENESC 1869) , POWELLC 1WQ) , e

ROCKAFELLARC 1 073) . Destes , o método proximal de

mul ti p l i càdores , ROCKAFELLARC 197@b, l878> c o n s i s t e no

s e g u i n t e :

Seja o problema:

onde as f i . i=o,. . . . . . .m; j = i , . . . . . . . . , n , são funç6és

j = i d

con j un tos fechados e m IR j r e s p e c t i vamente.

Em cada passo t e m - s e x e 9 e deve-se minimizar a Lagrangeana

Aumentada :

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sobre o conjunto C, para obter o prc5ximo x. Observa-se que

estes m6todos não levam diretamente a algoritmos de

decomposi ção, por que pCx) n%o eb da forma

j = i Reconhece-se ser esta a pr i nci pal desvantagem da aproximação

vi a Lagrangeana Aumentada, quando & usada para prop6sitos de

decomposição. Estr at&gi as para abordagem deste problema t ê m

sido estudadas na l i teratura.

STEPHANOPULOG e WESTERBERGC 1975) , propuser om 1 i near i zar

a Lagr angsana Aumentada( or i gi na1 mente UZAWAC 1958) com a

Lagrangeana C1 ássi ca> para induzi r ar ti f i cial mente a

separ abi 1 i dade. Vários métodos baseados nesta i déi á são

di scuti dos por FI NDEI SEN et a1 . C 1980) .

Uma abordagem deste tipo usando 1 i near i zação tipo

Fr ank -Wol f e( 19591 para p( x> foi usada por GUNN et a1 . C 1988).

Tambclm BERTSEKASC 1979) obteve uma for ma de convexi ficar

probl emas n%o-convexos s e m destrui r a separ abi 1 i dade. Sua

abordagem não 6 por&m de maior interesse se o problema 4

convexo, já que es te procedimento exige resolver uma

succesão de problemas de igual dificuldade ao problema

original.

SPI NGARNC 1985) , s u s t i t u i p( x> ( I I . 2 , por uma forma

decomponivel atravbs de uma funç%o da forma pj. onde

j =i

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LEMARECHA1.C 1889) , u t i 1 i za uma abordagem d e ti pù

próxima1 j u n t o c o m a Lagrangeana C1 A s s i c a d e maneira a ter

&cito na recuperação da so lução pr imal . E l e e s t u d a o

segu i n t e problema pr i m a l :

Para A f i x o e m R". s u a funç%o d e Lagrange pode ser

m i n i m i zada r esal vendo os N probl ems 1 ocai s segui n t e s :

- Seja k h ) : = i X . < A > , i=i ,......, N), onde x .<h> (5 a

L L

sol uçSo do subpr obl e m a PI< A> .

JA se v i u na seç%o I I . 2.1 que esta sol uç%o pode não ser

dnica . T a M m , pa ra que #CAI r e s o l v a o problema (11.271, é * n e c e s s i r i o que A seja uma soluç%o, digamos A do problema

dua l associado:

Trad ic iona l mente, o a1 gor i t m o de geração d e c01 unas,

DANTZG<lQ63>, t e m s i d o usado para c a l c u l a r A*. Sendo k conhecidos os i t e r a d o s h', A', . . . . . . . . A e os correspondentes

y j : = g [ ; < ~ J ) I resolve o problema l i n e a r :

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T Seu probl toma dual é.: 1 embre-se que q - A g=f >

E' sabido que a converg8ncia d e s t e m&todo é muito lenta .

A l gumas abordagens t ê m si do pr opastas , SHORC Ia851 , baseadas na oti mi zaç%o de subgr adi entes .

A f i m de maximizar a função dual (11.283, Lemarechal a

perturba obtendo:

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ou equi val entemente s e u dual ( I I . 29) como:

o que tl essencialmente o m&todo de Feixes, LEMARECHAL e t

a1.(1981) e KIWiEL(1983). Para k grande, i a i i < x i l estar&

j = i k

pr6ximo de q(A pr6ximo de zero.

j=i

A combinação pr i mal , a saber,

converge ao ótimo prima1 no caso convexo, ver MEDHI ( 18873.

Por&m, no caro n&o convexo Gk pode não satisfazer as

restr i ç0es 1 ocai S. Par a evitar esta dificuldade Lemarechal

prop6e penalizar o desvio de ?, i s t o e , a fung%o objetivo

dos subproblemas Pi C A) C perturbada por :

Agora (í resultado satisfaz automáticamnte as réstrições

locais. O problema resolvido par Lemarechal & o mesmo

estudado em BERTSEKASC 1982) , chamado "uni t - com tment

pr obl em" obtendo bons r esul tados.

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11.3. Outros Métodos.

Existe uma multiplicidade de abordagens que thm sido

apresentados na 1 i ter atura, muitas das quai s dependendo da

estrutura particular do problema, ver por exemplo, SHAPOUR e

LIC1986), LUNAC19841, entre outros.

Mas por motivos de espaço, veremos a seguir apenas um

destes m&todos, por te r uma certa relaç%o com o que se

propõe nesta tese, a ser apresentado no prdximo capitulo.

I I . 3 . l . -M&todo do Laqr anqeano V i Ave1 . C WI SMERC 1971 , C 1978) 3

Seja o problema de programaç%o n%o-linear :

N onda xT=<xi,x2.. . . . . . . . , x N 1 d ,

N n. n.

1. L com x . d . i = i . . . . . . . . . N, N=E . f . : ~ R e L i ' L

i = i

,.. m i . ,. . . . . . . , . g ;

: [R~-R i i ,N funções N

m : = m i , m<N. i = i

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Agora considere o seguinte problema e m RZN equi val ente a (11.301:

S. a .

gi(Wi,w2,. . . . . . . .,W ,X . P W ~ + ~ * * . . . . . , wN> 50 i-i L

A Lagrangeana c l á s s i c a para este problema &:

T L<x,w,y.hI:= I+Yigi(wi.Wz~. . P W i-i P X ~ P W ~ + ~ * * . *wN)+

Vemos que fixando w a função Lagrangeana L 4

i nte i ramente decomponi vel . De f a t o , & possi vel apl i car a s

condi ç6es de Kuhn-Tucker a cada L. ( expressgo entre L

c01 chetes) , obtendo na primeiro ni ve1 da decomposiç~o:

BLi - - - gi( w* . w2. . . . . . . . . . w . x. . wi+<. . . . . . h *I ' 0 i-i L

@i

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Este pr i m e i r o nl vel fornece a s cor r espondentes

sol uç6es: xi < w> . yi < w) , A . < w> . L

O segunda ni vel do esquema & a determinaç%o da valor

á t i m o de w. Para este efeito apl ica-se um método do t i p o

gradiente. Tem-se:

Agor á

Logo t e m o s o d i f erenc ia l correspondente, que é:

Para que se tenha dL<O. pode-se considerar :

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para algum k < O .

Logo o algoritmo de ótimlzaç%o associado ao segundo

nlvel 4 dado por:

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CAPI TULO I1 I

0 MÉTODO DE PENALIZACÃO LAGRANGEANA

Neste Capi tu1 o revi samos brevemente o Método de

Penalização Lagrangeana de HESTENES-POWELL-ROCKAFELLAR,

RKKAFELLARC 1871 , 1973, 1974) , segui ndo m u i t o de perto a

revisão fe i ta por CONTESSEC1987b), para a resolução de

probl emas de otimi zação não-1 ineares sob restriçães de

i gual dade, desi gual dade ou mi stas . Começando com a1 guns

antecedentes hist6ricos ao m&todo, continuamos com sua

descrição; a segui r , detalhamos o principal resultado de

conver gênci a, dando uma demostr aç%o si mpl i f i cada,

CONTES'S( 1 887b). No f i na1 , tratamos aspectos te6ricos

relacionados com a implementação eficiente do método.

ALGUNS ANTECEDENTES HISTüRICOG W &TOW

Durante muito tempo os m&todos de funções de

penal i zação, FP ACCO e McCORMi CKC 1868) , f aram reconheci dos

como uma t4cnica eficiente para resolver problemas de

otimização res t r i ta . Coma & sabido, eles requerem a soluç%o

de uma sequencia de problemas auxiliares i r res t r i tos ou com

menos restriçPTes que o problema original. Mas, é bem

conhecido que à medida que cresce o parâmetro de

penal i zação, OS subpr obl emas auxiliares tornam

cr escentemente mal condi ci onados, de manei r a ta l que sua

resol ução num&ri ca passa a ser di f l c i 1 , se não i mpossi vel , FI ACCO e McCORMi CKC 18683 , LUENBERGERC 1973) . Por outro 1 ado , no casa de problemas de minimiza~go convexa as tecnicas de

r e1 axaç%a 1 agr angeana , LUENBERGERC 18733 , def i nem u m certo

tipo de mbtodo de penalização f in i ta , que são livres deste

t ipo de dificuldade. O primeiro m&todo conhecido nesta

familia 8 o de Gradiente de? USAWA, ARRQW e t al.ClQ58). Uma

extensno a problemas gerais não convexos com restrições de

i gual dade foi dada i ndependentemente por HESTENESC 18691 , e POWELLC 18i59) , e, um ano depois , por HAARHOFF e BWSC 1970) . Esta extensão & amplamente conhecida como o M&todo de

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Multiplicadores. E s t e novo método & baseado em uma

u t i 1 i zaç%o conjunta da penal i zaç%o quadráti ca, assim como da

rel axação 1 agr angeana. Ds fato, ci método de mul ti pl i cador es

pode ser visto como a aplicação do Método de Uzawa ao

pr obl ema 1 ocal mente convexi f i cado def i n i do pel a m i n i m i zaç%o

da função de penalização exterior quadrática para o problema

s r i gi na1 , sujei t a &s mesmas restr i ç6es ori gi nai S. Um

completo estudo deste m&todo, também com uma extensa

bi bl i ogr af i a par a d i f er entes r esul tados r e1 aci onadas , 6

f ei t o e m BERTSEKASC 1982) . Em par ti cul ar , os pr i mei r os

r esul tados de conver g&nci a 1 ocal foram dados por BWSC 1872)

e RUPPC 1972) . Resultados de convergênci a relacionados foram

dados por WI ERZBI CKI C 1 971 1 . Tambdm, resultados de

convergdbncia de natureza global e para u m parhmetro de

penal i dade var i ável foram dados i ndependentemente em

BEETSEKASC 19731 e, POLYAK e TRET' YAKOW 1973) .

A1 gor i tmos baseados em penal i zaç%o 1 agr angeana par a o

caso de restrições de igualdade t & m sido estudados por ARROW

a SQLOWC 1 Q58) , BERTSEKASC 1975) , FLETCHER( 1970,1873) , FLETCHER e LI LL( 1971 1 , KORT e BERTSEKASC 1972) , LI LIA 1973) , MI ELE et a1. (1871a,1971b,1972a,1972b~, POLY AKC 10701 , TRI PATHI e NARENDRA( 1 972) , WI ERZBI CKI ( 1 970) e , WI ERZBI CKI e

HATKOC 1973) , entre outras.

A extens%o do m&todo de multiplicadores ao caso de

restrições de desi gualdade, f loi f e i t a primeiro par

ROCKAFELLARC 1971 ,1973) . I s to justifica a danomi nação

comumente encontrada na 1 iteratura. d e M&todo de PenalizaçSo

Lagr angeana de Hestenes-Powel 1 -Rockaf e1 1 ar. Resul tados

relacionados com esta forma mais geral do m&todo foram

também dadas por BUYSC 19723. Esta extensão pode ser vista

como um m6todo de relaxação lagrangeana para alguma função

1 agr angeana aumentada. A1 ém di s s c z , em ROCKAFELLARC 1974b) , foi dada uma forma precisa de dual idade para este metodo de

penal i zação. Concretamente Rockaf'el 1 ar prova que qual quer

ponto estacioniwi o res t r i to regular que satisfaz a condi ç%o

suficiente de otimlidade de 2a ordem para mínimo local

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es t r i to , junto com o m u l t i pl i cador de Kuhn-Tucker assoei ado,

define um Gnico ponto de sela local para esta funç%o

1 agr angeana aumentada. E s t e resui tado estende u m resul Lado

si m i 1 ar de ARROW, GOULD e HOW( 1873) , par a 1 agr angeanas

ger ai s onde a condi ção de estr i t a compl ementar i dade foi

imposta. Sob esta 61tima hipótese, o método geral. de

multiplicadoros tem o mesmo comportamento local que o m&odo

ori gi na1 aplicado ao probl em s6 com restrições de igualdade

que resulta da transformação de todas as restrições de

desigualdades ativas em restrições de igualdade e a

sliminaçtlo de todas as restrições de desigualdade não

a t i vas. Como consequ&nci a disto, todos os resul tados de

convergéncia local para o caso c1 Asâico d o ainda vAlidos

para este caso mais geral.

Seja o problema geral de minimi zação

Min f(xi

S. a.

gi(x) = 0, i=i,z,. . . . . . . . . ,q,

giCx) 5 O, i=q+i,. . . . . . . . . , p

. . . . . . onde as funções f ( . i e gi( - 1 , i=%,. p, S%O

duas vezes 1 oca1 mente conti nuamente d i f er enci ávei S.

Tal como foi di to na seção anterior, por meio da

reformulação de Pi como um problema c1 Assico com restrições

de i gual dade, ROÇKAFELLAR( 1 973) , estende o m&todo de

mul ti pl i cadores ao caso geral. Logo, a nova

1 agr angeana aumentada f i ca def i ni da por : P

onde,

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- N

e r : =(r , r1 é O vetor de penalização.

O O * Passo O: Sejam hO, C( , x e para r suf icientemente grande,

h

seja Fo > r . dados; fazer k = 0;

k Passo 1 : Cal cul ar o ponto x que ê sol uç%o do subprobl em:

Min ~ i x , ~ ~ , p ~ h

XEVC x> h h

onde V( X) cb uma certa vizinhança de x.

k ~ a i s o 2: Atualizar h , pk e de acordo com as formulas de

atualização dadas abaixo. Se n%o se tem

convergehcia, fazer k = k + 1 e voltar ao passo 1.

Caso contr ár i o, par ar.

Fbrmul as de atual i zac%o:

Seja i= k + i - k + i k + i ) -k r , r , ent%o atualizar r por meio de

-k+í -k uma heuristica se necessário, ou fazer r = r .

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RESULTADO DE COMVERGENCIA LOCAL

Nesta seção provamos a convergência local do &todo de

penal i zação 1 agr angeana. Na pr i mei r a par t e do teorema 1 , se provam as relações c l ~ s s i c â s de convergbncia do método de

multiplicadores em uma certa forma direta. A idBia da

demonstraç%o B baseada no fa to que o m&todo pode ser visto

como um miotodo de gradiente de passo fixo para resolver

localmente o problema dual associado com P) . A l & m disto, a

demonstração conf i r ma o argumento de LUENBERGERC 1973) , que

observou que estas iterações de gradiente s%o próximas às

iterações de Newton quando o parâmetro de penalização

converge a infinito.

Teor ema 1 . h

Seja x u m ponto de mínimo local e s t r i to para o

problema P) , o qual satisfaz a condição de regularl dade:

{ L

h

i ) D c J . < x > , V i E <i ,......, 4 um conJunto

1 inearmente independente, onde I C representa o conjunto de

indices das desigualdades ativas e m G. i s t o é,

a condição suficiente de otimalidade local de ordem:

onde SCO,l):= €d ç R" / 11 d fl =I>;

e a condiçh da f alga de complementaridade es t r i ta :

i ~ ) u. > 0, v i E I(;), L

onde 2 C x, X, p) representa a f unçSo 1 agrangeana c1 Assica

para o problema P) , C:, i ) E. !Rq x RP-q o vetor de + A

m u l ti pl i cadores de Karush-Kuhn-Tucker assocí ado com x C o

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subi ndi ce 4 representa o ortante posi ti vo

correspondente) .

Sob estas hipdteses, 3 : > O e 2 > O t a l que n n

V O < B I E e r 2 r , 3 6 < r > : = 6( r , s> > O e M > O, M<II;II t a l

k + i k + i onde o vetor de multiplicadores < X , y 1 B iterativamente

atualizado pelar f6rmulas (111.21-<III.S), e xk B dado pela

sol uç%o ani ca do subprobl e m a 1 agrangeano de mi n i mi zação

local :

hmonstr acão: C conforme CONTESSE 1 987b)

Na primeira parte da demonstraçSo, supomos que n%o

existem desigualdades no problema P) . AlBm disto, por - simplicidade, admiti mos que o vetor r tem todas as suas

componentes i guai â a u m ani ca escal ar que representaremos

por r . Por outra parte, consideraremos inicialmente a

hipdtese de convexidade local :

n .. D' J?(x,h) & definida positiva,

X X (111.4)

onde J?<x,A> representa a função Lagrangeana clássica, para a

problema Pl a6 com restrições de igualdade.

Logo, por continuidade 3 2 > O e 5 > O t a l que:

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0. A

D' t<x.A) 6 d e f i n i d a p o s i t i v a , VxEB<x,c), VA&<Â,$> (111.5) X X

TambBm, j A que &J< 2) B d e pos to m á x i m o , podemos supor , por h

cont inu idade , que E 6 suf ic ien temente pequeno d e tal maneira

que:

A * D g ( k B de pos to m A x i m o , V x E B < x , c > (111.61

n n

Agora, V r 1 0, B claro que ( x , M é so lução do sistema d e

e q u a ~ õ e s não-1 i near es :

onde Lo(x,h,r) 6 a função d e penal izaç%o lagrangeana

c l b s s i c a represen tada e m C 111.1 > .

De (111.41 e do Teorema da função i m p l í c i t a , Vr2O e h A

V0<&c, 3 uma bola B c K , ~ ( ~ ) ) c en t r ada e m A , c o m raio 6Cr)>0,

&r) - S 5, e x tA, r> continuamente diferenciAve1 e m relac$ío a

h , ta l que x<X,r> E i n t < ~ < X , ~ > , Y A E ~ < Â , 6 < r ) ) . Logo d e

(111.51 e 1 . 7 . x(A,r> 8 um mínimo local estrito d e

Consequentemente , podemos def i n i r , ao menos

localmente , a funç%o dual aumentada a s soc iada ao problema P>

restr i to r6 c o m igua ldades , por m e i o d e :

V h E ~ < K , b < r ) ) e V r 2 O. Agora, der ivando (111.8) e m

relação a A , temas:

%yCA,r3=D x L o ( x ( A,r),A,r).DhxCA,r3 + DA ( x < A , r ) , X , r > e

u t i l i z a n d o 111.71 t e m - s e :

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V X E ~ ( h , 6 ( r ) ) . Desta Ciltima relaç%o se obt8m que v I - , r ) B

duas vezes continuamente derivável em relaç%o a A , e

Por outra parte, j& que x<X,r> tl solução de (111.7)

VA&< 2 , b( r 1) , derivando esta expressão C 111.71 em relaçgo a

A t e m o s :

2 e, ji que DxxLo(xCA,r),h,r~ 6 regular:

de maneira que:

2 Logo, de (111.6) e da dofiniç%o de 6Cr) > O, DhA y(X,r) 4 A

def f nida negativa, VA&C A , 6( r > 1 , e assim tem-se que a f unç%o

dual aumentada V C . , r I B estr i tamente concava sobre h

B(X,GCr>>. A1Bm disto, de CII1.Q) deduzamos que a f6rmula de

atualizaç%o C I1 I . SI para as multl. pl icadores assaciadas As

restrições de igual dade:

6 uma iteraç%o da ascenso

maximiaaçãcs da função dual

temos então que:

com passo constante r para a

r em relação a A. Daqui

n

onde h( t) : = Â + ~ c X-A) , V t e C 0,13, ou equi valentemente:

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que implicam e m :

Por o u t r a p a r t e , j A que x( . , r ) 4 uma funç%o cont inua de h .cI ..

tal que hCX,r3 = %, n8s podemos cons ide ra r bCr>>O

su f i c i en t emen te pequeno tal que:

Consi der e m o s agora

onde, -i

H( x . A. r I : =-h( XI D X( x, A> +rOg< x> x>] w< x) '. [ x * Da f 6r mul a d e Sher man-Mor r i son C FLETCHER ( 1987) , p. 76) , t e m - s e :

cam:

CC * CC * a qual & vklida VxEBC X, c 3 e VkEBí X , 6 3 . T e m o s a s s i m :

brh~B( h, b( r 3 ) , onde vi C A3 r epr s â e n t a o i -&si m o val or pr6pr i o

d e A, V i&i ,.... . . q ) . M a s , de (111.5) e íIII.t3>, t e m - s e que

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& h

WC x, A > B d e f i n i d a n e g a t i v a VXEBI x, c) , VA&C i, %> , de maneira

que:

V A E B C Â , Õ < ~ ) > , o n d e a c o n s t a n t e M > O é d e f i n i d a por:

h

e e5 independente d e r , rLO. Em p a r t i c u l a r , r pode

escolher -se s u f i c i e n t e m e n t e grande, de modo que se tenha:

Logo, j a que A C ~ I E B C ~ , ~ ) , V A E , vte[0,11, de

C I I I . 1 3 ) temos que:

A s e g u i r , provamos a relaç%o d e converg9ncia d a s

var i dve i s p r i m a i S. Pr i m e i ramente, t e m o s que:

onde:

%t): 4 1 - t ) K + t h , V t ~ C 0 , 1 3

c o m X : = X ( A , r > : = A + r g ( x ( A , r ) > ( c o m o e m ( I I I .12>>.

Ent,%o, j A que:

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d e (111.171, ( I I I . l1> e (111.101, t e m o s que:

Por o u t r a p a r t e , d e (111.101, t e m - s e que:

c o m S c o n s t a n t e e s t r i t a m e n t e p o s i t i v a dev ido à h i p d t e s e

(111.61.

Observemos que a i n v e r s a da hess iana de L. pode ser escrita

c o m o :

:/2* ou, equivalentemente , dev ido A simetria d e <D2 4%x,h1> . X X

onde:

A segui r , repeti ndo o desenvolvimento que f izemos par a a

matriz

C I - ~ W C X , X ) I-', obtemos:

Ent%o, de (111.221, ( I I I . S l 1 , (111.201, ( 1 1 1 . 1 8 3 e (111.141,

tem-se que:

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para uma c e r t a c o n s t a n t e C independente d e r :

Laga, d e (III.19> e CIII.lS>, temos que:

V h & ( ~ , 6 ~ r > ) , para uma c e r t a cons tan te K.

Redefinindo M por M&x<M,K3, ver i f icamos que com (111.161 e

( 1 1 1 . 2 3 3 as relações cl&ssicas d e convergdncia, sob a

h1 pd tese d e canvexi dade l oca1 ( I I I . 4 , se sa t i s fazem.

Tomando A~GD?' tal que l ho -Â ~<6( r > , podemos provar

i ndut i vamente que:

V k = 0.1.2.. . . . , V r > O suf ic ien temente grande, i s t o é. rtro,

pa ra algum r O > O tal que < 1. O

No caso g e r a l , sob a h iph tese i i i) do teorema, e como

consoquência do Lema d e Dobreu-Finler C ARROW, GOULD e

HOWE,(1973)), 3;>0 tal que:

Sob estas condiçe9es, a p l i c a r o mótodo d e Multipl i cadores ao

pr obl e m a o r i gi na1 r estr i t o sc5 com i gual dades , é equi val e n t e

a a p l i c a r este m e s m o m&todo ao problema localmente

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convexi f icado:

onde os mul ti pl i cador es s ã o atual i zados por :

h

Como r > r e lembrando que g ( k = O , de (111 .12) e (111.16)

t e m o s que:

Por outra parte, como g( - I & cont,inuamente diferenciável , existe uma constante L>O t a l que:

Temos a s s i m de ( I I I . S 7 ) , (111.28) e (111.253, que:

M M r h 1 1 ~ ~ +r CJC xk > -i 115 p k - Â # + -- n M L ~ ~ - A R , W=O,S. . , <r-;) (r -r )

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h

Vk=o,r,n. . . . . ,Vr>r+rO. onde M = rnáx[M.M*LI.

OU a inda:

onde, h

K = M Ci+r> h

K Escol Rendo r o > O su f i c i en t emen te grande, d e maneira que - * r

(1, V rlr+ro , a relaç%o (111.281 g a r a n t e a relação (111.24)

d e convergencia pa ra os mul t ip l i cadores no caso e m que não

se t enha a h i p ó t e s e d e convexidade local. (111 .4) . k s t e

r e s u l t a d o se concl u i também a convergência C I I I . 251 d a s

vari á v e i s pr i m a i s s e m a h i p d t e s é Ç I I I . 41 . Provamos p o r t a n t o

o r e s u l t a d o c1 A ã s i co d e convergência.

Consideramos a s e g u i r o s e g u i n t e problema a u x i l i a r d e

minimização:

h h

onde ~ < x ) = { i G < ~ + i , . . . . . . . ,P)/ g . (X)=~} . L

Aplicando os r e s u l t a d o s da p r i m e i r a p a r t e da

demonstração ao problema (III.SQ>, s o b as h i p h t e s e s i > , j . i >

e i i i l , e x i s t e ;>O t a l que r>; e V su f i c i en t emen te

pequeno, e x i s t e 6( r , c> >O e uma função continuamente n h

d i f e r e n c i á v e l x ( . , . , r 1 d e f i n i d a s o b r e B < ( h , p > , G ( r , c > > , t a l

que x ( h , p , r > & a bn i sa so luç%o do problema:

Mín LoCx,(X,pl , r ) ,

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v C X , ~ ) E B C C ~ , ~ ) , ~ C ~ , ~ > ) , onde Loíx.Ch,p>.r> representa a

f unç%o 1 agr angcana aumentada c1 &sãi ca àssoci ada ao pr obl ema * n L.

í I I I .28) , com xCA,p,rl=x.

Al&m disto, existe uma ccmstante M)O ta l que as

r e1 ações de conver gênci a C I I I . 3a) e C I I I . 3b> , adequadamente

modificadas par a es te pr obl em, s%o sat isfei tas. Par a

terminar a demonstraç%o, temos somente a provar que A n n h

VceCO,cJ, para algum &>O, com u . > O VidCx), bCr,c) pode ser I

r edef i n i do suf i ci entemente pequeno ta l que xC h, p , r 1 B de

fa to um h i c o ponto de mínimo cio problema:

n A

VíX,pl&í(A,p>,6(r ,~)>. Por simplicidade, p representa agora

o vetor de multiplicadores associado a todas as restrições

de desigualdade do problema original e xC A,p, r 1 a soluç&o

6 t i m a do probl ema C I I I . 301 em termos destas novas var i ávei S.

Pr i mei r amente , da cont i nui dade das r estr i ções de

desigualdades ativas em &, podemos definir =>O

suficientemente pequeno t a l que Vfi>>O, wGi V , se

tenha: 8.

ui- P * IgiCxl ( = l g < x > - ~ . C & > I < r , V ~ d ( x > , logo,

L L

* V x , . Por outra parte. do fa to que g i < & > < ~ , ,. V i d q + i , . . . . , p >\ICx), 6 posãivel redefinir E>O e ()>O

suf i cientemente pequenos, t a i s que:

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Portanto, de (111.321, CIII.331 e a def in iç%o de

Lo<x,A,p,r) , 4 c l a r o que x<X,p,r) c% o dnico ponto de mínimo h A

do problema (111.311, VCh,p>&((h,p1,(5Cr,~11: supondo que

6( r , c1 >O, 6 suf ic ientemente pequeno de t a l modo que por uma

p a r t e 6 ( r ,.s)<f3 @ S Por o u t r a , x(h,p,r1&3(X,c1, n A

V(X,p>&CCA,p> ,6Cr,c>>.

Fi na1 mente temos:

n n

V( A , p1 eB( C A , p1 ,6( r , .s) 1 , de maneira que a convergência n e s t e

caso 4 uma consequrftncia do r e s u l t a d o d e convergência da

pr imeira p a r t e da demonstraç%o. Logo, t e m - s e a prova

completa do teorema.l

Obser vac%o 1 :

Do passo CIII.151 da demoatraç%o do tearema 1, 2 M t e m - s e que 111 +r DAAyA h , r 1 1 1 ~ ~ , ou equi val entemente

que, ~ ~ ~ y 4 h , r > = - r , + o [ + 1. E s t e r @sul t a d o confirma o ar gumento de

LUENBERGER(19731, de que, se r c r e s c e para +m a i t e r a ç ã o

I I I . 1 E!> se aproxima do passo de Newton par a resolver a

Pr obl em mal.

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I I I . 4 . I MPLEMENTAÇÃO EFI CI ENTE DO METODO DE PENALI Z A C ~

LAGRANGEANA

O metodo de penalizaç2io lagrangeana tem a dificuldade

aparente que em cada i ter ação correspondente A s atual i zações

dos multiplicadores por meio de (111.2) e C 1 1 1 as

minimizações da função lagrangeana aumentada devem ser

f e i t a s exatamente. Entretanto vários pesquisadores, POLYAK e

TRET' Y AKOW 1973) , BUY SC 1672) , HAARHOFF e BUY S( 1 870) , BERTSEKASC 1975,l Q7Ba, 1 Q7Bb) , MI ELE et a l . CIWla),

ROCKAFELLAR( 1874b1, entre outros, provaram que n%o se

pr eci sava r esol ver os pr obl emas 1 agr angeanos da manei r a

exata. A s soluções obtidas desta forma passaram a chamar-se

soluções assi ntoti camente exatas. Os esquemas u t i 1 i zados

para abte-Ias s%o baseados na id&ia de! aplicar precisão

moderada nas pr i mei ras mi n i m i zações da 1 agr angeana

aumentada, para i r aumentando a precisão atravbs das

i teraçõeâ segui ntes.

Por exemplo, no caso de u m problema sd com restrições

de igualdade, BUYS( 19721 prop6s 0 seguinte cr i ter io de

parada para as mi n i m i zaçt5es 1 agrangeanas:

onde €c 3 I& uma sucessâo decrescente de nQmeros reais k

posi ti vos convergente a zero. BERTSEKASC 1976b) provou que

e s t e esquema destrdi a rapidez de converg&ncia linear do

mtitodo de m u l t i p l l cadores. E l e modif icou este cr i tér io de

modo a preservar a rapidez de convergi-nci a , substituindo-o

por :

onde <g 3 y €v 3 são sucessões decrescentes de nheros reais k k

pasi ti vos convergentes a zero.

No caso geral de restrj,çães de igualdade e

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des i gual dáde, 131 ti mamente CONTESSEC i WOa> , pr opos um esquema

anglogo a o de Bertsekas, o qual Q vhl ido na ausiancia da

hi póteãe de estri ta complementari edade.

Para o problema P> da seç%o CIII.23, o c r i t 4 r i o de

parada c o n s i s t e em:

onda:

para C c 3 y <v 3 sucessões decrescentes de nrlimeros r e a i s k k

k p o s i t i v o s convergentes a zero e R=máx<r . 3 . J

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UM MÉTODO DE DECOMPOSICÃO BASEADO EM PENALIZACÃO LAGRANGEANA

A m a i ar i a dos M&todos Lagrangeanos de decomposi ção

e x i s t e n t e s na Programação Não-Li near , requer hi p6teses d e

convexi dade sobre o problema o r i g i na1 . Por o u t r a p a r t e , na

aushnci a d e s t a s b l ti mas, v i mas no Capi tu1 o I I I que o M&todo

de Penal i zaç%a Lagr angeana de Hestenes-Powel 1 -Rock af e1 1 ar

real i za uma convexi f i cação 1 oca1 do probl e m a , sendo a s s i m

poss ive l es tender a a p l i c a b i l i d a d e d e s t e s m&todos ao caso

dos problemas não-convexos, e eliminando o S a l t a de

Dual i dade usual mente nel es presente .

N e s t e c a p i t u l o , desenvolvemos um m4todo de decomposiç%o

par a r e so l ver pr obl e m a s da Pr ogr amaçgo N%o-Li near de Grande

P o r t e que c o n s i s t e e m d i v i d i r a resolução do problema

ùr i g i na1 reso l vendo subprobl e m a s de tamanho menor, por m e i o

de uma decompoâiçâo prima1 da função Lagrangeana Aumentada

associada .

I V. 1. -FORMULACÃO DO PROBLEMA.

Seja o problema:

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N n i

onde C = n Ci e C. E R é um conjunto fechado (usualmente L

i = í

n i C. =R , ou bem, n d e f i n i d o por restrições d e cotas nmç

L i ff i

va r i ikve i s ) ; f . : R ---, R, i=%,. . . . . ,N; g i : R ----, R , L

M:= 1 m i , R:=C n . , ~ S N . L

i = i i= i

A l 9 m d i s s o , suponhamos que se s a t i s f a z a s e g u i n t e

h i p d t e s e ,

Hipótese ( H) : h

a> O problema C1'b. l ) t e m uma soluc;%o <local> x ;

b) As func6es Ti, i=t.. . . . . ,N, gj, j=í,. . . . ,m, S&O duas

vezes 1 oca l mente continuamente d i f er enc i Avei s ; h

t e m pos to m á x i m o pa ra C ) A mat r i z Jacobi ana C VgiC X) 1 ieI x,

h

d) S a t i s f a z - s e e m x a condiç%o s u f i c i e n t e d e o t imal idade

1 ocal d e segunda ordem, sob estr i t a complementar i dade.

h

Mo capi tu10 I1 I , v i m o s que a sol ução x do problema

C I V . 1) j u n t o c o m o mul t ip l icador d e Kuhn-Tucker assoc iado

d e f i n e um ponto d e sela pa ra a funç%o Lagrangeana Aumentada

d e Hestenes-Powel 1 -Rock a f e1 1 a r , sempre que se def i na um

par Smetro d e penal i zaç&o su f i c i en temen te grande.

Com o o b j e t i v o d e a p r o v e i t a r as vantagens do método e

ao m e s m o tempo obter soparab i li dade, def i ne-se o segui n t e

problema equ iva len te a C I V . 1) :

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CIV. 2)

( I V . 2a)

onde gi< w;x i> representa a f u n ç % o g i or i g i na1 cal cul ada

. . . . . . e m < w í , w 2 . . . . . . . . W * ,x i , w i + & , . w N 1 , i=i,. . . . . m. i -

I V. 2. - A DECOMF'OSI ÇÃO DO PROBLEMA O R I GI NAL.

Seja a função de Penalização Lagrangeana para o

problema ( I V . 2 1 :

i = i N - A,

onde y : = C y ,y ), r : = C r . r 1,

C I V . 31

. . . . . para i=:, , P , e

-??/C 2 * F i > . e m o u t r o caso. L

. . . . para i = p + i , . , m .

E m I V. 3a> e I V. 3b) def i n e m - s e :

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Agora, seja:

CIV. 4)

onde,

- - Vemos de (IV.4) que ao fixar as variAveis w, y , e r , se obt8m separabilidade nas vari Avein primais xi. Assim, o

m&todo de decomposição que apresentamos a seguir, está

baseado na busca de u m ponto de sela da função lagrangeana L

defini da em < I V. 3) , por meio da decomposiçSo nas var i Avei s

primai S. Portanto propõe-se realizar a mi nimização prima1 , resolvendo a cada i ter ação correspondente A atual i zação dos

m u l ti pl i cadores , os segui n t e s doi s âubpr obl emas:

I V . 3. -0 Alaoritmo.

C IV. 5 )

CIV. 6)

Tal como foi d i ta na seçSo anterior, na resolução do

pr obl ema C I V. 2) apl i car emas o Mbtodo de Penal i zação

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Lagrangeana e tendo em conta a decomposição nas varihveis

primais propõe-se o seguinte algori tmo que por sua forma

concei tua1 ser& chamado M&todo de Decomposição

Pr i mal -Pr i mal -Dual :

Al sor i tmo P-P-Dual :

-a o a A

Passo O, - Sejam y , w, x , e para r suficientemente grande, -O * seja r > r , dados; fazer k=O.

Passo 1 . - SoluçSo de CIV.51-(IV.61 para x , w : - - k - - k Dados y=y . r=r e w=wk , resolver (IV. 5) em x ;

com 7.r e a solução obtida, resolver CIV.63 e m W;

o processo & repetido at& que seja obtida uma

sol uçgo de CIV. 5141~. 6) , ( solução

assi ntoticamente exata de acordo com os cr i térios

a serem vistas ao f i na1 da seç%o VI. 11. k - - k - - k

Os dados inic ia is â%o: w=w , y=y , r=r , e para o

processo i terat ivo da resolução de (IV.51, usar

x=xk como ponto de partida. k k

A soluç%o de (IV.51-(IV.6> 4 denominada w ,x .

Passo 2. - AtualizaçSo de 7:

- k + i - k + i - k + i Se jay -(y ,y 1 , ent%o

k + i k k k yi =y:+ri(wi-xi> , i = * , . . . . . . . . .,w,

- k + i k + í - k + í Passo 3.- Seja r =<r .r 1. então atualizar r k por m e i o

de uma heuristica, se necessArio, ou fazer - k + i - k r =r .

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Passo 4. - Se xk satisfatbrio, parar. Senso, fazer k=k+1; k k - i k - i w =W ; xk=x e voltar a Passo 1.

No próximo Capitulo ser& provado que a hipótese (H)

tambtbm t) sat isfe i ta pelo problema equivalente (IV.2) e

portanto o M&todo de Penalização tayrangeana a e le aplicado

converge localmente. Tambem se prova a converg&ncia local dó

Método de Decomposi ç%o.

IV. 4 Asriectos teóricos asso~iados e relação com outras meto-

dos.

TV. 4. i. - Um resultado tec5rico fundamental.

Para fazer uma implementação do m6todo de decomposição

proposto e ao mesmo tempo poder aplicar um método do tipo

gr adi ente na r esol ução do subpr obl e m I V. 6) é necess8r i o

provar que a fung~o y(- ,yk,?*> 4 continuamente

di ferenci Ave1 . O teorema seguinte prova esta condi ção.

Baseamos sua demonstração e m uma aplicação direta do

resul tado de CONTESSE( 1986b) , que apresentamos como o

Corol&ria 3 no Aphdice.

Teor ema 1. - Sob a hip6tese (H) da seção ( IV. l ) , existem @ O . &>O,

;>O t a i s que a f unç%o ,ybr l def i ni da

como:

Ww,y,r>= Mín LCx,w,y,r), A

XGBC x , p)

& continuamente diferenciavel em relação a w sobre B(;,@, A ,.

onde w=x é a soluçSo ótima do problema I V . 1 , s B(a,p)

representa uma vizinhança do ponto a de raio p. Além disto,

V y(w,y , r )=V ~ ( % , w , ~ , r ) , onde 2 rninimiza L(-,w,y,r) sobre v,, A v 6 A

BC x, p) , V y 61 , Vr l r , onde y representa o vetor de

mul ti pl i cadores &i mos do problema I V. 1).

Demanstracão:

Com efeito, da hipótese (H) da seção IV. 1 , existem p>O,

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6>0, ;>O ta i s que L< . , , y , r ) 6 e s t r i t a m e n t e convexa e m .z h n

B< w, pl xBC w, p3 , VyEBC G, 61 . V r 2r , p o r t a n t o convexa e m .. B < W , ~ ) ~ B < W,p).

Por o u t r a p a r t e L< e , - , y , r > 6 diferenciAve1 e m relaç%o a A CL *

w e m B( w,p1 xB( w , p ) , Vy&< G, p) , Vr2r o qual se con lu i

d i r e t a m e n t e d e ( I V . 3) por s e r e m t o d a s as funções f . < - 1 , L

g i < - , - I e e ( - , - , - ) d i f e r e n c i 8 v e i s .

P e l a m e s m a r az%o a n t e r i o r , t e m - s e que V L< ,' , y , r 3 6 h A A h

V

c o n t i n u a sobre B(w.p>xB(w,p>, . VyEEICy,6), V r 2 r .

Finalmente L < - , w , y , r > B semicont inua i n f e r i o r e m .. relação a x < d e fa to cont inua) \Iw&<w,p). V ~ ~ B ( Ç , & > ~ r > r .

porque t o d a s as funções e m < I V. 3) são cont inuas .

Apliquemos agora o Coro lh r io 3 do Apendice:

Vw&(;,p), a rnultiaplicaçClo d e so luçbes bt imas,

B um conjunto compacto n%o vaz io , sendo na verdade um

si ngl e t o n ( por ser L estr i tamenta convexa e m rel açso a x) . Tem-se e n t ã o que yr< - , y , r 1 ta continuamente d i f eerenciAve1 e m

h

B(w,pl. e

LiI

onde x & a s o l u ç ã o do problema:

O exempl o a segui r mostra uma ap l i cação do Teorema 1 .

Exem~l o 1. . - Consi der e o pr obl e m a :

Min xZ+z2

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cuja soluç%o &: C O. 4.0.2).

O problema equivalente associado a considerar para a

decomposição &,

A Lagrangeana Aumentada para Py) 4

r r 2 2 i 2 2 2 L( x, z, w, y, r > =x +z +y x-w> +- C x-w) +y í 2w+z -1 ) +- 2 w + z - 1 1 .

i 2 2 2

Agora, supondo w, y, r fixos, t e m - s e :

k soluç6es para cada um d e s t e s subproblemas

s%o, respectivamente :

C IV. 8 )

Substi tu i ndo C I V. 8 ) e m ( I V. 7) , t e m - s e

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A deirivaçbo di re ta de y fornece

v '(w)=2x x'CW)+SZ z'(w)+yICx'Cw)-l) +r*(x-w)Cx9Cw)-1)+

enquantm a aplicação do Teorsma 1 leva % isxpress%o, já

simplificada,

IV.4.2. Rel.acões com outros m&ts&.

O m4todo proposto pode ser classificado e m um dos t ipos

vi s tos na seç%o I f .2 . O problema pri mal :

Min Máx L<x,w,y,r), X P W Y

6 substi tuido pelo dual ,

CIV. 12

Lembre-se que nosso método resolve C I V. 12) por m e i o de

uma decomposiç%o nas variáveis primais, a saber:

Mx Min Mn L(x,w,y,r) Y W X

O M&todo do Lagrangeano V i &vel, seç%o I I . 3.1 , resol ve

implicitamente

Min Máx Mln LCx,w,y), W Y X

onde L & a Lagrangeana C1 ásãica. E s t e problema é, usando

r esul tados da Teor i a da Dual i dade, equi valente a:

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o qua l t a m b & m 6 e q u i v a l e n t e a

Logo, a d i f e r e n ç a fundamental e n t r e estes métodos é

que, e m p r imei ro l u g a r o que propusemos pode r e s o l v e r

problemas n%o convexos por usar a Lagrangeana Aumentada, e

e m segundo lugar pela forma p e l a s q u a i s se resolvem os

problemas prd mais ( I V . 11 > é C I V . 151 respect ivamente .

Pode-se d i z e r que ate5 agora só t e m s ido poss íve l provar

n con t inu idade da função:

y(w>:=MCLx Mín L(x,w,y> Y x

p r e s e n t e no problema ( I V . 14). Mais a propr iedade d e cont inua

di f e r e n c i abi 1 i dade de1 a , e s t A a inda e m aberto.

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CAPITULO V

CONVERGENCIA LOCAL DO METODO DE DECOMPOSICÃO P-P-DUAL

N e s t e Capf tu10 se demonstra a convergência local do

m4todo d e decomposição P-P-Dual. Primeiramente, que o método

d e mul ti pl i cadores apl i cado a o problema I V. 2) converge

localmente. A s e g u i r , se demonstra que o método apl icado

para resolver o s d i s t i n t o s subproblemas C I V . 51 -C I V . 6)

converge localmente. Trata-se de um m&todo do t i p o

g r a d i e n t e com projeção sobre um convexo e com passo

económico de Armiju.

Fi nal mente, a conver g4nci a do mcbtodo de decomposi ção

r e s u l t a de maneira natur a1 dos reâul t ados a n t e r i o r e s .

V. 1 . -Conver aênci a I. oca1 do m&todo de mul ti pl i cador es

ap l i cado a o problema C I V . 2).

O segu in te demonstra que a regular idade do problema &

herdada do problema C I V . 1 ) .

Lema 1. - Se o s g rad ien tes das r e s t r i ç õ e s a t i v a s no &imo do

problema I V. 1 > s%o l i nearmente independentes , en tão o m e s m o

acontece com o problema C I V . 21.

Demonstx ac%o:

O que faremos B obter a tranoformaç#o l i n e a r regular > que permite passar de C I V . 1 ) a ( I V . 2 ) .

A

Seja x o ótimo do problema C I V . 1 1 . S e m perda de

genera l idade podemos supor que todas as r e s t r i ç a e s s ã o ,. a t i v a s e m x C apenas para si mpl ic idnde de notação).

Deriva d i s t o que a matr iz jacobiana

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t e m posto máximo M. Em (V.11

n

D gj: =D g.<x1 representa a matriz jacobiana de X i x J i

h

e m re laçao a xi e calculada e m x. E' importante notar que

D g . (9 definida por: x J i

Escrevamos agora a matriz j acobi ana associada 9 s n n

r e s t r i ç õ e s do problema CIV .21 calculada e m C x , x ) :

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ande I representa a matriz identidade de ordem fi x fi.

Seja agora a matriz inverâlvel

U=[

I]. I de ordem fi x fi.

E' imediato que a matriz

B de posto máximo. Aqui D & a matriz def in ida e m CV.1) e q, - Du representam a parte in fer ior e superior de D,

r espect i vamente.

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A s s i m 8 6 uma matriz de posto máximo, j& que se tem:

ó=wu-', com u-' =[-: p], o que termina por demonstrar o L e ~ n a . ~

O próximo Lema monstra que o problema ( T V . 2) satisfaz a

condição suficiente de otimalidade de 2" ordem, desde que

CIV. 1) a satisfaça.

Lema S. - * ..

Seja Cx,p) o ponto de Karush-Kuhn-Tucker associado ao

problema (IV.21 e

m

a funç%o Lagrangeana c1 Assica respectiva. Se IV. 1 1, A A

verifica para <x,p) a condição suficiente de otimalidade de

za ordem sob es t r i t a complementaridade, então CIV.2) n n - n

sat isfaz o mesmo para Cx,x,p,h), onde 6 o vetor de

mul ti pl f. cadores bt i mos associ ado às restrições da cbpi a

Demonstr ação:

aj a

N

a f unç%o Lagr angeana c1 ássi ca associ ada ao pr obl e m I V. 2) .

Lembremos que:

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A matriz hessiana de CO relativamente a Cx,w> , calculada e m A A A A A A A A

Cx,w,p,X>, que se representa por HCx,w,p,X>, B dada por

A

S e m perda de generalidade, suponhamos que e m x todas a s

restriçt5es de desigualdade são a t i v a s . Temos por um

lado a s condiç3es de o t i m l i d a d e de CIV.1):

.k A

vddRN. dLO t a l que dTvgil( X) 43. i-i, .. . . . . . ,me L=&,. . . . . m. L

t e m - s e

onde

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. . . . . hi=vi ,i=*.. .,N, OU seja h=v.

Portanto, temos que demonstrar que para d defini do por

d: =h=v. se tem:

A A A [ : ] > o , VdLO tal que, C~~,~'IHCX,W,~,U

T T a. A . . . . . . . . Cd ,d 1 Vg.Cw;x.)=O, i=%.. m. L L

N

Com efeito, seja deRN, d#O. Por um lado temos que

Por outro lado Vki,. . . . . . . . ,m,

o que demonstramos a seguir.

De C V. 5) é fácil ver que:

onde

Agora usando o fato de que todas as derivadas

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h A h h

( p a r c i a i s ) e s tão calculadas no ponto Cx,w) e c o m o w=x,

t e m - s e então que:

A i e m d i s s o , por ( V . 8) t e m o s que:

Logo, usando V. 9) , obt&m-se:

o que demonstra ( V . 7 ) .

De (V.6) e (V .?> , B imediato que:

h h h

<dT,dT) HCx,w,p,h> T Z =d VxLoC x , p) d ,

c o m o por hipdtese tinhamos a condição de otimalidade

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V. 3) , t e m - s e en t%o

cdT,dT) H C X , W , ~ , A ) >O, V ~ E [ R ~ , C W O , t a l que

T T A CI .h

( d ,d )VgiL(w;xi)-O, i=i,2 , . . . . . . m, L=& ,...., m j6 que W=X, i

o que te rmina a demonstração.

Sabemos que sob a h i p h t e s e (H) da seção CIV. 11 , o

miotodo d e pena1 i zação 1 agrangeaina ou d e mul ti p l i cador es

cortverge, 1.ogo os Lemas 1. e 2, implicam d i re tamente no

s e g u i n t e teorema:

Teorema 1 . Suponhamos que se s a t i s f a z a h i p b t e s e ( H ) da seção

C I V. i i r i c l ui da a condi çgo d e es tr i ta complementari dade pa ra

o probl e m C I V . 1). Então o m&todo d e penal ização lagrangeana

a p l i c a d o ao problema C I V . 2) converge localmente .

V. S. -ConversrQncia local do m & t o d o aplicado para r e so lve r os

d i s t i n t o s âubproblemas C I V . 5 ) - C I V . 6).

Para r eâol ver cada um dos subprobl emas C I V. 5) -< I V. 0 )

apl ica remos um mCLtodo do t i p o g r a d i e n t e p r o j e t a d o para a

m i nk m i zaç%o d e uma f unç%o continuamente di f er enc i Ave1 s o b r e

um domínio convexo compacto.

Consi der e m o s a s s i m o s e g u i n t e pr ohl em d e mi n i mi zação

restrita:

onde f C - > Q uma f unção c o n t i nuamente d i f e r enc i ãve l

C eventualmente convexa) e C. um domínio convexo compacto de

IRn.

A s e g u i r , estudamos o s e g u i n t e a lgo r i tmo d e g r a d i e n t e

p r o j e t a d o pa ra a determinação de um ponto e s t a c i o n á r i o

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r e s t r i t o de $9:

A1 aori tmo:

Passo O: Sejam c E I O , l & C , 000 dados.

Inicialmente: x0&, ponta in ic ia l viável dado. k=O.

k k k Passo 1: Definir dk:=d(x >:=zCx 1-x ,

k k k com. z< x > : =Pc< x -aQf ( x 1 1 . onde P ( - 1 representa

C

a projeç%o sobre C.

-Se d =O, fim: xk & ponto estacionlrio de $9). k

-Sen%o, determinar lLtk>O, t a l que

I r a passo 2.

k + i . _Xk+t d Passo 2 Definir x . k k '

fazer k = k + 1 e voltar a

Passo 1.

O segui n t e teorema demonstra a converg&nci a

local do algori tmo anterior.

Teorema 2.

O algori tmo, ou bem produz uin ponto estacionário após

um nemero f i n i t o de iterações, OU bem gera uma sucess80 k i n f in i t a de pontos <x 3 , a qual admite ao menos um ponto de

acumulaç%o, e t a l que todo ponto de acumulaç%o um ponto

estacionário de 9).

DemonstracSo: (conforme CONTESSE (1990b>>

Seja x&. a z(x)=Pc(x-cxVf(x)>; a condiç%o de

o t i mal i dade da pr o jeç%o de x-aVf ( x) sobre C 14 dada por :

Logo se a direção d( x> for nula, valerá a propriedade:

d< x> =z< x> -x=O + = - - + V f x) - y-x) 20, V y d , ( V . 1 1 )

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que & a condição neceâsAri a d e o t i m a l i dade pa ra 8) .

- Assim. se dc =O. pa ra um certo k , xk i6 um ponto

e s t a c i o n á r i o r e s t r i t o d e $9.

Por o u t r o lado , da desigualdade (V . 10) t e m - s e :

Ild< X) b2+avf X) d< X> <O, onde d< x> : =z< X> -x. Logo, corno

d( x> $0 pa ra um XEC que não seja solução, temos que:

A s s i m , SE: dk#O. existe t k > O , tal que:

(V . 13)

( V . 14)

j A que tke 10.11.

k Suponhamos agora que se g e r a uma sucess%o i n f i n i t a Cx >

k d Como C é compacto, esta admite p e l o menos um ponto d e

* acumulação e m C. S e j a x um qualquer d e s t e s pontos. E x i s t e

p o r t a n t o [N' c W tal que:

Como a sucessSo p") c C. ela tanibem admite p e l o menos um k d '

* ponto de acumulação, digamos x &.

Analogamente existe [N" c [N' ta l que,

( V . 1o>

Observemos agora que por ser f con t inua d e f i n i d a no

compacto C. a propr iedade d e desc ida (V.13). f ( x k + ' ) < f ( x k > .

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V k d , nos permi te cor ic lui r que,

t( xkl lkdN converge e m IR.

De novo, por con t inu idade t e m o s

( V . 171

* Provaremos que x é um ponto e s t a c i o n á r i o , pa r t i ndo ,

por absurdo, d a h i p ó t e s e c o n t r i r i a , i s to 4, d e acordo c o m

(V . 111:

De C V. 13) obtemos dire tamente:

OJ" Passando ao limite quando k al , levando e m con ta a

con t inu idade d e PcC-1, d e fC.1 a d e VfC.). e u t i l i z a n d o

CV.151, CV.161, C V . 1 8 ) e ( V . 1 9 3 chega-se a

w * * * * O=f(x 1-fCx ) < ~ t VfCx >.dCx ) < O , ande

* o que é uma cont rad iç%o. P o r t a n t o x 4 um ponto e s t a c i o n á r i o

restr i to d e $9.

C o r o l d r i o 1. - Se f C - 1 , a1 &m d e ser continuamente di f e r e n c i i v e l é

convexa, ou b e m o a lgo r i tmo produz uma so lução &ti m a pa ra 9)

a p á s um nrfmero f i n i t o d e i t e r a ç ã e s , ou bem todo ponto d e

acumulaçSa & uma so luç%o btima d e 91.

Demonstração: I medi ata.

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Se f (: - > , a1 trm de ser continuamente d i f erenci Ave1 8

estritamente convexa, ou bem o algoritmo produz a thnica

soluç%o 6tima de 9) após um nilimero f in i to de iterações, ou

bem gera uma sucess%o convergente cujo limite 14 a soluç%o

B t i ma de 9) .

Demonstr ac%o: I medi ata.

Obser vac%o i :

Realizamos uma adaptaçgca do m4todo do Gradiente

Projetado utilizando um passo de minimizaç%o de Armijo na

direç%o viável d(x>. PorBm. o resultado de converg&ncia ci

válido para qualquer dos passos de minimização usuais na

l i tera tura CWolfe, Goldstein, minimização exata, etc. 1.

Aplicaç%o ao caso de Restrições de cotas sobre as variAveis.

O a1 gor i tmo descri t o anterior mente t) par ti cul ar mente

atrativo no caso de restrições de cotas sobre as variAveis.

Neste caso a direçgo de descida viável se obt&m de

maneira muito econilrmi ca.

Com efeito, suponhamos que C & definido por

c: = xdRn/ L'X5U . { 1 k Entlo se dk=-vf<x 1. zk f ica definido por:

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Os teoremas 1 e 2 demonstram de forma imediata o

seguinte teorema de converg4ncia local do m6todo de

decomposição P-P-Dual.

Teorema 3.

Sob as condições dos teoremas 1 e 2 o m&todo de

Decomposi çãó P-P-mal converge 1 oca1 mente.

Demonstr acão: -0 Sejam ya, r , os vetores de multiplicadores e de

penal idades respectivos i n i c i ai s , escolhidos: adequadamente. k Na iterapao L. < x ,wkl é a solugão do subproblema

Lagr angeano ( I V. 5 ) -( I V. QSl , pelo Teorema 2. Logo, pelo

Teorema 1, tem-se que:

4'

ponta de se1 a da Lagrangeana Aumenkada do problema C I V. 81 , o que termina a demon~traç%o.~

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CAPITULO VI

EXPERI ENCI A COMPUTACI ONAL

VI.l-ALGUNS ASPECTOS ACERCA DA IMF'LEMENTACAQ COMPUTACIONAL.

Pela forma do problema real de Grande Porte que foi

resolvido usando o método de decomposiçSo proposto, (o que

consideramos o segui n t e problema onde separ amos e m C I V. I 1 as

res t r i ções de desi gual dade 1 i near es C separ ivei s e m r e1 aç%o a

todas suas vari Aveis) das demais:

N

. . . . . I . < x i S . , i=$,. . ,N, onde A. B uma matriz e bi u m vetor L L L

de di mensões adequadas.

Também supomos que este problema sa t i s faz a hipdtese

( H ) da seç%o CIV.1). Agora, o problema equivalente a CVI.1)

anblogo a C I V. 21 6:

N

Min 1 f. Cxi>: =fCx> L

i=i

E importante notar que o par4imetr.o w não se inclui nas

restr ições de desigual dade 1 i nearas por serem completamente

separ Avei s .

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Nosso &todo resolve o problema C Vi. 21 por Penal i zação

Lagr angeana. Logo, em cada i ter ação correspondente ik

atual izaç%o dos m u l ti pl i cadores das restrições não lineares , resol ve-se o problema:

- - Mín LCx,w,y,rl

ande L representa a função Lagrangeana Aumentada associada

Bs restrições n%o 1 i near es do prúbl em C Vi. 21 e de igual dade

C Vi .2a) . Mas o probl ema C Vi. 3) é resolvi do por decomposi ç%o

fixando o vetor w. Portanto tem-se que resolver:

onde

A s iterações que são fe i tas na resolução dos distintos

subproblemas do tipo C V I . 4) são chamadas i terações menores,

e as i ter ações f ei t as na atual i zação dos m u l ti pl i cadores

ser ão chamadas i ter ações mai ores .

0ç distintos subproblemas que aparecem em (VI. 5) foram

r esol vi dos pel o C6di go PENAMOR , CONTESSE e

V I LLAVI CENCI 0C 1990) . Este cddi go resol ve problemas da forma:

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onde pode-se ter m n o ou mn assim como mLe ou mL sejam zero.

Tamb4m pode ocorrer que existam variáveis n%o limitadas,

i s t o 0, que lk=-ai ou p =+#. k

O r&todo usado neste cddigo 4 o M0todo de Penalização

Lagr àngeana Amor teci da, CONTESSE( 1989,1886a 1 Q87a) , CONTESSE

e V I LLAVI CENCI O( 1 987,1988,1989) . Sua pr i mel r a i mpl ement ação

foi f ei t a por V I LLAVI CENCI OC 1887) . 0â diferentes

subproblemas Lagr angeanos no &todo de Penal i zaç%o

Lagrangeana Amorteci da s%o resol vi dos por uma adaptaç%ó do

Método B.F.G.S. ao caso de restriç6és lineares, por meio de

ativâç%o de restriç25es.

Os distintos subproblemas do tipo (VI. 4) foram

resol vi dos pelo a1 gor i tmo de gr adi ente projetada proposto na

seção V. 2. u t i 1 i zando uma busca 1 i near baseada no passo de

Armi jo.

O controle das i terações maiores f e i to pelo programa

pr i nei pal . Este programa i n i ci a1 i za todas as variáveis

necessAr i as , contr o1 a a sol uç%o do ãubpr obl ema V I . 3) , atualiza as aproximações do vetor de multiplicadores yk e o

vetor de parâmetros rk.

O programa considera uma soluç%o <xk,wk> como dtima

quando se satisfazem alguns dos seguintes critc)rios. O

primeiro requer que se satifaçam as condições de otimalidade

de Kunh-Tucker para o problema ( V I . 2):

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para todo i E AL, onde AL r ep resen ta o conjunto de í n d i c e s

das r e s t r i ç õ e s l i n e a r e s d e desigualdades que s%o a t i v a s e m k < w ,xkl , D rep resen ta a mat r iz c u j a s co lunas &O a s

correspondentes normai s 8s r e s t r i ç õ e s 1 i n e a r as a t i v a s , e i3

r e p r e s e n t a a mat r iz c u j a s colunas s%o as normais às

restriç8es ( V I . ê ) a > .

k + í Osegundo c r i t & r i o requer que x , w k + ' e yk+' ngo sejam k k -k muito d i f e r e n t e s d e x , w e y respect ivamente , o que B f e i t o

a t r a v & s do teste:

-k+í Seguindo BERTSEKAS( 1976a) , e POWELLC 1989) , r se

d e f i n e a p a r t i r d e Fk por m e i o das s e g u i n t e s r eg ras :

e n t ã o

-k * r RCOTA J j

de o u t r o modo, - k + i--k r - r . . j J

k k Tambbm, se se d e f i n e R E < W ; x i l como O vetor das

r e s t r i ç õ e s nSo l i n e a r e s e l i n e a r e s (VI. 2a1 do problema - k + í (VI .21, r 6 modificado por m e i o de:

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então,

de outro modo,

Em ambas as regras anteriores se usa PHF-2. O , cof =O. 75

e RCOTA 4 uma cota para o vetor de parâmetros.

k + i Por outra parte, o ponto inicial <xkf',wo 1 para O

resolver os distintos subproblemas do tipo ( V I . 3) na

iteraçso k + i foi considerado sempre o ótimo ( X k , Y k ) ( assi n t ú t i camente exato, como BERTSEKASC IQ75,l W6a, I876b) , e

como vimos tamb&m, no capf tu10 111) associado ao respectivo

subpr obl ema na i ter ação k. Tambrkm seguindo Ber tsekas , os

multiplicadores se mantiveram limitados. É importante notar

que estes critbrios devem usar-se a fim de garantir

conver g4nci a ao ni vel de coordenação dos m u l ti pl i cador es .

Quanto ao controle das iterações menores, este se

realiza por meio de t rês crit&rios.

O primeiro tem a ver com a convergência do algori t m o

do gradiente projetado proposto na seçso V. 2. :

.Se dk=O , fim da minimização do problema CVI.4).

O segundo cr i té r io e s t h baseado em que n%o se precisa

resolver exatamente os di sti ntoâ subprobl emas do tipo

( V I . 31, i s to é, só B necessbrio resolvel-10s em forma

assintoticamente exata BERTSEKAS(IQ75,IQ76a,I076b>. Is to

torna mais eficiente es te ponto. Utilizamos u m cr i tér io

proposto por CONTESSE( 1 QQOa1 , o qual é anAl ogo aos propostos

por Bertsekas, e vhlido na aus&ncia da hipbtese de e s t r i t a

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compl ementar i dade:

onde,

2.20, V~EAL, conjunto de ind ices def in ido anteriormente, L

Nas duas desi gual dades anteriores a pr i m e i r a expressão

11- 11 equivale a:

onde,

C a]+: = Wx €O.& e ( - representa o valor absoluto.

O altimo somando da expressão anterior deve-se ao

cr i t t sr io de Kuhn-Tucker do problema (IV. 2) e m relaç%o à s

cotas des te .

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O terceiro c r i té r io esta baseado em parar as iterações

quando a diferença entre dois iterados 6 muito pequena:

Nesta âeç%o se apresentam os resultados obtidos ao

aplicar o m&todo de decomposição proposto. Na primeira parte

mostramos as experi9ncias sobre quatro problemas de prova

conhecidos na li teratura.

Estes primeiros testes numéricos, assim como o

a1 gor i tmo P-P-Dual com a1 guns aspectos te6ri cos

r e1 aci onados , f ar am apresentados pel o autor em CONTESSE,

OLI VEI RA e PAREDES( 1 8801 .

N a segunda parte mostramas os resultados obtidos sobre

um problema real de Despacho Econ6mico de Energia Elcltrica

no Sistema Interconetado Chileno. Este & um problema de

Grande Por te que foi resolvi da pelos metodos diretos PENÃMOR

e Mi NOS/AUGMENTED, MURTAGH e SAUNDERSC 1 Q82); seus 61 ti mos

r esul tados foram r epor t ados Por CONTESS e

V i LLAVI CENCI OC 1 890) .

Vi. 2.1. -Quatro problemas testes da l i teratura

E s t e Q u m problema quadrhtico e m duas variiveis, onde a

funç%o objetivo é c8ncava e o conjunto viável é convexo. Foi

u t i 1 i zada por CONTESSE e V I LLAVI CENCI O( 1987) , par a pr ovar o

compúrtamento do Algoritmo de Penalizaçk Amortecida. Este é

um bom problema de prova, 3 9 que t e m quatro pontos

estaci onAr i os de Kar ush-Kuhn-Tuck er , os quai s podem ser

pontos de atração para algoritmos. Porem tem s6 u m ponto

mínimo local, que tB de fato global: dado por

Cxí,x2)=(1,-I) , cujo multiplicador &imo associado é

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(ul ,u2 ,u3> =(o,w4,1>. Os restantes pontos estacionArios s8o:

(xl.x2>=<0.0), com multiplicador (u ,u ,u >=<O,O,s/d; 1 2 3

<xl,xZ>-<O.-1). com multiplicador <ul,u2 % >=CO,i/r,O>; e <xl ,x2>=<0,-a/4>, com multiplicador <ul.uz.u > =<0,0,0).

9

O problema &:

Ponto inicial: C1,0>.

O problema equivalente para aplicação do mbtodo de

decomposiç%o é:

VI. 2.1.2. -Problema de Bisas.

E' um problema com funç%o objetivo do-linear de três

variáveis. Tem uma restrição linear limitada Inferior e

âuper i éir mente. O mesmo acontece com suas var i Avei S.

Encontra-se publicado em BUYS<lQ?2>, e em HOCK e

SCHI TTKOWSKI 1 I81 , probl e m NO 361 . O pr obl ema é:

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Ponto i n i c i a l : (10,10,10).

Soluçao: (20,11,19)

O problema equivalente é:

W.2.1.3 . -Problema de Paviani.

Este se encontra publ i cado e m H1 MMELBLAUC I Q72) , e e m

HOCK e SCHI TTKQWSKI 1981 , probl ema NO 63) . O problema 4:

Ponto i n i c i a l : (7,0,0) .

Soluçâo: C3.51485,0.21684,3. S4SQ1)

O problema equivalente é:

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Min x4

VI . S . 1 . 4 . -Pr obl em de Rosen-Suauk i .

E s t e problema se encontra publicado e m HOCK e

SCHI TTKOWSKI ( 1981 , pr obl ema ~ ~ 4 3 ) .

O problema &:

2 2 Mín fIxs,x2.x3 . x 4 1 =x i +x 2 +2x2 3 +x2 4 -5xi -5x2 -21 x3+7x4

S. a . 2 2 2 2xi +xz +x3 +2xt -x2 -x4 -550

x: +x: +x: +x: +xi -x +x -x -850 2 3 4

X2+2X2 +X2 +2X2 -X -x -1 050. 1 2 3 4 i 4

Ponto i n i c i a l : <0,0,0,0>

solução: (0,1,2,-1)

O problema equivalente 4:

Mín I C X ~ , X ~ , X ~ ~ X + > =x:+x: +2xg - b 2 -21 x3 +7x4

S. a.

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VI . S . S. Problema de Despacho Economi co de Carsa E1 é t r i ca

de Natureza Real.

Considera-se o problema de geração de energia eldtricá

com u m sistema interconetado de dois n6s zonas geográficas:

Norte e Sul). Cada nc5 conta com um conjunto de centrais

te r m i cas caracterizadas por um determinado custo var i Ave1 de

operação( independente do n i vel de geração de potênci a) , sujei tas a restrições de máxima geraçgo de pot&ncia, e com

um conjunto de centrais hidroel&tricas, com custos variáveis

nulas, tambkm sujeitas a restrições de máxima geraçso e,

aliom disto, a limitações de maxima geraçgo de energia to ta l .

Associada a cada nc5, existe uma curva da demanda zona1

mensal C Pot&nci a vs. tempo) , chamada Curva de Duração, que

para efeitos prgticos se conhece sob a forma da função

escalonada mon6tona decrescente, coma se mostra na Fig. I.

Fig. I

O sistema de transmissãa entre ambos os nós e5 de

capacidade limitada e se produzem perdas de potência através

de1 e, regul amentadas pel a seguinte função não-1 i near :

P( perda) =&'C injectadal+/3P( injectada>+y, ( V I . 6 )

ande os coeficientes a , o , y s&o por sua vez funçç-ies

quadrAticas da pot9ncia (Base e Ponta) gerada em uma das

centrais hidraelétricas, chamada COLBm e ligada ao N6 Sul.

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O sistema interconetado deve funcionar de forma t a l a

satisfazer as demandas e ao mesmo tempo minimizar o custo de

peraçgo e de falha (por falha se entende a parte da demanda

de energia que não 4 possí vel satisfazer ) . A s falhas são

valoradas par uma função "CUSTO DE FALHA" para cada um dos

nlfis, funçâo linear por partes, que leva em conta o nível de

profundidade da f a1 ha, B di zer , representa uma penal i zaçlo

parcelada da pothcia a falhar, um exemplo das quais se

mostra na figura 2.

CUSTO DE FALHA

Fig. 2

Pela natureza do problema os custos variáveis de falha

são considerados maiores que os custos variaveis de

operação. Logo o sistema considera al&m das centrais

hidroel&tricas e t&rmicas, centrais de falha que não s%o mas

que centrais t&rmicas de custo maior que sc5 funcionar%o se a

demanda n%o for sa t isfe i ta pel as outras centrai S.

Modelo de Proaramacão Matedti ca

a1 Parámetroâ.

n : número total de centrais.

nh : 88 # t 88 h i dr oel &r i cas . nt : " I 8 88 8 8 t&rmicas.

. 88 nhi . I 8 8 8 8 8 hidroele5tricas no nó N (Sul).

i . n t i . 88 I I 8 tCrmicas no n6 Mz(Norte).

NES : número de escalões da CURVA DURAÇ&O.

H : Nrimero de horas que indicam o comprimento do j-&si mo j

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escal %o.

: Custo variável de operaç%o da k-&sima centr a1

termica.

: Custo vari Ave1 de f a1 ha i-&si mo, i=í,z,s C seções 1,2 e

3 do primeiro nó) ; i=4,5,6 C seções 1 ,2 e 3 do segundo

1-161. Para u m mesmo nr5: i<j ---=-b CW. < CW. <Custos L J

marginais de falha crescentes).

EF. C N k ) L

P; , P;

Pk

T

9j

namero total de centrais de fa l la .

nomero total de centrais de falha no nr5 Ni.

:Niveis de energia de quebra para a funç%o de

f a1 ha do n6 Nk, k=i,t; i=í,2,~.

: Pothci a máxima de ger aç%o e m Base e e m Ponta,

respecti vamente, par a a i -&si m a centr a1

. . . . . . . . . . hi dr oel é t r i ca , i=&,. ,nh.

: Potenci a máxima de geração para a i -&si ma

. . . . . . . . central térrni ca, kí,. ,nt.

: Capacidade mAxima de recepção na linha de

tranâmi âsão.

: Potência demandada no escalão j-&simo do

i -&imo n6; i=i,2; j=i,. . . . . . . . . ,NEs. : Máxima capacidade de energia e m ponta na i -&sima

central h i droel é t r i ca . i=í,. . . . . . . . . . ,nh.

B P h . . , h . . : Potencia em base e em ponta, respectivamente,

L J t J gerada pel a i -&si ma centr a1 h i dr oel &tr i ca no

. . . . . . . . . . . j-&simo escalão; i=&,. ,nh; j=i,. ,NES.

t : Potência gerada pela i -&sima central t&rrnica no i j

. . . . j -&si mo escal ãù, i=*,. . . . . . . ,nt ; j=i,. ,NEP.

P . : Potencia recebida no j-&simo escal%o do nó i; 1' iJ

kí.2; &i,. . . . . . ,NE8. P : Patencia transmitida no j-&simo escalão do nó i;

ij i=i,z; j=í,. . . . . . . ,NES.

f . : Pothcia de falha gerada no j-&simo escalão, ~j

medi da sobre a seção 1 ,2 ou 3 de algum nó, de

. . . . acordo com O vã1 or de i( i=í,. ,Q) ;

. &i,. . . . . . . ,NES

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M i ni mi zar a função objetivo:

nL NES 6 NES

Restricões de demanda:

P j + h i j ] + i j + í j + f zj +f s j +P -P LD

r iJ t s j i j '

i a i a i i

Restrições de enerala hidroel4trica:

NES

Restricoeã de capacidade de qeraçso:

Relacaes de perda de ~ot4ncia na transmisão:

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onde, a . J P Y j

t a l como dissemos e m (Vi. 6 3 , e s t ã o

def i n i dos por m e i o de :

com,

B P COLB : =hoore, +hCOLB, s

e o i n d i c e com representa a

centra l h idroe lbtr ica de COLBüN.

N

Os valores d e , f i a y i . k=:,2,sp s erão dados mais

adiante , junto c o m os dados do problema.

Restricoes de enerai a de f a l h a no n6 Ní:

NES

Restr icoes de eneruia de f a l h a no n6 N2:

NES

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Restricoes de Cavacidade de Geracgo: (Cotar)

Restricoes de n%o nénatividade: (Cotas)

d> pados do vrobl ema.

M&m das centrais hidroelétricas, t&rmicas, e de

f a1 ha( t&rm.icas caras> , o modelo considera duas centrais

adicionais chamadas centrais de PASSO, cuja característica &

que sempre est%o gerando energia h i dr oel Btr i ca. Estas

centrais de PASD<uma para cada n&) se representaran por

PASS e PASS respectivamente. Por tanto tem-se os seguintes i 2

valores para os dados:

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(Demanda n6 N ) i

D . C M W I 2 3

(Demanda n6 N > 2

H . C H/10001 J

(Comprimento curva d u r aç d o , ambos n6s )

(Demanda n6 N i

(Demanda n6 N 2

H. C H/10003 J

(Compr imento curva duraçdo ,ambos n 6 s )

Niveiã de "energia" de quebra para a função de Falha do Nó respectivo.

Custos var i ávei s de f a1 ha

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CARACTERT STI CAS CENTRAI S H 1 DRoEL~TRI CAS n6 N2

CARACTERI SI? CAS CENTRAI S hi dr oel &tr i cas n6 N,

EP E GWHI L

0. O

129. 0

69.7

274.2

SCLAG 1 1

28.9 62.6850 Nl

I I

PPCMWI L

0. o

352.5

101.7

425.2

i

1

(PASSl)

2

( RAPEL)

3

(CISL)

4

C COLB)

I

CARACTERí Si'I CAS CENTRAI S TERMOELETRI CAS

P ~ E M W I L

153.3

O. O

38.8

90.7

i

5

C PAss2)

6

C LAJ A)

k

1CRENC 1 i

2( RENCz >

3 C HUAS* 1

pPc Mwl L

o. o

553.52

pB C MWI L

75.4

205.98

E GWHI L

o. O

28.51

PklMWl

46. O

46. O

6.7

CVkCMills/KWH3

38.2660

38.2660

44.3800

N *

N i

Ni

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Apr eseritar emos a segui r o pr obl ema equi val ente usado

para aplicar a m&todo de decomposição. Se observamos o

modelo de otimizaç%o descrito anteriormente vemos que a

estrutura do problema t5- de quasi -separabi 1 idade dos nds Nl e

N2. Os cínicos pacotes de restriçtjes que cont&m varibveis de

ambos os nós, s%o os assi na1 ados e m ( V i . 7) e ( VI. 8) . A s s i m

s6 estas variaveis se doubrarão, a fim de obter

separabi 1 i dade total relativamente aos nós N í

e NZ. Obtemos

portanto:

1OC TGDI 1 i?

11CTGD13)

12( T K O I

23.5

23.5

22.5

1 03.5580

1 03.5580

1 03.5580

N

N 1

N 2

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Demanda:

Enerqia HidroelBtrica:

NES

Capacidade de transmi ssão:

Perda de Potencia na transmi ss%o:

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Encaraia d e fa lha nó Na:

NES

NES

Enerqi a de f a1 ha nó N 2 :

NES

NES

Cmaci dade de qer ac%o e n%o-neaati vi dade:

B B OIh IP , i j i

Restr i cões ad ic i onai s a o modelo:

Os subprobl emas Lagrangeanos que resu l tam dcrpoi ç da

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decomposição são: <yi e AW1 representam os multiplicadores e

as penal i dades respecti vamente)

Subpr cibl e m N6 Ni:

íí NES 3 NES

NES t

t 2 2

Z 2 +í/2x[, r j +,.c,. J J 3 +I).w +y.-wt2] *AWI(~)+ i

J J J j j = i

NES

NES

*AW1 < NES+~) + t i j

j = i

NES

com,

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-y2< ~ * N E s + ~ > i , em o u t r o caso.

2*AW1 C ~ * N E s + ~ )

NES

NES

NES

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Subprobl ema N 6 N2 :

NES 6 NES

NES: r

2 +F * < ~ * N E S + j > *< w -P > + i 1 2 x ~ ? - P 1 2*liY1< z*NEa+j> + j r z j r2j

j = i j = í

NES

O ponto inic ial . viável prima1 foi construido por u m

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algoritmo heuristico chamado "M&todo do Rasurado",

ideal i zado para es te problema particular, com a f i na1 i dade

de obter o melhor ponto viãvel prima1 com relaçSo somente às

restrições lineares do modelo. E* o que apresentamos a

segui r :

A1 aor itmo do Rasurado: Fazer para cada N6 em separado:

PASSO 1. - Para cada escal 80, se fixa a geração das "centrais

de passo" em sua potência máxima, e se desconta

esta contribuç%ò da "Curva de Duraç%o".

PASSO S. - Para cada central hidroelétrica regul Ave1 i s t o é,

aquela que gera pot&ncia e m Ponta), começando

desde o escalão mais al to, se coloca sua pot.&ncia

a té igualar eventualmente a a1 tura do escalão

seguinte, de forma sucessiva, e de modo ta l que

n%o ultrapasse a capacidade de geração da central,

nem a energia di âponf vel .

PASSO 3. - Se depois de c01 acar as centrais hidroelttotri cas

regulbveis, ainda não se satisfizer a demanda,

ent%o se usa a potência restante das centrais

tdrmicas (sob o nivel máximo>. Is to é f e i to a

partir do escalão mais a l to e de modo a igualar a

altura do escalão seguinte, de forma sucessiva.

PASSO 4. - Se depois de c01 ocar as cemtrai s Wrmi cas ainda

não se sat isf izer a demanda, a potencia e m f a l t a

se completa então com as "centrais de falha",

começando com a primeira.

OBSERVA-: Pela natureza do problema, se não existissem

as restrições n%o lineares (Vi. 81, o ponto

gerado por este algoritmo seria o 6timo do

problema. Logo, tem-se aqui um método

alternativo de resoluç%o para resolver o

pr obl ema de pr ogr amaç%o 1 i near par ti cul ar.

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VI. 2.3. -RESULTADOS.

0â resultados foram obtidos em um computador Micro

VAX-3400, sob VMS (versão V5.3-1). O algoritmo de

decomposi ção foi i mpl ementado em 1 i nguagem For t r an 77 . Todos os cálculos, assim como o registro dos dados e

variáveis, foram fei tos em dupla p-ecisao. Nas tabelas ~ ~ 1 ,

N 0 2 e N03, resumimos os resultados obtidos na resolução dos

problemas VI.S.l.1.-VI.íS.1.4 e VI.2.2, utilizando o

algoritmo de decomposição e os cádigos, MiNOS/AUGMENTED e

PENAMOR. O problema de Grande Por te V I . S. 2 foi

para ~ ~ i s = 2 , 3 , 4 , 5 e 10.

r esol vi do

PROBLEMA

URANDE PORTE

NEB=Z I O I O I O

VALOR TIM MO

FENAMOR I MINOS / P-P-DUAL

Ad-HOC

Bi ggã

Pavi ani

Rosen-Suzuki

-0.78

-3300

961 .715

-44

URANDE PORTE NEd= 3

URANDE PORTE

N E S = 3

QRANDE PORTE

NUS=4

-0.78

-3300

961.715

-44

- 0 0

-0.7499

-3299.91 5

961 .710

-44

O

I 0 O

-

URANDE PORTE NES=iO

O

233.761 233.7608 235.005

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TABELA @2

I PROBLEMA

PROBLEMA

AD-HOC

B i ggs

Pavi ani

R o s e n - S u s u k i

URANDE PORTE

N E S = 2

URANDE PORTE

N E S = 8 URANDE PORTE

N E S = 4

URANDE PORTE

N E S = S ORANDE PORTE

NESi= 10

PENAMOR t-

I T E R A Ç ~ E S MENORES

I Biggs I 0.22

PENAM.

12

3

13

28

112

134

136

144

467

I T E R A Ç ~ E S MAIORES

MINOS

2

3

52

35

80

111

144

1 65

388

P- P-DUAL

4

12

14

16

6

6

6

7

9

PENAM.

11

1

4

20

3

2

2

9

P a v i a n i

ROSEN-SUSUKX

URANDE PORTE

N E S = 2

GRANDE PORTE

N E S = 3

- --

URANDE PORTE

N E 8 = 10 5.01.17

P- P-DUAL

9

18

82

53

7

6

11

14

52

MINQS

4

1

23

13

8

9

9

9

13

0.50

0.78

10.03

17. 75

ORANDE PORTE

N E S = 4

TEMPO C . P . U . < s e g >

25.04

P-P-DUAL UI

TABELA N 3

C*) E s t e tempo se reduz a 18.52.20 (seg) n o caso em que

as m i n i m i z a ç 6 e s n a vari A v e 1 prima1 x s e j a m f e i tas por m e i a

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de processamanto e m paralelo . M e s m o assim, este r í r l t i m o tampo

se reduz a 12.36. i55 seg> se sd quer e m o s uma preci s%o da

ordem do 5% para a soluç%a &tima, ou equivalentemente de 8%

para o valor 6timo.

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Neste trabalho se desenvolveu, tanto nos aspectos

concei tuai s como computaci onai s , um Miotodo de Decomposi ç%o

por meio de Penalização Lagrangeana para a resolução de

pr obl emas de programação ngo-1 i near de grande por te não

necessariamente convexos e com uma estrutura qualquer.

Os resultados obtidos na apl icaç%o a problemas de! prova

usuais na l i teratura e a u m problema de Despacho Econdmico

de Carga El&trica de natureza real, satisfazem amplamente as

expectativas computaci onai s in ic ia is para u m metodo desta

natureza.

E m parti cul a r , nos exemplos r esol vi dos, o m&odo

resultante apresenta propriedades sat isfat6rias de

converg&nci a 1 oca1 , sem requerer necessar i amente uma boa

esti mati va da solução ót i ma. Mas, das exper i ênçi as numri r i cas

conclui-se que o metodo produz rapidamente uma boa -7 aproximação da solução ótima, que B melhorada mais

lentamente nas iterações posteriores. I s to é concordante com

a natureza mesma do algoritmo que ut i l iza uma minimização

parcial do tipo descida mais pronunciada, que sabemos

apresentar u m comportamento si mi 1 ar. I s to foi corroborado no

caso do problema real de grande porte com 10 escalões, onde

após t r ê s iterações maiores se obteve uma aproximaç&o da

solução 6tima com u m erro relativo da ordem de 5%, o que se

traduz e m um erro relativo da ordem de 2% no valor 6timoC ver

tabela N*I . Por outro 1 ado, em relação aos tempos tota is de

cálculo para os problemas reportados na tabela N03, é

posslvel concluir que o M&todo é competitivo com MINOS e

PENAMOR em vArios destes problemas. Porém, este n%o é o caso

para a resolução numericamente exata do problema de grande

porte. Una das razões fundamentais (o que Si diferença das

caracter i sti cas descri t as mais acima, tanto MI N O S como

PENAMOR utilizam u m método de segunda ordem para a resolução

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dos prabl emas 1 agr angeanos . Par a pal i ar esta di f i cul dade,

foi necessár i o u t i 1 i zar u m escal onamento das var i ávei s , definido a partir de uma aproximação da inversa da matriz

hesâiana no ponta atual.

Sem prej ui zo do anteri or , a Método aqui desenvol vi do B

sempre atrativo no sentido que requer a resolução d e

subpr obl smas 1 agrangeanos de di mensão menor, que podem ser

eventual mente resolvi dos por meio de processamento para1 elo.

Concretamente, no caso do problema real segundo a tabela

~ ~ 3 , i s t o significaria reduzir o tempo total da cálculo em

torno de 25% para a solução exata, e de 50% para a sol ução

aproximada em 5%.

Atr av&s da expar i mentaçgo computaci onal , evidenciou-se

que a incorporaç%o do cr i tdr io assintótico descrito no final

da seção V I . i , melhorou ostensivamente a convergthcia

comput aci onal do M&todo.

E m relação com o problema geral de grande porte cabe

assi na1 ar que existem outras a1 ter nati vás de decomposi ção

que podem significar mel horas si gni f i cati vas nos tempos

to ta i s de cálculo. De maneira geral, esperamos que uma boa

a1 ter nativa de decomposiç%o deve estabelecer um compromisso

adequado entre o grau de dificuldade para a resolução dos

problemas do nível inferior e o condicionamento numdrico do

problema lagrangeano na vari ável w. De qualquer maneira, não

devemos perder de vista que toda decomposição deve

traduzi r -se e m uma i nterpretação natural da resol ução do

pr obl ema real .

Finalmente, C. importante notar que f ica aberta a

possi bi 1 i dade, heur i s t ica por enquanto, de apl icar u m m4todo

de segunda ordem tipo métrica variável para resolver' os

subpr obl emas na var i Ave1 w.

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REFERÉMCI A S BI BLI CGRAFI CAS

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h

APENDI CE

Neste capi t u 1 o apresentamos um estudo deãenvol vi do por

CONTESSEC 1 Q86b) , sobre a di f er enci abi 1 i dade das f uncões

mar gi nai S.

Sejam X e Y dois espaços de Banach, Q: Y-X uma

m u l ti apl i cação e f : XxY -R uma função numér i ca . Consi der a-se a segui n t e f amf 1 i a par âmetr i zada de problemas

de otimizaçilo:

Associada a es ta familia, tem-se a função marginal

def i ni da por :

, se QCy> ##,

vCy) : = +m, e m outro caso,

e a multiaplicaç%o de soluções otimais M:Y-X, definida

por :

N e s t e contexto estudamos as propriedades de

di f er enci abi 1 i dade da função margi na1 v( - 1 , baseadas nas

propriedades de di f er enci abi 1 i dade da f unç%o écond5mi ca

f C - , - 1 , e m re l ação do parâmetro y , no caso dos probl emas

compl etamente convexos. Logo, temos o Lema segui nte:

Lema 1. -Sea f:XxY-IR convexa e m XxY e m relação do par

C x, y) , parcialmente di f erenci ável com respecto de y, e m

MC$)x<y>, para u m certo GY ta1 que MCp)#+, com

M C ~ > : = ( Y E X / f<x,Y>= inf fCz.9) . Sob estas condições, ZEY

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tem-se:

onde, V( 9) representa uma certa aplicação 1 i near continua

f i xa de Y e m IR, 6 dizer, V ( ~ > E ~ ( Y , [ R > .

Demonstr acão:

Sejam x',x2 E ~ ( 7 ) e seja d E X . Como f < - , . > B i - 2 -

diferenciável e m relaçgo de y nos pontos ( x ,y) e < x , y ) ,

t e m - s e :

onde. X-'O~<A>-O e h-'ot(h)-O, quando h-O, de

maneira que, pela convexidade de f ( - , . I e m relaçgo de C x , y ) ,

temos:

Agora, como M( 3) C convexo, se cumpre:

Logo, usando este fato na desigualdade acima tem-se:

Sob estas condições, se h- O+, obtemos:

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Como dd( é a r b i t r A r i o . e n t ã o temos:

o que prova o Lema. I

Obser vaç%o 1 :

O r e s u l t a d o do Lema 1, f i c a naturalmente

verdadei ro , se f & rest r i ta a um conjunto convexo CxO E X x Y ,

onde C & convexo e m X e O & um convexo a b e r t o e m Y , ta l que

7 ~ 0 . N e s t e caso, M C ~ ) f i c a d e f i n i d o por:

Lema 2:

Sejam O : , d e f i n i d a por O(y>=C, V y d ,

f : CxY-IR tal ss que M( 1 & a v a l o r e s não vaz ios e m

uma vizinhança d e um c e r t o ponto GY. Então, se f C x , - I é

semicontinua supe r io r ( s . c . s . 1 e m relaçao de y no ponto y , para um c e r t o %MO.>, a função marginal v( - 1 e S. c. S. no

ponto 9.

Demonstracão:

uma ãucess%o convergente a 7. S e m

k perda d e general i dade , suponhamos que M( y 1 #a, V k d . temos

en t%o que:

k onde 2 4 um ponto qual quer e m M( y 1 , V k d N , d e maneira que:

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l ogo temos:

o qual prova o Lema. i i

Teor e m 1 :

S e j a m X e Y d o i s espaços d e Banach, C um subconjunto

convexo fechado (não vazio) d e X , BCy) uma bo la a b e r t a e m Y

cen t rada e m um c e r t o .- ponto 9 E Y e ~ : c x B c ~ ) - IR, uma

funç%o numkrica ta l que:

i ) f C . , . > & convexa s o b r e C x B C ~ ) ,

i i 1 f C , - 1 & cont inua ãobr'e cx<y3 ou m a i s g e r a l mente,

s e m i cont inua i n f e r i o r C s. c . i . > s o b r e ~ x < y 3 ,

i i i 1 f C - , - > & parcialmente d i f e r e n c i Ave1 e m r e l a ç ã o de y

s o b r e CxBC 9) , i v > a der ivada p a r c i a l D fC ., -1 é cont inua s o b r e ~ x i 7 3 .

Y

N e s t a s condições , se def ine-se vC y> : =€i nf f C x , y) jxd.3 e

h i p6 te se suplementar i a:

H>: MC - 1 & n%o vaz ia e localmente uniformemente compacta

e m t o rno d e 7, a funç%o v ( - ) é d i fe renc iáve l no

ponto y, e a l e m d i s s o , t e m - s e :

Demonstração:

Sob a hipbteae i i 1 e a fechadura de C, tem-se que a

mul t iap l icaç%o M( - 1 6 fechada ( o que se conhece na -

l i t e r a t u r a tambem c o m o s . c . s . 1 no ponto y. Agora

consideremos uma sucessão qualquera {yk) C BGL k d

convergente a 3. Pela h i pó te se H) , exi s t e m W 'c iN e iN ' ' c iN ,

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c o m IIN' li= " ll=+m, e duas sucessões (xk) c ~ ( y * ) e k d '

k c M< y , ambas convergentes a k 4 ~ 3) e k M ( y>

respectivamente, t a i s que:

k - - k - v ( y 1-v(?>-D fCx,y)(y -y> = lirn sup Y

k+aJ k d

llyk -a

lirn Y - -

k k Por outra parte, como x &(y 1, W d ' , t e m - s e que:

Análogamente, j A que XEMC 7) , t e m - s e que:

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Aplicando o Teorema do Valor Meio e m r e l a ç ã o á segunda

v a r i Ave1 da f unçgo f , e somando e re s t ando ter mos adequados

nos numeradores d a s expressões ezquerdas d e C V I I I .I> e

CVIII.2) respect ivamente , temos que:

k - - k - vCy 1-v(?>-D fCx,y)Cy -y) l i r n sup Y 5 k-a,

k EM llyk -? 11

- - k - CD fCxpy(ek>)-D f < x , y ) l C y -y) l i m Y Y

k Com. yCBk):=(1-i9k>Y+~ky , para um c e r t o i9 d O . 1 C . V k d m , e k

CVIII. 4)

com, y < b k ) : =<l-$k)?+~ yk , para um c e r t o Bke 10.1 t , V k d " . k

Por o u t r a p a r t e , já que:

- IIA[l Ily llSAy5 1 1 ~ 1 1 IIy 11. V A d C Y . (RI . VyeY , que nso 6 m a i s que a

des igua ldade de Cauchy-Schwartz no caso d e y=llln, t e m - s e d e

C V I I I . 3 ) e CVIII.41 :

k l i r n - I CD f ( x , ~ < i 9 ~ ) ) - D fCx.y)l # < l i m infA(k)< k-a Y Y k+a l

k 4 ' k€lN

onde,

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k a ' - Por tan to , j& que ~ ( 4 ~ ) Y, e

k+ao

k d ' * ~ ( 8 ~ ) y , e usando o Lema 1 e h ipó tese i v ) ,

k-ao

temos que: -

6 d i z e r ,

k Como a sucess2ío < y EY/ kdN? é convergente a 9 qualquer , - - e n t ã o temos demonstrado que DvC 9) = D f ~ x , ~ ) . A l é m d i s s o , do

Y - - Lema 1 t e m - s e que D f < x , y > é uma c o n s t a n t e como funçKo de x

Y sobre M(y), o que prova o resultado. . . Obser vac%o 2:

As h ipó teses d e fechadura d e C e d e cont inuidade d e

f C , 1 s o b r e ~ ~ € 9 3 podem ser r eempl azadas de manei r a na tur a1

p e l a h ipó tese , m a i s fraça, que MC - 1 s e j a fechada no ponto 9. Por o u t r a p a r t e , na h i pb te se i v ) , s6 B necsssPri o supor que

D f < - , e > seja cont inua s o b r e M C ~ > X C ~ ? . A s e g u i r , vamos a Y

cons ide ra r só uma p a r t e do r e s u l t a d o do Teorema 1 no caso

p a r t i c u l a r e m que o espaço X 6 d e dimensão f i n i t a .

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Corolario 1:

Seja X um espaço normado de dimensão f i n i t a , Y um

espaço de Banach qualquer, C u m subconjunto (não vazio)

convexo e fechado de X , B(y ) uma bola aberta em Y em torno

de u m ponto ~ E Y e f : CXBC v> -[R uma função numéri ca t a l

que:

i 1 f C . , - 1 15 convexa sobre CxBC 71, i i ) f ( . , . > B continua sobre C X B ( ~ > ou, mais geralmente,

s . c . i . sobre C X € ~ ) ,

i i i > f ( - , - 1 é parcialmente diferencikvel e m relaçgo de y

sobre CxB( y> , i v> a derivada parci a1 D f - , - 1 é continua sobre CXBC y1 ou,

Y mai â geral mente, sobre M( XB( y) ,

v ) f ( - , y ) & s . c . i . e m relação de x, Vy e m uma certa

vizinhança de y.

Sob estas condições, se ~ ( 9 ) é compacto e não vazio ( 4 -

dizer, se fC . ,y) & inf-compacta e m relação de x sobre C ) , a

função v(y):=inf fCx,y>, B diferencikvel no ponto 9, e além xEG

dis to t e m - s e :

Demonstração:

E' uma consequença d i re ta do Teorema 1 , do fa to que,

sob a hipótese de que M( é compacto não vazio, tem-se que

MC - I to n%o vazia e localmente uniformemente compacta e m

torno da v. Obser vação 3:

Seja o problema de otimização convexa:

P1) Min f<x,y> - S. a.

C x, y) ECxD

Ccx

k Y ,

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onde X e Y são d o i s espaços de Banach, C e D d o i s

subconjuntos convexos de X e Y respectivamente e fC - , 1 uma

f unç2io convexa con t l nua e m rel aç%o de C x , y> , continuamente

d i fe renc iáve l respecto de y. Então, sob a h ip6tese H) do

Teorema 1 , se este problema é redef i n i do como um probl @ma a

doi s es tados :

o problema e x t e r i o r que r e s u l t a , é não s b um problema

convexo, m a s agora, diferenciAve1. Es te 9 o caso, e m

par ti cu l ar , se X io de d i mensão f i ni t a e M( y> 9 nCCo vazl o e

compacto (Corolár io 1). N e s t e ú l t imo caso, o problema

i n t e r i o r â e r A um problema convexo n&o diferenciAve1, m a i s e m

d i mens%o f i n i ta.

A s e g u i r , déâenvolvemos estas i d k i a s no caso de um

pr obl e m a de m i n i m i zação convexa com r e s t r i ç õ e s .

Concretamente, seja o probl ema convexo:

Pl Mln f ( x , y >

S. a.

g( x, y> <o C x , y> e C x D

CxD c XxY,

onde X e Y s%o d o i s espaços de Banach, x = @ ? ~ , C um

subconjunto fechado de X , D um subconjunto convexo de Y ,

f C - , - > e gC - , - > funções convexas con t i nuas e m r e l ação de

Cx,y> e m CxD, a va lo res e m C R " ~ respectivamente,

c o n t l nuamente d i f er enci ávei s e m r e l ação de y e m X xY . E s t e problema pode ser redé f in ido como um problema

convexo a d o i s e s t ados , sob a forma:

P> Mln v( y> Y&

onde vCy) & a função marginal associada A f a m i l i a de

probl emas pargmetr i zados :

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P o r t a n t o , se XCy> rep resen ta o conjunto d e so luções otimais

do problema dual P> e UC y) o conjunto d e so luçoes o t ima i s

do problema dual associado:

t onde H(u ,y>:= i n f f ( x , y > + u gCx,y> , temos o r e s u l t a d o x€c

âequi n t e :

CorolArio 2.

S e j a yeD um valor d e y ta l que as r e s t r i ç õ e s do

problema P> sa t i s f açem a condição d e Regularidade d e Y - -

Slater, a sabe r , 3 k C : Cx,y><O, Vies<i,. . . . . ,m>. EntSo, se

XC 7) B compacto n%o vaz io , existe uma vizinhança V<?> de 7 t a l que, V ~ E V < y> , a der i vada d i r e c i onal d e v( 1 , no ponto y ,

e m uma d i reç%o qual quer deY, e s t á d e f i n i da por :

Demúnstracão:

Sbb o Lema d e Hogan, C CONTESSEC I Q86c, teor ema4) , c o m

DC y> =C VyeY > , a s mul ti ap l i cações XC - 1 e U( . > s ã o 1 oca1 mente -

uniformemente compactas e não vaz ia s e m t o r n o d e y, e

fechadas no ponto 7. Por o u t r a p a r t e , t e m - s e a igualdade:

6 d i ze r ,

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T onde L(x,u,y>:=fCx,y)+u gCx,y),Vy e m uma certa vizinhança

V( 7) d e 9. S e m perda d e genera l idade , pode-se supor que V( y> B suf ic ien temente pequena, de maneira que se tenha: XC y> e

UC y) compactos n%o vazi o s vy&( y> .

Logo, sob e s t a s condições, XC - > e U( -1 s%o localmente

uniformemente compactos e não vaz ia s no ponto y , VyeVC?).

Por t an to , já que vudRm ( é d i z e r , ~ 3 0 1 , L(x,u,y) é + convexa e m rel aç%o d e ( x, y ) , apl icando o Coro lã r io 1, t e m - s e

que H( u, y) é d i fe renc iáve l e m r e l a ç ã o d e y s o b r e lRm xvc 3) e: +

Agora, demonâtraremoc;. que H( - , -1 é ,de f a t o ,

c o n t i nuamento d i f e renc i áve l e m r e l a ç ã o de y s o b r e H>V( y> . H N

seja ( u , y ) ~ I R ~ X V C ~ ) + e p u k , y k ~ / uma sucess%o

N N

convergente a < u , y > , tal que x < ~ ~ ) * B , Vk. Seja Fk&/ k d )

k k uma sucessão tal que x E XCy 1 , Vk (pode-se notar que estas

sucessões est%o bem d e f i n i d a s ) . Já que X( -1 é localmente

compacta no ponto 9. existe uma subsucessão

convergente a , dizemos , k C . Logo, como XC - 3 é fechada no

ponto 9, t e m - s e que ~ x c ? ) . Por tanto:

k k k k k l i m D H(u , y > = l i m D L(x , u , y 1 k+W Y k-+W Y

k d * k d '

c õ n t c n u a <ver < V I X 4 . 5 ) >

Agora demonstraremos que a sucess%o o r i g i n a l é tarnbkm

convergente a este limite. Pe lo c o n t r a r i o , se não f o r a este

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o caso. existiria uma subsucessão kk/ k d N -) , N"c Y\rNs ,

l lW" ll=+a, e n>O t a i s que:

k k k k . k onde D H(u , y ) = D L ( x , u , y 1, V k d " . Y Y

Agora, fazendo com a sucess%o ( x k , k d p l " ) o mesmo o que

se fez com a sucessão o r i g i n a l , exist irá uma o u t r a

subsucessão (xk/ kEPI c N", convergente a um c e r t o

(&x($), Coro lá r io 1 3 ,

o que é uma cont rad iç%o com C V I I I . 6). Logo temos

demonstrado que:

B d i z e r , H( - , - 3 é continuamente d i f e r enc i Ave1 e m relação d e

y s o b r e IR: x V(?). Por o u t r a p a r t e , H < - , . ) B t r i v i a l m e n t e

con t inua s o b r e este mesmo conjunto. Logo, j i que v&Ev(~) , UC - 1 é localmente uniformemente compacta e m t o r n o de 9, para

e s t u d a r as propriedades d e d i f er enci ab i 1 i dade de v( - 1 no

ponto 7, pode-se supor , s e m perda de general i dade, que v( - 3

15 d e f i n i d a e m t o rno d e $ por:

V( y) = Sup H í u, y3

u&fErn +

onde K é uma bola fechada e m IRm ( l o g o compacta) ta l que

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- UCy)cintCK), Vy e m uma certa v iz inhança d e y. N e s t e

c o n t e x t o , podemos a p l i c a r o Teorema d e Danãkin,

HffiANC 1973) , par a ter f i na1 mente que:

qua l quer reja GEVC y> . mm

Observação 4:

Depois da demonstração do Corol á r i o 2, , podemos ter o

r e s u l t a d ù segu in t e :

C o r o l á r i o 3:

Se no Teorema 1 C respect ivamente no CorolArio 1 3

cons ide ra - se que f B con t inua s o b r e C X B C ~ ) , e n vez d e ~ ~ € 3 3 ,

a função vC - > (B en t%o continuamente d i f e r e n c i k v e l s o b r e uma

carta viz inhança V(?) d e 9, e a l B m d i s t o t e m - s e :

Demonstracão:

P e l a s h ipb te se s do t e o r e m a 1 C respect ivamente do

Corol A r i o 1 3 modificadas c o m o acima, e x i s t e uma viz inhanza

V i y) d e 9, con t ida e m BC y) , ta l que, por uma p a r t e , MC - ) (o

não v a z i a e localmente uniformemente compacta e m t o r n o d e y e, por o u t r o lado:

Monstremos agora que v( . > é c o n t l nuamente d i f e r enc i Ave1

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s o b r e V<?) . Seja ?EV<?) e seja < y k / k d ? uma sucessão k convergente a 9 , ta l que M<y I#@. Vk. Seja i x k d n ; d 3 uma

sucsss%o ta l que x k d < yk) , V k d . Notemos que estas duas

sucessões e s t ã o bem d e f i n i d a s . Já que M< - 1 é l o c a l mente

compacta, existe uma subsucess2ío ixk/kEIN' '3 que é

convergente a , dizemos, &C. Logo, d o fato que M< -1 (a ,u

fechada no ponto Y t e m - s e que

>;EM< ?I. Por tan to :

k k N H l i m D V < ~ * > = l i m D f < x , y 1 = D f < x , y ) = D V < ~ ) . k--*a Y

k d ' I T ;EM< 91

Monstremos agora que a sucess%o € D v < y k ) / k d > é também

convergente a I3v< $> . Suponhamos que i s t o não 6 verdadeiro. k EntSo, existe uma subsucess%o i x / k d " 3 , W"dW', N" =+a,

e um real ?-)>O t a i s que

IIDv< yk ) -Dv< 9) R> v> o, k k k onde Dv<y )=D f < x , y k ) , com x d < y k > , hdPI".

Y

k Agora se razonamos s o b r e a sucessão <x 44' * ? da

m e s m a f o r m a como se f e z c o m a sucessão or i g i na1 , exi sti rá .-- k uma o u t r a subsucessão € x /kdb"?, N " ' c N", convergente a

IC

um certo x=M<$), t a l que:

o que c o n t r a d i z C VI I I . 7). Logo, t e m o s demonstrado que:

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I+ dizer , v( - 1 & continuamente di f erenci Ave1 em VC 5;) .