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Sistemas Controlodas de Liberação

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  • Formas Farmacuticas Modernas de Liberao ControladaJulia Nogueira Varella RA: 044338Cibele Zanardi Esteves RA: 059763Martha Cristina Brito Barreira RA: 063062Thays Castelhano RA: 064679

    FR602 FarmacotcnicaCurso de Graduao em Farmcia03/12/2009

  • INTRODUO

    As formas farmacuticas podem ser classificadas em:liberao convencional;liberao modificada.

    As formas farmacuticas com liberao convencional so desenvolvidas para liberar o frmaco rapidamente aps a administrao, sendo empregados nesses sistemas diluentes solveis, desintegrantes e/ou outros recursos que favorecem os processos de liberao e dissoluo do frmaco.

    Em contrapartida, as formas farmacuticas de liberao modificada so concebidas para modularem a liberao do frmaco, retardando ou prolongando a sua dissoluo.

    Diversas tecnologias podem ser empregadas para promover a liberao gradual de um frmaco veiculado em uma forma farmacutica.

  • INTRODUOExpresses para definio dos variados sistemas de liberao de frmacos:liberao retardada (RETARD);liberao repetida;liberao controlada;liberao sustentada, entre outras.

    Este amplo leque de designaes deve-se ao fato de surgirem classificaes ligadas tanto a ao farmacolgica propriamente dita como ao processo tecnolgico de obteno dos medicamentos.

    No h definio legal na legislao Brasileira, assim como nas legislaes internacionais.

    Dentre os vrios termos, o mais adequado, segundo a maioria dos autores, liberao controlada, por ser mais geral, englobando todos os outros sem, no entanto, especificar exatamente o tipo de controle existente e de que maneira este alcanado.

  • Sistema de Liberao ControladaFigura 1. Comparao ilustrativa das variaes de concentrao de frmacos administrados por mtodos convencionais de multidosagem (a) e sistema de liberao controlada (b), sendo A a administrao do frmaco.

  • VantagensTabela 1. Vantagens dos Sistemas de Liberao Controlada de Frmacos.

    TipoVantagensFarmacolgica* Manter nvel teraputico com baixa oscilao* Impedir nveis txicos e efeitos colaterais locais e sistmicos* Evitar subnveis teraputicos* Aumentar concentraes plasmticas de princpios ativos de meia-vida plasmtica relativamente curta* Maior segurana na utilizao de alguns frmacos de elevada potncia Eficcia do Tratamento (Aderncia do paciente)* Maior comodidade pela diminuio do nmero de administraes dirias* Facilita adeso do paciente ao tratamento* Administrao noturna pode ser evitada* Efeitos indesejados reduzidos* Economia

  • DesvantagensCusto inicial mais elevado que as formas farmacuticas convencionais;Cintica de liberao dependente da integridade da forma farmacutica;Restries para frmacos com baixo tempo de meia-vida, com dificuldade de absoro no trato gastro-intestinal e muito potentes (toxicidade); Impossibilidade de interrupo do efeito teraputico imediato em caso de intoxicao ou intolerncia; Risco de acumulao do frmaco com velocidade de eliminao lenta;Dificuldade de adaptao da posologia s diferentes farmacocinticas interindividuais.

  • CaractersticasEm termos gerais, os frmacos que mais se adaptam a estes sistemas possuem as seguintes caractersticas:

    - Velocidades mdias de absoro e excreo; - Absoro uniforme no trato gastro-intestinal; - Absoro em doses relativamente pequenas; - Margem de segurana relativamente larga; - Utilizao no tratamento de doenas crnicas em vez de agudas.

  • Tecnologia Farmacutica para Produo de Medicamentos de Liberao Controlada

    Existem numerosos mtodos para regular tanto o acesso quanto disponibilidade de um ativo no seu local de ao, que vo desde mtodos mecnicos, fsico-qumicos e qumicos aplicados as formas farmacuticas convencionais ou a sofisticados dispositivos.

    Todas as formulaes de liberao controlada utilizam uma barreira qumica ou fsica para proporcionar uma liberao lenta da dose de manuteno.

    Muitas tcnicas de obteno tm sido utilizadas para formar essa barreira nas formas farmacuticas slidas, incluindo:- utilizao de revestimentos;- incrustao do frmaco na matriz de cera ou plstica;- microencapsulao;- ligao qumica a resinas de permuta inica;- incorporao em uma bomba osmtica.

  • Sistemas de LiberaoA melhoria no desenvolvimento de sistemas de liberao controlada depende estritamente da seleo de um agente apropriado capaz de controlar a liberao do frmaco.

    Os agentes ideais para essas preparaes devem garantir que o frmaco seja liberada no stio certo, na dose certa e no tempo requerido.

  • Sistemas de Liberao1.Sistemas Matriciais

    Matrizes hidroflicas: diversos polmeros hidroflicos e em, sua maioria biodegradveis so aplicados para obteno de formas farmacuticas bioadesivas, em sua grande maioria mucoadesivas. Ex: uso em vacinas.

    Matrizes hidrofbicas ou lipdicas: lipossomas.

    Vantagens: versatilidade;eficcia;baixo custo;produo que recorre a equipamentos e tcnicas convencionais;incorporao de quantidades relativamente elevadas de frmacos.

  • Sistemas de Liberao

    2. Sistema Reservatrio

    3. Bombas Osmticas

  • Sistemas de Vetorizao de Frmacos1. Nanossistemas: Lipossomas;Nanopartculas: nanocpsulas e nanoesferas.2. Microssistemas: -Micropartculas: microcpsulas e microesferas;- Emulses mltiplas;-Microemulses.

  • Tecnologias de liberao prolongada para formas farmacuticas oraisFormas Farmacuticas slidas de uso oralpodem ser:

    Monoparticuladas: unidade funcional de liberao nica comprimido ou cpsula.Multiparticulada: frmaco dividido em vrias subunidades funcionais de liberao que podem ser grnulos, pellets ou minicomprimidos, veiculados em cpsulas ou comprimidos.

  • Tecnologias de liberao prolongada para formas farmacuticas oraisTecnologias de sustentao de liberao Matriciais: a matriz pode ser hidroflica ou hidrofbica e a liberao do frmaco pode envolver processos de intumescimento do polmero, difuso do frmaco e eroso da matriz.

  • Tecnologias de liberao prolongada para formas farmacuticas orais

  • Tecnologias de liberao prolongada para formas farmacuticas oraisTecnologias de sustentao de liberao Sistema Reservatrio: ncleo (comprimido, grnulo, pellet ou minicomprimido) contendo um frmaco revestido por uma membrana polimrica. Tambm pode se fazer camadas alternadas de ativo e polmero insolvel.

  • Tecnologias de liberao prolongada para formas farmacuticas orais

  • Tecnologias de liberao prolongada para formas farmacuticas oraisTecnologias de sustentao de liberao Bombas Osmticas: utilizam presso osmtica para modular a liberao do frmaco. A FF constituda por um ncleo (comprimido, cpsula gelatinosa dura ou mole) revestido por uma membrana semipermevel que possui orifcio feito a laser.

  • Tecnologias de liberao prolongada para formas farmacuticas oraisPush-Pull: um compartimento com o ativo e outro com um polmero hidroflico (agente osmtico).

  • LipossomaVesculas formadas por fosfolipdeos de origem natural ou sinttica, esteris e um antioxidante.Lipdeos utilizados tendem a formar uma bicamada estvel em soluo aquosa (ex: fosfatidilcolina e fosfatidilglicerol).Temperatura de transio de fase (TC): camada lipdica passa de gel para cristal-lquido.As cadeias lipdicas influenciam na TC, dando diferente fluidez s membranas do lipossoma, de acordo com sua composio.A permeabilidade do lipossoma baixa quando a temperatura do meio menor que a TC, influenciando na medida em que o soluto sai do Lipossoma.

  • LipossomaTipos de LipossomasUnilamelarMultilamelar

  • LipossomaProduo de LipossomasLipdeos dissolvidos em solvente orgnico e evaporado formao de filme lipdico.Hidratao com gua ou soluo tampo sobre agitao magntica disperso de lipossomas multilamelares.Processos mecnicos (extruso, prensa de French, homogeinizador /fluidificador e sonicao), qumicos (injeo de etanol ou ter) e eletrostticos podem ser empregados para formao de lipossomas unilamelares grandes e pequenos.

  • Lipossoma

  • Lipossoma

  • LipossomaLipossoma com corante azul e 99mTc

  • Lipossoma

  • LipossomaImunolipossomas: lipossoma multilamelar contendo AZT e anticorpos anti-HLA injeo subcutnea durao de 2 semanas no caso do indinavir.TAT (trans-activating transcriptor): peptdeo presente na superfcie do HIV. Lipossoma modificado com TAT: pesquisas para entrega de antiretrovirais no sistema imune.Lipossomas Galactosilados: entrega de AZT e Estavudina com diminuio da toxicidade do ativo.

  • Nanocristais

  • FunoAumentar superfcie de contatoFavorecer solubilizao e absoro

    Melhor biodisponibilidade

  • Forma farmacuticaSuspenso aquosa de cristais nanomricos- filme tensoativoVantagens:melhorar solubilidade em meio (aquoso/orgnico) facilidade no processo produtivoDesvantagens:resduos de solventes

  • Tcnicas de produo

    Bottom up ou precipitao

    Top down ou reduo particular

    Microfluidizao

  • Bottom up ou precipitao

    Dissoluo em solvente orgnicoPrecipitao por adio de no solvente Formao de nanocristais amorfos

  • Bottom up ou precipitao

    VantagensEquipamento simples transposio para escala industrialBaixo custo

    DesvantagensDificuldade em manter tamanho reduzido das partculas (fenmeno Ostawald rippening: aumento dos cristais em meio aquoso)

  • Top down ou reduo particularHomogeneizao por alta presso

  • Vantagens

    Baixo aumento de temperaturaAumento da presso no chega a provocar degradao na maioria das molculasTop down ou reduo particular

  • Microfluidizao

    Cmara em Z e em Y

    Aplicao: rapamune

  • Insulinas- tiposIncio de efeitoPerodo de concentrao mximaDurao do efeito

    Liberao controlada -> evitar hipo ou hiperglicemia

  • Microesferas

  • Microesferas Dificuldades:

    Construir esferas inertes e homogneasColocar o material a ser transportado dentro

  • A PeleEstrato crneo camada mais externa e queratinizada. Difcil penetrao.

  • Fatores que afetam a absoro percutneaPropriedades fsico qumicas : peso molecular, solubilidade, coeficiente de partio, constante de dissociao.A concentrao do frmaco;Tamanho da rea aplicada;Apresentao de maior afinidade com a pele do que com o veculo;Peso molecular entre 100 e 800 e solubilidade em lipdeos e gua;Pele hidratada;Espessura do estrato crnea.

  • Formas farmacuticas de aplicao percutneaEmulses, gis, pomadas, cremesPatches transdrmicos

    Promotores da absoro percutnea

    Promotores qumicosIontoforeseFonoforese Microagulhas

  • IontoforeseMtodo eletroqumico.Criao de gradiente de potencial na pele por meio de corrente eltrica ou voltagem.Cuidados: irritao cutnea.

  • FonoforeseUtilizao de ultrasom.Frmaco misturado com agente de acoplamento, gel.Rompimento estrato crneo lipdico. Muito usado em fisioterapia.

  • Estrutura dos sistemas de liberao transdrmica de frmacosSistema monoltico: o frmaco incorporado em uma camada matricial, localizada entre as camadas anterior e posterior;Sistema transdrmico controlados por membrana: contm um reservatrio de frmaco, usualmente na forma lquida ou de gel sendo uma membrana que controla a velocidade de liberao .

  • Exemplos no mercadoNitroglicerina transdrmicaClonidina transdrmicaNicotina transdrmicaEstradiol transdrmicoSistemas transdrmicos contraceptivosTestosterona transdrmica

  • Entrega de protena transcutnea em emulso slido em leo

  • Efeito da iontoforese na penetrao cutnea da DOX

  • Imunizao transcutnea

  • ConclusoTpico muito amploMuitos estudos sendo conduzidosIndstrias com patentes vencendo procurando novas formulaesMelhoria da qualidade de vida do pacienteMaior adeso terapiaMuitos tipos de formulaes possveis

  • Referncias bibliogrficasBatista CH, Carvalho CMB, Magalhes NSS. Lipossomas e suas aplicaes Teraputicas: estado da arte. Revista Brasileira de Cincias Farmacuticas,2007, 43(2) 167-179.Pezzini PR, Silva MAS, Ferraz HG. Formas Farmacuticas slidas de liberao prolongada: sistemas monolticos e multiparticulados. Revista Brasileira de Cincias Farmacuticas, 2007, 43(4) 491-502.Jain R, Dandekar P, Patravale P. Diagnostic nanocarriers for sentinel lymph node imaging. Journal of Controller Release, 2009, 138 (2009) 90-102.Sosnik A, Chieppetta DA, Carcaboso AM. Drug delivery sistems in HIV pharmacoterapy: What has been done and the challenges standing ahead. Journal of Controller Release, 2009, 138 (2009) 2-15.Tahara Y, Honda S, Kamiya N, Piao H, Hirata A, Hayakawa H, Fujii T, Goto M. A solid-in-oil nanodispersion for transcutaneous protein delivery. Journal of Controlled Release 131 (2008) 1418Lyra de A.M., Soares-Sobrinho , J.L., Brasileiro, M.T., La Roca de F.L., Barraza, J.A., Viana de R.O., Rolim-Neto, P.J. Sistemas Matriciais Hidroflicos e Mucoadesivos para Liberao Controlada de Frmacos . Latin American Journal of Pharmacy (formerly Acta Farmacutica Bonaerense) Lat. Am. J. Pharm. (2007)26 (5): 784-93

  • Referncias bibliogrficasKarande P, Arora A, Pham TK, Stevens D, Wojicki A, Mitragotri S. Transcutaneous immunization using common chemicals. Journal of Controlled Release 138 (2009) 134140Taveira SF , Nomizo A , Lopez RFV. Effect of the iontophoresis of a chitosan gel on doxorubicin skin penetration and cytotoxicity. Journal of Controlled Release 134 (2009) 3540ANSEL, H.C.; POPOVICH, N.G.; ALLEN, L.V.; Farmacotcnica: Formas Farmacuticas & Sistemas de Liberao Frmacos. Porto Alegre: Editora Artmed, 2007, p. 143-147; 255-263; 307.

  • Obrigado

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