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Universidade Federal do Pará Instituto de Ciências da Saúde Faculdade de Farmácia Pós-graduação Lato Senso Sistemas de Auditoria Professor: Ana Cristina Leite Corrêa Contato (e-mail): [email protected]

Sistemas de Auditoria · 2019. 10. 1. · 1. Tipos de auditoria 2. Planejamento de uma auditoria (definição da equipe, escopo, norma(s) a ser(em) avaliada(s)) 3. Condução de uma

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Universidade Federal do ParáInstituto de Ciências da Saúde

Faculdade de FarmáciaPós-graduação Lato Senso

Sistemas de Auditoria

Professor: Ana Cristina Leite Corrêa

Contato (e-mail): [email protected]

Page 2: Sistemas de Auditoria · 2019. 10. 1. · 1. Tipos de auditoria 2. Planejamento de uma auditoria (definição da equipe, escopo, norma(s) a ser(em) avaliada(s)) 3. Condução de uma

1. Tipos de auditoria

2. Planejamento de uma auditoria (definição da equipe, escopo, norma(s) a ser(em)

avaliada(s))

3. Condução de uma auditoria

4. Documentos gerados em uma auditoria (lista de presença, programa, plano e

relatório)

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ABNT NBR ISO 19011 – Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão (3ª edição,

2018)

Tipos de auditoria

Auditoria de 1ª parte Auditoria de 2ª parte Auditoria de 3ª parte

Auditoria interna

Auditoria de

fornecedor externo

Auditoria de

certificação e/ou

acreditação

Outra auditoria de

parte interessada

externa

Auditoria estatutária,

regulamentar e similar

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Norma ABNT NBR ISO/IEC 17.025/2018 - Item 8.8 “ O laboratório deve conduzir auditorias internas a intervalos

planejados para prover informações sobre se o sistema de

gestão:

a) está conforme com:

- os requisitos do próprio laboratório para o seu sistema de

gestão, incluindo as atividades de laboratório;

- Os requisitos deste documento;

b) está implementado e mantido eficazmente.”

Norma ABNT NBR ISO 15.189/2015 - Item 4.14.5“o laboratório deve realizar auditorias internas em intervalos

planejados para determinar se todas as atividades do

sistema de gestão......”

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PLANEJAMENTO

EXECUÇÃO

ACOMPANHAMENTO

ETAPAS DE UMA AUDITORIA

REUNIÃO DE ENCERRAMENTO

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Planejamento de uma

auditoria

Definição da equipe:

Critérios para definição da

equipe

Competência

Imparcialidade

Tamanho do escopo

Funções: Avaliador líder, avaliador,

especialista, avaliador em treinamento

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FUNÇÃO DE CADA MEMBRO DA EQUIPE DE AUDITORIA

1. Auditor Líder: Avaliador responsável por conduzir a auditoria, desde o planejamento

até a entrega do relatório de auditoria

2. Auditor: Pessoa responsável por realizar auditoria.

3.Especialista: Pessoa que provê conhecimento específico da atividade auditada para a

equipe avaliadora.

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Exemplificando - Equipes de avaliadores

Quais avaliadores você colocaria em uma equipe de auditoria interna do

laboratório Meu sonho para avaliar ensaios químicos segunda a norma ABNT

NBR ISO/IEC 17.025/2017?

Caso 01

A – formação Matemático. Cursos realizados: auditoria - ISO 19.011, ABNT

ISO/IEC 17.025/2017. Trabalha com sistema de gestão a 04 anos.

B – técnico de laboratório. Tem experiência em ensaios químicos. Casado

com a dona do laboratório Meu sonho. Não conhece sistema de gestão,

nunca fez auditoria.

C – técnico de laboratório, com experiência em ensaios químicos e em

sistema de gestão da qualidade.

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Exemplificando - Equipes de avaliadores

Caso 02

E – formação em farmácia. Cursos realizados: auditoria interna - ISO 19.011, ABNT NBR

ISO/IEC 17.025/2017. Trabalha com sistema de gestão a 05 anos. Em 2018, teve um

desentendimento com o analista do laboratório Meu sonho.

F – formação engenheiro de alimentos, com experiência em ensaios químicos e em

sistema de gestão da qualidade. Realizou 03 auditorias internas no emprego anterior.

G – técnico de laboratório. Curso na norma ABNT NBR ISO/IEC 17.025/2017. Trabalha no

laboratório de análise de combustível.

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I

- Escopo:

- Definir os itens da norma a ser(em) avaliado(s);

- Etapas a serem avaliadas/ensaios;

- Normas:

Abrangência e limites de uma auditoria

ABNT NBR ISO 15.189;

ABNT NBR ISO 17.025

Documentos Cgcre e outros

Planejamento de uma

auditoria

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IPrograma e Plano da auditoria

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FOR-Cgcre-9_18 plano de avaliação.doc

Exemplos de programa e plano de auditoria

Programa de auditoria.docx

Plano de auditoria.docx

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Definição do escopo da auditoria interna

Laboratório SONHO MEU

1. Salmonella – Determinação qualitativa pela técnica de Presença / Ausência – matriz(es):

água, leite (acreditado)

2. Enterococos – Determinação quantitativa pela técnica de tubos múltiplos (NMP) - matriz:

água

3. Determinação de pH pelo método eletrométrico – matriz(es): água, polpas, carne

(acreditado, foi auditado em 2018)

4. Determinação de Acidez por Titulometria – matriz: pescados

5. Determinação de Bases Voláteis Totais por Destilação e Titulometria – matriz: pescados

Quais ensaios você colocaria no escopo da auditoria interna?

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O QUE EVITAR EM UMA AUDITORIA?

Algumas posturas que o auditor deve evitar:

- Não discutir com o auditado ou perder tempo

discordando de algum ponto;

- Não aumente críticas feitas;

- Não faça perguntas capciosas, vagas, traiçoeiras;

- Não usar gravador.

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EXECUÇÃO DA AUDITORIA

O que caracteriza?

- Reunião de abertura;

- Acompanhamento da parte técnica (ensaio) e verificação da

documentação;

- Atividade documentada;

- Avaliação de evidências objetivas;

- Elaboração do relatório;

- Reunião de encerramento

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CONDUÇÃO DA AUDITORIA - Reunião de abertura

1. É recomendável a participação de todos os membros da

equipe de auditoria e gerencial do laboratório auditado;

2. Leitura do plano de auditoria

3. Definição dos trabalhos da auditoria - auditores/laboratório

4. Documentos gerados: frequência, plano.

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CONDUÇÃO DA AUDITORIA

Acompanhamento do ensaio(s)

1. Seguir o procedimento/norma de execução do

ensaio – desde a recepção da amostra até a

emissão do resultado:

Itens da norma 17.025/2017 a serem observados

nessa etapa:

- 6.2 – pessoal

- 6.3 – instalações e condições ambientais

- 6.4 – equipamentos

- 6.5 – rastreabilidade metrológica

- 6.6 – produtos e serviços providos externamente

- 7.2 – seleção, verificação e validação de

métodos

- 7.3 – amostragem

- 7.4 – manuseio de itens de ensaios

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CONDUÇÃO DA AUDITORIA

Acompanhamento do ensaio(s)

Itens da norma 17.025/2017 a serem observados

nessa etapa:

- 7.6 avaliação da incerteza da medição

- 7.7 garantia da validade dos resultados

- 7.8 relato de resultados

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CONDUÇÃO DA AUDITORIA

Acompanhamento do ensaio(s)

1. Registrar todas as documentações usadas,

instrumentos , insumos, nome dos analistas e

datas dos registros.

2. Checar por meio de entrevistas o

conhecimento e entendimento da atividade

de laboratório.

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CONDUÇÃO DA AUDITORIA

Verificação dos demais documentos

1. Verificar, de acordo com o seu sistema de gestão da

qualidade, como o laboratório atende aos requisitos

da norma de referência (NBR ISO/IEC 17.025 ou 15.189),

documentos aplicáveis Cgcre e outras legislações.

2. Registrar todas a documentação verificada.

3. Quando houver dúvidas, esclarecê-las.

4. Convém comunicar previamente as não

conformidades detectadas.

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RELATÓRIO DE AUDITORIA

- Não inclua no relatório alguma deficiência (não

conformidade) que não tenha sido comprovada com

evidências objetivas. Relacionar ao item da norma

- Relate o que foi observado, não faça suposições

- Usar linguagem simples e objetiva

- Citar também as conformidades

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EXEMPLOS DE CONFORMIDADES

1. O laboratório define em procedimento (POP ML

004/02 – Aquisições de insumos e serviços) como

analisa criticamente os produtos e serviços providos

externamente (item 6.6.2, a, ABNT NBR ISO/IEC

17.025/2017 ou 6.6.2, ABNT NBR ISO 15.189/2015)

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EXEMPLOS DE CONFORMIDADES

1. Os clientes são informados de desvio em contrato,

conforme verificado nos registros FO ML 007/01 –

Desvio em contrato, dias 23, 25, 28/06/2019 - cliente

Sonho Meu; FO ML 007/01, dias 22 e 23/05/19 –

cliente Meu amigo (item 7.1.5, ABNT NBR ISO/IEC

17.025/2017 ou 4.4.1, ABNT NBR ISO 15189/2015)

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EXEMPLOS DE MELHORIAS

1. Sugere-se estabelecer no FO ML 007/01 um

mecanismo de diferenciar o tipo de desvio ocorrido

na prestação de serviço

2. Foi observado, durante o acompanhamento do

ensaio de Acidez, que durante as pesagens, é

registrado o peso do papel ou becker utilizado na

pesagem, mas este registro não tem aplicação nos

cálculos da análise. Sugere-se avaliar a necessidade

de registros de dados sem relevância, com a intenção

de otimizar a execução do procedimento.

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EXEMPLOS DE DESCRIÇÃO DE NÃO CONFORMIDADES

1. O laboratório não realizou auditorias internas em

2018, em desacordo com o procedimento ML/02 –

auditoria interna que estabelece a programação

anual. (item 8.8.1, ABNT NBR ISO/IEC 17.025/2017 ou

4.14.5, ABNT NBR ISO 15.189/2015)

2. O laboratório não realizou análise crítica do seu

sistema de gestão em 2018 e 2019 (item 8.9.1, ABNT

NBR ISO/IEC 17.025/2017 ou 4.15, ABNT NBR ISO

15.189/2015)

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EXEMPLOS DE DESCRIÇÃO DE NÃO CONFORMIDADES

1. O laboratório não realizou auditorias internas em

2018, em desacordo com o procedimento ML/02 –

auditoria interna que estabelece a programação

anual. (item 8.8.1, ABNT NBR ISO/IEC 17.025/2017)

2. O laboratório não realizou análise crítica do seu

sistema de gestão em 2018 e 2019 (item 8.9.1, ABNT

NBR ISO/IEC 17.025/2017)

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REUNIÃO DE ENCERRAMENTO

• Recomendável participação da gerência do

laboratório, analistas, equipe da auditoria

• Leitura do relatório (avaliador líder):

- Reconfirmar o escopo e objetivos

- Começar pelos pontos positivos

- Apresentar de forma clara e objetiva as não

conformidades detectadas, esclarecendo possíveis

dúvidas

- Agradecimentos

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REUNIÃO DE ENCERRAMENTO – documentos gerados

- Frequência

- Relatório da auditoria

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ATIVIDADES PÓS AUDITORIA

- AVALIAR AS NÃO CONFORMIDADES, MELHORIAS E

REGISTRÁ-LAS.

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Não conformidades, causa raiz, ação

corretiva

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Não conformidades: não atendimento a

um requisito de uma norma, procedimento

ou outro requisito definido

NÃO CONFORMIDADE

REGISTRAR INVESTIGAR A CAUSA RAIZ PROPOR AÇÃO(OES)

MONITORAR AS AÇÕES AVALIAR A EFICÁCIA DAS AÇÕES

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AO REGISTRAR UMA NÃO CONFORMIDADE,

DEVEMOS IDENTIFICAR A CAUSA RAIZ:

Identificar o que ocorreu, por quê ocorreu e como ocorreu;

Prevenir recorrência do problema;

Propor ações eficazes para prevenir recorrências.

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Para avaliar a análise de causa raiz - ACR• multidisciplinaridade da equipe, ou seja, a

participação de pessoas de diferentes áreas na

investigação.

• a participação de quem atuou nos eventos que

ocasionaram o problema é fundamental.

• deve estar claro para a equipe participante que o

objetivo da investigação é a descoberta da causa

raiz e não a busca por responsáveis.

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Sugere-se que o investigador ou equipe investigadora

documente de maneira sistemática :

A sequência de todos os eventos relevantes;

A fonte de todos os fatos utilizados como evidências

para a investigação;

As fontes de todas as suposições e hipóteses;

As razões das conclusões;

As fontes de informação (dados).

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Barreiras para encontrar a causa raiz

Realização incorreta da ACR;

Moderador sem liderança perante o grupo;

Ênfase em encontrar a causa raiz somente,

esquecendo as causas menores e possíveis;

Falta de recursos;

Falta de cooperação da equipe;

Falta de apoio da gerência para realização

da ACR.

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Equipe de ACR sem experiência, conhecimento ou

que não participou do problema

Falta de disciplina da equipe em utilizar uma

metodologia de ACR

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Ao encontrar a causa raiz, pergunte?

“se eliminarmos essa causa, conseguiremos

eliminar o problema definitivamente?”. Se a

resposta for positiva, as chances dessa causa

ser a causa raiz são grandes. Caso seja

negativa, há grandes chances dessa não ser a

causa raiz do problema.”

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Como descrever uma causa raiz?

Identificação como causa raiz de algo que a gerência

possa influenciar diretamente. Por exemplo, identificar

“chuva forte” como causa raiz para o problema “peças

não foram entregues na data prevista conforme acordado

em contrato” não é apropriado, uma vez que “chuva forte”

é algo que não pode ser controlado pela gerência.

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Os métodos ou ferramentas de análise

e solução de problemas (MASPs)

Método dos 5 por quês

Diagrama de Ishikawa

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Método dos 5 por quês ?????

O método consiste em perguntar o por quê de

um problema sucessivas vezes, para se encontrar

a sua causa raiz.

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Método dos 5 por quês

1 – Inicie a análise com a afirmação da

situação que se deseja entender – ou seja,

deve-se iniciar com o problema;

2 – Pergunte por que a afirmação anterior é

verdadeira.

3 – Para a razão descrita que explica por

quê a afirmação anterior é verdadeira,

pergunte por quê novamente;

4 – Continue perguntando por quê até que

não se possa mais perguntar mais por quês;

5 – Ao cessar as respostas dos por quês

significa que a causa raiz foi identificada.

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Exemplo 1Uma máquina em uma determinada

empresa sempre apresentava o mesmo problema: o cabo de alimentação de energia

se rompia com uma frequência anormal.

Cansados de trocar os cabos, que deveriam durar por muito mais tempo, os funcionários

da manutenção resolveram analisar o problema...

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PROBLEMA: A máquina estragou,

novamente!

1. Por que a máquina estragou?

Porque o cabo de energia estava rompido!

2. Por que o cabo estava rompido?

Porque há ratos atrás da máquina!

3. Por que há ratos atrás da máquina?

Porque os operários comem atrás da máquina!

4. Por que os operários comem atrás da máquina?

Porque não há refeitório!

5. Por que não há refeitório?

Porque não havia um planejamento!!!

Trocar o Cabo?!

Colocar Ratoeiras?

!

Proibir os operários?!

Fazer um refeitório?!

Planejar!

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Exemplo 2

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PROBLEMA: Resultado liberado errado.

1º POR QUE: Porque a máquina aspirou volume errado de amostra?

2º POR QUE: Porque foi identificado fibrina na amostra?

3º POR QUE: Porque a amostra foi centrifugada antes do sangue ter retraído?

4º POR QUE: Porque a colaboradora da triagem não sabia desse procedimento?

5º POR QUE: Porque a colaboradora não recebeu treinamento para começar a trabalhar no setor?

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Identificado a causa raiz

Definir a ação corretiva - o que, por que, quem ,

quando, onde, como e quanto

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Modelo de registro de não conformidade

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Vamos registrar NC?

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http://www4.inmetro.gov.br/acre

ditacao/servicos/acreditacao

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