Sistematização em enfermagem

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  • 8/6/2019 Sistematizao em enfermagem

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    Sejam todos bem vindos a terceira

    semana do Curso distncia sobreSAE.

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    Nesta semana abordaremos oProcesso de Enfermagem de forma

    globalizada, para que tenhamos umaviso geral sobre esta ferramenta para

    a Sistematizao da Assistncia.Nas semanas seguintes abordaremoscada passo desta ferramenta de forma

    aprofundada.

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    PROCESSO DE ENFERMAGEMPROCESSO DE ENFERMAGEM

    O processo de enfermagem uma estruturaterica, um mtodo cientfico parasistematizar a assistncia de enfermagem.

    Para sua aplicao requerido que osprofissionais tenham alguma habilidades:cognitivas, tcnicas e interpessoais.

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    PROCESSO DE ENFERMAGEMPROCESSO DE ENFERMAGEM

    Estas habilidades so essenciais, vistoque o enfermeiro que pretendeimplant-lo em seu campo de atuao,

    precisa demonstrar sua importncia,fazendo com que todos a utilizem deforma consciente.

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    PROCESSO DE ENFERMAGEMPROCESSO DE ENFERMAGEM

    O processo de enfermagem tambmpode ser compreendido como ummtodo utilizado para se implantar, na

    prtica profissional, uma teoria deenfermagem.

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    HISTHISTRICO DO PROCESSO DERICO DO PROCESSO DEENFERMAGEMENFERMAGEM

    A organizao do cuidado foi descritainicialmente em forma de estudos de casos a

    partir de 1929. No Brasil, em 1934, Vidal, publicou oCaso de

    estudo , na revistaAnnaes de Enfermagem , emque sugeria que os estudos de caso fossemorganizados compreendendo: histria, sintomassubjetivos e objetivos, exames, diagnsticosocial e mdico, tratamento mdico e deenfermagem, complicaes e alta.

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    HISTHISTRICO DO PROCESSO DERICO DO PROCESSO DEENFERMAGEMENFERMAGEM

    No Brasil, at o final da dcada de 40,continuou-se a existir este tipo de publicao, oque demonstra uma preocupao com oestabelecimento do cuidado de enfermagembaseado no diagnstico mdico. Aindividualizao do paciente no parececonsistir, neste perodo, em uma preocupao,mas fica clara a necessidade doestabelecimento de uma normatizao docuidado.

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    Na dcada de 50 outros artigoscomeam a ser publicados comabordagem na questo das atribuies

    do enfermeiro e muitos propem aincluso da elaborao do plano decuidados como uma atividade a ser

    desenvolvida por esse profissional.

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    Observa-se tambm neste perodo uminteresse tcnico de domnio do objetoem questo, ou seja, do cuidado ao

    paciente, possibilitando ao enfermeiro ocontrole do trabalho a ser realizadopelos outros membros da equipe de

    enfermagem.

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    Ainda na dcada de 50 algumaspublicaes explicitam que o objetivo doplanejamento de cuidados

    individualizar o cuidado de enfermagem,melhorando, desta forma, a qualidade

    da assistncia.

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    Assim, os estudos de caso eposteriormente, os planos de cuidadossurgem como uma primeira tentativa de

    implementao de um planejamento daassistncia de enfermagem, porm oscuidados ainda so propostos baseados

    no diagnstico mdico.

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    HISTHISTRICO DO PROCESSO DERICO DO PROCESSO DEENFERMAGEMENFERMAGEM

    A partir da dcada de 60 observa-se uma nfasenos aspectos interpessoais, intelectuais e

    cientficos da enfermagem. Em 1967, Yura e Walsh foram autoras do

    primeiro livro que descrevia o processo deenfermagem em quatro fases: histrico,planejamento, implementao e avaliao. Elasreforam a importncia de habilidades tcnicas,intelectuais e interpessoais na prtica deenfermagem.

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    Nesta proposta de processo deenfermagem de Yura e Walsh notamosa ausncia dos diagnsticos de

    enfermagem.Na dcada de 50, ainda, foi encontradoreferncia de utilizao de diagnsticode enfermagem pela primeira vez por

    Vera Fry.

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    HISTHISTRICO DO PROCESSO DERICO DO PROCESSO DEENFERMAGEMENFERMAGEM

    Como uma fase do processo de enfermagem, odiagnstico foi introduzido, na dcada de 70, o

    que resultou em um processo de enfermagemconstitudo por cinco fases: Histrico; Diagnstico de enfermagem; Planejamento;

    Implementao; Avaliao.

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    HISTHISTRICO DO PROCESSO DERICO DO PROCESSO DEENFERMAGEMENFERMAGEM

    Os planos de cuidados passaram ento a serconcebidos no mais como um plano de aes

    isoladas, mas como um conjunto de etapas quedeveriam guiar a prtica de enfermagem, e que,ao mesmo tempo, estariam explicados numaestrutura conceitual.

    HISTRICO DO PROCESSO DE

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    HISTHISTRICO DO PROCESSO DERICO DO PROCESSO DEENFERMAGEMENFERMAGEM

    Na segunda metade da dcada de 60, Wanda deAguiar Horta, com base em sua teoria, apresentou

    um modelo de processo de enfermagem com osseguintes passos:1. Histrico de Enfermagem;2. Diagnstico de Enfermagem;3. Plano assistencial;

    4. Plano de cuidados ou prescrio de enfermagem;5. Evoluo;

    6. Prognstico de Enfermagem.

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    Para Horta (1979), processo deenfermagem a dinmica das aessistematizadas e inter relacionadas,visando a assistncia ao ser humano.

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    J Yura e Wals (1973) definem oprocesso de enfermagem como ummtodo contnuo, sistemtico, crtico,

    ordenado, de se coletar, julgar, analisare interpretar informaes sobre asnecessidades fsicas e psquicas dopaciente, para lev-lo sade,

    normalidade.

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    Entretanto, a operacionalizao doprocesso de enfermagem temesbarrado em muitas dificuldades,

    prevalecendo na prtica clnica aorganizao do cuidado centrado emtarefas, sendo que o que importa a

    realizao da ao.

    OPERACIONALIZAOPERACIONALIZAO DOO DO

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    OPERACIONALIZAOPERACIONALIZAO DOO DOPROCESSO DE ENFERMAGEMPROCESSO DE ENFERMAGEM

    Observa-se, muitas vezes, que embora osenfermeiros associem o processo deenfermagem ao cuidado individualizado,freqentemente no conseguem implementaresse cuidado.

    A individualizao do cuidado implica naadoo, pelo enfermeiro, de um conjunto decrenas e valores que enfatizam o ser humano eo consideram como cidado, mas que nemsempre fazem parte do dia-a-dia e da prticanas instituies de sade no Brasil.

    CONDICONDIES PARA OES PARA O

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    CONDICONDIES PARA OES PARA ODESENVOLVIMENTO DODESENVOLVIMENTO DO

    PROCESSO DE ENFERMAGEMPROCESSO DE ENFERMAGEM Vrios autores estabeleceram algumas

    condies para que o processo de enfermagem

    possa ser estabelecido ou no em umainstituio de sade. Todos concordam com as dificuldades que os

    enfermeiros enfrentam na tentativa deimplantao e desenvolvimento daSistematizao da Assistncia de Enfermagem.

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    CONDICONDIES FAVORES FAVORVEISVEIS

    Participao da chefia de enfermagem. Quantidade e qualidade dos recursos humanos

    para o trabalho em equipe. Padronizao das normas e rotinas da unidade

    de trabalho. Treinamento dos enfermeiros.

    Manuteno de um trabalho que permita oaperfeioamento da qualidade de enfermagem.

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    CONDICONDIES NO FAVORES NO FAVORVEISVEIS

    Falta de motivao para a mudana. Reduo no nmero de enfermeiros. Desvalorizao da prpria metodologia deassistncia.

    Indefinio no mbito das aes e condutas doenfermeiro. Fundamentao cientfica insuficiente. Inexistncia de um suporte legal da prpriainstituio.

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    REFLEXOREFLEXO

    Porm apesar de todas as condiesdesfavorveis, ainda possumos instrumentos econdies fortes para a implantao doprocesso de enfermagem, que j foram citadas.

    A importncia de sua aplicao est pautada no

    que se refere que este processo forneceestrutura para a tomada de deciso durante aassistncia de enfermagem, tornando-a maiscientfica e menos intuitiva.

    (JESUS, 2002)

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    REFERNCIASREFERNCIAS

    CIANCIARULLO, Tamara Iwanow, GUALDA, Dulce Maria Rosa,MELLEIRO, Marta Maria, ANABUKI, Marina Hideko (org.).Sistema de Assistncia de Enfermagem: evoluo etendncias . 4 edio. So Paulo : cone, 2008.

    JESUS, C.A.C.A assistncia de enfermagem a clienteshematolgicos: uma viso sistmica. [dissertao] RibeiroPreto SP: Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto da USP,2000.

    TANNURE, Meire Chucre e GONALVES, Ana Maria Pinheiro.SAE,Sistematizao da Assistncia de Enfermagem: GuiaPrtico. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2009.

    VIDAL, Z.C. O caso de estudo.Anais de Enfermagem . 1934; v. 5,n. 5, p. 28-30.YURA, H., WALSH, M.The nursing process assessing,

    planning, implementation and evolution . 3 ed. New York:Appleton-Century Crofts, 1973.