19

Site: Twitter: @GovernoMA Instagram: governoma/ Flickr ... · A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado, Durante toda a semana, há ... dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando

  • Upload
    buiphuc

  • View
    228

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Site: Twitter: @GovernoMA Instagram: governoma/ Flickr ... · A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado, Durante toda a semana, há ... dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando
Page 2: Site: Twitter: @GovernoMA Instagram: governoma/ Flickr ... · A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado, Durante toda a semana, há ... dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando

e-mail: [email protected]

Facebook: /governodomaranhao

Instagram: governoma/

Flickr: /encantosdomaranhao

Youtube: /GovernoMA

Twitter: @GovernoMASite: www.ma.gov.br/

Page 3: Site: Twitter: @GovernoMA Instagram: governoma/ Flickr ... · A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado, Durante toda a semana, há ... dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando

programa

ção

SÃO LUÍS

Espigão (Ponta d’Areia)

11/07 (SÁBADO)17h Trupe Circense CACEM18h Orquestra Suzuki 19h Coral São João

12/07 (DOMINGO)16h Contação de história 17h Oficina de Cultura Popular18h Quarteto Insensatez

18/07 (SÁBADO)17h Tambor de Crioula Mirim 19h Jazz EMEM

19/07 (DOMINGO)17h Contação de história com Gisele Vasconcelos18h Oficina de Dança de Ritmos Populares19h Grupo Afrôs

25/07 (SÁBADO)17h Dança do Côco Pirinã 19h Fernanda Garcia

26/07 (DOMINGO)17h Teatro de Boneco18h Grupo Piaçaba19h Ana Cláudia e Augusto Pelegrini e Quarteto Bom Tom

Page 4: Site: Twitter: @GovernoMA Instagram: governoma/ Flickr ... · A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado, Durante toda a semana, há ... dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando

Praça Nauro Machado (Centro Histórico)16/07 (QUINTA-FEIRA)19h Grupo Trítono20h Erasmo Dibel21h Boi Barrica

17/07 (SEXTA-FEIRA)19h Rosa Reis e Fátima Passarinho20h Banda Crioulo Difé21h Boi da Maioba

23/07 (QUINTA-FEIRA)19h Roberto Brandão e Josias Sobrinho20h Celso Reis21h Filhos de Jah

24/07 (SEXTA-FEIRA)19h Milla Camões e Lena Machado20h Forró do Seu Raimundinho21h Gabriel Melônio

25/07 (SÁBADO)18h Desfile Afro

19h As Damas da Cultura Afro Maranhense

30/07 (QUINTA-FEIRA) 19h César Teixeira e Joãozinho Ribeiro20h Maratuque Upaon Açu21h Chico Saldanha

31/07 (SEXTA-FEIRA)19h Tambor de Crioula do Mestre Filipe20h Boi Unidos de Santa Fé21h Boi de Maracanã

06/08 (QUINTA-FEIRA)18h Cacuriá de Dona Teté19h Regional Pixinguinha20h Alexandra Nicolas21h Boi Encanto da Ilha

07/08 (SEXTA-FEIRA)19h Boi da Ilha de Orquestra20h Boi da Fé em Deus21h Boi Pirilampo

20/08 (QUINTA-FEIRA) 19h Boi de Pindaré20h Boi de Cururupu de Costa de Mão21h Boi de Nina Rodrigues

21/08 (SEXTA-FEIRA)19h As Damas do Reggae20h Boi União da Baixada21h Boi de Axixá

27/08 (QUINTA-FEIRA)19h Roberto Ricci20h Boi da Madre Deus21h Boi de Morros

Ceprama

29/08 (SÁBADO)19h Divinas Folioas20h Papete21h Luiz Melodia

BARREIRINHAS

10/07 (SEXTA-FEIRA)18h Quadrilha Laço de Fita19h Tripa de Bode20h Flavia Bittencourt

11/07 (SÁBADO) 18h Boi Pérola dos Lençóis19h Regional Tira-Teima20h Carlinhos Veloz

12/07 (DOMINGO) 18h Recital da Escola de Música19h Boi Encanto dos Lençóis20h Wilson Zara

31/07 (SEXTA-FEIRA)19h Quadrilha Malagueta do Sertão20h Clayber Rocha21h Carlos Daffé

01/08 (SÁBADO)19h Cacuriá20h Show com artistas locais21h Mano Borges

02/08 (DOMINGO)19h Boizinho Infantil20h Boi da Boa Hora21h Boi de São Simão

* PROGRAMAÇÃO SUJEITA A ALTERAÇÕES SEM AVISO PRÉVIO

Page 5: Site: Twitter: @GovernoMA Instagram: governoma/ Flickr ... · A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado, Durante toda a semana, há ... dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando

TURIMOS

culTURAl

Uma �periencia singular e inesquecível

O Maranhão respira e exala uma cultura forte e autêntica. Esta singu-laridade se manifesta na arquitetura de sua capital, reconhecida mundial-mente, na memória histórica das suas cidades coloniais, na reverência coti-diana às suas crenças religiosas, em seu folclore vivo, no colorido conta-giante das suas festas, na musicali-dade inata de sua gente, nos sabores únicos de sua culinária e no artesana-to puro que brota das mãos de seus artistas. Um destino que proporciona uma experiência cultural marcante, fruto de uma mistura rara: a herança de africanos, portugueses, indígenas, franceses e holandeses, a influência das rádios caribenhas, em um lugar que é Nordeste e que acolhe, de um jeito espontâneo, festeiro e hospita-leiro, turistas vindos de toda a parte do Brasil e do mundo, dispostos a fa-zer parte desta festa de cores, sons, sabores e magia.

Cercada por praias, ilhas desertas, serena e tranquila,

Alcântara pode se orgulhar de ser também a mais

importante cidade histórica da Amazônia.

Seu casario colonial preservado e imponente e o silên-

cio de suas ruínas guardam reminiscências de um pas-

sado glorioso, mas igualmente cheio de mistérios. Um

tempo de riquezas, de famílias nobres, mas também

de numerosa população escrava.

Seus atrativos começam logo após o desembarque

no Porto do Jacaré e subindo a ladeira que conduz ao

coração da cidade, o largo onde se encontram as ruínas

da Igreja da Matriz, a antiga cadeia e o pelourinho, íco-

nes máximos das sociedades coloniais e escravagistas

brasileiras, as igrejas barrocas, fontes e os museus.

Todo o centro antigo pode ser visitado a pé. Tão impor-

tante quanto apreciar os monumentos é ouvir dos mo-

radores ou guias turísticos locais as histórias que tor-

nam Alcântara ainda mais encantadora e apaixonante.

Curiosidade: Em Alcântara, há um centro espacial

responsável por lançar satélites em órbita. É o único

centro espacial da América Latina!

A cidade também é muito conhecida pelos seus doces

e abriga a tradicional festa do Divino Espírito Santo

“Festa do Divino”, feriado católico que celebra o Dia de

Pentecostes e é famosa em todo o Brasil, já que são

aproximadamente 15 dias de festa durante os quais

são servidos de graça licores e doces à população. A

festa acontece geralmente 50 dias após a Páscoa, nos

meses de junho e julho.

Praça da Matriz

Chegar à Praça da Matriz de Alcântara você estará

no coração da cidade.

Muito mais que sua arquitetura diferenciada,

a praça é cercada por elegantes construções co-

loniais representando o local dos acontecimentos

sociais da cidade, algo como a Plaza Mayor das

cidades hispânicas.

Nesse espaço, onde ainda hoje pode ser visto o

pelourinho utilizado nos tempos da escravidão, se

concentram atividades vitais e representativas do

sistema democrático alcantarense como a Prefei-

tura e Câmara dos Vereadores, Cartório, Museus e

Fórum Municipal.

Casa do Divino

Casarão em estilo colonial com balcões de sacada

de ferro, portais emoldurados com pedra de lioz

e azulejos portugueses.

O local, também chamado de museu, é reservado

para a guarda de objetos ligados ao Divino Espí-

rito Santo, a tradicional e mais importante festa

religiosa da cidade.

Vestimentas, instrumentos, estandartes, altar e

joias estão expostos para apreciação dos visitantes,

onde acontece parte das festividades do Divino e é

ponto de visita obrigatório.

Informações

Endereço: Rua Grande, S/N

Visitação: de terça a domingo, das 8h às 12h e das

14h às 18h. Ingressos: R$ 2

Casa da Câmara e Cadeia

Não se sabe ao certo a data de construção do edifí-

cio que, por suas características, deve datar do final

do século 18. Atual Prefeitura Municipal e Câmara

de Vereadores de Alcântara, chegou a abrigar a

Penitenciária Estadual até meados do século 20.

Uma das construções mais surpreendentes da ci-

dade encontra-se isolada, com merecido destaque,

no conjunto da Praça Matriz. Abrigando antigas

celas no andar inferior, e no superior, uma das

mais belas vistas da Ilha do Livramento (que

na época tinha acesso restrito aos membros da

Casa da Câmara).

Informações

Endereço: Praça da Matriz.

Visitação: somente visitação externa.

Museu Histórico e Artístico de Alcântara

Parte da história de Alcântara, do modo de vida

dos seus moradores e da religiosidade da sua gen-

te, pode ser conhecida neste museu, que ilustra a

opulência da cidade quando esta era habitada por

barões e senhores de terras.

Instalado em um casarão colonial do século 19,

revestido de azulejos portugueses na fachada,

o Museu de Alcântara tem um acervo precioso.

São pinturas, peças de mobiliário, louças, obje-

tos de adorno e de arte sacra com exemplares

de santos maranhenses dos séculos 17 ao 19,

além de vitrines que expõem finas joias do

tesouro de irmandades religiosas, como as de

São Benedito, Nossa Senhora do Carmo e Nossa

Senhora do Livramento.

Informações

Endereço: Praça Gomes de Castro

(Praça do Pelourinho)

Telefone: (+55 98) 3218-9920 / 3218-9921

Visitação: de terça a domingo, das 9h às 14h.

Ingressos: R$ 1

Bumba-meu-Boi

Em que lugar do mundo desejo de mulher, ao

invés de acabar em briga, acaba em festa? Só no

Maranhão. A manifestação tem origens indefinidas,

porém elementos culturais africanos e europeus são

evidentes.

A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado,

Pai Francisco mata um boi de estimação de seu

senhor para satisfazer o desejo de sua esposa

grávida, Mãe Catirina, que estava com desejo de

comer língua de boi.

Quando descobre o sumiço do animal, o senhor fica

furioso e, após investigar entre seus escravos e ín-

dios, descobre o autor do crime e obriga Pai Francisco

a trazer o animal de volta.

Curandeiros são convocados e, quando o boi res-

suscita urrando, todos participam de uma enorme

festa para comemorar o milagre. Da lenda, surgiu

a brincadeira democrática do Bumba-meu-Boi, tra-

dição que se mantém desde o século 19, arrastando

maranhenses e visitantes, principalmente durante

o período das festas juninas, onde os grupos de

diferentes sotaques se espalham pelos arraiais, e

também no mês de julho, quando acontece o Vale

Festejar, em São Luís.

Tambor-de-Crioula e outras danças populares

Manifestação de raízes africanas, o Tambor-de-

-Crioula foi reconhecido, em 2007, como Patrimônio

Imaterial Brasileiro pelo IPHAN. Tem origem nas fes-

tividades dos escravos em louvor a São Benedito, um

dos santos mais populares entre os negros. Alegre,

sensual e irreverente, pode ser apreciado ao ar livre,

nas praças, casas e interior de terreiros por todo o

Maranhão, em São Luís, especialmente no período de

Carnaval, São João, por sua riqueza de cores e dança

que só existe no Maranhão.

Os motivos que levam os grupos a dançarem o Tam-

bor-de-Crioula são variados, incluindo o pagamento

de promessa para São Benedito.

Não tem uma época fixa de apresentação, mas

pode-se observar uma concentração maior nos pe-

ríodos que correspondem ao Carnaval, às festas de

São João e em Agosto, quando acontece a festa de

São Benedito.

Os tocadores e coreiras, como são chamadas as

dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando

animação e muito ritmo.

O som vem de tambores tradicionalmente feitos de

troncos de árvores e recobertos de couro de cabra. O

vestuário extravagante é composto por saias roda-

das e coloridas, blusas rendadas e adereços.

Os homens apenas tocam e cantam, enquanto as

mulheres dançam em roda. Um dos pontos altos

da dança acontece quando a coureira do centro

convida outra para substituir seu posto. Ela vai de

encontro à escolhida e bate sua barriga na outra,

movimento conhecido popularmente como “um-

bigada” ou “pungada”.

Uma imagem de São Benedito, o Santo Preto, é

comumente visto nas rodas de tambor. Afinal, é em

honra a ele que a dança é praticada.

Dança do Cacuriá

Surgiu como a parte profana das festividades do

Divino Espírito Santo, uma das tradições juninas

Cultura e Festas Populares

maranhenses. A parte vocal é feita por versos im-

provisados respondidos por um coro de brincantes.

A representante mais conhecida do Cacuriá é Dona

Teté do Cacuriá, de São Luís.

Dança do Caroço

De origem indígena, a Dança do Caroço se concen-

tra na região do Delta do Parnaíba, principalmente

no município de Tutóia. Isolados ou formando uma

roda ou cordão, os componentes brincam res-

pondendo às toadas improvisadas tiradas pelos

cantadores, ao som de instrumentos como caixas

(tambores), cuíca e cabaça.

Dança do Lelê

A Dança do Lelê guarda em muitas de suas caracte-

rísticas os traços das danças de salão trazidas para

o Brasil pelos povos ibéricos no século 19. Trata-se

de uma dança de salão profana, mas que costuma

ser dançada em honra de determinados santos, ao

longo do ano. Encontrada no Maranhão, na região do

Munim, particularmente nos municípios de Rosário

(povoado de São Simão) e Axixá, a Dança do Lelê é

também conhecida como Dança do Péla (péla por-

co), associada a um costume antigo de pessoas que

se reuniam para matar galinhas e pelar porcos, o que

garantia o alimento do dia posterior à festa.

Dança do Coco

A Dança do Coco tem forte influência africana e

indígena, celebrada nas fazendas de cultivo de

cana-de-açúcar e de criação de gado. Atualmente,

está presente nas capitais pelo constante resgate e

valorização dos folguedos surgidos no interior. Ela

acontece com mais frequência na região da Baixada,

região dos Lagos e Campos Floridos.

O Tambor de Mina

Tambor de Mina é a denominação mais difundida no

Maranhão dentre as religiões de origem afro.

O culto, que se originou em São Luís e a partir daí

se disseminou para outros Estados, tem duas casas

principais: a Casa das Minas, mais antiga; e a Casa de

Nagô, que deu origem a outros terreiros na capital.

O nome Mina deriva-se de Negro-Mina, como eram

chamados os escravos que, em sua vinda para o Bra-

sil, partiam da costa da Mina, atual Gana.

Essas casas ainda são mantidas por descendentes de

escravos africanos e, de certa forma, até por perten-

cerem a regiões africanas diferentes, distanciaram-

-se das formas de cultos afros praticados pelo Can-

domblé na Bahia e no Rio de Janeiro.

Nelas, cultuam-se entidades chamadas voduns, que

se incorporam durante rituais discretos, às vezes só

notados por pequenos detalhes da vestimenta.

É comum, nos terreiros de Mina, a realização de

festas populares e religiosas, como a Festa do Divino

Espírito Santo e a Festa de São Benedito.

Em dias assim, os templos abrem suas portas para

convidados e distribuem comidas e bebidas.

Festa do Divino

A Festa do Divino é celebrada em todo o Maranhão,

principalmente em Alcântara e São Luís.

Os cortejos populares percorrem as ruas da cidade

entoando cânticos até chegar à Casa do Imperador,

que recebe as homenagens com uma dança pecu-

liar, entoando cantigas de louvor ao Divino, com

toque das caixeiras.

Comemorada durante todo o mês de maio, a Festa

do Divino Espírito Santo, no Maranhão, também é

muito famosa em todo o Brasil (a festa tem data

móvel e tem seu apogeu no domingo de Pentecostes

– 50 dias após o domingo de Páscoa e pode aconte-

cer em maio ou na primeira semana de junho). Ela é

uma curiosa mistura de devoção ao Divino que ainda

traz resquícios de um Brasil colônia, com muitas ho-

menagens ao Império.

O “imperador” e sua corte, representada em trajes

típicos, visitam as casas dos festeiros, ou de todos

aqueles que desejarem sua visita.

Ao final, são servidos bebidas e doces para toda a

população que participa da festa.

A origem da Festa do Divino remonta às celebrações

religiosas realizadas em Portugal a partir do

século 14, nas quais a terceira pessoa da San-

tíssima Trindade era festejada com banquetes

coletivos designados de Bodo aos Pobres com

distribuição de comida e esmolas.

São Luís

Festa de São João e os Arraiais

No Maranhão, o período junino é marcado princi-

palmente pelas ricas manifestações culturais, com

destaque ao Bumba-meu-Boi.

A cidade de São Luís se transforma em um enorme

arraial. Nos principais bairros da cidade, são mon-

tadas estruturas com palcos para as apresentações

culturais (danças e cantores regionais) e barracas

de palha onde são comercializadas comidas típicas

deste período, mas com o toque maranhense, tais

como: mingau de milho, arroz de cuxá, arroz de Ma-

ria Izabel, tortas de camarão, de caranguejo e sururu.

Carnaval

O Carnaval de São Luís é animado por diversas brin-

cadeiras populares, uma verdadeira festa de cores,

ritmos e diversão. Na folia, tomam conta das ruas,

Fofões, as Tribos de Índios, os Ursos, as Casinhas da

Roça, Barcas da Folia, o Tambor-de-Crioula, os Blo-

cos Tradicionais e de Ritmo, e vários personagens e

brincadeiras tradicionais. A festa acontece em toda

a cidade, especialmente no circuito de ruas de São

Pantaleão, no centro da cidade, e no Bairro Madre

Deus – importante polo da cultura popular. Além dos

blocos tradicionais, há ainda o desfile das Escolas de

Samba e os trios elétricos na Avenida Litorânea.

Reggae

É interessantíssima a ligação entre o Maranhão (São

Luís, em especial) e o reggae. Entre a população e os

fãs do gênero, diz-se que Maranhão e Jamaica são

como irmãos, separados pelo oceano.

Gênero musical de origem jamaicana, o reggae

popularizou-se no Estado na década de 70, por meio

dos programas de rádios caribenhas que eram ouvi-

das no Maranhão.

Entre os adeptos ao movimento em São Luís e outras

cidade do litoral maranhense, o Reggae Roots é o de

maior preferência, pois é dançado em grupo.

Na capital São Luís, existem vários clubes de reggae

e bares especializados.

Os mais frequentados por turistas e visitantes ficam

no Centro Histórico e na Ponta D’Areia.

Nas festas de reggae, comandadas por DJs, as gran-

des vedetes são os poderosos equipamentos de som,

as radiolas, imensos “paredões” de som, prontos

para animar o baile.

Bairro Madre Deus

Quer uma referência de bairro onde tudo acontece,

em São Luís? Madre Deus.

Sempre animado, o boêmio bairro Madre Deus

destaca-se por ser um celeiro de arte popular e

palco das manifestações folclóricas e artísticas da

cultura maranhense, tradição que mantém desde o

início do século XX.

Durante toda a semana, há apresentações culturais,

shows de artistas locais e encontros, seja nos

famosos bares ou nas ruas do bairro. Durante

o Carnaval, se transforma em um dos quartéis-

-generais da festa, quando milhares de foliões

lotam as suas ruas e praças.

Casa das Minas

Célebre endereço do culto afro no Brasil e mais anti-

go terreiro de Tambor de Mina de São Luís. A Casa das

Minas, que se orgulha da fidelidade aos seus valores

originais, foi criada em 1840 por escravos africanos

provenientes do Daomé, atual República do Benin,

e uma curiosidade: a comunidade é estritamente

matriarcal, ou seja é chefiada exclusivamente por

mulheres. Na verdade, suas raízes teriam sido lan-

çadas pela rainha Agontimé, mãe do Rei Ghezo, con-

denada à deportação e a ser vendida como escrava

em virtude de um ajuste de contas no seio da família

real de sua tribo.

Hoje, a Casa das Minas é mais do que um espaço de

ritos e adoração. É uma forte referência cultural

maranhense e um lugar aberto para o público,

que em diversas ocasiões tem liberdade de fre-

quentar a Casa, como durante suas principais

festas, dentre elas a do Divino Espírito Santo,

celebrado de maio a junho.

Informações

Endereço: Rua de São Pantaleão, 857 – Centro.

Codó

Terreiros de Terecô

Uma sólida e culturalmente preservada popula-

ção quilombola faz de Codó uma das cidades de

maior contingente de povos afro-descendentes

no Brasil, famosa ainda por ter mais terreiros que

qualquer outra do País. São centenas de terreiros

de um culto afro-brasileiro peculiar, o Terecô,

assim como outros ritos sincretizados, caso da

Artesanato

Umbanda, do Candomblé e do Tambor de Mina,

além de altares informais em muitas casas,

chamados de “mesinhas”, onde curandeiros

e rezadores praticam feitiçarias diversas ou

dão orientação espiritual.

Foi nas comunidades afro-descendentes que se

originou o “Terecô da mata codoense”, uma fes-

tança do sincretismo. Nas florestas de babaçu, os

escravos encontraram-se com os indígenas locais,

seus mitos e ritmos, e incorporaram elementos do

catolicismo português de sua convivência com os

brancos para criar um culto aos encantados, seres

lendários de origem europeia, africana e cabocla

que renegaram a morte e passaram a habitar um

lugar especial na eternidade, a Encantaria, visi-

tando a Terra sempre que chamados. O passado

segue preservado nas crenças e na memória

da população, que conta a história do Terecô e

de seu povo, que se confundem com a própria

história do Estado e do Brasil.

São José de Ribamar

Carnaval – Lava Pratos

O Lava Pratos surgiu por iniciativa dos garçons da

cidade de São José de Ribamar (32 quilômetros de

São Luís), que, impedidos pelo trabalho de caírem

na folia durante os dias oficiais da festa, passaram

a promover seu próprio carnaval no fim de sema-

na seguinte. A brincadeira pegou e o Carnaval do

Lava Pratos se transformou no primeiro carnaval

fora de época do Brasil. Atualmente, é o carnaval

oficial de São José de Ribamar, que recebe no

período agremiações carnavalescas de São Luís e

milhares de foliões, dispostos a aproveitarem os

últimos dias do Reinado de Momo.

Festas Religiosas

São José de Ribamar, a 32 quilômetros de São Luís,

é um dos mais importantes centros religiosos do

Maranhão, com festas o ano inteiro, que mesclam

o religioso e o profano. Em maio, têm início as ce-

lebrações do Divino Espírito Santo. Durante o mês

de junho, comemora-se, especialmente o dia 13,

dia de Santo Antônio.

O mais importante evento religioso acontece

no mês de setembro, em data móvel, e exalta o

padroeiro do Estado, que leva o nome da cidade.

Mais de 10 mil pessoas vêm prestigiar esta har-

moniosa combinação entre os festejos sagrados

e profanos. Durante uma semana, os romeiros

participam de novenas, missas e romaria, mas

também animam shows, bailes de reggae e apre-

sentações folclóricas, provando que fé e devoção

não excluem a alegria.

São Luís

Centro de Produção Artesanal do Maranhão (Ceprama)

Vitrine do artesanato produzido em todo o Estado,

o Ceprama ocupa o prédio da antiga Companhia

de Fiação e Tecidos de Cânhamo (1891), no bairro

Madre Deus, em São Luís.

Artistas e artesãos maranhenses produzem

e vendem o artesanato das diferentes regiões

do Estado. A sua área externa possui estrutura

para shows, festejos juninos, festa de carnaval e

oficinas.

Na visitação, pode-se acompanhar os artesãos

produzindo suas peças.

Informações

Endereço: Rua de São Pantaleão, 1232 – Madre Deus

Telefone: (+55 98) 3232-2187

Funcionamento: de segunda a sexta, das 9h às

19h. Sábados, das 9h às 19h e, domingos, das 9h

às 13h.

Azulejaria

Pegando carona na tradição, os artesãos da cidade

esbanjam talento produzindo réplicas de azulejos

portugueses encontrados em São Luís, além de

paisagens urbanas retratando ruas, becos e

casarios. Uma ótima opção de lembrança da

cidade, já que os azulejos são uma espécie de

“símbolo” de São Luís.

Cerâmica Vitrificada

É um tipo de artesanato sofisticado, diferente das

peças de cerâmica comum. O aspecto vitrificado é

obtido através da queima das peças, que passam

por um processo de impermeabilização, recebendo

uma camada vítrea sobre a qual o artista faz suas

intervenções. Com esta técnica, são produzidos jar-

ros, esculturas, vasilhas utilitárias e outras belas pe-

ças decorativas inspiradas no folclore maranhense.

Barreirinhas, Tutóia e Alcântara

Artesanato em Palha de Buriti

O buritizeiro é uma palmeira amazônica facilmente

encontrada no norte do Maranhão. A fibra do buriti

é a matéria-prima usada pelas donas de casa, que

dependem de seus companheiros para coletá-la,

mas que a transforma em obra de arte em um

passe de mágica.

A fibra fresca, após o cozimento, passa pelo pro-

cesso de tintura com ervas da região, ficando uma

perfeita coloração, cascas naturais de açaí dão o

tom roxo-escuro; o salsão, a cor verde; do urucum,

o laranja; e do açafrão, o amarelo.

São bolsas, chapéus, chinelos, toalhas de mesa,

redes, dentre outros produtos, que saem das áreas

ribeirinhas do Maranhão para as vitrines do Brasil

e do mundo!

O trabalho das artesãs maranhenses tem desperta-

do cada vez mais a atenção do mercado da moda

ecologicamente correta, fazendo da palha de buriti

a mais nova e cobiçada matéria-prima “fashion

made in Brasil”. Você pode encontrar artesãs

nas cidades de Alcântara, mas também em Bar-

reirinhas e Tutóia. (a 275 Km e 465 Km de São

Luís, respectivamente).

Raposa

Rua da Renda ou Corredor das Rendeiras

Ainda no entorno de São Luís, a cerca de 35 km da

capital, no próspero povoado de Raposa, surgiu a

partir da década de 50, e começou a se desenvol-

ver com a chegada de pescadores cearenses, que

trouxeram consigo suas mulheres, as conhecidas

rendeiras de bilro do município.

Isso garantiu ao local as principais características da

atual fonte de renda da comunidade: a pesca e a

renda de bilro. Quase todas as portas das moradias

denominadas palafitas, da Rua Principal – Corredor

da Rendeira, foram transformadas em pequenas

lojas de artesanato, onde são comercializados toa-

lhas de mesa, panos de prato, passadeiras, saídas

de praia, chapéus, cortinas, além de uma série de

outros artefatos confeccionados em renda de bilro.

Esta é uma tradição passada de mãe para filha há

muito tempo, é uma das marcas registradas do

artesanato nordestino.

Araioses

Povoado de Carnaubeiras

O povoado de Carnaubeiras está localizado em um

dos muitos paraísos naturais do Delta da Parnaíba.

O povoado fica a 25 Km do centro de Araioses e é

habitada por pescadores e catadores de caranguejo.

É um dos pontos de partida para deliciosas

viagens pelas águas do Parnaíba. Chapéus e

tapetes feitos da palha de carnaúba e peças pro-

duzidas em madeira, cerâmica e tecido fazem

parte do artesanato local.

Page 6: Site: Twitter: @GovernoMA Instagram: governoma/ Flickr ... · A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado, Durante toda a semana, há ... dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando

Rot

eiro

Cul

tura

l

Turismo Cultural no Maranhão Uma experiência singular e inesquecível

O Maranhão respira e exala uma cultura forte e autêntica.

Atividades Destinos

Cidades Patrimônio, História e Arquitetura São Luís • Alcântara • Caxias

Cultura e Festas Populares

São Luís • Alcântara São José de Ribamar • Codó

ArtesanatoSão Luís • Barreirinhas • Raposa Araioses • Tutóia • Alcântara

GastronomiaSão Luís • AlcântaraRaposa • Barreirinhas

Cidades Patrimônio, História e Arquitetura

São Luís

Centro Histórico de São Luís

O Centro Histórico de São Luís se destaca pela uniformidade e pela beleza simples e regular dos seus imóveis, formando um dos maiores conjuntos arquitetônicos de essência portuguesa ainda pre-servados da América Latina.Possui um acervo arquitetônico colonial avaliado em cerca de 3.500 prédios, distribuídos por mais de 220 hectares, sendo grande parte deles sobradões com mirantes, muitos revestidos com azulejos por-tugueses pintados à mão. Construídos pelos senhores que comandavam a produção de algodão na região, os solares e sobra-dos são marcas do apogeu econômico da cidade. Formado pelos bairros da Praia Grande e Desterro, a região concentra hoje museus, centros de cultura, teatros, cinema, bares, restaurantes, feira e uma infinidade de lojas de artesanato. Por seu conjunto arquitetônico originalmente co-lonial português, que mantém intacto o traçado urbano do século 18, andar pelo Centro Histórico de São Luís é como voltar ao passado. É respi-rar arte e história. Os azulejos portugueses que revestem o casario do centro que datam de 1615. A Rua Portugal, o Palácio dos Leões, sede do gover-no estadual, a Catedral da Sé, os palácios Episcopal, La Ravardière e Cristo Rei, o Teatro Arthur Azevedo, entre muitos outros, emocionam a todos com sua história e riqueza.

Bom saber

A área do Centro Histórico é fechada para o trânsito de veículos. A Praia Grande é perfeita para tranqui-los passeios a pé. Neste caso, tênis e sandálias bai-xas são ideais, para caminhar sobre o piso de pa-ralelepípedos, subir e descer ladeiras e escadarias. Recomenda-se usar roupas leves, chapéus ou bo-nés e protetor solar.

Igreja da Sé e Palácio Episcopal

Conta-se que no início da colonização, quando portugueses e franceses lutavam pelo domínio das terras, deu-se a Batalha de Guaxenduba (1614). Em menor número em comparação a La Ravar-dière, as forças de Jerônimo de Albuquerque ga-nharam o reforço de uma figura feminina que deu força aos combatentes, servindo-lhes pólvora que ela mesma fabricava com o pó da terra.

Era a Nossa Senhora que vinha em socorro dos seus devotos para garantir a vitória com um milagre. Lenda ou realidade, é graças ao acontecido que a igreja-sede maranhense, construída em 1762, é dedicada a Nossa Senhora da Vitória. A igreja se destaca pelo Altar-mor (central), ta-lhado em ouro, em estilo nacional português, im-ponente e monumental. Ao lado da Igreja, está o Palácio Episcopal. Antigo Colégio de Nossa Senhora da Luz, instituição criada e mantida pela ordem dos jesuítas para “ensinar os filhos dos portugueses”. Foi construído no ano de 1627 pelo Pe. Luís Figueira, célebre no Maranhão. Mais tarde, com a expulsão dos jesuítas, passou a ser residência dos bispos de São Luís, além de seminário, livraria e sede do governo eclesiástico na cidade.

Informações

Endereço: Av. Pedro II, S/N – Centro Telefone: (+55 98) 3222-7380Visitação: de terça a sábado, das 8h às 12h e das 14h30 às 17h30

Palácio de La Ravardière

Exemplo de prédios administrativos do período colonial, o Palácio de La Ravardière recebeu esse nome em 1962, por ocasião do aniversário de 350 anos da cidade.Foi construído por volta de 1689 e é um dos prédios mais antigos da região. Hoje abriga a sede do Go-verno Municipal e traz à frente o busto de bronze de Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardière, comandante francês e fundador de São Luís.

Informações

Endereço: Avenida D. Pedro II, ao lado do Palácio dos Leões. Visitação: somente visitação externa.

Palácio Cristo Rei

Construído em 1838 para servir de residência ao Comendador José Joaquim Teixeira Vieira, o imó-vel representa o luxo das famílias ricas do período colonial.Foi vendido em 1900 ao então vice-cônsul dos EUA dono de casa bancária em São Luís. Segundo di-zem, o cônsul costumava servir as mais sofisticadas iguarias aos mendigos e necessitados e, por isso, passou a ser chamado de “padrinho”.Em 1908, devido à falência de seu banco e às nu-

merosas dívidas que possuía, suicidou-se e teve o imóvel leiloado. Desde então, o palácio passou por inúmeros proprietários, até que, em 1953, serviu de sede do Arcebispado e recebeu o nome de “Palácio Cristo Rei”. Atualmente, abriga a reitoria da Univer-sidade Federal do Maranhão.

Informações

Endereço: Praça Gonçalves, 351 – Largo dos

Amores Dias – Centro

Telefone: (+55 98) 3301-9651

Visitação: de segunda a sexta, das 8h às 11h

e das 14h às 17h

Palácio dos Leões

Com três mil metros quadrados de área construída,

esculpido com o primor da arquitetura neoclássica

e localizado em frente à Baía de São Marcos, o Pa-

lácio dos Leões serve de residência oficial e sede do

Governo do Maranhão.

Ficou conhecido como Palácio dos Leões (Forte de

São Felipe) devido aos leões de bronze que guar-

dam suas entradas. Erguido sobre o que um dia foi

o Forte de São Luís, ganhou forma de palácio em

1776, quando o Governador Joaquim de Mello e Po-

voas remodelou a construção com materiais apro-

veitados da extinta casa dos jesuítas em Alcântara.

Completamente restaurado, merece ser visto não

apenas pela arquitetura e suntuosidade, mas

também pelos tesouros artísticos e relíquias

guardadas em seu interior.

Informações

Endereço: Av. Pedro II, S/N – Centro

Telefone: (+55 98) 3232-9789

Visitação: de quarta a sexta, das 14h às 17h,

sábados e domingos, das 15h às 17h

Azulejaria

Quando os portugueses reergueram a cidade de São

Luís, depois das batalhas travadas com franceses e ho-

landeses, fez uso dos azulejos a fim de, não somente

embelezar os edifícios, mas também de proteger as

fachadas contra o desgaste das chuvas, do calor e da

umidade comuns na região.

Logo, as peças trazidas não somente de Portugal, mas

também da Inglaterra, França, Holanda e Alemanha,

transformaram-se em tendência. Resultado: do século

18 a meados do século 20, São Luís reuniu um acervo

que, integrado à arquitetura urbana da cidade, se

transformou em sua marca registrada e lhe rendeu o

carinhoso apelido de “Cidade dos Azulejos”.

As peças podem ser vistas em diversos imóveis

dos bairros mais antigos e fachadas de casarões

do Centro Histórico. Outras, mais raras, pintadas à

mão e formando painéis, podem ser apreciadas em

interiores de igrejas, como a da Catedral da Sé.

Uma boa mostra desta arte pode ser conhecida ainda

no Museu de Artes Visuais, localizado na Rua Portugal,

na Praia Grande, que funciona em um casarão do sé-

culo 19 que, por si só, já é uma atração.

Rua Portugal e Rua do Trapiche

A Rua Portugal é uma das principais ruas do Centro

Histórico de São Luís, onde se concentravam os esta-

belecimentos comerciais mais importantes da época

de sua construção.

Ainda hoje mantém suas raízes, pois possui diversas

lojas e comércio ativo, além de repartições públicas. É

um polo onde se encontram o Museu de Artes Visuais e

a Casa de Nhozinho (Museu que homenageia o artesão

maranhense Antônio Bruno Pinto Nogueira que, ao

longo da vida, confeccionou brinquedos e figuras do

folclore em buriti).

Na esquina com a Rua Portugal está a Rua do Trapiche,

onde certamente você vai se encantar com a Mora-

da das Artes, local de moradia de diversos artistas

que abrem as portas para a visitação de suas obras.

Teatro Arthur Azevedo

O teatro mais famoso de São Luís é também um dos

mais antigos do País. Conserva os traços neoclássicos

originais que guardam mais de 200 anos de história e

uma beleza comparável a poucos.

Inaugurado em 1817, como Teatro União, foi só no sécu-

lo seguinte que finalmente ganhou o nome do grande

mestre da dramaturgia brasileira.

No começo dos anos 90, suas instalações e equipa-

mentos foram reformados, transformando o teatro

num dos mais modernos ambientes para a arte dra-

mática do País.

Informações

Endereço: Rua do Sol, 180 – Centro

Telefone: (+55 98) 3219-1900

Visitação: de terça a sexta, das 15h às 17h

http://www.cultura.ma.gov.br/portal/taa/

Cafua das Mercês

Conta-se que o Cafua das Mercês teria sido um en-

treposto para o comércio de negros em São Luís,

local onde eram expostos e comercializados após

desembarcarem.

Hoje, a pequena construção sedia o Museu do Negro,

cujo acervo é formado por peças típicas de uma sen-

zala, a réplica de um pelourinho que havia no Largo

do Carmo, no centro da cidade, e uma curiosa coleção

de peças de artesanato africano feitas em madeira e

marfim.

Esta singularidade se manifesta na arquitetura de sua capital, reconhecida mundialmente, na memória histórica das suas cidades coloniais, na reverência cotidiana às suas crenças religiosas, em seu folclore vivo, no colorido contagiante das suas festas, na musicalidade inata de sua gente, nos sabores únicos de sua culinária e no artesanato puro que brota das mãos de seus artistas.Um destino que proporciona uma experiência cultural marcante, fruto de uma mistura rara: a herança de africanos, portugueses, indígenas, franceses e holandeses, a influência das rádios caribenhas, em um lugar que é Nordeste e meio Norte e que acolhe, de um jeito espontâneo, festeiro e hospitaleiro, turistas vindos de toda a parte do Brasil e do mundo, dispostos a fazer parte desta festa de cores, sons, sabores e magia.

a fachada, um belíssimo exemplar da arquitetura

colonial portuguesa.

Informações

Endereço: Rua do Sol, 302 – CentroTel.: (+55 98) 3218-9921Taxa de visitação: R$ 5 (inteira)A taxa de visitação dá acesso também ao Museu de Arte SacraVisitação: das 9h às 17h30 e sábados e domingos, das 9h às 17h

Museu de Arte Sacra

O Museu de Arte Sacra está ao lado do Museu His-tórico e Artístico. Situado em um solar com fachada de azulejos, onde residiu o Barão de Grajaú, Carlos Fernandes Ribeiro e sua esposa, a baronesa Anna Rosa Vianna Ribeiro. Hoje é um espaço único para contemplar e exibir as valiosas peças de ourivesaria que contam a História da Igreja no Maranhão. Seu acervo, que pertence em parte à Arquidiocese de São Luís, é composto por peças dos séculos 18 e 19 em estilos rococó e neoclássico.

Informações

Endereço: Rua 13 de Maio, 500 – Centro Tel.: (+55 98) 3218-9920 / 3218-9922 Taxa de visitação: R$ 5 (inteira).A taxa de visitação dá acesso também ao Museu Histórico e Artístico do MaranhãoVisitação: das 9h às 17h30 e sábados e domingos, das 9h às 17h.

Beco Catarina Mina

O Beco Catarina Mina possui uma escadaria de 35 largos degraus em pedras de lioz, datadas do sécu-lo 18. Foi batizado em homenagem à Mina Catarina Rosa Pereira de Jesus, uma escrava que mantinha uma loja no local.A célebre cativa, cuja história lembra a de uma outra escrava igualmente famosa, Xica da Silva, fez fortuna graças ao seu trabalho e às suas ligações com ricos comerciantes da região, que literalmente ficavam de queixo caído com a sua beleza. Catarina juntou fortuna, comprou sua alforria e transformou-se em senhora de escravos, passando a ser vista pela cidade seguida por um cortejo de mulheres caprichosamente vestidas.

Informações

Localizado na Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís.

Teatro João do Vale

O Teatro João do Vale fica no coração do centro his-

tórico, no Largo do Comércio, Praia Grande, e é um

dos centros culturais mais importantes de São Luís.

É uma homenagem a João Batista do Vale, um

dos Artistas mais importantes do Maranhão, elei-

to personagem ilustre do Século XX e que já teve

obras gravadas por Nara Leão, Dolores Duran, Zé

Kéti, Chico Buarque e, é claro, Maria Bethânia, que

interpretou seu maior sucesso: “Carcará”. O Teatro

João do Vale é palco de espetáculos regionais e na-

cionais, trazendo sempre o melhor da música e da

dramaturgia para São Luís.

Centro de Criatividade Odylo Costa Filho

Complexo Cultural no bairro da Praia Grande, a

Biblioteca Ferreira Gullar, com acervo formado por

obras de autores maranhenses e sobre o Maranhão.

Está lá também o Cine Praia Grande, sala que exibe

filmes de arte, uma galeria de exposições tempo-

rárias e o Teatro Alcione Nazaré, inaugurado em

1988 e dispondo de 215 lugares.

No Centro, são oferecidos ainda cursos de arte,

como fotografia, desenho, escultura e dança.

Informações

Endereço: Rampa do Comércio, 200, Praia Grande

Tel.: (+55 98) 3218-9930

Visitação: todos os dias, das 8h às 20h

Teatro Alcione Nazaré

Também conhecido como Teatro Praia Grande, foi cria-

do em 1988 inicialmente para receber grupos amado-

res e ensaios. Foi batizado em homenagem à cantora

Alcione, a Marrom, maranhense de corpo e alma.

Informações

Endereço: Rua Rampa do Comércio – 200 – Centro

Visitação: diariamente, das 8h às 20h.

Alcântara

Centro Histórico de Alcântara

A cerca de 66 Km da capital São Luís, Alcântara foi a

primeira cidade maranhense tombada pelo Institu-

to do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em

1948, como cidade-monumento. Um monumento

vivo que transpira história.

O município era habitado por índios tupinambás e

sua aldeia se chamava Tapuitapera.

Como aconteceu em São Luís, os franceses também

se estabeleceram na cidade no início do século 17,

sendo expulsos posteriormente pelos portugueses.

A aldeia foi então elevada ao posto de vila de Santo

António de Alcântara em 1648 e foi um importante

centro agrícola e comercial durante o período colonial.

Informações

Endereço: Rua Jacinto Maia, Desterro, ao lado do

Convento das Mercês.

Visitação: de terça a domingo, das 9h às 17h.

Largo do Comércio

Típico largo de uma cidade colonial. Muito da

história ludovicense aconteceu aqui. Durante os

séculos 18 e 19, este logradouro da Praia Grande era

utilizado para o comércio da cidade e hoje abriga

estabelecimentos como bares, restaurantes, lojas e

quiosques turísticos.

Mesmo com a decadência econômica na década de

30, ainda hoje encontramos os casarões intactos e

com toda a sua beleza arquitetônica em estilo co-

lonial português, fachadas revestidas de azulejos e

pedra de cantaria.

Fonte das Pedras

Este local é um marco. Foi lá, junto ao que era ainda

uma nascente que, em outubro de 1615, Jerônimo

de Albuquerque acampou suas tropas enquanto

expulsava os franceses de São Luís.

No melhor estilo colonial português, a Fonte das

Pedras, instalada num quadrilátero murado, conta

com um frontão em alvenaria e carrancas por onde

a água jorra fartamente. Com calçamento, árvores

e bancos, a fonte tem ares de praça tranquila.

Informações

Endereço: Rua de Antonio Rayol, próxima ao

Mercado Central.

Fonte do Ribeirão

Vários mistérios rondam o monumento e tornam

ainda mais curiosa essa fonte construída em 1796

para abastecer de água a população. Seu piso é

revestido de pedras de cantaria e a água, sempre

farta, jorra de carrancas, em um tanque lajeado.

As carrancas são figuras de aspectos disformes,

comumente usadas em fontes, chafarizes e proas

de barcos para espantar maus espíritos. A da fonte

representa Netuno, Deus mitológico, senhor dos

mares e das águas, que abastecia a população local

de água limpa que brotava de sua boca.

Lendas fantásticas também foram criadas sobre

suas galerias subterrâneas. Dizem que servia de

comunicação entre frades de uma igreja a outra.

Também para transporte ou fuga de escravos

e comércio ilegal de ouro e pedras preciosas.

Outra lenda é sobre a serpente encantada, que

reside nos túneis da galeria e cresce sem parar, e

um dia destruirá a ilha de São Luís, quando a cauda

encontrar a cabeça.

Informações

Endereço: entre as Ruas do Ribeirão e

dos Afogados.

Museu Casa de Nhozinho

O Museu Casa de Nhozinho está instalado em um

sobrado com três pavimentos e fachada de azulejo

colonial. O nome Casa de Nhozinho é uma home-

nagem ao grande artesão maranhense Antônio

Bruno Nogueira, conhecido por Nhozinho, que se

destacou pela confecção de rodas de boi feitas de

buriti, apesar de ser portador de deficiência.

Ali, os visitantes têm uma amostra das técnicas

de produção da cultura material: peças de ar-

tesanato indígena, brinquedos dos séculos 18 e

19 e réplicas ou peças originais de embarcações

típicas do Maranhão.

Informações

Endereço: Rua Portugal, 185

Tel.: (+55 98) 3218-9951

Visitação: de terça a domingo das 9h às 18h.

Museu Solar dos Vasconcelos – Memorial do Centro Histórico

O Solar dos Vasconcelos foi construído no século

19 e é um dos mais significativos exemplares da

arquitetura de São Luís. Apresenta uma belíssima

fachada de dois pavimentos simétricos e duas por-

tas emolduradas em cantaria lavrada. Reformado e

adaptado, recebeu o acervo do Memorial do Centro

Histórico, exibindo maquetes e painéis fotográficos

que registram toda a história de preservação e re-

vitalização do Centro Histórico de São Luís. Abriga

também uma importante coleção de maquetes de

barcos típicos do Maranhão.

Informações

Endereço: Rua da Estrela

Visitação: de segunda a sexta, a partir das 9h e,

aos sábados, a partir das 13h.

Museu Histórico e Artístico do Maranhão

O preservado Solar Gomes de Souza, erguido em

1836 no centro de São Luís, pertenceu à família do

matemático, astrônomo, filósofo e parlamentar Jo-

aquim Gomes de Souza, o Souzinha. Transformado

em museu em 1973, os objetos em exposição –

mobiliário, porcelanas inglesas e francesas, vidros,

cristais, e destaque à obra Tauromaquia, óleo sobre

tela, de 1950, obra legítima do pintor espanhol Pa-

blo Picasso – reconstituem os ambientes das ricas

residências maranhenses dos séculos 18 e 19.

Antes de entrar para uma visita guiada, aprecie ww

w.m

aran

haou

nico

.com

.br

CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍSO Centro Histórico de São Luís se destaca pela uniformida-

de e pela beleza simples e regular dos seus imóveis, formando um dos maiores conjuntos arquitetônicos de essência portu-guesa ainda preservados da América Latina.

Possui um acervo arquitetônico colonial avaliado em cer-ca de 3.500 prédios, distribuídos por mais de 220 hectares, sendo grande parte deles sobradões com mirantes, muitos revestidos com azulejos portugueses pintados à mão. Cons-truídos pelos senhores que comandavam a produção de al-godão na região, os solares e sobrados são marcas do apogeu econômico da cidade. Formado pelos bairros da Praia Grande e Desterro, a região concentra hoje museus, centros de cultu-

ra, teatros, cinema, bares, restaurantes, feiras e uma infinidade de lojas de artesanato.

Por seu conjunto arquitetônico originalmente colonial por-tuguês, que mantém intacto o traçado urbano do século XVIII, an-

dar pelo Centro Histórico de São Luís é como voltar ao passado. É respirar arte e história.

A Rua Portugal, o Palácio dos Leões, sede do governo estadual, a Catedral da Sé, os palácios Episcopal, La Ravardière e Cristo Rei, o Teatro Arthur Azevedo, entre muitos outros, emocionam a todos com sua história e riqueza.

BOM SABERA área do Centro Histórico é fechada para o trânsito de veículos. A Praia Grande é perfeita para tranquilos passeios a pé. Neste caso, tênis e sandálias baixas são ideais, para caminhar sobre o piso de paralelepípedos, subir e descer ladeiras e escadarias. Recomenda-se usar roupas leves, chapéus ou bonés e protetor solar.

Igreja da Sé e Palácio EpiscopalConta-se que no início da colonização, quando portugueses e

franceses lutavam pelo domínio das terras, deu-se a Batalha de Gua-xenduba (1614). Em menor número em comparação a La Ravardière, as forças de Jerônimo de Albuquerque ganharam o reforço de uma figura feminina que deu força aos combatentes, servindo-lhes pól-vora que ela mesma fabricava com o pó da terra.

Era a Nossa Senhora que vinha em socorro dos seus devotos para garantir a vitória com um milagre. Lenda ou realidade, é graças ao acontecido que a igreja-sede maranhense, constru-ída em 1762, é dedicada a Nossa Senhora da Vitória. A igreja se destaca pelo Altar-mor (central), talhado em ouro, em es-tilo nacional português, imponente e monumental. Ao lado da Igreja, está o Palácio Episcopal. Antigo Colégio de Nos-sa Senhora da Luz, instituição criada e mantida pela ordem dos jesuítas para “ensinar os filhos dos portugueses”. Foi construído no ano de 1627 pelo Pe. Luís Figueira, célebre no Maranhão. Mais tarde, com a expulsão dos jesuítas, passou a ser residência dos bispos de São Luís, além de seminário, livraria e sede do governo eclesiástico na cidade.

INFORMAÇÕESEndereço: Av. Pedro II, S/N – Centro Telefone: (+55 98) 3222-7380 Visitação: de terça a sábado, das 8h às 12h e das 14h30 às 17h30

Palácio de La RavardièreExemplo de prédios administrativos do período colonial, o Palácio

de La Ravardière recebeu esse nome em 1962, por ocasião do aniver-sário de 350 anos da cidade. Foi construído por volta de 1689 e é um dos prédios mais antigos da região. Hoje abriga a sede do Governo Municipal e traz à frente o busto de bronze de Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardière, comandante francês e fundador de São Luís.

INFORMAÇÕESEndereço: Avenida D. Pedro II, ao lado do Palácio dos Leões. Visitação: somente visitação externa.

Page 7: Site: Twitter: @GovernoMA Instagram: governoma/ Flickr ... · A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado, Durante toda a semana, há ... dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando

Palácio Cristo ReiConstruído em 1838 para servir de residência ao Comendador

José Joaquim Teixeira Vieira, o imóvel representa o luxo das famílias ricas do período colonial. Foi vendido em 1900 ao então vice-cônsul dos EUA dono de casa bancária em São Luís. Segundo dizem, o côn-sul costumava servir as mais sofisticadas iguarias aos mendigos e ne-cessitados e, por isso, passou a ser chamado de “padrinho”. Em 1908, devido à falência de seu banco e às numerosas dívidas que possuía, suicidou-se e teve o imóvel leiloado. Desde então, o palácio pas-sou por inúmeros proprietários, até que, em 1953, serviu de sede do Arcebispado e recebeu o nome de “Palácio Cristo Rei”. Atual-mente, abriga a reitoria da Universidade Federal do Maranhão.

INFORMAÇÕESEndereço: Praça Gonçalves Dias, 351 – Largo dos Amores - Centro Telefone: (+55 98) 3301-9651 Visitação: de segunda a sexta, das 8h às 11h e das 14h às 17h

Palácio dos Leões Com três mil me-

tros quadrados de área construída, esculpido

com o primor da arqui-tetura neoclássica e loca-

lizado em frente à Baía de São Marcos, o Palácio dos Leões serve de residência oficial e sede do Governo do Maranhão.

Ficou conhecido como Palácio dos Leões (Forte de São Felipe) devido aos leões de bronze que guardam suas entradas. Erguido so-bre o que um dia foi o Forte de São Luís, ganhou forma de palácio em 1776, quando o Governador Joaquim de Mello e Povoas remo-delou a construção com materiais aproveitados da extinta casa dos jesuítas em Alcântara.

Completamente restaurado, merece ser visto não apenas pela arquitetura e suntuosidade, mas também pelos tesouros artísticos e relíquias guardadas em seu interior.

INFORMAÇÕESEndereço: Av. Pedro II, S/N – Centro Telefone: (+55 98) 3232-9789 Visitação: de quarta a sexta, das 14h às 17h, sábados e domingos, das 15h às 17h

AzulejariaQuando os portugueses reergueram a cidade de São Luís, de-

pois das batalhas travadas com franceses e holandeses, fez uso dos azulejos a fim de, não somente embelezar os edifícios, mas também de proteger as fachadas contra o desgaste das chuvas, do calor e da umidade comuns na região. Logo, as peças trazidas não somente de Portugal, mas também da Inglaterra, França, Holanda e Alemanha, transformaram-se em tendência. Resul-tado: do século XVIII a meados do século XX, São Luís reuniu um acervo que, integrado à arquitetura urbana da cidade, se transformou em sua marca registrada e lhe rendeu o carinhoso apelido de “Cidade dos Azulejos”. As peças podem ser vistas em diversos imóveis dos bairros mais antigos e fachadas de casarões do Centro Histórico. Outras, mais raras, pintadas à mão e formando painéis, podem ser apreciadas em interiores de igrejas, como a da Catedral da Sé. Uma boa mostra desta arte pode ser conhecida ainda no Mu-seu de Artes Visuais, loca-lizado na Rua Portugal, na Praia Grande, que funciona em um casarão do século 19 que, por si só, já é uma atração.

Rua Portugal e Rua do Trapiche

A Rua Portugal é uma das principais ruas do Centro Histórico de São Luís, onde se concentravam os estabe-lecimentos comerciais mais importantes da época de sua construção. Ainda hoje man-tém suas raízes, pois possui diversas lojas e comércio ati-vo, além de repartições pú-blicas. É um polo onde se encontram o Museu de Artes Visuais e a Casa de Nhozinho (Museu que homenageia o artesão maranhense Antônio Bruno Pinto Nogueira que, ao longo da vida, confeccionou brinquedos e figuras do folclore em buriti). Na esquina com a Rua Portugal está a Rua do Trapiche, onde certamente você vai se en-cantar com a Morada das Artes, local de moradia de diversos artistas que abrem as portas para a visitação de suas obras.

Page 8: Site: Twitter: @GovernoMA Instagram: governoma/ Flickr ... · A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado, Durante toda a semana, há ... dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando

Teatro Arthur Azevedo O teatro mais famoso de São Luís é também um dos mais

antigos do País. Conserva os traços neoclássicos originais que guardam mais de 200 anos de história e uma beleza compará-vel a poucos. Inaugurado em 1817, como Teatro União, foi só no século seguinte que finalmente ganhou o nome do grande mestre da dramaturgia brasileira. No começo dos anos 90, suas instalações e equipamentos foram reformados, transformando o teatro num dos mais modernos ambientes para a arte dramá-tica do País.

INFORMAÇÕESEndereço: Rua do Sol, 180 – Centro Telefone: (+55 98) 3219-1900 Visitação: de terça a sexta, das 15h às 17h

Cafua das MercêsConta-se que o Cafua das Mercês teria sido um entreposto para o

comércio de negros em São Luís, local onde eram expostos e comer-cializados após desembarcarem. Hoje, a pequena construção sedia o Museu do Negro, cujo acervo é formado por peças típicas de uma senzala, a réplica de um pelourinho que havia no Largo do Carmo, no centro da cidade, e uma curiosa coleção de peças de artesanato africano feitas em madeira e marfim.

INFORMAÇÕESEndereço: Rua Jacinto Maia, Desterro, ao lado do Convento das Mercês. Visitação: de terça a domingo, das 9h às 17h.

Largo do ComércioTípico largo de uma cidade colonial. Muito da história ludovicen-

se aconteceu aqui. Durante os séculos 18 e 19, este logradouro da Praia Grande era utilizado para o comércio da cidade e hoje abriga estabelecimentos como bares, restaurantes, lojas e quiosques turís-ticos. Mesmo com a decadência econômica na década de 30, ainda hoje encontramos os casarões intactos e com toda a sua beleza ar-quitetônica em estilo colonial português, fachadas revestidas de azulejos e pedra de cantaria.

Fonte das Pedras Este local é um marco. Foi lá, junto ao que era ainda uma

nascente que, em outubro de 1615, Jerônimo de Albuquerque acampou suas tropas enquanto expulsava os franceses de São Luís. No melhor estilo colonial português, a Fonte das Pedras, instalada num quadrilátero murado, conta com um frontão em alvenaria e carrancas por onde a água jorra fartamente. Com calçamento, árvores e bancos, a fonte tem ares de pra-ça tranquila.

INFORMAÇÕESEndereço: Rua de Antonio Rayol, próxima ao Mercado Central.

Fonte do Ribeirão Vários mistérios rondam o monumento e tornam ainda mais curio-

sa essa fonte construída em 1796 para abastecer de água a popu-lação. Seu piso é revestido de pedras de cantaria e a água, sempre farta, jorra de carrancas, em um tanque lajeado. As carrancas são figuras de aspectos disformes, comumente usadas em fontes, cha-farizes e proas de barcos para espantar maus espíritos.

A da fonte representa Netuno, Deus mitológico, senhor dos ma-res e das águas, que abastecia a população local de água limpa que brotava de sua boca. Lendas fantásticas também foram criadas so-bre suas galerias subterrâneas.

Dizem que servia de comunicação entre frades de uma igreja a outra. Também para transporte ou fuga de escravos e comércio ile-gal de ouro e pedras preciosas. Outra lenda é sobre a serpente en-cantada, que reside nos túneis da galeria e cresce sem parar, e um dia destruirá a ilha de São Luís, quando a cauda encontrar a cabeça.

INFORMAÇÕESEndereço: entre as Ruas do Ribeirão e dos Afogados.

Page 9: Site: Twitter: @GovernoMA Instagram: governoma/ Flickr ... · A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado, Durante toda a semana, há ... dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando

Museu Casa de Nhozinho

O Museu Casa de Nhozi-nho está instalado em um so-brado com três pavimentos e fachada de azulejo colonial. O nome Casa de Nhozinho é uma homenagem ao gran-de artesão maranhense Antônio Bruno Noguei-ra, conhecido por Nho-zinho, que se destacou pela confecção de rodas de boi feitas de buri-ti, apesar de ser por-tador de deficiência. Ali, os visitantes têm uma amostra das téc-nicas de produção da cultura material: peças de artesanato indígena, brinquedos dos séculos 18 e 19 e réplicas ou peças originais de embarcações típicas do Maranhão.

INFORMAÇÕESEndereço: Rua Portugal, 185 Tel.: (+55 98) 3218-9951 Visitação: de terça a domingo das 9h às 18h.

Museu Solar dos Vasconcelos – Memorial do Centro Histórico

O Solar dos Vasconcelos foi construído no século XIX e é um dos mais significativos exemplares da arquitetura de São Luís. Apresenta uma belíssima fachada de dois pavimentos simétricos e duas portas emolduradas em cantaria lavrada. Reformado e adaptado, recebeu o acervo do Memorial do Centro Histórico, exibindo maquetes e painéis fotográficos que registram toda a história de preservação e revitalização do Centro Histórico de São Luís. Abriga também uma importante coleção de maquetes de barcos típicos do Maranhão.

INFORMAÇÕESEndereço: Rua da Estrela Visitação: de segunda a sexta, a partir das 9h e, aos sábados, a partir das 13h.

Museu Histórico e Artístico do MaranhãoO preservado Solar Gomes de Souza, erguido em 1836 no centro

de São Luís, pertenceu à família do matemático, astrônomo, filósofo e parlamentar Joaquim Gomes de Souza, o Souzinha. Os objetos em ex-posição – mobiliário, porcelanas inglesas e francesas, vidros, cristais, e destaque à obra Tauromaquia, óleo sobre tela, de 1950, obra legítima do pintor espanhol Pablo Picasso – reconstituem os ambientes das ricas residências maranhenses dos séculos 18 e 19. Antes de entrar para uma visita guiada, aprecie a fachada, um belíssimo exemplar da arquitetura colonial portuguesa.

INFORMAÇÕESEndereço: Rua do Sol, 302 – Centro Tel.: (+55 98) 3218-9921 Visitação: das 9h às 17h30 e sábados e domingos, das 9h às 17h

Museu de Arte SacraO Museu de Arte Sacra está ao lado do Museu Histórico e

Artístico. Situado em um solar com fachada de azulejos, onde residiu o Barão de Grajaú, Carlos Fernandes Ribeiro e sua es-posa, a baronesa Anna Rosa Vianna Ribeiro. Hoje é um espaço único para contemplar e exibir as valiosas peças de ourivesaria que contam a História da Igreja no Maranhão. Seu acervo, que pertence em parte à Arquidiocese de São Luís, é composto por peças dos séculos 18 e 19 em estilos rococó e neoclássico.

INFORMAÇÕESEndereço: Rua 13 de Maio, 500 – Centro Tel.: (+55 98) 3218-9920 / 3218-9922 Visitação: das 9h às 17h30 e sábados e domingos, das 9h às 17h.

Beco Catarina Mina O Beco Catarina Mina possui uma escadaria de 35 largos de-

graus em pedras de lioz, datadas do século XVIII. Foi batizado em homenagem à Mina Catarina Rosa Pereira de Jesus, uma escrava que mantinha uma loja no local. A célebre cativa, cuja história lembra a de uma outra escrava igualmente famosa, Xica da Silva, fez fortuna graças ao seu trabalho e às suas ligações com ricos comerciantes da região, que literalmente ficavam de queixo caído com a sua beleza. Catarina juntou fortuna, comprou sua alforria e transformou-se em senhora de escravos, passando a ser vista pela cidade seguida por um cortejo de mulheres caprichosamente vestidas.

Page 10: Site: Twitter: @GovernoMA Instagram: governoma/ Flickr ... · A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado, Durante toda a semana, há ... dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando

Teatro João do ValeO Teatro João do Vale fica no coração do centro histórico, no

Largo do Comércio, Praia Grande, e é um dos centros culturais mais importantes de São Luís. É uma homenagem a João Batista do Vale, um dos Artistas mais importantes do Maranhão, eleito personagem ilustre do Século XX e que já teve obras gravadas por Nara Leão, Do-lores Duran, Zé Kéti, Chico Buarque e, é claro, Maria Bethânia, que interpretou seu maior sucesso: “Carcará”.

O Teatro João do Vale é palco de espetáculos regionais e na-cionais, trazendo sempre o melhor da música e da dramaturgia para São Luís.

Centro de Criatividade Odylo Costa Filho

Complexo Cultural no bairro da Praia Grande, a Biblioteca Ferreira Gullar, com acervo formado por obras de autores ma-ranhenses e sobre o Maranhão. Está lá também o Cine Praia Grande, sala que exibe filmes de arte, uma galeria de exposi-ções temporárias e o Teatro Alcione Nazaré, inaugurado em 1988 e dispondo de 215 lugares. No Centro, são oferecidos ain-da cursos de arte, como fotografia, desenho, escultura e dança.

INFORMAÇÕESEndereço: Rampa do Comércio, 200, Praia Grande Tel.: (+55 98) 3218-9930 Visitação: todos os dias, das 8h às 20h.

Teatro Alcione Nazaré Também conhecido como Teatro Praia Grande, foi criado em

1988 inicialmente para receber grupos amadores e ensaios. Foi ba-tizado em homenagem à cantora Alcione, a Marrom.

INFORMAÇÕESEndereço: Rua Rampa do Comércio – 200 – Centro Visitação: diariamente, das 8h às 20h. Alcântara

CENTRO HISTÓRICO DE ALCÂNTARA

A cerca de 66 Km da capital São Luís, Alcântara foi a primeira ci-dade maranhense tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1948, como cidade-monumento. Um mo-

numento vivo que transpira história. O município era habitado por índios tupinambás e sua aldeia se chamava Tapuitapera.

Como aconteceu em São Luís, os france-ses também se estabeleceram na cidade no início do século XVII, sendo expulsos poste-riormente pelos portugueses. A aldeia foi então elevada ao posto de vila de Santo António de Alcântara em 1648 e foi um importante centro agrícola e comercial durante o período colonial.

Seu casario colonial preservado e imponente e o silêncio de suas ruínas guardam reminiscências de um passa-do glorioso, mas igualmente cheio de mistérios.

Seus atrativos começam logo após o desembarque no Porto do Jacaré e su-bindo a ladeira que conduz ao coração da cidade, o largo onde se encontram as ruí-nas da Igreja da Matriz, a antiga cadeia e o pelourinho, ícones máximos das sociedades coloniais e escravagistas brasileiras, as igrejas barrocas, fontes e os museus. Todo o centro antigo pode ser visitado a pé.

Em Alcântara, há um centro espacial res-ponsável por lançar satélites em órbita. É o único centro espacial da América Latina!

A cidade também é muito conhecida pelos seus doces e abriga a tradicional festa do Di-vino Espírito Santo “Festa do Divino”, feriado

católico que celebra o Dia de Pentecostes e é famosa em todo o Brasil, já que são aproxima-damente 15 dias de festa durante os quais são servidos de graça licores e doces à população. A festa acontece geralmente 50 dias após a Páscoa, nos meses de junho e julho.

Page 11: Site: Twitter: @GovernoMA Instagram: governoma/ Flickr ... · A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado, Durante toda a semana, há ... dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando

Praça da Matriz Ao Chegar à Praça da Matriz de Alcântara você estará no coração

da cidade. Muito mais que sua arquitetura diferenciada, a praça é cercada por elegantes construções coloniais representando o local dos acontecimentos sociais da cidade, algo como a Plaza Mayor das cidades hispânicas. Nesse espaço, onde ainda hoje pode ser visto o pelourinho utilizado nos tempos da escravidão, se concentram ati-vidades vitais e representativas do sistema democrático alcanta-rense como a Prefeitura e Câmara dos Vereadores, Cartório, Mu-seus e Fórum Municipal.

Casa do Divino Casarão em estilo colonial com balcões de sacada de ferro,

portais emoldurados com pedra de lioz e azulejos portugueses. O local, também chamado de museu, é reservado para a guar-da de objetos ligados ao Divino Espírito Santo, a tradicional e mais importante festa religiosa da cidade.

Vestimentas, instrumentos, estandartes, altar e joias estão expostos para apreciação dos visitantes, onde acontece par-te das festividades do Divino e é ponto de visita obrigatório.

INFORMAÇÕESEndereço: Rua Grande, s/n Visitação: de terça a domingo, das 8h às 12h e das 14h às 18h.

Casa da Câmara e Cadeia Não se sabe ao certo a data de construção do edifício que, por

suas características, deve datar do final do século XVIII. Atual Pre-feitura Municipal e Câmara de Vereadores de Alcântara, chegou a abrigar a Penitenciária Estadual até meados do século 20. Uma das construções mais surpreendentes da cidade encontra-se isolada, com merecido destaque, no conjunto da Praça Matriz. Abrigando antigas celas no andar inferior, e no superior, uma das mais belas vistas da Ilha do Livramento (que na época tinha acesso restrito aos membros da Casa da Câmara).

INFORMAÇÕESEndereço: Praça da Matriz. Visitação: somente visitação externa.

Museu Histórico e Artístico de Alcântara

Parte da história de Alcântara, do modo de vida dos seus mo-radores e da religiosidade da sua gente, pode ser conhecida neste museu, que ilustra a opulência da cidade quando esta era habitada por barões e senhores de terras. Instalado em um casarão colonial do século XIX, revestido de azulejos portugueses na fachada, o Museu de Alcântara tem um acervo precioso. São pinturas, peças de mobiliário, louças, objetos de adorno e de arte sacra com exemplares de santos maranhenses dos séculos XVII ao XIX, além de vitrines que expõem finas joias do tesouro de irmandades religiosas, como as de São Be-nedito, Nossa Senhora do Carmo e Nossa Senhora do Livramento.

INFORMAÇÕESEndereço: Praça Gomes de Castro (Praça do Pelourinho) Telefone: (+55 98) 3218-9920 / 3218-9921 Visitação: de terça a domingo, das 9h às 14h.

Page 12: Site: Twitter: @GovernoMA Instagram: governoma/ Flickr ... · A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado, Durante toda a semana, há ... dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando

SÃO LUÍSCentro de Produção Artesanal doMaranhão (Ceprama)

Vitrine do artesanato produzido em todo o Estado, o Cepra-ma ocupa o prédio da antiga Companhia de Fiação e Tecidos de Cânhamo (1891), no bairro Madre Deus, em São Luís. Artistas e artesãos maranhenses produzem e vendem o artesanato das di-ferentes regiões do Estado. A sua área externa possui estrutura para shows. Na visitação, pode-se acompanhar os artesãos pro-duzindo suas peças.

INFORMAÇÕESEndereço: Rua de São Pantaleão, 1232 – Madre Deus Telefone: (+55 98) 3232-2187 Funcionamento: de segunda a sexta, das 9h às 19h. Sábados, das 9h às 19h e, domingos, das 9h às 13h.

AzulejariaPegando carona na tradição, os artesãos da cidade esbanjam ta-

lento produzindo réplicas de azulejos portugueses encontrados em São Luís, além de paisagens urbanas retratando ruas, becos e casa-rios. Uma ótima opção de lembrança da cidade, já que os azulejos são uma espécie de “símbolo” de São Luís.

Cerâmica VitrificadaÉ um tipo de artesanato sofisticado, diferente das peças de cerâ-

mica comum. O aspecto vitrificado é obtido através da queima das peças, que passam por um processo de impermeabilização, recebendo uma camada vítrea sobre a qual o artista faz suas intervenções. Com esta técnica, são produzidos jarros, esculturas, vasilhas utilitárias e outras belas peças decorativas inspiradas no folclore maranhense.

artesa

nato

Page 13: Site: Twitter: @GovernoMA Instagram: governoma/ Flickr ... · A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado, Durante toda a semana, há ... dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando

Cercada por praias, ilhas desertas, serena e tranquila,

Alcântara pode se orgulhar de ser também a mais

importante cidade histórica da Amazônia.

Seu casario colonial preservado e imponente e o silên-

cio de suas ruínas guardam reminiscências de um pas-

sado glorioso, mas igualmente cheio de mistérios. Um

tempo de riquezas, de famílias nobres, mas também

de numerosa população escrava.

Seus atrativos começam logo após o desembarque

no Porto do Jacaré e subindo a ladeira que conduz ao

coração da cidade, o largo onde se encontram as ruínas

da Igreja da Matriz, a antiga cadeia e o pelourinho, íco-

nes máximos das sociedades coloniais e escravagistas

brasileiras, as igrejas barrocas, fontes e os museus.

Todo o centro antigo pode ser visitado a pé. Tão impor-

tante quanto apreciar os monumentos é ouvir dos mo-

radores ou guias turísticos locais as histórias que tor-

nam Alcântara ainda mais encantadora e apaixonante.

Curiosidade: Em Alcântara, há um centro espacial

responsável por lançar satélites em órbita. É o único

centro espacial da América Latina!

A cidade também é muito conhecida pelos seus doces

e abriga a tradicional festa do Divino Espírito Santo

“Festa do Divino”, feriado católico que celebra o Dia de

Pentecostes e é famosa em todo o Brasil, já que são

aproximadamente 15 dias de festa durante os quais

são servidos de graça licores e doces à população. A

festa acontece geralmente 50 dias após a Páscoa, nos

meses de junho e julho.

Praça da Matriz

Chegar à Praça da Matriz de Alcântara você estará

no coração da cidade.

Muito mais que sua arquitetura diferenciada,

a praça é cercada por elegantes construções co-

loniais representando o local dos acontecimentos

sociais da cidade, algo como a Plaza Mayor das

cidades hispânicas.

Nesse espaço, onde ainda hoje pode ser visto o

pelourinho utilizado nos tempos da escravidão, se

concentram atividades vitais e representativas do

sistema democrático alcantarense como a Prefei-

tura e Câmara dos Vereadores, Cartório, Museus e

Fórum Municipal.

Casa do Divino

Casarão em estilo colonial com balcões de sacada

de ferro, portais emoldurados com pedra de lioz

e azulejos portugueses.

O local, também chamado de museu, é reservado

para a guarda de objetos ligados ao Divino Espí-

rito Santo, a tradicional e mais importante festa

religiosa da cidade.

Vestimentas, instrumentos, estandartes, altar e

joias estão expostos para apreciação dos visitantes,

onde acontece parte das festividades do Divino e é

ponto de visita obrigatório.

Informações

Endereço: Rua Grande, S/N

Visitação: de terça a domingo, das 8h às 12h e das

14h às 18h. Ingressos: R$ 2

Casa da Câmara e Cadeia

Não se sabe ao certo a data de construção do edifí-

cio que, por suas características, deve datar do final

do século 18. Atual Prefeitura Municipal e Câmara

de Vereadores de Alcântara, chegou a abrigar a

Penitenciária Estadual até meados do século 20.

Uma das construções mais surpreendentes da ci-

dade encontra-se isolada, com merecido destaque,

no conjunto da Praça Matriz. Abrigando antigas

celas no andar inferior, e no superior, uma das

mais belas vistas da Ilha do Livramento (que

na época tinha acesso restrito aos membros da

Casa da Câmara).

Informações

Endereço: Praça da Matriz.

Visitação: somente visitação externa.

Museu Histórico e Artístico de Alcântara

Parte da história de Alcântara, do modo de vida

dos seus moradores e da religiosidade da sua gen-

te, pode ser conhecida neste museu, que ilustra a

opulência da cidade quando esta era habitada por

barões e senhores de terras.

Instalado em um casarão colonial do século 19,

revestido de azulejos portugueses na fachada,

o Museu de Alcântara tem um acervo precioso.

São pinturas, peças de mobiliário, louças, obje-

tos de adorno e de arte sacra com exemplares

de santos maranhenses dos séculos 17 ao 19,

além de vitrines que expõem finas joias do

tesouro de irmandades religiosas, como as de

São Benedito, Nossa Senhora do Carmo e Nossa

Senhora do Livramento.

Informações

Endereço: Praça Gomes de Castro

(Praça do Pelourinho)

Telefone: (+55 98) 3218-9920 / 3218-9921

Visitação: de terça a domingo, das 9h às 14h.

Ingressos: R$ 1

Bumba-meu-Boi

Em que lugar do mundo desejo de mulher, ao

invés de acabar em briga, acaba em festa? Só no

Maranhão. A manifestação tem origens indefinidas,

porém elementos culturais africanos e europeus são

evidentes.

A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado,

Pai Francisco mata um boi de estimação de seu

senhor para satisfazer o desejo de sua esposa

grávida, Mãe Catirina, que estava com desejo de

comer língua de boi.

Quando descobre o sumiço do animal, o senhor fica

furioso e, após investigar entre seus escravos e ín-

dios, descobre o autor do crime e obriga Pai Francisco

a trazer o animal de volta.

Curandeiros são convocados e, quando o boi res-

suscita urrando, todos participam de uma enorme

festa para comemorar o milagre. Da lenda, surgiu

a brincadeira democrática do Bumba-meu-Boi, tra-

dição que se mantém desde o século 19, arrastando

maranhenses e visitantes, principalmente durante

o período das festas juninas, onde os grupos de

diferentes sotaques se espalham pelos arraiais, e

também no mês de julho, quando acontece o Vale

Festejar, em São Luís.

Tambor-de-Crioula e outras danças populares

Manifestação de raízes africanas, o Tambor-de-

-Crioula foi reconhecido, em 2007, como Patrimônio

Imaterial Brasileiro pelo IPHAN. Tem origem nas fes-

tividades dos escravos em louvor a São Benedito, um

dos santos mais populares entre os negros. Alegre,

sensual e irreverente, pode ser apreciado ao ar livre,

nas praças, casas e interior de terreiros por todo o

Maranhão, em São Luís, especialmente no período de

Carnaval, São João, por sua riqueza de cores e dança

que só existe no Maranhão.

Os motivos que levam os grupos a dançarem o Tam-

bor-de-Crioula são variados, incluindo o pagamento

de promessa para São Benedito.

Não tem uma época fixa de apresentação, mas

pode-se observar uma concentração maior nos pe-

ríodos que correspondem ao Carnaval, às festas de

São João e em Agosto, quando acontece a festa de

São Benedito.

Os tocadores e coreiras, como são chamadas as

dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando

animação e muito ritmo.

O som vem de tambores tradicionalmente feitos de

troncos de árvores e recobertos de couro de cabra. O

vestuário extravagante é composto por saias roda-

das e coloridas, blusas rendadas e adereços.

Os homens apenas tocam e cantam, enquanto as

mulheres dançam em roda. Um dos pontos altos

da dança acontece quando a coureira do centro

convida outra para substituir seu posto. Ela vai de

encontro à escolhida e bate sua barriga na outra,

movimento conhecido popularmente como “um-

bigada” ou “pungada”.

Uma imagem de São Benedito, o Santo Preto, é

comumente visto nas rodas de tambor. Afinal, é em

honra a ele que a dança é praticada.

Dança do Cacuriá

Surgiu como a parte profana das festividades do

Divino Espírito Santo, uma das tradições juninas

Cultura e Festas Populares

maranhenses. A parte vocal é feita por versos im-

provisados respondidos por um coro de brincantes.

A representante mais conhecida do Cacuriá é Dona

Teté do Cacuriá, de São Luís.

Dança do Caroço

De origem indígena, a Dança do Caroço se concen-

tra na região do Delta do Parnaíba, principalmente

no município de Tutóia. Isolados ou formando uma

roda ou cordão, os componentes brincam res-

pondendo às toadas improvisadas tiradas pelos

cantadores, ao som de instrumentos como caixas

(tambores), cuíca e cabaça.

Dança do Lelê

A Dança do Lelê guarda em muitas de suas caracte-

rísticas os traços das danças de salão trazidas para

o Brasil pelos povos ibéricos no século 19. Trata-se

de uma dança de salão profana, mas que costuma

ser dançada em honra de determinados santos, ao

longo do ano. Encontrada no Maranhão, na região do

Munim, particularmente nos municípios de Rosário

(povoado de São Simão) e Axixá, a Dança do Lelê é

também conhecida como Dança do Péla (péla por-

co), associada a um costume antigo de pessoas que

se reuniam para matar galinhas e pelar porcos, o que

garantia o alimento do dia posterior à festa.

Dança do Coco

A Dança do Coco tem forte influência africana e

indígena, celebrada nas fazendas de cultivo de

cana-de-açúcar e de criação de gado. Atualmente,

está presente nas capitais pelo constante resgate e

valorização dos folguedos surgidos no interior. Ela

acontece com mais frequência na região da Baixada,

região dos Lagos e Campos Floridos.

O Tambor de Mina

Tambor de Mina é a denominação mais difundida no

Maranhão dentre as religiões de origem afro.

O culto, que se originou em São Luís e a partir daí

se disseminou para outros Estados, tem duas casas

principais: a Casa das Minas, mais antiga; e a Casa de

Nagô, que deu origem a outros terreiros na capital.

O nome Mina deriva-se de Negro-Mina, como eram

chamados os escravos que, em sua vinda para o Bra-

sil, partiam da costa da Mina, atual Gana.

Essas casas ainda são mantidas por descendentes de

escravos africanos e, de certa forma, até por perten-

cerem a regiões africanas diferentes, distanciaram-

-se das formas de cultos afros praticados pelo Can-

domblé na Bahia e no Rio de Janeiro.

Nelas, cultuam-se entidades chamadas voduns, que

se incorporam durante rituais discretos, às vezes só

notados por pequenos detalhes da vestimenta.

É comum, nos terreiros de Mina, a realização de

festas populares e religiosas, como a Festa do Divino

Espírito Santo e a Festa de São Benedito.

Em dias assim, os templos abrem suas portas para

convidados e distribuem comidas e bebidas.

Festa do Divino

A Festa do Divino é celebrada em todo o Maranhão,

principalmente em Alcântara e São Luís.

Os cortejos populares percorrem as ruas da cidade

entoando cânticos até chegar à Casa do Imperador,

que recebe as homenagens com uma dança pecu-

liar, entoando cantigas de louvor ao Divino, com

toque das caixeiras.

Comemorada durante todo o mês de maio, a Festa

do Divino Espírito Santo, no Maranhão, também é

muito famosa em todo o Brasil (a festa tem data

móvel e tem seu apogeu no domingo de Pentecostes

– 50 dias após o domingo de Páscoa e pode aconte-

cer em maio ou na primeira semana de junho). Ela é

uma curiosa mistura de devoção ao Divino que ainda

traz resquícios de um Brasil colônia, com muitas ho-

menagens ao Império.

O “imperador” e sua corte, representada em trajes

típicos, visitam as casas dos festeiros, ou de todos

aqueles que desejarem sua visita.

Ao final, são servidos bebidas e doces para toda a

população que participa da festa.

A origem da Festa do Divino remonta às celebrações

religiosas realizadas em Portugal a partir do

século 14, nas quais a terceira pessoa da San-

tíssima Trindade era festejada com banquetes

coletivos designados de Bodo aos Pobres com

distribuição de comida e esmolas.

São Luís

Festa de São João e os Arraiais

No Maranhão, o período junino é marcado princi-

palmente pelas ricas manifestações culturais, com

destaque ao Bumba-meu-Boi.

A cidade de São Luís se transforma em um enorme

arraial. Nos principais bairros da cidade, são mon-

tadas estruturas com palcos para as apresentações

culturais (danças e cantores regionais) e barracas

de palha onde são comercializadas comidas típicas

deste período, mas com o toque maranhense, tais

como: mingau de milho, arroz de cuxá, arroz de Ma-

ria Izabel, tortas de camarão, de caranguejo e sururu.

Carnaval

O Carnaval de São Luís é animado por diversas brin-

cadeiras populares, uma verdadeira festa de cores,

ritmos e diversão. Na folia, tomam conta das ruas,

Fofões, as Tribos de Índios, os Ursos, as Casinhas da

Roça, Barcas da Folia, o Tambor-de-Crioula, os Blo-

cos Tradicionais e de Ritmo, e vários personagens e

brincadeiras tradicionais. A festa acontece em toda

a cidade, especialmente no circuito de ruas de São

Pantaleão, no centro da cidade, e no Bairro Madre

Deus – importante polo da cultura popular. Além dos

blocos tradicionais, há ainda o desfile das Escolas de

Samba e os trios elétricos na Avenida Litorânea.

Reggae

É interessantíssima a ligação entre o Maranhão (São

Luís, em especial) e o reggae. Entre a população e os

fãs do gênero, diz-se que Maranhão e Jamaica são

como irmãos, separados pelo oceano.

Gênero musical de origem jamaicana, o reggae

popularizou-se no Estado na década de 70, por meio

dos programas de rádios caribenhas que eram ouvi-

das no Maranhão.

Entre os adeptos ao movimento em São Luís e outras

cidade do litoral maranhense, o Reggae Roots é o de

maior preferência, pois é dançado em grupo.

Na capital São Luís, existem vários clubes de reggae

e bares especializados.

Os mais frequentados por turistas e visitantes ficam

no Centro Histórico e na Ponta D’Areia.

Nas festas de reggae, comandadas por DJs, as gran-

des vedetes são os poderosos equipamentos de som,

as radiolas, imensos “paredões” de som, prontos

para animar o baile.

Bairro Madre Deus

Quer uma referência de bairro onde tudo acontece,

em São Luís? Madre Deus.

Sempre animado, o boêmio bairro Madre Deus

destaca-se por ser um celeiro de arte popular e

palco das manifestações folclóricas e artísticas da

cultura maranhense, tradição que mantém desde o

início do século XX.

Durante toda a semana, há apresentações culturais,

shows de artistas locais e encontros, seja nos

famosos bares ou nas ruas do bairro. Durante

o Carnaval, se transforma em um dos quartéis-

-generais da festa, quando milhares de foliões

lotam as suas ruas e praças.

Casa das Minas

Célebre endereço do culto afro no Brasil e mais anti-

go terreiro de Tambor de Mina de São Luís. A Casa das

Minas, que se orgulha da fidelidade aos seus valores

originais, foi criada em 1840 por escravos africanos

provenientes do Daomé, atual República do Benin,

e uma curiosidade: a comunidade é estritamente

matriarcal, ou seja é chefiada exclusivamente por

mulheres. Na verdade, suas raízes teriam sido lan-

çadas pela rainha Agontimé, mãe do Rei Ghezo, con-

denada à deportação e a ser vendida como escrava

em virtude de um ajuste de contas no seio da família

real de sua tribo.

Hoje, a Casa das Minas é mais do que um espaço de

ritos e adoração. É uma forte referência cultural

maranhense e um lugar aberto para o público,

que em diversas ocasiões tem liberdade de fre-

quentar a Casa, como durante suas principais

festas, dentre elas a do Divino Espírito Santo,

celebrado de maio a junho.

Informações

Endereço: Rua de São Pantaleão, 857 – Centro.

Codó

Terreiros de Terecô

Uma sólida e culturalmente preservada popula-

ção quilombola faz de Codó uma das cidades de

maior contingente de povos afro-descendentes

no Brasil, famosa ainda por ter mais terreiros que

qualquer outra do País. São centenas de terreiros

de um culto afro-brasileiro peculiar, o Terecô,

assim como outros ritos sincretizados, caso da

Artesanato

Umbanda, do Candomblé e do Tambor de Mina,

além de altares informais em muitas casas,

chamados de “mesinhas”, onde curandeiros

e rezadores praticam feitiçarias diversas ou

dão orientação espiritual.

Foi nas comunidades afro-descendentes que se

originou o “Terecô da mata codoense”, uma fes-

tança do sincretismo. Nas florestas de babaçu, os

escravos encontraram-se com os indígenas locais,

seus mitos e ritmos, e incorporaram elementos do

catolicismo português de sua convivência com os

brancos para criar um culto aos encantados, seres

lendários de origem europeia, africana e cabocla

que renegaram a morte e passaram a habitar um

lugar especial na eternidade, a Encantaria, visi-

tando a Terra sempre que chamados. O passado

segue preservado nas crenças e na memória

da população, que conta a história do Terecô e

de seu povo, que se confundem com a própria

história do Estado e do Brasil.

São José de Ribamar

Carnaval – Lava Pratos

O Lava Pratos surgiu por iniciativa dos garçons da

cidade de São José de Ribamar (32 quilômetros de

São Luís), que, impedidos pelo trabalho de caírem

na folia durante os dias oficiais da festa, passaram

a promover seu próprio carnaval no fim de sema-

na seguinte. A brincadeira pegou e o Carnaval do

Lava Pratos se transformou no primeiro carnaval

fora de época do Brasil. Atualmente, é o carnaval

oficial de São José de Ribamar, que recebe no

período agremiações carnavalescas de São Luís e

milhares de foliões, dispostos a aproveitarem os

últimos dias do Reinado de Momo.

Festas Religiosas

São José de Ribamar, a 32 quilômetros de São Luís,

é um dos mais importantes centros religiosos do

Maranhão, com festas o ano inteiro, que mesclam

o religioso e o profano. Em maio, têm início as ce-

lebrações do Divino Espírito Santo. Durante o mês

de junho, comemora-se, especialmente o dia 13,

dia de Santo Antônio.

O mais importante evento religioso acontece

no mês de setembro, em data móvel, e exalta o

padroeiro do Estado, que leva o nome da cidade.

Mais de 10 mil pessoas vêm prestigiar esta har-

moniosa combinação entre os festejos sagrados

e profanos. Durante uma semana, os romeiros

participam de novenas, missas e romaria, mas

também animam shows, bailes de reggae e apre-

sentações folclóricas, provando que fé e devoção

não excluem a alegria.

São Luís

Centro de Produção Artesanal do Maranhão (Ceprama)

Vitrine do artesanato produzido em todo o Estado,

o Ceprama ocupa o prédio da antiga Companhia

de Fiação e Tecidos de Cânhamo (1891), no bairro

Madre Deus, em São Luís.

Artistas e artesãos maranhenses produzem

e vendem o artesanato das diferentes regiões

do Estado. A sua área externa possui estrutura

para shows, festejos juninos, festa de carnaval e

oficinas.

Na visitação, pode-se acompanhar os artesãos

produzindo suas peças.

Informações

Endereço: Rua de São Pantaleão, 1232 – Madre Deus

Telefone: (+55 98) 3232-2187

Funcionamento: de segunda a sexta, das 9h às

19h. Sábados, das 9h às 19h e, domingos, das 9h

às 13h.

Azulejaria

Pegando carona na tradição, os artesãos da cidade

esbanjam talento produzindo réplicas de azulejos

portugueses encontrados em São Luís, além de

paisagens urbanas retratando ruas, becos e

casarios. Uma ótima opção de lembrança da

cidade, já que os azulejos são uma espécie de

“símbolo” de São Luís.

Cerâmica Vitrificada

É um tipo de artesanato sofisticado, diferente das

peças de cerâmica comum. O aspecto vitrificado é

obtido através da queima das peças, que passam

por um processo de impermeabilização, recebendo

uma camada vítrea sobre a qual o artista faz suas

intervenções. Com esta técnica, são produzidos jar-

ros, esculturas, vasilhas utilitárias e outras belas pe-

ças decorativas inspiradas no folclore maranhense.

Barreirinhas, Tutóia e Alcântara

Artesanato em Palha de Buriti

O buritizeiro é uma palmeira amazônica facilmente

encontrada no norte do Maranhão. A fibra do buriti

é a matéria-prima usada pelas donas de casa, que

dependem de seus companheiros para coletá-la,

mas que a transforma em obra de arte em um

passe de mágica.

A fibra fresca, após o cozimento, passa pelo pro-

cesso de tintura com ervas da região, ficando uma

perfeita coloração, cascas naturais de açaí dão o

tom roxo-escuro; o salsão, a cor verde; do urucum,

o laranja; e do açafrão, o amarelo.

São bolsas, chapéus, chinelos, toalhas de mesa,

redes, dentre outros produtos, que saem das áreas

ribeirinhas do Maranhão para as vitrines do Brasil

e do mundo!

O trabalho das artesãs maranhenses tem desperta-

do cada vez mais a atenção do mercado da moda

ecologicamente correta, fazendo da palha de buriti

a mais nova e cobiçada matéria-prima “fashion

made in Brasil”. Você pode encontrar artesãs

nas cidades de Alcântara, mas também em Bar-

reirinhas e Tutóia. (a 275 Km e 465 Km de São

Luís, respectivamente).

Raposa

Rua da Renda ou Corredor das Rendeiras

Ainda no entorno de São Luís, a cerca de 35 km da

capital, no próspero povoado de Raposa, surgiu a

partir da década de 50, e começou a se desenvol-

ver com a chegada de pescadores cearenses, que

trouxeram consigo suas mulheres, as conhecidas

rendeiras de bilro do município.

Isso garantiu ao local as principais características da

atual fonte de renda da comunidade: a pesca e a

renda de bilro. Quase todas as portas das moradias

denominadas palafitas, da Rua Principal – Corredor

da Rendeira, foram transformadas em pequenas

lojas de artesanato, onde são comercializados toa-

lhas de mesa, panos de prato, passadeiras, saídas

de praia, chapéus, cortinas, além de uma série de

outros artefatos confeccionados em renda de bilro.

Esta é uma tradição passada de mãe para filha há

muito tempo, é uma das marcas registradas do

artesanato nordestino.

Araioses

Povoado de Carnaubeiras

O povoado de Carnaubeiras está localizado em um

dos muitos paraísos naturais do Delta da Parnaíba.

O povoado fica a 25 Km do centro de Araioses e é

habitada por pescadores e catadores de caranguejo.

É um dos pontos de partida para deliciosas

viagens pelas águas do Parnaíba. Chapéus e

tapetes feitos da palha de carnaúba e peças pro-

duzidas em madeira, cerâmica e tecido fazem

parte do artesanato local.

BARREIRINHAS, TUTÓIA E ALCÂNTARA

Artesanato em Palha de BuritiO buritizeiro é uma palmeira amazônica facilmente encontrada

no norte do Maranhão. A fibra do buriti é a matéria-prima usada pelas donas de casa, que dependem de seus companheiros para coletá-la, mas que a transforma em obra de arte em um passe de mágica. A fibra fresca, após o cozimento, passa pelo processo de tintura com ervas da região, ficando uma perfeita coloração, cascas naturais de açaí dão o tom roxo-escuro; o salsão, a cor verde; do urucum, o laranja; e do açafrão, o amarelo. São bolsas, chapéus, chinelos, toalhas de mesa, redes, dentre outros produtos, que saem das áreas ribeirinhas do Maranhão para as vitrines do Brasil e do mundo!

O trabalho das artesãs maranhenses tem despertado cada vez mais a atenção do mercado da moda ecologicamente correta, fazen-do da palha de buriti a mais nova e cobiçada matéria-prima “fashion made in Brasil”.

Você pode encontrar artesãs nas cidades de Alcântara, mas tam-bém em Barreirinhas e Tutóia. (A 275 Km e 465 Km de São Luís, res-pectivamente).

RAPOSARua da Renda ou Corredor das Rendeiras

Ainda no entorno de São Luís, a cerca de 35 km da capital, a ci-dade de Raposa, surgiu a partir da década de 50, e começou a se desenvolver com a chegada de pescadores cearenses, que trouxe-ram consigo suas mulheres, as conhecidas rendeiras de bilro do município. Isso garantiu ao local as principais características da atual fonte de renda da comunidade: a pesca e a renda de bilro.

Quase todas as portas das moradias denominadas palafitas, da Rua Principal – Corredor da Rendeira, foram transformadas em pequenas lojas de artesanato, onde são comercializadas toalhas de mesa, panos de prato, passadeiras, saídas de praia, chapéus, cortinas, além de uma série de outros artefatos con-feccionados em renda de bilro. Esta é uma tradição passada de mãe para filha há muito tempo, é uma das marcas registradas do artesanato nordestino.

ARAIOSESPovoado de Carnaubeiras

O povoado de Carnaubeiras está localizado em um dos mui-tos paraísos naturais do Delta da Parnaíba. O povoado fica a 25 km do centro de Araioses e é habitada por pescadores e catado-res de caranguejo. É um dos pontos de partida para deliciosas via-gens pelas águas do Parnaíba. Chapéus e tapetes feitos da palha de carnaúba e peças produzidas em madeira, cerâmica e tecido fazem parte do artesanato local.

Page 14: Site: Twitter: @GovernoMA Instagram: governoma/ Flickr ... · A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado, Durante toda a semana, há ... dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando

TURIMODE

S

ENAV

TURA

Com uma geografia privilegiada e propícia com chapadas, rios, cachoei-ras, deserto e uma extensa costa litorâ-nea, o Maranhão é um destino incom-parável para quem procura aventura em cenários naturais, exclusivos e sur-preendentes. Desde aventura pelas du-nas do Parque dos Lençóis Maranhen-ses, passando pela canioning, trekking e rapel na Chapada das Mesas e o surf na pororoca do Rio Mearim, a nature-za do Estado parece desafiar

Page 15: Site: Twitter: @GovernoMA Instagram: governoma/ Flickr ... · A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado, Durante toda a semana, há ... dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando

Rot

eiro

de

Ave

ntur

a e

Eco

turis

mo Turismo de Aventura no Maranhão

Raros privilégios da natureza.

Barreirinhas e Santo Amaro do Maranhão

Trekking no Parque Nacional dos Lençóis

Maranhenses

Atravessar o Parque Nacional dos Lençóis e en-

frentar suas areias fofas, o sol e o calor, exige

bastante preparo físico. Os percursos iniciam de

madrugada para evitar a exposição ao sol mais

quente, que começa por volta das 10h. Os roteiros

variam e podem durar de 2 a 5 dias, dependendo

do trajeto percorrido, e incluem paradas nos po-

voados do parque.

O trekking começa por Atins, parando em Baixa

Grande. O percurso direto leva seis horas de cami-

nhada. Seguindo até a Queimada dos Britos, cerca

de 3h de caminhada, de madrugada ou na manhã

seguinte, partindo rumo a Santo Amaro.

Expedições Fotográficas nas Dunas dos

Pequenos Lençóis

Os Pequenos Lençóis correspondem a uma Área

de Proteção Ambiental na zona de amortecimen-

to do Parque Nacional. Entre os equipamentos

imprescindíveis, quando se decide atravessar

esse deserto, estão filmadoras e câmeras foto-

gráficas. As paisagens são impressionantes e as

imagens que serão captadas ali são únicas.

Carolina e Riachão

No sudoeste do Maranhão, a Chapada das Mesas

é sinônimo de aventura. A cidade de Carolina fez

parte de várias edições do Rally dos Sertões. Com

suas cachoeiras, rios, trilhas e canions, a região

oferece oportunidade para todos se exercitarem

e entrar num harmonioso e emocionante con-

tato com a natureza. As opções são diversas.

Desde uma simples caminhada, passando

por tirolesa e rapel.

Trekking até Morro do Chapéu

O trekking até o Morro do Chapéu é uma subida

de 365m em rocha arenítica e, portanto, exige

preparo físico e habilidade dos praticantes. É o

ponto mais alto da Chapada. Esse passeio se tor-

na ainda mais interessante pelas lendas místicas

que envolvem o Morro do Chapéu. Dizem que o

Morro era o principal ponto dos ritos de pajés

indígenas da região.

Bom saber

Não é recomendado para quem não possui prá-tica constante.

Atividades Destinos

Trekking e Expedição Fotográfica

Barreirinhas • Santo Amaro do Maranhão • Carolina • Riachão

Práticas Verticais: rapel, canionismo, tirolesa Carolina

Boiacross Barreirinhas

Surf e Kitesurf São Luís • São José de Ribamar Arari

Trekking e Expedições Fotográficas

Com uma geografia privilegiada e propícia com chapadas, rios, cachoeiras, deserto e uma extensa costa litorânea, o Maranhão é um destino incomparável para quem procura aventura em cenários naturais, exclusivos e surpreendentes. Desde aventura pelas dunas do Parque dos Lençóis Maranhenses, passando pela canioning, trekking e rapel na Chapada das Mesas e o surf na pororoca do Rio Mearim, a natureza do Estado parece desafiar a curiosidade daqueles que gostam de um pouco mais de adrenalina.

São Luís e São José de Ribamar

São Luís e sua vizinha São José de Ribamar são

ótimos destinos para esportes aquáticos, como o

Kitesurf, que necessitam do vento.

Vale a pena passar uns dias para velejar nas

ondas nas praias do Meio, Araçagy e São Marcos,

em São Luís.

Arari

Surf na Pororoca – Etapa do Campeonato

Brasileiro de Surf na Pororoca

Pororoca é um fenômeno natural caracterizado

por grandes e violentas ondas que são formadas

a partir do encontro das águas do mar com as

águas do rio. O grande volume de água do Rio

Mearim, em Arari, faz a alegria de quem pratica

o surf na pororoca, principalmente no primeiro

semestre do ano, quando acontece a cheia, a

temporada das melhores ondas. Chegar até a po-

roroca do Rio Mearim inclui 20 minutos de trilha

pela mata até o Curral da Igreja, ponto de con-

centração das embarcações, e mais 30 minutos de

barco até encontrar o fenômeno de maré.

Como chegar

Arari fica a apenas 155 Km da capital. Partindo

de São Luís, chega-se de carro pela BR 135 até

Miranda e, em seguida, pela BR 222. Ônibus par-

tem diariamente da rodoviária de São Luís com

destino ao município, que fica à beira da rodovia.

Surf e Kitesurf

Carolina

Santuário Ecológico de Pedra Caída

A 35 Km de Carolina, fica o santuário ecológico

de Pedra Caída, um complexo que possui três

quedas d’água, sendo que a principal delas

despenca de uma altura de 46 metros. A emo-

ção maior é caminhar no interior de um ma-

jestoso cânion para apreciar e mergulhar no

poço que se forma lá embaixo. O local oferece

possibilidades de praticar diversas atividades

de aventura, como passeios em veículos traça-

dos, caminhadas, rapel e tirolesa, lembrando

que a de Pedra Caída é uma das mais altas

e longas do País, atingindo 1.200 metros de

comprimento e cerca de 200 metros de altura.

Barreirinhas

Boiacross no Rio Cardosa

Com águas cristalinas e cercado por buriti-

zais, o Rio Cardosa, próximo a Barreirinhas,

é mais uma das atrações dos Lençóis. Ide-

al para relaxar apenas tomando banho ou

aproveitando para praticar o boiacross, uma

descida divertida no rio lento, raso e cris-

talino. Dica de aventura leve, que garante

uma hora de puro divertimento e pode ser

praticado por toda a família.

Práticas Verticais: Rapel, Canionismo e Tirolesa

Boiacross

ww

w.m

aran

haou

nico

.com

.br

TREKKING E EXPEDIÇÕES FOTOGRÁFICAS

Barreirinhas e Santo Amaro do Maranhão

Trekking no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses

Atravessar o Parque Nacional dos Lençóis e enfrentar suas areias fofas, o sol e o calor, exige bastante preparo físico. Os percursos iniciam de madrugada para evitar a exposição ao sol mais quente, que começa por volta das 10h. Os roteiros variam e podem durar de 2 a 5 dias, dependendo do trajeto percor-rido, e incluem paradas nos povoados do parque. O trekking começa por Atins, parando em Baixa Grande. O percurso dire-to leva seis horas de caminhada. Seguindo até a Queimada dos Britos, cerca de 3h de caminhada, de madrugada ou na manhã seguinte, partindo rumo a Santo Amaro.

Expedições Fotográficas nasDunas dos Pequenos Lençóis

Os Pequenos Lençóis correspondem a uma Área de Proteção Ambiental na zona de amortecimento do Parque Nacional. Entre os equipamentos imprescindíveis, quando se decide atravessar esse deserto, estão filmadoras e câmeras fotográficas. As paisagens são impressionantes e as imagens que serão captadas ali são únicas.

Carolina e RiachãoNo sudoeste do Maranhão, a Chapada das Mesas é sinônimo de

aventura. A cidade de Carolina fez parte de várias edições do Rally dos Sertões. Com suas cachoeiras, rios, trilhas e canions, a região oferece oportunidade para todos se exercitarem e entrar num har-monioso e emocionante contato com a natureza. As opções são di-versas. Desde uma simples caminhada, passando por tirolesa e rapel.

Trekking até Morro do Chapéu

O trekking até o Morro do Chapéu é uma subida de 365m em rocha arenítica e, portanto, exige preparo físico e habilidade dos praticantes. É o ponto mais alto da Chapada. Esse passeio se torna ainda mais interessante pelas lendas místicas que envolvem o Mor-ro do Chapéu. Dizem que o Morro era o principal ponto dos ritos de pajés indígenas da região.

BOM SABERNão é recomendado para quem não possui prática constante.

Page 16: Site: Twitter: @GovernoMA Instagram: governoma/ Flickr ... · A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado, Durante toda a semana, há ... dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando

SURF E KITESURFSão Luís e São José de Ribamar

São Luís e sua vizinha São José de Ribamar são ótimos desti-nos para esportes aquáticos, como o Kitesurf, que necessitam do vento. Vale a pena passar uns dias para velejar nas ondas nas praias do Meio, Araçagi e São Marcos, em São Luís.

Arari

Surf na Pororoca – Etapa do Campeonato Brasileiro de Surf na Pororoca

Pororoca é um fenômeno natural caracterizado por gran-des e violentas ondas que são formadas a partir do encontro das águas do mar com as águas do rio. O grande volume de água do Rio Mearim, em Arari, faz a alegria de quem pratica o surf na pororoca, principalmente no primeiro semestre do ano, quando acontece a cheia, a temporada das melhores on-

das. Chegar até a pororoca do Rio Mearim inclui 20 minutos de trilha pela mata até o Curral da Igreja, ponto de concentração

das embarcações, e mais 30 minutos de barco até encontrar o fe-nômeno de maré.

COMO CHEGARArari fica a apenas 155 Km da capital. Partindo de São Luís, chega-se de carro pela BR 135 até Miranda e, em seguida, pela BR 222. Ônibus partem diariamente da rodoviária de São Luís com destino ao município, que fica à beira da rodovia.

PRÁTICAS VERTICAIS: RAPEL, CANIONISMO E TIROLESACarolina

Santuário Ecológico de Pedra Caída

A 35 Km de Carolina, fica o santuário ecológico de Pedra Caída, um complexo que possui três quedas d’água, sendo que a principal delas despenca de uma altura de 46 metros. A emoção maior é cami-nhar no interior de um majestoso cânion para apreciar e mergulhar no poço que se forma lá embaixo. O local oferece possibilidades de praticar diversas atividades de aventura, como passeios em veículos traçados, caminhadas, rapel e tirolesa, lembrando que a de Pedra Caída é uma das mais altas e longas do País, atingindo 1.400 metros de comprimento e cerca de 200 metros de altura.

Rot

eiro

de

Ave

ntur

a e

Eco

turis

mo Turismo de Aventura no Maranhão

Raros privilégios da natureza.

Barreirinhas e Santo Amaro do Maranhão

Trekking no Parque Nacional dos Lençóis

Maranhenses

Atravessar o Parque Nacional dos Lençóis e en-

frentar suas areias fofas, o sol e o calor, exige

bastante preparo físico. Os percursos iniciam de

madrugada para evitar a exposição ao sol mais

quente, que começa por volta das 10h. Os roteiros

variam e podem durar de 2 a 5 dias, dependendo

do trajeto percorrido, e incluem paradas nos po-

voados do parque.

O trekking começa por Atins, parando em Baixa

Grande. O percurso direto leva seis horas de cami-

nhada. Seguindo até a Queimada dos Britos, cerca

de 3h de caminhada, de madrugada ou na manhã

seguinte, partindo rumo a Santo Amaro.

Expedições Fotográficas nas Dunas dos

Pequenos Lençóis

Os Pequenos Lençóis correspondem a uma Área

de Proteção Ambiental na zona de amortecimen-

to do Parque Nacional. Entre os equipamentos

imprescindíveis, quando se decide atravessar

esse deserto, estão filmadoras e câmeras foto-

gráficas. As paisagens são impressionantes e as

imagens que serão captadas ali são únicas.

Carolina e Riachão

No sudoeste do Maranhão, a Chapada das Mesas

é sinônimo de aventura. A cidade de Carolina fez

parte de várias edições do Rally dos Sertões. Com

suas cachoeiras, rios, trilhas e canions, a região

oferece oportunidade para todos se exercitarem

e entrar num harmonioso e emocionante con-

tato com a natureza. As opções são diversas.

Desde uma simples caminhada, passando

por tirolesa e rapel.

Trekking até Morro do Chapéu

O trekking até o Morro do Chapéu é uma subida

de 365m em rocha arenítica e, portanto, exige

preparo físico e habilidade dos praticantes. É o

ponto mais alto da Chapada. Esse passeio se tor-

na ainda mais interessante pelas lendas místicas

que envolvem o Morro do Chapéu. Dizem que o

Morro era o principal ponto dos ritos de pajés

indígenas da região.

Bom saber

Não é recomendado para quem não possui prá-tica constante.

Atividades Destinos

Trekking e Expedição Fotográfica

Barreirinhas • Santo Amaro do Maranhão • Carolina • Riachão

Práticas Verticais: rapel, canionismo, tirolesa Carolina

Boiacross Barreirinhas

Surf e Kitesurf São Luís • São José de Ribamar Arari

Trekking e Expedições Fotográficas

Com uma geografia privilegiada e propícia com chapadas, rios, cachoeiras, deserto e uma extensa costa litorânea, o Maranhão é um destino incomparável para quem procura aventura em cenários naturais, exclusivos e surpreendentes. Desde aventura pelas dunas do Parque dos Lençóis Maranhenses, passando pela canioning, trekking e rapel na Chapada das Mesas e o surf na pororoca do Rio Mearim, a natureza do Estado parece desafiar a curiosidade daqueles que gostam de um pouco mais de adrenalina.

São Luís e São José de Ribamar

São Luís e sua vizinha São José de Ribamar são

ótimos destinos para esportes aquáticos, como o

Kitesurf, que necessitam do vento.

Vale a pena passar uns dias para velejar nas

ondas nas praias do Meio, Araçagy e São Marcos,

em São Luís.

Arari

Surf na Pororoca – Etapa do Campeonato

Brasileiro de Surf na Pororoca

Pororoca é um fenômeno natural caracterizado

por grandes e violentas ondas que são formadas

a partir do encontro das águas do mar com as

águas do rio. O grande volume de água do Rio

Mearim, em Arari, faz a alegria de quem pratica

o surf na pororoca, principalmente no primeiro

semestre do ano, quando acontece a cheia, a

temporada das melhores ondas. Chegar até a po-

roroca do Rio Mearim inclui 20 minutos de trilha

pela mata até o Curral da Igreja, ponto de con-

centração das embarcações, e mais 30 minutos de

barco até encontrar o fenômeno de maré.

Como chegar

Arari fica a apenas 155 Km da capital. Partindo

de São Luís, chega-se de carro pela BR 135 até

Miranda e, em seguida, pela BR 222. Ônibus par-

tem diariamente da rodoviária de São Luís com

destino ao município, que fica à beira da rodovia.

Surf e Kitesurf

Carolina

Santuário Ecológico de Pedra Caída

A 35 Km de Carolina, fica o santuário ecológico

de Pedra Caída, um complexo que possui três

quedas d’água, sendo que a principal delas

despenca de uma altura de 46 metros. A emo-

ção maior é caminhar no interior de um ma-

jestoso cânion para apreciar e mergulhar no

poço que se forma lá embaixo. O local oferece

possibilidades de praticar diversas atividades

de aventura, como passeios em veículos traça-

dos, caminhadas, rapel e tirolesa, lembrando

que a de Pedra Caída é uma das mais altas

e longas do País, atingindo 1.200 metros de

comprimento e cerca de 200 metros de altura.

Barreirinhas

Boiacross no Rio Cardosa

Com águas cristalinas e cercado por buriti-

zais, o Rio Cardosa, próximo a Barreirinhas,

é mais uma das atrações dos Lençóis. Ide-

al para relaxar apenas tomando banho ou

aproveitando para praticar o boiacross, uma

descida divertida no rio lento, raso e cris-

talino. Dica de aventura leve, que garante

uma hora de puro divertimento e pode ser

praticado por toda a família.

Práticas Verticais: Rapel, Canionismo e Tirolesa

Boiacross

ww

w.m

aran

haou

nico

.com

.br

Page 17: Site: Twitter: @GovernoMA Instagram: governoma/ Flickr ... · A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado, Durante toda a semana, há ... dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando

BOIACROSSBarreirinhas

Boiacross no Rio Cardosa

Com águas cristalinas e cercado por buritizais, o Rio Cardo-sa, próximo a Barreirinhas, é mais uma das atrações dos Len-çóis. Ideal para relaxar apenas tomando banho ou aproveitando para praticar o boiacross, uma descida divertida no rio lento, raso e cristalino. Dica de aventura leve, que garante uma hora de puro divertimento e pode ser praticado por toda a família.

BarreirinhasO município de Barreirinhas, a 275 Km da capital São Luís, é a

melhor porta de entrada para o Parque Nacional dos Lençóis Mara-nhenses. A cidade, que fica às margens do Rio Preguiças, apresenta uma série de passeios famosos e obrigatórios, tais como o da Lagoa Azul e o da Lagoa Bonita.

De mais fácil acesso a partir de São Luís, Barreirinhas ofere-ce uma boa infraestrutura turística e dispõe de serviços de hos-pedagem diversificados como hotéis, pousadas e eco resorts.

COMO CHEGARPor via terrestre, partindo de São Luís pelas Rodovias BR 135 até a Bacabeira, de lá passando por Rosário pela Rodovia MA 110 até Morros. De Morros, siga pela BR 402 (Translitorânea) chega-se até Barreirinhas. A viagem é feita em 3 horas de carro. Ônibus partem diariamente do terminal de São Luís.

BOM SABEROs passeios ao parque devem sempre ser feitos com guias locais ou condutores de turismo. O acesso ao Parque é feito apenas com veículos 4X4, oferecidos pelas agências da cidade. A partir daí, deve-se seguir a pé, pois não é permitida a entrada de veículos na área protegida. Os passeios exigem bom preparo físico, e geralmente são feitos no período da tarde, quando o sol já está mais baixo. Recomenda-se usar sempre protetor solar, roupas de banho, roupas leves e hidratar-se constantemente.

Lagoa AzulA lagoa mais visitada do Parque Nacional é de fácil acesso, por

estar mais próxima do ponto de parada dos carros que fazem o trans-porte até o parque. No passeio à Lagoa Azul e demais lagoas de sua proximidade, o banho de água doce e transparente é muito refres-cante. Ao final do dia, os turistas se juntam no alto das dunas para apreciar o pôr do sol deslumbrante.

Lagoa BonitaEsta lagoa também é bastante visitada, apesar de ser mais dis-

tante de Barreirinhas do que a Lagoa Azul. A paisagem belíssima re-compensa a distância percorrida em trilhas off road. Aqui, a imensi-dão do deserto se apresenta em toda a sua grandiosidade, em uma eterna sequência de dunas.

PARQUE NACIONAL DOS LENÇÓIS MARANHENSESVisitar o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é para o

turista uma experiência de envolvimento com um lugar único. Ao todo, a área ocupa 155 mil hectares e visa preservar um fenôme-no geológico raro: tecnicamente um deserto repleto de dunas de areia branca, algumas chegando a 40 metros de altura, formando um imenso lençol às margens do oceano Atlântico, adentrando cerca de 50 Km ao continente e se estendendo por mais de 70 Km de praias desertas.

Em determinada época do ano, em função das chuvas intensas que se estendem de janeiro a julho, se formam, em meio às suas mon-tanhas de areia branca, inúmeras lagoas de água doce e cristalina, em tons de azul e verde, parada obrigatória de quem caminha ali.

A cada duna que se sobe, revela-se, em meio ao deserto, paisa-gens deslumbrantes e incomuns, pelas diferentes geometrias das areias moldadas pelos ventos, pela luminosidade e pelos tons de co-res contrastantes a cada período do dia, a cada estação.

O Parque está acessível por duas cidades: Barreirinhas, a leste, e Santo Amaro do Maranhão, a oeste. Em ambas, as agências recepti-vas vendem passeios que levam às maiores e mais próximas lagoas.

Page 18: Site: Twitter: @GovernoMA Instagram: governoma/ Flickr ... · A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado, Durante toda a semana, há ... dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando

Lagoa do Buriti AmareloA Lagoa do Buriti Amarelo tem um diferencial que é a cor de

suas águas, pois, devido à proximidade com a vegetação (buritizal) ao seu entorno, a água chega a ter tons avermelhados, o que resulta em fotos deslumbrantes. Este é um ponto muito interessante para interpretação ambiental.

Santo Amaro do MaranhãoA aproximadamente 285 Km

de São Luís, ainda no Polo Parque dos Lençóis, está Santo Amaro do Maranhão. Suas lagoas são maiores, suas dunas mais al-tas. Sua admiração também vai seguir este crescente. O acesso à cidade exige ainda maior espírito de aventura. Afinal, para se chegar lá, são necessárias 2h30 de 4X4 ou jardineira.

A recompensa: a par-tir da cidade, pode-se che-gar às lagoas do Parque Na-cional a pé. Com acesso mais restrito e pouco explorado

por grandes agências de turis-mo, é ideal para quem quer ter o privilégio de conhecer um des-

tino quase selvagem. Pode apostar, não vai ser difícil abrir mão de alguns mimos convencionais para testemunhar uma das mais belas

composições da natureza na Terra.

COMO CHEGARChega-se a Santo Amaro a partir de São Luís, pela BR 135 até Bacabeira. Em seguida, a BR 402, até o povoado Sangue, onde carros de passeio são trocados por veículos tracionados. A partir desse ponto, a aventura começa. São 40 quilômetros até o destino.

BOM SABERMesmo acessíveis a pé, os passeios ao parque devem ser feitos com guias, condutores de turismo, pois não há sinalização e é fácil se perder em meio às dunas, além de meios de comunicação serem quase impossíveis por ali. Os passeios exigem bom preparo físico. Recomendamos usar

sempre protetor solar, roupas de banho e roupas leves, além de hidratar-se constantemente.

Lagoa da Gaivota Mais próxima de Santo Amaro, a Lagoa da Gaivota é a maior la-

goa do Parque e nunca seca. “Surfar” nas dunas garante a diversão enquanto se espera o majestoso pôr do sol.

Lagoa das EmendadasQuando o volume de chuvas é maior, a junção de duas lagoas

origina a Lagoa das Emendadas, que pode chegar a ficar ainda maior do que a Lagoa da Gaivota. Mais distante e, por conta dis-so, completamente deserta, é um dos locais mais paradisíacos do Parque, se é que é possível estabelecer tal comparação. Faz com que cada um que chegue lá sinta-se realmente privilegiado.

PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DAS MESASCarolina, Riachão e Estreito

O Parque Nacional da Chapada das Mesas fica no sul do Maranhão, entre os municípios de Carolina, Riachão e Estrei-to, numa região que se caracteriza pela presença de morros em forma de mesetas (daí o nome do parque), esculpidos pela ação dos ventos e das chuvas. Outros diferenciais são os cursos d’água, as muitas cachoeiras, que têm como expressão máxima a de Pedra Caída, e as belas paisagens em um cenário dominado pelo cerrado, habitat de uma fauna diversificada. Com tantos atra-tivos, não poderia ser diferente: o Parque da Chapada das Mesas se transformou em uma região de forte potencial turístico no Estado, e hoje é procurada por quem busca fazer belos passeios, tranquilida-de, contato com a natureza, e, é claro, esportes radicais.

COMO CHEGARPartindo da cidade de Carolina, o Parque fica a 80 Km, sendo que 30 Km são percorridos em estrada asfaltada (BR 230, em direção a Estreito) e os 50 Km restantes, em uma trilha off Road.

BOM SABERVisitas e práticas esportivas só podem ser realizadas devidamente acompanhados por guias de agências especializadas em esporte de aventura. Recomendamos usar roupas leves, calçados próprios para trekking, protetor solar, repelente de insetos, chapéus ou bonés, além de hidratar-se constantemente.

Page 19: Site: Twitter: @GovernoMA Instagram: governoma/ Flickr ... · A lenda é a seguinte: numa fazenda de gado, Durante toda a semana, há ... dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando