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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás Comando de Ensino Bombeiro Militar Academia Bombeiro Militar CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS (CFO III) Alex Divino Pereira Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de salvamento no 1º, 2º e 8º Batalhão Bombeiro Militar do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. Goiânia-GO 2012

Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

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Page 1: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA

Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás

Comando de Ensino Bombeiro Militar

Academia Bombeiro Militar

CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS

(CFO III)

Alex Divino Pereira

Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de salvamento no 1º, 2º e 8º Batalhão Bombeiro Militar do Corpo de Bombeiros Militar

do Estado de Goiás.

Goiânia-GO

2012

Page 2: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

Alex Divino Pereira

Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de salvamento no 1º, 2º e 8º Batalhão Bombeiro Militar do Corpo de

Bombeiros Militar do Estado de Goiás.

Artigo Monográfico apresentado em cumprimento as exigências para término do Curso de Formação de Oficiais- CFO III sob orientação do Professor Cel. Dias.

Goiânia-GO

2012

Page 3: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA

Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás

Comando de Ensino Bombeiro Militar

Academia Bombeiro Militar

Alex Divino Pereira

Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de salvamento no 1º, 2º e 8º Batalhão Bombeiro Militar do Corpo de

Bombeiros Militar do Estado de Goiás.

Artigo Monográfico apresentado em cumprimento as exigências para término do Curso de Formação de Oficiais- CFO III sob orientação do Professor Cel. Dias.

Avaliado em _____/_____/_____

Nota final: ( ) _____________

Professor- Orientador Cel. Leônidas Eduardo Dias

Goiânia-GO

2012

Page 4: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de salvamento no 1º, 2º e 8º Batalhão Bombeiro Militar do Corpo de

Bombeiros Militar do Estado de Goiás.

Alex Divino Pereira

RESUMO

A manutenção dos equipamentos operacionais é imprescindível para uma boa utilização dos mesmos, assim o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) busca melhorar as condições dos equipamentos para uma boa resposta ao empregá-los nas ocorrências; o objeto deste trabalho foi verificar a situação em que esta sendo empregada a manutenção nas unidades 1º BBM, 2º BBM e 8º BBM do CBMGO. Primeiramente foi desenvolvido um embasamento teórico sobre os conceitos básicos de Salvamento e seus principais equipamentos; os conceitos e tipos de manutenção existentes, bem como os princípios básicos sobre equipamento de proteção individual (EPI). Logo em seguida houve o levantamento de dados através de aplicação de questionários, com perguntas objetivas, para 39 bombeiros militares que compõem as guarnições de Salvamento dos Batalhões Bombeiro Militar (BBM) supracitados. Após tabular e analisar os dados obtidos verificou-se a necessidade de melhorar a execução da manutenção já existente, aplicando os conceitos acima explanados. Percebeu-se também que os EPIs utilizados estão em boa condição segundo os entrevistados, mas que requerem um melhor controle e acondicionamento. Dessa forma foi sugerida a implantação de uma Seção de Manutenção de Equipamentos Operacionais que dará ao CBMGO uma maior autonomia sobre os mecanismos de manutenção de equipamentos operacionais e também dos EPIs.

Palavras-chave:

Manutenção/ Bombeiros/ Equipamentos

ABSTRACT

The maintenance of operating equipment is essential to a good use of them, so the Fire Brigade of the State of Goiás (CBMGO) seeks to improve the conditions of the equipment for a good response to employ them in the events, the object of this work was to verify the situation that is being used to maintain the units BBM1st, 2nd and 8th BBMBBM's CBMGO. We first developed a theoretical foundation in the basics Rescue and its main equipment, the concepts and types of existing maintenance as well as the basics of personal protective equipment (PPE). Soon afterwards there was data collection via questionnaires, objective questions for 39 firefighters that make up the lining of the Battalions Rescue Fireman Military (BBM) above. After tabular and analyze the data there is a need to improve existing execution of the maintenance, applying the concepts explained above. It was also felt that the PPE used are in good condition according to the interviewees, but require better control and packaging. Thus was suggested the establishment of an Equipment Maintenance Section Operating CBMGO that will give greater autonomy on the mechanisms of maintenance of operational equipment and also of PPE.

Key-Words:

Maintenance/Firefighters/Equipment

Page 5: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

5

INTRODUÇÃO

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás é uma Instituição que presta

diversos serviços a comunidade goiana entre eles pode-se citar o Resgate feito

através das unidades de resgate (UR), o serviço de Analise de Projetos e Inspeção

que promove a prevenção e combate a situações de incêndio e pânico, o serviço de

Defesa Civil que atua na prevenção, preparação, resposta e reconstrução de

situações que envolvem desastres e o serviço de salvamento (terrestre, aquático,

em altura e outros) e combate a incêndio. Todos os serviços prestados por esta

Instituição são pautados em um padrão de excelência, pois tem como objetivo final

garantir a proteção a vida e ao patrimônio. Assim é muito importante que os meios

para que eles sejam executados estejam da melhor forma possível, desde o material

humano até os equipamentos operacionais. A preparação técnico-profissional dos

militares envolve uma formação continuada através de diversos cursos de formação

e especialização promovidos pelo Comando de Ensino e executados pela Academia

Bombeiro Militar. Os equipamentos operacionais necessários para cada tipo de

serviço são adquiridos através do Comando de Apoio Logístico, no qual recebe os

materiais, incorpora na carga patrimonial da Instituição, no caso de material

permanente, e distribui nas unidades de acordo com a necessidade e estudos de

logística, sempre com a permissão do Comando Geral da Instituição.

Esses equipamentos são muito importantes para que o serviço seja realizado

num padrão de excelência, os mesmos têm que estar em perfeita condição de uso

na hora do seu emprego. Por isso a sua constante manutenção e um monitoramento

eficiente podem possibilitar e garantir a sua condição de pronto-emprego. Assim,

quando um equipamento ou material não esta em condições de uso, pode-se surgir

à hipótese que o sistema de manutenção e monitoramento não está sendo

empregado da melhor forma ou até não existam dentro do processo em análise.

Assim, devido os relatos de diversos equipamentos operacionais sem condição

de uso dentro do serviço operacional da Instituição, será realizado um Estudo de

Page 6: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

6

Caso para verificar a real situação desses equipamentos e como é feito a

manutenção e monitoramento dos mesmos. Buscando saber se é feito a

manutenção preventiva e corretiva nos equipamentos operacionais, se existe um

monitoramento desses equipamentos; quanto tempo um equipamento operacional

fica sem condições de uso, se existe no momento algum equipamento sem

condições de uso; se existem higienização e manutenção periódica dos

equipamentos operacionais, se existe palestras (instruções) sobre a manutenção

dos equipamentos; se existe uma sessão que realiza a manutenção e

monitoramento dos equipamentos operacionais. Para o estudo foi focado o serviço

de Salvamento Terrestre, realizado pela guarnição das viaturas com denominação

ABS (Auto-Bomba e Salvamento), no qual a condição de pronto-emprego eficaz dos

equipamentos é essencial para o desenvolvimento da operação.

O estudo será pautado na realização de uma pesquisa bibliográfica sobre os

principais conceitos de salvamento, seus principais equipamentos operacionais, bem

como os conceitos envolvendo a manutenção e monitoramento de equipamentos.

Com base nessa pesquisa será elaborado um questionário para verificar a situação

dos equipamentos e como é feito sua manutenção e monitoramento, o mesmo

deverá ser aplicado às guarnições do serviço operacional de salvamento do 1º BBM,

2º BBM e 8º BBM. Em seguida preparar e tabular os dados obtidos nos

questionários aplicados e analisar os resultados encontrados, e assim propor

sugestões e soluções para possíveis problemas observados.

Portanto, analisar a situação do monitoramento e manutenção dos

equipamentos operacionais da Instituição é de grande importância para o Corpo de

Bombeiro Militar, pois levantará os principais pontos a serem abordados para

melhorar a manutenção e conservação dos equipamentos usados no serviço

operacional, despertando para uma discussão sobre a possibilidade de criar uma

sessão de monitoramento e manutenção de equipamentos operacionais para a

Corporação. Assim, a comunidade irá se beneficiar, pois serão minimizadas as

falhas de equipamentos não comprometendo a vida da vítima, do bombeiro militar e

o patrimônio. Promovendo também uma melhoria na capacitação continuada

Page 7: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

7

técnico-profissional da Instituição, por buscar e difundir (através de instruções)

novos conhecimentos sobre monitoramento e manutenção de equipamentos

operacionais.

REVISÃO DA LITERATURA

Dentre os serviços prestados pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de

Goiás e afirmados pelo artigo 125 da Constituição Estadual de Goiás (1989), o de

Salvamento de pessoas e bens é de grande relevância, segundo De Araujo, no

manual de Salvamento do Bombeiro Militar de Brasília, Salvamento é toda e

qualquer operação realizada por uma equipe de bombeiros ou não, com a finalidade

de salvaguardar vidas e bens em situações de riscos. Ainda, pode-se dizer que os

serviços de salvamento consistem na remoção cuidadosa de pessoas, animais e/ou

objetos dos mais variados sinistros e do atendimento imediato em primeiros socorros

antes que os cuidados médicos sejam prestados. Portanto, Salvamento é toda ação

ou auxílio prestado a uma pessoa ou animal que esteja em situação de perigo e que

por algum motivo não tenha condições de se safar sozinha, devendo o bombeiro

além de salvar, garantir a qualidade da vida das vítimas, bem como resguardar bens

materiais que ainda não foram afetados pelo sinistro.

No serviço de Salvamento têm-se as áreas de salvamento terrestre, aquático e

em altura, cada qual com suas técnicas e equipamentos que aliados ao bombeiro

militar garantem o sucesso da missão. O serviço de salvamento terrestre, segundo o

manual de fundamentos dos bombeiros de São Paulo, consiste em diversos tipos de

ocorrências como: acidente de trânsito com vítimas presas nas ferragens;

desabamento; soterramento; vítimas no interior de poço; corte de árvore; vítimas em

locais confinados; ocorrências envolvendo eletricidade e vítimas presas em

elevadores, nos quais há a necessidade de técnicas e diversos tipos de

equipamentos.

Page 8: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

8

De acordo com o manual do curso de formação de soldados do Corpo de

Bombeiros do Rio de Janeiro, os equipamentos de salvamento terrestre são:

desencarcerador, macaco hidráulico, almofadas pneumáticas, tirfor, tripé, tesourão

(corta-frio), moto-serra, moto-cortador, gerador à gasolina, rádio transceptor

(portátil), cones de sinalização, escada de duralumínio, croque, alavanca, malho, pá,

luva de raspa de couro, óculos de proteção, botas de borracha, lanternas, Machado;

mas podem-se citar ainda os equipamentos de proteção respiratória (EPR), os

cabos, frio oito, mosquetão e serra – sabre.

Cada um desses equipamentos operacionais deve estar em perfeita condição

de uso para o seu emprego nas ocorrências, assim a sua manutenção e

monitoramento é fundamental para que isso ocorra. A manutenção consiste em “um

conjunto de atividades e recursos aplicados aos sistemas e equipamento, visando

garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade, de

qualidade, de prazo, custos e vida útil adequado” Lima & Castilho (2006). Assim, a

manutenção é considerada um processo que se inicia antes da aquisição e tem

como objetivo principal o prolongamento da vida útil do equipamento ou sistema.

Ela pode ser classificada quanto a sua função em relação ao tempo, segundo

Slack et. Al. (1999), como manutenção preventiva, corretiva e preditiva. A primeira é

aquela que procura evitar e prevenir antes do defeito ocorrer. Caracteriza-se pela

substituição de peças ou componentes antes que seu tempo de uso seja

completado, evitando assim a ocorrência de falhas. De acordo com a NBR 5462-

Confiabilidade e Mantenabilidade (1994) Manutenção preventiva “é a manutenção

efetuada em intervalos de tempos predeterminados, ou de acordo com critérios

prescritivos, destinados a reduzir a probabilidade de falha ou degradação do sistema

ou de um item.”

A manutenção corretiva é o tipo mais antigo sendo o mais utilizado em

qualquer empresa que possua itens físicos, qualquer que seja o nível de

planejamento da manutenção. Segundo a NBR 5462 (1994) “é a manutenção

Page 9: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

9

efetuada após a ocorrência de uma pane, destinada a recolocar um item em

condições de executar uma função requerida.” Portanto, é toda manutenção com

intenção de corrigir falhas em equipamentos, componentes, módulos ou sistemas,

visando restabelecer sua função.

Esse tipo de manutenção normalmente tem alto custo, pois podem acarretar

em prejuízos como perdas de produção e queda na qualidade do produto ou

também na incapacidade de desenvolver o serviço necessário e até mesmo colocar

em risco a vida de quem opera o equipamento ou sistema. As paralisações são

quase sempre mais demoradas e geram insegurança, pois não se pode confiar no

equipamento ou sistema, assim não se sabe quando o equipamento poderá

novamente ser utilizado. E se a necessidade do equipamento ou sistema for

prioritária poderá acrescer muito o custo da manutenção, pois pode não haver um

planejamento para compra da peça a ser utilizada no reparo.

Outra manutenção é a preditiva que pode ser considera uma forma evoluída a

manutenção preventiva. Com o aperfeiçoamento da informática, tornou-se possível

estabelecer previsão de diagnósticos de falhas, através da análise de certos

parâmetros da utilização do equipamento ou sistema. Fazendo o acompanhamento

sistemático das variáveis que indicam o desempenho dos equipamentos, define-se a

necessidade de intervenção. Segundo Slack et. Al. (1999) manutenção preditiva é

“monitorar minuciosamente as instalações para tentar predizer quando a parada

pode ocorrer e antecipá-la através dos reparos na instalação”. Assim, essa

manutenção exige uma mão-de-obra qualificada para realizar análise e diagnostico

do equipamento ou sistema avaliado, levando em conta os dados registrados.

Segundo Maximiano (2006), o monitoramento “consiste em acompanhar e

avaliar a execução da estratégia”. O monitoramento deve ser realizado com base

nos mesmos indicadores utilizados na hora de se elaborar o planejamento

estratégico. Esse monitoramento pode ser realizado com informações primárias,

como data de registro, identificação e data de manutenção ou também com a análise

Page 10: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

10

sistemática de dados secundários, fazendo assim um acompanhamento continuo de

todo o processo de manutenção do equipamento. Portanto, monitorar é muito

importante porque promove informações úteis para a seção de manutenção no

sentido de subsidiar a tomada de decisões futuras como que tipo de equipamento

comprar, qual o período ideal para a manutenção preventiva, que cursos e

instruções devem ser ministrados, enfim em que fase do processo está ocorrendo as

principais falhas e como superá-las.

Assim, analisando cada sistema ou equipamento verifica-se a melhor forma de

manutenção a ser aplicada, pois existem particularidades em cada equipamento

operacional. Outro aspecto a ser observado é o modelo e marca, onde se observa

diferentes formas de manutenção para um mesmo tipo de equipamento operacional.

Dessa forma, o melhor a seguir é o manual de manutenção do equipamento no qual

terá a melhor forma de manutenção do mesmo. Como existem diversos tipos de

modelo e marca de equipamento não será privilegiado um só tipo; dando

importância ao conceito geral de manutenção e seus tipos, mas sempre lembrando

que para fazer as manutenções citadas dever-se-á consultar o manual especifico de

cada equipamento.

Portanto em uma empresa prestadora de serviços como o Corpo de Bombeiros

Militar do Estado de Goiás a manutenção e recuperação das falhas devem ser bem

planejadas e o tempo de normalização deve ser reduzido ao máximo, de modo que

não interfira negativamente na qualidade da prestação do serviço ao cliente.

Além da manutenção dos equipamentos operacionais que podem garantir a

excelência do serviço prestado pelo CBMGO e a segurança dos bombeiros militares

que manipulam esses equipamentos deve-se observar também a manutenção dos

equipamentos de proteção individual (EPI), bem como sua higienização e

acondicionamento. Consideram-se EPI de acordo com a Norma Regulamentadora

(NR) n. 6 “todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,

destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no

Page 11: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

11

trabalho”, assim é imprescindível o seu uso pelos bombeiros militares nos diversos

tipos de sinistros enfrentados.

Para as guarnições de salvamento de acordo com o Manual Técnico de

Bombeiros n. 3 do Corpo de Bombeiros da Policia Militar de São Paulo os principais

EPIs são luvas, óculos de proteção, capacetes, capas de proteção, bota de cano

longo, máscaras de proteção facial, equipamento de proteção respiratória e pode-se

citar ainda a luva de alta-tensão e luvas de procedimento. Assim, de acordo com a

NR 6 os fabricantes devem fornecer instruções sobre a limpeza e higienização dos

EPIs, entretanto os empregados tem o dever de manter em condições de uso os

mesmos e o empregador deverá adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade,

exigir seu uso, orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e

conservação, substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado e

responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica dos mesmos.

METODOLOGIA

Após realizar o embasamento teórico sobre a manutenção dos equipamentos

operacionais foi desenvolvido os caminhos metodológicos para realizar a pesquisa

sobre a situação observada, dentre os propósitos que parecem recorrentes aos

estudos científicos à luz dos estudos de SELLTIZ et al. (1959, apud BAÍA et. al.,

2010) optou-se, para esta pesquisa, ganhar familiaridade com um determinado

fenômeno a fim de especificar um determinado problema de pesquisa; descrever de

forma acurada as características ou associações entre determinados agentes,

contextos ou fenômenos, ou mesmo a freqüência com a qual eles interagem.

Segundo SELLTIZ et al. (1959, apud BAÍA et. al., 2010), a predominância de

um ou outro propósito – respectivamente, exploratório, descritivo e correlacional -

em dado estudo é o que indica a sua natureza. Em relação a esta pesquisa o caráter

exploratório predominou. Isso não significa que descrições e associações não

Page 12: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

12

pudessem emergir no caminho, mas que sua intenção foi, essencialmente, buscar

uma maior compreensão do fenômeno em análise. Assim, o método mais adequado

para a análise é o estudo de caso, pois segundo YIN (1989, apud BAÍA et. al., 2010),

a abordagem metodológica de estudo de caso é utilizada quando as perguntas a

serem respondidas são “como” e “porque”, quando o investigador tem um pouco de

controle sobre os eventos e quando o foco é no fenômeno do contemporâneo com

um pouco de contexto real.

Este estudo de caso foi realizado através de aplicação de questionário ao

publico alvo sobre a situação da manutenção dos equipamentos operacionais, o

público estudado foram os componentes das guarnições de salvamento do 1º BBM,

2º BBM e 8º BBM, todos situados na cidade de Goiânia. Cada guarnição é composta

de quatro bombeiros militares; e em cada Batalhão Bombeiro Militar (BBM) existe

três alas de serviço operacional, totalizando um total de 36 bombeiros militares. Mas

devido a situação dos alunos do curso de formação de praças estarem estagiando

nas guarnições foi aplicado um total de 39 questionários, cada questionário com 17

questões sobre a situação da manutenção dos equipamentos operacionais e

também sobre a situação dos equipamentos de proteção individual (EPI).

Portanto, foi realizada uma pesquisa descritiva, onde os dados foram coletados

sem a interferência do pesquisador. A pesquisa descritiva não propõe soluções,

apenas descreve os fenômenos tal como são vistos pelo pesquisado, o que não

significa que não serão interpretados, mas somente que a contribuição que se

deseja dar é no sentido de promover uma análise da situação, com isso, penetrar

em sua natureza ou para dimensionar sua extensão (MEZZAROBA; MONTEIRO,

2006).

Page 13: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

13

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Analisando os dados obtidos no questionário (Anexo 1) observa-se que alguns

equipamentos operacionais ficam rotineiramente sem condição de uso. Os

equipamentos citados pelos entrevistados seguem descritos no gráfico 1. Onde os

mais citados foram: lanterna com 31 comentários, em seguida o moto-serra com 27

e o desencarserador com 19 citações, pode-se também notar que grande parte dos

equipamentos foi mencionados, mostrando que deve haver algum ponto no

processo, que poderá estar causando tal situação. Um dos pontos a ser analisado é

a manutenção desses equipamentos, pois a falta ou uma falha na manutenção

poderá estar causando esse contexto.

Figura 1 – Relação dos equipamentos que rotineiramente ficam sem condição de uso. Fonte: elaborada pelo autor com base nos dados da pesquisa.

Portanto, ao analisar essa situação rotineira percebeu-se que em grande parte

dos equipamentos operacionais não é realizado a manutenção preventiva, o que

19

5

5

2

27

17

1

31

11

6

2

14

Desencarserador

Macaco Hidráulico

Tirfor

Tripé

Moto-serra

Radio Transceptor

Escada Duralumínio

Croque

Lanterna

EPR

Cabos

Corta-frio

Serra-sabre

Equipamentos rotineiramente sem condição de uso

Série1

Page 14: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

14

poderia estar causando essa situação, pois segundo a NBR 5264 a manutenção

preventiva é aquela “destinada a reduzir a probabilidade de falha ou degradação do

sistema ou de um item.” A falta de manutenção preventiva esta evidente na figura 2,

onde se observa também que o moto-serra e o desencarserador são os

equipamentos mais citados, portanto os que mais recebem manutenção preventiva,

entretanto na figura 1 aparecem como equipamentos que rotineiramente estão sem

condição de uso. Nota-se também que a maioria dos equipamentos não são citados,

portanto conclui-se que não recebem manutenção preventiva. Outro item

questionado foi em relação ao intervalo de tempo de manutenção preventiva onde

pode-se observar que não existe uma uniformidade nas respostas dos entrevistados,

sendo as mais variadas possíveis, mostrando que não há um processo bem definido

quanto a manutenção desses equipamentos.

Figura 2 – Manutenção preventiva (quantas vezes foram citados).

Fonte: elaborada pelo autor com base nos dados da pesquisa.

Dos equipamentos analisados, existem alguns sem condição de uso no

momento da pesquisa é o que demonstra o quadro 1 a seguir. Verificou-se que 24

dos entrevistados disseram que existe no momento algum equipamento sem

condição de uso e citaram principalmente o desencarserador e o moto-serra. Dos

equipamentos sem condição de uso foi analisado a realização da manutenção

9

0

0

0

20

1

0

0

0

9

6

1

1

Desencarserador

Macaco Hidráulico

Tirfor

Tripé

Moto-serra

Radio Transceptor

Escada Duralumínio

Croque

Lanterna

EPR

Cabos

Corta-frio

Serra-sabre

Equipamento em que é feito manutenção preventiva

Série1

Page 15: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

15

corretiva dos mesmos e 18 entrevistados disseram que é feito a manutenção

corretiva, entretanto 19 responderam ao contrário. Assim, pode-se notar que é feito

parcialmente a manutenção corretiva dos equipamentos baixados, mas comparando

com a manutenção preventiva essa ainda é mais utilizada no momento. Essa

manutenção tem alto custo e pode trazer prejuízos quanto ao serviço prestado em

relação ao tempo em que o equipamento ficará parado para a realização da mesma.

Podendo ainda gerar uma insegurança para o sistema, pois segundo a NBR 5462 “é

a manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane”, assim nunca se sabe

quando vai ocorrer a pane, ficando na maioria das vezes sem um planejamento

prévio para sua realização.

Quadro 1 – Equipamentos operacionais sem condição de uso.

Fonte: elaborada pelo autor com base nos dados da pesquisa.

Outra questão abordada diz respeito ao equipamento de reposição para que o

serviço não seja prejudicado em quanto é feito a manutenção corretiva em um

determinado equipamento operacional. Obteve-se que 29 dos entrevistados

entendem que não existem equipamentos que sirvam para esse fim, mostrando a

necessidade de um planejamento sobre essa questão especifica, pois em algum

momento prejudicar o serviço realizado pelas guarnições de salvamento. Em relação

ao local em que é realizado essa manutenção pode-se detectar que as dependência

do Batalhão é o mais citado, como mostra a figura 3.

Perguntados se

existe:

Responderam:

sim

Responderam:

não

Sem resposta

Equipamento

baixado

24 12 03

Manutenção

corretiva

18 19 02

Page 16: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

16

Figura 3 – Locais de realização da manutenção corretiva.

Fonte: elaborada pelo autor com base nos dados da pesquisa.

Pode-se verificar também que não existe um local especifico para realização da

manutenção corretiva dos equipamentos operacionais e isso pode prejudicar o

processo de manutenção, pois se deve definir e planejar as ações e falta de uma

referência no assunto dificulta a execução dos objetivos traçados no planejamento.

Levando em conta a necessidade um local para realizar esse processo foi

questionado sobre de implantação de uma seção de manutenção e 33 dos

entrevistados responderam que acham necessário como mostra a figura 4.

Figura 4 – Necessidade de implantação de seção de manutenção.

Fonte: elaborada pelo autor com base nos dados da pesquisa.

43%

28%

27%

2%

Local de realização de manutenção NA PROPRIA OBM OUTRA OBM

EMPRESA PARTICULAR SEÇÃO DE MANUTENÇÃO

67%

33%

Necessidade de uma seção de manutenção

sim não

Page 17: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

17

Foi pontuado também se existe um monitoramento (manutenção preditiva)

desses equipamentos operacionais e 29 dos entrevistados disseram que não, nove

disseram que sim e um não respondeu o questionamento, mostrando assim a falta

de processo que pode usar dos sistemas informatizados para determinar o momento

e a necessidade de manutenção dos equipamentos, pois esse sistema apontará o

momento antes de ocorrer as falhas dos equipamentos, diminuindo a manutenção

corretiva e aumentando a vida útil do equipamento ou material. Outro

questionamento foi feito em relação às instruções especificas sobre manutenção de

equipamentos operacionais, pois é necessária uma mão de obra qualificada para

operar os sistemas de manutenção e 56% dos entrevistados disseram que já

participaram de alguma instrução que tratasse deste assunto, mostrando que 44%

não tiveram instrução de manutenção de equipamentos, isso mostra que existe há

necessidade de instruções sobre o assunto democratizando o conhecimento e

transformando o pensamento sobre prevenção como melhor resposta para a

manutenção.

Nas ocorrências atendidas pode ocorrer falha dos equipamentos operacionais,

os entrevistados disseram já presenciaram algumas dessas falhas e desses, 82%

perceberam que houve falha devido à falta de manutenção dos equipamentos, como

mostra a figura 5, assim pode-se observar que a falta de manutenção pode acarretar

falhas no sistema a ser utilizado, podendo levar a prejuízos ao público a ser atendido

como também para aqueles que operam o sistema, pois o tipo de manutenção mais

utilizado pelos entrevistados só promove a correção.

Figura 5 – Alteração na ocorrência devido à falta de manutenção.

Fonte: elaborada pelo autor com base nos dados da pesquisa.

82%

18%

Já presenciaram falha do equipamento

sim não

Page 18: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

18

Os equipamentos de proteção individual são muito importantes para a proteção

dos bombeiros militares nos diversos tipos de ocorrências, portanto os EPIs devem

estar em boas condições de uso, perguntado aos entrevistados sobre tal situação os

mesmos acham que os EPIs utilizados estão em bom estado de conservação como

mostra a tabela a seguir.

Figura 5 – Estado de conservação dos EPIs.

Fonte: elaborada pelo autor com base nos dados da pesquisa.

Também foi perguntado se utilizam esses EPIs e 87% dos entrevistados

responderam que sim. Somente quatro disseram que não usariam em determinadas

ocorrências por não ter o equipamento adequado. Isso mostra a preocupação dos

bombeiros entrevistados com a necessidade do uso de equipamento de proteção

individual, pois segundo a NR 06 o empregado tem o dever de utilizar o EPI durante

a realização do serviço. Foi perguntado se após as ocorrências é realizado a

manutenção dos equipamentos de proteção individual é somente sete responderam

que não e um não respondeu a pergunta. Portanto, observa-se que a maioria se

preocupa com a manutenção dos EPI porque segundo a NR 06 é dever do

empregado manter em condições de uso o seu equipamento. Mas quando

indagados sobre o controle de manutenção e higiene dos mesmos, os entrevistados

em sua maioria, disseram que não existe tal controle sendo que somente nove

respondeu ao contrário. Isso pode levar a observação que existe a necessidade de

Page 19: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

19

uma melhora no sistema de monitoramento dos EPIs, pois segundo a NR 06 o

empregador é responsável pela higienização e manutenção periódica dos mesmos.

Sobre o tempo médio de reposição dos equipamentos de proteção individual a

principal resposta dos entrevistados foi que os mesmos são trocados quando

estragam ou que não há previsão. O restante não demonstrou uma uniformidade no

tempo questionado. E em relação ao acondicionamento dos equipamentos de

proteção individual a maioria dos entrevistados respondeu que não é feito de forma

correta como mostra o gráfico abaixo.

Figura 6 – Forma de acondicionamento dos EPIs.

Fonte: elaborada pelo autor com base nos dados da pesquisa.

CONCLUSÕES E SUGESTÕES

A manutenção dos equipamentos operacionais é ponto indispensável para o

serviço prestado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, pois os

equipamentos juntamente com os bombeiros militares devem estar em perfeita

condição para o atendimento das ocorrências em qualquer área de atuação.

82%

18%

O acondicionamento é feito de forma correta?

sim não

Page 20: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

20

Assim, de acordo com os dados obtidos no questionário aplicado pode-se

observar que a manutenção dos equipamentos operacionais realizado pelas

guarnições de salvamento apresenta alguns pontos que devem ser melhorados, pois

se verifica que a manutenção corretiva ainda é a mais utilizada; e que não se tem

um local próprio para a realização da mesma. Isso é confirmado analisando a figura

1 onde se tem diversos equipamentos que rotineiramente ficam sem condição de

uso e comparado com a tabela 1 que apresenta em qual equipamentos é realizado

ou não a manutenção preventiva.

Foi observado que no período em que é realizada a manutenção corretiva a

guarnição fica sem o equipamento operacional para atender as ocorrências. Pode-se

notar também que há um reflexo na execução do serviço devido à falta de

manutenção preventiva, pois 82% dos entrevistados já presenciaram alguma falha

de equipamento relacionada a este item.

Outro aspecto analisado é a situação dos equipamentos de proteção individual

que de acordo com os entrevistados estão em boa condição de uso, a maioria

respondeu que realizam a manutenção após as ocorrências, mas que não existe um

controle sobre este fato. O acondicionamento dos equipamentos de proteção

individual não é feito de forma correta segundo a opinião de 82% dos entrevistados

e que a reposição dos mesmos na maioria das vezes não tem uma previsão.

Após observar diversos aspectos pode-se perceber a necessidade de melhorar

a manutenção dos equipamentos e para isso sugere-se a implantação de uma

Seção de Manutenção de Equipamentos Operacionais onde se poderão abranger

diversos pontos como o monitoramento (manutenção preditiva) dos equipamentos,

utilizando a informática através de programas para determinar o momento a realizar

uma nova manutenção preventiva; melhorar a identificação dos equipamentos e

assim fazer um controle podendo ter equipamentos de reposição no caso de

realização de uma manutenção corretiva em que o equipamento poderá ficar um

Page 21: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

21

tempo maior sem condição de uso ou até mesmo fazer o remanejamento de

equipamentos.

A seção poderá também disponibilizar bombeiros militares para fazerem cursos

específicos de manutenção nas empresas que fornecem os equipamentos

operacionais para o Corpo de Bombeiros e com esses conhecimentos realizarem

instruções nas unidades do Corpo de Bombeiros e poderão criar uma equipe para

estudarem sistemas e formas de manutenção que garantam ao Corpo de Bombeiros

Militar de Goiás eficiência e autonomia sobre os mecanismos de manutenção de

equipamentos. Poderá ainda controlar a manutenção dos equipamentos de proteção

individual (EPI), principalmente no que concerne a higienização e acondicionamento

dos mesmos; gerenciando a entrega do EPI ao bombeiro militar e a reposição dos

mesmos quando se fizer necessário e ainda ministrar instruções sobre esses

equipamentos, mostrando a importância do seu uso frente às ocorrências, podendo

inclusive estudar o melhor EPI a ser utilizado em cada tipo de sinistro, usando como

base a NR 6 sobre equipamento de proteção individual.

Portanto, uma seção de manutenção pode melhorar cada vez mais a

realização da manutenção preditiva e corretiva dos equipamentos operacionais, bem

como a manutenção dos EPI utilizados pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado

de Goiás, buscando sempre uma excelência no serviço prestado e também a

proteção dos bombeiros militares envolvidos na ocorrência.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5462: Confiabilidade

e Mantenabilidade. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.

Page 22: Situação da manutenção dos equipamentos operacionais de

22

BAÍA, Elaine Silva Baía, et. al. Comprometimento Organizacional: um estudo de caso do Grupo PET ADM- FEA/ USP. Disponível em: <www.ead.fea.usp.br/semead/9semead/resultado_semead/.../345 pdf>. Acesso em: 21 fev.2012.

CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Coletânea de Manuais Técnicos de Bombeiros n.03 - Salvamento terrestre. São Paulo: 2006.

DE ARAUJO, Francisco B. de Araújo -Manual de instruções técnico profissional para bombeiros. Disponível em:< http://www.ebah.com.br/content/ABAAAApw4AB/manual-

salvamento-bombeiros-brasilia>. Acesso em: 16 mar. 2012.

MANUAL, Manual do Curso de Formação de Soldados do Rio de Janeiro. Disponível em:<http://www.defesacivil.rj.gov.br/documentos/proposta_novo_manual_cfsd/Materia%2003%2

0-%20Tecnica%20e%20Maneabilidade%20de%20Salvamento.pdf>. Acesso em: 16 mar. 2012.

MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 6ª Ed. São Paulo. Atlas: 2006.

MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia da pesquisa no direito. Ed. Saraiva. São Paulo, 2006.

NORMAS REGULADORAS N. 06- Equipamento de Proteção Individual. Consolidação das Leis do Trabalho. Segurança e Medicina do Trabalho. Portaria N. 3.214/78.

SLACK, N; et. al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1999.

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Anexo 1

Questionário sobre a manutenção dos equipamentos operacionais de Salvamento

1) Quais equipamentos rotineiramente ficam sem condição de uso (baixado)?

Desencarcerador Macaco Hidráulico Tirfor Tripé

Moto-serra Rádio Transceptor (Portátil) Escada de Duralumínio

Croque Lanternas Equipamentos de proteção respiratória (EPR)

Cabos Corta-frio Serra - sabre

2) Em qual equipamento é feito a manutenção preventiva e escreva qual o intervalo de manutenção.

Desencarcerador _____________ Moto-serra _______________

Rádio Transceptor (Portátil) ___________ Cabos _______________

Equipamentos de proteção respiratória (EPR) _______________

Corta-frio ______________ Serra – sabre __________________

3) No momento existe algum equipamento sem condições de uso (baixado)?

Não Sim Qual (is)? ________________________

4) É feito a manutenção corretiva nesses equipamentos sem condição de uso (baixado)?

Não Sim

5) Qual o destino do equipamento quando é necessário passar por manutenção corretiva?

Na própria OBM Outra OBM Empresa Particular Seção de manutenção

6) Você acha que há a necessidade de implantação de uma seção de manutenção de equipamentos operacionais no CBMGO?

Não Sim

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7) Existe um monitoramento (manutenção preditiva) dos equipamentos operacionais?

Não Sim

8) Você já participou de alguma instrução que tratasse especificamente de manutenção de equipamentos?

Não Sim

9) A falta de manutenção preventiva já provocou alguma falha no equipamento durante uma ocorrência ?

Não Sim

10) Existe equipamentos que servem de reposição enquanto um outro esta em manutenção corretiva?

Não Sim

11) Na sua opinião qual o estado de conservação do EPI utilizado pela guarnição?

Péssimo Ruim Bom Ótimo

12) Você usa o EPI (luva, óculos de proteção, luva de alta tensão, etc) a disposição na unidade de Salvamento no caso de ocorrências?

Não Sim

13) Se você respondeu não na questão anterior responda por que?

14) Após uma ocorrência é feito a manutenção dos EPIs?

Não Sim

15) Existe um controle sobre a manutenção e higiene dos EPIs utilizados pela guarnição?

Não Sim

16) Qual o tempo médio de reposição dos EPIs utilizados?______________________

17) Na sua opinião o acondicionamento dos EPIs na viatura é feito de forma correta?

Não Sim