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[Digite texto] 1.Mestre em Estudos Fronteiriços pela Universidade Federal do Estado de Mato Grosso do Sul, Campus Pantanal, Especialista em Direito Penal e Processo Penal pela UCDB. Especialista em Gestão em Segurança Pública pela UNITOLEDO, Perita Papiloscopista, Professora. 2.Doutoranda em Desenvolvimento Local – UCDB – Campo Grande/MS. Mestre em Estudos Fronteiriços – UFMS/CPAN. Especialista em Direito Processual pela Faculdade Toledo de Presidente Prudente. Graduada em Direito pela Faculdade de Direito de Tupã-SP- FADIR. Professora Efetiva do Curso de Direito da UFMS- Campus do Pantanal. 3. Doutora e Mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional pela UNIDERP-Campo Grande. Especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela UCDB. Graduada em Direito pela Instituição Toledo de Ensino- Bauru/SP. Advogada. Professora efetiva da UFMS.
SITUAÇÃO DOS ESTRANGEIROS NA FRONTEIRA BRASIL-BOLÍVIA
FRENTE AO DISTANCIAMENTO DOS DIREITOS SOCIAIS
1. Lidiane de Brito Curto
2. Maria Angélica Biroli Ferreira da Silva
3. Tchoya Gardenal Fina do Nascimento
RESUMO:
O Estado de Mato Grosso do Sul possui 1,5 mil quilômetros de fronteira seca com
Bolívia e Paraguai e após endurecimento da política migratória do Chile o Estado virou
porta de entrada de estrangeiros. Em 2018, segundo dados da Polícia Federal,
ingressaram pelas fronteiras de Mato Grosso do Sul, 99.104 imigrantes, a maioria
haitianos, peruanos e venezuelanos. Em Corumbá, no primeiro semestre de 2018 foram
atendidos 1.306 haitianos, enquanto que em 2017 o número registrado foi de apenas 14
haitianos. Não há integração entre a população local e os imigrantes. A ausência de
amparo estatal nos municípios localizados na faixa de fronteira acarreta exclusão social.
O desconhecimento dos direitos sociais básicos garantidos aos imigrantes agrava a
situação. As informações sobre direitos sociais por meio de Cartilha de orientação aos
imigrantes é ferramenta para diminuir o distanciamento entre o que prevê a Lei de
Imigração e a realidade enfrentada nas fronteiras brasileiras.
Palavras-Chave: Fronteira Brasil-Bolivia; Exclusão social; Cartilha.
1 INTRODUÇÃO
Em 2018 o número de refugiados aumentou significativamente, representando,
aproximadamente entre 800 a 1000 haitianos (dados fornecidos pela Polícia Federal em
Audiência Pública promovida pelo MPU) que entraram no Brasil pela fronteira Brasil-
Bolívia, no intuito de pedir refúgio através do Visto Humanitário, que vigorou até
outubro de 2017.
Anais do X
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umanos.
Disponível em
http://cidh.sites.ufms.br/m
ais-sobre-nos/anais/
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Levantamento da Polícia Federal demonstrou que 1.306 haitianos foram
atendidos no primeiro semestre de 2018, enquanto que em 2016, foram apenas três
pessoas.
Em Corumbá-MS, o número de imigrantes e refugiados presos também
aumentou, subindo de 7, em 2017 para 15 no ano de 2018, além de 6 haitianos presos
após serem enganados por falsários na fronteira com a Bolívia ao tentarem entrar no
Brasil com carimbos falsos no passaporte. Ao todo, 450 estrangeiros, sendo a maioria
haitianos, foram notificados a sair do Brasil, sob a motivação de se encontrarem ilegais.
Para atendimento emergencial aos imigrantes e refugiados que chegam ao
Brasil pela fronteira seca de Mato Grosso do Sul foi criado o Comitê Estadual para
Refugiados, Migrantes e Apátridas no Estado de Mato Grosso do Sul (Cerma/MS),
gerido pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho
(Sedhast). Em Corumbá, entidades religiosas se revezam no preparo de alimentação aos
estrangeiros, sob coordenação da Pastoral da Mobilidade Humana. Juntos, eles formam
uma rede de ajuda humanitária, que também fornece abrigo em hotéis e imóveis
particulares.
A falta de informação no Posto da Polícia Federal localizado na entrada do país
facilita a informalidade e faz com que isso faça parte do cotidiano da cidade, contudo a
documentação e regularização é fundamental ao acesso aos direitos sociais básicos.
Convém destacar que indocumentado é o imigrante que reside em determinada
localidade e não providenciou junto ao órgão de fiscalização e controle imigratório sua
documentação no país de estada. Há necessidade de compreender se os imigrantes
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permanecem indocumentados por desinformação, falta de recursos para efetuar o
pagamento por esses documentos ou por outros motivos, como exclusão digital, uma
vez que os procedimentos junto à Polícia Federal são feitos, em quase sua totalidade,
pela internet.
Outra situação diagnosticada, mas ainda não pesquisada é daquele que o
passaporte não tem visto de entrada e de saída na Bolívia, não havendo permissão de
ingresso em território brasileiro.
As referências nos estudos de indocumentados estão fixadas nos grandes centros,
maiores receptores da massa de imigrantes em busca de trabalho. Para Papastergiadis
(2000) a migração continuará a ser uma força dinâmica na constituição das sociedades
modernas e suscitará fluxos turbulentos de pessoas com padrões de circulação que
contrariam e atravessam as necessidades económicas e as medidas políticas.
A falta de informação no Posto da Polícia Federal localizado na entrada do país
facilita a informalidade e faz com que o ingresso e circulação de imigrantes
indocumentados seja o cotidiano da cidade, contudo a documentação e regularização é
fundamental ao acesso aos direitos sociais básicos.
Merece atenção ao imigrante enquanto ser humano, quando se refere à
documentação. Tal fato se dá a diversos fatores, estes, muitas vezes não sujeitos a sua
própria vontade e sim ao abismo burocrático e tecnológico estatal. Neste aspecto, um
ponto importante a ser tratado é a burocracia que envolve o controle imigratório nas
fronteiras, denominada por Jardim de “burocracia de controle de população”, com a
incorporação de rotinas burocráticas que impedem ou permitem a incorporação do
imigrante ao território. (JARDIM, MORAES.2011).
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O indocumentado de fronteira é o indivíduo que ali se estabelece, pelos mesmos
fatores daquele que busca grandes centros, levando em conta fatores econômicos e
sociais
favoráveis a sua adaptação local. O ato de migrar, seja qual for o tipo de imigrante, está
ligado ao sonho da melhoria de vida e a falta de informações básicas sobre os trâmites
adotados no Brasil para a concessão do visto torna os imigrantes e refugiados
vulneráveis e expostos a situações de violação de direitos humanos.
É comum encontrar autoridades que se referem a esses imigrantes como ilegais.
Não iremos adotar essa expressão por entender que a ilegalidade precede o pensamento
de contrário a norma, contra lei, o que deve se referir no contexto penal aos atos
praticados pelo agente e não à pessoa. Assim, o imigrante sem a formalização
documental deve ser tratado na condição de indocumentado e não ilegal.
Imagem 01: imigrantes haitianos que cruzaram a fronteira sem o devido visto.
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Fonte: http://diarionline.com.br/?s=noticia&id=100019. Acessado em 05 de
março de 2018.
O presente artigo apresenta, em dados numéricos, a realidade vivenciada na
fronteira em Corumbá, com o ingresso de milhares de imigrantes, refugiados e apátridas
desprovidos de informações básicas, sem conhecer a língua portuguesa, em situação de
indocumentados e propõe, como uma das alternativas de inclusão, a confecção de uma
Cartilha informativa de direitos básicos e rotinas burocráticas para obtenção de
documentos de identificação no Brasil.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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A fronteira que envolve as cidades de Corumbá e Ladário, na parte brasileira, e
Puerto Quijarro e Puerto Suarez na boliviana. De acordo com estimativas do
Laboratório de Estudos Fronteiriços a população total das cidades envolvidas orbita em
torno de 170 mil habitantes, tendo Corumbá como centro dinâmico das principais
atividades ali desenvolvidas.
Imagem 01 – Localização da fronteira em estudo.
Fonte: Google Earth, 2018.
Diversos autores destacam a presença de imigrante naquela cidade como um
processo que teve seu alargamento e aprofundamento após o conflito da Guerra do
Paraguai (1864-1870), quando ali chegaram de variadas localidades. Oliveira e
Junqueira (2017) contabilizaram mais de vinte nacionalidades convivendo em uma
população de pouco mais de 8 mil habitantes. Desses, os bolivianos foram os que
mantiveram fluxo constante, embora variável ao longo do tempo. Isso pode ser
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explicado a partir das curtas distâncias, o que poderia estreitar as relações de vizinhança
tipicamente de região de fronteira. Os palestinos inauguram o processo de migração em
direção à fronteira em estudo a partir dos anos 1950, promovido pelos desenlaces da
ocupação israelense em 1948. (OLIVEIRA, 2004).
O aporte teórico do tema imigração indocumentada em zona de fronteira
necessita do entendimento do que é e como é constituída a fronteira, suas dinâmicas,
alteridades e cotidiano que dão singularidade à região. Entendemos que a fronteira
mantém como espaço a ser qualificado, uma vez que como nos ensina Sayad (1998), o
imigrante é aquele que se desloca de um dado espaço físico para outro, sendo que esses
espaços devem ser melhores entendidos para análise desse movimento.
Salientamos que seja necessário observar que Michel Foucher conceitua a
fronteira como uma descontinuidade geopolítica com a marcação de real, simbólica e
imaginária. Para este autor, a função real estaria no limite espacial, onde ocorre o
exercício de uma soberania em seus próprios termos: aberto, entreaberto ou fechado. A
referência simbólica condiz com a participação em uma comunidade política inscrita
numa jurisdição que é a sua; que se refere à identidade. O imaginário conota relação
com o outro, vizinho, amigo ou inimigo, então a relação a si mesmo, a sua própria
história e seus mitos, incluindo os destrutivos (FOUCHER, 1991, p. 38).
A fronteira também é a instância na qual diversas deliberações, oficiais ou não,
ocorrem no processo imigratório. Isso ocorre, também, conduzido pelo fato da fronteira
ser reveladora de assimetrias entre nações, o que demonstra as relações entre vizinhos a
partir de um prisma político e econômico (OLIVEIRA; CORRÊA; OLIVEIRA, 2017, p.
105).
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Sob este aspecto, importante salientar que os estudos sobre bolivianos nas
fronteiras daquele país com o Brasil podem ser aprimorados a partir do entendimento
dessas assimetrias.
Para Durand e Lussi (2015, p.49) o ponto central da mobilidade humana, é
pensar no imigrante como ser que nasceu em um país e agora encontra-se em outro, o
transnacionalismo inclui o estudo do processo e do progresso da experiência
migratória, assim como a interpretação do circuito de mobilidade de pessoas, de
informações e de bens que os migrantes produzem em promovem de forma
diversificada e não homogeneizantes. Neste ponto, denomina-se transmigrantes aqueles
que passam suas fronteiras em busca de algo, que possuem concepção de identidade, de
direitos e legislações totalmente diferentes. Trata-se aqui da circulação de pessoas, bens,
ideais e bens sociais e culturais deixando de lado o conceito e barreiras dos estados-
nação ou interpretando de maneira flexível, adaptando-se ao seu modo as regras do
Estado receptor às suas necessidades pessoas e projetos.
Segundo a Organização Internacional para Migrações (OIM), existem 214
milhões de migrantes em todo o mundo. Embora, em termos percentuais, se verifique
certa estabilidade no crescimento do número de migrantes internacionais (elevou-se de
3% da população global, em 2005, para 3,1%, em 2010), em valores absolutos, o
contingente atual de migrantes é fenômeno sem precedentes, resultado de crescimento
muito rápido no número de migrantes nas últimas décadas. Vejamos: em 1970,
existiam 82 milhões de migrantes; esse número chegou a 175 milhões, em 2000, e cerca
de 200 milhões em 2005. Em 2050, estima-se que o número de migrantes internacionais
chegará a 405 milhões. A maioria das migrações ocorre de forma legal, sendo que 10 a
15% dos migrantes internacionais se encontram em situação irregular. No entanto, o
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número de migrantes irregulares vem aumentando de maneira relativamente constante.
Em sua maioria, os migrantes irregulares adentram os países receptores por vias
regulares, mas permanecem além do período devido ou em contradição com o tipo de
visto recebido. (FARIA, 2015, p.32).
Embora os estudos sobre a imigração em região de fronteira tenham se
avolumado nos últimos anos no Estado do Mato Grosso do Sul, ainda carece de maiores
aprofundamentos quanto à questão documental. Isso porque o acesso ao documento é
condição sine qua non para os direitos do cidadão. Desta forma, os imigrantes em
região de fronteira carecem de estudos que verifiquem, por exemplo, os graus de
comprometimento de suas vidas, incluindo seus anseios e necessidades, e no que a falta
de documentação em solo nacional dificulta a convivência no país.
O imigrante indocumentado em Corumbá faz parte das manifestações
cotidianas que ocorrem naquela fronteira, através da atividade comercial, mão de obra,
cultura e intercâmbio constante, devido à pendularidade marcante na região, fronteira
seca e de fácil acesso ao Brasil (OLIVEIRA, CORRÊA, OLIVEIRA, 2017). Isso porque
que o imigrante, em maior volume o boliviano, carrega em si sua cultura, mantendo
festas e se dividindo nos arredores de Corumbá nos bairros próximos à rodovia que liga
os dois países (OLIVEIRA NETO; OLIVEIRA, 2010). Ou seja, falar de fronteiriço é
falar do nacional e internacional, daquele que se depara com os dilemas oriundos da
existência da borda nacional e da presença dos “estrangeiros”. É compreender a
sociedade nacional a que estão submetidos (OLIVEIRA NETO; OLIVEIRA, 2010,
p.319), e nesse contexto a imigração como elemento que a compõe.
Os imigrantes bolivianos em Corumbá/MS são considerados ao mesmo tempo
“estrangeiros” e “índios” no Brasil, similar ao processo de contato interétnico entre
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índios e não índios no Brasil. A manipulação da identidade é importante para
compreensão do processo de adaptação do imigrante no território (COSTA, 2013).
Os imigrantes nas sociedades receptoras vivenciam uma espécie de sentimento
cético, de não pertencimento, como “outsiders” (ELIAS; SCOTSON, 2000). Os
imigrantes costumam se isolar em grupos, vivendo em locais específicos da cidade e
mesmo que se misturem ao cotidiano, como no caso da fronteira em estudo, em um
movimento de “integração”, sofrem com o preconceito e o sub-emprego. Neste sentido,
Costa salienta as formas como são hostilizados na fronteira Brasil-Bolívia:
Nesse processo de representação da alteridade na fronteira, a
construção negativa do “outro” sustenta a própria identidade
brasileira, ou seja, o boliviano se constrói no imaginário
brasileiro fora dos parâmetros que definem os valores
“civilizados”. Nesse contexto, a imagem do “outro” ganha
contornos específicos em Corumbá, na medida em que a Bolívia
é vista por parte da população como símbolo do atraso, da
pobreza e da falta de “civilidade”, de higiene, das leis. Esses
estigmas podem ser resumidos nas categorias identitárias de
“chocos”, “collas” ou simplesmente “índios” ou “bugres”.
(COSTA, 2013, p.42)
Segundo Foucher (1991) o fator de remarcação territorial pelas identidades
coletivas ultrapassa quaisquer limites acordados, repousando a rigidez e consistência
dos arranjos de fronteira. Não há, portanto, fronteiras inteligíveis sem a elucidação das
dinâmicas intraestatais das organizações sociais.
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Sob outro enfoque, Corumbá pode ser concebida como pólo documental, uma
vez que concedido aos imigrantes de passagem a Notificação para Deportação, que
garante estada no país por 60 dias, fazendo de Corumbá. apenas rota de passagem para
os demais centros do Brasil.
O desconhecimento dos direitos sociais básicos garantidos aos imigrantes agrava
a situação, gerando preconceito, dificuldade de acesso aos direitos sociais básicos,
dentre os quais, o direito ao trabalho formal. As informações de direitos sociais por
meio de Cartilha de orientação aos imigrantes é ferramenta para diminuir o
distanciamento entre o que prevê a Lei de Imigração e a realidade enfrentada nas
fronteiras brasileiras.
3. PROJETO DE EXTENÇÃO CARTILHA DE DIREITOS SOCIAIS DOS
IMIGRANTES
O projeto tem como público alvo os Imigrantes, Refugiados e apátridas em
situação de vulnerabilidade que cruzam a fronteira em Corumbá-MS. O Estado de Mato
Grosso do Sul possui 1,5 mil quilômetros de fronteira seca com Bolívia e Paraguai e
após endurecimento da política migratória do Chile o Estado virou porta de entrada de
estrangeiros. A pesquisa e confecção da Cartilha justifica-se pela realidade vivenciada
na fronteira em Corumbá, com o ingresso de milhares de imigrantes, refugiados e
apátridas desprovidos de informações básicas, sem conhecer a língua portuguesa, em
situação de indocumentados.
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A documentação e regularização é fundamental ao acesso aos direitos sociais
básicos. Convém atenção ao imigrante enquanto ser humano, quando se refere à
documentação e o desconhecimento dos direitos sociais básicos garantidos aos
imigrantes agrava a situação. As informações de direitos sociais por meio de Cartilha de
orientação aos imigrantes é ferramenta para diminuir o distanciamento entre o que prevê
a Lei de Imigração e a realidade enfrentada nas fronteiras brasileiras.
O Objetivo Geral do Projeto é criar cartilha que especifique os trâmites
documentais ao estrangeiro, seja na condição de turista, imigrante, refugiado e apátrida,
contendo informações sobre os direitos básicos garantidos no Brasil.
Os Objetivos Específicos são:
I - Delinear os principais conceitos de imigrante, refugiado e apátrida e identificar as
legislações aplicáveis e a documentação necessária;
II - Levantar, Identificar e mapear as atribuições e as atividades desenvolvidas pelos
órgãos de controle e entidades de apoio/auxílio aos imigrantes, refugiados e apátridas
em Corumbá e estabelecendo vínculo com a universidade e o projeto.
III - Descrever passo a passo de como regularizar a situação documental no Brasil e
apontar os órgãos responsáveis pela expedição de documentos como, CPF, Carteira de
Trabalho, Certidões, dentre outros e oferecer os números de contato e endereço dos
órgãos acima;
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VI – Disseminação da cartilha elaborada através de Palestras e oficinas aos acolhidos
pela Pastoral da Mobilidade Humana e pelo Circuito Imigrante e demais agentes
envolvidos nas práticas sociais
A Metodologia e Avaliação utilizadas consistem de:
I - Delinear os principais conceitos de imigrante, refugiado e apátrida e identificar as
legislações aplicáveis e a documentação necessária para a regularização da situação no
Brasil com acesso a direitos sociais básicos.
II - Levantar, Identificar e mapear as atribuições e as atividades desenvolvidas pelos
órgãos de controle e entidades de apoio/auxílio aos imigrantes, refugiados e apátridas
em Corumbá e estabelecendo vínculo com a Universidade.
III - Descrever passo a passo de como regularizar a situação documental no Brasil e
apontar os órgãos responsáveis pela expedição de documentos como, CPF, Carteira de
Trabalho, Certidões, dentre outros e oferecer os números de contato e endereço dos
órgãos acima;
IV – Disseminação da cartilha elaborada através de Palestras e oficinas aos acolhidos
pela Pastoral da Mobilidade Humana e pelo Circuito Imigrante e demais agentes
envolvidos nas práticas sociais.
O presente projeto inclui ações de pesquisa e extensão, nas áreas de Direito
Internacional Humanitário, Direitos Humanos, Direito dos Refugiados, Direito
Diplomático e Consular, Direito do Trabalho e Direito Previdenciário, além de alinhar-
se aos trabalhos já desenvolvidos no ambiente do Laboratório de Estudos Fronteiriços
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[Digite texto] 1.Mestre em Estudos Fronteiriços pela Universidade Federal do Estado de Mato Grosso do Sul, Campus Pantanal, Especialista em Direito Penal e Processo Penal pela UCDB. Especialista em Gestão em Segurança Pública pela UNITOLEDO, Perita Papiloscopista, Professora. 2.Doutoranda em Desenvolvimento Local – UCDB – Campo Grande/MS. Mestre em Estudos Fronteiriços – UFMS/CPAN. Especialista em Direito Processual pela Faculdade Toledo de Presidente Prudente. Graduada em Direito pela Faculdade de Direito de Tupã-SP- FADIR. Professora Efetiva do Curso de Direito da UFMS- Campus do Pantanal. 3. Doutora e Mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional pela UNIDERP-Campo Grande. Especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela UCDB. Graduada em Direito pela Instituição Toledo de Ensino- Bauru/SP. Advogada. Professora efetiva da UFMS.
do Mestrado de Estudos Fronteiriços (MEF) localizado no CPAN-UFMS. A
indissociabilidade entre o Ensino, a Pesquisa e a Extensão estão presentes quando da
exigência de conhecimento teórico sobre o assunto, pesquisas de natureza documental,
pesquisa nos locais de acolhimento dos imigrantes, refugiados e apátridas, levantamento
das atividades realizadas pelas instituições acolhedoras, confecção de cartilha e cursos
para orientação aos vulneráveis e instituições que os acolhem, contemplando, além das
duas instituições, aproximadamente 1.800 pessoas atendidas.
4. CONCLUSÃO
A ausência de amparo estatal nos municípios localizados na faixa de fronteira
acarreta exclusão social. O desconhecimento dos direitos sociais básicos garantidos aos
imigrantes agrava a situação. As informações sobre direitos sociais por meio de Cartilha
de orientação aos imigrantes é ferramenta para diminuir o distanciamento entre o que
prevê a Lei de Imigração e a realidade enfrentada nas fronteiras brasileiras.
5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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fronteira Brasil-Bolívia. Tempo Social, 2013. Disponível em:
. Acesso em: 12/01/2017.
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2000
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JARDIM, Denise Fagundes.; MORAES, Alex Martins. Trabalho apresentado.
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trabalho: O regime de identificação do imigrante na prática: lógicas institucionais de
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Encontro Anual da ANPOCS GT22, 2011.
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Jéssica Canavarro. Imigrantes Pendulares Em Região De Fronteira: Semelhanças
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