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UNISEB Centro Universitário Teoria Política 8/2/2012 Prof. Me. Luiz Rufino

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UNISEBCentro Universitário

Teoria Política

8/2/2012

Prof. Me. Luiz Rufino

Módulo

UNISEBCentro Universitário

Platão e A Política

Unidade 1

2.1

Objetivos da aprendizagem

• Aprenderemos sobre o gênio de Platão. Ao final desta unidade, procuraremos responder a uma questão comum entre os estudantes de Serviço Social: “Para que aprender teoria política?”.

• Compreender a importância da teorização em política, antes da prática cotidiana que ela exerce no Serviço Social.

A Política

A Teoria Política de Platão é quase que totalmente apresentada por meio de “diálogos”, transcrições de conversas de grupos de amigos e, muitas vezes, de inimigos. Contudo, há um personagem central nos livros de Platão: Sócrates.

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A Teoria

Platão foi discípulo do mestre Sócrates, desde o ano de 409 a.C. até a data de sua morte, setenta anos depois. Desse contato, surgiram três grandes obras políticas:

• A República;• O político ou Estadistas;• Leis.

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A visão de Estado

A visão de Estado de Platão é uma concepção organicista, isto é, funda-se na analogia entre Estado e um organismo vivo.

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Platão

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O que é, então, a justiça do Estado?

O “grande urbano” Sócrates define, não analisando as Constituições dos Estados, como veremos em Aristóteles, mas com um Estado imaginário ou “ideal”, que chamaria Kallipolis (Bela Cidade).

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A justiça só existe, seja no Estado ou na alma, se apetite e espírito forem guiados pela razão. Uma vida guiada pelos apetites ou mesmo pelas paixões desenfreadas levaria o Estado e a alma à soberba e à frustração.

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Platão considerava que, no Estado, as partes e os caracteres que constituem o indivíduo

estão “escritos em tamanho maior” e, portanto, são mais visíveis. A estrutura

do Estado é a mesma estrutura do homem; porém, mais evidente.

Para refletir...

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Para refletir...

Com base na afirmação de Platão, responda: essa virtude, que pertence

tanto ao indivíduo quanto ao Estado, se perdeu?

ReferênciasABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. Tradução de Alfredo Bosi. Tradução de novos textos Ivone Castilho Benedetti. 4. ed. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2000.

MATTÉI, Jean-François. A barbárie interior: ensaio sobre o i-mundomoderno. Tradução de Isabel Maria Loureiro. São Paulo: Edunesp, 2002.

ARISTÓTELES. Política. Tradução de Mário da Gama Kury. 3. ed. Brasília: UNB, 1997.

SANTOS, Mário Ferreira dos. Dicionário de filosofia e ciências culturais. São Paulo: Logos, 1966.

_________________. Erros na filosofia da natureza. São Paulo: Logos, 1967.

_________________. Filosofia e cosmovisão. São Paulo: Logos, 1958.

_________________. Grandezas e misérias da logística. São Paulo: Matese,1967.

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