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Os clássicos da Sociologia- Émile Durkheim Professora: Susana Rolim

Slide 2 Os Classicos Da Sociologia Emile Durkheim

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Os clássicos da Sociologia- Émile Durkheim

Professora: Susana Rolim

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VIDA E OBRA

Sociólogo, filósofo e antropólogo francês.

Conferiu a Sociologia o reconhecimento acadêmico.

Considerado por muitos o pai da Sociologia.

Sua grande preocupação: estabelecer o objeto de

estudo e o método de investigação da Sociologia.

A Sociologia deveria tornar-se independente.

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Idéias Gerais Tinha uma visão otimista da sociedade capitalista.

Para ele, a divisão do trabalho não gerava conflitos, mas sim

solidariedade.

Não atribuía aos fatores econômicos as causas da crise nas

sociedades européias.

Para ele, o grande problema da sociedade moderna não era

de cunho econômico, mas moral.

Definiu o objeto de estudo da Sociologia.

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Os fatos sociais “Consistem eles em maneiras de fazer ou de pensar,

reconhecíveis pela particularidade de serem suscetíveis de

exercer influência coercitiva sobre as consciências

particulares”.

Apresentam uma maneira de ser constante.

Possuem existência própria; o indivíduo encontra-os

formados e não consegue impedi-los de existir, nem modificá-

los.

Institui certas maneiras de agir e de pensar.

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Normal e patológico• Normais serão chamados os fatos que

apresentam as formas mais gerais, marcados pela generalidade.

• Um fato não pode ser qualificado patológico senão com relação a uma espécie dada (DURKHEIM, 1895, p.49)

• O que é normal?• Anomia• Consciência coletiva

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Principais característicasGENERALIDADE:Os fatos sociais estão presentes em todas as sociedades.

EXTERIORIDADE:

Eles são exteriores

ao indivíduos.

O devoto ao nascer

encontra prontas as

crenças e as práticas.

COERCITIVIDADE:Eles impõem determinadas maneiras de agir e de pensar ao indivíduo.“Vítimas de uma ilusão, acreditamos ser produto de nossa própria elaboração aquilo que nos é imposto do exterior.”

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Método de investigação Considerar os fatos sociais como coisas, cuja natureza não é

passível de fácil modificação.

Não que os fatos sociais sejam coisas materiais, e sim que

constituem coisas tais como as coisas materiais, embora de

maneira diferente.

É preciso desconfiar sempre das primeiras impressões,

afastar-se de todas as prenoções (base do método) e libertar-

se de falsas evidências.

Recusa a explicar o mais complexo pelo mais simples.

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Coisa

“É todo objeto de conhecimento que a inteligência não

penetra de maneira natural, tudo aquilo que não podemos

formular uma noção adequada por simples processo de

análise mental...”

É tudo o que é dado, tudo que se oferece à observação.

Só podemos conhecer por meio da observação e

experimentação, passando das características mais exteriores

e mais acessíveis para as menos visíveis e mais profundas.

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A DIVISÃO DO TRABALHO SOCIAL (1893)

Para ele a divisão do trabalho, onde cada um é treinado e

especializado numa determinada área, cria dependência

entre os indivíduos.

E essa dependência propicia o desenvolvimento de uma

cooperação, de uma solidariedade entre os homens.

Para que haja essa solidariedade é preciso que haja um

consenso moral, ou seja, uma aprovação e aceitação por

parte de todos os membros.

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Solidariedade mecânica

Implica consenso moral.

Tipo de coesão social no qual todos os membros de um grupo

se ajudam mutuamente movidos simplesmente por um

impulso de solidariedade.

Nessa forma de solidariedade os indivíduos estão unidos por

laços de parentesco.

Os indivíduos não mantêm uma interdependência entre si,

cada um produz tudo o que precisa.

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Solidariedade orgânica

Consiste numa forma de coesão baseada nas relações de troca, dentro de

uma divisão diferenciada do trabalho, ou seja, cada indivíduo dedica-se a

uma especialidade e conseqüentemente não têm como produzir tudo o

que necessitam, precisando de outros para trocar produtos.

É fruto das diferenças sociais, já que são essas diferenças que unem os

indivíduos pela necessidade de troca de serviços.

Os membros da sociedade estão unidos em virtude da divisão do trabalho

social.

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Sanções Para melhor explicar a progressão de uma solidariedade a

outra, ele examinou o desenvolvimento do sistema de leis,

que segundo ele, são as prescrições morais, ou seja, aquilo

que se recomenda praticar na sociedade.

E todas as leis envolvem sanções que expressam o caráter

obrigatório dos códigos morais.

Nesse sentido, as leis e sanções vão servir como uma espécie

de guia da conduta humana, mostrando aquilo que deve e

não deve ser feito.

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Sanções restitutivas

São aquelas características do direito civil e comercial e

envolvem a restauração do estado de coisas que existiam

antes da transgressão da lei.

Seu objetivo é o reajustamento.

Essas sanções servem para restituir a sociedade naquilo que

lhe foi tirado.

Exemplo: a obrigação de devolver ou pagar um bem que fora

roubado.

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Sanções repressivas

• São aquelas que se associam com a lei penal e

consistem na aplicação de alguma forma de

repressão ou de sofrimento.

• Exemplo: a perda da liberdade

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Referências

DURKHEIM, Émile. As Regras do Método

Sociológico. São Paulo: Editora Nacional, 1987.

GIDDENS, Anthony. As idéias de Durkheim. São

Paulo: Cultrix, 1978.

MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. São

Paulo: Brasiliense, 2006.