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PROFESSOR: Eduardo Junqueira EQUIPE: Jaíza Helena, Karla Farias, Naiola Miranda, Odmir Filho e Tiago Freire

CIBERCULTURA E EDUCAÇÃO

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MANIFESTO CIBORGUE:CIÊNCIA, TECNOLOGIA E FEMINISMO-SOCIALISTA NO FINAL DO SÉCULO XX

“Um ciborgue é um organismo cibernético, um híbrido de máquina e organismo, uma criatura de realidade social e também uma criatura de ficção”(pág. 1)

Donna J. Haraway

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O Ciborgue e a desconstrução das fronteiras

Mito / Metáfora do ciborgue como definidor de uma sociedade e de sujeitos que não se encontram como um ser e sim como um estar-sendo;

Dentro do universo do ciborgue, do hibridismo, “a relação entre organismo e máquina tem sido uma guerra de fronteiras. As coisas que estão em jogo nessa guerra de fronteira são os territórios da produção, da reprodução e da imaginação”(pág. 2)

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A fronteira entre o humano e o animal“Caíram as últimas fortalezas da defesa do privilégio

da singularidade (humana) – a linguagem, o uso de instrumentos, o comportamento social, os eventos mentais; nada disso estabelece, realmente, de forma convincente, a separação entre o humano e o animal”(pág. 4)

A realidade do ciborgue questiona fronteiras do gênero, as fronteiras do oikos, da natureza e, sobretudo três quebras de fronteiras que são cruciais. São elas:

O Ciborgue e a descontrução das fronteiras

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A fronteira entre o animal-humano (organismo) e máquina

“nessa perspectiva, as máquinas não eram vistas como tendo um movimento próprio, como se autoconstruindo, como sendo autômatas. Elas não podiam realizar o sonho do homem; só podiam arremedá-lo. Elas não eram o homem, um autor para si próprio, mas apenas uma caricatura daquele sonho reprodutivo masculinista.[...]Agora já não estamos assim tão seguros. As máquinas do final do século XX tornaram completamente ambígua a diferença entre o natural e o artificial, entre a mente e o corpo[...] Nossas máquinas são perturbadoramente vivas e nós mesmos assustadoramente inertes” (págs. 5 e 6).

O Ciborgue e a descontrução das fronteiras

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A fronteira entre o físico e o não-físico

“A fronteira entre o físico e o não-físico é muito imprecisa para nós”(pág. 6).“Nossas melhores máquinas são feitas de raios de sol; elas são, todas, leves e limpas porque não passam de sinais, de ondas eletromagnéticas, de uma secção no espectro.[...]É precisamente a ubiquidade e a invisibilidade dos ciborgues que faz com que essas minúsculas e leves máquinas sejam tão mortais” (pág. 8).

O Ciborgue e a descontrução das fronteiras

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A tensão do hibridismo

De um lado

“ o mundo dos ciborgues significa a imposição final de uma grade de controle sobre o planeta; significa a abstração final corporificada no apocalipse da Guerra nas Estrelas” (pág. 9).

De outro

“um mundo de ciborgues pode significar realidades sociais e corporais vividas, nas quais as pessoas não temam sua estreita afinidade com animais e máquinas, que não temam identidades permanentemente parciais e posições contraditórias”(pág. 9).

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Breve Consideração sobre a autora e a obra

As fronteiras do ciborgue, entendido também, como gênero para além do próprio gênero, enquanto na pós-modernidade, se põem em contraposição aos limites tradicionais do discurso sobre o gênero cultivadas na modernidade. Melhor dizendo, a quebra dessa fronteira ou sua fluidez é espaço usado para a tomada feminista com um pouco de influências neomarxistas na construção do discurso em torno do ciborgue. Para a autora, “a libertação depende da construção da consciência da opressão”. (pág. 1) de modo que “Este ensaio é um argumento em favor do prazer da confusão de fronteiras, bem como em favor da responsabilidade em sua construção. É também um esforço de contribuição para a teoria e para a cultura socialista-feminista, de uma forma pós-modernista, não-naturalista, na tradição utópica de se imaginar um mundo sem gênero”(pág. 2).

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Somos todos ciborgues?

“ A fronteira entre a ficção científica e a realidade social é apenas uma ilusão ótica”(pág. 1).

Essa ilusão ótica aponta para o hibridismo. Homem e máquina se fundem no processo recíproco em que um constrói o outro e as fronteiras dessa construção não são mais claras. Os objetos / tecnologias passam a ser uma extensão do corpo e o próprio corpo um simbionte do objeto que nele existe.

Por fim, um elemento para pensarmos a ilusão ótica entre ficção e realidade social:

http://www.youtube.com/watch?v=iRGQuFU3wHE&feature=youtu.be

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FIM

“Mais do que máquinas, precisamos de humanidade”

Chaplin