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Educação bilíngue Educação bilíngue para surdos: para surdos: o novo desafio das escolas o novo desafio das escolas inclusivas inclusivas Profª. Mrs. Ana Carla Ziner Nogueira [email protected]

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Educação bilíngue Educação bilíngue para surdos: para surdos:

o novo desafio das escolas inclusivaso novo desafio das escolas inclusivas

Profª. Mrs. Ana Carla Ziner Nogueira [email protected]

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Quem é seu aluno?Quem é seu aluno?

SURDOSURDO ouou D.AD.A..??

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Estudos Culturais e LinguísticosEstudos Culturais e Linguísticos

Identidades e Práticas Sociais Identidades e Práticas Sociais

História da Educação de Surdos História da Educação de Surdos

Para compreender as Para compreender as identidades de seus alunos, identidades de seus alunos,

devem considerar: devem considerar:

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ESTUDOS CULTURAIS (EC)ESTUDOS CULTURAIS (EC)(Segundo Costa, Silveira & Sommer, 2003:37)(Segundo Costa, Silveira & Sommer, 2003:37)

Os Estudos Culturais (EC) vão surgir em meio às movimentações de certos grupos sociais que buscam se apropriar de instrumentais, de ferramentas conceituais, de saberes que emergem de suas leituras do mundo, repudiando aqueles que se interpõem, ao longo dos séculos, aos anseios por uma cultura pautada por oportunidades democráticas, assentada na educação de livre acesso. Uma educação em que as pessoas comuns, o povo, pudessem ter seus saberes valorizados e seus interesses contemplados.

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ESTUDOS CULTURAIS (EC)ESTUDOS CULTURAIS (EC)(Segundo Costa, Silveira & Sommer, 2003:36)(Segundo Costa, Silveira & Sommer, 2003:36)

Cultura transmuta-se de um conceito impregnado de distinção, hierarquia e elitismos segregacionistas para um outro eixo de significados em que se abre um amplo leque de sentidos cambiantes e versáteis. Cultura deixa, gradativamente, de ser domínio exclusivo da erudição, da tradição literária e artística, de padrões estéticos elitizados e passa a contemplar, também, o gosto das multidões. Em sua flexão plural - culturas - e adjetivado, o conceito incorpora novas e diferentes possibilidades de sentido. É assim que podemos nos referir, por exemplo, à cultura de massa, típico produto da indústria cultural ou da sociedade techno contemporânea, bem como às culturas juvenis, à cultura surda, à cultura empresarial, ou às culturas indígenas, expressando a diversificação e a singularização que o conceito comporta.

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Os Os ECEC não constituem um conjunto não constituem um conjunto articulado de ideias e pensamentos articulado de ideias e pensamentos (descentrados) > (descentrados) > romper com lógicas romper com lógicas cristalizadas e concepções consagradascristalizadas e concepções consagradas..

Os EC, para Stuart Hall (1996), se Os EC, para Stuart Hall (1996), se constituíram como um projeto político de constituíram como um projeto político de oposição, e suas movimentações oposição, e suas movimentações sempre sempre foram acompanhadas de transtorno, foram acompanhadas de transtorno, discussão, ansiedades instáveis...discussão, ansiedades instáveis...

(Costa, Silveira & Sommer, 2003)(Costa, Silveira & Sommer, 2003)

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Os EC contribuíram para compreender que:Os EC contribuíram para compreender que:

1- os processos culturais estão intimamente 1- os processos culturais estão intimamente vinculados com as relações culturais vinculados com as relações culturais (classe, gênero, raça etc.)(classe, gênero, raça etc.)

2- cultura envolve poder (assimetrias nas 2- cultura envolve poder (assimetrias nas capacidades dos indivíduos ou grupos capacidades dos indivíduos ou grupos sociais) sociais)

3- cultura não é um campo autônomo nem 3- cultura não é um campo autônomo nem externamente determinado (o externamente determinado (o lócuslócus da da diferenças e lutas sociais). diferenças e lutas sociais).

(Costa, Silveira & Sommer, 2003)(Costa, Silveira & Sommer, 2003)

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De acordo com o conceito do De acordo com o conceito do antropólogo Goodenough (In. Nogueira antropólogo Goodenough (In. Nogueira 2007:47): 2007:47):

Cultura Cultura consiste em tudo aquilo que consiste em tudo aquilo que

uma pessoa precisa saber ou acreditar de uma pessoa precisa saber ou acreditar de modo a operar de uma maneira aceitável em modo a operar de uma maneira aceitável em relação aos outros membros. (...) É a relação aos outros membros. (...) É a forma que as coisas tomam na mente forma que as coisas tomam na mente das pessoas, seus modelos para das pessoas, seus modelos para apreender, relacionar e interpretá-lasapreender, relacionar e interpretá-las (p.167). (p.167).

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Identidades CulturaisIdentidades CulturaisSurdas Surdas

(Nogueira 2007: 42-48)(Nogueira 2007: 42-48)

As Identidades Culturais são As Identidades Culturais são compreendidas nas compreendidas nas práticas sociaispráticas sociais. .

Identidades são formadas por meio das Identidades são formadas por meio das diferençasdiferenças e não da homogeneidade (EU e não da homogeneidade (EU x O OUTRO).x O OUTRO).

Hall (2000:109): identidades devem ser Hall (2000:109): identidades devem ser reconhecidas “em reconhecidas “em locais históricoslocais históricos e e institucionais específicosinstitucionais específicos, no interior de , no interior de formações e práticas discursivas formações e práticas discursivas específicas, por estratégicas específicas e específicas, por estratégicas específicas e iniciativas específicas.” iniciativas específicas.”

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A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE SURDOSSURDOS

Antiguidade ClássicaAntiguidade Clássica: língua (oral) natureza : língua (oral) natureza educável. educável.

““língua (oral) e intelecto estão tão unidos língua (oral) e intelecto estão tão unidos em nossa representação de pessoas” que, em nossa representação de pessoas” que, desse modo, a “surdez parece um defeito do desse modo, a “surdez parece um defeito do intelecto.” intelecto.” Lane (1992) Lane (1992)

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A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE SURDOSSURDOS

> No séc. XVIII> No séc. XVIII, o abade L’Epée inicia a educação , o abade L’Epée inicia a educação surda. surda. Período “dourado”Período “dourado” para os surdos. para os surdos.

Leitura e escrita, conteúdo escolar e Leitura e escrita, conteúdo escolar e cultural.cultural.

> > No séc. XIX,No séc. XIX, Congresso Internacional de Congresso Internacional de Educadores de Surdos em Milão → Educadores de Surdos em Milão → veta-se o uso veta-se o uso da língua de sinais na educação dos surdosda língua de sinais na educação dos surdos. .

Objetivo: “tratar” da fala para tornar Objetivo: “tratar” da fala para tornar sujeito completo, ou seja, sujeito completo, ou seja, curadocurado: filosofia : filosofia educacional oralista. educacional oralista.

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Crença: A falta da audição e da fala Crença: A falta da audição e da fala afeta a aquisição natural da língua e, afeta a aquisição natural da língua e, por essa razão, a competência por essa razão, a competência cognitiva.cognitiva.

Lane (1992): Lane (1992): Estigmas da deficiênciaEstigmas da deficiência ((doentedoente, o surdo tem , o surdo tem vida social pobrevida social pobre; ; sujeito sujeito isoladoisolado; ; empobrecidos empobrecidos lingüisticamentelingüisticamente; ; não socializadosnão socializados; ; inválidosinválidos; ; anormaisanormais etc.) → etc.) → auto-auto-estima comprometidaestima comprometida..

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O ESTIGMAO ESTIGMA (Goffman, 1988)(Goffman, 1988)

Estigma é um traço que afasta o Estigma é um traço que afasta o

sujeito estigmatizado das relações sujeito estigmatizado das relações sociais, apagando todas as outros sociais, apagando todas as outros traços atributos que o levariam a traços atributos que o levariam a desempenhar papéis sociais. desempenhar papéis sociais.

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Goffman Goffman (in. Nogueira 2007):(in. Nogueira 2007):

(...) (...) encontram-se as mesmas encontram-se as mesmas características sociológicas: um indivíduo características sociológicas: um indivíduo que poderia ter sido facilmente recebido que poderia ter sido facilmente recebido na relação social quotidiana possui um na relação social quotidiana possui um traço que pode-se impor à atenção e traço que pode-se impor à atenção e afastar aqueles que ele encontra, afastar aqueles que ele encontra, destruindo a possibilidade de atenção para destruindo a possibilidade de atenção para outros atributos seus. Ele possui um outros atributos seus. Ele possui um estigma, estigma, uma característica diferente uma característica diferente da que havíamos previsto. da que havíamos previsto.

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Se a filosofia educacional oralista promovesse Se a filosofia educacional oralista promovesse de fato a integração do surdo na sociedade: de fato a integração do surdo na sociedade:

Ele [o surdo] não seria obrigado a Ele [o surdo] não seria obrigado a

perceber a sua identidade como uma perceber a sua identidade como uma identidade deteriorada, nem se haver com identidade deteriorada, nem se haver com a dificuldade de entender porque aquilo que a dificuldade de entender porque aquilo que lhe havia sido prometido não foi cumprido, isto lhe havia sido prometido não foi cumprido, isto é, ele não ser aceito pela sociedade e ser é, ele não ser aceito pela sociedade e ser considerado normal. A construção fantasiosa considerado normal. A construção fantasiosa desta “normalidade” não o equipa com os desta “normalidade” não o equipa com os instrumentos necessários para poder instrumentos necessários para poder entender as dificuldades de aceitação (...) entender as dificuldades de aceitação (...) ((Moura, 2000:87)Moura, 2000:87)

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Segunda metade do século XX. Segunda metade do século XX.

* Déc. de 60: * Déc. de 60: statusstatus de língua para de língua para as línguas de sinaisas línguas de sinais. Inicia-se . Inicia-se mudança na literatura surda e auto-mudança na literatura surda e auto-estima dos sujeitos surdos.estima dos sujeitos surdos.

* Déc. 80 (1988): * Déc. 80 (1988): Rev. em Rev. em GallaudetGallaudet > “libertação dos estigmas > “libertação dos estigmas pelos surdos” > “povo surdo” (Cultura, pelos surdos” > “povo surdo” (Cultura, língua e identidades surdas > orgulho língua e identidades surdas > orgulho de ser Surdo).de ser Surdo).

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CULTURA SURDACULTURA SURDA

- O que é??? - - O que é??? -

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Wilcox & Wilcox (1991?):Wilcox & Wilcox (1991?):- Quem os Surdos pensam que são?Quem os Surdos pensam que são?- Pela visão êmica da CS, quem se Pela visão êmica da CS, quem se

qualifica como pessoa Surda e quem qualifica como pessoa Surda e quem não o faz?não o faz?

- Quais são as “categorias distintas de Quais são as “categorias distintas de pessoas” que a cultura Surda impõe ao pessoas” que a cultura Surda impõe ao mundo?mundo?

- Quem são os alguéns positivamente Quem são os alguéns positivamente caracterizados e apropriadamente caracterizados e apropriadamente identificados?identificados?

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Dentro de um grupo social, Dentro de um grupo social, podem existir podem existir conflitos conflitos devido adevido a posicionamentos diferentes na posicionamentos diferentes na cultura, cultura, construindo, desse modo,construindo, desse modo, identidades sociaisidentidades sociais (Blom & Gumperz 2002).(Blom & Gumperz 2002).

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SURDEZ( Dois grupos

culturais) Pode ser vivida como:

Surdo Deficiente auditivo (D.A.)

Língua de sinais

(modelo linguístico e

cultural)

Língua oral (o português falado)

> modelo linguístico e

cultural; rejeita a língua de sinais.

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A Educação de Surdos A Educação de Surdos

- No Brasil - - No Brasil -

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Filosofias da Educação de Filosofias da Educação de SurdosSurdos

1) 1) OralismoOralismo (objetivo: a língua da comunidade (objetivo: a língua da comunidade ouvinte, com foco na fala)ouvinte, com foco na fala)

2 ) 2 ) Comunicação TotalComunicação Total (Objetivo: aquisição da (Objetivo: aquisição da língua da comunidade ouvinte. A língua de sinais é língua da comunidade ouvinte. A língua de sinais é um recurso metodológico para o aprendizado da um recurso metodológico para o aprendizado da língua oral, i.e., sem língua oral, i.e., sem statusstatus de língua e sua função de língua e sua função cognitiva e social). cognitiva e social).

3) 3) BilinguismoBilinguismo (Objetivo: aquisição da língua de (Objetivo: aquisição da língua de sinais como a primeira língua e a língua da sinais como a primeira língua e a língua da comunidade ouvinte (foco na modalidade escrita) comunidade ouvinte (foco na modalidade escrita) como a segunda língua da pessoa surda, com como a segunda língua da pessoa surda, com metodologia específica de aprendizado de uma L2. metodologia específica de aprendizado de uma L2.

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No Brasil,No Brasil, a consequência do Oralismo:a consequência do Oralismo:

FRACASSO EDUCACIONAL FRACASSO EDUCACIONAL

- comprometimento dos conteúdos básicos - comprometimento dos conteúdos básicos (principalmente a modalidade escrita da (principalmente a modalidade escrita da língua).língua).

- falta de uma língua que promova o - falta de uma língua que promova o desenvolvimento cognitivo e emocional da desenvolvimento cognitivo e emocional da maioria dos surdos filhos de famílias maioria dos surdos filhos de famílias ouvintes.ouvintes.

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O NOVO DESAFIOO NOVO DESAFIO Década de 90Década de 90::

BILINGUISMOBILINGUISMO (L1- LIBRAS e L2 – Português) (L1- LIBRAS e L2 – Português)

> Proposta de educação valorizando > Proposta de educação valorizando aprendizado de conteúdoaprendizado de conteúdo e e desenvolvimento do alunodesenvolvimento do aluno..

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Decreto 5.626/05:Decreto 5.626/05:

Que profissionais são Que profissionais são essenciais para construir uma essenciais para construir uma

educação bilíngue para os educação bilíngue para os alunos surdos?alunos surdos?

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Capítulo IV / Art. 14Capítulo IV / Art. 14 - - § 1§ 1oo   III - prover as escolas com:III - prover as escolas com:                a) professor de Libras ou instrutor de a) professor de Libras ou instrutor de

Libras;Libras;             b) tradutor e intérprete de Libras - b) tradutor e intérprete de Libras -

Língua Portuguesa;Língua Portuguesa;                c) professor para o ensino de Língua c) professor para o ensino de Língua

Portuguesa como segunda línguaPortuguesa como segunda língua para para pessoas surdas; epessoas surdas; e

          d) professor regente de classe com d) professor regente de classe com conhecimento acerca da conhecimento acerca da singularidade lingüísticasingularidade lingüística manifestada manifestada pelos alunos surdos;pelos alunos surdos;

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IV - garantir o atendimento às necessidades IV - garantir o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos, desde a educacionais especiais de alunos surdos, desde a educação infantil, nas salas de aula e, também, em educação infantil, nas salas de aula e, também, em salas de recursos, em turno contrário ao da salas de recursos, em turno contrário ao da escolarização;escolarização;

V - V - apoiar, na comunidade escolar, o uso e a apoiar, na comunidade escolar, o uso e a difusão de Librasdifusão de Libras entre professores, alunos, entre professores, alunos, funcionários, direção da escola e familiares, funcionários, direção da escola e familiares, inclusive por meio da oferta de cursos;inclusive por meio da oferta de cursos;

VI - VI - adotar mecanismos de avaliação adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda coerentes com aprendizado de segunda língualíngua, na correção das provas escritas, , na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a singularidade lingüística manifestada no aspecto singularidade lingüística manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa;formal da Língua Portuguesa;

VII- VII- desenvolver e adotar mecanismos desenvolver e adotar mecanismos alternativosalternativos para a avaliação de conhecimentos para a avaliação de conhecimentos expressos em Librasexpressos em Libras, desde que devidamente , desde que devidamente registrados em vídeo ou em outros meios registrados em vídeo ou em outros meios eletrônicos e tecnológicos;eletrônicos e tecnológicos;

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Art. 15Art. 15.  Para complementar .  Para complementar o currículo o currículo da base nacional comumda base nacional comum, o ensino de , o ensino de Libras e o ensino da modalidade escrita da Libras e o ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos surdos, para alunos surdos, devem ser devem ser ministrados em uma perspectiva ministrados em uma perspectiva dialógica, funcional e instrumentaldialógica, funcional e instrumental, , como:como:

            I - atividades ou complementação I - atividades ou complementação curricular específica na educação infantil e curricular específica na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental; eanos iniciais do ensino fundamental; e

            II - áreas de conhecimento, como II - áreas de conhecimento, como disciplinas curriculares, nos anos finais do disciplinas curriculares, nos anos finais do ensino fundamental, no ensino médio e na ensino fundamental, no ensino médio e na educação superior.educação superior.

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CAPÍTULO VICAPÍTULO VI

DA GARANTIA DO DIREITO À DA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DAS PESSOAS EDUCAÇÃO DAS PESSOAS

SURDAS OU COM DEFICIÊNCIA SURDAS OU COM DEFICIÊNCIA AUDITIVAAUDITIVA

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Art. 22.  As  instituições federais de ensino Art. 22.  As  instituições federais de ensino responsáveis pela educação básica devem responsáveis pela educação básica devem garantir a inclusão de alunos surdos ou garantir a inclusão de alunos surdos ou com deficiência auditiva, por meio da com deficiência auditiva, por meio da organização de: organização de:

II - escolas bilíngües ou escolas comuns da II - escolas bilíngües ou escolas comuns da rede regular de ensino, abertas a alunos rede regular de ensino, abertas a alunos surdos e ouvintes, para os anos finais do surdos e ouvintes, para os anos finais do ensino fundamental, ensino médio ou ensino fundamental, ensino médio ou educação profissional, com docentes das educação profissional, com docentes das diferentes áreas do conhecimento, diferentes áreas do conhecimento, cientes da singularidade lingüística cientes da singularidade lingüística dos alunos surdosdos alunos surdos, bem como com a , bem como com a presença de presença de tradutores e intérpretes tradutores e intérpretes de Libras - Língua Portuguesade Libras - Língua Portuguesa..

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§ 1§ 1oo  São denominadas   São denominadas escolas ou classes de escolas ou classes de educação bilíngueeducação bilíngue aquelas aquelas em que a Libras e a em que a Libras e a modalidade escrita da Língua modalidade escrita da Língua Portuguesa sejam Portuguesa sejam línguas de línguas de instruçãoinstrução utilizadas no utilizadas no desenvolvimento de todo o desenvolvimento de todo o processo educativo.processo educativo.

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ESCOLA INCLUSIVA:ESCOLA INCLUSIVA:

A problemáticaA problemática

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AS QUESTÕESAS QUESTÕES A ESCOLA É INCLUSIVA PARA OS A ESCOLA É INCLUSIVA PARA OS

SURDOS?SURDOS? COMO CONSTRUIR UMA ESCOLA COMO CONSTRUIR UMA ESCOLA

BILINGUE?BILINGUE? A SALA DE RECURSOS?A SALA DE RECURSOS? A CLASSE COMUM?A CLASSE COMUM? O CURRÍCULO?O CURRÍCULO?

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O que a escola deve O que a escola deve trabalhar com seu aluno trabalhar com seu aluno

surdo?surdo?

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Níveis de Adaptações Níveis de Adaptações CurricularesCurriculares

(PCN- Educ. Especial)(PCN- Educ. Especial)

• • no âmbito do projeto pedagógico no âmbito do projeto pedagógico (currículo escolar);(currículo escolar);

• • no currículo desenvolvido na sala no currículo desenvolvido na sala de aula;de aula;

• • no nível individual.no nível individual.

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O LINGUÍSTICOO LINGUÍSTICO

-Aquisição da linguagem (L1 e L2)Aquisição da linguagem (L1 e L2)

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Aquisição da LibrasAquisição da Libras Quadros (1997) publica resultados de Quadros (1997) publica resultados de

trabalhos sobre aquisição da língua de trabalhos sobre aquisição da língua de sinais (ALS) por crianças surdas filhas de sinais (ALS) por crianças surdas filhas de surdos com o objetivo de: surdos com o objetivo de:

1- Conhecer o processo de ALS em crianças 1- Conhecer o processo de ALS em crianças surdas filhas de pais surdos;surdas filhas de pais surdos;

2- Analisar sobre a ALS (L1) e suas 2- Analisar sobre a ALS (L1) e suas repercussões no ensino de crianças surdas. repercussões no ensino de crianças surdas.

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Aquisição da LibrasAquisição da Libras Os estudos sobre a aquisição de Os estudos sobre a aquisição de

língua de sinais demonstraram que a língua de sinais demonstraram que a criança surda passa pelas mesmas criança surda passa pelas mesmas fases de aquisição da linguagem, e fases de aquisição da linguagem, e em períodos idênticos, que a criança em períodos idênticos, que a criança surda. surda.

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Aquisição da LibrasAquisição da Libras Sabe-se que a língua é a responsável pelo Sabe-se que a língua é a responsável pelo

desenvolvimento cognitivo e social da pessoa, de desenvolvimento cognitivo e social da pessoa, de acordo com isso, Quadros (1997) chega à conclusão:acordo com isso, Quadros (1997) chega à conclusão:

- A não-exposição da criança surda à sua língua de A não-exposição da criança surda à sua língua de sinais, no período natural da aquisição da linguagem sinais, no período natural da aquisição da linguagem (o período crítico), causa danos à organização (o período crítico), causa danos à organização psicossocial da criança;psicossocial da criança;

- considerando o período crítico, a criança surda de pais considerando o período crítico, a criança surda de pais ouvintes estão em situação de desvantagem em ouvintes estão em situação de desvantagem em relação às crianças de pais surdos, comprometendo relação às crianças de pais surdos, comprometendo seu desenvolvimento da linguagem de modo natural seu desenvolvimento da linguagem de modo natural e, por consequência, seu desenvolvimento e, por consequência, seu desenvolvimento educacional. educacional.

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Aprendizagem de Aprendizagem de Português (L2):Português (L2):

- Reflexão na educação de - Reflexão na educação de surdos - surdos -

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Pressuposto básico para a Pressuposto básico para a aprendizagem de uma L2aprendizagem de uma L2

PRIMEIRA LÍNGUA: LIBRASPRIMEIRA LÍNGUA: LIBRAS

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Ponto principal antes Ponto principal antes de preparar sua de preparar sua

proposta de ensino a proposta de ensino a língua portuguesa língua portuguesa

para surdospara surdos

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Ensino de uma L2:Ensino de uma L2:

(1) Qual o objetivo do ensino da língua (1) Qual o objetivo do ensino da língua portuguesa para o aprendiz surdo?portuguesa para o aprendiz surdo?

(2) Como levar esse aprendiz a esse (2) Como levar esse aprendiz a esse objetivo?objetivo?

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O problema:O problema: Normalmente, o material didático de Normalmente, o material didático de

ensino de ensino de língua se destina à língua se destina à “forma”,“forma”, prevalecendo unicamente prevalecendo unicamente a seleção de itens da língua-alvo com a seleção de itens da língua-alvo com intenção de intenção de ensinar a estrutura do ensinar a estrutura do sistema em questãosistema em questão. Com isso, é . Com isso, é dispensado o desempenho quanto ao dispensado o desempenho quanto ao uso (comunicação).uso (comunicação).

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O problema:O problema: ““A maneira pela qual a língua estrangeira é A maneira pela qual a língua estrangeira é

apresentada em sala de aula apresentada em sala de aula não corresponde não corresponde à experiência do aprendizà experiência do aprendiz com sua com sua própria língua fora de sala de aulaprópria língua fora de sala de aula, , ou ou nas salas de aula onde ele usa a língua nas salas de aula onde ele usa a língua para o estudo das outras matériaspara o estudo das outras matérias.”.” (Widdowson, 1991) > Conflito com a realidade do (Widdowson, 1991) > Conflito com a realidade do aluno.aluno.

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Desse modo, devemos considerar a Língua Desse modo, devemos considerar a Língua Portuguesa: Portuguesa: Primeiramente, pensar que esta é uma segunda Primeiramente, pensar que esta é uma segunda

língua que, conforme o Decreto 5.626/05, tem por língua que, conforme o Decreto 5.626/05, tem por objetivo a sua objetivo a sua modalidade escritamodalidade escrita. .

Levar o aprendiz ao Levar o aprendiz ao domínio de leitura e escritadomínio de leitura e escrita > métodos de ensino de uma língua estrangeira / > métodos de ensino de uma língua estrangeira / segunda língua. segunda língua.

Proporcionar ao aprendiz a Proporcionar ao aprendiz a capacidade de capacidade de relacionar e construir saberes em relação aos relacionar e construir saberes em relação aos sistemas linguísticos da língua oral e da sistemas linguísticos da língua oral e da língua de sinaislíngua de sinais. Para isso, devemos lembrar que . Para isso, devemos lembrar que língua implica cultura, desse modo valorizar a língua implica cultura, desse modo valorizar a cultura do aluno e compreender a sua importância cultura do aluno e compreender a sua importância no processo ensino-aprendizagem. no processo ensino-aprendizagem.

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Estratégias de ensino de Estratégias de ensino de L2L2

- Exemplos - - Exemplos -

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A escolha de um texto deve A escolha de um texto deve explorar o conteúdo realexplorar o conteúdo real

> apelo ao interesse do aprendiz;> apelo ao interesse do aprendiz; >buscar a linguagem não-verbal: charges, >buscar a linguagem não-verbal: charges,

quadros, fotografias etc.;quadros, fotografias etc.; montar diagramas ou quadros informacionais montar diagramas ou quadros informacionais

(linguagem não-verbal); (linguagem não-verbal); > a relativa familiaridade do conteúdo já ter sido > a relativa familiaridade do conteúdo já ter sido

previamente apresentado ou comentado pelo previamente apresentado ou comentado pelo professor na libras.professor na libras.

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1) Aspectos formadores do texto 1) Aspectos formadores do texto (títulos, parágrafos, marcadores (títulos, parágrafos, marcadores enunciativos, conectivos etc.);enunciativos, conectivos etc.);

2) Palavras-chaves;2) Palavras-chaves;

3) O conhecimento de mundo do 3) O conhecimento de mundo do leitor.leitor.

A leitura de uma L2:A leitura de uma L2:(Quadros, 1997:97)(Quadros, 1997:97)

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A ESCRITA EM L2:A ESCRITA EM L2: O aluno deve ser capaz de O aluno deve ser capaz de

reconhecer os diferentes reconhecer os diferentes propósitos comunicativospropósitos comunicativos, com , com diferentes tipos de textos; ser capaz diferentes tipos de textos; ser capaz de narrar, descrever, debater, de narrar, descrever, debater, persuadir, fazer inferências, hipóteses persuadir, fazer inferências, hipóteses etc.etc.

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Conclusão sobre a Conclusão sobre a educação de surdoseducação de surdos

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Primeiramente:Primeiramente: Para construção de uma educação Para construção de uma educação

bilíngue, há necessidade do bilíngue, há necessidade do reconhecimento do aluno surdo como reconhecimento do aluno surdo como sujeito que faz parte de um grupo sujeito que faz parte de um grupo cultural diverso do ouvinte. Isto significa cultural diverso do ouvinte. Isto significa reconhecer a cultura surda e as reconhecer a cultura surda e as identidades surdas no espaço da escola. identidades surdas no espaço da escola.

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- A questão linguística é a problemática na educação A questão linguística é a problemática na educação de surdos.de surdos.

- O surdo aprende a escrita da Língua Portuguesa - O surdo aprende a escrita da Língua Portuguesa como um estrangeiro.como um estrangeiro.

- Há a necessidade de métodos específicos - Há a necessidade de métodos específicos (linguísticos e culturais) para letramento de sujeitos (linguísticos e culturais) para letramento de sujeitos surdos. Considerando o letramento em libras e em surdos. Considerando o letramento em libras e em língua portuguesa.língua portuguesa.

- Com relação ao português, experiência pouco - Com relação ao português, experiência pouco proveitosa com gêneros textuais, isto é, não é proveitosa com gêneros textuais, isto é, não é suficiente para incluir o surdo no mundo da leitura, suficiente para incluir o surdo no mundo da leitura, havendo a necessidade de trabalhá-los, mostrando havendo a necessidade de trabalhá-los, mostrando suas funções e o modo em que a língua está suas funções e o modo em que a língua está disposta para a construção do gênero em questão.disposta para a construção do gênero em questão.

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Referências bibliográficasReferências bibliográficas

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NOGUEIRA, Ana Carla Ziner. CulturaNOGUEIRA, Ana Carla Ziner. Cultura, língua e valores surdos em uma escola inclusiva: , língua e valores surdos em uma escola inclusiva: a sala de recursosa sala de recursos. Dissertação de Mestrado em Lingüística. RJ: UFRJ, 2007.. Dissertação de Mestrado em Lingüística. RJ: UFRJ, 2007.

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BLOM, Jan-Petter & GUMPERZ, John J.. BLOM, Jan-Petter & GUMPERZ, John J.. O significado Social na Estrutura O significado Social na Estrutura Lingüística. Alternância de Códigos na NoruegaLingüística. Alternância de Códigos na Noruega. In.: TELLES, Branca Ribeiro & . In.: TELLES, Branca Ribeiro & GARCEZ, Pedro M.(orgs.). Sociolingüística Interacional. GARCEZ, Pedro M.(orgs.). Sociolingüística Interacional. Editora Loyola, 2002, p. 45-84.Editora Loyola, 2002, p. 45-84.

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