31
SISTEMAS DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO: NORMALIZAÇÃO E CERTIFICAÇÃO Carolina Figueiredo Dominicano Conrado Faria Fábio Resende Mendes Gabriela Mendes Targa Gean Augusto Volpe Mateus Mendonça Simões Rikelli Zanette Shella Maria dos Santos Thiago Gonçalves Carvalho Tobias Cardoso Vinícius Andrade Vinicius Couto Vinícius Oliveira Dias

Slides de um seminário

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Nada

Citation preview

Page 1: Slides de um seminário

SISTEMAS DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO

TRABALHO: NORMALIZAÇÃO E CERTIFICAÇÃO

Carolina Figueiredo Dominicano Conrado Faria

Fábio Resende Mendes Gabriela Mendes Targa

Gean Augusto Volpe Mateus Mendonça Simões

Rikelli Zanette Shella Maria dos Santos

Thiago Gonçalves Carvalho Tobias Cardoso

Vinícius Andrade Vinicius Couto

Vinícius Oliveira Dias

Page 2: Slides de um seminário

INTRODUÇÃO

• Sistema de Segurança e Saúde no Trabalho - SST

• BS 8800

• OSHAS 18001 (1999)

- maior qualidade de especificação;

- união das normas ISO 9001 e ISO 14001;

- alinhamento com a ISSO 14001 de 2014

- importância relacionada à saúde

Page 3: Slides de um seminário

INTRODUÇÃO

A OSAHAS 2007 é aplicada a organização que deseja:

– Ter gestão de SST para eliminar ou minimizar o risco para trabalhadores;

– Implementar, manter e melhorar o sistema de gestão;

–Assegurar-se da conformidade com a sua política de SST definida.

Page 4: Slides de um seminário

DEFINIÇÃO DE SISTEMA, GESTÃO DE SEGURANÇA E GESTÃO DE SAÚDE

• SISTEMA: “Elementos, materiais ou ideais, entre os quais se possam encontrar ou definir alguma relação.” (FERREIRA,1993)

Page 5: Slides de um seminário

DEFINIÇÃO DE SISTEMA, GESTÃO DE SEGURANÇA E GESTÃO DE SAÚDE

• GESTÃO DE SEGURANÇA: “Parte do sistema de gestão globa que inclui estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política de segurança.” (MONTEIRO, 2012)

Page 6: Slides de um seminário

DEFINIÇÃO DE SISTEMA, GESTÃO DE SEGURANÇA E GESTÃO DE SAÚDE

• GESTÃO DE SAÚDE: “Parte do sistema de gestão global que visa estabelecer, implantar e monitorar processos padronizados, para assegurar a promoção e prevenção da Saúde e detecção de agravos à força de trabalho.” (MONTEIRO, 2012)

Page 7: Slides de um seminário

SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA

• Proporciona ferramentas que auxiliam na gestão de riscos da organização;

• A gestão da SST são estabelecidas pela, – Organização Internacional do Trabalho(ILO – OSH

2001), que lida com organizações de diferentes nacionalidades.

– OHSAS 18001 e BS 8800, quando se trata de normas mais específicas para cada país.

Page 8: Slides de um seminário

SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA

As normas do SST devem ser mantidas para estabelecer:

• estrutura operacional;

• atividades de planejamento;

• responsabilidades;

• práticas;

• procedimentos;

• processos;

• e recursos.

Page 9: Slides de um seminário

SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA

Para implementar o sistema SST, a organização deve focar em princípios básicos, baseados no PDCA:

• plan (planejar),

• do (fazer),

• check (verificar),

• act (agir).

Page 10: Slides de um seminário

SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA

Ciclo PDCA

Fonte: (ELAINA,2011)

Page 11: Slides de um seminário

SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA

Cada etapa do PDCA pode ser relacionada com os requisitos da norma OHSAS 18001:2007:

• Plan: se relaciona com a Política de SST (segurança e saúde no trabalho), e o próprio Planejamento, que envolve identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação de controles.

Page 12: Slides de um seminário

SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA

• Do: relaciona-se com a implementação e operação da organização;

• Check: volta-se para a verificação e ação corretiva;

• Act: análise e crítica da alta administração.

Desta forma pode-se enfim, conseguir uma melhoria contínua.

Page 13: Slides de um seminário

SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA

A melhoria contínua ocorre quanto mais o ciclo PDCA é utilizado:

Fonte: (CABRAL,2012.)

Page 14: Slides de um seminário

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO (SIG)

• Interliga saúde e segurança, gestão ambiental e responsabilidade social.

• Trabalha de forma a gerenciar o processo produtivo que gera produtos desejáveis, e o que gera produtos indesejáveis.

• Os processos e riscos são analisados em um único sistema, tornando-se mais fácil trabalhar e gerenciar.

Page 15: Slides de um seminário

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO (SIG)

Fonte: (LIMA, 2011)

Page 16: Slides de um seminário

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO (SIG)

Vantagens:

• Redução de custos;

• Queda em conflitos do sistema;

• Economia de tempo;

• Abordagem holística para gerenciamento de riscos;

• Melhoria na comunicação;

• Desempenho organizacional.

Page 17: Slides de um seminário

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO (SIG)

PAS 99:2006

• Foi a primeira especificação criada nesses

padrões.

• Criada pela BSI.

• Conseguiu organizar todas as normas e especificações em uma única estrutura.

Page 18: Slides de um seminário

GESTÃO, TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE RISCOS

• Gestão de riscos: – pode ser aplicada durante o desenvolvimento e a

implementação da estratégia.

– A organização deve analisar todos os riscos inerentes às suas atividades passadas, presentes e futuras.

– Esta prática deve estar integrada à cultura da organização.

– Deve possuir uma política eficaz e um programa conduzido pela alta direção.

Page 19: Slides de um seminário

GESTÃO, TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE RISCOS

• ISO 31000 - Gestão de Riscos

– Está sendo baseada na norma AS/NZS 4360:2004

– Tem o objetivo de fornecer diretrizes que possa ser utilizado por organizações de qualquer tipo, tamanho e segmento.

Page 20: Slides de um seminário

GESTÃO, TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE RISCOS

Os elementos principais do processo de gerenciamento de riscos são: – Comunicação e consulta;

– Estabelecimento dos contextos;

– Identificação dos riscos;

– Análise dos riscos;

– Avaliação dos riscos;

– Tratamento dos riscos;

– Monitoramento e análise crítica.

Page 21: Slides de um seminário

GESTÃO, TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE RISCOS

• O gerenciamento de riscos pode ser aplicado tanto em nível estratégico quanto no tático ou operacional.

• Para cada etapa do processo deve ser mantidos registros para que as decisões tomadas sejam compreendidas como um procedimento contínuo de aperfeiçoamento.

Page 22: Slides de um seminário

GESTÃO, TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE RISCOS

• Técnicas de Identificação e Análise de Riscos

– Resulta no crescimento qualitativo e quantitativo da produção;

– Torna possível controlar fatores que intervêm no processo;

– Quantifica a probabilidade de ocorrência de um risco e de suas consequências e/ou gravidades.

Page 23: Slides de um seminário

GESTÃO, TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE RISCOS

As principais técnicas de gerenciamento de riscos são:

– Técnica de incidentes críticos: utilizada para identificar erros e condições inseguras que possam causar acidentes com lesão.

– Análise preliminar de riscos: utilizada para identificar fontes de perigo, consequências e medidas corretivas.

– Análise “What it?”: a equipe busca responder o que poderia acontecer caso surgissem determinadas falhas.

Page 24: Slides de um seminário

GESTÃO, TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE RISCOS

– Matriz de riscos: matriz onde se busca verificar os efeitos da combinação de duas variáveis.

– Hazop (Hazard and Operability Studies): a equipe busca identificar falhas de riscos e problemas operacionais.

– FMEA (Failure Mode and Effect Analysis): estuda como as falhas de componentes específicos se distribuem ao longo do sistema.

Page 25: Slides de um seminário

GESTÃO, TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE RISCOS

– Análise de Árvores de Falhas (AAF): visa determinar a probabilidade de ocorrência de certos eventos finais.

– Análise de causa e efeito: possui formato espinha de peixe, o que facilita a visualização do problema e suas causas;

– Análise da árvore de causas: utilizado para a análise das causas de acidentes de trabalho;

– Análise de consequências: avalia a extensão e a gravidade de um acidente.

Page 26: Slides de um seminário

CERTIFICAÇÕES DE SISTEMAS DE GESTÃO DE SST

• Ocorre por meio de uma avaliação de auditoria externa realizada por um órgão de certificação (OC);

• A implantação de um sistema de gestão se dá por uma estratégia de negócios;

• A empresa certificadora necessita de grande credibilidade, além de ter práticas de auditoria que respeitem as normas internacionais e locais.

Page 27: Slides de um seminário

CERTIFICAÇÕES DE SISTEMAS DE GESTÃO DE SST

• A norma ABNT NBR 17021:2007 estabelece diretrizes para auditorias de certificação do sistema de gestão da qualidade e do ambiente: – Apresentam requisitos para organismos de

auditoria e certificação;

– Inserem padrões de desempenho;

– Realizam avaliação de organismos certificadores ;

– Estabelece princípios de auditoria, requisitos de estrutura e de recursos para o processo.

Page 28: Slides de um seminário

CERTIFICAÇÕES DE SISTEMAS DE GESTÃO DE SST

• Para sistemas SST, não se tem nenhuma entidade responsável pela acreditação de organismos certificadores para a avaliação da OHSAS 18001.

• As organizações podem escolher a OC de acordo com sua preferência, desde que seja acreditada em outros sistemas de gestão.

Page 29: Slides de um seminário

REQUISITOS BÁSICOS DOS PROGRAMAS INTEGRANTES DO ESCOPO DA NRs

• Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do trabalho (SESMT): composto de especialistas na área de segurança e saúde do trabalho.

• Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA): monitora agentes físicos, químicos e biológicos.

• Antecipação dos riscos; • Reconhecimento dos riscos; • Avaliação dos riscos; • Controle dos riscos.

• As ações do PPRA devem ser integradas ao Programa de Controle médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)

Page 30: Slides de um seminário

CERTIFICAÇÕES DE SISTEMAS DE GESTÃO DE SST

• Programa de Controle médico de Saúde Ocupacional (PCMSO): tem por objetivo promover a saúde e prevenir doenças de seus trabalhadores.

• Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP): documento histórico-laboral dos trabalhadores

• Além desses outros programas estão contidos nas NRs:

• Programa de Proteção Respiratória (PPR); • Programa de Conservação Auditiva (PCA); • Programa de Gerenciamento de Riscos(PGR),

entre outros.

Page 31: Slides de um seminário

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS • CABRAL, M. L. Gestão da qualidade total e o Clico PDCA, 2012.

Disponivel em: <http://cabradm.blogspot.com.br/2008/06/gesto-da-qualidade-total-e-o-clico-pdca.html>. Acesso em: 06 Janeiro 2013.

• CICCO, F. D. Maturidade de Sistemas de Gestão e Gestão de Riscos. ISO 31000 QSP, 2010. Disponivel em: <http://www.iso31000qsp.org/2010/12/maturidade-de-sistemas-de-gestao-e.html>. Acesso em: 06 Janeiro 2013.

• FERREIRA, A. B. D. H. Dicionario Aurelio da Lingua Portuguesa. [S.l.]: Nova Fronteira, 1993.

• FILHO, A. P. MECANIZAÇÃO DO SISTEMA PLANTIO DIRETO. Infobibos, 2007. Disponivel em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2007_2/mecanizacao/Index.htm>. Acesso em: 06 Janeiro 2013.

• LIMA, G. B. A. Higiene e Segurança do Trabalho. [S.l.]: Elsevier Brasil, 2011.

• MONTEIRO, J. Sistema Gestão Segurança e Saúde Do Trabalho. UDC-União Dinâmica de faculdades Cataratas. [S.l.]. 2012.