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08/07/2012 1 QSMS SISTEMA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL – SLAM P f Al d Hi kiK b t Prof . Alexandre Hiroyuki Kubota CONTEÚDO DA DISCIPLINA Aspectos Legais Licenciamento Ambiental Estadual Licenciamento Ambiental Municipal Licenciamento Ambiental Municipal Sistema de Licenciamento Ambiental – SLAP Controle Ambiental Avaliação em Grupo

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QSMS

SISTEMA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL – SLAM 

P f Al d Hi ki K b tProf. Alexandre Hiroyuki Kubota

CONTEÚDO DA DISCIPLINA

Aspectos Legais

Licenciamento Ambiental Estadual 

Licenciamento Ambiental MunicipalLicenciamento Ambiental Municipal

Sistema de Licenciamento Ambiental – SLAP 

Controle Ambiental

Avaliação em Grupo

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BIBLIOGRAFIA

Manual de Licenciamento Ambiental

A PARTIR DAQUI COMECE A SUA AULA

Fonte: Ministério da EducaçãoReferenciais Curriculares Nacionais de Educação

Profissional

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Gênero EspécieComando e Padrão de emissãoControle Padrão de desempenho(Poder de Policia) Proibições e restrições sobre produção comercialização e uso de

Principais instrumentos de política ambiental pública

(Poder de Policia) Proibições e restrições sobre produção, comercialização e uso deprodutosLicenciamento AmbientalZoneamento Ambiental

Econômico Tributação sobre poluiçãoTributação sobre o uso de recursos naturaisIncentivos fiscais para reduzir emissões e conservar recursosCriação e sustentação de mercados de produtos ambientalmentesustentáveissustentáveisFinanciamentos em condições especiaisLicenças negociáveis

Diversos Educação ambientalReservas ecológicas e outras áreas de proteção ambientalInformações ao públicoMecanismos administrativos e jurídicos de defesa do meio ambiente

Fonte: Barbieri 1997b, p. 143

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art 225 Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado bem deArt. 225 – Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem deuso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo‐se ao poderPúblico e à coletividade, o dever de defendê‐lo e preservá‐lo para as presentes efuturas gerações.

§ 3º ‐ As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarãoos infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,independentemente da obrigação de reparar os danos causadosindependentemente da obrigação de reparar os danos causados.

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Política Nacional de Meio Ambiente – Lei nº 6.938/81

Art. 2º ‐ A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação,melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visandoassegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aosinteresses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana,atendidos os seguintes princípios:

• III ‐ planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;

• V ‐ controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamentepoluidoras;

Art. 3º ‐ Para os fins previstos nesta Lei, entende‐se por:

I ‐meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e

interações de ordem física, química e biológica, que permite,

Política Nacional de Meio Ambiente – Lei nº 6.938/81

abriga e rege a vida em todas as suas formas;

II ‐ degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das

características do meio ambiente; 

III ‐ poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ouindiretamente:

a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem‐estar da população; 

b) i di õ d à ti id d i i ô ib) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; 

c) afetem desfavoravelmente a biota; 

d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; 

e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos; 

IV ‐ poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, diretaou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental;

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Art 4º ‐ A Política Nacional do Meio Ambiente visará:

III ‐ ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normasrelativas ao uso e manejo de recursos ambientais;

Política Nacional de Meio Ambiente – Lei nº 6.938/81

relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;

VII ‐ à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar osdanos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientaiscom fins econômicos.

Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos eatividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores oucapazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de préviolicenciamento ambiental.

§ 1º Os pedidos de licenciamento, sua renovação e a respectiva concessão serãopublicados no jornal oficial, bem como em periódico regional ou local de grandecirculação, ou em meio eletrônico de comunicação mantido pelo órgão ambientalcompetente.

Art. 14 ‐ Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual emunicipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correçãodos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental

Política Nacional de Meio Ambiente – Lei nº 6.938/81

dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambientalsujeitará os transgressores:

I ‐ à multa simples ou diária;

II ‐ à perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público; 

III ‐ à perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito; 

IV ‐ à suspensão de sua atividade. 

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Política Nacional de Meio Ambiente – Lei nº 6.938/81

§ 1º ‐ Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado independentemente da existência de culpa a indenizar ou repararobrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente. 

III ‐ ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais; 

VII ‐ à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos. 

RESPONSABILIDADES EM MATÉRIA AMBIENTAL

CIVIL – Lei 6.938/81, art. 14, § 1º

ADMINISTRATIVA – Lei 9.605/98, art. 70 a 76

Decreto 6.514/08, CF 88, art.23, inc. VI e VII

PENAL – Lei 9.605/98

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TÍTULO IIIDos Atos Ilícitos

Lei nº 10.406/2002 – Código Civil

Art. 186 – Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou

imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente

moral, comete ato ilícito.

Art. 187 – Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê‐lo,

excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social,

pela boa‐fé ou pelos bons costumes.

CAPÍTULO IDa Obrigação de Indenizar

Lei nº 10.406/2002 – Código Civil

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica

obrigado a repará‐lo.

§ único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos

casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo

autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

CAPÍTULO IIDa Indenização

Art. 944. A indenização mede‐se pela extensão do dano.

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Lei nº 8.078, de 11/09/1990(CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR)

TÍTULO III

Da Defesa do Consumidor em Juízo

CAPÍTULO I

Disposições Gerais

Art. 81 ‐ A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser

exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.

Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

Lei nº 8.078, de 11/09/1990(CÓDIGO DE PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR)

I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste Código, ostransindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas, , q j pindeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;Ex.: meio ambiente

II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste Código, os transindividuais de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;Ex.: sócios de sindicato

III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes deorigem comum.Ex.: recall de automóveis

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Lei nº 8.078, de 11/09/1990(CÓDIGO DE PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR)

Um dano: prejuízo a terceiro, que enseja pedido de reparação consistente nai ã d t t t i tâ i di h irecomposição do status quo ante ou numa importância em dinheiro

(indenização);

A culpa do autor do dano: violação de um dever jurídico, podendo sercontratual (violação de um dever estabelecido em um contrato) ouextracontratual (violação de um dever legal, que independe de uma relaçãojurídica preexistente);jurídica preexistente);

O nexo de causalidade entre o dano e o fato culposo.

http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3055

Decreto nº 99.274/1990

Execução da Política Nacional do Meio AmbienteInstituição do Sisnama

• Seção I - constituição e funcionamento do CONAMA– Resoluções CONAMA (Ex.: 357/2005, 237/97, 01/86, etc)

Capítulo IIIDa atuação do Sistema Nacional do Meio Ambiente

Art. 15 - Os Órgãos Seccionais prestarão ao CONAMA informações sobre seus planos de ação e programas em execuçãosobre seus planos de ação e programas em execução, consubstanciadas em relatórios anuais, sem prejuízo de relatórios parciais para atendimento de solicitações específicas.

Parágrafo único – O MMA consolidará os relatórios mencionados neste artigo em um relatório anual sobre a situação do meio ambiente no País, a ser publicado e submetido à consideração do CONAMA, em sua segunda reunião do ano subsequente.

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Decreto nº 99.274/1990

Art. 18 ‐ O órgão estadual de meio ambiente e o IBAMA, este emá l i j í d lid d iá i bí icaráter supletivo, sem prejuízo das penalidades pecuniárias cabíveis,

determinarão, sempre que necessário, a redução das atividadesgeradoras de poluição para manter as emissões gasosas ou efluenteslíquidos e os resíduos sólidos nas condições e limites estipulados nolicenciamento concedido.

LEI COMPLEMENTAR 140/2011

Art. 17. Compete ao órgão responsável pelo licenciamento ou autorização, conforme ocaso, de um empreendimento ou atividade, lavrar auto de infração ambiental einstaurar processo administrativo para a apuração de infrações à legislação ambientalcometidas pelo empreendimento ou atividade licenciada ou autorizada.

§ 1o Qualquer pessoa legalmente identificada, ao constatar infração ambientaldecorrente de empreendimento ou atividade utilizadores de recursos ambientais,efetiva ou potencialmente poluidores, pode dirigir representação ao órgão a que serefere o caput, para efeito do exercício de seu poder de polícia.

§ 2o Nos casos de iminência ou ocorrência de degradação da qualidade ambiental, oente federativo que tiver conhecimento do fato deverá determinar medidas para evitá‐la, fazer cessá‐la ou mitigá‐la, comunicando imediatamente ao órgão competente paraas providências cabíveis.

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2009

Fusão da Feema,

Serla e IEFINEA

CAPÍTULO VIII ‐ DO MEIO AMBIENTE

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO

CAPÍTULO VIII  DO MEIO AMBIENTE

Art. 261 ‐ Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente saudável e equilibrado, bemde uso comum do povo e essencial à qualidade de vida, impondo‐se a todos, e emespecial ao Poder Público, o dever de defendê‐lo, zelar por sua recuperação e proteçãoem benefício das gerações atuais e futuras.

– (...)

– XI ‐ Determinar a realização periódica, preferencialmente por instituiçõesç p , p p çcientíficas e sem fins lucrativos, de auditorias nos sistemas de controle depoluição e prevenção de riscos de acidentes das instalações e atividades designificativo potencial poluidor, incluindo a avaliação detalhada dos efeitos desua operação sobre a qualidade física, química e biológica dos recursosambientais;

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CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO

Art. 261

– XXII ‐ criar o Conselho Estadual do Meio Ambiente, de composição paritária,no qual participarão os Poderes Executivo e Legislativo, comunidadescientíficas e associações civis, na forma da lei;

– XIII ‐ Garantir o acesso dos interessados às informações sobre as fontes ecausas da degradação ambiental;

– XIV ‐ Informar sistematicamente à população sobre os níveis de poluição, aqualidade do meio ambiente, as situações de risco de acidentes e a presençade substâncias potencialmente danosas à saúde na água potável e nosde substâncias potencialmente danosas à saúde na água potável e nosalimentos;

– XV ‐ Promover medidas judiciais e administrativas de responsabilização doscausadores de poluição ou de degradação ambiental, e dos que praticarempesca predatória;

SISTEMA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

SLAM

Licenciamento Ambiental

Controle ambiental

NT - 202 R10

Fiscalizaçãoambiental

EIA/RimaPCA

Relatório Ambiental Simplificado

NT - 202. R10DZ-545.R-5 DZ-215.R-4DZ-0703.R-4

DZ-572Etc.

Lei 3.467/00Guia Prático de

FiscalizaçãoAmbiental

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SISTEMA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

ESTUDOS AMBIENTAIS COMO FERRAMENTA PARA O LICENCIAMENTO

• EIA/RIMA – ATIVIDADE COM ALTO GRAU DE IMPACTO• PCA/RCA – ATIVIDADE COM MÉDIO GRAU DE IMPACTO• LAS - LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA• PRAD – PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

CONTROLE AMBIENTAL NORMAS• DIRETRIZES• MANUAIS• INSTRUÇÃO TÉCNICA• SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO• OUTORGA DE USO DE ÁGUA

SISTEMA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

SLAM

Sanção Adminsitrativa

"Instalar atividade ou testar qualquer "Operar atividade q q

equipamento em desacordo com as

condições ou restrições

estabelecidas na respectiva licença de instalação" (Art. 84).

licenciada em desacordo com as

condições ou restrições

estabelecidas na respectiva licença de operação" (Art.87).

Lei nº 3467/00

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Operar atividade potencialmente poluidora foradas normas de controle ambiental é crime?

Lei Estadual nº 3.674/00

SEÇÃO VI

DAS SANÇÕES APLICÁVEIS ÀS INFRAÇÕES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO AMBIENTAL ESTADUAL

Art. 84 ‐ Instalar atividade ou testar qualquer equipamento em desacordo com as condições ou restrições estabelecidas na respectiva licença de instalação:

• Multa de R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), se o infrator for pessoa física, e de R$ 300,00 (trezentos reais) a R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais), se o infrator for pessoa jurídica.

Art. 85 ‐ Dar início ou prosseguir na operação de qualquer atividade sem possuir licença de operação, quando esta for exigível, salvo se a demora na obtenção de licença não for atribuída ao empreendedor:

• Multa de R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 90.000,00 (noventa mil reais), se o infrator for pessoa física, e de R$ 400,00 (quatrocentos reais) a R$ 1.000.000,00 (hum milhão de reais), se o infrator for pessoa jurídica.

EXEMPLOS DE NORMAS DO INEA

DeliberaçõesDZ-351 - DIRETRIZ PARA CONCESSÃO E RENOVAÇÃO DE CERTIFICADO DE DZ 351 DIRETRIZ PARA CONCESSÃO E RENOVAÇÃO DE CERTIFICADO DE

REGISTRO PARA EMPRESAS DE LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS DE ÁGUA.

DZ-572 - DIRETRIZ DO PROGRAMA DE AUTOCONTROLE DE EMISSÃO DE FUMAÇA PRETA POR VEÍCULOS AUTOMOTORES DO CICLO DIESEL - PROCON FUMAÇA-PRETA.

DZ-582 - DIRETRIZ PARA CONCESSÃO E RENOVAÇÃO DE CERTIFICADO DE REGISTRO PARA MEDIÇÃO DE EMISSÃO VEICULAR.

DZ-1004 - DIRETRIZ PARA CONCESSÃO E RENOVAÇÃO DE CERTIFICADO DE REGISTRO

Instruções TécnicasIT-1906 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETO PARA

REQUERIMENTO DE CERTIFICADO DE REGISTRO DE ATIVIDADES DECOMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS AGROTÓXICOS, PRODUTOS DOMISSANITÁRIOSDE USO PROFISSIONAL E PRODUTOS AFINS.

ManuaisMN-353.R-0 - MANUAL DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE RESERVATÓRIOS DE ÁGUA

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DECRETO Nº 39 / 1975 

Institui a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente – FEEMA (substituídopelo INEA).

FEEMA – determina que terá por objetivos a pesquisa, controle ambiental,estabelecimento de normas e padrões, treinamento de pessoal e prestação deserviços, visando à utilização racional do meio ambiente.

DA SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE RIOS E LAGOASFica criada a Superintendência Estadual de Rios e Lagoas, com personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa e financeira e com atribuição de executar obras de controle de cheias, de regularização de dragagem de rios e lagoas sob domínio do Estado do Rio de Janeiro.

LEI N° 1.071, de 18/11/1986 Cria o Instituto Estadual de Florestas ‐ IEF, entidade jurídica de natureza autárquica com a finalidade de realizar, promover, assistir e fomentar pesquisas e experimentação dos recursos florestais; realizar, promover, assistir e fomentar pesquisas e experimentação dos recursos florestais etc. 

Decreto 1.633/75 - institui o Sistema de Licenciamento de AtividadesPoluidoras conforme o Decreto-Lei nº 134/75 que dispõe sobre a Prevenção eo Controle da Poluição no Estado do Rio de Janeiro (revogado pelo Decreto42.159/2009).

Norma Administrativa ‐63.R0

• Procedimentos para requerimentos de licenças ambientais

• OBJETIVODefinir os procedimentos que devem ser adotados pelos responsáveis por empreendimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores ou que possam causar degradação ambiental, para requerimento a FEEMA das licenças ambientais previstas no Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras ‐ SLAPLicenciamento de Atividades Poluidoras  SLAP. 

Exemplos de atividades abrangidas na Norma:

ABERTURA DE BARRAS E EMBOCADURAS

AEROPORTO

ATERRO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS E SANITÁRIOS

BARRAGEM (para geração de energia e para captação de água)

CEMITÉRIO (horizontal e vertical)

TRATAMENTO DE RESÍDUOS ORIUNDO DE TERCEIROS (exclusive incineração)

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A Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) constitui órgão de primeiro nível hierárquicoda administração estadual, e tem como missão formular e coordenar a políticaestadual de proteção e conservação do meio ambiente e de gerenciamento dosrecursos hídricos, visando ao desenvolvimento sustentável do Estado do Rio de Janeiro.

A gestão ambiental pública no Estado do Rio de janeiro está dividida em:

• O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) – Criado através da Lei nº 5.101, de 04de outubro de 2007, o Inea tem como missão proteger, conservar e recuperar omeio ambiente para promover o desenvolvimento sustentável.

• Unificou a FEEMA, IEF e Serla.

• Comissão Estadual de Controle Ambiental (CECA), órgão colegiado diretamentevinculado ao Secretário, a quem compete, entre outras atribuições, baixar asnormas ambientais e outros atos complementares necessários aofuncionamento do licenciamento ambiental; aplicar as penalidades cabíveis aosinfratores da legislação de controle ambiental, mediante apreciação dos Autosde Constatação lavrados pelos órgãos fiscalizadores; e dar solução final aosprocessos de licenciamento ambiental;

• Conselho Estadual de Meio Ambiente (CONEMA), órgão deliberativo enormativo a quem cabe o estabelecimento das diretrizes da Política Estadual deControle Ambiental;Controle Ambiental;

• Fundo Estadual de Controle Ambiental (FECAM), fundo de natureza contábilque tem por objetivo financiar projetos de apoio à execução da Política Estadualde Meio Ambiente. Os recursos são provenientes, principalmente, daarrecadação de multas e indenizações por infração à legislação ambientalestadual e de royalties de petróleo.

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Da Poluição

Decreto Lei nº 134 / 1975 - Dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente no Estado do Rio de Janeiro.

Art. 1º ‐ Para efeito deste Decreto‐Lei, considere‐se poluição qualquer alteração daspropriedades físicas, químicas ou biológicas do meio ambiente, causada por qualquerforma de matéria ou energia resultante das atividades humanas, que direta ouindiretamente:

I ‐ seja nociva ou ofensiva à saúde, à segurança e ao bem‐estar das populações;II ‐ crie condições inadequadas de uso do meio ambiente para fins públicos, domésticos, agropecuários, industriais, comerciais e recreativos;III ‐ ocasione danos à fauna, à flora, ao equilíbrio ecológico, as propriedades públicas e privadas ou à estética;IV ‐ não esteja em harmonia com os arredores naturais.Parágrafo único ‐ Consideram‐se como meio ambiente todas as águas interiores ou costeiras, superficiais ou subterrâneas, o ar e o solo.

Decreto Lei nº 134 / 1975 - Dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente no Estado do Rio de Janeiro.

Art. 2º ‐ Os resíduos líquidos, sólidos, gasosos ou em qualquer estado de agregação daArt. 2 Os resíduos líquidos, sólidos, gasosos ou em qualquer estado de agregação damatéria, provenientes de atividades industriais, comerciais, agropecuárias,domésticas, públicas, recreativas e outras, exercidas no Estado do Rio de Janeiro, sópoderão ser despejados em águas interiores ou costeiras, superficiais ou subterrâneasexistentes no Estado, ou lançadas à atmosfera ou ao solo, se não causarem outenderem causar a poluição.

§ 1º ‐ Os lançamentos previstos neste artigo serão precedidos de autorização daComissão Estadual de Controle Ambiental ‐ CECA, instruída por parecer técnico daFundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente ‐ FEEMA.

§ 2º ‐ O disposto neste artigo aplica‐se a qualquer tipo de resíduos lançados nas águas,no ar, no solo, direta ou indiretamente, através de quaisquer meios de lançamentos,inclusive a rede pública de esgotos.

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Decreto Lei nº 134 / 1975 - Dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente no Estado do Rio de Janeiro.

CAPÍTULO VDas Atividades a se Instalarem

Art. 8º ‐ As pessoas físicas ou jurídicas, inclusive as entidades da administração indireta estadual e municipal que vierem a se instalar no território do Estado, cujas atividades industriais,comerciais, agropecuárias, domésticas, públicas, recreativas e outras, possam ser causadoras de poluição, ficam obrigadas a, sob pena de responsabilidade:

I submeterem à aprovação da FEEMA anteriormente à sua construção ouI ‐ submeterem à aprovação da FEEMA, anteriormente à sua construção ou implantação, os projetos, planos e dados característicos relacionados à poluição ambiental;

II ‐ prévia autorização da CECA para operação ou funcionamento de suas instalações ou atividades que, real ou potencialmente, se relacionarem com a poluição ambiental.

Secretaria de Estado doAmbiente – SEA

ESTRUTURA ANTERIOR DOS ÓRGÃOS AMBIENTAIS - RJ

Conema

Ceca

Sup Estadual de Riose Lagoas

Fundação Estadual de Engenharia

do Meio Ambiente

Instituto Estadual deFlorestas

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Secretaria de Estado doAmbiente – SEA

ESTRUTURA ATUAL DOS ÓRGÃOS AMBIENTAIS – RJwww.ambiente.rj.gov.br

Conema

CecaConselho Estadual de

Recursos Hídricos

Sup Estadual de Riose Lagoas

Fundação Estadual de Engenharia

do Meio Ambiente

Instituto Estadual deFlorestas

Instituto Estadual do Ambiente

Art. 1º ‐ Esta Lei dispõe sobre a unificação da atuação da administração indireta estadualem matéria ambiental, visando maior eficiência na preservação do meio ambiente.

Lei 5.101/2007

Dispõe sobre a criação do INEA

Art. 2º ‐ Fica criado o Instituto Estadual do Ambiente ‐ INEA, entidade integrante daAdministração Pública Estadual Indireta, submetida a regime autárquico especial evinculada à Secretaria de Estado do Ambiente, com a função de executar as políticasestaduais do meio ambiente, de recursos hídricos e de recursos florestais adotadaspelos Poderes Executivo e Legislativo, com sede na Capital do Estado.

§ 3º - O Instituto integrará o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA,o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos - SNGRH,Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos - SEGRH eSistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC.

Art. 3º ‐ A instalação do Instituto implicará na extinção da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente ‐ FEEMA, da Fundação Superintendência Estadual de Rios e Lagoas ‐ SERLA, da Fundação Instituto Estadual de Florestas ‐ IEF, com a conseqüente transferência de suas competências e atribuições.

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Decreto 41.628/2009 – Estabelece a estrutura organizacional do INEA

CAPÍTULO V

DA FISCALIZAÇÃO AMBIENTALDA FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL

Art. 60 ‐ A atividade de fiscalização ambiental do Instituto, consistente no controle dapoluição, mediante a adoção de medidas de polícia e cautelares, lavratura de autosde constatação e autos de infração será exercida pelos servidores lotados naCoordenadoria de Fiscalização e pelos demais servidores indicados pelo RegimentoInterno.

Art 61 ‐ Os autos de infração que terão por base as informações constantes nosArt. 61 ‐ Os autos de infração, que terão por base as informações constantes nosrespectivos autos de constatação emitidos pelo servidor competente, serãolavrados:

I ‐ Pelo ocupante do cargo de chefia da Agência Regional, no caso de imposição deadvertência, multas até o valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) e apreensão,nos limites de sua competência territorial;

ORGANOGRAMAhttp://www.inea.rj.gov.br/imagens/organograma_2009.jpg

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www.inea.rj.gov.br

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FISCALIZAÇÃO AMBIENTALhttp://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/08/20/problema-da-csa-que-provocou-poluicao-so-sera-resolvido-em-15-dias-917444888.asp

BALNEABILIDADE DAS PRAIASwww.inea.rj.gov.br

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LICENCIAMENTOLICENCIAMENTO AMBIENTAL

FEDERAL

Fluxo do licenciamento ambiental

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Res Conama 237/97

Art 3º ‐ O Poder Público no exercício de sua competência e controle expedirá asArt 3º ‐ O Poder Público, no exercício de sua competência e controle, expedirá asseguintes licenças

Licença Prévia (LP) ‐ concedida na fase preliminar do planejamento, atestando aviabilidade ambiental

Licença de Instalação (LI) ‐ autoriza a instalação do empreendimento

Licença de Operação (LO) ‐ autoriza a operação da atividade, após a verificação doefetivo cumprimento do que consta as licenças anteriores.p q ç

Art. 7º ‐ Os empreendimentos e atividades serão licenciados em um único nível decompetência, conforme estabelecido nos artigos anteriores

ESTUDO DE CASOESTUDO DE CASO

Empresa opera utilizando radioatividade em seu processo produtivo de forma aEmpresa opera utilizando radioatividade em seu processo produtivo, de forma a

realizar a esterilização de materiais cirúrgicos.

• Responda os seguintes questionamentos;

– Quais órgãos envolvidos no licenciamento?

– São liberados efluentes líquidos da fábrica, cuja destinação final é umrio que posteriormente abastece uma cidade. O órgão ambientalcompetente entendeu que além dos parâmetros relativos aolançamento de efluentes, o empreendedor deverá também monitorara presença de radionuclídeos de forma a evitar uma eventualcontaminação do corpo hídrico.

» Você concorda com a proposição do órgão ambiental em relação àexigência acima descrita?

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LICENCIAMENTOLICENCIAMENTO AMBIENTAL

ESTADUAL

Atualmente, o Decreto no 42.159, de 02 de dezembro de 2009, é o documento legalque dispõe sobre o Sistema de Licenciamento Ambiental no Estado do Rio de Janeiroatravés de novas modalidades de licença ambiental.

Conforme o Art. 2o, do Decreto no 42.159/2009 foram adotados os seguintesinstrumentos e definições:

V ‐ Licença Ambiental: ato administrativo mediante o qual o órgão ambientalestabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental quedevem ser obedecidas na localização, instalação, ampliação e operação deempreendimentos ou atividades considerados efetiva ou potencialmenteempreendimentos ou atividades considerados efetiva ou potencialmentepoluidores ou aqueles que, sob qualquer forma, possam causar degradaçãoambiental, tais como:

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a) Licença Prévia (LP): ato administrativo mediante o qual o órgão ambiental, na fasepreliminar do planejamento do empreendimento ou atividade, aprova sua localizaçãoe concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicose condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implantação;

b) Licença de Instalação (LI): ato administrativo mediante o qual o órgão ambientalautoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com asespecificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo asmedidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivodeterminante. A LI pode autorizar a pré‐operação, por prazo especificado na licença,visando à obtenção de dados e elementos de desempenho necessários para subsidiara concessão da Licença de Operação;a concessão da Licença de Operação;

c) Licença de Operação (LO): ato administrativo mediante o qual o órgão ambientalautoriza a operação de atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivocumprimento do que consta nas licenças anteriores com as medidas de controlecumprimento do que consta nas licenças anteriores, com as medidas de controleambiental e demais condicionantes determinadas para a operação;

d) Licença Ambiental Simplificada (LAS): ato administrativo mediante o qual o órgãoambiental, em uma única fase, atesta a viabilidade ambiental, aprova a localização eautoriza a implantação e/ou a operação de empreendimentos ou atividadesenquadrados na Classe 2, definida de acordo com a Tabela 1, constante do Capítulo IIIdeste Decreto, estabelecendo as condições e medidas de controle ambiental quedeverão ser observadas;

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e) Licença Prévia e de Instalação (LPI): ato administrativo mediante o qual o órgãoambiental, em uma única fase, atesta a viabilidade ambiental e aprova a implantaçãode empreendimentos ou atividades, estabelecendo as condições e medidas de controleambiental que deverão ser observadas nos casos especificados no Art. 12 desteambiental que deverão ser observadas nos casos especificados no Art. 12 desteDecreto;

f) Licença de Instalação e de Operação (LIO): ato administrativo mediante o qual oórgão ambiental aprova, concomitantemente, a instalação e a operação de atividadeou empreendimento, estabelecendo as condições e medidas de controle ambiental quedevem ser observadas na sua implantação e funcionamento, nos casos especificadosno Art. 13 deste Decreto;

g) Licença Ambiental de Recuperação (LAR): ato administrativo mediante o qual oórgão ambiental aprova a remediação, recuperação, descontaminação ou eliminaçãode passivo ambiental existente, na medida do possível e de acordo com os padrõestécnicos exigíveis, em especial aqueles em empreendimentos ou atividades fechados,desativados ou abandonados;

h) Licença de Operação e Recuperação (LOR): ato administrativo mediante o qual oórgão ambiental autoriza a operação da atividade ou empreendimento concomitante àrecuperação ambiental de passivo existente em sua área, caso não haja risco à saúdeda população e dos trabalhadores.

VI ‐ Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos (OUT): ato administrativomediante o qual o órgão ambiental autoriza o uso de recursos hídricos, superficiais ousubterrâneos, por prazo determinado, nos termos e condições que especifica;

VII ‐ Termo de Encerramento (TE): ato administrativo mediante o qual o órgãoambiental atesta a inexistência de passivo ambiental que represente risco ao ambienteambiental atesta a inexistência de passivo ambiental que represente risco ao ambienteou à saúde da população, quando do encerramento de determinada atividade ou apósa conclusão do procedimento de recuperação mediante LAR, estabelecendo asrestrições de uso da área;

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PORTE POTENCIAL POLUIDOR

Insignificante Baixo Médio Alto

C O O C O O C O É OMínimo IMPACTO INSIGNIFICANTE

Classe 1

BAIXO IMPACTO Classe 2A

BAIXO IMPACTO Classe 2B

MÉDIO IMPACTO Classe 3A

Pequeno IMPACTO INSIGNIFICANTE

Classe 1

BAIXO IMPACTO Classe 2C

BAIXO IMPACTO Classe 3B

MÉDIO IMPACTO Classe 4ª

Médio BAIXO IMPACTO Classe 2D

BAIXO IMPACTO Classe 2E

MÉDIO IMPACTO Classe

4B

ALTO IMPACTO Classe 5A

4B

Grande BAIXO IMPACTO Classe 2F

MÉDIO IMPACTO Classe 3C

ALTO IMPACTO Classe 5B

ALTO IMPACTO Classe 6A

Excepcional BAIXO IMPACTO Classe 3D

MÉDIO IMPACTO Classe 4C

ALTO IMPACTO Classe 6B

ALTO IMPACTO Classe 6C

Fonte: Resolução INEA nº 48, 18/01/2012

DOCUMENTOS NORMATIVOS RELATIVOS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – ENQUADRAMENTO DE EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES POLUIDORAS

• Resolução INEA nº 48/2012 – Define o impacto das atividades e empreendimentos para fins de definição da competência para o licenciamento ambiental.

• Resolução INEA nº 52/2012 – Estabelece os novos códigos  para o enquadramento de empreendimentos e atividades poluidores ou utilizadores de recursos ambientais, bem como capazes de causar degradação ambiental, sujeitos ao licenciamento ambiental.

• Resolução INEA nº 53/2012 – Estabelece os novos critérios para a determinação do porte e potencial poluidor de empreendimentos e atividades poluidores ou utilizadores de recursos ambientais, bem como capazes de causar degradação ambiental, sujeitos ao licenciamento ambiental. 

•Boletim de Serviço 059/2012

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Tipos de licença Ambiental

AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL

Ato administrativo que estabelece as condições para implantação ouAto administrativo que estabelece as condições para implantação ourealização de empreendimentos, atividades, pesquisas, serviços e obrasemergenciais, tais como:

a) perfuração de poços tubulares em aquíferos;b) tamponamento (encerramento) de poços tubulares em aquíferos;c) supressão de vegetação, nos casos previstos em lei, estabelecendocondicionantes e medidas mitigadoras e/ou compensatórias;d) execução de atividades ou empreendimentos que interfiram de algumaforma em Área de Preservação Permanente (APP), desde que enquadradosnos casos excepcionais previstos na legislação;

Tipos de licença Ambiental

AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL

e) licenciamento de empreendimento ou atividade de significativoimpacto ambiental que afete Unidade de Conservação estadual ou suazona de amortecimento;f) recebimento de resíduos industriais provenientes de outros Estadosda Federação em unidades de reprocessamento, armazenamento,tratamento ou disposição final localizadas no Estado do Rio deJaneiro;g) execução de obras emergenciais.

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Certidão Ambiental (CA)

Ato administrativo mediante o qual o órgão ambiental certifica a suaAto administrativo mediante o qual o órgão ambiental certifica a suaanuência, concordância ou aprovação quanto a procedimentosespecíficos, tais como:a) inexigibilidade de licenciamento ambiental;b) uso insignificante de recurso hídrico;b) corte de vegetação exótica;) á d R L l l li d i d d lc) área de Reserva Legal, localizada em propriedade ou posse rural,

ou naquelas que deixaram de ser rurais depois de 20/07/1989, parafins de averbação no Registro Geral de Imóveis;j) reserva hídrica para futuros empreendimentos ou atividades;e) cumprimento de condicionantes de licenças ou autorizaçõesambientais.

Certidão Ambiental (CA)

g) conformidade do licenciamento ambiental em procedimento emoutros órgãos públicos;h) baixa de Responsabilidade Técnica pela gestão ambiental deatividade ou empreendimento;i) inexistência, nos últimos cinco anos, de dívidas financeirasreferentes às infrações ambientais.

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Certificado de Credenciamento de Laboratório (CCL)

Ato administrativo mediante o qual o órgão ambiental atesta acapacitação de empresas para a realização de análises laboratoriais,p ç p p ç ,de acordo com os parâmetros que especifica.

Certificado de Registro para Medição de Emissão Veicular(CREV)

Ato administrativo mediante o qual o órgão ambiental atesta acapacitação de pessoa física ou jurídica para executar medições deemissões veiculares para atendimento ao Programa de Autocontroleemissões veiculares, para atendimento ao Programa de Autocontrolede Emissão de Fumaça Preta por Veículos Automotores do CicloDiesel e outros programas similares que venham a ser instituídos.

FLUXO DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO

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FLUXO DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO

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FLUXO DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO

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ONDE REQUERER A LICENÇA AMBIENTAL:

Consulte o local de entrega dos documentos pelo município onde está localizado o di t / ti id dempreendimento/atividade: 

Exemplo

Rio de JaneiroCentral de Atendimento: Rua Fonseca Teles, 121, 8º andar, São Cristóvão, Rio de 

Janeiro, Tel.: (21) 3891‐3412, Telefax: (21) 3891‐3411. 

Angra dos Reis:

Superintendência Regional I ‐ Baía da Ilha Grande (SUPBIG)Estrada Municipal, 91, salas 308/310/311, Praia do Jardim

Angra dos Reis CEP 23907‐900 Tels.: (24) 3367‐1520 / 3367‐1673

[email protected] 

PROCEDIMENTOS

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Tabela 1: Grupo de Atividades 

GRUPOS DE ATIVIDADES 

00 – Extração de minerais

02 A i l ã d i il i l02 – Agricultura, extração de vegetais e silvicultura

03 – Pecuária e criação de outros animais

10 – Produtos minerais não metálicos 

11 – Metalúrgica

12 – Mecânica 

13 – Material elétrico e de comunicações

14 – Material de transporte

15 – Madeira

16 – Mobiliário

17 – Papel e papelão

18 – Borracha

Tabela 1: Grupo de Atividades 

GRUPOS DE ATIVIDADES

19 – Couros, peles e produtos similares20 – Química21 – Produtos farmacêuticos e veterinários22 – Perfumaria, sabões e velas23 – Produtos de matérias plásticas24 –Têxtil25 – Vestuário, calçados e artefatos de tecidos26 – Produtos alimentares27 – Bebidas28 – Fumo29 – Editorial e gráfica 30 – Diversos31 – Unidades auxiliares de apoio industrial e serviços de natureza industrial33 – Construção civil34 – Álcool e açúcar35 – Serviços industriais de utilidade pública47 – Transporte rodoviário, hidroviário e especial51 – Serviço de alojamento, alimentação, pessoais e de higiene pessoal e saúde55 – Serviços auxiliares diversos

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Resolução INEA 18, de 30/09/2010

Considerando o que estabelece a Resolução CONAMA nº 237/2007, em seus arts. 15, 16 e 17, onde estabelece critérios para o arquivamento de processos de licenciamento, pelo não atendimento às exigências do órgão ambiental. O elevado número de processos de licenciamento ambiental em trâmite no INEA e que não podem ser concluídos em razão do não atendimento sistemático das exigências formuladas pelo INEA

Resolve:

Art. 1º ‐ Para efeito de fixação dos prazos a serem cumpridos pelo requerente, nasdiversas fases do Sistema de Licenciamento Ambiental ‐ SLAM será levado emconsideração o porte da atividade. O enquadramento se fará segundo os critériosestabelecidos na MN 050.

Art. 2º ‐ Os prazos máximos para atendimento das exigências estão definidos na Tabela 1, à exceção dos prazos estabelecidos por força de Termo de Ajustamento de Conduta ‐ TAC, Termo de Compromisso Ambiental ‐ TCA e Relatório de Auditoria Ambiental ‐ RAA, que poderão ser superiores a critério do órgão ambiental

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Art. 2º ‐ Os prazos máximos para atendimento das exigências estão definidos na Tabela 1, à exceção dos prazos estabelecidos por força de Termo de Ajustamento de Conduta ‐ TAC, Termo de Compromisso Ambiental ‐ TCA e Relatório de Auditoria Ambiental ‐ RAA que poderão ser superiores a critério do órgão ambientalAmbiental ‐ RAA, que poderão ser superiores a critério do órgão ambiental

LICENCIAMENTOLICENCIAMENTO AMBIENTAL

MUNICIPAL

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Decreto 42.440 de 25/09/2009

Disciplina o procedimento de descentralização do licenciamento ambiental mediante aDisciplina o procedimento de descentralização do licenciamento ambiental mediante a celebração de convênios com os municípios do Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências. 

"Art. 1º ‐ O Instituto Estadual do Ambiente ‐ INEA ‐ poderá celebrar convênios com osMunicípios do Estado do Rio de Janeiro, tendo como objeto a transferência da atividade delicenciamento ambiental em casos específicos e determinados nos quais o impacto ambientalseja local e o empreendimento classificado como de insignificante, baixo e médio potencialpoluidor de acordo com Resolução do Conselho Diretor do INEA nos termos deste artigopoluidor, de acordo com Resolução do Conselho Diretor do INEA, nos termos deste artigo.

§ 2º ‐ Os convênios celebrados deverão ser devidamente numerados, identificados, catalogados e disponibilizados na sede do INEA e no sítio eletrônico do Instituto, sem prejuízo da disponibilidade em outros sítios oficiais do Estado do Rio de Janeiro e, principalmente, da publicação obrigatória do respectivo extrato no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro.

Art. 3º ‐ Compete ao Estado o licenciamento dos empreendimentos:

I ‐ Localizados ou desenvolvidos em mais de 01 (um) Município;II ‐ Localizados em Unidades de Conservação do Estado;III‐ Que sejam potencialmente causadores de significativa degradação do meio ambiente eIII Que sejam potencialmente causadores de significativa degradação do meio ambiente eestejam sujeitos à elaboração de Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo relatório(EIA/RIMA), conforme a legislação federal e estadual;

Art. 4º ‐ A celebração de convênio de que trata este ato normativo não desobriga o Estado do exercício do poder de polícia ambiental, quando caracterizada a omissão ou inépcia do Município no desempenho das atividades de licenciamento e fiscalização, não impedindo a adoção pelo Estado de medidas urgentes necessárias a evitar ou minorar danos ambientais.

§ 1º ‐ No caso previsto no caput, poderá o INEA denunciar o convênio celebrado, podendo, inclusive, nesses casos, rever os atos praticados pelo Município em razão do instrumento.

§ 2º ‐ Nos casos em que o licenciamento a ser realizado pelo Município envolva demarcação de Faixa Marginal de Proteção ‐ FMP, este procedimento deverá ser realizado pelo INEA ou pelo Município, quanto este receber delegação para tal.

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LEI COMPLEMENTAR 140/2011

Art. 18 ‐ São ações administrativas dos Municípios:

XIII ‐ exercer o controle e fiscalizar as atividades e empreendimentos cuja atribuição para licenciar ou autorizar, ambientalmente, for cometida ao Município; 

XIV ‐ observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas nesta Lei Complementar, promover o licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos: 

a) que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade; ou b) localizados em unidades de conservação instituídas pelo Município, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); 

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EXERCÍCIOEXERCÍCIOEmpresa de grande porte abriu um processo de licitação para outras empresasinteressadas em fornecer equipamentos e materiais de controle ambiental. Comoparte da habilitação técnica foi exigido apresentação de Licença de Operação (LO)parte da habilitação técnica, foi exigido apresentação de Licença de Operação (LO)expedido pelo órgão ambiental competente.

A empresa XYZ S.A.* estava em fase de renovação da LO junto ao órgão ambiental estadual, mas o processo encontrava‐se moroso. De forma a não perder o prazo estipulado no edital, e XYZ resolveu abrir um novo processo na Secretaria  Municipal de Meio Ambiente. A empresa obteve o documento em tempo hábil e pôde entrar com a documentação para a habilitação técnica. 

) l á ê d d d d l é1)Avalie o cenário e opine se você concorda ou discorda da solução técnica apresentada pela XYZ S.A. 

2)Se você trabalhasse na área de licitação da empresa de grande porte, você aceitaria a LO expedida pela Secretaria  Municipal de Meio Ambiente?

* Nome fictício.

CONTROLECONTROLE AMBIENTALAMBIENTAL

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BALNEABILIDADE

RESOLUÇÃO CONAMA 274/2000

Art. 1o Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:

a) Águas doces: águas com salinidade igual ou inferior a 0,50º/00;b) Águas salobras: águas com salinidade compreendida entre 0,50º/00 e 30º/00;c) Águas salinas: águas com salinidade igual ou superior a 30º/00;

d) Coliformes fecais (termotolerantes): Além de presentes em fezes humanas e de animais podem, também, ser encontradas em solos, plantas ou quaisquer efluentes contendo matéria orgânica;

e)Escherichia coli: bactéria pertencente à família Enterobacteriaceae. A Escherichia coli é abundante em fezes humanas e de animais, tendo, somente, sido encontrada em esgotos, efluentes, águas naturais e solos que tenham recebido contaminação fecal recente;f) Enterococos: bactérias do grupo dos estreptococos fecais, pertencentes ao gênero Enterococcus. A maioria das espécies dos Enterococcus são de origem fecal humana, embora possam ser isolados de fezes de animais.

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Art. 2º As águas doces, salobras e salinas destinadas à balneabilidade (recreação de contato primário) terão sua condição avaliada nas categorias própria e imprópria. 

§ 1° As águas consideradas próprias poderão ser subdivididas nas seguintes categorias: 

a) Excelente: quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em cada uma das cinco semanas anteriores, colhidas no mesmo local, houver, no máximo, 250 coliformes fecais (termotolerantes) ou 200 Escherichia coli ou 25 enterococos por  100 mililitros;

b) Muito Boa: quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em cada uma das cinco semanas anteriores, colhidas no mesmo local, houver, no máximo, 500 coliformes fecais (termotolerantes) ou 400 Escherichia coli ou 50 enterococos por 100 mililitros;

c) Satisfatória: quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em cada uma das cinco semanas anteriores, colhidas no mesmo local, houver, no máximo 1.000 coliformes fecais (termotolerantes) ou 800 Escherichia coli ou 100 enterococos por 100 mililitros.

DZ 101 – CORPOS D’ÁGUA – USO BENÉFICO 

O objetivo da presente diretriz é o de classificar os principais "usos benéficos" dos corpos d'água do Estado.

ÉTIPOS DE USOS BENÉFICOSSão considerados usos benéficos os seguintes:

Abastecimento Público.Com ou sem desinfecção; com filtração lenta e desinfecção; com tratamento convencional; com tratamento especial.Recreação.Recreação em água salgada.Contato primárioContato primário.Contato secundário.Recreação em água doce.Contato primário.Contato secundário.Estético.Conservação da flora e fauna marinhas.Preservação de flora e fauna naturais.Propagação de espécies destinadas à alimentação pelo homem.

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RESÍDUOS SÓLIDOS

Resíduos Sólidos

Lei nº 12.305/2010Lei nº 4 191/2003

Controle Ambiental

Sólidos Lei n 4.191/2003DZ 1310

Resolução Conama 313/02

Art. 1º ‐ Os resíduos existentes ou gerados pelas atividades industriais serão objeto de controle específico, como parte integrante do processo de  licenciamento ambiental.Art. 2º - Para fins desta Resolução entende-se que:

I - resíduo sólido industrial: é todo o resíduo que resulte de atividades industriais e quese encontre nos estados sólido, semi-sólido, gasoso - quando contido, e líquido - cujasparticularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgoto ou em corpos d`água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água e aqueles gerados em equipamentos

i t l õ d t l d l i ãe instalações de controle de poluição.

II - Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais: é o conjunto de informaçõessobre a geração, características, armazenamento, transporte, tratamento, reutilização,reciclagem, recuperação e disposição final dos resíduos sólidos gerados pelas indústriasdo país.

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Resolução Conama 313/02

Art. 4º ‐ As indústrias das tipologias previstas na Classificação Nacional de Atividades Econômicas do IBGE, abaixo discriminadas, deverão, no prazo máximo de um ano após a publicação desta Resolução, ou de acordo com o estabelecido pelo órgão estadual de meio ambiente, apresentar a este, informações sobre geração, características, armazenamento, transporte e destinação de seus resíduos sólidos, de acordo com os anexos de I a III:

I ‐ preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados(Di i ã 19)(Divisão 19);II ‐ fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares eprodução de álcool (Divisão 23);III ‐ fabricação de produtos químicos (Divisão 24);IV ‐metalurgia básica (Divisão 27); etc.

Resolução Conama 313/02

Art. 9° ‐ A responsabilidade pela execução de medidas para prevenir e/ou corrigir a

poluição e/ou contaminação do meio ambiente decorrente de derramamentopoluição e/ou contaminação do meio ambiente decorrente de derramamento,

vazamento, lançamento e/ou disposição inadequada de resíduos sólidos é:

I ‐ da atividade geradora dos resíduos, quando a poluição e/ou contaminação originar

se ou ocorrer em suas instalações ou em locais onde os resíduos foram acondicionados

ou destinados pela geradora;

II ‐ da atividade geradora de resíduos e da atividade transportadora, solidariamente,g p , ,

quando a poluição e/ou contaminação originar‐se ou ocorrer durante o transporte;

III ‐ da atividade geradora dos resíduos e da atividade executora de acondicionamento,

de tratamento e/ou de disposição final dos resíduos, solidariamente, quando a

poluição e/ou contaminação ocorrer no local de acondicionamento, de tratamento

e/ou de disposição final.

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INEA

O órgão estadual de meio ambiente poderá incluir outras tipologias industriais, além das

relacionadas, de acordo com as especificidades e características de cada Estado, e as

informações sobre as tipologias industriais incluídas deverão ser repassadas ao IBAMA, de

acordo com o estabelecido nesta Resolução.

O órgão estadual de meio ambiente poderá, dentro das tipologias industriai relacionadas no caput deste artigo, limitar o universo de indústrias a serem inventariadas de acordo com as características e especificidades de cada Estado, priorizando os maiores geradores de resíduos.

O Inventário de Resíduos é o instrumento por meio do qual as atividades industriais devem

fornecer, entre outros dados, informações técnicas sobre as quantidades, a caracterização e os sistemas de destinação que adotam para os seus resíduos. Para a aplicabilidade deste

instrumento, são utilizados formulários padronizados pela Resolução 313/02 do Conama, onde as atividades prestam as informações solicitadas. 

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CNPJ

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CNPJ

CNPJ

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INVENTÁRIO DE RESÍDUOSwww.inea.rj.gov.br

Lei nº 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos

Art. 1º Esta Lei institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão p p j gintegrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.

§ 1º Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos.

Art. 3º Para os efeitos desta Lei, entende‐se por:

II ‐ área contaminada: local onde há contaminação causada pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos;

IV ‐ ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias‐primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final;

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VII ‐ destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e aespecíficas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;

VIII ‐ disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;

IX geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas ou jurídicas de direito público ouIX ‐ geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo;

DOS INSTRUMENTOS

Art. 8º São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, entre outros:

V ‐ o monitoramento e a fiscalização ambiental, sanitária e agropecuária;

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 9º Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte

ordem de prioridade: não geração redução reutilização reciclagem tratamento dosordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos

resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

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Art. 13. Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte classificação:

I ‐ quanto à origem:

f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais;

g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS;

h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis;

j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;

k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios;

DZ 1310.R7 – SISTEMA DE MANIFESTO DE RESÍDUOS

OBJETIVO

Estabelecer a metodologia do SISTEMA DE MANIFESTO DE RESÍDUOS, de forma a subsidiaro controle dos resíduos gerados no Estado do Rio de Janeiro desde sua origem até ao controle dos resíduos gerados no Estado do Rio de Janeiro, desde sua origem até adestinação final, evitando seu encaminhamento para locais não licenciados, como parteintegrante do Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras.

SISTEMA DE MANIFESTO DE RESÍDUOS – sistema de controle de resíduos que,mediante o uso de formulário próprio, denominado MANIFESTO DE RESÍDUOS,permite conhecer e controlar a forma de destinação dada pelo gerador,transportador e receptor de resíduos.

RESÍDUOS – material resultante das atividades industriais, domésticas, hospitalares,comerciais, de serviço, de limpeza, agrícola ou simplesmente vegetativa, que deixade ser útil, funcional ou estética para quem os gera, podendo encontrar‐se noestado sólido, semi‐sólido, gasoso, quando contidos, e líquidos, quando nãopassíveis de tratamento convencional.

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DZ 1310.R7 – SISTEMA DE MANIFESTO DE RESÍDUOS

OBJETIVO

Estabelecer a metodologia do SISTEMA DE MANIFESTO DE RESÍDUOS, de forma a subsidiaro controle dos resíduos gerados no Estado do Rio de Janeiro desde sua origem até ao controle dos resíduos gerados no Estado do Rio de Janeiro, desde sua origem até adestinação final, evitando seu encaminhamento para locais não licenciados, como parteintegrante do Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras.

SISTEMA DE MANIFESTO DE RESÍDUOS – sistema de controle de resíduos que,mediante o uso de formulário próprio, denominado MANIFESTO DE RESÍDUOS,permite conhecer e controlar a forma de destinação dada pelo gerador,transportador e receptor de resíduos.

RESÍDUOS – material resultante das atividades industriais, domésticas, hospitalares,comerciais, de serviço, de limpeza, agrícola ou simplesmente vegetativa, que deixade ser útil, funcional ou estética para quem os gera, podendo encontrar‐se noestado sólido, semi‐sólido, gasoso, quando contidos, e líquidos, quando nãopassíveis de tratamento convencional.

GERADOR – pessoa física ou jurídica que, como resultado de seus atos ou de qualquer processo, operação ou atividade, produza e ofereça resíduos para o 

DZ 1310.R7 – SISTEMA DE MANIFESTO DE RESÍDUOS

qualquer processo, operação ou atividade, produ a e ofereça resíduos para otransporte.

TRANSPORTADOR – pessoa física ou jurídica que transporta resíduos.

RECEPTOR – pessoa física ou jurídica responsável pela destinação (armazenamento, recuperação, reutilização, reciclagem, tratamento, eliminação e/ou disposição) de resíduos

PLANO DE EMERGÊNCIA – plano que define as ações que serão tomadas no caso de emergência como fogo, explosão, derramamentos e liberação de gases tóxicos, descrevendo os equipamentos de segurança a serem utilizados, assim como a identificação (incluindo meios de comunicação e alerta) das pessoas responsáveis pela coordenação e participação no atendimento às ações de emergência. 

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VINCULAÇÃO AO SISTEMA DE MANIFESTO DE RESÍDUOS

Estarão sujeitas à vinculação ao Sistema, todas as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público

ou privado geradoras transportadoras e receptoras de resíduos abrangidos por esta Diretriz

DZ 1310.R7 – SISTEMA DE MANIFESTO DE RESÍDUOS

ou privado, geradoras, transportadoras e receptoras de resíduos, abrangidos por esta Diretriz.

O Manifesto de Resíduos será composto de 4 (quatro) vias a saber:

1ª via – gerador

2ª via – transportador

3ª via – receptor

4a via FEEMA4a via ‐ FEEMA

DZ 1310 R.7RESPONSABILIDADES

Caberá ao gerador:

• Verificar se o transportador e receptor estão capacitados para execução do serviço.

• Preencher para cada resíduo gerado e para cada descarte todos os campos• Preencher, para cada resíduo gerado e para cada descarte, todos os campos

excetuando os campos referentes à data e assinatura do transportador e receptor.

• Arquivar a primeira via, após ter sido datada e assinada pelo transportador.

• Entregar as demais vias ao transportador.

• Entregar ao transportador o Plano de Emergência, quando tratar de transporte de resíduos perigosos. 

Caberá ao transportador:

C fi i f õ d d if• Confirmar as informações constantes em todos os campos do Manifesto.

• Datar e assinar o campo 12 em todas as 4 vias, na presença do gerador.

• Arquivar a 2ª via, após ter sido assinada pelo receptor.

• Entregar as demais vias ao receptor.

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DZ 1310 R.7RESPONSABILIDADES

Caberá ao receptor:

fi i f õ d i f à• Confirmar as informações constantes em todos os campos e informar à FEEMA asdivergências encontradas, se for o caso.

• Datar e assinar o campo 13 nas últimas 3 vias, na presença do transportador.

• Arquivar a 3a via.

• Enviar a 4a via ao gerador, nas 48 horas subseqüentes ao recebimento de cadaresíduo.

DZ 1310 R.7 ARQUIVAMENTO

• As vias do Manifesto de Resíduos deverão ser arquivadas pelos períodos a seguirdiscriminados:discriminados:

• A 1a via pelo gerador, durante 5 anos, contados a partir da data de transporte doresíduo (campo 12).

• A 2a via pelo transportador, durante 3 anos, contados a partir da data derecebimento do resíduo pelo receptor (campo 13).

• A 3ª via pelo receptor, durante 5 anos, contados a partir da data do recebimento doresíduo (campo 13).

• A 4ª via pelo gerador, até que seja solicitada pela FEEMA ou durante 5 anos,contados a partir da data de recebimento do resíduo pelo receptor

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EXERCÍCIOEXERCÍCIOEmpresa XYZ S.A.*iniciou obra de grande porte devidamente licenciada junto ao órgão

ambiental estadual. Para o controle dos efluentes sanitários gerados pelosg p

trabalhadores na obra, foi contratada uma empresa que forneceu banheiros

químicos.

Diante do exposto, responda:

É necessário gerar o manifesto de resíduos?

De quem é a responsabilidade: a XYZ S.A. ou empresa proprietária dos banheiros

químicos?

Como o local da obra fica longe do ponto onde é feito o descarte dos resíduos, aempresa contratada optou em descartá‐lo num aterro sanitário localizado emmunicípio próximo. Considerando que o percurso do caminhão irá acarretarem menor emissão de gás carbônico, você concorda com a solução técnica?

Justifique.

EXERCÍCIOEXERCÍCIO

Empresa XYZ S.A.* contratou transportadora para levar carga de resíduos tóxicosEmpresa XYZ S.A. contratou transportadora para levar carga de resíduos tóxicospara incineração em receptor devidamente licenciado. No percurso, houve umacidente que ocasionou o derramamento da carga transportada.

De quem é a responsabilidade de formular o Plano de Emergência: transportador,

gerador ou ambos?

De quem é a responsabilidade pela reparação dos danos ambientais em caso de

acidente?

* Nome fictício

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EXERCÍCIOEXERCÍCIO

Empresa XYZ S.A.* possui duas ETE`s: uma localizada em seu sítio industrial (ETE

1) e outra localizada a uma distância de 10 Km (ETE 2). A ETE 01 não possui leito

de secagem e periodicamente necessita deslocar o lodo para a ETE 02.

Pergunta:

A empresa ao realizar o deslocamento deve preencher quais vias do Manifesto?

Você como gestor ambiental, aprova a solução técnica uma vez que a secagem do

lodo diminui os resíduos contribuindo para uma gestão eficaz e ambientalmente

correta?

* Nome fictício

EFLUENTES LÍQUIDOS

Resolução Conama 357/2005

MF 402

EFLUENTES LÍQUIDOS

Conama 357/2005e alterações

DZ 205DZ 215NT 202NT 213DZ 942

MF 402MF 438MF 439 NBR 7229

NBR 12209NBR 8160

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NT 202 – CRITÉRIOS E PADRÕES DE LANÇAMENTO PARA LANÇAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS

OBJETIVOS: Estabelecer critérios e padrões para o lançamento de efluentes líquidos, comoparte integrante do Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras ‐ SLAP.p g

APLICAÇÃO:

Esta Norma Técnica aplica‐se aos lançamentos diretos ou indiretos de efluenteslíquidos, provenientes de atividades poluidoras, em águas interiores oucosteiras, superficiais ou subterrâneas do Estado do Rio de Janeiro, através dequaisquer meios de lançamento, inclusive da rede pública de esgotos.

Item 3 da Norma

CRITÉRIOS PARA LANÇAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS

Não será permitida a diluição de efluentes industriais para atendimento aospadrões constantes desta Norma Técnica.

Item 3.3

Não será permitida a diluição de efluentes industriais para atendimento aospadrões constantes desta Norma Técnica.

NT 202 – CRITÉRIOS E PADRÕES DE LANÇAMENTO PARA LANÇAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS

Padrão de lançamento:

pH: entre 5,0 e 9,0p , ,

Temperatura inferior a 40º C

Materiais Sedimentáveis até 1,0 ml/L, e em teste de 1 hora “Cone Imnhoff”

Materiais flutuantes: virtualmente ausente

Cor: virtualmente ausente

Arsênio total: 0,1 mg/l As

Bário total: 5,0 mg/l Ba

Cádmio total: 0,1 mg/l Cd

Chumbo total: 0,5 mg/l Pb

Cobalto total: 1,0 mg/l de Co

Pesticidas organofosforados e carbamatos: 0,1 mg/l (por composto)

Fósforo total: 1,0 mg/l P

Nitrogênio total: 10,0 mh/l N

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EXERCÍCIOEXERCÍCIOEmpresa termoelétrica XYZ SA* localizada no Estado do Rio de Janeiro, e portanto sujeita

aos padrões de controle ambiental estabelecidos no SLAM, possui como característica de

funcionamento, a utilização de produtos químicos para evitar a incrustação de animais

d l í olas no sistema de refri era ão da sina Os prod tos são adi ionados no momentodulcícolas no sistema de refrigeração da usina. Os produtos são adicionados no momento

da captação da água do rio.

Sabe‐se que o sistema de refrigeração da usina é contínuo e existe uma estrutura,denominada BQG, onde toda a água de circulação é enviada antes de ser devolvida aorio, evitando‐se a cavitação das bombas de circulação.

Nesse sentido responda:

Quais artigos da NT 202 a empresa deve seguir, considerando os itens 03 – Critériospara lançamento de efluentes líquidos e 04 – Padrões de lançamento de efluentesp ç q çlíquidos?

Caso um produto químico específico utilizado no funcionamento da usina fosselançado diretamente na estrutura BQG isto se configuraria diluição, sabendo que aconcentração final medida na estrutura antes do lançamento é inferior ao padrãode lançamento permitido? Justifique.

* Nome fictício

RESOLUÇÃO CONAMA 357/2005 E ALTERAÇÕES 

Res Conama 410/2009; 430/2011

Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seuenquadramento bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes eenquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, edá outras providências.

Parte 1 – Classificação de corpos de água: doces, salinas e salobrasParte 2 – Padrões de qualidade da água

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RESOLUÇÃO CONAMA 357/2005 E ALTERAÇÕES 

Parte 3 – Padrões de lançamento de efluentes

DZ– 942 CRITÉRIOS E PADRÕES PARA LANÇAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS

OBJETIVOS:

Estabelecer as diretrizes do PROGRAMA DE AUTOCONTROLE DE EFLUENTES LÍQUIDOS ‐ PROCON ÁGUA,no qual os responsáveis pelas atividades poluidoras por intermédio do Relatório de Acompanhamento deEfluentes Líquidos ‐ RAE, as características qualitativas e quantitativas de seus efluentes líquidos, comoparte integrante do Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras ‐ SLAP.

O RAE poderá ser exigido a qualquer atividade efetiva ou potencialmente poluidora em qualquer fase do licenciamento. 

As análises de efluentes líquidos para atendimento ao PROCON ÁGUA deverão ser efetuadas por laboratórios credenciados pela FEEMAlaboratórios credenciados pela FEEMA.

A coleta de amostras dos efluentes líquidos, quer das atividades industriais quer das atividades não industriais deverá ser feita de acordo com o MF-402.

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EXERCÍCIOEXERCÍCIO

Sí di d d í i i t ã d t t t d fl t t tSíndico de condomínio que possui estação de tratamento de efluentes contratou

consultoria que julgou desnecessário o estabelecimento do monitoramento previsto na DZ

942‐R7 – PROCON Água uma vez que apenas indústrias potencialmente poluidoras como

empreendimentos químicos e petroquímicos tem elevado potencial poluidor. O INEA havia

exigido a análise no processo de licenciamento ambiental da ETE.

Você concorda com a avaliação da consultoria? Justifique.

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EXERCÍCIOEXERCÍCIO

Indústria com o PROCON Água implementado tem ETE com vazão média de até

100 m3/dia. As análises de Resíduos Sedimentáveis tem a periodicidade de 1/7,

ou seja, as análises são realizadas de forma semanal, sempre às segundas‐feiras,

de forma a otimizar o restante das analises.

Avalie se a rotina está de acordo com a DZ 942.

DZ‐215.R‐4 – DIRTRIZ DE CONTROLE DE CARGA ORGÂNICA BIODEGRADÁVEL EM EFLUENTES LÍQUIDOS DE ORIGEM SANITÁRIA

OBJETIVO

Estabelecer exigências de controle de poluição das águas que resultem na redução de carga

orgânica biodegradável de origem sanitária como parte integrante do Sistema deorgânica biodegradável de origem sanitária, como parte integrante do Sistema de

Licenciamento de Atividades Poluidoras – SLAP.

ABRANGÊNCIA

Abrange as seguintes atividades e inclui disposições para comunidades de baixa renda:

Atividades não industriais –

loteamentos, edificações residenciais multifamiliares, 

grupamentos de edificações residenciais multifamiliares grupamentos de edificações residenciais multifamiliares, 

centros comerciais, pequenas e grandes estruturas de apoio e embarcações de pequeno e portes, 

edifícios públicos, estabelecimentos de serviços de saúde, escolas, hotéis e similares,

restaurantes, mercados, hipermercados, centro de convenções, portos, aeroportos,

autódromos, atividades agropecuárias, canteiros de serviços, sistemas de tratamento de esgotos sanitários e ETEs de Concessionárias de Serviços de Esgotos.

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DZ‐215.R‐4 – DIRTRIZ DE CONTROLE DE CARGA ORGÂNICA BIODEGRADÁVEL EM EFLUENTES LÍQUIDOS DE ORIGEM SANITÁRIA

LEGISLAÇÃO BÁSICA

LEGISLAÇÃO FEDERAL

Resolução CONAMA nº 274, de 29 de novembro de 2000 – Estabelece as categorias em que serão avaliadasç , g q

as águas doces, salobras e salinas destinadas a balneabilidade.

Resolução CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005 – Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e

diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de

lançamento de efluentes, e dá outras providências. LEGISLAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Portaria SERLA nº 567, de 07 de maio de 2007 ‐ Estabelece critérios gerais procedimentos

técnicos e administrativos para cadastro requerimento e emissão de Outorga de Direito detécnicos e administrativos para cadastro, requerimento e emissão de Outorga de Direito de

Uso de recursos 

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR‐7.229 – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos.

NBR‐12.209 – Projeto de estações de tratamento de esgoto sanitário.

NBR‐13.969 ‐ Tanques sépticos ‐ Unidades de tratamento complementar e

disposição final dos efluentes líquidos ‐ Projeto, construção e operação.

NBR‐8.160 ‐ Sistemas prediais de esgotos sanitários ‐ Projeto e execução.

MATÉRIA ORGÂNICA BIODEGRADÁVEL – é a parcela de matéria orgânica de um efluente

DZ‐215.R‐4 – DIRTRIZ DE CONTROLE DE CARGA ORGÂNICA BIODEGRADÁVEL EM EFLUENTES LÍQUIDOS DE ORIGEM SANITÁRIA

LEGISLAÇÃO BÁSICA

p g

suscetível à decomposição por ação microbiana, nas condições ambientais. É representada pela

Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO e expressa em termos de concentração (mg O2/L) ou

de carga (kg O2/dia).

DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO (DBO) – quantidade de oxigênio utilizada na oxidação

bioquímica de matéria orgânica. Para efeito desta Diretriz será considerado o teste de DBO em

5 dias (MF‐439).5 dias (MF 439).

A DBO é expressa em mg O2/L (concentração). Pode também ser expressa em kg O2/dia (carga),

considerando se a concentração medida e a vazão média diária do efluente:

carga (kg O2/dia) = DBO (mg O2/L) x vazão (m3/dia) / 1000

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DZ‐215.R‐4 – DIRTRIZ DE CONTROLE DE CARGA ORGÂNICA BIODEGRADÁVEL EM EFLUENTESLÍQUIDOS DE ORIGEM SANITÁRIA

RESÍDUOS NÃO FILTRÁVEIS TOTAIS (RNFT) OU SÓLIDOS EM SUSPENSÃO TOTAIS (SST)quantidade de sólidos que fica retida no meio filtrante quando se submete um volumeconhecido de amostra à filtragem (MF‐438).

Expressa em mg RNFT/litro (concentração), ou kg RNFT/dia (carga), ou mg de SST/litro

(concentração), ou kg SST/dia (carga).

EFLUENTES ORGÂNICOS DE ORIGEM SANITÁRIA ‐ esgotos sanitários, domésticos e outros

despejos contendo matéria orgânica biodegradável provenientes de atividades poluidoras não

á úindustriais e os esgotos sanitários gerados em indústrias com sistema de tratamento

independente.

POPULAÇÃO RESIDENTE ‐ aquela que habita no domicílio urbano em pelo menos 70% do ano.

POPULAÇÃO FLUTUANTE ‐ aquela que habita 30% do ano em dois domicílios, em época de

férias, feriados e fins de semana.

DZ‐215.R‐4 – DIRTRIZ DE CONTROLE DE CARGA ORGÂNICA BIODEGRADÁVEL EM EFLUENTESLÍQUIDOS DE ORIGEM SANITÁRIA

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DZ‐215.R‐4 – DIRTRIZ DE CONTROLE DE CARGA ORGÂNICA BIODEGRADÁVEL EM EFLUENTESLÍQUIDOS DE ORIGEM SANITÁRIA

DZ‐215.R‐4 – DIRTRIZ DE CONTROLE DE CARGA ORGÂNICA BIODEGRADÁVEL EM EFLUENTESLÍQUIDOS DE ORIGEM SANITÁRIA

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DZ‐215.R‐4 – DIRTRIZ DE CONTROLE DE CARGA ORGÂNICA BIODEGRADÁVEL EM EFLUENTESLÍQUIDOS DE ORIGEM SANITÁRIA

DZ‐215.R‐4 – DIRTRIZ DE CONTROLE DE CARGA ORGÂNICA BIODEGRADÁVEL EM EFLUENTESLÍQUIDOS DE ORIGEM SANITÁRIA

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EXERCÍCIOEXERCÍCIO

Uma empresa de grande porte possui em seu quadro cerca de 2.000 colaboradores. Em seu l há à á fparque industrial há um restaurante que atende às demandas diárias de refeição. 

Nesse sentido, responda: • De acordo com a DZ 215, qual a eficiência mínima de remoção a que o empreendedor está 

sujeito?

• Em relação à concentração máxima de DBO e RNFT, a ETE deve ser enquadrada em: 

(     ) 180 mg/L( ) 100 mg/L(     ) 100 mg/L(     )   60 mg/L(     )   40 mg/L

Como controle ambiental, a empresa utiliza o grau de eficiência de remoçãode DBO. O procedimento está correto?

DZ 205 R‐6 – DIRETRIZ PARA CONTROLE DE CARGA ORGÂNICA EM EFLUENTES LÍQUIDOS DE ORIGEM INDUSTRIAL

Estabelecer, como parte integrante do Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras –

SLAP, exigências de controle de poluição das águas que resultem na redução de:

Matéria orgânica biodegradável de origem industrial;

Matéria orgânica não biodegradável de origem industrial; e

Compostos orgânicos de origem industrial que interferem nos mecanismos ecológicos dos

corpos d’água e na operação de sistemas biológicos de tratamento implantados pelas indústrias

e pelas operadoras de serviços de esgoto.

LEGISLAÇÃO REFERÊNCIALEGISLAÇÃO REFERÊNCIA

Resolução CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005

NT‐202 – CRITÉRIOS E PADRÕES PARA LANÇAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS;

NT‐213 – CRITÉRIOS E PADRÕES PARA CONTROLE DE TOXICIDADE EM EFLUENTES LÍQUIDOS

INDUSTRIAIS;

MF‐402 – MÉTODO DE COLETA DE AMOSTRAS EM EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS;

DZ‐942 – DIRETRIZ DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE AUTOCONTROLE – PROCON.

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DOCUMENTO DE REFERÊNCIA

Norma da Associação Brasileira  de Normas Técnicas – ABNT:

NBR‐12209 – Projeto de Estações de Tratamento de Esgoto Sanitário.

EXERCÍCIOEXERCÍCIOIndústria petroquímica localizada no estado do Rio de Janeiro e devidamente licenciada

ambientalmente, possui dentre suas atividades de controle ambiental, estações de

tratamento de efluentes e monitoramento de produtos tóxicos.p

Dentre as normas de controle ambiental vistas até o momento em sala de aula, dê

exemplos daquelas que tem aplicação no empreendimento. De quem é a

responsabilidade de execução dos referidos programas: INEA ou empreendedor?

Determinados resultados do monitoramento, como as da estação de tratamento de

esgotos apresentaram inconformidade com os padrões legais normativos, e aesgotos apresentaram inconformidade com os padrões legais normativos, e a

empresa optou por não informá‐los uma vez que ações corretivas foram tomadas a

tempo. O procedimento está correto?

A periodicidade de envio dos resultados ao INEA é semanal, mensal, anual ou a

critério do empreendedor?

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DZ 046 R‐6 – CREDENCIAMENTO DE LABORATÓRIOS

Estabelecer os critérios adotados pelo INEA para o credenciamento de laboratórios, instituído pela Deliberação CECA no 707, de 12 de setembro de 1985, alterada e consolidada pela Deliberação CECA nº 2.333, de 28 de maio de 1991.CERTIFICADO DE CREDENCIAMENTO DE LABORATÓRIO ‐ CCL

CCL é o documento concedido aos laboratórios que tiverem aprovado o seu credenciamento, de acordo com o que dispõe esta Diretriz e que se restringirá, exclusivamente, aos parâmetros 

nele especificados.

CCL terá prazo de validade de 2 (dois) anos.

Os efluentes dos laboratórios deverão atender as NT‐202, NT‐213 e DZ‐215.CONTROLE DA QUALIDADE ANALÍTICA.

Aprovado na etapa de vistoria, o laboratório será submetido ao controle da qualidade analítica, através da análise de um conjunto de amostras que lhe será entregue pelo INEA

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EXECÍCIOEXECÍCIOIndústria petroquímica localizada no estado do Rio de Janeiro e devidamente licenciada

ambientalmente, possui dentre suas atividades de controle ambiental, estações de

tratamento de efluentes e monitoramento de produtos tóxicos.p

Dentre as normas de controle ambiental vistas até o momento em sala de aula, dê

exemplos daquelas que tem aplicação no empreendimento. De quem é a

responsabilidade de execução dos referidos programas: INEA ou empreendedor?

Determinados resultados do monitoramento, como as da estação de tratamento de

esgotos apresentaram inconformidade com os padrões legais normativos, e aesgotos apresentaram inconformidade com os padrões legais normativos, e a

empresa optou por não informá‐los uma vez que ações corretivas foram tomadas a

tempo. O procedimento está correto?

A periodicidade de envio dos resultados ao INEA é semanal, mensal, anual ou a

critério do empreendedor?

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EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

Controle Ambiental

Emissões Atmosféricas

Resolução CONAMA 03/90Res Conema 26/2010

PROMON – AR

Controle Ambiental

EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

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EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

Programa de Monitoramento de Emissões de Fontes Fixas para a atmosfera(PROMON AR) ‐ Programa destinado ao monitoramento das fontes fixaspotencialmente poluidoras do ar, licenciadas pelo INEA ou por municípiosconveniados, através do encaminhamento regular de relatórios específicos, com osresultados das amostragens periódicas e contínuas, em chaminés e dutos, efetuadassegundo condições predeterminadas.

Resultados de Amostragem Periódica em Chaminé ou Duto (RAP) – Documento preenchido e enviado ao INEA pela atividade poluidora, 30 (trinta) dias após da realização de cada amostragem.

Resumo Preliminar das Informações de Amostragem em Chaminé ou Duto (REP) –Documento preenchido e enviado ao INEA pela atividade poluidora, 30 (trinta)dias antes da realização de cada amostragem.

GASES DO EFEITO ESTUFA

Controle Ambiental

Gases do Efeito Estufa Resolução INEA 43/2011

Controle Ambiental

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GASES DO EFEITO ESTUFA

Art. 1º ‐ Dispor sobre a apresentação de questionário declaratório de gases de efeito estufa para fins de Licenciamento Ambiental no Estado do Rio de Janeiro.

Gases de Efeito Estufa (GEE) ‐ são aqueles constantes do Anexo A, do Protocolo de Quioto da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC), ou de outro documento da CQNUMC que venha a suceder este Protocolo.A saber:Dióxido de carbono (CO2)Metano (CH4)Óxido Nitroso (N2O)Óxido Nitroso (N2O)Hidrofluorcabonos (HFCs)Perfluorocarbonos (PFCs)

RESOLUÇÃO INEA 43/2011

II) Emissões de escopo 1 ‐ são emissões de GEE de um empreendimento licenciadoprovenientes de:‐ uso energético e não energético de combustíveis em processos industriais;‐ transformações químicas e físicas em processos industriais;‐ uso de GEE em produtos finais e intermediários;‐ sistemas de tratamento de rejeitos; e‐frotas cativas de todos os modos de transporte.

III) Emissões de escopo 2 ‐ são emissões de GEE de um empreendimento licenciadoprovenientes de:a) geração de energia elétrica adquirida de terceiros para uso próprio;a) geração de energia elétrica adquirida de terceiros para uso próprio;b) frotas contratadas para transporte (de pessoal próprio e terceirizado), de carga (paravenda a terceiros) e de rejeitos (para venda a terceiros e para descarte); e c)tratamentos de resíduos em plantas contratadas.

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RESOLUÇÃO INEA 43/2011

Art. 3º‐ Fica instituída a obrigatoriedade de apresentação de QuestionárioDeclaratório de Emissões de GEE, por empreendimento licenciado, para as seguintesatividades:‐ aterros sanitários;‐ estações de tratamento de esgotos urbanos e industriais;‐ indústria de produção de cimento;‐ siderurgia;‐ indústria petroquímica;‐ exploração de petróleo e gás;‐ indústria de petróleo (refinarias);‐ UPGNs (unidades de processamento de gás natural);UPGNs (unidades de processamento de gás natural);‐ indústria química;‐ indústria de vidro;‐ termelétricas a combustíveis fósseis;‐ outras que o INEA vier a julgar relevante.

RESOLUÇÃO INEA 43/2011

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DZ 056 R 3 – DIRETRIZ PARA REALIZAÇÃO DE AUDITORIA AMBIENTAL

AA auditoriaauditoria ambientalambiental podepode serser definidadefinida comocomo oo processoprocesso sistemáticosistemático dede verificaçãoverificação,,documentadodocumentado ee independenteindependente,, nasnas modalidadesmodalidades AuditoriaAuditoria AmbientalAmbiental dede ControleControle eedocumentadodocumentado ee independenteindependente,, nasnas modalidadesmodalidades AuditoriaAuditoria AmbientalAmbiental dede ControleControle eeAuditoriaAuditoria AmbientalAmbiental dede Acompanhamento,Acompanhamento, executadoexecutado parapara obterobter evidênciasevidências ee avaliáavaliá‐‐laslas objetivamente,objetivamente, parapara determinardeterminar aa extensãoextensão nana qualqual osos critérioscritérios dede auditoriaauditoriaestabelecidosestabelecidos nana DZDZ 056056 RR33 sãosão atendidosatendidos ee osos resultadosresultados comunicadoscomunicados..

AA auditoriaauditoria ambientalambiental dede controlecontrole éé realizadarealizada normalmentenormalmente aa cadacada requerimentorequerimento ouourenovaçãorenovação dede licençalicença ambiental,ambiental, parapara verificaçãoverificação detalhadadetalhada dodo desempenhodesempenho ambientalambientaldada organizaçãoorganização emem operação,operação, comcom basebase emem conformidadeconformidade legallegal ee emem suassuas políticaspolíticas eeá iá i dd llpráticaspráticas dede controlecontrole..

DZ 056 R 3 – DIRETRIZ PARA REALIZAÇÃO DE AUDITORIA AMBIENTAL 

Objetivos: Objetivos: 

Contribuir para a implantação de políticas de gerenciamento ambiental nas empresas Contribuir para a implantação de políticas de gerenciamento ambiental nas empresas 

ou atividades públicas e privadas.ou atividades públicas e privadas.

Contribuir para informação e condicionamento e conscientização dos trabalhadores Contribuir para informação e condicionamento e conscientização dos trabalhadores 

sobre os benefícios de redução dos diferentes tipos de poluição para sua segurança e sobre os benefícios de redução dos diferentes tipos de poluição para sua segurança e 

bem estar.bem estar.

Verificar o cumprimento dos dispositivos legais de proteção ambiental, etc.Verificar o cumprimento dos dispositivos legais de proteção ambiental, etc.

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AA auditoriaauditoria ambientalambiental dede acompanhamentoacompanhamento éé realizadarealizada aa cadacada ano,ano, comcom ênfaseênfase nonoacompanhamentoacompanhamento dodo PlanoPlano dede AçãoAção dada últimaúltima auditoriaauditoria ambiental,ambiental, complementandocomplementando‐‐

diddid d i dd i d dd ii i ê ii ê i dd ó ãó ã bi lbi l l õl õ

DZ 056 R 3 – DIRETRIZ PARA REALIZAÇÃO DE AUDITORIA AMBIENTAL 

oo comcom novasnovas medidasmedidas advindasadvindas dede eventuaiseventuais exigênciasexigências dodo órgãoórgão ambiental,ambiental, alteraçõesalteraçõessignificativassignificativas nosnos aspectosaspectos ee impactosimpactos ambientaisambientais ee mudançasmudanças emem processo,processo, entreentreoutrosoutros....

AuditorAuditor ambientalambiental éé oo profissionalprofissional qualificadoqualificado parapara executarexecutar auditoriasauditorias ambientais,ambientais,registradoregistrado ee regularregular emem seuseu respectivorespectivo ConselhoConselho dede Classe,Classe, técnicatécnica ee legalmentelegalmenteresponsávelresponsável pelopelo relatóriorelatório dada auditoriaauditoria ambientalambiental..

Aspecto ambiental Aspecto ambiental –– elemento das atividades, produtos ou serviços de uma elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização que possa interagir com o meio ambiente.organização que possa interagir com o meio ambiente.

DZ 056 R 3 – DIRETRIZ PARA REALIZAÇÃO DE AUDITORIA AMBIENTAL 

Impacto ambiental Impacto ambiental –– qualquer alteração causada ao meio ambiente, proveniente de qualquer alteração causada ao meio ambiente, proveniente de atividades, produtos e serviços de uma organização.atividades, produtos e serviços de uma organização.

Conformidade Conformidade –– atendimento a requisitos legais ambientais e aos critérios atendimento a requisitos legais ambientais e aos critérios estabelecidos na Diretriz 056 R3. estabelecidos na Diretriz 056 R3. 

NãoNão‐‐conformidadeconformidade –– não atendimento a requisitos legais ambientais e aos critérios não atendimento a requisitos legais ambientais e aos critérios estabelecidos nesta Diretrizestabelecidos nesta Diretrizestabelecidos nesta Diretriz.estabelecidos nesta Diretriz.

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OportunidadeOportunidade dede melhoriamelhoria –– possibilidadepossibilidade dede melhoriamelhoria dosdos processosprocessos internosinternos dadaorganizaçãoorganização ee dede melhormelhor gerenciamentogerenciamento dede seusseus aspectosaspectos ambientaisambientais.. AsAs

DZ 056 R 3 – DIRETRIZ PARA REALIZAÇÃO DE AUDITORIA AMBIENTAL 

oportunidadesoportunidades dede melhoriamelhoria identificadasidentificadas nãonão sese caracterizamcaracterizam comocomo nãonão‐‐conformidadeconformidadeee devemdevem serser apreciadasapreciadas pelopelo auditado,auditado, queque definirádefinirá pelapela execuçãoexecução ouou nãonão dede açõesaçõespreventivaspreventivas..

PlanoPlano dede açãoação –– parteparte integranteintegrante dodo RelatórioRelatório dede AuditoriaAuditoria AmbientalAmbiental queque contemplacontemplaasas açõesações corretivascorretivas ee preventivaspreventivas associadasassociadas àsàs nãonão‐‐conformidadesconformidades,, comcom respectivorespectivocronogramacronograma dede execuçãoexecução ee identificaçãoidentificação dosdos responsáveisresponsáveis assimassim comocomo asascronogramacronograma dede execuçãoexecução ee identificaçãoidentificação dosdos responsáveis,responsáveis, assimassim comocomo asasoportunidadesoportunidades dede melhoriamelhoria verificadasverificadas nana auditoriaauditoria.. OO PlanoPlano dede AçãoAção éé dederesponsabilidaderesponsabilidade dada organizaçãoorganização auditadaauditada ee suasua adequaçãoadequação técnicatécnica devedeve serser atestadaatestadapelapela equipeequipe dede auditoriaauditoria..

QuaisQuais atividadesatividades estãoestão sujeitassujeitas à Auditoria à Auditoria AmbientalAmbiental??

••Refinarias oleodutos e terminais de petróleo e seus derivados;Refinarias oleodutos e terminais de petróleo e seus derivados;

DZ 056 R 3 – DIRETRIZ PARA REALIZAÇÃO DE AUDITORIA AMBIENTAL 

••Refinarias, oleodutos e terminais de petróleo e seus derivados;Refinarias, oleodutos e terminais de petróleo e seus derivados;

••Instalações portuárias;Instalações portuárias;

••instalações aeroviárias (aeroportos, aeródromos, aeroclubes)instalações aeroviárias (aeroportos, aeródromos, aeroclubes)

••Instalações destinadas à estocagem de substâncias tóxicas e perigosas;Instalações destinadas à estocagem de substâncias tóxicas e perigosas;

••Instalações de processamento e de disposição final de resíduos tóxicos ou perigososInstalações de processamento e de disposição final de resíduos tóxicos ou perigosos

••EtcEtc••Etc.Etc.

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Relatório de Auditoria AmbientalRelatório de Auditoria Ambiental

••Introdução, Introdução, 

DZ 056 R 3 – DIRETRIZ PARA REALIZAÇÃO DE AUDITORIA AMBIENTAL 

••Características das unidades auditadas, Características das unidades auditadas, 

••Evidências e avaliações do desempenho ambiental eEvidências e avaliações do desempenho ambiental e

••Conclusões.Conclusões.

Documentos:Documentos:

RAA RAA ‐‐ Relatório de Auditoria Ambiental Relatório de Auditoria Ambiental ‐‐ apresenta o resultado da Auditoria, com apresenta o resultado da Auditoria, com 

as conclusões e propostas para garantia da qualidade ambiental.as conclusões e propostas para garantia da qualidade ambiental.

Plano de Ação Plano de Ação ‐‐ Parte do RAA. Contem as ações de natureza corretiva e Parte do RAA. Contem as ações de natureza corretiva e 

preventiva para melhoria do desempenho ambiental a curto e médio prazos.preventiva para melhoria do desempenho ambiental a curto e médio prazos.

Plano de AçãoPlano de Ação

•• As evidências de As evidências de nãonão‐‐conformidadesconformidades e oportunidades de melhoria identificadas,  e oportunidades de melhoria identificadas,  

DZ 056 R 3 – DIRETRIZ PARA REALIZAÇÃO DE AUDITORIA AMBIENTAL 

•• O requisito gerador das O requisito gerador das nãonão‐‐conformidadesconformidades;;

•• Identificação da(s) causa(s) das Identificação da(s) causa(s) das nãonão‐‐conformidadesconformidades;;

•• Ações corretivas e preventivas associadas às Ações corretivas e preventivas associadas às nãonão‐‐conformidadesconformidades e oportunidades de e oportunidades de 

melhoria identificadas; etc.melhoria identificadas; etc.

•• O Plano de Ação deverá conter uma atualização das evidências e oportunidades de O Plano de Ação deverá conter uma atualização das evidências e oportunidades de 

melhoria da auditoria anterior Outrasmelhoria da auditoria anterior Outras nãonão conformidadesconformidades evidenciadas deverão serevidenciadas deverão sermelhoria da auditoria anterior. Outras melhoria da auditoria anterior. Outras nãonão‐‐conformidadesconformidades evidenciadas deverão ser evidenciadas deverão ser 

incluídas nesta atualização, com as respectivas ações de controle.incluídas nesta atualização, com as respectivas ações de controle.

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EXERCÍCIOEmpresa XYZ S.A.* é auditada pela DZ – 056 R3 e possui um ambulatórioterceirizado para atendimento médico de seus trabalhadores. Conforme aResolução Conama 358/2005, que ”dispõe sobre o tratamento e a disposição finaldos resíduos dos serviços de saúde” (material perfuro‐cortante, ínfectante etc.) hánecessidade de segregação do material hospitalar conforme determinado nalegislação e posterior envio para receptor devidamente licenciado.

O auditor verificou ausência da quarta via para alguns manifestos emitidos.

Perguntas

1) A constatação da ausência da quarta via pode ser considerada comonão conformidade?

2) Quem deve assinar como gerador no manifesto: a XYZ S.A. ou oambulatório terceirizado?

*Nome fictício

EXERCÍCIO

Empresa de estocagem de produtos perigosos sediada no Rio de Janeiro,devidamente licenciada e operando conforme as normas de controle ambiental,devidamente licenciada e operando conforme as normas de controle ambiental,contratou uma auditoria ambiental para checar seu sistema de gestão ambientalbaseado na norma ISO 14001.

A alta administração da empresa entendeu que o relatório da auditoriaambiental poderia ser remetido ao INEA, de forma a atender a DZ‐056, uma vezque objetivos são os mesmos.

Você concorda com a decisão?

Justifique.

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1 – OBJETIVO

Estabelecer procedimentos, definir responsabilidades e instituir o Termo de Encerramento (TE) de atividades consideradas potencialmente poluidoras ou degradadoras do ambiente de forma a evitar o abandono de

DZ 077 – DIRETRIZ PARA ENCERRAMENTO DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE  POLUIDORAS

consideradas potencialmente poluidoras ou degradadoras do ambiente, de forma a evitar o abandono de instalações, equipamentos, substâncias e produtos perigosos e a minimizar os riscos ao ambiente e à saúde da população, como parte integrante do Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras ‐ SLAP.

2 ‐ ABRANGÊNCIA

Para efeitos desta Diretriz, a listagem, não exaustiva, das atividades potencialmente poluidoras ou degradadoras do ambiente é a seguinte:

I indústrias químicas e alimentícias;I indústrias químicas e alimentícias;II postos revendedores, postos de abastecimento, instalações de sistemas retalhistas e postos flutuantes de combustíveis e bases de estocagem de combustíveis;III galvanizadoras;IV portos organizados, instalações portuárias e terminais marítimos de minério e de produtos químicos;V usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária;VI construção e instalação de refinaria de petróleo, unidades petroquímicas, cloroquímicas, siderúrgicas, metalúrgicas e usinas de destilação de álcool;Etc.