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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ENSINO SUPERIOR E TECNOLÓGICO DO PIAUÍ – UNINOVAFAPI CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I PROFESSOR: LAILSON ANCELMO MATHEUS DE SOUSA ALMEIDA – MATRÍCULA: 12223038 ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA DO CONCRETO (SLUMP TEST) E MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA DE CONCRETO E ROMPIMENTO DOS CORPOS DE PROVAS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ENSINO SUPERIOR E TECNOLÓGICO DO PIAUÍ – UNINOVAFAPI

CURSO DE ENGENHARIA CIVILDISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I

PROFESSOR: LAILSON ANCELMOMATHEUS DE SOUSA ALMEIDA – MATRÍCULA: 12223038

ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA DO CONCRETO (SLUMP TEST) E MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA DE CONCRETO E ROMPIMENTO DOS CORPOS DE PROVAS

TERESINA-PIJUNHO/2015

ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA DO CONCRETO (SLUMP TEST) E MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA DE CONCRETO E ROMPIMENTOS DOS CORPOS DE PROVAS

Relatório referente à prática realiza no laboratório de Materiais como requisito avaliativo da disciplina de Materiais de Construção, orientada pelo professor Lailson Ancelmo.

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO..........................................................................................................04 2. MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................................... 05 2.1 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS........................................................................ 05 2.2 PROCEDIMENTOS DE ENSAIO.......................................................................... 06 2.2.1 DEFINIÇÃO DOS MATERIAIS......................................................................... 06 2.2.2 DEFINIÇÃO DO FATOR A/C............................................................................ 07 2.2.3 PROCEDIMENTOS DE MISTURA................................................................... 07 2.2.4 SLUMP TEST....................................................................................................... 08 2.2.5 MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA................................................. 08 e 09 2.2.6 ENSAIO DE RESISTÊNCIA...................................................;........................... 10 3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS............................................................. 10 3.1 SLUMP TEST...........................................................................................................10 3.2 MOLDAGEM E ENSAIO DE RESITÊNCIA..................................................10 e 11 4. CONCLUSÃO........................................................................................................... 12 REFERENCIAS BIBLOGRAFICAS

1. INTRODUÇÃO

O presente relatório apresenta o ensaio de Slump Test e moldagem de Corpo de Prova Para execução de estruturas em concreto armado, há uma série de vantagens em solicitar o fornecimento do concreto a uma empresa de serviços de concretagem. O primeiro fator é o corte de gastos com energia elétrica, água, areia, brita e cimento, além do melhor aproveitamento do espaço físico. Outra vantagem é que o concreto pode ser entregue no volume estritamente necessário para a obra, sem desperdícios. No entanto, não se deve perder de vista a qualidade do concreto. É por isso que se fazem testes com corpos-de-prova representativos do concreto, cuja moldagem e acondicionamento são tão importantes quanto a execução dos ensaios em si. Uma série de procedimentos deve ser respeitada (ver procedimentos ao lado). Assim que a betoneira estacionar no local da obra e bater (homogeneizar) o concreto, o laboratorista retira a amostra para a realização do ensaio de abatimento. A moldagem é realizada em moldes cônicos, em três camadas de volumes iguais. Em cada camada são aplicados 25 golpes com soquete apropriado, distribuídos uniformemente em toda a superfície do concreto. Em seguida, retira-se o molde suavemente dentro de um prazo de dez segundos. O abatimento é a diferença entre a altura do molde e o cone abatido de concreto. De posse do resultado, autoriza-se ou não a descarga do concreto O objetivo do mesmo é demostrar por meio do slump test a consistência e a fluidez do material, permitindo que se controle a uniformidade do concreto e através dos corpos de prova determinar a resistência da peça de concreto. No processo de execução de uma obra da construção civil é muito importante obter um excelente controle tecnológico dos procedimentos e materiais utilizados. E para realizar esse controle é de fundamental importância seguir as normas e técnicas elaboradas. Em se tratando do concreto não seria diferente. Tal elemento confere ótimas condições de resistência quando bem elaborado. Para isso, faz-se necessário a realização de testes que confirmem sua resistência quando aplicado nas mais diferentes condições de esforços. Por meio de corpos de prova que podem ser cilíndricos ou prismáticos determina-se a resistência da peça seja de compressão ou flexão.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Água;

Cimento Areia e Seixo;

Balança de Precisão com capacidade de 20.000g;

Betoneira de eixo inclinado;

Bandeja de alumínio;

Pipetas Graduadas de 1L e 500 ml;

Haste metálica;

Forma metálica cilíndrica;

Pá de Laboratório;

Cone de Slump Test;

Régua.

2.2 PROCEDIMENTOS DE ENSAIO

2.2.1 DEFINIÇÃO DOS MATERIAIS

Os materiais empregados no ensaio encontravam-se no laboratório não sendo possível determinar sua origem (fig. 01) e (fig. 02).

<(fig. 01)

<(fig.02)>

O ensaio teve início com a apresentação do traço do concreto na proporção de 1: 2: 3 (cimento, areia, seixo) para o grupo 02, já definido pelo Professor Lailson. Os materiais foram colhidos e pesados na balança de precisão com o auxílio de uma bandeja de alumínio. Os valores são mostrados a seguir:

Cimento – 7,0 Kg

Areia – 14,0 Kg

Seixo – 21,0 Kg

Obs. A pesagem foi feita sem tara, desconsiderando o peso da bandeja posteriormente. Nota-se que pesagem do seixo foi dividida devido ao limite de capacidade da balança. (11,0 kg e 9,0 kg).

2.2.2 DEFINIÇÃO DO FATOR A/C

Em seguida apresentou-se o fator água/cimento de 0,65. A partir desse fator calcula-se o volume de água em função do peso do cimento:

Volume de água= Peso do cimento * a/c ~ Volume de água= 7,0 Kg * 0,65 = 4,55 L

2.2.3 PROCEDIMENTOS DE MISTURA

Para realização da mistura dos materiais utilizou-se uma betoneira de eixo inclinado, disponível no laboratório (fig. 03).

(fig. 03)

Não existe uma ordem pré-fixada de colocação dos materiais na betoneira, porém, adotou-se o seguinte processo recomendável:

1- Adiciona o seixo; 2- 2- Em seguida parte da água; 3- 3- Seguido do cimento; 4- 4- Outra parte água; 5- 5- Adiciona a areia; 6- 6- Por fim o restante da água.

A Betoneira entra em funcionamento a partir do momento em que se começa a adicionar os materiais da mistura.

Tempo de mistura

O tempo de mistura é contado a partir do momento em que todos os materiais são lançados dentro da betoneira. Conforme a norma, o amassamento mecânico realizado em canteiro de obra deve durar, sem interrupção, o tempo necessário para que haja a homogeneização e uniformidade da mistura dos materiais. Devido o ensaio se realizar no laboratório, e a quantidade de material empregado ser reduzido, o tempo de mistura adotado foi de aproximadamente 2 minutos, o que garantiu a uniformidade da

mistura. Tendo a massa homogênea retira-se a mesma da Betoneira despejando-a sobre um recipiente de alumínio

2.2.4 SLUMP TEST

Conforme os procedimentos adotados acima, realizou-se, de acordo com NBRNM67 1998, o Ensaio do Abatimento do Tronco do Cone (slump test). A principal função deste ensaio é fornecer uma metodologia simples e convincente para se controlar a uniformidade da produção do concreto em diferentes betonadas. Nesta etapa é preciso seguir alguns procedimentos técnicos para uma melhor disposição da argamassa dentro do cone. Para cada tipo de abatimento do concreto a ser ensaiado, corpo de prova e adensamento, há uma maneira diferente de proceder com a moldagem do corpo de prova. As diferenças ficam por conta do número de camadas de preenchimento e o número de golpes para adensá-lo. Com o auxílio de uma pá de laboratório adicionou-se certo volume de argamassa no interior do cone. O adensamento da argamassa foi realizado com uma haste metálica de 15 mm, sendo a argamassa dividida em três camadas, cada uma recebendo 25 golpes, tomando o devido cuidado de não ultrapassar a camada inferior .Após o adensamento realiza-se com o auxílio da haste o arrasamento da superfície da última camada. De acordo com os procedimentos adotados no ensaio do Slum Test utiliza-se uma régua para medir a deformação do corpo após a retirada do cone.

2.2.5 MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA

Realizado o ensaio de Slump Test prosseguiu-se com a moldagem dos corpos de provas. A argamassa foi colocada em formas cilíndricas de material não absorvente, metálico, com volume e forma que permite armazenar e homogeneizar a amostra evitando segregação. As formas possuem dimensões 15cm x 30 cm e com o auxílio de uma pá foi realizado a seguinte sequência: inseriu-se 4 (quatro) camadas de argamassa, cada uma recebendo 30 (trinta) golpes de modo que não penetrasse na camada inferior (fig. 1). No ensaio foram moldados 3 (três) corpo de provas, denominados B1, B2 e B3 (fig. 2). As amostras permaneceram 24 h na forma até secarem. Após esse tempo, as mesmas foram colocadas na água por um período de 6 dias para ocorrer o processo de cura. A cura por imersão confere ao concreto um aumento de 10% na resistência da peça (fig. 3).

(fig. 1)

(fig. 2)

(fig. 3)

2.2.6 ENSAIO DE RESISTÊNCIA

O ensaio de resistência foi realizado no laboratório, após o período de cura dos corpos de prova. Preferencialmente, e já que os corpos de provas foram destinados apenas aos testes de compressão, o Rompimento deveria ser realizado para todas as amostras. Contudo, devido a disponibilidade de tempo, das três amostras confeccionadas, somente uma foi levada à prensa para ser feito o teste de compressão.

3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

3.1 SLUMP TEST

Após a retirada do cone mediu-se com o auxílio de uma régua o abatimento do concreto que indicou uma deformação de 19 cm. Com isso afirma-se que o concreto estava mole e bastante trabalhável. O abatimento ficou muito abaixo do aceitável que era de mais ou menos 20 mm

3.2 MOLDAGEM E ENSAIO DE RESISTÊNCIA

Por meio da prensa obteve-se o valor da resistência após os 6 dias: 15,09 tf. Utiliza-se a seguinte fórmula para transformar em MPa:

P = FA

P=

15,09∗(104)π∗(0,152)

4106

= 8,53 Mpa

Obs. Foram feitas as devidas transformações das unidades de força (tf) e comprimento (cm) para Newton e metro.

Era de se esperar que o corpo de prova tivesse cerca de 70% da resistência final aos 6/7 dias, ou seja:

Pf = 0,7 * 32 = 22,4 Mpa

Porém devido ao elevado volume de água que teve influencia do fator a/c, a consistência da argamassa ficou muito fluída e isso influenciou diretamente na resistência da peça obtendo-se um valor muito baixo de resistência à compressão que correspondeu a cerca de:

P1 = 8,5332 = 26% da Resistência Final

Ou ainda:

P1 = 8,5322,4 = 39% da Resistência esperada aos sete dias

4. CONCLUSÃO

Contudo, afirma-se que a trabalhabilidade e resistência depende, além da consistência do concreto, de características da obra, dos meios de transportes, lançamento e adensamento concreto. O ensaio de Slump Test tem um papel importante uma vez que ele verifica a trabalhabilidade do concreto. Através dos resultados apresentados é possível concluir que o concreto apresentou uma alta fluidez e um abatimento muito abaixo do padrão. A resistência de 8,53 Mpa adquirida pelo corpo de prova foi muito abaixo dos padrões. Isso não quer dizer que o mesmo esteja impróprio para utilização. Pelo contrário. O mesmo pode ser utilizado, desde que em obras e condições onde se exija um menor esforço.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SILVA.A, DINIZ.H, RIBEIRO.J,OLIVEIRA.S, GOMES.V. Influência do processo de cura em concreto convencional em seis idades. Disponivel em: http://propi.ifto.edu.br/ocs/index.php/connepi/vii/paper/viewFile/2954/2183. Acesso em: 08/junho de 2015