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SOBRE...técnica ABNT NBR 15114:2004, Resíduos sólidos da Construção civil - Áreas de reciclagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação. Nesta 1ª versão, consideram-se

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    SOBRE

    Manual para orientação

    Este documento pretende apresentar objetivo, conceitos e descrever as etapas para avaliação da qualidade em usinas de reciclagem de resíduos da construção e demolição, tomando por pressuposto a implantação e operação de unidades com equipamentos fixos ou móveis, definidas como potencialmente licenciáveis em conformidade com o que estabelece a norma técnica ABNT NBR 15114:2004, Resíduos sólidos da Construção civil - Áreas de reciclagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação.

    Nesta 1ª versão, consideram-se consolidadas a definição de objetivos, conceitos e a descrição dos procedimentos relacionados à 1ª etapa (avaliação documental), cabendo progressão para as demais etapas na medida da realização das avaliações nos empreendimentos das empresas associadas à ABRECON que pretendam contribuir para aplicação dos procedimentos de avaliação, diferenciando-se por assumirem a vanguarda em sua implantação.

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    I. OBJETIVO

    A atividade de reciclagem de resíduos de construção civil classe A insere-se no cenário urbano como provedora de insumos (agregados reciclados) para substituição dos agregados naturais, com potencial para possibilitar redução da extração mineral, poupando jazidas e, simultaneamente, assumindo posição para o recebimento de resíduos da construção que representam cerca de 60% da massa total gerada de resíduos urbanos no Brasil, assumindo importante papel protagonista na implantação de práticas de logística reversa na cadeia de valor da construção civil.

    Ganha importância, neste contexto, o reconhecimento de que os resíduos gerados pela construção civil são heterogêneos havendo necessidade da gestão compromissada em todos os elos desta cadeia, considerando geradores, transportadores e destinatários para minimizar impactos ambientais e maximizar valor.

    A ABRECON, como entidade promotora das questões e que aglutina e representa destinatários de RCD que produzem e comercializam os agregados reciclados, envida esforços para conhecer necessidades e definir estratégias para defesa de pleitos, posicionamento institucional e atuação favorável ao fortalecimento dos negócios empresariais, levando também em consideração os aspectos da inserção urbana positiva dos empreendimentos que devem gerar valor para as economias locais, participando da promoção do desenvolvimento regional de modo a respeitar premissas de sustentabilidade.

    Desta forma, é cabível considerar que a atuação dos recicladores de RCD classe A deve estar pautada pelo compromisso com critérios de qualidade, valendo destacar a importância deste trabalho cujo objetivo é de definir procedimentos para avaliação qualitativa dos empreendimentos, considerando leis, normas e regulamentos vigentes, firmando referência para adoção de boas práticas e dando destaque para as iniciativas condizentes com tais requisitos.

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    1. RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E DEMOLIÇÃO (RCD)

    II. CONCEITOS

    2. RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E DEMOLIÇÃO CLASSE A

    3. RECICLAGEM

    Necessários à compreensão da atividade do setor de RCD

    Num cenário evolutivo, a partir da edição da Resolução CONAMA no 307/2002 e também segundo a norma técnica ABNT NBR 15.114:2004 e a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei no 12.305/2010) foram definidos conceitos necessários à compreensão da realidade própria da atividade de geração, manejo e destinação de resíduos da construção civil e demolição (RCD), a saber:

    São os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha.

    São os resíduos recicláveis como agregados, tais como: i) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; ii) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc), argamassa e concreto; iii) do processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc) produzidos em canteiros de obras.

    Processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA;

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    II. CONCEITOS

    4. ÁREA DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

    7. ÁREAS DE TRANSBORDO E TRIAGEM DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL E RESÍDUOS VOLUMOSOS (ATT)

    5. AGREGADOS RECICLADOS

    8. CONTROLE DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS (CTR)

    6. LOGÍSTICA REVERSA

    9. RESÍDUOS VOLUMOSOS

    Área destinada ao recebimento e transformação dos resíduos da construção civil classe A, já triados, para produção de agregados reciclados.

    São os estabelecimentos destinados ao recebimento de resíduos da construção civil e resíduos volumosos gerados e coletados por agentes privados, cujas áreas, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente, deverão ser usadas para triagem dos resíduos recebidos, eventual transformação e posterior remoção para adequada disposição. Deverão atender às especificações da norma brasileira NBR 15.112/2004 da ABNT

    É o material granular proveninente do beneficiamento de resíduos de construção Classe A que apresentem que características técnicas para aplicação em obras de edificação, de infraestrutura, em aterros sanitários e outras obras de engenharia.

    Documento emitido pelo transportador de resíduos que fornece informações sobre gerador, origem, quantidade e descrição dos resíduos e seu destino, conforme diretrizes contidas nas normas brasileiras.

    Instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

    São os resíduos constituídos basicamente por material volumoso não removido pela coleta pública municipal rotineira, como móveis e equipamentos domésticos inutilizados, grandes embalagens e peças de madeira, resíduos vegetais provenientes da manutenção de áreas verdes públicas ou privadas e outros, comumente chamados de bagulhos e não caracterizados como resíduos industriais.

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    III. RESPONSABILIDADE DAS EMPRESAS AVALIADAS

    a. b. c.

    d. e.

    A veracidade das informações e documentos apresentados pelos interessados na obtenção do Programa de Qualidade Abrecon são de inteira responsabilidade das respectivas empresas que se sujeitam a avaliação.

    As empresas participantes devem cooperar com os gestores do programa para monitorar a conformidade com o regulamento e documentos complementares, incluindo:

    Permissão para acesso às instalações;

    Divulgação da empresa no site do projeto.

    Permissão para exame de documentos e

    registros;

    Presença dos gestores das usinas durante as

    avaliações;

    Atualização das informações cadastrais

    e documentos obrigatórios

    relacionados ao Programa de Qualidade

    Abrecon.

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    IV. COMITÊ GESTOR

    A ABRECON nomeará o Comitê Gestor para conduzir as ações para viabilizar a implantação e difusão do Programa de Qualidade Setorial. Será integrado por membros eleitos dentre os associados da ABRECON e representantes dos Sindicato das Construtoras e da sociedade civil, zelando pela confidencialidade das informações e definindo os procedimentos para recebimento, verificação e revisão de documentos, realização de auditorias para avaliação, comunicação dos resultados, acolhimento de solicitações e outros aplicáveis a rotina de qualificação dos postulantes e gestão das informações no contexto da avaliação associadas ao Programa de Qualidade Abrecon. Também se incumbirá de definir a equipe técnica que realizará as avaliações.

    O ingresso dos conselheiros no Comitê Gestor deverá ser ratificado pela diretoria da Abrecon em processo de escrutínio.

    A reunião do Comitê Gestor deverá ser agendada quando a necessidade de alteração do texto normativo do Programa alcançar 10% (dez por cento) dos itens solicitados na “Análise Documental” ou alteração no cálculo de pontuação das planilhas.

    No caso de alteração do conceito do Programa, a medida deverá ser avaliada pela diretoria da Associação para posterior discussão dos membros do Comitê Gestor.

    Na falta de quórum do Comitê Gestor, a Abrecon imputará a questão a diretoria da Associação e, eventualmente, a grupos de trabalho formados por associados.

    Francisco Fernandez

    Abrecon

    Abrecon

    Abrecon

    Abrecon Diretora

    Vice-presidente

    Coordenador

    Presidente

    De 30/11/2017 a 29/11/2018

    De 30/11/2017 a 29/11/2018

    De 30/11/2017 a 29/11/2018

    De 30/11/2017 a 29/11/2018

    Levi Torres de Morais

    Hewerton Paula Bartoli

    Sandra Maia

    NOME ENTIDADE FUNÇÃO MANDATO

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    V. NORMAS TÉCNICAS PARA REFERÊNCIA

    VI. FORMULÁRIOS

    • NBR nº 15.113/2004 - Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes - Aterros - Diretrizes para projeto, implantação e operação;

    • NBR no 15.114/2004 – Resíduos sólidos da construção civil – Áreas de reciclagem – Diretrizes para projeto, implantação e operação;

    • NBR no 15.115/2004 – Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos;

    • NBR no 15.116/2004 – Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural – Requisitos;

    • NBR nº 10004/2004 – Resíduos sólidos - classificação

    • Termo de adesão;• Check list para avaliação documental;• Check list de auditoria presencial.

    Os formulários deverão ser totalmente preenchidos pelo avaliador e deverá compor o conjunto de informações da usina avaliada.

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    VII. NÃO CONFORMIDADES E AÇÕES CORRETIVAS

    A não conformidade ocorre por não atendimento ao respectivo requisito estabelecido no regulamento e documentos complementares.

    A não conformidade se dá, em especial, quando um requisito não tem seu funcionamento pleno ou quando um serviço não é oferecido ou se é, em condições precárias. O avaliador deverá interpretar o serviço ou produto objetivando saber se aquilo atende ao objetivo de forma a satisfazer ao item.

    As ações corretivas são instrumento para corrigir as não conformidades e permitir o atendimento dos requisitos.Caso detectadas, as correções deverão ser sugeridas pelo avaliador no momento da avaliação presencial ou após a conclusão dos trabalhos de análise documental.

    A correção deverá ser solicitada para o produto, serviço ou processo que não funcione ou funcione de forma precária ou com risco iminente para quem opera ou utiliza.

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    VIII. CRITÉRIOS DA CONCESSÃO

    A adesão ao Programa de Qualidade Abrecon e submissão a avaliação é extensiva a usinas de reciclagem que utilizem britadores fixos ou móveis em instalações licenciadas para produção contínua de agregados reciclados. O programa é concedido por endereço da unidade produtora de agregados reciclados e não se estende a unidade de produção de artefatos ou gerenciamento de resíduos. A concessão do programa será feita às empresas que:

    Auditorias periódicas precedidas de nova avaliação documental serão requeridas a cada 24 (vinte e quatro) meses para associados com no mínimo 6 (seis) meses de associação para manutenção do programa, considerando os aspectos da qualidade do processo (implantação, operação e gestão) nas respectivas unidades recicladoras.

    Para usinas não associadas, as auditorias periódicas de manutenção acontecem a cada 18 (dezoito) meses a contar do envio do relatório de avaliação e efetiva certificação.

    a) Atendam aos requisitos obrigatórios estabelecidos; b) Sujeitem-se a avaliação presencial a atinjam o padrão exigível segundo o regulamento do programa; c) Cumpram obrigações financeiras e outras obrigações estabelecidas pelos gestores do programa; d) Respeitem os prazos definidos pelos gestores do programa;e) Não incorra em infração ambiental durante o período de avaliação ou concessão do Programa;f) Não represente risco a imagem da Abrecon.g) Não esteja em processo de falência ou sob tutela legal.

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    VIII. CRITÉRIOS DA CONCESSÃO

    O Programa de Qualidade Abrecon não tem compromisso em certificar usinas de reciclagem de asfalto, usinas de recuperação de pavimentos, pedras ornamentais ou qualquer empreendimento ligado a planta em avaliação, bem como, não certifica profissionais.

    A usina certificada não pode repassar o “certificado” a outra unidade ou a outra empresa, seja do mesmo gênero ou de qualquer natureza, no início ou no final do processo, na mesma cidade ou não.

    Para a certificação, a usina deverá estar operando há pelo menos 3 (três) meses ininterruptos, preferencialmente em escala comercial.

    O associado que tiver o benefício e se desligar ao longo dos 24 meses seguintes, perderá o benefício e deverá ser computado como “Não associado”.

    Associado

    Usina

    24 meses

    Prazo

    18 meses 12 meses de operação

    6 meses de associação

    Tempo de duração

    Não associado

    Validade do Programa de Qualidade Abrecon

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    IX. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS E DOS REQUISITOS

    Considera-se a avaliação qualitativa para concessão do Programa de Qualidade Abrecon um processo que deve ser realizado em 03 etapas sucessivas e que serão implementadas progressivamente, segundo ordem definida no quadro I que nomeia etapas e identifica qual o estágio do desenvolvimento para aplicação nesta 1ª versão.

    ETAPA ESTÁGIO CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS

    Avaliação documental1ª

    Qualidade do processo (implantação, operação e

    gestão)

    Qualidade dos produtos

    Consolidada

    Em desenvolvimento

    Não iniciada

    Não há

    Elaboração da matriz para avaliação e testes

    Início apenas após aplicação e avaliação dos associados da ABRECON em 02 etapas

    anteriores

    Quadro I – Etapas e estágios da elaboração

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    IX. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS E DOS REQUISITOS

    Para ingressar no processo será necessário reunir e submeter à apreciação dos responsáveis pela avaliação conjunto de documentos conforme aspectos e considerações.

    1. Avaliação documental (1ª etapa)

    Constituição societáriaDocumentos: Contrato social ou congênere (ata de assembleéia de constituição, no caso de S/A).

    Considerações: Verificar e considerar as informações atualizadas e consolidadas, a respeito da congruência do objeto social, data de constituição, composição societária e responsabilidade pela gestão.

    1º ASPECTO

    Regularidade fundiária e titularidade sobre imóvel Documentos: Escritura(s) pública(s) com identificação do(s) proprietário(s) do(s) terreno(s) onde está implantada a usina, Registros imobiliários da(s) respectiva(s) matrícula(s), Certidão de uso e ocupação do solo e Contrato de locação ou outro tipo de instrumento para cessão de direitos.

    Considerações: Exame da documentação deve permitir identificar registros imobiliários correspondentes ao terreno

    reconhecendo titularidade (propriedade) e, quando aplicável, existência de instrumentos de cessão de direitos que legitime ocupação do terreno pelos empreendedores. Certidões de uso e ocupação legitimam utilização do terreno para atividade de reciclagem em conformidade com legislação municipal aplicável ao zoneamento urbano, quando existente. Documentação deve ser congruente com dados de licenciamento ambiental, contrato social, licenças e autorizações municipais entre outros.

    4º ASPECTO

    Cadastros e inscrições públicas do empreendimentoDocumentos: Cartão do CNPJ, cartão de Inscrição Estadual ou equiparado, Auto de Licença de Funcionamento ou documento correspondente de inscrição municipal e IPTU ou ITR.

    Considerações: Identificar formalidade e regularidade do empreendimento nas esferas públicas federal, estadual e municipal, correspondentes ao endereço explicitado nas licenças (ambiental e de funcionamento).

    2º ASPECTO

    Regularidade fiscalDocumentos: Certidões negativas de débito nas esferas federal, estadual e municipal.

    Considerações: Cumprimento das obrigações fiscais empresariais nas respectivas esferas competentes.

    3º ASPECTO

    Constituição societáriaDocumento: Licença de Operação.Considerações: Identificar no objeto do licenciamento atividade de reciclagem de RCD ou, ao menos, menção nos campos que detalham condições da implantação e operação as informações próprias de usinas de reciclagem (capacidade de produção, equipamentos característicos etc) e áreas de terreno e construção comparando-as com dados expressos em licenças e autorizações municipais para funcionamento.

    5º ASPECTO

  • 14

    IX. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS E DOS REQUISITOS1. Avaliação documental (1ª etapa)

    Provimento de serviços públicos básicos

    Documentos: Contas recentes relativas ao consumo de água e fornecimento de energia.Considerações: Reconhecer regularidade no fornecimento dos serviços públicos básicos de abastecimento de água e oferta de energia elétrica, fundamentais para operação da unidade.

    6º ASPECTO

    Regularidade das relações de trabalhoDocumentos: Guias de FGTS com GFIP e SEFIP e outros documentos (contratos) que expressem outras modalidades de contratação (estagiários, cooperativas, empresas terceirizadas etc).

    Considerações: Registro do número de trabalhadores ativos (CLT), identificação das modalidades alternativas de contratação de mão-de-obra e do número de colaboradores nos respectivos regimes diferenciados.

    10º ASPECTO

    Equipamentos e plantas para operaçãoDocumentos: Descrição dos equipamentos e planta(s) posicionando-os no terreno.Considerações: Relação de equipamentos e dispositivos que integram planta para triagem, alimentação, britagem e classificação, com delimitação de espaços para formação de estoques de resíduos e dos agregados reciclados.

    7º ASPECTO

    Segurança das instalaçõesDocumentos: AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) e PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais).

    Considerações: Aplicável a riscos de incêndio em edificações e à prevenção de riscos ambientais nas diversas e respectivas áreas de trabalho a critério dos respectivos responsáveis técnicos e suas equipes.

    8ºASPECTO

    Saúde ocupacionalDocumento: PCMSO (Plano de Controle Médico de Saúde Ocupacional).

    Considerações: Identificação dos riscos inerentes às diversas funções exercidas e dos exames médicos a serem realizados, em conformidade com as circunstâncias requeridas, com informações compiladas em relatórios anuais e disponibilização de material para atendimento de primeiros socorros.

    9º ASPECTO

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    IX. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS E DOS REQUISITOS1. Avaliação documental (1ª etapa)

    O quadro II apresenta de forma compacta documentos e aspectos de avaliação relacionados considerando resultado final de status para avaliação resultante do exame dos documentos e possível acréscimo de outros documentos complementares úteis (11º aspecto) que forem apresentados pelos respectivos interessados. O parecer favorável será dado desde que os documentos revelem formalidade das atividades nos aspectos abordados, considerando-os como obrigatórios e mínimos, havendo congruência entre as informações reveladas nos diversos documentos verificados.

    Quadro II - Síntese dos aspectos e documentos associados.

    ITEM

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    11

    Constituição societária

    Cadastro e inscrições públicas

    Regularidade fiscal

    Regularidade fundiária e titularidade

    Provimento de serviços públicos básicos

    Equipamentos e plantas para operação

    Segurança das instalações

    Saúde ocupacional

    Regularidade das relações de trabalho

    Outros documentos complementares

    Licenciamento ambiental

    Contrato social ou congênere, com informações atualizadas e consolidadas

    Cartão do CNPJInscrição EstadualAuto de licença de funcionamento ou documento correspondente na esfera municipalIPTUITR

    CND - federalCND - estadualCND - municipal

    Conta de consumo - águaConta de consumo - energia elétrica

    Descrição dos equipamentosPlanta para implantação e posicionamento no terreno

    AVCBPPRA

    PCMSO

    (se necessário descrever)

    Guias recentes de FGTS com GFIP e SEFIPOutras modalidades de contratação

    Licença de Operação

    Escritura(s) pública(s) com identificação dos proprietários do terreno onde está implantada a usinaRegistros imobiliários da(s) respectiva(s) matrícula(s)Certidão de uso e ocupaçãoContrato de locação ou outro tipo de cessão de direitos

    ASPECTO DOCUMENTOSSTATUS

    100% 0% Não aplicável

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    IX. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS E DOS REQUISITOS2. Qualidade do processo - implantação, operação e gestão (2ª etapa)

    A avaliação qualitativa em sua 2ª etapa examina observância de requisitos normativos e legais específicos, considerando aspectos próprios da implantação, operação e gestão de empreendimentos de reciclagem de RCD classe A. Tomando por referência inicial a norma técnica ABNT no 15.114/2004 identificamos no quadro III quais deverão ser os aspectos para avaliação qualitativa. Por meio da aplicação de check-list que indicará pontuação será definido o resultado da avaliação cuja matriz está em desenvolvimento e testes para validação e publicação em versão posterior deste trabalho.

    Quadro III- Aspectos para avaliação segundo NBR ABNT no 15.114/2004

    Implantação

    Operação

    Gestão

    Identificação, acessos, sinalização, isolamento, proteção ambiental, segurança (contra incêndio e descargas atmosféricas), pavimentação, drenagem, equipamentos para triagem, alimentação, trituração e classificação (conformidade com projetos).

    Identificação e inspeção de cargas, delimitação de pátio para descargas, compatibilidade dos estoques iniciais com capacidade operacional, efetividade da triagem prévia ao processamento, produção de agregados reciclados classificados, controle tecnológico sobre produção, compatibilidade dos estoques finais com espaços disponíveis (inclusive de resíduos classes B, C e D).

    Existência de registro em CTRs da totalidade das cargas recebidas, consolidação das entradas por período, tipo e origem, registros em CTRs das saídas de resíduos não reciclados, por período, tipo de resíduo e destinatários, qualificação dos destinatários finais de resíduos classes B, C ou D (licenciamento ambiental, alvarás de funcionamento, declarações ambientais etc).

    GRUPO DESCRIÇÃO SUMÁRIA

  • 17

    IX. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS E DOS REQUISITOS3. Qualidade do produto (3ª etapa)

    O modelo para avaliação qualitativa dos agregados reciclados produzidos nas áreas de reciclagem será desenvolvido a luz das normas técnicas aplicáveis e comporá parte final deste trabalho nas versões seguintes e nas revisões que serão elaboradas consecutivamente.

    Hewerton Paula BartoliPresidente do Comitê Gestor

    São Paulo, 25 de julho de 2017

  • 18

    O Programa de Qualidade Abrecon irá atuar avaliando as diversas partes que compõem uma usina e que influenciam diretamente na qualidade e produtividade destas, englobando:

    • Recebimento de resíduos• Processo produtivo• Manutenção de equipamentos• Controle de qualidade

    O Programa Setorial da Qualidade Abrecon é de caráter voluntário e a certificação gratuita para usinas de reciclagem associadas à Abrecon em todo o país.

    Os assessórios de certificação, tais como certificado, placas de recepção e material gráfico, serão cobrados a parte do proponente.

    ATUAÇÃO

  • 19

    TEM ALGUMA DÚVIDA?

    Entre em contato conosco!

    [email protected] (11) 3862 7118

    www.abrecon.org.br/programa-qualidade