81
SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO PARANÁ - FEPAR HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EVANGÉLICO DE CURITIBA - HUEC INSTITUTO DE PESQUISAS MÉDICAS - IPEM FERNANDO ISSAMU TABUSHI GASTRECTOMIA PARCIAL EM RATOS NORMAIS E EM RATOS OBESOS: ESTUDO COMPARATIVO Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Princípios da Cirurgia da Faculdade Evangélica do Paraná / Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, como requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. Orientador: Paulo Afonso Nunes Nassif. Coordenador: Osvaldo Malafaia. CURITIBA 2013

SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB

FACULDADE EVANGÉLICA DO PARANÁ - FEPAR

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EVANGÉLICO DE CURITIBA - HUEC

INSTITUTO DE PESQUISAS MÉDICAS - IPEM

FERNANDO ISSAMU TABUSHI

GASTRECTOMIA PARCIAL EM RATOS NORMAIS E EM RATOS OBESOS:

ESTUDO COMPARATIVO

Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Princípios da Cirurgia da Faculdade Evangélica do Paraná / Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, como requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. Orientador: Paulo Afonso Nunes Nassif. Coordenador: Osvaldo Malafaia.

CURITIBA

2013

Page 2: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

À Lie, minha querida esposa e companheira que me

acompanhou de perto em todos os minutos desta

pesquisa, dando apoio durante as dificuldades e

comemorando a cada etapa vencida.

À Fernanda e Felipe, meus filhos, acadêmicos de

Medicina, pelas horas dedicadas, ao meu lado,

durante o procedimento cirúrgico desta pesquisa.

À meus pais, Minoru e Teruco, pelo incentivo e pelas

orações.

Page 3: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

AGRADECIMENTOS

Quero externar os meus sinceros agradecimentos,

Ao PROF. DR. OSVALDO MALAFAIA, coordenador do Curso de Pós-

Graduação em Princípios da Cirurgia da Faculdade Evangélica do Paraná.

Ao PROF. DR. PAULO AFONSO NUNES NASSIF por orientar-me com

sabedoria e paciência.

Ao PROF. DR. BENUR POLONIO, amigo e incansável pesquisador, por

estar presente e disposto a auxiliar desde o início até a conclusão deste

trabalho.

Ao PROF. DR. JOÃO CARLOS DOMINGUES REPKA pela calorosa

acolhida em seu laboratório, pela amizade e pelo auxilio e orientação em

todas as etapas desta pesquisa.

Ao PROF. DR. SERGIO OSSAMU IOSHII pela paciência e por estar ao meu

lado durante todo o estudo histológico, inclusive nos finais de semana.

À DRA MELISSA SPENA STUEBER pelo auxilio na anestesia e cuidados

pós-operatórios de todos os animais.

À PROF. DRA. CARMEN PAREDES RIBAS pelo auxilio e incentivo durante

a realização deste trabalho.

Ao PROF. DR. SERGIO LUIZ ROCHA pelo constante apoio durante a

realização das diversas fases deste trabalho.

Ao PROF. Dr. LOURENÇO TSUNETOMI HIGA, da Universidade Estadual

de Maringá (UEM) pelo incentivo e amizade.

Page 4: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

Aos amigos DR. WANDERLEY MASSAJI IWAMOTO, DR. ALEXANDRE

LEONARDO PAULO VARNIER, DR. MAURO EIJI KONDO, DR. LUIS

AUGUSTO SOUZA, DR. CARLOS NAOZO TAKIZAWA, DR. CARLOS

ZAVADINACK, DR. CLAUDIO SPANHOL, DR. LUIZ EDUARDO SANTOS

FILHO, DR. ANTONIO HIRT, pelas palavras de conforto e apoio nos

momentos difíceis.

À DRA. GILCÉLIA MARIA PAUL KOSOP e ao Dr CESAR PAUL KOSOP do

Laboratório de Análises Clínicas Caboracy Kosop pelas dosagens

bioquímicas.

A SRA. MAIRA CECCATO, do Laboratório de Análises Clinicas Caboracy

Kosop, pela atenção especial prestada à nossa equipe.

Aos secretários e amigos BRUNO LUIZ ARIEDE, ERIKA GOMES DA ROSA

e JOÃO DE BRITO FREITAS pelo auxilio e pela paciência.

À minha secretaria SOLANGE BARRETO, cuja eficiência permitiu conciliar

trabalho e pesquisa.

Ao amigo SEIGO NAGASHIMA, pelas horas dedicadas ao meu lado,

auxiliando na leitura do colágeno.

À Prof.ª. LIZE MARI GRONKE MORATONE pela correção da Língua

Portuguesa.

À Prof.ª. MARCIA OLANDOSKI pelo auxilio e análise na interpretação de

dados.

Ao PROF. GUILHERME MARTINIUK pela correção da Língua Inglesa.

Aos amigos RICARDO TAKAHASHI, TEOZIR TREVISAN JR, RICARDO

REICHWALD, pelo auxilio nas etapas de pesagens e fotografias.

Page 5: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

Aos amigos da FGV-TN, CARLOS LUCIANO MORAES SALDANHA,

GERSON GONÇALVES, ANTONIA PEREIRA DA SILVA, SUZANE

GENTHNER, pelo incentivo desde o início desta pesquisa.

A SRTA. CAMILA RODRIGUES DOS SANTOS, secretária do COREME do

Hospital Angelina Caron, pelo carinho e auxilio na organização dos materiais

utilizados nas cirurgias.

Ao meu amigo JOSÉ ONOSE (in memorian) pela motivação e apoio no inicio

deste trabalho.

Ao Hospital e Maternidade Angelina Caron por ter permitido a utilização das

dependências do biotério e laboratório de cirurgia experimental.

À Empresa Johnson & Johnson Medical Brasil, representada por MARIEL

WAHRHAFTIG pelo auxilio e fornecimento dos fios de sutura utilizados.

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal e Nível Superior (CAPES),

pelo incentivo á pesquisa.

Ao Instituto de Pesquisas Médicas (IPEM) pela oportunidade de realizar este

trabalho.

Page 6: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – DIAGRAMA DEMONSTRANDO A DIVISÃO DOS RATOS EM GRUPOS E SUBGRUPOS ...............................................................24

FIGURA 2 – MONITOR MULTIPARAMÉTRICO E COLOCAÇÃO DOS ELETRODOS PARA AVALIAÇÃO ....................................................26

FIGURA 3 - POSICIONAMENTO, TRICOTOMIA E ANTISSEPSIA E COLOCAÇÃO ELETRODOS PARA AVALIAÇÃO ............................26

FIGURA 4 - INSTRUMENTOS E FIOS UTILIZADOS NO ATO OPERATÓRIO ...27 FIGURA 5 – DESENHO REPRESENTATIVO DEMONSTRANDO

RESSECÇÃO DA GRANDE CURVATURA DO ESTÔMAGO INCLUINDO O RUMEN E O CORPUS .............................................28

FIGURA 6 - INCISÃO MEDIANA, COM BISTURI (PELE, APONEUROSE E TRÍADE PERITONIAL). .....................................................................28

FIGURA 7 - EXPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS COM O AUXILIO DE AFASTADOR. ..29 FIGURA 8 - DELIMITAÇÃO DO SEGMENTO DA GRANDE CURVATURA

GÁSTRICA A SER RESSECADA. ....................................................29 FIGURA 9 - GASTRECTOMIA PARCIAL TIPO SLEEVE. SUTURA TOTAL,

INVAGINANTE COM POLIPROPILENE 6-0. ....................................30 FIGURA 10 - SUTURA DA PAREDE PELE COM POLIAMIDA 4-0. .......................31 FIGURA 11 - NECRÓPSIA, EXPOSIÇÃO DOS ORGÃOS ABDOMINAIS,

IDENTIFICA-SE ESTÔMAGO OPERADO E FIO DE POLIPROPILENE 6-0 .......................................................................... 33

FIGURA 12 - EXERESE DA GORDURA RETROPERITONIAL. .............................. 34 FIGURA 13 - EXERESE DA GORDURA GONADAL. ............................................... 34 FIGURA 14 - PEÇA OPERATÓRIA, OBSERVAÇÃO 6, 7º P.O., GRUPO A ............ 35 FIGURA 15 - PEÇA OPERATÓRIA, OBSERVAÇÃO 26, 7º P.O., GRUPO B. ......... 36 FIGURA 16 - PEÇA OPERATÓRIA, OBSERVAÇÃO 17, 14º P.O., GRUPO A. ....... 36 FIGURA 17 - PEÇA OPERATÓRIA, OBSERVAÇÃO 39 , 14º P.O., GRUPO B. ...... 37 FIGURA 18 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (RUMEN) .............52 FIGURA 19 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (RUMEN) .............53 FIGURA 20 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (CORPUS) ...........53 FIGURA 21 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (CORPUS) ...........54 FIGURA 22 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (RUMEN) .............54 FIGURA 23 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA(CORPUS) ...........55 FIGURA 24 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (CORPUS) ...........55 FIGURA 25 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (RUMEN) .............56 FIGURA 26 – CORTE HISTOLÓGICO CORADO PELO MÉTODO

PICROSIRIUS-RED F3BA(40X) EVIDENCIANDO EM VERMELHO O COLÁGENO TIPO I E EM VERDE O COLÁGENO TIPO III. .............................................................................................57

Page 7: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

LISTA DE GRÁFICOS

GRAFICO 1 - COMPARAÇÃO DOS PESOS PRÉ, CIRURGIA E MORTE, DENTRO DE CADA GRUPO E DIA DE MORTE .............................44

GRÁFICO 2 - COMPARAÇÃO DO ÍNDICE DE LEE NA CIRURGIA, GRUPO NORMAL E OBESO .........................................................................46

GRÁFICO 3 - COMPARAÇÃO DOS DIAS DE MORTE, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E OBESOS) DA VARIAVEL URÉIA ................71

GRÁFICO 4 - COMPARAÇÃO DOS DIAS DE MORTE, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E OBESOS) DA VARIAVEL COLESTEROL ...72

GRÁFICO 5 - COLÁGENO TIPO I (CORPUS): COMPARAÇÃO DOS DIAS DE MORTE, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E OBESOS) .....73

Page 8: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - RELAÇÃO DOS GRUPOS E SUBGRUPOS DE ANIMAIS, SUAS IDENTIFICAÇÕES E DIAS DE MORTE ............................................32

TABELA 2 – PESO INICIAL, PESO NA CIRURGIA, NO DIA DA MORTE, PESO GONADAL, RETROPERITONIAL E COMPRIMENTO NASO-ANAL NO 7º P.O. ...................................................................43

TABELA 3 - PESO INICIAL, PESO NA CIRURGIA, NA MORTE, PESO GONADAL, RETROPERITONIAL E COMPRIMENTO NASO-ANAL NO 14º P.O. ............................................................................44

TABELA 4 – COMPARAÇÃO DO ÍNDICE DE LEE NA CIRURGIA, GRUPO NORMAL (A) E OBESO (B) ..............................................................45

TABELA 5 - COMPARAÇÃO DO GRUPO A COM O GRUPO B DAS VARIÁVEIS TGO, TGP, UREIA, GAMA – GT, BD, BI, BT, TAP E RNI, NO 7º P.O. ...............................................................................47

TABELA 6 – COMPARAÇÃO DO GRUPO A COM OGRUPO B DAS VARIÁVEIS TGO, TGP, URÉIA, GAMA-GT, BD, BI, BT, TAP E RNI, NO 14º P.O. ..............................................................................47

TABELA 7 – COMPARAÇÃO DO GRUPO A COM O GRUPO B DAS VARIÁVEIS CREATININA, ALBUMINA, LEUCÓCITOS E PLAQUETAS, NO 7º P.O. .................................................................48

TABELA 8 – COMPARAÇÃO DO GRUPO A COM O GRUPO B DAS VARIÁVEIS GLICOSE, COLESTEROL, TRIGLICERÍDEOS, HDL, LDL E INSULINA, NO 7º P.O. ...........................................................48

TABELA 9 – COMPARAÇÃO DO GRUPO A COM O GRUPO B DAS VARIÁVEIS GLICOSE, COLESTEROL, TRIGLICERÍDEOS, HDL, LDL E INSULINA, NO 14º P.O. .........................................................48

TABELA 10 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O e 14º P.O. – CORPUS ...........................................................................................49

TABELA 11 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. E 14º P.O. – CORPUS .............................................................................................. 49

TABELA 12 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. E 14º P.O. – RUMEN .............................................................................................50

TABELA 13 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. E 14º P.O. – RUMEN .............................................................................................50

TABELA 14 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O. e 14º P.O.- RUMEN ................................50

Page 9: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

TABELA 15 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – CORPUS ............................... 50

TABELA 16 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – RUMEN ...............51

TABELA 17 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – RUMEN ...............51

TABELA 18 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. e 14º P.O. – CORPUS ..............51

TABELA 19 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – CORPUS .............51

TABELA 20 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7ºP.O. E 14º P.O. – RUMEN .............................................................................................52

TABELA 21 - PERCENTAGEM DE COLÁGENO TIPO I E III, COMPARAÇÃO DO GRUPO A (NORMAL) COM O GRUPO B (OBESO), NO 7º P.O. (CORPUS E RUMEN) ...............................................................56

TABELA 22 - PERCENTAGEM DE COLÁGENO TIPO I E III, COMPARAÇÃO DO GRUPO A (NORMAL) COM O GRUPO B (OBESO), NO 14º P.O. (CORPUS E RUMEN). ..............................................................57

TABELA 23 - COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E OBESOS) DAS VARIÁVEIS: TGO, TGP, URÉIA, GAMA G-T, BD, BI, BT, TAP E RNI ...........................71

TABELA 24 - COMPARAÇÃO DO GRUPO A (NORMAL) COM O GRUPO B (OBESO) NO 14º P.O. DAS VARIÁVEIS: CREATININA, ALBUMINA, LEUCOCITOS E PLAQUETAS .....................................71

TABELA 25 - COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E OBESOS) DAS VARIÁVEIS: CREATININA, ALBUMINA, LEUCÓCITOS E PLAQUETAS .............72

TABELA 26 - COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E OBESOS) DAS VARIÁVEIS: GLICOSE, COLESTEROL, TRIGLICERIDEOS, HDL, LDL E INSULINA ..........................................................................................72

TABELA 27 - COLÁGENO TIPO I E TIPO III: COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E OBESOS) ..........................................................................................72

TABELA 28 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO RUMEN, 7º P.O. ....................................................73

TABELA 29 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO CORPUS, 7º P.O. ..................................................73

TABELA 30 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO RUMEN, 14º P.O. ..................................................73

Page 10: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

TABELA 31 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO CORPUS, 14º P.O. ...............................................73

TABELA 32 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO RUMEN, 7º P.O. E 14º P.O. ...................................73

TABELA 33 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO RUMEN, 7º P.O. E 14º P.O. ...................................74

TABELA 34 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO CORPUS, 7º P.O. E 14º P.O. ................................74

TABELA 35 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO CORPUS, 7º P.O. E 14º P.O. ...............................74

TABELA 36 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O.- CORPUS ......74

TABELA 37 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. – RUMEN ......74

TABELA 38 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 14º P.O. – RUMEN ....74

TABELA 39 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 14º P.O.- CORPUS ....75

TABELA 40 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O.- CORPUS ...........................................................................................75

TABELA 41 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O .- RUMEN .............................................................................................75

TABELA 42 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETO/MODERADA E INTENSA DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 14ºP.O. – RUMEN .............................................................................................75

TABELA 43 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETO/MODERADA E INTENSA DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 14ºP.O. – CORPUS ...........................................................................................75

TABELA 44 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. e 14º P.O.- CORPUS ...........................................................................75

TABELA 45 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E

Page 11: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. e 14º P.O.- CORPUS ...........................................................................76

TABELA 46 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. E 14º P.O.- RUMEN ..............................................................................76

TABELA 47 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. E 14º P.O.- RUMEN ..............................................................................76

TABELA 48 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O – RUMEN ...................................................................................76

TABELA 49 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO PRESENÇA OU AUSENCIA DE REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O. – CORPUS ................................................................................76

TABELA 50 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO PRESENÇA OU AUSENCIA DE REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 14º P.O .- RUMEN .............................................................................76

TABELA 51 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO PRESENÇA OU AUSENCIA DE REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 14º P.O.- CORPUS ...........................................................................76

TABELA 52 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O E 14º P.O.- RUMEN ...................................................................77

TABELA 53 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – RUMEN ................................................................77

TABELA 54 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO PRESENÇA OU AUSENCIA DE REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O. e 14º P.O. – CORPUS...............................................................77

TABELA 55 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO PRESENÇA OU AUSENCIA DE REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O.- CORPUS ................................................................77

TABELA 56 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O.-RUMEN ..................................................77

TABELA 57 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O- CORPUS. ...............................................77

TABELA 58 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 14º P.O .- RUMEN .............................................77

TABELA 59 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 14º P.O.- CORPUS .............................................78

TABELA 60 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O.-RUMEN ...............................78

Page 12: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

TABELA 61 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O.- CORPUS. ............................78

TABELA 62 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATORIA EM FASE AGUDA E CRONICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O .- RUMEN ...........................78

TABELA 63 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATORIA EM FASE AGUDA E CRONICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. – CORPUS ........................78

TABELA 64 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATORIA EM FASE AGUDA E CRONICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 14º P.O. – RUMEN ........................78

TABELA 65 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATORIA EM FASE AGUDA E CRONICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 14º P.O. – CORPUS ......................78

TABELA 66 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7ºP.O. – RUMEN ............79

TABELA 67 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7ºP.O. – CORPUS ..........79

TABELA 68 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 14ºP.O. – RUMEN ..........79

TABELA 69 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 14ºP.O. – CORPUS ........79

TABELA 70 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O.- RUMEN .............................................................................................79

TABELA 71 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O.- CORPUS ...........................................................................................79

TABELA 72 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – CORPUS ...........................................................................................80

Page 13: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

LISTA DE SIGLAS E SIMBOLOS

Ad libitum = À vontade BI = Bilirrubina indireta BD = Bilirrubina direta BT = Bilirrubina total ºC = Graus centígrados cm2 = Centímetros quadrados CNA = Comprimento naso-anal COBEA = Colégio Brasileiro de Experimentação Animal COL = Colágeno g/l = Grama por litro Gama gt = Gama glutamil transferase Gor Gon = Gordura gonadal Gor Retr = Gordura retroperitonial HDL = High density lipoprotein H.E. = Hematoxilina-eosina. IMC = Índice de massa corporal LDL = Low density lipoprotein ml = Mililitro mg = Miligrama mg/kg = Miligrama por quilo Obs. = Observação P = Nível de significância Peso Cir-g = Peso na cirurgia pH = Potencial hidrogeniônico P.O. = Pós-operatório ® = Marca registrada RNI = Razão normalizada internacional TAP = Tempo de ativação de protrombina TGO = Transaminase glutâmico-oxalacética TGP = Transaminase glutâmico-pirúrvica µg = Microgamas % = Por cento < = Menor > = Maior

Page 14: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi estudar comparativamente, de modo prospectivo e randomizado a técnica de sutura em dois planos (total e seromuscular) após gastrectomia parcial em ratos normais e em ratos obesos. Utilizou-se 40 ratos Wistar distribuídos em dois grupos, A e B, de vinte animais cada. O grupo A, recebeu alimentação normal e água. O grupo B, recebeu alimentação normal e uma suplementação de sacarose na água. Quando o grupo B evoluiu com peso estatisticamente maior do que os animais do grupo A, realizou-se o experimento (gastrectomia parcial tipo sleeve) e gastrorrafia em dois planos (total e seromuscular). Os animais de cada grupo foram distribuídos em dois subgrupos de 10 animais. O grupo A, normal, nos subgrupos A1 e A2 e o grupo B, obeso, nos subgrupos B1 e B2. Os animais dos subgrupos A1 e B1, A2 e B2 foram mortos no 7º e 14º dias após a operação respectivamente. Estudou-se a mortalidade, morbidade, complicações atribuíveis à sutura gástrica, dosagens bioquímicas (hemograma, glicemia, uréia, creatinina, TAP, RNI, colesterol total, LDL, HDL, triglicerídeos, TGO, TGP, bilirrubina, insulina e albumina), índice de LEE, macroscopia, peso da gordura retroperitoneal e gonadal, microscopia ótica com hematoxilina-eosina e picrosirius-red. Resultados: O grupo obeso atingiu peso estatisticamente maior após 16 semanas, não houve mortalidade ou complicações com repercussões clínicas atribuíveis a morbidade. O grupo obeso apresentou peso estatisticamente maior da gordura gonadal e retroperitoneal. No estudo hematológico a dosagem de glicose, creatinina, tgo, tgp, gama gt, tap, rni, hdl, ldl, triglicerídeos e insulina não houve diferença estatística. Esta diferença foi observada nas dosagens de uréia, albumina, colesterol total e bilirrubina indireta. O estudo da microscopia ótica e do picrisírius-red não mostrou diferença estatística. Concluíu-se que: a) Não houve diferença estatística em relação a evolução e macroscopia. b) a dosagem de uréia, albumina, colesterol total e bilirrubina apresentou diferença estatística. c) Não houve diferença estatística na avaliação microscópica pela coloração hematoxilina-eosina e picrosirius-red entre os grupos A e B. d) Apesar de não haver diferença estatística na avaliação dos tipos de colágeno entre os grupos A e B, verificou-se uma tendência do grupo obeso apresentar menos colágeno tipo I e mais colágeno tipo III. Palavras-chave: Estômago, suturas, anastomose cirúrgica, rato.

Page 15: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

ABSTRACT

The objective of this study was to compare in a prospective, randomized study, the suture technique on two levels (total and seromuscular) after partial gastrectomy in obese mice and normal mice. 40 Wistar rats were used divided into two groups, A and B, twenty animals each. Group A received normal food and water. The B group received normal food and a supplement of sucrose in water. When the group B progressed to weight statistically higher than those of group A the experiment took place (type sleeve gastrectomy) and gastrorraphy in two planes (total and seromuscular). The animals of each group were divided in two subgroups of 10 animals. Group A, normal subgroups A1 and A2 and group B obese subgroups B1 and B2. The animals subgroups A1 and B1, A2 and B2 were dead at 7th and 14th days after the operation, respectively. We studied the mortality, morbidity, complications attributable to gastric suture, biochemical (blood count, glucose, urea, creatinine, TAP, RNI, total cholesterol, LDL, HDL, triglycerides, AST, ALT,bilirubin, and insulin), index LEE, macroscopic, retroperitoneal fat weight and gonadal optical microscopy withhematoxylin-eosin and picrosirius-red. Results: The obese group achieved statistically higher weight after 16 weeks, there were no deaths or complications with clinical consequences attributable morbidity. The obese group showed statistically greater weight of gonadal and retroperitoneal fat. In hematological studies the dosage of glucose, creatinine, AST, ALT, gama gt, tap, rni, HDL, LDL, triglycerides and insulin showed no statistical difference. This difference was observed at doses of urea, albumin, total cholesterol and indirect bilirubin. The study of optical microscopy and picrisírius-red showed no statistical difference. We conclude that: a)There was no statistical difference in relation to evolution and macroscopic. b) The urea, albumin, total cholesterol and bilirubin showed a statistical difference. c) There was no statistical difference in the microscopic evaluation by hematoxylin-eosin and picrosirius-red staining between groups A and B. d) Although there was no statistical difference in the evaluation of collagen typs between groups A and B, there was a tendency for the obese to have fewer collagen type I and more collagen type III. Keywords: Stomach, sutures, surgical anastomosis , rat.

Page 16: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................18

1.1 Objetivo .............................................................................................................19

2 REVISÃO DE LITERATURA ...............................................................................20

2.1 Obesidade .........................................................................................................20

2.2 Cirurgia bariátrica ..............................................................................................20

2.3 Modelos experimentais em cirurgia bariátrica ...................................................23

2.4 Anastomoses gastrointestinais ..........................................................................23

3 MATERIAL E MÉTODO .......................................................................................24

3.1 Amostra .............................................................................................................24

3.2 Pré-operatório ...................................................................................................25

3.3 Anestesia e índice de LEE ................................................................................25

3.4 Ato operatório ....................................................................................................27

3.5 Morte dos animais .............................................................................................31

3.6 Pós-operatório ...................................................................................................32

3.6.1 Dosagens bioquímicas ...................................................................................32

3.6.2 Exame da parede, cavidade abdominal e retirada da peça cirúrgica .............32

3.6.3 Exame da superfície externa da peça cirúrgica ..............................................35

3.6.4 Exame da superfície interna da peça cirúrgica ...............................................35

3.6.4.1 Protocolo I (Ato operatório e observação macroscópica .............................38

3.7 Avaliação microscópica .....................................................................................38

3.7.1 Microscopia ótica, cortes histológicos com a coloração de H.E .....................39

3.7.2 Microscopia ótica, cortes histológicos pela coloração de “picrosirius red”

F3BA ..............................................................................................................40

3.7.2.1 Protocolo II (avaliação microscópica) ..........................................................41

3.8 Estudo estatístico ..............................................................................................41

4 RESULTADOS .....................................................................................................43

4.1 Amostra (ganho de peso) ..................................................................................43

4.2 Ato operatório, anestesia e pós-operatório ........................................................45

4.3 Índice de LEE ....................................................................................................45

4.4 Dosagens bioquímicas ......................................................................................46

4.5 Exame da superfície externa e interna da peça cirúrgica ..................................49

Page 17: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

4.6 Avaliação microscópica – hematoxilina eosina .................................................49

4.7 Avaliação microscópica – picrosirius-red...........................................................56

5 DISCUSSÃO ........................................................................................................58

5.1 Amostra .............................................................................................................58

5.2 Ato operatório, evolução e índice de Lee ..........................................................58

5.3 Pós-operatório ...................................................................................................60

5.4 Exame da parede, cavidade abdominal e retirada da peça cirúrgica ................60

5.5 Dosagens bioquímicas ......................................................................................61

5.6 Análise da avaliação microscópica ....................................................................61

5.7 Análise da dosagem de colágeno .....................................................................62

6 CONCLUSÕES ....................................................................................................63

REFERÊNCIAS .......................................................................................................64

ANEXO ...................................................................................................................70

APÊNDICES ...........................................................................................................71

Page 18: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

18

1 INTRODUÇÃO

A obesidade atinge níveis alarmantes na sociedade ocidental. O paciente

obeso é cada vez mais comum nos serviços de cirurgia com as mais diversas doenças

cirúrgicas. A literatura médica já demonstrou em numerosos trabalhos que este

paciente apresenta maiores complicações cirúrgicas como predisposição para

deiscências e fístulas após cirurgias do aparelho digestório, além de maior incidência

de hérnias incisionais após o fechamento da parede abdominal (DIENER et al., 2010;

XING et al., 2011).

A cirurgia bariátrica está bem estabelecida como uma opção duradoura para a

redução e manutenção da perda do excesso de peso nos pacientes a ela submetidos

(CAPELLA; CAPELLA, 1996; SJÖSTRÖM et al., 2007; SJÖSTRÖM et al., 2010;

BRANCO-FILHO et al., 2011).

A maioria das variantes técnicas das cirurgias bariátricas incluem

anastomoses; suturas gástricas e ou gastrointestinais. Podem-se realizar estas

cirurgias utilizando-se a sutura manual, os grampeadores ou outros instrumentos de

sutura mecânica (ANDROSOV, 1970; HARDY JR et al., 1985; QUILICI, 1988;

AQUINO, 1990).

A sutura manual pode ser feita em um plano (POLONIO, 1992; ACHONG et

al., 1996; POLONIO et al., 1996; TABUSHI, 1998) ou em dois planos (WARDE, 1972;

GOLIGHER et al., 1977; SHITAKA, 2006), com bons resultados.

As anastomoses gastrointestinais tiveram uma longa evolução durante a

história da medicina (KERR, 1923; SENN, 1893). A sutura manual das bordas de

feridas intestinais usualmente causadas por trauma foi provavelmente uma das

primeiras tentativas de se efetuar a síntese destas lesões intestinais. Os instrumentos

de sutura mecânica, inicialmente segmentos tubulares de osso ou de traqueia de

animais também foram utilizados com o propósito de se conseguir melhores resultados

na síntese destas feridas (KERR, 1923; BALLANTYNE, 1983; HARDY, 1990a; HARDY,

1990b).

Mesmo nos dias atuais, as anastomoses gastrointestinais são objeto de estudo

e quando são realizadas no paciente obeso, podem apresentar maiores taxas de

complicações como deiscências (BARACS et al., 2011; XING et al., 2011).

Pretendemos com este estudo experimental, avaliar a cicatrização de uma

sutura gástrica no rato normal, comparando-o com o obeso.

Page 19: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

19

Após a indução de obesidade em um grupo de ratos, com suplementação de

sacarose (KAWASAKI et al., 2005; NEMOSECK et al., 2011), será realizada uma

gastrectomia parcial, tipo sleeve e gastrorrafia em dois planos. O primeiro plano total,

contínuo, invaginante (CONNELL-MAYO), com fio de polipropilene 6-0 (Prolene®). O

segundo plano, com pontos seromusculares (LEMBERT), separados com o mesmo fio.

Será estudada a evolução até o 14º dia de pós-operatório e a cicatrização da

sutura gástrica em ratos normais e em obesos comparativamente (CASTELAN-FILHO,

2007; MING; ROTHENBURGER; NICHOLS, 2008; XING et al., 2011).

Estas informações poderão contribuir para uma melhor compreensão da

cicatrização na parede gástrica no animal obeso operado, comparativamente com a do

rato normal. Eventualmente, estas informações, com as devidas restrições, poderão

contribuir para o melhor entendimento da cicatrização em pacientes obesos visando

uma possível redução das complicações cirúrgicas a que estes pacientes são

submetidas.

1.1 Objetivos

A. Avaliar os parâmetros de indução de obesidade após a suplementação de

sacarose.

B. Estudar comparativamente no rato normal e no obeso após gastrectomia

parcial:

b1 – Evolução e macroscopia.

b2 – Dosagens bioquímicas.

b3 – Cicatrização dos tecidos pela coloração H.E. e picrosirius-red.

Page 20: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

20

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Obesidade

A obesidade pode ser definida como excesso de gordura corporal ou índice

de massa corporal (IMC, calculado pelo peso em quilogramas dividido pela altura ao

quadrado em metros) maior ou igual a 30. A obesidade mórbida ou clinicamente

grave ocorre nos indivíduos com o IMC maior ou igual a 40, ou maior ou igual a 35,

porém com duas ou mais comorbidades, como por exemplo, hipertensão ou

diabetes, relacionadas com a obesidade (SJÖSTRÖM et al., 2007; SJÖSTRÖM et

al., 2012).

Os pacientes com obesidade mórbida apresentam maior mortalidade quando

comparados com aqueles que conseguem uma redução de peso (SJÖSTRÖM et al.,

2007).

Os tratamentos clínicos associados ou não a fármacos e alterações

comportamentais, tem apresentado resultados com altas taxas de recidiva. Além

disto, os medicamentos utilizados não são isentos de efeitos colaterais

consideráveis.

O tratamento cirúrgico da obesidade mórbida apresentou em vários

trabalhos clínicos, randomizados de longa duração, resultados duradouros na perda

e manutenção do excesso de peso conseguido (MINGRONE et al., 2012). Além

disto, demonstrou-se que a taxa de mortalidade a longo prazo foi maior nos

pacientes submetidos a tratamento clínico quanto comparados com os que foram

submetidos a cirurgia bariátrica, assim como uma menor incidência de diabetes e

câncer (SJÖSTRÖM et al., 2007; SJÖSTRÖM et al., 2012).

2.2 Cirurgia bariátrica

Várias técnicas cirúrgicas foram empregadas na evolução do tratamento

cirúrgico da obesidade mórbida. Elas podem ser divididas em dois grandes grupos,

as técnicas restritivas ou má-absortivas. Pode-se realizar uma associação destas

duas técnicas sendo, então, chamada de técnica mista. As técnicas restritivas

produzem uma redução da capacidade do estômago, fazendo assim como que o

paciente não consiga ingerir grandes porções de alimentos. As má-absortivas

Page 21: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

21

proporcionam um desvio do transito intestinal, fazendo com que a área de absorção

do intestino seja reduzida. As técnicas mistas associam as duas modalidades em

proporções diferentes, de acordo com suas variantes (PAYNE; DEWIND, 1969;

MASON, 1982; CAPELA, 1996).

Uma das primeiras técnicas que foram utilizadas foi a derivação jejunoileal,

contudo se observou que ocorreram vários efeitos colaterais importantes como

perda de eletrólitos e deficiência de oligoelementos fazendo com que esta técnica,

quando realizada isoladamente, fosse praticamente abandonada (PAYNE; DEWIND,

1969).

A cirurgia de banda gástrica consiste em se aplicar um dispositivo

envolvendo a porção superior do estômago, restringindo a sua capacidade, o qual é

insuflado por meio de um reservatório fixado no subcutâneo.

A gastroplastia vertical com banda consiste na confecção de um pequeno

reservatório na pequena curvatura e a colocação de uma tela de polipropilene para

restringir a passagem dos alimentos. Tanto a banda gástrica quanto a gastroplastia

vertical com banda, apresentaram bons resultados e proporcionam a vantagem de

não ressecar porções do aparelho digestivo sendo, portando, reversíveis (MASON,

1982; WANG et al, 2013).

O bypass gástrico consiste em uma técnica mista onde se pratica uma

confecção de um reservatório gástrico de aproximadamente 20 ml (técnica restritiva)

e realiza-se uma gastrojejunoanastomose em Y-de-Roux, sendo que um segmento

de jejuno de aproximadamente 1m fica desviado do trânsito (técnica má-absortiva)

(CAPELLA; CAPELLA, 1996).

Outras técnicas como a gastrectomia parcial da grande curvatura,

gastrectomia tipo sleeve, também tem sido utilizadas com bons resultados. Elas

proporcionam redução e manutenção da perda do excesso de peso e melhora da

diabetes tipo 2 (BRANCO-FILHO et al., 2011; WANG et al., 2013).

Atualmente, os procedimentos: banda gástrica, gastroplastia vertical com

banda, bypass gástrico ou gastrectomia tipo sleeve, podem ser feitos tanto pela via

laparoscópica quanto pela via convencional (CHOI et al., 2012; WANG et al., 2013).

Page 22: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

22

2.3 Modelos experimentais em cirurgia bariátrica

Podem ser utilizados vários modelos de indução de obesidade, em animais

de experimentação, tais como: dietas hipercalóricas (cafeteria, suplementação de

sacarose), lesão do núcleo hipotalâmico ou os modelos de animais geneticamente

modificados (STEPHENS, 1980; SOUZA et al., 2001; KAWASAKI et al., 2005; VON

DIEMEN; TRINDADE; TRINDADE, 2006, NEMOSECK et al., 2011).

As técnicas de cirurgia bariátrica como o bypass gástrico em Y-de-Roux,

banda gástrica, gastrectomia tipo sleeve e a derivação biliopancreática podem ser

realizados e seu pós-operatório ser estudado, com sucesso, em mamíferos grandes

(cão, gato, coelho e porco) e pequenos (rato e camundongo) (RAO; RAO; KINI,

2010).

2.4 Anastomoses gastrointestinais

Durante a evolução da sutura de feridas gastrointestinais foram empregadas

varias técnicas e materiais para sua realização. Nos seus primórdios, considerava-se

que as feridas intestinais eram fatais. Posteriormente tentou-se exteriorizar os

ferimentos ou realizar uma sutura de maneira que se houvesse uma fístula, esta se

exteriorizasse fora da cavidade abdominal com melhores resultados (SENN, 1893;

KERR, 1923; RAVITCH, 1982; HARDY, 1990a; HARDY, 1990b).

Travers (1812), após verificar que pequenos ferimentos intestinais

eventualmente cicatrizavam sozinhos e realizar estudos experimentais em animais

concluiu que, a cicatrização dos ferimentos intestinais ocorria por aderência do

peritônio parietal ou do peritônio das vísceras vizinhas. Contudo, cita vários casos de

cicatrização em que não houve aderência com o peritônio parietal. A sutura indicada

era a tipo GLOVER, uma sutura total e ancorando na borda da ferida da parede

abdominal. Lembert (1826), após estudos experimentais em animais com a sutura

seromuscular, concluiu que era importante realizar a aproximação das bordas da

ferida intestinal e enfatizou a aproximação do peritônio visceral (KERR, 1923).

Numerosas variações técnicas da sutura manual foram apresentadas

durante a evolução das anastomoses gastrointestinais. Elas podem ser realizadas

com sutura manual, em um ou dois planos ou com instrumentos de sutura mecânica

com bons resultados. Vários estudos, experimentais e clínicos já foram realizados e

Page 23: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

23

demonstraram que não há diferença estatística entre elas (SENN, 1893; LINN et al.,

1968; GETZEN; HOLLOWAY, 1969; ANDROSOV, 1970; GOLIGHER et al., 1977;

FRASER, 1982; RAVITCH, 1982; BALLANTYNE, 1983; BALLANTYNE, 1984;

SHIKATA et al., 2006; SAJID; SIDDIQUI MUHAMMED; BAIG MIRZA, 2013).

As suturas da parede abdominal e as anastomoses gastrointestinais quando

realizadas em pacientes com obesidade, estão associadas a maiores taxas de

complicações (ANTHONY et al., 2000; VILALLONGA et al., 2011; BARACS et al.,

2011). Demonstrou-se, experimentalmente, em ratos, que a cicatrização na parede

abdominal, no animal obeso apresenta estatisticamente retardo desta cicatrização

(XING et al., 2011).

Page 24: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

24

3. MATERIAL E MÉTODO

3.1 Amostra

A amostra do estudo constou de 40 ratos (Rattus norvegicus albinus),

machos, da linhagem EPM-1 Wistar. Os animais foram fornecidos pelo biotério do

Hospital e Maternidade Angelina Caron. Os mesmos foram operados no Laboratório

de Cirurgia Experimental do Hospital e Maternidade Angelina Caron.

Este projeto de pesquisa foi aprovado em 19 de dezembro de 2012 pelo

Comitê de Ética em Experimentação Animal do Hospital e Maternidade Angelina

Caron, conforme parecer nº 19/12 CEPA/HAC (Anexo 1).

Foram observadas as seguintes normatizações: Princípios éticos na

Experimentação Animal da Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de

Laboratório (SBCAL-2013). Nomenclatura Anatômica proposta por WALKER e

HOMBERGER em 1997 e as normas para Apresentação de trabalhos da

Universidade Federal do Paraná (2007).

Os ratos foram procriados e mantidos neste biotério até atingirem o peso

médio de 180 g. A seguir, foram distribuídos em dois grupos de 20 animais cada,

denominados de grupo A (obs. 1 a 20) definido como grupo normal e grupo B (obs.

21 a 40) definido como grupo obeso (Figura 1).

FIGURA 1 – DIAGRAMA DEMONSTRANDO A DIVISÃO DOS RATOS EM GRUPOS E SUBGRUPOS

Page 25: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

25

3.2 Pré-operatório

Os animais foram albergados no biotério do Laboratório de Cirurgia

Experimental do Hospital e Maternidade Angelina Caron. O grupo A ou normal

recebeu dieta padrão para a espécie (Nuvilab – Nuvital®) e água acidificada a pH

4,0 ad libitum por um período de aproximadamente 3 meses. O grupo B ou obeso

recebeu a mesma dieta e uma solução de sacarose (300g/l) em substituição à água.

Todos os ratos foram pesados uma vez por semana. Quando o grupo obeso

atingiu o peso com valores estatisticamente maiores que o grupo normal, iniciou-se

o ato operatório.

3.3 Anestesia

Os ratos ficaram em jejum, para alimentos sólidos, por 12 horas, sendo

oferecida água ad libitum. Cada animal foi pesado imediatamente antes da

anestesia. A seguir, era submetido à indução anestésica com isofluorano (3ml) em

circuito fechado. A seguir, anestesiados por injeção intramuscular com cloridrato de

cetamina (Ketamin–Cristália®) na dose de 100mg/kg, associada a 10mg/kg de

cloridrato de xilasina (Xilazin-Syntec®). Caso necessário, era administrada uma

suplementação desta solução com 1/3 da dose.

O rato era medido através do seu comprimento naso-anal (CNA) em

centímetros e estudou-se a correlação com o seu peso/comprimento para que

pudesse ser calculado um índice de massa corpórea, o índice de LEE, o qual

consiste na razão da raiz cúbica do peso corporal (em gramas) sobre o CNA (em

centímetros) multiplicado por 1000, fórmula abaixo:

Cada rato era monitorizado com um monitor multiparamétrico que avaliava

de modo contínuo a frequência cardíaca, frequência respiratória, eletrocardiograma,

saturação de oxigênio e temperatura retal (Figura 2 e 3).

Page 26: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

26

FIGURA 2 – MONITOR MULTIPARAMÉTRICO E COLOCAÇÃO DOS ELETRODOS PARA

AVALIAÇÃO

FIGURA 3 - POSICIONAMENTO, TRICOTOMIA E ANTISSEPSIA E COLOCAÇÃO ELETRODOS

PARA AVALIAÇÃO

Page 27: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

27

3.4 Ato operatório

Após o preparo da mesa cirúrgica com os materiais, gazes, compressas e os

fios cirúrgicos (Figura 4),realizou-se a tricotomia abdominal com lâmina descartável

para a cirurgia e dorsal para colocação dos eletrodos.

FIGURA 4 - INSTRUMENTOS E FIOS UTILIZADOS NO ATO OPERATÓRIO Nota: polidioxanona 4-0 (PDS Plus®), polipropilene 6-0 (Prolene®) poliamida 4-0 (Mononylon®).

O animal era fixado com fita adesiva em prancheta cirúrgica em posição de

decúbito dorsal e procedeu-se a antissepsia da pele com solução de

polivinilpirrolidona 2%. Antes do ato operatório, cada animal recebeu uma dose de

ceftriaxona na dose de 50mg/kg, via intramuscular como profilaxia antibiótica.

Cada rato foi submetido a incisão mediana, abertura por planos,

identificação do estômago, clampeamento do mesmo paralelo a pequena curvatura

gástrica, ressecção da grande curvatura com bisturi, retirando-se assim de 60 a 70%

do estômago(Figura 5, 6, 7 e 8).

Page 28: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

28

FIGURA 5 – DESENHO REPRESENTATIVO DEMONSTRANDO RESSECÇÃO DA GRANDE CURVATURA DO ESTÔMAGO INCLUINDO O RUMEN E O CORPUS

FIGURA 6 - INCISÃO MEDIANA, COM BISTURI (PELE, APONEUROSE E TRÍADE PERITONIAL).

Page 29: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

29

FIGURA 7 - EXPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS COM O AUXILIO DE AFASTADOR.

FIGURA 8 - DELIMITAÇÃO DO SEGMENTO DA GRANDE CURVATURA GÁSTRICA A SER

RESSECADA

Page 30: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

30

Procedeu-se ao fechamento da ferida gástrica com sutura em dois planos,

um plano total, invaginante, (CONNELL-MAYO) com fio de polipropilene 6-0

(Prolene®) e o segundo plano, pontos seromusculares (LEMBERT), separados, com

o mesmo fio de sutura (Figura 9). O plano mioaponeurótico foi fechado com sutura

contínua com fio de polidioxanona 4-0 (PDS Plus®) e a pele foi suturada com sutura

intradérmica (Figura 10) com fio de poliamida 4-0 (Mononylon®).

FIGURA 9 - GASTRECTOMIA PARCIAL TIPO SLEEVE. SUTURA TOTAL, INVAGINANTE COM

POLIPROPILENE 6-0.

Page 31: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

31

FIGURA 10 - SUTURA DA PAREDE PELE COM POLIAMIDA 4-0.

3.5 Morte dos animais

Cada animal foi pesado imediatamente antes da anestesia. A seguir era

submetido a indução anestésica com isofluorano (3ml) em circuito fechado. A seguir,

anestesiados por injeção intramuscular com cloridrato de cetamina (Ketamin–

Cristália®) na dose de 100mg/kg, associada a 10mg/kg de cloridrato de xilasina

(Xilazin-Syntec®). Para a coleta do sangue, foi realizada a punção intra-cardíaca e

coleta em seringa de 20 ml com agulha 25x8mm (Beckton-Dikinson®) esterilizadas e

apirogênicas, em volume no mínimo de 10 ml, suficiente para a indução de parada

cardio-respiratória.

Os animais de cada grupo foram distribuídos em dois subgrupos de 10

animais. O grupo A, normal, nos subgrupos A1 e A2 e o grupo B, obesos, nos

subgrupos B1 e B2. Os animais dos subgrupos A1 e B1, A2 e B2 foram mortos no 7º

e 14º dias após a operação respectivamente. Na Tabela I, observa-se a relação dos

grupos e subgrupos de animais, suas identificações e respectivos dias de morte.

Page 32: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

32

TABELA 1 - RELAÇÃO DOS GRUPOS E SUBGRUPOS DE ANIMAIS, SUAS IDENTIFICAÇÕES E DIAS DE MORTE

Data da morte

7º P.O. (Subgrupo 1) 14º P.O. (Subgrupo 2)

Grupo Normal (A) 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,10 11,12,13,14,15,16,17,18,19,20

Grupo Obeso (B) 21,22,23,24,25,26,27,28,29,30 31,32,33,34,35,36,37,38,39,40

3.6 Pós-operatório

Cada animal era acondicionado em uma gaiola individual, aquecida,

devidamente identificada, até a sua recuperação da anestesia. Foi administrado

dipirona por via oral, na dose de 20mg/kg e 10ml de soro fisiológico por via

subcutânea e mantido sob aquecimento até a recuperação anestésica. Após um

período de 12 horas do término do ato operatório, os animais do grupo A passaram

a receber ração e água ad libitum. Os animais do grupo B, receberam ração e a

solução de sacarose.

3.6.1 Dosagens bioquímicas

Com a amostra de sangue realizou-se as seguintes dosagens

comparativamente. Estudou-se o hemograma, glicemia, lipidograma (colesterol total,

HDL, LDL, triglicerídeos), tgo, tgp, gama gt, bilirrubinas, tap, ureia, creatinina,

insulina e albumina.

3.6.2 Exame da parede, cavidade abdominal e retirada da peça cirúrgica

Constatada a morte, o animal era posicionado em decúbito dorsal e as

extremidades de seus membros anteriores e posteriores fixados com fita adesiva.

Iniciou-se à necropsia com a inspeção da cicatriz abdominal. Efetuou-se, a seguir, a

abertura da cavidade abdominal através de 3 incisões formando um retalho. Realizou-

se uma incisão transversal suprapúbica e duas incisões longitudinais paralelas e

equidistantes à incisão mediana. Com isso, a cavidade abdominal foi aberta longe da

incisão mediana (Figura 11).

Page 33: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

33

FIGURA 11 - NECRÓPSIA, EXPOSIÇÃO DOS ORGÃOS ABDOMINAIS, IDENTIFICA-SE ESTÔMAGO

OPERADO E FIO DE POLIPROPILENE 6-0.

No nível da parede abdominal, avaliou-se a presença ou não de coleção

líquida no tecido celular subcutâneo, infecção e a integridade das suturas. Na cavidade

peritoneal, avaliou-se a presença de infecção, as aderências peritoneais, a integridade

da sutura no estômago e a presença de fístula no nível da mesma. Feitas estas

observações, procedeu-se à retirada das peças cirúrgicas que incluía: estômago, um

segmento de esôfago, duodeno, gordura retroperitonial e gordura gonadal (Figura 12 e

13).

Page 34: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

34

FIGURA 12 - EXERESE DA GORDURA RETROPERITONIAL.

FIGURA 13 - EXERESE DA GORDURA GONADAL.

Page 35: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

35

As estruturas ou órgãos que estavam aderidos à sutura gástrica e/ou parede

do estômago, foram retirados em bloco.

3.6.3 Exame da superfície externa da peça cirúrgica

A peça foi lavada com soro fisiológico 0,9% e colocada com a sua face dorsal

sobre uma superfície rígida. Observou-se a sutura pela sua vista externa, para a

presença de aderências a outras estruturas, infecção ou fístula. As estruturas aderidas

à sutura eram mantidas intactas. Procedia-se, nesse tempo, a um registro fotográfico.

3.6.4 Exame da superfície interna da peça cirúrgica

A peça cirúrgica era aberta pela pequena curvatura gástrica através de uma

secção longitudinal com tesoura reta. Observou-se a presença de alterações

macroscópicas no nível da sutura pelo lado da luz gástrica. Realizou-se, nesse tempo,

outro registro fotográfico (Figuras 14, 15, 16 e 17).

FIGURA 14 - PEÇA OPERATÓRIA, OBSERVAÇÃO 6, 7º P.O., GRUPO A.

Page 36: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

36

FIGURA 15 - PEÇA OPERATÓRIA, OBSERVAÇÃO 26, 7º P.O., GRUPO B.

FIGURA 16 - PEÇA OPERATÓRIA, OBSERVAÇÃO 17, 14º P.O., GRUPO A.

Page 37: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

37

FIGURA 17 - PEÇA OPERATÓRIA, OBSERVAÇÃO 39, 14º P.O., GRUPO B.

Após as fotografias, as peças foram esticadas e fixadas sobre um pedaço de

madeira de 7 x 10 cm com o auxílio de alfinetes e mergulhadas em solução de formol a

10%.

As informações do pré-operatório, ato operatório, pós-operatório e avaliação

macroscópica foram anotadas no protocolo I.

Page 38: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

38

3.6.4.1 Protocolo I (Ato operatório e observação macroscópica)

Protocolo I (Ato operatório e observação macroscópica):

DATA DA CIRURGIA: Rato No

GRUPO:

1. IDENTIFICAÇÃO

PESO: Pré-operatório: g, Pós-operatório: g. SEXO: M F

2. CIRURGIA

CIRURGIÃO: AUXILIARES:

ANESTESIA:INDUÇÃO: ml. MANUTENÇÃO: ml.

INSPEÇÃO DAS ESTRUTURAS ABDOMINAIS:

SOROTERAPIA: ml. ANTIB: Ceftriaxona mg S N

3. PÓS-OPERATÓRIO

EVOLUÇÃO:

4. MORTE DOS ANIMAIS

OBS. No.______

DATA___/___/___ SUBGRUPO____P.O.

INCISÃO:

CAVIDADE: ADERÊNCIAS S N LOCAL: FRO FIR

INFECÇÃO: S N LOCAL:

FÍSTULA: S N LOCAL:

VISTA EXTERNA:

VISTA INTERNA:

ASPECTO DA MUCOSA:deficiente, regular, bom,

NECROSE DA MUCOSA: S N FIOS VISÍVEIS S N

Peso (g),corpus: Peso (g),rumen:

Peso (g),parede:

Peso (g), gordura gonadal: Peso (g), gordura

retroperitoneal:

3.7 Avaliação microscópica

De cada peça fixada em formol a 10%, seccionaram-se dois fragmentos da

zona de anastomose, mantendo-se a linha de sutura em posição mediana. Um da

região do corpus e outro do rumen, de tal maneira que incluíssem todas as

Page 39: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

39

estruturas da parede gástrica de ambos os lados da anastomose. Quando houve

deiscência da anastomose, os fragmentos foram retirados, também, das bordas da

fístula/deiscência.

Os fragmentos foram processados de acordo com a técnica habitual para

inclusão em parafina e, a seguir, foram feitos cortes que, posteriormente, foram

corados pela solução de hematoxilina-eosina (H.E.) e pela técnica de picrosirius-red

F3BA.

As lâminas foram observadas com microscópio ótico, de forma comparativa

e identificadas através de números aleatórios, desse modo, tanto o patologista

quanto o autor desconheciam o grupo e subgrupo do animal ao qual pertencia o

fragmento histológico.

3.7.1 Critérios para análise dos dados microscópicos observados nos cortes

histológicos pela coloração de H.E.

a. Túnicas serosa e muscular no nível da anastomose:

A coaptação das túnicas serosa e muscular, no nível da anastomose, podia

estar “ausente” ou “presente”. Se presente, a coaptação foi considerada “total”,

quando houve união dos dois segmentos anastomosados e “parcial”, quando a

túnica serosa ou muscular não se unia em algum local da zona de anastomose.

Classificou-se o processo inflamatório como “ausente” ou “presente”. Se

presente, foi considerado “discreto”, se houve envolvimento parcial da túnica

muscular; “moderado”, se o envolvimento da camada muscular foi total, e “intenso”,

quando, além da camada muscular, ocorreu comprometimento também da serosa. O

processo inflamatório foi “agudo”, quando ocorreu predominância de neutrófilos;

“crônico”, quando ocorreu predominância de mononucleares.

b. Túnicas mucosa e submucosa no nível da anastomose

Classificou-se a reepitelização da túnica mucosa como “ausente”, quando

não se observou a formação de epitélio de revestimento no nível da anastomose, e

“presente”, no caso contrário. Se presente, ela foi considerada “parcial”, quando se

notou a formação de uma fina camada celular a partir das bordas mucosas que não

se uniram na área central da zona de anastomose, e “total”, quando existiu

continuidade das células em toda a extensão da zona de anastomose.

Page 40: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

40

A coaptação das túnicas mucosa e submucosa, no nível da anastomose, foi

classificada como “ausente” ou “presente”. Se presente, a coaptação foi “total”,

quando houve união dos dois segmentos anastomosados, e “parcial”, quando a

túnica mucosa ou a tela submucosa não se unia em algum local da zona de

anastomose.

O processo inflamatório da túnica submucosa, no nível da anastomose, foi

considerado “ausente”, quando não se notaram polimorfonucleares nesses locais, e

“presente”, em caso contrário. Se presente, ele foi considerado “discreto”, quando o

infiltrado inflamatório era de pequena intensidade; “moderado”, quando abrangeu,

parcialmente, a submucosa e “intenso”, quando comprometeu toda a submucosa.

3.7.2 Critérios para análise dos dados microscópicos observados nos cortes

histológicos pela coloração de picrosirius-red F3BA.

Utilizou-se microscopia ótica com fonte de luz polarizada. As imagens foram

transmitidas a um monitor de imagens do software Dino-Eye.

Com o software Dino-Eye aberto procurou-se o melhor campo na cicatriz do

corte e escolheu-se três campos para fotografar. Com o aumento de 400x, uma lente

polarizada Olympus U-Pot, foi colocada sobre a lente que cobre o diafragma e

girando no sentido horário procurava o máximo de contraste de campo escuro em

relação as fibras de colágeno.

Com o auxilio do software Image-Pró Plus, é possível calcular a área de

cada um dois tipos de colágeno. As fibras colágenas mais espessas e fortemente

birrefringentes tingiram-se de alaranjado e vermelho (tipo I), enquanto as fibras mais

finas e fracamente birrefringentes de amarelo e verde (tipo III). Obteve-se uma

média dessas porcentagens em cada lâmina, e o valor do colágeno total

correspondeu a soma das áreas vermelhas e verdes.

Este software ajudou a criar um padrão de cores, chamado de “máscara”,

que foi aplicado em todas as laminas (Apêndice 55). Ao abrir o arquivo da “máscara”

para quantificação da área de colágeno o programa fornece o percentual de área de

colágeno tipo I e tipo III em micrômetros quadrados (µm2). Estes dados foram

transportados para a tabela Excel para análise estatística.

Os dados observados no exame histológico foram anotados no protocolo II.

Page 41: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

41

3.7.2.1 Protocolo II (avaliação microscópica)

Protocolo II (Exame histológico):

Rato no. ..... Fragmento da parede..........

TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR:

1. Coaptação:

SEROSA a. Coaptação: ausente........ presente .......

Presente: total........................ parcial .......

MUSCULAR: a. coaptação: ausente........ presente .......

Presente: Total........................ parcial .......

2. Processo inflamatório:

SEROSA: ausente.......................presente..............

Presente: discreto..........moderado.........intenso........

Agudo......................crônico.........................

MUSCULAR: ausente.........................presente..........

Presente: discreto..........moderado.........intenso........

Agudo......................crônico.........................

3. Outros:

SEROSA:....................................................

MUSCULAR:..................................................

TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA:

4. Reepitelização:

MUCOSA: ausente.........................presente............

Presente: parcial.......................total...............

5. Coaptação:

MUCOSA: ausente.....................presente................

SUBMUCOSA: ausente..................presente................

6. Processo inflamatório (submucosa):

SUBMUCOSA: ausente.....................presente.............

Presente: discreto...........moderado.........intenso.......

Agudo.......................crônico........................

7. Outros:

MUCOSA:....................................................

SUBMUCOSA:.................................................

3.8 Estudo estatístico

As variáveis quantitativas foram descritas por médias, medianas, valores

mínimos, valores máximos e desvios padrões e variáveis qualitativas por frequências e

Page 42: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

42

percentuais. Para a comparação dos pesos avaliados em três momentos (peso inicial,

peso na cirurgia e peso no sacrifício), foi considerado o modelo de análise da variância

com medidas repetidas. As comparações múltiplas foram feitas usando-se o teste LSD

(leastsignificantdifference). Para comparar dois grupos em relação a variáveis

quantitativas foi considerado o teste t de Student para amostras independentes ou

avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Para avaliar a associação entre duas

variáveis qualitativas dicotômicas foi usado o teste exato de Fisher.

Valores de p˂0,05 indicaram significância estatistica. Os dados foram

analisados com o programa computacional Statistica v.8.0.

Page 43: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

43

4 RESULTADOS

4.1 Amostra (ganho de peso)

Todos os animais iniciaram o experimento com peso médio de 180 ± 9,43. O

grupo B, que recebeu suplementação de sacarose, adquiriu um ganho de peso

estatisticamente maior que o grupo A em aproximadamente 3 meses.

Nas Tabelas 2, 3 e no Gráfico 1, as variáveis: peso inicial, peso na cirurgia,

peso no dia da morte, gordura gonadal, gordura retroperitoneal e CNA, foram

estudadas comparativamente entre os grupos e subgrupos.

Observou-se diferença estatística nas variáveis: peso na cirurgia, peso no

dia de morte, peso da gordura gonadal e da gordura retroperitoneal.

Para cada uma das variáveis, em cada dia da morte dos animais, testou-se a

hipótese nula de que a média no grupo de ratos normais é igual à média no grupo de

ratos obesos, versus a hipótese alternativa de médias diferentes. Na tabela abaixo,

são apresentadas estatísticas descritivas de acordo com os grupos e os valores de p

dos testes estatísticos.

TABELA 2 – PESO INICIAL, PESO NA CIRURGIA, NO DIA DA MORTE, PESO GONADAL, RETROPERITONIAL E COMPRIMENTO NASO-ANAL NO 7º P.O.

Variável Grupo N Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão

Valor de p*

Peso inicial Normais 10 183,21 182,31 168,30 193,10 9,43

Obesos 10 179,34 177,80 169,20 194,30 8,20 0,340

Peso cir-g Normais 10 402,41 405,85 284,30 455,40 46,51

Obesos 10 519,83 499,70 451,10 663,70 67,66 <0,001

Peso morte Normais 10 353,79 367,15 246,60 393,20 43,34

Obesos 10 468,81 452,00 383,30 578,50 60,41 <0,001

Gor Gon Normais 10 4,95 4,29 2,88 9,73 2,16

Obesos 10 11,94 11,29 8,12 18,38 3,00 <0,001

Gor Retr Normais 10 3,79 3,50 1,73 8,38 1,82

Obesos 10 15,84 14,20 8,26 27,80 5,65 <0,001

CNA-cm Normais 10 23,85 24,00 21,00 26,00 1,31

Obesos 10 24,40 24,25 24,00 25,00 0,46 0,237

legenda: peso cir-g – peso na cirurgia, peso morte – peso no dia da morte, gor gon – gordura gonadal, gor retr – gordura retreperitonial, cna-cm – comprimento naso-anal em centímetros. *teste t de student para amostras independentes, p<0,05.

Page 44: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

44

TABELA 3 - PESO INICIAL, PESO NA CIRURGIA, NA MORTE, PESO GONADAL, RETROPERITONIAL E COMPRIMENTO NASO-ANAL NO 14º P.O.

Variável Grupo N Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão Valor de p*

Peso inicial Normais 10 170,07 167,90 155,30 199,00 12,90

Obesos 10 191,54 191,80 156,70 225,70 25,70 0,030

Peso cir-g Normais 10 400,38 387,95 324,50 497,00 56,25

Obesos 10 479,35 461,70 396,50 587,00 64,70 0,009

Peso morte Normais 10 356,03 355,75 281,00 444,60 47,32

Obesos 10 450,52 463,30 350,80 526,00 55,07 0,001

Gor Gon Normais 10 4,96 5,67 2,79 6,59 1,44

Obesos 10 9,97 9,93 5,45 15,68 3,37 0,001

Gor Retr Normais 10 4,12 4,97 1,01 6,38 1,93

Obesos 10 9,97 10,30 4,63 16,23 4,36 0,002

CNA-cm Normais 10 22,65 23,75 16,00 26,00 3,21

Obesos 10 25,25 25,25 24,00 26,50 0,98 0,033

*Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05, cir-g – cirurgia, Gor Gon – gordura gonadal, Gor Retr

– gordura retroperitonial, CNA-cm – comprimento naso-anal em centímetros.

GRÁFICO 1 – COMPARAÇÃO DOS PESOS PRÉ, CIRURGIA E MORTE, DENTRO DE CADA GRUPO E DIA DE MORTE

LEGENDA: Cir-g – cirurgia

Page 45: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

45

4.2 Ato operatório, anestesia e pós-operatório

Todos os ratos evoluíram satisfatoriamente durante o ato e a recuperação

anestésica. Durante a evolução pós-operatória não houve mortalidade.

4.3 Índice de LEE

Testou-se a hipótese nula de que os resultados do índice de LEE no grupo

de ratos normais são iguais aos resultados do índice de LEE no grupo de ratos

obesos, versus a hipótese alternativa de resultados diferentes. Na Tabela abaixo,

são apresentadas estatísticas descritivas de acordo com os grupos e o valor de p do

teste estatístico.

TABELA 4 – COMPARAÇÃO DO ÍNDICE DE LEE NA CIRURGIA, GRUPO NORMAL (A) E OBESO (B)

Variável Grupo N Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão

Valor de p*

Índice LEE

Normais 20 320,8 311,5 280,4 460,4 44,0

Obesos 20 319,3 321,1 289,7 348,9 16,6 0,068

* Teste não paramétrico de Mann-Whitney, p<0,05

Page 46: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

46

GRÁFICO 2 – COMPARAÇÃO DO ÍNDICE DE LEE NA CIRURGIA, GRUPO NORMAL E OBESO Legenda: Min-Max – mínimo e máximo

4.4 Dosagens bioquímicas

Verificou-se que houve diferença estatística nos itens: uréia

(estatisticamente maior no grupo normal 7º e 14º P.O.), albumina (estatisticamente

maior no grupo obeso no 7º P.O.), colesterol total (estatisticamente maior no grupo

obeso no 7º P.O., e maior no grupo normal no 14º P.O.), bilirrubina indireta

(estatisticamente maior no grupo normal no 14º P.O.), como pode ser verificado nas

Tabelas: 5, 6, 7, 8 e 9.

Mediana 25%-75% Min-Max

Normais Obesos260

280

300

320

340

360

380

400

420

440

460

480Ín

dic

e d

e L

ee

Page 47: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

47

TABELA 5 - COMPARAÇÃO DO GRUPO A COM O GRUPO B DAS VARIÁVEIS TGO, TGP, UREIA, GAMA – GT, BD, BI, BT, TAP E RNI, NO 7º P.O.

Variável Grupo N Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão Valor de p

TGO Normais 10 150,50 125,50 42,00 367,00 84,99

Obesos 10 101,00 100,50 77,00 137,00 17,88 0,102

a

TGP Normais 10 52,40 56,00 5,00 94,00 25,09

Obesos 10 45,80 46,50 29,00 52,00 6,91 0,441

a

Ureia Normais 10 53,10 49,50 25,00 104,00 20,89

Obesos 10 37,20 37,00 27,00 50,00 7,04 0,043

a

GAMA-GT Normais 10 5,20 4,00 2,00 14,00 3,29

Obesos 10 2,90 3,00 1,00 4,00 0,99 0,059

a

BD Normais 10 0,02 0,02 0,00 0,08 0,02

Obesos 10 0,02 0,02 0,01 0,03 0,01 0,702

a

BI Normais 10 0,09 0,10 0,02 0,22 0,06

Obesos 10 0,11 0,09 0,00 0,31 0,09 0,553

a

BT Normais 10 0,11 0,10 0,05 0,23 0,06

Obesos 10 0,13 0,10 0,02 0,33 0,09 0,622

a

TAP Normais 10 11,75 11,90 11,00 11,90 0,32

Obesos 10 11,90 11,90 11,90 11,90 0,00 0,481

b

RNI Normais 10 1,00 1,00 1,00 1,03 0,01

Obesos 10 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 0,739

b

a Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05 b Teste não paramétrico de Mann-Whitney, p<0,05. TGO-transaminase glutâmico-oxalacética, TGP-transaminase glutâmico-pirúvica, gama-GTt-gama glutamil transferase, BD-bilirrubina direta, BI-bilirrubina indireta, BT-bilirrubina total, TAP-tempo de ativação de protrombina, RNI-razão normalizada internacional,P.O.-pós-operatório.

TABELA 6 – COMPARAÇÃO DO GRUPO A COM OGRUPO B DAS VARIÁVEIS TGO, TGP, URÉIA, GAMA-GT, BD, BI, BT, TAP E RNI, NO 14º P.O.

Variável Grupo N Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão Valor de p

TGO Normais 10 145,50 131,00 106,00 231,00 38,40

Obesos 10 134,00 135,00 42,00 191,00 40,25 0,522

a

TGP Normais 10 74,00 59,00 51,00 151,00 30,81

Obesos 10 53,40 67,00 15,00 96,00 30,99 0,153

a

Ureia Normais 10 55,10 53,00 44,00 71,00 8,97

Obesos 10 38,00 39,00 23,00 57,00 10,66 0,001

a

GAMA-GT Normais 10 3,90 4,00 2,00 6,00 1,20

Obesos 10 3,90 3,50 1,00 7,00 1,97 1

a

BD Normais 10 0,02 0,02 0,01 0,04 0,01

Obesos 10 0,08 0,03 0,01 0,58 0,18 0,353

b

BI Normais 10 0,09 0,10 0,00 0,16 0,06

Obesos 10 0,04 0,03 0,01 0,09 0,03 0,034

a

BT Normais 10 0,11 0,12 0,02 0,18 0,05

Obesos 10 0,12 0,07 0,02 0,59 0,17 0,218

b

TAP Normais 10 11,58 11,90 11,10 11,90 0,41

Obesos 10 11,42 11,10 11,10 11,90 0,41 0,481

b

RNI Normais 10 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00

Obesos 10 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 ---

a Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05 b Teste não paramétrico de Mann-Whitney, p<0,05. TGO-transaminase glutâmico-oxalacética, TGP-transaminase glutâmico-pirúvica, gama-GTt-gama glutamil transferase, BD-bilirrubina direta, BI-bilirrubina indireta, BT-bilirrubina total, TAP-tempo de ativação de protrombina, RNI-razão normalizada internacional, P.O.-pós- operatório.

Page 48: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

48

TABELA 7 – COMPARAÇÃO DO GRUPO A COM O GRUPO B DAS VARIÁVEIS CREATININA, ALBUMINA, LEUCÓCITOS E PLAQUETAS, NO 7º P.O.

Variável Grupo N Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão Valor de p*

Creatinina Normais 10 0,50 0,50 0,10 0,90 0,20

Obesos 10 0,52 0,50 0,40 0,70 0,09 0,779

Albumina Normais 10 0,82 0,80 0,60 1,10 0,14

Obesos 10 1,09 1,20 0,70 1,30 0,21 0,004

Leucócitos Normais 10 11219 11271 7724 15400 2907

Obesos 10 10182 9209 3470 19910 5505 0,605

Plaquetas Normais 10 1285600 1353000 998000 1613000 225165

Obesos 10 1216500 1210500 910000 1557000 210872 0,488

* Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05, P.O.-pós operatório. TABELA 8 – COMPARAÇÃO DO GRUPO A COM O GRUPO B DAS VARIÁVEIS GLICOSE,

COLESTEROL, TRIGLICERÍDEOS, HDL, LDL E INSULINA, NO 7º P.O.

Variável Grupo N Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão Valor de p*

Glicose Normais 10 142,00 137,00 101,00 222,00 37,04

Obesos 10 122,20 123,00 88,00 169,00 22,09 0,164

Colesterol Normais 10 72,30 71,00 64,00 79,00 5,54

Obesos 10 81,50 80,00 67,00 97,00 7,78 0,007

Triglicerídeos Normais 10 60,80 59,00 45,00 83,00 11,37

Obesos 10 71,50 69,00 45,00 97,00 17,91 0,128

HDL Normais 9 51,00 52,00 40,00 67,00 7,68

Obesos 9 57,00 58,00 48,00 67,00 5,52 0,075

LDL Normais 10 29,70 24,50 15,00 59,00 13,25

Obesos 10 20,40 16,50 11,00 56,00 13,53 0,138

Insulina Normais 10 0,20 0,20 0,20 0,20 0,00

Obesos 10 0,20 0,20 0,20 0,20 0,00 ---

* Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05, HDL-high density lipoprotein, LDL-low density lipoprotein, P.O.-pós operatório. TABELA 9 – COMPARAÇÃO DO GRUPO A COM O GRUPO B DAS VARIÁVEIS GLICOSE,

COLESTEROL, TRIGLICERÍDEOS, HDL, LDL E INSULINA, NO 14º P.O.

Variável Grupo N Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão Valor de p*

Glicose Normais 10 110,70 111,00 74,00 140,00 17,07

Obesos 10 114,10 115,50 86,00 136,00 13,65 0,629

Colesterol Normais 10 84,20 84,00 69,00 105,00 11,60

Obesos 10 71,20 70,00 49,00 90,00 12,17 0,025

Triglicerídeos Normais 9 106,00 99,00 32,00 194,00 54,15

Obesos 9 68,33 72,00 45,00 89,00 14,63 0,074

HDL Normais 10 67,00 65,50 55,00 90,00 9,98

Obesos 10 63,60 62,00 47,00 81,00 10,23 0,462

LDL Normais 10 15,70 16,00 11,00 20,00 2,79

Obesos 10 25,90 17,00 9,00 53,00 17,23 0,096

Insulina Normais 10 0,20 0,20 0,20 0,20 0,00

Obesos 10 0,20 0,20 0,20 0,20 0,00 ---

* Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05, HDL-high density lipoprotein, LDL-low density lipoprotein, P.O.-pós operatório.

Page 49: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

49

4.5 Exame da superfície externa e interna da peça cirúrgica

Na maioria dos animais, dos grupos A e B encontrou-se aderências frouxas

entre o estômago e estruturas vizinhas. Observou-se em dois animais (um do grupo

A, obs. 07 e outro do grupo B, obs. 23) fístulas bloqueadas pelos órgãos vizinhos.

Estas só foram identificadas quando se realizou a necropsia. Em um animal do

grupo B (obs. 33) encontrou-se um soroma de subcutâneo de pequeno volume (2ml)

durante a necropsia.

4.6 Avaliação microscópica – hematoxilina eosina

Não se observou diferença estatística ao se comparar, os grupos A e B, no

corpus e no rumen, a presença ou ausência de coaptação das túnicas serosa e

muscular tanto no 7º quanto no 14º P.O. (Tabelas 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34 e 35 no

Apêndice).

Na análise da reação inflamatória (aguda ou crônica) (Figura 16) não se

observou diferença estatística nas túnicas serosa e muscular ao se comparar os

grupos A e B no corpus e no rumen no 7º e 14º P.O (Tabelas 36, 37, 38 e 39, no

Apêndice).

Contudo, ao se comparar os subgrupos A1 com A2 e B1 com B2, observou-se

diferença estatística. Os animais mortos no 7º P.O. apresentaram maior incidência de

reação inflamatória aguda no corpus e no rumen (Tabelas 10, 11, 12 e 13).

TABELA 10 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O e 14º P.O. – CORPUS

Aguda Crônica Total % Aguda

7º P.O. 9 1 10 90%

14º P.O. 1 9 10 10%

Valor de p: 0,001. P.O.-pós operatório. TABELA 11 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA

EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. E 14º P.O. – CORPUS

Aguda Crônica Total % Aguda

7º P.O. 10 0 10 100%

14º P.O. 0 10 10 0%

P.O. – pós-operatório. valor de p:0,001.

Page 50: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

50

TABELA 12 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. E 14º P.O. – RUMEN

Aguda Crônica Total % Aguda

7º P.O. 9 1 10 90%

14º P.O. 0 10 10 0%

Valor de p: <0,001, P.O. – pós-operatório. TABELA 13 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. E 14º P.O. – RUMEN

Aguda Crônica Total % Aguda

7º P.O. 10 0 10 100%

14º P.O. 0 10 10 0%

Valor de p: <0,001. P.O. – pós-operatório.

Ao se comparar a classificação da reação inflamatória em discreta/moderada

e intensa nas túnicas serosa e muscular, dos grupos A e B, no corpus e no rumen no

7º e 14º P.O., não houve diferença estatística (Tabelas 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46 e

47 no Apêndice).

Não se observou diferença estatística ao se comparar a presença ou

ausência de reepitelização (Figura 18 e 19) da túnica mucosa, dos grupos A e B, no

rumen e no corpus tanto no 7º quanto no 14º P.O. (Tabelas 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54

e 55 no Apêndice).

Na análise da coaptação das túnicas mucosa e submucosa (Figuras 20, 21,

22, 23, 24 e 25) tanto os animais do grupo A quanto os do grupo B, tiveram

estatisticamente maior coaptação no 14º P.O., tanto no rumen e no corpus, em

relação aos ratos do 7º P.O. (Tabelas 14 e 15).

TABELA 14 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O. e 14º P.O.- RUMEN

Presente Ausente Total % Presente

7º P.O. 4 6 10 40%

14º P.O. - 10 0 10 100%

Valor de p: 0,011. P.O. – pós-operatório. TABELA 15 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE COAPTAÇÃO

DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – CORPUS

Presente Ausente Total % Presente

7º P.O. 5 5 10 50%

14º P.O. - 10 0 10 100%

Valor de p: 0,032. P.O. – pós-operatório.

Page 51: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

51

Na análise da reação inflamatória (aguda ou crônica) não se observou

diferença estatística na túnica submucosa ao se comparar os grupos A e B no

corpus e no rumen no 7º e 14º P.O. (Tabelas 62, 63, 64 e 65 no Apêndice).

Contudo ao se comparar o subgrupo A1 com A2 e B1 com B2 observou-se

diferença estatística. Os animais sacrificados no 7º P.O. apresentaram maior

incidência de reação inflamatória aguda no corpus e no rumen (Tabelas 16, 17, 18 e

19).

TABELA 16 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – RUMEN

Aguda Crônica Total % Aguda

7º P.O. 9 1 10 90%

14º P.O. 2 8 10 20%

Valor de p: 0,006. P.O. – pós-operatório. TABELA 17 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – RUMEN

Aguda Crônica Total % Aguda

7º P.O. 10 0 10 100%

14º P.O. 1 9 10 10%

Valor de p: <0,001. P.O. – pós-operatório. TABELA 18 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. e 14º P.O. – CORPUS

Aguda Crônica Total % Aguda

7º P.O. 9 1 10 90%

14º P.O. 2 8 10 20%

Valor de p: 0,006. P.O. – pós-operatório. TABELA 19 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – CORPUS

Aguda Crônica Total % Aguda

7º P.O. 10 0 10 100%

14º P.O. 1 9 10 10%

Valor de p: <0,001. P.O. – pós-operatório.

Ao se comparar a classificação da reação inflamatória em discreta/moderada

e intensa na túnica submucosa, nos grupos A e B, no corpus e no rumen no 7º e 14º

P.O., não houve diferença estatística (Tabelas 66, 67, 68 e 69 no Apêndice).

Page 52: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

52

Ao se comparar a classificação da reação inflamatória em discreta/moderada

e intensa entre os subgrupos A1 com A2 e B1 com B2, observou-se diferença

estatística entre B1 com B2. Os animais do subgrupo B2, 14º P.O., apresentaram

maior quantidade de reação inflamatória discreta/moderada do que os animais do

subgrupo B1, no rumen (Tabela 20).

TABELA 20 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7ºP.O. E 14º P.O. – RUMEN

Discreta/moderada Intensa Total % Intensa

7º P.O. 4 6 10 60%

14º P.O. 10 0 10 0%

Valor de p: 0,011. P.O. – pós-operatório.

FIGURA 18 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (RUMEN) Nota: Observação 3 (grupo A), 7º dia de pós-operatório (M.O., coloração H.E.,

aumento 20x). Legenda: A- reação inflamatória aguda.

A

Page 53: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

53

FIGURA 19 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (RUMEN) Nota: Observação 12 (grupo normal), 14º P.O., (M.O., coloração H.E., aumento 20X) Legenda: A-tecido glandular do corpus, B-tecido escamoso do rumen, C-área da cicatriz com

reepitelização completa

FIGURA 20 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (CORPUS) Nota: Observação 34 (grupo obeso), 14º P.O., (M.O., coloração H.E., aumento 20X) Legenda: A- reepitelização quase completa, B-tecido hepático aderido à serosa

A

B

A

B

C

Page 54: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

54

FIGURA 21 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (CORPUS). Nota: Observação 3 (grupo A), 7º P.O.( M.O., coloração H.E., aumento 20X). Legenda: A-mucosa não coaptada, B-submucosa parcialmente coaptada, C- serosa totalmente

coaptada

FIGURA 22 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (RUMEN) Nota: Observação 27 (grupo obeso), 7º P.O.,(M.O.,coloração H.E., aumento 20X). Legenda: A- observa-se a não coaptação da mucosa e submucosa, até próximo a serosa.

A

B

C

A

Page 55: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

55

FIGURA 23 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA(CORPUS) Nota: Observação 27 (grupo obeso), 7º P.O., (M.O.,coloração H.E., aumento 20X) Legenda: Observa-se coaptação parcial da mucosa e submucosa.

FIGURA 24 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (CORPUS) Nota: Observação 11 (grupo normal), 14º P.O., (M.O., coloração H.E., aumento 20X) Legenda: A-mucosa parcialmente coaptada, B-muscular e serosa totalmente coaptada

A

B

Page 56: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

56

FIGURA 25 – FOTOMICROGRAFIA DA SUTURA GÁSTRICA (RUMEN) Nota: Observação 33 (grupo obeso), 14º P.O., (M.O., coloração H.E., aumento 20X) Legenda: Observa-se coaptado desde a mucosa até a muscular

4.7 Avaliação microscópica – picrosirius-red.

Ao se analisar as quantidades de colágeno tipo I e III (Figura 26), nos grupos

A e B, no corpus e no rumen no 7º e 14º P.O. não se encontrou diferença estatística

(Tabelas 21 e 22).

TABELA 21 - PERCENTAGEM DE COLÁGENO TIPO I E III, COMPARAÇÃO DO GRUPO A

(NORMAL) COM O GRUPO B (OBESO), NO 7º P.O. (CORPUS E RUMEN)

Variável Grupo N Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão Valor de p*

COL I-RUMEN Normais 9 76,34 76,87 60,26 88,58 9,48

Obesos 10 64,66 67,95 41,70 84,93 18,43 0,106

COL III-RUMEN Normais 9 23,66 23,13 11,42 39,74 9,48

Obesos 10 35,34 32,05 15,07 58,30 18,43 0,106

COL I-CORPUS Normais 9 69,90 81,62 35,06 91,29 20,45

Obesos 10 62,86 63,09 36,84 89,67 15,22 0,403

COL III-CORPUS Normais 9 30,10 18,38 8,71 64,94 20,45

Obesos 10 37,14 36,91 10,33 63,16 15,22 0,403

*Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05. P.O. – pós-operatório. N-número COL I – colágeno tipo I, COL III – colágeno tipo III

Page 57: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

57

TABELA 22 – PERCENTAGEM DE COLÁGENO TIPO I E III, COMPARAÇÃO DO GRUPO A

(NORMAL) COM O GRUPO B (OBESO), NO 14º P.O. (CORPUS E RUMEN).

Variável Grupo N Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão Valor de p*

COL I-RUMEN Normais 10 72,05 84,70 5,32 96,87 28,07

Obesos 10 72,85 87,80 25,36 94,98 24,88 0,947

COL III-RUMEN Normais 10 27,95 15,30 3,13 94,68 28,07

Obesos 10 27,15 12,20 5,02 74,64 24,88 0,947

COL I-CORPUS Normais 10 64,01 69,74 13,50 97,52 29,59

Obesos 10 80,45 86,98 54,47 95,45 16,09 0,140

COL III-CORPUS Normais 10 35,99 30,26 2,48 86,50 29,59

Obesos 10 19,55 13,02 4,55 45,53 16,09 0,140

*Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05. P.O. – pós-operatório, COL I – colágeno tipo I, COL III – colágeno tipo III, N – número.

FIGURA 26 – CORTE HISTOLÓGICO CORADO PELO MÉTODO PICROSIRIUS-RED F3BA(40X)

EVIDENCIANDO EM VERMELHO O COLÁGENO TIPO I E EM VERDE O COLÁGENO TIPO III.

Campo 1 - Coloração Picro Sirius

40x Campo 2 - Coloração Picro Sirius

40x Campo 3 - Coloração Picro Sirius

40x

Campo 1 - Coloração Picro Sirius

Polarização - 40x

Campo 2 - Coloração Picro Sirius

Polarização - 40x Campo 3 - Coloração Picro Sirius

Polarização - 40x

Page 58: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

58

5 DISCUSSÃO

5.1 Amostra

Utilizou-se o rato como animal de experimentação, porque ele é um animal de

fácil aquisição e amplamente utilizado em estudos experimentais (TABUSHI, 1998;

GRECA et al., 2003; TEIXEIRA, 2006; REPKA, 2009; GONÇALVES, 2010;

ANDREOLLO et al., 2012; SANTOS et al., 2012). Ele permite a indução da obesidade

com o modelo de suplementação de sacarose com bons resultados (KAWASAKI et al.,

2005; NEMOSECK et al., 2011).

Após a indução da obesidade, observamos neste estudo que o grupo obeso

evoluiu, após 16 semanas para um peso médio de 519,83 ± 67,66; estatisticamente

maior que o grupo normal (peso médio de 402,41 ± 46,51), demonstrando que o

modelo de obesidade adotado é adequado. Isto também foi encontrado por Kawasaki

et al., (2005) e Nemoseck et al., (2011), cujos animais atingiram um peso

estatisticamente maior em período semelhante.

Na literatura existem vários modelos de indução de obesidade em ratos: dietas

hipercalóricas, lesão do núcleo hipotalâmico ou os modelos de animais geneticamente

modificados (RAO; RAO; KINI, 2010). Optou-se pelo modelo de indução de obesidade

pela suplementação de sacarose por ser um modelo fácil, barato e que introduz um

único parâmetro em relação ao grupo normal.

5.2 Ato operatório, evolução e índice de Lee

A anestesia utilizada com isofluorano, cetamina e xilasina, demonstrou ser

uma técnica segura para o procedimento da gastrectomia parcial. Os animais

recuperaram-se bem da anestesia, assim como se observou com outros autores

(BACELAR JÚNIOR, 1999; REPKA, 2009; GONÇALVES, 2010).

Na análise do índice de LEE não se verificou diferença estatística ao se

comparar o grupo normal e obeso. Apesar de termos observado que o grupo obeso

possuía o peso estatisticamente maior que o grupo normal, este dado não foi

corroborado pelos resultados do índice de LEE. Isto pode ter ocorrido por várias

razões: o período de pós-operatório pode ter sido pequeno (14 dias), ou como

Stephens (1980), observou em outro estudo, a correlação do comprimento com o peso

Page 59: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

59

não se mostrou índice adequado para medir massa corporal.

Não observamos complicações durante o ato operatório. Isto mostra que o rato

é um animal adequado a este tipo de estudo experimental, assim como já foi

observado por vários outros pesquisadores (RAMOS, 2004; CASTELAN, 2007;

GONÇALVES, 2010; MADELEINE et al., 2011).

As suturas que envolvem o estômago podem ser realizadas com a utilização

da sutura manual em um plano, em dois planos ou com instrumentos de sutura

mecânica, como os grampeadores. Numerosos estudos já foram realizados e

registrados na literatura comparando as técnicas de sutura manual em um e dois

planos ou com o grampeador, mostrando que os resultados são semelhantes

(GOLIGHER et al., 1977; RAVITCH, 1982; SHIKATA et al., 2006; SAJID; SIDDIQUI

MUHAMMED; BAIG MIRZA, 2013).

Optou-se pela sutura manual em dois planos porque ela é uma técnica segura

e bastante utilizada na literatura médica (ACHONG et al., 1996; SHIKATA et al., 2006;

SAJID; SIDDIQUI MUHAMMED; BAIG MIRZA, 2013).

Neste estudo, a sutura em dois planos com o fio de polipropileno mostrou ser

uma técnica segura para a cirurgia estudada, fator igualmente observado por outros

autores (GRECA et al., 2003; BONIN, 2003; CASTELAN, 2007; SANTOS et al., 2012).

O fechamento da aponeurose na linha mediana necessita de um material de

sutura inabsorvível ou absorvível de longa duração. Tradicionalmente utilizam-se fios

de sutura inabsorvíveis como o algodão, poliamida ou polipropilene para o fechamento

com bons resultados. Com o desenvolvimento dos fios absorvíveis de média e longa

duração como o ácido poliglicólico e a polidioxanona, nas últimas décadas, tornou-se

possível utilizá-los para aproximar a aponeurose, com a vantagem de que em um

período previsível estes fios seriam absorvidos pelo organismo, não restando corpo

estranho na linha de sutura (HEGER et al., 2011).

Na literatura médica, existem estudos que enfatizam uma maior incidência de

complicações como eventração e evisceração após laparotomias em pacientes obesos

(SAJID et al., 2011; BARACS et al., 2011). Se considerarmos que Xing et al., (2011),

em estudo de cicatrização na parede abdominal de ratos obesos, mostrou uma

cicatrização retardada da aponeurose nestes ratos. Escolhemos utilizar o fio de

polidioxanona para a sutura da aponeurose porque ele é um fio monofilamentar,

absorvível de longa duração e já amplamente utilizado em fechamento de laparotomias

em pacientes obesos (SAJID et al., 2011).

Page 60: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

60

O fechamento da parede com fio de polidioxanona proporcionou uma evolução

satisfatória em todos os animais. Outros autores também encontraram resultados

semelhantes com a utilização deste fio em ratos (SANZ et al., 1988; RAY et al., 1981;

MING; ROTHENBURGER; NICHOLS, 2008).

5.3 Pós-operatório

Todos os animais evoluíram satisfatoriamente durante o período estudado. O

fato do rato ser um animal com resistência à infecção, a utilização de antibioticoterapia

profilática e técnicas de antissepsia podem ter contribuído para estes bons resultados.

Estes aspectos também foram observados por outros pesquisadores (RAMOS, 2004;

REPKA, 2009; GONÇALVES, 2010).

Após a recuperação da anestesia e período de jejum prescrito, eles retornaram

a sua dieta do período pré-operatório.

A cirurgia de gastrectomia (sleeve) realizada proporcionou uma redução do

peso constatado no dia de morte em ambos os grupos. Este fato, também foi

observado por outros autores, como Gonçalves, 2010, que observou uma redução de

peso após derivação gástrica tipo Y-de-Roux.

5.4 Exame da parede, cavidade abdominal e retirada da peça cirúrgica

A maioria dos animais apresentou aderências frouxas com as estruturas

vizinhas. Um rato tinha um pequeno soroma de subcutâneo. Dois animais

apresentaram fístulas da sutura gástrica bloqueadas pelos órgãos adjacentes. Não se

observou alteração no comportamento clínico ou na ingesta alimentar nestes animais.

Estas complicações só foram identificadas durante a necropsia.

Ao se comparar o peso da gordura gonadal e retroperitoneal dos animais do

grupo obeso e grupo normal, verificou-se que o grupo obeso apresentou um peso

estatisticamente maior tanto da gordura gonadal quanto da retroperitoneal em relação

ao grupo normal. Isto poderia contribuir para validar o modelo de indução de obesidade

com a sacarose, utilizado neste estudo.

Verificamos que no 14º dia os animais apresentaram uma diminuição do peso

da gordura gonadal e retroperitoneal em relação ao 7º dia. Este fato também foi

observado por Gonçalves, em 2010, que encontrou uma redução estatisticamente

Page 61: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

61

significante de todos os depósitos de gordura após a derivação gástrica em Y-de-Roux,

no 14º dia. Castelan et al.(2007) também observou uma redução do peso dos seus

animais no 14º P.O.

5.5 Dosagens bioquímicas

No estudo hematológico de leucócitos e plaquetas, e dosagem bioquímica de:

glicose, creatinina, tgo, tgp, gama gt, tap, rni, hdl, ldl, tgilgicerídeos e insulina não se

evidenciou diferença estatística entre o grupo normal e obeso. A dosagem de uréia,

albumina, colesterol total e bilirrubina indireta mostrou-se estatisticamente diferente em

subgrupos de animais obesos ou normais. A uréia foi estatisticamente menor no grupo

obeso no 7º e 14º P.O. A albumina foi estatisticamente menor no grupo obeso no 7º

P.O. O colesterol total foi estatisticamente maior no grupo obeso no 7º e 14º P.O. A

bilirrubina indireta foi estatisticamente maior no grupo obeso no 14º P.O.

Em relação ao colesterol total, em nossos animais do grupo obeso, ele estava

estatisticamente maior que os valores do grupo normal tanto no 7º quanto no 14º P.O.

Acreditamos que não houve tempo suficiente para sua redução com a cirurgia

bariátrica, sleeve. Se os animais pudessem ter um pós-operatório mais longo, 60 ou 90

dias, estes valores poderiam apresentar-se diminuídos, como verificou Gonçalves

(2010). Ramos (2004) encontrou valores diminuídos de triglicerídeos após a derivação

gástrica, porém sem significância estatística.

5.6 Análise da avaliação microscópica

Após a análise da microscopia ótica com coloração de hematoxilina-eosina

não se evidenciou diferença estatística ao se estudar os parâmetros: reepitelização da

mucosa, coaptação das túnicas (serosa e muscular, mucosa e submucosa) e processo

inflamatório das túnicas serosa e muscular, mucosa e submucosa entre os subgrupos

normal e obeso no 7º e 14º P.O. Observou-se, na maioria dos animais uma boa

cicatrização; eles apresentavam reepitelização da camada mucosa e coaptação das

túnicas: mucosa/submucosa e serosa/muscular com processo inflamatório condizente

com os respectivos dias, 7º e 14º P.O.

Encontrou-se diferença estatística no parâmetro processo inflamatório quando

se comparou os subgrupos de animais dentro dos dois grupos. Os animais no 7º dia de

Page 62: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

62

pós-operatório, tanto no grupo normal quanto no grupo obeso, apresentaram maior

quantidade de processo inflamatório agudo em relação aos subgrupos no 14º dia de

pós-operatório. Estes resultados são os esperados, uma vez que os animais do 14º

P.O. estariam em uma período mais tardio de cicatrização em relação aos do 7º P.O.

Outros autores encontraram resultados semelhantes no 7º P.O, como: Santos

et. (2006) após estudar gastrorrafias com sutura com polipropilene em ratos e sacrificar

nos dia 3 e 7. Observou na microscopia ótica dos animais do subgrupo 7º P.O., que a

maioria dos animais apresentava boa coaptação das bordas e reação aguda discreta

ou moderada e Tabushi (2008) em estudo de cicatrização no ceco de ratos.

5.7 Análise da dosagem de colágeno

Não se observou diferença estatística ao se analisar a quantidade de colágeno

tipo I e tipo III no grupo normal e grupo obeso, nos períodos de 7º e 14º dias.

Contudo, verificou-se que a quantidade de colágeno tipo I é maior no grupo

normal em relação ao grupo obeso, e que a quantidade de colágeno tipo III é maior no

grupo obeso comparativamente ao grupo normal. Considerando-se que o tipo I está

associado a uma cicatrização mais madura e bem estruturada e que o tipo III está

associado a uma cicatrização mais inicial, esta tendência do grupo obeso em ter mais

colágeno tipo III e menos tipo I, poderia sugerir a possibilidade de uma cicatrização

mais lenta à semelhança dos resultados encontrados por Xing et al., (2011),que

demonstrou que após a indução da obesidade em ratos, a cicatrização da parede

abdominal é retardada nos ratos obesos em comparação com os ratos normais.

Page 63: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

63

6 CONCLUSÕES

Os resultados obtidos neste estudo permitem chegar às seguintes

conclusões:

a. O grupo dos ratos obesos tornou-se estatisticamente mais pesado e

apresentou maior peso de gordura gonadal e retroperitonial

comparativamente com o grupo dos ratos normais.

b1. Não houve diferença estatística em relação à evolução e macroscopia.

b2. A uréia foi estatisticamente menor no grupo obeso no 7º e 14º P.O. A

albumina foi estatisticamente menor no grupo obeso no 7º P.O. O colesterol

total foi estatisticamente maior no grupo obeso no 7º e 14º P.O. A bilirrubina

indireta foi estatisticamente maior no grupo obeso no 14º P.O.

b3. Não houve diferença estatística na avaliação microscópica pela coloração

hematoxilina-eosina e picrosirius-red, entre os subgrupos de animais obesos

e normais.

Page 64: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

64

REFERÊNCIAS ACHONG, A.H.; et al. Single-layer continuous anastomosis in gastrointestinal surgery: a prospective audit. Aust N Z J Surg, Melbourne, v. 66, n. 1, p. 34-36, 1996. ANDREOLLO, N.A.; et al. Idade dos ratos versus idade humana: qual a relação. ABCD Arq Bras Cir Dig, Curitiba, v. 25, n. 1, p. 49-51, 2012. ANDROSOV, P.I. Experience in the application of the instrumental mechanical suture in surgery of the stomach and rectum. Acta Cir Scand, Stockholm, v. 136, n. 1, p. 57-63, 1970. ANTHONY, T.; et al. Factors affecting recurrence following incisional herniorrhaphy. World J Surg, New York, v. 24, n. 1, p. 95-100, 2000. AQUINO, J.L. B. Sutura manual e mecânica da anastomose esofagojejunal: análise clínica em 38 gastrectomias totais. 147p. (Mestrado em Cirurgia). Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 1990. BACELAR JÚNIOR, J.C.S. Avaliação da ação das drogas hidrato de cloral, cetamina/xilazina e tiopental na anestesia em ratos. 49 f. (Mestrado em Cirurgia) – Programa de Pós-Graduação em Princípios da Cirurgia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná, Curitiba, 1999. BALLANTYNE, G.H. Intestinal suturing: review of the experimental foundations for traditional doctrines. Dis Colon Rectum, Philadelphia, v. 26, n. 12, p. 836-843, 1983. BALLANTYNE, G.H. The experimental basis of intestinal suturing. Effect of surgical technique, inflammation and infection on enteric wound healing. Dis Colon Rectum, Philadelphia, v. 27, n. 1, p. 61-71, 1984. BARACS, J.; et al. Surgical site infections after abdominal closure in colorectal surgery using triclosan-coated absorbable suture (PDS Plus) vs. uncoated sutures (PDS II): a randomized multicenter study. Surg Inf, Larchmont, v. 12, n. 6, p. 483-489, 2011. BONIN, E.A. Pantoprazol por via subcutânea e cicatrização de sutura gástrica em ratos. 74 f. (Mestrado em Clínica Cirúrgica) – Setor de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2003. BRANCO-FILHO, A.J.; et al. Tratamento da obesidade mórbida com gastrectomia vertical. ABCD Arq Bras Cir Dig, Curitiba, v. 24, n. 1, p. 52-54, 2011. CAPELLA, J.F.; CAPELLA, R.F. The weight reduction operation of choice: vertical banded gastroplasty or gastric bypass? Am J Surg, New York, v. 171, n. 1, p. 74-79, 1996.

Page 65: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

65

CASTELAN FILHO, J.D.; et al. Sleeve gastrectomy model in wistar rats. Obes Surg, Oxford, v. 17, n. 7, p. 957-961, 2007. CHOI, Y.Y.; et al. Reinforcing the staple line during laparoscopic sleeve gastrectomy: does it have advantages? a meta-analysis. Obes Surg, Oxford, v. 22, n.8, p. 1206-1213, 2012. DIENER, M.K.; et al. Elective midline laparotomy closure. The inline systematic review and meta-analysis. Ann Surg, Philadelphia, v. 251, n. 5, p. 843-846, 2010. FRASER, I. An historical perspective on mechanical aids in intestinal anastomosis. Surg Gynecol Obstet, Chicago, v. 155, n.4, p. 566-574, 1982. GETZEN, L.C.; HOLLOWAY, C.K. Comparative study of intestinal anastomotic healing in inverted and everted closures. Surg Gynecol Obstet, Chicago, v. 123, n. 6, p. 1219-1227, 1966. GOLIGHER, J.C.; et al. A controlled comparison of one- two-layer techniques of suture for high and low colorectal anastomososes. Br J Surg, Bristol, v. 64, n. 9, p. 609-614, 1977. GONÇALVES, C.G. Alterações metabólicas, hormonais e morfométricas após derivação gástrica em Y de Roux: estudo experimental em ratos. 108 f. (Doutorado em Clínica Cirúrgica) – Setor de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2010. GRECA, F.H.; et al. Os ácidos graxos de cadeia curta na cicatrização de anastomoses colônicas: estudo experimental em ratos. Acta Cir Bras, São Paulo, v. 30, n. 4, p. 268-274, 2003. HARDY, K.J. A view of the development of intestinal suture. Part I. From legend to practice. Aust N Z J Surg, Melbourne, v. 60, n. 4, p. 299-304, 1990a. HARDY, K.J. A view of the development of intestinal suture. Part II. Principles and techniques. Aust N Z J Surg, Melbourne, v. 60, n. 5, p. 377-384, 1990b. HARDY JR, T.G.; et al. A biofragmentable ring for sutureless bowel anastomosis: an experimental study. Dis Colon Rectum, Philadelphia, v. 28, n. 7, p. 484-490, 1985. HEGER, V.; et al. Prevention of abdominal wound infection (PROUD trial, DRK S00000390): study protocol for a randomized controlled trail. Trials, London, v. 12, n. 245, p. 2-10, 2011. KAWASAKI, T.; et al. Long-term sucrose-drinking causes increased body weight and glucose intolerance in normal male rats. Br J Nutr, London, v.93, n. 5, p. 613-618, 2005. KERR, H.H. The development of intestinal surgery. J Am Med Assoc, Chicago, v. 81, n. 8, p. 641-647, 1923.

Page 66: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

66

LINN, B.S.; et al. Intestinal anastomosis by invagination: a historical review of a “new” technic with controlled study of its potential. Ann Surg, Philadelphia, v. 167, n. 3, p. 393-398, 1968. MADELEINE, S.; et al. Duodenal-jejunal by-pass protects GK rats from β-cell loss and aggravation of hyperglycemia and increases enteroendocrine cells coexpressing GIP and GLP-1. Am J Physiol Endocrinol Metab, Bethesda, v. 300, n.5, p. 923-932, 2011. MASON, E.E. Vertical banded gastroplasty for obesity. Arch Surg, Chicago, v. 117, n. 5, p. 701-706, 1982. MING, X.; ROTHENBURGER, S.; NICHOLS, M.M. In vivo and in vitro antibacterial efficacy of PDS* Plus (Polidioxanone with triclosan) suture. Surg Inf, Larchmont, v. 9, n. 4, p. 451-457, 2008. MINGRONE, G.; et al. Bariatric surgery versus conventional medical therapy for type 2 diabetes. N Engl J Med, Boston, v. 366, n. 17, p. 1577-1585, 2012. NEMOSECK, T.M.; et al. Honey promotes lower weight gain, adiposity, and triglycerides than sucrose in rats. Nutr Res, New York, v. 31, n. 1, p. 55-60, 2011. PAYNE, J.H.; DEWIND, L.T. Surgical treatment of obesity. Am J Surg, New York, v. 118, n. 2, p. 141-47, 1969. POLONIO, B. Estudo comparativo entre as anastomoses colorretais em plano único extramucoso e com anel biofragmentável no reto extraperitoneal de cães. 97p. (Mestrado em Técnica Operatória e Cirurgia Experimental). Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 1992. POLONIO, B.; et al. Anastomoses esôfago-esofágicas cervicais término-terminais por invaginação e com anel biofragmentável: estudo experimental em cães. Acta Cir Bras, São Paulo, v. 11, n. 2, p. 51-57, 1996. QUILICI, F.A. Anastomose mecânica e manual em reto extraperitoneal: estudo experimental em cães. 105p. (Doutorado em Cirurgia). Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Campinas. 1988. RAMOS, E.J.B. Alterações bioquímicas, neuro-hormonais e gênicas após bypass gástrico em ratos obesos. 117 f. (Doutorado em Clínica Cirúrgica) – Setor de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2004. RAO, R.S.; RAO, V.; KINI, S. Animal models in bariatric surgery – a review of the surgical techniques and postsurgical physiology. Obes Surg, Oxford, v. 20, n. 9, p. 1293-1305, 2010. RAVITCH, M.M. Development of intestinal anastomotic devices. South Med J, Birmingham, v. 75, n. 12, p. 1520-1524, 1982.

Page 67: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

67

RAY, J.A.; et al. Polydioxanone (PDS), a novel monofilament synthetic absorbable suture. Surg Gynecol Obstet, Chicago, v. 153, n.4, p.497-507, 1981. REPKA, J.C.D. Efeitos da reação inflamatória induzida pela endotoxina de Escherichia coli na cicatrização colônica em ratos Wistar. 102 f. (Doutorado em Clínica Cirúrgica) – Setor de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2009. SAJID MUHAMMAD, S.; et al. A systematic review on the effectiveness of slowly-absorbable versus non-absorbable sutures for abdominal fascial closure following laparotomy. Int J Surg, London, v. 9, n.8, p. 615-625, 2011. SAJID MUHAMMAD, S.; SIDDIQUI MUHAMMED, R. S.; BAIG MIRZA, K. Single layer versus double layer suture anastomosis of the gastrointestinal tract. Cochrane Database of Systematic reviews, n. 7, 2013 (Art. No. CD005477.DOI:10.1002/14651858.CD005477.pub1). SANTOS, O.J.; et al. Avaliação do extrato de aroeira (Schinus terebinthifolius raddi) no processo de cicatrização de gastrorrafias em ratos. Acta Cir Bras, São Paulo, v. 21, supp. 2, p. 39-45, 2006. SANTOS, O.J.; et al. Schinus terebinthifolius raddi (Anacardiaceae) no processo de cicatrização de gastrorrafias em ratos. ABCD Arq Bras Cir Dig, Curitiba, v. 25, n. 3, p. 140-146, 2012. SANZ, L.E.; et al. Comparison of maxon suture with vicryl, chromic catgut, and PDS sutures in fascial closure in rats. Obstet Gynecol, Hagerstown, v. 71, n.3, p. 418-422, 1988. SENN, N. Enterorrhaphy: its history, technique and present status. J Am Med Ass, Chicago, v. 21, n.7, p. 215-35, 1893. SHIKATA, S.; et al. Single-versus two-layer intestinal anastomosis: a meta-analysis of randomized controlled trials. BMC Surg, London, v. 6, n. 2, p. 1-7, 2006. SJÖSTRÖM, L.; et al. Effect of bariatric surgery on mortality in swedish obese subjects. N Engl J Med, Boston, v. 357, n. 8, p. 741-752, 2007. SJÖSTRÖM, L.; et al. Bariatric surgery and long-term cardiovascular events. JAMA, Chicago, v. 307, n. 1, p. 56-65, 2012. SOUZA, F.; et al. Efeito da vagotomia troncular em ratos injetados na fase neonatal com glutamato monossódico: estudo biométrico. Acta Cir Bras, São Paulo, v. 16, n. 1, p. 32-45, 2001. STEPHENS, D.N. Does the LEE obesity index measure general obesity. Physiol Behav, Elmsford, v. 25, n. 2, p. 313-315, 1980. TABUSHI, F.I. Cecorrafia em plano único com polipropilene e com poliglecrapone 25: estudo comparativo em ratos. 56p. (Mestrado em Cirurgia) –

Page 68: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

68

Programa de Pós-Graduação em Princípios da Cirurgia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná, Curitiba, 1998. TEIXEIRA, H.M. Alterações da mucosa do intestino grosso após derivação jejunoileal. 58p. (Mestrado em Cirurgia) – Programa de Pós-Graduação em Princípios da Cirurgia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná, Curitiba, 2006. VILALLONGA, R.; et al. Management of patients with hernia or incisional hernia undergoing surgery for morbid obesity. J Obes, Article ID 860942, 5 pages doi:10.1155/2011/860942. VON DIEMEN, V.; TRINDADE, E.N.; TRINDADE, M.R.M. Experimental model to induce obesity in rats. Acta Cir Bras, São Paulo, v. 21, n. 6, p. 425-429, 2006. WANG, S.; et al.. Comparison between laparoscopic sleeve gastrectomy and laparoscopic adjustable gastric banding for morbid obesity: a meta-analysis. Obes Surg, Oxford, v. 23, n. 7, p. 980-986, 2013. WARDE, P.J. Anastomose colorretal experimental em um e dois planos de sutura: estudo comparativo. 122p. (Doutorado em Cirurgia) – Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de São Paulo, São Paulo, 1972. XING, L.; et al.. Impaired lapatotomy wound healing in obese rats. Obes Surg, Oxford, v. 21, n. 12, p. 1937-1946, 2011. DOCUMENTOS CONSULTADOS COLÉGIO BRASILEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL – COBEA, Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratório - SBCAL. Princípios éticos e práticos do uso de animais de experimentação. São Paulo: UNIFESP-EPM / AFIP / FAPESP. 2000. Disponível em: http://www;cobea;org/princípios;htm; Acessado em: dezembro de 2012. NORMAS para apresentação de documentos científicos. Universidade Federal do Paraná, Sistema de Bibliotecas. 2. ed. Curitiba: UFPR, 2007. v. 2: Teses, dissertações, monografias e outros trabalhos acadêmicos. NORMAS para apresentação de documentos científicos. Universidade Federal do Paraná, Sistema de Bibliotecas. 2. ed. Curitiba: UFPR, 2007. v. 3: Citações e notas de rodapé. NORMAS para apresentação de documentos científicos. Universidade Federal do Paraná, Sistema de Bibliotecas. 2. ed. Curitiba: UFPR, 2007. v. 4: Referências. NORMAS para apresentação de documentos científicos. Universidade Federal do Paraná, Sistema de Bibliotecas. 2. ed. Curitiba: UFPR, 2007. v. 9: Redação e editoração.

Page 69: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

69

STEDMAN – Dicionário Médico. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 27a edição, 2003. WALKER, W.F.; HOMBERGER, D.G. Anatomy and Dissection of Rat. New York, W.H.Frreman and Company, 3 edition, 1997. p. 15-17.

Page 70: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

70

ANEXO

ANEXO 1 – CARTA DO COMETÊ DE ÉTICA EM PESQUISA

Page 71: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

71

APÊNDICES

APENDICE 1

TABELA 23 – COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E OBESOS) DAS VARIÁVEIS: TGO, TGP, URÉIA, GAMA-GT, BD, BI, BT, TAP E RNI

Variável Valor de p (7 dias x 14 dias)

Normais Obesos

TGO 0,868 a 0,035

a

TGP 0,103 a 0,467

a

Ureia 0,786 a 0,845

a

GAMA-GT 0,265 a 0,169

a

BD 0,806 a 0,035

b

BI 0,909 a 0,034

a

BT 0,969 a 0,218

b

TAP 0,481 b 0,023

b

RNI 0,739 b ---

a Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05 b Teste não-paramétrico de Mann-Whitney, p<0,05

APENDICE 2 GRÁFICO 3 - COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS

E OBESOS) DA VARIAVEL URÉIA

APENDICE 3 TABELA 24 - COMPARAÇÃO DO GRUPO A (NORMAL) COM O GRUPO B (OBESO) NO 14º P.O.

DAS VARIÁVEIS: CREATININA, ALBUMINA, LEUCÓCITOS E PLAQUETAS

Variável Grupo n Média Mediana Mínimo Máximo Desvio padrão

Valor de p

Creatinina Normais 10 0,47 0,50 0,40 0,60 0,07

Obesos 10 0,49 0,50 0,40 0,60 0,07 0,535

a

Albumina Normais 10 0,84 0,85 0,10 1,30 0,44

Obesos 10 0,87 0,90 0,80 0,90 0,05 0,971

b

Leucócitos Normais 10 6701 5177 2420 14840 3720

Obesos 10 7453 6263 4189 19990 4637 0,694

a

Plaquetas Normais 10 1054740 1046500 839000 1373000 169832

Obesos 10 1127500 1151000 907000 1246000 92285 0,249

a

a Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05 b Teste não-paramétrico de Mann-Whitney, p<0,05

Média Média + ep Média + dp

Normais Obesos Normais Obesos

7 dias 14 dias

20

30

40

50

60

70

80

Ure

ia

Page 72: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

72

APENDICE 4 TABELA 25 – COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E

OBESOS) DAS VARIÁVEIS: CREATININA, ALBUMINA, LEUCÓCITOS E PLAQUETAS

Variável Valor de p (7 dias x 14 dias)*

Normais Obesos

Creatinina 0,662 a 0,431

a

Albumina 0,892 a 0,023

b

Leucócitos 0,007 a 0,246

a

Plaquetas 0,019

a

0,244

a

a Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05 b Teste não-paramétrico de Mann-Whitney, p<0,05

APENDICE 5 TABELA 26 – COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E

OBESOS) DAS VARIÁVEIS: GLICOSE, COLESTEROL, TRIGLICERÍDEOS, HDL, LDL E INSULINA

Variável Valor de p (7 dias x 14 dias)*

Normais Obesos

Glicose 0,031 0,337

Colesterol 0,012 0,037

Triglicerídeos 0,037 0,680

HDL 0,001 0,104

LDL 0,009 0,438

Insulina --- ---

*Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05

APENDICE 6 GRÁFICO 4 – COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS

E OBESOS) DA VARIAVEL: COLESTEROL

APENDICE 7 TABELA 27 – COLÁGENO TIPO I E TIPO III: COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO

DE CADA GRUPO (NORMAIS E OBESOS)

Variável Valor de p (7 dias x 14 dias)*

Normais Obesos

Colágeno I RUMEN 0,658 0,414

Colágeno III RUMEN 0,658 0,414

Colágeno I CORPUS 0,624 0,022

Colágeno III CORPUS 0,624 0,022

*Teste t de Student para amostras independentes, p<0,05

Média Média + ep Média + dp

Normais Obesos Normais Obesos

7 dias 14 dias

55

60

65

70

75

80

85

90

95

100

Co

leste

rol

Page 73: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

73

APENDICE 8

GRÁFICO 5 - COLÁGENO TIPO I (CORPUS): COMPARAÇÃO DOS DIAS DE SACRIFÍCIO, DENTRO DE CADA GRUPO (NORMAIS E OBESOS)

APENDICE 9 TABELA 28 – RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE

COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO RUMEN, 7º P.O.

Presente Ausente Total % Presente

Grupo A 8 2 10 80%

Grupo B 10 0 10 100%

Valor de p: 0,474

APENDICE 10 TABELA 29 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE

COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO CORPUS, 7º P.O.

Presente Ausente Total % Presente

Grupo A 9 1 10 90%

Grupo B 10 0 10 100%

Valor de p: 1

APENDICE 11 TABELA 30 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE

COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO RUMEN, 14º P.O.

Presente Ausente Total % Presente

Grupo A 10 0 10 100%

Grupo B 10 0 10 100%

Valor de p: 1

APENDICE 12 TABELA 31 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE

COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO CORPUS, 14º P.O.

Presente Ausente Total % Presente

Grupo A 10 0 10 100%

Grupo B 10 0 10 100%

Valor de p: 1

APENDICE 13 TABELA 32 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO

DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO RUMEN, 7º P.O. E 14º P.O.

Presente Ausente Total % Presente

7 P.O. 8 2 10 80%

14 P.O. 10 0 10 100%

Valor de p: 0,474

Média Média + ep Média + dp

Normais Obesos Normais Obesos

7 dias 14 dias

30

40

50

60

70

80

90

100

Co

lág

en

o I -

CO

RP

O

Page 74: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

74

APENDICE 14 TABELA 33 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE

COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO RUMEN, 7º P.O. E 14º P.O.

Presente Ausente Total % Presente

7 P.O. 10 0 10 100%

14 P.O. 10 0 10 100%

Valor de p: 1 APENDICE 15

TABELA 34 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO CORPUS, 7º P.O. E 14º P.O.

Presente Ausente Total % Presente

7 P.O. 9 1 10 90%

14 P.O. 10 0 10 100%

Valor de p: 1

APENDICE 16 TABELA 35 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE

COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO CORPUS, 7º P.O. E 14º P.O.

Presente Ausente Total % Presente

7 P.O. 10 0 10 100%

14 P.O. 10 0 10 100%

Valor de p: 1

APENDICE 17 TABELA 36 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O.- CORPUS

Aguda Crônica Total % Aguda

Grupo A 9 1 10 90%

Grupo B 10 0 10 100%

Valor de p: 1

APENDICE 18 TABELA 37 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. – RUMEN

Aguda Crônica Total % Aguda

Grupo A 9 1 10 90%

Grupo B 10 0 10 100%

Valor de p: 1

APENDICE 19 TABELA 38 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 14º P.O. – RUMEN

Aguda Crônica Total % Aguda

Grupo A 0 10 10 0%

Grupo B 0 10 10 0%

Valor de p: 1

Page 75: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

75

APENDICE 20 TABELA 39 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM FASE AGUDA E CRÔNICA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 14º P.O.- CORPUS

Aguda Crônica Total % Aguda

Grupo A 1 9 10 10%

Grupo B 0 10 10 0%

Valor de p: 1

APENDICE 21 TABELA 40 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O.- CORPUS

Discreta/moderada Intensa Total % Intensa

Grupo A 7 3 10 30%

Grupo B 10 0 10 0%

Valor de p: 0,210

APENDICE 22 TABELA 41 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O .- RUMEN

Discreta/moderada Intensa Total % Intensa

Grupo A 8 2 10 20%

Grupo B 7 3 10 30%

Valor de p: 1

APENDICE 23

Valor de p: 1

APENDICE 24

Valor de p: 1

APENDICE 25

TABELA 44 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. e 14º P.O.- CORPUS

Discreta/moderada Intensa Total % Intensa

7º P.O. 7 3 10 30%

14º P.O. 10 0 10 0%

Valor de p: 0,210

TABELA 42 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETO/MODERADA E INTENSA DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 14ºP.O. – RUMEN

Discreta/moderada Intensa Total % Intensa

Grupo A 10 0 10 0%

Grupo B 10 0 10 0%

TABELA 43 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA EM DISCRETO/MODERADA E INTENSA DAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 14ºP.O. – CORPUS

Discreta/moderada Intensa Total % Intensa

Grupo A 10 0 10 0%

Grupo B 10 0 10 0%

Page 76: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

76

APENDICE 26 TABELA 45 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. e 14º P.O.- CORPUS

Discreta/moderada Intensa Total % Intensa

7º P.O. 10 0 10 0%

14º P.O. 10 0 10 0%

Valor de p: 1

APENDICE 27 TABELA 46 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. E 14º P.O.- RUMEN

Discreta/moderada Intensa Total % Intensa

7º P.O. 8 2 10 20%

14º P.O. 10 0 10 0%

Valor de p: 0,474

APENDICE 28 TABELA 47 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA NAS TÚNICAS SEROSA E MUSCULAR NO 7º P.O. E 14º P.O.- RUMEN

Discreta/moderada Intensa Total % Intensa

7º P.O. 7 3 10 30%

14º P.O. 10 0 10 0%

Valor de p: 0,210

APENDICE 29 TABELA 48 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE

REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O - RUMEN

Presente Ausente Total % Presente

Grupo A 8 2 10 80%

Grupo B 10 0 10 100%

Valor de p: 0,474

APENDICE 30 TABELA 49 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO PRESENÇA OU AUSENCIA DE

REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O. - CORPUS

Presente Ausente Total % Presente

Grupo A 8 2 10 80%

Grupo B 10 0 10 100%

Valor de p: 0,474

APENDICE 31 TABELA 50 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO PRESENÇA OU AUSENCIA DE

REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 14º P.O .- RUMEN

Presente Ausente Total % Presente

Grupo A 10 0 10 100%

Grupo B 10 0 10 100%

Valor de p: 1

APENDICE 32 TABELA 51 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO PRESENÇA OU AUSENCIA DE

REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 14º P.O.- CORPUS

Presente Ausente Total % Presente

Grupo A 10 0 10 100%

Grupo B 10 0 10 100%

Valor de p: 1

Page 77: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

77

APENDICE 33 TABELA 52 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE

REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O E 14º P.O.- RUMEN

Presente Ausente Total % Presente

7º P.O. 8 2 10 80%

14º P.O. 10 0 10 100%

Valor de p: 0,474

APENDICE 34 TABELA 53 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE

REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. - RUMEN

Presente Ausente Total % Presente

7º P.O. 10 0 10 100%

14º P.O. 10 0 10 100%

Valor de p: 1

APENDICE 35 TABELA 54 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO PRESENÇA OU AUSENCIA DE

REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O. e 14º P.O. - CORPUS

Presente Ausente Total % Presente

7º P.O. 8 2 10 80%

14º P.O. 10 0 10 100%

Valor de p: 0,474

APENDICE 36 TABELA 55 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO PRESENÇA OU AUSENCIA DE

REEPTELIZAÇÃO DA TÚNICA MUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O.- CORPUS

Presente Ausente Total % Presente

7º P.O. 10 0 10 100%

14º P.O. 10 0 10 100%

Valor de p: 1

APENDICE 37 TABELA 56 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE

COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O.-RUMEN

Presente Ausente Total % Presente

Grupo A 4 6 10 40%

Grupo B 6 4 10 60%

Valor de p: 0,656

APENDICE 38 TABELA 57 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE

COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O- CORPUS.

Presente Ausente Total % Presente

Grupo A 5 5 10 50%

Grupo B 5 5 10 50%

Valor de p: 1

APENDICE 39 TABELA 58 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE

COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 14º P.O .- RUMEN

Presente Ausente Total % Presente

Grupo A 10 0 10 100%

Grupo B 10 0 10 100%

Valor de p: 1

Page 78: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

78

APENDICE 40 TABELA 59 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A REPSENÇA OU AUSENCIA DE

COAPTAÇÃO DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 14º P.O.- CORPUS

Presente Ausente Total % Presente

Grupo A 9 1 10 90%

Grupo B 10 0 10 100%

Valor de p: 1

APENDICE 41 TABELA 60 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO

DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O.-RUMEN

Presente Ausente Total % Presente

7º P.O. 6 4 10 60%

14º P.O.- 10 0 10 100%

Valor de p: 0,087

APENDICE 42 TABELA 61 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A PRESENÇA OU AUSENCIA DE COAPTAÇÃO

DAS TÚNICAS MUCOSA E SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O.- CORPUS.

Presente Ausente Total % Presente

7º P.O. 5 5 10 50%

14º P.O.- 9 1 10 90%

Valor de p: 0,141

APENDICE 43 TABELA 62 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATORIA EM FASE AGUDA E CRONICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O .- RUMEN

Aguda Crônica Total % Aguda

Grupo A 9 1 10 90%

Grupo B 10 0 10 100%

Valor de p: 1

APENDICE 44 TABELA 63 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATORIA EM FASE AGUDA E CRONICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. - CORPUS

Aguda Crônica Total % Aguda

Grupo A 9 1 10 90%

Grupo B 10 0 10 100%

Valor de p: 1

APENDICE 45 TABELA 64 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATORIA EM FASE AGUDA E CRONICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 14º P.O. – RUMEN

Aguda Crônica Total % Aguda

Grupo A 2 8 10 20%

Grupo B 1 9 10 10%

Valor de p: 1

APENDICE 46 TABELA 65 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATORIA EM FASE AGUDA E CRONICA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 14º P.O. - CORPUS

Aguda Crônica Total % Aguda

Grupo A 2 8 10 20%

Grupo B 1 9 10 10%

Valor de p: 1

Page 79: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

79

APENDICE 47 TABELA 66 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7ºP.O. – RUMEN

Discreta/moderada Intensa Total % Intensa

Grupo A 7 3 10 30%

Grupo B 4 6 10 60%

Valor de p: 0,370

APENDICE 48 TABELA 67 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7ºP.O. – CORPUS

Discreta/moderada Intensa Total % Intensa

Grupo A 8 2 10 20%

Grupo B 6 4 10 40%

Valor de p: 0,628

APENDICE 49 TABELA 68 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 14ºP.O. – RUMEN

Discreta/moderada Intensa Total % Intensa

Grupo A 10 0 10 0%

Grupo B 10 0 10 0%

Valor de p: 1

APENDICE 50 TABELA 69 - RATOS DOS GRUPOS A E B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 14ºP.O. – CORPUS

Discreta/moderada Intensa Total % Intensa

Grupo A 10 0 10 0%

Grupo B 10 0 10 0%

Valor de p: 1

APENDICE 51 TABELA 70 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O.- RUMEN

Discreta/moderada Intensa Total % Intensa

7º P.O. 7 3 10 30%

14º P.O. 10 0 10 0%

Valor de p: 0,210

APENDICE 52 TABELA 71 - RATOS DOS GRUPOS A, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O.- CORPUS

Discreta/moderada Intensa Total % Intensa

7º P.O. 8 2 10 20%

14º P.O. 10 0 10 0%

Valor de p: 0,474

Page 80: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

80

APENDICE 53 TABELA 72 - RATOS DOS GRUPOS B, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA REAÇÃO

INFLAMATÓRIA EM DISCRETA/MODERADA E INTENSA DA TÚNICA SUBMUCOSA NO 7º P.O. E 14º P.O. – CORPUS

Discreta/moderada Intensa Total % Intensa

7º P.O. 6 4 10 40%

14º P.O. 10 0 10 0%

Valor de p: 0,087 APÊNDICE 54 - METODOLOGIA PARA COLETA DE SANGUE POR PUNÇÃO INTRA-CARDÍACA

Degermar a pele da região torácica com álcool iodado.

Puncionar o tórax do animal na posição em que se percebam os batimentos

Aspirar sangue até o volume para indução de parada cárdio-respiratória.

Imediatamente substituíam-se as agulhas e o sangue era separado em alíquotas mínimas de 2 ml em quatro diferentes tubos de ensaio.

Tubos de ensaio contendo anti-coagulante (EDTA) para avaliações hematológicas.

Tubo sem anticoagulante para avaliações às provas de função hepática, uréia, creatinina, lipidograma, insulina, plaquetas, leucócitos.

Tubo contendo anticoagulante (citrato de sódio a 3,2%) para determinar o tempo de ação da protrombina (TAP).

APÊNDICE 55 - MATERIAIS E METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO HISTOMÉTRICA DA

MATURAÇÃO DE COLÁGENO GÁSTRICO PELO MÉTODO SIRIUS RED F3BA

Com o software Dino-eye aberto, focalizar lâmina no microscópio, procurando melhor campo na região da cicatriz do corte. Nessa região selecionar três campos para fotografar: região central, direito e esquerdo.

Com o aumento de 400 vezes, posicionar a lente polarizadora Olimpus U-Pot, voltada para o observador, sobre a lente que cobre o diafragma. Girar a lente polarizadora sentido horário, até que haja o máximo de contraste de campo escuro em relação às fibras colágenas.

Selecionar a opção de resolução 1024x678, localizado no canto superior esquerdo do monitor de imagens do softwere Dino-eye.

Selecionar o campo ideal e clicar no ícone de fotografia. As imagens ficarão armazenadas no lado esquerdo do softwere, em formas diminutas. Para salvá-las em uma pasta desejada, clicar com o botão direito do mouse em cima da foto armazenada, submenu Save as e finalmente, escolher o local onde será salva, podendo renomeá-la.

Com o auxilio do softwere Image-Pró Plus, é possível calcular a área de cada um dos dois tipos de colágenos, em micrômetros quadrados (µm

2). As fibras colágenas mais espessas e

fortemente birrefringentes tingiram-se com alaranjado e vermelho (tipo I), enquanto as mais finas e fracamente birrefringentes, com amarelo e verde (tipo III). Obteve-se uma média dessas porcentagens em cada lâmina e o valor do colágeno total correspondeu à soma das áreas vermelhas e verdes.

A seguir, clicou-se em Close, Measure e Select Measurements, depois em Area. No item Start, selecionou-se 0 e no item End, 1.000.000.000.

Para criar o padrão de cores, clicou-se em Count and Measure Objects, Select Colors. Utilizando-se o ícone conta-gotas, coloriu-se com pincel 1x1, recorrendo-se à coloração vermelho os locais em que se observou a coloração alaranjada e vermelha. Depois, selecionou-se New, Class 2 e coloriu-se em verde, o local que apresentava tanto a cor amarela como a cor verde. Depois de convencionada as cores de cada tipo de colágeno, clicou-se em File, Save File e Salvar, para salvar o padrão de cores. Tal padrão, chamado de “máscara”, foi aplicado em todas as fotos.

Para quantificação das áreas de colágeno, abriu-se a foto e em seguida clicou-se em Count and Measure Objects, Select Colors, Load File e selecionou-se o arquivo da “máscara”. Após a abertura da “máscara”, selecionou-se Close, count, View, Range Statistics, sendo que o Range 1 representa o percentual de área de colágeno tipo I e Range 2 representa o percentual de área de colágeno tipo III. Os números representativos do percentual de área

Page 81: SOCIEDADE EVANGÉLICA BENEFICENTE DE CURITIBA - SEB FACULDADE EVANGÉLICA DO … · 2017-08-06 · requisito parcial para a obtenção do grau acadêmico de Doutor. ... Ao PROF. DR

81

em micrômetros quadrados (µm2) foram transportados à uma tabela Excel para análise

estatística (DDE to Excel).