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Av. Afonso Pena, 3504 - Centro - Edifício Empire Center - 15º andar - Sala 152 - Campo Grande/MS - 79.002-072 Campo Grande/MS - Maio de 2009 - 2ª Edição Encontros científicos movimentam a Capital e passam por Três Lagoas e Bonito Vem aí o primeiro Café Científico Pág 5 Pág 4 Nova diretoria é empossada Pág 3

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Av. Afonso Pena, 3504 - Centro - Edifício Empire Center - 15º andar - Sala 152 - Campo Grande/MS - 79.002-072

Campo Grande/MS - Maio de 2009 - 2ª Edição

Encontros científicos movimentam a Capital e passam por Três Lagoas e Bonito

Vem aí o primeiro Café Científico

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Nova diretoria é empossadaPág 3

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O preço do sim

Diretoria – biênio 2009/2010 Presidente: Maristela Vargas Peixoto1ª Vice-Presidente: Sérgio Luis Reis Furlani2º Vice-Presidente: Carlos Eduardo Slaibi ContiSecretária Geral: Gabriella Vianna FernandesSecretária Adjunto: José Roberto Gomes Ribeiro1ª Tesoureira: Maria Auxiliadora Budib2ª Tesoureiro: Gustavo Rafael Medina BócciaDiretor de Patrimônio: José Eduardo Silveira dos Santos

Diretor Científico: Rita de Cássia Severino da Silva TavaresDiretora de Divulgação: Déborah Elmôr Faraco Coelho

Conselho Científico:Ginecologia: Adriane Cristina Bovo Edson Shigueo KawanamiJosé Luiz QuélhoKlissia Pires Souza Piccinin Suely de Souza ResendeObstetrícia:Ernesto Antônio Figueiró Filho Gustavo Adolfo Gasparotto Hindo Heloísa Helena R. da Mota Sperotto Maria Eugênia Faria TavaresNádia Stella Viegas dos Reis Paulo Saburo Ito

Conselho Consultivo:Presidente: Tatiana Serra da CruzMembros: Alex Bortotto GarciaDoralice Neves FiorentinoJoão Bosco de Barros Wanderley Comissão de Ética e Defesa Profissional: Coordenação: Maria Auxiliadora BudibMembros: Antônio Carlos Gasparotto HindoEliana Patrícia Sempertegui Maldonado PiresLaudison Perdomo Lara SpadaLoester Nunes de OliveiraLucimara Gomes Vilela Comissão de Relações Públicas, Divulgação e Promoção Social:Coord.: Déborah Elmôr Faraco Coelho

Membros: Ana Tereza Gusmão B. de LúciaEdmar José CassimiroCarlos Eduardo Slaibi ContiFrancisco Vilmar Santos das NevesGabriella Vianna Fernandes

Comissão de Honorários Médicos:Edson Shigueo KawanamiLourdes Sueiro Figueiredo AlvesJosé Luis Lause Villas BoasJosé Eduardo Silveira dos Santos

Informativo:Jornalista Responsável:Alberto Dias (DRT-MS 118/04)Editoração e Impressão: Formatto Gráfica & EditoraTiragem: 500 exemplares

Maristela Vargas PeixotoPresidente

Você confirmou presença em um evento da SOGOMAT-SUL e simples-mente não apareceu. Sabe o que isso significa? Prejuízo. Sua ausência resultará em menos encontros científicos e com isso menos crescimen-

to e atualização profissional para sua carreira e de muitos colegas.

Editorial

Poucos se dão conta, mas ao confirmar presença em um dos encontros promovidos pela SOGOMAT-SUL você passa a fazer parte de um complexo trabalho de organização que levará em conta, em todos os momentos, o lugar que você re-servou. Por exemplo, ao preparar um evento, seja ele científico ou social, para 80 pessoas, este nú-mero vai influir diretamente no local, no valor total do buffet ou na quantidade de salgados e be-bidas para um coffe break. Esse mesmo número vai determinar o preço da inscrição ou do patrocí-nio que será buscado junto aos laboratórios. Porém, quando 80 pessoas confirmam presença, uma a uma, e apenas 40 ou 50 comparecem, o saldo será inevi-tavelmente negativo e o prejuízo na ordem de 50%, conforme a boa e velha matemática. Infelizmente isso tem acontecido com frequência den-tro da sua entidade e viemos dividir com você o saldo negati-vo e as frustrações dos últimos encontros. Provavelmente você não saiba que do ano passado pra cá esses prejuízos ultrapas-saram a ordem dos 10 mil reais. Quem causou este déficit? Cada pessoa que confirmou presença e simplesmente não apareceu. Porém, a proporção deste saldo é ainda mais abrangente e inclui a perda de credibilidade da sua entidade. Veja bem, muitos en-contros são gratuitos em virtude do apoio de laboratórios e quan-

do um fabricante de medicamen-tos investe em um evento para 80 pessoas, ele espera atingir a totalidade dos participantes, ou seja, ele vai dispor de verba para divulgar seu nome e produtos para 80 clientes em potencial. Mas quando apenas me-tade aparece, o laboratório tam-bém vai contabilizar um prejuízo de 50% e seus dirigentes pensa-rão duas vezes antes de investir no próximo encontro. Trata-se de um efeito dominó. Vale ressaltar ainda o lamentar dos colegas que telefonam para efetivar a inscrição, que não pode ser feita porque as vagas já estão esgo-tadas, todas reservadas. E du-rante o encontro, pasmem: me-tade dos lugares estão vazios. Os mesmos lugares que seriam ocupados por aqueles que não puderam participar de encontros que objetivam o crescimento e atualização dos profissionais pe-rante a evolução da ginecologia. E mais do que isso, eventos que buscam a união de uma classe em momentos de alegria e des-contração, ideais para celebrar antigas e novas amizades.

Portanto, pense bem e refli-ta ao confirmar sua

presença no próximo encontro. E, antes de

mais nada, esteja ciente do preço do SIM.

Dia de agradecer

Seguimos otimistas com o intenso trabalho frente à nossa entidade, que está mais movimentada do que nunca. Nosso compromisso em oferecer oportunidades para o aperfeiçoamento cien-tífico dos associados se forta-lece a cada encontro, que nos últimos meses não foram pou-cos. Agora, é com satisfação que reportamos, neste nosso informativo, o sucesso das jornadas realizadas em abril e maio, em Três Lagoas e Bo-nito. Soma-se a isso dezenas de colegas que aproveitaram ao máximo o primeiro Curso de Uroginecologia, realizado pela SOGOMAT-SUL em março na Capital e também o tercei-ro e quarto módulos do Curso de Educação Continuada em Obstetrícia, promovido em parceria com a Sesau durante o mês de abril. Realmente tivemos dias corridos e absolutamente pro-veitosos. Neste momento, é importante agradecer a todos os órgãos e empresas parcei-ras que nos ajudaram a tornar estes eventos possíveis. É muito bom saber que temos bons amigos que investem no sonho de uma ginecologia cada vez melhor em nosso Estado. Ressalto também o comprometimento da equipe SOGOMAT-SUL que não me-diu esforços para tornar cada encontro único, oferecendo o

melhor em atendimento, es-trutura e docência. E por falar em docência, registro aqui o nosso reconhecimento a to-dos os professores que cede-ram seu precioso tempo para contribuir com o crescimento dos colegas, inclusive aqueles que viajaram muito para che-gar até aqui. Tudo isso comprova a união que buscamos, em cada dia de trabalho e a cada novo sonho. Mas o agito não acaba por aí. Os próximos eventos já estão sendo delineados e o êxito de cada um deles de-pende de um fator fundamen-tal: a sua presença. Uma das novidades é o primeiro Café Científico, idealizado para reu-nir amigos em um delicioso café da manhã, além da próxi-ma jornada em Dourados. Por fim, agradeço ainda o apoio e a confiança depositados por todos que prestigiaram a cerimônia de posse da nova diretoria. Vimos neste evento os membros mais íntimos da nossa família reunidos e a animação de todos foi memo-rável. Fica aqui a vontade de repetir tudo isso. Então, até a próxima!

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Alegria e descontração marca posse dos novos diretoresJantar dançante reúne a família SOGOMAT-SUL para

celebrar o crescimento da entidade

A noite de 28 de março representou de maneira inigua-lável a união de uma classe que busca o crescimento em todas as suas ações. O clima intimista que ambientou o animado jantar dançante revelou amizades sóli-das e o desejo de trabalhar de mãos dadas pela ginecologia em Mato Grosso do Sul. Na ocasião,

a então presidente Rita Tavares repassou simbolicamente a pre-sidência da entidade à colega Maristela Vargas Peixoto. “Indi-car uma pessoa que possa dar continuidade a tudo que cons-truímos nos últimos dois anos é uma grande responsabilidade. Ao mesmo tempo, não tenho dúvidas que fizemos a escolha

certa e tenho certeza que o di-namismo será o grande diferen-cial da nossa nova presidente e seus companheiros”, disse Rita, dando boas vindas aos diretores, que na verdade já compunham parte atuante da entidade. Em seu discurso, Rita Tava-res destacou o intenso trabalho que culminou na volta de antigos associados e no aumento em 50% do número de participan-tes nos eventos. Neste período, mais de 60 profissionais che-garam de outros estados para ministrar palestras a convite da SOGOMAT-SUL, sem falar nos ou-tros 100 professores sul-mato-

grossenses que abrilhantaram dezenas de encontros, inclusive no interior do Estado. É esse o compromisso de continuidade que foi reafirmado pela nova di-retoria. “Nossos trabalhos come-çaram de forma intensa já no iní-cio do ano e sabemos que cada conquista depende do esforço conjunto e muita determinação. Por isso buscamos, acima de tudo, a unidade entre os todos os membros que compõem a nossa entidade”, replicou a nova presidente Maristela Vargas, ao agradecer a todos pelo voto de confiança.

Posse incluiu atualização no 1º Curso de Uroginecologia

Palestras, conferências e mesas-redondas também mar-caram a troca de diretoria da SOGOMAT-SUL em encontro que abordou a Uroginecologia, nos dias 27 e 28 de março. O objetivo era oficializar o início dos traba-lhos da nova gestão já com uma oportunidade de atualização para os associados. “Hoje, comemo-ramos uma agenda de cursos e eventos intensa e variada, minis-trada por profissionais de renome em nossa área. Por isso, nada melhor do que incrementar esse momento com foco no aperfeiço-amento científico, nossa principal

vertente”, explicou a presidente, Maristela Vargas Peixoto. O ponto alto do encontro foi a conferência sobre a aplicação do famoso botox, desta vez na bexiga, feita pelo Dr José Carlos Truzzi, que chegou de São Pau-lo especialmente para o evento que trouxe a novidade aos pro-fissionais sul-mato-grossenses. Dra Aparecida Maria Pacetta e Dra Viviane Hermann (Campinas) também vieram do estado de São Paulo para abordar variados assuntos de interesse, junto a outros professores do MS, no au-ditório do Sinmed.

Fique atento às mudanças no TEGO 2009

A partir deste ano, as regras para obter o Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia ganharam um novo formato: as provas serão rea-lizadas somente em Belo Ho-rizonte, nos dias antecedentes ao 53º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, que acontece de 14 a 17 de novembro. Além disso, o exa-me será composto por duas etapas: escrita e oral. Na primeira, o candida-

to responderá a questões de múltipla escolha, com nota de corte previamente estabe-lecida em edital. E somente os aprovados seguirão para a segunda fase que consiste em exame oral junto a uma ban-ca examinadora que avaliará o raciocínio de casos clínicos completos. As inscrições serão abertas em breve e poderão ser feitas diretamente no por-tal da Febrasgo. Não vá perder.

Also 2009Curso acontece em

setembro

Já estão abertas as inscrições para o Curso Also Brasil 2009, que será realiza-do de 17 a 20 de setembro. Se você quer este título e ain-da não confirmou a inscrição, ligue imediatamente para a SOGOMAT-SUL (3321-8209).

Também é esperado um cur-so específico para acadêmi-cos e profissionais de enfer-magem, mas é preciso fechar a turma. Por isso, não deixe para depois e garanta sua vaga.

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1ª Jornada de Ginecologia e Obstetrícia de Três Lagoas Com enfoque na reprodução humana, este encontro pioneiro reuniu mais de 70 participantes da região do Bolsão, Campo Grande e também de municípios do interior paulista. Eles movimentaram o auditório do Hotel OT durante os dias 2, 3 e 4 de abril, motivados por uma intensa grade de pales-tras, ministradas por professores do Mato Grosso do Sul e São Paulo. A variedade dos temas foi percebida já na primeira noite,

quando os presentes aprenderam como é pos-sível amenizar a carga tributária do profissional liberal e sua clínica. Em seguida, tiveram início as palestras, conferências e debates com enfo-que científico em temas ligados à clínica diária. “Após excelentes GOIs, realizados aqui nos últimos quatro anos, surgiu o desafio de promover uma Jornada. E para a concretizar este sonho foi fundamental o apoio que rece-bemos da SBRH-MS (Sociedade Brasileira de

5º Encontro de Ginecologia e Obstetrícia de Bonito

Agradecimentos:Unimed Três Lagoas • Arese Pharma • Exata Farmácia •

Fertility • Libbs Farmacêutica • FQM Farmoquímica • Farmácia

Santa Cristina • Merck Serono • PAI – Pronto Atendimento Infantil • Aché Laboratórios • Labora-tório São Lucas • Laboratório

Vacina-te • LAPAT – Laboratório de Patologia • Prefeitura Munici-

pal de Três Lagoas

Já virou tradição o aperfeiçoamento anual em um dos santuários ecológicos mais belos do Brasil. Na edição 2009, promovida nos dias 1 e 2 de maio, profis-sionais de Bonito e municípios vizinhos, além da Capital, reciclaram os conheci-mentos, desta vez com foco na Endocri-nologia Ginecológica. Os temas debatidos foram desde a anticoncepção, acne e hirsutismo, pas-sando pela TPM, dosagem hormonal, e chegando até à perimenopausa, sín-drome metabólica e hemorragia uterina disfuncional. Todos ministrados com ex-celência por Marco Túlio (MG), Maria Au-

xiliadora Budib (MS) e Rogério Bonassi (SP), com o apoio da Organon. Os trabalhos iniciados sempre a partir das 17 horas, no Hotel Águas de Bonito, per-

mitiram aos participantes desfrutarem, durante o dia, de agradáveis momentos de descontração junto à natureza única do local.

Quem investe na ginecologia usa crachá SOGOMAT-SUL

Você pode ajudar na realização de eventos gratuitos que contribuem para o aperfeiçoamento científico da classe gineco-lógica. É só dar preferência aos laboratórios que investem na realização destes encontros. Identificá-los é fácil: seus representantes

usam crachá de parceiro SOGOMAT-SUL. Conheça alguns deles: Aché Laborató-rios; Cifarma; Bayer Schering; Organon; Her-barium; D.F. Vasconcellos; Biolab; Medpej; Farmoquímica; Apsen Farmacêutica; Marjan; Eurofarma; AMS; Merck Serono e Eli Lilly.

Reprodução Humana) e da Prefeitura de Três Lagoas ”, disse a presidente da SOGOMAT-SUL, Maristela Vargas Peixoto, em nome de sua diretoria. Para todos, um evento de alto nível que possibilitou a troca de experiências, aperfeiçoamento, congraçamento e a inte-gração entre colegas e professores. Ao final, muitos já se programavam para a próxima edição, que será realizada de 8 a 10 de abril

de 2010, inse-rindo o evento, definitivamente, no calendário g i n e c o l ó g i c o sul-mato-gros-sense.

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BONSAI – Uma arte viva

O Bonsai é uma arte que vem crescendo em todo o pais, adquirindo adeptos em todas as classes sociais pela beleza e in-teração do homem com a natu-reza. Diz-se que, ao trabalhar a arvore, o homem a transforma e ao mesmo tempo se transforma aprendendo princípios da natu-reza como por exemplo a adap-tabilidade dos seres vivos ao seu meio ambiente e de como um ser vivo responde favoravelmen-te ou desfavoravelmente a uma intervenção em seu crescimento diário. A primeira impressão é que é muito difícil lidar com o Bonsai, porém com algumas técnica apreendidas e com boa vontade em aprende-las, é muito tranqüilo manter um Bonsai em casa. Devemos chamar a aten-ção de que o Bonsai por ser uma arvore, deve ser mantida no sol de preferência o sol de manhã até as 11 horas, necessita de regas diárias, às vezes duas ao dia, em dias muito quentes e se-cos. Mantê-lo dentro de casa por poucos dias não tem problemas, mas conserva-lo continuamente dentro de casa é condena-lo à morte.

Apesar de ser conhecido como uma arte japonesa, sabe-se que o costume de miniaturi-zar árvores surgiu na China, de onde foi levado provavelmente junto com o budismo para o Ja-pão. A palavra Bonsai deriva da palavra chinesa pun sai. Ainda hoje existe a linha chinesa de bonsai chamada penjing, que segue padrões e estéticas dife-rentes dos modelos japoneses. Essa arte de cultivar minúsculas plantas nasceu na China há cer-ca de três mil anos. A data e o local corretos em que o primeiro bonsai foi cultivado são impre-cisos, mas a história conta que as famílias, durante o inverno, perdiam algumas de suas plan-tas favoritas. Infelizes com esse tipo de incidente, elas aos pou-cos desenvolveram técnicas que permitiam conservar as árvores livres dos estragos provocados pelo frio. Foram muitos anos de tentativas frustradas até os chi-neses conseguirem cultivar as árvores em bandejas. A introdução dos bonsai no Japão é um ponto de mui-ta discussão, mas a mais forte corrente credita que a chegada ocorreu durante a dinastia Yuan,

na China, entre os anos 1280 e 1368, quando os dois países fizeram grande intercâmbio. É dessa época, 1309, o “Kasuga-gongen-genki”, uma pintura em pergaminho do artista Takashina Takakane que mostra um cele-bração em frente a um templo budista com um bonsai ao fun-do. Esse mesmo quadro é o alvo das controvérsias já que retrata uma paisagem do período Heian, de 794 a 1192, ou seja, os bon-sai podem ser mais antigos no Japão do que se presume atual-mente. Em 1914, para dar cober-tura ao crescente interesse do público por essa arte, aconteceu no Japão a primeira Exposição Nacional de Bonsai.

No Bra-sil, apesar de ter vindo com os primeiros imigrantes japoneses em 1909, a arte só foi difundida largamen-te há cerca de 40 anos, com a melhora dos meios de comunica-ção houve um crescimento rápi-do do interesse pela arte. Em Campo Grande temos a Associação Bonsai de Mato Grosso do Sul funcionando efeti-vamente há quase um ano que vem adquirindo associados inte-ressados nesta bela arte e rea-lizando cursos de iniciação ao Bonsai.

Alex Bortotto Garcia Presidente da Bonsai-MS9982.6263 - 3326.4080

Curso Teórico/Prático deHisterectomia VaginalPré-inscrições abertas,

faça já a sua!Realização do curso está sujeita

a fechamento de turma

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Jornadas avançam pelo interior do Estado.Próxima parada: Dourados

Cada vez mais, gineco-

obstetras de Mato Grosso do Sul compar-

tilham de oportunidades ímpares para o aperfeiçoamen-to científico e crescimento pro-fissional. Depois dos grandes encontros realizados em Três Lagoas, durante o mês de abril, e na cidade de Bonito, em maio, chegou a vez de Dourados se-diar uma Jornada Ginecológica com profissionais de renome, além de uma variada e atual grade científica. “É gratificante perceber que estes encontros maiores não se restringem mais apenas à Capital e abre novas oportu-nidades também no interior do

Estado”, avalia a presidente da SOGOMAT-SUL, Maristela Vargas Peixoto. Segundo ela, essa evolução no número de jornadas foi possível graças à união entre poder público, laboratórios e entidades de classe, como a SOGOMAT-SUL, que é pioneira em levar conhe-cimento para diversas cidades por meio dos GOIs (Ginecologia e Obstetrícia Itinerante). “Uma conquista que re-flete diretamente no nível do atendimento prestado às mu-lheres de todas as classes so-ciais, uma vez que os eventos também são direcionados aos profissionais que compõem o sistema público de saúde”, res-saltou a presidente.

Nos dias 5 e 6 junho, a segunda cidade mais populosa do MS recebe expoentes da Ginecologia e Obstetrícia.

Confira os temas e professores que já confirmaram presença

Este próximo encon-tro contará com experientes profissionais, incluindo os “pratas da casa” que des-pontam no contexto cientí-fico sul-mato-grossense. É o caso, por exemplo, da Dra Maria Eugência Tavares, que abordará o uso de drogas na gravidez e também da colega Sandra Valéria Nogueira que falará sobre antidepressivos durante a gestação. Desta-que também para o paulista Wagner Busato, que retorna-rá ao MS para ministrar a pa-lestra “Pré-natal Pós Técnica de Reprodução Humana As-

sistida”. Durante o evento, Busa-to participará ainda de confe-rências sobre “Abortamento Habitual” e “DHEG - Como Emergência Obstétrica”. Ou-tras conferências e debates já tem a presença confirmada de Suely de Souza Rezende (Momento da Gravidez, um Alerta a Mulher), Ernesto An-tônio Figueiró Filho (Diagnós-tico e Condução no Pré-natal) e Maristela Vargas, que deba-terá o uso de imunomodula-dores nas lesões HPV induzi-dos.

Entre os demais assuntos previstos estão:• ASCUS e AGUS• Lesões Cervicais HPV indu-

ções recorrentes • Vaginose e tratamento

• Candidíase recorrente• HPV na adolescência, na

gravidez e em pacientes imunodeprimidos

Grade completa e inscrições em nosso site:www.sogomatsul.org.br

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ARTIGO CIENTÍFICO

Medicina antienvelhecimento:juventude, saúde e bem-estar ao seu alcançe

Este moderno tratamento atua jun-to às causas básicas do envelhecimento, ao invés de apenas minimizar as suas conseqüências, como muitos pensam. Na verdade, o anti-aging serviu de berço para o desenvolvimento de uma forma revo-lucionária de fazer medicina, que alia os novos conhecimentos e terapias já dispo-níveis nas áreas de biotecnologia, genéti-ca, nutrição, atividade física e modulação hormonal. A proposta consiste em ajustar todos os parâmetros biológicos, meta-bólicos e hormonais aos mesmos níveis encontrados em um indivíduo de 25 a 30 anos, fase em que todos atingem o apogeu e, a partir daí, começam a envelhecer. Esta terapia, chamada de modu-lação hormonal bioidêntica, refere-se ao uso apenas de hormônios idênticos aos endógenos, em vez de substâncias estra-nhas ao organismo humano, mimetizando o sistema biológico segundo o qual foi criada, ou seja, utilizando apenas hormô-nios cujas moléculas sejam iguais àque-las produzidas pelo sistema endócrino, e modulando as pausas humanas (meno-pausa, andropausa, adrenopausa, soma-topausa, tireopausa, eletropausa, melato-pausa). São, na verdade, substâncias cuja estrutura molecular é exatamente idêntica

àquelas produzidas pelo corpo e, por isso, as formas de eliminação são as mesmas, não apresentando riscos para o organismo. Este tipo de modulação hormonal con-siste em um extraordinário avanço terapêuti-co que permite a obtenção de resultados clí-nicos seguros e incomparáveis. Já a terapia de reposição hormonal clássica e tradicional se utiliza dos chamados hormônios sintéti-

cos, que possuem uma estrutura molecular tridimensional diferente dos hormônios hu-manos. Assim como uma cópia mal acabada de uma chave, os hormônios sintéticos não ocupam os receptores de hormônio das cé-lulas (fechaduras) com a mesma perfeição que o hormônio original, provocando a cha-mada “resposta terapêutica farmacológica”, ou seja, recebem uma mensagem diferente daquela induzida pelo hormônio humano. Ao longo do tempo, o acúmulo de men-sagens erradas em pessoas geneticamente suscetíveis pode aumentar a propensão a cer-tos tipos de câncer. Mas ao voltar ao campo dos hormônios bioidênticos, percebe-se que eles ocupam os receptores das células com exatidão e, ao serem repostos e absorvidos pelo organismo, são prontamente reconhe-cidos pelas células como sendo substâncias exatamente iguais àquelas produzidas pelo corpo, provocando uma “resposta terapêuti-ca fisiológica”, capaz de reduzir substancial-mente os riscos de alguns males como o cân-

cer colorretal, do útero e de mama, entre outros. Assim, ter saúde significa que seu corpo, sua mente e sua energia estão harmonizados em seu máximo potencial, permitindo que cada segundo seja pleno e glorioso, e sua vida repleta de paixão e entusiasmo. É chegado o momento de deixarmos “contaminar” por esses novos conceitos. Saiba que atingir este máximo em saúde e bem-estar está ao alcance de nossas mãos. Basta querer.

“É importante compreendermos que os

hormônios não caem porque nós envelhecemos. Nós que

envelhecemos porque os nossos hormônios caem”.

O conhecimento recente aponta que a deficiência hormonal pode sim intensificar a velocidade com

que envelhecemos. Neste contexto, a reposição hormonal retarda de modo consciente os processos do

envelhecimento humano, além de con-tribuir para a manutenção da

qualidade de vida.

Dra Cristiane Hiane - CRM 4490 MSMedicina Estética, Medicina

antienvelhecimento, Terapia Ortomolecular

Rua Dr Zerbini, 585, Chácara Cachoeira, Campo Grande, MS

Fones: 67 3326-0925 / 8138-0299

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ARTIGO CIENTÍFICO

Associação entre Abortamentos Recorrentes, Perdas Fetais, Mau Prognóstico Fetal e Outras Complicações

Obstétricas com a Presença de Trombofilias Hereditárias e Adquiridas em Gestantes

Durante a gestação normal há uma modificação na concentração plas-mática de várias proteínas envolvidas no processo de coagulação, diminuindo deste modo os fatores da anticoagula-ção (proteína S e atividade da proteína C) e da fibrinólise e aumentando os fato-res pró-coagulantes (VIII, XII, VII, V), fator von Willeebrand e fibrinogênio, levando a um estado de hipercoagulabilidade se-cundária. Trombofilias são desordens he-mostáticas com tendência ao aumento de processos tromboembólicos, classi-ficadas em hereditárias e adquiridas. A maioria dos casos permanece assin-tomática, porém quando os portadores apresentam estado de hipercoagulabi-lidade, a exemplo da gravidez, poderão receber estímulos que culminam com a formação de trombos. Deste modo, su-gere-se que a presença de trombofilias durante a gestação aumenta o estado relativo de hipercoagulabilidade, cau-sando trombose no leito de vasculariza-ção placentária, o que implica complica-ções obstétricas, como abortamentos, perdas fetais, restrição de crescimento intra-útero, pré-eclâmpsia e parto pré-termo. Nas trombofilias hereditárias são incluídas a deficiências de antitrombina – antigamente denominada antitrombi-na III – proteína C, proteína S, anorma-

lidades dos fatores pró-coagulantes, como as mutações genéticas do Fator V Leiden e gene G20210A da protombina, além da mu-tação do gene C677T, variante termolábil da enzima metilenotetrahidrofolato reduta-se. As trombofilias adquiridas mais comuns são devidas à presença de anticorpos an-tifosfolípides, principalmente o anticorpo anticardiolipina e o anticoagulante lúpico. Hiper-homocisteinemia e resistência à pro-teína C ativada são trombofilias derivadas da combinação de fatores hereditários e adquiridos. Realizou-se estudo com 205 (duzen-tos e cinco) gestantes atendidas no Ambula-tório de Gestação de Alto Risco do Departa-mento de Gineco-Obstetrícia da Faculdade de Medicina (FAMED) da Universidade Fe-deral de Mato Grosso do Sul – UFMS, no período de novembro de 2006 a dezembro de 2008, para verificar a associação entre abortamentos recorrentes e perdas fetais com a presença de trombofilias hereditá-rias (deficiência de antitrombina, proteína C e proteína S, mutação no fator V e hiper-homocisteinemia) e trombofilias adquiridas (anticorpos anticardiolipina, anticoagulante lúpico e β2 glicoproteína I). Rastreou-se a presença dos seguin-tes anticorpos antifosfolípides: anticorpos anticardiolipina IgM e IgG, anticoagulante lúpico e anticorpo anti-β2-glicoproteína I (β2 GP I) e as seguintes trombofilias: ava-liação dos níveis séricos de proteína C, avaliação dos níveis séricos de proteína S, avaliação dos níveis séricos de antitrombi-na, dosagem de homocisteína plasmática e pesquisa de mutação do gene do fator V. A pesquisa de trombofilias adquiri-das em gestantes com histórico de abor-tamentos recorrentes, perdas fetais e/ou mau prognóstico fetal apontou resultado positivo em 18,0% dos casos enquanto nas gestantes com história de outras complica-ções obstétricas a presença de trombofilias adquiridas foi detectada em 15,1%. As trombofilias mais prevalentes fo-ram deficiências de antitrombina e proteí-na S. Houve associação significativa entre mau prognóstico fetal, abortos e perdas fetais recorrentes com a presença de trom-bofilias hereditárias maternas, entretanto

não se verificou associação estatística significativa deste grupo com a presen-ça de trombofilias adquiridas. A identificação de pacientes porta-doras de trombofilias é importante pra a prevenção de acidentes tromboem-bólicos. O presente estudo sugere que mulheres portadoras de trombofilias he-reditárias (deficiência de proteína C, S e antitrombina, hiper-homocisteinemia e mutação no Fator V – Leiden) apresen-tam associação positiva com maior pre-valência de complicações obstétricas e perinatais como abortamentos recorren-tes, perdas fetais e/ou mau prognóstico fetal. Os dados obtidos nesse trabalho sugerem investigação de rotina para trombofilias em pacientes com histórico de abortamentos recorrentes, perdas fetais e/ou mau prognóstico fetal em gestações anteriores, considerando a possibilidade de tratamento com hepa-rina de baixo peso molecular durante a gravidez atual, evitando assim os efeitos deletérios da associação entre gravidez e trombofilias.

Ernesto Antonio Figueiró-Filho, Vanessa Marcon de Oliveira, Lílian Rezende Coelho e Ili Breda

*Artigo original está disponível na íntegra através de contato com a SOGOMAT-SUL

Ernesto Antonio Figueiró-FilhoMedicina Professor Adjunto do Departamento de

Gineco-ObstetríciaSupervisor do Programa de Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia do

Hospital Universitário – FAMED - UFMS - Universidade Federal de

Mato Grosso do Sul

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