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Treinamento Técnico 06/05: Televisores – Chassi BA-6 Outubro/2005 Elaborado por: - Alexandre Hoshiba - Manuel Costa - Mauricio Rizzi

Sony Chasis BA-6 - Entrenamiento

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Treinamento Técnico 06/05: Televisores – Chassi BA-6

Outubro/2005

Elaborado por: - Alexandre Hoshiba - Manuel Costa - Mauricio Rizzi

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Teoria de funcionamento do chassi BA-6

ÍNDICE 1. Introdução 5

1.1. Conceitos Gerais 5 1.2. Objetivos do Curso 5

2. Especificações 6 2.1. Especificações das TVs de 21” 6 2.2. Especificações das TVs de 29” 7 2.3. Especificações das TVs de 34” 7

3. Glossário 8 3.1. Áudio 8 3.2. Vídeo 8

4. Desmontagem e Posição de Serviço 9 4.1. Remoção da tampa traseira (KV-29FA310) 9 4.2. Remoção da tampa traseira (KV-29FS110) 9 4.3. Remoção do chassi (KV-29FA310) 10 4.4. Remoção do chassi (KV-29FS110) 10 4.5. Posição de serviço (KV-29 FA310) 11

5. Diagrama de blocos 12 5.1. Conceitos gerais 12 5.2. Placa AW (todos os modelos) 12 5.3. Sistema de controle 13 5.4. Fonte de alimentação 13 5.5. Circuitos de Áudio 13 5.6. Circuito de Vídeo 13 5.7. Deflexão 14 5.8. Placa CV (somente KV-21FA310/21FV210) 14 5.9. Placa C (somente TVs de 29’, 34’ e 38’) 14 5.10. Placa V (somente TVs de 29’, 34’ e 38’) 14 5.11. Placa HS (todos os modelos de 29’, 34’e 38’ FS110) 14 5.12. Placa KT (KV-29FA310) 14 5.13. Placa KS (KV-21FA310) 15 5.14. Placa BS (todos os modelos de 29’, 34’e 38’ FS110) 15 5.15. Placa TW (todos os modelos de 29’, 34’e 38’ FV210) 15 5.16. Placa HW (modelos 29FS110, 34’e 38’ FV210) 15 5.17. Placa HU (modelos 29FA310 e 29’, 34’e 38’ FV210) 15 5.18. Placa HE (KV-21FA310/21FV210) 15 5.19. Placa MT (todos os modelos) 15

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5.20. Placa W (todos os modelos) 15

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6. Fonte de Alimentação 16 6.1. Bloco da fonte de alimentação 16

6.1.1. Fonte de Standby 16 6.1.2. Identificador de Rede AC 18

6.1.2.1. Conceito 18 6.1.2.2. Descrição do Circuito 19

6.2. Fonte de alimentação principal 22 6.2.1. Circuito de Degauss 23 6.2.2. Circuito de Power On 24

6.3. Circuito da fonte chaveada principal 29 6.3.1. Funcionamento da fonte de alimentação principal

chaveada 30 6.3.2. Seqüência de partida do IC600 30 6.3.3. Proteção de sobre corrente (OCP) 32 6.3.4. Proteção de sobre tensão (OVP) e baixa tensão (UVP) 32

7. Circuitos de Deflexão 33 7.1. Teoria da deflexão vertical 34 7.2. Circuito de deflexão vertical 35

7.2.1. Diagrama de blocos 35 7.3. Circuitos de deflexão horizontal 36

7.3.1. Teoria da deflexão horizontal 36 7.3.2. Diagrama de blocos 36 7.3.3. Pulso horizontal 37

7.4. Circuito de Pincushion 38 7.4.1. Teoria do Pincushion 38 7.4.2. Descrição do Circuito 39 7.4.3. Formas de onda do circuito de PIN 40

8. Circuitos de Proteção 41 8.1. Proteção da Deflexão Vertical 42 8.2. Proteção da Deflexão Horizontal 46 8.3. Proteção da Fonte de +B (135V) 46

8.3.1. Proteção de OVP (sobretensão) 46 8.3.2. Proteção de OCP (sobrecorrente) 48

8.4. Proteção de Alta Voltagem (HV) 50

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8.5. Proteção Zero Cross (Z-Cross) 51

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9. RGB/Vídeo 54

9.1. Diagrama de blocos 54 9.2. Sinal de Vídeo/RGB 55 9.3. Forma de onda dos pulsos de IK 57 9.4. Liberando a proteção de IK-AKB 61

10. Decodificador de Croma 63 10.1. Descrição 63 10.2. Comb Filter para sinal NTSC 64 10.3. Comb Filter para sinal Pal-M e Pal-N 66

11. Áudio 70 11.1. Descrição geral 70 11.2. Diagrama de blocos do áudio 70

12. Auto diagnóstico 73 12.1. Power On 73 12.2. Indicação de auto diagnóstico 73 12.3. Histórico de falhas 75

12.3.1. Lendo os resultados 75 12.3.2. Limpando os dados 76 12.3.3. Saindo do modo de auto diagnóstico 76

13. Bibliografia 77

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1. Introdução

1.1. Conceitos Gerais Este treinamento refere-se aos novos modelos de televisores que utilizam o chassi BA-6 que compreendem os modelos: KV-21FA310; KV-21FV310; KV-29FA310; KV-29FS110; KV-29FV310; KV-34FS110; KV-34FV210; KV-38FS110 e KV-38FV210. Os circuitos aqui utilizados são do modelo KV-29FA310. Algumas alterações de circuito são notórias em relação ao chassi anterior (BA-5D) onde podemos destacar a integração do microprocessador, IC Jungle e Comb Filter num único circuito integrado chamado One-Chip. Também houve mudanças nas fontes de standby e principal assim como nos circuitos de áudio e parte dos circuitos de proteção em relação ao chassi anterior. Já nos circuitos de deflexão horizontal e vertical não houve grandes alterações embora haja alguns circuitos discretos que podem vir a apresentar alguns problemas de funcionamento. Com a utilização do novo integrado One-Chip problemas específicos que poderiam ocorrer em modelos anteriores que utilizavam o ic Jungle, Comb Filter, Micro e circuitos externos separados, puderam ser suprimidos. Isto não que dizer que não mais ocorrerão “falhas” de funcionamento mas, com certeza, os problemas desta natureza serão bem menores. Portanto, é de extrema importância que entendamos o funcionamento deste novo chassi para que possamos determinar se o problema apresentado no televisor está no One-Chip ou em circuitos externos. 1.2. Objetivos do Curso

Analisar as características do chassi BA-6

Análise do circuito integrado One-Chip Descrição de funcionamento dos principais circuitos que compõem o chassi BA-6 Analise da função de Auto Diagnóstico e como estas informações podem ser úteis para encontrar possíveis falhas.

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2. Especificações

Nota: O chassi BA-6 baseia-se nas normas de Energy Star® para economia de energia gerando um baixo consumo em Standby. 2.1. Especificações das TVs de 21”

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2.2. Especificações das TVs de 29”

2.3. Especificações das TVs de 34”

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3. Glossário 3.1. Áudio

Efeitos de Áudio – Três modos de efeito de áudio (estéreo simulado, WOW e SRS).

Auto Mute – Desativa o som quando não houver sinal de RF. BBE – Ajusta a relação entre as freqüências baixas, médias e altas neutralizando as distorções do som, deixando os graves, médios e agudos mais “claros”. Alem disso, compensa as freqüências até restaurar o som original. MTS – Permite acesso direto ao som multicanal do aparelho (estéreo, mono, SAP) com o toque de uma tecla. Estéreo simulado – Simula a qualidade de um som estéreo em programas mono. Caixas acústicas – Utilizada para melhorar a qualidade do som. SRS – (Sound Retrieval System). Produz um som dinâmico em três dimensões para sinais de áudio estéreo. WOW – Função que proporciona destaque aos graves e ao mesmo tempo deixa os diálogos mais claros e limpos.

3.2. Vídeo

Comb Filter 3D – Elimina ruídos e a distorção das cores da imagem permitindo visualizar com perfeição até as tramas de um tecido. Tecnicamente, o circuito processa a linha horizontal anterior e a linha seguinte à linha processada junto com as mesmas três linhas do quadro anterior e o seguinte para remover a croma do sinal de luminância em um sinal de vídeo composto para produzir a melhor imagem possível. Bloqueio de Canal (Parental Control) – Desenvolvido para ajudar os pais a monitorarem quais programas seus filhos assistem, bloqueando certos canais. VM (Modulador de Velocidade) – Aumenta a nitidez da imagem, proporcionando aos objetos, letras e legendas, contornos com maior definição. Closed Caption – Permite selecionar um dos modos de transmissão de legendas relativos ao som de um programa desde que transmitidos. YUV – Entrada de sinal de vídeo componente com conexões separadas para luminância (Y) e informação de cor (UV) para uma qualidade de imagem superior principalmente para utilização com DVD.

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4. Desmontagem e Posição de Serviço

4.1. Remoção da tampa traseira (KV-29FA310)

4.2. Remoção da tampa traseira (KV-29FS110)

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4.3. Remoção do chassi (KV-29FA310)

4.4. Remoção do chassi (KV-29FS110)

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4.5. Posição de serviço (KV-29 FA310)

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5. Diagrama de blocos

5.1. Conceitos gerais

O chassi BA-6 traz como maior diferencial à integração de três circuitos distintos em um único circuito integrado chamado de One-Chip. Este ic realiza todas as funções do sistema de controle e do processamento de sinal que, no chassi BA-5D, era feito pelos ICs: Micro, Jungle e Comb Filter.

5.2. Placa AW (todos os modelos)

Na placa AW estão presentes os circuitos da fonte de alimentação (standby e principal), sistema de controle, deflexão horizontal e vertical, processamento de imagem e de áudio, tuner e PIN. Abaixo, temos o diagrama em blocos.

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14.31818

X301

AW BOARD

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5.3. Sistema de controle

As principais funções de controle são realizadas pelo IC001 (One-Chip) tendo como freqüência de processamento 8 Mhz fornecidos pelo cristal X001. O One-Chip traz como funções principais:

Decodificador de comandos do controle remoto.

Liga/desliga a fonte de alimentação principal. Chaveamento dos IC de entrada de áudio (somente os comandos). Controle de volume e de mute de áudio. Chaveamento das entradas de vídeo (internas ao One-Chip) Liga/desliga a bobina desmagnetizadora. Circuito de proteção (interno) Controle de tuner e muting. Comb filter 3D para o sistema NTSC Circuito processador de Closed Caption OSD Parental Control (Bloqueio de Canal)

5.4. Fonte de alimentação

A fonte de alimentação do chassi BA-6 cumpre com as normas Energy Star® e está dividida em duas partes: fonte de standby e principal. A fonte de standby fornece as alimentações de 12v e 7,5v mantendo vários circuitos da placa MT ativos, em modo de standby. A fonte de alimentação principal do conversor fornece as demais tensões para o restante do televisor quando o mesmo é ligado. Estas tensões são: +135v, 18v, 14v, 9v e 3,3v. 5.5. Circuitos de Áudio

Dependendo do modelo do televisor, encontraremos os circuitos de processamento de áudio, Dolby Surround, Trusurround e amplificador de áudio. Todos os modelos utilizam o IC404 que é o amplificador de áudio. 5.6. Circuito de Vídeo

Os sinais de vídeo das entradas frontais e traseiras, assim como o tuner, são processados e chaveados pelo One-Chip (IC001). A entrada de sinal de vídeo componente (YUV) também está presente na placa AW na parte traseira do televisor.

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5.7. Deflexão Os circuitos de deflexão horizontal, vertical e pincushion (PIN), também estão presentes na placa AW e estes, junto com o transformador Fly-back, controlam o feixe de elétrons do CRT para a varredura da imagem. O transistor de saída horizontal foi alterado para o chassi BA-6 ganhando assim um melhor rendimento (2SD-2627 ou 2SD-2645). 5.8. Placa CV (somente KV-21FA310/21FV210) Circuito presente nesta placa:

IC 702 - driver de CRT 5.9. Placa C (somente TVs de 29’, 34’ e 38’) Circuitos presentes nesta placa:

IC 702 - driver de CRT IC701 - amplificador da correção N/S (rotação). O circuito N/S e sua bobina, são utilizados para rotacionar o feixe para uma boa “nivelação” da varredura horizontal.

5.10. Placa V (somente TVs de 29’, 34’ e 38’) Placa moduladora de velocidade responsável por dar ênfase à definição de imagem fornecendo um contorno limpo e definido aos objetos, letras e legendas de filmes. 5.11. Placa HS (todos os modelos de 29’, 34’e 38’ FS110) Placa onde encontramos o sensor do controle remoto, o circuito de entrada de vídeo 2 (Front) e as teclas de controle de volume, canal, TV/Vídeo. 5.12. Placa KT (KV-29FA310) Presentes os circuitos de Dolby Surround, Amplificador de Áudio, Trusurround, Processador/Chaveador de áudio e 3L-Comb para o PAL-M.

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5.13. Placa KS (KV-21FA310) Nesta placa, temos montado os circuitos de Dolby Surround, Trusurround, Amplificador de Áudio e processador de áudio central e subwoofer. 5.14. Placa BS (todos os modelos de 29’, 34’e 38’ FS110) Encontramos nesta placa o circuito 3L-Comb para PAL-M. 5.15. Placa TW (todos os modelos de 29’, 34’e 38’ FV210)

Encontramos nesta placa os circuitos de Surround Sound e 3L-Comb para PAL-M. 5.16. Placa HW (modelos 29FS110, 34’e 38’ FV210)

Circuitos de Sircs, led e main power button. 5.17. Placa HU (modelos 29FA310 e 29’, 34’e 38’ FV210) Circuitos de front A/V e menu key. 5.18. Placa HE (KV-21FA310/21FV210) Circuitos de front A/V, menu key e sensor do controle remoto.

5.19. Placa MT (todos os modelos) Basicamente encontramos o circuito do One Chip que é o IC001 que compreende o micro, jungle e 3D - Comb filter para o sistema NTSC.

5.20. Placa W (todos os modelos) Circuito de Power Switch (identificador de rede 110/220 Vac).

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6. Fonte de Alimentação

6.1. Bloco da fonte de alimentação

A fonte de alimentação do chassi BA-6 obedece aos requisitos do Energy Star®. Isto significa que a fonte de standby alcança ou supera o standard de conservação de energia estabelecidos pelo EPA e pelo Departamento de Energia. Este standard estabelece que um televisor deve consumir 1 Watt ou menos quando estiver em modo standby. Como comentado anteriormente, a fonte de alimentação consiste em fonte de standby e a fonte chaveada do conversor principal.

6.1.1. Fonte de Standby Como já comentado anteriormente, a fonte de standby do chassi BA-6 fornece duas alimentações: uma de 16v e outra de 7,5v que irá alimentar basicamente o ic regulador que alimenta o One-Chip e o IC de Reset. A fonte de standby é um retificador de ½ onda convencional filtrada com capacitores. Esta é uma diferença dos modelos anteriores que utilizavam fontes chaveadas na fonte de standby.

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A rede AC é conectada diretamente na entrada “AC IN” chegando à ponte retificadora D652 que por sua vez alimenta o transformador T655. Este transformador não é um transformador comum pois o mesmo tem um “circuito” interno. O transformador irá fornecer em seu secundário duas tensões sendo uma tensão de 16v, utilizada para desligar o televisor e outra de 7,5V utilizada para ligar o aparelho e alimentar o IC004 (regulador de 5V). Através do IC004 será feito o “reset” do One Chip pelo IC003 assim como a alimentação de 3,3V pelo IC633.

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6.1.2. Identificador de Rede AC

6.1.2.1. Conceito Os modelos que compreendem o chassi BA-6 trabalham em rede AC 110 ou 220V automaticamente. Neste caso, um circuito eletrônico é quem irá detectar em qual rede AC o aparelho está conectado, se em 110 ou 220Vac. Dependendo da rede o circuito irá ligar ou não o chamado “Dobrador de Tensão”. O circuito responsável por esta identificação é o IC2605 (LM339NS), um integrado composto por 4 comparadores de tensão independentes, montado na placa W. Como mencionado o comparador é quem determina se o circuito dobrador deve ser ligado ou não dependendo da rede AC em que o televisor estiver ligado e para o chassi BA-6, o circuito comporta-se da seguinte maneira:

Tensão de Rede

Relay Estado Dobrador

80 ~ 185v RY601 Ligado Ligado 186 ~ 250v RY601 Desligado Desligado

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LM339NS Comparador interno (x4)

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6.1.2.2. Descrição do Circuito O IC2605 está sempre monitorando a tensão DC retificada pelas pontes D652 para S-Sense e D600 para M-Sense. Este monitoramento é feito pelos pinos 4 e 6, que monitoram o S-Sense, e pelo pino 8 que monitora M-Sense. Note que todas estas 3 entradas são as entradas negativas do comparador interno. As entradas positivas estão conectadas a tensão de referência gerada pelo IC2607 (LM431) responsável por gerar a tensão de 4,8V que é aplicada aos pinos 5, 7 e 9 do IC2605. Esta tensão de 4,8V é fixa e, independente da tensão de rede AC (110 ou 220V), a mesma se mantém estabilizada.

Já as entradas negativas do IC2605 pinos 4 e 6 recebem a tensão de 3,6V quando o aparelho estiver ligado à rede de 110V devido à queda de tensão dos resistores de atenuação. Como estas tensões são menores que as tensões fornecidas pelo IC2607 das entradas positivas, a saída do comparador interno nos pinos 1 e 2 ficam em nível alto (12V).

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S-Sense M-Sense

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Estando os pinos 1 e 2 em nível alto, o relay RY601 fica acionado mantendo o dobrador acionado.

Quando o aparelho for ligado à tensão de rede AC 220V, as tensões dos pinos 4 e 6 que era de 3,6V aumenta, indo para mais de 4,8V que é a tensão fornecida pelo IC2607 que é o regulador de referência. Como estes pinos são a entrada negativa dos comparadores internos do IC2605 e a tensão está acima da tensão de referência (4,8V), o comparador muda o estado de sua saída indo de nível alto (quando em 110V) para o nível baixo (0V) desligando assim o relay RY601 e por conseqüência desligando o dobrador de tensão.

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O pino 8 comparador interno do IC2605 atua como proteção caso a tensão monitorada pelo M-Sense aumente acima do normal. Note que a tensão neste pino é de 3,6V. Se esta tensão no pino 8 aumentar acima da tensão de referência de 4,8V no pino 9, a saída do comparador (pino 14) vai a nível baixo (0V) provocando a condução de Q2604 que irá polarizar novamente o pino 8, que é a entrada negativa do comparador, mantendo o pino 14 sempre em nível baixo como um circuito de memória. Uma vez acionado este transistor, para que seja desativada esta proteção, o aparelho deve ser desligado da rede AC. No mesmo instante que o pino 14 foi a nível baixo provocando a condução de Q2604, este nível baixo provoca também a condução do diodo D2603 via o divisor resistivo composto por R2622 e R2623, ambos de 47Kohms. Com o diodo D2603 conduzindo, diminui a tensão no pino 10 (antes de 6V) levando-o a menos que a tensão no pino 11 de 4,8V. Uma tensão no pino 10 (entrada negativa) menor que a do pino 11 (entrada positiva), muda o nível da saída do comparador pino 13 indo para nível alto (12V) fazendo com que os foto acopladores IC2601 e IC2602, deixem de conduzir desligando assim o aparelho.

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S-Sense M-Sense

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6.2. Fonte de alimentação principal Como em modelos anteriores, a fonte principal utiliza a chamada “fonte chaveada”. A mesma recebe a entrada de rede AC através do relay RY600 depois que o sistema de controle recebe o comando de “power on”. Uma vez que o conversor começa a oscilar e uma realimentação (através do IC601) é estabelecida, a fonte principal entrega as tensões de +135v, 18V, 14v e 9v.

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6.2.1. Circuito de Degauss O circuito de Degauss (desmagnetizador) consiste em: bobina desmagnetizadora, transistor chaveador (Q509) e relay RY501. A fonte DC (14v) que alimenta o relay vem do circuito retificador composto pela ponte retificadora D621, C616, L609 e C632 que alimenta o circuito regulador de 9V(IC609).

O circuito de Degauss é ativado quando o One-Chip (IC001) recebe uma solicitação para ligar o televisor. O IC001 através do pino 60 (O-DGC) envia um nível alto para comutar a base de Q509, que por sua vez aterra um lado da bobina do relay RY501. O relay RY501 é acionado brevemente por aproximadamente um segundo e desliga. Durante este acionamento o “zumbido” da bobina de Degauss pode ser ouvido. A bobina Degauss irá eliminar qualquer campo magnético presente nas partes magnéticas (máscara) do CRT que poderiam causar problemas de pureza de cor.

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6.2.2. Circuito de Power On

Estando o aparelho em modo standby, o sistema de controle (IC001) também conhecido como One-Chip está “parcialmente” funcionando pois está alimentado com as tensões de standby 5v e 3,3v aguardando um comando de power on do teclado frontal ou do controle remoto. O IC001, recebendo um comando de power on, seja no pino 70 (I-SIRCS) seja no pino 71 (I-PWR), este entrega um nível de tensão baixo (0v) no pino 66 (O-RELAY).

Este nível baixo do IC001 no pino 66 é aplicado à base do transistor Q008. Com isso, o Q008 fica em corte e uma tensão de 2,6v aparece em seu coletor via R092.

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Esta tensão, ao passar por resistores, chega a placa W (CN2601) via P-Cont (pino 4) e Bias (pino 3) e é distribuída para dois circuitos.

O primeiro circuito a ser alimentado com esta tensão é a base de Q2601 na placa W via conector CN2601 pino 4 (P-Cont) levando-o a condução. Com isso, começa a circular corrente pelo diodo interno do foto acoplador IC2601 levando o transistor interno do mesmo, a conduzir. Isto faz com que diminua a polarização de base de Q2603 levando-o a condução.

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O transistor Q2603 conduzindo polariza positivamente a linha “DH” do CN2602 pino 2 polarizando a bobina do relay de AC (RY601) responsável por ligar ou não o “dobrador de tensão” de acordo com a rede AC identificada pelo IC2605 que é o chamado “circuito comparador”.

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O segundo circuito é o acionamento da fonte principal propriamente dito. A tensão de 2,6V do CN2601 pino 3 (Bias) chega ao pino 4 do foto acoplador IC2602. Como já circula corrente pelo diodo interno emitindo luz sobre a base do transistor, este, também satura, passando corrente do coletor ao emissor (Main-On) do pino 2 do CN2601.

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Esta tensão chega a base de Q608 na placa AW fazendo-o conduzir. Com a condução de Q608 temos um lado da bobina de RY600 aterrada via próprio Q608 (A) e o outro lado da bobina, a tensão de standby 7,5V devido a condução de Q691 que permite à tensão de standby fluir através de D620 (B).

B

A B A

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6.3. Circuito da fonte chaveada principal

A fonte chaveada principal é constituída basicamente pelo IC600 que é o conversor regulador. O IC600 contém todos os circuitos necessários para poder funcionar como uma fonte de alimentação chaveada exceto pelos MOSFETS de potência Q600 e Q601.

Circuito da fonte chaveada principal O IC600 tem internamente:

Circuito de controle

Controle do oscilador Transistores driver de saída Regulador de 10v Proteção de sobre corrente (OCP)

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6.3.1. Funcionamento da fonte de alimentação principal chaveada O sinal de rede AC é aplicado à ponte retificadora D600. O componente AC é filtrado pelo circuito filtro (C629 e C621) e uma tensão DC de 293v é produzida neste momento.

6.3.2. Seqüência de partida do IC600

a) Tensão de partida: A tensão de 293Vdc do circuito filtro será

atenuada pelos resistores R630, R629, R627 e R626 resultando numa tensão de 2,7Vdc. Esta tensão é aplicada ao IC600/pin 1 (V Sense) o que faz com que o integrado funcione. O pino 1 do IC600 também é utilizado para a proteção de OVP. Se a tensão neste pino for > que 8 Volts, ativará a proteção interna de OVP.

b) Tensão de partida do circuito interno: A tensão de 293Vdc

também é dividida pelos resistores R615 e R640 e uma tensão de 291Vdc é então aplicada ao pino 18 do IC600. Esta tensão é utilizada para, inicialmente, ligar os circuitos internos e iniciar o funcionamento do oscilador. Note que os 293Vdc do R615 é conectado diretamente ao terminal de Dreno do transistor MOSFET Q600 e serve como fonte de alimentação do FET do lado alto VG – (H). Os circuitos internos inicialmente alimentados pelo IC600/pin 18 são: Transistores driver internos para a saída alta do FET Q600 VG-(H) Oscilador Circuito de controle Regulador de 10v (IC600/pin10)

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Teoria de funcionamento do chassi BA-6

c) Osciladores de saída: Neste ponto, as oscilações iniciais quadradas de aproximadamente 125KHz, são enviadas ao pino 16 e 12 do IC600. A freqüência normal de operação é de aproximadamente 85KHz.

d) Realimentação do regulador: A linha de realimentação está

conectada a saída secundária dos +135V. Quando o IC600 é acionado e a oscilação é iniciada, a bobina secundária do T604/pin 17 e seu circuito associado, começam a produzir os +135v e uma amostra desta tensão é aplicada a um amplificador de erro (IC601/pin1). As saídas do IC601 entregam uma tensão de erro que irá controlar a corrente que circula pelo diodo interno do foto acoplador PH602. A quantidade de corrente fornecida ao pino 2 do IC600 depende da intensidade de luz que o diodo interno do foto acoplador PH602 fornece à base do transistor interno do mesmo. Em operação normal, a tensão é em torno de 1,9v no IC600/pin 2. Com isto, o ciclo de realimentação está completo.

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e) Operação normal da fonte de alimentação do IC600 (VC1): Produzida simultaneamente com a realimentação do oscilador, uma tensão AC é obtida na bobina primária do transformador T604/pin 5. O AC é então retificado, filtrado e uma tensão DC de 17v é aplicado ao pino 8 do IC600. Quando a tensão de 17v estiver estabilizada o circuito interno de controle do IC600 desconecta (internamente) da fonte de potência do IC600/pin 18 passando agora a ser alimentado pelo pino 8.

6.3.3. Proteção de sobre corrente (OCP)

A corrente que passa através dos transistores chaveadores FETs (Q600 e Q601) também passam pelos resistores R671 e R672. A tensão sobre estes resistores é diretamente proporcional a corrente que circula pelos FETs chaveadores. Esta tensão é dividida pelos resistores R647 e R632 e aplicada ao IC600/pin 9. A proteção de OCP é ativada quando a tensão ultrapassar os 0,2v.

6.3.4. Proteção de sobre tensão (OVP) e baixa tensão (UVP) O monitoramento da proteção de OVP e UVP (sobre tensão e baixa tensão respectivamente) é feito pelo IC600/pin 8 (VC1) por um circuito interno ao IC600 para as condições de baixa e alta tensão como se segue:

OVP – Maior que 33v UVP – Menor que 8v

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7. Circuitos de Deflexão O IC001 chamado de “One-Chip” contém os circuitos driver de deflexão. O YC Jungle, driver horizontal, driver vertical e o circuito de correção de pincushion, são circuitos internos a este IC001 localizado na placa MT do chassi BA-6. No chassi anterior chamado BA-5D estes circuitos estavam separados e em integrados diferentes. Apesar da integração de vários circuitos em um único circuito integrado (One-Chip), as funções operacionais do televisor não mudaram em relação ao modelo anterior.

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7.1. Teoria da deflexão vertical Os sinais tipo rampa, mais conhecidos como sinais “dente de serra”, VD+ e VD- são gerados pelo YC jungle cujo circuito está interno ao One-Chip IC001. Estes dois sinais dente de serra saem dos terminais 44 (VD-) e 45 (VD+) do IC001 defasados em 180º. Estes sinais, antes de serem enviados à saída vertical, passam pelo IC565 que é um buffer de sinal, tendo como entradas os pinos 10 (VD+) e 12 (VD-) e saídas nos pinos 8 (VD+) e 14 (VD-). Após o reforço destes sinais, os mesmos são enviados para a saída vertical IC561 (STV9379A) que recebe as formas de onda dente de serra (VD+ e VD-) nos terminais 7 e 1 liberando o sinal de saída vertical no pino 5. Este sinal de saída vertical é enviado à bobina de saída vertical (yoke) para que a mesma realize a varredura vertical no tubo de imagem. Se o circuito de vertical apresentar algum problema de falta de deflexão vertical, o sinal de referência do pino 3 do saída vertical IC561 deixa de existir não sendo mais enviado ao pino 78 do IC001 que é à entrada da proteção de I-Prot. Com isso, o IC001 desliga o aparelho levando-o a condição de proteção.

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Teoria de funcionamento do chassi BA-6

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7.2. Circuito de deflexão vertical

7.2.1. Diagrama de blocos A detecção de falhas no circuito de deflexão vertical também será tema de análise nesta seção. Quando o circuito de deflexão vertical estiver operando normalmente, o sinal que sai do pino 3 do IC561 (STV9379A) é aplicado ao pino 78 do IC001. Estes sinais indicam ao sistema de controle IC001 (One-Chip) que o driver de vertical IC561 está funcionando corretamente. Se algum problema ocorrer no circuito de vertical, seja no oscilador ou na saída provocando falta de deflexão, o sinal que sai do pino 3 do IC561 deixa de existir, desaparecendo também no pino 78 do IC001. Quando o IC001 detecta a falta deste sinal, o mesmo desliga o relay RY600 levando o aparelho para a condição de proteção, acionando assim led de standby por 4 vezes em intervalos regulares.

Circuito de deflexão vertical

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7.3. Circuitos de deflexão horizontal

7.3.1. Teoria da deflexão horizontal O pulso de chaveamento horizontal (HD) é gerado internamente no circuito IC001 (One-Chip) e fornecido através do pino 50. Este sinal é primeiramente amplificado pelo transistor Q501 e aplicado ao transformador driver horizontal T501 que tem por função, acoplar o sinal e envia-lo à base do transistor de saída horizontal Q502. Neste ponto, o sinal de saída horizontal toma duas direções: a primeira o sinal é aplicado ao transformador de saída horizontal (fly back) utilizado para a geração de HV, G2, tensão de filamento, 200v, tensão de foco, ABL, + e – 15v. A segunda, o sinal é enviado à bobina defletora horizontal (yoke) para a varredura horizontal no tubo de imagem. Nesta seção, verificaremos quais falhas podem ocorrer no circuito de deflexão horizontal e que solução podemos adotar. Problemas neste circuito poderão fazer com que o led de standby seja acionado por duas ou quatro vezes dependendo da falha que ocorreu no circuito horizontal.

7.3.2. Diagrama de blocos

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7.3.3. Pulso horizontal

O IC001 (One Chip) é o responsável pela geração do pulso horizontal por meio do pino 50 (H-Out) que dependerá do nível ABL fornecido pelo pino 11 do fly back. Este nível chega ao pino 52 do IC001 e servirá para ajustar o pulso de chaveamento horizontal que é enviado ao fly back, para que o mesmo possa suprir uma corrente maior durante as cenas em que o brilho seja maior. Quando uma cena com maior brilho ocorre, existe um aumento da corrente drenada do fly back e a tensão de ABL será incrementada proporcionalmente ao aumento da tensão. Como dito antes, o micro (IC001) monitora a tensão de ABL no pino 52 (ABL-IN) e aumenta a largura do pulso horizontal no pino 50 (H-Out) para chavear o fly back de maneira mais intensa e desta maneira prover maior corrente para o tubo de imagem. Uma maneira de medir o funcionamento do driver horizontal (H-Out) é medindo o pulso de horizontal com o osciloscópio. A forma de onda com seus níveis e formato é mostrada abaixo.

Pulso de HD

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7.4. Circuito de Pincushion

7.4.1. Teoria do Pincushion O circuito de pincushion tem a finalidade de compensar a varredura não linear característica da deflexão horizontal mais conhecido como “efeito almofada”, “barril” ou simplesmente “PIN”. A distorção causada por esta varredura não linear, provoca distorções nas laterais da imagem. O sinal de pincushion (PIN) é utilizado para aumentar a corrente na bobina horizontal (yoke) fazendo reduzir a largura horizontal na parte superior e inferior da tela. A largura irá variar segundo uma função de parábola com período o vertical.

Imagem corrigida Distorção de Pin Efeito “Barril”

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7.4.2. Descrição do Circuito Para se obter a correta geometria da tela, o circuito de correção de PIN utilizará dois sinais distintos sendo o primeiro o sinal de EW e o segundo o pulso de AF-CP ou também conhecido como HP. Uma forma de onda parabólica invertida é utilizada para controlar a quantidade de corrente enviado ao Fly Back para compensar a distorção de Pincushion. O sinal de EW (leste/oeste) é fornecido pelo IC001 no pino 47(EW-OUT) e enviado ao IC565 pino 5 onde será reforçado e amplificado sendo liberado no pino1 deste mesmo IC.

Do IC565 o sinal é enviado a um circuito de “Gating” mais conhecido como ic do PIN, no caso, o IC501 pino 6 onde será comparado com uma amostra do pulso horizontal (HP) presente no pino 5 deste mesmo integrado. O sinal de HP é obtido da junção dos capacitores C510 e C527. Estes sinais são modulados e saem pelo pino 7 do IC501 e aplicado aos transistores Q511 e Q512 responsáveis pelo reforço e amplificação deste sinal. O sinal de saída obtido no coletor de Q512 é enviado ao anodo do diodo de PIN D504 controlando sua condução. Dependendo do nível de condução do diodo D504, a corrente fornecida ao Fly Back tenderá a aumentar ou diminuir mudando assim, a largura da tela.

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7.4.3. Formas de onda do circuito de PIN

Sinal EW pino 47 do IC001

Sinal EW pino 1 do IC565 Sinal PIN pino 7 do IC501

Sinal PIN coletor de Q512 Sinal PIN anodo de D504

Sinal HP (AF-CP) entre C510 e C527

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8. Circuitos de Proteção Os cinco principais circuitos monitorados são: deflexão horizontal, deflexão vertical, alta voltagem (HV), fonte de alimentação de +135V e Zero Cross (não representado no diagrama abaixo).

Circuito de proteção

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8.1. Proteção da Deflexão Vertical Os circuitos de deflexão horizontal e vertical são monitorados pelo mesmo circuito de proteção. Se o circuito de saída de deflexão vertical falhar (Ex.: Vertical fechado), o sinal proveniente do pino 3 do IC561 que é enviado ao pino 78 do IC001 deixa de existir.

O IC001 ao detectar a ausência destes pulsos, coloca o aparelho em estado de proteção por meio de um nível alto no terminal 66 (O-RELAY) do IC001 e fazendo com que o transistor Q008 conduza. Com a condução de Q008 seu coletor irá a terra diminuindo a tensão de base de Q608 levando-o ao corte e removendo o “terra” do relay de AC (RY600). Quando o relay RY600 desliga, a fonte principal é desativada ficando em stand by. A forma de onda abaixo mostra o pulso de saída vertical no pino 3 do IC561.

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IC561/Pino3

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A falta do pulso de saída vertical do pino 3 do IC561 também acionará o circuito de proteção chamado “I-PROT”, cuja função é desligar a fonte de alimentação principal através da linha de relay (O-RELAY).

O sinal obtido no pino 3 do IC561 é enviado à bonde será amplificado, porém, este sinal ampinvertido em relação a base e é atenuado peloresistores R570 e R571 e entregue à base de Qirá amplificar este sinal enviando o mesmo para

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Ponto A Pon

B

C

ase do transistor Q562 (ponto A) lificado sai do coletor de Q562 divisor resistivo formado pelos

561 (ponto B). O transistor Q561 o transistor Q564.

o – 2005 43

A

to B

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O transistor Q561 irá amplificar este sinal enviando o mesmo para a base do transistor Q564 (ponto C). Este sinal pode ser visto na figura abaixo. Ao receber o sinal em sua base o transistor Q564 irá atuar como uma “chave” trabalhando na freqüência do sinal que chega em sua base, curto circuitando o capacitor C563 impedindo que o mesmo possa ser carregado com a alimentação de 9V através de R586 e com isto acionar a proteção.

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Ponto C

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Se o sinal de saída vertical do IC561 deixar de ser fornecido (Ex. problemas de vertical fechado), deixa de existir também sinal na base de Q564 levando-o ao corte. Isto provocará a carga do capacitor C563 via resistor R586 que está ligado à linha de +9 Volts. Quando o capacitor C563 atingir a tensão de aproximadamente 1,2 Volts, o diodo D589 conduz e irá polarizar a base de Q530 (OCP-Latch) que passa a conduzir provocando a diminuição da polarização de base de Q531 fazendo-o conduzir, diminuindo assim a tensão de 2,7 Volts da linha de relay (O-RELAY) que mantinha a fonte de alimentação, levando o aparelho para a condição de standby.

Como o circuito composto pelos transistores Q530 e Q531 é um circuito “LATCH” (memória), uma vez acionada esta proteção, o aparelho só volta a funcionar quando a alimentação de AC for desligada, pois para a desativação desta proteção por parte do One Chip, o micro deverá ser “resetado”.

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8.2. Proteção da Deflexão Horizontal O circuito que monitora a falha do circuito horizontal é o mesmo da deflexão vertical. O que devemos observar é que o IC de saída vertical IC561 obtém alimentação do fly back (geralmente +15V/-12V). O transformador de saída horizontal (fly back) é chaveado por pulsos de alta tensão fornecidos pelo transistor de saída horizontal Q502. Se não houver saída horizontal, não haverá sinal chaveado de saída para o fly back, em conseqüência, também não haverá as alimentações de +15V/-12v fornecidos pelo enrolamento do secundário do fly back. Com a falta da alimentação, o IC561, que é a saída vertical, não funcionará e o IC001 detectará uma falha no circuito de deflexão vertical desligando o aparelho levando-o a condição de proteção como comentado anteriormente quando abordado o circuito de proteção por falta de deflexão vertical.

8.3. Proteção da Fonte de +B (135V)

8.3.1. Proteção de OVP (sobretensão) O circuito de OVP para a fonte de +135V é simplesmente um diodo zener de 150V (D614). Se a linha de +B (135V) subir alcançando os 150V o diodo zener D614 conduz curto circuitando a linha de +B para o terra. Nota: O diodo D614 está fisicamente conectado de forma prioritária ao circuito de OCP (Q532), portanto, quando D614 entra em curto, toda a corrente é enviada a terra por meio dele. Neste caso, a proteção de OCP não é acionada e o IC001 detecta uma falha no circuito de deflexão vertical devido a seguinte seqüência de fatos:

1) Perda da tensão de +B 135V 2) A tensão de +135V é retirada do fly back e do transistor de saída

horizontal

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3) Não há chaveamento do fly back

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4) Não existem as tensões de +15V/-12V gerados pelo enrolamento secundário do fly back

5) +15V/-12V de alimentação do saída vertical IC561 são retirados. 6) Não há sinal de saída vertical 7) O IC001 detecta uma falha por falta de deflexão vertical e desliga o

aparelho.

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Teoria de funcionamento do chassi BA-6

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8.3.2. Proteção de OCP (sobrecorrente) O circuito de proteção de OCP da fonte de alimentação na linha de +B é monitorado pelo transistor Q532, R592 e circuitos associados a estes. A corrente na linha de +135V flui através do driver de tensão R593 e R595 em série com o resistor R592. Se a corrente na linha de +B aumentar, haverá uma queda de tensão no resistor R592. Quando a corrente for suficientemente alta para causar uma queda de tensão de 1,2V sobre o resistor R592, o transistor Q532 passa a conduzir e a corrente passa a circular pelo divisor resistivo formado pelos resistores R593 e R595, Q532 e resistor R596. Quando a tensão sobre o resistor R596 chegar aos 1,2V uma tensão de 0,6V é enviada para a base do transistor Q530 fazendo-o conduzir.

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Teoria de funcionamento do chassi BA-6

O circuito de Latch composto pelos transistores Q530 e Q531 operam da seguinte maneira: Q530 é polarizado diretamente ao aplicar uma tensão de 0,6v em sua base o que leva Q530 a saturação passando um nível de terra ao circuito de Q531 que por sua vez passa a conduzir (uma vez que a proteção é ativada, este transistor permanecerá neste estado até que o aparelho seja desconectado da rede AC). A tensão de base de Q608 é reduzida para menos de 0,6V levando-o ao corte e removendo o ponto de terra que mantinha o relay de AC RY600 acionado.

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8.4. Proteção de Alta Voltagem (HV) A alta voltagem (HV) é monitorada pelo circuito de OVP que também irá acionar o circuito de latch composto pelos transistores Q530 e Q531. A condição de alta voltagem é continuamente monitorada por meio da tensão AC gerada no enrolamento secundário do fly back entre seus terminais 7 e 8. Esta tensão AC alimenta um circuito retificador de meia onda composto por D519 e C531 e a tensão resultante, depois de atenuada pelo divisor resistivo, é aplicada ao IC501 em seu pino 3. Esta tensão é proporcional a tensão de HV que, se aumentar, também aumenta a tensão no pino 3 do IC501. Esta tensão no pino 3 é comparada com a tensão de referência de 10,3V presentes no pino 2 do IC501 gerada de uma amostra da linha de +135V cujo circuito é composto pelo diodo D520, D521 e R532. Um nível de tensão alto surgirá no terminal 1 do IC501 quando a tensão o pino 3 do IC501 alcançar a tensão de referência (10,3V) presentes no pino 2 do IC501. Este nível de tensão alto ativa o circuito de latch (Q530 e Q531) cujo funcionamento já foi descrito anteriormente.

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8.5. Proteção Zero Cross (Z-Cross) Quando um relay, estando este ligado de tal forma a acionar a entrada de rede AC, for acionado, no instante que os contatos do mesmo são fechados, provocam “faíscas” que podem a vir danificar componentes do aparelho. Para evitar isto, tanto o chassi BA-5D como o chassi BA-6, utilizam o circuito chamado “Detector de Zero Cross” que tem por característica, monitorar o ponto em que a senoide da tensão AC corta o zero no eixo “t”. Este ponto é onde o consumo de corrente é praticamente nulo e, por conseqüência, o “faiscamento” provocado pelos contatos também é mínimo, possibilitando que a vida útil dos contatos do relay seja maior conservando-o fisicamente além de preservar os demais componentes da fonte de alimentação.

O componente responsável por este monitoramento do sinal de zero cross e também pelo acionamento do relay RY600 é o One Chip IC001, sendo o pino 80 (ZCROSS) utilizado para monitorar o sinal de zero cross e o pino 66 (O-RELAY) utilizado para acionar a fonte principal através do relay RY600.

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V

t

Ponto de Monitoramento

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O foto acoplador PH603 é o responsável pelo monitoramento da rede AC. Em seu coletor, retiramos o sinal que será enviado à base do transistor Q604.

DETECTOR DE ZERO CROSS - PH603 O sinal será então chaveado, amplificado e obtido no coletor do transistor Q6000.

BUFFER E AMPLIFICADOR DE ZERO CROSS

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O transistor Q6000 envia o sinal amplificado ao pino 80 (ZCROSS) do IC001. O sinal de zero cross com a freqüência e o nível pico a pico, assim como parte do IC001, estão mostrados abaixo.

IC001

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SINAL DE ZERO CROSS

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9. RGB/Vídeo

9.1. Diagrama de blocos

Todas as entradas de vídeo (Tuner, S-Video e Vídeo 1, 2 e 3) são conectadas diretamente ao IC001 (One Chip) que irá realizar todas as comutações de vídeo e processa-las internamente. No processo de Comb Filter onde são separados os sinais de Y e C das entradas de vídeo composto, o sinal resultante de RGB é processado dentro do IC001 e enviado a placa C (CV para modelos de 21’) onde o sinal será amplificado e enviado ao CRT. O pulso de IK obtido do amplificador IC702 da placa C, contém a informação da corrente consumida em cada catodo. Estes sinais são enviados de volta ao IC001 que irá corrigir os níveis dos sinais de RGB.

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9.2. Sinal de Vídeo/RGB As fontes de vídeo são inseridas diretamente no IC001 nas portas de entrada. O IC001 realiza o processamento de vídeo internamente e retira os sinais já convertidos em RGB através dos terminais 31, 33 e 35 respectivamente. Estes sinais são reforçados pelos transistores Q303, Q3304 e Q305 e em seguida enviados à placa C através do conector CN301.

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Teoria de funcionamento do chassi BA-6

O sinal de RGB enviado pelo IC001 é primeiramente amplificado pelo IC3701 que é um buffer de vídeo onde os sinais são amplificados, reforçados e enviados ao driver IC702 nos terminais 1, 2 e 3.

O CRT recebe os sinais de RGB provenientes dos terminais 7, 8 e 9 do IC702.

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Os sinais de entrada de ABK e IK-AKB nos pinos 52 e 51 do IC001 respectivamente, são utilizados para ajustar os níveis de saída de RGB (IC001 terminais 31, 33 e 35), dependendo de certas condições do tubo de imagem. O limitador automático de brilho (ABL) introduz monitores de corrente drenados de sua alta voltagem. Se o tubo de imagens, num determinado instante, obtém muito brilho, a entrada de tensão de ABL no terminal 52 do IC001, provoca uma redução dos níveis de saída de R, G e B.

9.3. Forma de onda dos pulsos de IK As formas de ondas (Waveforms) mostradas ao longo da descrição do funcionamento do IK, ilustram onde o pulso de IK se encontra e como ele aparece na tela do osciloscópio. Nota: Use o terminal 3 do IC561 para sincronizar o disparo do osciloscópio e manter estático o sinal na tela. Todos os ajustes do osciloscópio devem ser efetuados com a ponteira na posição x10.

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Teoria de funcionamento do chassi BA-6

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As formas de onda são descritas a seguir. 1. A forma de onda 6-4 mostra o ponto de início da base de tempo do

osciloscópio em um campo. O pulso de IK e o pulso de realimentação de IK ocorrem durante o apagamento vertical. Estas áreas são mostradas como espaços entre cada campo.

2. A forma de onda 6-5 é uma vista ampliada da forma de onda 6-4 em um

campo e em uma área de apagamento vertical.

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Teoria de funcionamento do chassi BA-6

3. A forma de onda 6-6 é uma vista ampliada da forma de onda 6-4 mostrando os pulsos de IK que vão ao tubo de raios catódicos (CRT) mediante os terminais 31, 33 e 35 do IC001. Estes pulsos são localizados na área de apagamento vertical, antes do vídeo ser ativado. Neste caso, dois pulsos consecutivos a nível de vídeo plano (nível de brilho), podem ser vistos.

4. A forma de onda 6-7 é por tanto uma ampliação da forma de onda 6-4 e esta

mostra os pontos de realimentação do IK (terminal 5 do IC702) na área de apagamento vertical, antes do vídeo (um campo). Três pequenos e consecutivos pulsos de realimentação de IK podem ser vistos.

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5. A forma de onda 6-8 é um “close” dos pulsos de realimentação de IK.

Também podemos observar nas formas de ondas das figuras 6-2 e 6-3 o sinal de IK-AKB. O propósito do sinal de IK e do circuito de AKB é monitorar e ajustar o “bias” nos catodos do CRT (vermelho, azul e verde) para otimizar o “White Balance”. Os pulsos de IK são retirados dos terminais 31, 33 e 35 do IC001 (sinais driver de RGB) inicialmente quando o televisor é ligado e repetido a cada campo posterior (Waveform 6-6). Os pulsos são introduzidos durante o apagamento vertical porém, invisíveis quando mostrada a imagem. Os pulsos de IK são mostrados na forma de onda 6-6 como dois níveis de vídeo “flat” antes do acionamento do vídeo. Estes pulsos são enviados aos seus respectivos catodos de cores em uma ordem pré-estabelecida sendo primeiro no vermelho, depois verde e por último o azul para serem amplificados mantendo o nível de branco balanceado. Os pulsos de IK, uma vez amplificado pelo driver da placa C, o terminal 5 do IC702 fornece um pulso de IK proporcional a realimentação de corrente drenada de cada catodo (pulsos de realimentação – forma de onda 6-7). Os pulsos de realimentação de IK são enviados através do terminal 1 do CN705 e são aplicados ao transistor driver Q301 e enviados ao IC001 terminal 51 onde serão avaliados internamente pelo circuito de AKB que irá determinar se o driver dos catodos necessita ser ajustado para obter um ótimo balanço de branco ou se algum dos canhões do CRT necessita ser ajustado. A entrada de IK-AKB está protegida pelo diodo zener D351 (3,3V).

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Teoria de funcionamento do chassi BA-6

9.4. Liberando a proteção de IK-AKB Como liberar os sinais de RGB quando a proteção de IK (AKB) estiver acionada. Se os níveis de RGB não estiverem balanceados em alguns segundos após ser acionada a alimentação, este erro será detectado pelo IC001 acionando a proteção interna de IK (AKB). Neste caso o IC001 não libera os sinais de RGB. O sintoma será: “A televisão ficará ligada mas não aparecerá nenhuma imagem”. Os sinais de RGB que saem do IC001 após serem amplificados pelo IC1751, seguem para os catodos do tubo de imagem. Quando o tubo envelhece a corrente de catodo tende a diminuir, mudando a temperatura de cor e conseqüentemente, o balanço de branco. O circuito de balanço de branco automático, utiliza o sinal do pino de IK durante o apagamento para verificar qual é a corrente residual (tela escura) e, se notar diferença em relação ao valor ajustado na fábrica, ele altera a polarização DC da saída de RGB a fim de manter a temperatura de cor constante. Procedimento: 1. Primeiramente devemos montar o circuito conforme a figura abaixo utilizando 3 resistores de 1K ohms.

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2. Na placa C (placa do cinescópio) existe o conector de entrada do sinal de RGB e IK (CN705). 3. Conforme a figura abaixo, ligue o lado comum dos resistores ao terminal de IK (1). 4. Do outro lado, ligue um resistor em cada terminal de R, G e B (2). 5. Adotando este procedimento o IC 001 libera os sinais de RGB não acionando mais a proteção de IK (AKB) permitindo que seja verificado o que está provocando o acionamento desta proteção. 6. Ao encontrar o defeito, não esqueça de retirar os resistores para que o

aparelho volte ao seu funcionamento normal.

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1

2

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10. Decodificador de Croma

10.1. Descrição. O circuito responsável por determinar qual o sistema de cor a ser processado pelo televisor (Pal-M, Pal-N ou NTSC) é o chamado “Decodificador de Croma” ou simplesmente “Croma Decoder”, que no caso do chassi BA-6 é o IC301 (M61290FP).

O IC301 recebe o sinal de vídeo composto no pino 1 (CVBS-IN) onde o mesmo irá comparar este sinal com o circuito de VCO interno ao IC301 tendo como base de tempo o cristal X302 de 4.43MHz. Quando o oscilador interno tiver sua freqüência “amarrada” com a freqüência de cor do sinal recebido, o sistema de cor deste sinal é identificado pelo circuito de “Color System ID” interno ao IC301. Este circuito então informa ao IC001 qual o sistema de cor do sinal recebido através do barramento de dados (I2C) sendo pino 13 para SCL e pino 12 para DAS. Uma vez identificado o sistema de cor do sinal recebido, o mesmo deverá ser processado por dois diferentes circuitos sendo que:

Sinal Pal-M e Pal-N....................IC1302 Sinal NTSC................................IC001

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10.2. Comb Filter para sinal NTSC Quando o sinal recebido pelo televisor for um sinal NTSC, o IC301 é quem irá identifica-lo e enviar, através do barramento de comunicação I2C (pinos 12 e 13) a informação ao IC001 (One Chip) que este sinal é um sinal NTSC e o processo de conversão digital do sinal de vídeo composto para vídeo componente deve ser realizado pelo mesmo. O sinal de vídeo composto que o IC301 (Croma Decoder) recebe no pino 1 para a identificação do sinal de croma, é gerado pelo pino 15 do IC001 (Monitor Vídeo Out).

O IC001 então tem a informação via I2C de que o sinal é um sinal NTSC e o sinal de vídeo composto propriamente dito. O Comb Filter Digital interno ao IC001 através de um processo digital, converte este sinal de vídeo em sinais de luminância (Y) e croma (C) utilizando para isto a freqüência de 4x a freqüência de croma do NTSC (3.579545MHz) freqüência esta gerada pelo cristal X301 de 14.318MHz que está ligado ao pino 37 (XTAL-NTSC) do IC001.

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O sinal convertido em Y e C pelo Comb Filter Digital é então convertido em sinal de R,G e B obtido nos pinos 31, 33 e 35 do IC001 e enviados à placa do cinescópio onde serão amplificados e inseridos no CRT.

IC001

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10.3. Comb Filter para sinal Pal-M e Pal-N O IC301 (Croma Decoder) identificando o sinal de vídeo como um sinal Pal-M ou Pal-N, informa pelo barramento I2C ao IC001 que o processamento de separação de Y e C será efetuado pelo IC1302 (Comb Filter) montado na placa KT. Ao mesmo tempo em que o IC301 disponibiliza esta informação no barramento, também libera a freqüência de FSC (Freqüência de Subportadora de Cor) no pino 21 (FSC-OUT) cuja freqüência irá variar de acordo com o sinal identificado (Pal-M ou Pal-N).

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Teoria de funcionamento do chassi BA-6

O sinal de FSC é enviado então ao pino 19 do IC1302 TC90A69N montado na placa KT que é o ic responsável por separar o sinal de luminância (Y) e croma (C) do sinal de vídeo composto presente no pino 7. O Comb Filter irá multiplicar a freqüência recebida no pino 19 (FSC) por 4x, freqüência esta que será utilizada nos processos de digitalização e comb filter responsáveis pela separação do sinal de Y e C. Os sinais Y e C são liberados como sinais analógicos pelos pinos 25 e 27 passando por filtros que irão eliminar resíduos do processo de digitalização.

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FSC Vídeo Composto Y (Luminância) C (Croma)

Legenda

Esquema do sinal de Croma

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Os sinais de Y e C são enviados ao IC3302 (Buffer) sendo pino 1 a entrada do sinal de Comb-Y e pino 9 a entrada do sinal de Comb-C.

Neste circuito integrado os sinais são reforçados e retornam, através dos pinos 3 (Y) e 6 (C) ao IC301 (pinos 3 e 5) onde serão recuperadas as informações de R-Y, B-Y e Y e enviadas ao IC001 através dos pinos 16, 17 e 18.

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O IC001 recebe estes sinais no formado de vídeo composto pelos pinos 26, 27 e 28 e os converte em sinal de R, G e B (pinos 31, 33 e 35) e os envia à placa do cinescópio.

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IC001

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11. Áudio

11.1. Descrição geral O chassi BA-6 utiliza o mesmo IC amplificador de potência, que no caso é o IC401 (TDA8947J). O processador de áudio (IC400 ou IC402) usado em vários modelos possui diferentes características. O IC400 é instalado nos modelos com Surround. Já o IC401 está presente em modelos com som estéreo. Há um terceiro ic de áudio mostrado no esquemático (IC402) que é montado para os modelos com áudio mono.

11.2. Diagrama de blocos do áudio

Diagrama de blocos do circuito de áudio O diagrama acima ilustra a configuração do circuito de áudio. Devido a alguns modelos terem características WOW, SRS e estéreo simulado, o IC400 está montado no circuito. As entradas de áudio L e R de cada conector assim como o tuner estão ligados diretamente ao IC400 como mostrado acima.

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Todas as funções de áudio são realizadas dentro do IC400 sendo as mesmas controladas pelo IC001 no terminal 54 (I/O DATA) via dados seriais que são enviados ao terminal 18 do IC400 (SDA). Estas funções compreendem:

Volume

Mute Seleção de entrada Efeitos de áudio (WOW e SRS)

Nota: Não haverá controle de volume pelo IC401 quando o IC400 estiver instalado. O terminal 10 do IC401 fica em função de muting quando estiver sendo utilizada esta configuração. O áudio selecionado é retirado dos terminais 14 e 27 do IC400 e todos os modelos de televisores FV têm a saída de “Áudio Out” na parte traseira. Estas saídas de áudio estão localizadas nos terminais 13 e 28. As saídas de áudio do IC400 são enviadas ao amplificador de áudio IC401 nos terminais 6 e 9. O sinal de áudio é amplificado e retirado do IC401 pelos terminais 1, 4, 14 e 17 e enviados aos alto falantes. Os terminais 3, 5 e 16 do IC401 recebem a alimentação de 14V da fonte de alimentação, protegida pelo PS401.

Diagrama de blocos do circuito de áudio

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O diagrama abaixo mostra a configuração do circuito de áudio para modelos em que o IC400 (processador de áudio), não estiver instalado (21’). Estes modelos usam o IC402 como seletor de entradas de áudio estéreo e usam o IC401 para o controle de volume e da amplificação. Os terminais 13 e 14 do IC402 SDAT e SCLK, recebem do IC001 pinos 54 e 56 o “comando” para o controle de volume.

Circuito de áudio

Circuito de Áudio O MUTE de áudio é realizado pelo IC001 pino 59 (O-MUTE) sendo o mesmo ativo em nível alto (5V). Quando o MUTE é acionado, esta tensão é atenuada por resistores e enviada à base do transistor Q401 levando-o a condução. Com a condução de Q401, a tensão em seu coletor diminui, diminuindo também a tensão no pino 10 do IC401. Portanto:

Para MUTE OFF a tensão no pino 10 do IC401 é de 18V. Para MUTE ON a tensão no pino 10 do IC401 é de 10V.

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IC401

PS401

14v

FROM IC001 PIN59 (O-MUTE)

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12. Auto diagnóstico

12.1. Power On Quando o aparelho é conectado a linha AC, a fonte de standby é acionada e o televisor entra em modo repouso, mais conhecido como “Standby”. A fonte de standby alimenta o IC001 (controle do sistema), EEPROM, sensor do IR (controle remoto) e circuito de reset. Se um comando de “ligar” é recebido depois que a operação de reset é terminada, o sistema de controle manda a ordem para que o aparelho ligue. Quando esta operação funciona corretamente, a seguinte seqüência deverá ocorrer:

O relay de alimentação de AC deverá ser acionado. Um segundo relay deverá acionar ativando o circuito de Degauss e a

“vibração” da bobina DGC poderá ser ouvida por aproximadamente 2 segundos.

O relay do circuito de Degauss desliga. A imagem aparece.

Esta seqüência ocorre entre 5 a 10 segundos aproximadamente quando o aparelho for acionado.

12.2. Indicação de auto diagnóstico Nos capítulos anteriores na fonte de alimentação, deflexão e proteção, vários circuitos de proteção foram discutidos como segue:

IC600 terminal 9 (OCP).

IC600 terminal 8 (OVP e UVP) IC001 terminal 72 (+135, OCP, HV OVP) IC001 terminal 78 (Sem deflexão vertical e sem saída horizontal)

Cada um destes defeitos ativa o auto diagnóstico programado no aparelho dependendo do tipo de falha. O led de standby/timer aciona na seqüência designada.

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Teoria de funcionamento do chassi BA-6

A tabela a seguir é uma referencia rápida para compreender as indicações de auto diagnóstico.

Nota: Sendo detectada a condição de sobre corrente na linha de +B, a saída vertical desliga simultaneamente. O sintoma que é diagnosticado primeiramente pelo IC001 é memorizado no “histórico de falhas” na tela do televisor. O televisor deverá ser desconectado da rede AC para que o led standby/timer pare de piscar e também para o reset do aparelho.

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Auto Diagnóstico

Descrição do diagnóstico

Número de vezes que o led standby/timer

pisca

Histórico de falhas Causa provável

Alimentação geral não funciona Não funciona N/A 1)Sem conexão de AC

2)Fusível F601 aberto

HV OVP (relay de AC desligado)

2 vezes N/A 1)Pulso de HD alto por parte do fly back 2) Fly back defeituoso

+B (135V) OCP (relay de AC desligado)

2 vezes 2:0 ou 2:1 1) H-OUT (Q502 em curto) 2)IC702 em curto

I-PROT (relay de AC desligado)

4 vezes 4:0 ou 4:1

1)Falta de 13V no IC501 2)IC501 defeituoso 3)Sem pulso de HD para o fly back

IK (AKB) 4 vezes 5:0 ou 5:1 1)IC501 defeituoso 2)IC001 defeituoso 3)G2 desajustado

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Teoria de funcionamento do chassi BA-6

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12.3. Histórico de falhas

12.3.1. Lendo os resultados O histórico de falhas pode ser acessado acionando uma seqüência de teclas do controle remoto estando o televisor em modo “Standby”. A seqüência de teclas é mostrada abaixo. [Display] [5] [Volume - ] [Power On] Na tela do televisor será exibida a seguinte informação: O número da esquerda da tela (Ex.: 2) indica a seqüência de vezes que o led de standby/timer pisca. O número da direita da tela (Ex.: 0), indica o número de vezes que a falha ocorreu. A tela poderá registrar mais de 99 falhas e toda esta informação será gravada na EEPROM (IC002) da placa MT.

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Teoria de funcionamento do chassi BA-6

+B overcurrent (OCP) – (sobre corrente) Quando ocorre sobre corrente na linha de +B (135V), isto é detectado no pino 72 do IC001 (placa MT). Se a tensão no pino 72 do IC001 (placa MT) for menor que 1V quando V SYNC for menor que 7 períodos na vertical, a unidade desligará automaticamente. I-Prot Ocorre quando é detectada a falta de pulso de deflexão vertical no pino 78 do IC001 (placa MT). A alimentação é cortada quando o intervalo da forma de onda exceder 2 segundos. IK (AKB) Se os níveis de RGB* não estiverem balanceados em 2 segundos após ser acionada a alimentação, este erro será detectado pelo IC001 (placa MT). A TV ficará ligada mas não aparecerá nenhuma imagem. * Refere-se a correção dos níveis de RGB efetuados através do sinal de IK (AKB) 12.3.2. Limpando os dados

Após o reparo do aparelho os dados de erros gravados na memória deverão ser “zerados”. Se os mesmos não forem apagados, as falhas posteriores não poderão ser registradas. Para apagar estes dados memorizados, acione a seguinte seqüência de teclas do controle remoto quando a tela de auto diagnóstico estiver sendo mostrada: [Canal 8] [Enter]

12.3.3. Saindo do modo de auto diagnóstico

Para sair do modo de auto diagnóstico, acione a tecla “Power” do controle remoto ou do painel do televisor.

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13. Bibliografia

Manual de Serviço do Chassi BA-6

Sony Brasil Ltda Engenharia da Qualidade Training Manual BA-6 Chassi Course: CTV-30

Sony Electronics Inc. EMCS – A Service Company 1 Sony Drive Park Ridge, New Jersey 07656

Service Manual BA-6 Chassi Sony Corporation Sony Technology Center Technical Services Service Promotion Department Elaboração: Alexandre Hoshiba

Manuel Costa Maurício Rizzi

Sony Brasil Ltda. CSD - Consumer Service Division Sony Academy – Treinamento Técnico

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