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Síndrome dos ovários poliquísticos

SOP- Apresentação

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Para apresentar a Síndrome do ovário políquistico realizamos também este power-point.

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Page 4: SOP- Apresentação

A ovulação consiste na libertação de um óvulo maduro por um ovário e é fundamental para o processo de reprodução.

Anovulação é o termo médico que designa a ausência de ovulação (falha dos ovários em libertar um oócito).

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Pode ter início na puberdade.

Afecta 20 a 25 % das mulheres e

é relativamente comum

É o principal factor para o

desencadeamento da síndrome

do ovário poliquístico (SOP).

Pode ser causada por :

1. desequilíbrios hormonais ou

químicos

2. ou problemas funcionais

(entre os quais a idade e a

menopausa precoce)

Page 6: SOP- Apresentação

Desequilíbrio hormonal é a causa mais

comum -70% dos casos.

Consiste na não produção de

folículos suficientes para o

desenvolvimento do óvulo.

O hipotálamo controla a glândula

pituitária;

A glândula pituitária controla a

maioria das glândulas hormonais no

corpo humano, afectando-as.

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Alguns dos sintomas são :

falta de menstruação (amenorreia)- 20% das mulheres,

menstruação não frequente e de pouco fluxo - 40% das mulheres,

dor ou sensibilidade nos seios (falta de mastalgia)- 20% das mulheres,

aumento de pêlos masculinos na face e no corpo,

variação da temperatura corporal.

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Para o tratamento da anovulação, que

é adaptável a cada paciente ,é

necessário, primeiro, diagnosticar o

tipo de anovulação de que se trata.

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Esta síndrome foi descrita pela primeira vez em 1935 por Stein e Leventhal (daí também se poder chamar síndrome de Stein e Leventhal).

Afecta cerca de 5 a 10% das mulheres.

Nos casos de infertilidade é o caso mais comum, afectando 70% das mulheres.

Existem também 20 a 30% de mulheres, que têm quistos nos ovários mas que nao apresentam a síndrome.

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A SOP normalmente inicia-se na puberade e é progressiva até à menopausa, piorando com a idade.

A relevância da doença define-se de acordo com a fase da vida em que a mulher se encontra.

A maior parte das mulheres só se apercebe da doença quando tenta engravidar e não consegue.

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Ter ovários poliquisticos significa que uma mulher tem no(s) seu(s) ovário(s) vários quistos.

Já a síndrome dos ovários poliquisticos é uma desordem complexa de origem endrócrina que afecta quatro compartimentos endócrinos: ovários, glândulas supra-renais, pele e, principalmente, provoca uma disfunção e tem como principais elementos a anovulação crónica e o hiperandrogenismo.

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Em cada ciclo normal, cada ovário produz

folículos (normalmente dez por mês) e um

deles vai amadurecendo até estar na altura

própria para ser expulso pelo ovário-

ovulação.

Todas as mulheres, nos seus

ovários, produzem, fisiologicamente, androg

énios – testosterona-, responsáveis pelo

estímulo sexual.

As mulheres com ovários poliquísticos

produzem uma quantidade maior de

hormonas masculinas.

Este desequilíbrio hormonal leva a uma

maior produção de testosterona que, além

de aumentar a possibilidade de incidência

de quistos interfere na ovulação impedindo-

a.

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O folículo de cada mês, devido às alerações hormonais, não completa o seu amdurecimento e por isso não ocorre a ovulação, acabando por atrofiar e se degenerarem nos ovários juntamente com outros folículos.

São estes folículos atrofiados-quistos- que se vêem quando se faz uma ultra-sonografia. Normalmente estes quistos são em número de 10 a 20 e medem aproximadamente meio centrímetro de diâmetro.

Visto que não hà ovulação é obvio que é impossivel a fecundação e daí a SOP ser uma problema de infertilidade.

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Apesar de toda a tecnologia actual e

da quantidade de casos

existentes, ainda não é certa a

fisiopatologia desta síndrome e as

razões para o seu desenvolvimento

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Pensa-se que a SOP está relacionada com o aumento da hormona LH (Hormona Lutioestimulina) que estimula os ovários a produzirem mais androgénios (neste caso a testosterona)

Isto desregula o controlo da produção de outras hormonas impedindo o amadurecimento do folículo até à altura da ovulação.

O que ainda está em estudo é o que provoca este desiquilibrio a nível hormonal e para isto, actualmente, relaciona-se com a resistência à insulina, hiperandrogenismo e a alteração na dinâmica das gonadotropinas.

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Uma outra hipótese explicativa é, por exemplo, numa mulher obesa, a insulina não conseguir metabolizar todo o açúcar que entra no corpo da mulher e isso obrigar a que o pâncreas produza mais insulina -hiperinsulinémica.

Esta produção leva os ovários a produzir hormonas masculinas em maior quantidade que o normal (podendo afectar a fertilidade feminina) o que por sua vez leva à libertação da hormona LH (produzida pela hipófise para estimular os ovários), desregularizando todo o ciclo de hormonas afectando a ovulação.

Page 30: SOP- Apresentação

Posicionamento do quisto ovariano dentro de um saco laparoscópico(endobag)

Aspiração do conteúdo do quisto

Descolamento da parede do quisto do tecido ovariano