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Para apresentar a Síndrome do ovário políquistico realizamos também este power-point.
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Síndrome dos ovários
poliquísticos
A infertilidade é uma
incapacidade temporária ou
permanente (situação rara)
de conceber um filho e levar
até ao fim a gravidez.
É um problema comum.
Pode provir de homens
(cerca de 40% dos casos) e/
ou de mulheres (cerca 40%
dos casos).
Independentemente de
quem esteja na
origem, afecta ambos.
Em 85% dos casos, as
causas podem ser
diagnosticadas através do
estudo adequado do
casal, podendo assim ser
aplicado o tratamento mais
adequado para solucionar o
problema.
A ovulação consiste na libertação de um óvulo maduro por um ovário e é fundamental para o processo de reprodução.
Anovulação é o termo médico que designa a ausência de ovulação (falha dos ovários em libertar um oócito).
Pode ter início na puberdade.
Afecta 20 a 25 % das mulheres e
é relativamente comum
É o principal factor para o
desencadeamento da síndrome
do ovário poliquístico (SOP).
Pode ser causada por :
1. desequilíbrios hormonais ou
químicos
2. ou problemas funcionais
(entre os quais a idade e a
menopausa precoce)
Desequilíbrio hormonal é a causa mais
comum -70% dos casos.
Consiste na não produção de
folículos suficientes para o
desenvolvimento do óvulo.
O hipotálamo controla a glândula
pituitária;
A glândula pituitária controla a
maioria das glândulas hormonais no
corpo humano, afectando-as.
Alguns dos sintomas são :
falta de menstruação (amenorreia)- 20% das mulheres,
menstruação não frequente e de pouco fluxo - 40% das mulheres,
dor ou sensibilidade nos seios (falta de mastalgia)- 20% das mulheres,
aumento de pêlos masculinos na face e no corpo,
variação da temperatura corporal.
Para o tratamento da anovulação, que
é adaptável a cada paciente ,é
necessário, primeiro, diagnosticar o
tipo de anovulação de que se trata.
Esta síndrome foi descrita pela primeira vez em 1935 por Stein e Leventhal (daí também se poder chamar síndrome de Stein e Leventhal).
Afecta cerca de 5 a 10% das mulheres.
Nos casos de infertilidade é o caso mais comum, afectando 70% das mulheres.
Existem também 20 a 30% de mulheres, que têm quistos nos ovários mas que nao apresentam a síndrome.
A SOP normalmente inicia-se na puberade e é progressiva até à menopausa, piorando com a idade.
A relevância da doença define-se de acordo com a fase da vida em que a mulher se encontra.
A maior parte das mulheres só se apercebe da doença quando tenta engravidar e não consegue.
Ter ovários poliquisticos significa que uma mulher tem no(s) seu(s) ovário(s) vários quistos.
Já a síndrome dos ovários poliquisticos é uma desordem complexa de origem endrócrina que afecta quatro compartimentos endócrinos: ovários, glândulas supra-renais, pele e, principalmente, provoca uma disfunção e tem como principais elementos a anovulação crónica e o hiperandrogenismo.
Em cada ciclo normal, cada ovário produz
folículos (normalmente dez por mês) e um
deles vai amadurecendo até estar na altura
própria para ser expulso pelo ovário-
ovulação.
Todas as mulheres, nos seus
ovários, produzem, fisiologicamente, androg
énios – testosterona-, responsáveis pelo
estímulo sexual.
As mulheres com ovários poliquísticos
produzem uma quantidade maior de
hormonas masculinas.
Este desequilíbrio hormonal leva a uma
maior produção de testosterona que, além
de aumentar a possibilidade de incidência
de quistos interfere na ovulação impedindo-
a.
O folículo de cada mês, devido às alerações hormonais, não completa o seu amdurecimento e por isso não ocorre a ovulação, acabando por atrofiar e se degenerarem nos ovários juntamente com outros folículos.
São estes folículos atrofiados-quistos- que se vêem quando se faz uma ultra-sonografia. Normalmente estes quistos são em número de 10 a 20 e medem aproximadamente meio centrímetro de diâmetro.
Visto que não hà ovulação é obvio que é impossivel a fecundação e daí a SOP ser uma problema de infertilidade.
Apesar de toda a tecnologia actual e
da quantidade de casos
existentes, ainda não é certa a
fisiopatologia desta síndrome e as
razões para o seu desenvolvimento
Pensa-se que a SOP está relacionada com o aumento da hormona LH (Hormona Lutioestimulina) que estimula os ovários a produzirem mais androgénios (neste caso a testosterona)
Isto desregula o controlo da produção de outras hormonas impedindo o amadurecimento do folículo até à altura da ovulação.
O que ainda está em estudo é o que provoca este desiquilibrio a nível hormonal e para isto, actualmente, relaciona-se com a resistência à insulina, hiperandrogenismo e a alteração na dinâmica das gonadotropinas.
Estes problemas acabam por se manifestar através do acne, do hirsutismo, seborreia e alopecia.
Todos estes fenómenos, relacionados com a unidade polissebacea, fazem com que muitas vezes sejam os dermatologistas a fazer um diagnóstico precoce evitando o atraso na aplicação de medidas terapeutico-preventivas.
Uma outra hipótese explicativa é, por exemplo, numa mulher obesa, a insulina não conseguir metabolizar todo o açúcar que entra no corpo da mulher e isso obrigar a que o pâncreas produza mais insulina -hiperinsulinémica.
Esta produção leva os ovários a produzir hormonas masculinas em maior quantidade que o normal (podendo afectar a fertilidade feminina) o que por sua vez leva à libertação da hormona LH (produzida pela hipófise para estimular os ovários), desregularizando todo o ciclo de hormonas afectando a ovulação.
Irregularidade menstrual (cerca de 29% dos casos)
Ausência de menstruação (cerca de 51% dos casos)
Aparecimento de acne e virilização(cerca de 21% dos casos)
Hisurtismo ou aparecimento de pêlos masculinos (cerca de 69% dos casos)
É NECESSÁRIO FAZER EXAMES NÃO BASTAM OS SINTOMAS! Quando se manifestam alguns destes sintomas as pacientes
realizam exames (ultra- sonografia) ou uma medição da dosagem hormonal
Se não existe o desejo de engravidar:Anticoncepcionais orais Medicamentos à (pílula) base de progesterona
Existem também métodos cirúrgicos para o tratamento desta doença mas actualmente são pouco usados.
Muitas vezes a síndrome está associada à resistência da paciente à insulina e um dos possíveis tratamentos é o uso de medicamentos para a diabetes.
Quando há desejo de engravidar:Induzir a ovulação é um possível tratamento.
Pretendendo ou não engravidar qualquer mulher portadora da síndrome terá que ter alguns cuidados.
Pacientes que possuam esta doença deveram ser correctamente avaliadas em relação à resistência à insulina e a síndrome metabólica, pois são doenças que abrem o caminho para se desenvolverem alterações vasculares, diabetes, hipertensão arterial e aumentar o risco cardiovascular.
Posicionamento do quisto ovariano dentro de um saco laparoscópico(endobag)
Aspiração do conteúdo do quisto
Descolamento da parede do quisto do tecido ovariano