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Sou Fujimoto - Futurospective Arquitecture
Revista de Imprensa
1. Sou Fujimoto - Futurospective Architecture no CCB, Umbigo Online, 23-10-2013 1
2. O que une a cidade e a floresta nas linhas de Sou Fujimoto, Diário de Notícias - Q, 21-09-2013 3
3. O arquiteto por si mesmo, Diário de Notícias - Q, 21-09-2013 11
4. Ah, isto é uma biblioteca!, Público - Ípsilon, 08-11-2013 12
5. Sou Fujimoto - Futurospective Architrcture, Agenda Cultural de Lisboa, 01-10-2013 13
6. Regresso ao futuro, primitivo - artes, Público Online - Cultura Ípsilon Online, 13-11-2013 14
7. Exposição Futurospective Architecture de Sou Fujimoto, Arqa, 01-09-2013 15
A1 Sou Fujimoto - Futurospective Architecture no CCB
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-10-2013
Meio: Umbigo Online
URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=4bb571ee
por Umbigo "Viver numa casa é como viver numa árvore. Existem muitos ramos e cada um é um lugar agradávelpara se estar. Não são quartos hermeticamente isolados, mas interligados e continuamente aredefinir-se uns aos outros". Sou Fujimoto Fujimoto é conhecido por ter redefinido completamente o espaço como um lugar de relaxamento eexperiência. Soube chamar a atenção em concursos internacionais com os seus projectosespectaculares em que arquitectura e a natureza se fundem para formar uma simbiose. São alguns destes trabalhos que podemos ver na exposição Sou Fujimoto Futurospective Architecture,patente na Garagem Sul do Centro Cultural de Belém até 17 de Novembro. A mostra realça acima detudo projectos cujo carácter radicalmente novo é óbvio. Dividida em seis secções temáticas, apresentamaquetas, objectos e materiais que inspiram as ideias de Fujimoto. O título traduz o objectivo programático da exposição que pretende oferecer mais do que umaretrospectiva dos edifícios e trabalhos de arquitectura realizados até agora por Fujimoto. Aarquitectura deve ser entendida como uma disciplina das artes e da sociologia, ambas baseadas noplano de espaço. Escondida por trás da palavra composta "futurospectiva" encontra-se uma atitude em relação a umaconcepção orientada para o futuro do espaço, o que não só distingue Sou Fujimoto dos seuscontemporâneos, mas é também o que ele usa para criar experiências enriquecedoras de espaço noJapão. As experiências adquiridas na sua Hokkaido natal, situada no Norte do Japão, moldam o queele enuncia no seu livro Futuro Primitivo, de 2008: uma concepção que se concretiza na presenteexposição, através da declaração de Fujimoto sobre a Arquitectura como Floresta:"A Arquitecturacomo Floresta aqui apresentada é a natureza do futuro, a arquitectura do futuro". Segundo Jörg H. Gleiter reflecte no livro A Estética Mais Extrema -A Arquitectura de Sou Fujimoto:"Poder-se-ia dizer que a arquitectura de Fujimoto é de uma estética extremamente apurada, de ummodo muito próprio. Trata-se daquilo a que se poderia chamar, parafraseando Friedrich Nietzsche,arquitectura da 'hiperanimação do mais ínfimo detalhe'. Nietzsche descreve aqui uma estética desubtilezas e um extremo refinamento da expressão. Já não é um estilo grandioso, mas a pequenaforma que é compatível com essa expressão. Nietzsche associa essa estética à música de intervaloscurtos, segundas maiores e menores, com os quais já não é possível compor melodias que ficam noouvido, mas que produzem efeitos grandiosos, expressivos e, por vezes, perturbadores. Éexactamente isso que Fujimoto faz na sua arquitectura. Ele é sensível a intervenções subtis numsistema arquitectónico e aos potenciais efeitos que resultam de pequenas diferenças". Trata-se da primeira exposição monográfica europeia do multipremiado arquitecto japonês, famosopelos seus notáveis edifícios no Japão e pelos seus escritos teóricos (Futuro Primitivo, 2008). Este ano,foi convidado a desenhar o Pavilhão de verão da Serpentine Gallery (Londres). Os treze pavilhõesanteriores tiveram projectos de Herzog & de Meuron e Ai Weiwei (2012), Frank Gehry (2008), ÁlvaroSiza Vieira e Eduardo Souto Moura (2005), do falecido Óscar Niemeyer (2003) e de Zaha Hadid, que
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criou a estrutura inaugural em 2000. Com 41 anos, Fujimoto torna-se assim o mais jovem arquitecto a criar esta estrutura temporária, queé considerada o mais ambicioso programa arquitectónico do seu tipo no mundo. CCB - Garagem Sul, Lisboa Até 17 de Novembro de 2013 Outubro 23, 2013
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Tiragem: 34172
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Informação Geral
Pág: 12
Cores: Cor
Área: 27,89 x 33,64 cm²
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Pág: 13
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País: Portugal
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Âmbito: Informação Geral
Pág: 14
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Tiragem: 34172
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Period.: Semanal
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Pág: 15
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Área: 26,80 x 32,86 cm²
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Tiragem: 34172
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Informação Geral
Pág: 16
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Tiragem: 38650
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Pág: 22
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Área: 26,04 x 29,22 cm²
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Vamos à procura da imagem
que o arquitecto Sou Fuji-
moto nos tinha dado da
biblioteca da Universidade
de Musashino de Arte, si-
tuada nos arredores de
Tóquio. Um edifício escondido entre
as árvores que tem a particularidade
de estar virado do avesso — as estan-
tes de madeira também são exibidas
no exterior — e de conseguir reflec-
tir o ambiente verde em redor por-
que tem um revestimento de vidro.
É a floresta de livros do arquitecto
japonês.
Passamos uns edifícios brutalistas
que exploram a plasticidade do ci-
mento, os únicos que parecem ter
algum interesse no campus univer-
sitário, e lá está, ao fundo, uma área
mais frondosa. Advinhamos aquilo
de que vinhamos à procura — uma
biblioteca.
De fora, embora menos evidente,
é também possível perceber a plan-
ta em espiral escolhida por Fujimo-
to para organizar o espaço. A espiral
começa num pórtico, que marca a
zona da entrada, e depois vai-se en-
costando ao edifício, mas é preciso
entrar para compreender a inspira-
ção que o arquitecto foi buscar ao
museu em espiral de Le Corbusier,
feito a pensar em futuras amplia-
ções.
Lá dentro, inesperado mesmo é o
vazio da grande maioria das estan-
tes. São 25 prateleiras, mas só as
sete ou seis mais próximas do chão
são utilizadas para pôr livros. Dá a
sensação de termos chegado a meio
de um processo, de muitos livros
estarem ainda para chegar, de haver
muitas possibilidades de leitura no
futuro.
Yuma Koga, responsável pela ca-
talogação da biblioteca, que está à
nossa espera para uma visita guiada,
já tem a resposta preparada para a
primeira pergunta que muitos de-
vem fazer desde que o edifício inau-
gurou em 2010: não é complicado
ter uma biblioteca com um desenho
tão pouco linear? Sim, sim, respon-
de Yuma Koga, é mais difícil encon-
trar um livro com as estantes orga-
nizadas em espiral. “O desenho do
projecto foi mesmo importante pa-
ra nós, mas não é bom para os utili-
zadores porque eles se perdem. Nós
damos muita importância à arqui-
tectura e gostamos disso, porque o
conceito desta biblioteca é uma ‘flo-
resta de livros’, mas tivemos que
pensar como facilitar o uso.”
O leitor consegue localizar os li-
vros através de um sistema de cata-
logação chamado NDC, que organi-
za as obras por áreas do conheci-
mento, ocupando cada área um
espaço em forma de fatia de bolo na
inesperada planta da biblioteca. O
NDC é apresentado ao leitor nos vá-
rios terminais de computador cha-
mados “Toca Livro”, instalados nas
próprias estantes, que o orientam
para a área, estante e prateleira cer-
tas.
“Deambular”, além de “interagir”
e “explorar”, é uma palavra promo-
vida pelos blibliotecários nos folhe-
tos da biblioteca, que incentivam os
leitores a descobrir inesperadamen-
te alguns dos seus 100 mil volumes.
Um caminho potenciado pelos pas-
sadiços que ligam através de diago-
nais várias zonas do segundo an-
dar.
O futuro, porém, não passa aqui
por ir cobrindo as prateleiras da bi-
blioteca até estarem cheias. “Por
causa dos terramotos no Japão só
usamos até sete prateleiras. Cada
estante só pode ter entre 50 a 60 kg
de livros.”
Jogo de escalasHá cerca de um mês, quando Sou
Fujimoto esteve em Lisboa para a
inauguração da exposição que o CCB
lhe dedica (ver crítica pág. 38), o ar-
quitecto explicou-nos que usou as
paredes-estante para dar escala ao
edifício, além de assim questionar
também os elementos essenciais
como a parede com que se faz a ar-
quitectura (ver PÚBLICO de
10/09/2013): “Se fosse apenas uma
parede branca era demasiado vazio,
mas dividido pelas estantes cria um
espaço mais acolhedor.”
O arquitecto falou, aliás, do jogo
de conjugar várias escalas: “Gosto
de criar não só a grande escala, mas
de juntar a pequena escala, uma es-
cala individual, às escalas média e
grande. Como integramos essas es-
calas diferentes num projecto é a
chave para criar um bom ambien-
te.”
Já quando falámos das estantes
terem chegado às paredes exterio-
res, num jogo entre dentro e fora,
Fujimoto começou por rir. “É diver-
tido.” E regressemos então à ideia
do início: a biblioteca está rodeada
por outros edifícios do campus e a
opção foi usar as estantes exteriores,
que não são funcionais, como uma
representação. “Está escondida en-
tre as árvores mas mostra, modes-
tamente: ‘Ah, isto é uma bibliote-
ca!’”
Yuma Koga gosta especialmente
da luz que entra através dos grandes
janelões. Discute também a impor-
tância de uma boa arquitectura nu-
ma biblioteca de uma universidade
de artes, utilizada por estudantes
que poderão ter uma maior aptidão
para ler o espaço. “É bom para eles
ter este design único, inspira-os a
fazer algo mais criativo.”
Mesmo na idade digital Yuma Ko-
ga defende esta floresta de folhas de
papel. “Os livros são feitos de pa-
pel.” E os electrónicos? “Há muitos
livros que não existem ainda no
mundo digital”, principalmente os
de arte. E, no futuro, estas bibliote-
cas vão desaparecer? “Eu espero
que isso não aconteça, porque gos-
to da realidade, gosto do papel. É
apenas uma questão de sensibilida-
de, nós tocamos de facto nos livros.
No digital, fazemos scroll, lemos,
deitamos fora. Percorremos [as pá-
ginas], percorremos, percorre-
mos.”
Só em relação a um livro “verda-
deiro”, que é para Koga o de papel,
é que temos alguns sentimentos. “Se
tivermos livros preferidos queremos
guardá-los para sempre. Com os li-
vros digitais isso não acontece, por-
que podemos deitá-los fora e reavê-
los facilmente. É como uma boneca
com que brincamos quando somos
pequenos, queremos guardá-la. Ain-
da tenho os livros ilustrados que lia
quando era criança, porque gostava
muito, muito deles.”
Uma biblioteca começa assim,
com livros que gostamos e uma es-
tante.
O verdadeiro segredo da biblioteca de Sou Fujimoto, o maior edifício público que já construiu, está no potencial de evocação que têm centenas de estantes vazias.
Isabel Salema, em Tóquio
Ah, isto é uma biblioteca!
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Tiragem: 30000
País: Portugal
Period.: Mensal
Âmbito: Regional
Pág: 24
Cores: Cor
Área: 12,31 x 13,96 cm²
Corte: 1 de 1ID: 50245761 01-10-2013
CENTRO CULTURAL DE BELém – GARAGEm SULATé 17 DE NOvEmBRO pRaça Do impéRio, 3 / 213 612 400 / www.CCb.pt
Futurospective Architecture é a primeira exposição monográfica europeia do multipremiado arquiteto japonês Sou Fujimoto. Famoso pelos notáveis edifícios no seu país natal e pelos seus escritos teóricos, Fujimoto é reconhecido por ter redefinido o espaço como um lugar de experiência e relaxamento e por se destacar em concursos
internacionais com projetos onde a arquitetura e a natureza se fundem de forma íntima. A exposição que agora leva à Garagem Sul do CCB reúne cerca de 120 maquetas, textos, fotografias, projetos, objetos, materiais e filmes de trabalhos seus, divididos por seis secções temáticas onde são exibidos para ilustrar a sua visão do espaço. Ana Rita vaz
sou FuJimoto FUTUROSPECTIVE ARCHITECTURE
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Regresso ao futuro, primitivo - artes
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 13-11-2013
Meio: Público Online - Cultura Ípsilon Online
URL:http://ipsilon.publico.pt/artes/critica.aspx?id=324251
Pode dizer-se, sem muitas dúvidas, que Sou Fujimoto (n.1971, Hokkaido) é o futuro da arquitecturajaponesa. As suas casas desconcertantes falam do século XXI e do que é viver na floresta de Tóquio.O seu trabalho ocupa a garagem sul do Centro Cultural de Belém (CCB) depois de ter passado pelaSerpentine Gallery. Foi ele o escolhido este ano para fazer o pavilhão temporário da galeria londrina,que todos os anos encomenda uma obra de arquitectura efémera para erguer no Verão no Hyde Parkcom o objectivo de questionar a cultura arquitectónica contemporânea. Nunca tinha sidoencomendado a alguém tão novo (Siza e Souto Moura já fizeram parte do programa). Diogo SeixasLopes, que assessoria o CCB nas exposições da garagem sul, diz que esta exposição, "de altíssimogabarito", é a primeira monográfica de Fujimoto fora do Japão. O nipónico, "ainda que de tenraidade", é um dos "mais conhecidos" arquitectos japoneses do momento e a exposição "coloca Lisboano centro do mapa de uma cultura arquitectónica". Foi concebida para o Kunsthalle de Bielefeld, naAlemanha, e já esteve também em Genebra. O arquitecto tem ainda pouca obra construída, mesmono Japão, o que não deixa de ser normal num profissional da sua idade, 41 anos. Diogo Seixas Lopessaudou o número restrito de edifícios de Fujimoto, "porque antes da construção tem que vir opensamento, a imaginação e depois a beleza". Exemplo desta arquitectura inovadora é a sua Casa NA,em Tóquio, que quase não tem paredes e mais parece uma estante que uma casa. Faz lembrar oprojecto da Serpentine, uma complexa estrutura que cruza a natureza e o artificial, e tanto pareceuma nuvem como uma geometria futurista. Fujimoto faz parte de uma longa tradição da arquitecturajaponesa que tem uma ligação intensa com a natureza. Mas essa ligação não é tanto poética - eleacha toda a conversa da arquitectura japonesa sobre as rochas, as pedras e as flores "bastanteirritante" -, "não é a beleza da natureza" que lhe interessa mas "o caos da natureza", nas palavras dacuradora Julia Albani. "Ele acredita mesmo que uma floresta é o exemplo futuro da forma da cidade",continua a comissária, lembrando a força do movimento metabolista no Japão dos anos 60, com assuas visões utópicas (e libertadoras) da cidade vertical. "Podemos ver o futuro das nossas cidadescomo uma paisagem tridimensional? Um lugar onde continuidade e descontinuidade coexistem?",questiona Fujimoto. "Na floresta, das folhas, insectos e sementes até à grande escala dos troncos dasárvores, todo um conjunto de coisas verdadeiramente diversas coexiste e está em relação. É estadiversidade que me atrai, uma riqueza nascida do espaço, entre a ordem e o caos." No dia dainauguração da exposição (10 de Setembro), que abre pouco antes de começar a terceira Trienal deArquitectura de Lisboa e vai beneficiar desta convivência, como disse Diogo Lopes, Sou Fujimoto daráuma conferência, com entrada livre, no Grande Auditório do CCB, às 21h30.
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Tiragem: 10000
País: Portugal
Period.: Bimestral
Âmbito: Decoração
Pág: 14
Cores: Cor
Área: 21,75 x 15,37 cm²
Corte: 1 de 1ID: 50205227 01-09-2013
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