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QUINTA DO MONTE XISTO: A NOVACOLHEITA DE UM DOS MELHORESVINHOS PORTUGUESES21-09-2014
Acaba de ser apresentado à imprensa especializada o Quinta do Monte Xisto 2012, asegunda edição de um vinho tinto de qualidade ímpar que resulta do projeto familiar de JoãoNicolau de Almeida e dos seus três filhos, Mateus, João e Mafalda.
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ESSÊNCIA DO VINHO / PORTUGAL • BRASIL
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Com uma produção típica de vinho de “boutique” – apenas 3500 garrafas – e um preço emgarrafeira que rondará os 70 euros, este Quinta do Monte Xisto 2012 figura desde já, e comtodo o merecimento, entre o rol dos melhores vinhos portugueses.
Na apresentação do vinho feita na emblemática estação de S. Bento, ponto de partida daLinha do Douro, João Nicolau de Almeida – enólogo reputadíssimo e autor do emblemáticoDuas Quintas – sublinhou, com a sua proverbial humildade, que este projeto “é uma tentativade continuar a saga” de seu pai, o ilustre Fernando Nicolau de Almeida, criador do BarcaVelha. E é uma tentativa bem conseguida, pode dizer-se, dada a excelência e carácter únicodo Monte Xisto, singular, elegante, com taninos firmes mas polidos, uma estrutura a garantirmuitos anos em garrafa, acidez extraordinária, componente silvestre e floral muito marcante epresença subtil da madeira, apesar do estágio de 18 meses em pipas de 600 litros.
De cor violeta intensa e vibrante, originário de terrenos xistosos do Douro Superior, integra umlote de três castas (60% de Touriga Nacional, 35% de Touriga Francesa e 5% de Sousão) e“dá grande prazer beber”, como salientou João Nicolau de Almeida e os jornalistas puderamconstatar, quer na prova de apresentação quer no almoço que se lhe seguiu, ondeemparelhou com um prato à altura dos seus pergaminhos: um brilhante cachaço de porcobísaro confecionado de modo irrepreensível pela equipa do DOP de Rui Paula.
Um vinho de luxo e de grande requinte? Sim, garantidamente. Mas também a prova de que oberço conta, como é comprovável por este “blend de gerações” Nicolau de Almeida em quese cruzam experiências, aprendizagens, técnicas de viticultura e práticas enológicas deescolas e tempos diferentes.
Luís Costa | WINE-A Essência do Vinho
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Corte: 5 de 12ID: 56069459 01-10-2014
Tiragem: 15000
País: Portugal
Period.: Mensal
Âmbito: Outros Assuntos
Pág: 144
Cores: Cor
Área: 12,50 x 14,18 cm²
Corte: 1 de 1ID: 56070392 01-10-2014
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Âmbito: Informação Geral
Pág: 29
Cores: Preto e Branco
Área: 15,77 x 27,69 cm²
Corte: 1 de 1ID: 56009719 04-10-2014 | Fugas
A relojoaria nos vinhos segundo os Nicolau de Almeida
O Monte Xis-
to de 2012 está prestes a chegar ao
mercado. Todos os elogios e augú-
rios da edição inaugural, a de 2011,
se confi rmaram e, em dimensões
como a da complexidade e frescu-
ra, a mais recente criação da família
Nicolau de Almeida é talvez ainda
mais completa do que a anterior.
Quando dois anos bastam para criar
uma base de sustentação a uma mar-
ca, tornando-a capaz de se impor
entre as referências do Douro (e do
país), é caso para se indagar qual é
o segredo. A vinha, com 10 hecta-
res, na margem esquerda do Douro,
junto a Foz Côa, sem dúvida é um
dos ingredientes fundamentais. O
outro há-de ser o DNA, que junta na
presente geração dos Nicolau de Al-
meida duas idades da enologia que
se complementam.
Do pai, João, pouco mais há a di-
zer. Pioneiro no estudo de castas,
nas microvinifi cações e autor de al-
guns dos vinhos que revoluciona-
ram o Douro e lhe abriram novos
horizontes para lá dos Porto, foi um
dos pivots da primeira revolução nos
vinhos regionais. Dos fi lhos, há ain-
da muito a esperar. Mateus é o se-
nhor dos Muxagat, vinhos elegantes,
com contorno e personalidade. João
lidera o projecto da Quinta do Pes-
segueiro, ainda em fase embrioná-
ria. Graça e Mafalda, as mulheres da
casa, não mexem na vinha nem na
adega, mas entram por direito pró-
prio nas deliberações sobre o que é
ou não deve ser o Monte Xisto.
Do cruzamento destas duas gera-
ções veio o velho saber do terroir ou
das castas e as novas preocupações
com a agricultura sustentável, que
trava o uso de herbicidas e pestici-
das na vinha. João, o patriarca, deu
saberes e experiência nos primeiros
domínios, mas aprendeu que quan-
do se usam químicos “os vinhos fi -
cam todos uns iguais aos outros”.
Sem modismos nem modernidades
forçadas, o que os Nicolau de Almei-
da procuram é exactamente o con-
trário: um vinho de terroir.
Dos 10 hectares de vinhas do Mon-
te Xisto, apenas uma parte ínfi ma
é utilizada na vinifi cação das 3500
garrafas do Monte Xisto. A selecção
implica um trabalho de relojoaria. A
escolha de cacho a cacho exige estu-
do, procura e saber. Para já ninguém
pensa em aumentar a produção nem
em criar uma segunda marca — a
maioria esmagadora da produção
da quinta é vendida. Os Nicolau de
Almeida vêem no seu projecto uma
espécie de celebração dos pergami-
nhos familiares, uma espécie de tri-
buto ao pai e avô, Fernando Nico-
lau de Almeida, criador do Barca
Velha. Não há lugar para riscos: a
qualidade é que conta.
O resultado fi nal desta atitude é
fácil de prever. O Monte Xisto de
2012 tem a elegância e frescura
própria do ano, mas acrescenta-
lhe uma intensidade e complexi-
dade aromáticas notáveis. O seu
aroma é austero, deixando trans-
parecer notas fl orais e de arbus-
tos, como que escondendo a
surpresa que o seu impacto
na boca provoca. É aí que a
sua extraordinária riqueza
de fruta se manifesta, bem
sustentada numa estrutu-
ra de taninos densa mas já
rematada. O fi nal, longo
e delicioso, é o corolário
quase lógico deste vinho
irresistível, complexo e
cheio de personalidade,
que traduz não apenas a
identidade de um lugar
mas também a atitude de
uma família. Um vinho me-
morável, nas garrafeiras a
cerca de 70 euros.
Do cruzamento destas duas gerações veio o velho saber do terroir ou das castas e as novas preocupações com a agricultura sustentável
Manuel Carvalho
INÍCIO SOBRE O BLOG ❤ LISBOA INSPIRAÇÕES IMPRENSA DIREITOS DE AUTOR E CONTACTO PROJECTO 4 POR 6
21.10.14
Até São Bento pela linha do Douro: as crónicas de um vinho especial
Chegar ao Porto de comboio é como entrar num postal ilustrado. Pudesse a meteorologia tersido mais clemente e a beleza da paisagem teria sido quase insuportável. Da chuva guardopoucas memórias. São os azulejos e a luz a entrar pelas vidraças da estação de São Bento queme acompanham como um raio de sol. É ali o lugar marcado para conhecer o Quinta doMonte Xisto 2012, um vinho que junta a família de João Nicolau de Almeida, num elogio àenologia e ao amor pelos vinhos e pela terra.
Apresentar um vinho numa das mais bonitas estações de comboios do mundo podia serapenas um capricho. Não fosse ali o começo da linha do Douro, cuja história se confunde coma da região vinícola demarcada e é parte da cultura do vinho. Tanto simbólica como física, aligação entre São Bento e o Pocinho marca a paisagem num paralelo quase perfeito entre alinha e o próprio rio. Os vinhos do Douro são herdeiros dessa história que deve ser lembrada ecelebrada a cada novo vinho.
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Acompanhamentos
Aperitivos ArrozAsiática Assado de Domingo
Banana Batata Doce Bebidas
Beringelas BeterrabaBolachas Bolos
com claras Bolos de fatia Bolos eTartes Brunch
Café CarneCastanhas Cenouras Cerveja Chefs Chocolate Coco Cogumelos Compotas e Doces
Couve-flor Crepes epanquecas Curgetes Doces Enchidos Entradas ErvasErvilhas Especiarias Espinafres Eventosgastronómicos Favas Figos
10 coisas favoritas 10 razões Abacate
Agrião AipoAlcachofras Alcachofras de JerusalémAlho Francês alhos e bugalhos AmadoresAmeixas Amêndoa
AtumAveia Azeite Bacalhau Batata
Baunilha Beldroegas
Bolinhos salgados
Bolos lêvedos
Brócolos Bulgur Caranguejo Cebolas Cerejas
Cevada Chá
compras Condimentos Conservas CouveCouves de Bruxelas
Cursos Desafios
Espanhola Espargos
Exposições ExtractosFeijão Verde Feta Fiambre
Pelo Douro a fora definem-se as características de um terroir único. A Quinta do Monte Xistoé um projecto onde olhares diferentes sobre a enologia reúnem duas gerações, João Nicolau deAlmeida e os seus filhos João e Mateus. Este é um vinho que resulta de um modo de produçãobiológico, com princípios da agricultura biodinâmica. É o respeito pela natureza e oconhecimento da terra que volta a transparecer. Tomilho, rosmaninho, zimbro. São as plantassilvestres, as particularidades do solo e a pedra a marcar o lugar onde as vinhas crescem:Touriga Nacional, Touriga Francesa e Sousão para um vinho muito especial, fruto deconsensos familiares e em que cada membro tem uma palavra a dizer.
No copo, o registo de um caminho trilhado nas encostas do Douro Superior e traduzido emaromas florais e silvestres que remetem novamente para o terreno. Revejo cada imagem davinha, cada aroma da flora da quinta. E a cada nova prova, este é um vinho que se reinventa eque traz sempre algo de novo.
Francesa Fruta Frutos SecosFrutos Vermelhos
Gluten free Gratinados Grão e feijão
Italiana Laranja Legumes Lentilhas LimãoLisboa Livros
Marisco Massa
Molhos MozzarellaMuffins e cupcakes
Natal Ovos Peixe Pimentos Pão
Queijo Restaurantes Ruibarbo Saladas Scones e MuffinsSalgados Sementes Sobremesas decolher Sopas TartesSalgadas Tomate TradicionalPortuguesa Vegetariana Viagens
Viagens na minhaterra Viagens no campo Vinhos Workshops
Funcho GeladosGelatina Gengibre Gourmets
Grega IndianaIogurte Japonesa Judaica
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NA GRAFONOLA DA MINHA COZINHA:LAURA MVULA CANTA LIKE THEMORNING DEW
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Como se tivesse lido os meus pensamentos, oiço as palavras de João Nicolau de Almeida:"Mais do que uma experiência cultural, a prova de um vinho é essencialmente pessoal e nascemuito da nossa predisposição para viajarmos ao sabor dele”. Porque cada vinho é mais do queo resultado científico das escolhas feitas, são as emoções em torno da partilha que fazem todasa diferença. Vou à conversa, pelos corredores da estação de São Bento, com Mafalda Nicolaude Almeida, falando sobre os desafios colocados à linha do Douro, as maravilhas do rio e comoa região têm mudado a sua paisagem. A sua escolha da estação de São Bento para aapresentação da colheita de 2012 não podia ter mais significado.
Entre muitas conversas, a hora do almoço chega. Com mais chuva e alguns trovões, é tempode ir até ao DOP e receber o Quinta do Monte Xisto 2012 à mesa. É a continuação de umaviagem inesquecível, agora deixando os comboios para trás.
Publicada por Suzana
Etiquetas: Lugares especiais, Porto, Restaurantes, Vinhos
Porque nem todos os vinhos são criados iguais, cada um encontra o seu lugar na relação com oprato e oferece novas perspectivas a quem o bebe. A proposta de harmonização com o cachaçode porco bísaro cozinhado lentamente no forno e servido com espargos e puré de bola de aipomostra um novo perfil do Quinta do Monte Xisto 2012. Intensifica-se o seu final e reforça-se odiálogo, que se quer proveitoso, com a comida. A acidez desempenha um papel crucial nestacombinação e no encontro entre o copo e o prato nenhum fica a perder. Contudo, a surpresamaior está guardada para a sobremesa. Pode um vinho especial ser ainda mais único? Pode.Sobretudo se a ele se aliar uma harmonia de chocolates, chamada Triologia. Não me esqueçotão depressa dessa combinação de sabores, da família Nicolau de Almeida e do seuempolgante amor pelo vinho, num dia chuvoso com o Douro por companhia.
De volta a casa e embalada pelo andamento do comboio, prometo voltar ao Porto mais vezes.Afinal é já ali.
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1 comentário:
Ondina Maria 22 de Outubro de 2014 às 13:07
Volta sim Suzana. E avisa-me, para te poder dar um beijinho pessoalmente (e quem sabeaproveitarmos uma esplanada ou um café para uns petiscos bem à moda do Porto). E o Douroé sempre magnifico, avassalador e imponente, quer faça chuva, quer faça sol!
48 | FUGAS | Público | Sábado 22 Novembro 2014
VinhoSugestões
Vinte e uma escolhas para as festas… e para o que der e vierNa preparação das ceias entre amigos e família, ou na vontade de fazer do vinho a prenda de Natal, todos os cuidados são poucos. Para facilitar a tarefa, a equipa da Fugas que escreve sobre vinhos deixa aqui uma série de sugestões
THE LOST CORNER TINTO 2010, TRÁS-OS-MONTES
Estrangeiro de nome, este novo tinto do Casal de Valle Pradinhos, em Macedo de Cavaleiros, é bem português. Feito de Touriga Nacional, Tinta Amarela e Roriz, apresenta uma grande vivacidade e um enorme equilíbrio entre o álcool, a acidez e a estrutura tânica. Possui um aroma cativante (fruta do bosque e do pomar, algum vegetal e floral, notas quentes de barrica) e é muito saboroso, conjugando bem a fruta com a macieza dos taninos e a acidez. Um tinto muito digestivo e bem apropriado para as festas de comeres fartos que aí vêm. P. G. (16 euros)
BLANDY`S MALMSEY 1988, MADEIRA
Beber um copo de um grande Madeira, a ressoar a mar (sal e iodo), frutos secos e cristalizados, mel e acintosamente ácido, pode ser uma experiência inesquecível. O jogo de contrastes deste vinho fortificado, a sublimação do doce pela acidez vulcânica, é de ir às lágrimas. Se duvida, prove o Blandy`s Malmsey 1988, lançado este ano. Tratando-se da casta mais doce dos vinhos Madeira, surpreende pelo seu carácter enxuto e frescura de boca. Fará um grande sinete no Natal ou na passagem de ano. Só é pena ser tão caro. P.G. (290 euros)
PARCELA ÚNICA ALVARINHO 2012
Com bacalhau, tinto. Para muita gente é assim, e não está mal, mas associar o mais famoso prato de Natal a um bom vinho branco também pode ser uma magnífica combinação. Este Parcela Única Alvarinho 2012 é perfeito para esse papel, porque tem volume, gordura, delicadeza, complexidade e frescura mineral. Numa lista restrita dos melhores brancos portugueses, tem lugar garantido. P.G. (25 euros)
QUINTA DA ROMANEIRA TAWNY 40 ANOS, VINHO DO PORTO
Natal sem vinho do Porto não é Natal. Um Porto Vintage já com alguma idade pode ser o remate perfeito de uma grande ceia, mas a tradição nacional e os doces típicos que se comem nesta altura reclamam mais um Tawny velho. O Quinta da Romaneira 40 Anos é um desses Tawny que impressionam até os menos apreciadores de vinho do Porto. Com um boquet rico em frutos secos, especiarias e madeira exótica, enche-nos a boca de uma doçura vibrante e voluptuosa. P.G. (95 euros)
SECRETUM BRANCO 2012, DOURO
Um branco surpreendente pela pujança e intensidade e com uma casta que nem é das mais comuns no Douro. Provém de uma parcela muito especial de vinha antiga, nas zonas altas de Murça. Complexo e muito mineral, com notas de toranja e intensa frescura limonada. Uma força da natureza muito bem domada pela madeira que elegantemente se esconde por detrás da impactante concentração e frescura. Amplo, gordo, muito rico e contido no álcool, a proporcionar um final muito longo e envolvente. Um branco que é o espelho da diversidade e riqueza dos vinhos portugueses e capaz de fazer figura em qualquer parte do mundo. J.A.M. (30 euros)
VÉRTICE ESPUMANTE PINOT NOIR 2006
Se a ideia for celebrar em grande e com muitas bolinhas, este novo monocasta das Caves Transmontanas é um espumante capaz de o convencer que está a beber um belíssimo champanhe. Proveniente das zonas altas de Alijó, vai encontrar neste espumante toda a riqueza, finesse e frescura do Pinot Noir. É talvez um dos melhores espumantes de sempre de Celso Pereira, o seu criador. P.G (35 euros)
OUTRORA, BAGA CLÁSSICO 2010, BAIRRADA
Um Baga ao mais puro estilo clássico da Bairrada. Mais que as superlativas qualidades de corpo, complexidade, frescura, elegância e longevidade, o Outrora tem por detrás uma história de ternura e paixão que nos merece o maior aplauso. Um escasso hectare de vinha centenária que os jovens enólogos João Soares e Nuno do Ó adquiriram para salvar do arranque pelo amor ao vinho e à tradição. Uma produção de três a quatro mil garrafas de puros Bairrada, onde se cruzam o terroir e a tradição para potenciar os aromas, frescura e complexidade da Braga. Para celebrar o Natal e guardar para o futuro. J.A.M. (30 euros)
FUGAS | Público | Sábado 22 Novembro 2014 | 49
DIONE 2010, RIOJA, ESPANHAA equipa de viticultura e enologia portuguesa Secret Spot decidiu fazer uma experiência em Espanha e os resultados são notáveis. O Dione tem muitos mais méritos. É um grande vinho, para começar. Que se encontra num patamar de evolução interessante, com as notas de barrica onde passou 19 meses muito bem integradas num conjunto de aromas delicados de fruta vermelha e especiaria. Fresco e elegante, com taninos vivos e secos que lhe definem um perfil de alguma austeridade e um final de boca longo e vivo, é uma prova do fulgor e da excelência de uma das mais nobres regiões espanholas. Um belo vinho de uma equipa com provas dadas, uma boa companhia para uma mesa de carne assada ou de queijos fortes. Para os apreciadores tem ainda a condição de ser um vinho raro (800 garrafas produzidas). Exige procura e, eventualmente, sorte. M.C. (37 euros)
DALVA COLHEITA DE 1985, VINHO DO PORTO
A nova administração da Gran Cruz continua apostada a provar que a proverbial modéstia da casa ao longo dos últimos anos resultou mais de uma atitude voluntária do que propriamente de uma falta de argumentos para merecer os mais elevados encómios dos apreciadores dos grandes Porto. Foi assim que chegaram ao mercado Porto brancos de enorme qualidade, é assim que a Dalva tem no mercado um Colheita, de 1985, que revela uma extraordinária consistência. Com os aromas do envelhecimento bem temperados por notas de frescor, na boca é untuoso, intenso, longo e extraordinariamente complexo. Um Porto que vale a pena experimentar. Por ser muito bom, mas também porque se consegue obter (no vinhoweb, por exemplo) a preços, no mínimo, simpáticos. M.C. (entre 30 e 50 euros)
MONTE XISTO 2012, DOUROO projecto da família Nicolau de Almeida vai na segunda edição e continua a dar excelente conta de si. O Monte Xisto 2012 tem a elegância e frescura do ano complementada com uma intensidade e complexidade aromáticas notáveis. O seu aroma é austero, deixando transparecer notas florais e de arbustos, como que escondendo o surpresa que o seu impacte na boca provoca. É aí que a sua extraordinária riqueza de fruta se manifesta, bem sustentada numa estrutura de taninos densa mas já rematada. O final, longo e delicioso, é o corolário quase lógico deste vinho irresistível, complexo e cheio de personalidade, que traduz não apenas a identidade de um lugar mas também a atitude de uma família. M.C. (70 euros).
AURIUS 2010, LISBOA A Quinta do Monte d’Oiro persiste em produzir vinhos que fogem um pouco do padrão mais ordeiro e convencional da região de Lisboa. Este Aurius, que resulta de um lote de Touriga Nacional e Syrah tem, pelo contrário, como principal atributo a sua rugosidade e nervo. Aroma de fruta madura, nota discreta de barrica, evidências de aprimoramento na garrafa conjugam-se para lhe conferir um perfil sério e rico. Na boca esta dimensão acentua-se e, mais, expande-se através de uma combinação de sensações surpreendentes. Com uma estrutura notável, a impressão da frescura vegetal da Syrah e a delicadeza e intensidade aromática da Touriga Nacional, este vinho é o resultado de um equilíbrio muito bem conseguido. É um grande vinho, musculado e personalizado, que nos aparece já pronto a beber, mas que pode guardar durante mais alguns anos. M.C.(22 euros)
MUNJEBEL BRANCO 2009, ITÁLIA
Frank Cornelissen, cidadão belga, abdicou de uma vida ligada aos vinhos da Borgonha para passar a assumir o devaneio de produzir o seu vinho na Sicília, nas encostas do vulcão Etna. Resgatou vinhas muito velhas de castas mais ou menos esquecidas e decidiu fazer vinhos minimalistas, sem adição de qualquer acréscimo externo... sulfuroso incluído. A maioria dos vinhos são feitos em velhas ânforas de barro enterradas e este Munjebel branco não foge à tradição. Um vinho possante mas elegante, cheio e intenso mas fresco e tenso com a sensação de tanino a marcar a prova do início ao final. Uma grande vinho branco. R.F. (Cerca de 32 euros)
QUINTA DAS BÁGEIRAS, PAI ABEL BRANCO 2012, BAIRRADA
Mário Sérgio, o homem dos sete instrumentos da Quinta das Bágeiras é presença frequente nas páginas da Fugas (e de outras publicações que tratam destas artes do vinho) pela mais singela das razões: porque ao fazer vinhos diferentes abre novos horizontes. Veja-se o caso deste branco, que vai já na terceira edição, feito a partir das castas Maria Gomes e Bical. Tem tudo o que conta num grande branco e nada do que um grande branco não deve ter. Tem untuosidade e uma acidez pungente que dá músculo. Tem aromas de frutas cítricas e frescas que fogem ao óbvio e ao fácil – há ali notas químicas que lhe dão personalidade própria. Tem também uma profundidade que resiste a comidas exigentes e um final de boca que o tornam irresistível. Um branco de grande estilo. M.C. (23 euros)
CHRYSEIA 2012, DOUROO vinho produzido em 2011 pela parceria entre o grupo Symington e o enólogo francês Bruno Prats foi este ano considerado pela Wine Spectator como o segundo melhor do ano em termos internacionais, obtendo 97 pontos em 100. Mas o Chryseia que está no mercado, de 2012, não lhe fica em nada atrás. Pode não ter o mesmo músculo, mas apresenta uma graça, uma envolvência e uma exuberância de frutas irrecusáveis. Profundamente duriense sem cair na rusticidade, poderoso sem acusar o peso da maturação excessiva ou da extracção desequilibrada, o Chryseia é um vinho com uma identidade afinada, que não recusa a modernidade mas não prescinde de cultivar a vetustez dos clássicos. M.C. (40/45 euros, antes do efeito da avaliação da Wine Spectator)
50 | FUGAS | Público | Sábado 22 Novembro 2014
VinhoSugestões
CAPELA DA QUINTA DO VESÚVIO, VINTAGE 2011, VINHO DO PORTO
Não é dos mais premiados ou comentados entre os excelentes Vintage de 2011, mas será talvez aquele melhor pode “explicar” a natureza de um grande vinho do Porto. Está la tudo: a força, a pujança, o vigor da fruta, a concentração e uma frescura que se entranha. Tudo aquilo que tem que estar na base de um Vintage para suportar depois o caminho até à elegância, finesse e envolvência que caracterizam aqueles que atingem os céus da perfeição. Fechado e denso na cor, é também cheio, intenso e exuberante na prova de boca, onde se misturam as sensações intensas de fruta preta madura, café e chocolate, sempre cobertos por marcante acidez fresca. J.A.M. (entre 100 e 250 euros)
JÚLIA KEMPER TOURIGA NACIONAL 2010, DÃO
Toda a pujança, classe e envolvência da Touriga Nacional, que parece ter nesta versão do Dão a sua mais potente e exuberante expressão. O interessante é que por detrás de toda esta poderosa expressão de cor, sabor e volume, há um manto de equilíbrio, elegância e frescura que domina o conjunto. Um notável balanço entre lado mais rústico e bruto do Dão e a finesse e elegância que o cobre. E tudo sempre muito franco e explícito, nos aromas de pinhal, da vinha e da adega, onde se cruzam rosmaninho e violeta, cacau e café, até nuances balsâmicas e especiadas. J.A.M. (20 euros)
MONTANHA BRAGA GRAND CUVÉE 2009, BAIRRADA
É o primeiro espumante apenas com uvas da casta Baga das Caves da Montanha, que acaba de ser lançado e acrescenta mais um patamar na rica tradição dos espumantes da Bairrada. A cor amarelo-dourado denuncia um estilo de vinificação clássico com oxidação, que conjuga com intensa mineralidade e volume de boca. Longo estágio em garrafa que lhe acentua o carácter e as sensações de fruta madura, aromas de frutos secos a sublinhar o carácter gordo, untuoso e de grande complexidade. Bolha intensa, cremosidade excepcional e uma grande aptidão gastronómica. Para a mesa e para celebrar o Natal. J.A.M. (11 euros)
BARBEITO MÃE MANUELA MALVASIA 40 ANOS, MADEIRA
Qualidade e inovação constante, para além do carisma reconhecido de Ricardo Freitas são características inimitáveis dos vinhos Barbeito da nova geração. São vinhos únicos e quase quezilentos que vivem num difícil equilíbrio entre frescura da acidez e secura, vinhos intensos, eléctricos e vibrantes. Talvez por isso a insistência de Ricardo Freitas em vinhos de casco, em vinhos de uma só vinha ou em vinhos de acidez mais incisiva e doçura mais contida. Este Mãe Manuela aparece equilibrado na expressão da doçura, contido na eloquência tradicional do mel e figos secos, terminando muito mais seco que o esperado vincando as pouco habituais notas de avelã e limão. Termina seco e austero, explosivo mas elegante, insinuante na manifestação de acidez e frescura que o prolonga para um final interminável. R.F. (120 euros)
TERRENUS BRANCO, ALENTEJOEste Terrenus é um vinho nascido das vinhas velhas da Serra de S. Mamede, um branco pessoal de Rui Reguinga elaborado com mais de uma dezena de castas locais que espelham a diversidade de duas vinhas velhas e misturadas de onde saem as uvas que compõem este vinho notável. Um vinho que mistura terroir com um sentimento de autenticidade e tradição, um vinho que tenta ser o mais fiel possível às vinhas, ao clima de altitude da Serra de São Mamede, à mistura desenfreada de castas. O resultado é um branco simultaneamente intenso e poderoso que mostra um nariz inesperado pela veemência das notas de ervas aromáticas que invade os sentidos numa onda quase avassaladora. A boca é fresca e untuosa, mineral, cheia e estruturada, revelando um branco original e capaz de arrebatar o coração. R.F. (13 euros)
QUINTA DAS BÁGEIRAS GARRAFEIRA 2009, BAIRRADA
A Quinta das Bágeiras, também conhecida como os vinhos de Mário Sérgio Alves Nuno, é um pequeno produtor da Bairrada que por opção motivada por uma crença interior nos valores da Baga e da Bairrada acabou por se transformar num dos guardiões da tradição local da região, numa dos mais fiéis depositários da manutenção das castas Baga, Maria Gomes e Bical, num dos principais defensores das formas clássicas de trabalhar a Baga e a Maria Gomes. Este Garrafeira tinto que por ora ainda está guardado a sete chaves mostra um perfil levemente frutado com notas de cereja ácida, tomate e folha de tabaco. A boca revela um pequeno “monstrinho” que o tempo irá ajudar a serenar, manifestando taninos sólidos, acidez incisiva e uma frescura imensa que lhe garantem muitos anos de vida. R.F. (20 euros)
HERDADE DE PORTOCARRO 2009, PENÍNSULA DE SETÚBAL
Apesar da relativa juventude de um projecto que cumpre a primeira década de vida a consistência entre colheitas dos vinhos de José Mota Capitão é abissal sem anos perdidos ou vinhos menores. O Herdade de Portocarro fica por vezes esquecido face aos irmãos mais famosos mas as discretas e bem medidas notas de volátil desta edição salientam uma frescura já de si notável que a fruta não consegue nem pretende esconder. É certo que o vinho se apresenta duro nesta fase inicial mas é igualmente um vinho repleto de personalidade, franzido, viçoso e veemente sem nunca chegar a ser encorpado, vivo, intenso e subtil mas sem ceder perante qualquer tipo de concessão. É um grande vinho tinto com pernas para avançar para um futuro ainda mais brilhante. R.F. (9 euros)
Tiragem: 74883
País: Portugal
Period.: Mensal
Âmbito: Femininas e Moda
Pág: 18
Cores: Cor
Área: 27,00 x 37,00 cm²
Corte: 1 de 1ID: 56839868 28-11-2014
PORJose A. SalvadorVINHoS ~..- COMER / sete _
Vinhos excecionaispara este Natal
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92 - @
o OPINI.lO
I
LUlS
Iista do NatalHoje ndo ea vespers desse dia, mas urn "wine lover" que se preze ndo deixaurna escolha tdoespecial e simb6lica para a ultima do horn.
wls COST... ~ 0 EDITOR
DA REVISTA WINE ' A
ESS~J'KtA 00 V1NHO
IS -@;
Sd, e joi 0 escrevt, que ;I notre de Natal e umaespec ie de paradoxo: merece 05 melhores vinhosdo ano m:1.S ea ptor noire para belle-los. A alegrtada crl ancada e cs familiares (ellzes e baru lhentosnao facilitam a plena e profunda fruilO3.0 dosvlnhos. Mas rambe m e verdade Que nac h;i multasnoltes como esta: 00 recato do lar e com tantacrena gastron6mica disponfvel , mesmo a pedlrvinhos de diferentes tipos, estilos e procenienctas.E porque ja fiz a minha ltsta para a consoada desteano, pamlhe-a ccnccsce em jeito de sugestao.
Para as entradas, amp!amente dominadaspelos frutos secos, aposta prioritariamente noBastardinho30Anos, urn dosvinhos matsvfbramesI,' sedutorea que bebi em toda a mlnha vida. Oamesma casa, a htarortca .rose Marla da Fonseca,nao ficar.i mal servldc se escother 0 eroscatet deSetubal Armagnac 2006, vinho que escolhenapara exemplificar, a quem nunca teve 0 praaer I,'
o privil~gio de provar vinhos tao exaltames, quall! 0 paradigma dos grandee vinhos fortifi cados daregiao de Setlibal . Mas se cptar por urn mcscaetdo Douro de actdez moderada, sentira multoprazer com a novissimo Cia "muscat" da QuintaNova de Nossa Senhora do Carmo, da autoria doenclogo Jorge Alves.
Prectea de urn branco para 0 polvo seco? Poisj.i que estamos na Quinta Nova, aqu i fica outraescolha desta rasa gerida com paixao I,' saberpor Luisa Amorim: 0 Grainha ExcJusi,,"O 2012, urnbranC'll "sui generis" que mertre ser apreC'iado nanoite mais nobre I,' encantadora do ano , 'JO" deBoal I,'~ de Moscatel Galeso BranC'll fermentadoem barricas de carvalho franrll.
Nos tintos, ues apostas distint.as: 0 Lesado2009, vinho topo de gama que porifica a hist6riada Sogrape, vinificado na Hnha especial da adega
da Quinta da Leda,. no Douro Superior, onde nascetambem 0 mitico Barca Velha.
Do mesmo ano, mas do Alentejo, a Siza 2009da Adega Mayor. que celebra 0 mais prestigiadoarqut teto portuguee, autor da ic6nica adega deCampo Maior, urn varietal Alicante Bousche t querevela boa amplitude, algum fumado, ptmenta I,'
chocolate .E a feehar 0 rol des tintos, urn vinho magnifico
que acaba de chegar 0110 men::ado: 0 Quinta do MonteXisto 2012, segunda edi~ao do projeto familiarde ~o Nicolau de Almeida, urn dos metnoresvinhos portugueses, singular, elegame, com urnacomponente encestre I,' floral muito marcante.
Nos Porte Vintage, duas possibilidades: oQuintado vescctc 2012. vtnhc sem arestas, aveludado,mineral I,' de per fume lloral; ou urn Vintage daQuinta do Noval (confesso: estou hesitante entre osfantisticos 1996. 1997ou 20(0).
Na Hsta dos Tawny - vinhos esse nciais para asscbremesas deces ii base de O"'Os - escolho uma boasurpresa que me foi recetsda hi poucos meses: 0sedoso Tawny 10anosdaOuinta des Mu~, projetoduriense da alen tejana Herdade do Esporao, ro mampla sugestao de figcs, nozes I,' baunilha.
Mas 0 final epico da none de Natal (I,'do atmocodo dia seguinte, se sobrar na garrafa algum davespera...) sera 0 transcendente Blandy's Malmsey1988, de que se engamfaram duas mil garrafas noano passado. Vinho internaclonalmente premiadocom inteira justil;'il. e muito concenuado, combelfssima aC'idez I,' estrutura inabalivel. · Umvinho que fala connosco: para usar a expressiiodo reputildo en6logo madeirense FranC'iscoAlbuquerque , que me deu a provar esta verdadeiraperula do Ath'intico. Urn vinho superlativo para
uma noite InesqueciveJ. -