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Stage One - Temporada 2016

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Brochura para a Temporada de 2016 que reúne todos os projectos disponíveis para circulação da Stage One.

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Agradecimentos

Armando Cabral, Carlos Quirin, Conceição Cabrita, Giácomo Scalisi, José Grossinho, João Tavares, Júlio Moura, Maria João Santos, Narcisa Costa.E a todos os que têm apoiado a Stage One ao longo destes 3 anos de existência.

Alguns projetos realizados pelaStage One:

Feira Património.pt Spira – Revitalização PatrimonialProdução executiva e logística geral do evento | produção e acompanhamento da programação paralela2013 | 2015

O dia da Criatividade | 10 x 10 | Dia DFundação Calouste GulbenkianCoordenação da produção executiva2012 | 2013 | 2014 | 2015

Espaço BrasilMinistério da Cultura / Funarte no âmbito do Ano do Brasil em PortugalProdução de apoio ao artista e logística | Gestão de bilheteira2013

Ponto de Fuga – 50 anos de OrquestraFundação Calouste GulbenkianProdução executiva da exposição comemorativa do 50º aniversário da Orquestra Gulbenkian2012

Rock in Rio Lisboa Logística e acompanhamento de artistas do Palco Sunset2012

Histórico completo em:www.stageone.pt/projetos-passados

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Criámos a Stage One em 2012 com o objetivo de formar uma entidade de produção de projetos artísticos que reunisse um conjunto de serviços centralizados de produção e desse resposta a algumas necessidades que fomos encon-trando neste mercado de trabalho. Temos trabalhado para que o nosso desempenho profissional se distinga pela cria-ção de um plano estratégico de atuação, de uma rede de contactos privilegiados e de serviços integrados para a rea-lização de todas as fases de produção de um projeto preser-vando, acima de tudo, a integridade profissional e o relacio-namento entre equipas.Uma grande parte do nosso trabalho tem-se focado nos espe táculos dirigidos ao público infanto-juvenil e é com grande orgulho que apresentamos, pela primeira vez, tam-bém projetos para o público em geral e sénior e de áreas tão diferentes tais como música, teatro, dança e site specific.Todos os espetáculos apresentados nesta brochura foram cuidadosamente selecionados, segundo uma estratégia de difusão de projetos diferenciadores, frutos da criação artís-tica portuguesa atual que acreditamos merecerem todo o destaque. Com uma oferta tão eclética anuncia-se uma tem-porada cheia de desafios!Tem sido um privilégio trabalhar com artistas que defendem uma identidade artística muito própria, criando um percurso ímpar nas diferentes áreas em que atuam e que nos escolhe-ram para estarmos ao lado deles nesse caminho.Queremos continuar a desafiar-vos a apresentar as experiên-cias que aqui propomos de forma a conseguirmos, juntos, levá-las ao maior número de pessoas possível.Esperamos que o desafio seja aceite!

Maria João Santos e Maria Manuel

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!_ANO PRE·CAU·TION PER·CU·SSION ON SHORT CIRCUITMúsica

O compositor e pianista Simão Costa é um exemplo particular de fetichista. O objeto do seu desejo é o piano: evidente no que faz está o amor pelo som e pelas gramáticas musicais que foram desenvolvidas ao longo destes três últimos séculos.Todas se intersetam neste projeto, vindas da tradição clássica, das explorações experimentais do teclado branco-e-negro e das cordas no interior e até do jazz e da música improvisada. Simão utiliza o computador para uma difusão e uma perceção distinta dos sons produzidos e para o processamento destes em tempo real, por meio de granulação e síntese.O resultado: muitas vezes em simultâneo, um regresso à mais primária das abordagens musicais, a percussiva, e à transformação do piano num dispositivo eletroacústico sofisticado do Séc. XXI. Preparações à maneira de John Cage e o tipo de fraseado flutuante e não-linear que ouvimos nas composições de Morton Feldman coexistem com síncopes rítmicas repetidas, como se Thelonious Monk e Steve Reich fossem a mesma pessoa, e com o tipo de atmosferas que Brian Eno e Alvin Lucier poderiam fazer se trabalhassem em conjunto.

composição e interpretação Simão Costaduração 50 min.

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Sem título [Carvão sobre tela]Teatro

Uma mulher que quer casar mas não ter casa. Numa fuga vertiginosa em direção à floresta, arrasta consigo a caixa/vida; percorre um caminho de inquietações, num percurso feito de rasgos trágicos, comoventes, delirantes. Espera que a qualquer momento alguém irrompa e a interrompa, se atreva a pedi-la em casamento e a leve para longe disto tudo. Sobrevivente como Ismael, que flutuava no mar agarrado ao caixão, come o pão das suas escolhas sem deixar rasto de migalhas. Deliberadamente porque não quer voltar para trás.Um monólogo para uma atriz e um noivo convidado – um ator diferente em cada espetáculo – que a partir de um pequeno texto improvisará um pedido de casamento. Há sempre a possibilidade de finalmente se encontrar o príncipe encantado. É um espetáculo que acaba sempre da mesma maneira mas nunca da mesma forma.

autor Miguel Castro Caldasencenação, interpretação e espaço cénico Mónica Garnelator convidado a designarworkshop de atores / participação especial Rute Cardosodesenho de luz JMRmúsica Alexandra Gasparfotografia Bruno Simãocoprodução MG / Casa Convenienteduração 60 min.

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Este espetáculo é sobre “tudo” o que não retrata: a relação entre uma mãe, de cuidados obsessivos, e a sua filha, cujo estado é enigmático. Ambas vivem numa casa, longe da cidade, visitada por várias pessoas, uma amiga da família e quatro homens com funções distintas. Todos tentam satisfazer as vontades da casa. O espetáculo é sobre o que escapa ao retrato: uma tentativa de viver sem a perda.Depois de Boris Yeltsin, este é o segundo projeto de parceria entre o dramaturgo Mickaël de Oliveira e o encenador Nuno M Cardoso, em regime de cocriação. É uma reescrita de O que é teu entregou aos mortais, texto que venceu o prémio Nova Dramaturgia Maria Matos 2006.

autor Mickaël de Oliveira cocriação Mickaël de Oliveira e Nuno M Cardosointerpretação Albano Jerónimo, Mónica Calle, Raquel Castro cenografia José Capeladesenho de luz Rui Monteiroassistência de produção e de direção Ana Catarina Campos e Pedro Barbosa produção executiva Stage Onecoprodução Colectivo 84 e Cão Danado apoio DGArtes e Teatro Académico de Gil Vicenteapoio nas residências artísticas mala voadora e Companhia Olga Rorizduração 1h30 min.

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Oslo – fuck them all and everything will be wonderful Teatro

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Águas Profundas / Terminal de AeroportoTeatro | EM CRIAÇÃO

Águas Profundas | Terminal de Aeroporto é Wastwater e T5, díptico de peças do dramaturgo britânico Simon Stephens situadas nas imediações de um aeroporto. As peças tratam de amor e perda de diferentes formas, bem como a experiência da vida moderna numa cidade onde se chega, se espera ou se parte. É sobre relações e sobre decisões, a desolação sem a esperança e a fuga.

autor Simon Stephensencenação Nuno M Cardoso tradução Jorge Palinhos interpretação Albano Jerónimo, António Durães, Íris Cayatte, Maria João Luís, Olinda Favas, Pedro Almendra e Rita Brüttcenografia Catarina Braga Araújo e Pedro Tudelafigurinos Nuno Baltazar e Helena Guerreirodesenho de luz Rui Monteiromúsica noiserv | David Santos e Marco Pereira / Miguel Pereiraprodução técnica Pedro Barbosaprodução executiva Stage Oneprodução Cão Danadocoprodução A Oficina | Centro Cultural Vila Flor e Teatro Nacional São João

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direção artística Simão Costa (MãoSimMão – Associação Cultural)cocriação Ágata Mandillo, Andre Bartetzki e Simão Costacriação musical Simão Costainterpretação Yola Pinto e Simão Costacomposição visual-sonora desmakingof Pedro Andradecoordenação científica Mónica Loboduração 60 min.* este espetáculo pode ser apresentado para crianças, a partir dos 5 anos.

c_Vib*Música — performance — instalação

c_Vib é composto por quatro esculturas sonoras e é também um espetáculo de dança e música, numa parceria entre a coreógrafa e bailarina Yola Pinto e o músico Simão Costa. O público é convidado a experienciar com todos os sentidos o imaginário de cada uma das esculturas, que se revelam instrumentos de tocar e dançar. As esculturas sonoras - Chão, Arcos, Flor, Permanecer – materializam o som, tornando-o palpável e sensível a ser escutado por outros sentidos que não só a audição. A estrutura base e as combinações específicas dos materiais formam o carácter e a identidade de cada peça, que sugere um imaginário mas também uma ação: contemplar, tocar, interagir, permanecer. O conjunto das peças é: c_Vib!Este projeto tem vindo a ser apresentado como exposição/instalação interativa de curta ou longa duração; espetáculo; ou combinando as duas tipologias. Já foi apresentado em locais convencionais como galerias de Arte e salas de espetáculo, mas também em museus, claustros e espaços industriais.

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LandSite specific | Performance

Um diálogo entre indivíduos e a paisagem urbana, arquitetónica e cultural da cidade. Um conjunto de micro-estórias coreográficas para lugares específicos, que interagem com os movimentos e dinâmicas que a própria cidade produz. Através da dança, teatro, performance e instalação, Land explora o nosso relacionamento com os lugares que habitamos, através de uma escrita no espaço, com a terra e corpos mnemónicos.Este projeto já passou por Gateshead-Newcastle (Inglaterra), San Jose (Costa Rica) e Porto (Portugal) e em cada centro urbano surgiram questões e poéticas diferentes. O método de criação é sempre o mesmo: a peça final é desenvolvida em conjunto com um grupo de novos artistas locais que, após um intenso período de trabalho de teatro, som, dança e escrita para e da paisagem, desenvolvido em 6 dias de residência artística, é convidado a escrever um poema imaterial e desconstruir a cidade através de ações concretas no espaço público.

criação, performance e direção de workshop Bruno Humbertoduração 60 min.

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Luciana FinaInstalações, filmes, documentários

CHANT portaits (2003) 60 minutos para um retrato em movimento.

Três rostos, um longo tempo de exposição, um espaço saturado de imagem-tempo. No início é apenas frontalidade, a extensão do olhar num longo tempo de exposição, entre o tempo de uma canção e o tempo de um retrato.

MOUVEMENT portraits (2004/2006) Dez bailarinos são retratados logo após uma

intensa sessão de trabalho, introduzindo uma reflexão sobre o princípio do movimento.

Outros documentários e vídeos sobre a dança contemporânea e as suas práticas que podem ser apresentados em sessões únicas ou organizados em ciclos:

LANGUAGE MOVEMENTS doc, 62min, Portugal 2011

LE RESEAU (A rede) doc, 68min, Portugal/França/Itália 2008 O ENCONTRO doc, 61min, Portugal 2004

JÉRÔME BELle film vídeo, 55min, França 1999

CRASHLANDING em Lisboa vídeo, 74min, Portugal 1998

Um encontro ou seminário com a realizadora pode acompa-nhar a/as sessões.

vídeo tríptico de Luciana Finacom Isabel Ruth, Vera Mantero e Carla Bolitoprodução Duplacena/Temps d’Images

instalação vídeo | tríptico, cor, som, 60minas canções: Fino all’ultimo minuto,Piero Ciampi, 1961; Oração ao tempo, Caetano Veloso, 1979; Ie te vurria vasà, Russo e Di Capua, 1900

vídeo instalação de Luciana Finacom Marine Broise, Mala Kline, Aude Lachaise, Claudine Zimmer, Ayshe Orhon, Estelle Delcambre, Nina Dipla, Frédéric Pouillaude, Myriam Lefkowitz, Lise Casazza, Adil Bouh, Laure Visse produção LAFstudiocolaboração com Dansem, Marseille/Lluis Ayet-Assoacta, Montpellier (Fr)

instalação | versão monocanal, cor, som, 19min.instalação | versão díptico, cor, som, 19min.

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Espetáculos para séniorescrianças�

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Sítiopúblico sénior, público em geral e crianças maiores de 6 anos

Um casal de idosos que vive numa aldeia no interior de Portugal recebe um postal anunciando o nascimento do seu neto. Os dois decidem juntar numa encomenda algumas prendas para enviar para o neto que está no estrangeiro e partem numa longa caminhada. Com o embrulho debaixo do braço e uma doce fúria de viver, eles vão experimentar uma série de pequenas e ternas aventuras, partilhar memórias e até apagar um incêndio. Espetáculo de teatro físico, sem texto, com recurso à manipulação de objetos e à expressividade do corpo através do uso da máscara larvar1. Pretende desenvolver um trabalho com o público e contribuir para a reflexão e discussão do isolamento dos idosos, muitas vezes fruto da desertificação das zonas rurais do país. Propõe-se desenvolver um espetáculo em auditório e um período de trabalho prévio nas localidades periféricas, em espaços não convencionais, através de sessões participativas. Este trabalho poderá ser desenvolvido só com idosos ou com grupos de idosos e de crianças.

criação e interpretação André Louro e Catarina Santanamáscaras e espaço cénico António Jorgeapoio artístico Sílvia Brito e Caroline Bergerondesenho de luz e direção técnica Mafalda Oliveirafigurinos Maria Ribeirocoprodução Companhia da Chanca e Razões Poéticasduração 50 min.

1 A máscara larvar é uma adaptação da máscara do carnaval da Basileia feita pelo pedagogo Jacques Lecoq nos anos sessenta. São máscaras grandes e simples que ainda não conseguiram definir-se com um verdadeiro rosto humano.São seres que ainda não estão totalmente formados ou que já estão a perder os seus traços, a retornar a um estado larvar.

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Espetáculos para Crianças

ideia, criação e interpretação Sylvain Peker e Telma Pereiramarioneta e adereços Sylvain Peker e Telma Pereiramúsica Dead Combo e Um Corpo Estranhouma encomenda Casa das Histórias – Museu Paula Regoduração 55 min.

Pessoa: Uma SinfoniaRecital de escritos Pessoanos para criançasa partir dos 6 anos (público escolar)a partir dos 3 anos (famílias)

No dia de Santo António, a 13 de Junho de 1888, pelas 15 horas e 20 minutos, no 4.º andar esquerdo do n.º 4 do Largo de São Carlos, nascia Fernando Pessoa, pequenino. Ensaiava a orquestra, a prima-dona cantava... E o menino? Sonhava?“Minha alma é uma orquestra oculta”, escreveu mais tarde Pessoa na voz de Bernardo Soares. “Não sei que instrumentos tange e range, cordas e harpas, tímbales e tambores, dentro de mim. Só me conheço como sinfonia.”

voz, seleção de textos, dramaturgia e interpretação Ana Sofia Paiva violino Otto Pereiravioloncelo Raquel Reis uma encomenda Casa Fernando Pessoaduração 50 min. lotação 100 pax

A Almofada da Paulaa partir dos 6 anos

Uma performance que combina a dança e o teatro e que se inspira na obra da pintora portuguesa Paula Rego. Deambulação grotesca no universo pictórico complexo, extravagante e perturbador da pintora. Sedução, poder, amor, ódio, mágoa, humor; um leque de emoções que convidam a uma viajem iniciática num universo surpreendente, onde o corpo conta a sua própria história. Uma história dentro das histórias. A história da Almofada da Paula.

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Lá Fora6 meses — 3 anos

Inspirado no universo de Shel Silverstein, explora um espaço de sensibilização sonora e sensorial pensado para a mais pequena infância, onde as palavras, os sons e os gestos não precisam de explicação.Através de um jogo evolutivo entre a voz e o corpo das intérpretes, com recurso a objetos de cena e linguagem intimista, contempla-se o universo das descobertas, das múltiplas maneiras de atingir e entender o desconhecido, apelando à interação e identificação do bebé.

interpretação e criação Crista Alfaiate e Carla Galvãomúsica baseada em Forró Bé Beri Bé, de Camarão; Les Rois Fainéants, de André Bourvil; Lagoa, de Hermeto Pascoal, Mwana Talitambula, Tulô, Tulô, cancioneiro da comunidade judaica do Uganda, poema sem título de Lucinda Atalayaespaço cénico, adereços e figurinos Marco Fonsecadesenho de luz Nuno Figueirafotografia Filipe Ferreira e Nuno Figueiravídeo Pedro Filipe Marquescoprodução Centro Cultural Vila-Flor e Teatro Meridional, coproduzido no âmbito da rede 5 Sentidosduração 30 min. lotação 20 bebés (acompanhados por 1 adulto)

Nana Nana0 meses — 5 anos

Rodeados por novelos-estalactites de lã, habitaremos esta tenda-universo onde socas de madeira se transformam em instrumentos musicais, espanta-espíritos afugentam o papão em cima do telhado e um comboio de madeira cruza linhas, novelos e meadas.Dois cantadores envolvem-nos num poema sonoro e visual, uma viagem onírica e sensorial ao mundo mágico da primeira infância.

conceção e interpretação Carla Galvão e Fernando Motauma encomenda Fábrica das Artes/CCBduração 25 min.lotação 30 pax

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Canções Nómadas3 — 5 anos

Um espetáculo-itinerário que procura ligar o Mundo através de canções de várias culturas e continentes. Canções em espanhol, catalão, sueco, japonês, napolitano, inglês e até em português de Portugal e do Brasil, decidiram dar corpo a este mapa de afetos.Com malas e vassouras, peixes de madeira e latas de atum, tigelas e copos de cristal construímos os instrumentos musicais de navegação que nos guiam nesta partitura itinerante, com forte componente visual.

Poemas para Bocas Pequenas3 — 5 anos

Construído a partir de poemas de autores portugueses, de visitas ao Cancioneiro Popular Português e de pequenas pontes verbais que aconchegam a lógica que guiará o corpo, a linguagem, o pensamento e a imaginação, numa viagem que queremos plena de experiências musicais e sensoriais.É centrado em temáticas que fazem parte do nosso mundo e de questões importantes da vivência nesta faixa etária como a família, a casa, a comida, a rua, os espaços, o ar, a terra, o desconhecido, o medo, as sensações...Terá uma delicada comunicação e uma apurada e rica abordagem das potencialidades musicais da linguagem.Orientado por simples formas sonoras, espaciais e visuais que, ora enquadram, ora escondem, ora revelam palavras faladas, entoadas ou cantadas, este recital quer propor o ato de sentir poesia.

conceção e interpretação Carla Galvão, Fernando Mota e Rui Rebelorealização plástica Marco Fonsecadesenho de luz Jochen Pasternackifotografias Susana Paivavídeo Aurélio Vasquesuma encomenda Fábrica das Artes / CCB duração 40 min.lotação 80 a 100 pax

direção, escrita e interpretação Margarida Mestrecocriação, direção musical e interpretação António-Pedroespaço cénico e figurinos Inês de Carvalhoconsultadoria para a escrita Dina Mendonçaprodução Companhia Caóticacoprodução Maria Matos Teatro Municipal, Centro Cultural Vila-Flor, Teatro Micaelense, Teatro Virgínia, Teatro Viriato, Teatro Municipal da Guarda, Centro de Arte de Ovar e Teatro Nacional São Joãocoproduzido no âmbito da Rede 5 Sentidos uma encomenda Maria Matos Teatro Muncipal (2014), duração 40 min.lotação 75 pax

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Peixe Lua3 — 5 anos

Espetáculo que explora música vocal de diversas épocas e geografias, desde um fragmento de um coro grego da Oresteia de Eurípides a peças de música contemporânea, passando por temas tradicionais ou por uma polifonia francesa do séc. XVIII. Uma expedição por recantos do mundo onde podemos observar o céu e quase tocar a Lua mas sempre em busca de algo, de um ser fantástico e fascinante que pode estar muito perto ou pode mesmo ser um sítio dentro de nós.

conceção e interpretação Carla Galvão e Fernando Motarealização plástica Marco Fonsecacoprodução Culturgest - Serviço Educativo duração 35 min.lotação 50 pax

conceção e interpretação Fernando Motavídeos Fernando Mota, irmãos Lumière e vários anónimos do séc. XXIduração 30 min. (duração mínima; poderá ser adaptada ao evento)lotação 50 pax

Photomatona partir dos 6 anos

Um solo portátil, uma instalação itinerante, uma invenção plástico-sonora sem manual de instruções.Numa antiga mala de cartão habitam cordas, molas, rodas e outras patifarias tocadas com as mãos, pauzinhos chineses, um arco de violino e o diabo a sete.A partir deste instrumento, da viola portuguesa e de outros objetos sonoros escreveremos os nossos cadernos de viagem, com tocadores de violinos de pregos, bailarinas em danças serpentinas filmadas pelos irmãos Lumière, chapéus-de-chuva-espanta-espíritos e luminárias que se despedem à chuva...

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Retrato Faladoa partir dos 6 anos

Esta é a história do Jorge, um menino que nasceu em fotografia e que vive numa casa feita só de álbuns de fotografias. Uma história sobre as imagens, a memória e a liberdade da imaginação contada através de projeções de imagens manipuladas a partir de um retroprojetor e um projetor de slides, da música e da voz do narrador. As projeções misturam desenho ao vivo com transparências, sombras chinesas e slides, acompanhadas pelo narrador que também toca pequenos instrumentos e cria sons variados.Tudo isto é feito à vista do público para permitir que assista ao espetáculo e simultaneamente possa ver como é feito.

Ulissesa partir dos 6 anos

Uma história que compreende muitas histórias, numa espécie de labirinto mágico e encantatório. Será preciso atravessar muitas léguas, ilhas, adversários, tempestades e perigos. Enfrentar deuses, gigantes, sereias e outras criaturas marítimas. Tudo para conseguir voltar a sua casa, a Ítaca. O espetáculo propõe-se abordar o imaginário poético da Odisseia cruzando-o com o universo lúdico do Jogo. O nosso tabuleiro é o mar, é o cenário onde decorrem as principais ações e aventuras de Ulisses. Como nos jogos, existem adversários, regras, objetivos e interatividade. E será com perícia, sorte e estratégia que vamos desafiar o Ulisses que temos dentro de nós.

criação e interpretação Carla Galvão, Cláudia Andrade e Mafalda Saloioparticipação especial Carlos Vaz Marques, Fernando Mota e Tiago Jerónimo Pereirafotografia e apoio técnico Nuno Figueiravídeo Sofia Marques Ferreiracoprodução Fábrica das Artes / CCB duração 50 min.lotação 50 pax

autoria João Fazenda e Pedro da Silva Martinsdireção artística, desenho ao vivo, manipulação de imagens e recortes João Fazendatexto Pedro da Silva Martinsmúsica, sonoplastia e narração Bruno Humbertocoprodução e encomenda Maria Matos Teatro Municipalduração 35 min.lotação 80 pax

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texto Inês Fonseca Santosencenação Romeu Costaespaço cénico Marta Carreirasprodução executiva Stage One uma encomenda Maria Matos Teatro Municipal

criação e Interpretação Carla Galvão Fernando Mota e Rui Rebelo conceção cénica e realização plástica Marco Fonseca desenho e operação de luz Nuno Figueiraprodução executiva Stage One coprodução S. Luis Teatro Municipal uma encomenda CCB - Fábrica das Artes

Barlavento3 — 5 anosESTREIA junho de 2016

Continua o percurso em conjunto de Carla Galvão, Fernando Mota e Rui Rebelo no desenvolvimento de uma linguagem cénica multidisciplinar e universal. Desta vez abordam o vasto espólio de canções tradicionais portuguesas, mergulhando no universo do trabalho de Michel Giacometti, Ernesto Veiga de Oliveira, José Alberto Sardinha e de tantos outros que estudaram, pesquisaram e trouxeram até nós canções, cantigas de trabalho, lenga-lengas e trava-línguas de todas as regiões de Portugal.Através deste material musical, textual e do imaginário visual e simbólico da história de Portugal, fazemos uma viagem sensorial na nossa terra, procurando a identidade portuguesa, aquilo que nos define no nosso mais profundo ser coletivo. Em tempos de “globalizações” e “formatações” culturais, o que é que nos torna únicos? O que é que nos distingue no mundo?

A Torre P a partir dos 6 anosESTREIA setembro de 2016

Um prédio onde habitam tantas personagens e situações do passado, uma espécie de baú de memórias, onde vamos sendo conduzidos por cada andar. A proposta é materializar em cena a verticalidade deste objeto, através de toda a parafernália que existe acima do palco e que quase nunca se vê. Convidamos o público a deitar-se no chão do palco e toda a ação se passa no ar, entre cabos, panos e transparências onde, a cada desdobramento de planos e camadas, vão-se revelando as casas e caras destas personagens.

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Bianca Branca3 — 5 anosESTREIA 2017

Branco é a cor preferida da Branca. Há quem diga que branco é uma cor sem ser cor. Numa empolgante e envolvente confissão, Branca conta-nos os seus pequenos prazeres, sonhos, medos, desejos, todos eles de cor branca. Quando menos esperamos, podemos ser surpreendidos por um sentimento muito forte e, de repente, o mundo fica de pernas para o ar.Mas muito mais humano e principalmente mais colorido. Um dia Bianca apaixona-se.

baseado no conto “Bianca” de Fausto Gilbertiencenação e coreografia Leonor Keilmúsica Ana Bentoespaço cénico Henrique Ralheta agradecimentos Luciana Fina, Companhia Olga Rorizprodução executiva Stage One uma encomenda Maria Matos Teatro Municipal

Inter-Rail | Recita-Viagem a partir dos 12 anosESTREIA 2017

Construído a partir de temas do programa escolar para o ensino da disciplina de Língua Portuguesa, e de outros textos originais ou reescritos a partir destes. Da seleção final fazem parte trabalhos de jovens autores de poesia contemporânea e escritores consagrados e admirados. Tem como intérpretes a autora, um grupo de 20 alunos do ensino secundário e um manipulador sonoro. A imagem vídeo enquadra e lança para novos universos os conteúdos do texto. É a vertigem de uma viagem por carris, pela estrada ou pelo ar. Por isso lhe chamamos Recital / Viagem. Para que seja possível imaginar um percurso desejável, um itinerário surpreendente e o regresso à “casa”, que poderá já não ser a mesma...

autores Fernando Pessoa e Heterónimos, Manuel António Pina, Adília Lopes, Al Berto, Gonçalo M. Tavares, Jorge Sousa Braga, Sophia de Mello Breyner Andersen e outros a descobrir... conceção, seleção dos textos, reescrita, interpretação, composição de vozes e orientação do grupo de jovens Margarida Mestreconstrução imagem Helena S. Inverno consultoria no trabalho com a comunidade Elisabete Paiva produção executiva Stage One uma encomenda Teatro Municipal do Porto

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[email protected]@stageone.pt / 91 967 37 [email protected] / 91 840 21 [email protected] / 96 364 55 25

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