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GOVERNO DE ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – SEED NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CURITIBA COLÉGIO ESTADUAL PROFª. DIRCE CELESTINO DO AMARAL ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL Rua Pedro Gusso – CIC – 81310-300 – Curitiba – PR Fone: (41) 3246-0257 SUMÁRIO 1. IDENTIFICAÇÃO........................................................................................................... 001 2. APRESENTAÇÃO......................................................................................................... 002 3. MARCO SITUACIONAL................................................................................................ 005 3.1 Organização da entidade escolar........................................................................... 005 3.2 Quanto à Comunidade escolar............................................................................... 010 3.3 Espaço físico, instalações e equipamentos............................................................ 011 3.4 Relações de recursos humanos.............................................................................. 013 3.5 Calendário Escolar................................................................................................. 015 3.6 Organização do cotidiano de trabalho junto aos alunos.......................................... 015 3.7 Projeto de articulação da instituição com a família e a comunidade....................... 016 3.8 Avaliação do desenvolvimento integral do aluno.................................................... 016 3.9 Recuperação de Estudos........................................................................................ 017 3.10 Listagem dos problemas apresentados em 2010.................................................. 018 4. MARCO CONCEITUAL................................................................................................. 019 4.1 Concepção de Sociedade, Homem, Educação e Escola........................................ 019 4.2 Concepção de Currículo......................................................................................... 026 4.3 Concepção de Avaliação........................................................................................ 034 4.4 Conselho de Classe................................................................................................ 035 4.5 Concepção de Gestão Democrática....................................................................... 035 5. MARCO OPERACIONAL.............................................................................................. 037 5.1Gestão Democrática................................................................................................ 037 5.2Proposta Pedagógica.............................................................................................. 037 5.3 O Conselho de Classe............................................................................................ 038 5.4 Formação Continuada............................................................................................ 039 5.5 Qualificação dos Espaços e dos Equipamentos da Escola..................................... 040 5.6 Possíveis soluções das fragilidades da escola....................................................... 041 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................. 042 ANEXOS............................................................................................................................ 045 1. Calendário Escolar 2010............................................................................................... 046 2. Pesquisa com a Comunidade Escolar.......................................................................... 047 3. Proposta Pedagógica – Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação Profissionalizan- te. 4. Regimento Escolar 1

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ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONALRua Pedro Gusso – CIC – 81310-300 – Curitiba – PR

Fone: (41) 3246-0257

SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO...........................................................................................................001

2. APRESENTAÇÃO.........................................................................................................002

3. MARCO SITUACIONAL................................................................................................005

3.1 Organização da entidade escolar...........................................................................005

3.2 Quanto à Comunidade escolar...............................................................................010

3.3 Espaço físico, instalações e equipamentos............................................................011

3.4 Relações de recursos humanos..............................................................................013

3.5 Calendário Escolar.................................................................................................015

3.6 Organização do cotidiano de trabalho junto aos alunos..........................................015

3.7 Projeto de articulação da instituição com a família e a comunidade.......................016

3.8 Avaliação do desenvolvimento integral do aluno....................................................016

3.9 Recuperação de Estudos........................................................................................017

3.10 Listagem dos problemas apresentados em 2010..................................................018

4. MARCO CONCEITUAL.................................................................................................019

4.1 Concepção de Sociedade, Homem, Educação e Escola........................................019

4.2 Concepção de Currículo.........................................................................................026

4.3 Concepção de Avaliação........................................................................................034

4.4 Conselho de Classe................................................................................................035

4.5 Concepção de Gestão Democrática.......................................................................035

5. MARCO OPERACIONAL..............................................................................................037

5.1Gestão Democrática................................................................................................037

5.2Proposta Pedagógica..............................................................................................037

5.3 O Conselho de Classe............................................................................................038

5.4 Formação Continuada............................................................................................039

5.5 Qualificação dos Espaços e dos Equipamentos da Escola.....................................040

5.6 Possíveis soluções das fragilidades da escola.......................................................041

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................042

ANEXOS............................................................................................................................045

1. Calendário Escolar 2010...............................................................................................046

2. Pesquisa com a Comunidade Escolar..........................................................................047

3. Proposta Pedagógica – Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação Profissionalizan-

te.

4. Regimento Escolar

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1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 DENOMINAÇÃO:

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA DIRCE CELESTINO DO AMARAL – EN-

SINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

1.2 ENDEREÇO:

Rua Pedro Gusso, 2020 - CIC - CEP: 81310-300

Fone/ fax: 3246-0257

e-mail: [email protected]

1.3 ENTIDADE MANTENEDORA:

GOVERNO DO ESTADO – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

(SEED)

__________________________________

ANGELO ROBERTO MANFRA

Diretor Geral

Curitiba, 19 de novembro de 2010

2. APRESENTAÇÃO

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“A construção do Projeto Político Pedagógico parte dos princípios de igualdade,

qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do Magistério” ( Passos, p.22)

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 caracteriza-se por de-

mocrática, pois garante em seus princípios a “liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e

divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber, pluralismo de idéias e de concepção pe-

dagógicas”.

Em seus artigos 12 e 13 respectivamente, a LDB estabelece que os estabelecimen-

tos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino terão a in -

cumbência de: elaborar e executar sua proposta pedagógica e que os docentes incubir-se-

ão de :

I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

II – elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do esta-

belecimento de ensino.

Neste sentido, o presente projeto é o resultado de um trabalho coletivo entre todos

os envolvidos na comunidade escolar, expressando sua preocupação e o compromisso

com a melhoria da qualidade do Ensino propondo um instrumento referencial para o traba-

lho escolar.

O presente documento visa propor uma prática educativa voltada ao pleno desenvo-

lvimento que instrumentalize o educando a enfrentar a realidade brasileira atual adequando

as necessidades sócias, políticas, econômicas, culturais, garantindo as aprendizagens es-

senciais para a formação de cidadãos participativos, reflexivos e autônomos, capazes de

atuar com criatividade, competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que

vive.

Um projeto político-pedagógico, como o próprio nome indica, objetiva e sinaliza para

uma proposta que é a proposta da escola, a qual envolve a dimensão política e pedagógi-

ca da educação, indissociadas e relacionadas entre si.

O presente Projeto é um instrumento teórico-metodológico que permite enfrentar de-

safios do cotidiano da escoa, de forma organizada e consciente. É um plano global da Es-

cola cuja finalidade é aglutinar pessoas em torno de um objetivo. Representa os anseios

da comunidade escolar na busca de uma educação de qualidade para todos os alunos.

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Expressa uma proposta que busque preparar e formar homens para a sociedade.

Sociedade esta que impõe o “tipo” de homem a ser formado, para suprir a demanda de

mercado de trabalho. Ele dará as direções aos profissionais da escola, proporcionando a

partir de estudos as reflexões sobre a realidade na qual o aluno está inserido.

Neste sentido, este trabalho envolve uma discussão e preferencialmente uma opção

participativa, buscando sempre existir a ação/reflexão/ação para que se inicie a concretiza-

ção das idéias e estar sempre em construção.

O projeto denomina-se político porque é coletivo, consciente, define uma posição do

grupo, expressando um conhecimento próprio, contextualizado e compartilhado, bem

como, pressupõe uma proposta coletiva, consciente, fundamental e contextualizada para a

formação do cidadão.

Denomina-se pedagógico porque expressa uma proposta de intervenção formativa,

refletida e fundamentada, ou seja, a efetivação da finalidade da escola, a formação para a

cidadania.

Por isso, todo projeto pedagógico da escola é também um projeto político por estar

intimamente articulado ao compromisso sócio-político com os interesses reais e coletivos

da população majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do cida-

dão para um tipo de sociedade.

O Projeto Político-Pedagógico é um processo de reflexão e de discussão dos prob-

lemas da escola buscando alternativas. De outro lado propicia a vivência democrática para

a participação de todos da comunidade escolar e o exercício para a cidadania. O processo

de construção em que todos participam ativamente das reuniões, reflexões e momentos de

estudo, promove maior comprometimento de todos, abrindo assim, perspectivas para um

projeto revolucionário de educação e de sociedade.

A escola, na perspectiva de construção da cidadania, luta para assumir a valoriza-

ção da cultura de sua própria comunidade e, ao mesmo tempo, procura propiciar às crian-

ças pertencentes aos diferentes grupos sociais o acesso ao saber, tanto no que diz respei-

to aos conhecimentos socialmente relevantes da cultura brasileira no âmbito nacional e re-

gional como no que faz parte do patrimônio universal humanidade.

As questões relativas à globalização, as transformações científicas e tecnológicas e

a necessária discussão ético-valorativa da sociedade são princípios que se apresentam à

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escola, e exigem dela a imensa tarefa de instrumentalizar as crianças, futuros jovens para

participar da cultura, das relações sociais e políticas.

A escola busca a formação escolar, que possibilite ao aluno condições de desenvo-

lver competências e consciência profissional, não se restringindo ao ensino de habilidades

imediatamente demandadas pelo mercado de trabalho.

A proposta pedagógica da instituição está vinculada à nova LDB e as Diretrizes Cur-

riculares que buscam direcionar o trabalho pedagógico, oportunizando ao aluno um cresci-

mento global na busca do conhecimento, num relacionamento de troca de informações,

num processo de interação com colegas e professores, que consolide na aprendizagem.

A escola adota uma pedagogia crítica, tendo como meta principal à formação de ci-

dadãos autônomos, que determinam suas vidas e as condições de produção e aquisição

de conhecimentos.

3. MARCO SITUACIONAL

3.1 – Organização da Entidade Escolar

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O Colégio Estadual Profª. Dirce Celestino do Amaral – Ensino Fundamental, Médio e

Educação Profissional com sede em Curitiba, Estado do Paraná, sito à rua Pedro Gusso nº

2020, CIC, é mantida pelo poder público administrada pela Secretaria Estadual da Educa-

ção, nos termos da legislação vigente e regido por este Regimento Escolar, que garante a

unidade filosófica, político – pedagógico, preservada a flexibilidade didático – pedagógica

do Estabelecimento.

O Colégio Estadual Profª. Dirce Celestino do Amaral foi criado em 12 de março de

1970. O Governador de Estado do Paraná (Paulo Pimentel) usando de atribuições, através

do decreto 18518, Decreto: Art. 1º fica elevada à categoria de Grupo Escolar com a deno-

minação de “Profª. Dirce Celestino do Amaral”, a atual casa Escolar “Barigüi de Baixo”,

desta capital.

O Complexo Escolar Profª. Dirce Celestino do Amaral – Ensino de 1º Grau foi criado

e autorizado pelo Decreto nº 7,929/79 (cf.fl. 08), resultante da reunião da Escola Profª Dir-

ce Celestino do Amaral – Ensino 1º Grau, existência regular já citada e das novas unidades

denominadas Escola Professor Brasílio Vicente de Castro – Ensino de 1º Grau e Escola

Professor Alcyone Moraes de Castro Velloso – Ensino de 1º Grau, todas do mesmo Muni-

cípio.

A Resolução nº 5.580/93 autorizou o funcionamento de 5ª à 8ª séries do 1º Grau, no

Colégio Estadual Profª. Dirce Celestino do Amaral – Ensino de 1º e de 2º Graus, pelo prazo

de 2 (dois) anos, sendo prorrogado o prazo de Autorização do Funcionamento pela Reso-

lução nº 1.553/96, também pelo prazo de 2 (dois) anos, Retroativo ao início do ano letivo

de 1995.

Resolução 4.622/92, Art. 1º autorização de funcionamento de 2º Grau Regular com

Habilitação Magistério em 11/12/92.

Resolução 3.407/97, Art. 1º Reconhecimento da Habilitação Magistério para fins de

cessação gradativa, 07/10/97.

Resolução 4.056/96 de 18/outubro/96, Art. 1º Implantação para início de 97 o curso

de Educação Geral, ( diurno e noturno) em substituição dos cursos profissionalizantes, nos

termos da Deliberação 030/80 – CEE.

A denominação de Colégio Estadual Profª. Dirce Celestino do Amaral – Ensino Fun-

damental e Médio foi autorizadas pela Resolução nº 3.120/98 e parecer 2.811/99 –

CEF/SEED, em cumprimento à Deliberação nº 003/98 – CEE.

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Tendo em vista o § 1º, do Artigo 37 da Deliberação nº 004/99 – CEE e os Pareceres

constantes no Laudo Técnico do NRE de Curitiba (cf. f. 147) e do Parecer nº 2811/99 –

CEF-SEED (CF. FL. 149), opinamos pela concessão do Reconhecimento do Ensino de 1º

Grau – 5ª à 8ª séries e regularização de funcionamento deste o ano de 1997, do Colégio

Estadual Profª. Dirce Celestino do Amaral – Ensino Fundamental e Médio, do Município de

Curitiba.

A partir da publicação deste Parecer o Curso em questão deverá denominar-se En-

sino Fundamental e o estabelecimento adequar sua matriz curricular e sua proposta peda-

gógica à Deliberação nº 016/99 – CEE. A Instituição de Ensino deverá, antes do término do

prazo de Reconhecimento, que é de 5 (cinco) anos, solicitar a SEED a sua renovação,

conforme o estabelecimento no Art. 41 da Deliberação nº 004/99 – CEE.

A renovação do Reconhecimento do Ensino Fundamental de 5ª à 8ª séries data de

06/11/2007 baseada na Resolução 4567/2007.

O Ensino Médio ministrado neste estabelecimento de Ensino foi reconhecido pelo

CEE na data de 05 de maio de 2004, através da aprovação do processo 1375/03. A reno-

vação de reconhecimento do citado curso data de 9/02/2009 baseada na Resolução

504/2009.

O Estabelecimento de Ensino atualmente tem por finalidade, atender ao disposto

nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacio-

nal, ministrar o Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional em Cursos Técnicos

em nível Médio na Modalidade Integrada (diurno e noturno) e na modalidade Subseqüente

de freqüência mista no turno noturno, observadas a legislação e as normas especificamen-

te aplicáveis.

O Curso Técnico em Secretariado Subseqüente obteve a autorização de funcio-

naento através da Resolução 902/2006 e seu reconhecimento aconteceu em 23/04/2010

através da Resolução 1568/2010. O Curso Técnico em Secretariado Integrado foi autoriza-

do em 20/03/2006 através da Resolução 903/2006 e foi reconhecido em 23/04/2010 bas-

eado na Resolução 1562/2010.

O Colégio aguarda reconhecimento dos cursos: Logística Integrado (Protocolo

10.167.436-3/SEED), Logística Subseqüente (Protocolo 10.167.435-5/SEED) e Recursos

Humanos Subseqüente (Protocolo 10.167.437-1/SEED).

ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL DA ESCOLA NO ANO DE 2010:

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Atualmente a escola tem 1332 alunos matriculados, sendo:

− 454 - Ensino Fundamental;

− 444 - Ensino Médio;

− 434 - Educação Profissional.

Número de alunos por turma e turno

MATUTINO

SÉRIE/TURMA Nº DE ALUNOS

1° A – Ensino Médio 40

1° B – Ensino Médio 37

1° C – Ensino Médio 39

1° D – Ensino Médio 40

1° E – Técnico em Logística Integrado 33

2° A – Ensino Médio 38

2° B – Ensino Médio 38

2° C – Ensino Médio 38

2° D – Técnico em Secretariado Integrado 25

3° A – Ensino Médio 47

3° B – Ensino Médio 46

3° C – Técnico em Secretariado Integrado 9

4° A – Técnico em Secretariado Integrado 24

VESPERTINO

SÉRIE/TURMA Nº DE ALUNOS

5ª A – Ensino Fundamental 35

5ª B – Ensino Fundamental 36

5ª C – Ensino Fundamental 36

5ª D – Ensino Fundamental 39

6ª A – Ensino Fundamental 37

6ª B – Ensino Fundamental 38

8

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6ª C – Ensino Fundamental 39

7ª A – Ensino Fundamental 34

7ª B – Ensino Fundamental 36

7ª C – Ensino Fundamental 31

8ª A – Ensino Fundamental 25

8ª B – Ensino Fundamental 29

8ª C – Ensino Fundamental 29

NOTURNO

SÉRIE/TURMA Nº DE ALUNOS

1° F – Ensino Médio 46

2° E – Ensino Médio 52

2º F – Técnico em Secretariado Integrado 14

3º D – Ensino Médio 38

3º E – Técnico em Secretariado Integrado 20

3º F – Ensino Médio 36

4º B – Técnico em Secretariado Integrado 28

Língua Espanhola - CELEM 22

Técnico em Recursos Humanos – Subsequente – 1°A/2° Semestre

37

Técnico em Recursos Humanos – Subsequente – 2°B/2° Semestre

22

Técnico em Logística – Subsequente – 1°A/2° Semestre

43

Técnico em Logística – Subsequente – 1°B/2° Semestre

44

Técnico em Logística – Subsequente – 2°A/2° Semestre

32

O critério de formação de turmas, a partir de 2006 foi a heterogeneidade.

• Quanto ao regime de funcionamento

A organização estrutural da escola no ano de 2010 está distribuída da

seguinte maneira:

Turno: MANHÃ

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

SÉRIE Nº DE TURMAS

1º ANO – ENSINO MÉDIO1º ANO TEC.EM LOGÍSTICA INTEGRADO2º ANO – ENSINO MÉDIO

413

9

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7h 30minàs

11h 55min

2º ANO – TÉC. EM SECRETARIADO INTEG.3º ANO – ENSINO MÉDIO3º ANO – TÉC. EM SECRETARIADO INTEG.4º ANO – TÉC. EM SECRETARIADO INTEG.

1211

Turno: TARDE

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

SÉRIE Nº DE TURMAS

13h 15minàs

17h 45min

5ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL6ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL7ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL8ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL

4333

Turno: NOITE

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

SÉRIE Nº DE TURMAS

18h 45minàs

22h 45min

1º ANO – ENSINO MÉDIO2º ANO – ENSINO MÉDIO2º ANO – TÉC. EM SECRETARIADO INTEG.3º ANO – ENSINO MÉDIO3º ANO – TÉC. EM SECRETARIADO INTEG.4º ANO – TÉC. EM SECRETARIADO INTEG.CELEM – LÍNGUA ESPANHOLA1º SEM. TÉC. EM REC. HUMANOS SUBSEQUENTE2º SEM. TÉC. EM REC. HUMANOS SUBSEQUENTE1º SEM. TÉC. EM LOGÍSTICA SUBSEQUENTE2º SEM. TÉC. EM LOGÍSTICA SUBSEQUENTE

11121111121

Em cada ano letivo, a organização estrutural do Estabelecimento de Ensino estará

sujeita a alterações de acordo com a demanda.

A retirada antecipada dos alunos pelos seus responsáveis será admitida em casos

especiais, com anuência direção. A Associação de Pais e Mestres da escola definiu um

modelo de uniforme escolar para os alunos do diurno, porém o seu uso, pelos alunos do

período noturno, não é obrigatório. Os alunos do período noturno farão uso da carteirinha

de identificação, a qual é apresentada ao entrar nas dependências da instituição.

3.2 Quanto à Comunidade Escolar

Com relação à estrutura física do bairro (Oswaldo Cruz II) o mesmo conta com di-

versos estabelecimentos comerciais tais como: supermercados, postos de gasolina, lojas,

igrejas de diversas religiões, bares, praças, cancha, creches, posto de saúde, escolas mu-

nicipais e estaduais, associações e outros. Tal infra-estrutura atende de forma geral as ne-

cessidades básicas da população.

Através de pesquisa constatamos os seguintes resultados quanto à Comunidade:

Quanto à proximidade da escola:

10

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Moradores do Bairro (CIC) Moradores de outros bairros e Região Metro-politana

67% 33%

Quanto à residência:

Tipo Nº de Pessoas Itens encontradosPrópria:

71%2 Pessoas: 12% Telefone Fixo: 65%3 Pessoas: 25% Computador: 8%

Alugada:24%

4 Pessoas: 31% Acesso a Internet: 54%5 Pessoas: 22% Lavadora de roupas: 94%

Cedida:5%

Mais de 5 Pessoas: 10% Automóvel: 37%Serviço de Esgoto: 83%

Quanto à renda familiar:

Renda Mensal Nº de pessoas contribuintes com a renda familiar

Como o aluno vem para a escola

Sem renda: 1% 1 Pessoa: 25% A pé: 55%Até 1 salário: 10% 2 Pessoas: 45% Bicicleta: 2%2 à 3 salários: 30% 3 Pessoas: 18% Ônibus: 28%4 à 5 salários: 26% 4 Pessoas: 6% Transporte escolar: 3%Mais de 5 salários: 33% 5 ou mais Pessoas: 6% Carro particular: 12%

Quanto à escolaridade e suas expectativas escolares :

Escolaridade dos Pais O aluno pretende concluir Atividades paralelas à es-colaPai Mãe

Analfabeto (a) 4% 6% Ensino Fundamental:1%

Trabalho:37%E. F. completo 20% 14%

E. F. incompleto 25% 22% Ensino Médio:17%

Cursos:20%E. M. completo 35% 37%

E. M. incompleto 10% 15% Ensino Profissionalizante:27%

Atividade esportiva:30%E. Superior completo 4% 3%

E. Superior incompleto 1% 2% Ensino Superior:55%

Outra:13%Pós Graduação 1% 1%

Quanto à estrutura familiar:

Os alunos ficam em período con-trário às aulas com:

Já houveram casos de dependên-cia química na família?

O aluno recebe atendimento espe-cializado:

Pai ou mãe: 37% Sim: 20% Neurológico: 1%Avós: 7% Nutricional: 1%Irmãos mais velhos: 7% Fonoaudiológico: 1%Irmãos mais novos: 4% Psicológico: 3%Babás: 2% Não: 80% Oftalmológico: 5%Sozinhos: 40% Pedagógico: 1%Outras instituições: 3% Outro: 5%

Quanto ao nível de satisfação da família em relação à escola:

- Ótimo : 17%

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- Bom : 60%

- Regular : 23%

- Ruim : 0%

Quanto à participação na tomada de decisões da escola, a maioria dos pais e/ou

responsáveis (86%) responderam que não participam da vida escolar de seus filhos por

não terem tempo de ir até a escola, o que se configura num grande desafio para a nossa

escola e vem a confirmar a realidade da maioria das escolas do país.

3.3 Espaço físico, instalações e equipamentos

ESTRUTURA FÍSICA ATUAL

• Quatorze Salas de aula divididas entre dois pavilhões;

• Um banheiro masculino e um feminino para uso dos alunos;

• Um banheiro para funcionários;

• Uma Cozinha;

• Uma dispensa para os materiais da cantina;

• Um tanque para lavagem de panos de chão e outro para lavagem de panos da

cozinha;

• Uma cantina comercial;

• Uma Biblioteca;

• Um laboratório de Informática (PARANÁ DIGITAL)

• Um laboratório de Informática (PROINFO)

• Um laboratório de Ciências, Físico/Químico.

• Uma Secretaria;

• Dois banheiros para professores (masculino/feminino);

• Uma sala de materiais;

• Uma sala de Orientação/Supervisão;

• Uma sala da Direção;

• Uma sala dos professores;

EQUIPAMENTOS ESCOLARES.

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• 20 Microcomputadores

• 09 Impressoras

• 02 Videocassetes

• 02 Retroprojetores

• 03 Rádio gravadores

• 02 Telas para retroprojetor

• 19 TVs

• 04 Lousas brancas

• 01 antena parabólica

• 14 Racks

• 01 Microondas

• 07 relógios

• 02 Freezers

• 03 Ventiladores

• 03 Bebedouros

• 01 Fotocopiadora

• 01 mimeógrafo

• 01 Duplicador

• 02 Wap

• 02 máquinas plastificadoras

• 01 estufa para salgados

• 02 geladeiras

• 01 Máquina de datilografia elétrica

• 01 Aparelho de FAX

• 01 forno

• 01 balança de precisão

• 03 DVDs

• 01 fogão industrial

3.4 Relação de Recursos Humanos

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Em relação aos funcionários, a instituição escolar conta:

FUNCIONÁRIOS FUNÇÃO FORMAÇÃOAdriana Demio Jones Professora ArtesAdriana Silva Professora LetrasAna Emília Staben Professora HistóriaAna Lúcia Monticelli Professora SociologiaAna Nelcy dos Santos Professora SociologiaAne Caroline dos Santos Silva Professora BiologiaAngela de Fátima Barbosa Agente Educacional I Ensino MédioAngelo Roberto Manfra Diretor GeografiaAparecido Arcanjo Pereira Professor GeografiaAurea do Valle L. Liotto Professora LetrasCarla Inês Bardal Soria Alves Pedagoga PedagogiaCarolina Midori Lima Coordenadora de Curso Secretariado ExecutivoCezar Luiz Saad Vieira Professor InformáticaCislene Arlete de Paiva Agente Educacional II PedagogiaClaudia Teresinha Chermikoski Professora LetrasClaudio França Professor HistóriaCristiane Landoski Professora GeografiaDaniele Pescador Professora BiologiaDavi de Oliveira Lourenço Agente Educacional I Ensino MédioDenise Fátima da Fonseca Professora QuímicaElen Cristina Queiroz da Silva Professora DireitoEliana de Cassia Faria Professora LetrasElizabeth Matoso Guimarães Professora Educação FísicaErondina Pereira Viola Agente Educacional I Ensino FundamentalEucleoni Moreira Carteli Professora LetrasGhislaine Verchai da Silva Agente Educacional II LogísticaGiuliana da Silva Soares Professora HistóriaHosana Lopes Francisco Professora Secretariado ExecutivoIrene Antonieta Quiminácio Professora LetrasJane Lanzarin Professora Administração MarketingJanete Moraes Diniz Agente Educacional I Ensino MédioJeane Edwiges Rluvinski Professora BiologiaJerusa Maria Branco Gallina Professora Ensino ReligiosoJoselisa Teixeira de Magalhães Professora HistóriaJosiane Carla Marczuk Cembranel Professora Educação FísicaJuciema Guiraud Ribeiro Pedagoga PedagogiaJuliana Kanopcka Pacheco Agente Educacional II PedagogiaJurema Batista Remizio Taborda Agente Educacional I Ensino MédioLeandro Alberto Malinoski Professor FísicaLiliane Elisa Vargas Matos Professora GeografiaLucia de Fátima Mattiossi Professora GeografiaLuciana Paula da Silva Félix Professora MatemáticaLuciane Salete Tereski Gabardo Professora Educação FísicaLucio Mauro Rodrigues Professor Ciências EconômicasLuiz Henrique da Silva Professor HistóriaLuzia dos Santos Montovani Agente Educacional I Ensino FundamentalMara Ester Ruanes Professora LetrasMargarida Ferreira Professora GeografiaMaria Aparecida da Silva Costa Agente Educacional I Ensino MédioMaria Aparecida Mendes da Silva Agente Educacional I Ensino MédioMaria Cleide Botelho de Araújo Professora MatemáticaMaria da Rocha Pimentel Professora Letras

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Maria de Lurdes Risello Agente Educacional I Ensino MédioMaria Inês Bombardelli Agente Educacional I Ensino MédioMaria Izete Busnello Professora MatemáticaMaria José Rodrigues Gioelo Pedagoga PedagogiaMaria José Santos Sampaio Agente Educacional I Ensino MédioMaria Perpetuo Socorro A. Lima Professora Educação FísicaMayra Fantinel do Canto Agente Educacional II Ensino MédioNeide Aparecida Ribeiro Lima Professora LetrasNeusa do Rocio Buch Agente Educacional II PedagogiaOliver Karil Helferich Professor QuímicaOndina Ramira de Souza Agente Educacional I Ensino FundamentalOsmar Almeida de Araújo Agente Educacional II Ensino MédioPaula Jacomini Professora BiologiaPaulo Cesar Vieira de Lima Professor QuímicaRegina Riter de Matos Professora AdministraçãoRosana Maria Boza Coordenadora Secretariado ExecutivoRosani Maria Jacob de Andrade Professora MagistérioRubens Tadeu Luiz Professor Educação FísicaSérgio Luiz Saas Vieira Professor Matemática/FísicaSilvio Gabriel de Souza Porceli Professor QuímicaSimone Lopes Moura Pereira Diretora-Auxiliar HistóriaSimone Terezinha Bizusko Professora PedagogiaSirley dos Santos Carvalho Professora LetrasSonali Seleme Professora MatemáticaSonia Aparecida Lima Lorenzetti Pedagoga PedagogiaSuraia Razeq Yusuf Professora MatemáticaThiago Carnevali Pizzutti Professor Ciências BiológicasValnei Francisco de França Professor Ciências SociaisValter Luiz a Silva Professor MatemáticaVera Lúcia Peters Professora ArtesVeranice Polato Agente Educacional II Ensino MédioWelson Luiz Pereira Agente Educacional II História

3.5 Calendário Escolar

Em anexo

3.6 Organização do Cotidiano de trabalho junto aos alunos

Além do trabalho em sala de aula, que deverá ser participativo e voltado à preocu-

pação com as diferenças individuais, a escola oferece ainda as seguintes atividades:

PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

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O programa Mais Educação (Portaria Interministerial nº 17/2007) é uma iniciativa do

governo federal que tem como prioridade contribuir para a formação integral de crianças,

adolescentes e jovens, articulando, a partir do projeto escolar, diferentes ações, projetos e

programas nos estados, Distrito Federal e municípios. Trata-se de um programa interminis-

terial, do qual fazem parte os Ministérios da Educação,do Desenvolvimento Social e Com-

bate a Fome, Ciência e Tecnologia, Esporte, Meio Ambiente, Cultura e a Secretaria Nacio-

nal da Juventude. (in Brasil, MEC, 2007)

O Colégio Estadual Profª Dirce Celestino do Amaral oferece as seguintes oficinas,

nos moldes do citado programa:

- Horta

- Informática

- Dança

- Tênis de Mesa

- Laboratório de Ciências

SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED - implementou o Programa

Salas de Apoio à Aprendizagem em 2004, com o objetivo de atender às defasagens de

aprendizagem apresentadas pelas crianças que freqüentam a 5ª série/6º ano do Ensino

Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, no contraturno, nas disciplinas

de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes

à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e

quantidades nas suas operações básicas e elementares. (in Paraná, SEED/SUED, 2004)

O Colégio tem em funcionamento 2 Salas de Apoio à Aprendizagem. Uma da disci-

plina de Matemática, outra da disciplina de Língua Portuguesa e atende a 15 crianças das

5ª séries.

3.7 Projeto de articulação da Instituição com a família e a comunidade

Observando-se que a participação da comunidade é imprescindível no proces-

so educativo, a gestão busca promover momentos que envolvam a participação da família

nos processos pedagógicos e nas tomadas de decisões que devem ser coletivas. Nesta

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Escola a relação escola comunidade se dá através de palestras, reuniões e encontros com

os pais, onde a APMF participa junto com a direção organizando estes momentos.

3.8 Avaliação do desenvolvimento integral dos alunos

A Avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do

aluno em diferentes experiências de aprendizagem, para tanto se torna necessário utilizar

técnicas e instrumentos diversificados, pois é vedada a Avaliação em que os alunos são

submetidos a uma só oportunidade de aferição.

A Avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem a comparação com

os parâmetros indicados pelos conteúdos fundamentais para a área do conhecimento, evi-

tando-se a comparação dos alunos entre si. Na avaliação do aproveitamento escolar deve-

rão preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem, pois dar-se-á maior importân-

cia à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memoriza-

ção, visando o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cida-

dania e sua qualificação para o trabalho.

Na Avaliação deverão ser considerados os resultados obtidos durante o perí-

odo letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha incorporá-los, expressando a

totalidade do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma.

O resultado da Avaliação será traduzido na forma de notas. Para testemunho

oficial do aproveitamento do aluno, os resultados das avaliações contínuas e das avalia-

ções de recuperação concomitante, serão aferidos bimestralmente, respeitando o caráter

cumulativo das mesmas, através da somatória das suas notas, com indicadores coerentes

aos critérios estabelecidos para cada conteúdo.

A Avaliação assim elaborada deverá ser registrada em documentos próprios,

a fim de ser assegurada à regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno.

Como instrumentos e técnicas de avaliação, serão utilizados testes de apro-

veitamento orais e escritos, questionários, tarefas específicas, trabalho de criação, obser-

vações espontâneas ou dirigidas e discussões.

O processo de Avaliação será desenvolvido através de trabalho cooperativo

entre Direção, Corpo Docente, Equipe Pedagógica, com objetivo de analisar e debater os

dados intervenientes na aprendizagem.

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Os resultados da avaliação serão expressos através de notas na escala de 0

(zero) a 10 (dez).

Para efeitos de cálculo da média anual do Ensino Fundamental (5ª à 8ª séri-

es), Ensino Médio, Educação Profissional (modalidade Integrada) será aplicada a seguinte

fórmula:

I = Média Anual = 1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB

4

Para efeitos de cálculo da média anual da educação Profissional (modalidade

Subseqüente) será aplicada a seguinte fórmula:

II = Média Anual = 1ºS + 2ºS

2

O rendimento mínimo exigido pelo estabelecimento para a promoção é a nota

6,0 (seis vírgula zero) por disciplina.

3.9 Recuperação de Estudos:

A recuperação de estudos constituir-se-á num conjunto integrado ao processo de

ensino, além de adequar-se às dificuldades, em providenciar meios para saná-las. Será fei-

ta durante todo o ano letivo pelo professor e destina-se a TODOS OS ALUNOS indepen-

dentemente de seu aproveitamento escolar, sendo um direito do aluno, independentemen-

te do nível de apropriação dos conhecimentos básicos e dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem. Ela será organizada com atividades si-

gnificativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados que lhe pos-

sibilitem à apreensão dos conteúdos básicos.

Serão realizados, no mínimo, dois instrumentos de recuperação no Ensino Funda-

mental, Ensino Médio e Educação Profissional, que incidirão sobre os conteúdos trabalha-

dos durante o bimestre, e avaliados por outros instrumentos devendo corresponder a 100%

(cem por cento) do valor das avaliações precedentes e prevalecerá a nota maior após a re-

cuperação de estudos. Essa nota, quando superior àquela obtida durante o bimestre, será

substituída.

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3.10 Listagem dos problemas apresentados em 2010:

- Alto índice de reprovação.

- Número cada vez mais crescente de alunas adolescentes grávidas.

- Falta de professores substitutos.

- Falta da função específica de inspetor.

- Necessidade de espaço específico para palestras e/ou eventos.

- Reformulação do trabalho do Conselho de Classe para que o mesmo atinja seu

objetivo de sanar questões pedagógicas.

- Falta de apoio pedagógico para alunos com dificuldades da 6ª série ao 4º ano do

Ensino Médio.

4. MARCO CONCEITUAL

4.1 Concepção de Sociedade, Homem, Educação e Escola

A sociedade brasileira é marcada pelas diferenças e desigualdades de clas-

ses, onde as oportunidades são oferecidas justamente, aos cidadãos favorecidos econômi-

ca e socialmente para que atual hegemonia seja mantida. Por ser parte constitutiva da so-

ciedade, a escola muitas vezes assume uma prática voltada para a competição e individua-

lidade, negando sua especificidade e deixando claro que qualquer sucesso ou fracasso é

mérito de cada um, uma vez que as agências financiadoras exigem, em contrapartida, a ra-

cionalização de custos, através de uma educação que siga a lógica da equidade, ou seja,

as pessoas que nascem com diferentes competências devem receber igual educação para

manter as diferenças. (KUENZER, s/d)

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Educar contra a ideologia é utilizar com criticidade as ferramentas do conheci-

mento, dando sentido às práticas mediadoras da existência real, uma vez que pelo uso

adequado do conhecimento, o homem tem possibilidade de situar-se no espaço social e no

tempo histórico, compreendendo sua inserção no tríplice universo do trabalho, da sociabili-

dade e da cultura simbólica.

No entanto, a escola é ainda sustentada por um sistema individualista e auto-

ritário, por isso precisa garantir no seu interior um ambiente democrático, para que todos

os atores da escola entendam que são sujeitos da sua própria história. Para isso, a escola

precisa discutir, refletir e mobilizar todas as outras pessoas que ainda não estão inseridas

no processo, a fim de que todos possam participar de forma coletiva das tomadas de deci -

são, construindo assim, uma gestão democrática, que pressupõe práticas colegiadas – dis-

cussão e participação – nas decisões coletivas por todos os segmentos da escola (profes-

sores, pedagogos, diretores, funcionários, pais e representantes de organizações da socie-

dade civil) nas questões de ordem externa e interna da escola, fortalecendo então a auto-

nomia da escola, no que se refere a sua capacidade de analisar criticamente a realidade

social e de propor coletivamente práticas educativas comprometidas com a emancipação

social.

Portanto, a gestão democrática de uma escola que pressupõe a educação

como um dos instrumentos de transformação social, implica a vivência teórico-prática de

elementos da democracia participativa, através de práticas colegiadas, sem perder de vista

a perspectiva de uma rede de ensino que assegure as possibilidades de construção do

Projeto Político-Pedagógico que

“...é entendido, neste estudo, como a própria organização do trabalho peda-

gógico da escola. A construção do projeto político-pedagógico parte dos princípios

de igualdade, qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do magistério.

A escola é concebida como espaço social marcado pela manifestação de práticas

contraditórias, que apontam para a luta e/ou acomodação de todos os envolvidos na

organização do trabalho pedagógico.” (Veiga 1995,. P.22)

Assim, a filosofia da nossa escola pressupõe a garantia do ensino e aprendi-

zagem de qualidade para todos , porque, mesmo aqueles alunos que conseguem escapar

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dos inúmeros fatores causadores do fracasso escolar, ainda têm um ensino que necessita

ser discutida a sua qualidade.

A luta das camadas populares pela qualidade da educação, perpassa pela

democratização e descentralização da administração escolar, na perspectiva da concep-

ção colegiada que considera o Conselho Escolar como órgão máximo da gestão.

É neste exercício da cidadania, que se vê a esperança de desnudar as ideo-

logias, em busca de transformação, da humanização, da luta por uma sociedade igualitá-

ria.

Essa concepção de educação exige a superação das lacunas da formação

inicial do professor, através de formação continuada (na rede e na escola) que articule uma

cultura de estudo e reflexão coletiva no espaço educativo, sobre o para que e para quem

realmente se destina a educação e quais são os possíveis enfrentamentos deste contexto.

Assim, o processo de formação continuada organizada a partir de uma perspectiva da teo-

ria crítica da educação, pressupõe uma reflexão crítica sobre a própria prática pedagógica

escolar, sobre o processo educacional, as atitudes, as técnicas, os métodos, as metodolo-

gias de ensino e práticas avaliativas, o que revela os aspectos frágeis e relevantes da or -

ganização escolar que passam então a reorientar a formação continuada num processo

comprometido com a aprendizagem da totalidade dos alunos.

O trabalho educativo transformador é muito exigente. Pressupõe maior esfor-

ço e dedicação do professor, pois é ele quem cria e recria o vínculo libertador que propicia

a autonomia, superando a fragmentação do seu próprio trabalho através de práticas edu-

cativas planejadas coletivamente. Esse planejamento não nega a possibilidade de4 impro-

visar uma atividade dentro de uma aula, o que difere de improvisar toda uma aula, na qual

corre-se o risco de fadar a aula, a educação, à formação de um indivíduo ao acaso. (FREI-

RE,1995)

Dessa forma, a escola instaura-se como espaço-tempo de mediação e articu-

lação entre o projeto político da saciedade e os projetos pessoais dos sujeitos envolvidos

na educação. Portanto, o exercício da prática educativa exige dos educadores uma atente

e constante vigilância frente os riscos da ideologização do seu fazer pedagógico. Para que

as ações da escola se convertam em práticas educativas impregnadas das finalidades polí-

ticas da cidadania plena, pressupõe a construção coletiva de um projeto educativo, funda-

mentado no processo humanizador dos educandos e educadores. (SEVERINO, 1998).

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A identidade do educador é construída no exercício da própria ação educati-

va, contudo, ela assume um caráter coletivo por ser construída no bojo das relações so-

ciais mais amplas, que influenciam o coletivo dos educadores, assim como são passíveis

da influência de sua atuação.

As armas de que dispõem os educadores são prioritariamente aquelas forne-

cidas pelo conhecimento. É através da detenção do conhecimento produzido historicamen-

te, que os educadores, na condição de intelectuais, poderão atuar como participantes dos

mesmos interesses emancipatórios da comunidade, fundamentados na ética, na democra-

cia e na justiça social, enquanto valores da vida humana que determinam o eixo temático

das políticas públicas. (FREIRE, 1996)

Cabe então ao educador, construir sua identidade profissional, com clareza

política de suas implicações, pois o exercício da cidadania está carregado de responsabili -

dades sociais, o que torna necessário à coerência entre os marcos teóricos e a sua prática

educativa, pois a luta pela escola pública de qualidade requer um professor compromissa-

do com a transformação da escola e da realidade social mais ampla, responsável pela for-

mação política, científica e técnica do aluno, a fim de ajuda-lo a constituir-se como sujeito

social.

É na construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico que a escola expres-

sa a organização do trabalho pedagógico como um todo, defendendo a qualidade da

aprendizagem que possibilita ao aluno, além da compreensão do mundo, o desenvolvi-

mento do pensamento crítico necessário a transformação da realidade em que vive.

A elaboração deste Projeto exige uma prática consciente, sistematizada, or-

gânica e científica que pressupõe a participação democrática na tomada de decisão, por

parte de todos os sujeitos do processo educativo, porque define os caminhos que possibili-

tam o enfrentamento dos problemas cotidianos da escola de forma coletiva.

A democratização da escola pública e a socialização do saber elaborado arti-

culam uma concepção de avaliação do processo de ensino-aprendizagem, a qual pressu-

põe o direito do aluno à recuperação imediata (em processo) dos conteúdos que não con-

seguiu apropriar-se, bem como, a compreensão de que o processo de ensino-aprendiza-

gem é um trabalho árduo, que exige compromisso, dedicação e esforço intelectual do pro-

fessor e do aluno.

22

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Assim nossa escola se fundamenta no princípio de que os alunos aprendem

em tempos e formas diferentes. Portanto, sua função é garantir condições para construir os

processos de aprendizagem, propondo tarefas que desafiem e motivem os alunos a mobili-

zar os conhecimentos que já possuem e buscarem novos conhecimentos. Nosso maior ob-

jetivo é garantir a qualidade da aprendizagem dos alunos, através da mediação pedagógi-

ca que assegure o acesso e a apropriação do conhecimento, como forma de compreensão

e atuação no mundo, o que implica na passagem de uma visão fragmentada a uma visão

de totalidade do processo educativo, enquanto produção e socialização do conhecimento.

Portanto, nossa filosofia constitui um processo de participação de muitas vo-

zes que expressam uma vontade coletiva ciente de suas responsabilidades individuais

para com a formação do cidadão, o que torna viável na escola, assumir uma postura de

enfrentamento contra a opressão e alienação, que “venha criticar e denunciar o projeto po-

lítico opressor e anunciar as exigências de um projeto político libertador”. (Severino, 1998,

p. 82)

A Constituição Federal em seu artigo 205, estabelece que a educação é um

direito de todos, dever do estado e da família. Será promovida e incentivada com a colabo-

ração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o

exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

A partir desse princípio legal, é garantido o acesso à educação a todas as

pessoas, independentemente das condições de gênero, etnia, idade ou classe social. Por-

tanto, esse acesso à escola implica a apropriação do saber e as oportunidades educacio-

nais com vistas a atingir as finalidades da educação.

Assim, a Constituição Federal é justa quando estabelece o direito à educação

à todas as pessoas, não determinando a que “categorias” a que grupos sociais essa edu-

cação deva servir. Nesse sentido, é válida a reflexão de Cláudia Werneck que, em seu livro

“Quem cabe no seu todos?” (1998), questiona a quem cabe a expressão “todos”, denun-

ciando a condição de exclusão imposta às pessoas com deficiência, as quais raramente fo-

ram percebidas como parte desse todos.

Nesse contexto, as pessoas com Necessidades Educacionais Especiais sem-

pre estiveram à margem do processo educativo. Assim, julga-ser necessário fazer algumas

reflexões sobre como foi compreendida a Educação Especial ao longo da história, estabe-

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lecendo relações com as mudanças e avanços que se vêm produzido no âmbito da educa-

ção e da sociedade em geral.

Visando a melhoria da qualidade no trabalho da Educação Especial e de ou-

tras áreas, esse projeto tem a finalidade de analisar e compreender o conceito de deficiên-

cia; dificuldades de aprendizagem; Educação Especial; Necessidades Educacionais Espe-

ciais; educação inclusiva; bem como uma explicitação de princípios, objetivos e estratégias

relacionados às áreas das deficiências; os respectivos programas oferecidos no município

e alguns aspectos a serem considerados em relação às adaptações curriculares.

Historicamente, o conceito de deficiência esteve relacionado à insuficiência,

imperfeição, carência e falta. As pessoas que apresentassem essa condição eram vistas

como um peso e um mal para a sociedade, devendo ser curadas desse mal ou segregadas

do convívio social. O pensamento dominante na sociedade pautava-se no modelo médico-

clínico, o qual se centrava no critério biológico para diagnosticar e definir quem eram as

pessoas com deficiência e o que poderiam ser. Enfatizava-se a cura, a recuperação do ór-

gão com funções prejudicadas.

O conceito de deficiência incluía as idéias de inatismo, instabilidade e deter-

minismo. Isso é reforçado no dizer de Coll, Marchesi e Palácios “As pessoas eram deficien-

tes por causas fundamentalmente orgânicas, que eram produzidas no início do desenvolvi -

mento, sendo dificilmente modificadas posteriormente”. (1995, p. 7)

Em síntese, a história das pessoas com deficiência é marcada principalmente

pela visão da sociedade em relação a elas. Muitos estudos, pesquisas, intervenções peda-

gógicas e políticas, têm buscado refletir e denunciar os impactos resultantes das relações

sociais produzidas pelas pessoas com deficiência, numa sociedade, cuja prática social ain-

da enfatiza a incapacidade, a imperfeição, o defeito, enfim, os rótulos. As mudanças que

estão ocorrendo, permitem que a sociedade lance novos olhares sobre essas pessoas:

menos centrado em perdas e limites, para centrar-se nas possibilidades que são proveni-

entes das transformações a serem conquistadas. Essas pessoas passam a ser considera-

das sujeitos que aprendem, cidadãos com direitos e deveres a serem constituídos e respei-

tados.

A sociedade tem a responsabilidade de oportunizar formas de intervenção,

por meio das quais todas as pessoas, independentemente de sua condição biológica, pos-

sam tomar decisões, fazer escolhas, resolver problemas, oferecer ajuda, sensibilizar e ser

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sensibilizado, tolerar e ser tolerado, amar e ser amado, sendo dignas de desenvolver valo-

res e afeto (Ross, 2002).

Nesse sentido, inclusão é o princípio pelo qual a sociedade busca meios para

incluir todas as pessoas, com ou sem deficiência, para que tenham oportunidades de assu-

mir seus papéis na sociedade. Com relação às pessoas com alguma deficiência, por muito

tempo, esses papéis estiveram à mercê de políticas discriminatórias, atitudes preconcei-

tuosas e ambientes restritivos, que rejeitam a minoria e todas as formas de diferenças. A

desinformação a respeito das necessidades educacionais especiais tem submetido às pes-

soas que apresentam deficiências a processos comparativos entre normal e anormal e as

tem impossibilitado o acesso às variadas atividades humanas, nos âmbitos político, econô-

mico e social.

Vale ressaltar que essa inacessibilidade não se refere somente a pessoas

com deficiência, uma vez que grande parte da população brasileira sofre em conseqüência

das desigualdades sociais que perpetuam os processos de exclusão.

Assim, é papel da sociedade, eliminar todas as barreiras, atitudinais ou insti-

tucionais, para que todas as pessoas possam ter acesso aos serviços, lugares, informa-

ções e bens necessários ao seu desenvolvimento pessoal, social, educacional e profissio-

nal. Para tanto, incluir todas as pessoas significa que a sociedade deve ser modificada a

partir do entendimento de que ela – a sociedade – é que precisa ser capaz de atender às

necessidades de seus membros.

Nesse contexto, a prática da inclusão repousa em princípios até então consi-

derados incomuns, tais como: aceitação das diferenças individuais, a valorização de cada

pessoa, a convivência dentro da diversidade humana.

Por considerar que o processo de inclusão está em constante construção,

não se tem receita pronta e acabada, uma vez que as necessidades serão sempre dife-

renciadas e surgem a cada novo dia. O pressuposto é o de que é a sociedade que deve

estar ressignificando seus valores e atitudes de forma a superar a concepção de sociedade

homogênea.

Nessa perspectiva, a prática da inclusão propõe um novo olhar pedagógico,

político e social, sobre o processo de aprendizagem, buscando a interação social, a qual

pressupõe valores e atitudes que exigem mudanças na estrutura da sociedade e da própria

educação escolar.

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Assim, o Projeto Político-Pedagógico deve assegurar condições de acessibilidade,

ambientes flexíveis de aprendizagem, estratégias baseadas em pesquisas, novas formas

de avaliação escolar e formação continuada de todos os profissionais da educação.

Ressalta-se que pensar a inclusão não se trata de criar uma estrutura especial para

o atendimento de quaisquer alunos, mas de fazer com que a estrutura educacional existen-

te – mesmo que, com adaptações – seja eficiente para atender a todos, nos seus dife-

rentes níveis de ensino. Para tanto, faz-se necessário observar e assumir alguns princípios

que norteiam uma prática inclusiva, entre eles:

• participação: de toda a comunidade escolar;

• diversidade: todos somos diferentes;

• valorização de cada pessoa: sentimento de ser e pertencer;

• justiça: concepção de direito;

• Respeito: aceitação das diferenças;

• Tolerância: aceitar os ritmos e formas diferenciadas de aprendizagem do outro.

4.2 Concepção de Currículo

O Currículo é o instrumento de ação das escolas, ou seja, núcleos do Projeto

Político-Pedagógico. Pode-se dizer que é a seqüência de experiências através das quais a

escola estimula o desenvolvimento do aluno enquanto sujeito histórico-social, identificado

com o seu grupo e, cuja individualidade se constrói na relação com o outro.

O Currículo tem efeitos em sala de aula, definindo os papéis dos professores

e dos alunos. Ele determina o que é conhecimento válido e reconhece as formas válidas

de verificar sua aquisição. Efetua um processo de inclusão de alguns saberes, excluindo

outros. Produz o objeto de que se fala, bem como os sujeitos a quem se fala.

Dessa forma, a escola tem por função fazer a mediação entre indivíduo e so-

ciedade, porque é local privilegiado de socialização do saber elaborado, viabilizando o pro-

cesso de ensino-aprendizagem do conhecimento científico, de forma crítica.

Assim, o currículo não é um conceito abstrato que tem algum tipo de existên-

cia fora e previamente à experiência humana, mas um modo de organizar uma série de

práticas educativas, ou seja, uma construção cultural.

A socialização do saber existente pressupõe analisar o dinamismo da produ-

ção e elaboração do conhecimento, que depende de algum modo, do domínio desse saber 26

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para que os agentes sociais se percebam como agentes históricos, elevando o grau de

compreensão da realidade, para poder pensar em formas práticas de transformação. A

análise crítica dessas condições gera novas abordagens das áreas que compõem o currí-

culo escolar.

Em relação a essa estrutura curricular, propõe-se uma metodologia de ensino

que articule a apropriação do conhecimento vinculado às condições sociais de sua produ-

ção, explicitando dessa forma, a contradição entre a produção do conhecimento que é so-

cial e sua sistematização pela classe que domina os instrumentos de elaboração científica

do conhecimento. E este o saber sistematizado que deve ser apropriado criticamente pelas

camadas populares na escola, enquanto uma das dimensões da cidadania.

Assim, uma concepção de currículo para ser assumida na prática educativa

não depende apenas de sua clareza teórica, mas “... de uma mudança por parte dos pro-

fessores/as, dos recursos materiais e do número de alunos/as por grupo e professor/a

como exigências fundamentais”. (Sacristán, 1998, p. 142).

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, Médio e

Educação Profissional ressaltam a valorização da experiência extra-escolar dos alunos e a

vinculação entre a educação escolar e as práticas sociais como sendo o fim maior da edu-

cação.

Da mesma forma, a LDB 9394/96, em seu artigo 22 remete-se ao desenvolvi-

mento do educando na busca de lhe assegurar a formação comum indispensável ao exer-

cício da cidadania. Considera ainda, no artigo 32, a formação básica do cidadão mediante

o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio

da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema

político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade, desen-

volvimento da capacidade de aprendizagem, do fortalecimento dos vínculos de família, dos

laços de solidariedade humana e de tolerância, situados no horizonte da igualdade.

Neste sentido, o educando precisa de uma formação humana que desenvolva

suas múltiplas dimensões como ser humano, com necessidades materiais, culturais, afeti-

vas e lúdicas, preocupada, além da competência científica com a transformação social

para o Bem Comum.

A Estética da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de manifestações

artísticas e culturais também deverão nortear o trabalho escolar, objetivando desenvolver

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as potencialidades e as características próprias de cada aluno, para tornar-se um homem,

que ao contrário de passivo e submisso às decisões do sistema, seja um ser ativo e ques-

tionador das injustiças – sujeito da transformação social – através do papel que desempe-

nha no mundo, para construir uma sociedade justa e democrática (DCNS).

Portanto, este Projeto Político-Pedagógico assegura o compromisso com a

Escola pública, gratuita, laica e universal, fundamentado nos princípios éticos (igualdade,

solidariedade e justiça social), na medida em que garante o acesso, a permanência e a

qualidade de aprendizagem para todos os alunos, através da mediação pedagógica que se

fundamenta na apropriação do conhecimento como forma de atuação e transformação do

mundo.

Em relação às finalidades e objetivos do Ensino Médio, a LDB 9394/96, expli-

cita com clareza a intenção de superar a dualidade socialmente definida entre educação

geral e profissionalizante. Ao propor a formação tecnológica básica como eixo do currículo

do Ensino Médio, a LDB determina novas formas de selecionar, organizar e tratar metodo-

logicamente os conteúdos a partir do conceito de trabalho como práxis humana, utilizando

conhecimentos científicos de todas as áreas para resolver as situações que a prática social

e produtiva apresenta ao homem cotidianamente.

A partir desta concepção, cabe ao Ensino Médio “ ... educar o jovem para par-

ticipar política e produtivamente do mundo das relações sociais concretas com comporta-

mento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual

e da autonomia moral”, levando o aluno a:

- aprender permanentemente;

- refletir criticamente;

- agir com responsabilidade individual e social;

- comportar-se de forma solidária;

- acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais;

- enfrentar problemas novos construindo soluções originais com agilidade e rapidez,

a partir da utilização metodologicamente adequada de conhecimentos científicos, tecnoló-

gicos e sócio-históricos;

- ter utopia, a orientar a construção de seu projeto de vida e de sociedade.

Porém, esta concepção apresenta alguns problemas, visto que a história dos alunos

que aspiram esta formação em uma escola pública, não é linear, mas ao contrário, se tra-

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tando de uma sociedade capitalista excludente, tais diferenças devem ser tratadas dife-

rentemente para que no ponto de chegada alcance a igualdade sem querer ser compensa-

tório, apresentando situações variadas de aprendizagem e significativas a seus estudan-

tes, de modo geral [são] pauperizados economicamente, e, e, conseqüência, pauperizados

culturalmente e socialmente.

Neste sentido, a nova proposta pedagógica para viabilizar a democratização deste

nível de ensino precisa “propiciar as necessárias mediações para que os menos favoreci -

dos estejam em condições de identificar, compreender e buscar suprir, ao longo de sua

vida, suas necessidades com relação à participação na produção científica, tecnológica e

cultural”, uma vez que a escola

“... compreenderá que os culturalmente diferentes, portanto desiguais com re-

lação à propriedade, desde cedo se relacionam com o trabalho, a partir do que ela-

boram sua própria cultura e produzem saber, no transcurso das relações sociais e

produtivas das quais participam; e que essas experiências circunscritas à origem de

classe resultarão em limitações com relação à apropriação da ciência oficial e da

cultura dominante”. (Kuenzer, 1997, p. 43).

São estas limitações que o novo Ensino Médio público deve superar, apre-

sentando como função social uma formação geral sem ser genérico, se relacionar com o

trabalho sem ser profissionalizante e, principalmente, constituindo um projeto pedagógico

que contemple diferentes conteúdos em diferentes modalidades, visando o equilíbrio entre

o desenvolvimento das capacidades de atuar praticamente e de trabalhar intelectualmente.

Este projeto pedagógico, ainda tem quie ser político, fundamentando-se nos

seguintes princípios:

- Universalização: educação é direito

Mesmo diante de um cenário que progressivamente tem corroído os cofres

públicos, os Estados têm como prioridade a educação básica, portanto o compromisso

com a expansão do Ensino Médio, como também com o da diminuição da evasão e da re-

petência.

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- Unidade de orientação

Entendendo que o Ensino Médio é a etapa final da Educação Básica, deve

necessariamente, segundo a LDB, propiciar a todos uma formação geral que capacite os

alunos a participar da vida social e produtiva. Garantindo assim, que a unitariedade da

educação assegure os mesmos direitos de acesso ao conhecimento; na perspectiva da ci-

dadania, que pressupõe a participação no mundo do trabalho, na cultura e na política; à to-

dos os jovens, independente de sua origem de classe.

- Diversificação de modalidades

Devido à heterogeneidade em todos os aspectos, da finalidade à estrutura fí-

sica; soma às diferenças e desigualdades do alunado e às especificidades regionais, torna-

se necessária a oferta de programas diversificados, desde que obedeça a base comum, as

diretrizes curriculares e as normas complementares nacionais.

Neste sentido, a escola tem autonomia na elaboração do projeto político pe-

dagógico, contudo diante da crise de financiamento, é necessário decidir com responsabili-

dade e com realismo, buscando a otimização de recursos na escola e na comunidade, sem

desobrigar o Estado de suas responsabilidades. Pois

“ ... diversificação de modalidades não significa apenas reconhecer que exis-

tem preferências dos alunos em face das diferenças individuais que levam alguns a

gostar de artes, outros de comunicação, de humanidades, ciências exatas ou tecno-

logias, mas reconhecer que muitas vezes as “preferências” expressam limitações de

conhecimento, ou mesmo antecipa consciência de impossibilidade, em decorrência

de experiências anteriores determinadas pelas condições materiais de existência”

(Kuenzer, 1997, p. 47).

Ainda em relação a diversidade, os sistemas de ensino podem se organizar

de duas formas: propostas pedagógicas diferentes, pois após atendida a base geral co-

mum, podem oferecer propostas pedagógicas diferentes para atender as características

dos alunos e as demandas do meio social, contribuindo para que o aluno possa cursar a

base comum em uma escola e projetos específicos em outra; proposta pedagógica única,

oferecer maior diversidade possível, considerando as especificidades da comunidade, da

escola e principalmente dos alunos.

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No entanto, para que a diversidade não seja compreendida enquanto frag-

mentação ou dualidade, é necessário que se integre base comum e parte diversificada em

uma perspectiva de totalidade, trabalhando as articulações entre teoria e prática, geral e

específico e, principalmente, escola, cultura e trabalho.

- Integração entre ciência, trabalho e cultura

Como já foi destacado, o que caracteriza o Ensino Médio são as relações en-

tre ciência, cultura e trabalho, viabilizando uma “formação científica – tecnológica e só-

cio-histórico que integre os conhecimentos científicos que fundamentam os processos so-

ciais e produtivos contemporâneos, as formas tecnológicas, as formas de comunicação e

os conhecimentos sócio-históricos,” (p.50) substituindo uma organização curricular com

base em disciplinas estanques, por grandes linhas orientadoras voltadas para o desenvo-

lvimento de consciências intelectualmente autônomas e eticamente comprometidas com a

superação da exclusão, tendo em vista as finalidades de democratização do conhecimento

para a constituição da cidadania.

- Identidade

A resolução nº 03/1998/CNE no seu artigo 7, determina que os Sistemas de

Ensino e as escolas devam construir uma identidade própria para o Ensino Médio, de

modo a atender, da melhor forma possível, as condições e necessidades dos jovens e

adultos, em termos de espaço e tempo de aprendizagem.

Isso implica em criar uma organização escolar que desperte o prazer em per-

manecer na escola. Contudo, a falta de financiamento dificulta o processo, porém essa difi-

culdade não deve “... justificar a inexistência de esforço do Estado e das escolas no senti-

do de utilizar e promover as necessárias articulações para compartilhar espaços e projetos

comunitários” (Kuenzer, 1997, p. 52).

- Autonomia

Embora, segundo a LDB, a escola possui autonomia pedagógica, mas não

pode desconsiderar que as Diretrizes Nacionais do Ensino Médio são linhas que fornecem

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orientação sobre a direção a ser seguida, cabendo a escola traduzi-las em uma proposta

curricular que expresse o desejo da comunidade, dos alunos e dos professores, contando

com um esforço coletivo para viabilizar sua concretização.

Neste sentido, autonomia pedagógica não significa desresponsabilização do estado

para com o financiamento da educação, pois ao contrário, para viabilizar um projeto políti-

co pedagógico voltado para a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática,

é necessário que o poder público crie condições à sua viabilização.

- Avaliação

As escolas, no exercício da autonomia e tendo em vista as suas especificidades, de-

verão elaborar seus projetos de avaliação, de forma articulada ao Sistema Nacional de

Educação, contemplando todas as dimensões do trabalho pedagógico.

Porém a avaliação só atingirá suas verdadeiras finalidades, se publicados os seus

resultados, não para instigar a mercantilização da educação, mas no sentido de permitir

que a comunidade acompanhe os resultados do trabalho educativo da escola pública.

Entendendo que o processo de produção de uma sociedade, determina o princípio

educativo a escola, torna-se necessário considerar as mudanças ocorridas no mundo do

trabalho, pois são ela\s que determinam a formação do intelectual.

Assim, a pedagogia nascida do Taylorismo-Fordismo que tem por finalidade atender

a uma divisão social e técnica do trabalho em que a divisão entre o trabalho manual e inte-

lectual é claramente demarcada, já não consegue formar em intelectual que atenda as ne-

cessidades de um novo tipo de sociedade, gerando para a escola dois grandes problemas:

a garantia da Universalização e a reformulação do projeto-pedagógico escolar.

Embora percebemos que o princípio educativo que determinou o projeto pedagógico

Taylorista-fordista, já está superada nesta nova fase do capitalismo, a globalização, verifi -

camos que ainda é dominante em nossas escolas, dividindo oi pensamento e a ação.

Isso ocorre a partir do critério utilizado para distribuir o conhecimento, que segue a

lógica positivista, “em que cada objeto do conhecimento origina uma especificidade que

desenvolve seu próprio quadro conceitual e se automatiza dos outros objetos e da prática

que o gerou”, originando “propostas curriculares em que as disciplinas são rigidamente or-

ganizadas e seqüenciadas segundo sua própria lógica” (Kunzeer, 1997, p. 55), o que não

propicia relações entre o aluno e o conhecimento.

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Essa prática configura-se a partir de exercícios de fixação, onde a avaliação só pode

ser verificada através da memorização de conteúdos fragmentados que se organizam em

seqüências rígidas e se completam em procedimentos padronizados levando a uniformida-

de de respostas.

Com a globalização da economia e a reestruturação produtiva, passa-se a exigir um

trabalhador de novo tipo, “ ... que trabalhe em equipe, avalie seu próprio trabalho, adapte-

se a situações novas, crie soluções originais e, de quebra, seja capaz de educar-se perma-

nentemente”. (Kunzer, 1997, p. 57)

Cabe a escola formular uma proposta pedagógica que não separe teoria e prática

formando o trabalhador para que possa resolver problemas, podendo atuar praticamente e

trabalhar intelectualmente. Isso implica em entender que a finalidade da educação escolar

não pode seguir a lógica do mercado, ou seja, realizar o trabalho do Sistema Capitalista: o

da exclusão. Mas, transmitir sistematicamente conteúdos de ensino aos alunos, garantindo

que eles se apropriem, reelaborem e processem críticas a esses mesmos conhecimentos,

embasados nos conteúdos que possibilitem a compreensão crítica e real.

Os conhecimentos científicos sobre Ciência, técnica, arte se constituem em instru-

mentos que possibilitem aos homens a expressão elaborada dos projetos políticos de uma

classe social, e contribuem, principalmente para que os homens sejam capazes de decidi-

rem sobre o seu próprio futuro. Assim a contribuição das Ciências Humanas, é demonstrar

que os conhecimentos adquiridos pelo homem são produzidos e reinterpretados dentro do

movimento histórico, portanto não pertencem a uma única classe social.

Contudo, “a dura realidade dos países emergentes, mascada mais dramaticamente

pela exclusão, tem mostrado que a nova pedagogia não é para todos” (p. 58), uma vez que

não tem emprego para todos, reforçando a tese da polarização, ou seja, um número cada

vez menor de trabalhadores pode ter sólida educação, pois a grande massa dos excluídos

irá desempenhar tarefas desqualificadas no setor informal.

Diante deste contexto, a escola precisa definir se irá reproduzir a lógica do mercado,

ou irá adotar o princípio educativo como forma de enfrentamento da tensão causada pela

relação educação e trabalho, baseando-se em um novo projeto que “trabalhará o desenvo-

lvimento articulado de conhecimentos, emoções, atitudes e utopias, unificando razão, mão

e sentimentos, na perspectiva da omnilateralidade, ou seja, do desenvolvimento humano

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em sua integralidade, em substituição à unilateralidade objetivada pelo taylorismo-fordis-

mo” (Kunzer, 1997, p. 59).

Para que a nova concepção se perpetue, torna-se necessário que o Ensino Médio

ofereça uma única estrutura, uma educação básica, que integre experiências de cidadania

e parte diversificada, obedecendo a uma organização que possibilite as seguintes modali -

dades:

- Educação Científico-Tecnológica Básica, combinando conhecimentos gerais e

específicos de modo a articular pensamento e ação, teoria e prática, escola e sociedade,

viabilizando a universalização dos conhecimentos minimamente necessários para a inser-

ção na vida social, política e produtiva nas condições mais igualitárias possíveis;

- Educação Científico-Tecnológica Específica, atendendo às especificidades re-

gionais, da escola e da clientela, abrangendo áreas definidas do conhecimento a partir das

demandas da práxis social e produtiva;

- Educação Profissional, complementando a educação básica, de modo concomi-

tante ou seqüencial, associando, a escolha do aluno, a escolas técnicas, SENAI, SENAC,

SENAR, Centros Públicos de Educação Profissional ou outras instituições públicas e priva-

das, à possibilidade de educação profissional continuada, sem rigidez burocrática e com

número de vagas que permita democratização do acesso a todos.

4.3 Concepção de Avaliação

A avaliação não pode ser vista como uma prática separada do processo de

ensino e aprendizagem. As práticas avaliativas devem estar em consonância com os con-

teúdos, procedimentos metodológicos, instrumentos e critérios de avaliação, utilizados

para viabilizar o processo de aprendizagem dos alunos. Portanto, o processo de avaliação

pressupõe a re(organização) da prática do professor e o atendimento das dificuldades es-

pecíficas do aluno. Assim, a avaliação deve ser considerada como uma reflexão da própria

prática pedagógica e do processo de ensino-aprendizagem, pois " ... para cumprir o seu

verdadeiro significado, [necessita] assumir a função de subsidiar a construção da aprendi-

zagem bem sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação

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deixe de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide sobre os destinos do

educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento". (Luckesi, 1999, p. 166).

Neste sentido a Avaliação deve dar condições para que seja possível ao pro-

fessor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem, possi-

bilitando novas alternativas para o planejamento do Estabelecimento.

4.4 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em

assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-Pedagógico da escola e

no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indican-

do alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem.

A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e da-

dos apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem,

oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares

estabelecidos.

Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos, procedimentos

metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-educativa, estão

sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político-Pedagógico do estabeleci-

mento de ensino.

O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar, pela

equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam numa

mesma turma e/ou série.

4.5 Concepção de Gestão Democrática

A gestão escolar consiste no processo e orientação do esforço coletivo pre-

sente na escola, para que esta exerça seu papel social e realize seus objetivos.

Esta gestão não envolve apenas o diretor da escola, mas toda a comunidade

escolar, porque ela é participativa e globalizadora, ela se caracteriza por ser o processo de

organização exercido no sentido de mobilizar, articular a prática humana, os recursos e as

condições de trabalho da escola, para que exerça com competência o seu papel social de

formação de seus alunos para o exercício da cidadania.

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Esse vínculo da escola com a comunidade é condição fundamental para que

a sua atuação possa estar ultrapassando os muros da escola, contando com o apoio e

acompanhamento dos familiares, pois o processo de educação não se dá somente na es-

cola. Além disso, é condição para a realização da gestão democrática da escola, uma vez

que é estabelecida pela Constituição e pela LDB 9394/96 e depende de um processo aber-

to de comunicação que viabiliza autonomia, liberdade, compartilhamento de idéias, da reci-

procidade na troca de informações que sustentarão a decisão a ser tomada.

O Colégio Estadual Profª Dirce Celestino do Amaral, tendo como princípio

essa gestão democrática, possibilita a participação de toda a comunidade escolar, ou seja,

professores, pais, alunos, diretores, inspetores, secretárias, cozinheiras, enfim, todos que

participam desse processo, bem como a APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcioná-

rios) e o Conselho Escolar do referido Colégio. As decisões são organizadas a partir dos

encontros com toda a comunidade escolar e nos Conselhos de Clase, onde se levantam

discussões e questionamentos, as tomadas de decisões se efetivam num processo coleti-

vo.

Ressalta-se também a importância da avaliação institucional, onde o proces-

so coletivo detecta os problemas e traça o caminho a ser reorganizado.

No ambiente desta escola procura-se mobilizar todos os esforços em função

da ação pedagógica, favorecendo um ambiente de autonomia onde a equipe pedagógica

possa estar atuando e propiciando a participação da coletividade nas decisões locais, exer-

citando-se assim a autonomia escolar. A escola procura abrir espaços para que a diversi-

dade e o pluralismo de idéias se manifestem, trazendo dados da realidade mais ampla,

permitindo que todos os segmentos da comunidade escolar reflitam e participem de deci-

sões relativas à socialização do conhecimento, uma vez que a atividade educativa tem ca-

ráter público cuja natureza exige transparência nas decisões.

Portanto essa concepção de educação só é possível a partir de uma gestão

democrática, que se efetive pela participação de todos (pais, responsáveis, alunos, funcio-

nários, professores, pedagogos e diretores) nas tomadas de decisões da Instituição.

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5. MARCO OPERACIONAL

Após discussão coletiva sobre os limites de nossa escola, decidimos estabe-

lecer algumas ações a serem colocadas em prática no ano de 2011, a saber:

5.1Gestão Democrática

- Garantir a formação e manutenção das entidades colegiadas: Grêmio Estudantil,

Conselho Escolar, APMF, possibilitando a participação efetiva da comunidade escolar no

processo de Gestão Democrática, no que se refere às decisões de grande porte e que en-

volve todo o coletivo do colégio;

- construir coletivamente os diversos níveis de planejamentos: do plano de ação da

escola ao plano de trabalho docente unificando-os para os três turnos de funcionamento

para que haja o mesmo foco de trabalho, respeitando as especificidades de cada um;

- incentivar a participação na vida escolar dos filhos, promovendo reuniões com gru-

pos pequenos e em forma de assembléia, quando necessário e viável;

- redimensionar a função do Conselho de Classe, do ponto de vista pedagógico e da

participação dos diferentes segmentos da comunidade escolar;

- construção coletiva do Calendário Escolar;

- garantir o acesso e a permanência dos alunos com necessidades especiais na es-

cola, a partir do princípio da diferença;

- promover condições para o trabalho interdisciplinar como forma de melhorar o pro-

cesso ensino-aprendizagem;

- proporcionar condições físicas e materiais, no que se refere aos recursos necessá-

rios para o preparo das aulas pelos professores;

- racionalizar o uso dos espaços construídos para melhor atender a demanda da co-

munidade escolar.

5.2 Proposta Pedagógica

- garantir que a instituição escolar seja espaço e tempo de processos educativos

que conceba o aluno enquanto sujeito histórico-social;

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- garantir a aprendizagem de todos os alunos, a partir da reorganização do tempo e

espaço escolar;

- compreender que o processo de avaliação decorre da apropriação conceitual arti-

culada à dimensão afetiva;

- assumir o caráter diagnóstico da avaliação, como instrumento de compreensão da

aprendizagem, tendo em vista a definição de encaminhamentos e medidas que privilegiem

a transformação da ação docente;

- reconhecer que a qualidade do processo ensino-aprendizagem decorre das rela-

ções de interdependências entre os processos avaliativos da aprendizagem e a avaliação

institucional;

- garantir condições para a realização coletiva do Plano de Trabalho Docente, na ho-

ra-atividade e nas reuniões pedagógicas;

- proporcionar condições para que o aluno concluinte do Ensino Profissionalizante

(Técnico em Secretariado, Logística e Recursos Humanos) obtenham os conhecimentos

tecnológicos, científicos, sócio-culturais, políticos e econômicos necessários para enfrentar

os desafios próprios do mundo do trabalho contemporâneo.

5.3 O Conselho de Classe

Os objetivos do Conselho de Classe, segundo o Instituto Nacional de Estudos e

Pesquisas Educacionais – INEP são: efetuar uma avaliação contínua do aluno e da urma

em seus aspectos qualitativos e quantitativos, aperfeiçoar o trabalho com o aluno por meio

de subsídios fornecidos pela equipe pedagógica, despertar no professor a consciência de

que é necessário realizar a auto-avaliação contínua de seu próprio trabalho, com base na

qual ele deve replanejar suas atividades e métodos, criando condições para um aprendiza-

do mais eficiente por parte do aluno.

O Conselho de Classe deve ter condições para fazer uma avaliação do desempenho

de alunos e professores, analisar as práticas pedagógicas e traçar metas coletivas ou indi-

viduais para solucionar ou amenizar problemas decorrentes do processo ensino-aprendiza-

gem. (GALINA, 2008).

• Participantes do Conselho de Classe

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FUNÇÃO NO COLÉGIO MEMBROS PARTICIPANTESDireção Presidente do ConselhoSecretária Secretária (responsável pela elaboração da ata)Equipe Pedagógica MediadoraDocentes do Ensino Fundamental Todos os especialistasDocentes do Ensino Médio Todos os especialistasDocentes do Ensino Profissional Todos os especialistasDiscentes No mínimo um representante por turma, independente da idade

(participação que legitima o Conselho de Classe como instância democrática).

• Etapas do Conselho de Classe

PRÉ-CONSELHO CONSELHO PÓS-CONSELHOResponsabilidade da Equipe Pe-dagógica e/ou Professor Repre-sentante da Turma.- 1ª etapa:> Avaliação e auto-avaliação dos alunos em relação às atividades realizadas em sala de aula.> Levantamento sobre as facilida-des e dificuldades encontradas na aprendizagem e durante as aulas.- 2ª etapa:> Levantamento de sugestões para o sucesso da aprendizagem.- 3ª etapa:> Tabulação de resultados e rela-tório a ser apresentado no Conse-lho (responsabilidade da Equipe Pedagógica e/ou Professor Repre-sentante).

> Auto-avaliação e análise dos do-centes sobre o processo pedagó-gico e sua atuação no mesmo.> Apresentação das informações levantadas no Pré-Conselho de Classe.> Reflexão coletiva sobre as fragi-lidades apontadas no Pré-Conse-lho ou fora dele.> Apresentação de sugestões para as necessidades e fragilida-des apontadas.> Tomada de decisões que visem atender da melhor forma o coleti-vo da escola e a organização do trabalho como um todo, visando minimizar as situações que inter-ferem negativamente no processo pedagógico.

Obs.: Todos os procedimentos adotados no Conselho deverão ser registrados em ATA. TODOS os casos deverão ser discutidos e analisados no Conselho.

> Encaminhamento e acompa-nhamento das ações.> Reuniões individuais e coleti-vas.> Elaboração das ações para sa-nar os problemas detectados.> Retorno, aos alunos, em sala de aula, dos principais aspectos levantados em relação à turma bem como as ações coletivas e a importância da participação dos mesmos nessas ações.

5.4 Formação Continuada

Entendendo que a formação continuada é direito do professor/funcionário,

não pode ser concebida como um meio de acumulação de cursos, palestras, seminários,

etc., de conhecimentos ou técnicas, mas sim de um trabalho de reflexividade crítica sobre

as práticas, de construção permanente e de uma identidade pessoal e profissional em in-

teração mútua.

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Não será possível atender às demandas de transformação da educação bási-

ca se não mudarmos a tradicional visão de educador que se qualifica unicamente por seus

dotes pessoais de sensibilidade, paciência e gosto no trato com crianças e adolescentes.

Entendemos então, que a formação dos Profissionais da Educação, pressu-

põe a construção de uma identidade, forjada na própria prática educativa, com objetivo de

discutir as práticas pedagógicas, assumindo assim, um caráter coletivo no desenvolvimen-

to de todo trabalho pedagógico.

Neste sentido, a formação continuada acontece na escola durante a hora-ati-

vidade (na construção coletiva do planejamento de ensino e nos grupos de estudos), con-

selho de classe e nas reuniões pedagógicas previstas em calendário, sempre orientada

pelo pedagogo da instituição ou da Equipe de Ensino da SEED.

Ações para o desenvolvimento do processo de Formação Continuada:

- Desenvolver o processo de formação continuada, nos âmbitos individual e coletivo,

com o objetivo de superar as lacunas da formação inicial;

- viabilizar que o processo de Formação Continuada se efetive na hora-atividade,

nas reuniões pedagógicas, através de palestras e participação em encontros, seminários,

conferências, que tratem de assuntos pertinentes ao processo de ensino-aprendizagem;

- promover junto aos pais e/ou responsáveis, formação continuada no que se refere:

* assuntos pedagógicos;

* assuntos familiares;

* assuntos profissionais.

- proporcionar condições aos funcionários dos diversos segmentos do colégio para a

participação das diversas formas de formação continuada oferecidas, ou não, pela mante-

nedora.

5.5 Qualificação dos Espaços e dos Equipamentos da Escola

- Assegurar a qualificação dos espaços, equipamentos e materiais da escola, viabili -

zando melhoria da qualidade de ensino;

- zelar pela conservação dos equipamentos e mobiliários da escola.

5.6 Possíveis soluções das fragilidades da escola

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FRAGILIDADES PROCEDIMENTOS EM 2011- Alto índice de reprovação

- Falta de professores substitutos

- Falta de apoio pedagógico para alunos

com dificuldades de aprendizagem (6ª série

ao 4º ano do Ensino Médio)

- Consolidação do Projeto Mais Educação

como forma de proporcionar um atendimen-

to mais amplo aos alunos e possibilitar o de-

senvolvimento de novas formas de aprendi-

zado.

- Proporcionar maior número de reuniões

pedagógicas visando alternativas coletivas

visando a melhoria da qualidade do trabalho

escolar.- Número cada vez mais crescente de alu-

nas adolescentes grávidas.

- Oferecer atividades como palestras, reuni-

ões e troca de experiências como forma de

prevenção, assim como proporcionar um

atendimento mais específico no que se refe-

re à aprendizagem, já que muitas dessas

alunas acabam por abandonar os estudos.- Falta da função de inspetor de alunos. - Procurar organizar os funcionários da es-

cola para que essa função seja cumprida a

contento.- Reformulação do Conselho de Classe - Vide página 39.- Espaço específico para palestras e/ou

eventos.

- Necessidade de adequação de espaço fí-

sico para organização de “escritório mode-

lo” para o trabalho dos cursos profissionali-

zantes.

- Buscar constantemente junto à mantene-

dora recursos para a melhoria do espaço fí-

sico do colégio.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ANEXOS

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