24
INFORMATIVO DINÂMICO 304 Sumário OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS DÉBITO FISCAL Pagamento On-Line – Débitos Inscritos em Dívida Ativa da União – Portaria 214 PGFN ........282 TAXA BÁSICA FINANCEIRA Variação – De 10-05-00 a 16-05-00 – Informação – Comunicados BACEN 7.521, 7.528, 7.533, 7.534 e 7.547 .....................................300 TAXA REFERENCIAL Variação – De 10-05-00 a 16-05-00 – Informação – Comunicados BACEN 7.521, 7.528, 7.533, 7.534 e 7.547 .....................................300 PREVIDÊNCIA SOCIAL BENEFÍCIO Reajuste – Lei 9.971 ................................................281 CONSTRUÇÃO CIVIL Fiscalização – Instrução Normativa 18 INSS-DC ...........................................294 CONTRIBUIÇÃO Restituição – Cessão de Mão-de-Obra – Instrução Normativa 13 INSS .................................299 PARCELAMENTO Garantia de Crédito – Instrução Normativa 16 INSS ..................................................303 PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FISCAL Normas – Informação – Instrução Normativa 17 INSS ..................................................295 SALÁRIO-FAMÍLIA Cartão da Criança – Lembrete ...........................303 Freqüência Escolar – Lembrete............................303 TRABALHO SALÁRIO MÍNIMO Valor a Partir de Abril/2000 – Lei 9.971.................281 Valor a Partir de Maio/96 – Lei 9.971 ...................281 Valor a Partir de Maio/97 – Lei 9.971 ...................281 Valor a Partir de Maio/98 – Lei 9.971 ...................281 Valor a Partir de Maio/99 – Lei 9.971 ...................281 Informativo Semanal nº 20 Ano XXXIV 2000 ÚLTIMO DOU: 19/05/2000 FECHAMENTO: 19/05/2000 EXPEDIÇÃO: 21/05/2000 PÁGINAS: 304/281 A T U A L I Z A Ç Ã O G A R A N T I D A ÚLTIMO DIÁRIO OFICIAL PESQUISADO 19/05/2000

Sumário - COADcoad.com.br/app/webroot/files/trab/pdf/dinamico/2000/dp2000.pdfNormativa 16 INSS.....303 PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FISCAL Normas – Informação – Instrução Normativa

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INFORMATIVO DINÂMICO 304

Sumário

OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS

DÉBITO FISCALPagamento On-Line – Débitos Inscritos emDívida Ativa da União – Portaria 214 PGFN ........282

TAXA BÁSICA FINANCEIRAVariação – De 10-05-00 a 16-05-00 –Informação – Comunicados BACEN 7.521,7.528, 7.533, 7.534 e 7.547 .....................................300

TAXA REFERENCIALVariação – De 10-05-00 a 16-05-00 –Informação – Comunicados BACEN 7.521,7.528, 7.533, 7.534 e 7.547 .....................................300

PREVIDÊNCIA SOCIAL

BENEFÍCIOReajuste – Lei 9.971 ................................................281

CONSTRUÇÃO CIVILFiscalização – InstruçãoNormativa 18 INSS-DC ...........................................294

CONTRIBUIÇÃORestituição – Cessão de Mão-de-Obra –Instrução Normativa 13 INSS .................................299

PARCELAMENTOGarantia de Crédito – InstruçãoNormativa 16 INSS ..................................................303

PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FISCALNormas – Informação – InstruçãoNormativa 17 INSS ..................................................295

SALÁRIO-FAMÍLIACartão da Criança – Lembrete ...........................303Freqüência Escolar – Lembrete............................303

TRABALHOSALÁRIO MÍNIMOValor a Partir de Abril/2000 – Lei 9.971.................281Valor a Partir de Maio/96 – Lei 9.971 ...................281Valor a Partir de Maio/97 – Lei 9.971 ...................281Valor a Partir de Maio/98 – Lei 9.971 ...................281Valor a Partir de Maio/99 – Lei 9.971 ...................281

Informativo Semanal nº 20 Ano XXXIV 2000ÚLTIMO DOU: 19/05/2000 FECHAMENTO: 19/05/2000 EXPEDIÇÃO: 21/05/2000 PÁGINAS: 304/281

AT

UALIZAÇÃO

G A R A N T I DA

ÚLTIMODIÁRIOOFICIAL

PESQUISADO19/05/2000

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LEMBRETE PREVIDÊNCIA SOCIALSALÁRIO-FAMÍLIA – Cartão da Criança – Freqüência Escolar

O salário-família é um benefício previdenciário que épago pela empresa com o correspondente reembolsopelo INSS.O salário-família é devido aos segurados de baixa rendaempregados urbanos ou rurais e trabalhadores avulsos,independente de período de carência, que se encontremem atividade, aposentados ou em gozo de benefício, porfilho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14anos, ou invalido com qualquer idade.A manutenção do salário-família condiciona-se à apre-sentação, pelo empregado, do atestado de vacinação oudocumento equivalente e do comprovante de freqüênciaà escola, referentes aos filhos geradores do benefício.Para os filhos menores de 7 anos de idade, é obrigatória aapresentação do atestado de vacinação ou documentoequivalente, no mês de maio.A vacinação poderá ser comprovada pela apresentaçãodo Cartão da Criança, onde é registrada a aplicação dasvacinas obrigatórias.

Para os filhos a partir dos 7 anos de idade, é obrigatória aapresentação semestral do comprovante de freqüênciaescolar, nos meses de maio e novembro.Em se tratando de menor inválido que não freqüenteescola por motivo de invalidez, deve ser apresentadoatestado médico que confirme este fato.A comprovação de freqüência escolar será feita medianteapresentação de documento emitido pela escola, na for-ma da legislação própria, em nome do aluno, onde consteo registro de freqüência regular ou de atestado do estabe-lecimento de ensino, confirmando a regularidade da ma-trícula e freqüência escolar do aluno.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei 8.213, de 24-7-91(Separata/98); Decreto 3.048, de 6-5-99 (Informativos 19e 18/99) e Instrução Normativa 4 INSS-DC, de 30-11-99(Informativo 48/99).

INSTRUÇÃO NORMATIVA 16 INSS, DE 11-5-2000(DO-U DE 12-5-2000)

PREVIDÊNCIA SOCIALPARCELAMENTO – Garantia de Crédito

Disciplina os procedimentos relativos à garantia de crédito, objeto de Parcelamento de Dívida Fiscal,para fins de expedição de Certidão Positiva de Débito com Efeito de Negativa e para Arrolamento

administrativo de bens e direitos do sujeito passivo de crédito previdenciário.

A DIRETORIA COLEGIADA DO INSTITUTO NA-CIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), em ReuniãoOrdinária realizada no dia 11-5-2000, no uso da compe-tência que lhe foi conferida pelo artigo 2º, inciso III, do Re-gimento Interno, aprovado pela Portaria 6.247/99;

Considerando a necessidade de agilizar os meca-nismos legais existentes, objetivando o ajuizamento deação cautelar fiscal, nos termos do § 2º, do artigo 37, daLei nº 8.212/91, acrescentado pela Lei nº 9.711, de 20 denovembro de 1998;

Considerando a necessidade de uniformizar e coor-denar os procedimentos relativos a análise e instrução dooferecimento de garantia de débito objeto de Parcelamentode Dívida Fiscal, para o fim de expedição de Certidão Positi-va de Débito com Efeito de Negativa (CPD-EN);

Considerando a necessidade de uniformizar e coor-denar os procedimentos nas áreas administrativa e jurídi-ca, quanto ao Termo de Arrolamento de Bens e Direitosdo sujeito passivo, com o objetivo de evitar a dissipaçãodestes ou qualquer ato tendente a frustrar a ExecuçãoFiscal, permitindo a inscrição de créditos na Dívida Ativacom a indicação prévia de bens passíveis de penhora,RESOLVE:

Art. 1º – Disciplinar o Arrolamento de bens e direi-tos, por ocasião da lavratura de Notificação Fiscal de Lan-çamento de Débito ou, quando for o caso, da inscrição naDívida Ativa, sempre que o valor da dívida de responsabi-

lidade do sujeito passivo for superior a trinta por cento doseu patrimônio conhecido e a soma dos créditos for de va-lor superior a R$ 225.000,00 (duzentos e vinte e cinco milreais).

Parágrafo único – Somente estarão sujeitos ao arro-lamento os bens integrantes do ativo imobilizado, livres edesembaraçados, assim entendidos os direitos que te-nham por objeto bens destinados à manutenção das ativi-dades da empresa, ou exercícios com essa finalidade, in-clusive os de propriedade comercial ou industrial.

Art. 2º – Será exigida a garantia mínima de 120%(cento e vinte por cento) do valor do débito consolidado,para fim de expedição de Certidão Positiva de Débito comEfeito de Negativa (CPD-EN), no caso de parcelamentoconcedido.

§ 1º – Fica dispensada a garantia no caso de emis-são de CPD-EN exclusivamente para fim de contrataçãocom o Poder Público e no recebimento de benefícios ouincentivo fiscal ou creditício, quando o débito já estiverparcelado e em situação regular.

§ 2º – Estão legalmente dispensados de garantia:I – os órgãos da Administração Direta da União, dos

Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e respectivasAutarquias e Fundações Públicas, desde que o débito te-nha sido objeto de parcelamento;

II – as Missões Diplomáticas estrangeiras no Brasile seus membros.

INFORMATIVO DINÂMICO 303

COAD INFORMATIVO SEMANAL 20/2000 DEPARTAMENTO DE PESSOAL

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CAPÍTULO ISeção I

Dos Procedimentos Fiscais no Arrolamento

Art. 3º – Cabe ao Auditor Fiscal da Previdência So-cial (AFPS), no pleno exercício de suas funções, lavrar oTermo de Arrolamento de Bens e Direitos (TAB).

Art. 4º – No arrolamento de bens e direitos do sujeitopassivo, o AFPS analisará a contabilidade e outros meiosdisponíveis, dentre outros, os seguintes:

I – Plano de Contas;II – Balancetes Analíticos ou Balanço Patrimonial;III – Livro Diário;IV – Livro Razão;V – Livro Caixa;VI – Livro de Registro de Inventário;VII – Declaração de Rendimentos – Pessoa Jurídi-

ca/Pessoa Física;VIII – Livro de Registro de Entrada de Mercadorias;IX – Nota Fiscal de Aquisição de Bens;X – Contratos de Compra e Venda Mercantil;XI – Guias Florestais;XII – Escritura de Compra e Venda de Imóveis e Re-

gistro;XIII – Certificado de Registro de Veículos;XIV – Certificado de Registro de Aeronave;XV – Outros documentos de interesse da fiscaliza-

ção.Art. 5º – Tratando-se de crédito constituído contra

pessoa física, no arrolamento respectivo devem ser iden-tificados, inclusive, os bens e direitos em nome do cônju-ge, não gravados com a cláusula de incomunicabilidade.

Art. 6º – Quando da identificação dos bens do ativoimobilizado, considerando o valor de mercado, o AFPSdeverá verificar se a dívida apurada é superior a trinta porcento desse patrimônio.

Parágrafo único – Sendo superior, será feito o arro-lamento dos bens de valor suficiente a garantir o total dadívida.

Seção IIDa Emissão e do Encaminhamento do TAB

Art. 7º – O TAB será emitido sem emendas ou rasu-ras, observado o seguinte conteúdo mínimo, consideran-do-se as características específicas do bem ou direito:

I – identificação do órgão emissor;II – identificação do contribuinte;III – descrição do ato de arrolamento com a funda-

mentação legal;IV – descrição do bem, compreendendo a sua ca-

racterização, tipo, matrícula, marca, modelo, registro, etc.V – valor atual do bem, verificado na escrituração

contábil; declaração de rendimentos ou em outras fontesdisponíveis;

VI – fonte documental da existência dos bens e direi-tos: nº da conta no plano contábil: escritura, declaração derendimentos com indicação do exercício, etc.

Parágrafo único – O TAB será preenchido em qua-tro vias, com a seguinte destinação:

1ª via: anexa ao processo de lançamento ou inscri-ção da dívida;

2ª via: à Agência da Previdência Social (APS) ouUnidade Avançada de Atendimento (UAA) para ciência;

3ª via: ao contribuinte;4ª via: ao órgão encarregado do registro.Art. 8º – O TAB será registrado pela Gerência Exe-

cutiva, no prazo de trinta dias, contados de sua emissão,nos locais especificados abaixo:

I – nos competentes cartórios de registro, relativa-mente aos bens imóveis;

II – nos respectivos órgãos ou entidades em que,por força de Lei, os bens móveis ou direitos arrolados se-jam registrados ou controlados (Departamento Nacionalde Trânsito (DETRAN), Departamento de Aviação Civil(DAC), Capitania dos Portos, Comissão de Valores Mobi-liários (CVM) e outros);

III – no cartório de Títulos e Documentos e RegistrosEspeciais do domicilio fiscal do sujeito passivo, relativa-mente aos demais bens e direitos.

Parágrafo único – O registro será solicitado por ofí-cio e processado sem o pagamento de custas ou emolu-mentos, nos termos do § 5º do artigo 64 da Lei nº 9.532, de10 de dezembro de 1997.

CAPÍTULO IISeção I

Das Modalidades de Garantia

Art. 9º – Serão aceitas as seguintes modalidades degarantia:

I – depósito integral e atualizado do débito em moe-da corrente;

II – hipoteca de bens imóveis com ou sem seusacessórios;

III – fiança bancária;IV – vinculação de parcelas de preço de bens ou

serviços a ser negociado a prazo pela empresa;V – alienação fiduciária de bens móveis; ouVI – penhora.

Seção IIDo Oferecimento e Aceitação da Garantia

Art. 10 – O oferecimento de garantia de débito par-celado será formalizado, mediante requerimento protoco-lizado pela empresa devidamente identificada, subscritopor seu representante legal ou procurador legalmenteconstituído.

§ 1º – Deverá constar do requerimento a qualifica-ção do responsável pela empresa e do proprietário dobem, se terceiro (nome, nacionalidade, estado civil, pro-fissão, CPF e endereço residencial, se pessoa física, oucontrato social ou equivalente, se jurídica).

§ 2º – No oferecimento da garantia prevista no inci-so III do artigo 9º, o Gerente Executivo poderá intervir natransação, para autorizar a lavratura do respectivo instru-mento, suprindo a necessidade de emissão de CPD-EN.

Art. 11 – Cabe ao Gerente Executivo, após a mani-festação da Procuradoria, aceitar ou não a garantia ofere-cida.

Parágrafo único – No caso de penhora, cabe ao Pro-curador aceitar ou não a garantia oferecida.

Seção IIIDa Documentação

Art. 12 – O requerimento de que trata o artigo 10 de-verá ser acompanhado dos documentos exigidos paracada modalidade.

Art. 13 – Na modalidade Hipoteca, o requerimento(Anexo I) deverá ser acompanhado dos respectivos docu-mentos:

I – laudo de avaliação do bem imóvel, emitido pelaCaixa Econômica Federal ou subscrito por engenhei-ro/corretor de imóvel, devidamente registrado no respec-tivo Conselho;

INFORMATIVO DINÂMICO 302

COAD INFORMATIVO SEMANAL 20/2000 DEPARTAMENTO DE PESSOAL

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II – cadeia Dominial do imóvel objeto da garantia(certidão vintenária) e Certidão negativa de ônus reais;

III – certidão negativa do órgão municipal compe-tente;

IV – planta baixa, quando se tratar de edificação ecroqui de localização, se terreno urbano (lote).

Art. 14 – Na modalidade Fiança Bancária, o requeri-mento (Anexo IV) deverá ser acompanhado dos respecti-vos documentos:

I – Carta de Fiança Bancária (Anexo V), em 3 (três)vias, contendo:

a) prazo de validade coincidente com o término doparcelamento;

b) cláusula de solidariedade com renúncia ao bene-fício de ordem;

c) declaração de que a extensão da garantia abran-ge o valor original da dívida, acrescida de juros, multa,correção monetária, quando houver.

§ 1º – Juntamente com a carta de fiança, deverá ointeressado apresentar:

I – documento hábil (estatuto e Diário Oficial que pu-blicou a Ata da Assembléia Geral que elegeu a atual Dire-toria, que comprove serem os signatários da carta as pes-soas autorizadas a assinar pelo estabelecimento bancá-rio);

II – instrumento do mandato (público), no caso de acarta ser assinada por procurador(es);

III – contrato social e última alteração.§ 2º – A carta a que se refere o inciso I deverá ser

juntada ao processo, após registro no Cartório de Títulose Documentos.

Art. 15 – Na modalidade Vinculação de Parcelas dePreço de Bem Imóvel a ser negociado pela empresa, o re-querimento (Anexo VI) deverá ser acompanhado dos res-pectivos documentos, do bem e do adquirente:

I – identificação e valor do bem a ser negociado pelaempresa;

II – certidão negativa do órgão municipal competen-te;

III – Certidão Negativa do Distribuidor da Justiça Cí-vel do domicílio do adquirente e a de onde se encontrar obem, quanto à existência de pedidos de falência ou con-cordata, e pedido de insolvência, se pessoa física;

IV – ato constitutivo, devidamente registrado, do ad-quirente do bem, se pessoa jurídica e documentos pessoaise comprovante de residência, se pessoa física.

§ 1º – Havendo Vinculação de Parcelas de Preço deBem móvel, o requerimento (Anexo VI) deverá ser acom-panhado dos respectivos documentos, do bem e do ad-quirente:

I – identificação e valor do bem;II – Certidão Negativa do Distribuidor da Justiça Cí-

vel do domicílio do adquirente e a de onde se encontrar obem, quanto à existência de pedidos de falência ou con-cordata, e pedido de insolvência, se pessoa física;

III – cópia dos títulos de propriedade plena das má-quinas ou bens móveis, podendo ser aceitas as notas fis-cais de aquisição ou certificados de propriedade dos veí-culos automotores. Na falta de nota fiscal, a empresa de-verá declarar o lançamento contábil da incorporação dobem ao seu patrimônio. Tratando-se de bens importados,a guia de importação autorizada pelo Departamento deComércio Exterior (DECEX).

IV – ato constitutivo, devidamente registrado, do ad-quirente do bem, se pessoa jurídica e documentos pessoaise comprovante de residência, se pessoa física.

§ 2º – Havendo Vinculação de Parcelas de Preço deserviço, o requerimento (Anexo VI) deverá ser acompa-nhado dos respectivos documentos:

I – cópia do contrato firmado pela empresa com aidentificação do valor total do serviço a ser negociado,bem como o valor de cada parcela estipulada;

II – Certidão Negativa do Distribuidor da Justiça Cí-vel do local do requerimento e do domicílio do tomador doserviço, quanto à existência de pedidos de falência ouconcordata contra o contratante e pedido de insolvência,se pessoa física;

III – ato constitutivo, devidamente registrado, do to-mador do serviço, se pessoa jurídica e documentos pes-soais e comprovante de residência, se pessoa física.

Art. 16 – Na modalidade de alienação fiduciária debens móveis, o requerimento (Anexo IX) deverá ser acom-panhado de:

I – Valor do bem, com identificação da fonte, quepode ser, entre outras:

a) apólices de seguro, constando o valor segurado;b) valor de mercado, obtida nos Periódicos locais;c) valor de aquisição, incorporado ao ativo perma-

nente da empresa, atualizado contabilmente.II – Cópia dos títulos de Propriedade Plena das má-

quinas ou bens móveis, podendo ser aceitas as notas fis-cais de aquisição ou certificados de propriedade dos veí-culos automotores. Na falta de nota fiscal, a empresa de-verá declarar o lançamento contábil da incorporação dobem ao seu patrimônio. Tratando-se de bens importados,a guia de importação autorizada pelo Departamento deComércio Exterior (DECEX).

III – Certidões Negativas de ônus de alienação fidu-ciária, expedidas pelo Cartório de Registro de Títulos eDocumentos a cuja circunscrição pertença o endereçoonde se encontram os bens oferecidos;

IV – Certidão Negativa do Distribuidor da Justiça Cí-vel de onde se encontrar o bem, quanto à existência depedidos de falência ou concordata contra o adquirente, epedido de insolvência, se pessoa física.

Art. 17 – A modalidade “Penhora” só será efetuadanos autos judiciais de execução fiscal, observadas as re-gras processuais pertinentes.

Parágrafo único – Em qualquer caso, será exigido oregistro da penhora nos locais especificados no artigo 20.

Art. 18 – Qualquer que seja a modalidade de garan-tia, o requerimento deverá ser acompanhado de:

a) se firma individual – cópia do registro atualizado;b) se sociedade anônima – cópia da publicação ofi-

cial da ata de eleição da diretoria e cópia dos estatutos dasociedade devidamente registrados, onde será verificadose os diretores têm poderes para realizar a transação;

c) se outras sociedades – cópia do contrato social esuas alterações, devidamente registrado, onde será veri-ficado se a transação é ali permitida, e qual o(s) sócio(s)pode(m) representá-la legalmente;

d) se pessoa física – documentos pessoais (RG,CIC, Título de Eleitor e endereço residencial).

Seção IVDa Tramitação

Art. 19 – Devidamente formalizado e instruído, oprocesso será encaminhado ao Gerente Executivo. Apóso aceite, e de acordo com a modalidade da garantia ofere-cida, terá a seguinte destinação:

I – HIPOTECA de bens imóveis e ALIENAÇÃOFIDUCIÁRIA DE BENS MÓVEIS

– serão encaminhados à Procuradoria pertinente,para elaboração de minuta do contrato (Anexos II, III, X e XI).

INFORMATIVO DINÂMICO 301

COAD INFORMATIVO SEMANAL 20/2000 DEPARTAMENTO DE PESSOAL

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II – FIANÇA BANCÁRIA– será encaminhada ao Serviço/Seção Financeiros

da Capital através de memorando, as 1ª e 2ª vias da Cartade Fiança.

III – NA VINCULAÇÃO DE PARCELA DE PREÇODE BEM E SERVIÇO

– o processo será encaminhado à Procuradoriapara elaboração de minuta do contrato de garantia (Ane-xos VII e VIII).

IV – PENHORA– o processo permanecerá na Procuradoria até a li-

quidação.Art. 20 – O contrato de garantia será registrado nos

locais especificados abaixo:I – nos competentes cartórios de registro, relativa-

mente aos bens imóveis;II – nos respectivos órgãos ou entidades onde, por

força de Lei, os bens móveis são registrados (Departa-mento Nacional de Trânsito (DETRAN), Departamento deAviação Civil (DAC), Capitania dos Portos, Comissão deValores Mobiliários (CVM) e outros);

III – no cartório de Títulos e Documentos e RegistrosEspeciais do domicílio fiscal do sujeito passivo, relativa-mente aos demais bens.

Seção VDa Devolução/Substituição/Baixa da

Garantia/Arrolamento

Art. 21 – Liquidado o crédito, o INSS oficiará o fato(Anexo XII) ao registro imobiliário, cartório, órgão ou enti-dade competente de registro e controle, em que o Termode Arrolamento ou de Garantia tenha sido registrado,para sua efetiva baixa.

§ 1º – No caso de FIANÇA BANCÁRIA, o Setor Fi-nanceiro devolverá a 1ª via da Carta à empresa.

§ 2º – No caso de penhora, o Procurador deverá re-querer o cancelamento do registro judicial.

Art. 22 – A liberação de garantia ou bem arrolado sóserá autorizada após ultimado o oferecimento de nova ga-rantia ou de novo bem.

Seção VIDas Disposições Gerais

Art. 23 – Ao transferir, alienar ou onerar qualquerbem arrolado, o contribuinte deve comunicar o fato à Ge-rência Executiva ou à Procuradoria jurisdicionante do seudomicílio fiscal; o descumprimento dessa obrigação en-sejará:

I – requerimento imediato de Medida Cautelar fiscal;II – lavratura do competente Auto de Infração, por in-

fringência ao artigo 32 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de1991, inciso III.

Art. 24 – A Procuradoria priorizará a execução fiscalde dívida das empresas com arrolamento.

Art. 25 – Havendo perecimento, deterioração ou de-preciação da garantia oferecida, o devedor deverá refor-çá-la no prazo de 30 dias contados do recebimento do aviso.

Parágrafo único – Na hipótese do não cumprimentodo disposto no caput, o acordo de parcelamento será ime-diatamente rescindido, na forma do artigo 762 do CódigoCivil.

Art. 26 – Caso a empresa não possua bens desone-rados, a garantia dada para débito parcelado poderá serfeita através de bens de terceiros.

Parágrafo único – Se o terceiro, proprietário dosbens imóveis oferecidos em garantia, for casado(a), de-verá haver a anuência formal do cônjuge.

Art. 27 – Havendo parcelamento garantido, e sur-gindo pedido de reparcelamento, deverá ser observada aseguinte rotina:

a) se o valor do bem for suficiente para garantir am-bos os débitos, poderá ser mantida a garantia original,procedendo-se à re-ratificação do termo anterior, com oscompetentes registros.

b) se o valor do bem não garantir ambos os débitos,o reparcelamento deverá ser objeto de novo processo degarantia. (Crésio de Matos Rolim – Diretor-Presidente;Luiz Alberto Lazinho – Diretor de Arrecadação; Paulo Ro-berto Tannus Freitas – Diretor de Administração; Sebas-tião Faustino de Paula – Diretor de Benefícios; MarcosMaia Júnior – Procurador-Geral)

NOTA: Deixamos de reproduzir os Anexos constantes do Ato ora transcrito, uma vez que osmesmos estarão disponíveis nos órgãos locais do INSS.

INFORMAÇÃO OUTROS ASSUNTOS FEDERAISTAXA BÁSICA FINANCEIRA – TAXA REFERENCIAL – Variação

Os Comunicados BACEN 7.521, de 11-5-2000, 7.528, de 12-5-2000, 7.533, de 15-5-2000, 7.534, de 16-5-2000 e 7.547,de 17-5-2000 (DO-U, Seção 3-E, de 15 a 19-5-2000), fixaram o Redutor-R, as variações da Taxa Referencial (TR) e da Ta-xa Básica Financeira (TBF), relativas aos dias 10 a 16-5-2000:

INFORMATIVO DINÂMICO 300

COAD INFORMATIVO SEMANAL 20/2000 DEPARTAMENTO DE PESSOAL

DIA TBF(%) REDUTOR-R TR

(%)

10-5-2000 1,4813 1,0121 0,2681

11-5-2000 1,4787 1,0121 0,2655

12-5-2000 1,3692 1,0116 0,2068

13-5-2000 1,3784 1,0116 0,2159

14-5-2000 1,4445 1,0119 0,2515

15-5-2000 1,5207 1,0123 0,2872

16-5-2000 1,5197 1,0123 0,2862

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INSTRUÇÃO NORMATIVA 13 INSS, DE 28-4-2000(DO-U DE 12-5-2000)

PREVIDÊNCIA SOCIALCONTRIBUIÇÃO – Restituição

Normas para a restituição da contribuição recolhida a maior em função da retençãode 11% sobre o valor da fatura de cessão de mão-de-obra.

A DIRETORIA COLEGIADA DO INSTITUTO NA-CIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), no uso da com-petência que lhe foi conferida pelo inciso III, do artigo 7º,do Regimento Interno do INSS, aprovado pela PortariaMPAS nº 6.247, de 28 de dezembro de 1999, e conside-rando a necessidade de fixar normas relativas a valoresretidos em decorrência da aplicação do disposto na Leinº 9.711/98, RESOLVE:

CAPÍTULO IDOS PROCEDIMENTOS

Art. 1º – Estabelecer procedimentos referentes ainstrução, processamento e decisão do pedido de restitui-ção da parte da retenção prevista na Lei nº 9.711/98, de20-11-98, que exceder o valor das contribuições devidaspela empresa prestadora de serviços, referente à compe-tência de emissão da fatura/nota fiscal, em que a retençãofoi efetuada pela empresa tomadora de serviços.

Seção IDo Requerimento

Art. 2º – A solicitação da restituição será formaliza-da por intermédio do Requerimento de Restituição deContribuições Retidas (RRCR) , em anexo, preenchidoem duas vias pela empresa requerente, com a seguintedestinação:

a) 1ª via – INSS;b) 2ª via – Empresa.I – O pedido de restituição em documento diverso do

RRCR será aceito, desde que contenha todas as informa-ções constantes do aludido formulário.

II – O RRCR será assinado pelo representante legalda empresa.

Seção IIDa Documentação Necessária

Art. 3º – Os documentos necessários à instrução doprocesso de restituição são os seguintes:

I – Requerimento de Restituição de ContribuiçõesRetidas (RRCR), constante do anexo, ou o referido no ar-tigo 2º, inciso II;

II – contrato social e última alteração contratual;III – estatuto e ata da assembléia de que conste a

atual diretoria;IV – registro de firma individual;V – original e cópia da Guia de Recolhimento da

Previdência Social (GRPS) ou da Guia da PrevidênciaSocial (GPS) quitada, inclusive negativa, referente à folhade pagamento consolidada, da empresa prestadora deserviços, por estabelecimento;

VI – original e cópia da nota fiscal/fatura emitida pelaempresa prestadora de serviços, objeto do pedido de res-tituição, que serão conferidas com os dados registradosno demonstrativo citado no inciso VIII deste artigo;

VII – original e cópia da Nota Fiscal/Fatura, emitidapor subcontratada, com as correspondentes GRPS/GPSquitadas, relativas às retenções realizadas, se for o caso;

VIII – original e cópia do demonstrativo mensal dosserviços prestados nos termos do item 35 da Ordem deServiço INSS/DAF nº 209/99, com declaração de veraci-dade das informações prestadas, sob as penas da lei;

IX – original e cópia das folhas de pagamento, dis-tintas para cada estabelecimento, nos termos dos itens 36e 38 da Ordem de Serviço INSS/DAF nº 209/99;

X – original e cópia do termo de opção, ou equiva-lente, de empresa optante pelo SIMPLES;

XI – cópia da última GFIP disponível, da prestadora.Parágrafo único – Os documentos constantes do in-

ciso II a IV, assim como os originais relacionados nos inci-sos V a X, serão confrontados com os dados relacionadosno requerimento e com as cópias apresentadas, respecti-vamente, e devolvidos de imediato, ao contribuinte.

Seção IIIDo Protocolo

Art. 4º – O requerimento será protocolizado em Sis-tema deProtocoloEletrônicoouno livropróprionaUAA/APS/Gerência Executiva da circunscrição do estabelecimentocentralizador da empresa prestadora dos serviços contra-tados.

Seção IVDa Instrução do Processo

Art. 5º – O pedido de restituição de que trata esteAto será instruído e analisado na UAA/APS/Seção/Servi-ço de Orientação da Arrecadação, que deverá:

I – atualizar o cadastro da empresa requerente, sefor o caso;

II – enviar, por meio eletrônico (e-mail, FAX, etc...), àUnidade do INSS circunscricionante do estabelecimentocentralizador da contratante cópia da relação das notasfiscais/faturas constantes do demonstrativo, item 35 daOS INSS/DAF n° 209/99, integrante do processo;

III – verificar na conta corrente da empresa reque-rente se houve recolhimento correspondente à retençãoprocedida pela contratante, inclusive, no caso de subcon-tratação, verificar na conta corrente da empresa subcon-tratada se consta o recolhimento efetuado pela requeren-te, anexando-se cópia da tela consultada;

IV – confirmar no sistema a existência de dados ca-dastrais da empresa contratante, inclusive sua condiçãode empresa ativa, anexando-se cópias das telas consul-tadas;

V – se a empresa requerente houver subcontratadoa execução total ou parcial do serviço, confirmar a existên-cia de dados cadastrais e validar no sistema a GRPS/GPScorrespondente às retenções efetuadas;

VI – verificar e informar se não está extinto o direitode pleitear a restituição;

VII – verificar se existem ou não outros processosde restituição em nome da requerente, decorrente da re-tenção;

VIII – verificar a exatidão da importância a ser resti-tuída, tomando-se por base a documentação apresenta-da, ou seja, verificar nas colunas indicadas do RRCR se:

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a) a competência lançada na coluna “COMPET”está correta, indicando o mês da GRPS/GPS e da nota fis-cal/fatura;

b) o CGC/CNPJ/CEI registrado no campo “CGCCONTRATADA” corresponde efetivamente àquele cons-tante da Nota Fiscal/Fatura;

c) o CGC/CNPJ/CEI registrado no campo “CGCCONTRATANTE” corresponde efetivamente àquele cons-tante da nota fiscal/fatura;

d) o valor da contribuição devida ao INSS, registra-do na coluna “A” do item 3 do RRCR representa o valor dacontribuição devida ao INSS incidente sobre a folha desalário-de-contribuição do estabelecimento (segurados +empresa + SAT) da empresa prestadora de serviços;

e) o valor registrado na coluna “B” do item 3 doRRCR corresponde ao total das retenções, efetuadas pe-las contratantes, por estabelecimento da contratada;

f) o valor lançado no campo “C” do RRCR foi regu-larmente compensado nos campos 17 e 16 da GRPS oucampo 6 da GPS;

g) o valor da restituição registrado na coluna “D” doRRCR está apurado corretamente, mediante aplicaçãoda seguinte equação: D (Valor da Restituição) = B (ValorRetido) - C (Valor Compensado);

h) os valores informados no DISCRIMINATIVODOS DOCUMENTOS (Valor Originário) – item 3 doRRCR – deverão ser subtotalizados por estabelecimentoda contratada, e posteriormente totalizado.

Art. 6º – Na análise e decisão do Pedido de Restitui-ção, observar-se-á:

I – se o valor da mão-de-obra empregada for igualou superior ao percentual de 40% (quarenta por cento)sobre a importância contida na nota fiscal ou fatura, nãoconstituirá óbice para o deferimento do pedido de restitui-ção, não devendo o fato ser encaminhado à Fiscalização;

II – se o valor da mão-de-obra empregada for inferiorao percentual de 40% (quarenta por cento) sobre a impor-tância contida na nota fiscal ou fatura, não constituirá óbi-ce para o deferimento do pedido de restituição, devendo ofato ser informado à Seção/Serviço de Fiscalização para,com prioridade, proceder à inclusão da empresa no pla-nejamento fiscal;

III – na hipótese de ter havido subcontratação deexecução total ou parcial dos serviços, será observado odisposto nos incisos I e II deste artigo, levando-se em con-ta a mão-de-obra de segurados da empresa requerente ea mão-de-obra contida na nota fiscal ou fatura da subcon-tratada, conforme exemplo a seguir:

– Valor NF/Fatura: R$ 10.000,00– Valor retido: R$ 1.100,00– Valor NF/Fatura subcontratada: R$ 6.000,00– Valor retido p/requerente: R$ 660,00– Folha pgto. própria requerente: R$ 1.200,00– 40% Fatura subcontratada: R$ 2.400,00– Soma folha pgto. própria requerente + 40% Fatura

subcontratada: R$ 3.600,00 (36%).IV – Não se aplica a análise de correspondência en-

tre mão-de-obra utilizada e nota fiscal/fatura à empresaque apresentar qualquer uma das seguintes situações:

a) optante pelo SIMPLES;b) que desenvolva atividade não elencada no subi-

tem 12.1 da OS/INSS/DAF nº 209/99;c) se a prestadora possuir apenas um empregado e

desde que o mesmo não realize serviços relacionadoscom a atividade-fim da prestadora. O fato deverá ser infor-mado à Seção/Serviço de Fiscalização para, se for o

caso, proceder à inclusão da empresa no planejamentofiscal;

d) nos casos em que a contratante, embora estives-se dispensada de efetuar a retenção conforme disciplina-do no item 26 da OS/INSS/DAF nº 209/99, efetuou indevi-damente tal retenção.

§ 1º – Aplicar-se-á às situações ocorridas no perío-do abrangido pela OS/INSS/DAF nº 203/99, retroativa-mente, o disposto neste inciso.

V – até a competência 02/2000, a cooperativa detrabalho em geral, quando da análise sumária, se o valordo pedido de restituição não superar 30% (trinta por cen-to) do valor total retido, não constituirá óbice para o deferi-mento do pedido de restituição. Exemplo:

– Valor NF/Fatura: R$ 10.000,00– Valor da retenção: R$ 1.100,00– Valor do pedido de restituição: igual ou menor que

R$ 330,00VI – até a competência 02/2000, a cooperativa

constituída unicamente por profissionais liberais, de ativi-dade regulamentada, para prestação de serviços que exi-jam a habilitação correspondente à profissão, o pedidoterá seguimento normal se o valor a restituir não for supe-rior a 50% (cinqüenta por cento) do valor retido. Exemplo:

– Valor da NF/Fatura: R$ 10.000,00– Valor da retenção: R$ 1.100,00– Valor do pedido de restituição: igual ou menor que

R$ 550,00§ 2º – Caso os percentuais calculados sejam superio-

res a 30%(trinta por cento) e 50% (cinqüenta por cento)previstos nos incisos V e VI, respectivamente, após o de-ferimento do pedido de restituição, o fato será informado àSeção/Serviço de Fiscalização para proceder à inclusãoda cooperativa no planejamento fiscal.

Art. 7º – Constatada a inexistência de recolhimentona conta corrente da empresa requerente do valor retidopela contratante, a APS/Seção/Serviço de Orientação daArrecadação informará, por escrito, à Seção/Serviço deOrientação da Arrecadação ou Fiscalização circunscricio-nante do centralizador da contratante, visando à adoçãode providências imediatas para o recebimento da contri-buição retida ou para a constituição formal do crédito.

Parágrafo único – Neste caso, a análise do pedidode restituição terá andamento normal até a instrução final,ficando, todavia, a sua liquidação condicionada à compro-vação do pagamento.

Art. 8º – Na falta de destaque do valor da retençãona Nota Fiscal/Fatura/Recibo de Pagamento, a restitui-ção somente poderá ser deferida se a empresa requeren-te comprovar o recolhimento do valor retido pela contra-tante.

Seção VDa Decisão e Pagamento

Art. 9º – Compete à chefia da Seção/Serviço de Orien-tação da Arrecadação decidir pedido de restituição reque-rido na forma desta Instrução, facultada a delegação decompetência para as chefias das Agências da Previdên-cia Social/Unidades Avançadas de Atendimento.

Art. 10 – Da decisão que autorize a restituição parcialou total, caberá recurso à autoridade superior.

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Art. 11 – Antes da decisão, a UAA/APS/Seção/Ser-viço de Orientação da Arrecadação deverá verificar seexistem situações impeditivas ao mesmo, como:

I – débito administrativo ou judicial, sem garantia to-tal, sem contestação integral e tempestiva, consideradostodos os estabelecimentos e obras de construção civil;

II – inadimplência no parcelamento.Parágrafo único – A restituição poderá ocorrer se o

contribuinte optar, mediante declaração, pela operaçãoconcomitante, observado o seguinte:

a) se o valor do débito ou o saldo de parcelamentofor superior à restituição, o devedor quitará de uma vez adiferença apurada em favor do INSS, através de GPSpara quitação na mesma data da elaboração dos cálculoscorrelatos. Apresentando, posteriormente, cópia do com-provante de recolhimento para ser juntada aos processosde restituição e de cobrança;

b) se o valor do débito ou saldo de parcelamento forinferior ao da restituição, a APS/UAA emitirá Autorizaçãode Pagamento (AP) no valor excedente a restituir que,após a quitação pelo Setor Financeiro ou Pagadoria, serájuntada cópia aos respectivos processos;

c) ocorrendo a operação concomitante, deverá serjuntado ao processos de restituição a planilha de cálculode apuração do débito ou parcelamento;

d) após a liquidação da GPS ou da AP, a Chefia doServiço/Seção/Setor de Arrecadação da APS/UAA co-mandará a liquidação do processo de débito, juntando có-pia da GPS ou da AP, apensando o processo de restitui-ção ao processo de débito.

Art. 12 – Deferida a restituição, o pagamento seráefetuado mediante Autorização de Pagamento (AP).

Art. 13 – Constatada falha na conta corrente nos últi-mos 05 (cinco) anos, a UAA/ APS/Seção/Serviço de Orien-tação da Arrecadação autorizará o pagamento da restitui-ção, informando o fato à Seção/Serviço de Fiscalizaçãocircunscricionante da empresa requerente, para fins deprogramação fiscal.

CAPÍTULO IIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 14 – O valor a restituir será atualizado no Siste-ma de Acréscimos Legais (SAL), no módulo Restituição,considerando-se a data de vencimento da competênciaobjeto da restituição e procedendo sua inclusão no módu-lo INCREST do ÁGUIA.

Art. 15 – O pedido de restituição de empresa optan-te pelo SIMPLES, cuja situação esteja confirmada no Sis-tema, se cumpridas as exigências previstas, será deferi-do, sem prejuízo, quando cabível, de representação à Se-cretaria da Receita Federal.

Art. 16 – A requerente poderá pedir no mesmo pro-cesso, mesma competência, a restituição de retenção epedido de reembolso de GRPS/GPS negativa, decorrentede pagamento de salário-maternidade e de salário-famíliasuperior às contribuições sociais não previdenciárias ar-recadadas pelo INSS (Terceiros), observado no tocanteao salário-maternidade a data-limite de 28-11-99 de con-cessão do benefício.

Art. 17 – Ocorrendo sucessivos pedidos de restitui-ção da mesma empresa e, em se tratando de situaçãoanáloga às anteriores, a chefia competente para decidir opedido, ao fundamentar sua decisão, poderá se valer dohistórico das informações anteriormente prestadas.

Art. 18 – É vedado o pagamento de restituição devalor consolidado inferior ao mínimo estabelecido para re-colhimento, devendo este valor ser acumulado até atingiro montante previsto.

Art. 19 – Na hipótese de a empresa contratante efe-tuar recolhimento de valor retido em duplicidade, o pedidode restituição será apresentado obrigatoriamente pelaempresa contratada, não se aplicando, para liberação darestituição, a restrição quanto ao repasse ao custo debem ou serviço oferecido à sociedade.

Art. 20 – Constatada pela Fiscalização a falta de es-crituração do livro diário, para as empresas obrigadas àescrituração contábil ou o livro-caixa, no caso de empre-sas desobrigadas da escrituração contábil, ou ainda a es-crituração sem a observância das disposições legais,além das penalidades previstas na alínea “a”, inciso II, ar-tigo 283 do Decreto 3.048, de 6-5-99, o valor restituídoserá glosado.

Art. 21 – Esta Instrução Normativa entra em vigor nadata de sua publicação. (Crésio de Matos Rolim – Dire-tor-Presidente; Paulo Roberto T. Freitas – Diretor deAdministração; Luiz Alberto Lazinho – Diretor de Arreca-dação; Sebastião Faustino de Paula Alves – Diretor deBenefícios; Marcos Maia Júnior – Procurador-Geral)

ANEXO IModelo (pode ser aceito modelo similar)

REQUERIMENTO DE RESTITUIÇÃO DECONTRIBUIÇÕES RETIDAS (RRCR)

CNPJ/CEI CONTRATADA (MATRIZ/FILIAL)VALOR DA RESTITUIÇÃO D (D=B-C)VALOR COMPENSADO (C)VALOR RETIDO (B)VALOR DA CONTRIBUIÇÃO DEVIDA AO INSS (A)CNPJ/CEI CONTRATANTE COMPET3. DISCRIMINATIVO DOS DOCUMENTOS (Valor Origi-nário)CONTA CORRENTE NºCATEGORIA IDENTIDADENOME OU RAZÃO SOCIAL1. INFORMAÇÕES BÁSICAS( ) NÃO ( ) SIM( ) NÃO ( ) SIM-LIVRO DIÁRIO Nº _____________OPTANTE SIMPLES?CONTABILIDADE REGULAR?ESCRITURADO ATÉ O MÊS ____________________ESTABELECIMENTO: ( ) CENTRALIZADO ( ) CENTRA-LIZADORENDEREÇO DO CENTRALIZADOR ___________DECLARAÇÃO DO RESPONSÁVEL OU SEU REPRE-SENTANTE LEGAL

Declaro, sob as penas da Lei, que todas as informa-ções prestadas nesta Declaração expressam a verdade.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL OU SEUREPRESENTANTE LEGAL

LOCAL E DATA

2. JUSTIFICATIVA DO PEDIDOValor excedente da(s) retenção(ões) sofrida(s) so-

bre Nota(s) Fiscal(is) de Prestação de Serviço(s) em rela-ção ao valor devido sobre a folha de pagamento, nos ter-mos da OS / INSS / DAF Nº _____________

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ESCLARECIMENTO: A Lei 9.711, de 20-11-98 (Informativo 47/98), dentre outras normas, deunova redação ao artigo 31 da Lei 8.212, de 24-7-91 (Separata/91), onde ficou estabelecido queas empresas contratantes de serviços executados mediante cessão de mão-de-obra, inclusivede trabalho temporário, devem reter 11% do valor bruto de nota fiscal ou fatura de prestação deserviço.

REMISSÃO: DECRETO 3.048, DE 6-5-99 (Informativos 18 e 19/99).....................................................................................................................................................Art. 283 – Por infração a qualquer dispositivo das Leis nos 8.212 e 8.213, ambas de 1991, para aqual não haja penalidade expressamente cominada neste Regulamento, fica o responsávelsujeito à multa variável de R$ 665,50 (seiscentos e sessenta e cinco reais e cinqüenta centavos)a R$ 66.550,11 (sessenta e seis mil, quinhentos e cinqüenta reais e onze centavos), conforme agravidade da infração, aplicando-se-lhe o disposto nos artigos 290 a 292, e de acordo com osseguintes valores:.....................................................................................................................................................II – a partir de R$ 6.655,00 (seis mil seiscentos e cinqüenta e cinco reais) nas seguintes infrações:a) deixar a empresa de lançar mensalmente, em títulos próprios de sua contabilidade, de formadiscriminada, os fatos geradores de todas as contribuições, o montante das quantias descon-tadas, as contribuições da empresa e os totais recolhidos;Ordem de Serviço 209 INSS, de 20-5-99 (Informativos 21 e 23/99).....................................................................................................................................................12. A contratante de serviços executados mediante cessão de mão-de-obra, inclusive em regimede trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor dos serviços contidos na notafiscal, fatura ou recibo.12.1. Aplica-se a retenção aos seguintes serviços, quando executados mediante cessão demão-de-obra:a) limpeza, conservação e zeladoria;b) vigilância e segurança;c) construção civil;d) serviços rurais;e) digitação e preparação de dados para processamento;f) acabamento, embalagem e acondicionamento de produtos;g) cobrança;h) coleta e reciclagem de lixo e resíduos;i) copa e hotelaria;j) corte e ligação de serviços públicos;k) distribuição;l) treinamento e ensino;m) entrega de contas e documentos;n) ligação e leitura de medidores;o) manutenção de instalações, de máquinas e de equipamentos;p) montagem;q) operação de máquinas, equipamentos e veículos;r) operação de pedágio e de terminais de transporte;s) operação de transporte de cargas e passageiros;t) portaria, recepção e ascensorista;u) recepção, triagem e movimentação de materiais;v) promoção de vendas e eventos;w) secretaria e expediente;x) saúde;z) telefonia, inclusive telemarketing, e.....................................................................................................................................................26. A contratante estará dispensada de efetuar a retenção quando:I – o valor a ser retido por nota fiscal, fatura ou recibo for inferior ao limite mínimo permitido pararecolhimento em guia de recolhimento das contribuições previdenciárias;II – o valor do serviço contido na nota fiscal, fatura ou recibo for inferior a duas vezes o limitemáximo do salário-de-contribuição e, cumulativamente:a) o serviço tiver sido prestado pessoalmente pelo titular ou sócio;b) o faturamento da contratada no mês imediatamente anterior for igual ou inferior a duas vezes olimite máximo do salário-de-contribuição; e

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c) a contratada não tiver empregado.III – na contratação de serviços listados no item 12.1, houver serviços profissionais relativos aoexercício de profissão regulamentada por legislação federal, desde que prestados pessoalmentepelos sócios ou cooperados, nas sociedades civis ou cooperativas de trabalho, respectivamente,devendo esse fato constar da própria nota fiscal/fatura ou recibo ou em documento apartado.26.1. No caso do inciso II deste item, a contratada apresentará declaração, sob as penas da lei,contendo as informações das alíneas do referido inciso, assinada pelo representante legal......................................................................................................................................................35. A contratada deverá elaborar demonstrativo mensal por contratante, assinado pelo seurepresentante legal, com:a) nome e CNPJ/CGC da contratante;b) data da emissão da nota fiscal, fatura ou recibo;c) número da nota fiscal, fatura ou recibo;d) o valor bruto, a retenção e o valor líquido recebido, relativo à nota fiscal, fatura ou recibo;e) totalização dos valores e sua consolidação......................................................................................................................................................36. A contratada, sob pena de infração ao artigo 31, § 5º, da Lei nº 8.212/91, na redação dadapela Lei nº 9.711/98, deverá elaborar folhas de pagamento distintas para cada estabelecimentoda contratante, relacionando todos os segurados envolvidos na prestação de serviços, conten-do:a) nome do segurado;b) cargo ou função;c) remuneração, discriminando as parcelas sujeitas ou não à incidência das contribuições previ-denciárias;d) descontos legais;e) quantidade de quotas e valor pago a título de salário-família;f) totalização por rubrica e geral;g) resumo geral consolidado da folha de pagamento.36.1. Além das informações solicitadas neste item, será elaborado resumo geral consolidado dasfolhas de pagamento por estabelecimento da contratada.36.2. A contratada também preencherá Guias de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempode Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP) distintas para cada estabelecimento dacontratante, relacionando todos os segurados envolvidos na prestação de serviços.36.3. A contratada fica dispensada de elaborar folha de pagamento e Guia de Recolhimento doFundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP), distintaspara cada estabelecimento da contratante, quando, comprovadamente, utilizar os mesmossegurados para atender a várias contratantes, alternadamente, no mesmo período, inviabili-zando a individualização da remuneração dos segurados em relação a cada contratante......................................................................................................................................................38. A contratada deverá consolidar na guia de recolhimento de contribuições previdenciárias osvalores relativos a cada um dos seus estabelecimentos, recolhendo as contribuições incidentessobre a remuneração dos segurados envolvidos na prestação de serviços na respectiva compe-tência, bem como dos segurados empregados utilizados na sua administração, autônomos eempresários, compensando as retenções ocorridas através de dedução no valor apurado a títulode “Contribuição da Empresa”, e sendo insuficiente, também no valor apurado a título de “Contri-buição dos Segurados”.38.1. No recolhimento realizado através da Guia da Previdência Social (GPS), a compensaçãodas retenções será efetuada através de dedução no campo 6 (valor do INSS).

INFORMAÇÃO PREVIDÊNCIA SOCIALPROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FISCAL – Normas

A Instrução Normativa 17 INSS, de 11-5-2000, publicadana página 23 do DO-U, Seção 1-E, de 12-5-2000, definiuos procedimentos a serem tomados no âmbito do INSS,

em relação as pessoas jurídicas que ingressaram no Pro-grama de Recuperação Fiscal (REFIS).

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INSTRUÇÃO NORMATIVA 18 INSS-DC, DE 11-5-2000(DO-U DE 12-5-2000)

PREVIDÊNCIA SOCIALCONSTRUÇÃO CIVIL – Fiscalização

Normas a serem observadas junto ao INSS, nas obras de construção civilde responsabilidade de pessoa jurídica.

Revoga as Ordens de Serviço INSS-DAF 165, de 11-7-97 (Informativos 29, 30 e 31/97),e 185, de 31-3-98 (Informativos 15 e 14/98).

A DIRETORIA COLEGIADA DO INSTITUTO NA-CIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), no uso da com-petência que lhe foi conferida pelo inciso III do artigo 11do Anexo I, que trata da Estrutura Regimental do INSS,aprovada pelo Decreto nº 3.081, de 10 de junho de 1999;

Considerando as alterações ocorridas na legislaçãoe a necessidade de normatizar e disciplinar a sua aplica-ção e estabelecer rotinas para a uniformização de proce-dimentos, RESOLVE:

Atualizar os procedimentos da linha de Arrecada-ção aplicáveis à obra de construção civil de responsabili-dade de pessoa jurídica.

CAPÍTULO IDOS PROCEDIMENTOS

Art. 1º – Os procedimentos a seguir estabelecidossão aplicáveis à obra de construção civil de responsabilida-de de pessoa jurídica, utilizando-se, subsidiariamente, asdisposições da Ordem de Serviço OS/INSS/DAF nº 161/97,com as alterações da OS/INSS/DAF nº 172/97, que dis-põe sobre a regularização de obra de responsabilidade depessoa física, quando couber e não for incompatível com oscritérios e rotinas fixados nesta Instrução Normativa (IN).

Art. 2º – São equiparadas às pessoas jurídicas, paraos efeitos desta Instrução Normativa (IN), as firmas indivi-duais e as pessoas físicas que edificarem construção sobo regime condominial ou na qualidade de incorporador.

Art. 3º – Não se aplicam as disposições deste ato aocondomínio de fato ou irregular e à construção em nomecoletivo que envolver somente pessoas físicas, cujas obrasserão regularizadas em conformidade com a OS/INSS/DAFnº 161/97.

Seção IDOS CONCEITOS

Art. 4º – Para os efeitos deste ato, considera-se:I – obra de construção civil: a construção, a demoli-

ção, a reforma ou a ampliação de edificação, de instala-ção ou de qualquer outra benfeitoria agregada ao solo ouao subsolo, observado o disposto no § 1º.

II – proprietário – pessoa jurídica: a pessoa jurídicaproprietária do imóvel ou que detém a sua posse na quali-dade de promitente-comprador, de cessionário ou de pro-mitente-cessionário de direitos e que executa obra deconstrução civil.

III – dono da obra – pessoa jurídica: o locatário, o co-modatário, o arrendatário ou toda pessoa jurídica que, se-gundo a lei, esteja investida no direito de posse do imóvelou do poder de contratação, no qual executa obra deconstrução civil.

IV – empreiteira: a empresa que executa obra ouserviço de construção civil, no todo ou em parte, mediantecontrato de empreitada celebrado com proprietário, donoda obra, incorporador ou condômino.

V – subempreiteira: a empresa que executa obra ouserviço de construção civil, no todo ou em parte, mediantecontrato celebrado com empreiteira.

VI – empresa construtora: a pessoa jurídica legal-mente constituída, com registro no Conselho Regional deEngenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), na formado artigo 59 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966,que executa obra ou serviços de construção civil sob suaresponsabilidade, podendo assumir a condição de proprie-tário, dono da obra, incorporador, condômino, empreiteirae subempreiteira.

VII – Condomínio: de que trata a Lei nº 4.591, de 16de dezembro de 1964, é a co-propriedade de edificaçãoou conjuntos de edificações, de um ou mais pavimentos,construídos sob a forma de unidades isoladas entre si,destinadas a fins residenciais ou não, cabendo para cadaunidade, como parte inseparável, uma fração ideal do ter-reno e das coisas comuns, constituindo, cada unidade,uma propriedade autônoma.

VIII – construção de edificação em condomínio: aexecução, sob o regime condominial, de obra de constru-ção civil sob a responsabilidade dos condôminos, pes-soas físicas e/ou jurídicas, na condição de proprietáriasdo terreno e com convenção devidamente registrada noCartório de Registro de Imóveis.

IX – incorporação imobiliária: a atividade exercidacom o intuito de promover e realizar a construção de edifi-cações ou conjunto de edificações, compostas de unida-des autônomas, para alienação total ou parcial.

X – incorporador: a pessoa física ou jurídica que,embora não efetuando a construção, compromisse ouefetive a venda de frações ideais de terreno, objetivando avinculação de tais frações a unidades autônomas, em edi-ficações a serem construídas ou em construção sob regi-me condominial, ou que meramente aceite propostaspara efetivação de tais transações, coordenando e levan-do a termo a incorporação e responsabilizando-se, con-forme o caso, pela entrega, a certo prazo, preço e deter-minadas condições, das obras concluídas.

XI – construção em nome coletivo: o conjunto depessoas jurídicas e equiparadas ou pessoas jurídicas jun-tamente com pessoas físicas que, na condição de proprie-tária do terreno ou dono da obra, realiza, em comum, obrade construção civil.

XII – consórcio: a associação de empresas, sob omesmo controle ou não, com a finalidade de executar de-terminado empreendimento, não tendo personalidade ju-rídica, conforme dispõe o artigo 278 da Lei nº 6.404/76.

XIII – Cooperativa: regulada pela Lei nº 5.764, de 16de dezembro de 1971, é uma modalidade de sociedadede pessoas, com forma e natureza jurídica própria, de na-tureza civil, não sujeita a falência, constituída para prestarserviços aos associados que se obrigam a contribuir combens ou serviços para o exercício de uma atividade eco-nômica, de proveito comum e sem objetivo de lucro.

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XIV – Cooperativa de trabalho: espécie do gênerocooperativa, também conhecida como cooperativa demão-de-obra, constituída por operários, artífices ou pes-soas da mesma profissão ou ofícios ou de vários ofíciosde uma mesma classe, cujos trabalhadores na qualidadede associados prestam serviços aos clientes que se cons-tituem os tomadores da mão-de-obra. Não produz bens eserviços próprios, apenas para os seus tomadores, oscontratantes da mão-de-obra dos cooperados expressaem forma de trabalho, tarefa, obra ou serviços.

XV – contrato de empreitada: aquele celebrado peloproprietário, incorporador, dono da obra ou condôminocom empresa, para execução de obra de construção civil,sendo:

a) total: quando celebrado exclusivamente com em-presa construtora, conforme conceituada neste ato, queassume a responsabilidade direta da execução total daobra, com ou sem fornecimento de material, observado odisposto no § 2º.

b) parcial: quando celebrado com empresa presta-dora de serviços na área de construção civil para execu-ção de parte da obra, com ou sem fornecimento de mate-rial.

XVI – contrato de subempreitada: aquele celebradoentre empreiteira interposta e outra empresa para, naqualidade de subempreiteira, executar obra ou serviçosde construção civil, no todo ou em parte com, ou sem, for-necimento de material.

XVII – contrato por administração: aquele em que ocontratado administra obra de construção civil, receben-do como remuneração uma percentagem sobre todas asdespesas realizadas na construção, denominada “taxa deadministração”.

XVIII – Custo Unitário Básico (CUB): parte do custopor metro quadrado da construção do projeto-padrão con-siderado, calculado de acordo com as normas da Associa-ção Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e que servede base para a avaliação dos custos de construção dasedificações, observado o disposto no § 3º.

§ 1º – Compreende-se como obra de construção ci-vil definida no inciso I, dentre outras, as atividades cons-tantes do grupo “45 CONSTRUÇÃO” da relação de ativi-dades de que trata o Anexo V do Regulamento da Previ-dência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 demaio de 1999, discriminadas no Anexo III desta InstruçãoNormativa (IN).

§ 2º – Entende-se como execução total da obra, pre-vista na alínea “a” do inciso XV deste artigo, a responsabi-lidade pela execução de todos os serviços para a realiza-ção da obra, compreendidos em todos os projetos a elainerentes.

§ 3º – Não são considerados no cálculo do valor doCUB de que trata o inciso XVIII deste artigo, o custo deelaboração de projetos e os demais custos relacionadosno Anexo I desta Instrução Normativa (IN).

Seção IIDA MATRÍCULA DE OBRADE CONSTRUÇÃO CIVIL

Art. 5º – A pessoa jurídica, responsável pela execu-ção de obra de construção civil, deverá providenciar a ma-trícula da mesma junto ao Instituto Nacional do SeguroSocial (INSS), no prazo de até trinta dias contados do iní-cio de suas atividades, conforme estabelecido na alínea“b” do § 1º do artigo 49 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de

1991, apresentando as informações constantes dos se-guintes documentos:

I – instrumento de constituição da empresa e res-pectivas alterações;

II – instrumento que identifique o representante daempresa;

III – comprovante de inscrição no CNPJ – CadastroNacional de Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda;

IV – contrato celebrado com empresa contratadapara execução da obra ou serviço, quando for o caso;

V – projeto da obra a ser executada;VI – Anotações de Responsabilidade Técnica

(ART/CREA); eVII – Alvará de concessão de licença para constru-

ção, sempre que exigível pelos órgãos competentes muni-cipais, distrital e estaduais, observado o disposto no § 3º.

§ 1º – A construção inscrita na forma do caput desteartigo receberá certificado de matrícula com número ca-dastral básico, acrescido do código de atividade sete, de-nominado matrícula CEI – Cadastro Específico do INSS.

§ 2º – Constatada a existência de matrícula CEIpara obra de construção civil de responsabilidade de pes-soa jurídica com código de atividade seis e ainda não re-gularizada, deverá ser efetuada a substituição para matrí-cula com código de atividade sete.

§ 3º – Na ausência do alvará de concessão de licen-ça para construção e havendo necessidade de comprova-ção da data de início da obra de construção civil, será su-prido por outro documento capaz de representar a veraci-dade da informação, podendo ser solicitado contrato,nota fiscal ou fatura, certidão, Anotação de Responsabili-dade Técnica (ART) relativa ao projeto arquitetônico, es-trutural ou de responsabilidade técnica pela execução daobra, dentre outros elementos.

Art. 6º – Considera-se estabelecimento da empresaa obra de construção civil matriculada no Cadastro Espe-cífico do INSS (CEI).

Art. 7º – São responsáveis pela matrícula da obra deconstrução civil as pessoas jurídicas, enquadradas como:

I – proprietário;II – dono da obra;III – incorporador; eIV – empresa construtora, quando for contratada

para executar obra por empreitada total.Art. 8º – No ato da matrícula, ao efetuar o cadastro

da obra, no campo “nome” será inserida a razão social ouo nome do proprietário, dono da obra ou incorporador, de-vendo ser observado que:

I – na contratação de empreitada total, sendo a matrí-cula de responsabilidade da contratada, no campo “nome”do cadastro da matrícula constará a razão social da em-presa construtora seguida da razão social ou nome docontratante proprietário, dono da obra ou incorporador;

II – para a edificação de construção em condomínio,na forma da Lei nº 4.591/64, no campo “nome” do cadas-tro da matrícula constará a razão social ou nome de umdos condôminos, seguido da expressão “e outros” e apóso sinal de barra (/) a denominação atribuída ao condomí-nio;

III – a obra objeto de incorporação imobiliária, na for-ma da Lei nº 4.591/64, será matriculada em nome do in-corporador, consignando após o sinal de barra (/) no cam-po “nome” do cadastro da matrícula a denominação atri-buída ao condomínio;

IV – na construção em nome coletivo, no campo“nome” do cadastro da matrícula deverá constar a razão

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social ou nome de um dos proprietários ou donos da obra,seguido da expressão “e outros”.

Parágrafo único – A construção em nome coletivosomente será matriculada na forma deste ato quando en-volver apenas pessoas jurídicas e equiparadas ou pes-soas jurídicas juntamente com pessoas físicas.

Art. 9º – Ocorrendo o repasse integral do contratoconforme disposto no inciso II do artigo 20, manter-se-á onúmero cadastral básico, registrando-se na matrícula CEIos dados cadastrais da empresa construtora para a qualfoi repassado o contrato, passando então à condição deresponsável pela matrícula e pelo recolhimento das con-tribuições.

Art. 10 – Tratando-se de contrato de empreitada to-tal celebrado com consórcio, constituído exclusivamentede empresas construtoras, a matrícula da obra será efetua-da exclusivamente junto a Agência da Previdência Social(APS) circunscricionante do local do estabelecimentocentralizador da empresa líder e será expedida com aidentificação de todas as empresas consorciadas, obser-vados os seguintes procedimentos:

I – Para a matrícula de obra executada por empre-sas em consórcio deverá ser apresentado requerimentosubscrito pelo seu representante legal, constando:

a) os dados cadastrais de todas as empresas con-sorciadas;

b) a indicação da empresa responsável ou adminis-tradora do consórcio, denominada empresa líder;

c) indicação das condições contratuais descritas nosincisos I a VI do artigo 279 da Lei nº 6.404/76, compreen-dendo: a designação e objeto do consórcio; a duração,endereço e foro; as obrigações, responsabilidades, eprestações específicas de cada uma das empresas con-sorciadas; normas sobre recebimento de receitas e parti-lha de resultados; e normas sobre a administração doconsórcio, contabilização, representação das empresasconsorciadas; e

d) a identificação da obra ou serviço.II – O requerimento de que trata o inciso anterior de-

verá vir acompanhado de cópia dos seguintes documen-tos:

a) compromisso público ou particular de constitui-ção do consórcio, arquivado no registro do comércio;

b) instrumento de constituição de todas as empre-sas consorciadas e respectivas alterações;

c) instrumento que identifique o representante decada uma das empresas consorciadas;

d) comprovante de inscrição no CNPJ – CadastroNacional de Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda –,do consórcio e das empresas consorciadas;

e) contrato celebrado com a contratante;f) projeto da obra a ser executada;g) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART/

CREA); eh) Alvará de concessão de licença para construção,

sempre que exigível pelos órgãos competentes municipa-is, distrital e estaduais, observado o disposto no § 3º do ar-tigo 5º.

§ 1º – O requisito previsto na alínea “c” do inciso I docaput poderá ser suprido com a entrega, no ato da matrí-cula, de cópia do contrato de constituição do consórcio,que também deverá ficar arquivado na Gerência Executi-va da Previdência Social circunscricionante do local doestabelecimento centralizador da empresa líder.

§ 2º – No campo “nome” do cadastro da matrículadeverá constar a razão social da empresa líder, seguida

da expressão “e outros” e após o sinal de barra (/) a ex-pressão “consórcio”.

Art. 11 – Para fins de prestação de informações àPrevidência Social, conforme estabelecido no inciso IV doartigo 32 da Lei nº 8.212/91, as obras no exterior, executa-das por empresas nacionais, nas quais participem traba-lhadores brasileiros vinculados ao Regime Geral de Pre-vidência Social (RGPS), serão matriculadas no INSS naforma prevista nesta IN.

Parágrafo único – No campo “endereço” do cadas-tro da matrícula consignar “Obra no exterior, em ........”,completando com o nome do país e da cidade de localiza-ção da obra, e os campos “município” e “CEP” serão preen-chidos com os dados do estabelecimento centralizador daempresa no Brasil.

Seção IIIDO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

SOCIAIS

Art. 12 – São responsáveis diretos pelo recolhimen-to das contribuições para a seguridade social, inclusive dacontribuição para o financiamento da aposentadoria es-pecial e dos benefícios concedidos em razão do grau deincidência de incapacidade laborativa decorrente dos ris-cos ambientais do trabalho e as destinadas aos Terceiros,que deverá ser efetuado na matrícula CEI da obra:

I – o proprietário e o dono da obra;II – o incorporador;III – a empresa construtora, quando for contratada

para executar obra por empreitada total.Parágrafo único – Ao adquirente de prédio ou de

unidade imobiliária que, mesmo não podendo ser respon-sabilizado pelas contribuições devidas pela empresa decomercialização ou pelo incorporador de imóveis na for-ma da Lei 4.591/64, pretender regularizar o prédio ou uni-dade adquirida, poderá ser aplicado o disposto no ato nor-mativo que estabelece critérios para regularização deobra de construção civil de responsabilidade da pessoa fí-sica.

Art. 13 – O proprietário, o dono da obra, o incorpora-dor e a empresa construtora responsável pela obtençãoda matrícula efetuarão o recolhimento das contribuiçõesde forma individualizada por obra, inserindo no recolhi-mento somente as contribuições incidentes sobre a remu-neração dos segurados empregados utilizados na obra,observando, quanto ao preenchimento da Guia da Previ-dência Social (GPS), as orientações constantes do AnexoII desta IN e do Manual de Preenchimento da GPS apro-vado pela Ordem de Serviço (OS/INSS/DAF) nº 205/99.

Parágrafo único – Os responsáveis pelo recolhi-mento que utilizarem mão-de-obra própria na execuçãoda obra de construção civil, na forma prevista no caput, fi-cam obrigados a prestar informações à Previdência So-cial, conforme estabelecido no inciso IV do artigo 32 daLei nº 8.212/91, por intermédio da Guia de Recolhimentodo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informa-ções à Previdência Social (GFIP) específica para cadaobra de construção civil, de acordo com o Manual de Orien-tação e Preenchimento aprovado pela Resolução INSSnº 637, de 26 de outubro de 1998.

Art. 14 – A empresa construtora responsável pelamatrícula efetuará o recolhimento das contribuições inci-dentes sobre a remuneração dos segurados empregadosdo setor administrativo e dos contribuintes individuais; eos demais responsáveis, o recolhimento das contribui-

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ções incidentes sobre a remuneração de todos os segura-dos das atividades que exercerem, em Guia da Previdên-cia Social (GPS) distinta, registrando no campo cinco onúmero do CNPJ – Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica– do estabelecimento a que se refere o recolhimento, ob-servadas as orientações contidas no Manual de Preenchi-mento da GPS.

Art. 15 – As empreiteiras e as subempreiteiras nãoresponsáveis pela matrícula da obra deverão consolidarnuma única GPS, por estabelecimento, as contribuiçõesincidentes sobre a remuneração de todos os seguradosenvolvidos na prestação de serviços na respectiva com-petência, bem como dos segurados empregados utiliza-dos na sua administração, e dos contribuintes individuais,compensando as retenções ocorridas em conformidadecom as disposições da Ordem de Serviço (OS/INSS/DAF)nº 209/99.

Parágrafo único – As empresas de que trata o caputdeverão observar a obrigatoriedade de apresentação daGuia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempode Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP)para cada obra de construção civil em que tenham presta-do os serviços.

Art. 16 – Na Guia da Previdência Social (GPS) serãodeduzidos os valores, desde que efetivamente pagos aossegurados a seu serviço, relativos:

I – às quotas do salário-família; eII – ao salário-maternidade, cujo início do benefício

ocorreu até o dia 28 de novembro de 1999.Art. 17 – A empresa contratante de serviços para

execução de obra de construção civil prestados por coo-perados por intermédio de cooperativa de trabalho estará,a partir da competência março de 2000, sujeita à contribui-ção de quinze por cento sobre o valor bruto dos serviçosda nota fiscal ou fatura de prestação de serviços.

§ 1º – O recolhimento da contribuição de que trata ocaput deste artigo será efetuado pela empresa contratan-te em GPS distinta, inserindo, no campo cinco da guia derecolhimento, o número cadastral básico da matrícula CEIatribuído à obra de construção civil para a qual foi utilizadaa mão-de-obra prestada pelos cooperados.

§ 2º – Havendo utilização, pela contratante, demão-de-obra própria, as contribuições devidas serão re-colhidas juntamente com a de que trata o parágrafo ante-rior.

§ 3º – A empresa contratante deverá informar, naGFIP específica da obra, o valor pago à cooperativa detrabalho que intermediou a contratação da mão-de-obrados cooperados, na forma estabelecida em ato normativopróprio.

§ 4º – A entidade beneficente de assistência social,em gozo de isenção total ou parcial nos termos do artigo55 da Lei nº 8.212/91, que contratar cooperados para aprestação de serviços com a intermediação de cooperati-va de trabalho, contribuirá sobre o valor bruto dos servi-ços da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, ob-servada a mesma proporção da obrigação da entidade.

Art. 18 – Na contratação de mão-de-obra a ser pres-tada por cooperado com a intermediação da cooperativade trabalho, e havendo o fornecimento de material ou autilização de equipamentos mecânicos próprios ou de ter-ceiros, fica facultada à cooperativa a discriminação, nanota fiscal ou fatura emitida para a empresa contratante,do valor correspondente ao material ou equipamentos,que será excluído da base de cálculo da contribuição,

desde que contratualmente previsto e devidamente com-provado.

Parágrafo único – Aplicam-se subsidiariamente àscontratações na forma prevista neste artigo, no que cou-ber e enquanto não forem incompatíveis com norma disci-plinadora própria, as disposições específicas relativas àsdeduções do material fornecido e dos equipamentos me-cânicos utilizados da base de cálculo da contribuição, pre-vistas na OS/INSS/DAF nº 209/99.

Art. 19 – A cooperativa de trabalho que intermediara contratação da mão-de-obra dos cooperados estaráobrigada a prestar informações à Previdência Social, in-serindo na GFIP as informações cadastrais do cooperadoe o valor a ele distribuído, correspondente aos serviçosprestados por intermédio da cooperativa às empresascontratantes, na forma estabelecida em ato normativopróprio.

Seção IVDA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

Art. 20 – Aplica-se a responsabilidade solidária deque trata inciso VI do artigo 30 da Lei nº 8.212, de 24-7-91,nos seguintes casos:

I – na contratação de empreitada total;II – quando houver repasse integral do contrato ce-

lebrado na forma do inciso anterior, nas mesmas condi-ções pactuadas.

Parágrafo único – Na hipótese do inciso II, apli-car-se-á a responsabilidade solidária a todas as empre-sas envolvidas.

Art. 21 – Excluem-se da responsabilidade solidáriaas demais formas de contratação de empreitada de obrade construção civil de responsabilidade de pessoa jurídica,aplicando-se o disposto no artigo 31 da Lei nº 8.212/91,com a redação dada pela Lei nº 9.711/98, em conformida-de com a OS/INSS/DAF n° 209/99 e disposições estabe-lecidas na Seção V deste Capítulo.

Art. 22 – O proprietário, o dono da obra e o incorpo-rador, quando contratarem a execução de obra de cons-trução civil na forma do artigo 10, serão solidários com aempreiteira pelo recolhimento das contribuições para aSeguridade Social, inclusive da contribuição para o finan-ciamento da aposentadoria especial e dos benefíciosconcedidos em razão do grau de incapacidade laborativadecorrente dos riscos ambientais do trabalho e os acrés-cimos legais.

Parágrafo único – Excluem-se da responsabilidadesolidária as contribuições destinadas aos Terceiros (enti-dade e fundos), arrecadadas e cobradas pelo INSS.

Art. 23 – Sendo a obra contratada na forma do artigo20 e executada por empresas em consórcio, constituídoexclusivamente de construtoras, o contratante respondesolidariamente com as empresas consorciadas pelo cum-primento das obrigações para com a Seguridade Social.

§ 1º – Quando permitida na licitação a participaçãode empresas em consórcio, há responsabilidade solidáriados integrantes pelos atos praticados em consórcio, tantona fase de licitação quanto na de execução do contrato,nos termos do artigo 33 da Lei nº 8.666/93.

§ 2º – Nos demais empreendimentos executadospor consórcio, as consorciadas se obrigam de acordocom as condições previstas no respectivo contrato, res-pondendo cada uma por suas obrigações, nos termos do§ 1º do artigo 278 da Lei nº 6.404/76.

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§ 3º – A contratação na forma do caput não ficarádesfigurada pelo fato de cada uma das consorciadas exe-cutarem partes distintas do projeto total, bem como reali-zarem faturamento direta e isoladamente para o contra-tante.

Art. 24 – Administração Pública Federal, Estadual,do Distrito Federal e Municipal, direta, autárquica e funda-cional, responde solidariamente com o contratado, quan-do contratar na forma prevista no artigo 20, pelas contri-buições sociais incidentes sobre a remuneração dos se-gurados, exceto as destinadas para os Terceiros e a mul-ta moratória, observado o disposto no artigo 27.

Parágrafo único – Não há responsabilidade solidá-ria da Administração Pública nos períodos de 25 de no-vembro de 1986 a 24 de julho de 1991 e de 22 de junho de1993 a 28 de abril de 1995.

Art. 25 – Nas licitações, mesmo quando a Adminis-tração Pública contratar empresa construtora para execu-tar obra ou serviço pelo regime de empreitada por preçounitário ou por tarefa, conforme previsto nas alíneas “b” e“d” do inciso VIII do artigo 6º da Lei º 8.666/93, será consi-derado contrato de empreitada total, entendendo-se por:

I – Empreitada por preço unitário: aquela em que opreço é ajustado por unidade, seja de parte distinta daobra ou por medida (metro, quilômetro).

II – Tarefa: a contratação para a execução de pe-quenas obras ou de parte de uma obra maior, podendo opreço ser ajustado de forma global ou unitário. O tarefeiro,além da mão-de-obra e dos instrumentos de trabalho, po-derá também fornecer os materiais.

Art. 26 – A entidade beneficente de assistência so-cial, que estiver usufruindo da isenção total das contribui-ções a cargo da empresa, quando contratar na forma pre-vista no artigo 20, responde solidariamente com a empre-sa construtora pelo pagamento da contribuição do segu-rado empregado e dos acréscimos legais, observado odisposto no artigo 27.

§ 1º – Na hipótese de isenção parcial, a responsa-bilidade solidária atinge a contribuição a cargo da em-presa na mesma proporção da obrigação da entidade,observadas as disposições contidas na Ordem de Serviço(OS/INSS/DAF) nº 210/99, que dispõe sobre a isenção.

§ 2º – A isenção das contribuições outorgadas à en-tidade beneficente de assistência social é extensiva àobra de construção civil, quando executada diretamentepela entidade e destinada a uso próprio.

Art. 27 – A empresa construtora contratada para aexecução de empreitada total será responsabilizada pe-las contribuições devidas à Seguridade Social a cargodas empresas, inclusive as destinadas aos Terceiros e amulta moratória, em decorrência de débito apurado porresponsabilidade solidária do contratante de que tratamos artigos 24 e 26.

Art. 28 – Nas hipóteses de contratações previstasno artigo 20, a responsabilidade solidária será elidida:

I – com a comprovação do recolhimento das contri-buições incidentes sobre a remuneração dos segurados,incluída em Nota Fiscal, fatura ou recibo correspondenteaos serviços executados, corroborada, quando for o caso,por escrituração contábil; e

II – com a comprovação do recolhimento das contri-buições incidentes sobre a remuneração dos segurados,aferidas por arbitramento nos termos, forma e percentua-is previstos na Seção VIII deste Capítulo.

§ 1º – Quando da quitação da nota fiscal, fatura ourecibo, o contratante deverá exigir da empresa construto-

ra, os documentos abaixo, elaborados especificamentepara cada obra de construção civil:

I – cópia da GPS quitada e recolhida na matrícula daobra;

II – cópia da folha de pagamento, até a competênciadezembro de 1988;

III – cópia da GFIP com comprovante de entrega, apartir de janeiro de 1999; e

IV – declaração de que possui escrituração contábilfirmada pelo contador e responsável pela empresa, e queos valores ora apresentados encontram-se devidamentecontabilizados.

§ 2º – Quando a empresa construtora, além de utili-zar mão-de-obra própria, contratar subempreiteira, deve-rá comprovar, cumulativamente, os recolhimentos das con-tribuições incidentes sobre a remuneração da mão-de-obraprópria e os recolhimentos da retenção efetuada sobre aNota Fiscal, fatura ou recibo da subempreiteira.

Art. 29 – Não tendo sido elidida a responsabilidadesolidária na forma do artigo anterior, a contratante, valen-do-se da faculdade estabelecida no inciso VI do artigo 30da Lei nº 8.212/91 e em conformidade com o inciso II do§ 3° do artigo 220 do Decreto 3.048/99, poderá ainda eli-dir-se da responsabilidade solidária com a contratada,mediante a retenção e o recolhimento previstos no artigo31 da citada Lei, na forma estabelecida na Ordem de Ser-viço (OS/INSS/DAF) nº 209, de 20-5-99.

Art. 30 – As atividades e os serviços de construçãocivil constantes do Anexo I desta Instrução Normativa(CUSTOS NÃO INCLUÍDOS NO CÁLCULO DO CUSTOUNITÁRIO BÁSICO – CUB), quando executados pormeio de contratação de empreitadas específicas, não es-tão sujeitos à responsabilidade solidária, sujeitando-se,porém, quando for o caso, ao disposto na OS/INSS/DAFnº 209/99.

Art. 31 – Não há responsabilidade solidária e tam-bém não se aplica a retenção de que trata a OS/INSS/DAFnº 209/99:

I – no fornecimento de concreto, massa asfáltica eargamassa usinada ou preparada;

II – nas contratações na construção civil relativas àsempreitadas exclusivas dos serviços enumerados no item16 da OS/INSS/DAF nº 209/99; e

III – na venda com instalação ou montagem de es-trutura metálica, equipamento ou material, quando hou-ver a emissão apenas de nota fiscal de venda mercantil.

IV – nas contratações de mão-de-obra prestada porcooperados com a intermediação de cooperativa de tra-balho, a partir de março de 2000.

Parágrafo único – Excetuam-se do disposto nesteartigo, na área de construção civil, os serviços de instala-ção ou montagem de equipamento ou material, mesmoque fornecido pela própria empresa, quando houver emis-são de nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de servi-ços.

Seção VDA RETENÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Art. 32 – Na empreitada de obra ou serviços deconstrução civil, com ou sem fornecimento de material,excluídas as contratações na forma dos artigos 20 e 25,deverá a contratante efetuar a retenção de 11% sobre ovalor bruto dos serviços contidos na nota fiscal, fatura ourecibo e recolher em nome da contratada, em conformida-de com as disposições da OS/INSS/DAF n° 209/99.

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Art. 33 – O recolhimento de valor retido da empresaconstrutora responsável pela matrícula, contratada paraexecução de obra de construção civil por empreitada total,no uso da faculdade prevista no artigo 29, será efetuadopelo contratante em nome da empresa contratada na ma-trícula CEI da obra de construção civil, cujo número ca-dastral será inserido no campo cinco da GPS.

Art. 34 – A compensação do valor da retenção cons-tante da nota fiscal, fatura ou recibo emitido pela empresaconstrutora, de que trata o artigo anterior, será realizadana GPS específica da obra para a qual foi efetuado o fatu-ramento, e estão sendo recolhidas as contribuições inci-dentes sobre a remuneração dos segurados empregadosutilizados na execução da obra.

§ 1º – Na impossibilidade de haver compensação in-tegral na própria competência, o saldo remanescente dovalor retido, que será acrescido de juros na forma do § 2º enão está sujeito ao disposto no § 3º, ambos do artigo 247do Regulamento da Previdência Social, poderá ser objetode pedido de restituição ou ser compensado nos recolhi-mentos relativos à obra das competências subseqüentes.

§ 2º – Havendo opção pela compensação em com-petências subseqüentes, deverá ser observado que o va-lor a ser compensado não poderá ser superior a trinta porcento do valor a ser recolhido em cada competência.

§ 3º – A compensação da retenção somente poderáser efetuada nos recolhimentos das contribuições desti-nadas à Seguridade Social, que são inseridas no camposeis da GPS, identificado como “valor do INSS”.

§ 4º – A retenção efetuada no uso da prerrogativaprevista no artigo 29 poderá ser compensada pela empre-sa construtora na forma deste artigo, mesmo que não te-nha ocorrido o destaque na nota fiscal, fatura ou recibo,desde que comprovado que o contratante efetuou o reco-lhimento do valor retido.

Art. 35 – O recolhimento da retenção decorrente dacontratação de empreitada parcial e subempreitada serárealizado pelo contratante em nome da empresa contrata-da, utilizando o número de inscrição no CNPJ da contrata-da, para inserir no campo cinco da GPS.

Art. 36 – A compensação do valor da retenção cons-tante da nota fiscal, fatura ou recibo, emitido pela empre-sa contratada na empreitada parcial e na subempreitada,será realizada na GPS que estiver utilizando, para proce-der ao recolhimento das contribuições de todos os seussegurados, utilizando no campo cinco da guia de recolhi-mento o número de inscrição no CNPJ do estabelecimen-to.

§ 1º – Na impossibilidade de haver compensação in-tegral na própria competência, o saldo remanescente dovalor retido, que será acrescido de juros na forma do § 2º enão está sujeito ao disposto no § 3º, ambos do artigo 247do Regulamento da Previdência Social, poderá ser objetode pedido de restituição ou ser compensado nos recolhi-mentos das competências subseqüentes.

§ 2º – Aplicam-se à compensação de que trata ocaput deste artigo as disposições dos §§ 2º e 3º do artigo 34.

Art. 37 – Nas contratações de empreitada total deobra de construção civil, não será efetuada a retenção dovalor a título de adiantamento destinado a mobilização einstalação do canteiro de obra, desde que contratualmen-te estabelecido e pago antes do início da execução dosserviços ou de qualquer faturamento.

Parágrafo único – A importância adiantada integra-rá o faturamento, cujo valor bruto será a base de cálculoda retenção.

Seção VIDA CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO

Art. 38 – Para fins de obtenção de Certidão Negativade Débito (CND), o proprietário, o dono da obra, o incor-porador ou a empresa construtora, quando for contratadapara executar obra por empreitada total, deverá apresen-tar:

I – Declaração e Informação Sobre Obra (DISO) de-vidamente preenchida em duas vias;

II – GPS – Guia da Previdência Social – com recolhi-mento na matrícula CEI da obra relativa à mão-de-obraprópria se for o caso, bem como a partir de 1/1999 a res-pectiva GFIP com comprovante de entrega;

III – Até 1/1999 a Nota Fiscal ou fatura emitida porempreiteira ou subempreiteira e respectiva cópia daGRPS – Guia de Recolhimento da Previdência Social –quitada e com vinculação inequívoca à obra;

IV – A partir de 2/1999 a Nota Fiscal, fatura ou reciboemitida por empreiteira ou subempreiteira, que de formainequívoca esteja vinculada à obra, com o destaque da re-tenção dos 11% conforme OS INSS/DAF nos 203/99 e209/99, e respectiva GPS quitada; e

V – a partir de março de 2000, a nota fiscal ou faturarelativa aos serviços prestados por cooperados por inter-médio de cooperativa de trabalho, que de forma inequívo-ca esteja vinculada à obra, e a GPS quitada referente àcontribuição de 15% devida sobre o valor bruto do referidodocumento fiscal, na forma dos artigos 17 e 18, e respecti-va GFIP.

Art. 39 – A obra de construção civil poderá ser consi-derada regular para fins de obtenção da CND – CertidãoNegativa de Débito –, sem prévia ação fiscal, se a remu-neração dos segurados decorrente dos recolhimentoscomprovados corresponder no mínimo a setenta por cen-to do valor da mão-de-obra apurada com base na áreaconstruída e respectivo padrão na forma prevista na Se-ção IX ou da remuneração obtida de acordo com os inci-sos II e III do artigo 49.

Art. 40 – A obra que estiver sujeita à ação fiscal deacordo com o artigo anterior poderá ainda ser considera-da regular para fins de obtenção da CND, sem prévia fis-calização, desde que seja complementado o recolhimen-to a fim de atingir o limite mínimo de setenta por cento dovalor da mão-de-obra apurada na forma prevista no artigoanterior.

Parágrafo único – A adoção do procedimento pre-visto neste artigo ficará condicionada à solicitação porparte do responsável pelo recolhimento, que, através derequerimento, expressamente manifestará o interessepela regularização da obra através da constituição e reco-lhimento das contribuições sociais devidas incidentes so-bre a remuneração da mão-de-obra apurada na forma doartigo 49, reconhecendo como devidas e renunciando aqualquer pedido de restituição ou de compensação dascontribuições, inclusive daquelas decorrentes da comple-mentação, recolhidas e utilizadas para fins de obtençãoda CND na forma deste artigo, declarando ainda estar cien-te do disposto no artigo 42.

Art. 41 – Será deduzido da remuneração obtida naforma dos incisos II e III do artigo 49 o valor da mão-de-obrarelativo ao recolhimento comprovado, observando o dis-posto no § 2º do artigo 58 quando se tratar de edificaçãopredial.

Art. 42 – Independentemente da expedição de CND,fica ressalvado ao INSS o direito de cobrar qualquer im-

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portância que venha a ser considerada devida em futuraação fiscal.

Art. 43 – A obra de construção civil, cuja execuçãotenha sido inteiramente realizada através da contrata-ção de empreitadas, portanto, não havendo utilização demão-de-obra própria, e o contratante proprietário, incor-porador ou dono da obra, efetuados a devida retenção detodo o faturamento e o respectivo recolhimento, será con-siderada regular para fins de obtenção da CND, não seaplicando o disposto nos artigos 38, 39 e 40, desde queatendidos os seguintes requisitos:

I – apresentar a Declaração e Informação SobreObra (DISO) devidamente preenchida em duas vias;

II – apresentar todas as notas fiscais, faturas ou re-cibos com vinculação inequívoca à obra;

III – comprovar o faturamento do valor total contrata-do;

IV – apresentar as GPS relativas aos recolhimentosdas retenções efetuadas; e

V – registrar na escrituração contábil, em títulos pró-prios, todas as notas fiscais, faturas ou recibos e demaisdespesas com a obra, observadas as disposições do item31 da OS/INSS/DAF nº 209/99.

§ 1º – Quando adotado o procedimento de realizar aretenção da diferença, na forma prevista no item 20 daOS/INSS/DAF nº 209/99, o contratante deverá apresentarcópia da nota fiscal, fatura ou recibo que foi utilizada paradedução e a cópia autenticada da GPS/GRPS na qual acontratada recolheu a retenção respectiva.

§ 2º – Sendo utilizada ainda a mão-de-obra de coo-perados contratados com a intermediação de cooperativade trabalho, deverão ser apresentadas ainda as notas fis-cais ou faturas vinculadas à obra e as GPS com os res-pectivos recolhimentos.

Art. 44 – A empresa construtora responsável pelamatrícula na execução de obra por empreitada total, que,não tendo utilizado mão-de-obra própria, para os fins deregularização da obra na forma prevista no artigo anterior,deverá comprovar também que houve retenção e o res-pectivo recolhimento de todo o faturamento que emitiupara o contratante.

§ 1º – Havendo a utilização de mão-de-obra própriapela empresa construtora responsável pela matrícula,para os fins previstos no caput, deverá comprovar ainda orecolhimento das contribuições incidentes sobre a remu-neração dos segurados empregados que foram tambémutilizados para a execução da obra.

§ 2º – A escrituração contábil de empresa construto-ra responsável pela matrícula deverá estar em conformi-dade com as disposições do item 31 e subitem 31.1 e doitem 39 e subitem 39.1 da OS/INSS/DAF nº 209/99.

Art. 45 – Ocorrendo o término da obra no lapso denoventa dias previsto no § 13 do artigo 225 do Regula-mento da Previdência Social e para os fins de liberação daCND da obra na forma prevista nos artigos 43 e 44, a exi-gência da escrituração contábil formalizada para o perío-do, excepcionalmente, poderá ser suprida com a apre-sentação do demonstrativo mensal de que tratam os subi-tens 31.2 e 39.2 da OS/INSS/DAF nº 209/99.

Parágrafo único – Havendo contratação de mão-de-obrade cooperados por intermédio de cooperativa de trabalho,as notas fiscais ou faturas serão inseridas no demonstrati-vo de que trata o caput deste artigo, e, em substituição aodisposto na alínea “c” dos itens 31.2 e 39.2 da referida OS,deverão ser informados o valor bruto e o valor da contri-buição.

Art. 46 – A ação fiscal e a expedição da CND – Certi-dão Negativa de Débito – são da competência da Gerên-cia Executiva da Previdência Social circunscricionante dolocal do estabelecimento centralizador do responsávelpela matrícula.

Parágrafo único – Tratando-se de obra matriculadana forma do artigo 10, a ação fiscal e a expedição da CNDsão da competência da Gerência Executiva da Previdên-cia Social circunscricionante do local do estabelecimentocentralizador da empresa líder.

Art. 47 – As contribuições incidentes sobre a remu-neração da mão-de-obra utilizada na empreitada ou su-bempreitada de que trata o inciso IV do artigo 38 e o artigo43, devidas pelas empresas que tenham participado daexecução da obra ou serviço, serão objeto de apuração ecobrança de possível crédito previdenciário em oportunaação fiscal.

Seção VIIFISCALIZAÇÃO DE OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Art. 48 – A obra de construção civil de responsabili-dade de pessoa jurídica deverá ser fiscalizada com basena escrituração contábil e na documentação relativa àsobras ou aos serviços.

Parágrafo único – Considera-se empresa com es-crita contábil aquela que apresenta o livro Diário devida-mente escriturado e formalizado.

Art. 49 – Se não houver escrituração contábil, mes-mo quando a empresa estiver desobrigada da apresenta-ção, ou quando a contabilidade não espelhar a realidadeeconômico-financeira da empresa por omissão de qual-quer lançamento contábil ou por não registrar o movimen-to real da remuneração dos segurados a seu serviço, dofaturamento e do lucro, a remuneração dos segurados uti-lizados para a execução da obra ou para a prestação dosserviços será obtida:

I – pelo cálculo do valor da mão-de-obra emprega-da, proporcional à área construída e ao padrão em rela-ção à obra de sua responsabilidade, somente em relaçãoàs edificações prediais;

II – mediante a aplicação dos percentuais previstosna Seção VIII deste Capítulo sobre o valor da nota fiscalde serviço, fatura ou recibo de empreitada ou de subem-preitada; e

III – por outra forma julgada apropriada com baseem contratos, informações prestadas aos contratantesem licitação, publicações especializadas ou outros ele-mentos.

Parágrafo único – Ocorrendo recusa ou sonegaçãode qualquer documento ou informação ou apresentaçãodeficiente, aplicar-se-á o disposto neste artigo, lavran-do-se ainda o Auto de Infração (AI).

Art. 50 – Na empreitada total de obra executada porempresas em consórcio, observar-se-á:

I – fiscalização distinta em cada uma das empresasconsorciadas, em razão do disposto no inciso XII do artigo4º e no § 2º do artigo 23;

II – adoção de ação fiscal coordenada, preferencial-mente simultânea, na forma estabelecida em ato normati-vo da Coordenação-Geral de Fiscalização;

III – lançamento de eventual crédito previdenciáriono CNPJ do estabelecimento centralizador de cada em-presa consorciada, com levantamento específico na ma-trícula CEI da obra obtida na forma do artigo 10; e

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IV – aplicação do instituto da responsabilidade soli-dária com a transferência dos encargos ao contratante,conforme previsto no caput do artigo 23, ou a alguma con-sorciada na contratação de que trata o § 1º do citado arti-go, quando for o caso.

Art. 51 – A responsabilidade solidária tratada no arti-go 20 será imediatamente apurada pela fiscalização naforma do disposto nas Seções VIII e IX deste Capítuloquando o contratante não comprovar o recolhimento dascontribuições sociais na forma dos artigos 28 ou 29.

§ 1º – A aceitação de GPS e GFIP com remunera-ção inferior ao disposto na Seção VIII deste Capítulo ficacondicionada à apresentação de comprovação de que acontratada possui escrituração contábil, através da cópiado balanço extraído do livro Diário devidamente formali-zado, ou declaração de que possui escrituração contábil eque os valores estão devidamente contabilizados, firma-da pelo representante legal da empresa e pelo contadorpara os respectivos exercícios.

§ 2º – Havendo nota fiscal, fatura ou recibo emitidopor contratada que não tenha comprovado a realizaçãoda escrituração contábil, o contratante será responsabili-zado pela diferença das contribuições, se a GPS e a GFIPapresentadas não contiverem a remuneração correspon-dente aos percentuais mínimos previstos na Seção VIIIdeste Capítulo.

Art. 52 – A remuneração paga ou creditada a pes-soa física na qualidade de segurado contribuinte indivi-dual ou sob qualquer outra denominação, por serviçosprestados na execução de obra de construção civil, serádesclassificada como tal e considerada como remunera-ção a segurado empregado, devendo o Auditor Fiscal daPrevidência Social (AFPS) demonstrar os pressupostosinerentes a esta condição.

§ 1º – Fica ressalvada, no entanto, a remuneraçãopela prestação de serviços profissionais relativos ao exer-cício de profissão regulamentada por legislação federal,desde que ausentes os requisitos que caracterizem o se-gurado como empregado, mesmo que não esteja inscritono Regime Geral de Previdência Social.

§ 2º – Não será aplicado o procedimento fiscal pre-visto no caput deste artigo na contratação de cooperadospara prestação de serviços à empresa contratante, com aintermediação da cooperativa de trabalho, desde quecomprovada a regularidade na contratação e na presta-ção dos serviços, nos termos da Lei nº 5.764, de 16 de de-zembro de 1971.

Seção VIIIAPURAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA CONTIDA

EM NOTA FISCAL DE SERVIÇO

Art. 53 – É fixado em 40% (quarenta por cento) opercentual mínimo correspondente à remuneração, a in-cidir sobre o valor dos serviços da nota fiscal, fatura ou re-cibo.

Art. 54 – A contratada que esteja contratualmenteobrigada a fornecer material para a execução da obra oudispor de equipamento mecânico próprio ou de terceirospara a execução dos serviços, cujos valores estejam es-tabelecidos contratualmente, deverá discriminar na notafiscal, fatura ou recibo o valor do serviço e do material ouequipamento, sendo que a remuneração corresponderáno mínimo a 40% (quarenta por cento) do valor dos servi-

ços, devendo a empresa, quando da fiscalização, com-provar a regularidade e exatidão dos valores discrimina-dos.

§ 1º – Quando o valor do material ou do equipamen-to mecânico não estiver estabelecido em contrato ouquando não houver a estipulação contratual de utilizaçãode equipamento mecânico, mas este for inerente à execu-ção dos serviços, deverá obrigatoriamente haver a discri-minação dos valores na nota fiscal, fatura ou recibo.

§ 2º – O valor do material fornecido ao contratanteou do equipamento mecânico de terceiros utilizado naobra ou serviço, discriminado na Nota Fiscal, fatura ou re-cibo, não poderá ser superior ao valor de aquisição ou delocação, respectivamente.

Art. 55 – Quando o valor do material fornecido paraa execução da obra não estiver estabelecido em contratoe não havendo a discriminação dos valores na nota fiscal,fatura ou recibo, o valor dos serviços corresponderá nomínimo a 50% (cinquenta por cento) do valor bruto danota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, re-presentando a remuneração, por conseguinte, o percen-tual nunca inferior a 20% (vinte por cento) do valor bruto.

Art. 56 – Para os serviços a seguir discriminadoscom utilização de meios mecânicos, cujos valores relati-vos a equipamentos mecânicos não foram estipuladoscontratualmente, o valor da remuneração não será in-ferior à aplicação dos seguintes percentuais sobre o valorbruto da nota fiscal, fatura ou recibo:

I – Pavimentação asfáltica: 4% (quatro por cento);II – Terraplenagem/Aterro sanitário: 6% (seis por

cento);III – Concreto, massa asfáltica ou argamassa usina-

da ou preparada: 5% (cinco por cento);IV – Obras de Arte (pontes e viadutos): 18%(dezoito

por cento);V – Drenagem: 20% (vinte por cento).§ 1º – Nos demais serviços com utilização de meios

mecânicos, o valor da remuneração corresponderá à apli-cação do percentual mínimo de 14% (quatorze por cento)sobre o valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo.

§ 2º – Estes percentuais representam os custos damão-de-obra direta, em comparação com os custos totaisda obra, devendo, portanto, ser aplicados sobre o valorbruto da Nota Fiscal, fatura ou recibo de serviço, sem aexclusão dos valores referentes à material e à utilizaçãode equipamentos mecânicos.

Art. 57 – Não se aplica o disposto no caput do artigoanterior à nota fiscal ou fatura emitida por cooperativa detrabalho na intermediação da mão-de-obra de seus coo-perados, sendo devida, pelo contratante, a contribuiçãode 15% incidente sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatu-ra de prestação de serviços, observadas as disposiçõesdos artigos 17 e 18.

Seção IXAPURAÇÃO DA REMUNERAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA

COM BASE NA ÁREA CONSTRUÍDAE NO PADRÃO DA OBRA

Art. 58 – A apuração do valor da remuneração dossegurados na obra de construção civil de responsabilida-de de pessoa jurídica, com base na área construída e nopadrão da obra, será procedida nos termos do ato norma-tivo que estabelece critérios e rotinas para a regulariza-

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ção de obra de construção civil de responsabilidade depessoa física.

§ 1º – A contribuição relativa ao segurado emprega-do será obtida mediante aplicação da alíquota mínima(oito por cento) sobre a remuneração apurada.

§ 2º – Será convertida em metro quadrado a remu-neração:

I – contida em GRPS/GPS e na GFIP com compro-vante de entrega, relativa à remuneração da mão-de-obraprópria empregada na execução da obra;

II – contida em GRPS/GPS e na GFIP com compro-vante de entrega, relativa à mão-de-obra utilizada pelasempresas contratadas;

III – contida em Notificação Fiscal de Lançamentode Débito (NFLD) ou Lançamento de Débito Confessado(LDC) relativo à obra, quer seja apurada com base em fo-lha de pagamento ou resultante de eventual apuração dedébito por responsabilidade solidária, de que trata o artigo20, com base em nota fiscal, fatura ou recibo de serviço deconstrutora;

IV – decorrente do resultado da divisão do valor re-colhido referente à retenção constante da nota fiscal, fatu-ra ou recibo, que de forma inequívoca esteja vinculada àobra, por 0,31 (trinta e um centésimos);

V – obtida com o resultado da divisão do valor dacontribuição recolhida pelo contratante, em razão da utili-zação de mão-de-obra prestada por cooperados por inter-médio de cooperativas de trabalho na área da construçãocivil, cuja Nota Fiscal ou fatura de prestação de serviços es-teja vinculada à obra, por 0,31 (trinta e um centésimos); e

VI – correspondente a 5% (cinco por cento) do valorda nota fiscal de concreto, massa asfáltica ou argamassapreparada ou usinada, independentemente de apresen-tação da guia de recolhimento.

§ 3º – O recolhimento das contribuições previdenciá-rias incidentes sobre a remuneração dos segurados apura-da na forma deste artigo não dispensa a empresa constru-tora de eventuais débitos decorrentes da responsabilidadesolidária de que trata a Seção IV deste Capítulo.

§ 4º – Não será considerada para conversão emmetro quadrado a remuneração compreendida nos cus-tos mencionados no § 3º do artigo 4º.

Art. 59 – O crédito resultante da apuração das con-tribuições apuradas na forma deste capítulo deverá serconsignado numa única competência, que corresponderáà do mês de realização do cálculo, sendo emitido o Avisopara Regularização de Obra (ARO) por Auditor Fiscal daPrevidência Social (AFPS).

§ 1º – A primeira via do ARO será entregue ao con-tribuinte, mediante recibo, devendo este preencher aGPS e efetuar sua quitação dentro do prazo legal de ven-cimento da competência.

§ 2º – O não recolhimento da contribuição no prazoensejará o lançamento fiscal, utilizando-se como compe-tência o mês da emissão do ARO, o qual deverá ser ane-xado à notificação fiscal.

Art. 60 – O crédito previdenciário decorrente da apu-ração na forma do artigo anterior poderá ser objeto de par-celamento, sendo considerado para determinar o númerode parcelas o período de duração da execução da obra,observados os procedimentos estabelecidos em ato nor-mativo específico.

Art. 61 – O procedimento disposto no artigo 59,quando adotado para complementação de recolhimentospara fins de obtenção da CND, na forma prevista no artigo40, não requisitará prévia autuação e não ensejará lança-mento fiscal em caso de desistência, fatos que somentepoderão ocorrer quando da ação fiscal.

CAPÍTULO IIDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 62 – A empresa está obrigada a preparar folhade pagamento por obra, contendo:

I – nome do segurado;II – cargo ou função;III – remuneração, discriminando as parcelas sujei-

tas ou não à incidência da contribuição previdenciária;IV – quantidade de quotas e o valor pago a título de

salário-família;V – o valor do salário-maternidade, observado o dis-

posto no § 1º;VI – descontos legais;VII – totalização por rubrica e geral; eVIII – resumo geral consolidado das folhas de paga-

mento.§ 1º – O valor da remuneração que seria devido à

segurada empregada no período de afastamento relativoà licença à gestante, com início a partir de 29 de novem-bro de 1999, cujo salário-maternidade será pago peloINSS ou pela empresa, sindicato ou entidade de aposen-tados mediante convênio conforme previsto no artigo 311do RPS – Regulamento da Previdência Social –, deveráconstar na folha de pagamento e na GFIP, sendo base decálculo das contribuições a cargo da empresa para a Se-guridade Social e para Terceiros (entidades e fundos).

§ 2º – A elaboração de folha de pagamento em de-sacordo com as disposições deste Ato sujeita à infratora àautuação por descumprimento do inciso I do artigo 32 daLei nº 8.212/91 regulamentado pelo artigo 225, § 9º, doDecreto nº 3.048/99.

Art. 63 – A empresa que executar obra ou serviçosde construção civil, quando da emissão da nota fiscal, fa-tura ou recibo, deverá fazer a vinculação à obra, consig-nando na nota fiscal, fatura ou recibo, na identificação dodestinatário ou juntamente com a descrição dos serviços,a matrícula CEI e o endereço da obra para a qual eles fo-ram prestados.

Art. 64 – A utilização de mão-de-obra temporária naatividade de construção civil será admissível se preenchi-dos os requisitos estabelecidos na Lei nº 6.019, de 3-1-74,observando-se, ainda, os procedimentos estabelecidosna OS/INSS/DAF nº 209/99.

Art. 65 – Não pode optar pelo Sistema Integrado dePagamento de Impostos e Contribuições das Microem-presas e das Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES),instituído pela Lei nº 9.317/96, dentre outras, a pessoa jurídi-ca que realize operações relativas à locação de mão-de-obraou que se dedique à incorporação ou à construção deimóveis, próprios ou de terceiros, compreendendo as em-presas construtoras, as empreiteiras e as subempreitei-ras de obras de construção civil, com ou sem fornecimen-to de material, bem como aquelas que se dediquem às ati-vidades relacionadas no Anexo III desta Instrução Norma-tiva IN.

INFORMATIVO DINÂMICO 286

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Art. 66 – A pessoa jurídica optante pelo SIMPLESque edificar obra de construção civil, independentementedas contribuições de que trata a Lei 9.317/96, sujei-tar-se-á às contribuições previstas no artigo 22 da Leinº 8.212/91, inclusive as destinadas aos Terceiros, inci-dentes sobre a remuneração dos segurados utilizados naexecução da obra.

Art. 67 – Nenhuma contribuição é devida à Segurida-de Social se a obra devidamente matriculada no prazo legal,destinada a uso próprio, for executada sem mão-de-obraassalariada por entidade beneficente ou religiosa, desdeque apresente, no ato da matrícula junto ao INSS, relaçãodiscriminada dos nomes dos colaboradores, endereçocompleto e respectivas funções, bem como comuniquetoda e qualquer alteração.

§ 1º – Para a regularização da obra, a entidade be-neficente ou religiosa, deverá atender o disposto no artigo38 e apresentar a escrituração contábil devidamente for-malizada.

§ 2º – Constatada a utilização de mão-de-obra as-salariada, ainda que parcial, serão devidas contribuiçõessociais correspondentes.

Art. 68 – A aceitação de Laudo Técnico elaboradopor profissional devidamente habilitado, nos casos emque for necessário, fica condicionada à apresentação deAnotação de Responsabilidade Técnica (ART), de quetrata a Lei nº 6.496/77, com a descrição específica da fina-lidade do laudo e identificação completa da obra, cujas in-formações deverão constar no campo “17 – NaturezaTécnica do Contrato” do referido documento.

Art. 69 – Esta Instrução Normativa entrará em vigorna data de sua publicação, e revoga as Ordens de ServiçoINSS/DAF nº 165, de 11-7-97, publicada no DO-U de24-7-97, e nº 185, de 31-3-98, publicada no DO-U de

15-4-98, e as demais disposições em contrário. (Crésiode Matos Rolim – Diretor-Presidente; Luiz Alberto Lazi-nho – Diretor de Arrecadação; Marcos Maia Júnior – Pro-curador-Geral; Sebastião Faustino de Paula – Diretor deBenefícios; Paulo Roberto Tannus Freitas – Diretor deAdministração)

ANEXO I

ATIVIDADES/SERVIÇOS NÃO INCLUÍDOS NA COM-POSIÇÃO DO CUB

a) instalação de estrutura metálica;b) instalação de estrutura de concreto armado (pré-mol-

dada);c) jateamento de areia;d) impermeabilização;e) obras complementares, em edificações de: ajar-

dinamento; recreação; terraplanagem; urbanização;f) fundações especiais (exceto lajes de fundação

radiers);g) instalações de: antena; aquecedor; ar-condicio-

nado; bomba de recalque; calefação; elevador; equipa-mento de garagem; equipamentos de segurança e contraincêndio; esquadrias de alumínio; fogão; incineração;playground; sistema de aquecimento à energia solar; tele-fone interno; ventilação e exaustão;

h) colocação de gradis;i) perfuração de poço artesiano;j) sondagem de solo;k) controle de qualidade de materiais;l) montagem de torres;m) locação de equipamentos;n) serviços de topografia.

ANEXO IIINSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA GPS

OBS.: Os demais campos serão preenchidos de acordo com as instruções do manual de preenchimento da GPS.Para o preenchimento da GPS para recolhimento da retenção deverão ser observados os procedimentos estabelecidosna OS/INSS/DAF nº 209/99 e as instruções do manual de preenchimento da GPS.

INFORMATIVO DINÂMICO 285

COAD INFORMATIVO SEMANAL 20/2000 DEPARTAMENTO DE PESSOAL

Campos Obra de responsabilidade dire-ta de Construtora reg. no CREA(empreitada total)Matr./07

Empreitada e Subempreitadade mão-de-obra na construçãocivil

Obra executada sob a respon-sabilidade direta das demaisPessoas JurídicasMatr./07

Campo 1 Razão social da empresa constru-tora e do proprietário/dono da obra/fone/endereço da obra

Razão social da empresa contrata-da/fone/endereço da contratada

Razão social da empresa/fone/ende-reço da obra

Campo 3Código de pagamento

Código de pagamento 2208 ou 2216 Código de pagamento 2100 ou 2119 Código de pagamento 2208, 2216,2321 ou 2429

Campo 4Competência

Mês e ano (mm/aaaa) Mês e ano (mm/aaaa) Mês e ano (mm/aaaa)

Campo 5Identificador

Matrícula (CEI) da obra a que serefere o recolhimento

CGC/CNPJ do estabelecimento daempresa contratada

Matrícula (CEI) da obra a que serefere o recolhimento

Campo 6Valor do INSS

Valor igual à soma da contribuiçãoSegurados + empresa – deduções –soma das retenções ocorridas

Valor igual à soma das contribuiçõesde todos os Segurados do estabele-cimento da empresa, inclusive admi-nistradores e autônomos Segurados+ empresa – deduções – soma dasretenções ocorridas

Valor igual à soma da contribuiçãoSegurados + empresa – deduções

Campo 9Valor de outras entidades

Valor das contribuições para Ter-ceiros

Valor das contribuições para Ter-ceiros

Valor das contribuições para Tercei-ros – exceto para os códigos 2321(isenção total) e 2429

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ANEXO IIIRELAÇÃO DE ATIVIDADES COMPREENDIDASCOMO OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL DE QUE

TRATA O ANEXO V DO REGULAMENTODA PREVIDÊNCIA SOCIAL (RPS)

45. CONSTRUÇÃO45.1. PREPARAÇÃO DO TERRENO45.11-0. Demolição e preparação do terrenoEsta classe compreende:– A demolição de edifícios e outras estruturas– A preparação de canteiros– A execução de escavações diversas para constru-

ções– Nivelamentos diversos45.12-8. Perfurações e execução de fundações des-

tinadas à construção civilEsta classe compreende:– Perfurações e sondagens com a finalidade de

construção– Perfurações e sondagens para estudos geofísi-

cos, geológicos e similares– Perfurações para exploração mineral– Execução de fundações para edificações e outras

obras de engenharia civil45.13-6. Grandes movimentações de terraEsta classe compreende:– Obras de terraplenagem– Obras de drenagem– Rebaixamento de lençóis d’água– Derrocamentos– Preparação de locais para exploração mineralEsta classe compreende também:– A remoção de rochas através de explosivos45.2. CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS E OBRAS DE

ENGENHARIA CIVIL45.21-7. Edificações (residenciais, industriais, co-

merciais e de serviços)Esta classe compreende:– A construção de edificações de todos os tipos ou

de suas partes– A montagem de edificações pré-moldadas.45.22-5. Obras ViáriasEsta classe compreende:– A construção de rodovias, inclusive pavimentação– A construção de vias férreas, inclusive para metro-

politanos (preparação do leito, colocação dos trilhos)– A construção de pistas de aeroportos45.23-3. Grandes estruturas e obras de arteEsta classe compreende:– A construção de pontes, viadutos, elevados, pas-

sarelas etc.– A construção de túneis (urbanos, em rodovias, fer-

rovias, metropolitanos)45.24-1. Obras de urbanização e paisagismoEsta classe compreende:– A construção de vias urbanas, praças, calçadas,

parques, chafarizes, estacionamentos etc.Esta classe compreende também:– A construção de instalações desportivas tais

como pistas de competição, quadras esportivas, pisci-nas,etc.

45.25-0. Montagem de estruturasEsta classe compreende:– A montagem de estruturas metálicas

– A montagem e desmontagem de andaimes, plata-formas, formas para concreto e escoramento

– A montagem e desmontagem de estruturas metá-licas móveis

45.29-2. Obras de outros tiposEsta classe compreende:– Obras marítimas e fluviais, tais como:• construção de portos, terminais marítimos e fluviais• construção de marinas• construção de eclusas e canais de navegação• obras de dragagem• aterro hidráulico• barragens, represas e diques (exclusive para ener-

gia elétrica)– Construção de emissários submarinos– Instalação de cabos submarinos– Obras de irrigação– Construção de redes de distribuição de água– Construção de redes de esgoto, inclusive de inter-

ceptores– Construção de galerias pluviais– Construção de redes de transporte por dutos: oleo-

dutos, gasodutos, minerodutos– Obras de concretagem de estruturas– Perfuração e construção de poços de água– Colocação de telhados, coberturas– Construção de chaminés, lareiras, churrasqueiras– Obras de atirantamentos e cortinas de proteção

de encostas45.3. OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA PARA EN-

GENHARIA ELÉTRICA E DE TELECOMUNICAÇÕES45.31-4. Construção de barragens e represas para

geração de energia elétricaEsta classe compreende:– A construção de barragens e represas para gera-

ção de energia elétrica45.32-2. Construção de estações e redes de distri-

buição de energia elétricaEsta classe compreende:– Construção de plantas hidrelétricas, nucleares,

termoelétricas, inclusive estações e subestações– Construção de linhas de transmissão e distribuição

de energia elétrica, inclusive o serviço de eletrificação rural– A manutenção de redes de distribuição de energia

elétrica quando executada por empresa não produtora oudistribuidora de energia elétrica

Esta classe compreende também:– Construção de linhas de eletrificação para ferrovias

e metropolitanos45.33-0. Construção de estações e redes de telefo-

nia e comunicaçãoEsta classe compreende:– Construção de linhas e redes de telecomunicações– Construção de estações telefônicas45.34-9. Construção de obras de prevenção e recu-

peração do meio ambiente45.4. OBRAS DE INSTALAÇÕESEste grupo compreende:– Os trabalhos de instalação nas edificações de

qualquer natureza dos equipamentos técnicos necessáriosa seu funcionamento normal

45.41-1. Instalações elétricasEsta classe compreende:– A instalação de sistemas de eletricidade (cabos de

qualquer tensão, fiação, materiais elétricos)– A colocação de cabos para instalações telefôni-

cas, informáticas, comunicações; instalação de equipa-mentos telefônicos

INFORMATIVO DINÂMICO 284

COAD INFORMATIVO SEMANAL 20/2000 DEPARTAMENTO DE PESSOAL

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– A instalação de sistemas de alarme contra fogo,roubo

– A instalação de sistemas de controle eletrônico– A instalação de antenas coletivas e parabólicas– A instalação de pára-raios45.42-0. Instalações de sistemas de ar condiciona-

do, de ventilação e refrigeraçãoEsta classe compreende:– A montagem de sistemas de refrigeração central

em imóveis residenciais e comerciais– A instalação de sistemas de ventilação mecânica

controlada, inclusive exaustoresEsta classe compreende também:– A instalação de sistemas de aquecimento em imó-

veis residenciais e comerciais45.43-8. Instalações hidráulicas, sanitárias, de gás

e de sistema de prevenção contra incêndioEsta classe compreende:– As instalações hidráulicas, sanitárias e de gás– As instalações de sistemas de prevenção contra

incêndio– A instalação de placas coletoras para aquecimen-

to solarEsta classe compreende também:– A instalação de rede para distribuição de fluidos

diversos (oxigênio nos hospitais)45.49-7. Outras obras de instalaçõesEsta classe compreende:– A montagem e instalação de sistemas de ilumina-

ção e sinalização em vias públicas, portos e aeroportos– A instalação de equipamentos para orientação a

navegação marítima, fluvial e lacustre– Tratamentos acústicos e térmicos– A instalação de anúncios luminosos ou não– Outras obras de instalações45.5. OBRAS DE ACABAMENTOS E SERVIÇOS

AUXILIARES DA CONSTRUÇÃO45.51-9. Alvenaria e rebocoEsta classe compreende:– Obras de alvenaria– Os serviços de emboço e reboco

– Os serviços de acabamento em gesso e estuque45.52-7. Impermeabilização e serviços de pintura

em geralEsta classe compreende:– A impermeabilização de paredes, caixas d’água,

piscinas, etc.– A impermeabilização em obras de engenharia civil– Os serviços de pintura, interior e exterior, em edifi-

cações de qualquer tipo– Os serviços de pintura em obras de engenharia civil45.59-4. Outros serviços auxiliares da construçãoEsta classe compreende:– A instalação de esquadrias de metal, madeira ou

qualquer outro material– A instalação de portas, janelas, alisares de portas

e janelas, cozinhas equipadas, escadas, equipamentospara lojas comerciais e similares, em madeira e outrosmateriais

– A execução de trabalhos em madeira em interiores:tetos, divisórias, armários embutidos, tábua corrida etc.

– A colocação de revestimentos de cerâmica, azule-jo, mármore, granito, pedras e outros materiais em paredese pisos, tanto no interior quanto no exterior de edificações

– A colocação de tacos, carpetes e outros materiaisde revestimento de pisos

– A calafetagem, raspagem, polimento e aplicaçãode resinas em pisos

– Colocação de vidros, cristais e espelhos– A instalação de piscinas pré-fabricadas– Os serviços de limpeza de fachadas, com jatea-

mento de areia e semelhantes– Outras obras de acabamento45.6. ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS DE CONS-

TRUÇÃO E DEMOLIÇÃO COM OPERÁRIOS45.60-8. Aluguel de equipamentos de construção e

demolição com operáriosEsta classe compreende:– O aluguel de máquinas e equipamentos de cons-

trução e demolição com operários.

ESCLARECIMENTO: A Ordem de Serviço 161 INSS-DAF, de 22-5-97 (Informativos 25 e22/97) estabelece normas para regularização de obra de construção civil de responsabilidade depessoa física.O artigo 59 da Lei 5.194, de 24-12-66 (DO-U de 27-12-66), estabelece que as firmas, sociedades,associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executarobras ou serviços de construção civil, somente poderão iniciar suas atividades depois de promo-verem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como dos profissionais do seuquadro técnico.Os artigos 278 e 279 da Lei 6.404, de 15-12-76 – Lei das Sociedades Anônimas (DO-U de17-12-76 – Suplemento Especial) estabelecem respectivamente:• Art. 278 – As companhias e quaisquer outras sociedades, sob o mesmo controle ou não, podemconstituir consórcio para executar determinado empreendimento. O consórcio não tem persona-lidade jurídica e as consorciadas somente se obrigam nas condições previstas no respectivocontrato, respondendo cada uma por suas obrigações, sem presunção de solidariedade. Afalência de uma consorciada não se estende às demais, subsistindo o consórcio às outrascontratantes; os critérios que porventura tiver a falida serão apurados e pagos na forma previstano contrato de consórcio.• Art. 279 – O consórcio será constituído mediante contrato aprovado pelo órgão da sociedadecompetente para autorizar a alienação de bens do ativo permanente, do qual constarão:a) a designação do consórcio, se houver;b) o empreendimento que constitua o objeto do consórcio;c) a duração, endereço e foro;d) a definição das obrigações e responsabilidades de cada sociedade consorciada, e das presta-ções específicas;

INFORMATIVO DINÂMICO 283

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e) normas sobre administração do consórcio, contabilização, representação das sociedadesconsorciadas e taxa de administração, se houver;f) forma de deliberação sobre assuntos de interesse comum, com o número de votos que cabe acada consorciado;g) contribuição de cada consorciado para as despesas comuns, se houver;h) Normas sobre recebimento de receitas e partilha de resultados.A Lei 4.591, de 16-12-64 (DO-U de 21-12-64), estabelece normas sobre condomínios em edifica-ções e as incorporações imobiliárias.A Lei 5.764, de 16-12-71 (DO-U de 16-12-71), define a política nacional do cooperativismo, bemcomo institui o regime jurídico das sociedades cooperativas.O Decreto 3.048, de 6-5-99 (Informativos 18 e 19/99), aprovou o Regulamento da PrevidênciaSocial.A Lei 8.212, de 24-7-91 (Separata/98), aprovou o plano de custeio da Seguridade Social.A Ordem de Serviço 209 INSS-DAF, de 20-5-99 (Informativos 21 e 23/99), estabeleceu normassobre a arrecadação e fiscalização da contribuição previdenciária incidente na prestação deserviços através de empreitada de mão-de-obra e/ou mediante cessão de mão-de-obra, inclu-sive em regime de trabalho temporário e de cooperativa de trabalho.A Lei 6.019, de 3-1-74 (DO-U de 4-1-74), instituiu e disciplinou o regime de trabalho temporárionas empresas.A Lei 8.666, de 21-6-93 (DO-U de 22-6-93), instituiu normas para licitações e contratos de admi-nistração pública relativos a obras, serviços, compras, alienações e locações no âmbito dospoderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.A Ordem de Serviço 210 INSS-DAF, de 26-5-99 (Informativos 21 e 23/99), estabelece normassobre a fiscalização das entidades beneficentes de assistência social, bem como sobre aisenção de suas contribuições previdenciárias.A Ordem de Serviço 203 INSS-DAF, de 29-1-99 (Informativo 05/99), estabelece normas relativasà arrecadação e fiscalização da contribuição incidente na prestação de serviços através deempreitada de mão-de-obra e/ou mediante cessão de mão-de-obra, inclusive em regime detrabalho temporário e de cooperativas de trabalho.

PORTARIA 214 PGFN, DE 10-5-2000(DO-U DE 16-5-2000)

OUTROS ASSUNTOS FEDERAISDÉBITO FISCAL – Pagamento “On-line”

Institui o Sistema de Pagamento On-line de débitos inscritos em Dívida Ativa da União.

O PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIO-NAL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso XIII doartigo 49 do Regimento Interno da Procuradoria-Geral daFazenda Nacional, aprovado pela Portaria nº 138, de 1ºde julho de 1997, do Ministro da Fazenda, tendo em vistao disposto no artigo 8º do Decreto-Lei nº 1.893, de 16 dedezembro de 1981;

Considerando a existência e a segurança dos recur-sos tecnológicos para registro on-line dos pagamentos dedívidas inscritas, concorrendo para a redução dos trâmi-tes administrativos e dos custos para o contribuinte;

Considerando que o registro on-line dos pagamen-tos de dívidas inscritas consiste em alternativa célere aoprocedimento de quitação perante a rede bancária arre-cadadora;

Considerando presentes as cautelas de ingressodos recursos decorrentes de pagamentos das dívidas ins-critas na Conta Única do Tesouro Nacional e de geraçãodas informações pertinentes para processamento pelaArrecadação Federal, RESOLVE:

Art. 1º – Instituir o Sistema de Pagamento On-line dedébitos inscritos em Dívida Ativa da União (SISPAGON).

§ 1º – O SISPAGON consiste na transferência de re-cursos de conta bancária, mediante iniciativa do contri-buinte e interveniência da instituição financeira depositá-

ria, para a Conta Única do Tesouro Nacional e baixa ime-diata do registro de débito.

§ 2º – O acesso ao SISPAGON será realizado atra-vés do seguinte endereço na Internet: http://www.pgfn. fa-zenda.gov.br.

§ 3º – O usuário do serviço suportará o custo de pro-cessamento, relacionado com as rotinas informatizadasde débito em conta bancária e comunicação, envolvido noSistema.

§ 4º – Cada transação que importe em quitação dedébito inscrito será identificada por número específicodisponibilizado ao usuário do Sistema.

Art. 2º – As instituições bancárias poderão participardo SISPAGON mediante convenção própria para este fimestabelecida.

Art. 3º – Os recursos decorrentes de pagamentospelo SISPAGON serão creditados diretamente na ContaÚnica do Tesouro Nacional.

Parágrafo único – No âmbito do SISPAGON serãogeradas eletronicamente as informações necessáriaspara processamento do pagamento pela ArrecadaçãoFederal.

Art. 4º – A Coordenação-Geral da Dívida Ativa daUnião estabelecerá as demais definições necessárias àoperacionalização do Sistema. (Almir Martins Bastos)

INFORMATIVO DINÂMICO 282

COAD INFORMATIVO SEMANAL 20/2000 DEPARTAMENTO DE PESSOAL

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LEI 9.971, DE 18-5-2000(DO-U DE 19-5-2000)

PREVIDÊNCIA SOCIALBENEFÍCIO – Reajuste

TRABALHOSALÁRIO MÍNIMO – Valor a Partir de Maio/96,

Maio/97, Maio/98, Maio/99, Abril/2000

Fixa o valor do Salário Mínimo para os anos de 1996, 1997, 1998, 1999 e 2000, bem comoreajusta os benefícios da Previdência Social em 1999 e em abril/2000.

Substitui a Medida Provisória 2.019-1, de 20-4-2000 (Informativo 17/2000), bem como convalida a MedidaProvisória 2.019, de 23-3-2000 (Informativo 12/2000), revogando e convalidando as Medidas Provisórias

1.933-12, de 30-3-2000 (Informativo 13/2000), 1.945-50, de 30-3-2000 (Informativo 13/2000),1.946-38, de 30-3-2000 (Informativo 13/2000) e 1.947-25, de 30-3-2000 (Informativo 13/2000).

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Faço saber que oCongresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º – A partir de 1º de maio de 1996, até 30 deabril de 1997, o salário mínimo será de R$ 112,00 (cento edoze reais).

Parágrafo único – Em virtude do disposto no caput,o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 3,73(três reais e setenta e três centavos) e o seu valor horário,a R$ 0,51 (cinqüenta e um centavos).

Art. 2º – A partir de 1º de maio de 1997, até 30 deabril de 1998, o salário mínimo será de R$ 120,00 (cento evinte reais).

Parágrafo único – Em virtude do disposto no caput,o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 4,00(quatro reais) e o seu valor horário, a R$ 0,54 (cinqüenta equatro centavos).

Art. 3º – A partir de 1º de maio de 1998, até 30 deabril de 1999, após a aplicação dos percentuais de 4,81%(quatro vírgula oitenta e um por cento), a título de reajuste,e de 3,362% (três vírgula trezentos e sessenta e dois porcento), a título de aumento real, sobre o valor de R$ 120,00(cento e vinte reais), o salário mínimo será de R$ 130,00(cento e trinta reais).

Parágrafo único – Em virtude do disposto no caput,o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 4,33(quatro reais e trinta e três centavos) e o seu valor horário,a R$ 0,59 (cinqüenta e nove centavos).

Art. 4º – A partir de 1º de maio de 1999, até 2 de abrilde 2000, o salário mínimo será de R$ 136,00 (cento e trin-ta e seis reais).

§ 1º – Em virtude do disposto no caput, o valor diáriodo salário mínimo corresponderá a R$ 4,53 (quatro reais ecinqüenta e três centavos) e o seu valor horário, a R$ 0,62(sessenta e dois centavos).

§ 2º – Os benefícios mantidos pela Previdência So-cial serão reajustados, em 1º de junho de 1999, em 4,61%(quatro vírgula sessenta e um por cento).

§ 3º – Para os benefícios concedidos pela Previdên-cia Social a partir de 1º de julho de 1998, o reajuste nostermos do § 2º dar-se-á de acordo com os percentuais in-dicados no Anexo desta Lei.

§ 4º – Para os benefícios que tenham sofrido majo-ração em 1º de maio de 1999, devido à elevação do salá-rio mínimo para R$ 136,00 (cento e trinta e seis reais), oreferido aumento deverá ser descontado quando da apli-cação do disposto no § 2º deste artigo, de acordo com nor-mas a serem baixadas pelo Ministério da Previdência eAssistência Social.

Art. 5º – A partir de 3 de abril de 2000, após a aplica-ção dos percentuais de 5,66% (cinco vírgula sessenta eseis por cento), a título de reajuste, e de 5,08% (cinco vír-gula zero oito por cento), a título de aumento real, sobre o

valor de R$ 136,00 (cento e trinta e seis reais), o saláriomínimo será de R$ 151,00 (cento e cinqüenta e um reais).

§ 1º – Em virtude do disposto no caput, o valor diáriodo salário mínimo corresponderá a R$ 5,03 (cinco reais etrês centavos) e o seu valor horário, a R$ 0,69 (sessenta enove centavos).

§ 2º – Os benefícios da Previdência Social que tive-rem majoração em face da elevação do salário mínimo deque trata este artigo serão pagos, no mês de abril de2000, com base no valor de R$ 151,00 (cento e cinqüentae um reais).

Art. 6º – Será fixado novo valor para o salário míni-mo, entre janeiro e abril de 2001, desde que fontes adicio-nais de receita sejam identificadas, ou que se promovameventuais compensações no Orçamento, de forma a semanterem inalteradas as metas fiscais para os exercíciosde 2001 e seguintes.

Art. 7º – São convalidados os atos praticados combase nas Medidas Provisórias nos 1.933-12, 1.945-50,1.946-38 e 1.947-25, todas de 30 de março de 2000, e2.019, de 23 de março de 2000.

Art. 8º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publi-cação.

Art. 9º – Revogam-se as Medidas Provisóriasnos 1.933-12, 1.945-50, 1.946-38 e 1.947-25, todas de 30 demarço de 2000. (FERNANDO HENRIQUE CARDOSO;Pedro Malan; Francisco Dornelles; Waldeck Ornélas; MartusTavares)

ANEXO

FATOR DE REAJUSTE DOS BENEFÍCIOSCONCEDIDOS DE ACORDO COM AS

RESPECTIVAS DATAS DE INÍCIO

DATA DO INÍCIODO BENEFÍCIO

REAJUSTE(%)

até junho/98 4,61

em julho/98 4,22

em agosto/98 3,83

em setembro/98 3,44

em outubro/98 3,05

em novembro/98 2,66

em dezembro/98 2,28

em janeiro/99 1,90

em fevereiro/99 1,51

em março/99 1,13

em abri/99 0,75

em maio/99 0,38

INFORMATIVO DINÂMICO 281

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